quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Boeing 787 faz mais um pouso não programado, no Japão; duas aéreas suspendem modelo

16.jan.2013 - Avião Boeing 787 Dreamliner da companhia japonesa ANA (All Nippon Airways) realiza uma aterrissagem de emergência no aeroporto Takamatsu, no oeste do Japão, após aparecer fumaça na cabine - Foto: Passageiro/Divulgação/Reuters

O Boeing 787-881 Dreamliner, prefixo JA804A, da companhia aérea japonesa All Nippon Airways (ANA), fez um pouso não programado, nesta quarta-feira (16), no aeroporto de Takamatsu, no sul do Japão. Segundo a empresa, foi detectada fumaça na cabine, causada pela falha em uma bateria.

É o sexto incidente com esse modelo da norte-americana Boeing em menos de dez dias. Na sexta-feira (11), o Departamento de Transportes dos EUA anunciou que fará uma ampla revisão nos sistemas críticos da aeronave, incluindo design, manufatura e montagem.




Como resultado, as duas maiores companhias aéreas japonesas --All Nippon Airways (ANA) e Japan Airlines (JAL)-- anunciaram, nesta quarta, que vão suspender temporariamente as operações com seus Boeing 787.

As duas possuem 24 aviões Boeing 787 Dreamliner --quase metade dos 49 operacionais no mundo todo--, e realizaram revisões das baterias e dos condutores de combustível de suas frotas sem detectar anomalias. 

Pouso não programado no Japão

No último incidente registrado, uma aeronave da ANA que fazia o voo entre Tóquio e Ube teve que desviar de sua rota para aterrissar, às 8h45 locais (21h45 de Brasília), 35 minutos depois da decolagem.

A aeronave levava 129 passageiros e oito tripulantes a bordo, e ninguém ficou ferido, segundo o Ministério dos Transportes.

"Durante o voo, o comandante observou um alerta de falha procedente de uma bateria", revelou um porta-voz da ANA.

O piloto do voo e as autoridades aeroportuárias confirmaram que os indicadores da cabine detectaram um problema em uma das baterias do avião.

Ainda de acordo com o porta-voz da empresa aérea, a companhia decidiu deixar todos os seus 17 Boeing 787 no chão enquanto investiga o incidente.

Histórico de falhas no modelo

Há oito dias, em Boston, um 787 da Japan Airlines (JAL) proveniente do Japão teve um princípio de incêndio em terra. No dia seguinte, outro voo da JAL que partia de Boston foi atrasado por um vazamento de combustível.

No último dia 9, um voo da All Nippon Airways realizado por outro Boeing 787 foi cancelado no país asiático por causa de um problema nos freios.

Na sexta-feira, também no Japão, dois incidentes aconteceram a bordo de dois Boeing 787 da ANA: um voo foi cancelado por causa de uma rachadura no vidro da cabine, e outro foi atrasado por causa do vazamento de óleo.

Posicionamento do fabricante

Após o último incidente, a Boeing afirmou que vai "trabalhar" com "clientes e os organismos competentes" sobre o caso.

A série de erros fez com que o Departamento Federal de Transporte dos EUA ordenasse em 11 de janeiro uma "inspeção a fundo" tanto do desenho da aeronave como do processo de produção.

Em comunicado à imprensa, a Boeing afirmou: "Revisões regulares no programa e no progresso técnico são uma parte importante do processo de validação e fiscalização que criou o sistema de transporte aéreo seguro e eficiente de hoje. Embora a confiabilidade do 787 esteja à altura da dos melhores do gênero, tivemos, nos últimos meses, alguns problemas em serviço e só nos damos por satisfeitos quando não temos mais o que melhorar."

O chefe da unidade comercial da Boeing, Ray Conner, negou que os incidentes tivessem sido causados por terceirização ou rápido aumento da produção. Conner também disse não ver nada de "excepcionalmente anormal" quanto ao novo avião.

Modelo fez primeiro voo comercial em 2011

Reguladores dos EUA levantaram dúvidas sobre a confiabilidade do 787 em longas rotas transoceânicas, publicou o jornal "Wall Street Journal".

O Dreamliner é o primeiro avião do mundo construído com compósitos de carbono e possui preço de tabela de US$ 207 milhões.

O modelo fez seu primeiro voo comercial no final de 2011, depois que uma série de atrasos de produção deixou as entregas do modelo três anos atrás do planejado. Até o final do ano passado, a Boeing vendeu 848 Dreamliners e entregou 49 unidades do modelo.

Veja o vídeo da evacuação do Boeing 787 no Japão:


Fonte: UOL Notícias (com Reuters) - Fotos: AP / Reuters

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Empresas aéreas menores continuarão a crescer mais que líderes

O ano de 2013 deve ser melhor para o setor aéreo, após as reduções de ofertas e maus resultados apresentados em 2012, mas ainda serão as empresas menores que apresentarão taxas de crescimento maiores que as líderes no Brasil.

Segundo analistas e especialistas do setor, o aumento de custos com combustível e a valorização do dólar prejudicou a todas no ano passado, mas a intensa competição entre Gol e TAM pela liderança do mercado fez com que ambas sentissem mais os efeitos de gastos maiores.

"(As empresas menores) têm capacidade que permite expandir rotas. TAM e Gol estão com capacidade no limite. Com certeza (as companhias menores) vão crescer mais que as outras", afirmou à Reuters o coordenador do curso de Ciências Aeronáuticas da PUC-RS, Hildebrando Hoffmann.

O incentivo que o governo federal quer der à aviação regional também reforça a expectativa de maior crescimento dessas empresas, segundo o analista de aviação da Lafis, Felipe Souza. "A grande bola da vez é voo regional. Tanto que a Azul deu um salto", disse. "Vejo a aviação regional como ótima oportunidade de negócios."

Quais os assentos mais seguros num avião?


A aeronave decolando para o teste no México

Os assentos situados junto às saídas de emergência dos aviões são os mais seguros. Esta foi uma das conclusões a que chegou um documentário realizado pelo canal televisivo Discovery. Para realizar a experiência - que apenas a NASA ousou fazer há cerca de 30 anos -, o canal comprou um Boeing 727 já "reformado" (foto acima) e o derrubou num deserto mexicano.

Quais são os lugares mais seguros num avião? Onde há mais probabilidade de sobreviver, na classe econômica ou na executiva? Estas são questões que muitos passageiros já colocaram e para as quais o canal televisivo "Discovery" procurou respostas.

Há três milhas do local da decolagem, no Deserto de Sonora, equipes se preparam no local da queda

Foi escolhido um "Boeing 727" construído em 1978 e inativo desde 2008. O produtor do projeto, Geoff Deenhan, deu a conhecer os numerosos obstáculos que toda a equipa envolvida (pilotos, bioquímicos e militares) teve de ultrapassar: usar um avião antigo, conduzi-lo através de controlo remoto - como se se tratasse de um brinquedo - as condições atmosféricas do enclave escolhido - um deserto da Baixa Califórnia, entre outras.

Antes da prova final, foram precisos quatro anos de preparação. Dentro do avião - que a equipe apelidou de "Big flow" - foram instalados diversos instrumentos de análise, vários bonecos que simulavam passageiros (cada um de valor superior a 112 mil euros) e câmeras de filmagens, algumas capazes de captar 275 imagens por segundo.


Os pilotos pularam de paraquedas após 30 minutos de voo

O avião dispunha de uma saída traseira, fundamental para que os pilotos pudessem saltar de paraquedas minutos antes de o aparelho cair.

A partir do momento em que os pilotos deixassem o comando do avião, este passaria a ser comandado por controlo remoto.

Dentro do Boeing ficaram apenas os bonecos para o teste

De igual forma, foi necessário escolher o local e, consequentemente, pedir autorização ao Governo mexicano para a concretização do projeto.

As conclusões retiradas vieram pôr por terra algumas teorias existentes, até hoje, sobre as viagens de avião. 

Após a saída dos pilotos, o avião passou a ser operado por controle remoto

Contra aquilo que se previa, os passageiros da classe turística tiveram mais probabilidades de sobreviver do que os da primeira classe.

O produtor do documentário fez saber que há várias formas de um avião cair e que, no caso testado, a parte dianteira foi a mais prejudicada.

Acompanhe a sequência de aproximação e queda da aeronave:









Outra das conclusões revelam que a manobra de aterragem é a mais perigosa e complexa, que os assentos situados junto às saídas de emergência são os mais seguros e que levar sempre o cinto de segurança bem ajustado pode ser um fator relevante entre a vida e a morte.

Veja o vídeo:


Fontes: Jornal de Notícias (Portugal) / www.businessinsider.com - Fotos: Reprodução/Discovery Channel

Piloto de avião que levava missoni estava sem licença

O Britten-Norman BN-2A-27 Islander, prefixo YV-2615, que está desaparecido

O piloto do avião que desapareceu no dia 4 de janeiro com um dos herdeiros da grife italiana Missoni a bordo estava com a licença de aptidão psicofísica de voo vencida.

De acordo com a Agência Italiana para a Segurança de Voo (ANVS), o piloto estava com o documento vencido desde o dia 30 de novembro de 2012. Isso o proibia de comandar uma aeronave. Por sua vez, a justiça venezuelana apura a denúncia de que a empresa responsável pelo avião operava há um ano sem as autorizações necessárias.

O avião fazia o trajeto entre o arquipélago de Los Roques e Caracas, na Venezuela, quando perdeu o contato com os radares.

Um dos passageiros era Vittorio Missoni, de 58 anos, filho do estilista Ottavio Missoni e diretor comercial da grife Missoni S.p.A. Ele estava acompanhado da esposa Maurizia Castiglioni e de um casal de amigos. Eles passavam férias no arquipélago venezuelano desde 28 de dezembro.

Fonte: ANSA - Imagem: Reprodução

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Avião que caiu no aeroporto de Rio Branco poderia está fazendo transporte irregular de passageiros


As contradições entre o superintendente da Infraero de Rio Branco, Jaílson Araújo e Antônio Grandidier, proprietário do monomotor prefixo PT-RIK, que caiu na cabeceira da pista do aeroporto Internacional Plácido de Castro ao tentar decolar no início da tarde desta sexta-feira, 11, pode ser um indicativo de que a aeronave fazia transporte irregular de passageiros. 

Segundo Jaílson Araújo, o avião seria de Grandidier, mas estaria à serviço da Táxi Aéreo Pauiniense Ltda, que também é de sua propriedade. A empresa faz transporte regular de passageiros e possui um guiché no aeroporto de Rio Branco. Araújo disse ainda que a aeronave transportaria quatro adultos, três crianças e o piloto, num total de oito pessoas à bordo

O proprietário da aeronave, Antônio Grandidier negou que o avião estivesse à serviço da TAP. Grandiddier negou ainda ser o proprietário da empresa. De acordo com ele, a empresa seria de seu pai, mas o avião que estaria registrado em seu nome, estaria apenas fazendo um favor a uma pessoa e os passageiros não estariam pagando pelo transporte.


O destino do voo também é contraditório. Jaílson Araújo informou que o avião teria como destino Manuel Urbano/Envira, já o proprietário disse que o dentinho seria Eirunepé, no Amazonas. Quando Grandidier prestava esclarecimentos a imprensa foi chamado por dois servidores da Aeronáutica. Depois um rápido diálogo com os dois homens, resolveu não falar mais. Os representantes da Aeronáutica se negaram a prestar qualquer tipo de esclarecimento.

As causas do acidente serão apuradas por uma equipe de peritos da Aeronáutica que chegará no sábado, 12, em Rio Branco.


Fonte e fotos: Ray Melo, da redação de ac24horas (raymelo@ac24horas.com)

Passageiros saem do RJ e chegam sem malas no aeroporto de Salvador

Empresa diz que não foi possível colocar todas as bagagens na aeronave.

Voo saiu do Rio de Janeiro em direção à Bahia na manhã desta segunda.

Clientes relataram desconforto por terem chegado ao destino sem as bagagens em mãos
Foto: Reprodução/TV Bahia

Parte dos passageiros que embarcaram em um voo da empresa aérea Avianca chegou ao Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães, em Salvador, nesta segunda-feira (14) sem as bagagens. A agente de viagens Virgília Souza, 50 anos, estava no voo que saiu do Rio de Janeiro e se disse surpresa ao desembarcar e ser informada por funcionários da Avianca de que a mala dela havia ficado na capital carioca.

"Quando nós chegamos aqui fomos informados que as bagagens não vieram. Disseram que não iam chegar porque ou embarcavam as pessoas ou as bagagens. Achamos um absurdo porque isso não existe. Disseram que o avião estava super lotado, mas não estava. A ocupação era de 70% apenas, havia cadeiras vagas", disse. Já o engenheiro Ricardo Thompson frisou o fato das informações terem sido passadas no Aeroporto de Salvador. "Em momento algum eles informaram isso no Rio de Janeiro. Não foi dada a opção para o cliente", reclamou.

Por meio da assessoria, a Avianca informou ao G1 que a viagem alvo de reclamação dos clientes geralmente é feita por uma aeronave que comporta um peso maior, mas que excepcionalmente nesta segunda-feira (14) não foi possível utilizar a aeronave. Por isso, um número menor de bagagem foi colocada a bordo, assim como houve um número menor de passageiros no voo. Ainda segundo a empresa, os passageiros que ficaram sem suas bagagens começaram a ter a situação normalizada na tarde desta segunda, recebendo os pertences em casa.

Segundo a cliente Virgília Souza, a filial da empresa em Salvador informou aos passageiros que 82 volumes não chegaram.

A reclamação também foi passada pelo metalúrgico Reinaldo Barbosa, que veio passear na capital baiana. "A gente já sai dos problemas do Rio para vir descansar e na chegada aqui acontece isso. Espero que seja a primeira e última vez", disse.

Fonte: G1 BA

RS: decolagem de avião é abortada após pássaro entrar na turbina

A assessoria de imprensa da Avianca informou nesta segunda-feira que um avião da companhia que decolava do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), teve a operação abortada após a ingestão de um pássaro na turbina. O incidente ocorreu por volta das 7h da manhã de sábado (12).

A aeronave tinha como destino Brasília, com escalas em Florianópolis e São Paulo. Após o incidente os passageiros desembarcaram e, segundo a assessoria, foi feito serviço de manutenção no avião. Depois de cerca de duas horas, a maioria dos passageiros embarcou na mesma aeronave para seguir viagem. Alguns preferiram remarcar a passagem.

Não foi informado o número de passageiros no voo. De acordo com a Avianca, ninguém ficou ferido.

Fonte: Terra

FAB faz buscas por helicóptero desaparecido na serra de SP

As buscas por um helicóptero desaparecido na Serra Paulista foram retomadas nesta segunda-feira pela Força Aérea Brasileira (FAB). O grupo responsável pela procura foi reforçado por oito oficiais.

O helicóptero é do empresário Éder Coelho. Ele viajava com a mulher, Carolina Fernandes, de Arujá, na região metropolitana de São Paulo, para Ilhabela, no litoral do Estado, onde o casal tem uma casa. No dia 3 deste mês, o helicóptero partiu de São José dos Campos, que fica a 56 km de Arujá, mas a família do empresário soube do desaparecimento na segunda-feira, dia 7, porque ele não foi ao trabalho.

Com o reforço nas buscas, a equipe da FAB passou de 17 para 25 oficiais. A aeronave SC-105 Amazonas, que realiza voos desde o início da operação, na última sexta-feira, passou a dividir o trabalho com um helicóptero CH-34 Super Puma, capaz de realizar voos mais baixos, o que facilita a visualização. 

No último final de semana, o mau tempo prejudicou os voos. No sábado, a aeronave conseguiu decolar, mas as buscas duraram menos de quatro horas. Os militares sobrevoaram 600 km² entre os municípios de Redenção da Serra e São Luiz do Paraitinga.

No domingo, com a ajuda do Super Puma, ambas aeronaves percorreram 1600 km². Até o momento, não há vestígios do helicóptero desaparecido. No sábado, o irmão de Carolina, Paulo Fernandes, disse à Agência Brasil ter esperança nas buscas, mas ressaltou que, com o passar do tempo, a situação vai ficando dramática.

Fonte: Agência Brasil via Terra

Dono da empresa aérea indiana Kingfisher tem avião confiscado


A entidade fiscal da Índia apreendeu um avião Aribus A-319 luxury que era usado por Vijay Mallya para fins particulares. A informação foi veiculada pelo India Today.

A ação, levada a cabo em 21 de dezembro passado, pertence a uma cobrança estimada em 19 bilhões de rúpias, de impostos e taxas devidas pela Kingfisher, companhia aérea de propriedade de Mallya.

A situação da Kingfisher está cada dia mais complicada, uma vez que há sete meses ela deve salários de seus 4 mil colaboradores. Já o grupo especializado neste avião tinha seus vencimentos pagos religiosamente em dia.

Outras quatro aeronaves foram devolvidas a empresa de leasing aéreo ILFC, devido ao não pagamento de prestações. Vijay mandou uma carta pessoal aos seus empregados e disse que está trabalhando para sanar as dificuldades financeiras e pagar os vencimentos atrasados.

“Já submetemos um detalhado plano de reinício das atividades à DGCA [Diretório Geral de Aviação Civil da Índia, na sigla em inglês], que está dividido em duas partes. A primeira prevê uma retomada limitada, usando sete aeronaves e aumentando o número para 21 em quatro meses. A segunda estabelece uma reabilitação em escala máxima de nossa companhia, colocando 57 aviões para funcionar em 12 meses”, disse Mallya, que não esclareceu como seria feito o pagamento deste débito.

A equipe de Fórmula 1 também não vive momentos tranquilos, tanto que ainda não definiu sua dupla de pilotos para 2013.

Fonte: Téo José (Amigos da Velocidade) via Yahoo! - Foto: Reprodução

Embraer bate Bombardier com estratégia para jatos comerciais

A escolha dos motores da Pratt & Whitney pela Embraer para impulsionar sua linha de jatos regionais foi um marco em sua estratégia de modernizar os aviões comerciais


A Embraer SA, única fabricante de aeronaves do País, aposta que sua família de E-Jets vai ganhar uma fatia maior no reduzido mercado de aviões regionais porque as empresas aéreas preferem remodelagem de aviões já existentes do que correr riscos com aviões novos, como o CSeries da Bombardier Inc. Tecnologias novas podem envolver atrasos na entrega e defeitos mecânicos.

A escolha dos motores da Pratt & Whitney pela Embraer na semana passada para impulsionar sua linha de jatos regionais foi um marco em sua estratégia de modernizar os aviões comerciais, ao invés de começar um novo modelo do zero, como a Bombardier fez.

Quando a Embraer lançar a família E-Jet em 2018, os CSeries da Bombardier estarão voando com os mesmos motores por quatro anos -- e lidando com todas as falhas da nova tecnologia.

Os compradores de jatos têm na memória as dificuldades implícitas no lançamento de modelos completamente feitos do zero. A Bombardier, com sede em Montreal, no ano passado postergou o primeiro voo do seu CSeries em seis meses para resolver questões “não específicas” com os fornecedores.

A Boeing Co. estava com um atraso de três anos no desenvolvimento do seu 787 Dreamliner. Este avião está agora sendo reavaliado pelos órgãos reguladores, depois que um pegou fogo na semana passada no aeroporto de Boston.

“O caminho mais arriscado obviamente é o da Bombardier, porque estão fazendo um avião novo e gastando mais dinheiro”, disse Turan Quettawala, analista do Scotiabank sediado em Toronto, em entrevista pelo telefone.

“O tempo vai dizer se este é também o caminho com melhores retornos. Em termos ajustados pelo risco, a Embraer provavelmente está um pouco melhor.”

As ações da Embraer tiveram desempenho melhor que as da Bombardier e as do índice Ibovespa no ano até 11 de janeiro. A Embraer acumula alta de 17 por cento, enquanto o Ibovespa tem alta de 2,6 por cento.  

A Bombardier tem queda de 5,9 por cento no mesmo período. As ações da Bombardier estão sendo negociadas com um desconto de 86 por cento em relação às da Embraer em um relação preço para lucro. 

A Embraer não quis comentar as diferenças entre sua estratégia e o plano da Bombardier.

Fonte: Christiana Sciaudone (Bloomberg) via Examer.com - Foto: Divulgação

domingo, 13 de janeiro de 2013

AC: avião cai com oito pessoas após decolagem em Rio Branco

Um avião monomotor modelo Embraer EMB-720D Minuano, prefixo PT-RIK, caiu na área do aeroporto Plácido de Castro, em Rio Branco (AC), com oito pessoas a bordo, entre as quais quatro adultos, três crianças e o piloto Wesley da Silva. Os passageiros e o piloto sofreram escoriações e ferimentos leves.

O acidente aconteceu às 12h30 (14h30 horário de Brasília) desta sexta-feira (11) e a pista do aeroporto permaneceu interditada por meia hora, o tempo que a Unidade do Serviço Móvel de Urgência levou para prestar atendimento às vítimas.

O avião caiu na "cabeceira 24", lado oposto à BR-364. Após a decolagem, quando ainda sobrevoava a pista, o motor falhou. O piloto tentou pouso forçado, mas já não havia pista e o avião avançou por mais de 150 metros numa área de capim e capoeira.

O superintendente da Infraero em Rio Branco, Jailson Araújo, disse que todas as informações técnicas sobre as condições da aeronave só poderão ser fornecidas pela equipe do serviço de investigação da Aeronáutica. Ele não autorizou o acesso da imprensa para fotografar o avião, que permanece no local, coberto por uma lona.

Araújo informou que representantes do Serviço de Pesquisa de Investigação e Prevenção de Acidentes, com sede em Manaus, foram comunicados imediatamente do acidente e chegam em Rio Branco neste sábado para investigar as causa do acidente.

O superintendente da Infraero informou ainda que o avião pertence a Antonio Grandidier, mas era explorado pela Táxi Aéreo Pauiniense (TAP).

- O Antonio Grandidier é dono do avião e tem procuração do pai dele, dono da TAP, que explora o avião. É o que consta para nós – acrescentou o superintende da Infraero.

Porém, preocupado com a imagem da empresa, Grandidier fazia questão de assinalar que avião lhe pertence e "não tem nada a ver com a TAP".

Grandidier disse que o destino era a cidade de Eirunepé, no Amazonas, mas a superintendência da Infaero em Rio Branco informou que o destino seria Envira (AM), com escala no município de Manuel Urbano (AC).

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que, de acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), a aeronave está em situação regular. O Certificado de Aeronavegabilidade (CA) está válido até 2016 e a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) até setembro de 2013.

- Destacamos que se trata de verificação preliminar, dado que as informações oficiais sobre acidentes ou incidentes são encaminhadas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Aeronáutica – acrescentou a assessoria da Anac.

Fontes: Altino Machado (terramagazine.terra.com.br/blogdaamazonia)

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

TAM e Gol aparecem em 'ranking' de companhias menos seguras do mundo


A TAM e a Gol aparecem entre as quatro companhias aéreas menos seguras do mundo, em 2012, em um ranking elaborado pela consultoria alemã Jet Airliner Crash Data Evaluation Center (Jacdec). A mais segura do mundo, segundo o levantamento, é a finlandesa Finnair.

O levantamento, feito com as 60 maiores empresas de aviação civil, leva em consideração os acidentes aéreos ocorridos desde 1983, a quilometragem já voada, passageiros que viajaram com a companhia e o número de mortes.

O resultado, porém, não considera casos em que a companhia aérea não teve responsabilidade pelo acidente. É o caso da Gol, por exemplo, cujo voo de Manaus a Brasília chocou-se, em 2006, com um jato executivo Embraer Legacy 600, pilotado por dois norte-americanos, matando 154 pessoas.

Procuradas, TAM e Gol disseram que quem se pronunciaria sobre o assunto seria a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) --que reúne, além das duas, Avianca e Azul/Trip.

Em nota, a associação afirma que o levantamento de maneira alguma reflete a situação atual de segurança das companhias aéreas. Diz ainda se tratar de um apanhado sobre acidentes.

"Esta entidade faz um levantamento do histórico de acidentes, considerando também o número de fatalidades envolvidas, e este índice realmente não avalia o nível atual de segurança de uma empresa aérea", diz, em nota, o diretor de Segurança e Operações de Voos da entidade, Ronaldo Jenkins. "O padrão utilizado não traduz a situação de segurança ou insegurança de uma empresa."

TAM e Gol melhoraram em relação a 2011

Segundo o estudo, TAM e a Gol ocupam a segunda e a quarta posição entre as empresas menos seguras de 2012, respectivamente. Em primeiro lugar, aparece a China Airlines e, em terceiro, a Air Índia.

As companhias brasileiras melhoraram uma posição em comparação com o ano anterior. No ranking de 2011, a TAM ocupava a primeira colocação, e a Gol, a terceira.

Segundo o estudo, a TAM, fundada em 1979, registrou seis grandes acidentes, desde 1983, que provocaram 336 mortes. O último acidente envolvendo a TAM ocorreu em 17 de julho de 2007, quando um Airbus A320, que vinha de Porto Alegre, não conseguiu parar após pousar na pista do aeroporto de Congonhas e se chocou contra um prédio da empresa, ao lado do aerporto. O acidente matou 187 pessoas.  

A Gol, fundada em 2001, registrou um único acidente com mortes, em 29 de setembro de 2006, quando o avião que fazia o percurso de Manaus a Brasília chocou-se com o jato executivo Embraer Legacy 600. No acidente, morreram 154 pessoas.

O relatório do Jacdec afirma que 2012 ocorreram 496 mortes provocadas por acidentes aéreos, duas a menos que em 2011. O pior acidente do ano passado foi a queda de um avião da companhia Dana na Nigéria, que matou 169 pessoas.

2012 foi o ano mais seguro da história, rebate associação

Segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), a indústria do transporte aéreo teve, em 2012, seu ano mais seguro desde 1945, quando as estatísticas começaram a ser coletadas.

"Ambas as empresas citadas [TAM e Gol], além de seu histórico de 2007 até hoje sem acidentes, passaram recentemente por Auditoria de Segurança Operacional da Associação Internacional das Empresas Aéreas (IATA) e obtiveram o certificado IOSA, em sua plenitude", afirma a nota.

"As associadas ABEAR possuem frotas de última geração e a autoridade aeronáutica brasileira é uma das mais respeitadas do mundo, portanto, os aviões das empresas aéreas brasileiras, ao serem certificados por tal, são de total segurança operacional", aponta o consultor da entidade Adalberto Febeliano. 

Fonte: UOL - Foto: Danilo Verpa/Folha Imagem

FAA prepara revisão nos jatos da Boeing 787 Dreamliner

A decisão foi tomada em resposta a uma série de problemas que ocorreram nas últimas semanas


O Departamento de Transporte dos Estados Unidos vai realizar uma inspeção de sistemas críticos no novo avião da Boeing, o Dreamliner 787, após uma série de problemas nas últimas semanas, informou nesta sexta-feira a imprensa local.

O secretário de Transporte dos EUA, Ray LaHood; o diretor da Direção de Aeronáutica Civil (FAA, na sigla em inglês), Michael Huerta, e o presidente da divisão de aviões comerciais da Boeing, Ray Conner, darão os detalhes da inspeção em entrevista coletiva.

Nos incidentes mais recentes, hoje um avião 787 operado pela Japan Airlines registrou rachaduras no guichê da cabina de pilotos e outro mostrou um escapamento de óleo. Ambos os aviões completaram seus voos sem mais problemas.

A FAA aprovou oficialmente a produção dos aviões 787 de Boeing em agosto de 2011 após o que então descreveu como "uma rigorosa revisão dos sistemas de qualidade, as ferramentas de produção, os processos e controles de fabricação, os métodos de inspeção e os procedimentos para o controle de provedores de Boeing". "

Fonte: EFE via Exame.com - Imagem: Divulgação

Rachadura em vidro e vazamento de óleo são registrados em Boings 787 da ANA


A companhia aérea japonesa All Nippon Airways (ANA) precisou cancelar o voo de um Boeing 787 nesta sexta-feira devido a um vidro rachado na cabine do piloto durante o voo anterior, e outra aeronave do mesmo tipo e da mesma empresa registrou um vazamento de óleo, indicou a empresa.

O primeiro problema ocorreu durante o voo que partiu de Tóquio-Haneda em direção a Matsuyama (sudoeste) e que impediu que o avião partisse do último aeroporto.

O revestimento de vidro exterior do pára-brisa de cinco camadas do lado do comandante rachou durante o trajeto para Matsuyama, com 237 passageiros e nove tripulantes a bordo. Ninguém ficou ferido no incidente e a aeronave pousou sem problemas, quase no horário previsto.

As causas exatas do problema estão sendo analisadas.

Além disso, a decolagem de outro Boeing 787 da ANA, que deveria partir da província de Miyazaki, ocorreu após quase uma hora de atraso devido a um vazamento de óleo no motor esquerdo, detectado antes da partida.

Estes foram o segundo e o terceiro incidentes técnicos envolvendo o mesmo tipo de aeronave em três dias pela companhia aérea ANA. Outro Boeing 787 não pode decolar de Yamaguchi na quarta-feira devido a uma falha no sistema de freio. Ele precisou permanecer no chão até a chegada das peças de reparo necessárias.

Essas falhas também ocorrem após dois Boeing 787 Dreamliner da Japan Airlines (JAL) registrarem problemas.

Na segunda-feira, um princípio de incêndio afetou um Boeing 787 da JAL, que tinha acabado de pousar em Boston (Estados Unidos), devido ao superaquecimento de uma bateria do gerador auxiliar.

Na terça-feira, no mesmo aeroporto, outro voo de um Boing 787 da JAL foi adiado devido a um vazamento de combustível.

Nos últimos meses foram registrados uma série de problemas com esta nova aeronave, que as empresas japonesas optaram para reduzir custos operacionais.

ANA e JAL encomendaram 111 exemplares do Boeing 787. Um terço da produção foi confiada a empresas japonesas.

Fonte: AFP via G1 - Imagem: Divulgação

Cobra de 3 metros é filmada em asa de avião durante voo na Oceania

Cena ocorreu em voo entre Austrália e Papua-Nova Guiné.

Apesar da cena incomum, não houve pânico na aeronave.


Passageiros de um voo da companhia australiana Qantas flagraram uma píton de três metros de comprimento em uma das asas do avião durante um voo para a Papua-Nova Guiné, segundo reportagem do jornal "Sydney Morning Herald".

Cobra foi filmada em asa de avião da Qantas - Foto: Reprodução

Durante 20 minutos, os passageiros ficaram chocados ao ver o réptil na asa da aeronave durante o voo desta quinta-feira entre Cairns, na Austrália, e Port Moresby, na Papua-Nova Guiné.

Apesar da cena incomum, o passageiro Robert Weber disse que não houve pânico na aeronave. "Em nenhum momento, alguém pensou que pudesse haver outras a bordo", afirmou ele.





Cena ocorreu em voo entre Cairns, na Austrália, e Port Moresby, 
na Papua-Nova Guiné - Fotos: Reprodução

Fontes: news.sky.com / G1 / Site Desastres Aéreos

Avião volta para aeroporto após passageiro discutir sobre preço de sanduíche

O voo DJ1432 da empresa Virgin Australia foi interrompido nesta quinta-feira (10) depois que um dos passageiros iniciou uma furiosa discussão com a tripulação sobre o preço de um sanduíche.

Sanduíche em questão que custa cerca de R$ 20

O Boeing 737-800 tinha deixado a cidade de Darwin, no norte da Austrália, em direção a Perth. 

Passageiros disseram à imprensa local que o homem teve de ser algemado e levado para a parte de trás do avião. "Ele estava gritando", disse um deles, segundo nota do Daily Mail.


O sanduíche em questão seria de frango com salada e custa cerca de R$ 20 (10 dólares australianos). 

Quando o capitão ouviu que o homem ainda estava causando problemas e continuou reclamando, ele decidiu abortar o voo e voltou para o aeroporto de Darwin.

Agentes da polícia australiana estavam esperando pelo voo para prender o passageiro. Um porta-voz da polícia disse que ele foi levado para o Royal Hospital de Darwin, para avaliações de ordem mental.

Fontes: UOL / Daily Mail - Imagens: Reprodução

Veja mais imagens do local da queda do helicóptero no Peru






Fotos: Grupo Epensa

Sete pessoas morrem após helicóptero cair e explodir no Peru

Há americanos e peruanos entre os mortos, segundo autoridades locais.

Aeronave era da empresa petroleira Columbia Helicopter Peru SAC.


Ao menos sete pessoas morreram nesta segunda-feira (7) na queda de um helicóptero na região de Ucayali, no norte do Peru, informou o procurador Marcos Ochoa à rádio local RPP. "Há sete mortos no acidente, cinco são americanos e dois, peruanos", disse Ochoa sobre a queda do helicóptero, ocorrida às 14h57 local (17h57 Brasília).

O acidente ocorreu na zona da vila de San Juan, no distrito de Yarinacocha, quando o aparelho Boeing Vertol 234LR Chinook (CH-47), prefixo N241CH, da empresa Columbia Helicopter transportava funcionários de uma empresa mineradora e petroleira.

O helicóptero havia decolado do Aeroporto Internacional de Pucallpa e seguia para Tarapoto.



"Ele caiu e explodiu", disse uma habitante de San Juan à rádio RPP. Testemunhas revelaram que os tripulantes do helicóptero atiraram várias caixas para fora do aparelho, possivelmente uma tentativa de aliviar o peso da aeronave e evitar a queda.

"O som foi espantoso, não sabíamos o que era. [Então vimos que] uma bola de fogo se levantou", afirmou uma moradora local à emissora.




Fontes: ASN / G1 (com informações da AFP e da EFE) - Fotos: Jeremías Godoy / EPA / EFE

Filho de Missoni descarta sumiço de avião na Venezuela e considera sequestro


O filho mais velho do estilista Vittorio Missoni, Ottavio, disse que um acidente aéreo é a explicação “menos plausível” para o sumiço do pai na costa da Venezuela, na última sexta-feira (04), insinuando que ele poderia ter sido sequestrado. As informações são do site ABC News. As autoridades venezuelanas vêm procurando o avião há seis dias, perto da ilha de Los Roques. Estavam à bordo da aeronave Missoni e três outros italianos, incluindo sua esposa, e dois venezuelanos que integram a tripulação.

Ottavio disse ao jornal italiano Corriere Della Sera que “o avião não poderia desaparecer neste trajeto, uma rota curta, sem ter deixado nenhum rastro”. “Continuo convencido de que a razão menos plausível é que ele tenha caído na água”, completou. A opinião é baseada em uma misteriosa mensagem de texto aparentemente enviada do celular de Guido Forsti, que estava no avião. O texto foi mandado ao filho mais de 48 horas depois do desaparecimento. “Ligue agora. Estamos disponíveis”, dizia.

Oficiais venezuelanos disseram que mais de 400 pessoas em barcos, aviões e helicópteros integram a busca, que segue sem sucesso. Não foram encontrados destroços e, por isso, a operação será suspensa. No entanto, um time italiano que participou dos trabalhos de um naufrágio do navio Costa Concordia no ano passado chega hoje à Venezuela para reforçar a busca. “É realmente difícil acreditar que o avião não está na água”, disse John Nance, analista de aviação. “Da mesma forma, se não há destroços, não há provas de que ele não tenha voado para outro lugar”, completou.

Asdrubal Bermudez, o dono do avião, disse à Associated Press em entrevista que a aeronave era conduzida por um piloto experiente e que a manutenção estava em dia. Ele afirmou ainda que não imagina o que pode ter dado errado e notou que não houve contato entre o piloto e os controladores de tráfego quando o avião desapareceu do radar.

Apenas 30 minutos depois da decolagem, a aeronave com o estilista desapareceu e deixou os familiares em pânico. Missoni, 58, dirige os negócios da família com os irmãos, Luca e Angela, e tem sido fundamental em levar a marca para consumidores do luxo na Ásia.

Fonte: Terra - Imagem: Reprodução

Pesquisa mostra que brasileiro prefere avião em viagens pelo País


O brasileiro tem cada vez mais disposição em viajar, principalmente dentro do território nacional. A edição de novembro da pesquisa Sondagem do Consumidor – Intenção de Viagem do MTur (Ministério do Turismo) aponta que a metade dos entrevistados que planejam viajar nos próximos seis meses pretende fazê-lo por transporte aéreo.

No estudo, com publicação mensal realizado pela Fundação Getúlio Vargas, foi notado que 31,9% dos respondentes nas 12 capitais participantes planejam viagens até maio de 2013. Destes, 75% preferem destinos nacionais. Os turistas brasileiros com destino ao exterior são 17,2%.

Os estados do Nordeste lideram a lista, com 42,6% das intenções de viagem, seguidos pelo Sudeste (26,5%). A região Sul é a escolha de 17,8% dos entrevistados. Na lista de preferências quanto aos meios de transporte, além da primeira posição com as vias aéreas, estão o automóvel (31,7%) e o ônibus (8,6%).  

O brasileiro demonstrou pequeno aumento de interesse pela hospedagem em hotéis e pousadas. Em novembro de 2012, o número era de 51,4%. Agora, o índice está em 52,5%. Turistas que pretendem ficar na casa de parentes e amigos subiram de 32% para 35,7%.

Fonte: Hotelier News - Imagem: Reprodução

Avião adaptado para transportar pacientes é parceria inédita no Litoral Gaúcho

Menino mordido por cachorro em Torres, na terça-feira, foi transferido no Guapo 16 com agilidade para a Capital

Equipe de médico e enfermeiro integra tripulação de praças e oficiais para salvar vidas
Foto: Lauro Alves/Agência RBS

Os 20 policiais militares que desafiam o tempo e o ar para salvar vidas no Litoral Norte trazem novas companhias a bordo. Diariamente, uma equipe formada por médico integra a tripulação de praças e oficiais que, no céu, são como anjos.

Devido ao convênio firmado neste verão entre a Brigada Militar, por intermédio do Batalhão de Aviação (BAv) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), pacientes como Pietro Jobim Pastorini de Sousa Borges, quatro anos, mordido por um cachorro em Torres na última terça, puderam ser deslocados ou atendidos com agilidade — característica determinante em alguns casos.

— Torcemos para não ser acionados, pois, quando somos, é porque a situação é realmente grave. Então, nesses momentos, é fundamental poder contar com a novidade de termos uma equipe médica conosco — avalia o comandante do Batalhão de Aviação da Brigada, tenente-coronel Carlos Alberto Selistre.

A parceria, que já tem força em Etados como São Paulo e Santa Catarina, ainda está em fase de teste no Rio Grande do Sul. E para que este primeiro passo fosse possível, uma aeronave teve ser adaptada. Com assentos subtraídos e equipamentos especiais adicionados, o Guapo 16 ganhou ares de UTI no céu. Nele, é possível transportar pacientes do Litoral Norte para a Capital, desde que a família concorde e não haja prejuízo ao paciente, uma vez que a aeronave não é pressurizada.

— O espaço é pequeno. Por isso, o atendimento tem de ser resolutivo e feito com um número reduzido de materiais. No entanto, temos a chance de remover rapidamente e salvar vidas que poderiam ter fim com a demora — explica a médica Rossana de Carli.

Velocidade como aliada

Além da remoção por meio do Guapo 16, os profissionais estão aptos para atuar com a tripulação em casos de afogamento, acidentes em rodovias ou em qualquer situação em que a velocidade seja a maior aliada. Para isso, o grupo ainda conta com outras duas aeronaves: um avião monomotor e um helicóptero.

A ideia é de que este projeto-piloto seja qualificado com formação e capacitação de novas equipes médicas, compra de equipamentos e, até mesmo, aquisição de uma aeronave-UTI. De acordo com Maicon Vargas, coordenador geral do Samu no Estado, o objetivo final é oferecer o atendimento aeromédico durante todo o ano e em todas as regiões gaúchas.

Desde o início da Operação Golfinho, em 15 de dezembro, o batalhão já foi acionado 11 vezes para agir em salvamentos no mar e águas internas e nas rodovias com os médicos e enfermeiros da SAMU. Com orgulho de quem vê os esforços valerem a pena, eles não contabilizam nenhuma morte. Todas as intervenções desta nova parceria foram de sucesso.

Uso de cada aeronave

Multimotor Embraer 810 Seneca (Guapo 16)

Utilizado para a realização de eventuais missões de misericórdia, ou seja, transportar pacientes do Litoral Norte para a Capital, desde que a família concorde e não haja prejuízo ao paciente, uma vez que a aeronave não é pressurizada.

Monomotor Cessna Centurion

Empregado em missões de patrulhamento na orla, sobre rodovias e, principalmente na rápida localização de vítimas à deriva no mar ou em lagoas.

Helicóptero Schweizer

Usado em atividades de salvamento aquático. No entanto, por ser de apenas dois lugares, permite que apenas um tripulante operacional seja lançado à água de cada vez para fazer o salvamento. Os helicópteros multimissão do BAv (Esquilo), ideais para esta situação, estão em manutenção em Minas Gerais, sem uma exata previsão de retorno.

Serviço

A ajuda da equipe aeromédica pode ser solicitada pelos telefones 3665-2813, 190 e 192.

Fonte: Bruna Scirea (Zero Hora)

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Boeing defende seu jato 787 Dreamliner

A Boeing Co. defendeu ontem a segurança e confiança de seu 787 Dreamliner depois da ocorrência de uma série de problemas envolvendo seu principal avião, inclusive um incêndio na segunda-feira num jato da Japan Airlines Co.

Mike Sinnett, vice-presidente e diretor de engenharia para o programa 787, disse numa entrevista coletiva que a confiabilidade do 787 estava à altura da experiência do 777, o lançamento anterior da Boeing, que entrou em serviço em 1995. "Estou 100% convencido de que o avião é seguro", disse ele sobre o Dreamliner.

Um 787 Dreamliner da United Airlines chega ao Aeroporto Internacional O'Hare, em Chicago
Foto: Associated Press

Seus comentários foram feitos depois que um novo problema com o Dreamliner surgiu ontem, quando a All Nippon Airlines Co. cancelou um voo no Japão antes da decolagem porque uma mensagem de software indicou um problema com os freios da aeronave. O problema técnico foi o terceiro em três dias para um Boeing 787, e o mais recente numa sequência de defeitos que têm atingido o modelo desde sua estreia. 

Sinnett disse que a Boeing estava trabalhando com seus clientes e autoridades de segurança aérea para melhorar a confiabilidade da aeronave em serviço.

O executivo não quis comentar diretamente sobre a investigação do incêndio de segunda-feira a bordo de um Dreamliner vazio da JAL, citando restrições derivadas de uma investigação formal sobre o incidente conduzida por autoridades americanas. Um outro Dreamliner da JAL foi forçado a retornar ao portão de embarque em Boston na terça-feira por causa de um vazamento de combustível.

Sinnett defendeu a decisão da Boeing de usar baterias de íon de lítio no Dreamliner e acrescentou que, no caso de uma bateria pegar fogo num Dreamliner que esteja voando, o compartimento onde ficam as baterias é desenhado para liberar o ar para fora da aeronave, eliminando a chance de a fumaça chegar à cabine.

Fonte: Jon Ostrower, Yoshio Takahashi e Yoree Koh (The Wall Street Journal)