quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Dono de avião que sumiu irá prestar depoimento em Ilhéus, na Bahia

Proprietário deve chegar em Ilhéus entre hoje (27) e sexta-feira (28).

Aeronave que ia para Brasília desapareceu na segunda após levantar voo.


A delegacia da cidade de Illhéus, na Bahia, confirmou no fim da manhã desta quinta-feira (27) que o dono da aeronave que desapareceu após levantar voo na Bahia, Bruno de Sá Martins de Araújo, irá prestar depoimento na unidade policial. A previsão é que o proprietário do bimotor chegue à Bahia entre a tarde desta quinta e a manhã desta sexta-feira (28).

Além do proprietário da aeronave, um irmão e um cunhado do advogado de 57 anos que estava no avião irão acompanhar as buscas na Bahia. Eles devem chegar à Ilhéus na tarde desta quinta-feira.

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, a região está com o tempo nublado, o que não favorece nas buscas, que continuam.

Processo

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou na tarde da quarta-feira (26) que abriu processo administrativo contra o proprietário e operador do avião bimotor. Há a suspeita de que o piloto que conduzia o avião não era o mesmo registrado no plano de voo autorizado pelo órgão.

Bruno de Sá Martins de Araújo, proprietário da aeronave, segundo a Anac, será alvo do processo junto com o piloto Amilcar de Carvalho Jacobina, que havia recebido autorização para o plano de voo. O G1 não conseguiu contato com Araújo e Jacobina.

De acordo com a Anac, há uma divergência entre o piloto autorizado a voar e o que supostamente comandava o avião. O corpo do piloto identificado como a pessoa que estava no comando do avião no momento do acidente, Joas Cardoso Ribeiro, foi encontrado na manhã da quarta por pescadores 17 km ao norte de Ilhéus.

A Anac informou que Ribeiro tinha habilitação regular, mas incompatível com a aeronave usada – um bimotor Sêneca EMB-810.

Se constatadas as irregularidades, a Anac poderá aplicar multa, suspensão ou cassação de licenças e certificados emitidas ao piloto autorizado a fazer o voo e ao operador da aeronave.

O avião trazia o corpo de uma mulher que morreu afogada durante as férias na Bahia. Além do piloto, estava no avião o viúvo da mulher, o advogado José Nilton. De acordo com o irmão de Nilton, o enfermeiro José Ednilton, outro irmão e um cunhado do advogado embarcarão para Ilhéus na manhã desta quinta (27) para acompanhar as buscas. A viagem estava programa para esta quarta, mas os familiares não encontraram voo com vagas.

Veja a nota da Anac

"Anac detecta indícios de irregularidade em voo de Ilhéus

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) abriu processo administrativo contra Bruno de Sá Martins de Araújo, proprietário e operador da aeronave EMB 810 Sêneca, matrícula PT-RDG, que decolou de Ilhéus (BA) às 22h50 da última terça-feira (24/09), com destino à Brasília (DF), e contra o piloto Amilcar de Carvalho Jacobina. A Agência vai apurar indícios de que a operação da aeronave aconteceu por piloto não qualificado e de realização de serviço aéreo público sem a devida autorização da ANAC.

A Agência, por meio do Sistema Decolagem Certa (DCerta), verificou divergência entre o nome do piloto que recebeu autorização para o plano de voo da aeronave e os documentos localizados por equipe da Força Aérea Brasileira às 6h55 desta manhã (26/09), quando também foram resgatados um corpo e destroços de urna funerária.

No plano de voo apresentado à Aeronáutica, o Código Anac informado foi o do piloto Amilcar de Carvalho Jacobina, entretanto, há indícios de que o voo tenha sido realizado pelo piloto Joas Cardoso Ribeiro, cuja habilitação, apesar de regular, era incompatível com o modelo de aeronave utilizado.

Ao final do processo, se constatadas as irregularidades, as sanções administrativas aplicadas pela Anac poderão ser multa, suspensão ou cassação de licenças e certificados emitidas pela Agência ao piloto cujo Código ANAC foi utilizado e ao operador da aeronave.

Sistema DCerta - Desde dezembro de 2010, a ANAC aprimorou o sistema DCerta e os pilotos passaram a receber por e-mail a informação do plano de voo solicitado com seu código, além deixar disponível, no sítio da Agência, o relatório de todos os voos realizados.

Se encontrar divergência, ou seja, se verificar que algum voo foi realizado indevidamente com seu Código, o piloto deve informar imediatamente à Agência. Encontra-se em audiência pública na Agência a revisão de norma na qual está sendo proposto o envio dessa informação aos operadores de aeronaves, para que possam acompanhar a utilização de suas aeronaves nos voos realizados, também com a responsabilidade de comunicar inconsistências de informação imediatamente ao órgão regulador.

O DCERTA, criado em 2009, faz do Brasil o único país do mundo a contar com uma ferramenta de segurança operacional de tal porte voltada especificamente para a aviação geral, tendo alcançado um patamar extremamente elevado em termos de vigilância continuada e monitoramento em seus voos." 

Fonte: G1 BA - Foto: Leonardo Henrique Oliveira de Souza/VC no G1

"Três é demais no setor aéreo", diz presidente da Gol

Na atual conjuntura de combustível em alta e baixo crescimento econômico, o setor aéreo está ficando apertado. "Três já é demais", diz o presidente da Gol, Paulo Sérgio Kakinoff.

O presidente da Gol no interior de um 737-800 NG recém-saído da Boeing

Para o executivo, que assumiu o posto em julho, não há espaço para discussões sobre concorrência no setor e abertura do aeroporto de Congonhas para mais empresas.

Kakinoff conversou com a Folha no final de agosto, a bordo de um voo de translado de Seattle para Belo Horizonte, no Boeing-737/800 prefixo GUQ, saído da fábrica. Veja os principais trechos da entrevista.

Folha - A Gol vem registrando prejuízos sucessivos. Só no último trimestre foram R$ 715 milhões. Qual a perspectiva de reverter essa situação?

Paulo Sérgio Kakinoff - Em se mantendo o cenário atual -combustível em alta, dólar valorizado, e baixo crescimento econômico-, nosso esforço de reestruturação é insuficiente para trazer a companhia para um resultado positivo. Por isso também estamos trabalhando do lado da receita. Esperamos, no segundo semestre de 2012, levar a operação para um cenário mais próximo do equilíbrio.

Folha - O modelo de negócios da Gol pressupõe ganhos de escala. Este ano, pela primeira vez, houve freio na expansão. Ainda há espaço para crescer no Brasil?

Kakinoff - No atual momento, apenas de forma marginal, devido à desaceleração do crescimento. Mas com o crescimento esperado para os próximos cinco anos e os investimentos nos aeroportos, a expectativa é positiva. Mas não a taxas de dois dígitos.

Folha - A Gol atingiu um tamanho que não comporta mais grandes crescimentos?

Kakinoff - Nosso modelo é de expansão. Dentro de um cenário otimista, com a eliminação de gargalos nos aeroportos e com a economia voltando a crescer, a gente fala em taxas de 5%, 6%, 7%.

Folha - Vai ser preciso olhar mais para fora do país?

Kakinoff - Na América Latina o potencial é maior. Temos estudos avançados de expansão de malha dentro do raio de atuação operacional do 737-800. Isso engloba o Caribe todo e até operações na Flórida. Há potencial crescimento de até 20% nessa região nos próximos 3 a 4 anos.

Folha - Qual sua expectativa em relação aos aeroportos?

Kakinoff - O que vimos até agora de Guarulhos é muito motivador. Só reforça a assertividade da decisão de privatizar.

Folha - O sr. teme aumento de tarifas aeroportuárias?

Kakinoff - Aumento de tarifa já está acontecendo, com intensidade e frequência de fato preocupante. Especialmente em um momento tão adverso para o setor. Mas só privatizamos três. Há outros ainda na pauta que serão privatizados com base em uma determinada estrutura tarifária.

Folha - Mas as tarifas ficaram praticamente congeladas durante uma década.

Kakinoff - Assim ficaram também os investimentos (em infraestrutura). Não sei dizer quanto tempo e se de fato ficaram congeladas. Mas não há mais espaço para aumento de taxa ou tributação. Elas já são altas em quase a totalidade dos setores.

Folha - Reduzir o duopólio e estimular a competição pode ajudar a melhorar o serviço?

Kakinoff - Que duopólio é esse em que a terceira empresa já tem quase 15% do mercado? Há dois modelos para esse setor em todo o mundo: uma ou duas companhias que se mantêm saudáveis e equilibradas, com oferta competitiva de tarifas. Ou um mercado com três, quatro empresas onde duas estão com resultados fracos e as demais em situação periclitante. É um setor de baixas margens, de alta volatilidade, sujeito a fatores exógenos.

Folha - Mas há uma pressão para que mais empresas operem em Congonhas.

Kakinoff - As pessoas voam no Brasil com o que há de mais avançado em termos de tecnologia e com tarifas que só diminuíram nos últimos cinco anos. Temos uma das operações mais eficientes do mundo e ainda assim tivemos resultados extremamente negativos. Que benefício a concorrência trará para o consumidor? 

Folha - Passagens mais baratas.

Kakinoff - Temos que viabilizar o setor para manter as tarifas baixas. Temos um modelo de preços em que as tarifas mais altas são as mais próximas da data do embarque. E normalmente são esses os exemplos usados. Mas eles são a exceção. Quem compra com 60 ou 30 dias de antecedência, paga menos do que de ônibus.

Folha - A ponte aérea RJ-SP não é a rota mais lucrativa?

Kakinoff - É a maior receita em volume de passageiro, não necessariamente a mais rentável.

Folha - Está dando prejuízo?

Kakinoff - Hoje nada dá resultado. A eventual abertura de Congonhas diminuirá ainda mais a viabilidade econômica das empresas que continuam investindo para oferecer nível mundial de segurança e tecnologia. Reduzimos nossos voos, mas não paramos nossa frequência de renovação de frota. Isso custa. Bastante. Não há espaço para a discussão de mais concorrência.

Folha - Três é demais?

Kakinoff - Para mais do que três, não há espaço. Três já é demais.

Folha - Alguém vai ser comprado?

Kakinoff - A Gol vai comprar a Azul? De forma alguma. Com o atual cenário, três é demais. Está todo mundo perdendo dinheiro. Três pode ser bom? Pode. Como? Expandindo o mercado, investindo em tecnologia para menor espaçamento entre pousos e decolagens. Com eficiência podemos ser competitivos.

Leia, também: Com ar de pop star, Kakinoff chacoalha Gol.

Fonte: Mariana Barbosa* (jornal Folha de S.Paulo) - Foto: Mariana Barbosa/Folhapress

*A jornalista Mariana Barbosa viajou a convite da Gol.

Cade adia julgamento de compra da Webjet pela GOL

Julgamento será adiado para a próxima sessão do plenário do órgão antitruste, que deve ocorrer daqui a 15 dias. Estava marcado nesta semana.

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O conselheiro Ricardo Ruiz, relator do processo da compra da Webjet pela GOL no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), informou nesta terça-feira que o julgamento do caso, que estava pautado para esta terça-feira, será adiado para a próxima sessão do plenário do órgão antitruste, que deve ocorrer daqui a 15 dias.

"Havia um pedido de vários conselheiros por mais um tempo para ler os dados e informações do processo. 

Quando a dúvida é de apenas um dos membros, geralmente há um pedido de vista. Mas, como dessa vez não era uma questão individual, achamos melhor adiarmos a votação em uma sessão", disse.

Fonte: Eduardo Rodrigues (Agência Estado) via Exame.com - Imagem via precodepassagem.com.br

Embraer ainda vê cancelamentos de pedidos de jatos executivos

A Embraer ainda prevê alguns cancelamentos de pedidos de jatos executivos e acredita que o setor precisará de alguns anos para voltar ao nível das encomendas de 2007 e 2008, disse o presidente-executivo da fabricante brasileira de aeronaves, Frederico Curado, à Reuters na terça-feira.

A fraqueza na demanda por jatos executivos e a ausência de grandes encomendas por aviões regionais comerciais têm reduzido a carteira de encomendas ("backlog") da Embraer, um importante indicador da receita futura. Em junho, o backlog estava no menor patamar em seis anos.

Como resultado disso, analistas alertam que a fabricante brasileira pode ter que reduzir seu ritmo de produção no ano que vem, prejudicando seus resultados.

"Ainda temos como meta manter nosso 'backlog' estável no fim do ano, mas é claro que existe uma fraqueza no mercado, e temos que reconhecer isso", disse Curado, nos bastidores de uma conferência da Organização Mundial do Comércio (OMC), em Genebra.

"Em jatos executivos, temos visto um movimento de vendas relativamente bom, mas ainda estamos vendo alguns cancelamentos", afirmou.

A Embraer entregou 99 jatos executivos no ano passado e com isso ficou a cerca de 20 unidades de atingir a meta original, já que a crise de dívida soberana na Europa e seus efeitos na economia global levaram a uma onda de cancelamentos de encomendas.

A fabricante prevê entregar de 90 a 105 jatos executivos em 2012.

O tom conservador da Embraer contrasta com a confiança de rivais na aviação executiva como a Cessna, que tem reportado demanda em recuperação e estimou 11 por cento de crescimento da receita da indústria em 2012.

Fonte: Tom Miles (Reuters) via G1

Não deixe que o 'jet lag' atrapalhe sua viagem de negócios ao exterior

Executivos que fazem deslocamentos longos estão mais sujeitos aos desconfortos da troca de fuso horário

A rotina de um executivo muitas vezes inclui na agenda de trabalho viagens longas e constantes ao exterior, que fazem com que esse profissional passe a conviver com os desagradáveis efeitos causados pelas horas excessivas dentro de um avião, como o “jet lag” — (descompensação horária) que causam sintomas fisiologicos decorrentes da mudança, em um curto espaço de tempo, de um fuso horário para outro — ou problemas musculares.

Quem sabe bem como isso funciona é o português Cândido Mesquita, diretor e fundador da House Shine, empresa especializada na prestação de serviços de limpeza. Há seis meses, divide a sua rotina entre a empresa na cidade do Porto, em Portugal, e a subsidiária na capital paulista.


Para dar conta dos compromissos profissionais, passa 15 dias em cada cidade. “Eu sofro bastante com essa mudança de fuso horário. São quatro horas de diferença”, conta o executivo. Para minimizar o jet lag — que mais frequentemente causa sonolência, dificuldade de concentração e dores de cabeça —, Mesquita já desenvolveu um passo a passo do que deve fazer para o sofrimento ser menor. Mesmo que tenha que trabalhar nas primeiras horas do voo, o executivo tenta relaxar um pouco vendo um filme e sempre toma um comprido para dormir por ao menos quatro horas, assim garante que chega ao destino mais descansado.

Outro hábito adotado para enfrentar as dez horas de voo entre São Paulo e Porto e a diferença de quatro horas no fuso é se mexer um pouco. “Em um dos voos tive uma contratura muscular. Agora tento me movimentar na cabine ao menos duas vezes durante a viagem”, diz, que também pensa em adotar o uso de meias que estimulam a circulação.

 Mesmo com toda essa experiência, diz que ainda é normal ficar mais desperto quando chega a São Paulo e mais sonolento quando chega ao Porto.

Esses efeitos nos viajantes são tão comuns que até mesmo as companhias aéreas, como a alemã Lufthansa, se esforçam em dar recomendações aos passageiros para reduzir o desconforto.

Segundo a pneumologista e coordenadora geral do Instituto do Sono da Universidade Federal de São Paulo, Lia Rita Azeredo Bittencourt, os efeitos do jetlag acontecem porque a pessoa faz um deslocamento rápido sem que suas condições fisiológicas se adaptem a essa mudança.

Essa dificuldade costuma ser mais intensa quando o viajante chega a um lugar em que a diferença do fuso é de ao menos quatro horas e quando se faz uma viagem do oeste para o leste. “O corpo humano tem uma dificuldade maior quando precisa antecipar o horário do seu sono.”

O que pode agravar ainda mais esse processo são voos muito longos, como aqueles para a Ásia, assentos pouco espaçosos e consumo de café e bebidas alcoólicas.

No caso de executivos que vão ficar mais de cinco dias em um fuso horário diferente, a médica recomenda a ingestão de um comprimido de melatonina (hormônio que ajuda a regular o ciclo do sono) na hora de dormir no voo, lembrando que a medicação deve ser ingerida em um horário próximo ao que a pessoa estaria indo dormir no seu local de destino.

Outro risco presente na vida de quem faz viagens longas é o de trombose, que é a formação de um coágulo em uma das veias da perna. “Há o risco desse trombo se deslocar até o pulmão, causando uma embolia”, afirma Lia.

Idosos, hipertensos, diabéticos e pessoas com problemas cardíacos estão mais sujeitas a essa formação de trombose. Nesse caso, o recomendado é evitar ficar longas horas em uma só posição e se movimentar na cabine durante o voo.

Adaptação natural

O cardiologista Marcelo Sartori, da rede de hospitais São Camilo de São Paulo, lembra que mesmo com diversos cuidados, ainda assim algumas pessoas vão precisar dar tempo ao tempo, ou seja, só após alguns dias estarão “100%” novamente.

O médico conta que nas pessoas mais sensíveis os efeitos do jetlag são tantos, incluindo desconforto gastrointestinal e ansiedade, que chegam a procurar ajuda médica imaginando que possam estar com algum problema de saúde.

Por entender que cada pessoa tem seu ritmo, o profissional evita recomendar o uso de medicamentos. “Mesmo em uma viagem longa, a pessoas não terá problemas se viajar do norte ao sul ou vice-versa, como um deslocamento até Nova York”, conta.

Outra recomendação do médico é que a pessoa ingira bastante líquido, excluindo café e bebidas alcoólicas, uma vez que a hidratação pode suavizar o mal estar.

E para quem tem tempo, Sartori recomenda chegar no destino um ou dois dias antes dos compromissos mais importantes. “É natural a capacidade intelectual e a disposição ficarem afetadas após uma mudança de fuso significativa”, explica.

Fonte: Ana Paula Ribeiro - Brasil Econômico/iG - Imagens: Reprodução

Preço de passagem de avião muda a cada minuto; veja 10 dicas para economizar

Comprar passagem de avião com antecedência é uma maneira conhecida de economizar nas viagens. Os preços dos bilhetes, no entanto, não mudam só de um mês para outro. As alterações ocorrem minuto a minuto, e conhecer os critérios adotados para determinar esses preços também pode ajudar o consumidor a gastar menos.

Dia da semana, horário do voo, número de escalas e risco de atraso são alguns dos fatores que interferem nos preços das passagens de avião. As companhias aéreas possuem hoje softwares superdesenvolvidos que combinam estes critérios e definem os preços das passagens. Alguns hotéis também usam sistemas parecidos.

Os sistemas funcionam como uma Bolsa de Valores, em que os preços sobem e descem de acordo com a oferta e a demanda. "É como se a empresa tivesse um portfólio de assentos à venda, semelhante a uma carteira de ações", compara o coordenador do Núcleo de Estudos em Competição e Regulação do Transporte Aéreo (Nectar) do ITA, Alessandro de Oliveira.

Se a empresa percebe que existe muita procura por determinado voo, a tendência é a de que ela aumente o preço da passagem. Se a procura é pequena, a companhia tende a baixar os preços para não correr o risco de voar sem uma ocupação mínima.

De maneira geral, para cobrir seus custos, as empresas precisam garantir uma ocupação de pelo menos 60% do voo, diz o fundador do site Melhores Destinos, Leonardo Marques. Formado em Ciência da Computação e pós-graduado em Engenharia de Software, Marques criou o site há quatro anos para mostrar justamente como o consumidor pode encontrar preços mais baixos.

Companhia assume risco de perda

Oliveira, do ITA, diz que, assim como uma empresa que coloca suas ações à venda na Bolsa, a companhia aérea assume riscos diariamente. Isso porque os potenciais compradores são basicamente dois: o passageiro que viaja a lazer e busca preços mais em conta e o passageiro que viaja a negócios e, por isso, não tem tempo de procurar promoções. "Quando uma empresa decide vender uma determinada passagem por um preço mais baixo, ela pode ganhar, por exemplo, se atrair um número grande de compradores a lazer. Mas também pode perder se vender um número muito grande de passagens para quem viaja a negócios e geralmente pagaria mais caro", diz Oliveira.

Por isso, afirma o especialista, a definição dos preços depende também de uma análise humana. "O que existe é uma combinação de software com pessoas. É preciso sempre uma boa análise feita por pessoas com sangue frio o suficiente para acompanhar essas oscilações."

Cabe a esses profissionais, por exemplo, trabalhar conjuntamente com o departamento de marketing das companhias para descobrir o melhor momento de lançar promoções para atrair mais clientes.

Voos que atrasam custam mais

O histórico daquele voo também é levado em consideração. Alguns voos, por exemplo, têm grande risco de atraso, como os que partem de São Paulo nas tardes de verão, em que tipicamente caem pancadas de chuva.

Como o atraso representa um gasto para a companhia aérea (com combustível e com assistência aos passageiros, por exemplo), ela costuma subir o preço das passagens. Segundo estudo do Nectar/ITA, passagens para voos com histórico de atraso costumam custar 12% mais.

A pesquisa do ITA mostra, também, que voos com um grande número de escalas, além de serem desconfortáveis para o passageiro, podem ser até 75% mais caros do que os voos diretos. Isso acontece porque as empresas aéreas têm gastos maiores com combustível por causa do maior número de decolagens, além de pagarem taxas em cada aeroporto em que pousam.

Os especialistas citam outros fatores que influenciam nos preços e podem ser facilmente percebidos pelo consumidor. Voar em horários de pico e em vésperas de feriado, por exemplo, custa mais.

Da mesma forma, remarcar passagens é um mau negócio. As empresas costumam cobrar taxas pela remarcação, o que pode fazer o preço da passagem mais do que dobrar.


Mas Leonardo Marques, do site Melhores Destinos, diz que, ao contrário do que se costuma pensar, fazer a compra com máximo de antecedência nem sempre é vantajoso. "As empresas não fazem promoções com um ano de antecedência", diz.

Para quem vai viajar dentro do Brasil na baixa temporada, basta comprar com uma antecedência de 25 a 40 dias. Para a alta temporada, a antecedência recomendada por ele é entre 60 e 90 dias.

10 dicas para economizar na passagem de avião

● Compre com alguma antecedência, mas não muita; para voos na alta temporada, bastam entre 60 e 90 dias 

● Evite horários de pico. Voos que saem de Congonhas entre 13h e 14h e entre 17h e 18h são mais caros 

● Opte por horários de pouco movimento. Em São Paulo, os voos mais baratos saem entre 8h e 12h

● Evite remarcar passagens, porque as empresas cobram taxas pela alteração de horário

● Evite voos com muitas escalas; eles podem ser até 75% mais caros do que os voos diretos

● Se possível, viaje no meio dos feriados, quando os preços das passagens caem, em média, 3,5%

● Evite voos com histórico de atrasos, que costumam ser, em média, 12% mais caros

● Passagens de voos que decolam de madrugada costumam ser mais baratas

● Caso viaje para um aeroporto que fica numa cidade distante, calcule o dinheiro que vai gastar com o táxi 

● Combine o horário de chegada do voo com o check-in do hotel, que costuma ser liberado a partir das 12h

Fonte: Aiana Freitas (UOL) - Fotos: Reprodução/UOL

Aviões da Gol param para ‘banho de loja’ por 11 dias a cada 1,5 ano

750 funcionários fazem pintura, troca de tecidos e de fuselagem dos aviões.

Centro de manutenção em Confins faz 95% da manutenção estrutural.

Os aviões da Gol vão ter as turbinas pintadas de laranja e o primeiro já está quase pronto no centro de manutenção da empresa do aeroporto de Confins, em Belo Horizonte. É nos quatro hangares, localizados em uma área de 120 mil m², que é feito o “banho de loja” – as tarefas de manutenção estrutural das aeronaves, que são as mais complexas e longas, como troca de fuselagem, banheiros, assentos, freios, pneus e pintura dos aviões.

Avião da Gol passa por manutenção e tem turbina pintada em Confins (MG) 

“Grande parte (da manutenção estrutural), talvez mais de 95%, é feita em Confins por conta da infraestrutura. Há uma série de restrições que muitas vezes inviabiliza mandar um avião para Congonhas”, diz o gerente geral de manutenção do hangar da Gol, Carlos Alberto Costa, se referindo à outra base de manutenção de infraestrutura, em São Paulo. “É impossível conseguir um slot para fazer um teste na cabeceira da pista em Congonhas”, diz.

A cada um ano e meio, ou 5 mil horas de voo, os aviões param por cerca de 11 dias para uma avaliação estrutural no centro. “Quando você para um avião num hangar, tem acesso a áreas que geralmente não tem, remove assentos, chão, piso, banheiro”, explica Costa. Muitas vezes não se trata de atividades complexas, mas geralmente são trabalhosas porque quase desmontam a aeronave.

Com capacidade para fazer a manutenção de seis aviões ao mesmo tempo, com as portas fechadas, o centro de manutenção de Confins deve ser ampliado. “Com isso poderíamos prestar serviço para outras empresas”, diz Costa.

No total, cerca de 2.700 funcionários da área de manutenção da Gol realizam mais de 8 mil tarefas de manutenção por mês. Em Confins, 750 funcionários fazem a parte pesada, que exige equipamento específico e mais tempo, e representa 30% do número de tarefas de manutenção dos aviões da Gol. Os 70% restantes são mais simples e rápidas, que acabam sendo feitas “na linha”, em paradas rápidas em outros aeroportos do país.

Funcionário faz manutenção de turbina

Os quatro hangares do centro de Confins são divididos em tarefas por nível de complexidade. Pintar um avião é atividade para quase um mês: são 15 dias só de polimento e retirada da camada de tinta anterior e outros 10 de pintura. A tinta precisa ser tirada do avião antes de aplicar uma nova camada por conta do peso, que chega a 300 quilos, o que tornaria necessário mais combustível para voar.

Na oficina de interiores são reparados os assentos de passageiros, comissários e comandantes dos aviões e é feito o polimento das janelas, por meio de uma combinação de três lixas que restaura os vidros. Na oficina de rodas e freios, esses equipamentos são trocados. As seis rodas da aeronave (quatro grandes e duas pequenas) são substituídas cerca de duas vezes por mês, a cada 250 ciclos de pousos e decolagens; e os freios, a cada três meses ou 900 ciclos.


Fonte e fotos: Simone Cunha (G1)

Sem habilitação, piloto de avião que caiu na Bahia usou outro nome em plano de voo, diz Anac

O piloto Joas Cardoso Ribeiro, 50, não estava habilitado para realizar serviço aéreo público. Ele seria o piloto responsável pelo voo do avião modelo EMB 810 Sêneca que caiu logo após decolagem de Ilhéus (460 km de Salvador), com destino a Brasília, na noite da última segunda-feira (24).


A informação é da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), que abriu processo administrativo contra o proprietário e operador da aeronave, Bruno de Sá Martins de Araújo, e contra o piloto Amilcar de Carvalho Jacobina.

“No plano de voo apresentado à Aeronáutica, o Código Anac informado foi o do piloto Amilcar de Carvalho Jacobina. Entretanto, há indícios de que o voo tenha sido realizado pelo piloto Joas Cardoso Ribeiro”, disse a agência.

Segundo nota da agência, Ribeiro seria “não qualificado” para a “realização de serviço aéreo público”. “Apesar de regular [a autorização] era incompatível com o modelo de aeronave utilizado”, informou a Anac. Se confirmada a irregularidade, ao final do processo os responsáveis podem ser multados, suspensos ou ter as licenças cassadas.

Foto do avião que desapareceu na Bahia tirada pelo internauta Leonardo Henrique Oliveira de Souza no início do mês no aeroporto de Brasília; nos destaques, a matrícula do bimotor
Foto: Leonardo Henrique Oliveira de Souza/VC no G1

Segundo o Corpo de Bombeiros da Bahia, até a manhã desta quinta-feira (27) só foi encontrado o corpo do piloto Joas Cardoso e alguns destroços da aeronave, como também objetos pessoais e documentos. Equipes dos Bombeiros, com apoio da Marinha e Força Aérea Brasileira, continuam fazendo uma varredura na área para encontrar outros dois corpos.

A aeronave havia sido fretada pela família da turista goiana Carita de Souza Ramos, 61, que morreu afogada durante um passeio no fim de semana pelo litoral baiano. O marido dela, José Nilton Ramos, 58, estava na aeronave durante o traslado do corpo. Os corpos de Carita e Ramos ainda não foram localizados.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Voo da TAM faz pouso de emergência em aeroporto de Nova York

Aeronave, com 190 a bordo, teve problema com o trem de pouso dianteiro.

Em nota, empresa afirma que 'aterrissagem ocorreu em total segurança'.

Um voo da TAM que decolou do Rio de Janeiro com destino a Nova York fez um pouso de emergência no Aeroporto John F. Kennedy, na manhã desta quarta-feira (26).

De acordo com a emissora WABC, a aeronave, com 190 passageiros a bordo, teve um problema no trem de pouso dianteiro, e teria circulado pelo aeroporto antes de aterrissar (veja reportagem da emissora, em inglês).

Imagem da emissora WABC mostra o momento da aterrissagem do voo da TAM, 
com problema no trem de pouso dianteiro - Foto: Reprodução

Em nota, a TAM disse que o voo JJ8078, que decolou à 01h09 do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, “apresentou uma indicação de anormalidade no trem de pouso dianteiro na aproximação para o pouso”.

“A tripulação tomou todas as medidas de precaução necessárias, e a aterrissagem ocorreu em total segurança, às 11h56”, diz o texto.

Segundo a assessoria da empresa, não houve nenhum passageiro ferido.

A agência de aviação dos EUA (FAA, na sigla em inglês) afirmou que vai cooperar com a empresa para verificar se houve algum acidente com a roda.

Segundo a WABC, o avião deu uma volta pela área do aeroporto para que a torre de controle pudesse ver se havia condições para a aterrissagem, liberada às 11h.

Fonte: G1

Donos de cadela perdida vão processar empresa aérea

Animal fugiu durante o desembarque de um voo da TAM Linhas Aéreas, do Rio de Janeiro para Manaus 


Após 14 dias do desaparecimento da cadela Carmina (foto acima), por ter fugido durante o desembarque de um voo da TAM Linhas Aéreas, do Rio de Janeiro para Manaus, os donos do animal decidiram processar a empresa. De acordo com a dona do animal, Cléo Carvalho Ohana, a falta de assistência da companhia é um dos principais motivos para a ação judicial. "A TAM não fez nada para nos ajudar depois que eles mesmos deixaram minha cachorra fugir. Isso é uma enorme falta de consideração e por isso nossos advogados vão entrar com o processo", afirmou.

Ainda segundo ela, a empresa está afirmando à imprensa que ajudou a família nas buscas do animal perdido e ainda disponibilizou material impresso para ajudar a localizá-lo, o que não aconteceu. "Tudo o que esta empresa fez foi ligar dizendo que nos ajudaria, mas depois disso nada mais aconteceu. Um dia um dos funcionários que estava de folga nos ligou e disse que tinha visto um cachorro parecido, mas só isso", explicou Cléo.

Cléo disse que apesar da intensa divulgação na mídia e nas redes sociais, as buscas por Carmina pouco progrediram. "Mesmo assim nós estamos dispostos a encontrá-la, uma vez que ela é muito importante para nós", ressaltou.

Sumiço

A vira-lata chamada Carmina desapareceu no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes em Manaus, após ser enviada do Rio de Janeiro em um avião da TAM Linhas Aéreas por Cléo. Um descuido dos funcionários da empresa é apontado como principal motivo do desaparecimento.

"O avião pousou no aeroporto às 15h, mas só nos avisaram sobre o desaparecimento às 16h20. Os funcionários disseram que, ao abrir o compartimento de bagagens do avião, a cadela estava solta e pulou de uma altura de mais ou menos dois metros e correu para a saída.

Pensando que era um animal abandonado, um segurança a deixou sair", explicou o padrasto de Cléo, o servidor público, Maurício Lopes da Lapa.

De acordo com ele, o animal poderia ter sido encontrado se a empresa tivesse informado o desaparecimento imediatamente. "Eu poderia ter ajudado nas buscas e nós já poderíamos estar com ela agora", afirmou. Ele disse ainda que seus advogados já iniciaram os procedimentos para o processo contra a empresa.

Fonte: William Gaspar - Especial Para o Estado de S. Paulo - Foto: Arquivo Pessoal

Irã apresenta avião teleguiado de longo alcance, diz TV

A Guarda Revolucionária do Irã apresentou um avião teleguiado de longo alcance e fabricação local, capaz de atingir a maior parte do Oriente Médio, inclusive o arqui-inimigo Israel, disse a TV estatal nesta terça-feira.


O aparelho de reconhecimento Shahed 129 (foto acima) consegue voar até 2.000 quilômetros e é capaz de levar bombas e mísseis, disse o canal, sem dar mais detalhes.

Israel atualmente ameaça atacar instalações nucleares iranianas por causa das suspeitas, negadas por Teerã, de que o país está desenvolvendo armas atômicas.

O Irã promete retaliar qualquer ataque que sofrer, e no domingo o chefe da divisão aeroespacial da Guarda Republicana, Amir Ali Hajizadeh, disse que o Irã pode bombardear preventivamente Israel se tiver certeza de que está prestes a ser atacado.

Nos últimos dias, o Irã vem anunciando outros feitos de defesa e engenharia, como um sistema antiaéreo nativo, mas alguns analistas duvidam da veracidade desses relatos.

Fonte: Zahra Hosseinian (Reuters) - Foto via news.zynews.com

Preso por fumar em avião comercial consegue liberdade provisória

Após ser flagrado fumando no banheiro de um avião comercial, na véspera do feriado da independência, e passar 11 dias preso na Superintendência Regional de Polícia Federal em Manaus, M.T.L. teve a liberdade provisória deferida pela Justiça Federal no último dia 19. Ele foi assistido pela defensora Isabel Penido de Campos Machado, que atua na Defensoria Pública da União no Amazonas (DPU/AM).

Durante o plantão do feriado, M.T.L foi visitado pelos defensores federais Pedro de Paula Almeida e Wallace Feijó, quando informou já haver constituído advogado particular. Porém, depois de passar uma semana na prisão, no último dia 18, M.T.L. decidiu solicitar assistência à DPU/AM. O pedido de liberdade provisória foi deferido no dia seguinte.

O assistido, de 46 anos, era vendedor ambulante em Fortaleza (CE), mas havia decidido mudar-se para tentar a vida em Manaus. Nervoso por realizar sua primeira viagem de avião, M.T.L. resolveu aliviar a tensão com alguns tragos de cigarro no banheiro. Ao chegar ao destino, M.T.L. foi preso em flagrante pela Polícia Federal por expor a aeronave a perigo (artigo 261 do Código Penal). O assistido não pretende voltar para Fortaleza.

Fonte: ambito-juridico.com.br

Incidente durante aterrissagem no Cazaquistão



O Airbus A320-232, prefixo P4-XAS, da Air Astana, se acidentou durante o pouso na pista do Aeroporto de Ataturk, no Cazaquistão, às 10:20 (hora local) desta terça-feira (25).

A aeronave, com 136 passageiros e oito tripulantes a bordo, que realizava o voo KC-869 vindo de Istambul, na Turquia, pousou normalmente na pista 05 do aeroporto, porém, a cauda do Airbus atingiu o solo. A aeronave prosseguiu com a aterrissagem e rolou para uma área segura sem maiores incidentes. Ninguém ficou ferido. Já a aeronave sofreu danos substanciais em sua cauda. O voo de volta foi cancelado.   

Fontes: Aviation Herald / airporthaber.com

Avião de treinamento cai na Sérvia e deixa um morto

Um pequeno avião de treinamento Utva V-54 Lasta (similar ao da foto ao lado) das Forças Armadas da Sérvia caiu nesta quarta-feira (26), no norte da Sérvia, a cerca de 30 quilômetros de Belgrado, informa a Associated Press referindo-se ao Ministério da Defesa sérvio.

Os pilotos conseguiram se ejetar antes do impacto com o solo. Um deles foi hospitalizado em estado grave e morreu pouco depois, relata o jornal local Kurir. A vida do outro piloto está fora de perigo.

O avião caiu em território desabitado. O acidente ocorreu durante um voo de treinamento. As razões do acidente ainda são desconhecidas.

Fontes: ASN / Rádio Voz da Rússia - Foto: Airliners.net

FAB encontra corpo e destroços de urna funerária na Bahia


Agentes da Força Aérea Brasileira (FAB) encontraram na manhã desta quarta-feira um corpo e destroços de uma urna funerária a cerca de 20 km da costa de Ilhéus, no sul da Bahia, além de uma pasta com documentos de navegação. A suspeita é de que o corpo e os objetos estariam a bordo do bimotor Sêneca desaparecido desde a noite da última segunda-feira, quando decolou do Aeroporto Jorge Amado com destino ao Aeroporto Internacional de Brasília.

O avião fazia o traslado do corpo de Carita de Souza Ramos, 61 anos, que morava na capital federal e morrera na praia da Barra, no último sábado. A bordo do bimotor estavam o viúvo, responsável pela locação do transporte, e o piloto. Nenhum dos dois teve identidade revelada pela Infraero.

O velório do corpo de Carita, que deveria ocorrer na tarde desta terça-feira, no cemitério Jardim Esperança, no Distrito Federal, foi cancelado pelos parentes. O Corpo de Bombeiros da Bahia e a Marinha do Brasil recolheram o corpo e os destroços. A localização contou com a ajuda de pescadores locais, informou a Aeronáutica.

As buscas, por terra e mar, foram retomadas às 6h20 da manhã desta quarta-feira, de acordo com a Aeronáutica. Por causa da baixa visibilidade, as equipes da Marinha, da FAB e dos bombeiros terminaram a varredura no início da noite da última terça-feira.

De acordo com a Infraero, o bimotor decolou às 22h55 e perdeu contato com a torre de controle do aeroporto logo em seguida. O tempo estava bom na região, no momento, e testemunhas relataram ter visto um bimotor perdendo altitude sobre o mar.

O aeroporto de Ilhéus ficou fechado para pousos e decolagens por quase duas horas, das 15h45 às 17h30, para que os trabalhos das equipes da Força Aérea Brasileira (FAB) pudessem ser realizados. Dois voos que estavam programados para o período foram remarcados. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o bimotor, que tem capacidade para sete pessoas, estava com a documentação em dia.

Fonte: Agência Estado via Terra - Foto: Reprodução/TV Record

Quem diria, celular não derruba mais avião, só pratica um 11/9 na sua conta bancária


Dependendo da aeromoça, é preferível você puxar uma faca Olfa, um Ak-47 ou um livro do Paulo Coelho a mexer em um celular durante o vôo. A histeria causada pelo alarmismo cego do mimimi “celular derruba avião” fez com que várias vezes me aporrinhassem até mesmo em modo avião. Passei a usar a explicação “é um iPod”. iPod pode.

NENHUM equipamento decente aprovado pelo FCC e pelo FAA sofre interferência de celulares. Isso é um fato. Mesmo assim essa proibição besta continuou, até as empresas descobrirem que podem ganhar dinheiro com celular em voo. Aí, magicamente não só celular deixou de ser um Bin Laden em potencial mas se tornou o melhor amigo do passageiro.

Foi o que descobri, ao voltar de São Paulo pela TAM. O avião era celular-friendly, com direito a disponibilizar serviços de dados. Não só você poderia falar, como poderia twittar da estratosfera.

A parte ruim é que isso acabaria com a minha velha piada de sempre antes de embarcar twittar “embarcando. Estou com um mau pressentimento”. Na improvável, infinitesimal chance do avião cair, meu twitter iria parar em tudo que é programa, “eu” apareceria no Superpop falando através de algum médium como previ minha morte, e os amigos que já me conhecem, ririam da minha última piada.

A parte péssima é que os custos do tal serviço OnAir são proibitivos. Você paga para fazer E receber chamadas, variando por operadora.

Continue lendo a matéria de Carlos Cardoso no site Meio Bit.

Boeing quer liberar o uso de celulares durante seus voos

Empresa anunciou que começou a atualizar algumas aeronaves.


“Senhores, por favor, desliguem seus celulares.” Quem nunca se irritou com esse pedido durante um voo? Por mais que ninguém queira ser o responsável pela queda de um avião, é realmente frustrante ter de ficar desconectado do mundo — principalmente em viagens mais longas. E é por isso que a Boeing quer acabar com esse incômodo.

A empresa anunciou que já começou a atualizar seus equipamentos para permitir que as aeronaves modelo 747, 777 e 787 já tenham algum tipo de conectividade a bordo, o que significa que os passageiros poderiam acessar alguns recursos de seus celulares sem medo. A previsão é que, em 2013, você possa receber e realizar chamadas nas alturas, além de se conectar em redes Wi-Fi e acompanhar transmissões de TV sem colocar a segurança de todos em risco.

Porém, para que o sonho de todo viajante viciado em tecnologia se torne realidade, a Boeing precisará passar por algumas burocracias. A principal barreira está em provar às agências governamentais de segurança, como a FAA, que não há problemas em usar o aparelho durante o pouso e a decolagem da aeronave.

Fonte: Boeing, The Verge, Yahoo via Durval Ramos Junior (Tecmundo) - Imagem: Divulgação

Asa morfológica aumenta sustentação de aviões

O esquema mostra como o "nariz inclinado" muda de formato pela ação de atuadores internos. As duas partes da asa mostram a superfície morfológica (esquerda) e os atuais slats (direita) - Imagem: DLR

Aerodinâmica controlável

Engenheiros da DLR, a agência espacial alemã, estão testando uma nova tecnologia para reduzir o arraso aerodinâmico dos aviões, permitindo um menor consumo de combustível, menor ruído e uma maior velocidade.

A proposta é substituir os slats, superfícies aerodinâmicas móveis que se estendem adiante do bordo de ataque da asa para melhorar a sustentação e aumentar o ângulo de ataque da aeronave.

Markus Kintscher e seus colegas estão propondo a utilização de um bordo de ataque "morfológico", que mude de formato conforme o momento do voo, eliminando assim os slats.

Os primeiros testes no túnel de vento deram resultados alentadores.

Continue lendo esta matéria no Site Inovação Tecnológica.

Trip pinta avião de cor de rosa


A Trip uniu-se a Azul em prol da prevenção do câncer de mama. Para marcar esta união, a aérea pintou um ATR 72-500, que se juntará as duas outras aeronaves rosas da Azul: um ATR 72-600 e um Embraer 195. 

Por meio de uma parceria com as fabricantes e a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Fenama), a Azul e a Trip contribuirão para conscientizar as pessoas sobre a importância da prevenção.

Continue lendo esta matéria no Portal Panrotas.

Foto: Edvar Bernardes

Mídia ironiza comentário de Romney sobre não poder abrir janela de avião

Candidato questionou fato ao falar sobre incidente com esposa em voo.

'Porque todos morreriam', respondeu revista sobre 'gafe' de republicano.

Uma pergunta do candidato à presidência dos Estados Unidos, Mitt Romney, durante uma entrevista ao jornal “Los Angeles Times” acabou provocando uma nova enxurrada de piadas sobre o republicano, conhecido por suas gafes na campanha.

De acordo com o diário, Romney falava sobre o pouso de emergência do voo em que estava sua mulher, Ann Romney, quando questionou o fato de não poder se abrir as janelas das aeronaves.

Mitt Romney embarca em voo após campanha em Denver, na segunda (24)

“Estou agradecido pelo fato de que ela está sã e salva (...). Quando tem fogo numa aeronave, não há lugar para ir exatamente. As janelas não abrem. Eu não sei por que não fazem isso. É um problema real. Por isso é tão perigoso”, disse, segundo o Los Angeles Times.

“Porque todos morreriam”, foi o título de um artigo da revista científica Life’s Little Mysteries à pergunta do ex-governador de Massachusetts, segundo o Huffington Post.

“A 11 mil metros de altura, a altitude típica de um voo comercial, a pressão do ar cai a menos de um quarto daquela ao nível do mar, e a temperatura do lado de fora chega ao 51 graus negativos. Exposto a estas condições, você morreria rapidamente”, diz o texto da revista.

O artigo explica ainda porque o interior das aeronaves são pressurizadas, evitando que os ocupantes sofram com hipóxia e falta de ar.

A campanha de Romney afirmou que a resposta do candidato foi uma piada, mas outros veículos ficaram em dúvida sobre o real senso de humor da pergunta.

“Está claro pelo contexto que ele não estava falando sério”, disse a repórter do New York Times Ashley Park.

“Não acho que era uma piada porque ele não brincaria sobre a esposa quase ter sofrido um acidente. Você não faz piada com isso, principalmente com ela estando ao lado dele”, disse Rachel Maddow, da emissora MSNBC.

Fonte: G1 - Foto: Charles Dharapak/AP

Passageiro esquece iPad em avião e acha tablet com aplicativo rastreador na casa de aeromoça

Um morador de Nevada, nos Estados Unidos, usou o aplicativo Find My iPad para localizar o tablet que havia esquecido em um avião e acabou achando o gadget na casa de uma das aeromoças do voo, segundo o “Daily Mail”.

Wendy Ronelle Dye (foto ao lado), 43, comissária de bordo da Horizon Air, foi presa pela polícia na cidade de Oregon na última sexta (21), sob a acusação de ter furtado o iPad do passageiro.

O proprietário do iPad relatou que havia baixado o aplicativo de rastreamento do iPad alguns dias antes do voo para Los Angeles em 11 de setembro. Ele só teria ativado o serviço na última quarta (19) e então comunicado a polícia sobre o paradeiro do tablet perdido.
Wendy foi interrogada pela polícia e inicialmente negou a acusação de furto. Depois, disse à polícia que o tablet foi dado a ela por um passageiro que o encontrou deixado em uma das poltronas do avião. A acusada alegou ter posto o iPad em uma bolsa pessoal e então esquecido ele lá.

No entanto, a polícia de Clackmas County encontrou algumas informações pessoais de Wendy no iPad e, segundo as autoridades, ela teria inclusive configurado um lembrete para o aniversário do marido no tablet. 


Uma porta-voz da Alaska Airlines, empresa proprietária da Horizon Air, informou ao “Daily Mail” que a funcionária foi suspensa enquanto ocorre a investigação da polícia. Wendy permanece detida e teve a fiança estabelecida em US$ 12,5 mil.

Fonte: UOL - Fotos via Daily Mail

MAIS

Avião da 2ª Guerra Mundial é destaque em museu no interior de SP


O museu de aviação da TAM, em São Carlos (SP), conta com um "reforço" da época da 2ª Guerra Mundial: um Focke-Wulf - J44 “Stieglitz” (foto acima). O modelo monomotor de origem alemã chegou a ser produzido no Rio de Janeiro, na antiga Fábrica do Galeão.

O exemplar, fabricado na Argentina, em 1943, é um dos 82 aviões expostos no local.

O processo de restauração da aeronave demorou quase dois anos. O avião ganhou uma pintura homenageando a Marinha do Brasil. Outras aeronaves históricas , como os aviões Tiger Moth e Stearman, também fazem parte do acervo do museu.

Serviço

O Museu TAM (Rodovia SP 318, km 249 – São Carlos/SP) fica aberto de quarta-feira a domingo, das 10h às 16h. A entrada custa R$ 25 (com meia entrada de R$ 12,50 para estudantes e idosos de 60 a 65 anos). Às quartas-feiras, a entrada é grátis.


Fonte: UOL - Foto: Divulgação

Exército israelense investe em robôs para auxiliar soldados

A indústria militar israelense atende uma demanda de exércitos no mundo todo cada vez mais robotizados, com novos sistemas através de controle remoto que assumem progressivamente as missões de patrulha, reconhecimento e ataque em lugar dos soldados.

Aviões, helicópteros, patrulheiros de fronteiras terrestres e marítimas, e ambulâncias são os máximos expoentes de uma indústria que, como se tratasse de um videogame, procura deixar o soldado em um lugar seguro na retaguarda.

"Trata-se de uma tendência generalizada nos exércitos mais avançados do mundo e pouco a pouco estes aparelhos vão entrando cada vez mais em serviço", disseram fontes deste setor, que dedicam cada vez mais recursos à fabricação de veículos não tripulados ou avançados dispositivos eletrônicos autônomos.

Muitos destes robôs estão ainda em uma fase muito adiantada de desenvolvimento, mas na atualidade já há dezenas de veículos não tripulados nas fileiras do Exército israelense e de outros do mundo.


O Departamento de Sistemas Motorizados da Brigada Tecnológica Terrestre do Exército Israelense tem sob sua responsabilidade o manejo do Guardium (foto acima), um pequeno veículo terrestre não tripulado (UGV, na sigla em inglês) fabricado pelas Indústrias Aeroespaciais Israelenses (IAI).

Uma de suas missões primordiais em Israel é a proteção por controle remoto da sempre volátil fronteira com a Faixa de Gaza, onde são frequentes os ataques de milicianos palestinos contra unidades militares que patrulham a cerca eletrônica de separação.

Em princípio capaz de realizar sua missão de forma automática, o robô é controlado à distância por um "piloto" que pode intervir em qualquer momento e anular completamente sua autonomia.

O Guardium foi concebido para as missões mais díspares, desde a vigilância de instalações sensíveis até as de uma prisão civil ou uma reserva de animais no coração da África, e em sua versão militar será dotado de armas e de um sistema de aquisição de alvos, segundo seu fabricante.


Este robô terrestre tem sua versão marítima no Protector (foto acima), um navio não tripulado, que com seus nove metros de comprimento foi desenvolvido pela empresa Rafael como um sistema naval de combate integral por controle remoto (USV).

De grande poder de manobra e indetectável, o Protetor pode realizar uma ampla gama de missões na proteção de costas e navios, sem expor o soldado a nenhum risco pessoal.

Potentes câmaras e sensores oferecem ao "piloto" a possibilidade de detectar, a quilômetros de distância, tudo o que acontece na superfície do mar e, se fosse necessário, acionar as armas de pequeno calibre que leva em coberta.

Ambos os sistemas chegaram ao mundo muito após seu gêmeo aéreo, os aviões-espião sem pilotos, mais popularmente conhecidos como "drones" (besouros) por causa do penetrante barulho de seu motor.

Hoje de estendido uso em qualquer Exército, os primeiros aviões não pilotados entraram em serviço com a Força Aérea israelense há cerca de 15 anos, e prestaram serviço em cenários bélicos por todo o mundo. 


Um dos pioneiros foi o obsoleto MK-I, usado para missões de reconhecimento que agora ficaram nas mãos de outros aparelhos mais modernos, entre eles o MK-III (foto acima) e o Herón.


A estes lhe seguiram outros aviões não tripulados aos quais meios especializados atribuem capacidade ofensiva, como é o caso do Heron TP (foto acima), que com a envergadura de um Boeing 737 tem autonomia suficiente para chegar ao Irã.


Ou os polivalentes da série Hermes, desenvolvidos pela Elbit Systems, fabricante também de um dos poucos aparelhos aéreos de apoio tático à infantaria, o Skylark (foto acima).

De apenas três metros de envergadura e desmontável, este pequeno avião permite a qualquer unidade terrestre a possibilidade de ver tudo o que acontece a seu redor.

"Ele nos oferece uma informação que de fato não existia até agora, nem em nosso Exército nem no de outros países", explicou o tenente Nir Zabarsky, comandante da unidade de reconhecimento que opera estes aparelhos.

É que sendo o quarto maior exportador do mundo em sistemas e serviços de assessoria militar - em 2010 superou US$ 7,4 bilhões -, a indústria israelense da defesa parece afiançar-se no lema de "mais rápido, mais alto e cada vez menor".


Os microaviões Mosquito (foto acima) e Ghost (foto abaixo) pertencem a uma nova geração de diminutos aparelhos para a guerra urbana, a luta contra o narcotráfico e o terrorismo. Mas não têm em absoluto a última palavra.


"O futuro está na nanotecnologia" - costuma dizer o presidente israelense, Shimon Peres - porque na guerra moderna "de nada serve um bombardeiro de US$ 100 milhões para matar um terrorista suicida".

Favorável desde sempre à ciência, Peres constituiu em 2006 um grupo de trabalho de 15 cientistas israelenses com o propósito de enfrentar os desafios do futuro, e que trabalham em sistemas tão inauditos que em muitos casos nem sequer o cinema de ficção científica chegou a imaginar, como por exemplo uma vespa biônica espiã.

Fonte: EFE via Terra - Fotos: Reprodução

Legado de uma grande guerra

O plasticomodelista Marco Antonio construiu um museu de miniaturas de aviões que passaram e ainda passam por Natal

São 53 anos de prática e estudo. Paixão foi influenciada pelo avô,
que recebia pilotos alemães em Natal

A Segunda Grande Guerra provocou transformações no comportamento e na paisagem urbana de Natal. Temos ao lado o Trampolim da Vitória, a Base Aérea de Natal e um aeroporto com o nome de um dos pioneiros da aviação mundial: Augusto Severo. No Potengi já pousaram aeroplanos quando a brincadeira de voar era novidade no mundo. Atravessaram o Atlântico em voos históricos e pousaram aqui e na mente de um senhor de 68 anos. Após muita, mas muita dedicação e paciência, o plasticomodelista Marco Antonio construiu um museu de miniaturas de aviões de guerra cujos detalhes, de tão minuciosos, são quase invisíveis a olho nu. 

Trabalho exige atenção, paciência e muita dedicação.
Modelitos podem demorar uma semana ou dois anos.

O painel de comando de uma aeronave já pira qualquer leigo tamanho o número de botões. Imagine se o avião tiver 15 centímetros. Com lupa se percebe melhor cada detalhe. Até um farolete de dez centímetros em tamanho real é colocado no interior da cabine, com um milímetro de tamanho. Se um avião diferente aterrissa na Base Aérea, lá vai Marcão conferir. Bate fotosdos detalhes, compra o kit compatível e monta o avião. Coisa de maluco? Hobby? Não. "Todo trabalhador liberal precisa de uma válvula de escape ou desconta os problemas do expediente em casa", acredita. E Marcão é odontólogo. A habilidade manual, a acuidade, ele também empresta à fabricação de prótese.

O avião movido a laser


Combustível? Luz solar? Vento? Que nada: a fonte de energia do pequeno Stalker é um laser. O modelo de avião, de apenas 3 metros de envergadura, normalmente é usado em operações militares e foi equipado com uma bateria que pode ser alimentada a distância.

Em teste realizado pela empresa LaserMotive, o Stalker permaneceu em funcionamento por mais de 48 horas (12 vezes mais do que se contasse apenas com a carga inicial da bateria). O laser era emitido por um equipamento a 9 metros de distância, captado por uma célula fotovoltáica e convertido em eletricidade. Ao final do voo (feito em um túnel de vento), a bateria do Stalker estava com uma carga maior do que a inicial.

“Alimentação a laser pode realmente estender a capacidade do Stalker”, disse Tom Koonce, um dos responsávels pelo projeto. “Um sistema de recarga do solo para o ar permite um voo de duração praticamente ilimitada e expande o conjunto de missões em que o equipamento pode ser usado”.

Apesar dos resultados animadores, ainda há muito a ser feito – como aumentar a distância que o laser pode alcançar. Para o próximo ano, estão previstos testes em campo, mais próximos de condições reais de voo.


Fonte: MSNBC via hypescience.com

Dono da Azul quer gás natural em avião, e US$ 1 bi para isso

David Neeleman, fundador da Azul no Brasil e da JetBlue nos Estados Unidos, quer arrecadar US$ 1 bilhão para premiar quem transformar a ideia em projeto viável


Para o fundador da Azul, David Neeleman (foto acima), transformar o gás natural em combustível para a aviação mudaria radicalmente o negócio para as companhias. E quem bolasse uma solução viável para a façanha deveria ganhar um prêmio de 1 bilhão de dólares - quantia que ele espera arrecadar em um fundo, com a ajuda de outras companhias aéreas.

Neeleman teria anunciado a proposta em uma conferência do setor aéreo na segunda-feira, em Dallas. Segundo a Business Week, a ideia de utilizar gás natural em voos não está exatamente em fase inicial. A Shell construiu uma planta de 18 bilhões de dólares no Qatar para converter o gás em combustível líquido, a um preço de 80 dólares por barril.

De acordo Neeleman, que também fundou a JetBlue nos Estados Unidos, a alternativa seria mais rentável que o uso de biocombustíveis se esse valor fosse reduzido pela metade. "Se você começa um negócio em que 40% do seu custo é combustível, há apenas um pequeno pedaço que você pode controlar", afirmou. "Quando criei a JetBlue era tudo tão fácil. Era como tirar doce de criança. O combustível mudou toda a dinâmica".

Derivado do petróleo e, portanto, sujeito às oscilações da commodity, o combustível foi apontado como um dos grandes vilões dos balanços das empresas brasileiras no último trimestre, quando GOL e TAM registraram prejuízos de 715 milhões e 928 milhões de reais, respectivamente.

Fonte: Marcela Ayres (Exame.com) - Foto: Marie Hippenmeyer/Divulgação