quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Whitney Houston cria confusão durante voo‎

Comissária ameaça expulsar Whitney Houston de voo

Whitney Houston quase foi expulsa de um voo em Atlanta, na Geórgia, Estados Unidos, depois que se recusou a apertar o cinto de segurança.

A cantora de 47 anos embarcou no voo da Delta Air Lines na tarde de quarta-feira (12) e uma comissária pediu para que ela apertasse o cinto de segurança.


De acordo com o site TMZ, a estrela, que tem um histórico de problemas por abusos de substância, estava a caminho de Detroit para participar da gravação de um filme e se recusou a cumprir a norma de segurança.

Whitney foi avisada de que teria que deixar o avião caso não obedecesse ao pedido. Após a ameaça, a cantora permitiu que o dispositivo fosse ajustado e pôde seguir viagem.

Fonte: Terra - Foto: TMZ

Em nove anos, preço do quilômetro voado cai 66% no Brasil

Tarifa aérea média cobrada nos voos domésticos foi de R$ 223,41 em julho, o menor valor desde 2002

O valor médio que o passageiro do transporte aéreo paga por quilômetro transportado em voos domésticos (yield tarifa aérea, índice que baliza reajustes de tarifa) registrou, em julho, R$ 0,27, o equivalente a um terço do valor que o passageiro pagava há nove anos.

Em julho de 2002, ano de início da séria histórica da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o yield era de R$ 0,81 valor atualizado pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Na comparação com julho do ano passado, o yield tarifa aérea registrou recuo de 24%.

A tarifa aérea média cobrada nos voos domésticos foi de R$ 223,41 em julho, o menor valor desde 2002, segundo o levantamento da Anac (íntegra disponível para download). Em julho do ano passado, a tarifa aérea média havia ficado em R$ 287,77. Em junho, a tarifa aérea média no país ficou em R$ 271,82.

Fonte: iG

S. Bernardo do Campo entra na briga por terceiro aeroporto de SP

O prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), conversou sério com a presidenta Dilma Rousseff sobre a possibilidade de o terceiro aeroporto “de São Paulo” ser construído em sua cidade.

Marinho passou a trabalhar com afinco para desbancar Caieiras, até agora a mais cogitada para abrigar o empreendimento estratégico para desafogar Cumbica e Congonhas. Já conversou também com a Anac e com o governo de São Paulo.

Fonte: http://colunistas.ig.com.br/poderonline

O piloto sumiu

O investimento em aeronaves não-tripuladas leva pilotos do front para o joystick. Conheça as armas da guerra à distância

AEROSTAT
Companhia: Vigilance
Preço: não divulgado
Tamanho: 61 m de comprimento (19 m do casco principal)
Voo: cerca de 55 km/h, mas consegue ficar no ar mesmo sem vento
Missão: filma com uma câmera de 360º e carrega mais de 300 kg de equipamento

Um piloto observa o campo inimigo com as 3 câmeras do nariz da nave Raven e faz rasantes a quase 100 km/h. Ele não está dentro do avião — controla tudo em terra firme, com a ajuda de um console portátil, uma espécie de joystick com alguns botões acoplados. Bem parecido com um jogo de videogame, não fosse uma missão da Força Aérea Americana para achar esconderijos de grupos terroristas.

Desde os ataques do 11 de Setembro, os EUA passaram a investir pesado em aviões não-tripulados, os chamados drones. No ano do atentado às torres gêmeas, o Pentágono tinha 50 unidades. Passados dez anos, já são 7 mil, com funções diferentes — desde os que são lançados por catapultas, como o Shadow, até aqueles, ainda em testes, que simulam ser pássaros e insetos. Sai o piloto indomável, ao menos da cabine, e entra a tecnologia de ponta.

GLOBAL HAWK
Companhia: Northrop Grumman
Preço: US$ 35 milhões
Tamanho: 13,5 m de comprimento (3,5 m de envergadura)
Voo: quase 2 dias de autonomia
Missão: desenvolvido em 2001, oferece boa visão do campo inimigo e troca o piloto automático por dados de GPS para se localizar

O novo profissional mantém a farda, mas trabalha perto de casa, agora. Os comandantes de aviões com um sistema de satélite potente podem ficar a meio mundo de distância de seus alvos sem qualquer problema. A base do modelo Global Hawk, por exemplo, está no norte da Califórnia, já que a “baleia branca voadora”, como é conhecido entre os militares, puxa coordenadas de GPS de satélites no espaço para sobrevoar o Afeganistão. Tudo no piloto automático.

Já o Reaper, que domina as missões no Iraque, é guiado de trailers em Las Vegas. Com quase 170 naves, é o substituto dos famosos caças do filme Top Gun, que fez de Tom Cruise uma estrela em 1986. Ainda mais diante da crise mundial: o modelo sai por módicos US$ 10,5 milhões, menos de 10% do preço do cultuado F-22, que custa US$ 150 milhões.

REAPER
Companhia: General Atomic
Preço: US$ 10 milhões
Tamanho: 8 m de comprimento (14 m de envergadura)
Voo: 24 horas de autonomia a uma velocidade de 200 km/h
Missão: o substituto do cultuado F-22 é equipado com mísseis para entrar em combates nas regiões do Oriente Médio e da África

Mas o pessoal não pensa só em dinheiro: outro grande argumento para o uso dos drones é que o avanço das armas de defesa em solo tornou a atividade de piloto ainda mais perigosa, explica Rene Nardi, ex-diretor da Embraer e especialista em tecnologia aeronáutica avançada. Até a guerra contra as drogas optou pelos drones: o helicóptero Fire Scout caça traficantes pelos mares com pilotos em terra firme.

RAVEN
Companhia: AeroVironment
Preço: US$ 35 mil*
Tamanho: 1 m de comprimento (1,3 m de envergadura)
Voo: precisa de uma mãozinha do piloto para ser lançado, mas volta à base com um apertar de botão
Missão: o menor drone em uso mapeia, com suas 3 câmeras, um raio de até 10 km
*sem o sistema operacional


LINHA DE PRODUÇÃO

Os drones são o setor com crescimento mais dinâmico na área de defesa e segurança, passando outros equipamentos bélicos, segundo um estudo mundial da TealGroup, empresa americana de análise do mercado aeroespacial. A despesa com naves com controle remoto deverá dobrar nessa próxima década, pulando de US$ 5 bilhões para US$ 11 bilhões em todo o mundo. Ao fim de 2020, cerca de 50 países, inclusive o Brasil, deverão torrar juntos mais de US$ 94 bilhões na tecnologia, estima o relatório.

SHADOW
Companhia: AAI Corporation
Preço: US$ 39 milhões
Tamanho: 3,5 m de comprimento (4 m de envergadura)
Voo: lançado por catapulta
Missão: faz reconhecimento tático para tropas que já estão em solo

Mesmo assim, o governo americano manterá a liderança do novo negócio. Seus gastos batem, e com folga, os dos países da Ásia (com Israel e China puxando a região) e da União Europeia (Inglaterra e França são destaques). América Latina e África deverão manter investimentos modestos ainda. “No Brasil temos competência para a tecnologia do projeto e da construção do avião, mas não fabricamos os sensores [de computadores e processadores de imagens]. Precisamos começar a investir rápido nessas áreas de conhecimento”, diz Nardi.

FIRE SCOUT
Companhia: Northrop Grumman
Preço: não divulgado
Tamanho: 7 m de comprimento (8 m de diâmetro da hélice)
Voo: decola e pousa verticalmente sem ajuda remota
Missão: ideal para atacar alvos na água, como submarinos e cargas suspeitas de navio, por isso é usado para inibir o tráfico na América do Sul

Fonte: Ingrid Tavares (Revista Galileu)

Avião com 32 a bordo cai em Papua-Nova Guiné

Acidente provocou mortes, segundo as autoridades locais.

Queda ocorreu a 20 quilômetros da cidade de Madang.

Um avião com 32 pessoas a bordo teria caído em Papua Nova Guiné, provocando mortes, segundo as autoridades locais de aviação.

De acordo com a TV australiana ABC, o avião caiu nesta quinta (13), enquanto voava entre as cidades de Lae e Madang (voo CG-1600), na costa norte do arquipélago do Pacífico Sul.


A aeronave, o de Havilland Canada DHC-8-102, prefixo P2-MCJ, da companhia Airlines of Papua New Guinea (PNG) (foto acima), caiu por volta das 17h locais (5h de Brasília) perto de Madang, na costa norte do país, informou a Comissão de Investigação de Acidentes (AIC). Chovia muito na hora, segundo testemunhas.

Os pilotos seriam australianos e teriam sobrevivido, segundo a imprensa australiana. Segundo testemunhas, apenas quatro pessoas teriam sobrevivido.

A polícia e ambulâncias chegaram ao local do acidente com dificuldades, em uma área de floresta e de difícil acesso.

"Foi difícil chegar até lá. É muito denso", declarou um bombeiro local, Joe Dunar, à agência de notícias australiana AAP.


O Dash-8 fazia a ligação entre as cidades de Lae e Madang com 28 passageiros e quatro tripulantes a bordo.

Mais de 20 aviões caíram desde 2000 na Papuia Nova Guiné, país onde o terreno acidentado e uma rede rodoviária pouco desenvolvida torna as viagens aéreas cruciais para os seis milhões de habitantes.

Fontes: ASN / Avation Herald / Site Desastres Aéreos / G1 (com agências internacionais) - Foto via The Daily Telegraph

Ameaça de bomba força avião a pousar na China

Um Boeing 737-800 da China United Airlines foi forçado realizar um pouso de emergência nesta quinta-feira (13), no nordeste da China, depois de uma passageira afirmar que havia uma bomba a bordo, informou a agência Xinhua (Nova China), citando oficiais da segurança.


O voo KN2273, que ia para Urumqi, capital da região autônoma de Xinjiang Uighur, transportando 160 passageiros e 10 tripulantes foi forçado a pousar na província de Gansu.

Segundo a agência, a polícia deteve a passageira e estava revistando a aeronave.

A passageira identificada como Wang, 27 anos, afirmou que havia uma bomba dentro do avião e ameaçou detoná-la, segundo Chang Shouyuan, chefe do escritório de Segurança Pública.

Em agosto de 2009, um voo para Urumqi foi forçado a voltar para o Afeganistão depois de uma ameaça de bomba.

Esse incidente aconteceu um mês depois dos sangrentos conflitos étnicos na capital regional de Urumqi, que mataram 197 pessoas e feriu cerca de 1.700.

Fontes: AFP via G1 / Site Desastres Aéreos

Prazo de concessão do aeroporto de Guarulhos será de 20 anos, diz SAC

Lance mínimo no leilão do aeroporto paulista será de R$ 2,29 bilhões.

Apresentação de ministro deixou em branco a data do leilão.


O aeroporto de Guarulhos, o de maior movimento no país, terá prazo de concessão de 20 anos, informou o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, que entregou nesta quinta-feira (13), ao Tribunal de Contas da União (TCU), os estudos técnicos, econômicos e financeiros para a concessão dos três aeroportos.

Ainda de acordo com o ministro, o prazo de concessão de Viracopos, em Campinas, será de 30 anos, e o de Brasília, de 25 anos. Os três aeroportos serão leiloados pelo governo para agilizar obras de ampliação e melhoria visando a Copa de 2014 e atender ao crescimento da demanda interna por voos.

Os lances mínimos no leilão serão de R$ 2,293 bilhões para Guarulhos, R$ 521 milhões para Viracopos e R$ 75 milhões para Brasília.

De acordo com Bittencourt, a previsão é que as empresas terão que investir, durante o prazo de concessão, R$ 5,2 bilhões em Guarulhos, R$ 9,9 bilhões em Viracopos e R$ 2,7 bilhões em Brasília. Um mesmo investidor não poderá ter participação em mais de um aeroporto. O prazo de concessão de Viracopos é o maior dos três por conta justamente do volume de investimento.

Data do leilão

Na apresentação que fez, Bittencourt deixou em branco a data do leilão. O ministro, entretanto, havia dito anteriormente que ele ocorreria no dia 22 de dezembro.

O presidente do TCU, Benjamin Zymler, disse que não é possível prever o prazo necessário para concluir a análise dos estudos apresentados pela SAC. Segundo ele, foi autorizado pagamento de horas extras para técnicos do tribunal para que trabalhem aos finais de semana nessa tarefa, com o objetivo de concluí-la o mais rápido possível. Só depois da análise do TCU é que o edital de concessão poderá ser publicado.

Estudos dos aeroportos

Os estudos para os aeroportos que serão concedidos foram aprovados na última sexta-feira pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Segundo a Anac, as empresas que saírem vencedoras dos leilões de concessão desses aeroportos deverão seguir os projetos aprovados (podendo haver adaptações) e serão responsáveis pelo pagamento dos mesmos.

Para os estudos referentes ao aeroporto de Guarulhos, o valor de ressarcimento foi estabelecido em R$ 7.031.910,77 (53,3 % do valor pedido pela empresa). Para o aeroporto de Viracopos, o valor foi de R$ R$ 7.697.166,54 (49% do valor original), e, para o aeroporto de Brasília, R$ 2.536.053,46 (49,7% do investimento inicial).

Em setembro, o diretor-presidente da Anac, Marcelo Guaranys, afirmou que as concessionárias devem assumir a administração dos aeroportos até maio de 2012.

As concessões serão feitas por meio de Sociedades de Propósito Específico (SPEs), a serem constituídas por investidores privados, com participação de até 49% da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). A SPE, que será uma empresa privada, ficará responsável por novos investimentos e pela gestão desses aeroportos.

Fonte: Fábio Amato (G1) - Foto: Infraero/Divulgação

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Pequeno avião realiza pouso de emergência em estrada da Flórida

Um pequeno avião realizou nesta quarta-feira (12) um pouso de emergência numa estrada da Flórida (EUA), mas ninguém ficou ferido com gravidade.







Os dois tripulantes da aeronave Socata TBM-700, prefixo N37SV, receberam atendimento médico superficial. A aterrissagem aconteceu numa cidade a cerca de 30 quilômetros ao norte de Miami, na Flórida.

O acidente interrompeu o tráfego na estrada, o que ocasionou um enorme engarrafamento, segundo informaram os bombeiros da região. O pequeno avião, que ficou atravessado em três pistas, não se chocou contra nenhum automóvel.

Assim que a aeronave pousou, os bombeiros jogaram uma espuma que evita a ocorrência de incêndios. O piloto e o outro passageiro do pequeno avião, que aparentemente sofreu problemas técnicos, foram levados para um hospital próximo.

A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos disse que investigará as causas do acidente.


Fontes: EFE via Terra / ASN / Daily Mail / CBS

Ultraleve cai em casa, e argentino escapa por cochilo

Roberto Mendez escapou vivo apesar de pequena aeronave ter atravessado telhado de sua casa.


O ultraleve Flightstar Twinstar, prefixo LV-U207, caiu em cima da casa de um argentino, interrompendo seu cochilo na tarde de sta quarta-feira (12).

Roberto Osvaldo Mendez dormia em seu quarto, no segundo andar da casa, na Província de Santa Fé, quando a pequena aeronave atravessou o telhado.

Mendez contou que, se o avião tivesse caído um pouco mais para o meio do telhado da casa, ele provavelmente teria sido atingido enquanto fazia a sesta.

Quando viu o que tinha acontecido, Mendez saiu correndo do quarto. Ele voltou em seguida e viu que a gasolina do avião se espalhava por todo o aposento. Por isso, ele decidiu desligar a eletricidade da casa, para evitar que o combustível se incendiasse.



Ao voltar para o quarto, Mendez viu duas pessoas saindo do ultraleve, o piloto, Guillermo Thomas, de 59 anos, e o passageiro, Remilly Molini, de 53. Apenas Molini tinha ferimentos leves.

A casa foi isolada pelos bombeiros e pode desabar devido aos danos.


Fontes: UOL Notícias / G1 / ASN - Fotos: BBC / Univisión

Livro publica íntegra das conversas dos pilotos do AF 447

Um livro com o registro completo das conversas entre os pilotos do voo 447 da Air France será publicado na quinta-feira, na França. Segundo o jornal francês Le Monde, o livro de Jean-Pierre Otelli será o quinto de uma série chamada "Erros de pilotagem", da editora Altipresse. A publicação contém a transcrição da gravação feita pela caixa-preta de voz (cockpit voice recorder, CVR), que começa às 0h26 e termina às 2h14 - captando o momento em que as sondas Pitot, que mediam a velocidade do avião, congelaram, às 2h10.

Os registros confirmam que os dois pilotos do AF 447 não entendiam o que estava acontecendo. A análise deles sobre o problema da aeronave não estava correta. O comandante não estava na cabine, pois havia saído para descansar. Ao voltar rapidamente, ele não entendeu a situação. "Nós perdemos o controle do avião. (...) Não entendemos nada. Já tentamos de tudo", disse um copiloto. "O que precisamos fazer?", perguntou, em seguida, um copiloto. "Então, eu não sei! Ele vai descer", respondeu o comandante.

As últimas palavras antes do impacto no Oceano Atlântico mostravam a confusão que imperava, inclusive com palavrões. "Nós vamos bater... não é verdade!", disse um copiloto. "Mas o que está acontecendo?", perguntou um copiloto. O livro de Jean-Pierre Otelli também indica que a tripulação não reagiu alarme de perda de sustentação, que entre as 2h10 e 2h14 tocou 75 vezes como uma gravação de voz dizendo "Stall". O relatório do Escritório de Investigação Análises para a Segurança da Aviação Civil (BEA), de 29 de julho, já havia destacado a desconsideração dos alarmes e salientou que os pilotos tiveram reações inadequadas.

Se o relatório confirmou as dificuldades técnicas, também constatou o fracasso dos pilotos. A essa altura, as responsabilidades não são estabelecidas, disse o BEA, afirmando que o relatório definitivo será publicado no primeiro semestre de 2012.

"Encenação sensacionalista"

A Air France criticou a publicação que, segundo a companhia, suscita "emoção" e irritação diante do vazamento de dados repetidos. O livro "não acrescenta nada de novo sobre o acidente do AF 447 Rio-Paris. Trata-se de uma encenação com objetivo sensacionalista sobre uma fonte de informações não verificadas e não confiáveis", afirmou a companhia aérea. "Essa publicação, que constitui uma violação do sigilo das investigações, prejudica gravemente a memória da tripulação e dos passageiros vítimas do acidente", disse a Air France.

Para a empresa, "esses elementos vão bem além do que foi comunicado pelo BEA em julho de 2011". "A companhia se pergunta sobre as razões que levaram à publicação e pede às autoridades responsáveis pela investigação para esclarecer as origens desse vazamento", afirmou a Air France.

Por outro lado, o autor, Jean-Pierre Otelli, explica: "eu escrevo livros sobre a segurança da aviação há muito tempo, eu tento analisar mais de perto o que aconteceu e eu conto". Contatado, o Sindicato dos Pilotos de Avião francês (SNPL) e o BEA não quiseram se manifestar imediatamente, já que queriam analisar as informações publicadas no livro. A Airbus, por sua vez, não fez nenhum comentário.

Fonte: Terra - Imagem: Reprodução

Ryanair vai cortar banheiros a bordo para ter mais seis lugares nos aviões

De novo essa história?

A Ryanair estará prestes a dar mais um passo na sua já famosa política de contenção de custos. A companhia aérea irlandesa de low-cost revelou que tem planos para reduzir o número de banheiros nos seus aviões de modo a aumentar o espaço a bordo e assim introduzir mais seis lugares.

Os aviões da frota da Ryanair pertencem todos ao mesmo modelo, o Boeing 737-800, onde existem três banheiros para fazer face a uma capacidade para atender a 189 passageiros.


Mas para Michael O’Leary (foto acima), presidente da companhia aérea, uma margem de seis lugares faz toda a diferença. A edição online do Daily Mail escreve que O’Leary considera que a medida "beneficiaria os passageiros", pois "fundamentalmente reduziria as taxas em cerca de 5 por cento".

O modelo de Boeing utilizado pela Ryanair é encarado por muitos passageiros como detentor de um ambiente demasiado apertado, mas, em termos legais, nada impede a companhia aérea de prescindir dos banheiros para introduzir mais assentos no avião.

"Afinal de contas, muito raramente utilizamos todos os banheiros dos nossos aviões", sublinhou Michael O’Leary, ao justificar a medida.

A confirmar-se a decisão, os futuros voos da Ryanair poderão disponibilizar apenas um banheiro para um máximo de 195 passageiros a bordo. O voo mais longo disponibilizado pela companhia dura cerca de quatro horas e meia (Londres – Ilha de Rhodes, na Grécia).

Fonte: SOL (Portugal) - Edição: Jorge Tadeu - Foto: Reuters

Nigeriano se declara culpado de tentar explodir avião nos EUA

Acusado de tentativa de ataque no natal de 2009 diz que bomba era 'arma abençoada para salvar muçulmanos inocentes'

O nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab, em foto sem data
O nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab, acusado de tentar explodir um avião nos EUA no Natal de 2009, se declarou culpado nesta quarta-feira, durante julgamento em Detroit. Segundo ele, a tentativa de ataque foi uma retaliação ao assassinato de muçulmanos em todo o mundo

Inicialmente, o nigeriano tinha se declarado inocente das acusações de tentativa de assassinato e conspiração para cometer um ato de terrorismo. Nesta quarta-feira, porém, Abdulmutallab disse ao júri que a bomba que escondeu na cueca durante um voo de Amsterdã para Detroit era “uma arma abençoada para salvar a vida de muçulmanos inocentes”

O avião da Northwest que levava quase 300 a bordo. A bomba não teria explodido corretamente e deixado Abdulmutallab com queimaduras. Após o incidente, agentes do FBI interrogaram o jovem durante 50 minutos no Hospital da Universidade de Michigan. Ele teria dado detalhes de sua missão e afirmado que sua intenção era matar a todas as pessoas a bordo.

A Promotoria afirma que Abdulmutallab pertence à Al-Qaeda da Península Arábica, que atua com força no Iêmen. Ele teria tido contato com o clérigo radical islâmico Anwar al-Awlaki, nascido nos EUA e importante liderança do grupo que foi morto em setembro numa operação americana.

A tentativa de ataque mostrou falhas na segurança dos aeroportos dos EUA. Um mês antes do incidente, o nome do nigeriano tinha sido incluído na mais ampla lista de monitoramento de suspeitos de terrorismo, mas não em uma relação menor de passageiros que precisam passar por revista detalhada antes de entrar nos EUA – ou podem até mesmo ser proibidos de embarcar em voos para o país.

O episódio motivou uma revisão nas normas de inteligência do país, entre elas um reforço nos critérios para inclusão de pessoas nas listas de observação.

Além disso, o fato de os aparelhos de inspeção não terem detectado os explosivos que o nigeriano escondeu na cueca estimulou o uso de scanners corporais nos EUA e em alguns países da Europa.

Os aparelhos provocam polêmica porque capturam imagens “sob as roupas” dos passageiros. Além de alguns viajantes se irritarem com a falta de privacidade, também há reclamações sobre a maior lentidão do processo de embarque. Como se leva mais tempo para passar pelos postos de controle, as filas aumentam.

Fonte: iG (com AP e EFE) - Foto: AFP

Prefeitura libera demolição de hangar da Vasp em SP

Hangar da Vasp no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo
A maior barreira para a ampliação e modernização das operações do aeroporto de Congonhas (zona sul de SP) foi vencida pela Infraero ontem. Com a demolição dos antigos hangares da Vasp liberada pelo Conpresp (conselho municipal do patrimônio histórico), Congonhas pode agora construir um acesso à nova torre de controle e ampliar o pátio de aeronaves.

A autorização do órgão da prefeitura era necessária porque o aeroporto está, desde 2004, em processo de tombamento --a decisão foi adiada mais uma vez ontem.

Em maio, o Conpresp já havia autorizado a demolição de outras estruturas da Vasp. Segundo a Infraero (estatal que gere aeroportos), ainda não há projetos específicos nem data prevista para as modificações nos hangares.

Qualquer intervenção precisa primeiro do aval da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e da Aeronáutica, além da retirada de todos os bens da massa falida da Vasp.

Tombamento

A Folha apurou que já existe consenso para determinar o tombamento do edifício principal de Congonhas. O aeroporto foi inaugurado em 1936. Possui elementos de arquitetura art déco e moderna, além de painéis de artistas como Di Cavalcanti e Clóvis Graciano.

O órgão também vai proteger o saguão, mas deve sugerir que a escada rolante seja retirada, porque descaracteriza o projeto original. Em agosto, a Folha antecipou que a Infraero pretende fazer outras duas intervenções no terminal: uma na ala norte do embarque --ao lado do check-in da TAM--, que deve ganhar mais 30 balcões de check-in; e um acesso do metrô dentro do saguão, para ligá-lo à estação de monotrilho que será erguida no entorno.

Fonte: Vanessa Correa (Folha.com) - Foto: Moacyr Lopes Junior-22.ago.11/Folhapress

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Avião cargueiro é transformado em sala de cinema em Tabatinga, AM

Adaptação foi feita pelo Exército Brasileiro, que exibirá filmes educacionais.

Aeronave foi usada durante a segunda guerra mundial.


Um avião cargueiro norte americano, apreendido pela Polícia Federal em 1996, está sendo usado pelo Exército Brasileiro como sala de cinema, no muncípio de Tabatinga, a 1.108 km de Manaus. Dentro da aeronave, serão exibidos vídeos institucionais do Exército e filmes sobre preservação do meio ambiente e dos recursos naturais.

A aeronave foi adaptada para ser uma das atrações de um parque zoobotânico de Tabatinga, um espaço turístico que mescla a história e a preservação ambiental.

O parque tem 7,5 mil metros quadrados de área e exibe ao público 22 espécies de animais catalogados. O parque também possui museu que retrata os costumes do caboclo amazônico.

Avião Cinema
De acordo com o comandante do 8º Batalhão de Infantaria de Selva (8º BIS), coronel de Exército Omar Zendim, o foco do projeto é a promoção da educação ambiental. "O uso de uma antiga aeronave serve de atrativo principalmente às crianças", afirmou.

Apreensão

O avião cargueiro é de modelo DC-3, usado durante a segunda guerra mundial. Ele pertencia a um empresário colombiano, que o trouxe para Tabatinga, mas não conseguiu pagar as taxas de aeroportárias. Após um débito acima de R$ 500 mil, a Justiça determinou o repasse do DC-3 para o Exército Brasileiro.

O cargueiro, que agora serve de cinema para a população de Tabatinga, foi colocado na entrada do parque zoobotânico.

Fonte: G1 / Amazônia TV - Foto: Reprodução/TV Amazonas

Marinha dos EUA testa avião autônomo

Veículos controlados remotamente ou por robô sempre foram um grande fetiche, que dirá das forças militares. A Marinha norte-americana começou a testar esta semana seu mais novo avião droide, o Northrop Grumman X-47B, que poderá ser pilotado à distância ou automaticamente.

Foto registrada em recente teste do Northrop Grumman X-47B
Buscando as diversas vantagens advindas do uso de meios-de-transporte não tripulados, a Marinha conseguiu com o X-47B qualidades ótimas para suas tarefas militares, como o menor volume do bólido e os efeitos dessa minimização: menor volume e peso finais, ganho em velocidade e eficiência, com menor consumo de combustível e maior autonomia de voo, permitindo à aeronave cumprir suas missões com sucesso acima do já conseguido por naves tripuladas.

Não ter um piloto à bordo é ótimo para a engenharia de guerra do X-47B, pois é possível abusar e realizar manobras que, se não matassem o piloto e os tripulantes, deixariam a aeronave sem controle - situação mais do que indesejável quando se está em um front de guerra.


Em suas primeiras missões, o X-47B será pilotado de maneira remota, a fim de que a equipe de engenheiros envolvida no projeto possa também “sentir” todas as suas reações em voo para, posteriormente, implementar algoritmos capazes de dar à independência do voo na segunda fase.

Essa liberdade de controle viabilizará ações consideradas muito complexas e arriscadas para seres humanos, como o engate do X-47B a outro avião, com ambos no ar. A previsão é de queem 2013 missões com essa dificuldade comecem a ser realizadas efetivamente.

Via: Dvice

Fonte: Alessandro Iglesias (TechTudo) - Fotos: Northrop Grumman

EUA boicotaram o programa espacial do Brasil nos anos 90

Telegramas confidenciais do Itamaraty revelam que os EUA promoveram embargo e "abortaram" a venda, por outros países, de tecnologia considerada essencial para o programa espacial brasileiro na década de 1990.

Réplica do VLS (Veículo Lançador de Satélites) exposto no
MAB (Memorial Aeroespacial Brasileiro)
Em um dos telegramas, o Itamaraty associou a ação norte-americana a um atraso de quatro anos na produção e lançamento de satélites.

O projeto Folha Transparência divulga em seu site a partir de hoje 101 telegramas confidenciais inéditos da diplomacia brasileira, que tratam dos programas brasileiros espacial e nuclear.

A pressão norte-americana sobre o projeto espacial já foi ressaltada por especialistas brasileiros ao longo dos anos, e um telegrama do Wikileaks divulgado em 2010 indica que ela ainda ocorria em 2009. Os documentos agora liberados permitem compreender a origem e o alcance do embargo, assim como a enérgica reação do Brasil.

Em despacho telegráfico de agosto de 1990, o Itamaraty afirmou que a ação norte-americana começara três anos antes, por meio de "embargos de venda de materiais", impostas pelos países signatários do RCTM (Regime de Controle de Tecnologia de Mísseis) - um esforço voluntário entre países, de 1987, para coibir o uso de artefatos nucleares em mísseis.

O Itamaraty incluiu o bloqueio dos EUA como um dos motivos para o atraso na entrega do VLS (Veículo Lançador de Satélites), que deveria estar pronto em 1989. O primeiro teste de voo foi em 1997.

Além do VLS, o programa espacial previa a construção de quatro satélites, dois para coleta de dados e dois para sensoriamento remoto.

O Brasil só aderiu ao acordo em 1995. Os telegramas revelam que, um ano depois, o diretor do CTA (Centro Técnico Aeroespacial) da Aeronáutica, Reginaldo dos Santos, atual reitor do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), informou ao Itamaraty que os EUA negaram o pedido para importar transmissores para uso em foguetes brasileiros.

O Itamaraty orientou seu embaixador em Washington, Paulo Tarso Flecha de Lima, a manifestar "estranheza e preocupação" ao governo dos EUA. A medida dos EUA só foi revista meses depois.

José Israel Vargas, ministro da Ciência e Tecnologia entre 1992 e 1998, confirmou à Folha as gestões dos EUA para prejudicar o programa espacial brasileiro.

"Houve sim pressão americana para qualquer desenvolvimento de foguetes, contra nós e todo mundo [que o fizesse]." Segundo ele, países avançados na área, que ajudavam outros a criar seus programas espaciais, como a França fez com o Brasil, também eram pressionados.

A Embaixada dos EUA em Brasília, quando procurada em agosto pela Folha, não comentou os telegramas do Itamaraty, mas elogiou a divulgação dos documentos.

Fonte: Rubens Valente, João Carlos Magalhães e Fernanda Odilla (jornal Folha de S.Paulo) - Foto: Lucas Lacaz Ruiz - 22.ago.08/Folhapess

Dassault fecha acordos prévios para fabricação de caças no Brasil

Apesar de o governo brasileiro já ter anunciado que a decisão sobre a compra de caças pelo Ministério da Defesa fica para 2012, a fabricante francesa Dassault, preferida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, já fechou mais de 50 parcerias com empresas e universidades brasileiras.

Dassault Rafale
Nesta terça-feira, estão sendo fechados oito novos acordos, sendo seis com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e com a PUC-Rio, e dois com empresas privadas, incluindo-se a questão da transferência de tecnologia.

Esses pré-acordos, cuja maioria depende diretamente da escolha do Rafale - o avião francês - para a sua execução, podem ser um diferencial na hora da escolha entre os três concorrentes, acredita o representante do Grupo Rafale, Jean Marc Merialdo.

Os Rafale concorrem com o Gripen, da sueca Saab, e com o Super Hornet F-18 americano, fabricado pela Boeing. Merialdo disse ainda que a Dassault está participando de outras duas concorrências para a venda do Rafale, sendo uma nos Emirados Árabes Unidos e outra na Índia.

Segundo ele, a Força Aérea indiana fez uma pré-seleção entre seis candidatos e já descartou justamente o F-18 e o Gripen, que são os concorrentes do Rafale no Brasil. "Isso já é um primeiro sinal de que tudo o que falamos sobre as capacidades do nosso avião e as qualidades da nossa proposta de compartilhamento de tecnologia é verdade", disse.

Dentro dos acordos de transferência de tecnologia e de apoio a desenvolvimento de fornecedores e treinamento de mão de obra, Merialdo acredita que as contrapartidas ofertadas pela Dassault chegariam a 160% do valor do contrato.

Ele disse que um "bônus" para a negociação seria a possibilidade de a Dassault passar a desenvolver no Brasil elementos do avião Falcon, além de participar do desenvolvimento dos aviões Embraer KC-390, ou até mesmo abrir a atuação no país para aviões não-tripulados.

"Esses projetos até poderiam caminhar de forma independente dos Rafale se o governo brasileiro apresentar outro projeto. Se não, vai ficar ligado ao projeto Rafale", disse o representante do consórcio no Brasil. Nesta terça-feira, ele participou de rodada de negócios entre empresários franceses e brasileiros, na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).

Fonte: Juliana Ennes (Valor Online) via UOL Economia - Foto: Divulgação via airway.uol.com.br

Avião secreto não tripulado da Força Aérea pode ser a nova nave dos astronautas americanos

Depois de três décadas, a NASA aposentou seus ônibus espaciais sem ter um plano B na manga. Isso deixou os astronautas norte-americanos à pé e a mais importante agência espacial do planeta em uma encruzilhada. Sem ter como voltar ao espaço por meios próprios por alguns anos, o plano B pode ser a adaptação de uma aeronave da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) para o serviço.

 Boeing X-37B
É o Boeing X-37B, um avião não tripulado criado para voos espaciais de até oito meses e utilizado pela USAF para experimentos militares e científicos. Há estudos de se criar um X-37C, ampliando seu tamanho e reforçando sua estrutura para que seja possível que a aeronave carregue astronautas e seja capaz de voar e acoplar com a Estação Espacial Internacional (ISS). Poderiam ser desenvolvidos dois modelos, um capaz de voo tripulado e outro controlado remotamente para transportar cargas para a ISS.

Como foi concebido originalmente como avião, o eventual X-37C seria carregado por um foguete ao espaço e pousaria na Terra como um avião. Ou seja, exatamente com o mesmo comportamento do veículo espacial anterior, aposentado por conta de seus custos, defasagem tecnológica e falta de segurança.

Esse é só mais um sinal de que a NASA não sabe para onde correr. Uma das ideias para o desenvolvimento da nova geração de veículos espaciais tripulados era evitar o conceito de aviões espaciais para driblar a possibilidade de acidentes na reentrada da atmosfera.

Cápsulas mais compactas e com menor área de atrito são mais seguras nesses momentos, o que explica a inexistência de acidentes com esse tipo de equipamento, utilizado pelos russos desde os tempos da União Soviética.

Mas o projeto pode se revelar caro demais para a NASA, que sofre com constantes cortes de orçamento há alguns anos. Nesse caso, não seria estranho se a Boeing voltasse sua atenção para o recente mercado de voo espacial turístico, criando uma espaçonave muito mais confortável que as desajeitadas cápsulas espaciais russas Soyuz, que caem no chão sem a menor cerimônia. Existem dois X-37B à serviço da Força Aérea e custaram US$ 1 bilhão cada.

Via: Wired

Fonte: Filipe Garrett (TechTudo) - Foto: Divulgação/Força Aérea dos EUA

Austrália vai usar avião da Embraer para treinar pilotos

A empresa brasileira de aviação Embraer fechou a venda de um jato Phenom 100, para a CAE Global Academy Perth, na Austrália. O avião será entregue no final do ano.

Phenom 100

A CAE Global Academy Perth, também conhecida como China Southern West Australia Flying College, é uma joint venture da China Southern Airlines com a CAE. É uma das 11 unidades da CAE Global Academy, uma das maiores redes de instituições de formação de pilotos do mundo.

Segundo o diretor de marketing e vendas da Embraer para a Ásia e Pacífico, o Phenon 100 possui característicadas adequadas para exercer esse tipo de função, pois é projetado para alta utilização e conta com uma cabine de pilotagem intuitiva e características de vôo suaves. “É a plataforma perfeita para treinamento e instrução de pilotos”, disse.

Mais encomendas

A CAE Global Academy Perth também encomendou um simulador de vôo CAE 5000 Series Nível D para o programa de treinamento. Este será o primeiro simulador de vôo do Phenom 100 disponível em uma instituição de formação de pilotos na Ásia Pacífico e deverá entrar em funcionamento até o final de 2012.

Fonte: UOL Economia - Foto: Divulgação

Copa e Olimpíada usarão avião espião

2014/2016

 Aeronave, operada por controle remoto e com autonomia de 37 horas, será arma antiterrorismo

O governo federal vai utilizar o avião espião Vant (Veículo Aéreo Não Tripulado) na Copa do Mundo de 2014 e na Olimpíada de 2016.

A partir de uma sala de Brasília, será possível monitorar ações de inteligência antiterroristas e acompanhar delegações. Tudo isso ao vivo e por controle remoto.

Adquirido pela Polícia Federal, o equipamento começou a atuar oficialmente na semana passada, em uma discreta operação na região da Tríplice Fronteira (Brasil, Paraguai e Argentina).

O monitoramento detectou ao menos três rotas usadas por contrabandistas e traficantes de armas e drogas. Uma apresentação oficial está prevista para Foz do Iguaçu nos próximos dias. A PF fará um voo simulado na presença do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

Segundo a Folha apurou, o objetivo é fazer uso dos Vants nos locais dos jogos. Com capacidade para operar por até 37 horas sem interrupções e de filmar com precisão movimentos a 40 km de distância, a aeronave, que voa a 5.000 metros de altitude, consegue fazer a vigilância do local sem se aproximar do espaço aéreo dos estádios.

  

 
Equipada com câmeras superpotentes, tem autonomia para acompanhar grandes multidões na entrada ou na saída das partidas da Copa.
 
A operação com o veículo espião permite utilizá-lo de duas maneiras. Na primeira delas, o equipamento voa em linha reta como um avião normal. Com esse trajeto, é possível acompanhar o deslocamento de delegações consideradas sensíveis ou de autoridades que possam correr algum risco de segurança.
 
A outra maneira de pilotar é percorrer, no ar, a forma do número oito, permitindo que as câmeras filmem como se estivessem estáticas, semelhante a filmagens feitas desde um helicóptero. Atualmente, há oito pilotos da PF treinados para manusear o equipamento.
 
"Para comandar o Vant, não basta saber pilotar avião ou helicóptero. É uma mistura dos dois, mas também é uma coisa diferente dos dois", disse um dos pilotos, sob condição do anonimato por questões de segurança.
 
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Uma das funções tecnológicas do veículo espião é a chamada Locked Target: uma cruz na câmera foca o alvo e passa a acompanhá-lo automaticamente, mesmo que este se desloque.
 
A Polícia Federal estuda enviar representantes para a Olimpíada de Londres, no ano que vem, com o objetivo de estudar como os ingleses farão uso de seu próprio Vant em um megaevento. O avião já foi utilizado na Olimpíada de Inverno do ano passado, em Vancouver (Canadá).
 
Além do Vant recentemente inaugurado, a PF comprou outro, previsto para chegar ao Brasil no próximo mês. As duas aeronaves integram projeto de R$ 650 milhões, entre custos de equipamentos, construção de bases e gastos com satélite para transmissão. Até 2015, antes dos Jogos Olímpicos, portanto, a PF deseja ter 14 em operação.
 
Outros países utilizam o mesmo modelo de Vant que a Polícia Federal comprou em Israel. A Índia, por exemplo, conta com 50 aviões iguais.
 
Fonte: Fernando Mello e Natuza Nery (jornal Folha de S.Paulo) - Foto: Divulgação via pacovio.blogspot.com

Espanha autoriza fusão TAM-LAN

A fusão dará origem a uma das maiores empresas aéreas mundiais a Latam, avaliada em cerca de US$ 12,140 bilhões

A fusão da TAM com a chilena LAN foi aprovada pela Comissão Nacional da Concorrência da Espanha (CNC), informaram nesta segunda-feira as duas companhias aéreas.

A decisão representa o fim do processo de aprovações da união das empresas na Europa, o que deixa a operação mais perto de ser concretizada, provavelmente, no final do primeiro trimestre de 2012.

Há duas semanas, a fusão foi aprovada no Chile. No Brasil, a fusão não recebeu restrições da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), da Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE) e da Secretaria de Direito Econômico (SDE), restando apenas a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), o que acontecer ainda neste mês.

Antes da decisão da CNC espanhola, a fusão já tinha sido aprovada por órgãos antimonopólio de Itália e Alemanha.

A fusão entre TAM e LAN dará origem a uma das maiores empresas aéreas mundiais a Latam, avaliada em cerca de US$ 12,140 bilhões.

Fonte: EFE via Exame.com

No atraso de voo, aéreas só informam direitos quando questionadas. Saiba o que exigir

Consumidor tem direito a telefone e internet a partir de 1h de atraso, mas não é avisado

A Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária) espalhou pelos aeroportos faixas
aconselhando passageiros a buscar seus direitos em caso de cancelamento ou atraso do voo
O fim de ano está chegando e, com ele, as viagens de férias e o aumento do movimento nos aeroportos. Para quem vai viajar, a má notícia é que três das principais companhias aéreas brasileiras não informam corretamente os direitos dos passageiros em caso de atraso nas decolagens.

Foi o que constatou a reportagem do R7 ao visitar, como consumidor, os guichês das companhias Gol, Tam e Webjet no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. A trapezista Daniele Castrilho é uma das dezenas de vítimas que, diariamente, passam pelo problema nos aeroportos brasileiros.

Ela tentava voltar de suas férias em São Paulo para Porto Alegre, quando foi informada de que o avião não sairia mais às 13h05, mas às 15h.

A companhia não ofereceu alimentação e nem qualquer informação sobre os direitos que ela tinha durante a espera - veja no quadro abaixo a relação do que a empresa deve oferecer ao passageiro, de acordo com o tempo de atraso do voo, conforme prevê a Resolução nº 141, da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), válida desde 13 de junho do ano passado.

Saguão de espera do Aeroporto Internacional de Guarulhos
(Cumbica) repleto de passageiros
O presidente da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Marcelo Guaranys, informou que o órgão regulador vai cancelar autorizações de voo das companhias que não cumprirem as taxas de pontualidade e regularidade nos aeroportos mais movimentados do país.

A agência chegou a suspender no final do mês passado a venda de passagens da companhia aérea Webjet de voos programados entre os dias 27 de setembro e 1º de outubro. Na ocasião, 3 em cada 4 voos tiveram problemas de partida.

Ainda assim, as empresas não têm seguido as determinações da norma da Anac. Segundo o documento, o passageiro que tiver sua viagem atrasada tem direito a assistências graduais para satisfazer suas necessidades imediatas.

Já na primeira hora de atraso, o consumidor deveria ter possibilidade de fazer um telefonema ou acessar a internet.

Na segunda, tem direito a alimentação de acordo com o horário e a partir da quarta hora pode requisitar acomodação ou hospedagem. Pode também, caso desista da viagem, receber o reembolso integral da passagem.

Informações erradas

A reportagem do R7 visitou os guichês do aeroporto internacional de Guarulhos no mesmo dia para verificar quais informações eram disponibilizadas aos passageiros.

Os guichês de informações da Infraero, dispostos em vários locais
dentro do terminal, disponibilizam panfletos explicativos para as
diversas situações que o passageiro pode encontrar ao viajar
Para que as companhias exibissem em seu balcão o aviso da Anac sobre os direitos em caso de atraso, as informações prestadas pelos funcionários foram conntraditórias.

Nenhuma das três companhias brasileiras presentes no terminal - GOL, TAM e Webjet - informou sobre os direitos na primeira hora de atraso. Quando questionada, a Webjet informou erroneamente que o passageiro teria direito a um telefonema de 3 minutos.

A representante da Anac, presente no aeroporto, disse que a informação está incorreta. Não há limite para o uso do telefone ou da internet, conta-se com o bom senso tanto da empresa quanto do cliente.

A TAM contradisse ainda mais a resolução ao afirmar que os direitos não seriam válidos em caso de atraso por condições meteorológicas.

A funcionária do órgão regulador alerta que o ideal é estar bem informado.

- O melhor é estar bem atento aos seus direitos para não ser enganado.

Postos de informação espalhados pelo aeroporto têm panfletos informativos sobre os direitos dos passageiros.

Busque seus direitos

Caso a empresa aérea não respeite os direitos do passageiro ele deve procurar um instituto de defesa dos direitos do consumidor, como o Procon. Conjuntamente, é aconselhável que denuncie a empresa para a Anac, para que ela tome as medidas necessárias.

- Ela [a Anac] não pode obrigar a empresa a dar assistência ao passageiro, mas ela pode penalizá-la depois.

As denúncias podem ser feitas pelo telefone 0800 725 4445 ou no site da agência: http://www.anac.gov.br/.

Os balcões das companhias aéreas agora também trazem avisos sobre atraso dos voos, mas não citam quais as assistências que devem ser concedidas aos clientes. No final de agosto, determinou por meio da Resolução 196/11 que, em um prazo de 60 dias, as companhias aéreas deveriam dar ampla divulgação de seus canais de atendimento de acesso gratuito, além de fornecer informações sobre os direitos e deveres dos passageiros

Direito do passageiro

A companhia deve dar assistências graduais quando o embarque não é realizado por motivo de segurança operacional, troca de aeronave, overbooking ou problemas do gênero. As regras valem desde março do ano passado.

A partir de 1 hora de atraso

Companhia deve oferecer assistência para comunicação (internet e telefone). A Anac informa que não há quantidade limitada de uso de minutos.

A partir de 2 horas de atraso

Alimentação adequada ao tempo de espera (voucher, lanche, bebidas).

A partir de 4 horas de atraso

Acomodação em local adequado (espaço interno do aeroporto ou ambiente externo com condições satisfatórias para aguardar pela reacomodação) ou hospedagem (quando necessária) e transporte do aeroporto ao local de acomodação.

Reembolso

A partir de 4ª hora de atraso, Reembolso integral do valor do bilhete, na mesma forma de pagamento (cartão de crédito ou crédito bancário), caso passageiro desista da viagem.

Reacomodação em outro voo

Deve ser imediata no caso de cancelamento ou adiamento do embarque. O cliente pode ser reacomodado no próximo voo da companhia ou de outra empresa na mesma rota. Passageiro que aguarda reacomodação tem prioridade sobre os que ainda não compraram bilhete.

Informação clara

Companhia deve informar direitos do passageiro e motivos do atraso, cancelamento ou adiamento da viagem, inclusive por escrito (o que pode ser usado em pedidos de indenizações, se for o caso).

Fontes: Anac e Fundação Procon São Paulo

Fonte: R7 (Colaborou Marina Ribeiro, estagiária do R7) - Fotos: Julia Chequer/28.09.2011/R7

Lucro com aeroportos

O plano para concessão dos aeroportos de Cumbica (Guarulhos), Viracopos (Campinas) e JK (Brasília), ao qual esta coluna teve acesso, revela que o governo federal deseja faturar no mínimo R$ 2,9 bilhões pela concessão de operação dos terminais, no leilão de 2012. As vencedoras terão que investir, respectivamente, nos três aeroportos, R$ 5,79 bilhões, R$ 10,75 bilhões e R$ 3,11 bilhões durante o contrato.

Prazos

A Agência Nacional de Aviação pretende ceder Cumbica por 20 anos, Viracopos por 30 e JK por 25 anos. Empreiteiras entraram na briga.

Na conta

Quem entrar no leilão terá de pagar à vista, por baixo, R$ 2,29 bi (Cumbica), R$ 521 milhões (Viracopos) e R$ 75 milhões (JK).

Anualidade

Com as três cessões, o governo estima arrecadar R$ 40 milhões por ano sobre o faturamento de Cumbica (10%), Viracopos (5%) e JK (2%).

Presentão

Sede dos hubs (central de escalas) do País, Brasília sai barata. Quem levar desembolsa menos, fica bom tempo e paga pouco.

Fonte: Coluna do Cláudio Humberto (Tribuna do Norte)

Aeroporto mais perigoso do mundo fica na Ilha da Madeira, em Portugal

Pista de pouso e decolagem chegou um pouco mais perto do céu: tem 180 colunas de 60 metros de altura e 2,8 mil metros de comprimento.


Conheça o aeroporto mais perigoso do mundo. De um lado, a montanha; do outro, o mar; e um perigo ainda maior, que ninguém vê: o vento. É até bonito ver o avião dançar – para quem está no chão, claro. No aeroporto da Ilha da Madeira, ventos ascendentes e descendentes desestabilizam o avião.

Pilotos relatam também rajadas laterais inesperadas e um fenômeno chamado “uplift”, que parece empurrar o avião para cima no momento da aterrissagem. Para piorar, a natureza deixou pouco espaço para o pouso: apenas 1,6 mil metros antes do abismo.

Em 1977, em uma noite de tempestade, um Boeing 727 da TAP ultrapassou os limites da pista e explodiu na praia. Ao todo, 131 pessoas morreram. A ilha decidiu que a melhor maneira de homenagear os mortos era impedir uma nova tragédia.

Trinta e quatro anos depois, o aeroporto continua no mesmo lugar. A pista é que chegou um pouco mais perto do céu. Com 180 colunas de 60 metros de altura, o homem venceu a montanha e o mar.

Não existe nenhum outro aeroporto parecido no mundo. A nova pista tem 2,8 mil metros. Os passageiros que pousam e decolam em segurança nem se dão conta do gigantismo da construção.

A obra durou cinco anos e custou o equivalente a R$ 1,3 bilhão. O espaço de puro concreto, monocromático, que tinha tudo para ser feio, tem até uma surpreendente beleza. Há vida embaixo da pista. No local funcionam um centro de salvamento marítimo, um estaleiro de iates e um centro esportivo.

Em 2004, a obra ganhou o prêmio Iabse, considerado o Nobel da Engenharia, só concedido às estruturas mais impressionantes já construídas. Mesmo com a nova pista, só podem pousar pilotos que tiram uma licença especial.

“Há muitos anos era feita à custa de virem para cá com uma aeronave para ganharem experiência, para se habituarem aos ventos, mas hoje já é feita em simulador”, explicou o diretor do aeroporto, Duarte Ferreira.

O Aeroporto da Madeira ainda pode ter seus riscos, mas nunca o perigo vestiu um disfarce tão bonito.

Fonte: Bom Dia Brasil / G1