sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Juizado Especial do Aeroporto de Brasília realiza cerca de 500 acordos

Em pouco mais de dois meses de funcionamento, o Juizado Especial do Aeroporto Internacional de Brasília já realizou quase 500 acordos. Instalado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no dia 23 de julho deste ano, o juizado atendeu, até quarta-feira (29/09), 1.634 demandas.

Dos atendimentos feitos, 612 resultaram em desistência das partes de ingressar com ação. Do restante das demandas, 484 resultaram em acordos e 337 casos foram encaminhados para julgamento. Outras 318 pessoas procuraram o juizado em busca de informações e orientações.

Entre as companhias aéreas, a que mais está envolvida nas reclamações que chegam ao Juizado é a TAM, com 558 ocorrências. Em segundo lugar vem a Gol, com 203 casos, e, em seguida, a Web Jet, com 186. As principais reclamações envolvem atrasos e cancelamentos de vôos, extravio, violação e furto de bagagens.

O Juizado Especial do Aeroporto de Brasília é um posto avançado do 7º Juizado Especial Cível de Brasília. O atendimento é gratuito e se destina a solucionar questões que envolvam valores de até 20 salários mínimos, sem a necessidade de advogado. O posto funciona em tempo integral, próximo aos stands de venda de passagens aéreas no 1º andar.

Essa é a segunda vez que o TJDFT instala um Juizado Especial no Aeroporto. Na primeira vez, de outubro de 2007 a março de 2008, no período conhecido como "Apagão Aéreo", foram atendidos mais de 1.600 casos.

Fonte: CNJ via direitodoestado.com.br

Novos copilotos começam a trabalhar neste mês, diz Webjet

Informação foi dada pelo vice-presidente operacional da companhia.

Após semana conturbada, situação dos voos começa a se normalizar.


A partir deste mês, 42 novos copilotos começam a trabalhar nos voos da Webjet, segundo o vice-presidente operacional da companhia aérea, Fernando Sporleder. Ele disse ao G1, nesta sexta-feira (1º), que as duas primeiras turmas tiveram o início do trabalho atrasado por conta de uma pane no simulador de voo, utilizado para treinamento.

Nesta semana, houve uma série de cancelamentos e atrasos de voos da Webjet em todo o país. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) chegou a suspender a venda de bilhetes da companhia. Nesta sexta-feira, a situação é mais tranquila. Até as 13h, dos 60 voos programados, três atrasaram (5%) e três foram cancelados (5%).

“Com a entrada de outubro e de novos copilotos, a situação fica normalizada. A terceira turma já está em treinamento e a quarta começa agora em outubro”, afirmou o vice-presidente operacional da empresa.

Simulador emprestado

De acordo com Sporleder, devido ao aumento da demanda de passageiros que as empresas aéreas vêm tendo, a Webjet começou a adequar o quadro de funcionários, com a contratação de novos copilotos para aumentar o número de tripulantes.

Ele afirmou que a primeira turma, com 22 copilotos, deveria estar pronta para atuar em setembro. Mas, no inicio do mês, uma pane no simulador de voo, utilizado para treinamento dos profissionais, acarretou em atraso para início dos trabalhos.

“O simulador ficou 22 dias fora do ar. Tivemos que enviar os copilotos para a Argentina para utilizar o simulador de uma companhia aérea de lá”, disse. Ele comentou que, a partir daí, a empresa já previa que ia haver um descompasso entre a quantidade de pilotos necessários e a quantidade de voos.

'Cancelamentos programados'

Sporleder afirmou que, em setembro, a empresa começou a fazer cancelamentos programados para que a tripulação não ultrapassasse o limite de horas de trabalho permitido pela lei. “Só que, nos últimos dias de setembro, tínhamos menos tripulantes disponíveis, porque eles foram utilizados ao longo do mês", falou. "Também tivemos uma combinação de fatores nesse momento mais crítico: a meteorologia [chuvas] e um surto de gripes no Sudeste, com uma alta no número de atestados e afastamento de profissionais. Ou seja, diminuiu o número de tripulantes.”

Segundo ele, com a entrada de um novo mês e de duas turmas de copilotos, a situação fica normalizada. Outras duas turmas, com mais 42 copilotos, começaram a ser treinadas. Além disso, pilotos que estavam com atestados voltam a trabalhar e o simulador de voo já voltou a funcionar.

“Nós teremos uma operação completamente normal. Se houver cancelamentos, vai ser por questões meteorológicas ou problemas técnicos, como em qualquer companhia aérea”, disse Sporleder.

Fonte: Caroline Hasselmann (G1) - Foto: Wilton Junior/AE

Companhias aéreas precisam investir em qualificação

Para especialistas, o problema não é escassez de mão de obra, mas sim a estrutura enxuta e a falta de iniciativa das empresas

A crise no setor aéreo, cujos episódios de atrasos e cancelamentos têm sido mais freqüentes nos últimos meses, tem uma relação muito estreita com a questão da mão de obra.

O problema, entretanto, nada tem a ver com a escassez de profissionais, na visão da diretora do Sindicato Nacional dos Aeronautas Graziella Baggio. Para ela, as dificuldades são causadas pela estratégia agressiva de redução de custos das companhias, que operam com a estrutura muito enxuta. "Enquanto o setor cresceu, em média, 12% ao ano, nos últimos oito anos, as contratações avançaram a taxas anuais de 2%. Isso mostra que os recursos humanos não acompanham o crescimento da área", afirma.

Dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) comprovam o rápido avanço da aviação civil no país. A demanda por voos domésticos cresceu mais de 58% entre 2005 e 2009, passando de 35,4 milhões para 56,2 milhões de passageiros.

A perspectiva é que essa indústria continue crescendo, por isso Graziella afirma que as empresas devem se preparar, o que envolve participação no processo de formação da mão de obra. "Antes as companhias aéreas contratavam o profissional e investiam na sua qualificação. Em função disso, quando as novas empresas começaram a operar se depararam com um mercado cheio de profissionais experientes e bem formados", explica Graziella.

O coordenador do curso de ciências aeronáutica da PUC - Rio Grande do Sul, Hildebrando Hoffmann, concorda que falta investimento das corporações. "Na Europa as empresas são envolvidas na capacitação. A Lufthansa, por exemplo, forma seus profissionais", diz.

Graduação é diferencial

Na opinião do professor, apesar de haver muitos profissionais, há carência de pessoas qualificadas. "A questão é a qualidade. Hoje, o piloto deve ser um gestor de sistema e de recursos humanos, por isso não basta a formação no nível médio, é preciso investir na graduação."

Para Graziella, a busca por profissionais graduados em ciências aeronáuticas é uma tendência. "Na Europa e em algumas outras regiões o nível universitário é exigido", afirma.

A diretora do Sindicato defende, por isso, a criação de um curso em universidade pública para facilitar o acesso à graduação. "É preciso que haja investimentos públicos na formação da mão de obra", diz.

Segundo Hoffmann, as companhias aéreas já percebem o diferencial da formação universitária, cuja duração é de três anos, e têm até reduzido a exigência de números de horas de voo em função disso. "Na faculdade o aluno precisa ter, no mínimo, 160 horas de voo. Essas horas são de voo orientado e, portanto, mais eficientes na capacitação", afirma. "Não adianta o profissional ter milhares de horas se não houve orientação adequada."

O custo da hora de voo também representa um obstáculo. Graziella conta que a hora chega a custar U$S 200. "Um curso de piloto não sai por menos de R$ 300 mil", diz. Já Hildebrando alega que a formação fica em torno de R$ 100 mil. "Temos convênios com aeroclubes para garantir a aplicação de nosso programa", explica.

Remuneração e condições de trabalho

Ao longo dos últimos anos houve a degradação das condições de trabalho no setor, na opinião dos especialista. "As novas companhias criaram novos parâmetros de salário, escalas etc. Essa é uma das razões pelas quais há muitos pilotos brasileiros atuando no exterior", destaca Graziella.

Quanto à remuneração os especialistas apresentam dados gerais, comentando que pode haver variação em função das horas voadas:

Copiloto: de R$ 5 mil a R$ 6 mil

Piloto: de R$ 8 mil a R$ 14 mil

Piloto no auge da carreira: R$ 20 mil a R$ 30 mil

Comissários: de R$ 1,5 mil a R$ 1,8 mil

Fonte: Roberta Gonçalves (iG)

Azul estima atingir até 20% do mercado nacional em 2013

A Azul Linhas Aéreas estima atingir entre 15% e 20% do mercado doméstico de aviação civil em 2013. A afirmação foi feita pelo presidente da empresa, Pedro Janot, para quem não haverá "roubo" da participação das líderes TAM e Gol, uma vez que o mercado todo crescerá a taxas de dois dígitos.

"As líderes deverão crescer menos que as empresas menores, mas ainda assim se beneficiarão de um mercado maior", frisou Janot, que participou de palestra na Câmara Britânica (Britcham), no Rio de Janeiro. Atualmente, a participação de mercado da companhia é de 6,8%, com projeção de atingir 8% no fim do ano.

O executivo acrescentou que a companhia estuda 40 cidades capazes de receber os voos que serão realizados pelos turboélices ATR-600, que começarão a ser entregues em novembro de 2011. No total são 20 pedidos firmes e outros 20 possíveis, totalizando US$ 850 milhões. Janot explicou que o objetivo será servir cidades industriais com populações menores no interior, sempre com voos diretos para os hubs da companhia, como Campinas, São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro.

"Deveremos receber cerca de um ATR por mês para atender o interior de regiões como São Paulo, Nordeste e Minas Gerais", disse Janot. A Azul tem hoje 22 aeronaves e terminará o ano com 26, passando para 44 no ano que vem, 60 em 2012 e 86 em 2013.

Questionado sobre a falta de pilotos no mercado nacional, o executivo destacou que o problema ocorrido na última semana com a Webjet - que teve voos cancelados porque diversos pilotos estouraram o número máximo de horas voadas - são característicos de fim de trimestre.

"Amanhã, com o fim do trimestre, isso acaba", ressaltou, acrescentando que não há grandes movimentos de companhias tentando tirar pilotos de concorrentes. "O que acontece são movimentos pontuais, normais dentro de um mercado aquecido e com concorrência", ponderou, rechaçando qualquer problema de mão de obra.

Segundo Janot, o principal desafio da empresa em termos de vendas será a formação de canais capazes de atingir com eficiência a classe C. Para o executivo, a forma do crédito não será um problema, mas sim a formatação de um serviço que atraia o cliente. Neste sentido, Janot lembrou a parceria com a rede Magazina Luiza, que possibilitou a criação de quatro postos de venda de passagens pela Luiza Viagens, em cidades do interior de São Paulo.

"As modalidades novas já representam cerca de 3% das vendas a crédito", revelou Janot, lembrando não apenas da parceria com a rede de lojas, mas também da vendas por boleto com débito em conta, e outras, sempre em dez vezes sem juros.

Fonte: Rafael Rosas (Valor Online) via Yahoo! Notícias - Foto: Divulgação

Gol emitirá R$ 600 milhões em debêntures por meio da Varig

A Gol vai emitir R$ 600 milhões em debêntures por meio de sua subsidiária VRG Linhas Aéreas. Esta será a quarta emissão emissão de debêntures da VRG. A oferta será realizada por meio de uma oferta pública com esforços restritos.

"Essa operação está em linha com o objetivo da Gol em continuar a alongar seus compromissos financeiros e desalavancar o balanço patrimonial de forma consistente", afirmou em nota o vice-presidente financeiro da Gol, Leonardo Pereira.

Os recursos captados serão utilizados para o pré-pagamento do saldo remanescente de R$ 378 milhões da 3ª emissão de debêntures da VRG, emitida em maio de 2009. O saldo remanescente será utilizado para capital de giro e pagamento a fornecedores.

As debêntures pagarão juros de 118,00% do CDI e a amortização do principal será realizada somente em setembro de 2015, com pagamento semestral de juros.

Fonte: Valor Online via O Globo

United e Continental formam maior companhia aérea do mundo

A United e a Continental Airlines concluíram acordo de fusão nesta sexta-feira, formando a maior companhia aérea do mundo, superando a Delta Airlines, que era a maior do setor até esta sexta-feira. A nova empresa será chamada de United Airlines, com as cores da Continental e a logomarca em formato de globo nas caudas dos aviões.

A holding formada com a fusão, US$ de 3,17 bilhões de dólares vai se chamar United Continental Holdings e terá ações negociadas na bolsa de Nova York a partir desta sexta-feira sob o símbolo UAL. A United informou que tem US$ 9 bilhões em caixa e que a fusão vai gerar economias de custos entre US$ 1 bilhão e US$ 1,2 bilhão anuais, além de benefícios de faturamento em 2013.

Alguns especialistas do setor aéreo temem que o acordo vai levar a tarifas mais elevadas, embora a United e a Continental tenham afirmado que a concorrência com companhias aéreas de baixo custo, vai manter o aumento dos preços.

Apenas dois anos atrás, os EUA tinham pelo menos cinco grandes companhias aéreas internacionais. Isso começou a mudar quando a Delta Air Lines comprou a Northwest em Outubro de 2008, tornando a Delta a maior companhia aérea do mundo, até esta sexta-feira.

A United e a Continental juntas operaram com um tráfego aéreo 8,7% maior que o da Delta, até agosto deste ano. A companhia combinada terá cerca de 5.800 vôos diários, contra 5.715.da Delta.

Por agora, os clientes da Continental continuarão a verificar seus voos no site da Continental e o check-in também ainda está separado. O mesmo acontece para os clientes da United. Os programas de milhagem também não mudam imediatamente.

A previsão é de que as companhias comecem a se unificar na primavera, que no hemisfério norte inicia em abril . Já o certificado único de funcionamento deve ser concedido no início de 2012, pela Administração Federal de Aviação.

Fonte: Reuters via O Globo - Imagem (que simula como ficaria o avião da nova companhia criada com a fusão entre United e Continental): AP

Anac não prorroga suspensão, e venda de passagens da Webjet volta ao normal

A companhia aérea Webjet, que cancelou uma série de voos na última semana para cumprir a regulamentação da jornada máxima de trabalho dos aeronautas, afirmou que normalizou as operações nesta sexta-feira. Com isso, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) decidiu não prorrogar a proibição da venda de passagens da empresa, que estava suspensa para voos realizados até hoje.

No balanço da Infraero (estatal que administra os aeroportos) divulgado ao meio-dia, a Webjet tinha apenas dois voos cancelados e um com atraso de mais de meia hora. O índice de cancelamento - 3,8% dos voos - estava abaixo da Gol (6,1%) e da TAM (6,5%).

Segundo a Anac, caso o índice de cancelamentos e atrasos estivesse elevado, a agência poderia prorrogar a suspensão da venda de passagens. O órgão destacou que, apesar da liberação, a fiscalização continua.

A venda de passagens estava suspensa para voos realizados até esta sexta-feira. Se o passageiro tivesse entrado ao longo da semana no site da companhia e selecionado um voo para este sábado, conseguiria comprar a passagem normalmente.

Em nota, a empresa lamentou "os inconvenientes causados aos seus clientes" e afirmou investir na ampliação da frota.

A companhia disse que os problemas desta semana foram em decorrência da alta demanda de voos. Em julho, a empresa já tinha sido multada em R$ 225 mil por carga horária excessiva da tripulação.

O Ministério Público Federal no Distrito Federal instaurou um inquérito para apurar as causas e responsabilidades dos atrasos e cancelamentos.

O documento foi expedido pelo procurador da República Marcus Marcelus Goulart e solicita informações à companhia e à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), que terão dez dias úteis, a partir do recebimento do pedido, para encaminhar as informações solicitadas.

Fonte: Folha.com

Avião não-tripulado multiuso terá versão supersônica

Modelo será utilizado para treinamento militar e teste de sistemas de defesa.

Uma aeronave supersônica não-tripulada já está sendo desenvolvida no país e vai servir para exercícios militares. O modelo, que deve chegar ao mercado no final de 2011, será fabricado pela AGX Tecnologia de São Carlos (a 230 km de São Paulo) em parceria com a Aeroálcool Tecnologia em Franca (a 416 kmde São Paulo).

No exterior, aeronaves desse tipo custam entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão cada unidade, mas o produto nacional deverá custar entre R$ 150 mil e R$ 500 mil. O modelo serve para treinamento aéreo de alto desempenho da Marinha como, por exemplo, a aferição dos radares das embarcações, podendo voar a 15 metros acima do nível do mar. “Ele é utilizado não apenas para treinar a tropa, mas também para testar e aferir o sistema de radares de defesa”, explica Adriano Kancelkis, diretor da AGX Tecnologia.

As empresas também vêm desenvolvendo há seis anos aeronaves não-tripuladas para atender ao mercado agrícola e de produção de imagens aéreas. Na área civil, a AGX e a Aeroálcool preparam o lançamento de um avião multiuso – esse subsônico – com 1,5 kg, que chega a 3kg com os sensores e câmeras. Produzido em fibra de carbono, esse avião pode ser controlado pelo telefone celular. “A ideia é produzir inicialmente 50 unidades para atender à demanda reprimida”, ressalta Kancelkis.

O avião tem opção de lançamento por impulso do próprio braço humano e desenvolve missões como fotografar e monitorar áreas, entre outras funções. A aeronave pousa com a abertura de um paraquedas. A missão pode ser programada pelo usuário e é executada automaticamente pela aeronave.

Além de toda tecnologia na área de software de controle de missão, eletrônica de aeronave e operação de sistema, a AGX, associada do Instituto Inova de São Carlos, vem desenvolvendo softwares inteligentes para processamento de imagens.

Fonte: Portal Fator Brasil - Foto: jie.itaipu.gov.br

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Helicóptero faz pouso de emergência em município do interior do Amazonas

Helicóptero da empresa JVC Táxi Aéreo teve que fazer um pouso de emergência no aeroporto do município de Santa Isabel do Rio Negro, a 630 quilômetros da capital.

A aeronave viajava para São Gabriel da Cachoeira, a 1h30 de distância do município, onde iria ajudar no transporte de urnas eletrônicas para comunidades indígenas nas eleições do próximo domingo.

Segundo o piloto, que não quis se identificar, a aeronave apresentou indícios de pane no motor. Ele afirmou ter percebido um barulho estranho durante a viagem, sendo obrigado a pousar em Santa Isabel do Rio Negro. Por causa do problema, há a possibilidade da distribuição das urnas sofrer atraso.

O helicóptero Aerospatiale AS355F2 Esquilo II, prefixo PT-HNA, deveria chegar ao destino às 13h desta quinta-feira (30). Um avião deverá chegar ao municípios para fazer o reparo na aeronave.

Fonte: Portal Amazônia, com informações de Régis Goes - TV Amazonas

Pane em avião fecha Aeroporto Santos Dumont por 35 minutos

Aeroporto ficou fechado das 19h22 às 19h57.

Ainda não há informações sobre as causas da pane.


O Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio, ficou fechado por 35 minutos para pousos e decolagens na noite desta quinta-feira (30). Segundo informações da assessoria da Infraero de Brasília, um avião de pequeno porte sofreu uma pane na cabeceira da pista.

De acordo com o balcão de informação da Infraero, os voos foram transferidos para o Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador. O aeroporto ficou fechado das 19h22 às 19h57.

Ainda segundo a assessoria, a aeronave com defeito - pertence à empresa Sete Táxi Aéreo - costuma ser usada para o transporte de doentes. Ainda não há informações se havia algum paciente no voo e a causa da pane.

O Aeroporto Santos Dumont funciona normalmente na noite desta sexta-feira (30).

Fontes: G1 / O Globo

Helicóptero cai no Maranhão e mata o piloto

Segundo bombeiros, piloto estava sozinho na aeronave e não sobreviveu.

Não há confirmação sobre a viagem que ele realizava.


Um helicóptero caiu perto de uma empresa de cerâmica, em Imperatriz (MA), na manhã desta quinta-feira (30). Segundo os bombeiros, a informação inicial é que apenas o piloto estava na aeronave e que ele não resistiu.

No aeroporto, uma funcionária da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) disse que o helicóptero iria pousar no local. Ainda não há informações sobre os donos da aeronave e a confirmação do trajeto que o piloto estava percorrendo. As causas do acidente serão investigadas.

Piloto de helicóptero que caiu no Maranhão faria voo curto, diz Infraero

Aeronave caiu perto de empresa de cerâmica, em campo aberto.

Piloto, de 50 anos, morreu.

O piloto do helicóptero que caiu nesta quinta-feira (30), em Imperatriz (MA), iria fazer um voo curto, do aeroporto da cidade até uma pista de pouso a sete quilômetros de distância. A informação é do superintendente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Enos Domingues Lima.

A aeronave caiu nesta manhã, perto de uma empresa de cerâmica, em um campo aberto. O piloto, de 50 anos, foi a única vítima. Ele era de Araguaína (TO). As causas do acidente serão investigadas.

Logo após a queda do helicóptero, uma funcionária da Infraero havia dito ao G1 que a aeronave iria pousar no aeroporto, mas a informação não foi confirmada.

Fonte: G1

Boeing adia para metade de 2011 a primeira entrega de novos aviões 747-8

O construtor aeronáutico americano Boeing anunciou nesta quinta-feira que adiou até meados de 2011 a primeira entrega de seu novo avião 747-8, com um ano e meio de atraso em relação ao calendário oficial.

A nova data de entrega da nova versão do Boeing 747 não terá impacto nos resultados da Boeing em 2010, segundo a empresa.

Fonte: AFP

Seminário no Rio debate “mistério” dos crop circles

Já desacreditados como trotes, os círculos nas plantações ainda são considerados fenômenos sobrenaturais por alguns grupos

Os crop circles, círculos com formas geométricas perfeitas e elaboradas que aparecem em plantações pelo mundo, sempre despertam curiosidade. Mesmo após várias pessoas assumirem sua autoria, ao redor do mundo, ainda existem grupos que pregam haver fortes indícios das obras não serem realizadas pela mão humana. Será? Com o objetivo de debater o assunto, a terapeuta e estudiosa do tema Anna Sharp, em parceria com e Marta Jaramillo, organizou o primeiro Seminário internacional “A Ciência Debate o Fenômeno dos Círculos nas Plantações”, na tarde do último domingo (27), no hotel Sofitel de Copacabana, no Rio de Janeiro. “As informações não são devidamente divulgadas. Como sou ‘bocuda’ e tenho voz aqui no Brasil, resolvi fazer esse seminário”, disse Anna.

Veja exemplos de crop circles na galeria abaixo:

Círculo encontrado na Inglaterra em 2010, e considerado verdadeiro por especialistas - Foto: Divulgação/Prima Press

Investigadores dizem que círculos têm desenhos sofisticados demais para serem feitos com instrumentos simples, como o da foto acima - Foto: Getty Images

Anna Sharp evita falar em ETs ou OVNIs. Os círculos seriam feitos por uma "inteligência superior" - Foto: Getty Images

Depois da admissão de Doug Bower e Dave Chorley, círculos começaram a ser assumidamente feitos por agricultores e viraram atrações turísticas - Foto: Getty Images

Já este círculo foi considerado falso por estudiosos do tema - Foto: Divulgação/Prima Press

Foto de um círculo encontrado em Ipuaçu, Santa Catarina, em 2009 - Foto: Divulgação/Prima Press

Novidades científicas sobre o tema? Não havia. O objetivo do encontro foi tentar entender as causas e trocar idéias sobre as figuras e como elas se formam. Para fortalecer a crença, cinco especialistas internacionais foram convocados para falar para um público de 120 pessoas que pagou 200 reais por cabeça para assistir a uma tarde inteira de palestras.

O escritor Peter Russell, a produtora de documentários Linda Howe, a bióloga Elisabet Sahtouris, o executivo Gary King, especialista em comunicação e semiótica, e Jonathan Paul de Vierville, PhD em História Americana da Universidade do Texas, deram depoimentos apaixonados, cada qual dando foco em sua área, sobre suas crenças a respeito das manifestações e as conclusões científicas já levantadas. A favor do mistério, claro. “Fiquei intrigado quando fui convidado para fazer uma palestra sobre crop circles. Pediram para que eu falasse sobre o que um cientista pensa sobre os círculos: eu não sei! Sei que é um fenômeno e é um mistério. Mas posso falar sobre a necessidade de se acreditar nas coisas”, disse no início da sua apresentação Peter Russell, que por 20 anos trabalhou com criatividade, métodos de aprendizagem, gestão do estresse e desenvolvimento pessoal.

Anna Sharp em seminário no Rio: círculos aparecem no mundo todo, até no Brasil - Foto: Jô Ramos

Círculos falsos e círculos verdadeiros

Segundo Anna Sharp, o mundo começou a tomar conhecimento dos “círculos ingleses” – assim chamados, porque o maior número de aparições acontece na Inglaterra (principalmente em Wiltshire, próximo a Stonehenge, ao sul do país), embora tenham sido relatados casos na França, EUA, Japão, Canadá, Holanda, Hungria e Rússia –, a partir dos anos 80, apesar de aparecerem há centenas de anos. Os primeiros registros datam do século 16. A estimativa é que existam mais de 10.000 figuras espalhadas pelo mundo. “Estive na Inglaterra estudando esses fenômenos e fiquei indignada em perceber como essas informações são ocultadas ou passadas de forma incorreta para o mundo inteiro. Dizem que dois velhinhos aposentados é que foram os responsáveis por um trabalho que não pode ser feito do jeito que é nem com instrumentos modernos. É óbvio que estamos em contato com inteligência superior”, enfatizou Anna.

Os círculos permaneceram um mistério até 1991, quando os aposentados ingleses Doug Bower e Dave Chorley assumiram a autoria de mais de 250 círculos desde 1978. A questão parecia resolvida, mas houve quem não se desse por satisfeito e continuasse a investigação e divulgação sobre o mistério.

Estes investigadores declaram ser impossível que dois senhores pudessem ter feito círculos de tamanha engenhosidade e enganado o mundo por mais de uma década. E para provar a tese, durante a entrevista foi exibido uma gravação de um grupo que fez um crop circle, que levou 11 dias na elaboração do projeto e mais dois dias inteiros na execução, com auxílio de avião e helicóptero, e deixando marcas na plantação que não são encontradas nos círculos verdadeiros -- que costumam aparecer, literalmente, da noite para o dia. “A diferença é como de um desenho de criança para um quadro de Renoir. Nos verdadeiros não há falhas, os tamanhos das plantas são os mesmos, não há riscos no chão, brotos ou sobras, a inclinação é perfeita”, explica Anna.

As manifestações também já foram observadas no Brasil. As formações foram vistas por duas vezes em Santa Catarina, nos anos de 2009 e 2010. “O que apareceu aqui no Brasil foram desenhos pequenos e quase nada divulgados. O detalhe é que uma das manifestações aconteceu justamente antes daquelas chuvas que devastaram a região. Quem pode dizer que aquilo não foi um aviso? Eu acredito em uma inteligência superior”, explicou Anna, que assim como os demais palestrantes evita usar a palavra óvni ou fazer referências a seres extraterrestres.

Para trazer ainda mais veracidade à questão, o palestrante Gary King levou sua prova cabal. No cabalístico dia 7 de julho de 2007, ele resolveu acampar em uma plantação inglesa e passar a noite acordado com a câmera ligada. Por volta de três da manhã, ele foi trocar a fita da câmera e observou luzes pelo campo. Ao amanhecer, percebeu que o campo estava impresso com os misteriosos círculos. “Foi um grande dia na minha vida”, conta ele, emocionado. Mas ao ser questionado por um dos participantes do seminário como descobriu que justamente naquele lugar aconteceria uma manifestação, ele responde reticente. “Eu apenas senti. Foi uma experiência pessoal”, contou Gary, que há 14 anos estuda o fenômeno.

Gravações e depoimentos como o de Gary King só aumentam a mística que envolve a aparição dos crop circles. E foi essa sensação que envolveu os participantes ao final do seminário. Apresentada como a grande surpresa do evento, uma das últimas manifestações, acontecidas na Inglaterra em 30 de julho de 2010, tinha uma aura messiânica. Dois círculos pontilhados sobrepostos formariam a imagem do rosto de Jesus. “Vemos manifestações para as quais não temos respostas e ninguém gosta de noticiar aquilo que não pode responder. Contudo, vê-se claramente que essa é uma mensagem de compaixão, perdão e amor para essa nova etapa pela qual passa a humanidade”, encerra Anna. Isto é, até que alguém de carne e osso assuma sua autoria.

Fonte: Beatriz Amorim (iG)

Conheça os requisitos para se tornar piloto ou comissário

Além de curso teórico, formação exige carga elevada de lições práticas, ou seja, de horas de voo

Obter uma licença de piloto exige determinação e investimento. Além de aulas teóricas, os futuros profissionais têm uma ampla carga horária de aprendizado prático que, no caso do piloto de linha aérea chega a 1,5 mil horas de voo.

De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) há, atualmente, cerca de 308 escolas de aviação, centros e aeroclubes de formação profissional. Responsável pela emissão dos certificados, a Anac distribui três tipos de licença de piloto de avião.

- Licença para Piloto Privado

O primeiro passo para quem deseja seguir a carreira de Piloto é procurar uma escola de aviação homologada pela Anac e se inscrever no curso de piloto privado. O curso é dividido entre a parte teórica e a parte prática. Quando o aluno é aprovado na parte teórica fica habilitado a cursar a parte prática.

Requisitos: ter 18 anos e ter concluído o ensino fundamental.

O que estuda: Regulação aeronáutica, conhecimento técnico sobre aeronaves, desempenho e planejamento de voo, meteorologia, navegação aérea, teoria de voo, entre outros.

Experiência: O aluno deve ter, no mínimo, 40 horas de voo como piloto na categoria de aeronave para a qual é solicitada a licença

- Licença para Piloto Comercial

Se inscrever num curso de Piloto Comercial, o qual é dividido entre a parte teórica e a parte prática.

Requisitos: ter 18 completos, ter concluído o ensino médio e ter a licença de piloto privado.

O que estuda: Regulação aeronáutica, conhecimento técnico sobre aeronaves, desempenho e planejamento de voo, meteorologia, navegação aérea, teoria de voo, entre outros. (mais aprofundado)

Experiência: O solicitante deve ter realizado no mínimo 200 horas como piloto de avião ou 150 horas se estas forem efetuadas durante a realização, completa e com aproveitamento, de um curso de piloto comercial de avião homologado pela Anac Com essa licença, o aluno pode atuar como piloto de táxi aéreo.

- Licença para Piloto de Linha Aérea

Normalmente, quando um aluno inicia o curso de Piloto Comercial também inicia em paralelo, nas companhias aéreas, a preparação para retirar a licença de Piloto de Linha Aérea. Algumas escolas de aviação também oferecem essa preparação.

Requisitos: ter 21 completos, ter concluído o ensino médio e ter a licença de Piloto Comercial.

Experiência: O solicitante deve ter realizado no mínimo 1,5 mil horas de voo como piloto de aviões. Com essa licença o aluno estará apto a iniciar a carreira (normalmente como copiloto) em uma companhia aérea.

- Comissário

Para conseguir a licença de comissário de voo (CMS), o candidato deverá ter 18 anos, ensino médio completo e freqüentar uma Unidade de Instrução Profissional (entidade homologada pela Anac), a fim de cumprir o Programa de Instrução Teórica e Prática estabelecido no Manual de Curso de Comissário de Voo (MMA 58-11, de 28 março 1995), com carga horária total, mínima, de 138 horas-aula.

Para se tornar um comissário, o candidato deve submeter-se às provas que compõem o exame da Anac. Após a aprovação neste exame, o aluno poderá ingressar em uma empresa aérea. A partir daí ele deve receber instruções teóricas e práticas sobre o equipamento (avião), em uma aeronave propriamente dita (no solo) ou em um simulador, específico para o tipo de aeronave na qual o aluno irá habilitar-se, no total mínimo de 27 horas-aula.

A empresa oferecerá estágio em voo de, no mínimo, 15 horas, sendo que, destas, uma hora deverá ser destinada para realização de exame prático aplicado por profissionais credenciados pela Anac.

Comprovado o estágio em voo e ocorrendo a aprovação no exame, a empresa solicitará à Agência ou nas Unidades Regionais, a expedição da licença e do Certificado de Habilitação Técnica (CHT) do contratado, com o qual o Comissário poderá desempenhar suas atividades profissionais.

Fonte: Anac via iG

Fundadores do Google presentearam casamento de amigo com uma festa em avião

Elon Musk, conhecido por ser um dos fundadores do PayPal, recebeu um presente de casamento bastante incomum - Sergey Brin e Larry Page, fundadores do Google, emprestaram o 'Google Party Plane' para Musk e seus convidados celebrarem o matrimônio.

Não se sabe se Page e Brin emprestaram seu 757, 767 ou o Gulfstream. A frota é surpreendente.

Fonte: Gawker via Jacqueline Lafloufa (Blue Bus) - Foto: gawker.com

Avião faz pouso de emergência sem trem de aterrissagem nos EUA

Nos Estados Unidos um avião aterrissou de emergência após detetar problemas num dos trens de aterrissagem nesta terça-feira (28).


A aeronave Canadair CRJ-200, prefixo N498CA, da Skywest, realizava o voo OO-3074, entre Omaha, NE e Milwaukee, WI, com 36 passageiros e três tripulantes.

Na aproximação a pista 07R do Aeroporto de Milwaukee quando a tripulação percebeu o problema com o trem de pouso. A aeronave realizou uma passagem baixa pela pista para possibilitar às equipes de solo uma inspeção visual.

Sem a possibilidade de solucionar o problema, o avião aterrissou cerca de 25 minutos após abortar o primeiro pouso.

A aeronave derrapou até parar sobre a pista. Não houve feridos. O aeroporto foi fechado por cerca de uma hora.

A FAA informou que a o trem de pouso esquerdo permaneceu preso, recolhido.

Fontes: Aviation Herald / RTP

Aeroporto de Dubai faz hoje 50 anos

De uma pista de terra batida para um aeroporto que este ano deverá acolher mais de 46 milhões de passageiros, a história do aeroporto internacional de Dubai é feita de crescimento contínuo, à média de 15,5 % por ano.

Foi em 1959 que o Xeque Rashid Bin Saeed Al Maktoum tomou a decisão de fazer construir um aeroporto no Dubai, infra-estrutura inaugurada a 30 de setembro de 1960. À época tratava-se de uma pista de terra batida com 1.800 metros de comprimento, e as infra-estruturas essenciais, com um pequeno terminal.

Hoje, mercê de sucessivas ampliações e remodelações, o aeroporto internacional de Dubai tem duas pistas, três terminais, e uma capacidade total de 60 milhões de passageiros desde a construção do Terminal 3 em 2008, o maior terminal do mundo.

Como nas ampliações anteriores, a capacidade máxima não deverá demorar a ser atingida. De uns poucos milhares no primeiro ano, o aeroporto cresceu para um milhão de passageiros em 1974, cinco milhões em 1990, dez milhões em 1999, 20 milhões em 2004, e este ano prevê-se que o número de passageiros ultrapasse os 46 milhões. Nos 50 anos que hoje se assinalam o total de passageiros é de mais de 402 milhões.

E como o crescimento não pára, ocorre atualmente a construção de instalações especificamente dedicadas ao Airbus A380, o maior avião comercial do mundo, no Terminal 3, que em 2012 terá 20 portas de embarque exclusivamente para a frota de A380 da companhia Emirates. Nessa altura o aeroporto terá uma capacidade de 75 milhões de passageiros por ano.

Fonte: Turisver - Foto: trivago.com

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Foto do Dia

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O Boeing 747-2D3B, prefixo JY-AFA, da Royal Jordanian Airline, no Aeroporto Schiphol (AMS/EHAM), em Amsterdã, na Holanda em novembro de 1988.

Foto: Peter de Groot (Airliners.net)

Qual o real risco de morte em um acidente aéreo?

Os sobreviventes de acidentes aéreos são tidos como tão raros que são tratados como participantes e testemunhas de uma espécie de milagre. Mas será que o risco de morte em um acidente dentro de um avião é tão alto assim?

Em um primeiro momento, tudo indica que sim. Em quedas ou colisões - sejam no ar com outro avião ou em terra com prédios, por exemplo - a impressão que se tem é que dificilmente alguém sairá vivo. Porém, dados estatísticos em diversas pesquisas apontam que a chance de sobrevivência em um acidente aéreo é de, no mínimo, 90%.

Segundo Carlos Camacho, diretor do Sindicato Nacional dos Aeronautas, "o lugar mais seguro para escapar de um acidente é o fundo da aeronave. Estatísticas apontam que a quantidade de vítimas entre as pessoas sentadas na região que vai das asas à cauda do avião é menor".

Um estudo realizado no Reino Unido diz que a probabilidade de um acidente aéreo é de um a cada 67 mil voos, e que a chance de um acidente com morte ocorrer é de um para cada 345 mil voos. Já estudo realizado nos Estados Unidos, pelo Departamento Nacional de Segurança nos Transportes, analisou todos os acidentes aéreos ocorridos entre 1983 e 2000 e descobriu que de 53.487 pessoas envolvidas em acidentes, 51.207 sobreviveram.

Neste mesmo estudo, calculou-se que, caso as pessoas, ao entrarem no avião, observassem as normas de emergência e memorizassem a distância que ficarão das saídas emergenciais, aproximadamente 600 pessoas a cada 1,5 mil vítimas mortais poderiam ter sobrevivido.

Empresas aéreas têm como base o dado de que 80% de todos os acidentes de avião ocorrem durante 11 minutos do voo: os três primeiros e os oito últimos. "O momento mais crítico de um voo é a decolagem. Como o motor esquenta, é mais fácil ocorrer algum problema", diz Camacho. Em média, é de 90 segundos o tempo máximo que será possível escapar em caso de ocorrência de um desastre. Em caso de incêndio no motor, por exemplo, estes são os segundos em que o fogo demorará a atravessar a estrutura que protege os passageiros.

"Um problema conhecido é quando um pássaro é sugado pelas turbinas. Como no caso ocorrido em janeiro de 2009, em Nova York. Isso ocorre geralmente na decolagem, colaborando para que este momento seja o mais crítico", completou Camacho.

A impressão de que a morte em um acidente é certa existe porque os acidentes divulgados na mídia são os mais desastrosos, com mais mortes. Cria-se a sensação de que a sobrevivência é impossível.

Outros fatores podem ajudar na sobrevivência. Um estudo do Instituto de Tecnologia de Massachussetts, Estados Unidos, mostra que as chances de um passageiro não sobreviver em um voo de companhia aérea de países mais pobres é sete vezes maior do que em um voo de uma companhia de um país mais rico.

O Brasil é incluído no primeiro caso, onde estatísticamente um acidente no qual todos os passageiros perdem a vida ocorre a cada 2 milhões de voos. No caso dos países ricos, o índice vai para um acidente sem sobreviventes a cada 14 milhões de voos.

Fonte: Terra - Foto: Getty Images

Itália busca americanos que desapareceram em balão durante corrida

A Guarda Costeira italiana abriu buscas nesta quarta-feira (29) por dois americanos que estão desaparecidos no mar Adriático após iniciarem no sábado, no Reino Unido, uma corrida de balões.

Richard Abruzzo e Carol Rymer Davis participavam juntos da 54ª edição da chamada Gordon Bennett Gas Balloon Race, uma corrida anual em que equipes de balonistas disputam quem chega a uma distância maior com uma quantidade limitada de gás.

Um sinal do balão, geralmente emitido a cada 15 minutos, foi captado pela última vez na madrugada passada. Helicópteros, aviões militares e três embarcações já integram as buscas, realizadas em uma área onde as condições de tempo estão instáveis.

Richard é filho de Ben Abruzzo, integrante da primeira equipe a atravessar o Pacífico em um balão, que morreu em 1985 em um acidente com um pequeno avião.

Fonte: O Globo - Foto: AP

Boeing ganha contrato de US$ 12 bilhões com o Pentágono

O Pentágono concedeu, esta quarta-feira, um contrato de 12 bilhões de dólares à Boeing para ajudá-la a modernizar o sistema de armamento dos bombardeiros B-52 ao longo de oito anos.

"O contrato atende às necessidades de modernização do sistema de armas do B-52", informou o Departamento da Defesa em um comunicado.

Na terça-feira, a Boeing informou ter obtido um contrato separado de três anos da ordem de US$ 5,3 bilhões com a Marinha americana para construir 124 caças.

Segundo os termos do acordo, entre 2012 e 2015, a Boeing entregará à Marinha dos Estados Unidos 66 F/A-18E/F Super Hornets e 58 EA-18-G Growlers.

O Growler é um avião de combate eletrônico que substitui o EA-6B Prowler.

Horas depois do anúncio desta quarta-feira, as ações da Boeing subiram cerca de 1%.

A empresa aeronáutica americana disputa com a rival europeia Airbus um projeto militar americano de US$ 40 bilhões para renovar a frota de aviões-tanque.

Fonte: AFP

Juiz de MT autoriza testemunho de colegas de pilotos no caso Gol

Norte-americanos que trabalharam com réus poderão testemunhar no Brasil.

Lepore e Paladino respondem por acidente aéreo que ocorreu em 2006.

Colegas estrangeiros que trabalharam com os pilotos do jato Legacy, Joe Lepore e Jan Paladino, poderão depor como testemunhas de defesa no processo que julga os dois por responsabilidade no acidente com o voo 1907 da Gol, que ocorreu em 29 de setembro de 2006. A decisão foi divulgada nesta quarta-feira (29), pelo juiz Murilo Mendes, da Vara Única de Sinop (MT). O acidente, que deixou 154 mortos, completa quatro anos nesta quarta.

Lepore e Paladino e dois controladores de voo, Jomarcelo Fernandes dos Santos e Lucivando Tibúrcio de Alencar, são acusados de "atentado contra a segurança de transporte aéreo", com agravante pelas mortes, conforme denúncia do Ministério Público aceita pela Justiça. Outros dois controladores de voo, Leandro José Santos de Barros e Felipe Santos dos Reis, que chegaram a ser denunciados, foram absolvidos sumariamente no início do processo, segundo a Justiça Federal de Mato Grosso.

O Legacy se chocou em pleno voo com o Boeing, que seguiria de Manaus para Brasília, e caiu na selva amazônica, provocando a morte de passageiros e tripulantes.

Segundo disse ao G1 o advogado Théo Dias, que representa os pilotos, foram apresentadas à Justiça sete testemunhas de defesa. Duas delas estavam no avião no momento do acidente e as demais são norte-americanos que trabalharam com os pilotos. A Justiça, primeiramente, não permitiu o pedido de oitiva das testemunhas indicadas pela defesa dos pilotos.

Em decisão divulgada nesta quarta, no entanto, o juiz Murilo Mendes afirma que "quando o réu é estrangeiro, é mais que natural que as testemunhas por ele arroladas sejam também estrangeiras. Pode-se dizer, em resumo, que, em se tratando de réu brasileiro, a oitiva no estrangeiro de alguém por ele indicado configura, de regra, algo que foge da normalidade. Sendo estrangeiro o réu, as coisas mudam completamente de figura. Nesse último caso, o pedido de oitiva de pessoas residentes em seu país é algo que se situa, também de regra, no campo da mais completa normalidade", diz, em nota.

Segundo a Justiça Federal de Mato Grosso, a forma de realizar os depoimentos das testemunhas ainda não foi definida. Os advogados de defesa dos pilotos têm 48 horas para definir se estariam dispostos a reunir, em uma mesma cidade, as testemunhas indicadas, para que a audiência possa ser feita por vídeoconferência, como uma demonstração de que pretendem colaborar com a Justiça brasileira.

O processo que julga o caso está na fase de produção de provas, a etapa final de instrução. Segundo a Justiça Federal de Mato Grosso, uma testemunha de acusação já foi ouvida, em Mato Grosso, e foram expedidas cartas precatórias para ouvir outras testemunhas de acusação, em outros estados. As audiências ainda não ocorreram. Os pilotos do Legacy ainda não foram ouvidos pela Justiça Federal.

Ainda segundo a Justiça, os controladores de voo foram ouvidos no início do processo, porque esse era o procedimento vigente à época do acidente. Com a mudança de procedimentos, o interrogatório dos réus deve ocorrer em uma etapa final do processo, portanto, os pilotos do Legacy ainda devem ser ouvidos pela Justiça, e há possibilidade de um novo depoimento dos controladores de voo.

Fonte: Nathália Duarte (G1)

Avião da SATA faz aterrissagem forçada devido a choque com pássaros em voo

Um avião da transportadora aérea açoriana SATA chocou-se contra pássaros quando voava hoje (29) à tarde da ilha do Faial, nos Açores, para Lisboa, sendo forçado a aterrissar em Ponta Delgada, também nos Açores.

Uma fonte da companhia adiantou à agência Lusa que no aparelho, um Airbus A320, seguiam 119 passageiros, que entretanto prosseguiram viagem num outro avião da SATA.

A mesma fonte acrescentou que os pássaros chocaram-se contra o parabrisa do cockpit do avião que vai agora ser vistoriado pelos técnicos conforme determinam as normas aplicáveis neste tipo de situação.

Fonte: Agência Lusa/EPA

Avião de guerra vai adornar praça em Canoas (RS)

V Comar faz o içamento da aeronave nesta quarta-feira

Um avião de guerra vai adornar o canteiro central de uma praça que está sendo construída na avenida Guilherme Schell em Canoas. A aeronave do modelo Xavante – utilizada para treinamento avançado, reconhecimento e ataque no solo – está sendo içada em um pedestal pelo setor de engenharia do V comando Aéreo Regional (V Comar).

Segundo o major Steven, do Comar, o Xavante foi utilizado durante anos no treinamento de pilotos em missões de defesa e lançamentos de foguetes e bombas. Conforme o major, ainda restam 12 aeronaves do mesmo modelo em atividade no Brasil. Elas estão todas no Rio Grande do Norte e devem ser desativadas no próximo ano. O major, que foi instrutor e voou durante sete anos na aeronave, comemorou o fato de ela encerrar a carreira sendo homenageada.

Doação do V Comar, o avião atualmente está posicionado em área próxima ao pedestal. A aeronave é um AT-26 Xavante (foto acima) produzido pela Embraer em 1975 e que pertenceu a base aérea de Santa Maria, onde passou por reparos a fim de ser deslocada para Canoas.

A nova praça do avião em Canoas está sendo construída no espaço localizado junto à alça de acesso do viaduto da Augusto Severo, ao lado do Parque Esportivo Eduardo Gomes, e junto à entrada do V Comar.

– O espaço pertence à aeronáutica e a prefeitura vai fazer o trabalho de ajardinamento e urbanização do local, com a colocação de calçamento ao redor do pedestal onde será colocada a aeronave e bancos. Será muito vistoso, pois quem passa pela avenida Guilherme Schell irá enxergar a aeronave – disse o Coordenador de Integração Institucional da Prefeitura, Luiz Possebom.

Fonte: Zero Hora - Foto: Ronaldo Bernardi

Iata firma acordo para troca de informações de segurança

A International Air Transport Association (Iata), a International Civil Aviation Organization (Icao), o US Department of Transportation (DOT) e a Commission of the European Union (EC) firmaram uma parceria para a troca de informações sobre segurança na aviação. O acordo foi assinado hoje, em Montreal, no Canadá.

“Nós alcançamos este nível de segurança porque os governos e a indústria cooperaram no processo de identificação de riscos e implementação de soluções. O acordo de hoje eleva a história de cooperação a um outro patamar ao derrubar silos de informação que nós temos, fazendo com que nosso foco fique alinhado aos grandes riscos à segurança da aviação”, declarou o diretor geral e CEO da Iata, Giovanni Bisignani.

As quatro organizações iniciarão a cooperação selecionando as informações coletada por cada uma, decidindo assim quais são os dados mais relevantes para aprimorar a segurança com reduções de risco. A Iata, por exemplo, terá a maior contribuição ao sistema, visto que o Iata Operational Safety Audit (Iosa) integra dados de 345 companhias aéreas, sendo 230 membros da associação e 115 não-associados.

Fonte: Portal Panrotas

Decisão da Justiça pode favorecer beneficiários do Aerus

Ação exige que União complete valor mensal para aposentados da Varig receberem o que teriam direito

Goeth e Kruger se tornaram professores em escola técnica para tentar compensar perdas de benefícios

A proximidade de uma decisão da Justiça traz um alento para os aposentados da Varig participantes do plano Aerus, que recebem apenas uma pequena parte do que teriam direito. Até o fim do ano, a 14ª Vara Federal em Brasília deve decidir se a União precisará contribuir com a diferença para os beneficiários receberem todo o valor mensal.

Como a ação civil pública exigindo o recebimento total das aposentadorias foi encaminhada há quatro anos, o Conselho Nacional de Justiça determina que processos até 2006 sejam julgados até dezembro.

Luís Antônio Castagna Maia, advogado que representa quem entrou com a ação, está otimista porque a decisão também pode representar ganho de causa no Supremo Tribunal Federal (STF). Conforme o advogado, o STF entendeu que, tão logo saia uma decisão favorável em primeira instância, o governo deve honrar os pagamentos da diferença. Para garantir o recebimento da totalidade dos benefícios para os cerca de 8,5 mil aposentados, a União precisaria desembolsar entre R$ 15 milhões e R$ 20 milhões mensais, calcula.

– Quem permitiu que o Aerus ficasse desfalcado (de recursos) foi a União ao permitir que companhias deixassem de contribuir – afirma Maia, explicando por que a ação é contra o governo.

A empresa chegou a firmar 21 acordos de renegociação do que devia, mas não os cumpriu, afirma Carlos Henke, um dos integrantes da comissão de aposentados do Aerus no Estado.

Se houver a decisão favorável na 14ª Vara em Brasília, apenas os aposentados serão beneficiados. Funcionários que estão na ativa, mas depositaram recursos no Aerus esperando receber aposentadoria no futuro, terão de esperar outra decisão, explica o advogado.

Fonte: Marcelo Flach (Zero Hora) - Foto: Valdir Friolin

MAIS

Ascensão e queda

O início

- Criado para manter o padrão de vida dos trabalhadores da aviação na aposentadoria, em 1982, o Aerus estava baseado em três fontes de financiamento: contribuição dos participantes, repasse mensal das empresas patrocinadoras e taxa de 3% sobre o valor das passagens recolhida por todas as companhias.

Os problemas

- A Varig foi deixando de repassar os recursos para os planos que mantinha e a taxa sobre o valor das passagens, que deveria persistir por 30 anos, foi suspensa nove anos depois, em 1991. Pouco antes do leilão judicial da Varig, o Aerus sofreu uma intervenção. O temor era de que a Varig, que já acumulava dívidas superiores a R$ 3 bilhões com o instituto, utilizasse o fundo para capitalizar a companhia aérea.

Força-tarefa contra caos aéreo: aeroportos terão esquema para evitar apagão em eleição

Para evitar caos nos aeroportos nas eleições, o governo montou um esquema especial para o fim de semana. Coordenado pelo Ministério da Defesa, a operação começa nesta quinta-feira à noite e vai até a terça-feira que vem, com a participação da Infraero e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Problemas causados pela Webjet, que nesta terça-feira voltou a cancelar voos, acenderam o sinal de alerta. Segundo balanço da Infraero, até as 17h desta terça, 35 (38,5%) dos 91 voos programados até aquele horário foram cancelados e 19 (20,9%) tiveram atraso superior a 30 minutos. Especialistas temem que a confusão nos aeroportos, causada em parte por falta de tripulação para atender a demanda, afete a segurança dos voos. O Sindicato Nacional dos Aeronautas acredita que novo caos aéreo pode acontecer no fim do ano, quando a procura cresce muito e as escalas de tripulação tendem a ficar ainda mais apertadas.

De acordo com o plano, elaborado pela Secretaria de Aviação Civil (SAC) da pasta, foi determinado à Infraero a suspensão de obras que possam prejudicar o fluxo de aeronaves e passageiros nesses dias. Para reforçar a equipe nos aeroportos, a estatal foi orientada a cortar folgas e reativar um centro de gerenciamento operacional em Brasília. A Anac também será orientada a manter fiscais nos terminais e determinar às empresas aéreas dispor de tripulação reserva e aviões para atender eventuais emergências.

O assunto foi discutido nesta terça-feira em reunião no Ministério da Defesa. "Haverá uma atenção especial para que, se houver algum problema localizado, seja resolvido com maior rapidez, para evitar riscos a eleitores que estejam se deslocando para votar", disse o Ministério em nota. O texto diz, porém, que a previsão é que o movimento nos aeroportos seja inferior ao de feriados longos, como Natal e Ano Novo.

Falta de piloto é problema mundial

A Webjet continua proibida de vender passagens até sexta-feira porque seu índice de cancelamentos permanece alto. Desde o início de setembro, a companhia vem cancelando voos, de modo a evitar que sua tripulação exceda a carga de trabalho determinada em lei: 85 horas de voo por mês, 230 horas por trimestre e 850 horas por ano. A Anac autuou a Webjet 55 vezes por desrespeito ao limite de horas trabalhadas, o que poderá levar a multa de R$ 225 mil. Trip e Passaredo receberam 41 autos de infração cada pela mesma razão, o que deverá totalizar R$ 164 mil em multas.

Sindicatos e especialistas temem que o ocorrido com a Webjet e a Gol, que no início de agosto enfrentou problemas parecidos, comprometam a segurança dos voos. Para Jorge Barros, diretor da consultoria Nvtec, a experiência das empresas mostra que há uma desorganização na gestão:

- Parece que o setor que vende passagens e o operacional não estão se falando. Isso denuncia uma desorganização gerencial, que pode ter desdobramentos para o setor de manutenção. Outro ponto preocupante é a escassez de pilotos. Temo que as empresas comecem a reduzir suas exigências para preencher as vagas.

O especialista em segurança de voo e diretor técnico do Sindicato Nacional de Empresas Aeroviárias (Snea) Ronaldo Jenkins, minimiza o impacto do caos aéreo sobre a segurança. Para ele, o problema é a escassez de mão de obra e o custo de sua formação:

- É um problema no mundo todo.

De acordo com a Organização Internacional de Aviação Civil, as companhias áreas do mundo vão precisar de 49 mil pilotos por ano de 2010 a 2030, mas a capacidade de formação é de 47.025. Não à toa, muitas buscam profissionais no Brasil. Neste mês, a Qatar Airways chegou a anunciar processo de seleção para comissários.

O Snea prevê um apagão de mão de obra em dois anos no Brasil, especialmente de pilotos, caso seja mantido o ritmo de crescimento do setor. Segundo a Anac, há cinco mil pilotos e dez mil comissários com licenças válidas para trabalhar nas companhias aéreas. Marco Reina, diretor de Fiscalização do Sindicato Nacional dos Aeronautas, alerta para a possibilidade de novo caos aéreo no fim do ano, porque pilotos e copilotos têm excedido o limite de horas.

- É preocupante a falta de estrutura das empresas, a despeito de um setor que cresce acima de 20%. Não há outra saída, que não seja contratar - disse ele, acrescentando que, das mais de mil denúncias recebidas por excesso de trabalho ou descumprimento de direitos dos trabalhadores, a maioria vem de Gol, Webjet e TAM.

Ele lembra que um piloto - que agora requer nível superior - leva de quatro a cinco anos para se formar. E essa formação é cara: custa de R$ 300 mil a R$ 400 mil. Segundo Reina, os salários dos brasileiros são inferiores aos de outros países, o que levou muitos a deixarem o país após as crises de Varig e Vasp. Enquanto a média de um comandante de uma grande companhia no Brasil gira em torno de R$ 12 mil, nos EUA é de US$ 15 mil.

As quatro maiores empresas do país, Tam, Gol, Webjet e Azul, afirmaram que estão contratando pessoal e que cumprem o limite de horas de voos de seus funcionários.

Fonte: Geralda Doca, Danielle Nogueira e Fabiana Ribeiro (O Globo) - Foto: Fernando Quevedo/Arquivo

Concedida licença para ampliação do Aeroporto Salgado Filho

Ampliação da pista é uma das três reformas no aeroporto previstas para a Copa de 2014

O Aeroporto Internacional Salgado Filho, ganhou nesta terça-feira Licença de Instalação, para realizar melhorias com foco para a realização da Copa do Mundo de 2014 em Porto Alegre. Concedida pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), o documento prevê a ampliação do aeroporto.

Para as obras no Salgado Filho está previsto o aumento da pista de pouso, de decolagem e de manobras, incluindo a pavimentação e a macrodrenagem. O documento é válido até setembro de 2015. O secretário extraordinário da Copa 2014 do Estado, Eduardo Antonini, disse que a reforma do Salgado Filho é vital para a realização do Mundial.

A área aeroportuária aumentará 20%, passando de 360 hectares para 432,52 hectares. Dentre as condições e restrições incluídas na Licença de Instalação, estão as relativas à implementação de programas ambientais, à preservação e conservação ambiental, ao uso de óleos lubrificantes e ao manejo de resíduos sólidos provenientes das obras.

A ampliação da pista é uma das três reformas no aeroporto previstas para a Copa de 2014. Além dela, há a ampliação do terminal de passageiros e do pátio de aeronaves e a construção de um novo terminal de cargas. O valor total está estimado em R$ 792 milhões.

Fonte: Zero Hora

Após tragédia da Gol, segurança na aviação ainda é alvo de críticas

Quatro anos depois do acidente entre o jato Legacy e o Boeing da Gol, que resultou na morte de 154 pessoas, entidades denunciam que boa parte dos problemas que vieram à tona na época, até hoje, não foram solucionados. Jornada de trabalho excessiva, controladores de voo pouco qualificados, equipamentos obsoletos e falhas no sistema de comunicação por voz entre pilotos e trabalhadores em terra são apenas algumas deficiências.

O diretor de segurança de voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, comandante Carlos Camacho, aponta o crescimento da frota de aviões no Brasil como um dos fatores de perigo para novos acidentes. "De lá para cá houve um incremento muito grande na frota das empresas aéreas. São quase 300 aeronaves só nas duas maiores empresas aéreas. O Brasil não está preparado para a frota que tem hoje", disse.

Camacho ainda critica o direcionamento de grande parte das conexões em voos nacionais para o aeroporto de Congonhas. "Congonhas é conexão de 21 grandes cidades. Basta olhar a pista para ver como está saturado. Você não consegue andar, não consegue sentar nas áreas de embarque e os testes de motor são realizados sobre a própria pista".

Para os que trabalham nas companhias aéreas, a jornada de trabalho é cada vez mais um motivo de preocupação. "A fadiga está hoje sofrendo um gerenciamento pelas empresas. Se isso ocorre, é porque tem algo acontecendo. O estresse laboral nas cabines é altíssimo e você não tem o menor controle no caso dos controladores de tráfego aéreo", relata o diretor.

Para Aeronáutica, voos estão mais seguros

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), ligado à Aeronáutica, destacou que muitas mudanças foram feitas para aumentar a segurança nos voos brasileiros. Segundo o órgão, o número de controladores de voo passou de 2.113, em 2006, para 2.828 hoje.

A formação dos controladores também foi qualificada nos últimos quatro anos. De acordo com o Decea, foi implantado o Programa de Elevação do Nível do Idioma Inglês com investimentos de R$ 4,5 a 5 milhões por ano.

O Decea destacou também a ampliação e atualização de radares e dos sistemas UHF e VHF, que auxiliam na navegação aérea. O departamento afirma que somente na região que engloba os Aeroportos de Viracopos, Congonhas e Guarulhos, em São Paulo, além de Galeão e Santos Dumont, no Rio de Janeiro, já foram investidos 150 milhões de reais. A previsão é de que esse valor seja dobrado até 2013.

Fonte: Tatiana Damasceno (Terra) - Foto: Reuters

Pluna apresenta primeiro de três Bombardier CRJ900

Na presença do vice-presidente do Uruguai, de ministros de Estado e de diversas outras autoridades locais, a Pluna apresentou na manhã de ontem (terça, dia 28), no galpão da companhia, a primeira das três aeronaves Bombardier CRJ900 que receberá até o final do ano – a segunda chega ainda esta semana e a terceira, em novembro. Com os jatos, a frota da aérea passa a ser composta por dez aviões, todos do mesmo modelo, com capacidade para 90 lugares.

A aeronave apresentada e as duas que estão por vir serão utilizadas, basicamente, em novos voos para o Brasil com saídas de Montevidéu: Florianópolis (semanal, a partir de 2 de outubro), Rio de Janeiro (segunda frequência diária, em 5 de outubro) e Curitiba (também semanal, em 6 de outubro).

“A demanda por viagens aéreas no Brasil só cresce. Segundo o Ministério do Turismo, 11 milhões de brasileiros deverão voar pela primeira vez no ano que vem. Isso interessa muito à Pluna”, afirma o vice-presidente da aérea uruguaia, Arturo Demalde.

Além de Florianópolis, Rio de Janeiro e Curitiba, a Pluna também voa no Brasil para Foz do Iguaçu (três vezes por semana), Porto Alegre e São Paulo (GRU).

Fonte: Portal Panrotas - Foto: Divulgação

Chuva de excrementos ainda intriga vilarejo na França

O mistério segue intacto no vilarejo francês de Saint-Pandelon. Por dois meses, a cidadezinha próxima da fronteira com a Espanha conviveu com uma inexplicável chuva de excrementos.

Em maio, intrigados com as gotas de chuva amareladas ou marrons de 2 a 6 milímetros de diâmetro que caiam sobre pessoas, casas, carros e plantações, moradores do bairro rural de Carrières, que tem só 15 casas, acionaram as autoridades. “É simples: está chovendo merda”, disse o prefeito Jean-Pierre Boiselle.

O Ministério da Agricultura coletou amostras e decretou: é “material fecal de animal vertebrado não humano”. A conclusão atiçou a curiosidade nacional. Em Carrières, a hipótese mais aceita é a de que a origem de tudo esteja em aviões que abrem sistemas de esgoto na chegada a aeroportos – o corredor aéreo norte-sul da França passa sobre o vilarejo. Segundo o morador George Tastet, ex-técnico de usinas nucleares, faz sentido. “Cheira a merda humana.” A Direção-Geral de Aviação Civil alega ser impossível que aviões abram comportas a tal altitude.

Enxames de abelhas, infestação de morcegos e pássaros em migração também foram apontados como culpados pelo incidente. Com o fim do fenômeno, as explicações ficaram no campo da especulação. “Não saberemos jamais”, lamenta Michel Tastet, irmão de George.

Fonte: Andrei Netto (O Estado de S. Paulo) - Foto: Reprodução/Le Post

Ministério Público vai apurar causas de atrasos e cancelamentos da Webjet

O Ministério Público Federal no Distrito Federal instaurou inquérito civil público para apurar causas e responsabilidades dos atrasos e cancelamentos de voos da Webjet Linhas Aéreas registrados em todo país. Foram solicitadas informações à empresa aérea e à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Elas têm um prazo de dez dias para se manifestar.

A Webjet deve informar quantos e quais voos foram cancelados nos dias no período de 27 a 30 de setembro; a quantidade e o tempo de demora dos voos que atrasaram mais de uma hora; o número de consumidores prejudicados, tomando-se por base a quantidade de bilhetes comercializados para tais voos; os motivos para os cancelamentos e atrasos e se eles eram previsíveis.

O Ministério Público requisitou também informações sobre as providências tomadas pela empresa para amenizar os transtornos e prejuízos causados aos passageiros. O procurador da República Marcus Marcelus Goulart quer saber, por exemplo, se o consumidor foi informado sobre os motivos dos atrasos e cancelamentos e sobre a nova previsão de partida dos voos.

A Anac deve informar sobre as providências tomadas para regularizar a situação e evitar transtornos aos clientes da Webjet. A agência também deve encaminhar ao MPF a relação de todas as reclamações de passageiros protocolizadas na Anac contra a Webjet no período.

Fonte: O Globo

53,2% dos voos da Webjet foram cancelados, segundo Infraero

A Webjet registrou hoje o cancelamento de 53,2% dos voos programados para até 11 horas. De acordo com relatório divulgado pela Infraero, a companhia aérea cancelou 25 dos 47 voos previstos desde a meia noite desta quarta-feira.

O levantamento divulgado pela Infraero, estatal que administra os aeroportos no país, mostra que foram cancelados 10,2% (92 voos) dos 899 voos domésticos programados até 11 horas desta quarta-feira. A Gol registrou o cancelamento de 13,7% (43 voos) e a TAM 4,7% (14 voos).

A Webjet registrou ainda o segundo maior índice de voos com atrasos superiores a 30 minutos. Do total de saídas programadas, 17% (oito voos) atrasaram, enquanto a média nacional foi de 12,5% (112 voos). A Avianca foi a empresa com maior índice de atraso, com 26,5% dos 34 voos programados até 11 horas.

Desde a última segunda-feira, a Webjet mantém elevado o índice de cancelamento dos voos programados. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) chegou a suspender a venda de bilhetes de passagens pela empresa para os voos previstos até o fim desta semana.

Fonte: Rafael Bitencourt (Valor Online) via O Globo

Associação recolhe 36 mil assinaturas contra impunidade após acidente do voo da Gol em MT

A associação das famílias de vítimas do acidente entre o jato Legacy e o voo 1907 da Gol recolheu 36 mil assinaturas em uma campanha para cassar a autorização de pilotar dos norte-americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, tidos como os principais responsáveis pelo acidente - o jato pilotado por eles bateu contra o Boeing da Gol e deixou 154 mortos, em setembro de 2006.

Batizada de "190 milhões de vítimas", a campanha para a coleta de assinaturas conta com um site com informações sobre o acidente.

A campanha pretende pressionar as empresas American Airlines e Excelaire, que empregam os pilotos, a tomar medidas administrativas contra os dois. Investigação da Aeronáutica revelou que eles, além de outras irregularidades, desligaram o sistema anticolisão do avião que poderia ter evitado a tragédia.

Os dois pilotos são réus em um processo sobre o caso. Em decisão do começo de agosto, a Justiça determinou que este processo fosse unificado a um outro, relativo aos controladores de voo envolvidos no caso.

Nesta quarta-feira, quando o acidente completa quatro anos, a associação das famílias vai fazer também um ato simbólico de entrega das caixas pretas do Boeing e do Legacy para os representantes da American Airlines no Brasil, em São Paulo.

Em declarações anteriores, o advogado Theodomiro Dias Neto, que defende os pilotos no Brasil, havia dito que a associação é seletiva.

"Ela [a associação] elegeu os pilotos como os únicos responsáveis pelo acidente. Desconsiderando as conclusões do Cenipa e, principalmente, do relatório do NTSB, órgão de investigação de acidentes norte-americano, que aponta a responsabilidade primária do controle aéreo pelo acidente", disse.

"É absolutamente legítimo o pleito deles, mas as autoridades norte-americanas - após dois anos de investigação - não viram motivos que justificassem o cancelamento da licença deles", completou o advogado.

Fonte: 24 Horas News

Acidente no voo 1907 da Gol completa quatro anos com processos criminais estagnados

O acidente aéreo com o voo 1907 da companhia aérea Gol, no qual 154 pessoas morreram, completa quatro anos nesta quarta-feira (29) com os processos criminais ainda nas primeiras etapas. Até agora, ninguém foi responsabilizado pela Justiça, e os pilotos do jato Legacy, que se chocou com o Boeing da Gol e causou o acidente, permanecem livres, trabalhando em companhias aéreas dos Estados Unidos.

Para relembrar a data, familiares das vítimas realizam um ato hoje na sede paulista da American Airlines, empresa em que Jan Paul Paladino, um dos pilotos do jato, trabalha nos EUA.

Jan Paladino (esq.) e Joseph Lepore, que pilotavam o jato Legacy que se chocou no ar contra o Boeing da Gol, continuam voando normalmente nos EUA

A réplica de uma caixa-preta contendo as gravações dos equipamentos originais que estavam nas duas aeronaves será entregue aos representantes da empresa. Joseph Lepore, o outro piloto, também continua trabalhando no setor aéreo, na companhia ExcelAire.

Os parentes das vítimas querem pressionar as empresas a demitirem os dois pilotos. Eles são acusados por negligência e imperícia em dois processos sobre o acidente.

A Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Voo 1907, fundada pouco depois da tragédia, lançou no início desse mês a campanha “190 milhões de vítimas” para mobilizar a sociedade e exigir que a Justiça acelere os processos criminais contra ambos.

De acordo com a associação, nas últimas três semanas foram recolhidas, por meio do site da campanha e de redes sociais, 35 mil assinaturas para pedir a condenação dos pilotos. “Entendemos que pelo tempo que aconteceu o acidente e tudo que já foi apresentado à Justiça, esse processo já deveria ter sido concluído”, afirma Angelita Rosicler de Marchi, presidente da associação, que reúne cerca de 120 parentes e amigos das vítimas.

Angelita é viúva do executivo Plínio Luiz Siqueira Júnior, que morreu no acidente. “Para nós, todo brasileiro é uma vítima dessa situação, da falta de Justiça, da omissão dos órgãos responsáveis, enfim, de todos os pontos negativos que vêm se apresentando ao longo desse processo”, diz.

Entenda o processo

O acidente aconteceu a 37 mil pés de altitude, na região norte de Mato Grosso, próximo ao município de Peixoto de Azevedo. O avião da Gol fazia o voo de Manaus a Brasília e o Legacy ia de São José dos Campos (SP) em direção a Manaus, onde pousaria para, no dia seguinte, partir rumo ao exterior.

O relatório final do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), concluído em dezembro de 2008, apontou que uma série de fatores causaram o acidente, tais como o pouco conhecimento dos pilotos sobre a aeronave, ausência de planejamento de voo, falta de comunicação entre pilotos e o controle do espaço aéreo e falhas técnicas cometidas por controladores.

Os processos contra os pilotos foram instaurados na Justiça Federal de Sinop (MT) em 1º de junho de 2007, oito meses depois do acidente. Após mais de um ano e meio, em dezembro de 2008, o juiz Murilo Mendes absolveu, em primeira instância, os dois das acusações de negligência por não terem adotado procedimentos de emergência e de terem cometido falhas na comunicação com o os controladores. Foram mantidas, no entanto, as acusações de imperícia dos tripulantes e de não terem feito um planejamento de voo.

Na mesma decisão, o juiz absolveu completamente três dos quatro controladores de voo, mantendo apenas uma acusação contra Lucivando Tibúrcio de Alencar, de omissão na comunicação de frequência do console. Contudo, durante o processo, Mendes teve que se licenciar em razão de problemas de saúde, o que atrapalhou o andamento do julgamento, já que a Justiça Federal de Sinop encontrou dificuldades para encontrar substitutos.

Em fevereiro de 2009, o Ministério Público Federal (MPF) recorreu da decisão do magistrado e pediu que fossem mantidas as acusações contra os pilotos e controladores. A Procuradoria solicitou também que o processo fosse julgado no Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, alegando que a Justiça de Sinop não tinha condições de julgar o processo por não possuir estrutura nem material humano suficiente.

Em 11 de janeiro de 2010, o TRF suspendeu a absolvição aos pilotos do Legacy e manteve a mesma decisão da Justiça de Sinop sobre os controladores. Com isso, o processo voltou à primeira instância. Segundo Dante D'Aquino, advogado da associação de familiares, a próxima etapa do processo será uma audiência pública no dia 5 de outubro com o brigadeiro Jorge Kersul Filho, chefe da Cenipa na época do acidente.

Após essa audiência, segundo D'Aquino, o processo deve seguir para o interrogatório dos pilotos e do controlador. Depois, o TRF deverá proferir a sentença de primeira instância. A expectativa da acusação é que isso ocorra no primeiro semestre de 2011. Se forem condenados, a pena será de um a quatro anos de prisão. Caso recebam a pena mínima, o crime prescreverá em julho de 2011.

“Esperamos que essa prescrição não aconteça. Seria um caso de total descrédito, que seria muito prejudicial para o Poder Judiciário. Temos que alertar a sociedade para que cobre as autoridades”, afirma o advogado.

Fonte: Guilherme Balza (UOL Notícias) - Foto: Claudio Versiani (Folha Imagem)

Tailândia apreende em avião mais de mil tartarugas ameaçadas

Homem que vinha de Bangladesh pretendia vender animais em Bangcoc.

Animais valiam cerca de US$ 165 mil, segundo as autoridades.


Cerca de 1.140 tartarugas-estreladas-indianas (Geochelone elegans), ameaçadas de extinção, que foram apreendidas nesta quarta-feira (29) em Bangcoc, capital da Tailândia. As autoridades alfadegárias disseram que acharam os animais a bordo de um voo que vinha de Bangladesh.

Um suspeito foi preso. Segundo as autoridades, os animais valiam no total o equivalente a US$ 165 mil (quase R$ 280 mil) e seriam vendidos em um mercado de animais na capital tailandesa.

Fonte: G1 - Fotos: AFP