sexta-feira, 29 de julho de 2011

Cinco policiais morrem em acidente de avião na Colômbia

A aeronave acidentada fotografada em 17/01/11 - Foto: Santiago Correa Laverde (JetPhotos)
Cinco policiais morreram e outro ficou ferido na queda do avião Cessna U206G Stationair, prefixo PNC-0281, da Polícia da Colômbia, nesta quinta-feira (27), que se chocou contra montanhas no noroeste da Colômbia, informou uma fonte policial à AFP.

As vítimas do acidente
No acidente morreram o capitão Rafael David Espinosa Sánchez, que era o piloto, o tenente Jhon Henry Vázquez Henao, que era o copiloto, o intendente Arnoide Vargas Núñez e os dois patrulheiros Julián David Guzmán Noreña e Iván Fernando Rodríguez Pérez, informou um porta-voz do escritório de imprensa da polícia do departamento de Antioquia, onde ocorreu o acidente.

O comandante da polícia de Antioquia, coronel José Acevedo, disse a jornalistas que o acidente ocorreu quando o avião decolava e se chocou contra as montanhas.

Um comunicado de imprensa da polícia informou que o acidente ocorreu no município de Ituango.

O oficial ferido, um subtenente, foi retirado do local do acidente de helicóptero e levado para um hospital em Valle de Aburrá.


Fontes: AFP via G1 / El Universal - Foto: RCN Radio

Brasil tem 17 obras de aeroportos em andamento, diz ministra

Miriam Belchior faz nesta sexta-feira o primeiro balanço do PAC 2.

No primeiro semestre de 2011, duas obras em aeroportos foram concluídas.

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, afirmou nesta sexta-feira (29), durante a divulgação do primeiro balanço da segunda versão do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC 2, que há 11 aeroportos com obras em execução. “Nós temos 17 obras em andamento em 11 aeroportos”, disse a ministra.

As únicas obras concluídas no primeiro semestre deste ano , segundo o balanço, são a primeira etapa do sistema de pistas e pátios do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, e a construção e instalação de conector no Aeroporto de Recife.

A ministra destacou como principais obras a ampliação do sistema de pistas e a construção do terminal remoto em Guarulhos e a reforma do terminal de passageiros do Aeroporto de Brasília, que teve a primeira fase iniciada em 29 de abril.

“Vai permitir uma área maior para embarque e desembarque de passageiros em Brasília”, disse Belchior.

De acordo com o balanço do PAC 2, no Aeroporto do Galeão, a reforma do terminal de passageiros tem 52% da obra realizada e 28% da reforma e adequação do terminal de cargas concluído. Em Curitiba, foram realizados 22% da ampliação do terminal de cargas, e em no Aeroporto de Porto de Alegre, 11% do terminal de carga realizados.

O ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, disse que, com a criação do órgão e a implementação de medidas para a melhoria da governança, os aeroportos terão uma melhoria de 30% na capacidade de atendimento. O ministro citou medidas de curto prazo tomadas pela secretaria tais como internet nos aeroportos, ampliação de áreas de raio-x, aumento de vagas de estacionamento e check-in compartilhado até o final do ano.

Bittencourt disse que está “otimista” com o processo de concessão de aeroportos para a iniciativa privada. O ministro afirmou ainda que a concessão não implicará em aumento de tarifas aeroportuárias ou em demissões de funcionários dos aeroportos privatizados.

“Uma das premissas [do modelo de concessão] é que não haverá aumento de tarifas”.

Orçamento executado

Segundo o balanço apresentado pelo governo, foram executados 37,5% do orçamento previsto para 2011. O investimento executado corresponde a R$ 10,3 bilhões até 30 de junho e não inclui o programa Minha Casa, Minha Vida.

O PAC 2 prevê R$ 958,9 bilhões em investimentos entre 2011 e 2014. O programa também prevê investimentos para após o ano de 2014. A estimativa do governo federal é de que, após 2014, os investimentos totalizem R$ 631,6 bilhões. Os dois períodos somados alcançam um montante de R$ 1,59 trilhão.

Fonte: Sandro Lima e Fabio Amato (G1/Brasília)

Relatório explica acidente que matou presidente polonês


Um relatório sobre o acidente aéreo que matou o presidente polonês Lech Kaczynski e outras 95 pessoas na Rússia em 2010 diz que controladores de tráfego aéreo russos passaram instruções incorretas de aterrissagem para os pilotos.

O documento, divulgado nesta sexta-feira, afirma também que a pista de pouso onde o avião caiu, perto de Smolensk, estava mal iluminada.

O aguardado relatório também apontou muitas falhas cometidas por funcionários poloneses. O documento diz que os pilotos não haviam passado por treinamento apropriado para pilotar o avião, um Tupolev 154.

O relatório é significativo porque aponta erros cometidos pelos russos. Por outro lado, um relatório russo divulgado meses atrás responsabilizou totalmente os poloneses pela tragédia, prejudicando as relações entre os dois países. Mas o documento divulgado hoje coloca a maior parte da responsabilidade pelo acidente nos poloneses.

Uma das principais causas da queda foi o posicionamento incorreto do avião durante a tentativa de aterrissagem, em razão da falta de treinamento dos pilotos para aquele tipo de aeronave. O documento também cita a fala de cooperação entre os tripulantes e a reação excessivamente lenta a um alerta automático que avisou aos pilotos que eles estavam voando muito baixo. Informações incorretas passadas pelo controle da torre do aeroporto impediram que a tripulação compreendesse que estava cometendo erros, diz o documento.

"Não houve uma causa única, mas uma série de causas que levaram ao acidente", disse Jerzy Miller, ministro do Interior, durante a apresentação dos dados do relatório, que durou três horas.

Renúncia

O ministro da Defesa da Polônia pediu demissão após a publicação do relatório. O primeiro-ministro Donald Tusk disse nesta sexta-feira que aceitou a renúncia do ministro da Defesa Bogdan Klich, que apresentou a renúncia na noite anterior à divulgação do documento.

Fonte: Agência Estado (com informações são da Associated Press) via Paraná-Online - Fotomontagem: Reprodução

Entenda alguns dos termos usados no caso do acidente do voo 447 da Air France

Cumulus nimbus são nuvens que podem danificar seriamente a aeronave.

Conheça esse e outros vocábulos relacionados com o caso do Airbus.

Confira abaixo termos que estão sendo utilizados nas reportagens do acidente do avião Airbus 330-200 da companhia aérea Air France, que caiu no oceano Atlântico.

Airbus 330-200: é uma aeronave extremamente moderna. Tem 59 metros de comprimento, 17,4 metros de altura, 60,3 metros de envergadura (distância entre as pontas das asas) e capacidade para até 293 passageiros (duas classes) ou 253 (três classes: primeira, executiva e econômica).

Air France: companhia aérea francesa. A empresa foi fundada oficialmente em 7 de outubro de 1933. Segundo seu site, a Air France tem mais de 100 mil funcionários e opera em 225 destinos.

Caixas pretas: são dispositivos que guardam informações sobre o voo e sobre a comunicação entre os pilotos e são usados para ajudar nas investigações sobre acidentes.

Cindacta-3: centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo, que está localizado em Recife (PE).

Cumulus nimbus: são nuvens que podem danificar seriamente o avião e até mesmo destruí-lo. Chamadas de CBs na linguagem dos pilotos, elas têm chuva e turbulência para cima e para baixo.

Posição Intol: é o lugar na rota no qual o piloto obrigatoriamente faz contato com o controlador aéreo em terra.

Posição Tasil: divide o espaço aéreo brasileiro com o senegalês e fica a cerca de 1.200 quilômetros de Natal (RN).

Rat: equipamento com o qual contava o Airbus 330-200 da Air France, que desapareceu no Oceano Atlântico. Ele se abre debaixo do avião e produz energia de emergência a partir do vento.

Fonte: G1 / Site Desastres Aéreos - Imagens: Reprodução

Familiar de vítima do AF 447 defende pilotos e diz que erro foi mecânico

Novo relatório divulgado nesta sexta-feira (29) aponta erros da tripulação.

"Foi defeito do avião", disse Nelson Marinho, representante das famílias.

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O novo relatório sobre as causas do acidente do voo 447 da Air France, divulgado nesta sexta-feira (29), foi criticado pelo presidente da Associação de Vítimas Brasileiras, Nelson Faria Marinho. O Escritório de Investigação e Análise (BEA) anunciou ter identificado uma série de erros da tripulação no acidente sobre o Oceano Atlântico, que matou todas as 228 pessoas a bordo, em 1º de junho de 2009.

“A única coisa de novidade é que os pilotos não avisaram aos passageiros. Não tem novidade nenhuma, tudo isso a gente já sabia. Eles estão procurando esconder tudo. Eles querem de todas as formas culpar os pilotos, quando os pilotos não têm nada a ver com isso. Foi defeito do avião”, afirmou Nelson, que perdeu um filho no acidente.

O documento foi feito com base na análise dos dados das caixas-pretas e gravadores do Airbus A330 da Air France, recuperadas do mar. O voo seguia do Rio de Janeiro para Paris, e caiu no Oceano Atlântico.

O representante dos familiares das vítimas no Brasil acredita que todo o problema foi causado por um defeito no Pitot, o sensor de velocidade. “Eles caem em contradição. O Pitot deu defeito. A contradição está aí. Já começa pela parte mecânica. Aí vem um efeito dominó, uma série de problemas provocados pelo defeito do Pitot. (...) Esse acidente poderia ter sido evitado. Tanto a Air France quanto a Airbus têm culpa”.

Segundo ele, a associação alemã de familiares das vítimas está em contato com o Brasil e disse que a Air France e a Airbus já sabiam “há tempos” sobre o defeito no Pitot. “Esse não é o relatório final. Nós vamos esperar a conclusão deles para, se necessário for, ir num tribunal internacional”, disse.

Erros dos pilotos

Segundo o documento, os pilotos não adotaram os procedimentos adequados nos últimos minutos de voo, após terem ocorrido dois incidentes inesperados: a perda de indicadores de velocidade, com o congelamento das sondas Pitot -para a qual não estavam preparados- e a perda de sustentação da aeronave.

Os pilotos "não identificaram formalmente a situação de perda de sustentação", apesar de o alarme sonoro ter soado durante 54 segundos.

Eles também não aplicaram os procedimentos necessários após o congelamento dos sensores de velocidade, que provocaram a perda das indicações de velocidade na cabine.

O BEA informou que os pilotos que estava no comando "não receberam treinamento em alta altitude" sobre os procedimentos adequados nessa situação.

O piloto que estava no comando pilotava o avião manualmente, pois a pilotagem automática estava desativada depois que se perdeu a indicação de velocidade.O relatório informa que o comandante foi descansar às 2h da madrugada, sem deixar "instruções claras" aos dois copilotos que ficaram no comando. Ele teria voltado à cabine só às 2h11. A gravação se interrompeu às 2h14.

De acordo com o BEA, a tripulação também não avisou aos passageiros sobre o que estava ocorrendo a bordo.

O relatório também listou dez recomendações de segurança e recomendou melhor treinamento dos pilotos, inclusive de como pilotar aeronaves manualmente em grandes altitudes .

O BEA já considerava que um defeito nos sensores de velocidade Pitot era uma das causas do acidente, mas o órgão sempre ressaltou que a explicação definitiva só seria conhecida quando fossem recuperadas as caixas-pretas. Acreditava-se que o mau funcionamento dos sensores não explicaria por si só o acidente.

Caixas-pretas

As duas caixas-pretas -que registraram os parâmetros do voo e as conversas na cabine dos pilotos- foram resgatadas do fundo do mar no início de maio, após passarem 23 meses a 3,9 mil metros de profundidade no Oceano Atlântico.

Na véspera do anúncio deste novo relatório, a associação Entraide et Solidarité AF447 (Ajuda Mútua e Solidariedade AF 447, numa tradução livre) considerou "inaceitável" a acusação aos pilotos do voo e disse que espera que o documento permita compreender suas reações antes do acidente.

"Queremos a verdade. Queremos detalhes técnicos sobre os últimos três minutos do voo para termos uma ideia das reações dos pilotos", afirmou Robert Soulas, presidente da entidade. Em 27 de maio, o BEA divulgou um relatório, mas, para Soulas, a informação dada foi "muito pequena"."Com base nas informações fornecidas, acreditamos que as acusações contra os pilotos são inaceitáveis. Eles já não mais estão aqui para poderem se defender, é fácil acusá-los. Precisamos de provas concretas", criticou Soulas, que representa as famílias de 60 das vítimas.

Soulas disse ainda que a operação de retirada dos corpos do fundo do mar já foi concluída e que "esperamos para outubro os primeiros resultados das identificações".

Cinquenta corpos foram resgatados logo após o acidente. Outros 104 foram levados para a França em meados de junho este ano. Entre as vítimas de 32 nacionalidades, estão 59 brasileiros e 72 franceses.

Após o acidente, a Justiça francesa abriu um inquérito. O fabricante europeu de aviões Airbus e a Air France foram acusados de homicídio culposo.

Fonte: Carolina Lauriano (G1) - Arte: G1

Após relatório sobre queda do voo 447, Air France defende seus pilotos

Com dados da caixa-preta, BEA identificou erros da tripulação no acidente.

Companhia questionou a confiabilidade de alerta de perda de sustentação.

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A Air France reagiu ao relatório da BEA sobre o acidente do voo 447, defendeu o "profissionalismo" de seus pilotos e questionou a confiabilidade do alerta de perda de sustentabilidade do avião.

Segundo a empresa, "nada permite" colocar em xeque a capacidade dos pilotos.

A Air France disse que houve múltiplos fatores por trás do acidente do Airbus, e que uma cadeia de eventos havia sido iniciada com os problemas nos dados de velocidade.

"Depois das manobras realizadas pela tripulação em condições de pilotagem deterioradas e desestabilizadas, o avião perdeu velocidade a uma altitude elevada, não pôde ser recuperado e mergulhou no Oceano Atlântico a uma velocidade elevada", afirmou a Air France em comunicado.

"As múltiplas ativações e desativações do alarme de perda de sustentação (da aeronave), em contradição com o estado do avião, contribuíram enormemente nas dificuldades que a tripulação encontrou para atualizar a situação", continua o texto.

O relatório, divulgado nesta sexta após análise dos dados das caixas-pretas, identifica uma série de erros da tripulação no acidente, que provocou 228 mortes em 1º de junho de 2009.

Mas, segundo a companhia aérea, os investigadores não encontraram motivos para questionar as habilidades técnicas da tripulação.

Fonte: G1, com agências internacionais - Arte: G1

Pilotos do voo 447 poderiam ter salvo a situação, diz chefe da investigação

Situação poderia ser contornada mesmo sem dados da velocidade, disse.

Terceiro relatório sobre o acidente identificou série de falhas da tripulação.


Os pilotos do voo 447 da Air France, que caiu no Oceano Atlântico em 2009 matando todos os 228 a bordo, poderiam ter salvo a situação mesmo depois que a cabine não recebia mais os dados de velocidade, disse nesta sexta-feira (29) o chefe do BEA, agência francesa que investiga o acidente.

'A situação era salvável', afirmou Jean-Paul Troadec, diretor do Escritório de Investigações e Análises, em entrevista depois da divulgação do terceiro relatório sobre o acidente, que indicou uma série de erros dos pilotos.


A Air France respondeu à divulgação do relatório defendendo seus pilotos e dizendo que não há dados suficientes para responsabilizá-los.

O relatório final do acidente deve sair "provavelmente" no primeiro semestre de 2012, disse Troadec.

"Todos os dados obtidos exigem uma análise mais sistemática que demanda muito tempo", disse.

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Fontes: G1, com agências internacionais / Globo News - Arte: G1


quinta-feira, 28 de julho de 2011

"Epidemia" de pilotos doentes faz Continental cancelar 24 voos


A Continental Airlines cancelou na quarta-feira 24 voos depois que vários pilotos avisaram que estavam doentes, segundo uma porta-voz da United Continental Holdings, controladora da companhia. Megan McCarthy informou que a maioria dos cancelamentos afeta voos originários de Newark, em Nova Jersey, e que os passageiros prejudicados estão na medida do possível sendo realocados para outros voos.

O incidente pode indicar uma escassez de pessoal na empresa, ou um descontentamento dos pilotos com a direção da companhia por causa do ritmo lento em uma negociação trabalhista.

"É uma questão legítima se isso é algum tipo de operação padrão", disse Robert Mann, consultor de aviação comercial da R.W. Mann & Co.

"Pode ser igualmente adequado questionar a empresa sobre se ela tem ou não pessoal suficiente no final de um mês de verão, quando o clima ao longo do mês pode ter tomado uma carga horária dos pilotos", disse ele, referindo-se ao limite legal de horas que um piloto pode voar a cada mês.


A United Continental foi formada no ano passado com a fusão da United Airlines com a Continental Airlines.

A empresa está atualmente negociando um contato coletivo com os pilotos, que já manifestaram insatisfação com a demora nesse processo.

A porta-voz McCarthy não quis comentar se a "epidemia" de pilotos doentes é uma ação orquestrada, semelhante a uma greve. Uma lei norte-americana restringe o direito de greve de aeroviários e aeronautas.

Amy Flanagan, porta-voz da Associação dos Pilotos de Linhas Aéreas, sindicato que representa os pilotos da Continental, também não quis comentar o incidente, nem dizer se as faltas foram combinadas.

Numa teleconferência na semana passada com analistas e jornalistas, o executivo-chefe da United Continental, Jeff Smisek, disse não saber se o contrato coletivo com os pilotos será concluído ainda neste ano.

"A meta continua sendo fechar o acordo assim que eu conseguir. Eu adoraria fechar um acordo com os nossos pilotos até o final deste ano, mas não sei se conseguiremos", disse. "Só se dança tango a dois."

Durante a tarde, as ações da United Continental operavam em baixa de 3,7 por cento no mercado dos Estados Unidos, cotadas a 18,06 dólares.

Fonte: Reuters via UOL Notícias - Fotos: John Hughes (Bloomberg) / Kyle Peterson (Reuters)

Avião de carga da Asiana Airlines cai em águas coreanas


Escombro do avião é retirado da água
 O avião de carga Boeing 747-48EF(SCD), prefixo HL7604, da Asiana Airlines caiu nesta quinta-feira (28 - local) em águas da Coreia do Sul, na região da ilha de Jeju (sul), matando duas pessoas, informou a agência de notícias Yonhap.

Escombros da aeronave, que saiu de Incheon (Coreia do Sul) às 3:05 am em direção a Pudong, no oeste da China (voo OZ-991), foram encontrados por uma patrulha da guarda costeira a 107 km a oeste de Jeju, disse a Yonhap.


O avião, ocupado pelo piloto e um tripulante, desapareceu do radar às 4:09 am depois de retornar do aeroporto de Jeju reportando problemas mecânicos.

A Asiana, com sede em Seul, faz principalmente voos de curta distância.

Em junho, tropas da Coreia do Sul abriram fogo contra uma aeronave vinda da China com 119 pessoas a bordo depois de ter sido confundida com uma aeronave da Coreia do Norte, aumentando as tensões na já tumultuada região.

Fonte: France Presse / Aviation Herald / Globo News - Foto: South Korea Coast Guard via AFP

Missões de reconhecimento dos EUA contra China prejudicam confiança mútua


O Ministério da Defesa Nacional da China disse na quarta-feira que as atividades de reconhecimento feitas por aviões e barcos dos Estados Unidos contra a China afetam gravemente a confiança mútua e continuam sendo um grande obstáculo para o desenvolvimento das relações militares bilaterais.

Geng Yangsheng, porta-voz do ministério, fez estas declarações em uma coletiva de imprensa regular ao comentar os relatos da mídia de que aviões de caça chineses forçaram um avião de reconhecimento americano a retroceder em junho sobre o Estreito de Taiwan.

Geng disse que as relações militares atuais entre os dois países se recuperam e estão diante de novas oportunidades para o desenvolvimento.

"Exigimos que a parte americana respeite a soberania e os interesses de segurança da China e adote medidas concretas para promover o desenvolvimento sadio e firme das relações militares sino-americanas", declarou Geng.

Sobre um plano submetido a votação recentemente no Comitê de Assuntos Exteriores da Câmara dos Representantes dos EUA que aprova a venda de armas dos Estados Unidos a Taiwan, Geng afirmou que a China se opôs categoricamente a ele porque prejudica gravemente os interesses centrais do país.

Fonte: Agência Xinhua via China Radio International - CRI

Detido na Rússia jovem que tentava cegar pilotos de avião com laser


Policiais de Moscou detiveram nesta quarta-feira (28) no oeste da capital da Rússia, um homem que tentava cegar com laser pilotos de um avião quando este aterrissava no aeroporto de Domodedovo, comunicou aos jornalistas um representante do serviço de imprensa do Departamento do Interior de Moscou.

O detido – um jovem moscovita de 26 anos – explicou aos policiais que no dia do incidente passeava de carro com a sua namorada nos Montes Vorobiev, tendo ligado uma instalação musical de luz, que inclui um laser.

Quando o porta-malas do veículo era aberto, os raios de laser saiam para cima a uma distância de vários quilômetros. O jovem disse que nem suspeitava que poderia criar com as suas ações uma situação de emergência para o avião.

O jovem foi detido por agentes da Polícia Criminal do Distrito Administrativo de Oeste de Moscou. No porta-malas do seu BMW M5 foi descoberta uma instalação musical de luz que “cegou” com raios laser os pilotos do avião, adiantou o representante do serviço de imprensa. Os polícias apreenderam a instalação, para submetê-la a um exame especial. “Infelizmente, as ações irresponsáveis de cidadãos podem levar às vezes às consequências mais nefastas”, disse a fonte.

Nos últimos tempos, foram registadas cerca de 30 tentativas de cegar pilotos com os chamados “ponteiros de laser”. Os incidentes mais frequentes tiveram lugar na zona dos aeroportos de Vnukovo e de Cheremetievo em Moscou, assim como em Rostov.

Na noite para 3 de junho, foram parcialmente “cegados” os pilotos de uma aeronave Airbus A320 que seguia de Moscou para Rostov.

Em 8 de junho, durante uma manobra de aterrissagem, foram cegados com laser tripulantes de um Boeing que seguia do aeroporto de Vnukovo de Moscovo para Rostov.

Em 18 de junho, foram atacados com laser os pilotos de um helicóptero policial que aterrava em Rostov.

Fonte: Voz da Rússia - Foto: Vesti.Ru

Incêndio na cozinha de avião obriga piloto a retornar à Austrália

Antes de pousar, piloto jogou fora quase todo o combustível excedente.

Aeronave da Air Canada transportava 266 passageiros.

A aeronave em retorno ao aeroporto


Um incêndio na cozinha de um Boeing 777-233(LR), prefixo C-FIUA, da Air Canada, forçou o piloto da aeronave a voltar ao Aeroporto de Sydney, na Austrália. Antes de pousar, quase todo o combustível teve que ser jogado fora como medida de segurança.


O voo AC-34 ia em direção a Vancouver, no Canadá, que levava 266 passageiros e 18 tripulantes tinha acabado de decolar. O piloto não declarou emergência, mas decidiu interromper a viagem. Ninguém se feriu.

Os investigadores do Departamento de Segurança Aérea da Austrália vão aguardar o relatório da companhia antes de comentar o caso.


Fontes: G1, com informações da Globo News / Aviation Herald / stuff.co.nz - Fotos: Rick Rycroft (AP Photo)

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Denúncia: Aeroporto perigoso

O despreparo dos funcionários da Infraero, assim como da TAM, no Aeroporto Marechal Rondon, por pouco, não provoca uma tragédia, na tarde de terça-feira (26).

Uma senhora e o filho de dois anos quase despencaram da escada que dá acesso à aeronave. No exato momento em que ela entrava no avião, alguém teve a "brilhante" ideia de retirar a escada, como se já tivessem sido formalizados os procedimentos de voo.

O incidente ocorreu no voo das 14h50, da TAM, com destino a São Paulo. A passageira denunciou o fato ao MidiaNews e disse que o comandante da aeronave prometeu tomar as "providências cabíveis", se reportando à base. Para variar, os demais passageiros reclamaram e dispensaram "elogios" impublicáveis ao tratamento dado pela administração do terminal. No final, também para variar, sobrou para Cuiabá, que vai sediar jogos da Copa do Mundo de 2014.

Fonte: Midia News

Cinzas de vulcão voltam a cancelar voos na Argentina e no Uruguai

Voos foram suspensos em Buenos Aires e Montevidéu.

Cinzas do Puyehue prejudicam movimento desde 4 de junho.

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Dezenas de voos internacionais foram suspensos na manhã desta quarta-feira (27) em Buenos Aires e Montevidéu por conta das cinzas do vulcão chileno Puyehue, segundo as autoridades da Argentina e do Uruguai.

Em Buenos Aires, voos foram suspensos nos aeroportos de Ezeiza, que concentra os voos internacionais, e Aeroparque, de onde saem os locais.

Área externa do Aeroparque em Buenos Aires

As empresas informaram que estão esperando o próximo boletim meteorológico para reprogramar os voos.

As cinzas do vulcão chileno estão atrapalhando voos no Cone Sul intermitentemente desde o início da erupção, em 4 de junho.

Avião coberto por cinzas no Aeroparque em Buenos Aires

Fonte: G1 (com agências internacionais) - Arte: R7 - Fotos: El Civico / misionlandia.com.ar

Nasa lança missão a Júpiter em 5 de agosto

Sonda Juno vai investigar a formação do planeta gasoso.

Nave deve chegar ao planeta em 2016.

A Nasa decidiu lançar sua missão a Júpiter no dia 5 de agosto. A sonda espacial Juno deve chegar ao maior planeta do Sistema Solar daqui cinco anos, em 2016. O objetivo é investigar a origem, a estrutura e atmosfera do gigante gasoso. E fazer belas imagens em close do planeta. Os cientistas esperam ter, pela primeira vez, fotografias detalhadas dos pólos de Júpiter.

Composição artística mostra a sonda espacial em órbita de Júpiter
O lançamento da nave pode ocorrer entre 12h34 (horário de Brasília) até 13h33. Se as condições climáticas não permitirem, a janela de oportunidade para a decolagem fica aberta até dia 26 de agosto.

Os cientistas esperam que a nave ajude a entender a formação do Sistema Solar. Júpiter é o maior planeta de nossa vizinhança, seis vezes maior do que a Terra e com uma massa maior que duas vezes todos os outros planetas juntos. Assim como Saturno, Urano e Netuno, ele é gasoso – ao contrário de Terra, Marte, Vênus e Mercúrio.

Ao todo, a nave deve fazer 33 órbitas – o que deve durar até 2017. Ao fim de seu trabalho, ela vai cair no planeta.

Entre suas missões, a Juno deve determinar a composição da atmosfera do planeta e exatamente quanta água existe por ali. A sonda também vai estudar os pólos e o campo magnético de Júpiter.

Fonte: G1 - Imagem: NASA/JPL

Entrevista: Ivan Sant'anna conta que escreve sobre acidentes aéreos reais como se fossem ficção

O escritor, que é piloto, é autor de livros sobre grandes acidentes da aviação comercial brasileira. "Perda total" fala de três tragédias. "Caixa preta" foi o seu primeiro grande sucesso.


Fonte: Globo News

Nota do Autor

Meu envolvimento no acidente com o Fokker 100 da TAM, em 1996, é retratado num dos capítulos do livro "Perda Total".

Embraer anuncia mais 2 fornecedores para avião KC-390

A Embraer Defesa e Segurança anunciou hoje mais dois fornecedores para o cargueiro militar KC-390, que está sendo desenvolvido pela companhia. A empresa BAE Systems foi escolhida para fornecer hardware, software embarcado, projeto de sistemas e suporte à integração dos eletrônicos para comandos de voo da aeronave.


De acordo com o contrato, a BAE Systems fornecerá computadores para os comandos de voo e eletrônicos para o controle dos atuadores do KC-390. O sistema será desenvolvido em Rochester, Reino Unido, e Johnson City, no Estado de Nova York, nos Estados Unidos.

A outra empresa selecionada foi a Goodrich Corporation. Ela fornecerá os atuadores eletroestáticos (EHA), os atuadores elétricos reserva dos hidrostáticos (EBHA), os atuadores eletrônicos e os controles elétricos para o sistema primário de comandos de voo da aeronave. O início dos ensaios em voo do KC-390 está programado para 2014 e a aeronave deverá entrar em serviço até o final de 2015.

Fonte: Agência Estado via Veja.com - Imagem: Reprodução

Após ameaça de bomba, polonês pode pegar até 3 anos de prisão


O polonês responsável pela ameaça de bomba, que atrasou em quase oito horas a decolagem de uma aeronave da TAM no fim da noite de segunda-feira, poderá pegar até três anos em regime fechado por atentar contra a segurança de transporte aéreo. O estrangeiro afirmou que é funcionário de uma empresa prestadora de serviços para a Petrobras.

Em nota, a Petrobras informou que o polonês não é "empregado próprio" da estatal. "A empresa está averiguando se ele pertence a alguma empresa prestadora de serviço."

Por conta de leis internacionais, a identidade do polonês não será divulgada. Segundo a Infraero, a aeronave, que seguiria do Rio para Frankfurt, na Alemanha, só foi liberada para voo às 5h26 da manhã desta terça-feira. Entre os passageiros, estavam atletas que participaram dos Jogos Mundiais Militares. Nada foi encontrado no avião.

O estrangeiro possui visto para trabalhar no País exercendo a função de especialista em petróleo. Ele está preso no Presídio Ary Franco, em Água Santa.

Inspeção foi feita ainda de madrugada

A inspeção da Polícia Federal na aeronave entrou pela madrugada desta terça-feira. O nível de segurança no aeroporto Tom Jobim aumentou de 1 para 2, em uma escala de 3. Os passageiros permaneceram em uma área isolada, assim como a aeronave.

Por volta das 3h30, a TAM divulgou nota confirmando a ameaça de bomba. A empresa informou ainda que a aeronave e as bagagens dos passageiros foram inspecionadas pela Polícia Federal. A previsão inicial da TAM era de que o voo decolasse às 4h. Segundo a companhia, os passageiros receberam toda a assistência.

Ainda de acordo com a TAM, o voo previsto para as 21h foi cancelado após um passageiro estrangeiro ter levantado e dito que portava uma bomba. O comandante, então, teria ordenado que todos descessem do avião e acionou a Polícia Federal.

O polonês foi detido e a aeronave levada para um local chamado de área remota, nos fundos do aeroporto, próximo à Linha Vermelha. Esse procedimento é feito toda vez que há uma suspeita com o veículo.

Após o desembarque, os passageiros do voo foram levados para uma sala anexa do aeroporto, onde receberam alimentação e permaneceram até a decolagem.

Fonte: O Dia/Terra - Foto: Reprodução da TV

PF: homem que ameaçou explodir avião no RJ é polonês

Em um vídeo enviado por um internauta é possível ver os policiais federais retirando o passageiro da aeronave.

De acordo com as autoridades policiais, ele é polonês e ainda não teve o nome revelado.

Um polonês de 34 anos foi o responsável pelo tumulto em um avião da TAM que partiria na noite de segunda-feira (25) do Rio para Frankfurt, na Alemanha, segundo informou a Polícia Federal nesta terça-feira (26). O estrangeiro foi preso em flagrante após denunciar que havia uma bomba a bordo.

Um passageiro registrou o momento em que agentes da PF retiram o passageiro da aeronave e enviou ao VC no G1. Veja o vídeo abaixo:


Os passageiros tiveram que desembarcar e aguardar no setor de embarque do aeroporto, enquanto a PF e cães farejadores vasculhavam a aeronave e bagagens. O avião, que tinha decolagem marcada para as 21h de segunda, deixou o Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, apenas às 5h36 desta terça, segundo a TAM.

Preso e bagagem destruída

Procurada pelo G1, a assessoria da Polícia Federal confirmou, por meio de nota enviada às 13h10 desta terça, que, por atentar contra a segurança de transporte aéreo, o estrangeiro continua preso e foi levado ao presídio Ary Franco, em Água Santa, no subúrbio. Além da prisão, peritos do Grupo Bombas e Explosivos (GBE), da Polícia Federal, decidiram destruir a bagagem do polonês porque o conteúdo não conferia com a descrição dada por ele.

Em nota oficial, a TAM informou que o voo só foi liberado para decolar após uma inspeção, em que nada foi encontrado. Entre tripulação e passageiros, a aeronave teria cerca de 200 ocupantes, sendo alguns deles atletas que participaram dos Jogos Mundiais Militares no Rio.

A companhia aérea divulgou uma nota sobre o assunto às 8h29. Veja a íntegra:

"A TAM informa que os passageiros do voo 8102 (Rio de Janeiro-Galeão/Frankfurt), com previsão de decolagem para ontem, 25, às 21h, precisaram ser desembarcados após uma ameaça de bomba, feita por um passageiro, detido pela Polícia Federal. Como estabelece o procedimento para estes casos, a aeronave e as bagagens foram inspecionadas por policiais e o voo foi liberado. A decolagem aconteceu às 5h36 de hoje, 26, com previsão de pouso em Frankfurt às 17h26 (horário de Brasília). Os passageiros receberam toda a assistência da companhia"‪.

Fonte: Cláudia Loureiro (G1/RJ) / Globo News

Avião da TAM é liberado para voar após suspeita de bomba

Polícia realizou varredura na aeronave, mas não encontrou nenhum explosivo


Quase sete horas após receber uma ameaça de bomba, o voo 8102 da TAM foi liberado para decolar do Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, com destino à cidade alemã de Frankfurt, por volta das 5h30 desta terça-feira (26).

Na noite de segunda-feira, um dos passageiros da voo, já dentro da aeronave, disse que havia uma bomba dentro do avião. Ele foi detido pela Polícia Federal para prestar depoimento e todos os cerca de 200 passageiros (sendo alguns deles atletas que participaram dos Jogos Mundiais Militares no Rio) e a tripulação foram retirados.

Após uma varredura realizada por técnicos do Esquadrão Antibombas, com o auxílio de cães farejadores, o voo foi afinal liberado. Em nota, a TAM disse que seguiu o protocolo para situações como essa, colaborando com as autoridades e oferecendo orientações aos passageiros.


Fontes: Veja.com / Jornal do Brasil / Globo News

MPF apura uso de avião da FAB por religiosos do Rio

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou inquérito civil público para apurar o uso de uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) por grupo de 25 religiosos da Arquidiocese do Rio de Janeiro, no último dia 10. A decisão foi tomada após O DIA revelar que a comitiva foi para evento em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, de carona num turbo-hélice Embraer C-97. O avião ficou oito horas à disposição deles.

Na ocasião, a FAB explicou que a aeronave usada estava a serviço do Correio Aéreo Nacional (CAN). No entanto, o programa foi suspenso quatro dias antes da viagem da comitiva por causa dos Jogos Mundiais Militares, que se realizaram no Rio entre os dias 16 e 24. A paralisação do transporte foi informada à equipe de O DIA no posto do Aeroporto da Base Aérea do Galeão, no dia 13.

A procuradora da República Marta Cristina Pires Anciães oficiou o 3º Comando Aéreo Regional e a Arquidiocese para que deem esclarecimentos sobre as condições em que o voo foi cedido. Ela quer saber ainda a regularidade do uso do serviço do correio aéreo, quem eram os religiosos que estavam na aeronave e quem fez o pedido do voo para a FAB.

Os religiosos foram a Campo Grande para a posse do novo arcebispo de lá, Dom Dimas Barbosa. A Arquidiocese do Rio prometeu devolver o valor das passagens para os cofres públicos, por meio de doação a um programa de assistência social. Até semana passada, porém, a instituição não tinha calculado o valor que seria feito como pagamento referente às passagens nem de quando faria o depósito.

Força Aérea se cala sobre voo

Dezesseis dias após pedir informações à FAB sobre que tipo de entrega foi feita pelo Correio Aéreo em Campo Grande na ocasião da viagem do grupo de religiosos, O DIA ainda não obteve resposta. Segundo a FAB, a viagem ocorreu porque "havia disponibilidade de tripulantes e horas de voo para treinamento e atendimento do pleito".

Se fossem pagar pela viagem em jato particular, a Arquidiocese desembolsaria, pelo menos, R$ 100 mil. Pelo menos dois padres do Rio foram ao evento pagando sua passagem aérea, o que custa, em média, R$ 600 pela ida e a volta, na promoção.

Fonte: Christina Nascimento (O Dia/Terra)

Morrem 2 dos sobreviventes de acidente aéreo no Marrocos

O número de mortos após a queda de um avião nesta terça-feira perto de Guelmim, no sul do Marrocos, foi elevado para 80, depois que dois dos três sobreviventes morreram nas últimas horas, informaram à Agência Efe fontes de hospitais.

O último morto, um civil filho de um oficial das Forças Armadas marroquinas, perdeu a vida nesta quarta-feira no Hospital Militar de Rabat, onde tinha sido internado depois do acidente, disseram à Efe fontes do hospital.

O segundo sobrevivente, soldado do Exército marroquino, morreu nesta terça-feira à noite, no quinto hospital militar da cidade de Guelmim, situado próximo ao Saara Ocidental, por conta de graves ferimentos na cabeça e de queimaduras em diferentes partes de seu corpo, segundo fontes médicas da cidade.

Um responsável do centro médico militar de Guelmim, que pediu anonimato, informou nesta quarta-feira à Efe que resta um único sobrevivente do acidente, um soldado de cerca de 30 anos que permanece internado na UTI do hospital.

Nesta terça-feira, um comunicado do Exército marroquino anunciou que um total de 78 pessoas, entre militares e civis, morreram no acidente e que três passageiros ficaram feridos, e especificou que as vítimas são membros das Forças Armadas Marroquinas mais 12 de seus familiares.

Homens carregam uma vítima do acidente para longe dos restos do avião, que bateu em uma montanha

Outras fontes disseram que o número total de passageiros era 80 e não 81, um erro atribuído ao fato de não terem contabilizado o ferido levado a Rabat.

O avião perdeu visibilidade quando se aproximava ao aeroporto da cidade e se chocou contra uma montanha devido ao denso nevoeiro que envolvia a região de Guelmim no momento do acidente, segundo disseram à Efe fontes do Governo provincial local.

Segundo vários a imprensa local, os militares se dirigiam a Kenitra para participar das cerimônias da Festa do Trono, no dia 31 de julho, e para que vários dos soldados, recém-graduados, apresentassem ao rei Mohamed VI seu juramento de lealdade.

Fonte: EFE via Terra - Foto: AFP

terça-feira, 26 de julho de 2011

Número de mortos em queda de avião militar no Marrocos sobe a 80

Aeronave de transporte chocou-se contra montanha em Guelmin, no sul.

Tempo ruim procovou o acidente, segundo os militares.


Oitenta pessoas morreram nesta terça-feira (26) na queda de um avião de transporte militar devido ao mau tempo perto de Guelmim, no sul do Marrocos, segundo comunicado das Forças Armadas.

O avião Lockheed RC-130H Hercules, prefixo CNA-OQ, da Royal Moroccan Air Force, se chocou contra uma montanha perto de Guelmin, uma cidade conhecida como "a porta do deserto" e situada 830 km ao sul de Rabat, a capital.

Em um registro anterior, o Exército marroquino havia dito que 78 pessoas tinham morrido e três estavam feridas. Mas uma fonte médica declarou depois que dois feridos estavam mortos e que o terceiro tinha sido registrado por engano.

A aeronave se acidentou às 10h GMT (7h00 de Brasília), a 10 km a nordeste de Guelmin, segundo o comunicado, que acrescenta que o acidente foi registrado "devido às más condições meteorológicas".


O avião fazia a ligação "Agadir (sul)-Laayoune-Dakhla (Saara Ocidental)", levando a bordo em sua maioria militares e cerca de dez civis, que seriam parentes dos militares.

Uma fonte local indicou que uma investigação foi aberta para determinar as causas exatas do acidente.

Concebido nos anos 1950, o Lockheed C-130 Hércules é um avião de transporte militar americano ainda muito utilizado em diversos países.

"É um avião militar utilizado para o transporte de tropas, e também de suas famílias. Ele é muito utilizado no Saara", segundo uma autoridade marroquina.

Este é o mais grave acidente aéreo já registrado no Marrocos. Em dezembro de 2001, um avião bimotor do tipo "Descender" da Polícia Militar desapareceu no sul do país levando a bordo pelo menos cinco pessoas, incluindo os dois pilotos.

Guelmin é uma cidade importante por suas atividades econômicas e turísticas, principalmente no âmbito do ecoturismo.

Fontes: G1 (com agências internacionais) / ASN / gulfnews.com / Daily Mail - Imagem: AFP/Getty/Reuters


Avião lança carros de guerra no ar


Fonte: TV UOL

Suposto óvni em Embu das Artes (SP) pode ser pipa, alegam moradores

Um objeto não-identificado, avistado nos céus de Embu das Artes, região metropolitana de São Paulo, no último sábado (23), deixou a população da cidade eufórica. Vários moradores do bairro de Santa Tereza presenciaram o suposto óvni cercado por luzes azuis.

A dona de casa Brasília da Silva é uma das testemunhas da aparição do objeto não-identificado na cidade. “Era parecido com um disco redondo, com muitas luzes azuis e estava muito alto. Todo mundo parou pra ver. Parecia cena de cinema,” afirma. O estudante Renato Silva acredita que o objeto é uma pipa. “Um amigo comentou que alguém colocou uma pipa iluminada no céu”, diz.

Em entrevista ao UOL Tabloide, Sílvio Voce, especialista em fabricação de pipas, confirma a tese de que trata-se de uma pipa. “Um concorrente meu, inclusive, fez uma pipa muito parecida com esse objeto, ela se assemelha a um relógio e possui luzes ao redor. Há 90% de chances de não ser um óvni, finaliza”.


Potencial turístico

A cidade de Embu das Artes é conhecida mundialmente por sua enorme feira de artesanato e, com a suposta aparição de um objeto não-identificado, a expectativa é que o município atraia muitos turistas, como afirma a secretária municipal de Comunicação Social, Cristina Santos. “De qualquer forma, acreditamos que muitos curiosos e interessados no assunto vão querer visitar a cidade. Todos ficaram muito chocados. Não podemos afirmar que é um óvni, porém as imagens realmente impressionam,” afirma.

Em 1996, a cidade de Varginha, em Minas Gerais, esteve sob os holofotes da mídia e dos ufólogos devido a supostas aparições de óvnis e seres de outro planeta, com base em depoimentos de moradores. Desde então, a cidade mineira tem atraído vários turistas e conta inclusive com vários objetos, como esculturas que remetem a supostas visitas de um extraterrestre.

Fontes: Letícia Veloso (UOL Tabloide) / Globo News

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Voo da American Airlines com destino a SP faz pouso de emergência; veja

Um avião da American Airlines com 246 passageiros e 14 tripulantes fez um pouso de emergência cerca de 15 minutos após a decolagem no aeroporto internacional de Dallas (EUA), na noite de domingo (24).

A aeronave, o Boeing 777-223/ER, prefixo N780AN, do voo AA-963 havia partido às 20h14 (horário local) de Dallas com destino a Guarulhos, em São Paulo. Não há relatos de feridos.

Foto mostra janelas do voo 963 com espuma jogada por bombeiros após pouso de emergência em Dallas, nos EUA
O empresário Rodrigo Magalhães Costa, que estava na aeronave, disse que em segundos o avião perdeu altitude. "Vi no painel de informações do avião a altitude baixar de 1.870 para 535 metros", disse Costa.

Ele afirma ainda que viu uma turbina pegando fogo e que houve a liberação do combustível da aeronave. Segundo a companhia aérea, um alerta de incêndio no motor direito apareceu na cabine do Boeing após a decolagem. O piloto, então, desligou o motor manualmente e o alerta desapareceu.

Em seguida, ainda segundo a American, o piloto declarou emergência à torre de controle e começou a voar em círculos à espera de autorização para pousar. Antes do pouso, parte do combustível foi liberado para reduzir o peso da aeronave.

A empresa aérea afirma que uma perícia inicial no avião não encontrou evidências de fogo no motor (Trent 800) e que os passageiros e as pessoas no solo podem ter confundido o rastro de vapor do combustível com fumaça. A American Airlines afirma que a maior parte do combustível evaporou antes de atingir o chão.

Um cinegrafista amador registrou o avião despejando o combustível no céu da cidade, no Estado do Texas, pouco antes de pousar.

Vídeo mostra avião liberdando combustível durante o voo:


Após a queda de altitude, Costa afirma que o piloto pediu para todos os passageiros apertarem os cintos porque em dois minutos faria um pouso de emergência. "O piloto heroicamente conduziu a aeronave ao solo e apareceram bombeiros e policiais por todos os lados", conta.

Segundo a companhia, apesar da liberação do combustível, o peso da aeronave no momento do pouso ainda estava bem acima do peso máximo normal, já que o avião estava cheio devido à distância da viagem que faria.

As equipes de bombeiros do aeroporto Dallas/Fort Worth se posicionaram para o pouso de emergência, e, durante o procedimento, "dois ou três pneus do avião estouraram antes dele parar", informou comunicado da American.

Tensão

Os 20 minutos após o pouso, com os bombeiros resfriando as turbinas com produtos químicos, foram de muita tensão para os passageiros. Segundo Costa, "foi uma cena de filme" --bombeiros entrando no avião com roupas metálicas em meio ao clima de tensão e ao temor de que o avião pegasse fogo.

Todos os passageiros foram retirados do avião, sem ferimentos, e levados para hotéis para passar a noite. Segundo a companhia, a aeronave foi levada para o hangar de manutenção do aeroporto para inspeção e eventuais reparos.

Os passageiros do voo 963 partiram esta manhã em outro Boeing 777, às 9h22 (hora local), com previsão de pousar em São Paulo às 21h10 (horário de Brasília).

Fonte: Martha Alves e Márcio Neves (Folha.com - com a AP) - Foto: Rodrigo Costa/Leitor

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Boeing de R$ 283 mi faz 30 anos do 1º voo; veja quem já usou




O primeiro voo do Boeing 767 foi no dia oito de abril de 1981
O Boeing 767 estreou no dia oito de abril de 1981 em uma apresentação sobrevoando o Estado de Washington nos EUA, com duração de 2h04, três anos após ter sido encomendado pela United Airlines, que se tornou a primeira companhia a contar com a aeronave em sua frota. A primeira versão foi um 767-200, cuja última entrega foi realizada em 1994. O primeiro voo comercial, já pela United Airlines, foi em 1982, em uma linha que ligava Chicago a Denver.

Trinta anos depois, mais de mil modelos foram fabricados para 65 diferentes companhias, com mais de 7,7 milhões de voos realizados. A marca de mil aeronaves foi alcançada no início deste ano, quando a fabricante entregou o milésimo 767 para a All Nippon Airways (ANA). Até maio de 2011, existiam ainda 56 pedidos de entrega. A América Airlines é a principal cliente da fabricante para o produto, com 75 aviões, um a mais que a Delta Airlines, com 74.

Existem três versões para transporte de passageiros, o 767-200ER, o 767-300ER e o 767-400ER, com capacidades para 181, 218 e 245 pessoas em média, respectivamente. Há também a versão para cargas, o 767 cargueiro, cujas dimensões são as mesmas do 767-300ER. Assim com os tamanhos, os preços também variam. O 767-200 custa US$ 144,1 milhões (R$ 225,8 milhões), enquanto que o 767-300ER sai por US$ 164,3 milhões (R$ 257,4 milhões) e a versão para cargas, US$ 167,7 milhões (R$ 262,7 milhões). O maior da família, o 767-400, também é o mais caro, avaliado em US$ 180,6 milhões (R$ 283,0 milhões).

Para a construção do 767 são utilizadas 3,1 milhões de peças de cerca de 800 fornecedores. O ar que passa pela turbina de um 767-400ER durante uma decolagem poderia encher um dirigível em apenas sete segundos. Já se as turbinas usadas pelas aeronaves fossem colocadas em um automóvel, o carro atingiria cerca de 100 km/h em menos de meio segundo. O tanque de combustível das versões 767-300ER e 767-400ER tem capacidade para armazenar 90,77 mil l.

Fichas técnicas:

Boeing 767-200ER
Número de passageiros: 181 até 255
Comprimento: 48,5 m
Altura: 15,8 m
Envergadura: 47,6 m
Peso Máximo de decolagem: 179.170 kg
Velocidade de cruzeiro: 851 km/h
Alcance: 12.195 km
Motores: Pratt & Whitney PW4000 60,200 lb e GE CF6-80C2 62,100 lb

Boeing 767-300ER
Número de passageiros: 218 até 350
Comprimento: 54,9 m
Altura: 15,8 m
Envergadura: 47,6 m
Peso Máximo de decolagem: 186.880 kg
Velocidade de cruzeiro: 851 km/h
Alcance: 11.070 km
Motores: Pratt & Whitney PW4000 63,300 lb e GE CF6-80C262,100 lb

Boeing 767-400ER
Número de passageiros: 245 até 375
Comprimento: 61,3 m
Altura: 16,8 m
Envergadura: 51,9 m
Peso Máximo de decolagem: 204.120 kg
Velocidade de cruzeiro: 851 km/h
Alcance: 10.415 km
Motores: Pratt & Whitney PW4000 63,300 pounds e GE CF6-80C63,500 pounds

Boeing 767-300F Cargueiro
Comprimento: 54,9 m
Altura: 15,8 m
Envergadura: 47,6 m
Peso máximo de decolagem: 185.060 kg
Capacidade máxima de carga: 52.700 kg
Velocidade de cruzeiro: 851 km/h
Alcance: 6.025 km
Motores: Pratt & Whitney PW4000 63,300 lb e GE CF6-80C262,100 lb

Um 767 operado pela Varig
 Clique aqui para ver mais fotos.

Fonte: Terra - Fotos: Divulgação

Morrem dois filipinos ao explodir bomba da II Guerra Mundial

Duas pessoas morreram e uma sofreu ferimentos graves ao explodir uma bomba de 100 libras da II Guerra Mundial na última quarta-feira (20) em uma zona rural da cidade filipina de Davao, ao sul, informa hoje a imprensa nacional.

Diosdado Maglasang, 49, e Ladislao Mayao, 49, morreram. O ferido foi identificado como Pablito Mayormita, 44.

Segundo divulgou preliminarmente a Polícia, os três homens encontraram o artefato em uma plantação bananeira e manipularam-no até provocar sua detonação.

O oficial Julieto da Cruz indicou ao jornal Mindanao Examiner que o dispositivo provavelmente foi lançado de um avião, no meio dos confrontos no Oceano Pacífico durante a conflagração.

A mesma fonte declarou que o lugar era palco de choques entre as forças estadunidenses e japonesas nessa época.

A Polícia reiterou aos residentes locais os perigos que entranham essas bombas, apesar de sua antiguidade.

Fontes: Prensa Latina / mindanaoexaminer.com - Foto via mindanaoexaminer.com

Lufthansa utiliza biocombustível pela primeira vez em voos regulares; testes começaram semana passada

A Lufthansa passou a utilizar biocombustível em voos regulares pela primeira vez há cinco dias. Durante os próximos seis meses, o Airbus A321-231 da Lufthansa com prefixo D-AIDG estará voando diariamente na rota Hamburgo-Frankfurt-Hamburgo com 50% de uma das turbinas abastecida com querosene biossintético. O uso do biocombustível em motores a jato foi autorizado pela American Society for Testing and Materials (ASTM).

Foto: Markus Scholz/EPA
O bioquerosene tem características semelhantes às do querosene normal e, portanto, pode ser utilizado em todos os tipos de avião sem que se façam necessários ajustes no avião ou nas turbinas. O primeiro voo da fase de testes de seis meses decolou no dia 15 de julho, às 11h15, sob número de voo LH013 de Hamburgo rumo a Frankfurt. Devido à utilização do biocombustível, as emissões de CO2 serão reduzidas em cerca de 1.500 toneladas neste período.

Christoph Franz, presidente da Deutsche Lufthansa AG, disse por ocasião do início do teste de longa duração: “A Lufthansa é a primeira empresa aérea do mundo a utilizar biocombustível em operações de voo regulares diárias. Com isso, damos continuidade à nossa já comprovada e exitosa estratégia de sustentabilidade.” E acrescentou que, como o tráfego aéreo será o único meio de transporte que dependerá de combustíveis líquidos num futuro próximo, a indústria da aviação e o meio científico têm de desenvolver e testar alternativas. Ainda de acordo com Franz, combustíveis fósseis são findáveis. Por isso, além da redução de CO2, o objetivo principal dos testes práticos de longo prazo é o de analisar os efeitos dos biocombustíveis sobre a manutenção e vida útil de turbinas.

A jatropha, planta usada na composição do biocombustível da Lufthansa - Foto: AP

O querosene biossintético utilizado pela Lufthansa é obtido com base em biomassa pura (BtL, Biomass to Liquid) e é composto por jatropha, camelina e gorduras animais. A Lufthansa também está atenta à sustentabilidade dos procedimentos de produção e fornecimento do biocombustível obtido. Os fornecedores são obrigados a comprovar a sustentabilidade de tais procedimentos e a cumprir os critérios de sustentabilidade (“Renewable Energy Directive”) adotados pelo Parlamento e Conselho Europeu. A Lufthansa garante, ainda, que a produção de biocombustíveis não concorre com a produção de produtos alimentícios e que a extração não provoca o desmatamento de florestas tropicais.

O produtor do biocombustível utilizado pela Lufthansa é oriundo da Finlândia. A Neste Oil tem longa experiência na produção de biocombustíveis e há muitos anos trabalha em conjunto com a Lufthansa.

A previsão dos custos totais de realização do projeto para a Lufthansa é de cerca de 6,6 milhões de euros. O projeto conta com mais 2,5 milhões de euros injetados pelo Ministério de Economia e Tecnologia alemão. Ele é parte integrante do projeto global “FAIR” (Future Aircraft Research), no qual, além da compatibilidade de biocombustíveis, também são analisados outros assuntos como, por exemplo, novos conceitos de propulsão e de aviões ou outros combustíveis como gás líquido (LNG).

A utilização de querosene biossintético é um elemento da estratégia de quatro colunas que a Lufthansa adotou a fim de reduzir as emissões globais no tráfego aéreo. O objetivo é alcançar as diretrizes ambientais ambicionadas por meio de uma combinação de diversas medidas como renovação contínua da frota, melhorias tecnológicas no avião ou na turbina, medidas operacionais como lavagem de turbinas ou a utilização de materiais mais leves e uma infraestrutura melhorada no âmbito dessa estratégia. A Lufthansa aumentou sua eficiência de combustível em mais de 30% desde 1991 com base em novas tecnologias. Atualmente, o consumo médio por passageiro em 100 quilômetros é de 4,2 litros de querosene.

Fonte: Portal Fator Brasil