quarta-feira, 13 de abril de 2011

Magnata da Virgin será "aeromoça" de avião para pagar aposta

Tony Fernandes, dono da Lotus Racing, ganhou aposta com Richard Branson

O magnata britânico Sir Richard Branson, principal acionista do conglomerado Virgin Group, trabalhará vestido de aeromoça para pagar uma aposta que perdeu com o fundador da companhia aérea AirAsia, Tony Fernandes.

Branson, que patrocina a escuderia Virgin de Fórmula 1, apostou antes do Grande Prêmio do Bahrein de 2010 que a sua equipe terminaria na frente da Lotus, apoiada pela AirAsia, de Tony Fernandes.

A aposta será paga no dia 1º de maio, em um avião com cerca de 250 passageiros convidados a fazer um voo especial de 13 horas de Londres a Kuala Lumpur, disse a companhia aérea.

A AirAsia declarou que foram colocados à venda 160 bilhetes para esse voo e que a arrecadação será destinada a instituições beneficentes.

Fonte: EFE via Terra - Foto: EFE

9 aeroportos da Copa não serão concluídos a tempo, diz Ipea

Obras em 9 dos 13 aeroportos não ficarão prontas para o evento...
...e 10 dos 13 vão operar acima da capacidade em 2014

O governo não concluirá a tempo obras em 9 dos 13 aeroportos que estão sendo readequados para a Copa de 2014, afirma artigo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).

O Ipea é do governo. Ou seja, é o governo admitindo que não será capaz de fazer as obras.

A administração federal alocou R$ 5,6 bilhões para a Infraero gastar, de 2011 a 2014, nesses 13 aeroportos. Mas a história recente do Brasil, explica o Ipea, mostra que são necessários, ao menos, 92 meses (pouco mais de 7 anos e meio) para cumprir as etapas de uma obra do porte das necessárias aos aeroportos.


“As conclusões são alarmantes”, diz o artigo, citando o exemplo de Manaus. Nesse aeroporto, as obras têm prazo de conclusão em dezembro de 2013, mas estavam na fase inicial em 2010. “Se tudo ocorrer dentro dos prazos médios observados no Brasil”, diz o texto, “as obras só ficarão prontas daqui a sete anos, em 2017, depois da Copa”.

Outros 8 aeroportos acompanham o de Manaus e não devem ficar prontos até a Copa, afirma o Ipea. São eles: Fortaleza (CE), Brasília (DF), Guarulhos (SP), Salvador (BA), Campinas (SP), Cuiabá (MT), Confins (MG) e Porto Alegre (RS). Fora isso, o aeroporto de Curitiba, em fase de licitação, deve demorar 3 anos e meio e só ficará pronto se nenhum atraso ocorrer.

Os aeroportos de Curitiba (PR), Galeão (RJ) e Recife (PE) devem ficar prontos a tempo. As obras no aeroporto de Natal (RN) não têm pevisão de conclusão.

Os 92 meses incluem a elaboração de projeto, obtenção de licença ambiental do Ibama, aprovação dos gastos pelo TCU (Tribunal de Contas da União), licitação e execução da obra. Não incluem atrasos provocados por irregularidades –comuns no Brasil. Em Goiânia, cita o Ipea, obras foram suspensas em 2007, após o TCU encontrar “projeto básico deficiente, sobrepreço de mais de R$ 73,5 milhões e inexistência de projetos de engenharia atualizados”. Em 2010, o contrato foi suspenso.

Superlotação

O Ipea ainda diz que “mesmo que fosse possível concluir os investimentos nos terminais de passageiros nos prazos previstos pela Infraero, a situação dos 13 aeroportos das cidades-sede da Copa de 2014 continuaria de sobrecarga”. Segundo o texto, 10 dos 13 aeroportos em obras por causa da Copa estarão operando acima de sua capacidade no ano do evento.

O quadro abaixo, elaborado pelo Ipea, mostra quais aeroportos estarão superlotados (são aqueles com índice maior que 100% na última coluna):


“Os resultados são preocupantes”, diz o texto, enfatizando que o aeroporto de Guarulhos (SP) estará entre os superlotados. “A análise do plano de investimentos para os 13 aeroportos da Copa sugere que as obras foram planejadas com subdimensionamento da demanda futura”, diz o artigo.

Entre os motivos do gargalo aéreo, diz o Ipea, está a ausência dos investimentos necessários no setor. No momento de crescimento econômico, em que há mais geração de emprego e renda, a ausência de investimento em infraestrutura se torna mais evidente, afirma o Ipea.

Fonte: Blog do Fernando Rodrigues

terça-feira, 12 de abril de 2011

Avião bate com a asa em cauda de outro; assista ao incidente em Nova York

Um Airbus A380 da Air France bateu em um avião, de menor porte, de uma companhia aérea regional operada pela Delta Air Lines. O incidente aconteceu quando o Airbus realizava a manobra de decolagem no aeroporto internacional John F. Kennedy, em Nova York.

O acidente não deixou feridos. O A380, com destino a Paris e capacidade para mais de 500 passageiros, chocou a asa esquerda contra a cauda de outro avião quando estava a ponto de realizar a manobra de decolagem.

As autoridades federais da aviação americana investigam o incidente, que envolveu um avião da Comair, uma empresa aérea regional que opera voos da Delta Air Lines. A aeronave procedia de Boston (Massachusetts) e no momento do acidente se dirigia a um portão de desembarque.


Fontes: Extra Online / nydailynews.com - Fotos: Reuters

Após 3 décadas, Nasa define destino final dos ônibus espaciais

O Atlantis ficará em exibição no Centro Espacial Kennedy

O ex-astronauta e administrador da Nasa Charles Bolden emocionou-se ao anunciar o que será feito com a frota após o último voo

A data dos 50 anos do voo de Yuri Gagarin também celebra os 30 anos do primeiro lançamento de um ônibus espacial, o Columbia, que decolou para o espaço em 12 de abril de 1981.

Após três décadas de uso e dois desastres que mataram 14 pessoas – o Challenger explodiu durante o lançamento, em 1986, e o Columbia se desintegrou na reentada da atmosfera terrestre, em 2003 –, os ônibus espaciais serão aposentados agora em 2011.

O Discovery vai para o Museu Nacional de ar e Espaço

A Nasa aproveita o aniversário da estreia do veículo espacial reutilizável para anunciar o destino final das naves restantes de sua frota. Vinte e uma instituições, entre museus e centros turísticos, disputavam o privilégio de receber uma das naves.

O administrador da Nasa, ex-astronauta Charles Bolden – que realizou quatro missões a bordo de ônibus espaciais, incluindo duas como comandante da nave, entre 1986 e 1994 – ficou com a voz embargada durante o anúncio oficial da aposentadoria da frota e da destinação final dos veículos.

Restam apenas dois voos a serem feitos, pelo Atlantis e pelo Endeavour, antes que o programa seja encerrado.

O primeiro ônibus espacial a ser construído, o Enterprise – que nunca foi ao espaço, tendo realizado apenas voos de teste – será retirado do Museu Nacional de Ar e Espaço, em Washington, e transferido para o Museu Intrepid, de Nova York.

O Intrepid, montado num velho porta-aviões, já possui um avião Concorde.

O Endeavour ficará num museu da Califórnia

Já o Museu Nacional, que perde o Enterprise, será mais do que recompensado: a Nasa reservou-lhe o ônibus espacial Discovery, que não só é a nave espacial mais utilizada de todos os tempos – com um total de 365 dias no espaço – como ainda foi a responsável por instalar o Telescópio Espacial Hubble em órbita.

Já o ônibus espacial Atlantis – o penúltimo a ser construído – ficará no Centro Espacial Kennedy, na Flórida, onde será colocado em exibição num centro de recepção de turistas. Atlantis será a última nave da frota a ir ao espaço, com sua missão derradeira marcada para junho.

E o Endeavour, “caçula” da frota, construído para substituir o Challenger e única nave da família de ônibus espaciais a realizar o voo inaugural já na década de 90, será enviado ao Centro de Ciência da Califórnia, um museu dedicado a temas científicos.

Fonte: iG - Fotos: NASA

Mundo celebra 50 anos da primeira viagem do homem ao espaço

Gagarin entra na Vostok antes de partir para sua missão espacial

Há exatos 50 anos, quando o cosmonauta Yuri Gagarin partiu da União Soviética na nave Vostok, ele seguia em direção ao espaço e à eternidade da História, na qual ficou marcado como o primeiro homem a orbitar a Terra. Nesta terça-feira, o mundo inteiro celebra a data. Filmes, sites, festas, tudo para lembrar o primeiro passo da humanidade para desvendar os mistérios do universo.


A Nasa e a Agência Espacial Europeia lembram em seus sites a importância da conquista do soviético. A ESA disponibiliza online uma coleção de artigos, vídeos e entrevistas, enquanto a Nasa conta como o mundo ficou sabendo da viagem de Gagarin e como ele se tornou uma celebridade internacional quando retornou à Terra. A importância de sua marca, inclusive, estrapolou os limites impostos pela Guerra Fria e a corrida espacial, com os Estados Unidos reconhecendo quão significativa foi a viagem.

Cena do filme First Orbit, que conta a viagem de Yuri Gagarin ao espaço

Hoje também aconteceu a estreia de "First Orbit", filme que tenta recriar a experiência de Gagarin e está disponível no Youtube. Com aproximadamente 1 hora e 40 minutos de duração, o filme remonta o voo - que começou com a frase do cosmonauta "Vamos lá" -, combinando o áudio original no qual ele relatou o que via - no momento em que via - com imagens feitas recentemente na Estação Espacial Internacional (ISS). Elas foram gravadas em alta definição e recriam o percurso de Gagarin. O projeto é do astronauta Paolo Nespoli e do diretor Christopher Riley.

Vídeo: Clique aqui para assistir ao filme

Para marcar a estreia do filme - que já pode ser visto no link acima - acontece no mundo inteiro nesta terça a Yuri's Night. São centenas de encontros ao redor do globo nos quais "First Orbit" será exibido para os mais fissurados na exploração do espaço pelo homem. Também vão acontecer exposições, competições, debates e festas em bares. No Brasil, estão marcados eventos em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Ceará, Rio Grande do Sul e Mato Grosso. Você pode ter acesso à lista no site da Yuri's Night. Quem não encontrar uma festa por perto pode reunir os amigos para assistir ao filme e cadastrar seu evento na lista.

Vídeo: Minidocumentário sobre a vida do cosmonauta

Já o Google faz homenagem em sua página inicial com um desenho do cosmonauta e da Vostok, a nave na qual a missão foi realizada. Ao clicar sobre a imagem, o internauta tem acesso ao resultado de uma pesquisa do nome de Gagarin, a partir da qual pode se informar sobre sua experiência, vida e carreira. No site Space.com, um infográfico mostra como funcionou tecnicamente a viagem.

Também nesta terça-feira, a Sotheby vai leiloar a cápsula Vostok 3KA-2, que foi enviada ao espaço semanas antes do voo de Gagarin, para realizar os últimos testes. Espera-se arrecadar até US$ 10 milhões com a venda. No último domingo, a réplica de um foguete foi lançada em São Petersburgo, Rússia, em comemoração ao 50º aniversário do feito.

Painel de controle da Vostok

A Vostok partiu da União Soviética no dia 12 de abril de 1961. O mundo foi informado do voo e os Estados Unidos, em plena Guerra Fria, ficaram espantados. Apesar da corrida espacial, enviaram parabéns à URSS pelo feito. Gagarin, que na época tinha apenas 27 anos e é considerado um herói, orbitou a Terra por 108 minutos. Dois dias após retornar ao planeta, ele apareceu em Moscou, ao lado de Khrushchev.

O cosmonauta nunca mais voltou ao espaço. Ele chegou a participar da preparação para um novo voo, mas os comandantes soviéticos não quiseram arriscá-lo numa nova aventura. Morreu em 1968, aos 34 anos, num acidente de aeronave, durante treinamento de rotina. Na ocasião, surgiram teorias sobre uma conspiração, mas nada ficou provado além de um acidente. Em homenagem, uma cratera lunar recebeu seu nome, assim como um asteroide, descoberto em 1772.


Fonte: O Globo - Fotos: Divulgação/Nasa/AP

Veja o novo voo de teste da aeronave Solar Impulse, que usa energia do sol

A aeronave experimental Solar Impulse, que usa apenas energia solar, fez seu primeiro voo de teste em 2011 nesta quarta-feira, na base aérea de Payerne, na Suíça. Sob o comando do piloto alemão Markus Scherdel, o avião fez um sobrevoo na região.

As asas do Solar Impulse têm 61 metros de uma ponta a outra. A aeronave possui quatro motores elétricos com baterias de alta performance que funcionam a partir da energia captada do sol. Ele foi projetado para voar inclusive à noite, graças às 12 mil células solares em placas localizadas sob as asas do avião.


Fonte: Extra Online - Fotos: AP

‘Caixa-preta da cauda tem todas as informações’, diz especialista em voo

Equipamento registra entre 50 a 100 últimas horas de dados sobre avião.

Memória do dispositivo plugada em computador gera vídeo de simulação.

As caixas-pretas dos aviões ficam instaladas na cauda das aeronaves e possuem todos os dados das últimas 100 horas de voo e 36 horas de gravação de voz e sons da cabine dos pilotos, segundo Jorge Barros, piloto e especialista em segurança de voo. A localização, nesta segunda-feira (11), da cauda do Airbus A-330 que caiu com 228 pessoas em 2009, no Oceano Atlântico, pode permitir que autoridades descubram as possíveis causas do acidente.

Os restos do avião foram encontrados a 3.900 metros de profundidade no Oceano Atlântico, em uma área relativamente plana, com 600 metros de extensão. A informação foi confirmada pela Associação de famílias das vítimas, que foram informados pelo BEA (sigla que em francês significa o Escritório de Investigação e Análises).

“O robô localizou a cauda onde ficam localizadas as caixas-pretas”, disse Marinho. Ele explicou que a previsão é que nas próximas três semanas uma nova empresa entre nos trabalhos de buscas com uma espécie de guindaste para retirar a cauda e, nela, as caixas-pretas.

Segundo Barros, a cada projeto de avião posiciona as caixas-pretas em lugares diferentes. "Na grande maioria, as empresas colocam esse equipamento na cauda do avião, sob o leme, perto dos estabilizadores horizontais. Este é o local que menos sofre danos em um acidente aéreo. As equipes de resgate, normalmente, quando fazem buscas, procuram pela cauda do avião."

Ele disse que, no Ocidente, todos os aviões têm caixa-preta na cauda, na parte traseira do avião. "Pelo menos a Boeing e a Air-France, desde que começaram a instalar esses equipamentos nas aeronaves, têm colocado as caixas-pretas na cauda."

Dados de voo e voz dos pilotos

O especialista disse ainda que, dependendo do tipo da caixa-preta, cada avião pode ter até dois desses equipamentos. "Uma é ativa e a outra é de back up. Uma mantém a mesma informação em dois lugares diferentes. O Flight Data Recorder (FDR) é o gravador de dados de voo, que registra cerca de 600 parâmetros de voo, como velocidade, pressão, potência de motor, tensão elétrica, altitude, consumo de combustível. Depedendo do fabricante, esse equipamento pode ter duas unidades, que gravam em duas memórias na mesma caixa-preta ou grava os dados em duas peças separadas, posicionadas em locais diferentes no avião."

Barros afirmou que Cockpit Voice Recorder (CVR) é o gravador de voz na cabine e captura, por meio de diversos microfones instalados na cabine. "Os sons que se passam na cabine, sejam ruídos ou vozes são gravados digitalmente em módulos na cauda."

Ele explicou ainda que a equipe de resgate deve encontrar duas fontes de informação do FDR e outras duas memórias do CVR. "É bem provável que ela tenha acesso a informações preservadas, pois são gravadas em memória flash, dentro de cilindros de titânio, que resiste a fogo, impacto e são cápsulas muito resistentes, que parecem couraças de submarino."

Segundo Barros, o FDR engloba os dados do CVR. "Se for encontrada a caixa-preta da cauda será suficiente para ter todas as informações do voo."

Simulação do acidente

Barros disse que a memória da caixa-preta é plugada em um computador que tem um software, que vai ler esses dados e reproduzir o que ocorreu com o avião. "Vai gerar uma simulação de voo na tela do computador, comk o avião voando. As panes vão sendo apresentadas na tela e, ao mesmo tempo, é possível ouvir a voz dos pilotos durante o voo."

Essas informações podem vir em tabelas para análise técnica. E a equipe de investigação será multidisciplinar e cada uma fará um relatório de acordo com cada especialidade. "Ao final, eles terão um vídeo de simulação, uma animação, que mostra se o avião gira para a direita, se a asa cai, dando para saber se o avião caiu de bico ou planou, a sequência de eventos catastróficos, qual o primeiro evento que aconteceu para o evento ocorrer", disse o especialista em segurança de voo.

"Os dados de voz da cabine gravam as últimas 36 horas continuamente. O FDR grava entre 50 a 100 horas de voo antes do evento. Dá para saber se a aeronave apresentou algum tipo de problema em outros vôos. Dá para saber se a pane que derrubou o avião já tinha aparecido em outros voos, dá para saber se uma peça específica vinha apresentando vícios e os padrões de manutenção da empresa aérea", disse Barros.

Fonte: Glauco Araújo (G1)

Temperatura e profundidade da água evitam decomposição de corpos do voo 447

Expedição vai tentar recuperar as caixas-pretas do avião da Air France.

Outro assunto que ficou em evidência esta semana: o resgate do avião da Air France que caiu na costa brasileira, dois anos atrás. O repórter Marcos Uchôa mostra os detalhes da expedição que vai tentar recuperar as caixas-pretas do avião.

Em 25 de março de 2011, parte do Porto de Suape, na costa brasileira, a quarta expedição tenta achar, no fundo do mar, os destroços do avião da Air France, quase dois anos depois do acidente. Era a última tentativa e os investigadores estavam preparados para ficar quatro meses procurando. Mas já no oitavo dia, encontraram o alvo, em um local um pouco ao norte da trajetória do voo.

Na escuridão do fundo do Oceano Atlântico, finalmente ficou claro o destino do avião. São milhares de fotografias tiradas pelo submarino, mas poucas foram divulgadas. Turbinas, trem de pouso, fuselagem.

No norte de Paris, fica a BEA (sigla que em francês significa o Escritório de Investigação e Análises). O diretor Jean Paul Traodec recebeu o Fantástico. Especialista do aspecto técnico do acidente, Traodec fica desconfortável quando se trata do assunto dos corpos achados junto ao avião. O número não foi divulgado.

Até hoje, 80% dos corpos das pessoas mortas não foram encontrados. Quantos ainda estão lá? E em que condições?

Traodec diz que a água está a 2ºC, e que a 3900 metros de profundidade quase não tem oxigênio que permita reações químicas para a decomposição dos corpos.

Ainda assim, a ideia de tirar as pessoas desse túmulo gelado é algo que para famílias na França e no Brasil é muito delicado. Traodec diz que eles não têm opção porque existe um processo judicial e que vão pegar todos os corpos que puderem pegar.

No Brasil, o líder da associação das famílias vítimas do acidente está resignado com essa decisão. “Algumas famílias, até por sentimento, achavam deveriam ficar lá no fundo do mar. Mas sabemos que não pode ser feito isso por causa da lei”, esclarece Nelson Faria Marinho, presidente da Associação Brasileira de Vítimas do voo 447.

Três navios foram pré-selecionados para essa última viagem que deve começar em duas ou três semanas. Um deles está atracado no Porto de Brest, na França.

O Fantástico foi conhecer o que faz um barco desses ser tão especial. O comandante explica que um cablier normalmente é um navio que coloca e conserta cabos submarinos utilizados para comunicação. E que, no mundo todo, só existem uns 30 com todos esses equipamentos. É fundamental ter um robô para fazer o trabalho no fundo do mar, cortar, pegar, recolher, tudo monitorado lá de cima.

O navio estava sendo carregado, e vários tripulantes disseram estar na expectativa de fazer esse trabalho. Mas, no dia seguinte, o governo francês escolheu outro barco, igual, por estar nas Ilhas Canárias, já mais próximo do local.

Cerca de 60 pessoas, entre tripulantes, peritos, médicos legistas e funcionários da polícia judiciária, vão participar dessa última expedição que deve demorar cinco semanas para completar todo o trabalho. Além do barco principal, haverá outro menor, da Marinha francesa, responsável por trazer para a França,o mais rápido possível, as caixas-pretas e todos os instrumentos mais importantes para a investigação.

Philipe de Hugues é chefe do laboratório que vai analisar as caixas-pretas. Ele explica que o nome ficou, mas que há décadas que elas são laranjas para serem mais fáceis de serem encontradas. São duas caixas, e o que importa são os cilindros. Em um, estão as últimas duas horas das conversas dos pilotos. No outro, os dados técnicos das últimas 25 horas de voo do avião.

Philipe mostra a gravação de uma aterrissagem normal. O que aconteceu com o voo 447 é o mistério que todos querem esclarecer.

Fonte: Fantástico (TV Globo)

Saiba mais sobre os veículos usados para achar destroços do Air France

Partes do Airbus do voo AF 447 foram achadas a 3.900 m de profundidade.

Máquinas 'Remus 6000' funcionam sem operadores humanos.


O anúncio feito pelo governo francês da descoberta de destroços do avião da Air France - acidente ocorrido em 31 de maio de 2009, matando 228 pessoas -, encontrados nesta semana no Oceano Atlântico, só aconteceu graças ao trabalho de três veículos usados como submarinos para vasculhar o fundo do mar.

Os três Remus 6000 são veículos autônomos - que não precisam de um operador humano para funcionarem. Veja abaixo uma lista de perguntas e respostas sobre a operação de detecção das partes da aeronave:

A tecnologia do submarino existe desde quando?

O primeiro veículo da série de submarinos Remus foi feito em 1995 pelo Instituto Oceanográfico Woods Hole, nos Estados Unidos. Já o uso comercial começou em 2001, quando os inventores do equipamento criaram a empresa Hydroid. A marca foi posteriormente adquirida pela norueguesa Kongsberg.

Em que outras operações esse tipo de submarino já foi usado?

Veículos submarinos autônomos podem ser usados para monitoramento costeiro, missões de pesca, mapeamento de relevo oceânico e até para coleta de amostras científicas. Em 2003, veículos Remus foram usados na detecção de minas no Golfo Pérsico por parte da marinha norte-americana, durante a invasão ao Iraque.

Ele foi usado antes?

Ele foi usado nas fases anteriores da busca aos destroços do voo AF 447, segundo informações do Escritório de Investigações e Análises da França (BEA, na sigla em inglês).

A área em que foram achados os destroços é a mesma que foi vasculhada no início das buscas?

A área de 10 mil km2 ainda não havia sido vasculhada.

Quantos submarinos foram usados?

Durante a nova busca, foram usados três equipamentos Remus 6000.

Quais as medidas?

Cada submarino Remus 6000 pesa 862 kg. Com o formato de um foguete, o equipamento tem 71 cm de diâmetro e 3,84 m de comprimento.

Quais equipamentos possui ou pode conter?

Sensores de velocidade, sistemas de GPS, medidores de sanilidade da água, detectores de cardumes e sonares para vistorear o fundo do oceano e encontrar objetos como as peças do avião da Air France.

A que profundidade ele pode chegar?

O veículo atinge até 6.000 m e pode ficar debaixo da água durante 22 horas, sobrevivendo com baterias de alta densidade – capazes de armazenar mais energia que as convencionais.

Como é controlado?

As informações que um veículo submarino autônomo segue são definidas por um computador a bordo. Esses equipamentos podem ser lançados ao mar a partir de embarcações pequenas. No caso do Remus 6000, existe um braço mecânico chamado LARS que ajuda o submarino a entrar na água.

De quem são?

Dois dos submarinos são do Instituto Waitt e um é do instituto oceanográfico alemão IFM-Geomar. A operação dos equipamentos ficou por conta do Instituto Oceanográfico Woods Hole, que criou e desenvolveu o equipamento na década de 1990. Atualmente, a construção dos submarinos fica por conta da Hydroid. Ao instituto cabe continuar a desenvolver a tecnologia.

De onde é controlado?

O Remus 6000 é um equipamento autônomo. A direção e os trabalhos a serem seguidos são definidos antes da entrada na água. Ele foi lançado ao mar pelo navio norte-americano Alucia, que partiu do porto de Suape, em Recife.

Qual deve ser o próximo passo das investigações?

Segundo o BEA, após a identificação dos destroços, novas buscas deverão ser feitas na área para coletar mais detalhes sobre os destroços e recolher o que for possível. Um dos objetivos é procurar pelas caixas-pretas da aeronave, que registram os parâmetros de voo e o diálogo dos pilotos.

Fonte e Artes: G1

Saiba como partes do avião da Air France foram encontradas


O governo francês encontros partes do avião Airbus da Air France que caiu durante o voo AF 447 em 31 de maio de 2009, matando 228 pessoas. Para achar os destroços, os investigadores utilizam robôs-submarinos de tecnologia norte-americana.

Especialistas afirmam que o relevo plano da região onde os destroços estão aumentam as chances das caixas-pretas da aeronave serem encontradas. As caixas-pretas registram as conversas dos pilotos e os parâmetros do voo.

Foi a quarta expedição atrás dos restos do avião da Air France. Imagens divulgadas pelo governo francês mostram as duas turbinas, o trem de pouso, parte de uma asa e de uma fuselagem do avião. As fotos foram tiradas pelo Remus 6000, um submarino-robô que chegou a dez metros de distância dos destroços.

Os restos do avião foram encontrados a 3.900 metros de profundidade no Oceano Atlântico, em uma área relativamente plana - o que pode facilitar outras buscas. As imagens mostram que os destroços encontrados estão em uma área com 600 metros de extensão.

O chefe das investigações francês também revelou que corpos foram encontrados. Quando jornalistas pediram mais detalhes, uma ministra do país interrompeu a coletiva que anunciou a descoberta dos destroços - em respeito aos familiares das vítimas.

Para os especialistas em oceanografia, o avião caiu exatamente na região onde agora foi encontrado. Nessa região, as correntes marinhas profundas são lentas - demoram até 500 anos para dar uma volta no planeta.

Tecnologia antiga

A tecnologia de varredura usada pelo Remus 6000 não é nova. É usada rotineiramente pela indústria do petróleo e para a confecção de mapas submarinos.

Desde a Guerra Fria, russos e norte-americanos já usavam veículos submarinos para pesquisar o fundo do mar. São máquinas com autonomia tanto de energia como de operação.

Ettore Barros, professor de robótica da USP, explica que veículos para rastrear o fundo do mar usam coordenadas dadas pelos especialistas para executar manobras com um sistema automático de navegação.- sem intervenção do homem.

Durante a operação, é possível registrar fotos da região investigada. As imagens são produzidas por meio de um sonar emitido pelo Remus 6000. Para Paulo Sumida, professor de oceanografia da USP, os franceses teriam tecnologia suficiente para desenvolver rastreadores, sem precisar recorrer à tecnologia norte-americana.

Até o começo de abril de 2011, foram encontrados apenas 50 dos 228 corpos dos passageiros que estavam a bordo do voo AF 447. Parentes das vítimas brasileiras ainda não foram oficialmente comunicados sobre a localização de novos corpos.

Fonte: G1, com informações do Bom Dia Brasil - Arte: Veja.com

Achada peça que leva caixa-preta do AF 447, diz entidade

Escritório de investigação francês fez comunicado em reunião com famílias.

Acidente com avião da Air France aconteceu em 2009 e matou 228 pessoas.

As equipes de buscas localizaram a parte do avião na qual avaliam estar preservada a caixa-preta do voo 447, afirma Nelson Faria Marinho, presidente da Associação de Famílias das Vítimas. O representante da entidade disse ter sido informado da descoberta em reunião na segunda-feira (11) pelo BEA (sigla que em francês significa o Escritório de Investigação e Análises).

O acidente com o avião da Air France aconteceu em junho de 2009 e matou 228 pessoas. As causas da tragédia ainda não foram esclarecidas.

“O robô localizou a cauda onde ficam localizadas as caixas-pretas”, disse Marinho. Ele explica que a previsão é que nas próximas três semanas uma nova empresa entre nos trabalhos de buscas com uma espécie de guindaste para retirar a cauda e, nela, as caixas-pretas.

No domingo (3), foi realizado o anúncio de que as equipes de busca localizaram destroços do Airbus A 330-203 concentrados em uma área específica do Oceano Atlântico. Imagens divulgadas pelo governo francês mostraram duas turbinas, o trem de pouso, parte de uma asa e de uma fuselagem do avião.

Além das peças e fuselagem, corpos também foram encontrados. Entretanto, não foram informados detalhes sobre o assunto. Até hoje, só foram recuperados os corpos de 50 dos 228 passageiros.

A quarta fase de buscas teve início no dia 25 de março, quase dois anos depois do acidente. Três navios foram pré-selecionados para a viagem, que conta ainda com robôs-submarinos. Os restos do avião foram encontrados a 3,9 mil metros de profundidade, em uma área relativamente plana, com 600 metros de extensão.

Segundo o piloto e especialista em segurança Jorge Barros, as caixa-pretas dos aviões ficam instaladas nas caudas das aeronaves e guardam todos os dados das últimas 100 horas de voo e 36 horas de gravação de voz e sons da cabine dos pilotos. Ele acredita que os dados devem ser recuperados.

"É bem provável que ela tenha acesso a informações preservadas, pois são gravadas em memória flash, dentro de cilindros de titânio, que resiste a fogo, impacto e são cápsulas muito resistentes, que parecem couraças de submarino", disse.

Processos contra empresas

O presidente da associação de vítimas avalia que a localização das caixas-pretas vai auxiliar as famílias em processos movidos contra Air France, que operava o voo, e contra a Airbus, fabricante do avião.

“Com isso, a esperança dobra. Houve irresponsabilidade do fabricante da aeronave e houve problema de manutenção da Air France. Isso vai confirmar o que vem sendo dito”, afirmou.

Equipamento


O robô-submarino Remus 6000, que chegou a dez metros de distância dos destroços, foi o responsável pela captação das primeiras imagens dos destroços no fundo dos oceanos. Três unidades do veículo autônomo - que não precisa de um operador humano para funcionar - foram usados na missão.

Fonte e Arte: G1

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Fotos dos destroços do voo AF 447 localizados neste domingo

Imagem de sonar mostra local em que foram encontrados os destroços

Foto divulgada pelo BEA mostra uma das turbinas

Foto de turbina danificada

Trem de pouso do avião acidentado

Destroços do trem de pouso

Destroços da fuselagem e de uma das asas

Imagem gerada em computador mostra o submarino com sonar usado nas buscas

A BEA (Escritório de Investigações e Análises), órgão francês a cargo das investigações, anunciou ter encontrado neste domingo (3) destroços no local do acidente, não muito distantes da última posição conhecida do Airbus A330, que fazia o voo entre Rio de Janeiro e Paris.

A ministra francesa de Transportes, Nathalie Kosciusco-Morizet, disse que as operações devem começar em "três semanas ou um mês".

Ela também confirmou, nesta segunda, que foram localizados restos mortais no local do acidente.

Os investigadores revelaram nesta segunda as primeiras imagens dos destroços da aeronave localizados na véspera.

O ministro Thierry Mariani, disse que as caixas-pretas ainda não foram localizadas, e autoridades do BEA acrescentaram que é impossível prever qual possa ser a utilidade delas mesmo se forem achadas.

"Podemos apenas ficar felizes que dois anos após o acontecimento, agora exista esperança que poderemos encontrar uma explicação para o que aconteceu", disse o chefe do BEA, Jean-Paul Troadec.

A mais recente busca, a quarta desde a queda, está sendo conduzida usando um veículo de resgate equipado com submarinos não-tripulados. Uma investigação subaquática inicial também localizou partes dos destroços e corpos.

Mariani disse que as famílias das vítimas serão informadas sobre as descobertas em uma reunião no final da semana, e que maiores detalhes não serão trazidos a público antes disso.

A descoberta dos restos do avião da Air France em um vasto raio de busca de quase 10 mil quilômetros quadrados renovou as esperanças de que as caixas pretas da aeronave agora possam ser encontradas.

Fonte: G1, com agências internacionais - Fotos: AFP

Avião britânico aterrissa em Atenas após ameaça de bomba

Um avião de passageiros britânico que ia da Inglaterra ao Egito teve de fazer um pouso não programado em Atenas, na Grécia, após receber uma ameaça de bomba.

A Força Aérea grega disse que dois jatos F-16 e um helicóptero Super Puma escoltaram o avião até o Aeroporto Internacional de Atenas, onde aterrissou sem incidentes pouco após às 15h (9h em Brasília).

Os 216 passageiros e tripulantes a bordo foram retirados e o avião passa por uma varredura.

O Boeing 757-2B7, prefixo G-OOBI, da Thomson Airways fazia a rota entre Bristol, na Inglaterra, e Sharm el-Sheikh, no Egito (voo BY-226) nesta segunda-feira (4).

"Não houve feridos como resultado do alerta e todos os passageiros e tripulantes estão sob observação no terminal, enquanto a investigação é concluída", disse Christian Cull, diretor de comunicações da TUI UK, dona da Thomson.

A polícia britânica disse ter sido alertada do incidente, mas que não teve papel na investigação. A TV estatal grega disse que a ameaça foi recebida em um telefone à Thomson.

Fontes: AP via UOL Notícias / Aviation Herald

Após detectar pane em radar, avião volta para aeroporto no Rio

Voo da Delta seguia para Atlanta, nos Estados Unidos.

Pane em radar meteorológico impediu continuação de voo.


Um voo da Delta Airlines, que partiu do Rio de Janeiro com destino a Atlanta, nos Estados Unidos, foi obrigado a retornar na madrugada desta segunda-feira (4) ao Aeroporto Tom Jobim, na Ilha do Governador, após ter sido registrada uma pane no radar meteorológico.

Segundo informações da Infraero ao G1, a aerovane havia decolado às 21h36 de domingo e, quando estava próxima a Brasília, teve de cancelar o voo e voltar para o Rio de Janeiro, pois a falha detectada no radar impediria o sobrevoo na Amazônia.

O avião pousou no Aeroporto Tom Jobim à 0h44. Antes de aterrissar, porém, a aeronave despejou o combustível no mar.

A Delta informou, segundo a Infraero, que um novo voo para Atlanta está previsto para as 12h desta segunda-feira (4). Os passageiros foram levados para o hotel Guanabara, no centro do Rio de Janeiro. No total, 123 pessoas estavam a bordo do voo.

O G1 entrou em contato com a Delta, mas ninguém atendeu as ligações.

Fonte: G1, em São Paulo, com informações da Globo News - Foto: Reprodução da TV

Avião da ONU cai e mata 32 na República Democrática do Congo

Desastre ocorreu durante o pouso no aeroporto de Kinshasa.

Um avião da missão da ONU caiu na República Democrática do Congo nesta segunda-feira (4) ao tentar pousar o pouso no aeroporto de Kinshasa, matando 32 pessoas.


O avião Canadair CL-600-2B19 Regional Jet CRJ-100ER, prefixo 4L-GAE, da Georgian Airways, operando para as Nações Unidas, com 29 passageiros e quatro tripulantes, caiu na aproximação ao Aeroporto Internacional de Kinshasa. Apenas uma pessoa sobreviveu.




Fontes: ASN / AFP via G1 - Fotos: Agências Internacionais

Recuperação de restos do voo 447 deve começar em um mês

Os trabalhos para a recuperação dos restos humanos encontrados nos destroços do voo 447, da Air France, devem ser iniciados em cerca de um mês, segundo informações dos investigadores que trabalham nas buscas. O avião, que fazia o trajeto entre Rio e Paris, caiu na noite de 31 de maio de 2009 (pelo horário brasileiro) com 228 pessoas a bordo.

A descoberta de novos destroços da aeronave foi feita no domingo. A ministra francesa dos Transportes, Nathalie Kosciusko-Morizet,disse que se trata de "uma parte importante do avião" em declarações à rádio France Inter. Ela também confirmou a presença de corpos dentro de uma grande parte da fuselagem.

Esta fase de busca, iniciada em novembro do ano passado, era a quarta realizada e respondia ao desejo dos familiares das vítimas, que consideram que o achado dos restos é imprescindível para conhecer as causas do acidente.

Segundo os familiares, as três operações anteriores não foram feitas com o rigor necessário e terminaram sem sucesso ao não achar as caixas-pretas, que os investigadores esperam encontrar entre o material descoberto desta vez.


A nova fase de buscas foi iniciada em uma zona de 10 mil km2, ou seja, um raio de 75 km em torno da última posição conhecida do voo AF 447.

Nesta etapa, são usados três submarinos robôs do modelo Remus --dois da fundação americana Waitt e um do instituto alemão Geomar. Com quatro metros de comprimento e pesando 800 kg, ele são capazes de chegar a 4.000 metros e têm sensores que podem detectar qualquer material da aeronave.

Fonte: BBC Brasil via UOL Notícias - Foto: Divulgação/WHOI

Corpos estão entre destroços de avião da Air France, diz ministra francesa

Corpos de passageiros do voo 447 da Air France, que caiu sobre o Atlântico há quase dois anos, após decolar do Rio de Janeiro, foram encontrados dentro de uma grande parte da fuselagem localizada no mar no domingo.

A afirmação foi feita nesta segunda-feira pela ministra francesa dos Transportes, Nathalie Kosciusko-Morizet.

De acordo com Kosciusko-Morizet, os corpos no interior do avião poderiam vir a ser identificados.

"É uma parte importante do avião, cercada por destroços. É uma parte que permaneceu praticamente intacta, em uma única peça", disse a ministra.

Segundo ela, essa descoberta "dá aos investigadores esperanças de localizar rapidamente as caixas-pretas do avião".

O voo AF 447 da Air France, que fazia o trajeto Rio-Paris, desapareceu dos radares na noite de 31 de maio de 2009 (pelo horário brasileiro) com 228 pessoas a bordo.

Somente cerca de 50 corpos foram encontrados, pouco após a catástrofe.

Quarta fase de buscas

O secretário-executivo dos Transportes, Thierry Mariani, também afirmou nesta segunda-feira, em entrevista à radio France Info, que corpos foram localizados na área da fuselagem.

"Em razão do aspecto sensível, guardamos os detalhes para as famílias das vítimas, que serão informadas com prioridade", disse Mariani.

A descoberta da fuselagem ocorre pouco após o início da quarta fase de buscas do avião, no dia 25 de março, em uma nova área de 10 mil quilômetros quadrados que não havia sido vasculhada até então.

Esta quarta fase de buscas era considerada como a "operação da última chance" para encontrar as caixas-pretas do avião.

"Pudemos identificar nas fotos que foram tiradas por um dos robôs submarinos diferentes elementos do avião, principalmente os motores", disse Jean-Paul Troadec, diretor do Escritório de Investigação e Análises da França (BEA, na sigla em francês), órgão responsável pelas investigações sobre as causas do acidente.

"Na realidade, é a descoberta da fuselagem", afirmou Troadec. Até então, a única grande peça do avião da Air France localizada tinha sido o leme do Airbus.

No domingo, o BEA havia informado que além dos motores, partes das asas também haviam sido encontradas.

Troadec afirmou ainda que como o barco americano Alucia, utilizado atualmente nas buscas, não está equipado para retirar a fuselagem do oceano, uma nova expedição será iniciada nas próximas semanas para resgatar os destroços.

Caixas-pretas

Os investigadores do BEA não têm certeza, no entanto, se as caixas-pretas, caso sejam encontradas, estarão conservadas o suficiente para que os dados técnicos gravados e as conversas dos pilotos possam ser analisadas.

"As caixas-pretas estão mergulhadas há quase dois anos. É preciso encontrá-las e que elas estejam em estado de funcionamento. É uma das incertezas da operação", disse o secretário-executivo dos Transportes.

Os especialistas do BEA afirmam que é indispensável encontrar as caixas-pretas do avião para identificar as causas do acidente.

"É importante para as famílias das vítimas e para a aviação civil compreender as causas desse acidente para evitar acidentes semelhantes", afirmou Mariani.

Até o momento, o BEA afirma que os sensores de velocidade do avião, os chamados tubos Pitot, são um dos elementos que provocaram problemas no avião, mas não a causa do acidente.

Fonte: BBC Brasil via UOL Notícias

sábado, 2 de abril de 2011

Veja o vídeo sobre o incidente no Arizona

Avião com buraco na fuselagem faz pouso de emergência no Arizona




Pilotos pousaram 40 minutos após decolagem.

Nenhum dos 118 passageiros ficou ferido.

Um voo da Southwest Airlines foi obrigado a fazer um pouso de emergência nesta sexta-feira (1º) no Arizona, no sul dos Estados Unidos, depois que um buraco foi detectado na fuselagem do avião.

Pilotos do Boeing 737-3H4, prefixo N632SW, que realizava o voo 812 da companhia, anunciaram a emergência por falta pressurização na cabine, mas conseguiram pousar sem problemas em Yuma, Arizona, 40 minutos depois da decolagem.

"Depois de pousar com segurança em Yuma, a tripulação do voo descobriu um buraco na parte superior da aeronave", informa a Southwest em comunicado.

Nenhum dos 118 passageiros ficou ferido, mas uma aeromoça sofreu um leve ferimento ao descer do avião. O avião seguia de Phoenix, Arizona, para Sacramento, na Califórnia.

Fontes: Globo News / G1 / Aviation Herald

TAP afirma que problema em reator obrigou pouso de emergência em Salvador

A companhia aérea portuguesa TAP emitiu uma nota oficial neste sábado (2) afirmando que um "problema técnico em um dos reatores" (turbinas) foi o motivo do pouso de emergência feito por uma aeronave da empresa nesta madrugada em Salvador. Segundo a TAP, 229 passageiros estavam a bordo do Airbus que cumpria o voo 186, que decolou às 23h de sexta-feira (1) do Rio de Janeiro com destino a Lisboa e pousou por volta da 1h de hoje no aeroporto internacional Dep. Luís Eduardo Magalhães, na Bahia. Segundo a empresa, ninguém ficou ferido e os passageiros passam bem - e estão hospedados em um hotel baiano, de "cinco estrelas". A nota oficial da TAP afirma que todos os viajantes "estão atendidos em todas as suas necessidades de comunicação, transporte e alimentação, além de estarem com as conexões garantidas pela companhia". Um avião está sendo enviado para a capital baiana a fim de dar continuidade ao voo. A previsão é que a aeronave chegue por volta das 18h45, com decolagem agendada para 21h, com destino a Portugal. Em entrevista à Globo News, passageiros relataram momentos de pânico. A estilista Graziella Nadruz afirmou ter ouvido uma explosão. Segundo ela contou à emissora, passageiros sentiram cheiro de queimado e viram fumaça saindo da aeronave. A jornalista Maria Beltrão, outra brasileira que estava no voo, afirmou à Globo News que o jantar estava sendo servido no momento do incidente. Segundo ela, o avião decolou por volta das 23h do Rio e, na hora de fazer o jantar, começou uma "correria de comissários". A passageira relatou ter passado um grande susto, especialmente pela "cara de pânico" exibida pela tripulação. "Houve muita gritaria." Ela contou ainda que, cerca de 10 minutos do início da movimentação estranha na cabine, o comandante anunciou que estava enfrentando um "problema no motor". Fonte: UOL Notícias

Avião da TAP que decolou do Rio faz pouso de emergência em Salvador

O avião Airbus A330-223, prefixo CS-TOG, da companhia aérea portuguesa TAP foi obrigado a fazer um pouso de emergência no aeroporto internacional Dep. Luís Eduardo Magalhães, em Salvador (BA), na madrugada deste sábado (2). Segundo a empresa, não houve feridos e os passageiros passam bem - e estão hospedados em um hotel baiano.

A aeronave, que partiu do Rio de Janeiro com destino a Lisboa, em Portugal, teria apresentado um problema técnico. O Airbus 330 tem capacidade para receber 253 viajantes. Segundo a companhia aérea, o voo estava cheio, mas não há notícias oficiais sobre o número exato de pessoas que embarcaram na aeronave. A TAP anunciou que outro avião está seguindo para Salvador para recolher os passageiros e levá-los para a Europa. A companhia ainda não divulgou nota oficial sobre o caso.

Em entrevista à Globo News, passageiros relataram momentos de pânico. A estilista Graziella Nadruz afirmou ter ouvido uma explosão. Segundo ela contou à emissora, passageiros sentiram cheiro de queimado e viram fumaça saindo da aeronave.

A jornalista Maria Beltrão, outra brasileira que estava no voo, afirmou à Globo News que o jantar estava sendo servido no momento do incidente. Segundo ela, o avião decolou por volta das 23h do Rio e, na hora de fazer o jantar, começou uma "correria de comissários". A passageira relatou ter passado um grande susto, especialmente pela "cara de pânico" exibida pela tripulação. "Houve muita gritaria." Ela contou ainda que, cerca de 10 minutos do início da movimentação estranha na cabine, o comandante anunciou que estava enfrentando um "problema no motor". A assessoria de imprensa da Infraero em Salvador, procurada, não foi encontrada.

Fontes: UOL Notícias / Aviation Herald

terça-feira, 29 de março de 2011

Homens tentam embarcar com 40 cobras em avião na Indonésia

Dois homens foram presos no aeroporto de Jacarta, na Indonésia, quando tentavam embarcar para Dubai levando 40 serpentes na bagagem de mão.

A segurança apreendeu as pítons, que estavam sedadas, quando os homens tentavam passar pelo raio-X

Segundo a agência Associated Press, os acusados disseram à polícia que o objetivo era vender os animais a colecionadores nos Emirados Árabes. Em declarações reproduzidas no jornal "Jakarta Post", o porta-voz do aeroporto, Salahudin Rafi, explicou que os contrabandistas aplicam sedativos aos animais para que não sejam detectados no raio-X. "Em nome da segurança de voo, não é permitido que animais sejam trazidos para dentro da aeronave sem permissão e sem cuidados especiais. Nós normalmente colocamos os animais no bagageiro. As pítons estão entre os animais proibidos", disse o porta-voz. Se forem condenados por contrabando, os acusados podem pegar até sete anos de prisão. Os animais foram levados para o centro de quarentena do aeroporto.

Fonte: BBC Brasil via Folha.com - Foto: BBC/AFP

Aves causam riscos para voos em Fortaleza

A produção de lixo próximo ao Aeroporto Pinto Martins tem atraído aves, que podem provocar acidentes

No sábado passado, dia 26, às 7 horas, o voo da TAM JJ 3859, com destino para Curitiba, teve que retornar ao Aeroporto antes da decolagem, quando o nariz do avião já se inclinava. O comandante avisou aos passageiros que a aeronave não tinha condições de prosseguir o voo, que teria escalas ainda em Salvador e São Paulo. De acordo com passageiros, houve uma freagem brusca e a informação era que um pássaro havia penetrado na cabine do avião. A recomendação, segundo eles, foi para que voltassem ao local do check-in, para realizarem uma nova acomodação em outros aviões. As colisões de aves com aviões podem ter consequências graves. Esses episódios, conhecidos pelas autoridades em aviação, têm provocado alertas nos aeroportos. Por conta disso, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), por intermédio da Força Aérea, lançou, este mês, uma campanha para a conscientização sobre o Perigo Aviário, nome que sintetiza o controle do risco de colisões entre aeronaves e aves. As peças informativas para o rádio apresentam particularidades, com destaque para um dos principais focos de atração de aves na região de aeroportos: os depósitos de resíduos sólidos urbanos (lixo).

Manejo

Desse modo, a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) afirma que já tem um plano de manejo de fauna do Pinto Martins, bem como os métodos para o monitoramento e dos índices de colisões. Grande parte acontece com aves atraídas por lixo orgânico, com as de rapina. De acordo com a Superintendência da Infraero, este plano visa reduzir, a níveis aceitáveis, os incidentes aeronáuticos, através de ações internas nos sítios aeroportuários que busquem a redução de fatores atrativos. O plano também visa a formar parcerias com o poder público, de modo a evitar os pontos de lixo e o uso até da falconaria, no sentido de fazer um controle dos animais menores. A assessoria de imprensa da Infraero informa que as medidas são pautadas em critérios científicos e devem seguir os preceitos do mínimo impacto ambiental. Além da área patrimonial do sítio aeroportuário, o projeto alcança a ASA (Área de Segurança Aeroportuária), que corresponde um raio de 20 km, pegando os municípios de Fortaleza, Aquiraz, Caucaia, Maranguape, Maracanaú, Itaitinga, Pacatuba, Eusébio.

Sem sucesso

Emlurb diz que pontos de lixo são combatidos

O presidente da Empresa Municipal de Limpeza e Urbanização (Emlurb), Roberto Rodrigues, diz que o problema do lixo no entorno é realmente sério, e tem uma atenção especial da empresa e da fiscalização da Secretaria Executiva Regional (SER IV). "Existem fiscalização, limpeza sistemática e campanhas de conscientização. No entanto, os pontos de lixo acontecem, não obstante todo o nosso esforço de manter do entorno do aeroporto sempre limpa", disse Roberto Rodrigues. A campanha de conscientização sobre Perigo Aviário tem sido realizada nas escolas públicas e privadas do entorno aeroportuário, para crianças do ensino fundamental, com a apresentação e explicação dos perigos que as aves e outros animais apresentam no complexo aeroportuário. De janeiro a março de 2011, já foram registradas nove colisões com aves em Fortaleza. Em 2010, foram 14 colisões, o número representou um aumento de 16% ao verificado no ano anterior (2009). Este resultado é consequência de alguns fatores, tais como: aumento nas operações de pouso e decolagem e maior engajamento do pessoal envolvido, que pode ser verificado através do elevado número de reportes.

Acidentes

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Aeronáutica, informou que 37 pessoas morreram em 20 acidentes aéreos de um total de 102 registrados no País em 2010. Em 2009, 61 pessoas morreram em 17 acidentes, de um total de 111. O acidente com o avião da Air France, em 2009, deixando 228 mortos, não foi contabilizado por ter ocorrido em águas internacionais. Apesar de não ter havido acidentes com vítimas fatais, Fortaleza tem uma área recorrente de acidentes, que fica próxima ao aeroporto, nas proximidades da lagoa da Opaia. No local, a comunidade utiliza o muro como ponto de lixo, apesar de haver limpeza sistema no bairro.

Fonte: Marcus Peixoto (diariodonordeste.globo.com) - Foto: Thiago Gaspar

Pentágono mobiliza aviação tática em operações na Líbia

Os Estados Unidos colocaram em prática novos meios de ataque na Líbia, destinados especificamente às forças em terra do ditador Muammar Gaddafi, anunciou nesta segunda-feira o Pentágono, que se defendeu de agir em apoio direto aos rebeldes. "Utilizamos os aparelhos A-10 e os AC-130 no final de semana", admitiu à imprensa um alto dirigente do Pentágono, o vice-almirante William Gortney, que preferiu não detalhar o tipo de alvos visados. O A-10 é um avião concebido para o apoio aéreo a curta distância, principalmente contra carros e blindados. O AC-130 "Spooky" é um aparelho de transporte modificado para o combate, adaptado com canhões de 105 mm para atingir alvos táticos em terra. Ao contrário de outros aviões empregados desde o início dos ataques, não carregam bombas teleguiadas a laser, suscetíveis de destruir centros de comando ou posições de defesa antiaérea. Ofensiva A contra-ofensiva rebelde vem sendo muito facilitada pelos ataques da coalizão contra as forças do coronel Muammar Gaddafi No entanto, segundo o representante do Estado-Maior das Forças Armadas americano, "não agimos em apoio direto à oposição, o que não faz parte de nosso mandato, não estando coordenados com os rebeldes". "Com tropas não muito bem organizadas e pouco sólidas", os rebeldes "beneficiam-se das ações que realizamos", admitiu porém. OTAN assume operações A resolução 1973 do Conselho de Segurança da ONU autoriza "todas as medidas necessárias para proteger a população", com exceção de uma ocupação do país". No plano operacional, a responsabilidade pela zona de exclusão aérea foi transmitida à Otan, mas os Estados Unidos continuam por enquanto a coordenar as missões "de ataques", ditas de proteção à população. No total, os aviões aliados efetuaram 1.602 saídas desde 19 de março e 60% delas são realizadas por aparelhos americanos. Seis mísseis Tomahawk já foram lançados contra o quartel-general da 32a brigada líbia, a mais potente das forças pró-Gaddafi; 199 mísseis cruzeiro também foram lançados, essencialmente nas primeiras horas da operação. Um dos submarinos americanos que participam da ação, o Providence, já deixou a zona de guerra, segundo o vice-almirante Gortney. Fonte: Folha.com

Phenom 100 e Phenom 300 são exibidos juntos pela 1ª vez no Sun ’N Fun

Jatos entry level e light da Embraer estarão na Fly-In Expo, em Lakeland, Flórida, EUA A Embraer participará do 37º Annual International Fly-in & Expo (www.sun-n-fun.org), realizado no Aeroporto Regional Linder (LAL), em Lakeland, Estado da Flórida, Estados Unidos, de 29 de março a 03 de abril. Na quarta-feira, [30 de março], às 11 horas, no Sun ’n Fun Fly-in Media Center, a Empresa realizará uma conferência de imprensa para apresentar uma atualização de toda a sua linha de jatos executivos. Este ano, a Embraer mostrará dois dos seus mais conhecidos produtos: o Phenom 100, da categoria entry level – o avião mais entregue em 2010 no mundo, com 100 unidades, e o Phenom 300, da categoria light – vencedor do prêmio Editor’s Choice da revista Flying. Esta será a primeira vez que o Phenom 300 será exibido no evento. As aeronaves poderão ser vistas pelos visitantes no estande da Embraer – o MD-34A. “A Embraer está feliz por retornar à Lakeland, na Flórida, e mostrar o Phenom 100 e o Phenom 300 juntos pela primeira vez no Sun ‘n Fun”, disse Ernest Edwards, diretor de Marketing e Vendas da Embraer para os EUA, Canadá, México e Caribe – Aviação Executiva. “Desde a nossa participação no ano passado, o Phenom 300 foi entregue para diversos clientes individuais e o avião entrou em operação em empresas de propriedade compartilhada como a Executive AirShare e a Flight Options. Também fomos reconhecidos pela NetJets, que adquiriu 50 Phenom 300, mais 75 opções. Além disso, o Phenom 100 foi o jato executivo mais entregue no mundo em 2010.” Ano passado, a Embraer entregou 100 Phenom 100 e 26 Phenom 300. No total, a Empresa entregou 145 jatos executivos ao longo do ano, um aumento de 23 unidades em relação a 2009, o maior em termos absolutos entre todos os fabricantes. A participação de mercado da Empresa em 2010 atingiu 19%, o que significa que praticamente um em cada cinco jatos executivos entregues no mundo foi produzido pela Embraer. Perfil da Phenom 100 e o Phenom 300- O Phenom 100 tem capacidade para até oito ocupantes e sete opções de interior, projetadas em parceria com o BMW Group DesignworksUSA. Com alcance de 2.182 km (1.178 milhas náuticas), incluindo reservas de combustível NBAA IFR, é capaz de voar de São Paulo para Montevidéu sem escalas. O jato foi certificado em dezembro de 2008 e confirmou ser o mais rápido e com a maior capacidade de bagagem da sua categoria. O Phenom 100 tem uma avançada cabine de pilotagem e possui um lavatório traseiro privativo como alguns de seus diferenciais competitivos. O Phenom 300 transporta até 11 ocupantes em um espaçoso e confortável interior, também projetado em parceria com o BMW Group DesignworksUSA. As asas enflechadas e com winglets e os modernos sistemas a bordo foram desenvolvidos com foco no excelente desempenho em vôo. Ponto único de reabastecimento, lavatório com serviço externo e excelente pressurização de cabine são alguns dos diferenciais do jato. O Phenom 300 é um dos aviões mais velozes da categoria light, atingindo 839 km por hora ou 453 nós (KTAS), e voa a uma altitude de 45 mil pés (13.716 metros). Com um alcance de 3.650 km (1.971 milhas náuticas), a aeronave é capaz de voar de Brasília para Buenos Aires sem escalas incluindo reservas de combustível NBAA IFR. Fonte: Portal Fator Brasil

Controladores de voo envolvidos no acidente aéreo da Gol serão ouvidos hoje

Os controladores de voo envolvidos no acidente aéreo entre um Boeing da Gol e um Jato Legacy, que matou 154 pessoas em 2006, serão ouvidos hoje (29), às 13h, na Justiça Federal Seção Judiciária do Distrito Federal. Jomarcelo Fernandes dos Santos e Lucivando Tibúrcio de Alencar trabalhavam no controle do tráfego aéreo no dia do acidente e são acusados de atentado à segurança do tráfego aéreo. Jomarcelo dos Santos foi condenado pela Justiça Militar a 1 ano e 2 meses de prisão por homicídio culposo (sem intenção de matar) em outubro do ano passado. Ele é acusado de negligência por não ter observado as normas de segurança quando o painel de controle mostrou o desligamento do sinal anticolisão do Legacy e por não ter informado o oficial que o substituiu no controle aéreo sobre a mudança de altitude do jato norte-americano que provocou o choque com o Boeing da Gol. Os pilotos norte-americanos do Jato Legacy, Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, serão interrogados por meio de videoconferência nos dias 30 e 31 de março, às 12h. Os pilotos falarão da sede da Embaixada Brasileira em Washington. No Brasil, o juiz federal responsável pelo caso, Murilo Mendes, conduzirá os interrogatórios do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional Ministério da Justiça, em Brasília. De acordo com diretor da Vara Única de Sinop, Fábio Paz, os interrogatórios fazem parte da fase final de instrução do processo. Após ouvi-los, o juiz irá emitir a sentença. O acidente ocorreu no dia 29 setembro de 2006, quando o Boeing da Gol, que fazia o voo 1907 e seguia de Manaus para o Rio de Janeiro, chocou-se com um Jato Legacy que seguia de São Paulo para os Estados Unidos. O Boeing caiu em uma fazenda próxima ao município de Peixoto de Azevedo (691 km ao norte da Capital). Os ocupantes do Legacy sobreviveram. Fonte: Renata Neves (A Gazeta)