domingo, 25 de novembro de 2012

Anac diz que 'monitora e fiscaliza' encerramento da Webjet

Agência verifica se passageiros estão sendo acomodados em outros voos.

Fim da Webjet foi anunciado nesta sexta (23) pela Gol, sua controladora.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou nesta sexta-feira (23) que está “monitorando e fiscalizando” a desativação da empresa aérea Webjet, anunciada mais cedo pela Gol, sua controladora. 

Nesta sexta-feira, a Gol anunciou a demissão de 850 funcionários como parte do processo de encerramento das atividades e da marca da controlada Webjet.

Em nota, a agência informou que adotou a medida “para verificar se todos os passageiros da empresa [Webjet] estão sendo acomodados, conforme estabelecido pela regulamentação da Anac".

A Gol, diz a nota, deve realocar todas as pessoas que compraram passagens para voar pela Webjet e garantir “assistência integral aos passageiros que porventura possam vir a ser afetados durante o período de encerramento das operações” da empresa.

A Anac informou ainda que a Gol foi notificada e deverá “comprovar todos os procedimentos adotados relativos à execução dos contratos de transporte já firmados pela Webjet”.

Manifestantes se fantasiaram de palhaço no aeroporto Santos Dumont
Foto: Paulo Maurício Costa/G1

Passageiros prejudicados

Segundo a agência, passageiros que se sintam prejudicados ou tenham direitos desrespeitados devem procurar a empresa para resolver o problema. A pessoa também pode entrar em contato com a própria a Anac, além de órgãos de defesa do consumidor.

O telefone para falar com a central de atendimento da Anac é o 0800 725 4445. O serviço funciona todos dias, 24 horas e realiza atendimento em inglês e espanhol. 

Resolução da Anac prevê que, em caso de cancelamento, atraso ou preterição de embarque, os passageiros têm direito a acomodação em outros voos ou receber de volta o valor pago pela passagem. O descumprimento dessas regras pode render à empresa multa de R$ 4 mil a R$ 10 mil por infração.

Sindicato cogita greve

O Sindicato Nacional dos Aeronautas afirmou ter ficado "surpresa com o anúncio das demissões em massa, pois em contatos com a Gol, nas últimas semanas, a direção da empresa falou que só realizaria demissões em último caso".

“As empresas aéreas estão sufocando os trabalhadores. Ou elas fecham as portas de vez ou agem de uma forma correta", afirmou o presidente do sindicato, Gelson Fochesato, que não descarta a possibilidade de haver uma greve da categoria na primeira semana de dezembro.

MPT estuda possibilidade de atuar no caso

O procurador-geral do Trabalho, Luís Camargo, afirmou nesta sexta-feira que o Ministério Público do Trabalho (MPT) estuda a possibilidade de intervir no caso das 850 demissões anunciadas pela Gol. “O Tribunal Superior do Trabalho, no caso das 4 mil demissões da Embraer, deixou o indicativo de que demissões em massa não podem ser unilaterais, exigindo prévia negociação coletiva trabalhista", disse, em nota divulgada pelo MPT.

Para Luís Camargo, a demissão em massa da Gol é incongruente, pois a perspectiva para o setor é de crescimento. “É lamentável tomar conhecimento de que um processo de fusão de duas empresas de um setor tão importante e que conta com perspectivas de crescimento com os grandes eventos que estão por vir – a Copa do Mundo e as Olimpíadas – leve à demissão em massa.”

Fim da Webjet

A Gol informou nesta sexta que deu início ao processo de encerramento das atividades de sua controlada Webjet e à descontinuidade de sua marca. De acordo com o presidente da companhia, Paulo Kakinoff, 850 funcionários, entre tripulação técnica, tripulação comercial e manutenção de aeronaves, serão demitidos. 

Desse total, 143 são técnicos (comandantes e copilotos), 400 são de operação comercial e o restante é de profissionais do grupo de manutenção. A Webjet tinha um quadro de 1.500 funcionários. Uma parte será absorvida pela Gol.

A Gol concluiu a compra da WebJet em outubro de 2011, por R$ 70 milhões, além de ter assumido dívidas de cerca de R$ 200 milhões. 

Fonte: Fábio Amato/G1

Susto no aeroporto de Campina Grande, na Paraíba

Susto: aeronave vinda de Caruaru faz pouso forçado no aeroporto João Suassuna, em Campina Grande


Uma aeronave de pequeno porte fez um pouso de emergência no final da manhã de sexta-feira (23), no aeroporto João Suassuna, em Campina Grande.

Segundo informações do superintendente do Aeroporto, Nilson Suassuna, a aeronave estava vindo de Caruaru, Pernambuco. Nilson informou ainda que foram adotados todos os procedimentos de segurança e emergência para atender as possíveis vítimas, mas o pouso foi feito com sucesso e não houve vítimas.

A aeronave estava apenas com o piloto. O superintendente informou que houve apenas pequenas avarias materiais na aeronave.


Fonte: PB Agora

'Empresas aéreas estão sufocando os trabalhadores', diz sindicato

Após demissão de 850 na Webjet, sindicato fala em greve em dezembro.

Permitir fusão de Gol e Webjet foi atitude 'covarde', diz presidente do SNA.

O presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), Gelson Fochesato, condenou nesta sexta-feira (23) a decisão da Gol de demitir 850 funcionários como parte do processo de encerramento das atividades e da marca da controlada Webjet.

“As empresas aéreas estão sufocando os trabalhadores. Ou elas fecham as portas de vez ou agem de uma forma correta", afirmou Fochesato, que não descarta a possibilidade de haver uma greve da categoria na primeira semana de dezembro.

"A situação da aviação brasileira hoje é caótica. É um estado de estresse altíssimo por culpa do Estado e das empresas”, disse.

O sindicato informou que encaminhou nesta sexta uma carta à Presidência da República e ao Senado Federal pedindo uma reunião imediata.

“O Congresso já nos chamou para um encontro no próximo dia 27 porque o governo federal sabe do problema que será”, afirmou o presidente do sindicato que classificou de "covarde e desorganizada" a postura da Agência Nacional da Aviação (Anac) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em permitir a fusão de Gol e Webjet.

O sindicato afirmou ter ficado "surpresa com o anúncio das demissões em massa, pois em contatos com a Gol, nas últimas semanas, a direção da empresa falou que só realizaria demissões em último caso".

Em nota divulgada nesta sexta-feira, o sindicato avaliou que o processo de demissões "amplia o duopólio TAM e Gol, prejudicando trabalhadores e passageiros, levando ao aumento do valor das passagens e à piora dos serviços prestados pelas empresas aéreas".

André Fernandes e Marcelo Gatti estão entre os pilotos atingidos pelos cortes
Foto: Victória Brotto/G1

Piloto soube de fim da Webjet após pousar em aeroporto

O piloto André Fernandes, de 51 anos, contou que ficou sabendo do fim da WebJet quando tinha acabado de pousar na quinta-feira no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. “O co-piloto entrou no avião e me disse que o despachante falou que a empresa acabou”, afirmou, em entrevista ao G1.

Ele disse que na hora ficou surpreso e foi checar a informação. Depois de ver que o escritório da WebJet estava fechado, pegou seus pertences dentro do avião e voltou para casa, em São Paulo. O piloto só recebeu o contato da Gol às 19h de quinta-feira, por telefone. “Eles ligaram para me chamar para um reunião às 9h desta sexta. Eu não fui, porque eu já sabia que estava demitido”, explicou.

Marcelo Gatti, de 48 anos, que trabalhava como piloto Webjet há 1 ano e 8 meses, foi chamado para uma reunião com a empresa através de um e-mail assinado pelo presidente chamando os funcionários da WebJet. “O assunto não foi especificado, só nos chamaram para uma reunião”, disse Gatti ao G1. “Eu entrei na internet e vi que a WebJet estava fechando e demitindo todo mundo. Isso umas 10h. Daí meu colegas de empresa começaram a me ligar”.

MPT estuda possibilidade de atuar no caso

O procurador-geral do Trabalho, Luís Camargo, afirmou nesta sexta-feira que o Ministério Público do Trabalho (MPT) estuda a possibilidade de intervir no caso das 850 demissões anunciadas pela Gol. “O Tribunal Superior do Trabalho, no caso das 4 mil demissões da Embraer, deixou o indicativo de que demissões em massa não podem ser unilaterais, exigindo prévia negociação coletiva trabalhista", disse, em nota divulgada pelo MPT.

Para Luís Camargo, a demissão em massa da Gol é incongruente, pois a perspectiva para o setor é de crescimento. “É lamentável tomar conhecimento de que um processo de fusão de duas empresas de um setor tão importante e que conta com perspectivas de crescimento com os grandes eventos que estão por vir – a Copa do Mundo e as Olimpíadas – leve à demissão em massa.”

Histórico

A Gol concluiu a compra da WebJet em outubro de 2011, por R$ 70 milhões, além de ter assumido dívidas de cerca de R$ 200 milhões.

A aquisição foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em 10 de outubro último, condicionada ao cumprimento de um acordo para garantir um patamar de 85% de eficiência na operação dos slots do aeroporto de Santos Dumont, no Rio de Janeiro.

A Gol afirmou, após o aval do Cade ao negócio, que pretendia concluir a integração da malha da WebJet em dezembro, divulgando até o fim do ano um plano de sinergias que poderiam ser alcançadas.

Desde o início do ano, a Gol vem reduzindo seu quadro de funcionários, num processo de "racionalização de custos". De acordo com Kakinoff, no final do ano passado, a companhia contava com 20.500 funcionários. Hoje, são 17.000. A frota está da empresa está em 130 aeronaves.

Fonte: G1

Helicóptero faz pouso de emergência no Campo de Marte

Aterrissagem aconteceu na tarde de sexta (23).

Segundo Infraero, não houve registro de feridos.

Um helicóptero precisou fazer um pouso de emergência na tarde de sexta-feira (23) no aeroporto do Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo.

Segundo a Infraero, a aterrissagem aconteceu às 17h. Nenhum dos três tripulantes ficou ferido.

O helicóptero havia saído do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo.

A Infraero não soube informar qual problema ocorreu na aeronave. Segundo o órgão, o pedido foi feito pelo piloto do helicóptero e prontamente atendido.

Não houve incidentes durante o pouso. A pista do aeroporto ficou fechada por cerca de 30 minutos para que fosse feito o atendimento. Às 17h45, ela já estava liberada e operava normalmente.

Fonte: G1

Helicóptero cai em Maricá (RJ)


O helicóptero Robinson R22, prefixo PP-MEJ, que pertence à Escola de Aviação Helimax, caiu durante um voo de treinamento no Aeroporto de Maricá, no bairro Araçatiba, na manhã de quarta-feira passada (21).

O aluno Mario Cesar Silva de Queiroz, 40 anos, e o instrutor, não identificado, ficaram levemente feridos e foram atendidos no local pelo Corpo de Bombeiros de Maricá, sendo liberados.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que a aeronave estava com os registros em situação regular. Tanto a Inspeção Anual de Manutenção (IAM), quanto o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) estavam em dia.

As investigações sobre o acidente ficarão a cargo do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), um órgão da Aeronáutica. Análises apontarão as causas do acidente que podem ser: falha humana, mecânica ou fatores externos, como vento, neblina ou chuva. A Escola de Aviação Helimax foi procurada, porém não quis se pronunciar.

Recordando

No mesmo local, em janeiro de 2011, duas pessoas ficaram gravemente feridas após a queda de um helicóptero, modelo Schweizer. No momento do acidente era realizado um voo de teste e a aeronave teve problema mecânico. Conhecido como ressonância, um tremor característico nas decolagens, levou o helicóptero de volta ao solo de forma violenta. Socorridos pelo Corpo de Bombeiros, os pilotos foram levados em estado grave para o Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon, Zona Sul do Rio.

Fonte: Sany Medeiros e Millena Alves (osaogoncalo.com.br) - Foto: Fernando Silva/Divulgação

Peritos da Aeronáutica dizem que helicóptero não caiu

Peritos da Aeronáutica, que investigam o incidente nesta quinta-feira com o helicóptero em Araçatiba, na localidade de Maricá, Região Metropolitana, informaram que a aeronave não caiu, mas apresentou problemas durante o pouso e tombou.

Bombeiros foram acionados para o local, mas ninguém ficou ferido no incidente. A FAB (Força Aérea Brasileira) vai abrir sindicância para apurar as causas do fato.

Fonte: O Dia

Notícia atualizada em 27.11.12 às 11:50 hs com a correção do nome do aluno envolvido no acidente.

MAIS

Para mais informações sobre este acidentes e outras informações sobre o mundo da aviação, acesse o Blog amigo www.voarnews.blogspot.com e sua página no Facebook: https://www.facebook.com/pages/Voar-News/277820498914660.

Venezuela investiga causas de acidente com aviões da força aérea

A Venezuela deu início às investigações para determinar as causas do acidente envolvendo dois aviões da Força Aérea que resultou na morte de uma pessoa e deixou outras duas feridas.

"A Comissão Investigadora de Acidentes Aéreos das Forças Armadas Bolivarianas averigua as causas do acidente", declarou o ministro venezuelano da Defesa, Alfredo Molero.

Ele afirmou também que o choque entre as aeronaves OV-10 Bronco "ocorreu no ar, durante uma demonstração, causando a queda dos equipamentos". "Os tripulantes conseguiram ejetar-se a tempo, permitindo que saíssem ilesos do acidente", acrescentou.

Sobre a morte do piloto José Rafael Marín Barrios, Molero disse que o major "executou um ato heroico ao conduzir seu avião a uma área despovoada, evitando uma tragédia maior".

Segundo o ministro, as aeronaves caíram próximas à base aérea El Libertador, em Palo Negro, no estado venezuelano de Aragua.

Fonte: ANSA

Dois aviões militares colidem na Venezuela

Dois aviões de assalto North American OV-10 Bronco da Força Aérea da Venezuela (Aviación Militar Bolivariana de Venezuela (AMBV)) colidiram no ar durante um voo de treino, na última quinta-feira (22).

Equipe de salvamento próximo ao local da queda

Cada aeronave levava a bordo dois pilotos. O piloto de uma das aeronaves morreu ao não conseguir ejetar-se na tentativa de levar o avião em queda para fora da zona residencial. Os outros três, conseguiram ejatar-se e foram encaminhados ao Hospital Militar de Maracay.

O acidente trágico ocorreu perto da base aérea Palo Negro no Estado de Aragua. Lembre-se que os dois aviões de assalto ligeiros OV-10 Bronco participavam no ensaio de uma parada militar alusiva ao 92º aniversário da criação da Força Aérea da Venezuela.

Fontes: El Universal / ASN / Rádio Voz da Rússia - Imagem via El Universal

Piloto pede noiva em casamento com mensagem gigante em campo

Pedido inusitado foi feito pelo instrutor britânico Stuart Black.

Annette MacKenzie viu a mensagem enquanto fazia aula de pilotagem.

O instrutor Stuart Black pediu sua noiva, Annette MacKenzie, em casamento com uma mensagem gigante escrita em um campo agrícola que podia ser vista por Annette do avião enquanto ela fazia uma aula de pilotagem, segundo o jornal inglês "Daily Mail".

Inicialmente, o noivo tinha planejado fazer o pedido no Natal, mas, como ele estará a serviço da Força Aérea britânica no Golfo durante quatro meses, ele decidiu antecipar.

Stuart Black pediu sua noiva em casamento com uma mensagem gigante escrita em um campo agrícola

Fonte: G1 - Foto: Reprodução

Empresa americana lança programa que detecta passageiros de 'alto risco'

Ele identifica pessoas com mais chance de se comportar de maneira distinta.

Alguns temem que o sistema induziria a preconceitos raciais ou religiosos.


No Natal de 2009, os passageiros de um voo com destino a Detroit entraram em pânico quando o jovem nigeriano Omar Farouk Abdulmutallab tentou detonar explosivos que levava em seu corpo em pleno ar.

O ataque a bomba não deu certo, mas colocou em xeque os sistemas de segurança dos aeroportos americanos implementados após os atentados de 11 de setembro de 2011.

Mas, agora, uma empresa de tecnologia diz que com seu novo software tal incidente nunca teria acontecido e que Abdulmutallab teria sido detectado como um passageiro de "alto risco".

Detector de ameaça

O programa, desenvolvido por uma empresa dos EUA, emprega uma técnica conhecida como "avaliação de perfil de risco", que identifica indivíduos ou grupos de pessoas com maior probabilidade de se comportar de uma maneira distinta do resto da população.

A análise é feita a partir do processamento de todos os dados sobre o passado e os comportamentos de um determinado indivíduo, para detectar, assim, se eles representam uma ameaça.

No entanto, alguns já temem que o sistema induziria a preconceitos raciais ou religiosos, uma vez que um passageiro poderia ser considerado suspeito apenas por ser muçulmano ou porque nasceu em países árabes.

A empresa que desenvolveu o programa, a SAS Software, reitera, entretanto, que o sistema é "imune" a tais falhas.

Segurança

As autoridades britânicas já estão recebendo os dados de cada passageiro com destino à Inglaterra.

"Os perfis de risco podem variar. Os dados disponíveis não têm nada a ver com discriminação racial ou lugar de origem."

"Estas são as mesmas técnicas usadas por bancos ou companhias de seguros para determinar a quem devem ou não conceder um empréstimo", disse ele.

O programa funciona através da alimentação de dados de passageiros, muitos dos quais já são recolhidos por autoridades de alfândega de alguns países.

Todas as companhias aéreas, por exemplo, que viajam para o Reino Unido deve apresentar o que é conhecido como Advance Passenger Information (API) a partir do momento da decolagem.

Mas outros dados usados pelo programa envolvem uma combinação de fatores, tais como se o passageiro pagou a sua passagem de avião em dinheiro, se já figurou em uma lista de suspeitos ou, mesmo, se foram recentemente em um país com problemas de segurança.

Todos estes dados são processados para serem "lidos" por agentes de imigração, que podem, assim, analisar o perfil de risco de cada passageiro antes do embarque.

Contrabando

Ian Manocha, vice-presidente da SAS Software, disse que o princípio funciona tanto para passageiros de companhias aéreas quanto detransporte de carga.

A Alfândega da Coréia do Sul informou que, depois de adquirir o programa, conseguiu aumentar em 20% as apreensões de produtos ilegais.

"Os agentes de fronteira têm grandes quantidades de informação disponíveis, que não são exploradas", afirmou Manocha.

Entretanto, ele admitiu que o programa não teria sido capaz de detectar explosivos escondidos em cartuchos de tinta de impressão como em um avião que partiu do Iêmen aos Estados Unidos em 2010.

Naquela ocasião, uma tragédia maior foi evitada por um informante infiltrado na Al-Qaeda.

Mas, em relação a Omar Farouk Abdulmutallab, Manocha disse que estava "confiante de que o nigeriano teria sido detectado".

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Fonte: BBC via G1 - Foto: PA

Como funciona um motor com turbina a gás de um avião [infográfico]

Veja quais são os principais componentes do motor e como eles combinados podem fazer um avião gigante levantar voo.


Não é raro ligarmos a televisão e nos deparar com a notícia de que um avião sofreu um acidente. Ficamos intrigados facilmente ao perceber que algo tão grande e aparentemente resistente é danificado por pássaros, balões e outros objetos que não parecem representar séria ameaça.

Chega a ser contraditório quando ouvimos sobre uma tragédia e, em seguida, alguém lembra que “o avião é um dos meios de transporte mais seguros do mundo”. Pois é, pelas estatísticas, ele é realmente seguro, mas isso só é válido quando nada interfere no funcionamento de seus motores.

Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons

É graças aos motores, que alguns chamam de "turbinas", que um avião enorme pode levantar voo com tanta facilidade. Entretanto, você tem noção de como funcionam os motores de uma aeronave? Sabe o motivo pelo qual o avião pode cair caso um desses mecanismos tenha alguma falha? Hoje, vamos explicar um pouco sobre esses gigantes do ar e seus motores.

O funcionamento do motor com turbina a gás

Fonte da imagem: Montagem/Tecmundo - Original: Wikimedia Commons

01. Dentro do invólucro protetor, há quatro principais componentes: ventoinha, compressor, combustor e turbina;

02. Uma enorme ventoinha, instalada na parte da parte da frente, gira em alta velocidade para coletar o ar;

03. Toda essa quantidade de ar sugada é direcionada para o compressor;

04. O compressor é composto por diversos rotores que giram em alta velocidade em torno dos estatores;

05. No processo de compressão, o volume do ar é diminuído até trinta vezes;

06. O ar comprimido é forçado a entrar no combustor;

07. Neste estágio, o ar é misturado com o combustível (que vem de um reservatório) e aquecido a 2.000 °C;

08. O gás altamente comprimido é direcionado para a turbina, onde ele será descomprimido, revertendo o trabalho do compressor, e expelido em alta velocidade, gerando o empuxo para locomover a aeronave;

09. Esse processo acontece em altíssima velocidade e constantemente. Claro, a velocidade de rotação dos componentes do motor varia conforme a aceleração determinada pelo piloto.

Motores muito fortes

Os motores com turbina a gás produzem uma força de empuxo violenta. Um Boeing 737-100, que é o modelo mais simples da série, tem potência suficiente para transportar até 49 toneladas de carga (incluindo bagagem, passageiros e o peso da aeronave).

Boeing 737-300 - Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons

Esse valor do peso máximo é determinado como “peso máximo de decolagem”, pois é a quantidade limite que pode fazer parte do peso quando o avião está saindo do chão. Um valor superior ao máximo suportado impediria que aeronave decolasse, mas isso não quer dizer que os motores não teriam força suficiente para carregar mais carga em solo.

Próximo da velocidade do som

Agora que você já tem uma noção de como funciona o motor, resta a pergunta: qual é a velocidade máxima do avião? Bom, isso depende de diversos fatores. Algumas aeronaves têm dois motores, mas possuem dimensões reduzidas, e outras têm quatro e são de tamanho avantajado.

Airbus A380 com quatro motores - Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons

Além disso, a velocidade máxima varia conforme a fabricante do motor, o peso da aeronave, as dimensões e, quando em atividade, ainda depende da quantidade de passageiros. Segundo as informações da Boeing, as aeronaves da série Boeing 737, por exemplo, atingem velocidade máxima de mach 0,81, ou seja, 1.000 km/h — uma aeronave quase tão rápida quanto o som.

Qualquer interferência gera problemas

Como você pôde ver, quando um avião está em operação, tudo acontece em alta velocidade. É por isso que se um pássaro for em direção a um dos motores e se chocar com a ventoinha, o funcionamento da aeronave pode ser altamente comprometido.

Os motores com turbinas a gás estão preparados para trabalhar com ar. Qualquer outro elemento, seja um balão ou um pássaro, que por ventura entre em um dos compressores já pode causar danos e desestabilizar a aeronave, visto que o empuxo não será devidamente produzido.

Agora, você já tem ideia de como os motores com turbinas a gás fazem para levantar aviões gigantes. Claro, existem diversos outros tipos de motores, mas, de forma geral, eles trabalham de maneira parecida.

Fontes: MTU Aero Engines, Boeing, HowStuffWorks via Fabio Jordão (Tecmundo)

Caça F-22 cai em base aérea na Flórida; piloto sai ileso

Um caça F-22 da Força Aérea dos EUA caiu na quinta-feira na base militar de Tyndall, na Flórida, mas o piloto conseguiu ejetar-se de forma segura e não ficou ferido, afirmou uma porta-voz da base.

O Raptor F-22, um dos mais avançados aviões de guerra norte-americanos, retornava de uma missão de treinamento de rotina quando caiu, por volta das 15h30 (horário local), informou a porta-voz Ashley Wright.

O avião da Lockheed Martin Corp pegou fogo quando atingiu o chão, porém bombeiros debelaram o incêndio rapidamente, ela disse. A causa ainda está sendo investigada.

A Rodovia 98 nas proximidades foi fechada por cerca de duas horas, como precaução. O piloto, que não foi identificado, não sofreu nenhum ferimento grave, disse Ashley.

A Força Aérea parou de voar em caças F-22 por cinco meses em 2011, após alguns pilotos sentirem tontura nos controles. A Força Aérea culpou a falta de suprimento de oxigênio para os pilotos.

Fonte: Ian Simpson (Reuters) via G1

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Sobre a WebJet Linhas Aéreas


WebJet Linhas Aéreas era uma empresa aérea brasileira que operava no conceito low cost low fare (companhia aérea de baixo custo, baixa tarifa). Com sede localizada na cidade do Rio de Janeiro, iniciou suas operações aéreas em julho de 2005. Voava na sua primeira fase entre Rio de Janeiro (Galeão), São Paulo (Guarulhos), Brasília, Porto Alegre e Florianópolis.

Histórico

A Webjet Linhas Aéreas surgiu em 2005. Por conciliar segurança, eficiência operacional e preços baixos, a companhia foi conquistando cada vez mais o público brasileiro. Em 2007, a Webjet passou a ser controlada pela GJP Participações, holding comandada por Guilherme Paulus, acionista da CVC Turismo e proprietário da GJP Hotéis e Resorts.



Em 2009, a empresa decidiu adotar o modelo de negócios "low cost, low fare", consagrado mundialmente por oferecer tarifas mais baixas, acessibilidade para passageiros de todas as camadas sociais e pagamento de serviços de forma opcional, como no caso das refeições a bordo, por exemplo. Em 2011 a GOL anunciou a compra da Webjet.

Site da Webjet anuncia a 'unificação' com a GOL

Leia mais sobre o histórico da Webjet clicando AQUI

Destinos

Mais de mil voos semanais, unindo 16 destinos do Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do Brasil.

Frota

A Webjet operava uma frota de aeronaves antigas, em sua maioria da década de 1990, sendo composta por 20 Boeing's 737-300 e 737-800 com capacidade para 148 e 184 passageiros, configurados em classe única.

Foto: Antonio Cruz/ABr

Cargas

A Webjet mantém parceira com a empresa Tec Cargo para o transporte de cargas. A Webjet ampliou o seu foco quando resolveu explorar, de maneira compartilhada, os negócios com carga. Para tanto, formou uma aliança estratégica com a empresa de logística, do jovem empresário Luiz Guilherme Zancaner, especializada na remessa TECA - TECA.

Fontes: Wikipédia / O Globo - Imagens: Reprodução

Gol anuncia fim da Webjet

Com a decisão, companhia aérea demite 850 funcionários

A companhia aérea Gol anunciou nesta sexta-feira o fim das atividades da controlada Webjet, com corte de cerca de 850 postos de trabalho em decorrência dessa decisão.

Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a companhia informou que a primeira medida é a extinção das operações de voo. A Webjet possui um modelo de operação com base em uma frota composta majoritariamente por aviões modelo Boeing 737-300, de idade média elevada, alto consumo de combustível e defasagem tecnológica.

Ainda de acordo com o comunicado, com os novos patamares de custo do setor no Brasil, esse modelo deixou de ser competitivo. Como consequência do encerramento das operações, a Webjet desliga aproximadamente 850 colaboradores entre tripulação técnica, tripulação comercial e manutenção de aeronaves.

Área de embarque do Terminal 4 no aeroporto de Guarulhos: 
operações da Webjet eram realizadas no local

"Clientes e passageiros da Webjet serão integralmente assistidos pela Gol, e terão seus voos garantidos, permanecendo a Gol, a partir dessa data, responsável por todos os serviços de transporte aéreo e assistência a esses passageiros. Nesse sentido, todas as providências necessárias serão tomadas", disse a companhia.

A Gol anunciou a compra de 100% do capital Webjet no dia 8 de julho de 2011, por R$ 310,7 milhões, sendo R$ 96 milhões de desembolso para o controlador, o empresário Guilherme Paulus, e os R$ 214,7 milhões restantes de dívidas.

No início de outubro, a Gol anunciou uma redução de R$ 26 milhões do desembolso a Paulus. No mesmo mês, a companhia aérea havia concluído a aquisição de 100% do capital social da Webjet Linhas Aéreas. Com isso, a empresa, por meio de sua subsidiária VRG Linhas Aéreas, passou a ser titular da totalidade do capital social da Webjet.

Com essa decisão e as consequências dela decorrentes, a companhia avalia que haverá um aumento de custos no último trimestre de 2012, mas não forneceu mais detalhes. A Gol argumenta que com essas medidas a operação deve ficar mais eficiente a partir de 2013.

Em relação à frota Boeing 737-300 da Webjet, a companhia planeja a devolução das 20 aeronaves até o fim do primeiro semestre de 2013, sendo que 16 aviões serão devolvidos até o fim do primeiro trimestre do próximo ano.

Nesse cenário de redução de sua frota, a Gol prevê uma redução da oferta doméstica (ASK) entre 5% e 8% no primeiro semestre do ano de 2013 na comparação com o mesmo período de 2012. Ainda segundo a companhia, as medidas foram necessárias para recuperar as suas margens operacionais e manter a sustentabilidade do negócio.

Fonte: iG - Foto: Dubes Sônego

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Portugal: Avião faz pouso de emergência em Lisboa

Partiu de Faro, mas problemas técnicos obrigaram a parada no Aeroporto da Portela

O Boeing 757-330(WL), prefixo D-ABOM, da companhia aérea alemã Condor, que partiu do aeroporto do Funchal com destino a Munique, na Alemanha (voo DE-4667), aterrissou hoje (22) de emergência no aeroporto da Portela, em Lisboa, confirmou à Lusa fonte oficial da ANA.

De acordo com a mesma fonte, "o avião, que transportava 264 passageiros, pediu para aterrissar em Lisboa, devido a problemas técnicos", o que aconteceu às 14:20 (hora local).


Como é procedimento de rotina nestes casos, os meios de emergência do aeroporto foram postos em alerta, mas não foi necessária a sua intervenção, adiantou. Segundo a mesma fonte, esta aterrissagem de emergência levou um avião da TAP, com destino a Lisboa, a optar por aterrissar em Faro.

Fontes: tvi24 / Aviation Herald - Imagem: MaiorTV - Atualizado com os dados da aeronave e do voo em 23.11.12 às 11:50 hs.

Plano de voo da Delta inclui aviões velhos

Uma aeronave estacionada em um vasto hangar nesta cidade exibe uma pintura reluzente, 160 assentos imaculados de couro azul e um cheirinho de avião saído da fábrica. Mas esse recém-chegado membro da frota da Delta Air Lines está longe de ser novo.


O bimotor MD-90-30 que a empresa comprou da China Southern Airlines Co (foto acima - prefixo N960DL). tem mais de 13 anos. Ele é um dos 49 aviões desse modelo, fabricado pela McDonnell Douglas, que a companhia aérea americana está adaptando, depois de comprá-los a preços de liquidação de empresas que ficaram felizes por descartar uma aeronave cuja fabricante foi absorvida pela Boeing Co. há vários anos.

A maioria das grandes empresas aéreas prefere comprar aviões novos, dotados dos últimos acessórios de alta tecnologia. A Delta, porém, tem uma das frotas mais antigas nos Estados Unidos e já se acostumou a ter sucesso nadando contra a corrente.


A segunda maior aérea americana surpreendeu o setor ao ser a primeira a comprar uma refinaria de petróleo, numa iniciativa para controlar o seu mais alto e mais volátil custo operacional: o combustível aéreo. Ela administra uma enorme subsidiária de manutenção, que cuida dos seus próprios aviões e também presta serviços a terceiros, enquanto outras companhias aéreas abandonaram essa atividade ou reduziram sua escala.

A empresa sediada em Atlanta, no Estado de Geórgia, também é a que tem mais flexibilidade trabalhista no setor, embora também pague os melhores salários. Nos EUA, onde a adesão a um sindicato é decidida pelos funcionários de cada empresa, a vasta maioria dos empregados da Delta não é sindicalizada.

Hoje, a Delta está numa posição privilegiada, num momento em que a indústria aérea americana passa por uma muito necessária transformação para se parecer mais com outros setores que geram lucros e rendimentos estáveis para os acionistas. Depois de décadas de expansão excessiva, desperdício e foco em participação de mercado em vez de lucratividade, o novo plano de voo consiste em fixar preços de passagens que possam cobrir os custos, sair de mercados não rentáveis e, sobretudo, controlar os custos com mão de ferro.

Curiosamente, o esforço de redução de custos vem se concentrando em um ativo que a maioria das aéreas evita: aeronaves mais antigas. Especialistas no assunto dizem que, com uma manutenção cuidadosa, aviões mais velhos podem voar com segurança. De acordo com dados coletados pela Boeing, apenas 12 dos 36 acidentes de aviões comerciais ocorridos em 2011 e que destruíram aeronaves ou causaram danos substanciais envolveram aviões de 20 anos ou mais.

Além dos MD-90, a Delta está arrendando 88 aviões Boeing 717 com idade média de 11 anos. Mesmo incluindo os custos mais altos de combustível e manutenção, a Delta estima que economizou pelo menos US$ 1 bilhão na compra dos MD-90 comparado com uma aquisição de aeronaves novas, tornando seu custo por assento quase 10% mais baixo do que o de um 737. A empresa não revelou o quanto está economizando com o 717, mas o seu executivo de estratégia de frota garantiu que a empresa "está felicíssima com a compra".

Essas apostas podem sair caras se o preço dos combustíveis disparar, se as aeronaves exigirem mais manutenção do que o esperado, ou se tiverem problemas de segurança. Por enquanto, a empresa está prosperando com seu plano de economia e usando o dinheiro extra para pagar dívidas, remodelar o interior das aeronaves, investir em novos terminais e acrescentar atrativos para os passageiros em voo, como internet sem fio.

A empresa está em seu terceiro ano consecutivo no azul e prestes a reduzir sua dívida líquida (dívida menos caixa) de US$ 17 bilhões em 2009 para US$ 10 bilhões em 2013.

Em junho, a Fitch Ratings elevou a classificação de crédito da Delta em dois níveis, para B+, devido à "rápida reestruturação do seu perfil de dívida e suas operações", disse Sara Rouf, analista da Fitch. Embora a nota ainda não seja de grau de investimento, Rouf destacou que considera a empresa atualmente "o nome mais forte no setor aéreo dos EUA, o qual por si só já melhorou muito".

Para os passageiros, os aviões mais velhos não significaram atrasos: nos três primeiros trimestres deste ano, a Delta teve um índice de pontualidade de 86,3% nos voos domésticos, ficando em quarto lugar entre as 15 maiores aéreas americanas.

Em 2005, quando a empresa pediu concordata, tinha os mesmos problemas que o restante do setor. Havia um excesso de companhias aéreas nos EUA e também um excesso de aviões. As grandes sofriam com o aumento dos custos e a baixa produtividade. O combustível também estava encarecendo.

A empresa aproveitou sua recuperação judicial para eliminar US$ 2 bilhões em despesas anuais e lançar uma grande ampliação de rotas internacionais. Em 2008, um ano depois de sair da proteção judicial, adquiriu a Northwest Airlines Corp., que também estava saindo de uma concordata.

A empresa combinada é chefiada por Richard Anderson, um advogado de 57 anos que trabalhou 14 na Northwest antes de passar pelo setor de seguros de saúde. Sua primeira ação como diretor-presidente da Delta foi negociar a compra da Northwest e ajudar a Delta no processo de integração. Um dos conceitos que Anderson adotou da Northwest é que vale a pena conservar alguns aviões mais antigos.

Não há consenso sobre quando um avião fica muito velho. A FAA, agência reguladora do setor aéreo nos EUA, e especialistas em segurança do setor acreditam que um avião pode voar durante 30 anos ou mais, desde que tenha boa manutenção e que a operadora siga todas as orientações do fabricante e das autoridades, que exigem mais inspeções e reparos à medida que a aeronave envelhece.

A frota da Delta tinha idade média de 16,6 anos no fim de setembro, comparado com 12 anos na United Continental e na US Airways.


Sem dúvida, alguns analistas veem problemas na estratégia de manter aviões mais antigos. A maioria das concorrentes da Delta já trabalha com menos modelos de aeronaves, visado simplificar a frota e reduzir os custos de treinamento, manutenção e peças de reposição. Buscam também a economia de combustível que os novos modelos prometem.

A Delta não está imune à atração dos aviões novos. No ano passado, ela encomendou cem novos Boeing 737-900, que não são os modelos mais recentes da fabricante, mas a sim da sua linha anterior, e por isso custaram mais barato. "Nossa estratégia é o oportunismo", disse Nat Pieper, vice-presidente da frota da Delta.

Fonte: Susan Carey (The Wall Street Journal) - Imagens: Reprodução

United não é responsável por falha de segurança no 11/9, diz juiz dos EUA

Acusações foram feitas por arrendatário de propriedade do WTC.

Juiz, no entanto, determinou que empresa não podia ter previsto eventos.

A United Airlines não é responsável por supostos lapsos de segurança em um aeroporto, os quais permitiram que sequestradores embarcassem num avião da American Airlines que colidiu em uma das torres do World Trade Center em 11 de setembro de 2001, determinou um juiz federal.

O juiz Alvin Hellerstein aceitou nesta quarta-feira (21) um pedido da United e de sua controladora, a United Continental Holdings, pela rejeição de acusações de negligência registradas por Larry Silverstein, o arrendatário de uma propriedade do complexo World Trade Center.

A decisão refere-se à destruição do 7 World Trade Center, que desabou horas após ser perfurado por destroços da colisão do voo 11 da American Airlines, controlada pela AMR, com o 1 World Trade Center, uma das torres gêmeas.


Dois dos sequestradores do voo 11, Mohammed Ata e Abdul Aziz al Omari, iniciaram sua viagem a Nova York no aeroporto Portland International Jetport, no Estado do Maine (foto acima). Lá, eles embarcaram num voo da companhia aérea Colgan Air, controlada pela US Airways, até o aeroporto Logan, em Boston, de onde passaram ao avião norte-americano.

Silverstein argumentou que, como a United está entre as companhias aéreas que operavam o único ponto de segurança do aeroporto de Portland, ela é legalmente responsável pela liberação de todos os passageiros e perdeu uma "clara chance" de evitar o sequestro.

O juiz, no entanto, determinou que a United não tem uma obrigação quanto a Silverstein, já que a empresa, atualmente a maior companhia aérea dos EUA, não podia ter previsto os eventos que levaram à destruição da torre.

Os atentados de 11 de setembro mataram mais de 3 mil pessoas em Nova York, Washington e na Pensilvânia.

Fonte: Reuters via G1 - Foto: AP

Preço das passagens aéreas caiu 43% entre 2002 e 2011

Até 2002, não existiam assentos por menos de R$ 100, enquanto em 2011 cerca de 16% das passagens aéreas foram comprados nessa faixa de preço


O preço médio da tarifa de passagens aéreas nacionais caiu 43% entre 2002 e 2011, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). No mesmo período, a procura por passagens cresceu quase 200%. Segundo Cristian Vieira, gerente de Análise e Estatísticas e Acompanhamento de Mercado da Anac, o aumento na demanda e a queda de preços devem-se, em larga medida, à mudança de atuação do Estado nesse mercado.

Vieira diz que, até 2002, não existiam assentos por menos de R$ 100, enquanto em 2011 cerca de 16% das passagens aéreas foram comprados nessa faixa de preço e, nesse mesmo ano, 65% das passagens foram compradas por menos de R$ 300. Ele acrescenta que, com a desregulação de preços, 63% dos assentos comercializados em 2011 tiveram valor abaixo do mínimo de quando havia regulação máxima e mínima de preços.

Segundo Vieira, hoje as empresas aéreas são livres para estipular o valor das tarifas cobradas, desde que não haja concorrência "predatória". Mas nem sempre foi assim. Antes de 1989, o Estado fixava os preços das passagens aéreas. Foi nesse ano que o Estado começou a estipular limites mínimo e máximo do valor das tarifas domésticas. Em 2001, houve a implantação da liberdade tarifária no transporte aéreo em viagens nacionais.

Em 2004, depois de uma promoção de passagens por R$ 50, as empresas passaram a ter que registrar valores promocionais com no mínimo cinco dias de antecedência. Desde 2010 não existe a obrigatoriedade, as empresas precisam apenas registrar posteriormente os valores executados no mês.

Rafael Scherre, gerente de Regulação Econômica da Anac, diz que os resultados da desregulação de preços foram novas rotas e serviços, a queda dos preços e o aumento do número de passageiros.

Marcelo Guaranys, diretor-presidente da Anac, avalia que hoje a população sofre “algumas dores do crescimento”, mas que o desafio é fazer com que a infraestrutura acompanhe o crescimento da demanda por viagens aéreas.

Rogério Coimbra, secretário de Política Regulatória de Aviação Civil, diz que agora a atenção é para o consumidor. “Antes a preocupação era proteger as empresas” disse. Coimbra explica que hoje a regulação deve se voltar para a infraestrutura aeroportuária.

Juliana Pereira, secretária Nacional do Consumidor, acredita que o crescimento deve ser olhado com cautela e que a atenção das empresas aéreas deve estar voltada para os consumidores que não tinham acesso a viagens de avião e agora têm. “Essas pessoas precisam de informações básicas, como onde é o banheiro do avião. Nivelar os usuários de transporte aéreo pelo premium é bobagem”, diz a secretária. “Falta informação básica e isso não é caro para as empresas”.

Fonte: Agência Brasil via Exame.com - Foto: Sara Haj-Hassan

Projeto de lei prevê que empresa de transporte informe sobre trombose

Aprovado por comissão do Senado, ele pode seguir a sanção presidencial.

Coágulos em veias podem aparecer durante viagens mais longas.

Projeto de lei aprovado pelo Senado nesta quarta-feira (21) pode obrigar empresas de transporte coletivo a orientar passageiros sobre medidas a serem adotadas durante as viagens para evitar a trombose venosa profunda, que é causada pela formação de coágulos nas veias, de acordo com informações da Agência Senado.

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou a proposta em decisão terminativa. Se não houver recurso para levar o projeto a votação em plenário, ele poderá seguir para a sanção da presidente Dilma Rousseff. O texto inicial é do agora ex-deputado Ciro Pedrosa (PV-MG).

Coágulos

Quem passa quatro horas ou mais dentro de um ônibus ou de um avião, deve tomar cuidado com a trombose. Ela consiste na formação de coágulos no sangue, e normalmente começa nas pernas. O sangue fica mais grosso e aumenta o risco de entupimento de alguma veia.

Na viagem, o risco aumenta porque a pessoa passa muito tempo sentada. Se as pernas ficam para baixo e paradas por muito tempo, a falta de movimento piora a circulação do sangue.

Algumas dicas básicas podem ajudar a evitar a trombose em viagens. Os cuidados começam antes do embarque, na hora de se vestir. Procure usar uma meia elástica – de preferência uma meia de compressão – e calçados bem confortáveis.

Outra dica é mover bastante as pernas durante a viagem. Se estiver no avião, levante-se e ande um pouco, mesmo que não precise ir ao banheiro. No ônibus, tente descer em todas as paradas, ainda que não queira comprar nada.

Também é importante beber bastante água para manter o corpo bem hidratado, o que evita que o sangue engrosse demais – nada de bebida alcoólica, portanto.

A trombose não acontece só durante a viagem, é um risco ao qual todos estão sujeitos. A melhor maneira de evitá-la é fazendo atividades físicas, pois o exercício ativa a circulação.

Quem já tiver a circulação comprometida – como os diabéticos, por exemplo – precisa redobrar os cuidados. Obesos, grávidas e mulheres que tomam pílula anticoncepcional, principalmente se forem fumantes, também entram no grupo de risco.

O principal sintoma da trombose é um inchaço na perna, em especial se uma fica maior que a outra. Vermelhidão, aumento de temperatura e dores na panturrilha também podem indicar a doença.



Fonte: Bem Estar via G1


Portugal: Trás-os-Montes pode ficar sem avião dentro de uma semana

Carreira aérea transmontana custa 2,5 milhões de euros e tem 10 mil passageiros por ano

A companhia Aerovip prepara-se para parar a carreira área Bragança/Vila Real/Lisboa na terça-feira, dia em que termina o contrato de concessão, disse à Lusa fonte da empresa.

Carlos Amaro, consultor da Aerovip, referiu que a empresa não está a vender bilhetes para depois do dia 27 e que já foram comunicados despedimentos a alguns trabalhadores.

O advogado salientou ainda que, neste período, a operadora não teve qualquer contacto por parte do Governo.

A única informação que chegou à empresa foi, segundo explicou, uma carta remetida pela ANA. 

Neste documento, a ANA refere que "foi comunicado pelo Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) ao Aeroporto de Lisboa, a decisão do Governo português de fixar obrigações de serviço público para os serviços aéreos regulares nesta rota por mais quatro anos, estando no entanto omisso o operador que, como detentor do contrato, irá operar essa rota".

Por isso mesmo, a ANA questionou a Aerovip sobre se "continuará a operar a rota após o dia 27".

Uma pergunta que Carlos Amaro diz que tem que ser colocada diretamente ao Governo.

A ligação aérea entre Bragança, Vila Real e Lisboa é assegurada através de concursos públicos de concessão realizados de dois em dois anos.

A última concessão expirou em janeiro e o Governo decidiu prorrogar o contrato com a Aerovip, que termina a 27 de novembro. Entretanto, deveria ter sido lançado um novo concurso público, o que não aconteceu.

A companhia aérea já anunciou também que vai avançar com uma ação em tribunal contra o Estado para reclamar o pagamento de cerca de 800 mil euros.

A verba em causa diz respeito, segundo Carlos Amaro, ao período de cerca de quatro meses em que a empresa esteve a operar após o fim da concessão e o visto do Tribunal de Contas (TC) para o contrato de prorrogação do serviço.

Entretanto foi lançada a petição on-line "Não ao fim da ligação Aérea Bragança-Lisboa!", que foi subscrita, até ao final da tarde de hoje, por 1118 pessoas.

No texto da petição pode ler-se que "acabar com a ligação aérea entre Bragança e Lisboa é danosa para o Nordeste Interior e é mais uma machadada para que o Interior se afunde".

Fontes: Agência Lusa / RTP - Imagens via Aerovip

Governo do Amapá recupera avião Bandeirante abandonado em São Paulo desde 2009

Embraer EMB-110P1 Bandeirante, prefixo PP-EIX, do Governo do Amapá

Pousou às 13h desta quarta-feira, 21, no Aeroporto Internacional de Macapá, o avião Bandeirante que pertence ao Governo do Estado do Amapá (GEA) e que estava abandonado desde 2009, na oficina da Embraer, em Gavião Peixoto, São Paulo.

A aeronave foi enviada para manutenção, mas não houve nenhum empenho da gestão anterior para buscar o patrimônio, o que ocorreu somente em 2011, quando o governador Camilo Capiberibe determinou ao chefe de Divisão de Transportes Aéreos da Secretaria de Estado dos Transportes, Victor Jr., que tomasse todas as medidas necessárias para buscar o avião.

“Pagamos uma dívida da aeronave desde 2006 no valor de R$ 809 mil, fizemos uma licitação para a reforma e recuperação e agora o avião volta novamente a ficar à disposição do Estado”, comentou o diretor Victor Jr.

O chefe de Divisão de Transportes Aéreos disse que na oficina da Embraer um cidadão inglês pediu para entrar na aeronave e ficou maravilhado pelas condições do avião. “É o mais conservado do mundo, dito pelo próprio fabricante da aeronave, a Embraer”, comentou Victor Jr., explicando que o avião é um Embraer E110 P1, modelo Bandeirante versão Executiva, para dois tripulantes e dez passageiros, comprado pelo Governo do Amapá em 1989.

Mais do que devolver o patrimônio ao Estado, o retorno da aeronave também significa economia para os cofres públicos. Ano passado, só transportando doentes do interior para a capital, o governo pagou mais de R$ 1 milhão.

Fonte: www.correaneto.com.br - Foto: Antonio Sena via Agência Amapá 

Operadora brasileira de turismo lança pacote de viagens ao espaço

Uma operadora brasileira de turismo começou a oferecer nesta semana viagens ao espaço em parceria com a holandesa Space Expedition Curaçao (SXC), que já vende este pacote em países como Estados Unidos, Alemanha, Canadá e Reino Unido.

'Destinos Especiais e Espaciais' é o nome do pacote que a agência de viagens Sanchat Tour, com sede em São Paulo, começou a oferecer pela internet a um preço de US$ 107 mil por uma viagem de 60 minutos a bordo da nave espacial Lynx.


A primeira decolagem comercial da Liynx, projetada pela empresa americana XCor Aerospace e com capacidade para duas pessoas, o piloto e o turista, está prevista para março de 2014.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Piloto de jatinho que se acidentou em Congonhas deixa hospital

Polícia espera ouvir Michael Gaail e o copiloto em breve


O empresário Michael Rumpf Gaail, de 66 anos, que pilotava o avião que se acidentou em Congonhas, na zona sul de São Paulo, no dia 11 deste mês, recebeu alta do hospital Santa Paula na terça-feira (20), depois de nove dias internado. Ele sofreu traumatismo craniano e chegou a ficar na UTI por dois dias.

Na segunda-feira (19), o copiloto, Rafael Ferreira, de 21 anos, também foi liberado do Hospital Israelita Albert Einstein. O delegado Joel Alonso, da Polícia Federal do aeroporto de Congonhas, espera poder intimar ao menos o Rafael para prestar depoimento ainda esta semana.

O jato executivo Cessna CJ3, de prefixo PR-MRG, passou direto pelo fim da pista auxiliar quando pousava em Congonhas e caiu em um gramado, próximo ao muro do aeroporto. A aeronave vinha de Florianópolis (SC). Além do piloto e do copiloto, a mulher de Michael, Elaine Damasceno Gaail, de 37 anos, também estava a bordo. Ela não se feriu com gravidade e saiu do hospital no dia do acidente.

Elaine esteve na Polícia Federal alguns dias depois para pegar alguns pertences que tinham ficado na aeronave. Ela não chegou a prestar depoimento, e segundo o delegado, ainda estava em choque.

Peritos do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) e investigadores da PF estão trocando informações sobre o que pode ter causado o problema que evitou que o avião parasse. A Aeronáutica tem um prazo de seis meses para concluir a apuração do caso.

Fonte: Fernando Mellis/R7 - Foto: Eduardo Enomoto/R7

Brasileiro pode pegar 20 anos de prisão por tentar viajar na primeira classe

Um brasileiro pode ser condenado a 20 anos de prisão nos Estados Unidos por envolver-se em uma confusão com a tripulação de um voo de São Paulo a Miami para tentar viajar na primeira classe, uma disputa que terminou com o homem algemado durante o trajeto e depois preso.

Segundo consta da documentação registrada nesta terça-feira (20) no tribunal federal de Miami, Rodrigo Pérez Figueiras se declarou inocente das acusações feitas, entre elas intimidação e alteração do plano de voo.


O incidente ocorreu em 5 de novembro durante o voo 998 da American Airlines. O homem, que viajava na classe econômica, se sentou várias vezes em uma poltrona da primeira classe apesar de os funcionários da companhia terem chamado a sua atenção.

O brasileiro chegou a agredir um membro da tripulação e tentou morder outro. O capitão interveio e, com ajuda de outros passageiros, ele foi algemado e imobilizado. Ao aterrissar em Miami, Rodrigo foi detido e permanece preso à espera da sua sentença, que ainda não tem data para ser anunciada.

Fonte: UOL Notícias - Foto: Wikimedia Commons

Mortos em queda de helicóptero no Rio são retirados da mata

Sylvestre Neto, de 34 anos, e Felipe Berredo, de 18, morreram no acidente.

O aluno Felipe Berredo tinha 18 anos - Foto: Reprodução/Facebook

Os corpos de Sylvestre Travassos Neto, de 34 anos, e Felipe Berredo, de 18, foram retirados da mata na tarde desta quarta-feira (21) e já estão no Instituto Médico Legal (IML), no Centro do Rio. Eles morreram no acidente com um helicóptero na Grota Funda, em Guaratiba, na Zona Oeste, na manhã desta quarta-feira (21).

Amigos de profissão do piloto Sylvestre Travassos Neto afirmaram que ele era experiente e tinha mais de mil horas de voo. Segundo o policial da Coordenadoria de Recursos Especiai (Core) e instrutor de voo Leonardo Aranha, o professor Silvestre jamais colocaria a vida dele e de um aluno em risco. Felipe Berredo, de 18 anos, também morreu no acidente com a aeronave da escola de aviação Rio 22.

"Esse garoto trabalhou comigo e era um cara super experiente. Ele nunca colocaria o aluno em uma situação de risco iminente. Antes de qualquer voo, ele firmava com o aluno as condições meteorológicas e as regras. Tenho certeza que ele não colocou o aluno dentro de uma nuvem", afirmou Aranha, que trabalha em uma escola onde o piloto Sylvestre já trabalhou.

Corpos das vítimas do acidente de helicóptero são retirados da mata
Foto: Janaína Carvalho/G1

Conforme mostrou o RJTV, a área onde aconteceu o acidente costuma ser usada para voos de instrução, pois é uma área com número menor de aeronaves. Contudo, o tempo na parte da manhã estava bastante nublado e, portanto, com baixa visibilidade.

De acordo com o instrutor de voo Bruno Dinelli, que deu as aulas teóricas para Felipe, o jovem era muito dedicado e estava terminando o curso para piloto.

"Primeiro são 4 meses de aula teórica para piloto privado, depois são mais 40 horas de aulas práticas. Depois disso, o aluno passa por mais 5 meses de aula teórica para piloto comercial, para então realizar 60 horas de aula prática para essa modalidade. Ele era um garoto super dedicado, que estava sempre interessado nas aulas, nunca faltava e só queria concluir o seu curso para poder exercer a atividade remunerada", declarou Dinelli.

Além de piloto, Sylvestre era professor de jiu-jitsu - Foto: Reprodução/Facebook

Além de instrutor de voo, Sylvestre Neto também era mestre de jiu-jitsu em uma academia em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio. Ele fazia parte de um projeto do Instituto Reação, do judoca Flavio Canto, que oferecia bolsas para alunos da Cidade de Deus, também na Zona Oeste, segundo informou o amigo e professor de jiu-jitsu, Rodrigo Abreu, de 32 anos.

“Vamos reunir todo mundo para saber o que vamos fazer, para saber até mesmo se o jiu-jitsu vai continuar na academia. Ele era um cara excepcional, recebia todo mundo sorrindo, uma pessoa super do bem. Ele dava bolsa para quem não podia pagar. Tirava do próprio bolso para ajudar as pessoas”, declarou Abreu, que contou ainda que o Silvestre pretendia se casar em junho do ano que vem.

O acidente


O caseiro Júlio César Jesus Pinto, de 40 anos, contou que tudo aconteceu muito rápido. "Ele veio da Barra no sentido Santa Cruz e só ouvi o estrondo. Cheguei lá e estava tudo destruído. Um corpo estava pendurado na árvore e outro caído no chão do lado de fora do helicóptero. Na hora do acidente tinha muita neblina, não dava para ver nada. Até carro tinha que ter cuidado para passar aqui na estrada. A visibilidade era péssima", disse o Júlio, que trabalha em um sítio próximo ao local do acidente.

O caminhoneiro Marcelo da Silva Gama, 37 anos, viu o momento em que a aeronave estava sem controle. "Ele vinha embicado para baixo e cheguei a comentar com o meu colega que aquele helicóptero estava caindo. Ele bateu numa jaqueira e caiu de vez. Acho que se não tivesse batido nessa árvore, eles teriam sobrevivido. Aqui, quando tem neblina, não dá para ver nada. Sempre tem acidente de carros e caminhões nessa região", afirmou o caminhoneiro.

Corpos das vítimas do acidente de helicóptero são retirados da mata
Foto: Janaína Carvalho/G1

Por volta das 10h, a aeronave, que pertence à empresa Rio 22, foi encontrada totalmente destruída. No mesmo horário, peritos foram para o local do acidente. Uma equipe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) chegou por volta das 12h e foi a responsável pela liberação dos corpos. Segundo a Cenipa, o resultado da perícia, que esclarecerá as causas do acidente, deve ficar pronta em 30 dias.

Helicóptero ficou totalmente destruído e e com pedações presos nas árvores
Foto: Janaína Carvalho/G1

Fonte: G1

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