terça-feira, 5 de julho de 2011

Mesmo avião da Pantanal sofre outra pane, desta vez em Bauru (SP)

O avião da Pantanal que serve a linha em Bauru, cujo motor pegou fogo e explodiu na última quinta-feira (31/06 - notícia no post anterior) sobre São Paulo, voltou a apresentar problemas durante o voo, pelo mesmo motivo.

O ATR-42-300, prefixo PT-MFM, havia saído do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo), no domingo (3) pela manhã para o trecho Bauru-Araçatuba-Cumbica.

Uma vibração no motor direito, porém, obrigou a aeronave a interromper o voo em Bauru e voltar vazia para Cumbica. Os passageiros tiveram que descer e seguir para Araçatuba de ônibus. Ao inspecionar a aeronave, os mecânicos da Pantanal constataram novo vazamento de óleo no motor.

Não era o mesmo motor de quinta: o equipamento foi trocado pelo de um ATR parado no hangar da TAM em São Carlos e liberado para voar. A TAM é a dona da Pantanal desde o final de 2009.

A Pantanal planejava fazer um trajeto com voo vazio para testar o motor do avião mais uma vez. Defeito semelhante havia levado a Agência Nacional de Aviação Civil a proibir o avião de voar na quarta-feira.

Na quinta, a agência autorizou a Pantanal a operá-lo, após a companhia informar ter corrigido os problemas vazamento de óleo e falha no transponder (aparelho anticolisão).

No primeiro voo após o aval, o motor direito explodiu, pegou fogo e parou de funcionar. O avião teve de fazer um pouso de emergência em Cumbica, com 44 passageiros a bordo. Nesta semana, em razão das falhas detectadas, a Anac anunciou que fará uma auditoria de manutenção na Pantanal.

Aeronautas reclamam que a TAM tem negligenciado a manutenção dos três aviões ATR da frota da Pantanal. Os aviões vão deixar de ser usados pela companhia no final deste mês.

A Pantanal pediu “desculpas pelo transtorno’’ e disse que a aeronave foi encaminhada para manutenção após realizar o trecho Guarulhos-Bauru e que os clientes “seguiram para seus destinos em transporte terrestre oferecido pela companhia’’.

Fonte: Ricardo Gallo (Jornal da Cidade de Bauru)

Avião que a Anac liberou para voar faz pouso de emergência

Dia 30 de junho, aeronave da Pantanal com 44 passageiros teve que voltar a Cumbica depois de motor pegar fogo

No dia 29 de junho, Anac proibiu avião de voar por causa de vazamento de óleo; problema foi resolvido, dizem Anac e Pantanal

Um avião da Pantanal que havia sido proibido de voar pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) foi liberado pela agência e, no voo seguinte, teve de fazer um pouso de emergência porque um dos motores explodiu, pegou fogo e parou em pleno ar.

O incidente ocorreu no início da tarde de quinta-feira passada (30/06). O ATR-42-300, turbo-hélice com capacidade para 44 passageiros, estava lotado e havia acabado de decolar do aeroporto de Cumbica (Guarulhos, Grande São Paulo) rumo a São José do Rio Preto.

O avião estava a baixa altitude, 500 metros, perto do Pacaembu, quando houve a explosão. O aparelho inclinou para a direita de forma abrupta, o que, somado ao fogo no motor, causou gritos e pânico a bordo.

O piloto declarou emergência e pediu prioridade à torre de controle para pouso imediato. A aeronave aterrissou em Cumbica com apenas um motor. Uma passageira passou mal e teve de ser socorrida por ambulância.

Ninguém ficou ferido.

Vazamento

Um vazamento contínuo de óleo causou a pane no motor direito. A Anac já havia constatado o mesmo problema em inspeção no dia 29, quarta-feira, e proibido o avião de voar até que o conserto acontecesse.



Além do vazamento, o avião prefixo PT-MFM (foto acima em 30 de julho de 2010, em Bauru/SP) apresentava defeito no transponder, sistema anticolisão da aeronave. No dia 30 a Anac autorizou o uso da aeronave; a Pantanal informou que o defeito havia sido sanado. Horas depois, o PT-MFM teve a pane no ar.

A agência diz que liberou o avião porque ele estava apto a voar. Ao ser confrontada por que então a aeronave voltou a falhar, silenciou.

A Anac disse que vai vistoriar a manutenção na Pantanal na próxima semana -e que isso estava decidido desde a inspeção de quarta.

A Pantanal foi comprada em 2009 pela TAM, que irá deixar de usar os ATR. Aeronautas criticaram a manutenção dessas aeronaves após a aquisição pela TAM.

Ontem, só um dos três ATR da TAM/Pantanal voava. Os outros dois, entre eles o PT-MFM, estavam com pane. Ao menos três voos foram cancelados a partir de Cumbica.

Diferentemente da Anac, a TAM/Pantanal informou que o avião sofreu "inspeção de rotina". A liberação se deu porque a empresa respondeu de modo "satisfatório" aos apontamentos feitos pela agência. Ao voar, o avião estava em "total segurança e conformidade" com o fabricante, segundo a empresa.

Fonte: Ricardo Gallo (jornal Folha de S.Paulo) - Foto: Thomas H. (Airliners.net)

Avião cai em GO e provoca duas mortes



Duas pessoas morreram por volta das 8h15 desta segunda-feira (4), após a queda de uma aeronave experimental Ikarus C42B, prefixo PU-CSE, no município de Araçu, Goiás, a 76 quilômetros de Goiânia.

O avião de pequeno porte, com capacidade para duas pessoas, caiu num canavial a 10 quilômetros da cidade, às margens da rodovia GO-070. Trabalhadores que estavam a 200 metros do local chamaram o resgate.

A Polícia Militar informou que os corpos de duas pessoas foram encontrados no local em meio aos destroços da aeronave, que ficou totalmente destruída. Uma das vítimas seria Edward Rosa, de 72 anos. A outra ainda não foi identificada.

A aeronave saiu da cidade de Aruanã com destino a Goiânia. As causas da queda estão sendo investigadas. A aeronave, que havia partido de Aruanã, seguia com destino a Goiânia.

A Aeronáutica informou que o ultraleve que caiu é uma aeronave experimental que não é homologada.

Peritos do Instituto de Criminalística de Goiás foram acionados para vistoriar o local com o objetivo de buscar informações sobre as causas da tragédia. Segundo a polícia, o céu estava nublado no momento da queda.


Fontes: Band / Terra / G1 / Jornal Floripa / R7 - Fotos: Renato Conde / Reprodução/Rede Record

Avião bate em árvore e não decola no Aeroporto de Salvador

Uma aeronave da companhia aérea Webjet, modelo Boeing 737-300, que manobrava no Aeroporto Internacional de Salvador teria batido em uma árvore na manhã desta segunda-feira (4) e não decolou.

De acordo com a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), uma fissura foi detectada no vidro da frente do avião. O órgão não confirmou nenhum incidente no terminal que tenha causado o dano. O voo 5711, previsto para decolar às 9h30, que tinha como destino Ribeirão Preto, em São Paulo, com escalas em Guarulhos (São Paulo) e Confins (Belo Horizonte), teve que ser cancelado.

Procurado pelo R7, a Webjet afirma que as pequenas trincas no vidro do para-brisa do voo podem ter sido causadas por diferença brusca de temperatura.

Ainda segundo a companhia, as fissuras foram observadas apenas na parte externa do para-brisa e por isso não representaria risco à segurança. As fissuras foram encontradas durante procedimento de vistoria, enquanto a aeronave estava no pátio do aeroporto de Salvador.

Em nota, a Webjet disse que decidiu cancelar o voo para o avião passar por manutenção e troca do para-brisa no Rio de Janeiro.

Leia a noita na íntegra:

A Webjet esclarece que as pequenas trincas no vidro do para-brisa do avião que faria o voo 5711 (Salvador/BH) podem ter sido causadas por diferença brusca de temperatura, fato que pode eventualmente ocorrer durante as operações aéreas. As fissuras foram observadas apenas na parte externa do para-brisa durante procedimento de vistoria, enquanto o avião estava no pátio do aeroporto de Salvador. Por estarem localizadas na parte externa do vidro, as trincas não representam nenhum risco à segurança da aeronave. A Webjet, no entanto, decidiu cancelar o voo para que o avião pudesse ser encaminhado ao Rio de Janeiro, onde passará por manutenção e troca do para-brisa. Os passageiros do voo cancelado foram prontamente realocados em outros voos.

Fonte: R7

Governo admite que novo aeroporto de Natal não ficará pronto até Copa

Assessor especial do Ministério do Esporte participou de evento em Brasília.

Segundo Ricardo Gomyde, obra será concluída somente em agosto de 2014.

O assessor especial do Ministério do Esporte, Ricardo Gomyde, disse nesta terça-feira (5), em Brasília, que o novo aeroporto a ser construído na região metropolitana de Natal, no Rio Grande do Norte, não ficará pronto a tempo de atender os turistas e torcedores que virão ao Brasil para a Copa do Mundo de 2014.


O Aeroporto de São Gonçalo do Amarante é uma das obras de infraestrutura anunciadas pelo governo federal para atender ao aumento da demanda em razão do Mundial.

"O aeroporto de Natal não ficará pronto", afirmou Gomyde. Segundo ele, "a previsão da Infraero é que a obra seja concluída em agosto de 2014", um mês após o fim do Mundial.

Segundo a Infraero, as obras da pista do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, devem estar concluídas em outubro de 2013 antes, portanto, do Mundial. A Infraero afirmou não ter informações sobre o restante da obra, de responsabilidade da iniciativa privada, para que o aeroporto entre em funcionamento. O G1 procurou a Secretaria de Aviação Civil e aguarda resposta.

'Plano B'

De acordo com Gomyde, que participou nesta terça do II Fórum Legislativo das Cidades-Sede da Copa do Mundo de Futebol de 2014 como representante do ministro Orlando Silva, o atraso na obra do aeroporto não impedirá que Natal seja sede da Copa. "Não há risco de Natal não ser sede da Copa". Segundo ele, a Infraero vai por em prática um "plano B", que é a reforma do atual aeroporto de Natal, o Aeroporto Augusto Severo.

Gomyde afirmou que mesmo com o atraso, "vale a pena concluir a obra", que será importante para o turismo. "Vale a pena fazer a obra, mesmo que não esteja pronta para a Copa do Mundo. Vai ser importante para o turismo na região. É o aeroporto mais próximo da Europa e da África e servirá como uma porta de entrada", afirmou.

O assessor especial disse que mesmo com a aprovação do Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) pela Câmara, dispositivo que flexibiliza a Lei das Licitações para obras dos eventos esportivos, não será possível concluir a obra do novo aeroporto de Natal. "Mesmo com a aprovação do RDC não vai ser possível terminar a tempo".

O presidente da Comissão de Turismo e Desporto da Câmara, Jonas Donizette (PSB-SP), que tem acompanhado o andamento das obras para a Copa, disse que a reforma do atual aeroporto de Natal pode ser suficiente para atender os passageiros durante o Mundial.

"O aeroporto de Natal é um aeroporto que foge à questão geral dos aeroportos. É um aeroporto novo. Mas pelo que a gente tem de informação, o atual aeroporto de Natal, com algumas intervenções, já teria condição de suportar [o fluxo de passageiros] para a Copa", afirmou o deputado.

Atrasos

Para o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 9 dos 13 aeroportos das cidades-sede da Copa de 2014 não ficarão prontos a tempo. O estudo diz ainda que, mesmo que as obras fossem realizadas, 10 dos aeroportos não conseguirão atender ao crescimento da demanda.

Vários integrantes do governo contestaram o estudo. A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, chegou a dizer que tem "confiança" de que o Brasil não vai "passar vergonha" com os aeroportos na Copa de 2014. "Como sempre, o Brasil vai fazer bonito", acrescentou ela.

Fonte: Sandro Lima (G1) - Foto: Ag. Brasil via jreginaldomonteiro.blogspot.com

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Corpo de sétima vítima de queda de helicóptero na Bahia é encontrado

O corpo de Jordana Kfuri Cavendish estava na Praia de Pitangueiras, a 20 quilômetros do local do acidente, e foi visto por banhistas e pescadores.


Foi encontrado, nesta terça-feira (21) de manhã, o corpo da empresária Jordana Kfuri Cavendish, a sétima vítima da queda do helicóptero Eurocopter AS 350B2 Ecureuil, prefixo PR-OMO, operado pelo First Class Group, que caiu no sul da Bahia no último dia 17 de junho. Estava na Praia de Pitangueiras, a 20 quilômetros do local do acidente, e foi visto por banhistas e pescadores.

Os corpos de Jordana e do piloto Marcelo Mattoso seguiram para o Rio de Janeiro em um helicóptero da Força Aérea Brasileira.



Fontes: G1 / Jornal Nacional (TV Globo) - Fotos:Joá Souza / A Tarde / Agência O Globo / Folhapress

Balanço de acidente de avião russo sobe a 45 mortos

Um menino de nove anos faleceu em consequência dos ferimentos sofridos no acidente de avião de segunda-feira no noroeste da Rússia, o que eleva o balanço da catástrofe a 45 mortes.

Anton Terejin e sua irmã, Anastasia, de 14 anos, estavam na lista de oito sobreviventes do acidente de um Tupolev-134 que não conseguiu pousar na pista do aeroporto de Petrozavodsk na noite de segunda-feira. Quarenta e quatro pessoas morreram no acidente, incluindo a mãe dos jovens, Oksana.

"Anton Terejin faleceu durante a noite. Ele tinha ferimentos graves", disse uma fonte do ministério das Situações de Emergência.

Ele estava internado em um hospital de Petrozavodsk, capital da república russa da Carelia, na fronteira com a Finlândia.

A irmã foi enviada a Moscou para receber atendimento, assim como os outros sobreviventes, e está em situação estável.

Fonte: AFP

terça-feira, 21 de junho de 2011

Aéreas pintam avião de laranja e liberam uso do celular em voo para atrair clientes

Gol anuncia avião colorido; passageiro da TAM poderá usar celular em voo entre Rio e SP


As principais empresas aéreas brasileiras, TAM e Gol, apresentaram novidades eletrônicas e estéticas nesta terça-feira (21) com o objetivo de conquistar novos passageiros. A Gol pintou um avião de laranja para comemorar os dez anos da empresa, e a TAM anunciou outra aeronave que permite o uso de celular a bordo. Para completar, a Azul informou que vai comprar mais dez aeronaves.

A TAM colocou em operação a segunda aeronave com sistema de telefonia celular. Agora, um Airbus A319, que faz a ponte aérea entre Rio de Janeiro e São Paulo (Santos Dumont e São Paulo) tem o sistema. Os passageiros podem realizar chamadas, enviar mensagens e acessar a internet durante o voo.

Além da ponte aérea, o avião, que tem capacidade para 144 passageiros, vai voar entre as cidades de Curitiba, Porto Alegre, Brasília e Belo Horizonte (Confins) e de São Paulo para destinos do Norte e Nordeste, além de realizar frequências entre Brasília, Manaus, Fortaleza e Salvador.

Outra aeronave com o dispositivo já faz a rota São Paulo (Guarulhos), Recife, Natal, Fortaleza, Salvador e Porto Alegre.

A Gol pintou de laranja uma aeronave Boeing 737-800 para comemorar os dez anos do nascimento da empresa. O primeiro voo comercial partirá às 6h desta quarta-feira (22) do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, com destino ao Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro.

A companhia informou ainda que a aeronave vai fazer trajetos por toda a malha da companhia.

A Azul não ficou para atrás e anunciou nesta terça-feira que vai comprar mais dez aeronaves do modelo ATR 72-600. A empresa já tinha pedido 20 aviões, mas ampliou o número de “pedidos firmes” para 30, em um negócio estimado em R$ 360,9 milhões (US$ 227 milhões). A entrega das primeiras aeronaves está prevista para outubro de 2011.

As empresas aéreas disputam a tapa os novos passageiros dos aeroportos, sobretudo os que fazem parte da classe média e que passam a usar, cada vez mais, o transporte aéreo no Brasil. Essa nova massa de potenciais consumidores não para de crescer.

Entre janeiro e maio deste ano, o movimento de viajantes nos aeroportos brasileiros administrados pela Infraero (estatal que administra os aeroportos) aumentou 19,5% em relação ao mesmo período de 2010.

Nos primeiros cinco meses de 2011, 71,7 milhões de passageiros usaram o transporte aéreo no país. No mesmo período de 2010, esse número ficou em 60 milhões de viajantes.

Fonte: R7 - Fotos: Divulgação e Ricardo Lisboa/23.11.2009/AE

Maior avião do mundo bate durante manobra em exposição na França

A380 teve asa direita danificada após colisão com estrutura de metal.


Airbus usou avião de aérea sul-corena para prosseguir apresentação.


Um descuido numa manobra do maior avião comercial do mundo tirou do foco as novidades do Salão de Aviação de Le Bourget, na França. Durante a apresentação de uma das grandes estrelas do evento, o Super Jumbo da Airbus, ocorreu um acidente que danificou o avião.

O A380 se preparava para fazer o voo de exibição, mas o piloto bateu a asa direita da gigantesca aeronave numa estrutura de metal.


A apresentação ocorreu, mas a Airbus teve que pegar emprestado um A380 de uma companhia aérea da Coreia do Sul.

Fonte: G1, com informações da Globo News - Foto: news.sky.com

Tecnologia de guerra dos EUA evolui com aviões do tamanho de insetos

Pentágono investe no desenvolvimento de aviões minúsculos inspirados em voos de mariposas, que devem ser apresentados até 2030


A cerca de 3,2 km do pasto onde os irmãos Wright aprenderam a fazer voar os primeiros aviões, pesquisadores militares estão trabalhando em uma outra revolução do ar: encolhendo aviões não tripulados, do tipo que disparam mísseis no Paquistão e espionam insurgentes no Afeganistão, mas que são do tamanho de pássaros e insetos.

O laboratório de voo interno da base é chamado de "microaviário", e por boas razões. Os aviões que estão sendo desenvolvidos ali são projetados para reproduzir a mecânica de voo das mariposas, gaviões e outros habitantes do mundo natural. "Estamos pesquisando como nos esconder em plena vista", disse Greg Parker, um engenheiro aeroespacial, ao demonstrar um protótipo de um falcão mecânico que no futuro poderá ser usado para espionagem ou execução.

De balões a insetos, os novos aviões minúsculos estão transformando a forma como os Estados Unidos lutam e pensam as suas guerras.

Aviões Predator, a aeronave americana que tem o tamanho de um avião modelo Cessna e tem dominado a aviação não tripulada desde os ataques do 11 de Setembro de 2001, agora são uma marca de nome conhecido e temido em todo o mundo. Mas muito menos conhecido é o tamanho, variedade e ousadia desse universo de aeronaves não tripuladas em rápida expansão, juntamente com os dilemas que vêm com ele.

Gastos

O Pentágono pediu ao Congresso por quase US$ 5 bilhões para o desenvolvimento de aeronaves não-tripuladas no próximo ano e prevê que até 2030 apresentará projetos que hoje só existem em ficção científica: "moscas espiãs" equipadas com sensores e microcâmeras para detectar inimigos, armas nucleares ou vítimas em escombros.

Peter W. Singer, um estudioso do Brookings Institute e autor de Wired for War, um livro sobre robótica militar, chama-os de "bugs with bugs” (insetos com escutas, em tradução livre). Grandes ou pequenos, os aviões não tripulados geram questões sobre a crescente desconexão entre o público americano e suas guerras.

Estudiosos de ética militar admitem que os aviões não tripulados podem transformar a guerra em um video game, causar baixas entre civis e, como não envolve riscos para os americanos, levar os EUA a entrar em conflitos mais facilmente.

Os aviões não tripulados também criaram uma crise de informação para os analistas que precisam analisar um dilúvio de vídeos por dia. Além disso, a Administração de Aviação Federal tem dúvidas sobre expandir os voos de teste em casa, como o Pentágono gostaria.

Para Singer, o debate sobre aviões não tripulados é como debater os méritos de computadores em 1979: eles estão aqui para ficar, e sua expansão mal começou. "Estamos na fase dos primeiros voos dos irmãos Wright", disse ele.


Fonte: Elisabeth Bumiller e Thom Shanker (The New York Times) via iG - Fotos: The New York Times

Paris Air Show: Embraer entregará 100 jatos para JetBlue

Aviões de todos os portes estão sendo exibidos na feira


A Embraer entregará 100 aviões para a companhia aérea americana


O contrato firme da Embraer com a JetBlue será cumprido e a fabricante brasileira de jatos entregará 100 aviões para a companhia aérea americana, apesar dos planos de revisão de frota da cliente. A informação foi dada à Reuters pelo vice-presidente de Aviação Comercial da Embraer, Paulo César de Souza e Silva, durante a Paris Air Show, nesta terça-feira.

Mais cedo, a JetBlue anunciou que irá revisar sua frota, otimizando o uso dos jatos regionais Embraer 190. A expectativa da JetBlue é utilizar 75 unidades da aeronave em suas operações, segundo comunicado ao mercado. O plano inclui a compra de 40 aviões Airbus A320neo. Não está claro qual será o destino dos 25 aviões Embraer 190 que não serão integrados à frota da companhia aérea americana.

A JetBlue foi a cliente que lançou o Embraer 190, de 100 passageiros, com encomenda firme por 100 aviões e 100 opções de compra. O acordo anunciado em 2003 foi estimado à época em até US$ 6 bilhões.

Na noite de domingo, o presidente-executivo da Embraer, Frederico Curado, disse ser pouco provável que a JetBlue exerça as opções de compra do contrato. Até o final de março, a Embraer tinha entregue 49 aviões para a JetBlue, restando 51 unidades do pedido firme na carteira de encomendas da fabricante.

Sem mais anúncios

A Embraer não deve anunciar mais vendas durante o salão de aeronáutica que acontece no aeroporto de Le Bourget além das divulgadas na segunda-feira, segundo a assessoria de imprensa da fabricante.

Na abertura do evento, a Embraer divulgou cinco contratos para venda de 39 aviões avaliados em US$ 1,7 bilhão. Há ainda opções de compra de outras 22 aeronaves, que podem levar o valor combinado dos novos negócios para US$ 2,6 bilhões.

Além disso, também na segunda-feira, o vice-presidente de Aviação Comercial da fabricante disse que vê boa chance de conseguir uma encomenda da Delta Air Lines, com previsão de que a companhia aérea americana decida fornecedores para renovar sua frota em outubro. "A nossa expectativa é que a Delta decida em outubro. Estão falando em 250 aviões, sendo 100 jatos regionais."

O executivo da Embraer também disse que deve ser concluído nas próximas semanas contrato firme de venda de seis a 10 jatos para a americana Republic Airlines. Outra negociação em curso é com a companhia aérea Garuda, da Indonésia, com desfecho da campanha de venda esperado em três meses.

Fonte: Reuters via Terra - Fotos: AP / Divulgação

Novidades do setor aéreo e duelo Airbus-Boeing marcam Salão de Le Bourget


Um avião que funciona exclusivamente com energia solar, a maior aeronave de passageiros da história e a maquete de um supersônico capaz de ligar Paris e Tóquio em duas horas e meia são algumas das novidades do Salão Aeronáutico de Le Bourget, que abriu nesta segunda-feira suas portas nos arredores de Paris.

Os principais construtores mundiais do setor apresentam suas últimas novidades naquela que é considerada a maior feira aeronáutica do mundo, uma reunião bienal que está em sua 49ª edição e foi inaugurada neste ano pelo presidente francês, Nicolas Sarkozy, com um apelo em prol do fim do protecionismo.

Por enquanto, o setor parece ter deixado para trás a crise, que se fez notar na edição de 2009, e já conta com um número recorde de expositores - 2.100, procedentes de 42 países -, um êxito que pode se confirmar com um número inédito de assinaturas de contratos ou pedidos.

Como em salões anteriores, junto com as novidades da indústria, o evento estará focado na rivalidade comercial entre os dois gigantes do setor, a americana Boeing e a europeia Airbus, que detêm 80% do mercado.

Uma situação que pode evoluir com a chegada de novos concorrentes, como a chinesa Comac, que apresentará em Le Bourget, pela primeira vez no exterior, a maquete de seu primeiro jato, o C919, cuja entrada em serviço está prevista para 2016. Também marcam presença no Salão a brasileira Embraer e a canadense Bombardier, que já se envolveram em disputas judiciais.

Protagonistas do evento, Airbus e Boeing disputam a liderança do setor em três áreas prioritárias: as de aviões de média distância, que representam 70% das vendas; de aeronaves de médio porte de grande autonomia; e as de grandes aeronaves.

No primeiro campo de batalha, a Airbus apresentou o A320neo, uma modificação de uma versão já existente que reduz o consumo e com a qual pretende convencer as companhias a renovar suas frotas. A empresa espera incorporar pelo menos 200 novos pedidos deste avião.

Frente a essa ofensiva, a Boeing analisa ainda a responder com o lançamento de um novo modelo, além da mudança dos motores do 737 por outros mais econômicos em combustível.

A batalha das grandes aeronaves é travada pelo A380 de Airbus com o novo 747-8 da Boeing, presente em Le Bourget pela primeira vez fora dos EUA.

Por enquanto, o gigante da Airbus conta quase com seis vezes mais pedidos, mas a Boeing, que domina o mercado com a versão clássica do 747, espera recuperar terreno com seu avião melhorado, transformado no maior avião de passageiros do mundo.

O A350 e o 787 repartem o crescente bolo dos aviões de longa distância e média capacidade, um setor em desenvolvimento no qual as companhias aéreas aguardam a chegada dos novos modelos, prevista para os dois próximos anos, para propor a seus clientes mais conexões sem escalas.

A aeronave da Airbus apresentou a má notícia de que duas de suas versões chegarão com dois anos de atraso, informação que o construtor justificou nos pedidos dos clientes para que melhorasse seu rendimento antes da entrega, mas que alguns dos compradores não receberam bem.

Junto à avalanche de pedidos, Le Bourget também representa um indicativo de novas tendências, como é o caso do projeto do avião supersônico idealizado pela EADS, proprietária da Airbus. Com previsão de lançamento para 2050, ele será capaz de superar quatro vezes a barreira do som com cerca de 100 passageiros a bordo, e ligará Paris a Tóquio em duas horas e meia, ao invés das 11h30 atuais.

Outro atrativo, um avião totalmente solar de fabricação suíça, terá mais problemas para seduzir o público, já que o mau tempo em Paris impossibilita sua decolagem.

Fonte: EFE via MSN Notícias - Imagem: Divulgação

Acidente de avião militar sul-coreano deixa dois mortos


Dois militares morreram nesta terça-feira (21) quando o avião de treinamento que pilotavam caiu pouco após decolar de uma base aérea, informou a agência local Yonhap.

O avião Ilyushin T-103 (Il-103), prefixo 05010, da Força Aérea sul-coreana cumpria ma missão de treinamento rotineira perto da base de Cheongwon, 120 km ao sul de Seul, e caiu por volta das 13h30 do horário local (1h30 de Brasília), segundo fontes militares.

O Exército investiga as causas do acidente desta aeronave de apenas um motor de hélice Ilyushin II-103, produzido na Rússia e construído pela primeira vez em 1990.

O avião, um dos mais usados na Coreia do Sul nos primeiros períodos de treinamento aéreo, perdeu o controle pouco após decolar da base de Cheongwon e caiu próximo a uma plantação de arroz. Os pilotos mortos são o tenente Lee Min-woo e o instrutor de voo Nam Kwan-woo.

Fonte: EFE via Terra / ASN - Foto: AFP

Avião com cinco a bordo cai em campo nos EUA

Um avião de pequeno porte que levava cinco a bordo sofreu um acidente no sábado (18) em um campo no condado de Sanpete, nos Estados Unidos.



Segundo a polícia de Sanpete, o piloto informou que houve uma pane no avião, cujo motor desligou e não ligava mais. O acidente ocorreu às 13h no horário local.

A aeronave, o Cessna 172P Skyhawk, prefixo N65654, caiu de nariz no campo aberto e, surpreendentemente, ficou quase intacta. Quatro vítimas foram levadas para o hospital local e o piloto foi transportado de ambulância. Não havia mais ninguém a bordo.

O piloto, um homem e três crianças estavam a bordo. O piloto foi transportado de ambulância para um hospital, já os passageiros foram levados de helicóptero.

A polícia não divulgou a identidade das vítimas e não deu detalhes sobre seu estado de saúde.

Fonte: Folha.com (Com Agências) / ASN - Fotos: AP

Irmãos sobrevivem a acidente aéreo na Rússia

Um menino de nove anos e sua irmã adolescente estão entre os sobreviventes da catástrofe aérea de Petrozavodsk (noroeste da Rússia), na qual morreram 44 pessoas, incluindo a mãe dos dois, anunciou o ministério de Situações de Emergência.

Anton Terejin, de nove anos, e Anastasia Terejina, de 14, estão na lista de oito sobreviventes publicada pelo ministério.

Uma fonte do ministério confirmou que os dois irmãos estão internados em um hospital de Petrozavodsk e que a mãe dos jovens, Oksana, faleceu no acidente de segunda-feira à noite.

"O estado do garoto é crítico. Ele perdeu muito sangue", declarou a ministra da Saúde, Tatiana Golikova.

O tio que os aguardava no aeroporto de Petrozavodsk teve uma crise cardíaca ao ver o acidente. Ele teve que ser hospitalizado e operado.

Uma aeromoça também sobreviveu ao acidente, a única dos nove membros da tripulação.

Sete sobreviventes estão em situação "extremamente grave", informou uma porta-voz do ministério de Situações de Emergência.

Quarenta e quatro pessoas morreram na queda de um avião Tupolev-134, que tentou fazer um pouso de emergência no noroeste da Rúsia.

O bimotor da companhia RusAir, que decolou de Moscou, tentou pousar no aeroporto de Petrozavodsk, a capital da república russa da Carélia, na fronteira com a Finlândia, mas caiu em uma estrada próxima.

Fonte: www.rnw.nl

Veja vídeo sobre o acidente na Rússia

Veja mais imagens do acidente com o avião na Rússia


















Fotos: Agências Internacionais

Acidente aéreo na Rússia foi erro do piloto, diz vice-primeiro-ministro

Sergei Ivanov disse que 'erro do piloto é claro'.

Segundo ele, acidente lembra o que matou o presidente polonês, em 2010.


A mais provável causa do acidente aéreo que matou ao menos 44 pessoas no noroeste da Rússia foi erro do piloto, disse nesta terça-feira o vice-primeiro-ministro russo, Sergei Ivanov, segundo a agência de notícias Reuters.

"Dos dados externos iniciais, o erro do piloto está claro - em más condições climáticas ele desviou para a direita da pisya, e com neblina ele procurou visualmente pela pista até o último minuto", disse Ivanov em visita à França. Ivanov supervisiona a indústria aérea da Rússia e disse que a queda durante a tentativa de pouso com pouca visibilidade lembrou o acidente que matou o presidente polonês Lech Kaczynski na Rússia, em abril de 2010.

O acidente

O avião Tupolev-134 levava 43 passageiros e nove tripulantes ao se chocar ao chão tentando pousar em uma estrada a 15km do aeroporto Besovets, fora da cidade de Petrozavodsk. Oito pessoas ficaram gravemente feridas e estão internadas. As primeiras informações falavam de 40 mortos.


O avião saiu de curso enquanto chegava à terra. Controladores pediram ao piloto para refazer a rota, mas ele bateu em uma linha de força, apagando brevemente as luzes da pista, informou a agência Itar Tass, citando oficiais de emergência locais.

O avião raspou na copa de árvores e bateu em uma estrada perto do aeroporto, se partindo em pedaços. Fotos e imagens de vídeo mostraram chamas vindo dos destroços e as rodas do avião de cabeça para baixo à beira da estrada.


O avião atingiu um carro na estrada, arrastando-o sob a fuselagem, Itar-Tass. Não ficou claro quantas pessoas estavam no carro.

Segundo a Itar Tass, o avião pertence à empresa aérea Rusaero. A aeronave, operada pela companhia aérea privada RusAir, havia decolado do aeroporto Domodedovo, em Moscou. A companhia é especializada em voos fretados e não estava imediatamente disponível para comentar o caso. O Tupolev-134 é um avião soviético e não havia informações sobre o ano em que o aparelho foi produzido. As caixas-pretas da aeronave foram recuperadas.

A maioria dos passageiros era russa, mas um sueco também estava a bordo da aeronave, segundo a agência de notícias Interfax.

Tupolev

O presidente russo, Dmitry Medvedev, que trocou o seu Tupolev por um jato executivo de fabricação francesa, criticou em abril as falhas nos aviões fabricados na Rússia e a segurança precária no país.

Em abril do ano passado, o avião oficial Tupolev 154 do então presidente polonês, Lech Kaczynski, caiu perto do aeroporto Smolensk, no oeste da Rússia, matando 96 pessoas, incluindo Kaczynski, sua mulher e um grande número de autoridades do governo da Polônia.

A queda aconteceu na véspera da feira Paris Air Show, na França, da qual o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, deverá participar.

Veja imagens dos destroços do Tupolev.

Fonte: G1 (com informações da Reuters, AP e AFP) - Fotos: Vladimir Larionov (Reuters) / AP


segunda-feira, 20 de junho de 2011

Acidente com avião deixa 40 mortos na Rússia

Aeronave com 48 a bordo fez pouso forçado em Petrozavodsk.


Após tocar o chão, a aeronave pegou fogo, diz agência russa.

Mapa mostra local do acidente
Pelo menos 40 pessoas morreram quando o avião Tupolev Tu-134A-3, prefixo RA-65691, da empresa RusAir, com 48 a bordo (43 passageiros e cinco tripulantes) fez um um pouso forçado numa estrada na área rural da cidade de Petrozavodsk, na República da Carélia (noroeste da Rússia), disse o porta-voz do Ministério de Emergências russo.

"Informações preliminares falam em 40 mortos. As outras oito pessoas estão internadas", disse o porta-voz à agência Reuters.

O acidente aconteceu a cerca de 15 km do aeroporto da cidade, segundo a agência russa Itar Tass. De acordo com Defesa Civil russa, várias partes da fuselagem do avião, um Tupolev 134, ficaram destruídas durante a aterrissagem.

Segundo a Itar Tass, o avião pertence à empresa aérea RusAir. O voo 7R-243 partiu de Moscou, com 43 passageiros e cinco tripulantes, às 22h30 no horário local, com destindo a Petrozavodsk, onde deveria pousar à 0h04.

Após tocar o chão, a aeronave pegou fogo, que foi controlado por bombeiros. Seis equipes do Corpo de Bombeiros e nove de emergência estão no local do acidente, diz a agência.

Fontes: G1 / Aviation Herald / ANP - Mapa: Editoria de Arte (G1)

Sexto corpo de vítima de queda de helicóptero é encontrado na Bahia

Pescador encontrou corpo boiando em praia de Porto Seguro.

Uma vítima segue desaparecida.

Embarcação que localizou corpo de empresário chega ao terminal marítimo
O corpo da sexta vítima do helicóptero que caiu na última sexta-feira (17) em Trancoso, no sul da Bahia, foi encontrado em Porto Seguro, no final da tarde desta segunda-feira (20). O corpo é do empresário Marcelo Mattoso Almeida, que pilotava o helicóptero, segundo nota oficial da Marinha do Brasil. Ciro conhecia Mattoso e reconheceu a vítima. Segundo a polícia, o corpo foi localizada por um pescador da região e resgatado por uma lancha conduzida por Ciro Leite.

De acordo com Leite, o corpo foi encontrado boiando a cerca de quatro quilômetros da costa. "Mattoso era uma pessoa muito importante para o desenvolvimento de Porto Seguro. É uma grande perda para todos nós", lamentou o empresário.

Peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT) estão sendo encaminhados ao local. Uma pessoa segue desaparecida: Jordana Kfuri Cavendish. Cinco corpos já foram enterrados.

Buscas

As buscas desta segunda-feira (20) foram encerradas no início da noite. O trabalho de resgate será retomado na manhã desta terça-feira (21).

Equipes da Marinha do Brasil, junto com equipes da Força Aérea Brasileira, ergueram nesta segunda a cabine do helicóptero que caiu na sexta-feira (17) para buscar vítimas do desastre.

“A célula da aeronave está bastante danificada, com risco inclusive para os marinheiros que estão na operação de resgate. Embora o tempo esteja favorável desde o primeiro dia, a visibilidade da água está bastante ruim, o que dificulta a busca”, diz o Capitão-de-Mar-e-Guerra do 2º Distrito Naval, Alexandre de Moraes Reis.

O helicóptero está localizado a 10 metros de profundidade e a 250 metros da Praia de Itapororoca em Trancoso. A FAB ainda não sabe se a cabine permanecerá no fundo do mar ou se será retirada.

O empresário Marcelo Mattoso Almeida pilotava o helicóptero, apesar da habilitação estar vencida desde 2006, segundo informações do site da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Ele era dono do resort Jacumã Ocean Resort, que hospedava as vítimas, e presidente do First Class Group. Jordana Kfuri Cavendish, mãe de Luca Kfuri de Magalhães Lins, 3 anos, morto no acidente, continua desaparecida.

Último resgate

O corpo de Mariana Noleto foi encontrado por volta da meia-noite de domingo (19) flutuando na área onde o helicóptero caiu. A estudante foi enterrada na tarde desta segunda, no Cemitério São João Baptista, em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

MAIS





  • Fonte: Lílian Marques (G1) - Foto: Rodrigo Santos Goes (G1)

    domingo, 19 de junho de 2011

    Acidente na Bahia: Habilitação de piloto estava vencida há 6 anos

    Desde 2005, empresário não renovou licença para conduzir helicóptero que caiu na Bahia

    O empresário Marcelo Mattoso de Almeida, 48 anos, que pilotava o helicóptero modelo Esquilo PR-OMO — que caiu sexta-feira na Praia de Itapororoca, em Porto Seguro (BA), com sete pessoas, incluindo a namorada do filho do governador Sérgio Cabral —, estava há seis anos com habilitação vencida para esse tipo de aeronave, segundo o site da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Quatro pessoas morreram no acidente e três estão desaparecidas.
    
    Buscas perto da Praia de Ponta de Itapororoca foram interrompidas no fim da tarde de sábado
    Foto: João Souza / A Tarde

    A página de consulta de licenças da Anac mostra que, como piloto privado de helicóptero desde 17 de julho de 2000, Marcelo era habilitado para conduzir quatro tipos diferentes de helicópteros, mas todas as autorizações estavam fora do prazo de validade. Além disso, seu certificado de capacidade física, expedido pelo Centro de Medicina Aeroespacial (Cemal), expirou em 30 de agosto de 2006.

    Pelo documento, o tipo de habilitação H350 (que autorizaria Marcelo a conduzir o PR-OMO) venceu em junho de 2005. Na mesma situação se encontravam as permissões para os seguintes modelos, todos de pequeno porte: BH06 (que não era renovada desde outubro de 2004), EC30 (desde dezembro de 2006) e RHBS (desde julho de 2005).

    Uma hipótese para a não renovação das habilitações seria problema relacionado à saúde do empresário. Três especialistas consultados por O DIA afirmam que Marcelo tinha pouca experiência, pois não poderia computar horas de voos com permissões vencidas.

    Foto: Reprodução / Site Anac
    Sem carteira regularizada, o empresário também não poderia fazer planos de voos para trajetos longos, o que é recomendado pela Anac. Já para rotas curtas — o trajeto da noite de sexta-feira duraria cerca de dez minutos —, a norma é que o piloto notifique a agência. O órgão regulador informou que não vai se pronunciar enquanto durarem as investigações.

    Marinha avisou sobre mau tempo

    O mau tempo pode ter sido uma das causas do acidente. Segundo a Marinha, na sexta-feira havia um aviso de condições meteorológicas desfavoráveis para a região e, na hora da queda, chovia fino e ventava. A Aeronáutica, no entanto, informou que durante o voo o piloto não fez contato com o controle de tráfego aéreo local para informar sobre anormalidades.

    As buscas pelos desaparecidos com mergulhadores e helicópteros foram interrompidas no fim da tarde de ontem devido à pouca visibilidade. Mas dois navios da Marinha permaneceram no local, um deles com sonar. O equipamento pode ajudar a encontrar no fundo do mar o corpo da aeronave, perto de onde pode haver vítimas. As buscas serão retomadas hoje.

    A investigação da queda do helicóptero está a cargo do 2º Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidente da Aeronáutica, em Recife (PE).

    Menino morto no desastre é enterrado à noite no Rio

    Entre os desaparecidos está Mariana Noleto, de 20 anos, namorada de Marco Antonio Cabral, filho de Sérgio Cabral. O governador continuará no Sul da Bahia acompanhando as buscas às vítimas. “Para nós, enquanto não acharem, ela estará desaparecida. Estamos rezando”, disse o tio da jovem, Victor Massena. Também não foram encontrados o piloto Marcelo de Almeida e Jordana Kfuri.

    Ontem à noite, os corpos de Lucas, Fernanda e Gabriel Kfuri — filho, irmã e sobrinho de Jordana — chegaram ao Rio em um avião da FAB. Lucas, de 3 anos, foi enterrado ontem, por volta das 20h, no Cemitério São João Batista, em Botafogo.

    Os outros dois enterros também ocorrerão no mesmo cemitério. Gabriel, de 2 anos, era filho de Bruno Gouveia, vocalista da banda Biquini Cavadão, primeiro marido de Fernanda.

    “Não sei como consolar um filho que perdeu um filho. Se alguém souber, me ensina”, disse, chorando, a mãe de Bruno, Ana Gouveia. A babá das crianças, Norma Batista de Assunção, será enterrada na Bahia.

    Investimento de milhões em resort de luxo

    O Jacumã Ocean Resort, para onde ia o helicóptero, é um empreendimento milionário no Sul da Bahia. Construído por seis empresários, é destino frequente de integrantes da alta sociedade carioca.
    Um dos sócios era o piloto Marcelo Almeida, da incorporadora The First Class Group.

    Apenas em infraestrutura, os empresários já investiram R$ 7 milhões no resort. A manutenção e despesas com os 50 empregados do resort custam R$ 120 mil por mês. Para entrar no local, só com a aprovação de todos os sócios.

    Fonte: Leslie Leitão (O Dia)

    EADS apresenta avião supersônico capaz de ligar Paris e Tóquio em 2h30

    O consórcio aeronáutico europeu EADS, proprietário da Airbus, apresentará no Salão Internacional de Aeronáutica e Espaço de Le Bourget (norte de Paris), que começa nesta segunda-feira, o projeto de um avião supersônico capaz de unir a capital francesa e Tóquio em duas horas e meia, frente às 11h atuais.


    Por enquanto, o fabricante mostrará apenas a maquete do futuro avião, que pretende disponibilizar para voos em 2050 e que será capaz de alcançar os 5 mil km/h, quatro vezes mais do que a velocidade do som, com baixas emissões de gases poluentes, graças à utilização de biocombustíveis, segundo os detalhes do protótipo revelados neste domingo pelo jornal 'Le Parisien'.

    O avião promete ser uma das estrelas do Salão de Le Bourget, o evento bienal que reúne no norte de Paris os principais nomes do mercado aeronáutico.

    Segundo o EADS, o novo supersônico, cuja maquete será apresentada oito anos depois que o Concorde, o último projeto de aparelho comercial capaz de romper a barreira do som, deixou de voar, poderá transportar entre 60 e 100 passageiros, contra os 120 de seu antecessor.

    Batizado como ZEHST (Zero Emission HyperSonic Transportation), o avião pode se transformar no 'padrão das companhias em 2050', afirmou o responsável de tecnologias e inovação do EADS, Jean Botti, ao 'Le Parisien'.

    Além de sua extraordinária velocidade, o dobro da atingida pelo Concorde, os responsáveis do projeto destacam seu baixo nível poluidor, proporcionado pela utilização de biocombustíveis, de hidrogênio e de oxigênio.

    Além disso, o ZEHST voará acima da atmosfera, a cerca de 32 quilômetros sobre do nível do mar, frente aos 11 quilômetros dos voos comerciais atuais e os 18 do supersônico anterior.

    Essa particularidade o permitirá 'não poluir a camada atmosférica' e alcançar a velocidade de até 5 mil km/h, segundo Botti.

    Quando alcançar os 5 quilômetros de altitude, três motores propulsados por uma mistura de hidrogênio e oxigênio serão acionados, auxiliados por um terceiro reator concebido a partir da tecnologia utilizada nos foguetes Ariane.

    O avião atingirá então uma velocidade 2,5 vezes superior à do som, superior à do Concorde.

    Mas quando o aparelho chegar aos 23 quilômetros de altura, cinco quilômetros a mais do que alcançava o mítico supersônico, entrarão em funcionamento os reatores que permitirão fazer a velocidade de 5 mil km/h.

    O financiamento do projeto demandará o apoio europeu, dentro de um programa comunitário de redução da poluição.

    O EADS considera que o avião será destinado a executivos e que os preços das passagens rondarão os 6 mil euros para um trajeto entre Paris e Nova York, que efetuará em uma hora e meia, frente às quase oito atuais ou as três que o Concorde necessitava.

    O ZEHST não será a única estrela de Le Bourget, já que o americano Boeing, principal rival do Airbus, apresentará pela primeira vez fora de seu país o avião de transporte 747-8, abastecido exclusivamente com biocombustíveis.

    Já o convidado de honra será o Solar Impulsione, um avião movido a energia solar que, se o tempo o permitir, decolará em viagem de demonstração todos os dias da feira, que termina no próximo domingo.

    Clique sobre a imagem para ampliá-la
    Fontes: EFE via MSN Notícias / Le Parisien

    Famoso disco voador era apenas avião soviético, segundo jornalista americana

    Jornalista desvenda caso Roswell e diz que não passou de tentativa de apavorar os EUA


    Se as teorias conspiratórias sobre ETs fossem religião, provavelmente a cidade sagrada de seus adeptos seria a base militar conhecida como Área 51, no estado americano do Nevada. Para lá teriam sido levados extraterrestres que estavam a bordo de um disco voador que supostamente caiu em Roswell, no Novo México, em 1947. Segredos da base foram revelados pela jornalista americana Annie Jacobsen, que apresenta, em livro recém-lançado, nova teoria para o caso Roswell: em vez de alienígena, a ‘nave’ era... comunista.

    Para escrever ‘Área 51, uma história sem censura’, Jacobsen entrevistou militares e ex-funcionários que serviram na misteriosa base da Força Aérea dos EUA. Um engenheiro aposentado relatou a mais bizarra explicação para o incidente de Roswell, ocorrido em plena Guerra Fria entre EUA e União Soviética: o que caiu em território americano era, na verdade, um avião pilotado remotamente por soviéticos.

    Clique sobre a imagem para ampliá-la

    A parte mais estranha ainda ainda está por vir: a aeronave, modelo Horton 229, era tripulada por “cobaias humanas”, deformadas de propósito com o auxílio do médico nazista Josef Mengele, para parecerem alienígenas. “Eram cobaias humanas. Pequenos para pilotos, pareciam ser crianças”, escreveu a americana.

    A trama teria sido arquitetada pelo líder comunista Josef Stalin, com o objetivo de instaurar o pânico nos EUA. Ainda não está claro como Mengele teria ‘criado’ pilotos deformados, mas ele ficou conhecido por ter feito experiências com judeus em campos de concentração. Ele fugiu para a Argentina na década de 40 e viveu no Brasil antes de morrer.

    Apesar de sustentar que não havia ‘aliens’ em Roswell, Jacobsen não frustra quem torce pela existência deles. E garante ter conversado com funcionários da Área 51 que dizem que há muitos mistérios da base a serem desvendados.

    Projetos secretos e espionagem

    A Área 51 pode não ter sido palco da necropsia de ‘homenzinhos verdes’ de outros planetas, mas abrigou, comprovadamente, muita coisa estranha, segundo o livro. A base, desde 1955, passou a ser o cenário de testes, em plena Guerra Fria, de alguns dos projetos de aeronaves americanas mais avançados da época. Também lá eram analisados aviões soviéticos capturados.

    Entre os caças que foram testados na base estão os U-2, A-12, SR-71 Blackbird e os bombardeiros da família F-117 Nighthawk. Todos eram projetos de aviões que deveriam penetrar nas defesas inimigas sem ser detectados por radares. Parte da tecnologia desenvolvida lá teria sido aproveitada até no programa espacial americano.

    Além disso, pelo menos dois modelos de aviões soviéticos da Guerra Fria capturados — Mig 17 e Mig 21 — foram destrinchados, e sua tecnologia, analisada na base aérea.

    Para escrever o livro, Jacobsen afirma ter entrevistado 74 pessoas com alguma ligação com a Área 51, entre elas 32 que serviram e até moraram na base durante anos.

    Fonte: João Ricardo Gonçalves (O Dia) - Arte: O Dia - Outras imagens: Reprodução