quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Americano morre ao tentar passar de avião para helicóptero em show aéreo

Acidente ocorreu em Harrison Township.

Todd Green caiu de uma altura de cerca de 60 metros.

Um show aéreo realizado no domingo (21) em Harrison Township, no estado de Michigan (EUA), terminou em tragédia. O acrobata norte-americano Todd Green morreu após cair ao tentar passar de um avião para um helicóptero. A queda foi de uma altura de cerca de 60 metros.





Sequência de fotos mostra o momento em que Todd Green perde o apoio e cai do avião
Clique para ampliá-las

A queda foi de uma altura de cerca de 60 metros

Veja o vídeo:




Fontes: G1 / Site Desastres Aéreos - Fotos: Jeremy Mitchell (AP) / Christine Doron (Detroit Free Press)

United Continental fornece iPads aos pilotos para uso em voo


A maior companhia aérea do mundo, a United Continental (UA), anunciou nesta terça-feira que dará a todos os seus pilotos um tablet iPad para ser utilizado durante os voos, substituindo assim 17 quilos de documentos de papel por um dispositivo de menos de 700 gramas.

No total, a UA, proprietária da United Airlines e da Continental Airlines, distribuirá 11 mil tablets da Apple no fim do ano com acesso a instruções, dados meteorológicos e cartas de navegação necessárias para um voo, informou a empresa em um comunicado.

"A introdução de iPads oferece aos nossos pilotos acesso à informação essencial em tempo real com um simples 'clique' durante todo o voo", disse o chefe de operações de voo da companhia, Fred Abbott, citado no documento.

Abbot considerou "de vanguarda" a iniciativa do grupo. A UA é a segunda companhia aérea a adotar este sistema, depois da Alaska Airlines, em maio, que o fez após receber o aval das autoridades federais para utilizar um iPad em uma cabine de avião.


O popular tablet será equipado com o aplicativo Mobile FliteDeck, da Jeppensen, uma subsidiária da Boeing que fornecerá ferramentas de navegação para ar, mar e terra.

A UA estima que o uso dos iPads economizará 16 milhões de folhas de papel por ano, o que também representa uma economia de 1,2 milhão de litros de combustível devido às cargas mais leves.

"Com o iPad, os pilotos podem acessar de forma rápida e eficaz o material de referência sem precisar buscar entre milhares de folhas de papel e sem se mover na cabine", explicou a companhia.

Fonte: France Presse - Fotos via qualedigital.com 

Aeroporto da Zona da Mata tem seu primeiro pouso de voo comercial

Terminal em Goianá está pronto desde 2005, mas não estava em operação.


O aeroporto ainda tem restrições para pousos com pouca visibilidade.


O Aeroporto Regional da Zona da Mata, em Goianá, teve seu primeiro voo comercial nesta terça-feira (23). O avião pousou com 35 minutos de atraso, com origem em Campinas (SP), e foi comemorado. Foram dez anos de espera pelo início da operação para a conclusão da obra, que ficou pronta em 2005. Desde 2001. Foram investidos mais de R$ 80 milhões no terminal aéreo.

De 2005 até esta terça-feira, problemas burocráticos junto ao órgão regulador do Governo Federal impediram o início da operação dentro deste período. A inauguração deveria ter sido nesta segunda-feira (22) mas, segundo a empresa que faz os voos comerciais no aeroporto, os procedimentos de pouco por instrumentos, quando há pouca visibilidade, ainda não foram aprovados. O pouso previsto para segunda foi transferido para o Rio de Janeiro.

Segundo a administração do terminal, os aparelhos que vão permitir a segurança de pousos mais difíceis já foram instalados e fiscalizados, mas ainda é preciso esperar a liberação da Aeronáutica para o uso. A previsão é que isso aconteça no fim de setembro. Até lá, os pilotos vão ter ajuda da sala de controle de tráfego aéreo e podem usar um livro para orientação em situações de menor visibilidade.

A inauguração oficial do aeroporto, com a presença do governador Antonio Anastasia, que seria nesta quarta-feira, foi adiada para sexta-feira (26).

Fonte: G1/MG (com informações da TV Panorama)

Falta de espaço nos aeroportos

A realização da Copa e da Olimpíada no Brasil deu à reforma dos aeroportos um caráter de urgência no Brasil. E a remoção dos chamados aviões-sucatas se tornou um pré-requisito para a realização das obras e o melhor aproveitamento da infraestrutura aeroportuária.


Hoje, existem 118 aeronaves paradas – de empresas falidas, particulares e até um modelo da Funai, de acordo com um levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Em fevereiro deste ano, o CNJ lançou o programa Espaço Livre, que visa viabilizar a retirada das aeronaves paradas dos aeroportos brasileiros. A primeira remoção será na próxima terça-feira, no aeroporto de Congonhas. Há nove aeronaves da Vasp no local, mas só há autorização judicial para remover parte da frota. O número exato ainda não foi confirmado.

“A ação é benvinda, mas chegou tarde”, diz a ex-funcionária Vera Salgado. Para ela, se a iniciativa tivesse ocorrido anos antes, os credores poderiam conseguir valores maiores com o leilão. “Essas aeronaves estavam em operação quando a Vasp parou de voar. Agora, foram depenadas e só restou a sucata”, diz.

Além das aeronaves, os credores tentam confiscar outros bens do empresário Wagner Canhedo, dono da Vasp. A fazenda Piratininga, em Goiás, foi vendida por R$ 310 milhões em dezembro do ano passado, mas o empresário tenta recuperar o bem. A questão ainda está na Justiça.

Veja o número de aeronaves paradas por aeroporto:

Aeroporto/Quantidade

Manaus 19

Porto Alegre 11

São Paulo (Congonhas) 10

Rio de Janeiro (Santos Dumont) 10

Rio de Janeiro (Galeão) 10

Brasília 10

São Paulo (Guarulhos) 8

Boa Vista 8

Campinas (Viracopos) 7

Salvador 4

Fortaleza 3

São Luís 2

Recife 2

Belém (Internacional) 1

Belém (Julio Cesar) 1

Belo Horizonte (Pampulha) 1

Belo Horizonte (Confins) 1

Campo Grande 1

Cuiabá 1

Curitiba 1

Foz do Iguaçu 1

Goiânia 1

Santarém 1

São José dos Campos 1

São Paulo (Campo de Marte) 1

Tefé 1

Uberlândia 1

Total 118

Fonte: Marina Gazzoni, iG - Foto via irregular.com.br

Sem aviões da Vasp, aeroporto de Congonhas terá pátio 20% maior

Remoção das aeronaves começou nesta terça e as peças serão vendidas para ferros-velhos; “sucatões” ocupam 170 mil m2 do aeroporto


Há 27 aviões da antiga companhia aérea abandonados em aeroportos brasileiros desde 2005, nove deles em Congonhas. Os equipamentos não servem mais para voos e serão vendidos como sucata. Cada um deles vale entre R$ 30 mil e R$ 50 mil.

“Essa aeronave é só a primeira que irá para o seu verdadeiro lugar, que é o ferro-velho”, disse o presidente da Infraero, Gustavo do Vale.

As aeronaves da Vasp ocupam 170 mil metros quadrados no cobiçado aeroporto de Congonhas. Ao lado do sobe e desce de aviões, há nove sucatões da Vasp enfileirados. Não são mais aviões, só sobrou a carcaça mesmo. Apenas um deles tem turbina. Alguns estão sem “nariz”. As saídas de emergência foram arrancadas. Todos estão empoeirados e enferrujados.


Esse espaço será liberado para aumentar o pátio para as companhias operantes, um dos principais gargalos da infraestrutura local. Sem os “sucatões” da Vasp, será possível ampliar em cerca de 20% a área de estacionamento de aeronaves, disse o presidente da Infraero, Gustavo do Vale.

Sem espaço no pátio, muitas aeronaves precisam sobrevoar a região de São Paulo antes de pousar. “É como um estacionamento no shopping. Se não tem vaga, você tem que ficar dando voltas até alguém liberar um lugar”, compara Vale.

Além do desperdício de espaço, o uso do pátio por aviões inoperantes é uma perda de receita para a Infraero. O custo de hangaragem para cada aeronave é de cerca de R$ 100 mil por mês, em Congonhas.

Assim, ao abrigar os nove aviões-sucatas da Vasp no local, a Infraero deixou de ganhar mais de R$ 7 milhões apenas neste ano, e R$ 71 milhões se aplicarmos o preço atual para o período total em que eles estão parados. A companhia deixou de voar em janeiro de 2005 e foi à falência três anos depois. O rombo é ainda maior se consideramos os aviões que estão nos demais aeroportos.

Ao todo, há 118 aeronaves desativadas nos aeroportos brasileiros, segundo um levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A meta do presidente da Infraero, Gustavo do Vale, é remover todas em dois anos. “Não teremos sucatas nos aeroportos durante a Copa”, diz. Depois de Congonhas, a Infraero pretende agilizar a remoção das aeronaves abandonadas nos aeroportos de Brasília e no Galeão, no Rio de Janeiro.

Metade dos aviões abandonados é de empresas aéreas falidas, como a Vasp, a Transbrasil, a Fly (velha Varig) e a cargueira Skymaster. Decisões judiciais impediram que eles fossem leiloados e o equipamento se deteriorou. O programa Espaço Livre, uma força-tarefa do CNJ, da Infraero e da Anac, viabilizou o início da remoção ontem (terça-feira).

Fonte: Marina Gazzoni, iG - Fotos: Egberto Nogueira (Veja) / AE

Aviões da Vasp viram sucata e peças vão a leilão

A Renco Máquinas e Equipamentos São Paulo foi a empresa escolhida para executar as obras de corte e demolição do primeiro lote de seis aviões sucateados da extinta Vasp (2005), que estão em uma área de 180 metros quadrados do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.


A Renco SP utilizará a demolição mecanizada com escavadeira e tesoura de corte e sucateamento. De acordo com o diretor da Renco SP Anselmo D´Almeida, a tesoura de corte e sucateamento gera uma produtividade alta, o que permitirá transformar as carcaças dos aviões abandonados em sucatas que serão vendidas ao mercado.

Também será uma maneira de a massa falida da Vasp, formada pelos funcionários e demais credores da companhia, economizar cerca de R$ 1,2 mil em diárias de estadia nos aeroportos brasileiros.

“A sucata não representa nada, pois cada aeronave já valia menos de R$ 50 mil nos leilões negativos anteriores. O que se apurar deverá ser usado para pagar o salário do administrador judicial, pois o valor é ínfimo. Ë uma situação triste, mas nada redundará para os trabalhadores. Ë uma ilusão acharem que vai sobrar algum dinheiro para pagar algum trabalhador”, comentou Carlos Duque Estrada, um dos advogados do sindicato dos aeroviários de São Paulo.

Segundo o CNJ, o montante obtido com o leilão das aeronaves será destinado à massa falida da Vasp, ou seja, aos credores da companhia habilitados no processo judicial de falência. Outra possibilidade de destinação de aeronaves são museus, que poderão adquiri-las a preços simbólicos, como o Museu Asas de um Sonho, situado na cidade de São Carlos-São Paulo.




Fonte: iG - Foto: AE

Aviões-sucata da VASP começam a ser desmontados em Congonhas

Aeronaves não têm mais condições de voar e serão leiloadas. Avaliação judicial estima preço de R$ 30 mil a R$ 50 mil

Os trabalhos de desmontagem, remoção e armazenamento de peças de aeronaves abandonadas que fazem parte da massa falida da companhia aérea Vasp, no Aeroporto de Congonhas, começou ontem (terça-feira). Ao todo, nove aviões-sucata, parados há seis anos, vão ser desmontados.

Braço mecânico usado na desmontagem de aeronaves em Congonhas

Inicialmente, serão desmontadas quatro aeronaves. A empresa que fará o desmonte foi contratada pela Infraero, por meio de licitação. No prazo de 20 dias o restante dos aviões será desmontado e, em cerca de 60 dias, haverá o primeiro leilão.

A ação é resultado do programa Espaço Livre, coordenado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que tem como parceiros a Infraero, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), Ministério Público de São Paulo, Tribunal de Contas da União (TCU), Procuradoria- Geral da República e Secretaria Especial de Aviação Civil - ligada à Presidência da República. A Vasp teve a falência decretada em 2008, mas os aviões já estavam parados e sem peças há pelo menos três anos antes disso. Ao todo, existem 27 aeronaves da companhia paradas em aeroportos brasileiros.

Destinação

Em Congonhas, são nove aviões–sucata, sete Boeings 737-200 e dois Airbus A-300. O montante obtido com o leilão das aeronaves será destinado à massa falida da Vasp, ou seja, aos credores da companhia habilitados no processo judicial de falência. Outra possibilidade de destinação de aeronaves são museus, que poderão adquiri-las a preços simbólicos, como o Museu Asas de um Sonho, situado na cidade de São Carlos/São Paulo.

O procedimento para a retirada dos aviões ocorreu da seguinte forma: a Anac fez vistorias de aeronavegabilidade – possibilidade de voar - e deu laudos de completa deterioração dos aviões, que passaram oficialmente a ser considerados sucatas. Estes laudos da Anac serviram para diagnosticar que as aeronaves em questão, já sem turbinas, peças, e até sem trens de pouso, jamais poderiam voltar a voar. Com base nos laudos, o avaliador judicial deu novo preço às aeronaves-sucata, estimados entre R$ 30 e 50 mil.

“A Justiça, que existe para solucionar problemas e não para criar mais, precisou coordenar esforços de vários órgãos, pela complexidade do problema, e, agora, de forma patriótica, vai devolver ao Brasil 10% de todo o espaço do mais movimentado aeroporto do País. Este é o papel do CNJ. Propusemo-nos a algo grande, não só com vistas à Copa de 2014 ou Olimpíadas, mas pelo próprio crescimento da aviação doméstica em quase 25% no ano passado”, diz o Juiz Auxiliar da Corregedoria Nacional, Marlos Augusto Melek.

Desmontagem, remoção e armazenamento de peças de aeronaves abandonadas começou nesta terça-feira em São Paulo

Fonte: iG - Foto: AE

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Boeing 747-800 recebe sinal verde dos EUA e da UE

Novo modelo de avião de carga recebeu autorização dos órgãos reguladores e deve ser lançado no início de setembro

O fabricante de aviões americano Boeing anunciou nesta sexta-feira que seu novo avião de carga, o 747-8 Freighter, recebeu o sinal verde dos reguladores dos Estados Unidos e da União Europeia (UE), e que espera poder entregar seu primeiro modelo "no início de setembro".


O Boeing 747-8 Frigther recebeu nesta sexta-feira a certidão da Administração Federal de Aviação (FAA) dos EUA e da Agência Europeia de Segurança Aérea (EASA) e já está na "fase final" para entrar em serviço e entregar seu primeiro modelo em setembro à companhia Cargolux, informou a companhia em comunicado à imprensa.

Os certificados emitidos pelos reguladores dos EUA e da UE confirmam que o novo avião de carga da Boeing cumpre com todos os requerimentos técnicos necessários para poder voar e que irão fabricar aparelhos "seguros e de confiança".

"Hoje é um grande dia para todos os que fazem parte da equipe 747", afirmou o executivo-chefe da divisão de aviões comerciais da companhia, Jim Albaugh, acrescentando que graças a sua dedicação durante os últimos sete anos, o 747, que chamou de "a rainha dos céus", irá voar durante décadas.

A vice-presidente do programa Boeing 747, Elizabeth Lund, destacou o papel que tiveram os fornecedores do fabricante no projeto e construção do novo avião, que já passou mais de 3.400 horas de testes de voo.

O novo 747-8 Freighter, de 76,3 metros de comprimento e equipado com quatro motores GEnx-2b da General Electric, que emitem menos poluição, oferecerá às companhias aéreas 16% a mais de volume de carga que seu antecessor, o 747-400.

Concebido como avião de carga, a ideia inicial da empresa era que o 747-8 entrasse no mercado no final de 2010, mas ela teve que atrasar seus planos, em um momento em que as companhias aéreas brigam para se recuperar do maior déficit desde o fim da Segunda Guerra Mundial.

A Boeing, que aposta nas inovações tecnológicas do 747-8 para atrair clientes, afirma que o custo de voo deste avião é 10% mais baixo, e que o 747-8 é mais eficiente que o 747-400, aeronave que substituirá.

Fonte: EFE via Exame.com - Foto: Divulgação

Conheça o avião de Donald Trump

Empresário americano divulga na internet vídeo que mostra o Boeing 757 que ele teria comprado por US$ 100 milhões do bilionário Paul Allen, co-fundador da Microsoft



O empresário americano Donald Trump divulgou na internet um vídeo em que mostra seu avião particular que, segundo rumores, teria sido comprado do bilionário Paul Allen, co-fundador da Microsoft, por 100 milhões de dólares.

O Boeing 757, que pode transportar quase 300 pessoas na configuração normal, foi adaptado para levar apenas 43 passageiros. Além de possuir apenas enormes poltronas de couro comuns às áreas da primeira classe nos voos de carreira, Trump decidiu transformar a maior parte do avião em uma verdadeira casa.

Há um quarto privativo com cama de casal e janelas automatizadas, uma sala de jantar, um espaço para convidados VIPs com diversos sofás e banheiro com chuveiro. Trump também incluiu no jato um lounge com TV de 52 polegadas onde o passageiro pode assistir a mais de 1.000 DVDs ou ouvir cerca de 3.000 músicas. Todo o acabamento é de extremo luxo. As pias, os encaixes dos cintos de segurança e os spots de luz são banhados a ouro 24 quilates.

O avião já tem 20 anos de uso, mas ganhou novos motores Rolls-Royce, que permitem voar a quase 900 km/h. O jato tem autonomia de 16 horas. Ou seja, dificilmente Trump terá de fazer escalas de reabastecimento para voos entre os EUA e a Ásia ou a Europa.

Fonte: João Sandrini (Exame.com) - Fotos: Divulgação

Swiss terá nova logo

A partir de outubro, a Swiss Air Lines adotará um novo logotipo. A nova identidade visual apresentará a cauda de um avião da empresa com o desenho da cruz suíça e será adotada por materiais promocionais, aeroportos e canais de comunicação da companhia.

A mudança faz parte da estratégia da companhia de fortalecimento de sua imagem no mercado europeu.

Fonte: Mercado & Eventos - Imagem: Divulgação

Ator Gérard Depardieu se desculpa após urinar em corredor de avião

Em comunicado, ator descreve situação como 'humilhante'.

Depardieu foi impedido de ir ao banheiro por aeromoça.


O ator francês Gérard Depardieu, 62 anos, pediu desculpas publicamente por ter urinado no corredor de um avião da CityJet, uma filial da Air France, que seguia para Dublin, na noite da última terça-feira (16). As informações são do site da rede britânica BBC.

Em comunicado para a imprensa francesa, o ator Edouard Baer falou em nome do colega, dizendo que ele tem problemas na próstata, e que estava sóbrio no momento do incidente. "Foi humilhante para ele", disse.

Segundo a versão de um passageiro, o ator tentou ir ao banheiro durante a decolagem. Ao ter a passagem negada por uma aeromoça, por razões de segurança, Depardieu abriu o zíper de sua calça e urinou no carpete da aeronave.

"Quero urinar, quero urinar", insistiu o ator antes de tomar sua surpreendente decisão no voo AF 5010, que cobria a rota Paris-Dublin, com 127 passageiros a bordo. A aeromoça havia dito ao francês que esperasse 25 minutos após a decolagem: "O banheiro está fechado, não posso ajudá-lo", teria afirmado, segundo o depoimento.

"Não posso esperar", respondeu Depardieu, que apesar de ter deixado os passageiros incrédulos com seu gesto, não foi repreendido e voltou a se sentar em sua poltrona.

Carreira de sucesso

Com mais de quatro décadas de carreira, Gérard Depardieu atuou em cerca de 170 filmes na França e no exterior, consolidando-se como um dos maiores atores franceses da atualidade. Chegou a trabalhar com grandes nomes da história do cinema mundial, tais como os diretores François Truffaut, Bernardo Bertolucci, François Ozon e Kenneth Branagh e as atrizes Catherine Deneuve e Juliette Binoche.

Entre seus principais trabalhos estão "Corações loucos" (1974), "Meu tio da América" (1980), "O último metrô" (1980) e "Green card - Passaporte para o amor" (1990) e "Cyrano" (1990), que lhe valeu uma indicação ao Oscar. Também fez sucesso no papel do herói Obelix nas adaptações dos quadrinhos de Goscinny e Uderzo para o cinema, "Asterix e Obelix contra César" (1998), "Asterix e Obelix: missão Cleópatra" (2002) e "Asterix e Obelix nos jogos olímpicos" (2008).

Fonte: G1 - Foto: Alicéleo / France 2 Cinéma / DD Productions

Mensagens de vítimas são testemunho dramático do 11 de Setembro

'Somos jovens e não estamos prontos para morrer', disse homem no WTC; ouça os áudios compilados pelo iG dos ataques às Torres Gêmeas

Momento do impacto do voo 175 da United Airlines contra a Torre Sul do World Trade Center nos ataques terroristas do 11 de Setembro de 2001
Às 9:19 do 11 de Setembro de 2001, Brad Vadas deixou uma mensagem na secretária eletrônica de sua noiva, Kris McFerren:

- Kris, houve uma explosão. Estamos presos em uma sala. A fumaça não para de entrar. Não sei o que acontecerá. Mas quero que você saiba que a minha vida foi muito melhor e muito mais rica porque você estava nela.

Após respirar pesadamente, Vadas afirma que fará tudo para sair da Torre Sul do World Trade Center (WTC), onde trabalha em Nova York. Apesar disso, não quer deixar dúvidas:

- Eu te amo. Adeus.

Às 9:59 do mesmo dia Jeffrey Nussbaum pergunta:

- Mãe, o que foi esse barulho?

A dez quilômetros de distância do WTC, Arlene Nussbaum assiste à TV e fala com seu filho, preso no 92º andar da Torre Norte, pelo telefone e responde:

- A outra torre acabou de desabar.

- Meu Deus do Céu!

Quase todas as imagens que há dos ataques ao WTC no 11 de Setembro foram feitas do lado externo dos prédios. Mas os detalhes dos últimos minutos de vida das vítimas nos aviões sequestrados e nos edifícios atacados ao sul da Ilha de Manhattan podem ser reconstituídos por meio de telefonemas gravados e mensagens de voz deixadas, quase sempre cheias de emoção, aos parentes e amigos. São pequenos registros que mostram, às vezes com detalhes, o que se passava dentro das Torres Gêmeas antes de elas desabarem.

Os diálogos descritos acima foram retirados do livro “102 Minutos - A História Inédita da Luta Pela Vida nas Torres Gêmeas”, dos jornalistas Jim Dwyer e Kevin Flynn. Esses e muitos outros recados e mensagens ajudam a montar o quebra-cabeça do que ocorreu dentro das torres nos 102 minutos que se passaram desde a colisão na primeira torre, às 8h46, até o último desmoronamento, às 10h28.

Na 1 hora e 42 minutos até a queda da última torre, 10.911 ligações foram feitas de dentro do WTC para as telefonistas do Departamento de Bombeiros, de acordo com as fitas liberadas por esse órgão em 2006. O primeiro ataque foi lançado com o voo 11 da American Airlines - um Boeing 767 carregado com 45 mil litros de combustível - contra os andares 93 e 99 da Torre Norte do WTC. O segundo ataque foi perpetrado com o voo 175 da United Airlines, que colidiu entre os andares 77 e 85 da Torre Sul às 9h03, 17 minutos depois do primeiro choque.

Pessoas que estavam acima do ponto de colisão dos aviões nas duas torres (ou imediatamente abaixo dos andares atingidos), que em sua grande maioria não conseguiram achar uma rota de fuga para deixar os prédios, foram autores da maior parte dos telefonemas feitos e das mensagens enviadas.

A vasta destruição nos 17 andares superiores da Torre Norte e nos 33 da Torre Sul deixou ao menos 1.946 mortos – mais de 70,5% do total de vítimas, de 2.753, no WTC. Após os primeiros dez minutos e, principalmente, após o ataque à Torre Sul, as linhas telefônicas foram completamente inundadas com chamadas, deixando milhares incomunicáveis.

O iG compilou algumas das ligações e mensagens mais representativas. Muitas foram divulgadas publicamente durante o julgamento do francês Zacarias Moussaoui, que foi acusado de conspirar para matar cidadãos americanos durante o 11 de Setembro, no único julgamento criminal dos ataques, enquanto outras foram veiculadas por uma comissão que investigou os atentados. Elas vêm acompanhadas pela gravação original em inglês e podem ser profundamente emocionantes e chocantes em alguns momentos.

A comissária de bordo Betty Ong, que falou por 23 minutos com a central de operações da American Airlines até o voo 11 se chocar com a Torre Norte do WTC, em NY

Diretamente do voo AA 11

Betty Ong, comissária de bordo da American Airlines, conseguiu fazer uma ligação de 23 minutos com a central de operações da companhia aérea. O tempo corresponde aos últimos minutos do voo até a colisão com a Torre Norte do WTC. Com a voz calma, ela anuncia à atendente Nydia Gonzalez:

- Ninguém atende ao telefone na cabine do piloto. Alguém foi esfaqueado na classe executiva e estamos com dificuldades para respirar aqui na executiva, eu acho que usaram spray de pimenta, ou algo assim. Não conseguimos respirar, mas acho que estamos sendo sequestrados. Estou sentada no fundo do avião, tem alguém vindo da classe executiva, por favor, aguarde... (silêncio)

- O nosso primeiro comissário foi esfaqueado. Outro comissário também. Ninguém sabe quem esfaqueou quem. Nós nem podemos ir até a executiva agora porque ninguém consegue respirar. Oh! O nosso primeiro comissário está sendo esfaqueado nesse momento. O nosso número 5, o passageiro da primeira classe, o comissário e o tesoureiro foram feridos, e nem podemos ir à cabine do piloto porque a porta está trancada. Não sabemos quem está lá.

Ligações para o serviço de emergência 911 no dia 9/11

O número de telefone para emergências em todos os EUA é 911. Nos EUA, o 11 de Setembro é chamado de 9/11 (“nine eleven”), pois em inglês o mês precede ao dia em uma data. Nos minutos e nas horas seguintes aos ataques ao WTC, o 911 recebeu milhares de ligações.

A primeira ligação:

Christopher Hanley, 31 anos. Ele participava de uma conferência no restaurante Windows of the World, no 106º andar da Torre Norte, e foi a primeira vítima a ligar para o 911 naquele dia.

- Alô, estou no 106º andar do WTC. Ouvimos uma explosão agora há pouco.

- 106º andar? – pergunta a atendente.

- Sim. Estamos em uma conferência. Vemos fumaça e a situação está ficando muito ruim, não conseguimos descer as escadas.

A atendente passa diretamente aos bombeiros.

- Estamos chegando, vamos ir buscar vocês, por favor, acalmem-se e nos aguardem, estamos a caminho – diz o bombeiro.

- Por favor, venha rápido – diz Christopher – e obrigado.

Os pais de Hanley receberam uma cópia da ligação alguns meses depois dos ataques. Como seu corpo nunca foi encontrado nos escombros das Torres Gêmeas, essa ligação é o último testemunho do rapaz.

“O dia em que recebemos essa gravação foi muito importante. Para mim, ela é muito emocionante para saber exatamente onde estava o meu filho quando tudo aconteceu. A parte que mais me emociona é quando ele diz: ‘Por favor, venha rápido, e obrigado. Por favor e obrigado.’ Mesmo nos momentos mais difíceis, mesmo sob pressão, Christopher conseguiu manter a calma e ser educado. Fico muito orgulhoso dele por isso”, disse Joe Hanley, pai de Christopher.

A última ligação:

Kevin Cosgrove, 46 anos. Ele estava em seu escritório no 105o andar da Torre Sul, a segunda a ser atingida, mas a primeira a desabar. Na relativamente longa conversa que Kevin tem com a atendente do 911 e do corpo de bombeiros, ele explica em detalhes o que está acontecendo, até que a primeira das torres desaba. É possível ouvir os ruídos do prédio e Cosgrove gritando até a ligação ser cortada.

- Somos jovens e não estamos prontos para morrer. Tenho filhos pequenos. Por favor, mandem alguém aqui logo.

- Entendo, senhor, estamos com todo o nosso pessoal aí. Estou tentando explicar a eles onde está, por favor, fique na linha.

- Oh, por favor, rápido. A fumaça está muito intensa.

- Fique calmo, por favor, sente-se e aguarde – diz o bombeiro.

- Vocês ficam dizendo isso, mas a fumaça está muito forte.

- É tudo o que eu posso fazer, senhor.

- Até que andar vocês já chegaram? – pergunta Kevin.

- Estamos chegando, estamos chegando.

- Não parece, cara. Eu tenho crianças pequenas.

- Eu entendo, senhor, estamos a caminho.

No fim da conversa, Kevin está soletrando o seu nome e o da sua empresa, quando se ouve um forte ruído, e ele grita: "Ai, meu Deus! Ai meu Deus!" É o momento exato em que a primeira torre entra em colapso, e a última chamada recebida de dentro do WTC pelo 911.

Fonte: Carolina Cimenti, de Nova York, especial para o iG - Fotos: AP / Reprodução

Pequeno avião cai no Peru e mata cinco pessoas

Aeronave caiu durante procedimento de decolagem no aeroporto de Iparía.

Vítimas iriam revisar a construção de uma obra pública na região.


Cinco pessoas morreram na última quinta-feira (18) em Iparía, a cerca de 450 km de Lima, no Peru, após a queda de um pequeno avião no aeroporto local, na província de Coronel Portillo.

A aeronave, um Cesna 206, caiu quando decolava com destino a Pucallpa, capital de Ucayali, na mesma região peruana.

Segundo a rádio "Programas del Perú (RPP)", no acidente morreram os cinco ocupantes do avião: o diretor regional de Saúde, Luis Alberto Basagoytia, dois oficiais da aviação, uma representante do Ministério da Agricultura e um funcionário do hospital regional.

A administradora da Direção Regional de Saúde de Pucallpa, Carmen Salazar, relatou à "RPP" que os passageiros iriam revisar a construção de uma obra pública na região.

De acordo com o secretário-geral da Prefeitura Distrital de Iparía, Abraham Arévalo, o avião havia apresentado problemas na decolagem, mas o piloto insistiu em prosseguir com a operação.


Fontes: EFE via G1 / El Comercio (Peru)

Documentos e obras de arte foram vítimas secundárias do 11/9

Milhares de obras e até mesmo inventários desapareceram após ataques.

Até documentos confidenciais do Pentágono se perderam.

Ofuscadas pelas imagens da destruição em Nova York e pela perda de quase 3 mil vidas, milhares de documentos e obras de arte desapareceram para sempre nos atentados de 11 de setembro de 2001.

Provas fotográficas que ficavam guaradadas no World Trade Center foram encontradas danificadas após os ataques

Em alguns casos, até mesmo os inventários desapareceram junto com os documentos. Uma década depois dos ataques, dezenas de agências e arquivistas dizem que ainda não têm certeza sobre tudo o que foi perdido, o que cria um certo mistério a respeito dos desaparecimentos.

Entre as obras e registros que foram perdidos há cartas históricas, 40 mil negativos de fotografias do ex-presidente americano John F. Kennedy, esculturas de Alexander Calder e Auguste Rodin.

"Não sabemos nem qual o cenário com que estamos lidando", disse a diretora de operações dos Arquivos do Estado de Nova York, co-diretora do Projeto de Documentação do World Trade Center.

Destruição

O World Trade Center era a sede de mais de 430 empresas. Pelo menos 21 bibliotecas foram destruídas. Dezenas de agências do governo ficavam no local e também perderam todos os documentos.

Na empresa Cantor Fitzgerald, uma grande coleção de arte que incluía esculturas como "O pensador", de Rodin, foi perdida.Na biblioteca Ferdinand Gallozzi, havia uma coleção de documentos relacionados ao comércio dos Estados Unidos desde 1840.

Além de registros históricos guardados no WTC, documentos confidenciais também desapareceram do Pentágono, em Virgínia, onde outro avião se chocou.

Nem tudo se perdeu, entretanto. Cópias de inventários que haviam sido enviadas a outros locais ajudaram a reconstruir o cenário de peças perdidas. Assim foi possível encontrar nos destroços algumas das imagens e documentos que podiam ter desaparecido para sempre, se não estivessem sendo procurados.

Fonte: Associated Press - Foto: AP

Ilyushin vai comprar aviões da Bombardier

Companhia de leasing russa quer 10 aviões com opção para mais 10

A companhia de leasing russa Ilyushin Finance Co. e a canadense Bombardier assinaram um acordo de intenções para a compra de 3 aviões Bombardier CS100 e de 7 jatos Bombardier CS300. O acordo inclui outra opção da compra de 10 aviões. O preço médio de catálogo de um avião Bombardier é de 66 milhões de dólares, o que leva a 660 milhões de dólares o valor do negócio.

Segundo o diretor-geral do Ylyushin Finance, Alexander Rubtsov, um contrato relevante deverá ser assinado até o final do ano. Ele disse também que esses aviões serão cedidos mediante leasing para os parceiros da companhia.

Fonte: diariodarussia.com.br

domingo, 31 de julho de 2011

Choque entre dois aviões deixa quatro mortos no Alasca

Quatro pessoas morreram depois do choque entre dois aviões no estado americano do Alasca. O acidente ocorreu neste sábado (30).

O Cessna 180 acidentado
O Cessna 206U após o pouso de emergência 
Um dos pilotos conseguiu fazer um pouso de emergência. Mas a outra aeronave atingiu o solo e pegou fogo.

As aeronaves (hidroaviões) envolvidas no acidente:

Cessna 180 Skywagon
Cessna U206G Stationair, prefixo N756MP

Fontes: Globo News / ASN - Fotos: Christine Kim (KTUU-DT)  / Bob Hallinen (Anchorage Daily News via AP)

Avião cai sobre casa na Inglaterra

Os dois ocupantes da pequena aeronave ficaram feridos com gravidade

Duas pessoas ficaram feridas, na sexta-feira (29), na sequência da queda da aeronave Piper PA-38-112 Tomahawk, prefixo G-RVRF, registrada para a empresa Ravenair Aircraft Ltd., em Eccles, uma zona residencial de Manchester, na Inglaterra.

Os feridos são o piloto de 59 anos e o passageiro, uma jovem de 21 anos. Ambos inspiram sérios cuidados, com graves queimaduras.


O aparelho perdeu altitude e caiu numa zona residencial perto da auto-estrada M-60. A avioneta acabou por embater numa casa vazia não tendo provocado qualquer ferimento nos habitantes da zona.

A avioneta levantou voo de um aeródromo ali perto e, pouco depois, foi ouvido a sirene, logo seguida de uma explosão.






Fontes: tvi24 (Portugal) / BBC - Fotos via tvi24 e BBC

sábado, 30 de julho de 2011

Decolagem e pouso são as fases mais perigosas do voo

Nessas fases, a tripulação está sob forte estresse e tem menos tempo de decisão para manobras de emergência

Quando o piloto coloca as turbinas em potência máxima e o avião começa a acelerar na pista, é difícil não sentir um frio na barriga. A mesma coisa acontece quando a aeronave começa a se aproximar do aeroporto e os prédios ao redor ficam cada vez mais próximos. O temor que afeta os passageiros nesses momentos do voo não é infundado.

“As fases mais críticas de um voo são a aproximação para aterrissar e a decolagem”, disse, em entrevista ao iG, o brigadeiro Pompeu Brasil, chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), com sede em Brasília.

Segundo um levantamento da Boeing divulgado em julho de 2009 com dados de desastres aéreos de 1998 a 2008, 43% dos acidentes com vítimas acontecem durante a fase de decolagem, desde a aceleração do avião na pista até a chegada à altitude de cruzeiro.

As fases de aproximação, quando o avião começa a descida, e pouso correspondem a 41% dos acidentes. Apenas 16% dos incidentes fatais são registrados durante o voo de cruzeiro, quando o avião está com altitude e velocidade estabilizadas, segundo as estatísticas da Boeing.

Clique sobre a imagem para ampliá-la
Durante essas fases, o avião está mais próximo do chão e mais vulnerável a falhas. Na decolagem, a aeronave opera em capacidade máxima de potência e sofre grande pressão estrutural. Na hora do pouso, as falhas mais comuns são humanas, porque a tripulação está sob maior pressão psicológica e estresse e tem menos tempo de decisão para manobras de emergência.

Decolagem

"Na decolagem, o avião está mais pesado, porque está cheio de combustível, e ainda está ganhando velocidade e subindo. Sua margem de sustentação é menor", explicou o brigadeiro Pompeu Brasil.

Ao levantar voo, as normas da aviação exigem que o avião seja capaz de voar com peso máximo, mesmo que perca a potência de um motor, pelo tempo suficiente para tentar um pouso de emergência. "Essa é uma situação mais difícil de contornar do que durante o voo de cruzeiro, a 35 mil pés (10,6 mil metros)", explicou o brigadeiro.

O militar dá como exemplo o voo 236 da Air Transat, em que um Airbus A330, com 316 pessoas a bordo, perdeu a potência nos dois motores por falta de combustível sobre o Oceano Atlântico e "virou um planador", pousando sem maiores problemas na Ilha dos Açores em agosto de 2001.

Aproximação e pouso

A aproximação e o pouso também são momentos críticos porque qualquer falha humana ou mecânica pode dar início a uma sequência de erros que eventualmente causam um acidente fatal.

Acidentes na hora do pouso, no entanto, não são os mais fatais, segundo as estatísticas. Um avião que “vara” a pista, termo usado para dizer que a aeronave não conseguiu frear e ultrapassou os limites do asfalto, geralmente resulta em apenas alguns feridos.

Não foi o que aconteceu no voo 3054 da TAM, que fazia a rota Porto Alegre-São Paul em 17 de julho de 2007 e ultrapassou os limites da pista ao pousar no Aeroporto de Congonhas, no entanto. Por não ter uma grande área de escape, o Airbus ultrapassou os limites do aeroporto, atravessou uma movimentada avenida e explodiu ao colidir com um terminal de cargas da própria companhia, matando todos a bordo.

Outro fator que aumenta as chances de acidente na hora do pouso é a condição meteorológica do aeroporto de destino. “Se as condições meteorológicas não são excepcionais, o avião não decola. Se o avião já estiver no ar, ele precisa pousar, mesmo em condições adversas”, afirmou Pompeu Brasil. "A chegada em mau tempo tem uma margem de risco maior", explicou o brigadeiro.

Fonte: Leandro Meireles Pinto (iG - com reportagem de Fred Raposo)

Veja mais fotos do acidente na Guiana









Fotos: AP / Reuters - Arte: Daily Mail

Avião sai da pista e se parte em dois ao pousar na Guiana

Todos os 157 passageiros e seis tripulantes da aeronave sobreviveram ao acidente no aeroporto de Georgetown


O Boeing 737-8BK, prefixo 9Y-PBM, da Caribbean Airlines, com 157 passageiros e seis tripulantes a bordo caiu e se partiu em dois ao pousar em Georgetown, na Guiana, neste sábado (30).

Quatro passageiros foram hospitalizados com ferimentos graves e cerca de 100 receberam atendimento médico, mas ninguém morreu no acidente.

O avião decolou em Nova York para o voo BW-523 - via Port of Spain, em Trinidad e Tobago - e saiu da pista ao pousar no Aeroporto Internacional Cheddi Jagan.


A bordo da aeronave estavam 157 passageiros e seis tripulantes. A companhia enviou uma equipe para investigar as causas do acidente.

A passageira Geeta Ramsingh, 41 anos, disse que todos estavam aplaudindo o pouso do piloto quando, de repente, começaram a gritar. Ela se agarrou à asa do avião e depois pulou para uma estrada de terra ao lado da pista, ferindo-se nos braços e nos joelhos.

Segundo Geeta, as equipes de resgate tiveram dificuldades e demoraram para retirar os feridos do local. Um taxista apareceu na estrada e cobrou US$ 20 para levá-la até o terminal. "Tive que pagar, mesmo na emergência", afirmou ela à Associated Press.


A pista em que ocorreu o acidente, a 06/24, tem 2.270 metros (7.450 pés) de comprimento.

Fontes: iG (com AP e Reuters) / Aviation Herald - Fotos: AP - Arte: G1

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Caixa-preta revela tensão de pilotos no voo 447


O relatório divulgado nesta sexta-feira (29) pelo BEA, órgão do governo francês que investiga o acidente com o voo 447 da Air France, revelou pela primeira vez a tensão na cabine do avião nos últimos minutos da tragédia. O voo Rio-Paris caiu no Atlântico na noite de 31 de maio de 2009, matando os 228 ocupantes.

A transcrição das caixas-pretas mostra que a tripulação do Airbus A330 mal teve tempo de entender o que estava acontecendo.

Quando soou o primeiro alarme de estol - situação de perda de sustentação aerodinâmica -, o comandante do voo, Marc Dubois, 58, estava fora da cabine. Os copilotos Pierre-Cedric Bonin, 32 e David Robert, 37, tentaram, em vão, controlar o Airbus, que caiu no oceano a uma velocidade final de 200 km/h.

O novo relatório reafirmou o que o BEA já havia indicado em sua primeira análise: os tubos Pitot, que medem a velocidade do avião, foram obstruídos por cristais de gelo, o que deixou a tripulação sem saber a que velocidade cruzava os céus.

Sem essa informação, o sistema do avião não conseguiu calcular o ângulo de ataque --fundamental para determinar se o avião sobe ou desce.

Na conversa gravada na caixa-preta, os pilotos discutem por não saberem com precisão se o avião subia ou caía. O relatório apontou, também, que os pilotos não adotaram os procedimentos previstos para a situação de "IAS (velocidade) questionável".

Segundo o BEA, eles não haviam recebido treinamento sobre pilotagem manual nem para o procedimento "IAS questionável" em altas altitudes.

Quase chegando ao nível do oceano, quando a aeronave já despencava, os pilotos ainda discutiam se seus comandos estavam levando a aeronave para cima ou para baixo.

VEJA A ÍNTEGRA DA CONVERSA NA CABINE:

Horário*
23h 10min 51 Alarme de estol (54 segundos)
23h 10 min 56 Bonin: TO/GA
23h 11min 00 Robert: Tenta tocar o menos possível nos comandos laterais
23h 11 min 03 Bonin: Eu estou em TO/GA
23h 11 min 06 Robert: (*) Ele vem ou não?
23h 11 min 21 Robert: A gente tem ou não os motores, o que está acontecendo (*)?
23h 11 min 32 Bonin: Eu não tenho o controle do avião. Eu não tenho mesmo o controle do avião (*)
23h 11 min 38 Robert: Vire à esquerda
23h 11 min 41 Bonin: Tenho impressão que a gente conseguiu velocidade
23h 11 min 43 Barulho da porta da cabine
23h 11 min 43 Dubois: O que é que vocês estão fazendo?
23h 11 min 43 Robert: O que está acontecendo? Eu não sei o que está acontecendo
23h 11 min 52 Dubois: Então pega isso logo
23h 11 min 53 Alarme de estol
23h 11 min 55 Alarme de estol
23h 11 min 58 Bonin: Tenho um problema, o variômetro não tá funcionando
23h 11 min 58 Dubois: Tá certo
23h 11 min 58 Bonin: Eu não tenho mais nenhum dado
23h 12 min 04 Bonin: Tenho a impressão que estamos com uma velocidade louca, o que você acha?
23h 12 min 07 Robert: Não sei, mas não solte
23h 12 min 07 Alarme de estol
23h 12 min 10 Alarme de estol
23h 12 min 13 Robert: O que você acha, o que você acha? O que você acha que devemos fazer?
23h 12 min 15 Dubois: Então não sei, está caindo
23h 12 min 19 Bonin: Agora está bom, conseguimos estabilizar as asas
23h 12 min 19 Dubois: As asas estão estabilizadas
23h 12 min 19 Robert: Horizonte seguro
23h 12 min 26 Robert: A velocidade?
23h 12 min 27 Robert: Você está subindo
23h 12 min 27 Alarme de estol
23h 12 min 27 Robert: Você está caindo, caindo, caindo
23h 12 min 30 Bonin: Mas eu estou caindo?
23h 12 min 30 Robert: Caindo
23h 12 min 32 Dubois: Você está subindo
23h 12 min 33 Bonin: Estou subindo? Ok, vou descer
23h 12 min 34 Alarme de estol
23h 12 min 39 Bonin: Ok, estamos em TO/GA
23h 12 min 40 Alarme de estol (6 segundos)
23h 12 min 42 Bonin: A gente subiu ou o quê?
23h 12 min 44 Dubois: (*) Não é possível
23h 12 min 45 Bonin: A gente subiu ou o quê?
23h 12 min 45 Robert: Qual é nossa altitude?
23h 12 min 45 Bonin: Ué, eu estou caindo ou não?
23h 12 min 45 Robert: Agora você está caindo
23h 12 min 45 Dubois: Anh, coloque as asas na horizontal
23h 12 min 45 Robert: Coloque as asas na horizontal
23h 12 min 45 Bonin: É o que estou tentando fazer
23h 12 min 45 Dubois: Coloque as asas na horizontal
23h 12 min 49 Alarme de estol (8 segundos)
23h 12 min 59 Bonin: Eu estou tentando virar ao máximo à esquerda
23h 12 min 59 Dubois: O pedal
23h 13 min 25 Bonin: O que será que está acontecendo que o avião continua caindo?
23h 13 min 28 Robert: Tente ver o que você consegue fazer com seus comandos lá em cima, os básicos etc.
23h 13 min 32 Bonin: No nível cem
23h 13 min 36 Bonin: 9.000 pés
23h 13 min 38 Dubois: Acelere devagar
23h 13 min 39 Robert: Sobe, sobe, sobe, sobe
23h 13 min 40 Bonin: Mas estou subindo muito há algum tempo
23h 13 min 40 Dubois: Não, não, não, não sobe
23h 13 min 40 Robert: Agora caindo
23h 13 min 45 Robert: Então me dê os comandos, me dê os comandos
23h 13 min 45 Bonin: Vai lá, você tem os comandos. Ainda estamos em TO/GA
23h 13 min 55 Alarme de estol (8 segundos)
23h 14 min 05 Dubois: Atenção, você está subindo
23h 14 min 05 Robert: Estou subindo?
23h 14 min 05 Bonin: Bem, é isso que precisamos, acho que estamos a 4.000 pés
23h 14 min 17 Alarme "Pull up", três vezes
23h 14 min 18 Dubois: Vamos lá, vai
23h 14 min 21 Bonin: Vamos lá, vai, vai, vai, vai
23h 14 min 21 Alarme "Pull up", quatro vezes
23h 14 min 26 Dubois: (Dez) graus de subida
23h 14 min 28 Fim dos registros

(*): Palavras não relacionadas à condução do voo
TO/GA: posição de aceleração máxima do manete
Nível cem: 10 mil pés (3km) de altitude
*: Horário de Brasília

Fonte: André Monteiro e Patrícia Gomes (Folha.com)

Embraer decide sobre produção de novo avião ainda neste ano

O presidente da Embraer, Frederico Curado, disse hoje que a empresa deve tomar até o fim do ano uma decisão sobre a produção de um novo avião comercial.

Durante teleconferência com jornalistas sobre o balanço do segundo trimestre, o executivo informou que a companhia vai intensificar a análise sobre o próximo passo no desenvolvimento de produtos, após as modernizações de jatos já anunciadas pelas concorrentes Bombardier, Airbus e Boeing.

Uma possibilidade que também está sendo considerada é lançar novas versões de modelos já existentes, como o 195, que receberia mudanças na asa, motor mais potente e fuselagem maior.

Na comparação entre as duas opções, o desenvolvimento de uma aeronave nova permitiria à Embraer maior flexibilidade para trabalhar na capacidade e tamanho do avião, mas seria um projeto mais custoso.

Segundo Curado, independentemente da escolha, a Embraer só vai fazer o lançamento quando tiver uma visão bastante clara sobre o ambiente de concorrência. 'Só lançaremos o produto, seja novo ou uma versão alongada dos atuais, se ele tiver grande competitividade', comentou o executivo, acrescentando que a companhia trabalha com calma no processo.

Ele também afirmou que os fundamentos do mercado apontam para uma recuperação dos negócios de aviação, embora a retomada não seja 'fantástica e intensa'.

Nesse movimento, a crise fiscal na Europa e as incertezas sobre a economia americana aparecem como riscos, mas, apesar disso, Curado garantiu que os negócios da fabricante no mercado europeu ainda não foram afetados. Segundo ele, a aviação executiva também dá sinais de recuperação, com maior intensidade de negociações que podem resultar em encomendas.

Fonte: Eduardo Laguna (Valor OnLine) via G1

Joystick da Mad Catz é uma réplica dos manches usados em aviões Cessna

A Mad Catz, através da empresa Saitek, lança uma linha de periféricos dedicada a jogos e simuladores de voo baseados nos controles do avião Cessna 172 Skyhawk. O joystick chega ao mercado com a credencial de ser "o mais real do mercado".

Joystick réplica dos controles da aeronave Cessna
De fato, o objetivo da empresa é que o usuário tenha as mesmas sensações de pilotar um avião de verdade, oferecendo uma experiência única nos simuladores de voo. A Mad Catz quer conquistar os usuários iniciantes na arte da pilotagem, para que eles possam praticar em casa os exercícios do voo em simuladores no estilo do Flight Simulator e para fãs de jogos do gênero.

Cessna 172 Skyhawk
Outra vantagem do Cessna Skyhawk é que ele não vai pesar no bolso do usuário. Produtos da mesma categoria tendem a ser mais caros, justamente por causa do seu alto nível de detalhes. Já a proposta da Mad Catz custa apenas US$ 210, um preço bem aceitável. Além disso, é bem melhor do que comprar o avião inteiro, que custa aproximadamente US$ 300 mil (seguro, combustível, aluguel de vaga em hangar e outras despesas não estão inclusas nesse preço).

Vale registrar que o joystick também conta com botões extras nas extremidades dos controles, para que ele possa ser usado em jogos de tiro, além de um interruptor, que permite a alternância do modo de visualização durante o voo. Se você quiser experimentar uma experiência completa de voo no Cessna, a Mad Catz oferece o kit completo, com pedaleiras e painel de controle de velocidade por US$ 450.

Fonte: OhGizmo via Eduardo Moreira (TechTudo) - Fotos: Divulgação