quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Aviação: tecnologia prejudica pilotos, acidentes sucedem-se

Estudo da Federal Aviation Administration chegou à conclusão que os computadores nos aviões estão a prejudicar as capacidades dos pilotos para 'conduzirem' as aeronaves em modo manual.

90 segundos depois de decolar, os pilotos devem ligar o piloto automático,
o qual será desligado apenas 90 segundos antes de aterrissar

Estarão os pilotos de linha aérea a esquecerem-se como se pilota um avião? À medida que as aeronaves vão ficando cada vez mais computorizadas para poderem cruzar céus cada vez mais sobrecarregados, os especialistas em segurança aérea estão preocupados com a proliferação de acidentes provocados por pilotos que perderam os seus instintos.

Centenas de pessoas morreram nos últimos cinco anos em acidentes nos quais os pilotos, muitas vezes sem perceberem, perderam o controlo das aeronaves. Em alguns casos, tomaram decisões erradas, com resultados catastróficos.

Cumprindo os regulamentos que obrigam a recorrer a sistemas computacionais, a indústria aeronáutica está "dependente de automatismos", afirma o comandante Rory Kay, vice-presidente do comité para o ensino da pilotagem na Federal Aviation Administration (FAA). "Sucedem-se os acidentes com aeronaves ultrassofisticadas", lembra.

Três minutos sem piloto automático

Apenas durante três minutos por voo é que os pilotos não recorrem a sistemas automáticos, ou seja, durante a descolagem e a aterragem. Resultado: os pilotos têm poucas oportunidades para treinarem a suas capacidades de pilotagem, alerta Rory Kay.

As companhias aéreas e os autores dos regulamentos desencorajam (e chegam mesmo a proibir) os pilotos a desligarem os pilotos automáticos e a tomarem o destino da aeronave nas suas mãos. Peritos em segurança relatam mesmo alguns casos nos quais os pilotos, confrontados com uma falha dos sistemas computacionais, parecem não saber responder de forma expedita, acabando mesmo por tomar decisões erradas.

Num estudo realizado pela FAA chegou-se à conclusão que os pilotos, por vezes, "passam a responsabilidade para os sistemas automáticos". Omnipresentes nas aeronaves mais modernas, o mau funcionamento de alguns equipamentos ou a introdução errada de um parâmetro num computador, pode provocar uma série de falhas.

Esquecimento fatal

O estudo realizado pela FAA analisa 46 acidentes, 734 relatórios de pilotos e outros elementos da tripulação bem como informações de 9000 voos, recolhidas por peritos de segurança que observaram os pilotos em ação no cockpit. Conclusão: em mais de 60% dos acidentes, os pilotos tinham dificuldade em voar em modo manual, ou cometiam erros nos sistemas automáticos.

Mas há mais. Com muita frequência os pilotos não se apercebiam que o piloto automático estava desligado. Verificou-se também que alguns pilotos não conseguiam tomar as medidas apropriadas para recuperar uma aeronave que está a perder altitude ou a monitorizar e a manter a velocidade do aparelho.

"Estamos a esquecermo-nos como é que se pilota um avião", remata Rory Kay.

Números

51

Acidentes ocorridos nos últimos cinco anos em que o avião entrou em queda ou a voar de forma desgovernada. Fonte: The International Air Transport Association

Fonte: aeiou.expresso.pt

Bombeiros confirmam localização de helicóptero em mata do litoral de SP

Três corpos carbonizados estão na aeronave, segundo corporação.

Helicóptero que saiu de Campinas caiu em área de mata em Maresias.

O Corpo de Bombeiros localizou, no fim da manhã desta quinta-feira (1º), o helicóptero que estava desaparecido desde terça-feira (30) após deixar Campinas, no interior de São Paulo, com destino a Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. A aeronave caiu em uma área de mata fechada em Maresias, no litoral de São Paulo. O capitão Danilo de Oliveira Godoy, comandante do Corpo de Bombeiros do Litoral Norte, disse que há três corpos carbonizados no interior do helicóptero. As vítimas são o empresário André Bicego Martins, dono da aeronave, e o casal Edson e Luciana Reis.


“É a aeronave mesmo, já foi confirmado que há três corpos carbonizados”, disse o capitão, por volta das 12h15. No horário, ele seguia até o local onde estão os destroços com os peritos e a Polícia Civil. O ponto da queda está isolado para a realização da perícia. Dois helicópteros e equipes da Polícia Ambiental também auxiliam nos trabalhos.

Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), o helicóptero decolou às 8h de terça e tinha uma parada prevista no Guarujá, no litoral paulista, antes do destino final em Angra dos Reis. O último contato foi feito entre 10h e 10h15, quando a aeronave sobrevoava Mauá, no ABC.


O piloto e dono do helicóptero modelo Robinson R44, com prefixo PP-CLE, é o empresário André Martins, proprietário de uma loja de carros em Campinas. Dois homens que não tiveram os nomes e profissões divulgados também estavam na aeronave.

Fonte: SPTV 1ª Edição (TV Globo) via G1

Passageiro morre em aeroporto do Rio após passar mal em voo, diz aérea

Segundo a Trip, avião vinha de Vitória, no Espírito Santo.

A empresa afirma que está prestando assistência aos parentes da vítima.

Um homem morreu, na tarde desta terça-feira (30), após passar mal dentro de um avião, que veio de Vitória, no Espírito Santo, em direção ao Rio de Janeiro. Segundo informações da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o voo 5353 da empresa aérea Trip, onde estava a vítima, chegou ao Rio às 13h29.

Procurada pelo G1, a assessoria da Trip, confirmou o ocorrido e divulgou uma nota.

"A TRIP Linhas Aéreas informa que um passageiro que estava no voo 5353, originário de Vitória com destino ao Rio de Janeiro, Aeroporto Santos Dumont, foi acometido por um problema de saúde quando a aeronave se aproximava de seu destino. Acionada prontamente pela TRIP, a equipe médica do aeroporto deu sequência, em solo, ao atendimento iniciado ainda dentro da aeronave. Infelizmente, apesar do pronto-atendimento, o passageiro veio a óbito. A TRIP esta prestando toda a assistência aos familiares do passageiro".

Fonte: Renata Soares (G1/ RJ)

CIA contrata empresas privadas para seus voos secretos

Os voos secretos da CIA se tornaram um bom negócio para uma rede de empresas de transporte privado dos Estados Unidos, segundo os documentos divulgados nesta quinta-feira pela organização humanitária Reprieve.

Os métodos utilizados para transportar suspeitos de terrorismo a prisões secretas ao redor do mundo foram revelados durante uma disputa judicial entre duas das companhias encarregadas dessa tarefa nos EUA.

As faturas, recibos, contratos e os e-mails apresentados como provas em um julgamento em Nova York, no caso que começou em 2007 e durou quatro anos, foram recolhidos pela Reprieve.

"Estes documentos nos revelam de forma sem precedentes como o Governo dos EUA conduziu secretamente as detenções e voos da CIA e volta a levantar a questão de por que os suspeitos nunca tiveram a oportunidade de serem julgados", disse a representante legal da Reprieve, Cori Crider.

Como resultado do caso, protagonizado pelas empresas Sport Flight e Richmor, as identidades das companhias envolvidas no programa de voos secretos da CIA foram divulgadas pela primeira vez.

A documentação do caso revelou que o Exército dos EUA pagava US$ 4.900 por hora pelos aviões privativos que deviam estar disponíveis com um aviso prévio de 12 horas e que eram encarregados de transportar os detidos a prisões secretas da CIA.

Os documentos mostram ainda que os diretores das companhias envolvidas chamavam de "convidados" os presos que eram transportados a prisões secretas, onde eram torturados.

Uma das faturas revisadas no julgamento, que chega a US$ 301 mil, corresponde aos voos secretos de Encep Nuraman, o líder da organização terrorista da Indonésia Jamaah Islamiyah, que após sua detenção sobrevoou em oito dias o Alasca, o Japão, a Tailândia, o Afeganistão e o Sri Lanka.

Outra das faturas se refere à detenção e voos de Khalid Sheikh Mohammed, o homem que se declarou mentor do ataque de 11 de setembro e que depois de sua detenção em 2003 desapareceu após passar pelas prisões secretas dos serviços de inteligência dos EUA.

Além disso, a Reprieve denunciou que um dos aviões da empresa Gulfstream passou com frequência pelos aeroportos britânicos e irlandeses, como Glasgow, Shannon, Edimburgo e Luton.

A organização que luta contra a tortura revelou também que o governo americano usou um mesmo avião, de propriedade do dono Liverpool FC, Philip Morse, em 52 ocasiões com destinos tão diversos como Guantánamo, Cabul, Bangcoc, Dubai e Tenerife.

Fonte: EFE via Terra - Imagem: Reprodução

Fiscalização de aviões estrangeiros de pequeno porte terá cruzamento de dados

A partir de hoje (1º), a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) cruzará dados com a Receita Federal e a Aeronáutica para conceder licença para operação temporária de aviões estrangeiros de pequeno porte no Brasil.

A Anac irá consultar a Receita Federal e a Aeronáutica para obter um histórico do avião, assim que a aeronave chegar ao Brasil. Será possível checar quem é o dono da aeronave, se existem dívidas e o motivo da viagem. Se for constatada alguma irregularidade, a decolagem será impedida.

A legislação brasileira exige que uma aeronave estrangeira tenha autorização da Anac e da Recita Federal para operar por tempo determinado no Brasil, como, por exemplo, trazer um passageiro e, em seguida, retornar ao país de origem. Atualmente, a Anac e a Receita Federal concedem a permissão temporária de forma separada, sem se comunicarem.

A meta é fiscalizar 100 aviões por dia autorizados a operar por tempo determinado no Brasil. O combate ao tráfico de drogas é um dos objetivos do cruzamento de dados.

A informatização do processo teve início em janeiro. Agora, os pilotos já podem requisitar e receber, com antecedência, pela internet a autorização da Anac para permanecer por 60 dias em território brasileiro. Depois, o documento é registrado na Receita, que valida a permissão.

Fonte: Carolina Pimentel (Agência Brasil) - Edição: Rivadavia Severo

Emirates negocia com Infraero para operar com avião gigante em SP


A Emirates Airlines consultou a Infraero sobre a possibilidade de operar voos com o Airbus A380, maior avião comercial do mundo, no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, segundo informações da assessoria de imprensa da empresa.

"O Brasil é um destino muito importante para a Emirates e esperamos trazer o A380 para São Paulo quando for o momento correto", disse a empresa árabe, lembrando que tem 75 aviões do modelo encomendados com a Airbus e sempre procura novos aeroportos para operar.

A Infraero disse, por meio de sua assessoria, que o aeroporto de Guarulhos tem condições de receber chegadas do A380, contudo teria que fazer pequenos ajustes na pista.

A Airbus trouxe, em 2008, o modelo para o Brasil para fazer testes e o aeroporto paulista recebeu o avião. A Emirates afirmou que ainda não tem possíveis destinos, expectativas ou especulação de datas para o processo de liberação.

Fonte: Terra via Jornal do Brasil - Imagem: Reprodução

Nasa teme perder estação espacial em caso de evacuação


A agência espacial americana (Nasa) teme que o adiamento indefinido do lançamento da nave tripulada russa Soyuz leve a uma evacação sem precedentes da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), com o consequente risco de perdê-la.

"Há um risco maior de perdermos a ISS se não ficar um astronauta a bordo e o aumento desse risco não é insignificante", disse Mike Suffredini, diretor do programa da ISS na Nasa.

"Vamos fazer o que for mais seguro para a tripulação e a estação, que representa um enorme investimento para nossos respectivos governos", disse na segunda-feira, durante coletiva por telefone, após o anúncio da agência estatal russa.

A Rússia adiou o lançamento do próximo voo para a estação orbital, previsto para 22 de setembro até, no mínimo, o final de outubro, depois do fracasso do lançamento da nave de carga Progress rumo à ISS.

O cargueiro russo Progress M12-M, que levava várias toneladas de equipamentos e alimentos destinados à ISS, caiu na quarta-feira passada, 325 segundos depois de decolar do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão.

O foguete Soyuz-FG, que devia transportar os cosmonautas ao espaço, possui o mesmo motor do foguete Soyuz-U, que não conseguiu por o Progress em órbita.

"Nossa missão é proteger o investimento" da Estação Espacial Internacional, insistiu Suffredini.

Este complexo orbital, cuja construção começou em 1998 e terminou em 2010, representa um investimento de 100 milhões de dólares, grande parte assumida pelos Estados Unidos.

Segundo funcionários da Nasa, a estação pode funcionar sem tripulantes.

"Se os sistemas essenciais não falharem, pode-se controlar a ISS da Terra e mantê-la em órbita indefinidamente", disse Suffredini, embora tenha esclarecido que não é desejável "durante um período prolongado".

A evacuação já foi prevista em uma ocasião: após o acidente com o ônibus espacial Columbia, em 1º de fevereiro de 2003, quando se determinava a causa da catástrofe que matou seus sete tripulantes.

Mas a Nasa, consciente de que isto representaria um risco maior de perdê-la, decidiu manter três astronautas a bordo a todo momento, disse Suffredini.

A tripulação da ISS, chamada "Expedição", é composta normalmente por seis membros e é renovada a cada seis meses. Atualmente, há três russos, dois americanos e um japonês.

Uma evacuação temporária prolongada também afetaria vários experimentos científicos na estação orbital que exigem a presença dos astronautas, disse Suffredini.

No entanto, outros, como o "Espectrômetro Magnético Alfa", um detector de partículas de antimatéria e matéria escura invisível, continuariam funcionando controlados à distância, reconheceu.

Por enquanto, a Nasa mostra-se otimista sobre as possibilidades de que os russos identifiquem as causas da falha e prevejam o novo lançamento de uma nave espacial Soyuz com três tripulantes justo a tempo de evitar a evacuação da ISS.

A data limite para o retorno de uma nave Soyuz às estepes do Cazaquistão seria em meados de novembro.

Por outro lado, a Nasa e a agência espacial russa, Roskosmos, não desejam correr o risco de manter os astronautas a bordo da estação além dos seis meses regulamentares, devido aos riscos inerentes da exposição prolongada à radiação espacial.

Além disso, as duas Soyuz de três lugares cada não podem permanecer acopladas ao complexo espacial mais de 200 dias, porque depois deste tempo, o peróxido de hidrogênio, o combustível de seus motores orbitais, começa a se deteriorar.

O abastecimento da ISS não é um problema, assegurou Suffredini, uma vez que há provisões e insumos suficientes para durar um ano.

Fonte: AFP - Foto: Getty Images

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Aeroportos do país terão sistema para pouso com visibilidade zero

Infraero vai investir R$ 35 milhões em Guarulhos, Galeão e Curitiba.

Para sistema funcionar, empresas aéreas vão ter que treinar pilotos.

A Infraero está investindo R$ 35 milhões nos aeroportos de Guarulhos (SP), Galeão (RJ) e Curitiba (PR) para permitir o pouso de aeronaves mesmo em condições de visibilidade zero.

Os três aeroportos serão os primeiros do país a contar com um equipamento chamado ILS (sigla em inglês para sistema de pouso por instrumento) categoria três, de acordo com a Infraero. Com ele, os pousos poderão continuar ocorrendo mesmo em dias de forte neblina ou nebulosidade. Hoje, quando isso acontece, esses aeroportos chegam a suspender suas operações.

Mau tempo fecha aeroportos e causa transtornos aos passageiros

No aeroporto de Guarulhos, o maior do país, o ILS categoria três deve começar a funcionar em setembro. Nos outros dois, o prazo para a conclusão das obras necessárias é o final de 2013.

Hoje, os três aeroportos contam com o ILS categoria dois, que também auxilia pousos com pouca visibilidade, mas não chega a permitir essas operações em casos extremos, de visibilidade zero.

O ILS é composto de dois tipos de antenas, instaladas na ponta e na lateral da pista de pouso. Elas informam as aeronaves sobre a distância e a inclinação delas em relação à pista.

Equipamento e treinamento

Para que o ILS categoria três seja utilizado, o avião precisa contar com um equipamento específico, que interage com as antenas, e os pilotos e copilotos devem estar treinados para operá-lo. A maioria das empresas aéreas estrangeiras já está capacitada para isso. Mas as nacionais ainda não.

“Com esse equipamento o piloto pousa sem visibilidade nenhuma. Agora, para que isso funcione, os pilotos e copilotos precisam estar treinados e as aeronaves dotadas de equipamentos”, disse o diretor de Aeroportos da Infraero, João Márcio Jordão.

Ele afirmou que a realização da Copa de 2014, que vai acontecer no Brasil entre os meses de junho e julho, período em que se costuma registrar fechamento de aeroportos no país devido a más condições climáticas, influenciou na decisão da Infraero de investir no novo sistema.

O G1 apurou que o governo exigiu que as empresas aéreas brasileiras façam os investimentos necessários para operar com o ILS categoria três. As empresas, porém, consideram que o custo de treinar funcionários e equipar as aeronaves é muito alto e o investimento não compensa, já que o novo sistema vai ser pouco usado. Diante da pressão do governo, porém, as empresas devem aceitar fazer o investimento.

A TAM informou que todas as suas 153 aeronaves têm condições de operar com o ILS categoria três. Entretanto, falta treinar seus pilotos e co-pilotos. A empresa informou ainda que está “avaliando os requisitos para o treinamento dos tripulantes e os custos da manutenção dessa certificação.”

A Gol não respondeu a perguntas sobre presença de equipamentos em seus jatos nem sobre treinamento de funcionários para operar com o ILS categoria três. A assessoria da empresa pediu para que o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) fosse ouvido sobre o assunto.

O diretor técnico do Snea, Ronaldo Jenkins, disse que o sindicato ainda não tem uma posição sobre o início da operação do novo sistema e que vai discutir o assunto com as empresas aéreas.

Fonte: Fábio Amato (G1) - Foto: N. Rodrigues/AE

Famílias de 11 vítimas do voo 447 estão em fase final de acordos com seguradora

Onze famílias de vítimas do acidente do voo 447 da Air France, que caiu no Oceano Atlântico em 2009, estão em fase final de acordo com a seguradora Axa, responsável pelas indenizações. Segundo informou o advogado João Tancredo, que representa as famílias, cada uma receberá um valor estimado a partir de fatores como o quanto a pessoa ganhava, qual a sobrevida que ela teria - considerando-se que cada vítima viveria cerca de 70 anos -, além de danos morais para pais, marido ou mulher, filhos e irmãos.

"Os processos estão em fase de elaboração de petição. Os valores já foram aprovados e só falta uma redação final. Depois disso, em no máximo cinco dias os valores são pagos. Não se pode falar em cifras por questões de cláusulas, mas todos os montantes são superiores aos que têm sido concedidos em outros países", afirmou João Tancredo.

De acordo com ele, os acordos não foram redigidos com base na Convenção de Montreal, de 1999, que fixa as regras em relação às indenizações de passageiros que tenham sofrido lesões corporais ou falecido a bordo de um avião ou durante operações de embarque ou desembarque. Tancredo explica que a seguradora sempre quis pagar com base nos valores da convenção, mas que ele optou por não segui-la por considerá-la ultrapassada e com montantes aquém do que as famílias devem receber.

Outras cinco famílias atendidas pelo advogado ainda não fecharam acordo com a seguradora por questões de dificuldade de se estimar os ganhos das vítimas, como o caso de um chinês e de uma brasileira, cujos parentes tiveram que mover uma ação trabalhista contra a companhia em que ela trabalhava para fechar o valor. Ainda segundo Tancredo, uma família já fez o acordo e já recebeu há cerca de um ano.

Com o pagamento, as ações contra a Air France acabam. A empresa já sofreu condenações em primeira e segunda instâncias, de valores variados. Segundo Tancredo, as condenações foram importantes porque serviram de parâmetro para as indenizações, que foram individualizadas:

"No início dos acordos, a oferta era de 500 salários. As decisões contribuíram para elevar esses valores".

Para o advogado, o pagamento das indenizações é importante por fechar um ciclo para as famílias.

"Isso contribui para o pagamento de psiquiatras e para o fechamento do luto. Enquanto a ação não acaba, o sofrimento vai sendo prolongada. Não é só uma questão de dinheiro", concluiu Tancredo.

Fonte: Agência O Globo via pernambuco.com

Avião faz pouso forçado em rua residencial na Alemanha

Um avião monomotor fez um pouso forçado em uma estreita rua residencial no subúrbio da Alemanha, no último domingo (28), e tanto o piloto quanto sua esposa escaparam ilesos do incidente. Durante a manobra, o avião atingiu uma casa e um poste, sem maiores consequências.


Segundo o piloto, o motor do avião, o Cessna 150F, prefixo N6619F, começou a falhar acima da cidade de Stockstadt, na Baviera. Em contato com controladores em terra, ele afirmou que não tinha outra alternativa que não pousar na rua de 15 metros de largura. A aeronave verde e branca pousou com as asas sobrepostas na rua, derrubando um muro, a lâmpada de um poste e uma antena parabólica. A reportagem é do Daily Mail.

Para diminuir sua velocidade ao longo do pouso e não colocar a vida dos moradores em risco, o piloto encostou o nariz do avião no asfalto, e o atrito ajudou a aeronave a parar.

"Este foi um ato de espetacular habilidade por parte do piloto, em um espaço tão pequeno", disse o porta-voz da polícia local. O piloto e sua esposa tiveram apenas ferimentos leves.


Fontes: O Dia Online / main-netz.de / ASN - Fotos: dpa

Justiça determina que Gol plante árvores em Guarulhos para compensar poluição de aviões


O Tribunal de Justiça de São Paulo obrigou a companhia aérea Gol a plantar mudas de árvores na cidade para compensar os danos causados ao meio ambiente pela emissão de gases tóxicos no aeroporto internacional de São Paulo (aeroporto de Cumbica), em Guarulhos. A decisão foi publicada na última quinta-feira (24) pelo desembargador Renato Nalini.

A empresa, segundo a ação civil proposta pelo Ministério Público de Guarulhos, poderá optar por duas alternativas de compensação: plantar mudas em florestas públicas da região ou ainda aplicar uma taxa por passageiro em um fundo municipal responsável pelo desenvolvimento de tecnologias limpas e ações em prol do ambiente.

Em nota oficial, a Gol disse não ter recebido qualquer intimação da ação e não se posicionará sobre o assunto até que a decisão do Tribunal de Justiça seja oficializada.

Outras ações

A Gol não será a única a ser responsabilizada pela poluição no aeroporto de Cumbica. É o que garante o prefeito de Guarulhos Sebastião Almeida. "Essa decisão foi apenas a primeira de muitas outras que estão por vir", disse ele, que enfatiza a necessidade das empresas aéreas recompensarem o ambiente e a população por suas ações.

Em 2010, o Ministério Público de Guarulhos - ao identificar a existência de ação lesiva ao meio ambiente causada nas manobras de pouso, taxiamento e decolagem de aeronaves - propôs a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para todas as companhias aéreas com atividade no aeroporto internacional de São Paulo. "Nenhuma delas, no entanto, assinou o termo", relata Almeida.

A saída foi instituir ações civis públicas contra aproximadamente 40 empresas nacionais e internacionais. O juízo de primeiro grau entendeu não haver legislação apta a determinar a compensação pretendida pelo MP e indeferiu a petição inicial. Mas o Ministério Público recorreu à Câmara Reservada ao Meio Ambiente do Tribunal de Justiça que reformulou a decisão. "Reformulação que começou com a Gol, mas que provavelmente se estenderá para as outras empresas também", afirma o prefeito.

Poluição

O volume de gás carbônico emitido anualmente no aeroporto de Cumbica, segundo dados da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), chega a 14,4 milhões de toneladas. Para compensar essas emissões seria necessário o plantio de 2,9 bilhões de árvores por ano.

Fonte: UOL Notícias - Imagem via pousadadacmradanielecarreiro.blogspot.com

CBF recebe jatinho para comprar outro

Publicado no jornal Folha de S.Paulo em 24/07/2011

Caos aéreo

Perto de se tornar patrocinadora da seleção, TAM propôs vender a Ricardo Teixeira um jato novo, aceitando como parte do pagamento um usado que já era dela, em uma negociação complexa e confusa


Dois meses antes de se tornar patrocinador da seleção, o grupo TAM propôs vender a Ricardo Teixeira, presidente da CBF, um jato particular novo de US$ 12,5 milhões.

Como parte do pagamento, Teixeira daria um avião usado, o Cessna 560XL Citation Excel na de prefixo PT-XIB, que entraria no negócio por US$ 7,9 milhões. O avião novo seria entregue no primeiro trimestre de 2009.

O negócio seria comum se Teixeira fosse dono do avião usado. Mas, naquela ocasião, a aeronave pertencia à fabricante Cessna, que a TAM representa no Brasil.

Em maio, quando a TAM fechou patrocínio com a CBF, a TAM Táxi Aéreo foi autorizada pela direção da companhia a comprar o avião.

Foto: Marcos Paulo Caput
Não entendeu? De novo: às vésperas de se tornar patrocinadora da seleção, a TAM propôs vender a Teixeira uma aeronave zero, aceitando o jato usado PT-XIB, pertencente à própria TAM, como parte do pagamento.

Os destinos seguintes do avião parecem ter sido traçados para deixar a história bem confusa. Teixeira não ficou com a aeronave nova, e a TAM vendeu o PT-XIB para a empresa Brasil 100% Marketing. O valor não foi revelado.

A Brasil 100% Marketing pertence a amigos de Teixeira. Um é o executivo financeiro Cláudio Honigman. O outro, Sandro Rosell, sócio da mulher de Teixeira na Habitat Brasil Empreendimentos Imobiliários e também sócio de Honigman na mesma Brasil 100% Marketing.

Rosell é presidente do Barcelona, vive na Espanha e raramente vem ao Brasil. Suas empresas aqui são administradas por representantes.

Foi Rosell quem fechou o contrato de patrocínio entre a CBF e a Nike, em 1996, quando ele era diretor da companhia no Brasil. O contrato foi investigado em uma CPI, arquivada em 2001.

Em julho de 2008, Honigman fez acordo com Rosell.

No contrato, Honigman se comprometeu a transferir o PT-XIB da Brasil 100% Marketing para outra empresa de Rosell no Brasil, chamada Ailanto Marketing. Preço: R$ 8 milhões (equivalente na ocasião a US$ 4 milhões).

Em novembro, a Ailanto foi contratada pelo ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda para organizar o amistoso entre as seleções do Brasil e de Portugal que marcou a inauguração do estádio Bezerrão. Foram pagos R$ 9 milhões à Ailanto.

A contratação fez o Ministério Público Estadual mover uma ação civil pública sob suspeita de superfaturamento e outras irregularidades. Até hoje, as autoridades públicas tentam reaver a verba.

Sem registro

Já com a Ailanto, o avião Cessna PT-XIB foi registrado em nome da companhia somente em agosto de 2009, segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

A venda, ainda segundo a agência, ocorreu por R$ 17,8 milhões, R$ 9,8 milhões acima do valor que o próprio Rosell disse a Honigman que pagaria pela aeronave.

A conta não fechou?

Tem mais. Três meses após o registro na Anac, a Ailanto vendeu esse avião para uma empresa chamada Beydoun International Intermediação de Negócios por US$ 4 milhões (o equivalente na ocasião a R$ 7,2 milhões).

Curiosamente, dois meses mais tarde, Rui Thomaz de Aquino, então presidente da TAM Táxi Aéreo, tornou-se sócio da Beydoun. Foi ele quem assinou a proposta de troca de avião enviada a Teixeira em março de 2007.

A Folha apurou que Teixeira continua usando o PT-XIB em viagens pelo Brasil.

E daí?

É difícil entender a história. Afinal, à primeira vista, Teixeira só recebeu uma proposta comercial e jamais teve avião registrado em seu nome.

Para a TAM, seria um negócio como outro qualquer.

O estranho é que, além de aceitar como parte do pagamento um avião que já era seu, a TAM efetuou um negócio muito acima do valor de mercado, registrando provavelmente o maior desempenho em uma venda na história do setor. Também estranho é a TAM se recusar a explicar essa transação alegando confidencialidade.

A Folha consultou advogados e especialistas que fazem esse tipo de operação para grandes empresários.

Eles levantaram o histórico de mercado da aeronave PT-XIB (como horas voadas, por exemplo) a pedido da reportagem e verificaram que, em março de 2007, não valia mais que US$ 3 milhões, o equivalente a R$ 6 milhões.
O próprio Rosell afirmou em contrato assinado com Honigman que pagaria R$ 8 milhões no mesmo PT-XIB.

Por que, então, ele aceitou pagar R$ 17,8 milhões? E por que vendeu o avião, três meses depois de registrá-lo na Anac, por R$ 7,2 milhões? Assumiu um prejuízo? Onde foi parar a diferença?

Além de tudo, há um paraíso fiscal nessa história. A TAM poderia ter comprado o jato direto da Cessna. Mas, antes de ser vendido para a empresa de Rosell, o PT-XIB foi vendido pela Cessna a uma empresa chamada Owen Enterprises LLC, que, por sua vez, vendeu-o à TAM.

A TAM, aliás, é a representante da Cessna no Brasil. A sede da Owen fica em Delaware, Estado americano cuja legislação é semelhante à de um paraíso fiscal. Ou seja: é praticamente impossível saber quem é o dono da empresa e os negócios que realiza.

Parceria rendeu R$ 6,4 mi à CBF no ano passado

Divulgado recentemente, o balanço financeiro de 2010 da CBF registra uma receita de patrocínio com a TAM de R$ 6,4 milhões.

Foto: Ricardo Matsukawa (Terra)
Em 2009, o patrocínio rendeu ainda mais aos cofres da CBF: R$ 7,2 milhões.

No início deste mês, a TAM anunciou a renovação do contrato, iniciado em 2007, com a confederação por mais quatro anos.

Segundo a assessoria de imprensa da companhia aérea, os novos valores serão mantidos em sigilo.

A TAM é a responsável por fornecer o transporte aéreo da seleção brasileira.

Outro lado

TAM confirma oferta; Teixeira nega e rechaça influência em patrocínio

A TAM Táxi Aéreo confirmou o envio da proposta comercial para o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, em 2007, na qual concordava em receber um avião usado que valeria como parte do pagamento por um jato novo.

Segundo a TAM, o negócio com Teixeira não foi concluído e a aeronave PT-XIB foi entregue à Brasil 100% Marketing em janeiro de 2008.

A TAM informou que a Brasil 100% Marketing tem Sandro Rosell como sócio e havia acordo entre essa empresa e a Ailanto Marketing (também de Rosell) prevendo a transferência do PT-XIB. Por isso, diz a TAM, não houve registro do jato na Anac.

A TAM não respondeu se Teixeira era dono do PT-XIB ou se tinha alguma opção de compra em seu nome ou da CBF. Também não foi esclarecida a diferença de preços na venda do PT-XIB à Ailanto Marketing porque, segundo a TAM, há cláusula de confidencialidade nos contratos.

Por meio de seu assessor, Rodrigo Paiva, Teixeira negou ter recebido a proposta da TAM. Também negou ser o dono do Cessna PT-XIB. E informou que, a partir de 2007, iniciou negociações com a TAM Táxi Aéreo para a compra de um Cessna Citation prefixo PP-AAD para a CBF, adquirido em 2010.

O presidente da CBF negou que o Cessna PT-XIB tenha sido parte das negociações em torno do contrato de patrocínio entre TAM e CBF, fechado em maio de 2007.

A TAM também negou que o avião tivesse sido parte do acordo. A fabricante Cessna negou-se a comentar.

O ex-presidente da TAM Táxi Aéreo Rui Thomaz de Aquino declarou que se aposentou em 2009 e se associou à empresa de tecnologia Telemídia, de São Paulo.

Afirmou que o acionista majoritário da Telemídia é também acionista principal da Beydoun, que comprou o avião PT-XIB da Ailanto, em 2009, numa operação de leasing. E disse que foi coincidência o fato de ter se tornado acionista minoritário da Beydoun na ocasião.

Até o fechamento desta edição, a Folha não obteve retorno de Claudio Honigman, contatado por meio de seu advogado no Brasil, nem de Sandro Rosell.

Fonte: Elvira Lobato e Julio Wiziack (jornal Folha de S.Paulo)

Finalmente, o Boeing 787 Dreamliner tem certificação para voar


Finalmente! Depois de muito sofrimento e atrasos, o Boeing 787 Dreamliner foi certificado para voos pela FAA (Federal Aviation Administration) e pela EASA (European Aviation Safety Agency), os órgãos regulatórios de aviação dos EUA e da Europa. Agora a Boeing pode começar a fazer entregas do avião para os clientes da empresa. E o avião é fenomenal.

O que torna o Dreamliner diferente? Fibra de carbono: este é o primeiro grande avião do mundo feito principalmente com este compósito. São 35 toneladas de plástico reforçado, para o qual foram usadas 23 toneladas de fibra de carbono. O Dreamliner também é mais eficiente em consumo de combustível que os modelos anteriores da Boeing, por ser mais leve devido à fibra de carbono.

O 787 voou pela primeira vez no final de 2009 nos EUA, mas desde então vem enfrentando problemas para ser aprovado: afinal, há riscos no uso de fibra de carbono em aviões. Mas a Boeing testou o Dreamliner o bastante, e respeitou as regras de aviação, e por isso conseguiu o aval da FAA e da EASA. A primeira entrega do 787 será para a japonesa ANA, em 26 de setembro. Boa viagem, Dreamliner!


Fonte: Boeing via Jesus Diaz  (gizmodo.com.br)

Passageiros ficam feridos durante aterrissagem de avião na Índia


Um passageiro feriu-se gravemente (fraturas) e outros sete tiveram ferimentos leves quando uma  aeronave da companhia  Gulf Air aterrissava em Kochi (sudoeste da Índia) e se acidentou, anunciou a companhia aérea de bandeira do Bahrein.

O acidente ocorreu às 03:55 locais, quando o Airbus A320-214, prefixo A9C-AG, que viajava de Manamá a Kochi (voo GF-270), derrapou na pista de aterrissagem, parando 10 metros fora da pista.

O comunicado afirma que o aparelho transportava 137 passageiros e seis membros da tripulação. O pânico entre os passageiros fez com que muitos saltassem pela porta de emergência, sem aguardarem a chegada das escadas.

A Gulf Air informou ter aberto uma investigação para determinar as causas do acidente, mas já adiantou que o trem de pouso dianteiro entrou em colapso durante a aterrissagem. Chovia no momento do pouso.


Fontes: Site Desastres Aéreos / AFP / Aviation Herald - Foto: AFP

Companhia aérea afasta aeromoça e piloto após sexo oral em avião

Caso ocorreu em uma aeronave da companhia Cathay Pacific.


Afastamento foi anunciado pelo presidente-executivo John Slosar.


A companhia aérea Cathay Pacific informou que os dois funcionários que aparecem em fotos publicadas na internet realizando um ato sexual a bordo de uma aeronave deixaram a empresa, segundo a agência "France Presse".

A Cathay Pacific Airways tinha aberto uma investigação na semana passada depois que circularam fotos que mostrariam uma comissária de bordo fazendo sexo oral em um homem, que seria piloto da empresa.

"Eu posso confirmar que os dois membros de nossa equipe que aparecem em situações comprometedoras em fotografias publicadas recentemente em jornais chineses não são mais funcionários da empresa", disse o presidente-executivo John Slosar, em um comunicado na sexta-feira.

A Cathay Pacific não revelou se o casal envolvido no ato sexual pediu demissão ou foi demitido.

Fonte: G1 - Foto: Reprodução

Companhia aérea investiga sexo oral envolvendo aeromoça em avião

A companhia Cathay Pacific Airways abriu uma investigação depois que circularam fotos que mostrariam uma comissária de bordo fazendo sexo oral em um homem na cabine de um avião, segundo o jornal "South China Morning Post".

"Uma das fotos parece ter sido tirada dentro da cabine da aeronave", disse um porta-voz da companhia aérea. Segundo ele, a empresa ainda não sabe se a imagem foi tirada enquanto a aeronave estava em solo ou durante o voo.


O porta-voz acrescentou que a companhia estava tentando identificar a mulher que aparece vestida com o uniforme. De acordo com ele, não é possível identificar o homem, pois seu rosto não aparece na foto.

"Como temos mais de 8 mil comissárias de bordo, algumas em Hong Kong e algumas em outros lugares, é um processo que levará tempo", disse o porta-voz, destacando que não há evidência de que o homem seja piloto da companhia.


Fontes: G1 / liveleak.com

Hidroavião com três pessoas cai no Lago Paranoá, em Brasília


Um hidroavião caiu no Lago Paranoá no fim da tarde do último sábado (27/8). O acidente ocorreu próximo ao Hospital Sarah Kubitschek, na altura da ML 4 do Lago Norte.

Segundo informações da Central Integrada de Atendimento e Despacho (Ciade) do Corpo de Bombeiros, a aeronave de pequeno porte teria tentado fazer um pouso forçado quando sofreu uma pane mecânica. O piloto perdeu o controle e o avião afundou. Três pessoas estavam a bordo no momento do acidente, mas ninguém ficou ferido.

De acordo com o Batalhão de Busca e Salvamento dos bombeiros, o hidroavião SeaMax M-22, prefixo PU-PYM, de cor branca, teve problemas na bomba de porão — equipamento que serve para escoar a água que eventualmente se acumula no casco. O piloto, identificado como Claudio Zen, 45 anos, não teve como evitar a queda da aeronave, que ficou parcialmente submersa. Os dois passageiros que não foram identificados conseguiram chegar à margem do lago com pranchas que levavam a bordo.

De acordo com a Ciade, após o acidente, a aeronave foi rebocada até o cais do Lago Paranoá por uma equipe de mergulhadores dos bombeiros.


Fontes: Rafael Campos (Correio Braziliense) / ASN - Foto: Carlos Moura (CB/DA Press) - Vídeo: DFTV (TV Globo)

Jato com a banda Asa de Águia quase colide com pequeno avião

Jato decola antes para não bater em avião em Caruaru (PE)


Um avião monomotor acaba de pousar no pequeno aeroporto de Caruaru (PE). Na mesma pista, na direção contrária, um jatinho com membros da banda Asa de Águia acelera para decolar. Cerca de 50 m separam as duas aeronaves da colisão quando o jato sai do chão e voa sobre o monomotor - entre um e outro, 5 m de altura.

O episódio ocorreu na manhã de domingo passado (21/08) e, segundo os envolvidos, por pouco não virou tragédia. A Aeronáutica investiga os fatos. A Folha obteve um relatório do caso.

Uma série de desencontros, o que costuma ocorrer em acidentes aéreos, precedeu a quase colisão.

Tudo começou quando o monomotor, de uma escola de pilotos, estava prestes a pousar. Embora tenha visto o jato na mesma pista, na direção oposta, aterrissou.

Ao pousar, o monomotor, modelo Paulistinha, presumiu que o jato o esperaria sair da pista. O comandante do jato, por sua vez, disse não ter visto a aeronave a sua frente.

Dois fatores levaram que um não visse o outro: 1) o Paulistinha, quando está no chão, fica com a frente elevada, o que impede o piloto de ver o que está adiante; 2) o lado da pista onde o jato estava tem uma leve inclinação.

Para piorar, não há torre de controle no local e o Paulistinha é incomunicável por não ter rádio. Tudo somado, um foi em direção ao outro - o jatinho a 150 km/h.


Quase caiu

Ao notar que estava diante do Paulistinha, o jato, um Cessna Citation 550, decolou antes da hora, o que ameaçou a sustentação que lhe permite voar. Dentro estavam dois pilotos e seis músicos do Asa de Águia voltando de um show.

"Foi uma situação de emergência. Ou o piloto fazia aquilo ou matava todo mundo", disse Jorge Mello, dono da aeronave e da Abaeté Táxi Aéreo, que elogiou o piloto.

À FAB a Bras Flight, responsável pelo monomotor, afirma que um piloto de ultraleve avisou o jato, via rádio, sobre o outro avião na pista. O jato, diz o relato, não respondeu. A Abaeté nega.

No mesmo documento, a escola de aviação diz que o piloto do monomotor só percebeu o jato ao vê-lo decolar.

A assessoria do Asa de Águia disse que a banda estava em viagem e não poderia falar à Folha. O avião era fretado, diz a assessoria. Mello negou. Ele disse ter emprestado o jato a Durval Lelys. O avião é particular e não pode, por lei, fazer táxi aéreo.

Mello diz que Lelys usa a aeronave pois quer comprá-la. Segundo ele, a assessora se confundiu com outro avião, esse táxi aéreo, que a Abaeté freta para a banda.

Veja a sequência de imagens:

Jatinho fretado pela banda Asa de Água inicia decolagem no aeroporto de Caruaru
Jatinho passa em frete ao hangar do Aeroclube/Bras Flight no aeroporto
Instantes depois, um avião de instrução pousa na mesma pista, em sentido contrário
Jatinho aumenta força a 50 metros de distância do avião de instrução
Menos de 2s depois, jatinho passa por cima do avião de instrução com uma distância de menos de 5 metros
Jatinho é obrigado a ceder o nariz para ganhar velocidade, já que foi obrigado a decolar antes
Fonte: Ricardo Gallo (Folha.com) - Fotos: Divulgação - Vídeo: BATV (TV Globo)

Avião militar da Lituânia colide com jato francês da Otan e pilotos se ejetam

Um avião militar da Lituânia, o Aero Vodochody L-39ZA Albatros, caiu após colidir no ar com um jato francês Dassault Mirage 2000C a serviço da Otan, que conseguiu aterrissar na base aérea lituana de Zokniai após o acidente, nesta terça-feira (30).

Equipes de resgate estão a procura dos dois pilotos lituanos que estavam a bordo do avião e se ejetaram após a colisão.

A colisão aconteceu durante um exercício militar do avião lituano. A França tem aviões estacionados na base de Zokniai para patrulhar os países bálticos.

O ministério da Defesa francês confirmou o acidente envolvendo um Mirage do país, mas não divulgou detalhes. Já o ministério da Defesa da Lituânia disse que não tem informações sobre a situação dos pilotos que estavam no avião modelo L39, de fabricação tcheca.

O acidente ocorreu perto da base aérea de Siauliai. O avião da Lituânia caiu a cerca de 16 quilômetros do local. Junto com a Letônia e a Estônia, o país é membro da Otan desde 2004, mas como nenhum dos três países tem uma força aérea bem equipada, outros membros da aliança patrulham os céus da região.

Fonte: O Globo (com agências internacionais) / ASN - Fotos via diena.lv

Pequeno avião cai em área urbana na Califórnia

Acidente ocorreu logo depois da decolagem em Santa Monica.

Piloto ficou gravemente ferido.


Equipes trabalham nos destroços de um pequeno avião que caiu próximo a Santa Monica, no estado americano da Califórnia, nesta segunda-feira (29).

O piloto ficou seriamente ferido. A aeronave, o Cessna 172M Skyhawk, prefixo N5155Q, operado pela empresa Justice Aviation, caiu a um quarteirão do final da pista do aeroporto.


 
Fontes: G1 com AP / ASN - Fotos: AP / Francine Orr (Los Angeles Times) - Vídeo: NBC/LA

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Chinês cria seu próprio 'disco voador'

Shu Mansheng fez nave com oito motores ligados a hélices, mas saiu apenas alguns centímetros do chão




O sonho de voar pegou o chinês Shu Mansheng de jeito. Ele, que foi apenas até o ensino escolar básico, correu sozinho atrás de aulas de mecânica e eletrônica para fazer sua própria máquina para voar. E o resultado é uma nave com oito motores ligados a hélices. No centro, há um cesto onde cabe um homem sentado. No vídeo que Mansheng apresentou ao mundo, sua criação sai apenas alguns centímetros do chão e não se sustenta por mais que poucos segundos.


Mas afinal, isso já não é uma vitória? Pelo começo do vídeo fica claro que Mansheng usa largamente do método da gambiarra. Garrafa de refrigerante como reservatório, a ignição das hélices é feita a mão, tudo na base da tentativa e erro. Sob essas condições, é notável seu feito.

O objetivo de Mansheng agora é refinar sua nave e fazer com que ela faça voos mais longos. Quer também construir uma escola para crianças interessadas em iniciativas como a dele. “Meu sonho é fazer uma escola em que as crianças aprendam todo tipo de coisas que não são ensinadas nas escolas comuns”.

Projeto anterior

Em 10 de maio de 2010, o agricultor Mansheng já havia concretizado o projeto de um avião caseiro, uma espécie de ultraleve, construído em apenas 8 meses.



A aeronave (acima) tinha 4,5 metros (15 pés) de comprimento e era impulsionada por dois motores. Shu gastou cerca de 730 dólares para terminar a aeronave. O voo experimental teve lugar na província de Hubei.

Veja mais fotos AQUI.

Fontes: Galileu / Izismile - Fotos: Divulgação

Vídeo mostra possível meteoro no céu de cidade peruana

Imagens foram feitas às 14 horas de quinta-feira (25) em Cuzco.

Autoridades fazem buscas no sul da cidade para encontrar meteorito.


Um vídeo divulgado por uma emissora peruana mostra o que seria um meteoro rasgando os céus da cidade de Cuzco na tarde da quinta-feira (25). As imagens foram feitas às 14 horas e podem ser vistas na íntegra no vídeo acima.

As imagens do Canal N, uma rede de televisão a cabo, revelam um objeto caindo em chamas, rumo a uma região florestal afetada pela seca no sul da cidade.

Segundo a emissora, autoridades peruanas fazem buscas na região e conversam com fazendeiros locais para tentar encontrar algum meteorito.

A última vez que os peruanos viram algo parecido foi em 2007, quando um meteorito do tamanho de uma bola de basquete foi encontrado em uma cratera de 13,1 metros de diâmetro na fronteira com a Bolívia.

Fragmentos de níquel, ferro, cobalto e irídio foram achados na rocha, que teve uma idade estimada de 4,5 bilhões de anos - quase a mesma idade do próprio Sistema Solar.

Fonte: G1

Governo nega investigação sobre voo 447 e diz que vai dar apoio a famílias

Associação de parentes disse que Dilma determinou nova investigação.

Presidência negou que órgão fará nova apuração sobre queda de aeronave.

Presidente Dilma Rousseff recebe representantes da Associação dos Familiares das Vítimas do Voo 447 da Air France

A Secretaria de Comunicação da Presidência negou nesta sexta-feira (26) que o governo brasileiro determinou uma nova investigação sobre a queda do voo 447, da Airfrance, mas disse que o país se compromete a "dar todo o apoio necessário" para que as famílias das vítimas tenham amplo acesso às investigações realizadas na França sobre as circunstâncias do acidente.

A presidente Dilma Rousseff se reuniu no início da tarde desta sexta com integrantes da Associação dos Familiares das Vítimas do Voo 447.

O presidente da associação, Nelson Faria Marinho, havia dito que o Centro de Investigações e Prevenção de Acidentes (Cenipa), por determinação de Dilma, participaria de uma investigação paralela a realizada na França sobre as circunstâncias que levaram à tragédia. A assessoria da Presidência, no entanto, negou a informação e disse que o Cenipa participa das investigações feitas pelo Escritório de Investigação e Análise (BEA) da França.

O G1 entrou em contato com o presidente da associação, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

A assessoria disse ainda que o Brasil fará observações ao relatório final que será apresentado pelo BEA e uma eventual discordância com as conclusões do órgão francês serão incorporadas ao documento. A Presidência também afirmou que o Cenipa e o Ministério de Ciência e Tecnologia farão uma reunião para avaliar estudos de especialistas independentes sobre a queda do voo 447. Ainda não há data para o encontro.

Fonte: Nathalia Passarinho (G1) - Foto: Roberto Stuckert Filho /Presidência

Avião-espião é usado em operação contra o crime na Amazônia

Operação Ágata é resultado de acordo entre Brasil e Colômbia para combater o crime nas fronteiras.


Ao todo, são 3,5 mil militares na região da fronteira que separa o Brasil da Colômbia. A faixa de 1,6 mil quilômetros de extensão é uma rota permanente do tráfico de drogas e de armas e do contrabando.

Navios-patrulha, helicópteros de ataque, caças da Força Aérea, e em meio a essa operação de guerra, a novidade é um discreto avião-espião. Seu nome: Vant (Veículo Aéreo Não Tripulado), uma aeronave controlada à distância.

O Vant é de fabricação israelense e está sendo usado pela primeira vez em uma operação militar no Brasil. Ele tem seis metros de comprimento. É equipado com duas câmeras de alta definição, capazes de detalhar tudo o que se passa na imensa área verde. E consegue voar até 16 horas seguidas.

O avião sobrevoa a região a uma altitude de quatro mil metros em velocidade máxima de 110 quilômetros por hora. Do chão, é impossível ver o avião e também não se consegue ouvir um barulho sequer. Mas, lá do alto, o Vant enxerga tudo, registra cada movimento, grava em cores ou por sensores infravermelhos, usados em sobrevoos noturnos.

“Se eu quero detectar uma pessoa que está num ambiente de mata, por exemplo, o ideal é eu usar o infravermelho. Ele detecta a atividade do que nós estamos observando”, explica o tenente-coronel Paulo Laux, comandante do Primeiro Esquadrão do Vant.

A cabine de comando do Vant funciona em uma central. Os pousos e decolagens são automáticos, mas o piloto também pode usar um controle remoto. O trajeto do avião é definido por computador.

“Se eu quero deslocar daqui para cá, uma das maneiras que eu tenho é simplesmente arrastar o ícone que a aeronave vai. É bastante simples até”, diz o tenente-coronel Paulo Laux.

As câmeras do Vant são controladas por um joystick, como em um video-game.

“Posso movimentar e direcionar as câmeras para um setor determinado que eu queira olhar, ou ficar procurando, fazendo uma varredura em determinada área. Posso também modificar o zoom da imagem aproximando ou afastando da área que eu quero olhar”, conta o major Leandro da Silveira, do Primeiro Esquadrão do Vant.

O Vant consegue monitorar a floresta em um raio de 250 quilômetros da base e pode enviar as imagens por satélite em tempo real. Durante um sobrevoo, o Vant identificou uma pista de pouso clandestina em São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, a 70 quilômetros da fronteira com a Colômbia.

Um clarão no meio da mata de 1,4 mil metros. Segundo o exército, a pista seria usada por traficantes como ponto de apoio no transporte de drogas. Identificado o alvo, o próximo passo é a destruição da pista.

Quatro caças da Força Aérea são equipados com bombas, que carregam quase 200 quilos de explosivos cada uma.

“O objetivo é fazer um buraco na pista para poder a aeronave não pousar. Com diâmetro de quatro metros de profundidade, uns dois metros.”, diz o tenente Marcelo Teixeira, especialista em armamento.

Seguimos de helicóptero. Vinte minutos de viagem até o local onde a pista foi encontrada. Por segurança, acompanhamos a operação a uma distância de dois mil metros dos caças.

Logo, começam os disparos. Gravamos o momento em que as bombas são lançadas. Da cabine de um caça, um piloto também registra os ataques.

“É uma pista não controlada, qualquer aeronave pode estar pousando ali para fazer um abastecimento, para deixar droga, contrabando de armas. O objetivo da missão é eliminar essas pistas para conseguir com que essas atividades ilícitas não consigam a logística de apoio”, afirma o tenente-coronel Fernando Mauro, do Grupamento de Aviação.

Outra pista clandestina também foi bombardeada próximo à fronteira com a Colômbia. Foi durante a madrugada. Sensores de visão noturna permitiram aos pilotos atingir o alvo com precisão.

As ações fazem parte da Operação Ágata, que o Fantástico acompanhou, com exclusividade, durante seis dias. Uma missão inédita das forças armadas, em conjunto com órgãos federais. Além da repressão ao tráfico e contrabando, as equipes também combatem crimes ambientais.

O sistema de proteção da Amazônia identificou por satélite uma área de desmatamento ilegal dentro de uma reserva indígena. Com essa informação, uma aeronave da Força Aérea foi deslocada para a região e registrou imagens de uma serraria em funcionamento. Agora, os agentes federais e uma tropa de 20 militares do Exército vão fazer uma operação no local.

O helicóptero sobrevoa o Rio Negro até chegar à serraria. No desembarque, encontramos o vigilante Reginaldo Pimentel Pereira, que afirma saber não ser permitida da extração de madeira naquela área.

Militares também chegam de barco. Os agentes do Ibama medem as tábuas. Dentro da serraria, eles encontram um depósito trancado. E descobrem mais madeira pronta para comercialização. O material apreendido daria para encher dois caminhões.

Os equipamentos são lacrados. Segundo o vigilante, o dono da serraria é um comerciante de São Gabriel da Cachoeira que teria se instalado na reserva indígena Alto Rio Negro há mais de dez anos.

“Nós identificamos dois tipos básicos de crimes aqui. Primeiro, o depósito irregular de madeira, ou seja, não existe o documento de origem florestal para essa madeira, o DOF, e, segundo, a serraria está operando sem licença”, diz o agente ambiental federal Cícero Furtado.

De São Gabriel nos deslocamos para o município de Benjamin Constant, na região da Tríplice Fronteira. A denúncia é de que toneladas de madeira nobre estavam espalhadas nas margens do Rio Javari - o que se confirmou durante o sobrevoo.

O Ibama apreendeu 600 toras, avaliadas em R$ 500 mil, que estavam em um terreno ao lado de uma serraria. O comerciante possui licença de funcionamento, mas alegou que a madeira não era dele.

“A gente resultou na apreensão e como não foi identificado o proprietário da madeira restou a doação aqui para o Exército Brasileiro”, diz o agente ambiental federal Andrei Souza da Silva.

Os militares também reforçaram a vigilância nos rios que servem como rota do tráfico e que exigem fiscalização rigorosa. Mas também são o caminho de milhares de ribeirinhos.

A falta de segurança nos barcos é uma situação comum: passageiros sem coletes, embarcações precárias e superlotadas.

“Tentamos conscientizar para a segurança, o risco da vida no rio, uso de coletes, uma atenção especial com relação a isso, por ter muitas crianças embarcadas nessas canoas”, diz o capitão Robson do Nascimento, do Serviço de Operações Navio-Patrulha.

Em um flagrante, outro tipo de imprudência: a Marinha para um barco que voltava de um passeio com crianças e mulheres. O piloto não tinha habilitação e havia bebido. “Eu estou norma”, diz.

“Estamos apreendendo a embarcação para fazer a verificação, a notificação e o auto de apreensão”, completa o capitão Robson do Nascimento.

A operação Ágata é resultado de um acordo entre Brasil e Colômbia para reforçar a vigilância na fronteira. Começou há duas semanas e não tem prazo para terminar.

“Houve uma inibição muito grande do ilícito. Tirou a liberdade de ação dos traficantes e daqueles que utilizam dos rios para fazer o tráfico ilegal e cometer os ilícitos. Esse é um dos principais resultados”, conclui o general Pedro Fioravante, da Brigada de Infantaria de Selva.

Fonte: Fantástico (TV Globo)