sábado, 20 de novembro de 2010

Vai pousar?

O avião A380, da Airbus, já nasceu com a desconfiança do mercado. O recente incidente com sua turbina aumentou essa sensação. Saiba o que a empresa fará para colocar seu bilionário projeto na rota certa

Há uma corrida contra o tempo nos escritórios da Airbus, em Toulouse, na França. Ali, a principal missão dos executivos é impedir que os recentes incidentes envolvendo sua grande estrela, o modelo A380, coloque em xeque a reputação do maior avião de passageiros do mundo.

Os problemas começaram há cerca de 15 dias, quando algumas peças de um dos quatro motores do A380 da companhia aérea australiana Qantas Airways se soltaram em pleno voo depois de um incêndio na turbina. O avião, que fazia a rota Austrália-Cingapura com 433 passageiros a bordo, fez um pouso forçado e ninguém se feriu.

Mas a Qantas, que nunca registrou nenhum acidente com seus aviões, achou melhor deixar os seis modelos no chão até que os motivos do incidente sejam esclarecidos. A Singapore Airlines seguiu a concorrente e também preferiu não operar o A380 até que fossem apontadas as causas e as soluções para o problema.

Uma semana depois foi a vez de a maior companhia aérea do mundo, a Lufthansa, afirmar que uma de suas aeronaves A380 teve de retornar ao terminal de passageiros quando se preparava para a decolagem porque o piloto notou algum problema com o trem de pouso. “Acidentes são raros e eles podem acontecer com qualquer aeronave.

Estamos trabalhando rapidamente para reparar o problema”, disse à DINHEIRO John Blanchfield, diretor técnico da Airbus. Ele tem razão. Acidentes acontecem com qualquer tipo de avião. O problema é que o A380 já nasceu sob o signo da desconfiança e não só pelo tamanho assustador – de perto o avião parece um transatlântico com asas.

O projeto consumiu 2 bilhões de euros acima do orçamento original de 10 bilhões de euros e demorou dez anos para ser concluído – só o primeiro avião teve atraso de um ano e meio para ser entregue à Singapore Airlines. Depois de uma década de atrasos, prejuízos contábeis e alguns executivos demitidos, a Airbus, dona de um faturamento anual de 28 bilhões de euros, parecia finalmente preparada para desfrutar de sua maior aposta comercial.

John Blanchfield, diretor técnico da Airbus

Afinal, a expectativa é de que sejam comercializadas 1,7 mil aeronaves nos próximos 20 anos. A considerar os capítulos mais recentes dessa história, porém, pode ser que a companhia tenha de esperar mais um pouco. Seus executivos, é claro, adotam outro discurso. “Só em 2010 já entregamos 16 aviões e outros quatro serão entregues até o fim do ano”, disse Blanchfield. Esses últimos, porém, estão em compasso de espera até que a Rolls-Royce, uma das fabricantes dos motores, solucione o vazamento de óleo das turbinas.

Esse foi o problema que motivou o acidente com o avião da Qantas. Quando questionado sobre o prazo – afinal, faltam menos de 40 dias para o fim do ano, Blanchfield diz apenas estar “confiante” no futuro. As investigações estão sendo acompanhadas por autoridades francesas, inglesas, além de técnicos da Airbus e da Rolls-Royce.

“Mas se ficar comprovado que é uma falha de projeto, a imagem da Airbus ficará abalada no mercado”, diz Respício Espírito Santo, professor de transporte aéreo da Escola Politécnica da UFRJ. Atualmente, 39 aviões A380 estão em operação. Desses, seis pertencem à companhia australiana, 11 são da Singapore Airlines, 14 da Fly Emirates, quatro da alemã Lufthansa e outros quatro pertencem à Air France.

Incêndio na turbina do avião da Qantas acendeu a polêmica e pôs em dúvida a segurança do A380

De acordo com os números da Airbus, há 234 pedidos do modelo e outras 196 ordens de compra que funcionam como uma espécie de carta de intenções. Cada exemplar da mega-aeronave custa a partir de US$ 350 milhões. Apesar do histórico de problemas, do ponto de vista do marketing, o A380 ainda é uma grande promessa para os desafios atuais da aviação comercial.

De um lado, há uma demanda de passageiros que não para de crescer – embora a taxas mais modestas nos mercados maduros como Estados Unidos e Europa. Na outra ponta, há a crescente pressão de ordem ambiental e o tráfego aéreo tem sido apontado como um dos maiores vilões do aquecimento global com suas emissões estratosféricas de gases poluentes. E o A380 aparece como uma boa resposta a essas questões.

Vinte e cinco por cento da estrutura do superavião é fabricada com fibra de carbono. Na prática isso significa reduzir em 15% o peso total da aeronave. O avião tem o menor consumo de combustível por assento – cerca de três litros por poltrona a cada 100 quilômetros voados –, contra cinco litros de combustível consumido, em média, por outros Jumbos.

Na ponta do lápis, a economia para a companhia aérea pode chegar a US$ 7,9 milhões por ano. Até o momento, porém, não se tem notícia do repasse dessa economia para os preços das passagens em nenhuma das cinco empresas aéreas que operam o A380. Joaquim Toro-Prieto, diretor de marketing da Airbus, disse que ainda não há previsão de venda do A380 para companhias da América Latina. “Sabemos que a Air France está em negociações para operar o A380 no México e possivelmente no Brasil. Mas não há nada concreto.”

Com 600 milhões de habitantes e com uma das economias que mais crescem no mundo, a América Latina está na mira da Airbus. “A região responde por apenas 6,2% do tráfego aéreo mundial, o que mostra um enorme potencial de crescimento”, diz Prieto. E não é só a demanda que atrai a cobiça da indústria.

Prieto lembra que a consolidação do mercado aéreo está apenas começando na América Latina – primeiro com a fusão de Avianca e Taca e mais recentemente com a chilena LAN e a brasileira TAM. “Temos um mercado incrivelmente promissor pela frente”, diz Prieto.

Fonte: Eliane Sobral (IstoÉ Dinheiro) - Imagens: Reprodução

EUA podem chegar a acordo com pilotos sobre revista em aeroporto

O governo dos Estados Unidos poderá anunciar em breve novas medidas de checagens de segurança para pilotos de companhias aéreas nos aeroportos, os quais vêm se queixando do escaneamento de todo o corpo e de revistas invasivas, disse uma alta autoridade norte-americana na sexta-feira.

O chefe do órgão encarregado da segurança nos transportes (a TSA), John Pistole, reconheceu em uma entrevista ao programa "Good Morning America", da emissora ABC, que escaneamentos e revistas com o objetivo de localizar explosivos e outras armas protegeriam muito pouco contra qualquer piloto determinado a derrubar um avião.

"Tivemos algumas boas conversas com pilotos e esperamos anunciar algo muito em breve, em termos de algum avanço para os pilotos, usando processo de identificação de risco com base em informações de inteligência", disse ele.

Sindicatos de pilotos expressaram preocupações sobre os escaneamentos relativas à saúde e criticaram as revistas rigorosas. Eles dizem já ter feito checagens sobre os pilotos e por isso não veem razão para novas averiguações.

As autoridades dos EUA alegam que a radiação não representa ameaça à saúde.

Pistole não deu indicações de que as regras de revista de passageiros estejam para mudar, apesar de pedidos de medidas alternativas, incluindo a sugestão de entrevistas com cada um dos viajantes, no estilo do que é feito em Israel.

Mas a ABC também informou na sexta-feira que a TSA está testando nova tecnologia de raios X que iria mostrar uma "imagem robusta" em vez de todo o corpo do passageiro.

Fonte: David Morgan (Reuters) via O Globo - Foto: smartertravel.com

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Avião da FAB circula em cima de carreta pela marginal Tietê, na capital paulista

Destino da aeronave da Força Aérea Brasileira era São José dos Campos, no interior de São Paulo

Um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) circulou pela marginal Tietê, na capital paulista, sentido rodovia Ayrton Senna, em cima de uma carreta. Durante a madrugada desta sexta-feira (19), o veículo foi escoltado por viaturas da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e da Polícia Militar.

A aeronave foi flagrada por câmeras enquanto era transportada para a cidade de São José dos Campos, a 97 km da capital.

Clique aqui e assista a reportagem.

Fonte: R7 - Imagem: Reprodução/TV Record

Avião que atinge 3.600 km/h cai na Rússia

Os dois tripulantes do caça Mig-31 conseguiram se ejetar antes do impacto

O avião de caça Mig-31, 18 Blue, da Força Aérea da Rússia caiu nesta sexta-feira (19) na região de Perm, junto aos montes Urais, informaram fontes policiais russas. O dois pilotos conseguiram se ejetar antes do impacto.

Um porta-voz da polícia citado pela agência de notícias Interfax disse que a queda do caça não provocou danos ou vítimas em terra. Fontes próximas à investigação indicaram que o acidente pode ter acontecido por falha mecânica, embora não tenham descartado a possibilidade do "fator humano", em alusão a um erro de pilotagem ou do controlador do voo.

O Mig-31 é um interceptador de dois lugares projetado pela empresa Mikoyan-Gurevich. A aeronave começou a ser fabricada na segunda metade dos anos 70, na antiga União Soviética, e deixou de ser produzida em 1994.

Considerado o avião de caça mais pesado do mundo - 50 toneladas quando totalmente carregado -, o Mig-31 pode voar a até três vezes a velocidade do som, ou mais de 3.600 km/h.

O último acidente na Rússia com um Mig-31 aconteceu em 2005, na região de Tver, próximo a Moscou. Na ocasião, os dois pilotos também se salvaram.

Fonte: EFE via R7 - Fotos: dayperm.ru

Avião agrícola cai em Sorriso/MT e piloto sobrevive

Durante uma operação de voo, o piloto Rafael Segala, 25 anos, acabou perdendo o controle de uma aeronave agrícola, de propriedade de um empresário do ramo de Sorriso e caiu. O voo estava sendo realizado em uma lavoura na localidade do Barreiro, distante 60 quilômetros do centro da Sorriso, no Norte do Estado. O acidente aconteceu na tarde de quinta-feira (18).

Segundo informações do empresário Nelcir Formehl, o estado de saúde do piloto é bom, tendo sofrido várias escoriações principalmente no rosto, estando sob cuidados médicos em um hospital de Sorriso. A aeronave está sendo removida para a sede da empresa.

“Os estragos foram muitos, mas graças a Deus o piloto sobreviveu, seu estado de saúde é bom e agora vamos consertar os estragos e seguir em frente” - comentou o empresário. Ainda segundo o empresário, o piloto estaria fazendo uma das suas primeiras manobras tendo tirado o brevê recentemente.

Fonte: Fernando Luís (Rádio Sorriso)

Objeto suspeito encontrado na Namíbia era dispositivo para testar segurança em aeroportos

Segundo 'NYT’, o dono de uma empresa na Califórnia disse que vendeu o material 'para alguém anos atrás'

Autoridades alemãs disseram nesta sexta-feira que um pacote suspeito encontrado na última quarta no aeroporto de Windhoek, na Namíbia, em um avião que ia para a Alemanha, era um dispositivo para testar os sistemas de segurança dos aeroportos. O objeto - uma maleta de laptop com componentes para uma bomba - teria sido colocado no local por americanos.

Contudo, segundo o jornal The New York Times, oficiais da Namíbia negaram que qualquer pessoa do seu país, dos Estados Unidos ou da Alemanha tenha sido autorizada a conduzir este tipo de teste. Eles informaram também que estavam investigando o incidente.

A mala foi encontrada num avião da companhia Air Berlin pouco antes de o ministro do Interior da Alemanha avisar à nação sobre uma “ameaça terrorista concreta” e elevar o nível de alerta no país.

Investigação

Especialistas alemães em segurança e integrantes da polícia federal americana, o FBI, foram enviados à Namíbia, ex-colônia da Alemanha, para investigar o caso. “No final das contas, o pacote era uma maleta usada em um teste conduzido por uma empresa dos Estados Unidos”, disse o ministro do Interior, Thomas de Maizière, em uma entrevista coletiva em Hamburgo, nesta sexta-feira.

“Essa companhia produz alarmes e o teste é feito para verificar as medidas de segurança”, completou. Ele disse ainda que tinha iniciado uma outra investigação para descobrir se serviços de segurança alemães estavam envolvidos no teste. “Eu acho isso muito improvável, mas estamos apurando”, afirmou. “O importante é que nenhuma bomba foi achada na mala e que os passageiros não estiveram em perigo".

Contudo, a polícia nacional da Namíbia disse que o pacote foi descoberto pouco antes de ser colocado dentro do avião. E que, mesmo sendo um treinamento, o material contido na maleta poderia ser convertido em uma bomba apenas com a adição de 500 gramas de explosivo.

A empresa

Ainda de acordo com o The New York Times, a pequena empresa Larry Copello Inc, sediada na Califórnia e responsável pelo material usado no teste, informou que vendeu o dispositivo “alguns anos atrás para alguém”. O dono da companhia disse que foi interrogado pelo FBI, na última quinta-feira, mas que não poderia divulgar os detalhes sobre o seu depoimento.

Fonte: Veja.com - Foto: Christof Stache/AFP

Fabricante de caça visita cidade de São Bernardo do Campo

A Boeing, fabricante do caça Super Hornet e uma das concorrentes do contrato de fornecimento para o novo avião de combate da Força Aérea Brasileira (FAB,) visitou São Bernardo nesta última semana. O vice-presidente da Boeing, Joseph McAndrew, o diretor da empresa na América Latina, Thomas DeWald, e o representante da empresa no Brasil, Norbert Gehr, estiveram com o prefeito Luiz Marinho e previram gerar 5 mil empregos no Brasil, baseado nas experiências nos últimos 30 anos com o investimento de US$ 41 bilhões em programas de compensação em 40 países. "Temos uma aeronave para defesa do Brasil para as próximas três décadas. Acho importante o Brasil se aliar com os Estados Unidos onde há recursos para o investimento em pesquisa e desenvolvimento", ressaltou o vice-presidente, Joseph McAndrew.

No Brasil, a Boeing conta com 27 parcerias, entre universidades, indústrias aeroespaciais em São Paulo, o Centro Técnico Aeroespacial (CTA) em São José dos Campos e a Embraer. Além disso, compra anualmente US$ 48 bilhões de fornecedores ao redor do mundo e possui vendas anuais de US$ 68 bilhões, sendo na área militar e espacial e também em aeronaves comerciais. "Esse contato é importante independentemente da disputa pelo caça, pois, como prefeito, tenho interesse em trazer investimentos para São Bernardo", declarou Luiz Marinho, que afirmou estar em sintonia com o presidente Lula quanto à análise de transferência, pelas companhias concorrentes, de tecnologia, desenvolvimento de novos produtos e geração de empregos para o País.

Nas últimas semanas, São Bernardo foi procurada pelos representantes das outras duas empresas concorrentes no segmento, a Dassault, fabricante francesa do caça Rafale, e a sueca Saab, fabricante do caça Gripen. Nas ocasiões as companhias ofereceram apoio ao desenvolvimento da região. A Saab anunciou um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de alta tecnologia para início de dezembro. A companhia francesa também se comprometeu com Marinho a trazer investimentos para a cidade, no entanto, a iniciativa está condicionada à escolha do governo brasileiro pela Dassault para o fornecimento das novas aeronaves.

Fonte: DCI

Avião inteiramente feito de papel é lançado do espaço

Fãs de aeromodelismo levaram um avião de papel até onde nenhum outro jamais esteve: no espaço.

Steve Daniels, John Oates e Lester Haines usaram um balão meteológico para fazer o avião subir 27 km nos céus de Madri, na Espanha.

O avião, chamado Vulture 1, estava equipado com duas câmeras, que registraram toda a viagem. O Vulture 1 foi encontrado a cerca de 40 km do local de lançamento, com apenas uma pequena avaria em uma das asas.

O pessoal do The Register, responsáveis pela façanha, até ensina a fazer um Vulture. E aí, alguém se habilita?

Clique aqui e veja a planta do avião [em .pdf]

Fonte: Ragga/Portal UAI

Aeroporto de Birmingham é fechado após queda de avião pequeno

Voos foram suspensos no aeroporto de Birmingham na sexta-feira (19) depois que um avião de pequeno porte que transportava órgãos humanos para transplante caiu durante o pouso, ferindo dois homens a bordo, informaram o aeroporto e as autoridades de West Midlands.

O avião acidentado era o Cessna 501 Citation I/SP, prefixo G-VUEM, de dois lugares privado que a polícia disse acreditar que teve um "pouso forçado" e, posteriormente, pegou fogo.

Um dos homens ficou gravemente ferido e foi levado de helicóptero para o hospital. O segundo sofreu queimaduras e lesões nas costas e também foi encaminhado para atendimento.

"O avião carregava órgãos humanos para transplante. Depois que as vítimas foram socorridas, esses órgãos também foram resgatados e levados para o destino sob escolta policial", disse a polícia.

"Uma investigação completa será feita em relação às causas do acidente em conjunto com a Autoridade de Aviação Civil".

O aeroporto de Birmingham disse que todos os voos foram suspensos e que o terminal ficará fechado até, ao menos, o início da noite.

A aeronave está registrada para a Frandley Aviation Partnership.

Fontes: Stefano Ambrogi (Reuters) via O Globo / ASN - Foto: Sky News

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Cerca de 40 motores de aviões A-380 serão substituídos

Os modelos do maior avião de passageiros do mundo pertencem às linhas aéreas Qantas, Singapore Airlines e Lufthansa. A Airbus vai exigir uma compensação da fabricante Rolls-Royce pelos prejuízos.

A companhia aérea Qantas, da Austrália, declarou, nesta quinta-feira (18), que será preciso substituir até 40 motores de modelos do Airbus 380 operados pela empresa e por outras duas companhias. Esse é o maior avião de passageiros do mundo.

Há duas semanas, um A-380 retornou ao aeroporto de onde havia decolado, porque um motor explodiu durante o voo.

Além da Qantas, a Singapore Airlines e a alemã Lufthansa possuem modelos semelhantes, equipados com motor da britânica Rolls-Royce.

A Airbus declarou que exigirá compensação da fabricante dos motores por possíveis prejuízos. A Rolls-Royce não se manifestou.

Fonte: Jornal Nacional (TV Globo)

Boeing entrega 900º avião do modelo 777 para a Ethiopian Airlines

A Boeing entregou ontem o seu 900º jato 777 para a Ethiopian Airlines. O modelo é o Boeing 777-200LR Worldliner de longo alcance e é o primeiro dos cinco 777s que a companhia aérea encomendou em 2009. "Com a entrega de seu primeiro 777-200LR, a Ethiopian é a primeira companhia aérea da África a operar no mundo o avião tecnologicamente avançado do mercado e de maior alcance", disse Ato Girma Wake, diretor executivo da Ethiopian Airlines. "Isso reforça ainda mais o nosso compromisso em ser o líder da aviação na África", completou.

Com sede em Addis Ababa, na Etiópia, a transportadora está investindo em novos aviões para ampliar a sua rede. A aérea irá utilizar os 777-200LRs em seu novo serviço, sem escalas, que conecta Washington (DC) à Addis Ababa e em rotas de longo curso e sem escalas, como Pequim.

A parceria da Boeing com a Ethiopian Airlines remonta cerca de 60 anos. Hoje, ela opera uma frota totalmente Boeing composta pelos modelos 737, 757 e 767 – todos em serviço de passageiros e 757, MD11 e 747 dedicados ao transporte aéreo de cargas.

Fonte: Mercado & Eventos - Imagem: Boeing

Interceptação de aviões inimigos fazia parte da manobras militares do Irã

As forças armadas iranianas interceptaram seis falsos aviões inimigos que invadiram o espaço aéreo iraniano como parte dos exercícios de defesa antiárea realizados nesta semana, informou um porta-voz militar, citado nesta quarta-feira pela imprensa local, desmentindo assim a versão veiculada anteriormente.

"O general Hamid Arjangi disse que as forças iranianas haviam identificado a invasão simulada de seis aviões desconhecidos no espaço aéreo iraniano", informou ao site da tv iraniana em inglês Press TV.

O site acusa a imprensa ocidental de ter distorcido as palavras de Hamis Arjangu, citado horas antes pela agência Fars, em declarações que não estabeleciam claramente que a interceptação de suspostos aviões inimigos fazia parte dos exercícios militares.

"Ontem (terça-feira), nossas forças deram conta da invasão de seis aviões desconhecidos em nosso espaço aéreo, provocando a saída imediata de nossos aviões de caça para uma operação de interceptação", teria dito Hamid Arjangi, citado por FARS, segundo o divulgado anteriormente.

"Nossos sistemas de artilharia foram colocados em alerta, os objetivos foram identificados e perseguidos e as advertências necessárias foram feitas", acrescentou o militar, sem dar mais detalhes.

Na terça, o Irã iniciou novas manobras militares para testar seu sistema de defesa aérea durante cinco dias, segundo o comandante Arjangi.

As manobras são para colocar em teste as capacidades defensivas de mísseis de curto, médio e longo lance, assim como uma nova versão do sistema de defesa aérea.

Fonte: ANP/AFP via rnw.nl

Aldeia mais próspera da China comprará 20 aviões nos próximos cinco anos

A aldeia mais rica da China planeja comprar 20 aviões para o turismo e treinamento de pilotos, depois que o governo chinês anunciou que abrirá o espaço aéreo de baixa altitude para aviões privados.

Huaxi, conhecida como a "Aldeia Número Um da China", na Província de Jiangsu, no leste do país, declarou que construirá sua própria frota de aviões nos próximos cinco anos, com o objetivo de estabelecer uma base de treinamento de pilotos.

"Esperamos por muito tempo pela abertura do espaço aéreo de baixa altitude. Os dois helicópteros da aldeia poderão levantar voo em meados de dezembro", disse Zhou Li, gerente da agência de turismo de Huaxi.

De acordo com um comunicado divulgado conjuntamente pelo Conselho de Estado e pela Comissão Militar Central, a China abrirá parte de seu espaço aéreo de baixa altitude à aviação para promover o setor de aviação geral do país.

Os dois helicópteros da aldeia, um fabricado pela McDonnell Douglas e outro pela Eurocopter, custam quase 90 milhões de yuans (US$ 13,56 milhões). Dois pilotos estão operando voos turísticos de teste.

"Isto ajudará a melhorar o turismo da aldeia e atrair mais visitantes ricos", explicou Zhou.

Os turistas poderão desfrutar de um voo sobre a aldeia por aproximadamente 300 a 500 yuans (US$ 45,2 a 75,3).

Com o aço, têxteis e o turismo como seus principais setores, Huaxi foi a primeira aldeia chinesa que gerou um produto interno bruto de 10 bilhões de yuans (US$ 1,5 bilhão) em 2003.

Fonte: Agência Xinhua via China Radio International - CRI

Aviões poderão pousar automaticamente usando lógica fuzzy

Usando uma espécie de lógica voltada para o tratamento de incertezas, pesquisa brasileira permitiu a criação de um sistema de pouso automático para grandes aviões, como o Boeing 747.

Pouso automático

O que tem a ver um trabalho realizado em um laboratório de química no Brasil e o controle automático do pouso de um avião 747?

Tem muito a ver. Mais especificamente, as duas coisas têm a lógica difusa, ou lógica fuzzy em comum.

O pesquisador Lifford McLauchlan, da Universidade Texas, nos Estados Unidos, realizou com sucesso experimentos que demonstraram que a lógica difusa pode ser empregada em um futuro sistema que permita que grandes aviões, como o Boeing 747, realizem pousos automatizados.

Mas o estudo que fundamentou seus experimentos havia sido elaborado três anos antes, pelos professores Ana Maria Frattini Fileti, Flávio Vasconcelos da Silva e João Alexandre Ferreira da Rocha Pereira, da Faculdade de Engenharia Química, e Vivaldo Silveira Junior, da Faculdade de Engenharia de Alimentos, ambas da Unicamp.

O trabalho brasileiro, denominado Investigações experimentais em lógica difusa para controle de processos, faz parte de uma área de pesquisas que visa aplicar lógica difusa para o controle automático de processos industriais.

O que o pesquisador norte-americano fez foi utilizar as conclusões do estudo para o controle automático de voo de aeronaves.

Controle e automação

O estudo realizado na Unicamp começou quando a professora Ana Maria teve a ideia de reunir diversos trabalhos de controle e automação, envolvendo especialistas das áreas de refrigeração, destilação e polimerização.

Isto gerou uma abordagem muito ampla e extremamente versátil, abrindo a possibilidade da aplicação prática da lógica difusa em diversos segmentos da atividade industrial.

Segundo Ana Maria, o pesquisador norte-americano menciona em seu artigo a parte experimental realizada por seu grupo, mostrando a credibilidade e a confiabilidade da lógica difusa implementada em processos químicos, e defendendo a possibilidade de aplicá-la no controle automático de um Boeing.

Mas o alcance da linha de pesquisa desenvolvida na Unicamp está tendo um alcance ainda maior, o que se verifica pelo grande número de citações que o trabalho vem tendo, em publicações das mais diversas áreas de pesquisa, incluindo a criação de redes neurais artificiais.

Lógica fuzzy ou lógica difusa

A lógica difusa é um dos ramos da inteligência artificial, uma extensão da lógica booleana que admite valores intermediários entre o falso e o verdadeiro.

Com isto, a lógica difusa é uma área de pesquisas voltada para o tratamento de incertezas.

Apesar de disponível desde a década de 1960, a área ganhou impulso maior a partir de 1980, com o surgimento dos computadores digitais e sua grande capacidade de processamento.

A partir daí, essa lógica foi transposta para softwares que permitem o comando automático de determinados processos, máquinas ou equipamentos.

Mas os trabalhos experimentais ainda são escassos. Há muitos trabalhos envolvendo simulações, mas poucos se atêm a aplicações práticas. "Nossa publicação descreve várias situações experimentais de sucesso," destaca Flávio Vasconcelos da Silva.

O pesquisador explica que a lógica fuzzy foge da lógica convencional, que é matemática, cartesiana, que se aplica a uma situação que é ou não é, sem possibilidade de descrever situações intermediárias.

Um exemplo bem simples é o chuveiro, em que se controla a temperatura da água sem que seja necessário realizar cálculos precisos - basta ir abrindo e fechando a torneira, sem necessidade de determinar a temperatura exata da água e nem a abertura particular da válvula.

Um dispositivo que utilizasse a lógica convencional para realizar a mesma tarefa teria que receber a informação exata sobre a temperatura para que pudesse determinar um valor exato para a abertura da válvula.

Da química ao piloto automático

A pesquisadora afirma que os processos descritos no trabalho publicado têm características de transiência.

Ela explica que, nos aviões sem dispositivos totalmente automáticos, o piloto precisa levar a aeronave até as condições de cruzeiro, para só então acionar o piloto automático.

Hoje, as situações de transiência que o piloto conduzia de forma manual também podem ser monitoradas pelas máquinas, através do sistema digital de controle com algoritmos não convencionais como, por exemplo, a lógica fuzzy.

Ana Maria diz que "a subida e descida do avião correspondem ao ligar e desligar dos processos químicos contínuos, e também à operação normal dos processos de batelada, onde essa condição de transitoriedade se verifica o tempo todo, e por isso a similaridade de comportamento com o pouso ou a decolagem".

O professor Pereira acrescenta que estas etapas de voo não se dão em condições uniformes e constantes, e por isso a lógica fuzzy pode ser aplicada a eles. Silva considera que não existe ainda possibilidade de eliminar o piloto, mas o emprego da lógica fuzzy permite que ele se concentre em menor número de variáveis e atuações.

Bibliografia:

Experimental investigations on fuzzy logic for process control
Ana Maria Frattini Fileti, A.J.B.Antunes, Flávio Vasconcelos da Silva, Vivaldo Silveira Junior, João Alexandre Ferreira da Rocha Pereira
Control Engineering Practice
21 March 2007
Vol.: 15, pp. 1149-1160, 2007
DOI: 10.1016/j.conengprac.2007.01.009

Fonte: Site Inovação Tecnológica (com informações do Jornal da Unicamp) - Imagem: Boeing

Pacote com detonador é encontrado em voo comercial da Namíbia para a Alemanha

A polícia da Namíbia interceptou um objeto suspeito com um detonador e um relógio despertador em um avião da Air Berlin que ia da capital namibiana, Windhoek, para Munique.

Segundo o departamento alemão de crimes federais (BKA), não está claro se o objeto, achado na quarta-feira durante o carregamento do Airbus, era um explosivo.

A Alemanha reforçou medidas de segurança na quarta-feira depois que seu serviço de inteligência recebeu informações indicando que estava sendo planejado um atentado no país para o fim deste mês.

Especialistas em segurança alemães estão sendo enviados à Namíbia para examinar o material encontrado no avião. O voo partiu com horas de atraso.

Fonte: O Globo (com agências internacionais) - Foto: Reuters

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Fortes ventos causam danos a pequenos aviões nos EUA

Sete aviões monomotores ficaram danificados nesta quarta-feira (17) após serem atingidos por fortes rajadas de vento no Aeroporto Trenton Mercer, em Ewing, no estado de Nova Jersey, nos EUA.

Duas aeronaves chegaram a capotar. Três seções do teto de um hangar foram arrancadas após as rajadas de vento de aproximadamente 55 mph (88,51 km/h).

Fontes: G1 / Nj.com - Fotos: Mel Evans (AP) / Tony Kurdzuk (The Star-Ledger)

MPF recebe documentos das famílias sobre acidente com voo 447

O Ministério Público Federal (MPF) recebeu nesta terça-feira, em Pernambuco, documentos sobre o acidente com o voo 447 da Air France, que causou a morte de 228 pessoas. O material foi encaminhado pelo presidente da Associação das Famílias das Vítimas, Nelson Marinho.

"Foi entregue ao procurador alguns questionamentos, informações de quase dois anos de investigação e entrevistas com pilotos e especialistas", disse Marinho. O avião caiu no Oceano Atlântico quando fazia o trajeto Rio de Janeiro-Paris, na noite de 31 de maio de 2009.

Segundo Marinho, está prevista para o dia 13 de dezembro uma reunião com todos os órgãos e entidades envolvidos na investigação das causas do acidente, entre eles o Escritório de Investigação e Análise para a Aviação Civil da França (BEA), que apura as causas do desastre; os controladores de voo do 3º Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta 3), o Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal.

O presidente Associação das Famílias disse ainda que integrantes de associações de outros países com quem mantém contatos defendem voos mais seguros e o direito à indenização para os parentes das vítimas do acidente.

Fonte: Agência Brasil via Terra

Reino Unido abandona projeto de avião F35B de aterrissagem e decolagem vertical

O abandono pelo Reino Unido do projeto de avião de combate Lockheed Martin F-35 Lightning II (foto acima), de aterrissagem e decolagem vertical, não deverá aumentar de forma significativa o custo do programa para os marines norte-americanos, afirmou hoje o general George Flynn.

"Os primeiros relatórios que vi mostram que isso não aumenta de forma significativa o custo da aeronave", afirmou à imprensa o general, que dirige o Comando de Desenvolvimento de Combate do Corpo de Marines, e está, por isso, encarregado de acompanhar o estado de preparação para o combate dos militares.

No quadro de uma nova revisão estratégica anunciada em outubro, o Reino Unido renunciou a dotar-se do F35B (Lockheed Martin F-35 Lightning II), versão de aterrissagem e decolagem vertical do futuro avião de combate, em proveito da versão embarcada em porta-aviões, o F35C (Carrier Version F-35C Joint Strike Fighter) - imagem abaixo -, dotada de um raio de ação maior e, sobretudo, mais barata.

Segundo o jornal britânico The Times, esta decisão deverá conduzir o Reino Unido a dotar-se de 50 aparelhos, em vez dos 138 inicialmente previstos.

Para o general Flynn, a mudança de planos dos britânicos não muda nada para os marines.

"Decidimos saltar uma geração para ter o F35", que deverá substituir, a prazo, quer os Harriers, de decolagem vertical, quer os F18, dos marines, disse.

"O ponto mais importante é o menor custo a médio prazo, o fato de ter um único modelo [de avião] e de passar a um aparelho de quinta geração", sublinhou, considerando o F35 "essencial" para os marines.

Desenvolvido pelo grupo de defesa norte-americano Lockheed Martin, em cooperação nomeadamente com a britânica BAE Systems, o programa F35 (ou JSF, Joint Strike Fighter) associa Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Canadá, Dinamarca, Noruega, Holanda, Turquia e Itália.

Com um custo estimado de 100 milhões de dólares (74 milhões de euros) por unidade, os EUA tencionam adquirir dois mil, dos quais mais de 300 destinados aos marines.

Fonte: Agência Lusa/SOL - Imagens: Wikipédia

Hawker Beechcraft lança dois novos aviões

A Hawker Beechcraft Corporation (HBC), uma das maiores fabricantes de aviões executivas do mundo, representada no Brasil com exclusividade pela Líder Aviação, acaba de lançar duas novas aeronaves: o jato Hawker 200 e turboélice King Air 250. O alcance e a velocidade são características predominantes nos novos modelos.

O Hawker 200 é o jato leve mais avançado no mercado. Evoluindo a partir do programa Premier II, o Hawker 200 mantém as principais características e desempenho. É uma avião pois permite voo alto e rápido, sem sacrificar o conforto ou o custo. Voando a 450 nós e 43 mil pés, o Hawker 200 pode realizar 95 por cento das missões típicas de jatos leves, indo mais rápido, mais alto, mais longe e oferecendo mais conforto com o seu diâmetro de cabine líder na sua classe - tudo por um menor custo operacional por milha e um preço de compra mais baixo.

"Nós passamos os últimos 18 meses coletando informações valiosas dos clientes de jatos leves ao redor do mundo", afirma Shawn Vick, vice-presidente executivo da HBC. "Como era esperado, reiteraram seu desejo de ir mais rápido, alto e longe - tudo isto com o máximo de conforto e na forma mais eficiente possível. Com base nessas conversas, nós transformamos o Hawker 200 no mais rápido, eficiente e espaçoso jato leve single pilot (operado por um piloto)”, completa.

O programa do Hawker 200 está em um estado avançado de desenvolvimento. Após o voo do primeiro protótipo em março de 2010, o Hawker 200 já completou mais de 100 horas de ensaios em voo. Sua certificação está programada para o terceiro trimestre de 2012, com as primeiras entregas previstas para o quarto trimestre do mesmo ano.

Novo King Air 250 - Utilizando nova tecnologia de materiais compostos, o novo King Air 250 oferece um desempenho excepcional e versatilidade superior. Para seu desenvolvimento, a HBC entrevistou mais de 3.000 clientes em todo o mundo sobre diversos aspectos, incluindo desenvolvimento de produto.

“Com o King Air 250, a Hawker Beechcraft partiu de uma plataforma comprovada e definiu novos padrões de desempenho através de tecnologia de materiais compostos cuidadosamente aplicada, proporcionando aumento de versatilidade para a operação em praticamente qualquer ambiente ao redor do mundo. Como o décimo anúncio de evolução da família King Air desde 2003, nenhuma outra linha de aeronaves exemplifica uma estratégia de derivação de produto mais robusta", afirma Shawn Vick, vice-presidente executivo da HBC.

Os novos recursos do King Air 250 incluem winglets BLR Aerospace de material composto para melhorar a eficiência em todas as fases do voo, hélices de material composto que oferecem nova tecnologia e são mais leves, e modificações de indução do motor para aumentar o desempenho.

O desempenho de decolagem resultante é melhor que seu antecessor, o King Air B200GT, e qualquer outro B200 existente. No peso máximo bruto de decolagem, a distância de decolagem, considerando um obstáculo de 50 pés, é de somente 643 metros a partir de aeroportos situados no nível do mar, sendo 122 metros mais curta que a do B200GT. O novo desempenho de decolagem para pistas quentes ou elevadas é ainda mais excepcional. No peso máximo bruto de decolagem, partindo de um aeroporto a 25°C, a distância de decolagem, considerando um obstáculo de 50 pés, é de 943 metros, que é aproximadamente 213 metros melhor que a do seu antecessor.

A certificação para o King Air 250 está programada para o final deste ano, com as primeiras entregas previstas para o segundo trimestre de 2011.

Fonte: Portal Fator Brasil - Imagens: Divulgação

Companhias ampliam cobranças por serviços que eram gratuitos em voos

As companhias aéreas ampliam a cobrança por serviços que eram oferecidos de graça. A partir de hoje, a TAM venderá os assentos das primeiras filas e da área de emergência em 22 voos nacionais e internacionais. A Gol estuda, no ano que vem, expandir os trechos em que vende serviço de bordo extra.

As poltronas da saída de emergência e também as da primeira fila, que oferecem mais espaço para as pernas, começaram a ser vendidas pela TAM em fevereiro deste ano, em projeto piloto, em sete rotas internacionais.

O preço era US$ 50 (R$ 87). Os custos foram reajustados e de hoje em diante começam a variar de US$ 30 (R$ 52,20) a 50 libras (R$ 137,08).

A partir de agosto, a opção passou a ser testada em voos nacionais, em seis rotas partindo do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos. Hoje, a empresa começa a vender o serviço adicional do aeroporto paulista para outros oito destinos no Nordeste, totalizando 15 rotas nacionais com a opção do assento à venda.

O chamado "Assento Conforto" custa a partir de R$ 10 nos voos domésticos.

"As pessoas estão pedindo, já virou objeto de desejo no mercado internacional", diz o presidente da TAM, Líbano Barroso. Ele diz que o plano é ampliar a cobrança para todos os voos domésticos da companhia.

Preferencialmente, os primeiros assentos do avião devem ser reservados para clientes com prioridade: gestantes, famílias com crianças e pessoas com dificuldade de locomoção. Esses passageiros não pagam nada a mais para sentar nessas poltronas.

Já os assentos na saída de emergência só podem ser vendidos para clientes que se sintam aptos a operá-las. A companhia não vende o "Assento Conforto" pela internet. Só na hora do check-in.

A cobrança por assentos diferenciados é permitida pela legislação brasileira. As empresas também podem vender serviço de bordo - a oferta de refeições ou petiscos a bordo não é obrigatória para voos domésticos.

Concorrentes

A cobrança por serviços adicionais nos voos é prática comum das companhias aéreas europeias e americanas.

Com a crise global, as companhias americanas passaram a cobrar pela segunda bagagem e reduziram drasticamente os serviços de bordo. Entre as empresas de baixo custo, já há quem estude cobrar até pelo uso do banheiro. É o caso da RyanAir.

No Brasil a estratégia é pouco utilizada, embora esteja se ampliando.

A Gol diz que a cobrança pelo assento da saída de emergência está em estudo, mas não há nenhuma previsão quanto à implementação da cobrança extra.

Por ora, a companhia se concentra na ampliação da oferta de lanches vendidos a bordo, que a partir do ano que vem deverão ser oferecidos em cerca de 500 voos. Hoje eles estão disponíveis em apenas 50.

Nos trechos em que os lanches extras são vendidos pela Gol, a companhia continua oferecendo de graça os petiscos e bebidas que serve tradicionalmente.

A Azul cobra preços diferenciados para os assentos das primeiras cinco fileiras da aeronave, configuradas com uma distância maior do que no resto do avião.

O preço mínimo é R$ 30, e o serviço é oferecido em todas as rotas da empresa. Segundo a Azul, não há projeto para cobrar também pelo assento na área de emergência.

Fonte: Verena Fornetti e Mariana Barbosa (Folha.com) - Arte: Editoria de arte/Folhapress

Mais duas falências em companhias aéreas que se dedicam ao segmento charter

Nas últimas semanas chegaram notícias de novas falências em companhias aéreas, entre aquelas que se dedicam ao segmento charter e que, normalmente, trabalham para os operadores turísticos.

No final de outubro foi a sueca Viking Airlines. Por uma semana que não apanhou a operação que esteve a ser feita no Verão entre Londres e a ilha do Porto Santo, que era assumida pela Atlantic Holidays.

A companhia tinha um avião baseado na capital britânica, uma base que foi também desativada devido à devolução ao ‘lessor’ dos três aviões com que a companhia trabalhava e consequente insolvência da empresa.

A última má notícia que se conhece foi a do encerramento da Hamburg International Airlines que também voava para a Madeira.

No ano passado teve um volume de negócios de 130 milhões de euros e tinha actualmente uma frota de oito A319 e um B737. Tinha projetos de expansão, pelo que tinha encomendado mais dois A319, para receber em 2011.

A companhia, de registo alemão, tinha metade dos seus voos contratados com o operador Thomas Cook. Tinha base no aeroporto de Weeze, no nordeste da Alemanha e o seu tráfego era essencialmente turístico com grande parte dos voos para as Canárias e Baleares. A companhia já encerrou e base que está a ser desativada para ser entregue no final do ano às entidades aeroportuárias.

Ambas as companhias fecharam por falta de liquidez, alegando a maior concorrência das companhias de baixo custo e a quebra do mercado de voos charters.

Todos os viajantes foram reencaminhados para os seus países, não se tendo verificado situações de maior dolo para os passageiros, todos clientes de operadores turísticos, segundo a imprensa internacional do setor.

Fonte: Diário de Notícias (Portugal)

Embraer fecha acordo para financiar jatos na China

A Embraer informou hoje que assinou um memorando de entendimento com a Avic International Leasing, da China, para financiamento e leasing de aeronaves. O acordo, que pode atingir US$ 1,5 bilhão nos próximos cinco anos, busca criar oportunidades de financiamento para a venda de aeronaves da Embraer na China e no mercado internacional, com foco no desenvolvimento dos mercados regional e de aviação executiva na China.

Em comunicado, a Embraer informa que a Avic Leasing é uma empresa financeira de leasing de propriedade da Aviation Industry Corporation of China (Avic). É uma das primeiras empresas chinesas de leasing autorizadas a operar pelo Ministério do Comércio da República Popular da China e a única com experiência em aviação no país. Atualmente, a empresa possui ativos de leasing de mais de US$ 1,2 bilhão, com uma frota de 62 aeronaves.

"Este acordo certamente ajudará a fornecer um forte suporte aos nossos clientes na China e em todo o mundo", afirma, na nota, o vice-presidente executivo da Embraer para o Mercado de Aviação Comercial, Paulo César de Souza e Silva. O negócio entre Embraer e Avic Leasing ocorre no momento em que se estima que a demanda de aviões no mercado chinês deverá alcançar a marca de 950 novos jatos regionais nos próximos 20 anos, segundo projeções da empresa brasileira. Desse total, 20 unidades devem ter entre 30 a 60 assentos, 425 terá de 61 a 90 assentos e 505 entre 91 e 120 assentos. A Embraer atribui essas projeções ao relatório Market Outlook, que apresenta análises baseadas nas tendências de crescimento atual e futuro para a indústria de transporte aéreo na China.

Fonte: Agência Estado via Veja.com

Mulher russa dá falso aviso de bomba em voo para evitar casamento de filha

Polícia investigou denúncia e descobriu que alarme em aeroporto foi falso.

Suspeita queria evitar que filha viajasse para o Marrocos, onde se casaria.


Página da agência russa mostra o aeroporto que recebeu a falsa denúncia

Uma mulher russa que queria evitar a todo custo o casamento de sua filha com um cidadão marroquino foi presa por ter emitido um falso alarme de bomba em um voo com destino ao Marrocos, informou nesta quarta-feira (17) o Ministério do Interior da Rússia.

De acordo com a porta-voz do Departamento de Transporte, Tatiana Agapova, a polícia do aeroporto moscovita de Domodedovo recebeu um telefonema anônimo de uma mulher que informou que sua filha era uma terrorista suicida e estava disposta a detonar uma bomba num voo com destino ao Marrocos.

Agentes da polícia e soldados do serviço de segurança aérea investigaram a denúncia, mas não encontraram a suposta bomba, informou a agência russa "RIA Novosti".

Em paralelo, a Polícia descobriu a identidade da pessoa responsável pelo falso aviso de bomba. Era uma mulher de 56 anos, residente em Yaroslavl, cidade a 250 quilômetros de Moscou.

Segundo o porta-voz, a mulher fez o alerta do atentado por motivos pessoais. "Sua filha estava apaixonada por um cidadão marroquino e tinha planos de casar e viver com ele. A mãe era contra a união com um estrangeiro".

A intenção da mulher era fazer com que os agentes obrigassem sua filha, de 33 anos, a descer do avião, concluiu a Polícia.

Fonte: EFE via G1 - Foto: Reprodução

Presa quadrilha que transportava cocaína na fuselagem de aviões

Operação Deserto cumpriu mandados de prisão em seis estados.

Duas aeronaves foram apreendidas; Interpol procura sete suspeitos.

A quadrilha desbaratada pela Operação Deserto, da Polícia Federal, nesta quarta-feira (17) transportava cocaína na fuselagem e nas asas de aviões. Segundo a PF, em cada voo era possível transportar até 250 kg da droga. Duas aeronaves foram apreendidas na operação: uma em Mato Grosso do Sul, ainda no mês de setembro durante as investigações, e uma nessa quarta-feira, em Penápolis, no interior de São Paulo.

A operação cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão em seis estados - São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul. Inicialmente, a PF chegou a informar que a operação seria realizada apenas em quatro estados. A quadrilha, formada por brasileiros, colombianos, bolivianos e europeus, estava baseada na capital paulista e era especializada no tráfico internacional de entorpecentes. Segundo a PF, a droga vinda da Bolívia era enviada para a Europa e África. O produto também era, em menor escala, distribuído no Brasil.

Até as 12h desta quarta, 22 pessoas foram presas, sendo 17 apenas no estado de São Paulo. Uma pessoa está foragida e outras sete são procuradas pela Interpol. Em dez meses, a quadrilha movimentou R$ 28 milhões, segundo a PF.

Dos 50 mandados de prisão, 42 foram cumpridos - 22 nesta quarta e outros 20 ao longo das investigações que duraram 18 meses. A Operação Deserto cumpre ainda 38 mandados de busca e apreensão. As investigações contaram com a cooperação de organismos policiais de países da América do Sul e Europa. Neste período, 21 pessoas foram presas em flagrante e foram apreendidos 2.355 kg de cocaína; produtos químicos e maquinários destinados à preparação e à adulteração de drogas; armas e munições, incluindo armamento bélico – dez granadas antitanque; 33 veículos; uma aeronave avaliada em R$ 250 mil; e aproximadamente R$ 500 mil.

Nesta quarta, mais uma aeronave foi apreendida, além de carros. Alguns deles tinham um compartimento secreto no painel que transportava até 40 kg de cocaína. Segundo a Polícia Federal, a quadrilha era encabeçada por um assessor parlamentar de Pereira Barreto, no interior de São Paulo, e um proprietário de revendas de automóveis na capital paulista. Os dois foram presos nessa quarta-feira. “Eles coordenavam as operações”, disse o delegado Ivo Roberto Costa, que liderou a ação policial. Ele afirma que até agora não há indícios de que a quadrilha esteja ligada a outros grupos criminosos.

Os presos serão indiciados, de acordo com suas participações, pelos crimes de tráfico internacional de cocaína, precursores químicos e maquinários destinados à preparação e adulteração da droga; associação para o tráfico; financiamento do crime de tráfico; e tráfico internacional de arma de fogo de uso restrito.

Fontes: Paulo Toledo Piza (G1) / Globo News - Foto: Divulgação/PF

Polícia salva imagens de scanners corporais nos EUA

Vazaram imagens de mais de cem pessoas "despidas" por scanners

A decisão de colocar scanners corporais nos aeroportos dos EUA gerou polêmica desde o início. Com imagens que podem ter precisão impressionante, os agentes americanos que trabalham em aeroportos têm acesso às imagens dos corpos de todos os passageiros que passam por lá – uma das medidas de segurança contra o terrorismo. A promessa dos federais sempre foi clara: as imagens jamais seriam públicas, nem salvas. Eis que o Gizmodo americano teve acesso a nada menos do que 100 imagens de pessoas que passaram pela verificação na Flórida e que foram salvas num dos scanners. Cubram seus corpos.

A ideia do governo era simples: com scanners que não deixam escapar nenhuma polegada do corpo da pessoa que quer embarcar, os terroristas não teriam como esconder bombas, líquidos ou pós estranhos e o povo americano voltaria a sorrir. Até agora, nenhum terrorista foi preso por causa dos scanner de corpo, mas o número de pessoas que tiveram seu corpo exposto por armazenamento indevido de imagens agora passa de 100. As imagens correspondem ao scanner Gen 2 (que, para a sorte dos escaneados, não é tão detalhada como na máquina da imagem ao lado) da empresa Brijot Imaging System Inc., e foram conseguidas pelos camaradas do Giz americano após agentes terem admitido que algumas máquinas estavam guardando informações que não deveriam.

Junte isso ao fato de não só ter o corpo exposto, mas também ser alvo de piadas dos agentes que fazem os escaneamentos – sim, isso acontece e já foi motivo de demissão – e muitos americanos andam bem revoltados com os scanners corporais que têm causado mais polêmicas e vazamentos do que detido o terrorismo que ainda assombra os EUA. O Boing Boing diz que as imagens divulgadas vão além do autoritarismo e da tirania dos novos sistemas de segurança, mostrando como a intrusão do governo americano transforma facilmente o privado em público. E você? Acha que o sistema é realmente um erro ou está apenas sendo mau utilizado, seja pela parte técnica, seja por quem controla as máquinas?

Clique aqui e veja mais imagens.

Fonte: Leo Martins (Gizmodo)

Pássaros cercam avião militar nos Estados Unidos

A fotógrafa Kaia Larsen não resistiu à cena. Passando de carro em frente à pista do Aeroporto Regional Fort Smithde, no Arkansas, nos Estados Unidos, sacou sua máquina fotográfica. “Eu sabia que aquela não era uma imagem comum”, explicou ao jornal Daily Mail.

Pássaros que pareciam cercavam um avião militar americano chamou a atenção de Kaia. Centenas de aves quase impediram o pouso da aeronave Boeing E-6B Mercury. Mas o piloto foi cuidadoso o bastante para que a curiosa cena não se transformasse em acidente.

Nos últimos 20 anos, cerca de 200 pessoas morreram em decorrência de tragédias aéreas causadas por pássaros, de acordo com o Daily Mail. Mas, desta vez, o encontro dos voadores só rendeu mesmo um belo registro fotográfico.

Fonte: Juliana Bacci (Planeta Bicho - globorural.globo.com)

Avião da Qantas sofre danos após choque com pássaro

Um Boeing da Qantas que seguia para Sydney foi forçado a retornar para Johanesburgo na noite de terça-feira (16) depois que o choque com um pássaro danificou um de seus motores, no último de uma série de incidentes da companhia australiana desde uma falha em uma turbina de um Airbus, há cerca de duas semanas.

O Boeing 747-438ER, prefixo VH-OEI, com 171 passageiros, que realizaria o voo QF-64 - entre Johanesburgo e Sydney (Austrália) - sofreu pequenos danos no motor e iria ficar por mais de um dia em Johanesburgo, já que a Qantas teria de trazer peças de reposição da Austrália para a África do Sul, disse um porta-voz.

"O piloto seguiu o procedimento padrão e desligou a turbina número 2 (CF6, interno à esquerda), mas não houve perigo em nenhum momento", afirmou o porta-voz.

Em 4 de novembro, um Airbus da Qantas, com 466 pessoas a bordo, teve de fazer um pouso de emergência em Cingapura, depois de problemas em uma de suas turbinas Rolls-Royce e, no começo desta semana, um 747 que ia para Buenos Aires teve de retornar a Sydnei porque instrumentos na cabine falharam.

Fontes: Reuters via O Globo / Aviation Herald - Foto: /topnews.net.nz

Piloto sonolento pode ter causado acidente de avião na Índia

Um piloto sonolento que se aproximou da pista no ângulo errado e ignorou os sinais de advertência foi o culpado por um acidente no sul da Índia, em maio, que deixou 158 mortos, informaram jornais locais hoje.

Uma investigação de um tribunal concluiu que o piloto sérvio Zlatko Glusica, do Boeing 737-800, da Air India Express, estava com sono na maior parte das 3h30 de voo e que ele estava "desorientado" quando o avião começou a baixar para o pouso, informou o jornal Hindustan Times.

O avião da empresa de baixo custo Air India Express viajava de Dubai para Mangalore, mas passou pela pista e pegou fogo. Apenas oito pessoas sobreviveram. O relatório oficial sobre o acidente, ainda não divulgado, foi enviado ontem ao Ministério de Aviação Civil. Segundo o documento, o piloto estava sofrendo com a "inércia da sonolência". O texto afirma que, apesar do início incorreto da manobra, ainda era possível que o piloto corrigisse o problema, usando os freios de emergência, em vez de tentar decolar novamente.

A maioria dos mortos era formada por trabalhadores retornando do Golfo, onde muitos indianos de Estados do sul do país encontram empregos como trabalhadores da construção civil ou empregados domésticos, em cidades como Dubai. Eles enviam boa parte de seus salários para os parentes na Índia e costumam visitar a terra natal uma vez por ano. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Agência Estado - Foto: AP

Passageiros descontentes se recusam a descer de avião da Ryanair

Mais de 100 passageiros descontentes se negaram durante várias horas a sair de um avião da companhia irlandesa de baixo custo Ryanair desviado para um aeroporto regional belga, e exigiram o prosseguimento da viagem para a França.

Depois do pouso, os passageiros, em sua maioria turistas que retornavam de férias no Marrocos e deviam aterrissar em Beauvais, ao norte de Paris, permaneceram sentados no avião em sinal de protesto.

Deixados no escuro durante quatro horas, depois que os pilotos e os membros da tripulação desceram do avião pouco após o pouso no aeroporto de Liege (leste da Bélgica), os passageiros aceitaram aceitaram deixar a aeronave no meio da madrugada.

Os passageiros explicaram que o avião decolou de Fez, no Marrocos, com três horas de atraso e não conseguiu pousar em Beauvais porque o aeroporto estava fechado.

Fonte: AFP

terça-feira, 16 de novembro de 2010

‘Don’t Touch My Junk’: americano não embarca após não deixar tocarem seus genitais em revista

John Tyner - um engenheiro de informática de 31 anos (foto) - viu adiada a sua viagem de avião para Dakota do Sul, onde iria caçar faisões com seu padrasto no último sábado (13).

Os seguranças do Terminal 2 do Aeroporto Internacional de San Diego, na Califórnia, nos EUA, queriam revistá-lo, mas John não deixou. Ligou a câmara do celular e gravou tudo. Ao brincar com a possibilidade dos seus genitais serem tocados pelo segurança, desencadeou um processo que o levou a ficar em terra nesse dia. O vídeo foi parar ao Youtube e tornou-se viral.




Em dado momento, o segurança do TSA (Transportation Security Administration) diz: “vamos fazer uma revista em sua virilha,” acrescentando, “vou colocar uma mão na sua virílha e outra na sua parte interior da coxa, depois vou deslizar as mãos lentamente para cima e para baixo, duas vezes para frente e duas vezes para trás.”

“Podemos fazer isso, mas se tocar nos meus genitais (Junk) vou mandar prendê-lo,” disse Tyner num tom irônico para aliviar a “tensão do momento,” segundo inforou em seu Blog.

No entanto, essa afirmação não foi bem recebida pelo segurança que imediatamente chamou o seu supervisor.

O supervisor explicou o processo de revista a Tyner, afirmando em seguida: "Se você não se sente confortável com isso, podemos acompanhá-lo de volta e você não irá viajar hoje."

Tyner respondeu: 'OK. Eu não entendo isso como uma agressão sexual, mas como uma condição para que possa voar."

"Isso não é considerado uma agressão sexual", respondeu o supervisor.

"Seria se não fosse o governo", disse Tyner.

"Ao comprar o seu bilhete, você desistiu de uma série de direitos", disse o supervisor do TSA.

Confronto: Funcionários da TSA e policial debatem o que fazer com o passageiros John Tyner depois que ele se recusou a passar pelos controles de segurança no aeroporto de San Diego

Tyner foi levado pela polícia até o balcão da American Airlines, onde, para sua surpresa, o valor do seu bilhete não reembolsável foi reembolsado.

Será este o próximo procedimento a ser exigido pelo TSA nos aeroportos dos EUA?

Fontes: i-online (Portugal) / Daily Mail / Wired via Blog Notícias sobre Aviação

Discovery: Nasa encontra outra fissura em tanque externo de combustível

Uma quarta fissura foi descoberta na cobertura metálica do tanque externo de combustível do Discovery, depois que um vazamento de hidrogênio obrigou a Nasa a adiar para o fim de novembro o lançamento deste ônibus espacial, indicou a Agência Espacial Americana.

A nova fissura, de 7,5 cm, foi encontrada três dias depois da terceira, de igual tamanho, detectada na sexta-feira.

Os técnicos já haviam descoberto outras duas brechas de 23 cm cada uma nos suportes de liga de alumínio instalados sobre a espuma isolante do tanque externo.

Esta parte da espuma isolante já havia sido retirada pelos técnicos após a descoberta de uma fissura de 51 cm durante o esvaziamento do tanque, em 5 de novembro; o lançamento havia sido então suspenso devido a um vazamento de hidrogênio no mecanismo de abastecimento.

Fonte: AFP - Foto: Matt Stroshane/Getty Images

China recebe 1ª encomenda de avião que competirá com Boeing e Airbus

As encomendas de 100 aeronaves C919, que possui capacidade para 160 lugares e um corredor, foram feitas pela Air China, China Eastern Airlines e China Southern Airlines

A China anunciou a primeira encomenda do C919 - seu primeiro avião comercial -, um dia depois de apresentar um protótipo em tamanho original da aeronave durante o festival aéreo em Zhuhai, no sul do país, segundo reportou o Wall Street Journal. O C919, designado para concorrer com o 737 da Boeing e o A320 da Airbus, representa uma ameaça para o negócio das duas companhias na China, um mercado considerado estratégico.

As encomendas de 100 aeronaves C919, que possui capacidade para 160 lugares e um corredor, foram feitas pela Air China, China Eastern Airlines e China Southern Airlines, as três maiores companhias aéreas estatais, bem como pela Hainan Airlines e pelo CDB Leasing, mantido pelo China Development Bank, e pela unidade de leasing da General Electric.

O comunicado, divulgado pela fabricante de aviões estatal Commercial Aircraft Corp. (Comac), não forneceu mais detalhes de quantos aviões cada comprador encomendou, nem a perspectiva de preço das aeronaves. O comunicado não disse também se as companhias pagaram depósitos não reembolsáveis, como é exigido pela maioria dos fabricantes estrangeiros para as encomendas que anunciam.

O anúncio da encomenda dos aviões C919 representa um voto de confiança na busca da China para desenvolver um grande avião de passageiros durante décadas - um projeto colocado por Pequim no mesmo patamar que seu programa espacial em termos de prestígio nacional.

O C919 não deverá realizar seu primeiro voo até 2014, e as primeiras entregas só deverão ser realizadas a partir de 2016. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Clarissa Mangueira (Agência Estado) - Imagens: Divulgação

Frota padronizada inclina TAM à Airbus em jatos para Pantanal

A TAM decidiu usar jatos para a frota da companhia aérea Pantanal, comprada no final do ano passado. O interesse do grupo é ter uma frota padronizada de aviões para obter economias de custos maiores com modelos de um mesmo fabricante.

A TAM vai trocar a frota de cinco aviões turboélice ATR da Pantanal por jatos a partir de 2012. "A questão não é em termos de turboélice ou jato. É ter uma frota comum. Quanto mais padronizada a frota, mais ganho de escala", disse o presidente-executivo da TAM Linhas Aéreas, Líbano Barroso, citando como exemplos tripulação e peças de estoque.

A companhia aérea vai fazer a escolha dos jatos para a Pantanal entre modelos com capacidade para entre 100 e 150 passageiros. A preferência é por modelos da brasileira Embraer e da europeia Airbus, já que a TAM "não tem intenção de colocar no mercado doméstico avião desse porte da Boeing", disse Barroso.

No caso da Embraer, o executivo citou os modelos 190 e 195, com capacidades para 122 passageiros; e sobre a Airbus citou o A319, com 144 assentos.

Perguntado sobre a preferência da TAM sobre o fabricante, Barroso citou a padronização de frota da companhia. "(A Airbus) tem uma vantagem pelo efeito de complementariedade."

"Porém, se optarmos por novo modelo e termos um plano de que esse modelo seja adquirido em um lote mínimo de tamanho de 15 a 20 aeronaves já começa a se justificar (um fornecedor diferente)", acrescentou o executivo.

No terceiro trimestre, a TAM operou uma frota de 151 aeronaves, composta por 139 jatos da Airbus -entre eles 27 A319-, sete aviões da Boeing, para voos internacionais, e os 5 ATRs da Pantanal.

Além dos ATRs da frota inicial, a Pantanal passou a voar também com três Airbus depois de ser comprada pela TAM. A unidade voa para 19 cidades no país e, mais cedo, em teleconferência com analistas, Barroso afirmou que a intenção é usar os jatos que serão adquiridos em voos com duração entre 1 e 1,5 hora.

Fonte: Reuters via O Globo

Cerca de quatro milhões de animais viajam de avião pelo mundo por ano

Antes do animal de estimação embarcar, é preciso cumprir a burocracia que inclui documentação, veterinário, exames e aprovação das companhias aéreas. O processo pode durar de quatro semanas a seis meses.

Se você vai viajar acompanhado de um bicho de estimação, precisa tomar outros cuidados.

Alex e Gavri são gatos de rua que foram adotados por Tamar. Agora, depois de alguns anos de boa vida em Israel, estão sendo preparados para uma aventura. O casal de gatos vai se mudar com a dona para Nova York, mas vida de animal doméstico não é fácil. Antes de embarcar, é preciso cumprir a burocracia que inclui documentação, tratamento veterinário, vacinas, amostra de sangue, aprovação das companhias aéreas e quarentena, tanto do país de partida como do de chegada. Dependendo do país, este processo pode durar de quatro semanas a seis meses, a um custo que varia de R$ 600 a R$ 1.800.

Em média, quatro milhões de animais domésticos voam pelo mundo a cada ano. São cães e gatos que, independentemente de raça ou pedigree, já são considerados como parte da família.

Alex e Gavri vão viajar em gaiolas especiais, aprovadas pelo Regulamento Aéreo Internacional. São bem maiores do que aquelas em que eles costumam ser levados para o veterinário. Forradas com fraldas, têm tranca na porta e lugar para a garrafinha de água. Como têm menos de oito quilos, eles podem viajar na cabine, junto aos passageiros. Mas há empresas que só transportam os animais no porão de carga.

O veterinário Eytan Kreiner diz que qualquer animal pode voar. “Já embarcamos jacarés, elefantes, cobras, lagartos”, ele diz. “Recentemente, um cliente nosso quis levar seu peixinho dourado para uma temporada de duas semanas na Romênia”.

Já nas novas gaiolas, lá vão Alex e Gavri em direção a um novo mundo.

Fonte: Ari Peixoto (Bom Dia Brasil - TV Globo)