quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Veja mais fotos do local do acidente com o helicóptero em Londres
















O helicóptero acidentado

O piloto Pete Barnes




Imagens via Daily Mail e The Telegraph

Queda de helicóptero mata 2 na região central de Londres

Acidente próximo à estação Vauxhall deixou 9 feridos, um em estado grave.

Aparelho bateu em guindaste sobre prédio em obras e caiu na rua.



O helicóptero AgustaWestland AW109E, prefixo G-CRST, da RotorMotion, operando em leasing para a Castle Air, caiu nesta quarta-feira (16) na região central de Londres, provocando duas mortes e deixando nove feridos, um deles em estado grave, segundo a polícia britânica.

O acidente ocorreu durante a hora do rush, perto da importante estação de trem Vauxhall no bairro movimentado de Lambeth, próximo a uma ponte movimentada sobre o Rio Tâmisa.

A polícia foi alertada às 8h locais (6h do horário brasileiro de verão).

De acordo com o comissário Bernard Hogan-Howe, o aparelho se chocou contra uma grua que estava no alto de um prédio residencial em construção e caiu no chão, envolto em uma bola de fogo. Parte da grua também despencou.

Havia neblina na hora do acidente, o que pode ter provocado o choque.

Pelo menos dois veículos que estavam estacionados na região foram atingidos pelas chamas, segundo as testemunhas.

Os bombeiros disseram ter resgatado um homem de um carro em chamas perto da estação.

Três dos feridos foram levados a hospitais da região.

Ninguém estava trabalhando na obra na hora do acidente, segundo a Scotland Yard. Um dos mortos era o piloto do helicóptero, e outro estava em um prédio atingido, de acordo com a polícia.

'Estrondo'

Paul Ferguson, uma testemunha interrogada pela BBC, relatou: "houve um lampejo e o helicóptero caiu no chão. Explodiu e você pode imaginar a fumaça que saiu dali".

'Ele se dirigia provavelmente a um heliporto próximo. Pode ser que nesta manhã com neblina as luzes da Torre St. George, próxima, não estivessem acesas e (o helicóptero) tenha atingido o extremo da grua e perdido o controle", disse.

"Houve um estrondo realmente alto", disse Julie Marsden, que trabalha em um prédio do escritórios próximo`, à agência Reuters. "Vimos o guindaste cair no chão, e essa enorme coluna de fumaça preta."

O pedreiro Rezart Islami, do Kosovo, que estava em uma obra próxima, disse ter visto o helicóptero voando rápido sobre o rio antes de bater no guindaste, perder o controle e cair no chão em chamas. O guindaste também caiu, atingindo dois carros.

 

Edmir Pishtar, outra testemunha, disse ter visto metade do guindaste caindo sobre dois carros na rua. Ele depois conversou com o operador do guindaste, que estava prestes a entrar na cabine. "Ele estava literalmente tremendo, porque estava se preparando para subir no guindaste, e estava atrasado."

Muitas chamadas de emergência foram feitas para os bombeiros.

Pelo menos quatro ambulâncias foram mandadas à região.

As ruas próximas foram fechadas, e as autoridades pediram aos moradores que evitassem a região, que ficou congestionada.

No aeroporto London City, os voos foram prejudicados nesta quarta-feira em consequência da baixa visibilidade.

Fumaça e fogo se erguem do local do acidente com helicóptero 
nesta quarta-feira (16) em Londres - Foto: Toby Scott, PA/AP

Torre residencial em construção

O edifício circular sobre o qual estava o guindaste -a Torre 1 de St. George Wharf- é descrito no site do empreendimento como uma das mais luxuosas opções residenciais de Londres, com vista de 360º para a cidade.

A torre, que ainda não está ocupada, tem 52 andares, 185 metros de altura e 212 apartamentos de luxo. Nos últimos anos, a imprensa relatava que a cobertura poderia custar até 50 milhões de libras (US$ 80 milhões).

 

Um correspondente da Reuters no local disse que pedaços retorcidos do guindaste podiam ser vistos pendurados nas paredes da torre, cujo topo estava encoberto por uma nuvem baixa.

Tony Pidgley, presidente da incorporadora Berkeley Group, responsável pela construção, disse que não houve vítimas entre as pessoas que estavam na obra naquele momento.

"O operador do guindaste normalmente começa às 8h em ponto, mas hoje excepcionalmente estava atrasado", disse.

Pidgley disse que é cedo para especular sobre as causas do acidente, mas os helicópteros normalmente deveriam voar cerca de 150 metros acima de estruturas elevadas. A visibilidade era baixa no momento da colisão.

Polícia descarta terrorismo

A polícia britânica afirmou que não há nada que indique ligação com terrorismo na queda do helicóptero.

"Não há nada que sugira qualquer ligação com o terrorismo", disse um porta-voz da polícia antiterrorista, que privilegia a hipótese de que se tratou de um acidente.

O desastre ocorreu perto de locais importantes como a sede do serviço britânico de espionagem MI6 e o Parlamento.

Um ataque terrorista ao sistema de transporte de Londres em 2005 matou 52 pessoas.

Três veículos que estavam na região foram atingidos, segundo as testemunhas.
 Havia destroços pelas rua - Foto: Stefan Wermuth/Reuters

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Fontes: ASN / G1, com agências internacionais

Avião cai perto de ilha mexicana e deixa ao menos dois mortos


Fotos dos ocupantes (cenas chocantes).

O avião de pequeno porte Bellanca Super Decathón 8KCAB, prefixo YS175P, caiu próximo à ilha turística de Cozumel, na costa do Caribe, no estado de Quintana Roo, sul do México, e morreram ao menos duas pessoas, o piloto e o acompanhante, segundo fontes locais.

O avião caiu na região da única rota da ilha, nas imediações do aeródromo particular "Eduardo Toledo Parra" por volta das 16h30 locais de ontem (15) (20h30 horário de Brasília).

O piloto foi identificado como Fred Cabanas, com nacionalidade norte-americana, que praticava acrobacias aéreas, estava acompanhado por Jorge Alejandro López Vives, conhecido como 'Chori', repórter do programa 'Más Deporte', do Grupo Televisa (foto ao lado).

Cabanas era um piloto experiente que havia participado de vários festivais de acrobacias aéreas, portanto se descarta uma falha humana como motivo do acidente.

O aeródromo próximo ao local do acidente

Fonte: ANSA - Fotos via Milenio.com

Corpo encontrado nos destroços de aeronave será levado para São José

Helicóptero desaparecido foi encontrado na tarde de terça-feira (15).

Casal estava a bordo de aeronave que sumiu em viagem a Ilhabela (SP).

No detalhe, em vermelho, local exato onde destroços da aeronave Robinson R-66
 foram achados pelo Comando da Aeronáutica, em Caraguatatuba (SP)
Foto: Divulgação/Comando da Aeronáutica

O corpo de um homem encontrado próximo aos destroços do helicóptero que desapareceu no último dia 3 de janeiro deve ser levado a São José dos Campos nesta quarta-feira (16). O corpo deve ser recebido pela Polícia Civil. O helicoptero Super Puma, que atua no trabalho de resgate, seguiu na manhã desta quarta-feira (16) para local onde foram encontrados os destroços do helicóptero Robinson R-66 e o corpo de um homem.

De acordo com a Força Aérea Brasileira, não há um prazo para que o corpo chegue a São José dos Campos, já que o local é de difícil acesso. O local fica em uma região de mata fechada na serra em Caraguatatuba, há cerca de seis quilômetros de distância da Praia de Massaguaçu. O acesso ao local onde estão os destroços da aeronave foi feito pelos soldados com o auxílio de um rapel.

Apesar de não ter tido a identidade confirmada pela Força Aérea Brasileira (FAB), o corpo localizado seria do piloto do helicóptero , dono de uma empresa do ramo de cosméticos em Guarulhos, Éder Coelho. A esposa dele, Carolina Coelho, continua desaparecida e soldados devem continuar as buscas pelo corpo dela nesta quarta-feira.

A localização aconteceu na última terça-feira (15), cinco dias depois do início das buscas. No trabalho, estão sendo usadas nos duas aeronaves, uma Amazonas e um Super Puma, que já totalizaram mais de 30 horas de missão na região do Vale do Paraíba e litoral norte.

Nesta quarta-feira (16) uma equipe do Serviço Regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) começa os trabalhos de investigação no local do acidentes. Segundo o Comando da Aeronáutica, os destroços estão espalhados pela mata.

O último contato da aeronave que estava desaparecida havia sido feito com a torre de controle em Redenção da Serra, minutos depois da decolagem no dia 3 de janeiro.

O caso

Um casal de Arujá partiu da cidade rumo a São José dos Campos no último dia 3 de janeiro e iria seguir voo para a cidade de Ilhabela, no litoral norte paulista. O plano de voo informava que a rota seria feita em uma hora, porém o casal não foi mais encontrado. A FAB só foi acionada por familiares na última quinta-feira (10) e iniciou o trabalho de resgate.

Clique aqui e veja as reportagens 



"Equipes da Aeronáutica voltam ao local onde helicóptero caiu em Caraguatatuba."

Fonte: G1 Vale do Paraíba e Região

Avião da FAB localiza destroços do helicóptero que caiu a caminho de Ilhabela

O helicóptero é do empresário Éder Coelho. Ele viajava com a esposa, Carolina Fernandes, de Arujá, na região metropolitana de São Paulo

Região mapeada durante as buscas ao helicóptero que estava desaparecido

A Força Aérea Brasileira (FAB) localizou nesta terça-feira (15) os destroços do helicóptero desaparecido na Serra do Mar desde o dia 3 de janeiro.

O helicóptero é do empresário Éder Coelho. Ele viajava com a esposa, Carolina Fernandes, de Arujá, na região metropolitana de São Paulo, para Ilhabela, no litoral do estado, onde o casal tem uma casa. Os dois iam todos os finais de semana para o local e, segundo familiares conheciam bem o caminho. Junto aos destroços, foi encontrado o corpo de um homem.

De acordo com nota emitida pela FAB, "o avistamento ocorreu às 14h11 em um local de mata fechada, de difícil acesso, na Serra do Mar. A posição fica a aproximadamente 6 quilômetros ao norte da praia de Massaguaçu, no município de Caraguatatuba (SP)". Os militares desceram no local e confirmaram que os destroços eram do helicóptero Robinson R-66, a aeronave desaparecida.

No entanto, devido às más condições do tempo, a equipe retornou para São José dos Campos (SP). A FAB informa que hoje (16) a busca prosseguirá e que técnicos do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa IV) deverão iniciar as investigações sobre as causas do acidente.

As buscas tiveram início na última sexta-feira (11). Desde o início da operação foi percorrida uma área de 4.175 quilômetros quadrados em mais de 30 horas de voo. Ao todo, 27 militares participam da operação.

No dia 3 deste mês, o helicóptero levando Éder Coelho e Carolina Fernandes partiu de São José dos Campos, que fica a 56 quilômetros de Arujá. A família soube do desaparecimento apenas na segunda-feira (7), porque ele não foi trabalhar.

Fonte: Agência Brasil - Foto: Divulgação/FAB

Aéreas japonesas suspendem operações de aviões Boeing 787

All Nippon Airways e Japan Airlines decidiram deixar aviões no chão.

Nesta terça, outro modelo Dreamliner fez pouso de emergência após falha.


As companhias aéreas japonesas All Nippon Airways (ANA) e Japan Airlines (JAL) decidiram nesta quarta-feira (16) suspender as operações de seus Boeing 787 depois que um desses aviões realizou uma aterrissagem de emergência no sul do Japão devido a um problema em uma bateria.

É a sexta falha registrada por um desses modelos em dez dias.


A ANA deixará em terra todos os seus 17 Boeing 787, confirmou a cadeia "NHK", depois que seu voo 692, entre a cidade de Yamaguchi, no sudoeste do país, e Tóquio, precisou fazer um pouso de emergência no aeroporto de Takamatsu.

Um representante da JAL confirmou que a companhia suspenderá "pelo menos hoje" as operações de seus 787, que fariam quatro voos desde Tóquio nesta quarta, e o Ministério dos Transportes qualificou as avarias de "incidente sério" e prometeu revisar a fundo os aviões.


Apenas um dos sete Boeing 787 Dreamliner da JAL se encontra em trânsito neste momento, explicou o porta-voz da companhia, que ainda emitirá um comunicado oficial sobre o assunto.

O ministro porta-voz japonês, Yoshihide Suga, assegurou que o Ministério dos Transportes inspecionará a fundo os 787 da JAL e da ANA para certificar sua segurança e confirmou que a aterrissagem de emergência do voo 692 deixou cinco pessoas levemente feridas.

Em 7 de janeiro, uma bateria de lítio de um 787 da JAL que se encontrava parado no aeroporto de Boston, sem ninguém a bordo, se incendiou, enquanto no dia seguinte o voo de outro 787 foi atrasado devido a um vazamento de combustível.

Em 9 de janeiro, a ANA cancelou um voo por 'problemas com os freios', e dois dias depois uma aeronave da JAL registrou rachaduras em uma janela na cabine e outra sofreu um vazamento de óleo.

A americana Boeing entregou o primeiro modelo do 787 Dreamliner há 15 meses, e atualmente oito companhias distintas repartem os 49 aviões operacionais.


Fonte: EFE via G1 - Imagens: Reprodução

Boeing 787 faz mais um pouso não programado, no Japão; duas aéreas suspendem modelo

16.jan.2013 - Avião Boeing 787 Dreamliner da companhia japonesa ANA (All Nippon Airways) realiza uma aterrissagem de emergência no aeroporto Takamatsu, no oeste do Japão, após aparecer fumaça na cabine - Foto: Passageiro/Divulgação/Reuters

O Boeing 787-881 Dreamliner, prefixo JA804A, da companhia aérea japonesa All Nippon Airways (ANA), fez um pouso não programado, nesta quarta-feira (16), no aeroporto de Takamatsu, no sul do Japão. Segundo a empresa, foi detectada fumaça na cabine, causada pela falha em uma bateria.

É o sexto incidente com esse modelo da norte-americana Boeing em menos de dez dias. Na sexta-feira (11), o Departamento de Transportes dos EUA anunciou que fará uma ampla revisão nos sistemas críticos da aeronave, incluindo design, manufatura e montagem.




Como resultado, as duas maiores companhias aéreas japonesas --All Nippon Airways (ANA) e Japan Airlines (JAL)-- anunciaram, nesta quarta, que vão suspender temporariamente as operações com seus Boeing 787.

As duas possuem 24 aviões Boeing 787 Dreamliner --quase metade dos 49 operacionais no mundo todo--, e realizaram revisões das baterias e dos condutores de combustível de suas frotas sem detectar anomalias. 

Pouso não programado no Japão

No último incidente registrado, uma aeronave da ANA que fazia o voo entre Tóquio e Ube teve que desviar de sua rota para aterrissar, às 8h45 locais (21h45 de Brasília), 35 minutos depois da decolagem.

A aeronave levava 129 passageiros e oito tripulantes a bordo, e ninguém ficou ferido, segundo o Ministério dos Transportes.

"Durante o voo, o comandante observou um alerta de falha procedente de uma bateria", revelou um porta-voz da ANA.

O piloto do voo e as autoridades aeroportuárias confirmaram que os indicadores da cabine detectaram um problema em uma das baterias do avião.

Ainda de acordo com o porta-voz da empresa aérea, a companhia decidiu deixar todos os seus 17 Boeing 787 no chão enquanto investiga o incidente.

Histórico de falhas no modelo

Há oito dias, em Boston, um 787 da Japan Airlines (JAL) proveniente do Japão teve um princípio de incêndio em terra. No dia seguinte, outro voo da JAL que partia de Boston foi atrasado por um vazamento de combustível.

No último dia 9, um voo da All Nippon Airways realizado por outro Boeing 787 foi cancelado no país asiático por causa de um problema nos freios.

Na sexta-feira, também no Japão, dois incidentes aconteceram a bordo de dois Boeing 787 da ANA: um voo foi cancelado por causa de uma rachadura no vidro da cabine, e outro foi atrasado por causa do vazamento de óleo.

Posicionamento do fabricante

Após o último incidente, a Boeing afirmou que vai "trabalhar" com "clientes e os organismos competentes" sobre o caso.

A série de erros fez com que o Departamento Federal de Transporte dos EUA ordenasse em 11 de janeiro uma "inspeção a fundo" tanto do desenho da aeronave como do processo de produção.

Em comunicado à imprensa, a Boeing afirmou: "Revisões regulares no programa e no progresso técnico são uma parte importante do processo de validação e fiscalização que criou o sistema de transporte aéreo seguro e eficiente de hoje. Embora a confiabilidade do 787 esteja à altura da dos melhores do gênero, tivemos, nos últimos meses, alguns problemas em serviço e só nos damos por satisfeitos quando não temos mais o que melhorar."

O chefe da unidade comercial da Boeing, Ray Conner, negou que os incidentes tivessem sido causados por terceirização ou rápido aumento da produção. Conner também disse não ver nada de "excepcionalmente anormal" quanto ao novo avião.

Modelo fez primeiro voo comercial em 2011

Reguladores dos EUA levantaram dúvidas sobre a confiabilidade do 787 em longas rotas transoceânicas, publicou o jornal "Wall Street Journal".

O Dreamliner é o primeiro avião do mundo construído com compósitos de carbono e possui preço de tabela de US$ 207 milhões.

O modelo fez seu primeiro voo comercial no final de 2011, depois que uma série de atrasos de produção deixou as entregas do modelo três anos atrás do planejado. Até o final do ano passado, a Boeing vendeu 848 Dreamliners e entregou 49 unidades do modelo.

Veja o vídeo da evacuação do Boeing 787 no Japão:


Fonte: UOL Notícias (com Reuters) - Fotos: AP / Reuters

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Empresas aéreas menores continuarão a crescer mais que líderes

O ano de 2013 deve ser melhor para o setor aéreo, após as reduções de ofertas e maus resultados apresentados em 2012, mas ainda serão as empresas menores que apresentarão taxas de crescimento maiores que as líderes no Brasil.

Segundo analistas e especialistas do setor, o aumento de custos com combustível e a valorização do dólar prejudicou a todas no ano passado, mas a intensa competição entre Gol e TAM pela liderança do mercado fez com que ambas sentissem mais os efeitos de gastos maiores.

"(As empresas menores) têm capacidade que permite expandir rotas. TAM e Gol estão com capacidade no limite. Com certeza (as companhias menores) vão crescer mais que as outras", afirmou à Reuters o coordenador do curso de Ciências Aeronáuticas da PUC-RS, Hildebrando Hoffmann.

O incentivo que o governo federal quer der à aviação regional também reforça a expectativa de maior crescimento dessas empresas, segundo o analista de aviação da Lafis, Felipe Souza. "A grande bola da vez é voo regional. Tanto que a Azul deu um salto", disse. "Vejo a aviação regional como ótima oportunidade de negócios."

Quais os assentos mais seguros num avião?


A aeronave decolando para o teste no México

Os assentos situados junto às saídas de emergência dos aviões são os mais seguros. Esta foi uma das conclusões a que chegou um documentário realizado pelo canal televisivo Discovery. Para realizar a experiência - que apenas a NASA ousou fazer há cerca de 30 anos -, o canal comprou um Boeing 727 já "reformado" (foto acima) e o derrubou num deserto mexicano.

Quais são os lugares mais seguros num avião? Onde há mais probabilidade de sobreviver, na classe econômica ou na executiva? Estas são questões que muitos passageiros já colocaram e para as quais o canal televisivo "Discovery" procurou respostas.

Há três milhas do local da decolagem, no Deserto de Sonora, equipes se preparam no local da queda

Foi escolhido um "Boeing 727" construído em 1978 e inativo desde 2008. O produtor do projeto, Geoff Deenhan, deu a conhecer os numerosos obstáculos que toda a equipa envolvida (pilotos, bioquímicos e militares) teve de ultrapassar: usar um avião antigo, conduzi-lo através de controlo remoto - como se se tratasse de um brinquedo - as condições atmosféricas do enclave escolhido - um deserto da Baixa Califórnia, entre outras.

Antes da prova final, foram precisos quatro anos de preparação. Dentro do avião - que a equipe apelidou de "Big flow" - foram instalados diversos instrumentos de análise, vários bonecos que simulavam passageiros (cada um de valor superior a 112 mil euros) e câmeras de filmagens, algumas capazes de captar 275 imagens por segundo.


Os pilotos pularam de paraquedas após 30 minutos de voo

O avião dispunha de uma saída traseira, fundamental para que os pilotos pudessem saltar de paraquedas minutos antes de o aparelho cair.

A partir do momento em que os pilotos deixassem o comando do avião, este passaria a ser comandado por controlo remoto.

Dentro do Boeing ficaram apenas os bonecos para o teste

De igual forma, foi necessário escolher o local e, consequentemente, pedir autorização ao Governo mexicano para a concretização do projeto.

As conclusões retiradas vieram pôr por terra algumas teorias existentes, até hoje, sobre as viagens de avião. 

Após a saída dos pilotos, o avião passou a ser operado por controle remoto

Contra aquilo que se previa, os passageiros da classe turística tiveram mais probabilidades de sobreviver do que os da primeira classe.

O produtor do documentário fez saber que há várias formas de um avião cair e que, no caso testado, a parte dianteira foi a mais prejudicada.

Acompanhe a sequência de aproximação e queda da aeronave:









Outra das conclusões revelam que a manobra de aterragem é a mais perigosa e complexa, que os assentos situados junto às saídas de emergência são os mais seguros e que levar sempre o cinto de segurança bem ajustado pode ser um fator relevante entre a vida e a morte.

Veja o vídeo:


Fontes: Jornal de Notícias (Portugal) / www.businessinsider.com - Fotos: Reprodução/Discovery Channel

Piloto de avião que levava missoni estava sem licença

O Britten-Norman BN-2A-27 Islander, prefixo YV-2615, que está desaparecido

O piloto do avião que desapareceu no dia 4 de janeiro com um dos herdeiros da grife italiana Missoni a bordo estava com a licença de aptidão psicofísica de voo vencida.

De acordo com a Agência Italiana para a Segurança de Voo (ANVS), o piloto estava com o documento vencido desde o dia 30 de novembro de 2012. Isso o proibia de comandar uma aeronave. Por sua vez, a justiça venezuelana apura a denúncia de que a empresa responsável pelo avião operava há um ano sem as autorizações necessárias.

O avião fazia o trajeto entre o arquipélago de Los Roques e Caracas, na Venezuela, quando perdeu o contato com os radares.

Um dos passageiros era Vittorio Missoni, de 58 anos, filho do estilista Ottavio Missoni e diretor comercial da grife Missoni S.p.A. Ele estava acompanhado da esposa Maurizia Castiglioni e de um casal de amigos. Eles passavam férias no arquipélago venezuelano desde 28 de dezembro.

Fonte: ANSA - Imagem: Reprodução

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Avião que caiu no aeroporto de Rio Branco poderia está fazendo transporte irregular de passageiros


As contradições entre o superintendente da Infraero de Rio Branco, Jaílson Araújo e Antônio Grandidier, proprietário do monomotor prefixo PT-RIK, que caiu na cabeceira da pista do aeroporto Internacional Plácido de Castro ao tentar decolar no início da tarde desta sexta-feira, 11, pode ser um indicativo de que a aeronave fazia transporte irregular de passageiros. 

Segundo Jaílson Araújo, o avião seria de Grandidier, mas estaria à serviço da Táxi Aéreo Pauiniense Ltda, que também é de sua propriedade. A empresa faz transporte regular de passageiros e possui um guiché no aeroporto de Rio Branco. Araújo disse ainda que a aeronave transportaria quatro adultos, três crianças e o piloto, num total de oito pessoas à bordo

O proprietário da aeronave, Antônio Grandidier negou que o avião estivesse à serviço da TAP. Grandiddier negou ainda ser o proprietário da empresa. De acordo com ele, a empresa seria de seu pai, mas o avião que estaria registrado em seu nome, estaria apenas fazendo um favor a uma pessoa e os passageiros não estariam pagando pelo transporte.


O destino do voo também é contraditório. Jaílson Araújo informou que o avião teria como destino Manuel Urbano/Envira, já o proprietário disse que o dentinho seria Eirunepé, no Amazonas. Quando Grandidier prestava esclarecimentos a imprensa foi chamado por dois servidores da Aeronáutica. Depois um rápido diálogo com os dois homens, resolveu não falar mais. Os representantes da Aeronáutica se negaram a prestar qualquer tipo de esclarecimento.

As causas do acidente serão apuradas por uma equipe de peritos da Aeronáutica que chegará no sábado, 12, em Rio Branco.


Fonte e fotos: Ray Melo, da redação de ac24horas (raymelo@ac24horas.com)

Passageiros saem do RJ e chegam sem malas no aeroporto de Salvador

Empresa diz que não foi possível colocar todas as bagagens na aeronave.

Voo saiu do Rio de Janeiro em direção à Bahia na manhã desta segunda.

Clientes relataram desconforto por terem chegado ao destino sem as bagagens em mãos
Foto: Reprodução/TV Bahia

Parte dos passageiros que embarcaram em um voo da empresa aérea Avianca chegou ao Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães, em Salvador, nesta segunda-feira (14) sem as bagagens. A agente de viagens Virgília Souza, 50 anos, estava no voo que saiu do Rio de Janeiro e se disse surpresa ao desembarcar e ser informada por funcionários da Avianca de que a mala dela havia ficado na capital carioca.

"Quando nós chegamos aqui fomos informados que as bagagens não vieram. Disseram que não iam chegar porque ou embarcavam as pessoas ou as bagagens. Achamos um absurdo porque isso não existe. Disseram que o avião estava super lotado, mas não estava. A ocupação era de 70% apenas, havia cadeiras vagas", disse. Já o engenheiro Ricardo Thompson frisou o fato das informações terem sido passadas no Aeroporto de Salvador. "Em momento algum eles informaram isso no Rio de Janeiro. Não foi dada a opção para o cliente", reclamou.

Por meio da assessoria, a Avianca informou ao G1 que a viagem alvo de reclamação dos clientes geralmente é feita por uma aeronave que comporta um peso maior, mas que excepcionalmente nesta segunda-feira (14) não foi possível utilizar a aeronave. Por isso, um número menor de bagagem foi colocada a bordo, assim como houve um número menor de passageiros no voo. Ainda segundo a empresa, os passageiros que ficaram sem suas bagagens começaram a ter a situação normalizada na tarde desta segunda, recebendo os pertences em casa.

Segundo a cliente Virgília Souza, a filial da empresa em Salvador informou aos passageiros que 82 volumes não chegaram.

A reclamação também foi passada pelo metalúrgico Reinaldo Barbosa, que veio passear na capital baiana. "A gente já sai dos problemas do Rio para vir descansar e na chegada aqui acontece isso. Espero que seja a primeira e última vez", disse.

Fonte: G1 BA

RS: decolagem de avião é abortada após pássaro entrar na turbina

A assessoria de imprensa da Avianca informou nesta segunda-feira que um avião da companhia que decolava do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), teve a operação abortada após a ingestão de um pássaro na turbina. O incidente ocorreu por volta das 7h da manhã de sábado (12).

A aeronave tinha como destino Brasília, com escalas em Florianópolis e São Paulo. Após o incidente os passageiros desembarcaram e, segundo a assessoria, foi feito serviço de manutenção no avião. Depois de cerca de duas horas, a maioria dos passageiros embarcou na mesma aeronave para seguir viagem. Alguns preferiram remarcar a passagem.

Não foi informado o número de passageiros no voo. De acordo com a Avianca, ninguém ficou ferido.

Fonte: Terra

FAB faz buscas por helicóptero desaparecido na serra de SP

As buscas por um helicóptero desaparecido na Serra Paulista foram retomadas nesta segunda-feira pela Força Aérea Brasileira (FAB). O grupo responsável pela procura foi reforçado por oito oficiais.

O helicóptero é do empresário Éder Coelho. Ele viajava com a mulher, Carolina Fernandes, de Arujá, na região metropolitana de São Paulo, para Ilhabela, no litoral do Estado, onde o casal tem uma casa. No dia 3 deste mês, o helicóptero partiu de São José dos Campos, que fica a 56 km de Arujá, mas a família do empresário soube do desaparecimento na segunda-feira, dia 7, porque ele não foi ao trabalho.

Com o reforço nas buscas, a equipe da FAB passou de 17 para 25 oficiais. A aeronave SC-105 Amazonas, que realiza voos desde o início da operação, na última sexta-feira, passou a dividir o trabalho com um helicóptero CH-34 Super Puma, capaz de realizar voos mais baixos, o que facilita a visualização. 

No último final de semana, o mau tempo prejudicou os voos. No sábado, a aeronave conseguiu decolar, mas as buscas duraram menos de quatro horas. Os militares sobrevoaram 600 km² entre os municípios de Redenção da Serra e São Luiz do Paraitinga.

No domingo, com a ajuda do Super Puma, ambas aeronaves percorreram 1600 km². Até o momento, não há vestígios do helicóptero desaparecido. No sábado, o irmão de Carolina, Paulo Fernandes, disse à Agência Brasil ter esperança nas buscas, mas ressaltou que, com o passar do tempo, a situação vai ficando dramática.

Fonte: Agência Brasil via Terra

Dono da empresa aérea indiana Kingfisher tem avião confiscado


A entidade fiscal da Índia apreendeu um avião Aribus A-319 luxury que era usado por Vijay Mallya para fins particulares. A informação foi veiculada pelo India Today.

A ação, levada a cabo em 21 de dezembro passado, pertence a uma cobrança estimada em 19 bilhões de rúpias, de impostos e taxas devidas pela Kingfisher, companhia aérea de propriedade de Mallya.

A situação da Kingfisher está cada dia mais complicada, uma vez que há sete meses ela deve salários de seus 4 mil colaboradores. Já o grupo especializado neste avião tinha seus vencimentos pagos religiosamente em dia.

Outras quatro aeronaves foram devolvidas a empresa de leasing aéreo ILFC, devido ao não pagamento de prestações. Vijay mandou uma carta pessoal aos seus empregados e disse que está trabalhando para sanar as dificuldades financeiras e pagar os vencimentos atrasados.

“Já submetemos um detalhado plano de reinício das atividades à DGCA [Diretório Geral de Aviação Civil da Índia, na sigla em inglês], que está dividido em duas partes. A primeira prevê uma retomada limitada, usando sete aeronaves e aumentando o número para 21 em quatro meses. A segunda estabelece uma reabilitação em escala máxima de nossa companhia, colocando 57 aviões para funcionar em 12 meses”, disse Mallya, que não esclareceu como seria feito o pagamento deste débito.

A equipe de Fórmula 1 também não vive momentos tranquilos, tanto que ainda não definiu sua dupla de pilotos para 2013.

Fonte: Téo José (Amigos da Velocidade) via Yahoo! - Foto: Reprodução

Embraer bate Bombardier com estratégia para jatos comerciais

A escolha dos motores da Pratt & Whitney pela Embraer para impulsionar sua linha de jatos regionais foi um marco em sua estratégia de modernizar os aviões comerciais


A Embraer SA, única fabricante de aeronaves do País, aposta que sua família de E-Jets vai ganhar uma fatia maior no reduzido mercado de aviões regionais porque as empresas aéreas preferem remodelagem de aviões já existentes do que correr riscos com aviões novos, como o CSeries da Bombardier Inc. Tecnologias novas podem envolver atrasos na entrega e defeitos mecânicos.

A escolha dos motores da Pratt & Whitney pela Embraer na semana passada para impulsionar sua linha de jatos regionais foi um marco em sua estratégia de modernizar os aviões comerciais, ao invés de começar um novo modelo do zero, como a Bombardier fez.

Quando a Embraer lançar a família E-Jet em 2018, os CSeries da Bombardier estarão voando com os mesmos motores por quatro anos -- e lidando com todas as falhas da nova tecnologia.

Os compradores de jatos têm na memória as dificuldades implícitas no lançamento de modelos completamente feitos do zero. A Bombardier, com sede em Montreal, no ano passado postergou o primeiro voo do seu CSeries em seis meses para resolver questões “não específicas” com os fornecedores.

A Boeing Co. estava com um atraso de três anos no desenvolvimento do seu 787 Dreamliner. Este avião está agora sendo reavaliado pelos órgãos reguladores, depois que um pegou fogo na semana passada no aeroporto de Boston.

“O caminho mais arriscado obviamente é o da Bombardier, porque estão fazendo um avião novo e gastando mais dinheiro”, disse Turan Quettawala, analista do Scotiabank sediado em Toronto, em entrevista pelo telefone.

“O tempo vai dizer se este é também o caminho com melhores retornos. Em termos ajustados pelo risco, a Embraer provavelmente está um pouco melhor.”

As ações da Embraer tiveram desempenho melhor que as da Bombardier e as do índice Ibovespa no ano até 11 de janeiro. A Embraer acumula alta de 17 por cento, enquanto o Ibovespa tem alta de 2,6 por cento.  

A Bombardier tem queda de 5,9 por cento no mesmo período. As ações da Bombardier estão sendo negociadas com um desconto de 86 por cento em relação às da Embraer em um relação preço para lucro. 

A Embraer não quis comentar as diferenças entre sua estratégia e o plano da Bombardier.

Fonte: Christiana Sciaudone (Bloomberg) via Examer.com - Foto: Divulgação