quarta-feira, 9 de maio de 2012

Caseira de fazenda vê queda de hélice de helicóptero em GO: 'Saí gritando'

Ela conta que se preocupou com as crianças que estavam em casa. 


Uma das hélices do helicóptero da polícia, que caiu na zona rural do município de Piranhas, no sudoeste de Goiás, na terça-feira (8), foi localizada perto de um lago dentro da Fazenda do Boi, próxima à casa de um funcionário da propriedade. 

A caseira Carmelita Almeida afirma ter visto quando a hélice se desprendeu. “Eu vi a hora em que ele [o helicóptero] estava no ar e caiu a hélice. Eu saí correndo e gritando para que as crianças saíssem de dentro da casa. Depois, ouvi o baque da queda e vi que subiu uma fumaça”, conta.

Moradores


O fazendeiro Edmar Vilela (foto acima) fez parte do grupo de moradores da região que apagou o incêndio do veículo. Vilela conta que ele e mais duas pessoas que estavam em sua propriedade viram a aeronave cair bem próximo de onde estavam. "Ele [helicóptero] deu várias piruetas e sumiu. O meu primo ainda gritou que ele estava caindo e que iria morrer todo mundo. Aí ele já virou de ponta cabeça”, diz Vilela. Os três foram até o local do acidente e, ao chegar lá, havia muito fumaça. Logo o veículo começou a pegar fogo. 

Segundo ele, quando chegou próximo ao helicóptero, moradores de propriedades rurais vizinhas já estavam no local. Eles decidiram apagar as chamas e começaram a carregar, em baldes, água de um córrego próximo ao local da queda. A preocupação, de acordo com o fazendeiro, era que houvesse corpos sendo queimados ou até mesmo que o fogo se alastrasse para as fazendas. 

 De repente, segundo Vilela, eles começaram a ouvir vários disparos vindos a aeronave e tiveram de interromper o trabalho. "Com certeza havia muitas armas ali dentro e, com o fogo, foi explodindo tudo", relata o fazendeiro. Quando os tiros terminaram, eles retomaram o trabalho e apagaram o incêndio. 

Fonte: G1/GO, com informações da TV Anhanguera - Imagens: Reprodução da TV

Queda de helicóptero mata oito pessoas em Goiás

Entre as vítimas, está o principal suspeito da chacina em Doverlândia.

Cinco delegados e dois peritos participavam da reconstituição das mortes. 


A Polícia Civil confirmou, na noite desta terça-feira (8), a morte dos oito ocupantes do helicóptero Agusta AW119MKII Koala, prefixo PP-CGO, que caiu durante esta tarde a 35 quilômetros de Piranhas, no sudoeste de Goiás. A aeronave transportava para Goiânia os participantes da reconstituição da chacina que aconteceu no último dia 28 e deixou sete vítimas na cidade de Doverlândia. 

Segundo a Secretaria de Segurança Pública de Goiás, as vítimas são: o superintendente da Polícia Judiciária de Goiás, o delegado Antônio Gonçalves Pereira dos Santos; os delegados Bruno Rosa Carneiro, Osvalmir Carrasco Melati Júnior, Jorge Moreira da Silva e Vinícius Batista da Silva; os peritos criminais Marcel de Paula Oliveira e Fabiano de Paula Silva; além do principal suspeito do crime, Aparecido de Souza Alves, 22 anos.

Até as 22h desta terça, dois corpos haviam sido localizados, segundo o Corpo de Bombeiros. Um deles estava dentro dos destroços, carbonizado, e o outro próximo à aeronave. Eles devem ser trazidos para o Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia ainda nesta madrugada. 

Equipes de Iporá e Rio Verde participam do resgate. A corporação vai montar um centro de comandos no local com geradores de energia para facilitar o trabalho de localização e remoção dos corpos. 



Reconstituição 

A Polícia Civil de Goiás retomou, na manhã desta terça-feira, a reconstituição da chacina. O crime aconteceu no dia 28 de abril, em uma fazenda onde sete pessoas morreram degoladas. 

O superintendente da Polícia Judiciária em Goiás, o delegado Antônio Gonçalves, e o delegado de Doverlândia, Vinícius da Silva, estavam responsáveis por conduzir o segundo dia dos trabalhos de reprodução simulada dos fatos. Na primeira parte da reconstituição, realizada na última quinta-feira (3) com a coordenação da delegada-geral de Polícia Civil, Adriana Accorsi, os investigadores teatralizaram, com ajuda de dublês, as duas primeiras mortes: do proprietário da fazenda e do filho dele, mortos dentro da casa. 

Nesta terça, a polícia decidiu usar manequins para representar as cinco vítimas mortas na área externa da propriedade. Segundo Antônio Gonçalves, o mudança tem como objetivo facilitar os trabalhos. "Nestas cenas, os corpos serão arrastados no pasto. Com manequins fica mais fácil", explicou o delegado. 

Suspeito 

Assim como no primeiro dia da reconstituição, o principal suspeito do crime, Aparecido Souza Alves, 22 anos, foi a Doverlândia acompanhar os trabalhos. "Ele vai falando o que aconteceu, enquanto os peritos vão encenando, filmando e fotografando", detalha Gonçalves. Segundo ele, como não há nenhuma testemunha visual dos fatos, essa é uma importante prova técnica para desvendar o caso. 

Aparecido, que confessou ser o autor da chacina, chegou a dizer que matou as sete vítimas sozinho. Mas, durante o primeiro dia da reconstituição, disse ter tido ajuda no pai durantes as execuções. A hipótese, apesar de ainda estar sendo investigada, é considerada "difícil", pela polícia. "O pai dele alega que esteve em uma cooperativa até as 15h. Ele teria que ter andado 15 quilômetros a pé em menos de uma hora para estar na fazenda na hora em que o crime começou", disse o superintendente na segunda-feira (7). 


No mesmo dia, Aparecido passou por novos exames psicólogos. O objetivo era traçar o perfil psicológico do suspeito, que já havia mudado a versão dos fatos por diversas vezes, tanto sobre a participação de pessoas quanto à motivação. A única certeza da polícia era que o jovem cometeu os crimes, pois com ele a polícia encontrou o celular de uma das vítimas, roupas sujas de terra e de sangue, além dele ter deixado na casa do pai duas armas, uma delas roubada na fazenda. 

Crime

No último dia 28 de abril, sete pessoas foram degoladas em uma fazenda na zona rural de Doverlândia. Morreram o dono da fazenda e o filho dele, um caseiro da propriedade e dois casais que haviam ido visitar o fazendeiro. Três pessoas estão presas. Segundo a polícia, eles foram ouvidos e negaram participação no crime.

Fonte: Gabriela Lima e Humberta Carvalho (G1) - Imagens: Reprodução da TV / G1

terça-feira, 8 de maio de 2012

Helicóptero da Polícia Cívil de Goiás cai próximo a cidade de Piranhas

Corpo de Bombeiros confirma explosão após queda. 

Aeronave tinha oito ocupantes e não há sobreviventes 


O helicóptero da Polícia Civil que estava à disposição para a reconstituição da chacina em Doverlândia caiu a 25Km da cidade de Piranhas, situada a 310 km de Goiania, no fim da tarde desta terça-feira (8), segundo a Secretaria de Segurança Pública. 

O órgão confirma que os delegados Jorge Moreira, Antônio Gonçalves, Oswalmir Carrasco, Vinícius da Silva, Bruno Carneiro, mais dois peritos, além do suspeito da chacina, Aparecido Souza Alves, estavam a bordo. 

Segundo o Corpo de Bombeiros, houve explosão após a queda e não há sobreviventes. 

Fonte: portal730.com.br - Mapa: Wikipédia

Veja como funciona o serviço de limpeza em aviões


Boeing 747 quase se tornou um porta-aviões militar na década de 70

Projeto confidencial entre a Boeing e as Forças Armadas dos EUA previa que essa aeronave poderia carregar até dez outros aviões de combate menores.

Fonte da imagem: Reprodução/DVICE

Um porta-aviões capaz de voar pode até parecer uma ideia estúpida ou de ficção científica (como acontece no filme “Os Vingadores”), afinal de contas, o conceito consiste em um avião carregando outras aeronaves – algo quase que inimaginável devido às proporções que o veículo teria que apresentar. Contudo, tentativas militares para construir esse tipo de veículo não faltaram ao longo da história.

Um desses casos, o qual poucas pessoas conhecem, é que o Boeing 747 (também conhecido como “Jumbo”) quase virou um avião militar no início da década de 70. O modelo, que até hoje realiza voos comerciais, levantou voo pela primeira vez em 1969. Pouco tempo depois, em um projeto confidencial entre a empresa fabricante e as Forças Armadas dos EUA, ele foi estudado como uma alternativa de porta-aviões.

Conforme publicação do site Vector, o conceito para o uso militar do 747 era audacioso. Essa versão da aeronave seria capaz de carregar até dez outros aviões de combate. Mais do que apenas transportar esses ágeis veículos voadores, o porta-aviões da Boeing poderia lançá-los e recuperá-los no ar.



Fonte das imagens: Reprodução/Investigations of a micro-fighter airbone aircraft carrier concept

E isso não era tudo: o 747 poderia também reabastecer os aviões de combate com combustível e armas para uma nova jornada. A capacidade do porta-aviões suportaria levar material suficiente para que cada aeronave menor reabastecesse três vezes. A sua fuselagem não precisaria sofrer grandes mudanças, diferentemente do seu interior, que passaria por drásticas melhorias.

De acordo com o site DVICE, o porta-aviões 747 contaria com dois pavimentos: o superior serviria para o armazenamento e a organização das outras aeronaves, enquanto o deck inferior seria o local de manobras e lançamento (ou recolhimento) dos aviões de combate. Tais procedimentos seriam realizados pela tripulação de 42 pessoas e aconteceriam por duas aberturas (uma à frente e outra atrás de cada asa), permitindo que os aviões pudessem ser liberados simultaneamente. 

Na época, chegou-se à conclusão de que o projeto era inviável. Todavia, com o desenvolvimento das aeronaves não tripuladas, quem sabe esse conceito não volte a ser cogitado e o Boeing 747 não sirva para transportar tais aviões?

Clique aqui para acessar o documento que relata esse projeto.

"Derrubaria avião sequestrado para proteger Jogos", diz britânico

Esquema de segurança para os jogos inclui caças da Real Força Aérea britânica (RAF)

O secretário da Defesa do governo britânico, Philip Hammond, afirmou que está pronto para proteger o país nos Jogos Olímpicos. Ele confirmou que, se a competição fosse ameaçada por um ataque aéreo semelhante ao que atingiu o "World Trade Center", em 11 de setembro de 2001, ele daria a ordem para que o avião fosse derrubado.

A instalação de mísseis e bases militares em áreas residenciais provocou diversas discussões, mas Hammond explicou que a decisão foi tomada com muita cautela e abordada por vários níveis de governo.

O secretário tentou tranquilizar os londrinos, alegando que eles devem se sentir mais seguros em vez de assustados. Segundo ele, a presença militar será benéfica à população, e os equipamentos instalados não oferecem qualquer risco. As multi-camadas de segurança começaram a entrar em operação na última semana. 

Hammond aproveitou ainda para avisar a eventuais manifestantes que não arrisquem as próprias vidas e as de outros por "atitudes estúpidas" durante os Jogos.

Fonte: Terra - Foto: Getty Images

Astronauta fez foto da 'superlua' vista do espaço

Fenômeno ocorreu na madrugada de sábado para domingo.

Imagem foi deformada pela atmosfera da Terra.


O astronauta holandês André Kuipers fez a imagem da superlua a bordo da Estação Espacial Internacional no sábado (5). A superlua ocorre quando a Lua chega ao seu ponto mais próximo da Terra. A imagem parece deformada pela influência da atmosfera da Terra.

Fonte: G1 - Foto: Nasa/ESA

O que acontece quando o peso dos passageiros ultrapassa o limite regulamentado para um assento de avião?

Pesquisa mostra que o sobrepeso dos passageiros pode trazer grandes riscos à segurança. 

Você sabe qual o limite de peso que um assento de avião suporta? Desde meados da década de 50, as companhias aéreas norte-americanas adotaram como padrão a fabricação de poltronas que aguentam até 77 quilos, visando manter a segurança dos passageiros. Contudo, o que fazer quando a população engordou o suficiente para ultrapassar esse limite? 


Como o peso médio dos americanos é de 74 kg para as mulheres e de 88 kg para os homens, vários cientistas e engenheiros decidiram realizar uma série de testes para descobrir se esse sobrepeso pode oferecer algum tipo de risco para quem está dentro do avião. 

De acordo com Robert Salzar, cientista do Centro de Biomecânica Aplicada da Universidade de Virginia, os quilos a mais podem fazer com que a poltrona não se comporte como deveria no caso de um acidente. Isso porque, segundo ele, o peso extra diminui a absorção de energia do assento, o que significa que o passageiro não está devidamente protegido. 

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FAB encontra pistas clandestinas em terras indígenas na Região Norte

São terras localizada na Amazônia Legal, que abrange os Estados de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará, Amapá, Tocantins, Mato Grosso e parte do Maranhão 


Esses aeroportos improvisados são usados por traficantes de drogas, contrabandistas de armas e garimpeiros, segundo as primeiras informações fornecidos pelos militares. 

A localização dos aeroportos ocorreu dentro da Operação Ágata 4, que está sendo desenvolvida pelas Forças Armadas desde o dia 2. Ela abrange toda a fronteira norte do País. 

Até agora não foi informada a localização exata dos aeroportos clandestinos. Sabe-se, porém, que os dois mais movimentados serão destruídos nos próximos dias. 

As terras indígenas ocupam uma área aproximada de 108 milhões de hectares, o que corresponde a quase 13% do território nacional. Desse total, 98% são terras localizada na Amazônia Legal, que abrange os Estados de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará, Amapá, Tocantins, Mato Grosso e parte do Maranhão. 

Fonte: Blog do Noblat (O Globo) via rondoniadinamica.com - Foto: Reprodução

Governo do Senegal põe a venda seu avião presidencial adquirido há 36 anos

O governo do Senegal vai vender o seu avião presidencial, adquirido há 36 anos e utilizado pelos três primeiros chefes de Estado do país, Leopold Sedar Senghor, Abdou Diouf e Abdoulaye Wade, segundo uma nota governamental publicada hoje (terça-feira) e citada pela AFP.

Foto: Xevi

O "Estado do Senegal vai proceder à venda dum lote de material aéreo", compreeendendo o "antigo avião presidencial, o Boeing 727-2M1 (RE) Super, com o prefixo 6V-AEF, assim como dois motores e peças de reposição para o mesmo, indica o ministério da Economia e Finanças, num aviso de procura dum "consultor para assistência" nesse negócio.

Segundo esse texto, uma "comissão nacional de venda", foi criada para o efeito a 02 de Maio de 2012, através de um despacho ministerial.

O avião, foi comprado em 1976, durante a presidência de Leopold Sedar Senghor, primeiro chefe de Estado do Senegal (da independência em 1960 até 1980).

A aeronave foi sempre utilizada por Senghor, e posteriormente pelo seu sucessor Abdou Diouf (1981-2000) e o terceiro presidente Abdoulaye Wade, que dirigiu o Senegal durante 12 anos (2000-2012). Wade, foi derrotado em Março último na segunda volta da eleição presidencial, pelo actual chefe de Estado, Macky Sall.

Foto: Xevi

Esse avião, foi reparado no início do ano 2000, segundo a imprensa local, por "dezenas de bilhões de FCFA" (centenas de milhões de euros). Mas, abdoulaye Wade, já não o utilizava desde 2007, após ter sido forçado a realizar uma aterragem de emergência em Espanha.

A partir da altura, alugava outros aviões para as suas deslocações ao exterior.

Em 2002, o presidente Wade comprou um Airbus 319, um antigo avião presidencial francês, retirado de serviço em Novembro do mesmo ano. A imprensa local aventou a possibilidade de o mesmo ter custado 21 bilhões de FCFA (mais de 32 milhões de euros), o que provocou no país uma onda de protestos num contexto social difícil.

Fonte: Portal Angop - Fotos via JetPhotos.net

Airbus diz ter solução para fissuras nas asas de avião gigante


O vice-presidente-executivo da Airbus, Tom Williams, afirmou que a companhia já tem uma solução a longo prazo para as fissuras encontradas em asas do superjumbo A380, de acordo com informações da BBC. O executivo admitiu que a empresa errou ao escolher certos materiais e o desenho de conectores que prendem a estrutura interna da asa. 

Williams disse que a solução foi desenvolvida, mas ainda precisa ser fabricada com componentes reais e testada. No entanto, apenas em 2014 a novidade deve ser implementada na linha de produção do A380. O executivo ressalta que as fissuras não trazem nenhum problema de segurança, já que foram encontradas em 20 conectores dos 4 mil que fazem parte da estrutura das asas. 

Após a descoberta, a agência de segurança europeia determinou a revisão de todas as 70 aeronaves do tipo em operação. Até o momento, 30 já foram inspecionados, segundo a BBC. O A380 é o maior avião comercial de passageiros da atualidade, com capacidade para levar até 800 passageiros dependendo da configuração. A Airbus conta com mais 250 pedidos para entregar, mas já afirmou que a produção será desacelerada. 


Fonte: Terra - Foto: Fernando Borges/Terra

Avião faz pouso de emergência em lavoura no Paraná

Aeronave apresentou problemas durante um voo e piloto não conseguiu retornar até a pista



Um acidente aéreo foi registrado na tarde desta segunda-feira (07) nas proximidades do Aeroporto Municipal de Marechal Cândido Rondon, no interior do Paraná.

Um avião de pequeno porte, Alliance HT-295, prefixo PT-KEF, fabricado pela Helio Aircraft, LLC (formerly Alliance Aircraft Group) de propriedade do médico e vereador Ítalo Fernando Fumagali, caiu numa plantação de milho.

Segundo as informações obtidas no local, a aeronave passou por manutenção e durante a realização de um voo de testes acabou apresentando problemas.

O piloto tentou retornar ao aeroporto, porém não houve tempo suficiente e o avião acabou perdendo altitude muito rápido. Em função do problema, o avião de pequeno porte acabou pousando emergencialmente na lavoura. A aeronave ainda atravessou uma estrada rural e chocou-se contra uma cerca, parando em seguida. Tudo a poucos metros da pista do aeroporto.

Apesar de terem ocorrido danos de considerável monta no avião, o piloto não se machucou. O avião foi removido com o auxílio de um guincho.

Veja mais fotos do incidente AQUI.

Fonte: aquiagora.net - Foto: Cristine Kempp

Al Qaeda planejava explodir avião, diz Casa Branca

Explosivo foi localizada no Iêmen. Material não contém metais, o que possibilita que homem-bomba passe por sistema de segurança de aeroportos 

A CIA (agência de inteligência americana) desmantelou plano da Al Qaeda para explodir um avião de uma companhia aérea dos Estados Unidos, informou nesta segunda-feira a Casa Branca. O explosivo foi localizado no Iêmen, mas as autoridades acreditam que o material seria detonado em solo americano. 


De acordo com informações da rede BBC, a bomba seria “vestida” por um terrorista. O material explosivo achado pelos agentes não contém metais – o que possibilita que um homem-bomba passe por sistema de segurança de aeroportos. 

A investigação para evitar o ataque teve início no mês passado. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, foi informado em abril sobre plano terrorista, segundo a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional (NSC) Caitlin Hayden. 

As autoridades não deram maiores informações sobre o local onde a bomba foi encontrada. A CIA ainda tenta descobrir quem seria o homem responsável por cometer o atentado.

Fonte: Veja.com  (com agência EFE) - Foto: Reuters

Esquadrilha da Fumaça comemora 60 anos percorrendo o país

Esquadrilha da Fumaça comemora 60 anos percorrendo o país O Fantástico embarca junto com os pilotos em uma missão especial: percorrer oito estados em 10 dias, sobrevoando capitais e pequenas cidades. Um giro sobre o Brasil a 60 metros de altura a 500 km/h! O Fantástico embarca com a Esquadrilha da Fumaça em uma missão especial: percorrer oito estados em 10 dias, sobrevoando capitais e pequenas cidades. 


A preparação da viagem é em Pirassununga, São Paulo. Na Academia da Força Aérea, são treinados os pilotos da Esquadrilha. Hoje, eles são 13. Eles são herdeiros dos pilotos que começaram essa história há 60 anos, inventando acrobacias na Escola de Aeronáutica do Rio de Janeiro. A brincadeira virou coisa séria. O repertório chega a 55 acrobacias. 

A viagem de aniversário começa em Pará de Minas. E já no primeiro voo, aparece o segredo do sucesso da esquadrilha: não há idade para ser fã das manobras dos pilotos. “É aquela hora que parece que vai bater e também aquela hora que parece que eles perdem o controle”, conta Gabriel Lopes Rodrigues, de 8 anos. “É a inteligência da pessoa, andar naquelas alturas, fazer as piruetas, andar de bruços, de barriga pra cima, tudo isso emociona a gente”, comenta o aposentado José Bernardes de Oliveira. 

Um avião risca o céu de Salvador. Na plateia, está um fã muito especial. É a primeira vez que o capitão Boeri se apresenta para a família. “É uma emoção muito grande ter um filho na Esquadrilha da Fumaça”, aponta Eduardo Boery, pai de piloto. 

O público vai às alturas. “Meu Deus, que coisa linda. Chega a doer o coração. Na hora em que cruza, é lindo demais”, elogia a aposentada Zélia Moraes. 


Quando passa sobre cidades menores, a Esquadrilha provoca o mesmo encantamento. Foi assim em Pedro Segundo, no interior do Piauí. “Gostei muito. E todo mundo gostou da boniteza”, diz Seu Luiz. 

No Sertão da Paraíba, muita gente vê a Esquadrilha a Fumaça pela primeira vez. Padre Cícero, em Juazeiro do Norte, no Ceará, é uma cidade religiosa, acostumada a olhar pra o céu. E os pilotos seguem os romeiros. “Não consigo levantar sem fazer uma oração nem dormir sem uma oração”, revela o Capitão André da Silva, piloto da Esquadrilha da Fumaça. 

Agora, vamos mudar o ponto de vista e ver o que os pilotos veem. Uma câmera mostra a orla de Maceió, as dunas de Natal e Praia da Boa Viagem, em Recife. Tudo do alto. Na manobra de um avião, o azul do céu e o azul do mar trocam de lugar. Em Teresina, no Piauí, nós vamos participar dessa missão e realizar o sonho de muita gente: voar com a Esquadrilha da Fumaça. 

Para pilotar um desses aviões, é preciso no mínimo 1,5 mil horas de voo, e o nosso repórter vai de carona. A viagem é turbulenta e balança um bocado. A sensação é de insegurança e parece que os aviões vão se chocar a qualquer momento. Com o tempo, ele revela que se sente mais à vontade até para tirar a máscara.  

De cabeça para baixo, o sangue do corpo se concentra na cabeça. Os movimentos bruscos castigam, com a pressão na cabeça e no abdômen. A manobra conhecida como espelho, com três aviões invertidos e outros três embaixo deles, é para o repórter o momento mais inesquecível. 

De volta à terra firme, ele desce do avião ainda mais admirado pelos pilotos da Esquadrilha da Fumaça. Há 60 anos, eles ficam de ponta-cabeça para fazer o Brasil olhar para o alto e sonhar. “A Esquadrilha mora no meu coração”, declara a dona de casa Judith Pereira.

Assista a reportagem do Fantástico: AQUI.

Fonte: Fantástico (TV Brasil) via jornalfloripa.com.br

Eurocopter faz a 500ª entrega do EC145


A unidade número 500 do helicóptero EC145, produzido pela Eurocopter e comercializado, no Brasil, pela Helibras, foi entregue no dai 27 de abril, alcançando um novo marco para este modelo biturbina, que mantém sua produção elevada para atender a clientes de todo o mundo. 

Além dessa unidade, a Pegaso Transportes Aéreos, maior operadora do golfo do México, recebeu, também, a unidade número 501 para utilizá-las no mercado de Oil & Gas. A empresa já opera outros 13 helicópteros EC145 e quatro versões BK117 (seu antecessor), devendo receber mais uma ainda este mês. 

A entrega aconteceu na fábrica da Eurocopter de Donauwörth, Alemanha, onde o helicóptero foi construído. O EC145 número 500 chega ao cliente 10 anos após a entrega da primeira unidade, em abril de 2002. A cerimônia contou com a presença de Francisco Nicolas Gonzalez Diaz, embaixador do México na Alemanha, juntamente com representantes políticos e industriais e cerca de 600 funcionários da Eurocopter que contribuíram para execução e produção tão bem sucedida deste helicóptero.

"Esta entrega ressalta o sucesso global do EC145, resultado das capacidades e confiabilidade projetadas em todos os helicópteros da gama Eurocopter", disse Wolfgang Schoder, Vice-presidente de Programas Executivos da Eurocopter . "É muito apropriado que nós compartilhemos este marco com a Pegaso - um parceiro de longa data da nossa empresa, que também opera um centro de manutenção aprovado pela Eurocopter para o EC145 e EC135, no México". 

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Voar te dá dor de cabeça?


Ter dores de cabeça em aeroportos, principalmente nos brasileiros, já é de praxe. São as mudanças de portões nos obrigando a correr por todos os lados, filas quilométricas que nos impedem de andar, voos perdidos, entre outros incômodos. 

Dentro do avião, a dor de cabeça já não é tão comum, e existe uma, em especial, que chamou a atenção de neurologistas italianos. Eles a nomearam de “dor de cabeça peculiar”, cuja peculiaridade é que tende a ocorrer principalmente nas aterrisagens, por não mais que 30 minutos. 

Essa dor ocorre em apenas um lado da cabeça e afeta a região da testa, logo acima dos olhos. Depois de alguns minutos em terra firma, a dor se dissipa e some. 

Mas cientistas ainda não sabem explicar exatamente porque isso acontece. Acredita-se que seja um desequilíbrio nas pressões da cabine e da cavidade óssea frontal, segundo Federico Mainardi, coordenador do estudo. “E vários fatores podem estar envolvidos, como o formato da cavidade, a velocidade da aeronave, a pressão interior da cabine e a altitude”, explica Mainardi. 

Outros problemas dentro do avião 

Viajar de avião pode parecer coisa pouca, mas envolve muitos riscos. A umidade do ar dentro da aeronave é de até 20%, quando o ideal indicado é de 40%, o que pode causar ressecamento das vias aéreas, desencadeando crises de doenças respiratórias. 

Mais: a saturação de oxigênio nas hemoglobinas cai para 90% durante o voo. Portanto, a quantidade de oxigênio distribuída para o corpo se torna insuficiente e, não raro, fumantes, idosos e pessoas doentes podem não se sentir bem. 

Outro problema é a baixa pressão atmosférica. Ela provoca uma expansão dos gases em até 30%. Assim, todas as cavidades ocas do corpo se expandem. Por isso, se tiver qualquer problema de saúde, procure um bom médico e averigue a possibilidade de viajar de avião. Aliás, aí reside o porquê de ter aquela sensação de ouvido entupido. Essa expansão pode causar até rompimento dos tímpanos. 

RJ: Moradores fazem manifestação contra helicópteros na Lagoa

Movimento visa novos procedimentos para evitar rotas em áreas residenciais


Moradores dos bairros da Lagoa, Botafogo, Humaitá, Jardim Botânico, Gávea, Leblon, Ipanema e Copacabana vão realizar uma manifestação, domingo, dia 06 de maio, às 11h, em frente ao heliponto da Prefeitura, na Lagoa, contra a grande movimentação de helicópteros de forma desordenada na região.

Com apoio de 19 associações de moradores da cidade, o movimento “Rio Livre de Helicópteros sem Lei” reúne 3.000 assinaturas no abaixo-assinado, que será enviado para a Prefeitura, Secretaria de Meio Ambiente, Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e Departamento de Controle do Espaço Aérero (DECEA).

O objetivo é que sejam adotados novos procedimentos para pouso e decolagem no heliporto estadual da Lagoa, aumentando a altitude dos sobrevoos e evitando rotas que passem sobre áreas residenciais. Nos últimos anos, dobrou o número de helicópteros sobrevoando a região.

Fonte: Jornal do Brasil - Foto: Luiz Roberto de Lima/Futura Press

Avião é o principal meio de transporte dos turistas que visitam o Brasil


Em 2011, o avião foi o principal meio de transporte dos turistas estrangeiros que visitaram o Brasil. No ano passado,70% dos turistas usaram este meio de transporte para chegar ao País, o que representa 3.808.341 pessoas. 

A segunda forma de viagem mais usada foram as estradas, com 26%. No ano, um total de 1.442.865 estrangeiros entraram no País usando o transporte rodoviário. 

De acordo com o Ministério do Turismo, as viagens marítimas e fluviais foram as menos utilizadas pelos turistas estrangeiros, com 2% e 1% de participação. Em 2011, 127.853 turistas vieram ao País por meio de viagens marítimas e 54.295, por meio de viagens fluviais. 

Crescimento do turismo internacional no Brasil 

No geral, em 2011, houve aumento de 5,3% no número de turistas estrangeiros que entraram no País. Em 2011, 5.433.354 turistas visitaram o Brasil, enquanto que, em 2010, foram 5.161.379. 

O crescimento foi impulsionado pela alta de 10,3% no número de sul-americanos que chegaram ao Brasil: foram 2.628.957 em 2011, contra 2.384.186, em 2010. 

Fonte: Welington Vital de Oliveira (InfoMoney) - Foto: Reprodução

Brasil perde a hegemonia no campeonato Red Bull Paper Wings

Com bons resultados na classificação geral, Leonard Ang e Luan Goes não tiveram a mesma sorte durante as eliminatórias da categoria tempo de voo, que aconteceram no sábado (5) no Hangar-7, na Áustria. Com isso, eles ficaram de fora da super final do Red Bull Paper Wings.


Os campeões nas três categorias foram definidos na parte da tarde. O libanês Elie Chemaly subiu no degrau mais alto do pódio na categoria tempo de voo, na distância a vitória ficou com o tcheco Tomas Beck e uma surpresa na acrobacia, o empate entre o americano Ryan Naccarato e o polonês Tomasz Chodyra.

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Foto: Sebastian Marko/Red Bull Content Pool

Airbus recebe 12 encomendas por aeronaves em abril

A Airbus recebeu 12 novas encomendas por aeronaves em abril, levando o total no ano para 112, divulgou nesta segunda-feira a unidade da EADS. Ajustados após cancelamentos, os pedidos líquidos no ano somavam 95 aviões de passageiros, cinco a mais em relação ao fim de março. 

A fabricante europeia recebeu sete novos cancelamentos para o A350-1000, avião topo de linha para longas distâncias. A companhia entregou 183 aviões no período de janeiro a abril, incluindo cinco A380s.

Fonte: Reuters via Terra

Gol inaugura novo sistema de navegação de voo no Aeroporto Santos Dumont

A Gol é a primeira companhia aérea brasileira a utilizar o sistema de RNP-AR-Approach (Performance de Navegação Requerida), o recurso vai permitir diminuir o tempo das viagens em cerca de quatro minutos, reduzir o ruído e economizar combustível. O voo de inauguração aconteceu neste sábado (5), no Aeroporto Santos Dumont, primeiro do país a receber os aviões com essa tecnologia, num evento fechado para os jornalistas, autoridades da Agência Nacional de Avião Civil (ANAC), Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e da Aeronáutica. A partir de julho, segundo a Gol, os passageiros poderão começar a voar com essa estrutura na ponte aérea Rio-São Paulo. 

A Performance de Navegação Requerida permite a otimização do espaço aéreo por meio de trajetórias mais precisas, sem depender de sinais terrestre de rádio-navegação. Essa precisão torna possível o pouso em condições meteorológicas desfavoráveis que, normalmente, poderiam obrigar as aeronaves a aguardar para pouso, desviar para outros aeroportos ou cancelar o voo antes da partida. 

“Esse sistema vai aumentar muito a acessibilidade no Aeroporto Santos Dumont, diminuindo os tetos mínimos operacionais de 1.500 pés (457metros) para 300 pés (91 metros). Em alguns casos, a redução do trajeto de voo será de 10%”, explicou Viggo Thisted, comandante da Gol. 

No Brasil, mais de 85% dos pousos são feitos com aeronaves capazes de voar com o RNP AR. A tecnologia não deve demorar a se popularizar, já que é interesse da ANAC redução dos atrasos causados pelo tráfego ou clima. A companhia pioneira vai contar com 23 aviões com esse recurso. 

A experiência australiana é bem sucedida, a Airservices Australia e a GE Naverus operou nos aeroportos do país. Na cidade de Brisbane, por exemplo, o resultado dos primeiros 18 meses da implementação do recurso mostrou que 400.000 kg de combustíveis foram economizados, 4.200 minutos de voo a menos e mais de 17.800 milhas náuticas de redução das distâncias da viagem. 

Fonte: Rômulo Diego Moreira (Jornal do Brasil)

Boeings estacionados no aeroporto do Recife serão desmontados


Agora é definitivo. Os Boeings 727-200 e 737-200 de bandeira da Vasp, parados no Aeroporto Internacional do Recife/Gilberto Freyre há quase sete anos, já têm destino certo. Os dois aviões serão desmontados até junho, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e as peças vão a leilão ao preço de R$ 30 mil, nos próximos meses. A decisão é da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo (SP). Como não cabe recurso à decisão da Justiça, o Ministério Público, a Vasp e a massa falida, ou seja, os credores habilitados no processo de falência, não podem mais recorrer. A sentença que definiu o futuro das unidades também é efeito do projeto Espaço Livre, do CNJ, que já determinou o desmanche de 12 aeronaves em São Paulo e no Rio de Janeiro. 

Os aviões foram fabricados na década de 1980 e pararam de voar no início de 2005. A Infraero, desde 2008, de acordo com o CNJ, é considerada a "fiel depositária" de dezenas de aviões deixados nos aeroportos do país por empresas falidas. No Recife, os aviões estão estacionados próximo à cabeceira 36 do aeroporto. No Boeing 737, o menor deles, há sinais de ferrugem no trem de pouso. O conjunto de freios está avariado e os pneus em mau estado. Já no Boeing 727, a corrosão atingiu os ailerons das asas e há óleo derramado sobre as rodas. Juntas, as aeronaves ocupam três mil metros quadrados. 

"O programa é um pedido de desculpas do Judiciário à população pelos últimos apagões aéreos. Apelidamos alguns aeroportos de cemitérios de aviões-sucata", falou o juiz-auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça, Marlos Melek. Hoje, o país conta com 47 aviões abandonados nos aeroportos. Do total, as duas unidades no Recife. Assim como em Pernambuco, Brasília, Guarulhos, Campinas e Salvador terão que atender a decisão e limpar os pátios nos próximos meses. Nos aeroportos do Galeão (RJ) e de Congonhas (SP), 12 aeronaves, a maioria tipo Boeing, foram desmontadas. 

O CNJ acredita que o espaço ocupado pelos aviões poderá ser usado na melhoria das operações de transporte aéreo. Outra opção seria a instalação de novos hangares e de terminais de embarque e desembarque. Gilmar Dória, ex-supervisor da Vasp no aeroporto, é a favor do Espaço Livre, mas faz ressalvas com relação a forma de retirada dos boeings 727-200 e 737-200. “A leitura que faço é boa, porém critérios devem ser atendidos. As peças precisam ser catalogadas. E não fazer como aconteceu em São Paulo, em que retroescavadeiras foram usadas para desmontar as aeronaves”. 

Em nota, a Infraero disse que a intenção é utilizar o espaço hoje ocupado pelas aeronaves como área operacional para guardar os equipamentos de apoio aos aviões. Também por meio de nota, a Anac afirmou que faz parte do grupo de trabalho do Espaço Livre. “Após a vistoria, a Anac emite um laudo atestando as condições das aeronaves. Quando for constatado que o avião não pode mais voar, é emitido o Termo de Perdimento”. 

Fonte: Glynner Brandão (Diário de Pernambuco) - Foto: Reprodução

Avião faz pouso forçado na região sul de Rondônia

Um avião da empresa Rima Táxi Aéreo, que seguia para uma pousada localizada na região do Rio Roosevelt, no Sul de Rondônia, fez um pouso forçado na manhã do último sábado (5). 

Segundo o setor de operações da Infraero, o pouso ocorreu em um local chamado Torre Aliança, houve feridos, que foram socorridos ao Hospital Central, na Capital. 

A Rima também confirmou o incidente e seus funcionários informam que o pouso aconteceu no Rio Madeira, a cerca de 40 quilômetros de Porto Velho. A aeronave levava seis pessoas, incluindo o piloto.

Fonte: Rondoniagora.com - Foto: Reprodução

Dois pilotos norte-americanos se recusam a voar nos F22

 

Jeremy Gordon e Josh Wilson disseram ao programa '60 minutos' da CBS que, desde janeiro, se recusam a  voar nos aviões de caça furtivos F22 por causa de receios ligados ao sistema de alimentação de oxigênio a bordo.

Os F22 foram imobilizados no ano passado após uma série de incidentes envolvendo pilotos que perderam a consciência ou que sentiram vertigens durante o voo. Uma investigação não permitiu detetar qualquer defeito na conceção dos aparelhos.


Os aviões foram novamente autorizados a voar em setembro de 2011, mas os engenheiros ainda tentam resolver um problema no sistema de alimentação de oxigênio a bordo.

Os dois pilotos recusaram em janeiro voar no F22. Questionado sobre a segurança do avião, Jeremy Gordon respondeu ao jornalista. "Não estou à vontade para responder a essa pergunta. Não me sinto confortável para voar nos F22 neste momento", disse, segundo trechos da entrevista, que seria difundida na integra no domingo nos EUA.

Um novo episódio que vem alimentar a polêmica que envolve este avião, considerado como muito caro por certos peritos e congressistas norte-americanos. Construídos pela Lockheed Martin, há 187 aviões F22 a serviço dos EUA desde 2005.


Há dois anos, um deles caiu durante um voo de teste. As autoridades militares recusaram comentar as declarações do piloto, mas um porta-voz lembrou que a segurança é uma prioridade absoluta.

Fonte: AFP via Diário de Notícias (Portugal)

Força Aérea dos EUA quer entregar aviões ao Afeganistão em 2014

A Força Aérea dos Estados Unidos lançou na última sexta-feira as regras finais para uma nova competição para fornecer 20 aviões leves de ataque para o Afeganistão, depois de ter cancelado abruptamente contratos anteriores com Sierra Nevada e Embraer. 

A Força Aérea publicou o pedido final de propostas alteradas na noite desta sexta-feira depois de enviar os detalhes para os dois ofertantes originais -Sierra Nevada e Hawker Beechcraft- mais cedo. 

As regras finais tiveram pequenas mudanças em relação ao rascunho que recebeu críticas da Sierra Nevada. 

"A Força Aérea tem como meta a decisão da escolha da fonte no início de 2013", disse a porta-voz da Força Aérea, Jennifer Cassidy. "Isso permitiria a entrega do primeiro avião para o Afeganistão no terceiro trimestre de 2014," cerca de 15 meses após o inicialmente previsto. 

As companhias devem submeter suas novas propostas até 4 de junho. 

A Força Aérea decidiu abrir mão do contrato anterior com a Sierra Nevada e rever as regras para a competição depois que o licitante Hawker Beechcraft, que perdeu a concorrência, entrou com um processo em tribunal federal. O caso constrangeu autoridades militares e provocou dúvidas sobre práticas de compras norte-americanas no Brasil.

Fonte: Andrea Shalal-Esa (Reuters) via Veja.com - Foto: AVweb

Olimpíada 2012: Inglaterra coloca míssil que derruba avião em área civil

A Inglaterra colocou em uma área civil mísseis terra-ar capazes de derrubar até um Boeing 747 com capacidade para até 400 passageiros. 

O artefato, chamado de Rapier, será usado para proteger o país e principalmente o estádio Olímpico durante a Olimpíada, que começará oficialmente no dia 27 de julho. 

Os mísseis têm um alcance de até 8 mil metros. 

Homem caminha com cão perto dos mísseis chamados de Rapier, em Blackheath, em Londres
Foto: Lewis Whyld/Associated Press

Especialistas da área militar ouvidos pela agência de notícias Associated Press disseram que é mínima a probabilidade de usar tal armamento. 

Pacifistas acusam o Ministério da Defesa de criar um clima de medo, e alguns críticos qualificam as medidas - como a instalação de mísseis terra-ar em um prédio de apartamentos vizinho ao Parque Olímpico, na zona leste da cidade - como uma "loucura olímpica". 

Mais exército

Esta semana, caças militares voaram para uma base na zona noroeste de Londres, dando início a uma semana de exercícios militares que servem de teste para o esquema de segurança para a Olimpíada. 

Esta foi a primeira vez que caças ficam estacionados na capital britânica desde a Segunda Guerra Mundial. O exercício, batizado de "Guardião Olímpico", envolve aviadores, soldados e marinheiros.

Militar mostra parte do armamento que será usado para segurança na Olimpíada, em Londres
Foto: Matt Dunham/Associated Press

Comandantes militares dizem que as manobras, entre 2 e 10 de maio, são necessárias para aquela que será a maior operação de segurança da história britânica em tempos de paz. 

"Mais uma vez, houve uma reação completamente exagerada que na verdade vai colocar as pessoas comuns sob um maior risco do que qualquer ataque externo extremamente improvável", disse uma carta publicada no jornal esquerdista Guardian. 

Durante os exercícios, caças Typhoon estacionados na base aérea de Northolt, no noroeste londrino, vão sobrevoar a cidade para testar procedimentos de interceptação de qualquer aeronave que viole as restrições do espaço aéreo que estarão em vigor durante a Olimpíada. 

O porta-helicópteros HMS Ocean irá patrulhar o rio Tâmisa, e o navio HMS Bulwark ficará ao largo de Weymouth, na costa sul inglesa, local das provas de vela. Aviões Puma, helicópteros Lynx e aeronaves de vigilância também serão mobilizados. 

A Grã-Bretanha, que acompanhou os EUA nas guerras do Iraque e Afeganistão, continua sendo vista como um alvo relevante para terroristas. Em 2005, atentados nos transportes públicos da cidade mataram 52 pessoas. 

Mas o rígido esquema de segurança pode irritar a população de Londres, que já se queixa dos gastos de 9,3 bilhões de libras (quase R$ 30 bilhões) para a realização do evento, e dos transtornos no cotidiano da cidade, especialmente dos transportes. "Você pode trazer todos os caças que quiser, mas as pessoas continuarão firmemente congestionadas nos trilhos", disse o sindicalista Bob Crow. 

O custo do exercício militar está incluído no orçamento de segurança geral, que é de 1 bilhão de libras (quase R$ 3 bilhões), segundo o Ministério da Defesa. 

Cerca de 13,5 mil soldados participarão do policiamento durante a Olimpíada, mais do que o contingente britânico de 9.500 militares do país no Afeganistão. 

Fonte: Folha.com (com Reuters)

Aeroclube de Sorocaba completa 70 anos

Após crise na década passada, escola recupera prestígio e forma de 20 a 30 pilotos por ano 


O Aeroclube de Sorocaba (escola de formação de pilotos de avião) completou no último dia cinco, 70 anos com motivos para comemorar a data. Depois de ter atravessado um período de dificuldades na década passada, quando chegou a formar apenas dez pilotos por ano, o Aeroclube recuperou o equilíbrio e atualmente forma 20 a 30 pilotos por ano. Com cinco aviões de sua propriedade e outros aviões de terceiros também utilizados nos cursos de instrução de voos, o aeroclube trabalha agora com planos de crescimento. Isto inclui ações de adequação ao mercado, que passam por aquisição de novos aviões, mais modernos e que contribuam para atrair novos alunos. Cada avião voa seis a sete horas por dia em aulas que são realizadas de terça-feira a domingo. 

Quem traçou esse perfil foi o diretor de instrução do aeroclube, Valdemar Tavares de Albuquerque, em entrevista concedida ontem. "Hoje estamos em boa fase, temos muitos alunos", ele disse, comemorando a superação do tempo de dificuldades. Segundo ele, isto aconteceu graças ao empenho de investidores ligados à aviação que entraram com investimentos no aeroclube. 

A movimentação de alunos e instrutores de voos dos cursos de piloto privado e piloto comercial (IFR - voo por instrumento) confirmou o clima positivo e otimista com o qual o aeroclube celebra os 70 anos. Inaugurado em 5 de maio de 1942, o aeroclube (localizado na avenida Santos Dumont) oferece cursos que atraem alunos de todo o País. Entre os alunos que atualmente frequentam os cursos há dois do Amazonas e um da Bahia. Eles procuraram os cursos tanto para terem uma nova profissão como para concentrar foco em abrir novas opções para viagens de recreação e lazer. 

Alunos e instrutores

O mecânico Renato do Carmo Calegari, de 43 anos, é da cidade de Rafar (SP), e terminou anteontem o curso de piloto comercial. Para justificar a escolha pelo aeroclube de Sorocaba, ele disse: "Gostei daqui, muito bom." A viagem mais longa que fez, juntamente com um instrutor, foi de Sorocaba a Belo Horizonte (BH). Ele quer ser piloto comercial: "É meu sonho." 

O dentista Carlos Arruda Neto, de 49 anos, decidiu ser piloto por lazer. Carro, para ele, é necessidade: "O avião é lazer, pelo menos para mim." Acrescentou que ser piloto foi sempre uma vontade desde os tempos da infância e adolescência: "E a oportunidade surgiu agora na fase adulta." Ele está na metade do curso. Outro aluno que curte esse sonho desde criança é Rafael SIlva, de 22 anos, que quer transformar isso em profissão e explicou a razão: "Atraído pelo aquecimento do mercado". Segundo Tavares, um curso completo custa aproximadamente R$ 50 mil. 

Oportunidades 

Os instrutores de voo chegam à profissão também atraídos pelas oportunidades de um mercado de aviação em constante crescimento, o que vem sendo registrado há alguns anos e é reflexo do bom momento econômico do Brasil. "O mercado está promissor com a Copa do Mundo, com as Olimpíadas, e até mesmo com o incentivo recebido por todo o aeroporto com a vinda da Embraer", descreveu o instrutor Thiago Montanari, de 27 anos. "Aumentou o número de pessoas interessadas em ser piloto", afirmou o instrutor Rafael Pissoco, de 23 anos. 

Tavares também conta com a expectativa de o aeroclube compartilhar parte dos benefícios que serão representados pela presença da Embraer no aeroporto. "De repente um piloto nosso pode ser um piloto da Embraer, eles usam muitos pilotos de teste", disse Tavares. 



Fonte: Carlos Araújo (carlos.araujo@jcruzeiro.com.br) - Notícia publicada na edição de 05/05/2012 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 12 do caderno A. - Foto: Erick Pinheiro

Dois morrem em queda de avião na Polônia





O avião Zenair CH 601 Zodiac, prefixo OK-MUA 71, operado pela empresa LANG, caiu na quinta-feira (3) à noite nos arredores do aeroporto da cidade de Piła ao noroeste da Polônia. Duas pessoas morreram.

O avião, a bordo do qual se encontravam duas pessoas – um piloto-instrutor e um aluno, caiu no mato, não longe da pista de pouso e decolagem. Iniciou a investigação das causas da catástrofe.

Fontes: Voz da Rússia / ASN - Fotos: Mikołaj Dudek (zycie.pila.pl) / TOK FM / asta24.pl

Resgate aéreo atinge novos patamares após 60 anos

O acidente de ônibus que causou a morte de 22 crianças em março estendeu os serviços de emergência da Suíça, principalmente o serviço de ambulância aérea. 

Os pilotos do serviço Rega são constantemente confrontados com o extremo

Os helicópteros da Rega, a companhia de ambulância aérea da Suíça, foram chamados para transportar alguns dos feridos do local do acidente, no cantão do Valais (sudoeste) até os hospitais de outros estados. Todos os três jatos da organização foram usados depois para repatriar os alunos da escola belga de volta para casa. Esta foi uma das maiores e mais traumáticas operações dos 60 anos de história da Rega. 

Poucas semanas depois, a ambulância aérea foi chamada novamente, desta vez na Turquia, onde 19 turistas suíços ficaram feridos em um acidente de ônibus - acidente que custou a vida de um dos suíços do grupo. 

Um médico da Rega baseado no país conseguiu chegar no local do acidente em questão de horas e 14 feridos suíços voltaram para casa através do serviço de ambulância aérea em menos de dois dias. 

O ano passado foi mais movimentado do que nunca para a Rega. Seus 17 helicópteros e três aviões a jato voaram em 14240 missões de resgate de cidadãos suíços, no país e no exterior. Não é de se admirar que o serviço sem fins lucrativos tenha ganho status de ícone, citado por muitos suíços no mesmo nível da Cruz Vermelha – organização da qual a Rega também faz parte. 

Acidente na geleira Gauli 

O serviço de resgate aéreo suíço foi fundado em 27 de abril de 1952. Em seu primeiro ano de funcionamento, o serviço voou apenas em seis missões - no ano passado, os helicópteros voaram por dia só cinco vezes esse número. 

Mas a ideia de um serviço de salvamento aéreo suíço nasceu a partir da queda de um avião militar dos Estados Unidos sobre o Glaciar Gauli, no cantão de Berna, em 1946. Após uma busca de quatro dias, dois aviões do exército suíço puderam pousar em uma geleira próxima e completar o resgate dramático da tripulação e dos passageiros do avião (veja a galeria). 

O salvamento demonstrou a eficácia do resgate aéreo nos Alpes e seis anos depois era formalmente criado o Resgate Aéreo Suíço (Rega), uma subdivisão da Associação Suíça de Resgate, sob a liderança de Rudolf Bucher. 

Em seus primeiros anos, o serviço não só salvava pessoas em terrenos acidentados dos Alpes suíços, mas também participava de operações internacionais. Paraquedistas treinados pela Royal Air Force foram largados na Holanda para ajudar as pessoas presas em uma enchente em 1953. No ano seguinte, os socorristas suíços entraram em ação em um resgate de uma avalanche na Áustria. 

Cooperação internacional 

Em 1956, Rega participou na busca dos corpos das vítimas de uma colisão entre dois aviões de linha sobre o Grand Canyon, nos EUA. Outras operações foram realizadas nos anos seguintes na Turquia, Itália e Romênia. "Estamos orgulhosos de ver o nome do serviço Rega respeitado em todo o mundo. 

Os serviços de resgate aéreo do mundo estão agora mais equipados, mas continuamos cooperando com outras organizações na formação e na transmissão do conhecimento em áreas como a voos noturnos", disse à swissinfo.ch o diretor-geral Ernst Kohler. 

Os turistas suíços podem ser resgatados em qualquer lugar do mundo em caso de doença ou acidente. Por exemplo, durante o tsunami na Ásia, no final de 2004, 60 turistas suíços foram repatriados pelo serviço. 

Mas as operações no exterior estão diminuindo nos últimos anos. Em 2011, o serviço Rega agiu em 2114 emergências médicas no exterior, ou 19% a menos que no ano passado. "Em vinte anos, os serviços médicos de muitos países melhoraram, de modo que o repatriamento é cada vez menos necessário. Mas há sempre pessoas que preferem voltar para serem tratadas na Suíça”, diz Ernst Kohler. 

Um socorro para o erário 

A importância do serviço Rega pode ser medida pelos seus 2,4 milhões de doadores que contribuíram com 86,5 milhões de francos suíços no ano passado.

Números impressionantes para um país de 8 milhões de habitantes. Especialmente porque todos têm direito à assistência gratuita do serviço Rega, mesmo quem não é membro ou não paga uma cotização. 

As contribuições também ajudam a evitar que os contribuintes paguem pelo serviço. Por outro lado, o Tribunal Federal (última instância) confirmou em novembro passado a decisão da Receita Federal suíça de que há de fato uma troca de serviços sujeitos ao IVA entre doadores e Rega. 

Consequentemente, este último teve que pagar 5,5 milhões de francos em impostos, o equivalente ao pagamento de 185.000 anuidades. "Não é justo arrecadar dinheiro de uma organização sem fins lucrativos”, protestou Ernst Kohler. “Este dinheiro deve ser usado para os aviões em vez de terminar nos cofres do Estado", disse. 

O debate agora está nas mãos dos políticos suíços, mas Ernst Kohler não espera que o problema seja resolvido tão cedo: “uma decisão política seria um bom presente de aniversário, mas é preciso tempo para mudar a lei". 

Fonte: Matthew Allen (swissinfo.ch) - Adaptação: Fernando Hirschy - Foto: Keystone/Rega/Robert Bösch

QNE Escola de Aviadores em nota oficial fala sobre pouso forçado da aeronave em Maricá


Ocorrência com a aeronave prefixo PR-KNB, nesta quinta-feira, 3 de maio A QNE Escola de Aviadores informa que nesta quinta-feira, 3 de maio de 2012, a aeronave, modelo Cessna 152, prefixo PR-KNB fez um pouso forçado na praia da Barra de Maricá, em Maricá, Rio de Janeiro. O fato ocorreu por volta das 8h20, cerca de cinco minutos após a decolagem. O instrutor Daniel de Barcellos Rosa acompanhava voo de navegação do aluno Felippe Marra para Campos quando a aeronave apresentou uma forte trepidação, seguida de queda de pressão do óleo e de RPM. 

Neste momento, o instrutor assumiu os comandos da aeronave, solicitou ao aluno que declarasse a emergência e fez o pouso forçado na faixa de areia da praia da Barra de Maricá. De acordo com o próprio Barcellos, todos os procedimentos de emergência aprendidos desde a época em que era aluno foram rigorosamene seguidos o que, sem dúvida, resultou no pouso bem sucedido. 


O Cessna 152 é considerada uma das melhores e mais versáteis aeronaves de instrução em todo o mundo. O PR-KNB faz parte de uma frota de seis aeronaves do mesmo modelo na QNE e estava em dia com a manutenção, bem como sua documentação dentro da validade. Instrutor e aluno também estavam com suas habilitações válidas e ambos aptos para o referido voo. 

A QNE reafirma seu compromisso com a qualidade de seus treinamentos aliada a um alto grau de segurança de voo. A escola está empenhada em auxiliar as autoridades aeronáuticas na investigação do fato. De acordo com o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), a ocorrência foi classificada como incidente grave, visto que instrutor e aluno saíram ilesos e não houve nenhum dano à aeronave. 

QNE Escola de Aviação Civil – Avenida Santos Dumont s/n, hangar 3, Maricá – Rio de Janeiro. – Tel (21) 3731-4656

Monomotor faz pouso forçado em lagoa da Barra de Maricá (RJ)


Maricá viveu uma manhã digna dos filmes de ação com o pouso forçado de um avião monomotor na orla da cidade na última quinta-feira (3). 

A arriscada manobra aconteceu cinco minutos após a aeronave Cessna 152, prefixo PR-KNB,  ter decolado com o piloto e um aluno da Escola de Aviação Civil em direção a Campos, no Norte Fluminense.  

O instrutor do voo, Marcos Almeida, contou que foi forçado a fazer o pouso na lagoa, às 8h15, na área conhecida como Barra de Maricá, depois de ter percebido a queda de pressão e de rotação do motor. A aeronave pousou na beira da lagoa e a parte traseira ficou submersa. Os dois tripulantes não tiveram qualquer ferimento. Não havia banhistas no local. Foi o primeiro incidente do instrutor em três anos de trabalho no Aeroclube de Maricá. 

A exemplo do que acontece nessas situações, técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos foram à Maricá para fazer perícia no aparelho. O trabalho servirá como base para a elaboração de um laudo que será emitido, em dez dias, com informações detalhadas sobre as causas do acidente, que chamou atenção de curiosos. 

Dois lugares

O monomotor tem apenas dois lugares. A distância entre as duas asas é de onze metros. O aparelho tem sete metros de comprimento.

Fonte: osaogoncalo.com.br - Foto: Divulgação

60 anos do primeiro serviço aéreo a jato do mundo

Em 2 de maio de 1952, há sessenta anos, era inaugurado o primeiro serviço aéreo a jato do mundo, por meio do avião Comet 1 c/n 6003 G-ALYP. O trajeto foi realizado de Londres, na Inglaterra, até Johanesburgo, na África do Sul. 

A imagem abaixo, do colecionador Vito Cedrini, mostra o avião de Havilland D.H.106 Comet 2X, prefixo G-ALYT (c/n 6006), em uma visita ao Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro - Galeão. Era o protótipo do Comet 2. 


Com 36 passageiros a bordo, o voo inaugural efetuou escalas em Roma, Beirute, Cartum, Entebe e Livingstone.

O tempo total para percorrer os 10.810 quilômetros do trajeto foi de 23 horas e 23 minutos. O pouso foi realizado em Johanesburgo três minutos antes do previsto.

Infelizmente, essa aeronave foi protagonista de um acidente na Ilha de Elba, na Itália, em 10 de janeiro de 1954, menos de dois anos depois.

Fonte: portogente.com.br