quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Boeing diz que 55 Dreamliners podem ter problema em fuselagem

Cerca de 55 unidades do 787 Dreamliner podem ter uma falha recentemente descoberta na fuselagem, afirmou a Boeing nesta quarta-feira, reiterando, no entanto, que o primeiro avião de compósito de carbono do mundo é seguro.

A fabricante tinha anunciado no começo deste mês sinais de "delaminação" em uma estrutura de suporte na fuselagem traseira, o mais recente da série de problemas no desenvolvimento do revolucionário avião.

A Boeing está examinando os Dreamliners já montados para saber se apresentam sinais similares de estresse, que creditou a uma falha no processo de construção.

"Todos os aviões que foram construídos até o de número 55 têm potencial para essa questão", disse o presidente-executivo da Boeing Commercial Airplanes, James Albaugh, durante coletiva em Cingapura. Albaugh disse que o problema pode ser reparado.

"Estamos no processo de reparar os aviões que estão no fluxo (de produção)", disse. "Não há problemas com segurança ou voo nos aviões que já entregamos", acrescentou.

Apesar de componentes de compósito de carbono já existirem há anos, o 787 é o primeiro avião comercial construído principalmente com esses novos materiais, que reduzem o peso da aeronave e ajudam as companhias aéreas a economizarem combustível.

Albaugh afirmou que as inspeções podem afetar a entrega dos aviões a curto prazo, mas a companhia ainda espera atingir a meta para este ano. Os primeiros seis modelos produzidos são geralmente para testes.


Analistas disseram que a descoberta da falha cerca de nove semanas após a aeronave ter entrado em operação aumentou as dúvidas sobre se a Boeing é capaz de aumentar a produção para dez aviões por mês até o fim de 2013, das atuais 2,5 aeronaves.

A Boeing até agora entregou cinco desses aviões para a japonesa All Nippon Airways, que começou a usá-los em 1o de dezembro. Por causa de problemas na produção, isso aconteceu três anos depois do planejado.

A Japan Airlines já disse que não mais espera receber seu primeiro Dreamliner até o fim de fevereiro, por causa dos imprevistos na linha de montagem.

O problema com o 787 acontece enquanto a Airbus investiga a causa de rachaduras nas asas do superjumbo A380. A empresa europeia também afirma que seu avião é seguro.

A Boeing decidirá até o fim deste ano se irá adiante com os planos de produzir uma versão maior do 787 Dreamliner, disse Albaugh.

A maior parte dos analistas de aviação esperam que a Boeing prossiga com os planos de fazer o 787-10, para cerca de 320 pessoas, 40 a mais que a versão mais longa atual do jato, o 787-9.

Fonte: Harry Suhartono (Reuters) via G1 - Foto: Divulgação/Boeing

Engenheiro coloca uma turbina de avião em sua moto

O engenheiro norte-americano Tony Pandolfo resolveu dar uma "apimentada" no desempenho de sua moto. Ele adaptou uma turbina de avião de caça à motocicleta. Tony está acostumado com alta velocidade, uma vez que foi corredor de lanchas durante anos.


A motocicleta escolhida foi uma Suzuki Hayabusa que, em si, já oferece alto torque, velocidade e capacidade de aceleração. O motor de um caça F14 empurra a motocicleta que tem autorização legal para rodar nas ruas, deixando um rastro em chamas saindo do escapamento.

O mais impressionante da adaptação é o som que a Hayabusa produz. O “grito” da motocicleta ao mover-se lembra o de um avião e chama bastante atenção. Além do motor adaptado, a Hayabusa recebeu freios reforçados e deixou a gasolina de lado. Agora, a moto queima querosene.

Tony diz que nunca a acelerou ao máximo, mas que ela deve superar em velocidade qualquer outra motocicleta do mundo, embora ele tenha tido a preocupação de não deixá-la muito poderosa, fazendo com que a moto seja o mais amistosa possível. Em entrevista ao jornal inglês Daily Mail, o engenheiro californiano comentou que a nova Hayabusa chega facilmente aos 160 Km/h.

O engenheiro comenta que a Hayabusa troca marchas automaticamente e qualquer um que consiga conduzir uma Scooter comum poderá pilotar a moto à jato. O resultado chama tanta atenção pelas ruas da Califórnia que o engenheiro já vende o serviço. Pela quantia de US$ 100 mil (ou RS$ 172 mil), ele promete converter qualquer moto com motor comum para uma moto à jato. Se você está interessado no serviço, basta acessar ao site www.jetpowercycles.com e fazer a sua encomenda.

No vídeo abaixo, você pode ver o resultado da soma entre uma Hayabusa e um motor de caça:


Fonte: Daily Mail via G1

A chilenização da TAM

Sob o comando de Enrique Cueto, a Latam impõe uma administração mais austera à maior companhia aérea brasileira, cortando até as balinhas.

Uma das marcas registradas dos voos da TAM é a distribuição das balas Butter Toffees antes de o avião decolar. Uma ideia do próprio comandante Rolim Amaro – o empresário que transformou a TAM de uma modesta companhia área regional em uma operadora de expressão nacional –, ela era um símbolo do estilo da empresa tanto quanto o tapete vermelho e a recepção aos passageiros na porta do avião pelo comandante. Pois essa parceria de 11 anos com a argentina Arcor, a fabricante das balas, deve acabar ainda no primeiro semestre deste ano. Esse fato, aparentemente banal, pode ser considerado um símbolo dos novos tempos vividos pela TAM. Desde que anunciou a fusão com a LAN em agosto de 2010, que deu origem à Latam, maior companhia área da América Latina, o estilo chileno, mais austero, vem prevalecendo e se impondo na maior empresa de aviação comercial do Brasil.

Negócio em família: (da esq. para a dir.) Maurício Rolim Amaro, Enrique Cueto, Maria Cláudia Amaroe Ignácio Cueto no anúncio da fusão de TAM e LAN, em agosto de 2010
Só com o fim da distribuição das balas, a TAM vai economizar R$ 1,5 milhão anualmente. Essa não é, no entanto, a única medida tomada pelos chilenos que afeta as operações da TAM. Eles também devem eliminar a primeira classe, oferecida em voos internacionais. Na LAN, ela nunca existiu. A Latam deve optar ainda pela aliança com a aérea OneWorld, deixando de lado a Star Alliance, da qual a TAM faz parte, em outra demonstração de força dos chilenos. Além disso, a Latam vai centralizar as compras de novos aviões. Afinal, quanto maior o pedido, menor o preço pago por aeronave. Por fim, vale lembrar que a Latam será comandada pelo chileno Enrique Cueto, que é chamado no seu país e por seus funcionários de “el jefe”. O empresário terá um papel crucial na aviação brasileira e influenciará nas decisões que norteiam a TAM.

Uma amostra da velocidade que está sendo imprimida ao processo de integração das companhias aconteceu em 10 de fevereiro. Nesse dia, a TAM anunciou a antecipação da saída do economista Líbano Barroso da presidência, dois meses antes do previsto. Barroso foi nomeado para chefiar a diretoria financeira da Latam, área em que fez carreira, trabalhando para os bancos Safra e Real, a concessionária de estradas CCR e a construtora Andrade Gutierrez. Marco Bologna, presidente da holding que administra outros negócios da família Amaro, acumulará a função deixada por Barroso. Fontes ouvidas por DINHEIRO afirmam que a mudança antes do previsto pode estar relacionada aos resultados financeiros instáveis da TAM nos últimos anos, que vinham desagradando aos parceiros chilenos.


“A LAN tem uma malha menor que a TAM, mas é muito mais rentável”, afirma um analista. “Uma tem muito a acrescentar à outra, mas os chilenos não querem perder dinheiro.” Em 2009, quando Barroso assumiu a presidência, o lucro da companhia foi de R$ 1,3 bilhão. Em 2010, caiu para R$ 600 milhões. Na segunda-feira 13, a TAM divulgou os resultados referentes a 2011: um prejuízo de R$ 335 milhões. Já a LAN fechou o ano passado com um lucro de R$ 600 milhões. Postos em perspectiva, no entanto, os resultados obtidos na gestão de Barroso não podem ser considerados exatamente desastrosos. Desde 2008, quando estourou a crise financeira global, as companhias aéreas enfrentam uma série de dificuldades para manter o balanço no azul. Seus resultados são afetados pelo aumento dos gastos com combustível, de uma forma global, e com o impacto da valorização do dólar, no caso específico do Brasil. Agora, Barroso prestará contas a “el jefe”.


Fonte: Guilherme Barros e Marcio Orsolini (IstoÉ Dinheiro) - Foto: Roberto Setton

Nigeriano que tentou explodir avião é condenado à prisão perpétua nos EUA

O nigeriano Omar Farouk Abdulmutallab, de 25 anos, acusado de tentar explodir um avião comercial com 300 pessoas a bordo em 2009 foi condenado na quinta-feira passada à prisão perpétua.

A condenação foi anunciada em um tribunal de Detroit pela juíza federal Nancy Edmunds, que considerou que Abdulmutallab cometeu um "ato de terrorismo".

Antes que a juíza ditasse a sentença, o jovem, que se declarou culpado das oito acusações que pesavam sobre ele, argumentou que a prisão perpétua seria um castigo "cruel e incomum", segundo a emissora "CNN".

Uma das acusações era a de conspiração para tentar cometer um ato de terrorismo internacional, condenado com a prisão perpétua.

Abdulmutallab tentou explodir um avião comercial da companhia Northwest Airlines que viajava de Amsterdã para Detroit em 25 de dezembro de 2009.

A bomba que levava escondida na cueca não funcionou e só provocou um pequeno incêndio. Em seguida, Abdulmutallab foi rendido por alguns passageiros e membros da tripulação.

O jovem explicou na ocasião que tentou cometer o atentado como represália pelo "assassinato de civis inocentes no Iraque, Afeganistão, Somália e outros lugares por parte dos Estados Unidos".

A autoria intelectual da tentativa de atentado foi atribuída a Anwar al Awlaki, clérigo radical islâmico assassinado no último dia 30 de setembro em uma operação americana no Iêmen e considerado o "inimigo número um" de Washington nesse país.

Fonte: EFE via Yahoo Notícias - Foto: Ho New/Reuters

Passageiro filma pouso na grama em aeroporto nas Filipinas

Incidente ocorreu na sexta-feira (13) em Kalibo, no centro do arquipélago.

Avião avançou 60 metros fora da pista, mas ninguém se machucou.

Um passageiro filmou o pouso do Airbus A320-214, prefixo RP-C3227, da empresa Airphil Express, que acabou ultrapassando a pista e indo parar na grama na última segunda-feira (13) no aerporto de Kalibo, nas Filipinas. Ele postou o vídeo, feito por um telefone celular, na internet (abaixo).


O avião levava mais de 140 passageiros, mas ninguém ficou machucado, segundo as autoridades locais.


No vídeo, os passageiros são ouvidos rindo de alívio quando o avião finalmente para, antes de atingir casas próximas.

Floramel Joy Fongsong, porta-voz da autoridade local de aviação, disse que o avião da Airphil Express andou 60 metros na grama.


O aeroporto de Kalibo, na província central de Aklan, é porta de entrada para turistas que visitam a ilha de Bocaray.

Fontes: G1 / Aviation Herald - Fotos: Reprodução / Tara Yap (AFP)

Rússia: Novo avião de assalto entrará em serviço em 2020


Até ao ano 2020, deverá entrar em serviço da Força Aérea um novo avião de assalto versátil, podendo substituir com o tempo os engenhos Su-25SM, comunicou o porta-voz do ramo aéreo do Ministério da Defesa, Vladimir Drik.

Convém lembrar que os atuais Su-25SM são uma versão do Su-25 modernizado, o que permitiu duplicar a seguridade e quadruplicar a eficácia do aparelho voador.

Fonte: Voz da Rússia - Foto ilustrativa

Turbulência obriga voo da GOL para Londrina a pousar em Maringá (PR)

Um avião da empresa Gol mudou de rota e assustou os passageiros que saíram de Curitiba com destino à Londrina na noite de domingo (19).

Segundo informações do jornal Paraná TV, uma forte turbulência de aproximadamente 15 minutos obrigou a alteração do percusso para a cidade de Maringá.

Os passageiros, que só chegaram a Londrina depois das 2h da manhã, reclamaram da falta de informações e da demora para locomoção de ônibus até o destino de origem.

A Infraero declarou que foi informada da mudança de rota pela Gol e comunicou que o Aeroporto de Londrina estava aberto normalmente para pousos e decolagens.

A empresa Gol ainda não se pronunciou sobre o incidente.

Fonte: Bondenews (com informações do jornal Paraná TV)

Jatos executivos podem gerar congestionamentos na Copa

A avaliação de especialistas é que o governo federal está de costas para o segmento de aviação executiva e ainda não tem um plano de investimento em infraestrutura


A previsão de um fluxo de centenas de jatos executivos transportando bilionários, altos executivos, chefes de Estado, convidados VIP de patrocinadores e celebridades durante a Copa do Mundo de 2014 está preocupando o setor aéreo, que teme congestionamento e caos durante o evento.

A avaliação de especialistas é que o governo federal está de costas para o segmento de aviação executiva e ainda não tem um plano de investimento em infraestrutura para atender a esse segmento.

Apesar de a aviação regular ter prioridade nos grandes aeroportos do País, o temor é de que, com o gargalo, as autoridades brasileiras acabem cedendo às pressões dos passageiros influentes dos jatos e os aloquem nos aeroportos centrais, mais próximos aos locais dos jogos.

Sem espaço para pousar ou decolar, os voos regulares teriam de ser direcionados para aeroportos secundários, em outras cidades, exigindo um longo descolamento de ônibus ou táxi para os eventos.

"O governo brasileiro dá preferência à aviação regular, em que um avião carrega 200 passageiros. Eles estão de certa forma 'contra' a aviação executiva", avalia o especialista em transporte aéreo Nelson Riet. "Mas, de algum jeito, isso vai acabar sendo revertido (na Copa), e o agravante é que os donos de aviões executivos são pessoas que detêm poder", diz.

Os alertas são feitos com base no que aconteceu na época de Copa de 2010, na África. Na época, centenas de torcedores que iam para Durban assistir à disputa entre Alemanha e Espanha pelas semifinais perderam a partida porque seus voos não puderam pousar depois que as autoridades fecharam o aeroporto por causa do congestionamento da pista, causado por aeronaves privadas, informou na ocasião o diário Financial Times.

Segundo o jornal britânico, entre as celebridades que chegaram em seus jatos estariam o rei Juan Carlos, da Espanha, o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, o ator Leonardo di Caprio e a socialite Paris Hilton.

A aviação executiva cresceu e se sofisticou no Brasil e no mundo nos últimos anos. A palavra jatinho se tornou inapropriada para designar os aviões usados por grandes empresários para se locomover com agilidade. Hoje, eles chegam a ter a mesma dimensão de um avião que em um voo comercial regular acomodaria tranquilamente mais de cem pessoas.

A infraestrutura aeroportuária, no entanto, não avançou no mesmo compasso. Os aeroportos de Campo de Marte, em São Paulo, e de Jacarepaguá, no Rio, voltados para atender à chamada aviação geral, não têm pistas com dimensões amplas o suficiente para suportar o pouso de aeronaves maiores, como o Gulfstream G550, que integra a frota do bilionário Eike Batista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Agência Estado via Época Negócios

Avião solar simulará voo para avaliar necessidades dos pilotos

Uma maquete em tamanho real do segundo avião movido a energia solar realizará um voo de 72 horas para acumular informações sobre as necessidades vitais dos pilotos em voos de longa distância.


Segundo um comunicado emitido pelo projeto Solar Impulse, a simulação de voo começaria na terça-feira e se estenderia até a sexta-feira. A ideia é pôr em prática alguns elementos desenvolvidos para satisfazer as necessidades dos pilotos, principalmente em relação ao cansaço e a alimentação.

Este segundo avião solar, que ainda está em fase de construção, possui o objetivo de percorrer trajetos mais longos que seu modelo antecessor. Para realizar uma volta ao mundo em 2014, o novo avião solar possui uma cabine "mais espaçosa e eficiente". Para avaliar o desempenho, médicos da clínica suíça Hirslanden estão colaborando com a equipe do Solar Impulsione para assegurar que o espaço oferecerá boas condições aos pilotos.

A empresa têxtil Lantal também está desenvolvendo um assento para atender as necessidades de mudança de posição dos pilotos, enquanto a Nestlé participa desta simulação com a elaboração de um cardápio personalizado para atender as necessidades fisiológicas de cada tripulante.

O Solar Impulse é o primeiro avião capaz de voar de dia e de noite sem empregar combustível e sem emitir gases poluentes, operando apenas a base de energia solar. Trata-se de uma aeronave de carbono com a envergadura de um avião Airbus A340 e o peso de um carro convencional.

Fonte: EFE via Terra - Foto: AFP

Empresa permite sexo a bordo de avião

Por cerca de R$ 730 em voo de uma hora casal tem direito à cama, champagne, chocolate e também à discrição do resto da tripulação


Uma empresa aérea da cidade de Cincinnati, nos Estados Unidos, oferece aos seus passageiros a possibilidade de fazer "sexo nas alturas".

A Flamingo Air, que opera voos em jatos, promete em seu site uma experiência que o cliente "nunca se esquecerá".

A ideia surgiu de uma aposta entre os pilotos da companhia aérea. Eles apostaram que ninguém conseguiria convencer sequer um casal a pagar por uma viagem de jato.


Em 1991, eles passaram a oferecer o serviço "especial". Desde então, segundo a Flamingo Air, milhares de passageiros já passaram pela experiência.

A aposta acabou se transformando em uma oportunidade de negócios. A empresa cobra US$ 425, ou cerca de R$ 730, pela suíte.

Por essa tarifa, um casal tem direito à cama, champagne, chocolate e também à discrição do resto da tripulação, já que a única coisa que separa a suíte da cabine do piloto é uma cortina.

No entanto, a companhia aérea afirma que a discrição é total, já que o piloto passa o tempo todo com fone de ouvidos.

O capitão David McDonald, que pilota muitos dos voos, promete discrição total. No entanto, ele revelou ao site da rede de TV de Cincinnati WCPO que já foi atingido por um salto alto e por uma rolha de champagne.

A empresa afirma que 90% das reservas da companhia são feitas por mulheres, que buscam uma experiência romântica diferente.

O voo dura uma hora e os clientes podem escolher entre alguns itinerários. A época de maior demanda pelo serviço são os dias próximos ao Dia dos Namorados.

Fonte: BBC Brasil via iG - Fotos: Cortesia da Air Flamingo

Avião usado pelo governador de Goiás aterrissou em local proibido pela ANAC

Chegada de Marconi no aeródromo de Iporá
O “X” na pista significa que o aeródromo não deve ser utilizado
Na manhã do último domingo, 19, o Governador Marconi Perillo e o Deputado Federal João Campos visitaram a cidade de Iporá e o avião que os transportava aterrissou em local proibido pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), ou seja, no aeródromo de Iporá.

Governador Marconi e Deputado Federal João Campos: Aterrissagem fora das normas da ANAC
Ocorre que aeródromo de Iporá, construído em 2006 pelo programa “Voa Goiás”, do próprio Governador Marconi Perillo ainda não foi homologado pelo referido governo, encontrando na pista três “X” em branco, indicando que este não pode ser utilizado para pousos ou decolagens.

E ainda, ao procurar o aeródromo de Iporá na lista de aeródromos públicos, particulares, homologados ou interditados da ANAC não é encontrada sequer a palavra Iporá, evidenciando que o mesmo nunca foi legalizado. No entanto, o aeródromo tem sido utilizado constantemente para pousos de acordo com as necessidades dos pilotos.

Ao ser questionado sobre a aterrissagem fora das normas da ANAC, o piloto do avião do governador respondeu apenas com gestos evasivos, sem mencionar uma palavra.

O Prefeito de Iporá afirma que não é da competência do Município dar início ao processo de legalização do aeródromo junto a ANAC. Mas sim de competência do Estado, de modo específico da AGETOP que é responsável pelo aeródromo.

Penalidades por aterrissar em local proibido

De acordo com Código Brasileiro de Aeronáutica quem aterrissa em local impróprio, o faz sob penas de ter instaurado processo administrativo, podendo o responsável ser autuado e até mesmo ter a aeronave apreendida.

Informações sobre a competência da ANAC, sobre aeroportos, aeródromos, heliportos e sobre como efetuar denúncias estão disponíveis no site da ANAC.

Fonte e fotos: João Batista da Silva Oliveira (www.oestegoiano.com.br)

Receita apreende avião da Igreja Universal em Viracopos (SP)

A Receita Federal apreendeu nesta terça-feira, 21, uma aeronave do tipo Citation X no aeroporto de Viracopos, em Campinas, São Paulo.

Consta que o avião de mais de US$ 20 milhões pertence a filial da Igreja Universal, de Edir Macedo, na Argentina. Procurada, a assessoria da igreja não foi encontrada para comentar o ocorrido.

Em setembro do ano passado, o Ministério Público Federal em São Paulo denunciou o bispo Edir Macedo Bezerra, chefe religioso da Igreja Universal do Reino de Deus, por montar, com mais três dirigentes da igreja: o ex-deputado federal João Batista Ramos da Silva, o bispo Paulo Roberto Gomes da Conceição, e a diretora financeira Alba Maria Silva da Costa, uma quadrilha para lavar dinheiro da IURD, remetido ilegalmente do Brasil para os Estados Unidos por meio de uma casa de câmbio paulista, entre 1999 e 2005.

Segundo a denúncia, de autoria do procurador da República Sílvio Luís Martins de Oliveira, o dinheiro era obtido por meio de estelionato contra fiéis da IURD, por meio do “oferecimento de falsas promessas e ameaças de que o socorro espiritual e econômico somente alcançaria aqueles que se sacrificassem economicamente pela Igreja”.

Os quatro também são acusados do crime de falsidade ideológica por terem inserido nos contratos sociais de empresas do grupo da IURD composições societárias diversas das verdadeiras. O objetivo dessa prática era ocultar a real proprietária de diversos empreendimentos, qual seja, a IURD.

Fontes: Sonia Racy (estadão.com.br) / http://brasil247.com - Foto: Reprodução

Incêndio em porta-aviões deixa um morto no RJ

Uma pessoa morreu e duas ficaram feridas em um incêndio num porta-aviões atracado no arsenal da Marinha do Brasil, no Centro do Rio, na madrugada desta quarta-feira, 22, segundo informações iniciais da Capitania dos Portos do Rio.


O navio-aeródromo São Paulo (foto acima) é o maior navio de guerra do hemisfério sul.

Fonte: Agência Estado - Foto: Divulgação/Marinha do Brasil

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Hackers atacam os sites da TAM e da Gol

O grupo Anonymous decidiu fazer os ataques às vésperas do Carnaval para dificultar a compra de passagens aéreas

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Quem vai pular o Carnaval e deixou para comprar as passagens de avião nesta quarta-feira (15) deve ter tido problemas para acessar os sites da Gol e da TAM.

O grupo de hackers Anonymous anunciou o ataque aos sites das duas companhias aéreas pelo Twitter. No microblog, o grupo escreveu: “Quer pular o Carnaval esta semana? Compre agora sua passagem no site da TAM ou GOL, ou pelo menos tente”. E completou: “Dica: Vá de ônibus!”.

A assessoria de imprensa da TAM informou que o site apresenta instabilidade e que o setor responsável pela tecnologia já está tomando as providências para normalizar a operação. Testes feitos por Época NEGÓCIOS mostraram que o site está inacessível. A assessoria de imprensa da Gol afirmou que o site passou por um momento de instabilidade, mas que o sistema já está normalizado. Época NEGÓCIOS conseguiu fazer o acesso, com um pouco de lentidão.

Quem quiser comprar passagens da TAM pode utilizar outros canais, como a Central de Vendas 4002-5700 (capitais) e o 0800-570-5700 (demais localidades).

Caso o cliente prefira fazer a compra pela internet, também pode optar pelos sites "Decolar.com", "ViajaNet" e "Submarino Viagens".

O grupo já atacou este ano mais de dez instituições, entre elas o Banco do Brasil, Banco Central, HSBC, Itaú e Bradesco. Em vídeo exclusivo enviado a Época NEGÓCIOS, um integrante do Anonymous garantiu que os ataques não pretendiam gerar riscos aos correntistas. “Não deixamos brechas para nenhum tipo de ataque. Não somos crackers e sim ativistas”. Segundo ele, o intuito das ações é chamar a atenção das pessoas para o objetivo do grupo, que é lutar contra a corrupção e a desigualdade.

Fonte: Época NEGÓCIOS - Imagem: Reprodução

Terrorista que tentou explodir avião sobre Detroit conhece sentença hoje


Hoje, nos Estados Unidos, será conhecida a sentença contra o nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab, 25, que tentou explodir um avião da Northwest Airlines sobre Detroit. O homem assumiu a culpa e corre o risco de pegar prisão perpétua. O caso remonta ao dia de Natal de 2009.

O estudante nigeriano pertencente à Al Qaeda conseguiu entrar com explosivos num avião que voou da Holanda para a cidade americana de Detroit (voo 253). Ele foi detido a bordo ao tentar injetar produtos químicos num pacote com explosivos escondido na roupa íntima.

Fontes: RTP (Portugal) / National Post - Foto: Reprodução

Homem abre porta de emergência de avião para deixar mãe sair com bebê


Um homem ativou a saída de emergência de um avião da Vietnam Airlines que se encontrava na pista de um aeroporto vietnamita na última terça-feira (14), com o intuito de satisfazer o pedido de auxílio de uma mulher que carregava no colo uma criança que chorava sem parar.

A tentativa de ajuda provocou a abertura dos slides de fuga, mas ninguém os utilizou.

Um relatório divulgado pela imprensa local confirmou que ninguém usou o slide para sair do avião no Aeroporto Tan Son Nhat, em Ho Chi Min, pairando assim as dúvidas quanto às intenções do autor.

Ainda não é claro se a tripulação do voo VN1265 interveio após a ativação da saída de emergência e se o responsável pelo incidente queria apenas atender ao pedido da passageira aflita, tendo por isso agido sem segundas intenções.

O homem, já identificado como Le Van Thuan, de 29 anos, confirmou às autoridades que apenas ativou a saída de emergência para que a mulher e a criança pudessem alcançar a saída mais rapidamente.


Um oficial do aeroporto informou que o homem será multado em 950 dólares e que vão ser precisos 10 mil dólares para recolocar o slide de emergência, ativado em vão.

Fontes: AP/SOL - Fotos: Reprodução

Aeroportos terão plano de ação durante carnaval

Cerca de três milhões de pessoas devem embarcar e desembarcar nos 66 aeroportos administrados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) no período de Carnaval. Essa estimativa representa um aumento de mais de 13% em relação ao que foi verificado no mesmo feriado do ano passado. Para enfrentar tamanha movimentação, a Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias (Conaero) anunciou hoje uma série de medidas, semelhantes às que foram executadas no período de final de ano, incluindo reforço de pessoal nos aeroportos, gestão operacional integrada e oferta de acesso à internet aos passageiros. As ações especiais entram em vigor amanhã e serão mantidas até o dia 27 de fevereiro.

Nos dias 16, 17 e 18 de fevereiro, haverá reforços nos aeroportos de Brasília (DF), Guarulhos (SP), Congonhas (SP), Galeão (RJ), Santos Dumont (RJ) e Confins (MG), pois são pontos com concentração de voos de saída. Já no período entre os dias 21 e 27 de fevereiro, ou seja, depois do Carnaval, o reforço será feito nos aeroportos do Galeão (RJ), Santos Dumont (RJ), Salvador (BA), Porto Seguro (BA), Recife (PE) e Fortaleza (CE), que concentrarão os voos de retorno.

Apesar de as ações focarem principalmente os voos domésticos, ficou decidido que a Receita Federal intensificará a atuação em terminais que recebem voos internacionais, especialmente em Guarulhos. O efetivo da Polícia Federal será ampliado em 30%, em média, nos aeroportos de Guarulhos, Galeão, Brasília, Porto Alegre, Salvador, Recife, Fortaleza e Porto Seguro.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) comprometeu-se a intensificar a atuação nos principais aeroportos, com reforço na fiscalização e nos serviços de informações aos passageiros. Em Guarulhos, Galeão e Brasília, que contam com postos da agência, haverá revezamento de Inspetores de Aviação Civil (Inspac) para que haja atendimento 24 horas por dia. Em Congonhas, Santos Dumont, Salvador, Porto Seguro, Recife, Confins e Fortaleza, o reforço da Anac ocorrerá principalmente nos horários de pico, considerando as características de cada terminal.

A Infraero, por sua vez, reforçará o efetivo nas áreas operacionais e de segurança por meio de remanejamento da escala de trabalho dos funcionários. Equipes de plantão vão fiscalizar a manutenção de equipamentos essenciais, como pontes de embarque, elevadores e escadas rolantes, além da limpeza dos ambientes. Nos saguões, funcionários estarão a postos para orientar e esclarecer dúvidas dos passageiros.

Além disso, nos aeroportos em que o Centro de Gerenciamento Aeroportuário (CGA) está instalado (Guarulhos, Congonhas, Brasília, Santos Dumont, Galeão, Recife, Fortaleza, Salvador, Curitiba, Porto Alegre, Confins e Manaus), as ações de monitoramento serão reforçadas pelos integrantes do grupo: Infraero, ANAC, empresas aéreas, Polícia Federal, Receita Federal, Anvisa, Decea e Vigiagro.

Nos aeroportos de Brasília, Guarulhos, Congonhas, Galeão, Salvador, Recife e Fortaleza estarão disponíveis máquinas automáticas de alimentos, com preços mais baixos, informa a Infraero. Nesses aeroportos os passageiros terão acesso a internet gratuita, com tempo limitado a 15 minutos.

Fonte: G1

Classe C puxa alta de 11% no consumo de querosene de aviação, diz ANP

O consumo de querosene de aviação (QAV) atingiu 6,922 bilhões de litros no ano passado, com crescimento de 10,8% em relação a 2010, quando registrou consumo de 6,250 bilhões de litros.

As informações foram divulgadas hoje no 'Seminário de Avaliação do Mercado de derivados de Petróleo e Biocombustíveis', promovido pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizado na sede da agência reguladora, no Rio de Janeiro.

O diretor da ANP Allan Kardec destacou que o resultado foi impulsionado pelo crescimento da classe C, que está viajando mais de avião.

Fonte: Marta Nogueira (Valor OnLine) via G1

Rolls-Royce alcança dois marcos com motores para avião de caça Typhoon


A Rolls-Royce, empresa global de sistemas de energia, acaba de alcançar dois marcos significantes no programa EJ200, o motor utilizado pelo popular avião de caça Eurofighter Typhoon. O primeiro deles foi a recente entrega à BAE Systems da 300ª unidade do motor EJ200, construída nas instalações da Rolls-Royce em Bristol, no Reino Unido.

O segundo grande feito foi a 500ª unidade do motor Tranche 2, produzido pela Rolls-Royce em nome do consórcio Eurojet. Ambos equiparão aeronaves do tipo Typhoon, pertencentes à Força Aérea Real Saudita (ARAF).

Nick Durham, presidente da divisão de Negócios em Defesa da Rolls-Royce, celebrou os números de sucesso. “Essas entregas ilustram o progresso do programa EJ200 e destacam os benefícios que nossos clientes percebem em nossa tecnologia de ponta."

A Rolls-Royce monta e testa motores EJ200 em nome da Eurojet, de quem é parceira importante, em serviço para as forças aéreas do Reino Unido e da Arábia Saudita. Atualmente, o equipamento está em serviço nas forças aéreas de países como Reino Unido, Alemanha, Itália, Espanha, Áustria e Arábia Saudita.

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Aéreas pagarão US$391 mi por emissão de carbono neste ano

A cobrança pela União Europeia sobre a emissão de carbono custará às companhias aéreas 300 milhões de euros (391,98 milhões de dólares) neste ano, "uma gota no oceano" diante dos bilhões de dólares que gastarão em combustível, previu um analista do Barclays Capital nesta quinta-feira.

O programa, que cobre a emissão de carbono por companhias europeias e não europeias que pousam ou decolam no continente, entrou em vigor em 1o de janeiro.

Os países de fora da UE criticam o esquema porque ele considera as emissões desde o ponto de origem, não só na Europa.

Um grupo de 26 países -como Rússia, Índia, China e EUA- planeja um encontro em Moscou na próxima semana para discutir um plano de ação, por partir do princípio de que o esquema desrespeita a lei internacional apesar de uma alta corte da UE ter concluído o contrário em dezembro.

Companhias que não são da UE devem responder por somente 25 por cento da conta neste ano, ou seja, por 75 milhões de euros, disse o analista Trevor Sikorski, do Barclays.

"O valores não são tão altos se comparados aos que elas pagam por combustível. São um gota no oceano desse setor", disse ele à Reuters.

Sikorski ressaltou que o programa cai mais sobre as companhias europeias, por terem mais voos dentro da UE do que as não europeias.

O programa da UE prevê que 82 por cento das permissões de emissão de carbono serão dadas gratuitamente para operadores de avião e que 15 por cento serão leiloados. Os outros 3 por cento farão parte de uma reserva especial.

Os preços de emissão de carbono da UE caíram no ano passado porque a crise de dívida na região cortou a produção industrial e a demanda por emissões, levando a conta das companhias para menos do que se esperava.

Na semana passada, analistas previram na Thomson Reuters Point Carbon que as companhias gastarão 505 milhões de euros em emissões de carbono neste ano, metade do que esses especialistas tinham previsto em setembro.

"Tendo em vista que esses custos devem resultar em um reajuste de pouco mais de 2 ou 3 euros por passagem, fica difícil saber o porquê desta confusão", afirmou Sikorski em nota.

Fonte: Jeff Coelho (Reuters) via G1

Piloto morre e avião pousa em segurança na República Tcheca

Um avião da companhia Czech Airlines fez um pouso de emergência em Praga nesta quarta-feira, depois que o piloto desmaiou e morreu durante o voo, informou a empresa aérea da República Tcheca.

A aeronave, o ATR ATR-42-500, prefixo OK-KFN, que fazia um voo regular de Varsóvia, na Polônia, a Praga (OK-777) com 46 passageiros a bordo, aterrissou sob o controle do copiloto e ninguém ficou ferido.

"A segurança dos passageiros não esteve ameaçada. A aterrissagem foi conduzida sem complicações pelo segundo piloto", disse a companhia aérea em comunicado.

"Infelizmente a vida do capitão não pôde ser salva", acrescentou a empresa estatal.

Fontes: Jan Lopatka (Reuters) / Aviation Herald

Avião que caiu em Cametá (PA) fazia transporte de valores

O avião bimotor modelo Baron, de prefixo PT-LOU, que caiu na manhã desta quinta-feira (16), a poucos metros da pista do aeroporto de Cametá fazia transporte de valores, por isso, além do piloto e co-piloto, dois seguranças da empresa Prosseguir estavam a bordo.

A aeronave, da empresa Norte Jet Táxi Aéreo, era pilotada por Eduardo da Silva Campos. Ele, o co-piloto, Carlos Eduardo Arruda, e os vigilantes, conhecidos por 'Monteiro' e 'Cunha', tiveram seus corpos carbonizados.

Segundo o major Quaresma, do Corpo de Bombeiros do município, o avião caiu, por volta das 9h30, logo após a decolagem e, ao encostar no solo, explodiu. 'Chegamos rápido mais não tinha mais o que fazer, estava tudo destruído e os corpos carbonizados. Agora estamos esperando os peritos do Seripa e do IML', comenta.

Uma equipe do IML do Núcleo de Abaetetuba do Centro de Perícias Técnicas Renato Chaves, foi deslocada para o local e fará a remoção dos corpos. Os peritos do Seripa (Serviço de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) também são aguardados no local. 'Já fizemos o isolamento da área e agora é esperar as equipes chegarem', finalizou o major dos Bombeiros.

O Portal ORM entrou em contato com a Norte Jet, que informou que se pronunciará, ainda hoje, sobre o ocorrido. O avião, tinha capacidade para cinco passageiros e um tripulante.

Fonte: Portal ORM

Bimotor de táxi aéreo cai no Pará

Informações preliminares são de que avião levava quatro ocupantes.

Aeronave carregava malotes de dinheiro e caiu após decolagem.

Um bimotor Beechcraft Baron pertencente a uma empresa de táxi aéreo caiu na manhã desta quinta-feira (15) em Cametá, no Pará, segundo o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (Cecomsaer).

A aeronave Beechcraft 95-B55 Baron, prefixo PT-LOU da empresa Norte Jet Táxi Aéreo, havia acabado de decolar de Cametá e caiu a cerca de um quilômetro do aeroporto da cidade.

Informações preliminares são de que o Baron levava quatro ocupantes a bordo e de que haveria mortos no local. O primeiro atendimento de resgate está sendo feito pelos bombeiros do Pará. A aeronave também levava malotes de dinheiro.

O avião havia decolado da capital do Pará, Belém, no início da manhã e faria várias escalas antes de retornar à capital. Militares do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos do Norte do país foram para o local apurar o que provocou a queda.

Fonte: Tahiane Stochero (G1)

Anac mantém multa a pilotos do jato que se chocou com avião da Gol em 2006

A Junta Recursal da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) manteve a multa de R$ 10 mil aplicada ao piloto norte-americano Joseph Lepore, que comandava o jato executivo Legacy que colidiu com um avião da Gol, em 2006, provocando acidente que matou 154 pessoas. A decisão encerra a possibilidade de recursos na esfera administrativa.

A Anac constatou que os equipamentos anticolisão e o transponder (que informa a posição exata da aeronave aos controladores de voo) do jato estavam desligados durante o voo, contrariando normas de segurança da aviação civil.

A agência já havia enviado comunicado à Federal Aviation Administration (FAA), que é a autoridade aeronáutica dos Estados Unidos, informando as sanções impostas aos dois pilotos.

Em agosto do ano passado, a Anac aplicou multas de R$ 3.500 aos pilotos e R$ 7.000 para a empresa ExcelAir, proprietária do Legacy, pela falta de uma carta de autorização da FAA.

Recentemente, a Junta de Julgamento da Aeronáutica também decidiu autuar a ExcelAire, que ainda poderá apresentar defesa.

Também está em andamento no Tribunal Regional Federal, em Brasília, o processo criminal contra os dois pilotos.

Na primeira instância, eles foram considerados culpados pelo acidente e condenados a quatro anos e quatro meses de prisão, com reversão de pena para prestação de serviços comunitários em uma entidade brasileira nos Estados Unidos.

A associação dos parentes das vítimas, com apoio do Ministério Público, recorreu da decisão.

Fonte: Sabrina Craide (Agência Brasil) via UOL Notícias

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Companhias aéreas dos EUA têm o menor número de voos em 10 anos

As companhias aéreas norte-americanas operaram em 2011 o menor número de voos desde que os ataques em Nova York e Washington abalaram as viagens de avião e contribuíram para a pior crise da indústria, mostraram dados do governo nesta terça-feira.

O Departamento de Transportes afirmou que as principais companhias, as suas principais concorrentes de baixo custo e as maiores companhias aéreas regionais registraram 6,08 milhões de partidas no ano passado. As decolagens não eram tão baixas desde 2002, quando totalizaram 5,27 milhões.

O número total de voos vem caindo desde 2008, quando a recessão prejudicou a demanda por viagens. Mais recentemente, os preços dos combustíveis teimosamente elevados levaram as companhias aéreas a cortar ainda mais a capacidade para reduzir custos e manter tarifas mais elevadas.

Os números foram divulgados no momento em que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, sancionou uma lei que prevê 63 bilhões de dólares em financiamento garantido à Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) até 2015.

A FAA supervisiona as operações de tráfego aéreo dos Estados Unidos em mais de 400 aeroportos.

A medida aprovada pelo Congresso na semana passada também inclui o financiamento dos próximos passos para transformar a rede de tráfego aéreo de um sistema baseado em radares para um baseado em satélites.

Apoiadores dizem que a mudança vai permitir mais voos, melhor estabelecimento de rotas e menos atrasos.

Fonte: John Crawley (Reuters) via G1

Peru analisa com Brasil assuntos de segurança e possível compra de aviões

"Foi analisada a possibilidade de uma venda de aviões, mas da perspectiva de uma cooperação industrial", o que também representaria uma transferência de tecnologia, disse Amorim


O ministro da Defesa do Peru, Alberto Otárola, se reuniu nesta terça-feira com o titular da pasta no Brasil, Celso Amorim (foto acima), com quem analisou assuntos de segurança nas fronteiras e uma possível compra de aviões de combate para reforçar o poder da aviação peruana.

"Foi analisada a possibilidade de uma venda de aviões, mas da perspectiva de uma cooperação industrial", o que também representaria uma transferência de tecnologia, disse Amorim a jornalistas ao lado do ministro peruano.

Otárola detalhou que seu país está interessado na tecnologia do Super Tucano, um turboélice de ataque ligeiro e treinamento avançado desenvolvido pela Embraer, considerado ideal para operar nas densas regiões amazônicas.

A Força Aérea peruana possui cerca de 30 aviões Tucano, um modelo anterior, e pretende modernizar esses aparatos em uma operação que poderia incluir ainda a aquisição de dez Super Tucano, indicaram os ministros.

Segundo explicaram à Agência Efe fontes oficiais, o Super Tucano tem atualmente um preço de entre US$ 10 milhões e US$ 15 milhões, que varia em função do equipamento bélico incorporado.

Amorim e Otárola também começaram a analisar as bases de um futuro acordo de segurança nas fronteiras, que segundo explicaram será similar e complementar ao que o Peru já mantém com a Colômbia.

O ministro brasileiro indicou que esse acordo representará uma maior cooperação entre os países, com troca de tecnologia e sistemas de satélites que ambas as nações utilizam para vigiar as regiões amazônicas.

Após a reunião com Amorim, Otárola deve visitar uma base da Força Aérea Brasileira em Anápolis (GO), a cerca de 130 quilômetros de Brasília, onde terá a oportunidade de voar em um Super Tucano.

Nessa base conhecerá ainda o avião-radar E-99, que também é desenvolvido pela Embraer e adaptado especialmente para operações de vigilância na região amazônica.

Otárola também visitará a sede da Embraer em São José dos Campos (SP) e depois irá ao Rio de Janeiro, onde nesta quarta-feira percorrerá instalações da Marinha, nas quais possivelmente será realizada a manutenção dos submarinos peruanos IKL 209.

No Rio, o ministro peruano conhecerá também um centro de alta tecnologia do Exército, no qual são fabricados os veículos de combate 4x4 Gaúcho, desenvolvidos pelo Brasil em parceria com a Argentina.

Fonte: EFE via Época Negócios

A invasão dos VANTs: Veículos Aéreos Não Tripulados revolucionam o setor de mapeamento

Por: Eduardo Freitas - Imagem: Lucas Lacaz Ruiz - A13/AgoraVale

A indústria geoespacial vem experimentando várias mudanças nos últimos anos, com maior destaque para o sensoriamento remoto, que é a área responsável por gerar imagens da superfície terrestre a partir de plataformas móveis. Se há alguns anos existia uma separação muito clara entre imagens de satélites – com menor poder de detalhamento – e aerofotos – com maior resolução -, hoje existem várias áreas de sobreposição entre os produtos gerados e as aplicações das imagens obtidas por sensores remotos orbitais e aerotransportados.

Os satélites comerciais de altíssima resolução - com menos de 50 centímetros de detalhamento - invadiram uma área que, até recentemente, era apenas das imagens obtidas através de aviões. Por sua vez, a aerofotogrametria ampliou o leque de sensores, e hoje os veículos voam com equipamentos ópticos, radar e laser, obtendo uma vasta gama de imagens e de modelos digitais de terreno em três dimensões.

Agora, uma novidade que está alterando o jogo de forças no setor de sensoriamento remoto é a invasão dos Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs), equipamentos com baixíssimo custo – em relação à aerofotogrametria – que podem gerar produtos muito próximos dos obtidos através de métodos clássicos de levantamentos. Por outro lado, os VANTs ainda carecem de uma legislação clara para a execução de voos sobre áreas habitadas para mapeamento rural e urbano.

Resposta rápida a desastres

Além do mapeamento em si, os VANTs podem ser muito úteis na resposta a desastres naturais e acidentes, já que possibilitam uma agilidade que não é encontrada no uso de aviões e na programação de imageamento por satélites. Empresas brasileiras já possuem projetos e equipamentos que poderiam contribuir em aspectos relacionados a acidentes que resultam no derramamento de óleo no mar ou em resposta a deslizamentos de terra.

Hoje, existem várias opções de VANTs, com distintas autonomias de voo, que poderiam se encaixar em diferentes missões, desde a detecção de manchas de óleo no oceano e sua evolução, até o rastreamento e identificação das praias do litoral em risco de serem afetadas. O sobrevoo a áreas com deslizamentos de terra também pode ser feito com agilidade para a resposta rápida a emergências.

Os satélites com sensores ópticos, por exemplo, ficam limitados em relação à presença de nuvens na região, o que requer o uso de imagens radar. Já os VANTs não sofrem com isso, pois voam abaixo das nuvens. Outra diferença é em relação ao custo operacional e humano, pois operar um avião não tripulado custa menos, além de não expor a tripulação a riscos.


Outra área na qual os VANTs já são amplamente utilizados é a segurança. A Polícia Militar Ambiental do Estado de São Paulo, por exemplo, usa veículos não tripulados para a detecção de diversos tipos de crimes ambientais. Em 2011, o governo brasileiro criou o Núcleo de Excelência em Desenvolvimento de Sistemas Embarcados para Veículos Aéreos Não Tripulados e Robôs Táticos Móveis, com o objetivo de desenvolver um sistema de segurança nas fronteiras da Amazônia e monitorar o meio ambiente.

Os resultados esperados do projeto, que tem previsão de quatro anos de duração, deixarão o Amazonas numa condição favorável em relação ao controle das fronteiras, uma vez que, nesses locais, ocorrem com frequência o tráfico de drogas, guerrilhas, dentre outras atividades. Os VANTs vão desempenhar funções estratégicas na captura de informações, que posteriormente serão processadas e encaminhadas aos órgãos competentes, como a Polícia Federal e o Exército.

Restrições

Mas um VANT não é um simples aeromodelo. Antes de se fazer um levantamento é preciso obter uma autorização Notam, emitida pelos órgãos da Aviação Civil e Militar, avisando que será feito um sobrevoo a um determinado local. Além disso, esses locais não podem ser densamente habitados, o que tem sido um empecilho para o mercado com foco em segurança.

Existem, em todo o mundo, vastas pesquisas e desenvolvimentos sobre VANTs, baseadas em diversos tipos de aeronaves, como aviões, helicópteros e dirigíveis. Esse tipo de aparelho possui um grande campo de aplicação, podendo ser empregado no monitoramento e estudo de florestas e regiões de interesse ecológico, em levantamentos de áreas rurais de aspectos agropecuários. Também pode auxiliar na medição da composição do ar e de níveis de poluição e sua dispersão em centros urbanos e industriais. Além disso, serve para a inspeção de grandes estruturas, levantamento de ocupação urbana e prospecção topográfica, mineral e arqueológica.

Espera-se, para os próximos anos, uma presença cada vez maior de VANTs nas áreas de mapeamento, defesa, inteligência e segurança, o que não significa que o uso das fotos obtidas com aviões e imagens de satélites estejam em declínio. Com maior oferta de produtos, a aerofotogrametria se moderniza e fornece imagens cada vez melhores. Os satélites também aumentam cada vez mais a resolução e geram imagens com mais opções de detalhamento e revisita. As tecnologias estão se complementando, com algumas áreas de sobreposição, mas cada uma com sua especificidade e área de aplicação.

* Eduardo Freitas é engenheiro cartógrafo, técnico em edificações, mestrando em SIG, editor do portal e revista MundoGEO e coordenador técnico do evento MundoGEO#Connect LatinAmerica.

Serviço

MundoGEO#Connect LatinAmerica 2012
Data: 29 a 31 de maio de 2012
Local: Centro de Convenções Frei Caneca, 569 - Consolação, São Paulo (SP). Informações e inscrições: http://mundogeoconnect.com

EUA aprovam lei que regulamenta uso de drones

Olhe! No céu! É um pássaro? Um avião? O super-homem? Não, é um drone americano! E você está sendo vigiado! O alerta é do o jornal The Washington Times e do site OpEdNews. Até 2020, os Estados Unidos terão nos céus pelo menos mais 30 mil drones (uma aeronave sem piloto, operada por controle remoto), de acordo com legislação aprovada pelo Congresso dos EUA na semana passada, que deverá ser sancionada pelo presidente Obama, a qualquer momento.

A nova lei autoriza o sobrevoo de drones sobre o território dos Estados Unidos, para funções de observação e vigilância, por instituições públicas e privadas. Na verdade, a lei dá maior respaldo jurídico para o que já vem sendo feito nos EUA e em outros países por centenas de drones com capacidades de observação e vigilância, operados principalmente por órgãos do Departamento de Segurança Nacional, pela CIA e por empresas privadas. Nos EUA, as funções de observação e vigilância dos drones incluem a proteção das fronteiras e combate ao tráfico e ao terrorismo.

Em 2011, a Federação Federal de Aviação (FAA – Federal Aviation Administration) concedeu 313 certificados para operação de drones, dos quais 295 estavam ativos, no final do ano. Mas, a FAA não revela quais são as instituições autorizadas a operar os drones e para quais propósitos, segundo o Washington Times. A Fundação Electronic Frontiers está processando a FAA, para obter os registros dos certificados e descobrir seus propósitos.

Existem alguns tipos de drones. Os mais usados são os que servem para observação e vigilância, que tem um porte menor, e o drone Predator, largamente usado no Paquistão e no Afeganistão, de porte maior e que serve para bombardear alvos predeterminados, a partir, por exemplo, de um escritório da CIA em Washington, D.C.

Em outubro de 2011, os assassinatos no Iêmen de dois americanos — o clérigo muçulmano Anwar al Awlaki, 40, e o editor de uma revista jihadista Samir Khan, 25 — por drones dos EUA reacenderam no país o debate sobre a legalidade das operações de eliminação de inimigos do país. Em dezembro, o Irã derrubou um drone americano do modelo RQ-170 Sentinel, usado em operações secretas. O Sentinel era utilizado pela CIA para monitorar carregamentos nucleares no Irã, como informou o jornal The Atlantic. Não há notícias, até agora, de outros países monitorados pelos EUA através de drones.

Para algumas instituições americanas, a nova lei representa um "adeus à privacidade". "Ninguém sabe qual é a política das agências públicas e privadas para a operação dos drones, como a privacidade será protegida e o que será feito para evitar violações aos direitos dos cidadãos, previstos na Quarta Emenda da Constituição, de não serem submetidos a buscas e apreensões irracionais e sem mandato judicial", disse a advogada da Fundação Electronic Frontier, Jennifer Lynch.

De acordo com o OpEdNews, o programa de vigilância de cidadãos por drones coloca o mundo mais próximo do que se chama de sociedade vigiada. Em muitos países, os cidadãos já vivem sob um alto nível de vigilância, por causa da "endemia de vigilância", facilitada, entre outras coisas, pelas câmeras de segurança. De acordo com um levantamento da "Privacy International", do Reino Unido, e do "Electronic Privacy Information Center", dos Estados Unidos, os países mais vigiados do mundo são os Estados Unidos, Reino Unido, Tailândia, Cingapura, Rússia, China e Malásia.

Por: João Ozorio de Melo é correspondente da revista Consultor Jurídico nos Estados Unidos (Revista Consultor Jurídico, 14 de fevereiro de 2012)

Avião acidentado continua no fundo da Baía de Guajará, no Pará

Ainda submerso, o bimotor modelo King Air S90, da Tail (Táxi Aéreo Itaituba Ltda), que caiu na Baía do Guajará, em frente à Base Naval, na noite da quarta-feira passada, não tem previsão de ser retirado do fundo. A primeira tentativa de reflutuação foi frustrada por conta de irregularidades na embarcação que faria o transporte de equipamentos e da equipe de resgate.

A retirada já estava autorizada pela Marinha, e a previsão era de que, até o final da tarde de ontem, a aeronave fosse levada para perícia. Segundo o tenente-coronel Maurício Teixeira, chefe do 1º Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa), a retirada do avião é de responsabilidade da empresa contratada pela Tail.

A Polícia Federal também esteve no local e vai fazer inspeção da carga e compartimentos. Segundo a assessoria da Capitania dos Portos, o barco contratado pela Tail estaria com documentação irregular e o condutor não estava habilitado.

Maurício Teixeira garante que o procedimento deverá ser retomado ainda Hoje. “Tão logo a Tail resolva a situação da embarcação, daremos início à reflutuação”, declarou.

Fonte: Diário do Pará

Presidente da Airbus abre investigação sobre rachaduras no A380

O presidente da Airbus ordenou uma investigação interna sobre como a companhia permitiu o surgimento de rachaduras nas asas do A380, agindo após semanas de publicidade negativa para o maior avião de passageiros do mundo.

O presidente-executivo Tom Enders (foto ao lado) reiterou que o superjumbo é seguro e que engenheiros repararam finas rachaduras nas asas do modelo. Ele afirmou ainda que quer evitar que as preocupações se espalhem para o futuro jato A350.

"Cometemos um pequeno erro aqui e o estamos reparando o mais rápido possível", disse Enders a jornalistas durante a feira de aviação de Cingapura, nesta quarta-feira. "Este avião é absolutamente seguro", acrescentou.

"Estamos aprendendo com isso. Com certeza. Estamos levando as lições do programa do A380 para o programa do A350", garantiu o executivo, referindo-se ao próximo projeto da companhia, um avião de médio porte projetado para competir com o Boeing 787 Dreamliner.

"Temos uma investigação em andamento sobre como pudemos cometer esses erros, para eradicar as fontes destes equívocos", acrescentou.


Uma série de revelações sobre as rachaduras, que a Airbus e autoridades afirmam que não afetam componentes cruciais para a segurança, constrangeu a fabricante e colocou uma sombra sobre a indicação de Enders para dirigir a controladora da Airbus, a EADS, a partir de junho.

A Airbus afirmou que uma combinação de problemas de design e manufatura colocou muito estresse em alguns dos 2.000 suportes que fixam o exterior de cada asa à estrutura interna.

Enders não quis comentar uma notícia da imprensa alemã de que os erros custarão à Airbus 100 milhões de euros (131,3 milhões de dólares) para serem reparados.

O processo de reparo implica em tirar de circulação o avião de 525 lugares por vários dias, algo que a Airbus terá que compensar as companhias aéreas clientes. A frota de A380 em serviço é de 69 unidades.

Uma autoridade sênior do setor disse que o custo do reparo é uma questão secundária. "A Airbus vai fazer isso direito. Não é questão de dinheiro. Trata-se de uma questão de credibilidade e confiança."

Fonte: Thomson Reuters - Fotos: AP / Reprodução

Porta-aviões dos EUA atravessa Estreito de Ormuz em meio a tensões com Irã

Vigiado por patrulhas iranianas, USS Abraham Lincoln navegou próximo a costa do país persa em meio a tensões por seu programa nuclear

Helicóptero americano que acompanha o porta-aviões USS Abraham Lincoln
paira sobre navio de patrulha iraniano durante travessia no Estreito de Ormuz
O porta-aviões norte-americano Abraham Lincoln navegou nesta terça-feira pelo Estreito de Ormuz, perto da costa iraniana, pela segunda vez nas últimas semanas.

A passagem do porta-aviões - acompanhada de perto por barcos de patrulha iranianos, que chegaram a passar a 3,2 km do USS Abraham Lincoln - pôs fim a uma missão no Golfo que mostrou o poder naval do ocidente em meio às tensões com Teerã, que ameaçou bloquear a vital via por onde passa 20% do petróleo utilizado no mundo.

Oficiais a bordo do USS Abraham Lincoln disseram que não houve incidentes com as forças iranianas e descreveram a fiscalização por Teerã como "medidas de rotina" próximo ao estratégico estreito, cujo controle cabe ao Irã e a Omã.

Embora navios de guerra americanos tenham passado no estreito por décadas, essa viagem ocorre durante um aumento das tensões entre o Irã e o ocidente, por conta do controverso programa nuclear do país persa. A última vez que um porta-aviões deixou o Golfo - o USS John C. Stennis em dezembro - o chefe do Exércio iraniano alertou que os EUA não deveriam voltar nunca mais.

O Lincoln é o principal componente da flotilha que entrou no Golfo no mês passado, junto a navios de guerra do Reino Unido e da França em uma mostra da unidade do ocidente contra as ameaças iranianas. Não houve nenhum comentário imediato por parte do Irã sobre a partida do Lincoln.

A Guarda Revolucionária Iraniana disse que planejava exercícios navais perto do Estreito, por onde passam cerca de 14 navios-tanque de petróleo por dia. Mas os militares iranianos não fizeram qualquer tentativa em interromper o tráfico de navios-tanque - ação essa que, segundo os EUA e seus aliados, teria uma rápida resposta.

Dois navios de guerra americanos, um a frente e outro na parte traseira, escoltaram o Abraham Lincoln em sua jornada pelo estreito até o Mar Arábico depois de quase três semanas no Golfo, frequentemente visitado por navios de guerra americanos.

Mais tarde, apenas depois que o Lincoln circundou uma parte do território de Omã ao final do estreito, um avião de patrulha iraniana ganhou altura. Outro barco de patrulha aguardava mais ao final da costa, disse Troy Shoemaker, comandante das forças do Abraham Lincoln.

Além dos barcos de patrulha regulares do Irã, a Guarda Revolucionária opera um grande número de barcos pequenos de ataque rápido. Alguns estão armados apenas com uma metralhadora, enquanto outros carregam mísseis. Eles são difíceis de detectar porque se assemelham a outros barcos que dobram o estreito.

Shoemaker disse que nenhum desses barcos rápidos apareceram nesta terça-feira, provavelmente por conta do movimento revoltoso do mar. Ele acrescentou que já previa que os iranianos manteriam um olhar atento quanto aos movimentos do Lincoln em toda sua passagem, inclusive com radares em terra. A ação das patrulhas iranianas não foi nenhuma surpresa.

"Nós faríamos as mesmas coisas se fosse na costa dos EUA... É mais que razoável. Nós estamos operando no quintal deles", disse. "Nós temos feito isso por anos."

Vários helicópteros americanos acompanharam o porta-aviões durante o tráfego, cuidando das embarcações potencialmente hostis e transmitindo em tempo real imagens do caminho para a tripulação do Lincoln.

Os EUA e seus aliados temem que o programa iraniano de enriquecimento de urânio tenha como intuito a produção de armas nucleares. O Irã insiste que o enriquecimento de urânio tem somente fins civis.

"Eu não caracterizaria... nós indo pelo estreito como: 'Hey, essa é uma grande demonstração de força. Estamos chegando.' Esse é um estreito internacional feito para o trânsito. Partimos de um local para o outro", disse o capitão John Alexander, o comandante do Lincoln, enquanto se preparava para a viagem na noite de segunda-feira.

É esperado que o Lincoln dê suporte aéreo à missão da Otan no Afeganistão nesta terça-feira. Fontes da Marinha no Golfo disse que outro porta-aviões deve voltar ao Estreito em breve, mas não entrou em detalhes.


Fonte: iG (com AP)

Aérea suspende piloto que deixou aprendiz pousar avião com 200 a bordo

Indiana Jet Airways suspendeu piloto e outro membro da tripulação por permitirem que um piloto em fase de treinamento pousasse avião em Mumbai.

A empresa aérea indiana Jet Airways suspendeu piloto e outro membro da tripulação de um de seus voos por permitirem que um piloto em fase de treinamento pousasse um avião em Mumbai com 200 pessoas a bordo.

Os dois aparentemente permitiram que o aprendiz assumisse o posto de copiloto e pousasse a aeronave, um Boeing 737. O incidente teria ocorrido há cerca de quatro meses atrás.

A Jet Airways, uma das mais conhecidas e antigas companhias aéreas privadas indianas, afirmou que a suspensão foi definida de acordo com 'investigações apropriadas e um relatório confidencial'.

Relatos dão conta de que o piloto foi suspenso por dois meses e meio na sequência do acidente, e voltou a voar depois da punição.

Um porta-voz da companhia informou à agência Press Trust Of India que foram mantidas conversas com órgão regulador do setor de aviação indiano, DGCA, sobre o incidente.

'Eles estão completamente satisfeitos com os passos tomados (pela companhia). Em linha com práticas internacionais da segurança, um sistema de relatórios voluntários e confidenciais é aplicável a todos os seus empregados da Jet Airways', afirmou o porta-voz.

No mês passado, um tribunal de defesa do consumidor condenou a companhia a indenizar uma passageira depois que a tripulação de um voo se negou a servir bebida alcoólica a ela, por se tratar de uma mulher.

Fonte: BBC via G1 - Imagem: Reprodução

Aeronáutica autua dona do Legacy que derrubou avião da Gol

A Junta de Julgamento da Aeronáutica decidiu autuar a empresa ExcelAire, dona do jato executivo Legacy que se chocou com um avião da Gol, em 2006, provocando o acidente que matou 154 pessoas. De acordo com a Comunicação Social da Aeronáutica, a empresa já foi informada da decisão e poderá apresentar defesa.


A empresa foi autuada por descumprimento de vários pontos da legislação de tráfego aéreo, como o preenchimento incorreto do plano de voo e por voar com o transponder desligado. O equipamento informa a posição exata da aeronave aos controladores de voo. O valor da multa só será decidido depois do julgamento.

A ExcelAire já havia sido multada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em R$ 7 mil. A Anac também multou em R$ 3,5 mil os pilotos americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, que comandavam o jato Legacy.

Também está em andamento no Tribunal Regional Federal em Brasília o processo criminal contra os dois pilotos. Na primeira instância, eles foram considerados culpados pelo acidente e condenados a quatro anos e quatro meses de prisão, com reversão de pena para prestação de serviços comunitários em uma entidade brasileira nos Estados Unidos. A associação dos parentes das vítimas, com apoio do Ministério Público, recorreu da decisão.

A Agência Brasil entrou em contato com a ExcelAire para que a empresa comentasse a decisão da Aeronáutica, mas não obteve retorno.

O acidente

O voo 1907 da Gol, que fazia a rota Manaus-Rio de Janeiro, com escala em Brasília, caiu no norte do Mato Grosso, em 29 de setembro de 2006 e matou os 148 passageiros e seis tripulantes. O acidente ocorreu após uma colisão com um jato executivo Legacy, fabricado pela Embraer, que pousou em segurança numa base aérea no sul do Pará.

Os pilotos do Legacy, os americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, são acusados de não terem acionado o Sistema de Alerta de Tráfego e Prevenção de Colisão (TCAS), equipamento responsável pelo contato entre a aeronave e as torres de transmissão. A denúncia do Ministério Público Federal, apresentada em maio de 2007, relata que o transponder do avião da Gol permaneceu ligado durante todo o voo, mas o do Legacy, a partir de um certo momento, foi desligado. O transponder é um aparelho que interage com os radares secundários do controle aéreo e com outros transponders, fornecendo informações sobre a posição e o deslocamento das aeronaves.

A sequência de erros que causou o acidente passou também por uma falha de comunicação entre controladores brasileiros e pilotos do jato, que, sem entender as instruções, teriam posto a aeronave na mesma altitude do voo da Gol, 37 mil pés. Em maio de 2007, os pilotos e quatro controladores de voo foram denunciados pelo Ministério Público Federal por crime de atentado contra a segurança do transporte aéreo nacional. Os americanos foram absolvidos da acusação de negligência em dezembro de 2008, mas, em 2010 a Justiça anulou a absolvição e ordenou o reinício do julgamento.

Em maio de 2011, eles foram condenados pela Justiça de Mato Grosso a quatro anos e quatro meses de prisão em regime semiaberto por expor a perigo aeronave própria ou alheia e pelo ato ter resultado em morte. A pena, no entanto, foi convertida em prestação de serviço comunitário e proibição do exercício da profissão e seria cumprida nos Estados Unidos, onde os pilotos residem.

Em 2008, os controladores de voo Leandro José Santos de Barros e Felipe Santos dos Reis foram absolvidos sumariamente de todas as acusações pela Justiça Federal. Jomarcelo Fernandes dos Santos também foi isentado do crime, em maio de 2011. Na mesma decisão, a Justiça de Mato Grosso condenou Lucivando Tibúrcio de Alencar a prestar serviços comunitários por atentado contra a segurança do transporte aéreo.

Na Justiça Militar, a ação penal militar para apurar a responsabilidade de cinco controladores que trabalhavam no dia do acidente - quatro denunciados pelo MPF e João Batista da Silva - só foi instaurada em junho de 2008. Em outubro de 2010, quatro deles foram absolvidos - apenas Jomarcelo Fernandes dos Santos foi condenado por homicídio culposo. Ele recorreu ao Superior Tribunal Militar (STM), mas o órgão manteve a condenação, em fevereiro de 2012.

Fonte: Agência Brasil via Terra - Foto via aviationnews.com