terça-feira, 30 de agosto de 2011

CBF recebe jatinho para comprar outro

Publicado no jornal Folha de S.Paulo em 24/07/2011

Caos aéreo

Perto de se tornar patrocinadora da seleção, TAM propôs vender a Ricardo Teixeira um jato novo, aceitando como parte do pagamento um usado que já era dela, em uma negociação complexa e confusa


Dois meses antes de se tornar patrocinador da seleção, o grupo TAM propôs vender a Ricardo Teixeira, presidente da CBF, um jato particular novo de US$ 12,5 milhões.

Como parte do pagamento, Teixeira daria um avião usado, o Cessna 560XL Citation Excel na de prefixo PT-XIB, que entraria no negócio por US$ 7,9 milhões. O avião novo seria entregue no primeiro trimestre de 2009.

O negócio seria comum se Teixeira fosse dono do avião usado. Mas, naquela ocasião, a aeronave pertencia à fabricante Cessna, que a TAM representa no Brasil.

Em maio, quando a TAM fechou patrocínio com a CBF, a TAM Táxi Aéreo foi autorizada pela direção da companhia a comprar o avião.

Foto: Marcos Paulo Caput
Não entendeu? De novo: às vésperas de se tornar patrocinadora da seleção, a TAM propôs vender a Teixeira uma aeronave zero, aceitando o jato usado PT-XIB, pertencente à própria TAM, como parte do pagamento.

Os destinos seguintes do avião parecem ter sido traçados para deixar a história bem confusa. Teixeira não ficou com a aeronave nova, e a TAM vendeu o PT-XIB para a empresa Brasil 100% Marketing. O valor não foi revelado.

A Brasil 100% Marketing pertence a amigos de Teixeira. Um é o executivo financeiro Cláudio Honigman. O outro, Sandro Rosell, sócio da mulher de Teixeira na Habitat Brasil Empreendimentos Imobiliários e também sócio de Honigman na mesma Brasil 100% Marketing.

Rosell é presidente do Barcelona, vive na Espanha e raramente vem ao Brasil. Suas empresas aqui são administradas por representantes.

Foi Rosell quem fechou o contrato de patrocínio entre a CBF e a Nike, em 1996, quando ele era diretor da companhia no Brasil. O contrato foi investigado em uma CPI, arquivada em 2001.

Em julho de 2008, Honigman fez acordo com Rosell.

No contrato, Honigman se comprometeu a transferir o PT-XIB da Brasil 100% Marketing para outra empresa de Rosell no Brasil, chamada Ailanto Marketing. Preço: R$ 8 milhões (equivalente na ocasião a US$ 4 milhões).

Em novembro, a Ailanto foi contratada pelo ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda para organizar o amistoso entre as seleções do Brasil e de Portugal que marcou a inauguração do estádio Bezerrão. Foram pagos R$ 9 milhões à Ailanto.

A contratação fez o Ministério Público Estadual mover uma ação civil pública sob suspeita de superfaturamento e outras irregularidades. Até hoje, as autoridades públicas tentam reaver a verba.

Sem registro

Já com a Ailanto, o avião Cessna PT-XIB foi registrado em nome da companhia somente em agosto de 2009, segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

A venda, ainda segundo a agência, ocorreu por R$ 17,8 milhões, R$ 9,8 milhões acima do valor que o próprio Rosell disse a Honigman que pagaria pela aeronave.

A conta não fechou?

Tem mais. Três meses após o registro na Anac, a Ailanto vendeu esse avião para uma empresa chamada Beydoun International Intermediação de Negócios por US$ 4 milhões (o equivalente na ocasião a R$ 7,2 milhões).

Curiosamente, dois meses mais tarde, Rui Thomaz de Aquino, então presidente da TAM Táxi Aéreo, tornou-se sócio da Beydoun. Foi ele quem assinou a proposta de troca de avião enviada a Teixeira em março de 2007.

A Folha apurou que Teixeira continua usando o PT-XIB em viagens pelo Brasil.

E daí?

É difícil entender a história. Afinal, à primeira vista, Teixeira só recebeu uma proposta comercial e jamais teve avião registrado em seu nome.

Para a TAM, seria um negócio como outro qualquer.

O estranho é que, além de aceitar como parte do pagamento um avião que já era seu, a TAM efetuou um negócio muito acima do valor de mercado, registrando provavelmente o maior desempenho em uma venda na história do setor. Também estranho é a TAM se recusar a explicar essa transação alegando confidencialidade.

A Folha consultou advogados e especialistas que fazem esse tipo de operação para grandes empresários.

Eles levantaram o histórico de mercado da aeronave PT-XIB (como horas voadas, por exemplo) a pedido da reportagem e verificaram que, em março de 2007, não valia mais que US$ 3 milhões, o equivalente a R$ 6 milhões.
O próprio Rosell afirmou em contrato assinado com Honigman que pagaria R$ 8 milhões no mesmo PT-XIB.

Por que, então, ele aceitou pagar R$ 17,8 milhões? E por que vendeu o avião, três meses depois de registrá-lo na Anac, por R$ 7,2 milhões? Assumiu um prejuízo? Onde foi parar a diferença?

Além de tudo, há um paraíso fiscal nessa história. A TAM poderia ter comprado o jato direto da Cessna. Mas, antes de ser vendido para a empresa de Rosell, o PT-XIB foi vendido pela Cessna a uma empresa chamada Owen Enterprises LLC, que, por sua vez, vendeu-o à TAM.

A TAM, aliás, é a representante da Cessna no Brasil. A sede da Owen fica em Delaware, Estado americano cuja legislação é semelhante à de um paraíso fiscal. Ou seja: é praticamente impossível saber quem é o dono da empresa e os negócios que realiza.

Parceria rendeu R$ 6,4 mi à CBF no ano passado

Divulgado recentemente, o balanço financeiro de 2010 da CBF registra uma receita de patrocínio com a TAM de R$ 6,4 milhões.

Foto: Ricardo Matsukawa (Terra)
Em 2009, o patrocínio rendeu ainda mais aos cofres da CBF: R$ 7,2 milhões.

No início deste mês, a TAM anunciou a renovação do contrato, iniciado em 2007, com a confederação por mais quatro anos.

Segundo a assessoria de imprensa da companhia aérea, os novos valores serão mantidos em sigilo.

A TAM é a responsável por fornecer o transporte aéreo da seleção brasileira.

Outro lado

TAM confirma oferta; Teixeira nega e rechaça influência em patrocínio

A TAM Táxi Aéreo confirmou o envio da proposta comercial para o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, em 2007, na qual concordava em receber um avião usado que valeria como parte do pagamento por um jato novo.

Segundo a TAM, o negócio com Teixeira não foi concluído e a aeronave PT-XIB foi entregue à Brasil 100% Marketing em janeiro de 2008.

A TAM informou que a Brasil 100% Marketing tem Sandro Rosell como sócio e havia acordo entre essa empresa e a Ailanto Marketing (também de Rosell) prevendo a transferência do PT-XIB. Por isso, diz a TAM, não houve registro do jato na Anac.

A TAM não respondeu se Teixeira era dono do PT-XIB ou se tinha alguma opção de compra em seu nome ou da CBF. Também não foi esclarecida a diferença de preços na venda do PT-XIB à Ailanto Marketing porque, segundo a TAM, há cláusula de confidencialidade nos contratos.

Por meio de seu assessor, Rodrigo Paiva, Teixeira negou ter recebido a proposta da TAM. Também negou ser o dono do Cessna PT-XIB. E informou que, a partir de 2007, iniciou negociações com a TAM Táxi Aéreo para a compra de um Cessna Citation prefixo PP-AAD para a CBF, adquirido em 2010.

O presidente da CBF negou que o Cessna PT-XIB tenha sido parte das negociações em torno do contrato de patrocínio entre TAM e CBF, fechado em maio de 2007.

A TAM também negou que o avião tivesse sido parte do acordo. A fabricante Cessna negou-se a comentar.

O ex-presidente da TAM Táxi Aéreo Rui Thomaz de Aquino declarou que se aposentou em 2009 e se associou à empresa de tecnologia Telemídia, de São Paulo.

Afirmou que o acionista majoritário da Telemídia é também acionista principal da Beydoun, que comprou o avião PT-XIB da Ailanto, em 2009, numa operação de leasing. E disse que foi coincidência o fato de ter se tornado acionista minoritário da Beydoun na ocasião.

Até o fechamento desta edição, a Folha não obteve retorno de Claudio Honigman, contatado por meio de seu advogado no Brasil, nem de Sandro Rosell.

Fonte: Elvira Lobato e Julio Wiziack (jornal Folha de S.Paulo)

Finalmente, o Boeing 787 Dreamliner tem certificação para voar


Finalmente! Depois de muito sofrimento e atrasos, o Boeing 787 Dreamliner foi certificado para voos pela FAA (Federal Aviation Administration) e pela EASA (European Aviation Safety Agency), os órgãos regulatórios de aviação dos EUA e da Europa. Agora a Boeing pode começar a fazer entregas do avião para os clientes da empresa. E o avião é fenomenal.

O que torna o Dreamliner diferente? Fibra de carbono: este é o primeiro grande avião do mundo feito principalmente com este compósito. São 35 toneladas de plástico reforçado, para o qual foram usadas 23 toneladas de fibra de carbono. O Dreamliner também é mais eficiente em consumo de combustível que os modelos anteriores da Boeing, por ser mais leve devido à fibra de carbono.

O 787 voou pela primeira vez no final de 2009 nos EUA, mas desde então vem enfrentando problemas para ser aprovado: afinal, há riscos no uso de fibra de carbono em aviões. Mas a Boeing testou o Dreamliner o bastante, e respeitou as regras de aviação, e por isso conseguiu o aval da FAA e da EASA. A primeira entrega do 787 será para a japonesa ANA, em 26 de setembro. Boa viagem, Dreamliner!


Fonte: Boeing via Jesus Diaz  (gizmodo.com.br)

Passageiros ficam feridos durante aterrissagem de avião na Índia


Um passageiro feriu-se gravemente (fraturas) e outros sete tiveram ferimentos leves quando uma  aeronave da companhia  Gulf Air aterrissava em Kochi (sudoeste da Índia) e se acidentou, anunciou a companhia aérea de bandeira do Bahrein.

O acidente ocorreu às 03:55 locais, quando o Airbus A320-214, prefixo A9C-AG, que viajava de Manamá a Kochi (voo GF-270), derrapou na pista de aterrissagem, parando 10 metros fora da pista.

O comunicado afirma que o aparelho transportava 137 passageiros e seis membros da tripulação. O pânico entre os passageiros fez com que muitos saltassem pela porta de emergência, sem aguardarem a chegada das escadas.

A Gulf Air informou ter aberto uma investigação para determinar as causas do acidente, mas já adiantou que o trem de pouso dianteiro entrou em colapso durante a aterrissagem. Chovia no momento do pouso.


Fontes: Site Desastres Aéreos / AFP / Aviation Herald - Foto: AFP

Companhia aérea afasta aeromoça e piloto após sexo oral em avião

Caso ocorreu em uma aeronave da companhia Cathay Pacific.


Afastamento foi anunciado pelo presidente-executivo John Slosar.


A companhia aérea Cathay Pacific informou que os dois funcionários que aparecem em fotos publicadas na internet realizando um ato sexual a bordo de uma aeronave deixaram a empresa, segundo a agência "France Presse".

A Cathay Pacific Airways tinha aberto uma investigação na semana passada depois que circularam fotos que mostrariam uma comissária de bordo fazendo sexo oral em um homem, que seria piloto da empresa.

"Eu posso confirmar que os dois membros de nossa equipe que aparecem em situações comprometedoras em fotografias publicadas recentemente em jornais chineses não são mais funcionários da empresa", disse o presidente-executivo John Slosar, em um comunicado na sexta-feira.

A Cathay Pacific não revelou se o casal envolvido no ato sexual pediu demissão ou foi demitido.

Fonte: G1 - Foto: Reprodução

Companhia aérea investiga sexo oral envolvendo aeromoça em avião

A companhia Cathay Pacific Airways abriu uma investigação depois que circularam fotos que mostrariam uma comissária de bordo fazendo sexo oral em um homem na cabine de um avião, segundo o jornal "South China Morning Post".

"Uma das fotos parece ter sido tirada dentro da cabine da aeronave", disse um porta-voz da companhia aérea. Segundo ele, a empresa ainda não sabe se a imagem foi tirada enquanto a aeronave estava em solo ou durante o voo.


O porta-voz acrescentou que a companhia estava tentando identificar a mulher que aparece vestida com o uniforme. De acordo com ele, não é possível identificar o homem, pois seu rosto não aparece na foto.

"Como temos mais de 8 mil comissárias de bordo, algumas em Hong Kong e algumas em outros lugares, é um processo que levará tempo", disse o porta-voz, destacando que não há evidência de que o homem seja piloto da companhia.


Fontes: G1 / liveleak.com

Hidroavião com três pessoas cai no Lago Paranoá, em Brasília


Um hidroavião caiu no Lago Paranoá no fim da tarde do último sábado (27/8). O acidente ocorreu próximo ao Hospital Sarah Kubitschek, na altura da ML 4 do Lago Norte.

Segundo informações da Central Integrada de Atendimento e Despacho (Ciade) do Corpo de Bombeiros, a aeronave de pequeno porte teria tentado fazer um pouso forçado quando sofreu uma pane mecânica. O piloto perdeu o controle e o avião afundou. Três pessoas estavam a bordo no momento do acidente, mas ninguém ficou ferido.

De acordo com o Batalhão de Busca e Salvamento dos bombeiros, o hidroavião SeaMax M-22, prefixo PU-PYM, de cor branca, teve problemas na bomba de porão — equipamento que serve para escoar a água que eventualmente se acumula no casco. O piloto, identificado como Claudio Zen, 45 anos, não teve como evitar a queda da aeronave, que ficou parcialmente submersa. Os dois passageiros que não foram identificados conseguiram chegar à margem do lago com pranchas que levavam a bordo.

De acordo com a Ciade, após o acidente, a aeronave foi rebocada até o cais do Lago Paranoá por uma equipe de mergulhadores dos bombeiros.


Fontes: Rafael Campos (Correio Braziliense) / ASN - Foto: Carlos Moura (CB/DA Press) - Vídeo: DFTV (TV Globo)

Jato com a banda Asa de Águia quase colide com pequeno avião

Jato decola antes para não bater em avião em Caruaru (PE)


Um avião monomotor acaba de pousar no pequeno aeroporto de Caruaru (PE). Na mesma pista, na direção contrária, um jatinho com membros da banda Asa de Águia acelera para decolar. Cerca de 50 m separam as duas aeronaves da colisão quando o jato sai do chão e voa sobre o monomotor - entre um e outro, 5 m de altura.

O episódio ocorreu na manhã de domingo passado (21/08) e, segundo os envolvidos, por pouco não virou tragédia. A Aeronáutica investiga os fatos. A Folha obteve um relatório do caso.

Uma série de desencontros, o que costuma ocorrer em acidentes aéreos, precedeu a quase colisão.

Tudo começou quando o monomotor, de uma escola de pilotos, estava prestes a pousar. Embora tenha visto o jato na mesma pista, na direção oposta, aterrissou.

Ao pousar, o monomotor, modelo Paulistinha, presumiu que o jato o esperaria sair da pista. O comandante do jato, por sua vez, disse não ter visto a aeronave a sua frente.

Dois fatores levaram que um não visse o outro: 1) o Paulistinha, quando está no chão, fica com a frente elevada, o que impede o piloto de ver o que está adiante; 2) o lado da pista onde o jato estava tem uma leve inclinação.

Para piorar, não há torre de controle no local e o Paulistinha é incomunicável por não ter rádio. Tudo somado, um foi em direção ao outro - o jatinho a 150 km/h.


Quase caiu

Ao notar que estava diante do Paulistinha, o jato, um Cessna Citation 550, decolou antes da hora, o que ameaçou a sustentação que lhe permite voar. Dentro estavam dois pilotos e seis músicos do Asa de Águia voltando de um show.

"Foi uma situação de emergência. Ou o piloto fazia aquilo ou matava todo mundo", disse Jorge Mello, dono da aeronave e da Abaeté Táxi Aéreo, que elogiou o piloto.

À FAB a Bras Flight, responsável pelo monomotor, afirma que um piloto de ultraleve avisou o jato, via rádio, sobre o outro avião na pista. O jato, diz o relato, não respondeu. A Abaeté nega.

No mesmo documento, a escola de aviação diz que o piloto do monomotor só percebeu o jato ao vê-lo decolar.

A assessoria do Asa de Águia disse que a banda estava em viagem e não poderia falar à Folha. O avião era fretado, diz a assessoria. Mello negou. Ele disse ter emprestado o jato a Durval Lelys. O avião é particular e não pode, por lei, fazer táxi aéreo.

Mello diz que Lelys usa a aeronave pois quer comprá-la. Segundo ele, a assessora se confundiu com outro avião, esse táxi aéreo, que a Abaeté freta para a banda.

Veja a sequência de imagens:

Jatinho fretado pela banda Asa de Água inicia decolagem no aeroporto de Caruaru
Jatinho passa em frete ao hangar do Aeroclube/Bras Flight no aeroporto
Instantes depois, um avião de instrução pousa na mesma pista, em sentido contrário
Jatinho aumenta força a 50 metros de distância do avião de instrução
Menos de 2s depois, jatinho passa por cima do avião de instrução com uma distância de menos de 5 metros
Jatinho é obrigado a ceder o nariz para ganhar velocidade, já que foi obrigado a decolar antes
Fonte: Ricardo Gallo (Folha.com) - Fotos: Divulgação - Vídeo: BATV (TV Globo)

Avião militar da Lituânia colide com jato francês da Otan e pilotos se ejetam

Um avião militar da Lituânia, o Aero Vodochody L-39ZA Albatros, caiu após colidir no ar com um jato francês Dassault Mirage 2000C a serviço da Otan, que conseguiu aterrissar na base aérea lituana de Zokniai após o acidente, nesta terça-feira (30).

Equipes de resgate estão a procura dos dois pilotos lituanos que estavam a bordo do avião e se ejetaram após a colisão.

A colisão aconteceu durante um exercício militar do avião lituano. A França tem aviões estacionados na base de Zokniai para patrulhar os países bálticos.

O ministério da Defesa francês confirmou o acidente envolvendo um Mirage do país, mas não divulgou detalhes. Já o ministério da Defesa da Lituânia disse que não tem informações sobre a situação dos pilotos que estavam no avião modelo L39, de fabricação tcheca.

O acidente ocorreu perto da base aérea de Siauliai. O avião da Lituânia caiu a cerca de 16 quilômetros do local. Junto com a Letônia e a Estônia, o país é membro da Otan desde 2004, mas como nenhum dos três países tem uma força aérea bem equipada, outros membros da aliança patrulham os céus da região.

Fonte: O Globo (com agências internacionais) / ASN - Fotos via diena.lv

Pequeno avião cai em área urbana na Califórnia

Acidente ocorreu logo depois da decolagem em Santa Monica.

Piloto ficou gravemente ferido.


Equipes trabalham nos destroços de um pequeno avião que caiu próximo a Santa Monica, no estado americano da Califórnia, nesta segunda-feira (29).

O piloto ficou seriamente ferido. A aeronave, o Cessna 172M Skyhawk, prefixo N5155Q, operado pela empresa Justice Aviation, caiu a um quarteirão do final da pista do aeroporto.


 
Fontes: G1 com AP / ASN - Fotos: AP / Francine Orr (Los Angeles Times) - Vídeo: NBC/LA

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Chinês cria seu próprio 'disco voador'

Shu Mansheng fez nave com oito motores ligados a hélices, mas saiu apenas alguns centímetros do chão




O sonho de voar pegou o chinês Shu Mansheng de jeito. Ele, que foi apenas até o ensino escolar básico, correu sozinho atrás de aulas de mecânica e eletrônica para fazer sua própria máquina para voar. E o resultado é uma nave com oito motores ligados a hélices. No centro, há um cesto onde cabe um homem sentado. No vídeo que Mansheng apresentou ao mundo, sua criação sai apenas alguns centímetros do chão e não se sustenta por mais que poucos segundos.


Mas afinal, isso já não é uma vitória? Pelo começo do vídeo fica claro que Mansheng usa largamente do método da gambiarra. Garrafa de refrigerante como reservatório, a ignição das hélices é feita a mão, tudo na base da tentativa e erro. Sob essas condições, é notável seu feito.

O objetivo de Mansheng agora é refinar sua nave e fazer com que ela faça voos mais longos. Quer também construir uma escola para crianças interessadas em iniciativas como a dele. “Meu sonho é fazer uma escola em que as crianças aprendam todo tipo de coisas que não são ensinadas nas escolas comuns”.

Projeto anterior

Em 10 de maio de 2010, o agricultor Mansheng já havia concretizado o projeto de um avião caseiro, uma espécie de ultraleve, construído em apenas 8 meses.



A aeronave (acima) tinha 4,5 metros (15 pés) de comprimento e era impulsionada por dois motores. Shu gastou cerca de 730 dólares para terminar a aeronave. O voo experimental teve lugar na província de Hubei.

Veja mais fotos AQUI.

Fontes: Galileu / Izismile - Fotos: Divulgação

Vídeo mostra possível meteoro no céu de cidade peruana

Imagens foram feitas às 14 horas de quinta-feira (25) em Cuzco.

Autoridades fazem buscas no sul da cidade para encontrar meteorito.


Um vídeo divulgado por uma emissora peruana mostra o que seria um meteoro rasgando os céus da cidade de Cuzco na tarde da quinta-feira (25). As imagens foram feitas às 14 horas e podem ser vistas na íntegra no vídeo acima.

As imagens do Canal N, uma rede de televisão a cabo, revelam um objeto caindo em chamas, rumo a uma região florestal afetada pela seca no sul da cidade.

Segundo a emissora, autoridades peruanas fazem buscas na região e conversam com fazendeiros locais para tentar encontrar algum meteorito.

A última vez que os peruanos viram algo parecido foi em 2007, quando um meteorito do tamanho de uma bola de basquete foi encontrado em uma cratera de 13,1 metros de diâmetro na fronteira com a Bolívia.

Fragmentos de níquel, ferro, cobalto e irídio foram achados na rocha, que teve uma idade estimada de 4,5 bilhões de anos - quase a mesma idade do próprio Sistema Solar.

Fonte: G1

Governo nega investigação sobre voo 447 e diz que vai dar apoio a famílias

Associação de parentes disse que Dilma determinou nova investigação.

Presidência negou que órgão fará nova apuração sobre queda de aeronave.

Presidente Dilma Rousseff recebe representantes da Associação dos Familiares das Vítimas do Voo 447 da Air France

A Secretaria de Comunicação da Presidência negou nesta sexta-feira (26) que o governo brasileiro determinou uma nova investigação sobre a queda do voo 447, da Airfrance, mas disse que o país se compromete a "dar todo o apoio necessário" para que as famílias das vítimas tenham amplo acesso às investigações realizadas na França sobre as circunstâncias do acidente.

A presidente Dilma Rousseff se reuniu no início da tarde desta sexta com integrantes da Associação dos Familiares das Vítimas do Voo 447.

O presidente da associação, Nelson Faria Marinho, havia dito que o Centro de Investigações e Prevenção de Acidentes (Cenipa), por determinação de Dilma, participaria de uma investigação paralela a realizada na França sobre as circunstâncias que levaram à tragédia. A assessoria da Presidência, no entanto, negou a informação e disse que o Cenipa participa das investigações feitas pelo Escritório de Investigação e Análise (BEA) da França.

O G1 entrou em contato com o presidente da associação, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

A assessoria disse ainda que o Brasil fará observações ao relatório final que será apresentado pelo BEA e uma eventual discordância com as conclusões do órgão francês serão incorporadas ao documento. A Presidência também afirmou que o Cenipa e o Ministério de Ciência e Tecnologia farão uma reunião para avaliar estudos de especialistas independentes sobre a queda do voo 447. Ainda não há data para o encontro.

Fonte: Nathalia Passarinho (G1) - Foto: Roberto Stuckert Filho /Presidência

Avião-espião é usado em operação contra o crime na Amazônia

Operação Ágata é resultado de acordo entre Brasil e Colômbia para combater o crime nas fronteiras.


Ao todo, são 3,5 mil militares na região da fronteira que separa o Brasil da Colômbia. A faixa de 1,6 mil quilômetros de extensão é uma rota permanente do tráfico de drogas e de armas e do contrabando.

Navios-patrulha, helicópteros de ataque, caças da Força Aérea, e em meio a essa operação de guerra, a novidade é um discreto avião-espião. Seu nome: Vant (Veículo Aéreo Não Tripulado), uma aeronave controlada à distância.

O Vant é de fabricação israelense e está sendo usado pela primeira vez em uma operação militar no Brasil. Ele tem seis metros de comprimento. É equipado com duas câmeras de alta definição, capazes de detalhar tudo o que se passa na imensa área verde. E consegue voar até 16 horas seguidas.

O avião sobrevoa a região a uma altitude de quatro mil metros em velocidade máxima de 110 quilômetros por hora. Do chão, é impossível ver o avião e também não se consegue ouvir um barulho sequer. Mas, lá do alto, o Vant enxerga tudo, registra cada movimento, grava em cores ou por sensores infravermelhos, usados em sobrevoos noturnos.

“Se eu quero detectar uma pessoa que está num ambiente de mata, por exemplo, o ideal é eu usar o infravermelho. Ele detecta a atividade do que nós estamos observando”, explica o tenente-coronel Paulo Laux, comandante do Primeiro Esquadrão do Vant.

A cabine de comando do Vant funciona em uma central. Os pousos e decolagens são automáticos, mas o piloto também pode usar um controle remoto. O trajeto do avião é definido por computador.

“Se eu quero deslocar daqui para cá, uma das maneiras que eu tenho é simplesmente arrastar o ícone que a aeronave vai. É bastante simples até”, diz o tenente-coronel Paulo Laux.

As câmeras do Vant são controladas por um joystick, como em um video-game.

“Posso movimentar e direcionar as câmeras para um setor determinado que eu queira olhar, ou ficar procurando, fazendo uma varredura em determinada área. Posso também modificar o zoom da imagem aproximando ou afastando da área que eu quero olhar”, conta o major Leandro da Silveira, do Primeiro Esquadrão do Vant.

O Vant consegue monitorar a floresta em um raio de 250 quilômetros da base e pode enviar as imagens por satélite em tempo real. Durante um sobrevoo, o Vant identificou uma pista de pouso clandestina em São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, a 70 quilômetros da fronteira com a Colômbia.

Um clarão no meio da mata de 1,4 mil metros. Segundo o exército, a pista seria usada por traficantes como ponto de apoio no transporte de drogas. Identificado o alvo, o próximo passo é a destruição da pista.

Quatro caças da Força Aérea são equipados com bombas, que carregam quase 200 quilos de explosivos cada uma.

“O objetivo é fazer um buraco na pista para poder a aeronave não pousar. Com diâmetro de quatro metros de profundidade, uns dois metros.”, diz o tenente Marcelo Teixeira, especialista em armamento.

Seguimos de helicóptero. Vinte minutos de viagem até o local onde a pista foi encontrada. Por segurança, acompanhamos a operação a uma distância de dois mil metros dos caças.

Logo, começam os disparos. Gravamos o momento em que as bombas são lançadas. Da cabine de um caça, um piloto também registra os ataques.

“É uma pista não controlada, qualquer aeronave pode estar pousando ali para fazer um abastecimento, para deixar droga, contrabando de armas. O objetivo da missão é eliminar essas pistas para conseguir com que essas atividades ilícitas não consigam a logística de apoio”, afirma o tenente-coronel Fernando Mauro, do Grupamento de Aviação.

Outra pista clandestina também foi bombardeada próximo à fronteira com a Colômbia. Foi durante a madrugada. Sensores de visão noturna permitiram aos pilotos atingir o alvo com precisão.

As ações fazem parte da Operação Ágata, que o Fantástico acompanhou, com exclusividade, durante seis dias. Uma missão inédita das forças armadas, em conjunto com órgãos federais. Além da repressão ao tráfico e contrabando, as equipes também combatem crimes ambientais.

O sistema de proteção da Amazônia identificou por satélite uma área de desmatamento ilegal dentro de uma reserva indígena. Com essa informação, uma aeronave da Força Aérea foi deslocada para a região e registrou imagens de uma serraria em funcionamento. Agora, os agentes federais e uma tropa de 20 militares do Exército vão fazer uma operação no local.

O helicóptero sobrevoa o Rio Negro até chegar à serraria. No desembarque, encontramos o vigilante Reginaldo Pimentel Pereira, que afirma saber não ser permitida da extração de madeira naquela área.

Militares também chegam de barco. Os agentes do Ibama medem as tábuas. Dentro da serraria, eles encontram um depósito trancado. E descobrem mais madeira pronta para comercialização. O material apreendido daria para encher dois caminhões.

Os equipamentos são lacrados. Segundo o vigilante, o dono da serraria é um comerciante de São Gabriel da Cachoeira que teria se instalado na reserva indígena Alto Rio Negro há mais de dez anos.

“Nós identificamos dois tipos básicos de crimes aqui. Primeiro, o depósito irregular de madeira, ou seja, não existe o documento de origem florestal para essa madeira, o DOF, e, segundo, a serraria está operando sem licença”, diz o agente ambiental federal Cícero Furtado.

De São Gabriel nos deslocamos para o município de Benjamin Constant, na região da Tríplice Fronteira. A denúncia é de que toneladas de madeira nobre estavam espalhadas nas margens do Rio Javari - o que se confirmou durante o sobrevoo.

O Ibama apreendeu 600 toras, avaliadas em R$ 500 mil, que estavam em um terreno ao lado de uma serraria. O comerciante possui licença de funcionamento, mas alegou que a madeira não era dele.

“A gente resultou na apreensão e como não foi identificado o proprietário da madeira restou a doação aqui para o Exército Brasileiro”, diz o agente ambiental federal Andrei Souza da Silva.

Os militares também reforçaram a vigilância nos rios que servem como rota do tráfico e que exigem fiscalização rigorosa. Mas também são o caminho de milhares de ribeirinhos.

A falta de segurança nos barcos é uma situação comum: passageiros sem coletes, embarcações precárias e superlotadas.

“Tentamos conscientizar para a segurança, o risco da vida no rio, uso de coletes, uma atenção especial com relação a isso, por ter muitas crianças embarcadas nessas canoas”, diz o capitão Robson do Nascimento, do Serviço de Operações Navio-Patrulha.

Em um flagrante, outro tipo de imprudência: a Marinha para um barco que voltava de um passeio com crianças e mulheres. O piloto não tinha habilitação e havia bebido. “Eu estou norma”, diz.

“Estamos apreendendo a embarcação para fazer a verificação, a notificação e o auto de apreensão”, completa o capitão Robson do Nascimento.

A operação Ágata é resultado de um acordo entre Brasil e Colômbia para reforçar a vigilância na fronteira. Começou há duas semanas e não tem prazo para terminar.

“Houve uma inibição muito grande do ilícito. Tirou a liberdade de ação dos traficantes e daqueles que utilizam dos rios para fazer o tráfico ilegal e cometer os ilícitos. Esse é um dos principais resultados”, conclui o general Pedro Fioravante, da Brigada de Infantaria de Selva.

Fonte: Fantástico (TV Globo)

Ressaca impede que navios resgatem helicóptero que caiu no mar há seis dias em Campos (RJ)

FAB garante que investigações continuam


As operações de resgate ao helicóptero AgustaWestland AW139, prefixo PR-SEK, operado pela empresa Senior Táxi Aéreo, que caiu na bacia de Campos, no norte do Estado do Rio de Janeiro no ultimo dia 19, continuaram paradas nesta quinta-feira (25) por causa da ressaca que atinge o litoral fluminense.

A Petrobras informou que os dois navios que estavam tentando retirar a aeronave do local do acidente, a 100 km da costa, voltarão ao mar quando o tempo melhorar. Mas ainda não há previsão de quando isso vai acontecer. As buscas foram interrompidas na manhã de terça-feira (23).

Seis dias depois do acidente, a assessoria de imprensa da FAB (Força Aérea Brasileira) assegurou que as investigações continuam. A perícia do helicóptero é muito importante para a conclusão do trabalho, mas não impede o processo.

Queda no mar

O helicóptero, a serviço da Petrobras, pediu autorização para um pouso de emergência no aeroporto de Macaé, norte fluminense. O Plano de Emergência da Bacia de Campos foi acionado assim que a torre de comando do aeroporto de Macaé perdeu o contato com a aeronave, por volta das 17h da última sexta-feira.

A aeronave transportava os passageiros Ricardo Leal de Oliveira, de Rio das Ostras (RJ), auxiliar técnico de planejamento da empresa Engevix; e João Carlos Pereira da Silva, de Campos dos Goytacazes (RJ), técnico de inspeção da empresa Brasitest; além do piloto Rommel Oliveira Garcia, do Rio de Janeiro (RJ); e do co-piloto Lauro Pinto Haytzann da Sênior Táxi Aéreo, de São Paulo (SP).

A empresa petrolífera recomendou que todas as aeronaves do mesmo modelo permaneçam no solo.

O resgate

A Petrobras informou que encontrou na madrugada de domingo (21) o corpo da quarta vítima do acidente. O resgate, feito pelas equipes técnicas da Petrobras, FAB (Força Aérea Brasileira) e Marinha, foi concluído à tarde. Os três corpos encontrados anteriormente foram localizados no fundo do mar, a 99 m de profundidade e a 100 km da costa.

As buscas mobilizaram dois helicópteros, um avião e um navio-patrulha das Forças Armadas, além de 26 embarcações, sendo 11 equipadas com robôs submarinos, seis helicópteros e diversos especialistas em engenharia submarina e oceânica da Petrobras.

A aeronave

A aeronave envolvida, modelo AW139 é considerado de médio porte e poderia transportar, além dos dois tripulantes, 12 passageiros. No mundo, existem 386 aeronaves do modelo em operação e é utilizada no transporte entre plataformas de petróleo, missões de bombeiro, polícia, transporte executivo e de chefes de estado. Está operando no Brasil há 04 anos. Com uma concepção moderna, o helicóptero é equipado com 2 potentes turbinas, flutuadores e sistemas inteligentes de gerenciamento de voo que reduzem consideravelmente a carga de trabalho dos pilotos, inclusive no gerenciamento de situações de emergência.

Fontes: R7 / ASN / ABRAPHE - Foto: Germano Lüders/EXAME

Tropa de Kadhafi destruiu aviões no aeroporto de Trípoli, dizem rebeldes

Os conflitos que resultaram na conquista do aeroporto de Trípoli pelos rebeldes líbios deixaram pelo menos duas aeronaves completamente destruídas na quinta-feira (25).

Os rebeldes afirmam que as forças leais a Muammar Kadhafi começaram a disparar contra os aviões durante o tiroteio, causando um incêndio.

As aeronaves:

- Airbus A300B4-622R, prefixo 5A-DLZ, da Libyan Arab Airlines;
- Airbus A300B4-620, prefixo 5A-IAY, da Afriqiyah Airways.


Fotógrafo caminha diante dos destroços da aeronave no aeroporto de Trípoli nesta quinta (25)

Fogo iniciado por tiros destruiu o avião, que pertencia à companhia Afriqiyah Airways



Fontes: G1 (com agências internacionais) / ASN - Fotos: Reuters - Vídeos: CNN / Reuters

Avião não tripulado dos EUA cai no Paquistão

O Paquistão anunciou que um avião não tripulado (drone) de vigilância dos Estados Unidos caiu numa zona militar do país, perto da fronteira com o Afeganistão, noticiam as agências internacionais. A OTAN não confirmou a informação.

Saeed Ahmed, porta-voz da força paramilitar paquistanesa, anunciou que um avião munido de câmeras de vigilância e outros equipamentos dos Estados Unidos caiu numa zona militar do Paquistão, perto da fronteira com o Afeganistão. O incidente não foi confirmado pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO/OTAN).

Fonte: Fábrica de Conteúdos

Centro de Pesquisa montado em jardim, em Uganda quer levar africanos ao espaço

Seria fácil não levar a sério Chris Nsamba, fundador do Programa Africano de Pesquisas Espaciais. Para começar, seu centro de pesquisas está baseado no jardim de sua casa, onde não se vê muitas evidências do tipo de maquinaria e ferramentas sofisticadas que alguém imaginaria serem necessárias para esse tipo de trabalho.

Equipe está trabalhando primeiro na construção de uma aeronave de teste
Quando a BBC visitou o local, a maioria dos engenheiros estava equipada apenas com lixas e pincéis. Eles nem começaram ainda a trabalhar na construção de sua espaçonave, que no momento é mais um projeto teórico.

Mas eles já começaram a construir uma aeronave, aparentemente para testar suas habilidades de engenharia antes de começar a construir a espaçonave na qual esperam, um dia, enviar um astronauta ugandense ao espaço.

O avião que eles estão construindo está ensanduichado entre dois edifícios de um andar que abriga Nsamba e sua equipe. Ele está pintado de azul e branco e leva orgulhosamente uma bandeira de Uganda na lateral da cabine.

Ainda está longe de ser completado e ainda não tem motor - apenas uma pilha de tijolos para simular o peso e uma série de cabos pendurados do lado de baixo.

Mas ainda assim parece um grande feito e deixaria qualquer um impressionado se não fosse um programa espacial. Nsamba acha que, se sua equipe tiver sucesso, essa será a primeira aeronave desenvolvida e construída em Uganda.

Tempo

A equipe de Nsamba é formada por voluntários, principalmente de estudantes de engenharia, e quando a BBC visitou o local todos estavam trabalhando exaustivamente, lixando a fuselagem da aeronave. Todos menos um, cujo trabalho parecia ser pintar o mesmo ponto no topo da cabine várias vezes.

Nsamba diz acreditar ser capaz de colocar ugandense no espaço em até 6 anos
Questionado sobre quanto tempo ele acha que vai levar para conseguir enviar uma aeronave tripulada para a órbita da Terra, Nsamba diz que é algo que levará tempo.

"Deixe-me dizer uma coisa para você", ele responde. "Construir uma aeronave é um trabalho grande", diz. Em sua avaliação, isso poderá acontecer num prazo entre quatro e seis anos.

Ao ver a equipe trabalhando debaixo de uma jaqueira e ao lado da cerca de lona batendo suavemente ao sabor do vento, é difícil lutar contra o ceticismo

Uganda não é conhecida por ser um grande ator na exploração espacial. Na verdade, Nsamba terá que certificar pessoalmente os candidatos a astronautas, porque não há mais ninguém no país capaz ou qualificado para fazê-lo.

Ele tem tido até que fazer o treinamento da equipe. Seu curso se baseia fortemente em sua experiência como estudante de astronomia - ensinando como calcular a distância entre os planetas, o que é a Linha de Kármán (limite entre a atmosfera terrestre e o espaço exterior) ou educá-los sobre os perigos da reentrada na atmosfera.

A falta de instalações adequadas está prejudicando o projeto, mas ao ser questionado como simular a gravidade zero em Campala, a capital do país, Nsamba não se deixa abater.

"É fácil. Tenho um jato pedido, então estou planejando construir um túnel, colocar o motor do avião do lado de baixo e quando jogarmos o cara no túnel ele vai flutuar de maneira semelhante à que flutuaria no espaço", garante.

Orgulho

Outro grande desafio é o financiamento do projeto. Nos Estados Unidos, uma recente decisão de reduzir o financiamento da Nasa, a agência espacial americana, foi recebida com fortes críticas, mas ela ainda assim receberá vários bilhões de dólares neste ano e no próximo.

Contribuição de Uganda para a exploração espacial é motivo de orgulho para os cidadãos do país
O Programa Africano de Pesquisas Espaciais depende de doações de seus associados, que são hoje cerca de 600, principalmente em Uganda. Eles terão que ser bastante generosos para garantir que a aeronave de Nsamba saia do chão e ainda mais para colocá-la em órbita.

Por isso tudo, é fácil ridicularizar o programa ou descartar Nsamba como um sonhador e dizer que a espaçonave africana é uma fantasia. Mas muitos ugandenses pensam diferente e veem com orgulho a contribuição do país para a exploração espacial.

O primeiro negro diretor de voo na Nasa foi Kwatsi Alibaruho, filho de pai ugandense. O presidente do país, Yoweri Musevei, frequentemente se refere a Alibaruho como um exemplo do que o povo de Uganda é capaz de alcançar. Para Museveni, seus feitos contradizem a visão do mundo de uma Uganda subdesenvolvida e atrasada.

Por tudo isso, não há como não ter um certo grau de admiração por Nsamba, ainda que sem grande confiança de que a primeira espaçonave tripulada de Uganda levantará voo de Campala na próxima década.

Fonte e fotos: BBC

Avião monomotor de escola de aviação cai em Anápolis (GO)

Segundo bombeiros, piloto alegou que o monomotor perdeu a potência.

Empresa responsável pelo avião não quis se pronunciar sobre o acidente.


Um avião monomotor da escola de aviação de Anápolis, a 50 km de Goiânia, realizou, nesta quinta-feira (25), um pouso forçado em uma chácara que dá acesso ao trevo de Brasília (DF). O acidente aconteceu por volta das 17h30, próximo ao Distrito Agroindustrial (Daia). Segundo o Corpo de Bombeiros, ninguém ficou ferido.

De acordo com os bombeiros, o voo era um teste de manutenção. Segundo a corporação, o piloto informou que o avião perdeu a potência e, ao se aproximar do solo, chocou-se em uma cerca e tombou. Segundo os bombeiros, o piloto, que não se feriu, não quis receber atendimento.

A empresa responsável pelo avião monomotor e o piloto não quiseram se pronunciar sobre o caso. A escola também não informou se o piloto era profissional ou aluno.

Fontes: Humberta Carvalho (G1/GO) / JATV

Avião da American Airlines faz pouso de emergência na Colômbia

Um avião com 182 passageiros da companhia aérea americana American Airlines, que decolou de La Paz, Bolívia, para Miami (voo AA-922), teve de aterrissar de emergência na quinta-feira (25) na cidade colombiana de Barranquilla (norte), informou a imprensa local.

O Boeing 757-200 apresentou uma falha em um de seus motores, por isso o comandante decidiu aterrissar no aeroporto Ernesto Cortissoz de Barranquilla (norte de Bogotá), indicou Raúl Rivera, gerente da empresa que administra o aeroporto.

A aeronave conseguiu realizar um pouso sem problemas, apesar de apenas com um motor, destacou Rivera.

Os 182 passageiros foram embarcados em outros avião da companhia, que prosseguiu viagem.

Fontes: AFP / Aviation Herald

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Governo Federal gastará R$ 96 mil em enxoval dos aviões presidenciais

O governo vai renovar o enxoval dos aviões da Presidência da República. Serão comprados oito jogos de lençol 100% algodão, com fios penteados em cetim de cores suaves (vinho, branco, bege, marfim, azul e terra), e oito jogos de lençol 600 fios, 100% algodão egípcio, de textura acetinada e cores nobres (branca, marfim e cáqui). E também toalhas de fios penteados em cetim.


Na encomenda foram incluídos 300 travesseiros e 300 mantas. A compra, no total, deve custar R$ 96 mil.

Fonte: Mônica Bergamo (jornal Folha de S. Paulo - 24/08/11) - Foto: Divulgação/FAB via defesabr.com

Estados Unidos desenvolvem avião para chegar a 21.000 km por hora

Nave hipersônica seria capaz de levar uma pessoa de Porto Alegre até Manaus em apenas 12 minutos


A Agência de Pesquisa de Projetos Avançados de Defesa dos Estados Unidos (Darpa) está trabalhando em um avião capaz de voar a mais de 21 mil km por hora, ou seja, quase 20 vezes a velocidade do som.

Conhecido como Falcão Veiculo de tecnologia hipersônica (Falcon HTV, na sigla em inglês) este avião não tripulado é projetado para bombardear alvos em qualquer ponto do planeta em menos de uma hora.

Para atingir esta velocidade, o HTV é lançado de um foguete, o Minotaur IV, e liberado a 15 mil metros de altitude. Livre no espaço, ele acelera seus reatores até atingir a velocidade de 21 km por hora e segue em direção ao seu alvo.


Dois testes já foram realizados para transformar a teoria em a prática. No primeiro deles, realizado em abril, a nave não foi aprovado porque sua estrutura não suportou a temperatura de 3 mil graus Celsius causada pelo atrito com a atmosfera e explodiu.

Com uma velocidade tão alta, a estrutura precisa ser muito eficiente para proteger os componentes internos do avião.

Clique sobre a imagem para ampliá-la
o segundo teste, realizado em 11 de agosto passado, o novo protótipo HTV2 estava voado conforme o planejado, até que na trajetória de descida a nave perdeu o contato com a base norte americana de controle e caiu no oceano pacífico.

Apesar dos fracassos, os desenvolvedores continuam trabalhando no projeto e já planejam um terceiro teste. No futuro, a Darpa também sonha em criar um subproduto do avião como uma versão civil tripulada.


Se conseguirem, daqui 20 anos uma pessoa poderia viajar de Porto Alegre até Manaus em apenas 12 minutos - uma verdadeira revolução na locomoção do ser humano ao redor do globo.

Fonte: MSN Tecnologia - Imagens: Divulgação

Pentágono alerta para avanços militares da China

O Pentágono chamou atenção nesta quarta-feira para os progressos na modernização das Forças Armadas chinesas, o que poderia gerar novas tensões, apesar de alguns dos novos projetos ainda demorarem alguns anos para entrar em funcionamento.


Em entrevista coletiva, o subsecretário adjunto de Defesa para a Ásia Oriental, Michael Schiffer, apresentou o relatório anual que o Pentágono elabora para o Congresso dos Estados Unidos sobre a capacidade militar chinesa. Entre outras coisas, o relatório revelou a crescente superioridade militar da República Popular sobre Taiwan e os ataques informáticos dos quais foram vítimas inclusive computadores do Governo americano no ano passado e que aparentemente procederam da China.

"Acreditamos que o Exército Popular segue sua meta de conseguir Forças Armadas modernas, centradas no plano regional, para 2020. No entanto, sua capacidade de sustentar poder militar a uma grande distância ainda é limitada", afirmou Schiffer. O documento foi divulgado depois que a China lançou seu primeiro porta-aviões, que adquiriu da Ucrânia em 1998 e que, após adaptar a suas necessidades, começou a testar em mar aberto neste mês.

A avaliação do Pentágono considerou que o porta-aviões poderia estar funcionando no ano que vem, porém "ainda levará alguns anos para que um grupo aéreo consiga a mínima capacidade de combate a bordo do navio", considerou Schiffer. O relatório ressaltou também que a China poderia buscar a produção local de porta-aviões, mas não espera que estes navios possam estar prontos antes de 2015.

Além disso, ao longo do ano passado, o país asiático avançou no desenvolvimento de um míssil balístico contra navios e concluiu o protótipo de seu primeiro avião espião. "O alcance e o ritmo do investimento militar chinês permitiu a este país buscar capacidades potencialmente desestabilizadoras para o equilíbrio militar regional que podem contribuir para tensões e preocupações", declarou o subsecretário.

O Stealth chinês J-20 
Segundo Schiffer, "essas capacidades poderiam aumentar as opções para Pequim usar força militar para obter benefícios diplomatas, fazer valer seus interesses e resolver disputas militares a seu favor". O relatório menciona também os ciberataques registrados no ano passado que aparentemente tiveram sua origem na China.

"Essas intrusões se centravam em extrair informação", destacou o documento, acrescentando que a formação necessária para perpetrar esses ataques também pode ser empregada contra redes informáticas em tempos de guerra.

Fonte: EFE via Terra - Fotos: Reuters / Associated Press

Rebeldes líbios utilizam drone canadense com visão noturna em operações



Os rebeldes da Líbia utilizaram um avião não tripulado de vigilância (mais conhecido como drone) para as operações contra o governo de Muammar Gadafi. É um objeto fabricado no Canadá, com câmeras de visão noturna, que pesa cerca de 3 kg e cabe dentro de uma mochila. O drone é controlado por rastreamento de rotas traçadas em mapas mostrados numa tela sensível ao toque e vale cerca de R$ 120 mil. As informações são do "The New York Times".

Clique na imagem para ampliá-la

O Conselho Nacional de Transição (CNT) fez as compras pela Aeryon Labs (fabricante do avião). Segundo David Kroetsch, presidente da empresa, o governo não colocou nenhuma objeção, em parte porque a venda envolveu uma versão civil do drone movido a bateria, por vezes usado por empresas petrolíferas para pesquisas.

O drone foi comprado por intermédio da Zariba (empresa de segurança privada que treinou e deu suporte operacional para outros clientes da Aeryon, inclusive para os rebeldes).


Fonte: SRZD / Financial Post - Fotos: Courtesy of Aeryon Labs

Avião com secretários do RS faz pouso preventivo após pane em motor

Grupo estava a caminho de São Borja

Por volta das 9h desta quinta-feira (25), o avião que transportava os secretários do Planejamento do Estado, João Motta, e da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, de Porto Alegre para São Borja teve de fazer um pouso preventivo no Aeroclube de Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo. Ninguém ficou ferido.

Os secretários saíram da Capital por volta das 7h30min para participar de um encontro dos Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes) na cidade da Fronteira Oeste.

Bimotor Seneca ficará em Santa Cruz, à espera de mecânicos da Capital
De acordo com o piloto Marciano Almeida, houve uma falha na pressão de combustível em um dos motores do bimotor Seneca da década de 1980 (foto acima).

O problema foi identificado por meio de aparelhos, mas não chegou a ocorrer instabilidade da aeronave no ar. O piloto optou por descer no aeroporto mais próximo, no caso, em Santa Cruz do Sul, Apesar do tempo fechado na região, não chovia no momento.

Após o incidente, o grupo optou por retornar a Porto Alegre de carro. Próximo ao meio-dia, os secretários devem seguir com o governador Tarso Genro para São Borja, mantendo a agenda prevista para o dia na cidade.

A aeronave ficará em Santa Cruz à espera de mecânicos de Porto Alegre.

Fonte: Zero Hora - Foto: Grégori Bertó/Agência RBS

Anac mantém multa de R$ 3,5 mil a pilotos do jato Legacy


A multa de R$ 3,5 mil para os pilotos do jato Legacy, responsabilizados pela colisão com o voo 1907 da Gol, que teve todas as 154 pessoas à bordo mortas, em 2006, foi mantida pela Anac na manhã desta quinta-feira. A empresa ExcelAire, responsável pelo jato, foi condenada a pagar multa de R$ 7 mil no processo administrativo da agência reguladora. O processo da Anac ocorre independente do processo judiciário, pelo qual os pilotos foram condenados, em março, a 4 anos e 4 meses de reclusão em regime semiaberto, revertidos em serviços comunitários.

"O que importa não é o valor da multa, mas que eles foram condenados. Estamos trabalhando pelo resgate da dignidade das famílias", afirmou o advogado representante da Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo 1907, Dante D'Aquino.

A associação também luta para que Joseph Lepore e Jean Paul Paladino sejam impedidos de pilotar no Brasil. De acordo com os relatores da Anac, um documento foi enviado à FAA, órgão responsável pela aviação nos Estados Unidos, comunicando a condenação. Como resultado, a associação espera que a FAA possa pedir a cassação do brevê (licença para pilotar) de ambos. Os pilotos respondem aos processos dos Estados Unidos.

O acidente

O voo 1907 da Gol, que fazia a rota Manaus-Rio de Janeiro, com escala em Brasília, caiu no norte do Mato Grosso, em 29 de setembro de 2006 e matou os 148 passageiros e seis tripulantes. O acidente ocorreu após uma colisão com um jato executivo Legacy, fabricado pela Embraer, que pousou em segurança numa base aérea no sul do Pará.

Os pilotos do Legacy, os americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, são acusados de não terem acionado o Sistema de Alerta de Tráfego e Prevenção de Colisão (TCAS), equipamento responsável pelo contato entre a aeronave e as torres de transmissão. A denúncia do Ministério Público Federal, apresentada em maio de 2007, relata que o transponder do avião da Gol permaneceu ligado durante todo o voo, mas o do Legacy, a partir de um certo momento, foi desligado. O transponder é um aparelho que interage com os radares secundários do controle aéreo e com outros transponders, fornecendo informações sobre a posição e o deslocamento das aeronaves.

A sequência de erros que causou o acidente passou também por uma falha de comunicação entre controladores brasileiros e pilotos do jato, que, sem entender as instruções, teriam posto a aeronave na mesma altitude do voo da Gol, 37 mil pés. Em maio de 2007, os pilotos e quatro controladores de voo foram denunciados pelo Ministério Público Federal por crime de atentado contra a segurança do transporte aéreo nacional. Os americanos foram absolvidos da acusação de negligência em dezembro de 2008, mas, em 2010 a Justiça anulou a absolvição e ordenou o reinício do julgamento.

Em maio de 2011, eles foram condenados pela Justiça de Mato Grosso a quatro anos e quatro meses de prisão em regime semiaberto por expor a perigo aeronave própria ou alheia e pelo ato ter resultado em morte. A pena, no entanto, foi convertida em prestação de serviço comunitário e proibição do exercício da profissão e seria cumprida nos Estados Unidos, onde os pilotos residem.

Em 2008, os controladores de voo Leandro José Santos de Barros e Felipe Santos dos Reis foram absolvidos sumariamente de todas as acusações pela Justiça Federal. Jomarcelo Fernandes dos Santos também foi isentado do crime, em maio de 2011. Na mesma decisão, a Justiça de Mato Grosso condenou Lucivando Tibúrcio de Alencar a prestar serviços comunitários por atentado contra a segurança do transporte aéreo.

Na Justiça Militar, a ação penal militar para apurar a responsabilidade de cinco controladores que trabalhavam no dia do acidente - quatro denunciados pelo MPF e João Batista da Silva - só foi instaurada em junho de 2008. Em outubro de 2010, quatro deles foram absolvidos - apenas Jomarcelo Fernandes dos Santos foi condenado por homicídio culposo, mas recebeu o direito de apelar em liberdade. Ele recorreu ao Superior Tribunal Militar (STM) e aguarda julgamento.

Fonte: Luís Bulcão (Terra) - Foto: Divulgação/FAB