segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Pane em sistema da PF paralisa emissão de passaportes

Falha prejudica agendamento pela internet e atendimento nos postos. Previsão é de que banco de dados volte a funcionar normalmente nesta terça-feira

Site da Polícia Federal informa, deste a tarde de segunda-feira, que serviço de requerimento de passaportes está indisponível

Uma pane no banco de dados da Polícia Federal paralisou, desde a tarde de sábado, o sistema de requerimento de passaportes pela internet. O procedimento via web é atualmente o padrão para todas as requisições – a exceção é a emissão de documentos de urgência e emergência, limitado a 50 atendimentos por dia, no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. De acordo com a assessoria da PF em Brasília, a previsão é de que o sistema esteja normalizado nesta terça-feira.

A orientação para quem tem entrega de documentos agendada pela internet para esta semana é, antes de dirigir-se aos postos da Polícia Federal, confirmar por telefone se o sistema está em operação. A página da instituição na internet informa o telefone 0800-978-2336 para esclarecimentos sobre o serviço de emissão de documentos de viagem. A assesoria da PF informa que o requerente deve tentar contato com o posto escolhido para o serviço.

Até a tarde desta segunda-feira, ainda era possível iniciar o preenchimento do formulário de requerimento pelo site da Polícia Federal. Pouco depois das 18h, no entanto, a opção de requerimento de passaporte foi marcada como "indisponível" na página da instituição. Consta, no sítio, que o serviço foi suspenso e deve voltar a operar normalmente a partir das 8h do dia 28 de setembro de 2010.

O problema no banco de dados, segundo a PF, afeta todo o país. No Rio de Janeiro, de acordo com a chefe do Núcleo de Passaporte da PF, agente Débora Pimentel Pereira, cerca de 700 pessoas deixaram de ser atendidas desde sábado. “Só hoje tivemos que mandar de volta para casa 370 pessoas por causa do problema do site”, disse Débora.

O problema no banco de dados faz com que o requerente não consiga concluir, na página da PF, o processo de agendamento e a emissão da guia para pagamento da taxa de 156,07 reais, exigida para emissão de documento de viagem.

O problema mais grave, no entanto, ocorre com quem conseguiu agendar previamente a entrega de documentos. Essas pessoas são surpreendidas pela inoperância do sistema quando chegam ao posto escolhido para realização do serviço. “Recebi a garantia do serviço de processamento de dados de que amanhã (terça-feira) o sistema estará funcionando. Pedimos a Deus que isso realmente aconteça”, disse Débora.

A preocupação da chefe do Núcleo de Passaporte se deve à grande concentração de requerentes que atualmente opta pelo Rio de Janeiro. “Atendemos aqui muita gente de São Paulo e de Minas Gerais, pois o serviço no Rio tem sido mais rápido”, afirma. De acordo com a agente, nos postos do Rio de Janeiro o prazo normalmente é de 35 a 40 dias – entre o requerimento pelo site e a entrega no posto. As entregas programadas, segundo Débora, não foram prejudicadas.

A pane no sistema ocorre em uma época em que aumenta o movimento de renovação e emissão de passaportes devido à aproximação do período de férias. Mas é para quem depende do documento para trabalhar que o transtorno pode ser maior. A advogada Paula Araújo tentou, desde a manhã desta segunda-feira, obter um novo agendamento para renovação de seu passaporte no Galeão. O objetivo de Paula é viajar para os Estados Unidos, onde tem uma reunião de trabalho marcada para 21 de novembro. Ela, no entanto, só conseguiu se encaixar em horários depois dessa data.

Transtornos

De passagem comprada, Paula estava inconformada por ter perdido tempo no deslocamento até o Aeroporto do Galeão – distante cerca de 25 quilômetros do centro do Rio. “Quem é que vai pagar meu deslocamento, minha gasolina, minha alimentação e o dia perdido de trabalho”, protestava.

O sistema de urgência e emergência atende apenas casos especiais – como viagens para tratamentos médicos, falecimentos de parentes ou necessidade comprovada. O passaporte de urgência é um documento comum, emitido em 24 horas pela Casa da Moeda e com validade de cinco anos. Já o documento de emergência é feito na hora, confeccionado com base em documentos apresentados pelo requerente – entre eles identidade e título de eleitor – e com validade de apenas um ano.

Fonte: Veja.com - Imagens: Reprodução / Dedoc

Fabricante dos caças montará centro de pesquisa no Brasil


Ainda com esperanças de que o governo brasileiro opte por comprar seus aviões, executivos da Saab, empresa sueca fabricante do caça Gripen, se reuniram na última sexta-feira (24) com o ministro da Defesa, Nelson Jobim. Segundo o diretor da Saab no Brasil, Bengt Janér, foi uma visita de cortesia para apresentação do novo presidente da empresa.

De acordo com Janér, foi também uma oportunidade de manifestar a intenção da empresa de montar um centro de pesquisa no Brasil, independentemente de o governo brasileiro optar pelos caças suecos.

Apesar de negar ter conversado sobre os caças durante a reunião, Janér deixou o ministério reiterando a confiança de que o Gripen seria o caça mais adequado para o Brasil. “É grande a nossa confiança. Temos o melhor produto para o Brasil”, afirmou.

Na proposta de venda dos caças apresentada pela Saab já constava a montagem de um centro de pesquisa da empresa no país, a exemplo de outros centros montados na Austrália, África do Sul e Inglaterra, além da Suécia. Mas este centro estava condicionado à compra dos caças suecos.

“Viemos informar o ministro sobre nossa decisão de fazer isso mesmo que o governo brasileiro não opte pelo Gripen”, disse Janér. “Ainda não decidimos onde o centro de pesquisa será montado, mas muito provavelmente será em São Paulo por lá haver outros centros de pesquisa interessantes”, adiantou.

Entre os motivos de o Brasil ter sido escolhido para abrigar o novo centro de pesquisa da Saab, Janér destaca o fato de o país ter a terceira maior empresa aeronáutica do mundo (Embraer), além de parques tecnológicos, universidades de ponta na área de aeronáutica e de engenharia e, ainda, por haver várias empresas encubadoras no país.

“Nossa intenção é buscar parcerias de longo prazo com engenheiros e com a indústria nacional para que desenvolvamos projetos de forma conjunta. Nossa visita ao ministro foi também motivada por querermos sua opinião sobre o assunto”, acrescentou.

Segundo Janér, o centro de pesquisa desenvolveria projetos de radares, sensores, guerra eletrônica, sistemas eletro-óticos, comando e controle e, também, produtos para a segurança civil que poderão ser aplicados à proteção de usinas hidrelétricas, estádios e grandes eventos, como as Olimpíadas e a Copa do Mundo.

“Temos muitas tecnologias, como fusão de dados e integração de sistemas, que poderão transbordar da área militar para a aviação civil e para a iniciativa privada”, adiantou Janér. De acordo com o executivo, a empresa obteve sinalização positiva de Jobim. “Ele achou boa a nossa ideia e demonstrou estar satisfeito com a intenção da Saab investir no Brasil”, completou.

Fonte: Agência Brasil via pernambuco.com

Voo de SP a Tóquio marcará fim das linhas da Japan Airlines no Brasil

Afirmação é de gerente da empresa, que pediu concordata em janeiro.

Plano anunciado em abril prevê a extinção de outras 45 rotas.

Um último voo de São Paulo a Tóquio previsto para decolar às 22h55 desta segunda-feira (27) marcará o fim das operações da tradicional empresa aérea japonesa Japan Airlines (JAL) no Brasil, informou uma executiva da empresa ao G1.

"O último voo São Paulo - Tóquio sai hoje à noite. Não temos perspectiva de essa linha voltar a existir", disse ao G1 por telefone Raquel Shiihara, gerente administrativa da Japan Airlines, empresa presente há 32 anos no Brasil. A executiva não informou quantos funcionários a empresa tem no Brasil e se os escritórios serão ou não fechados.

A endividada JAL, que anunciou concordata em janeiro e vive um plano de corte de gastos, indicou em abril que uma da rotas internacionais eliminada seria a que une Tóquio a São Paulo, a última da companhia no Brasil.

O fim da rota que liga os dois países faz parte do plano de reestruturação anunciado em abril pela JAL, primeira companhia aérea do Japão, que vai extinguir 45 rotas a partir deste ano, 30 delas domésticas e 15 internacionais, incluindo as que unem Tóquio com São Paulo, Cidade do México, Amsterdã e Milão.

De acordo com a gerente, a companhia tem atualmente dois escritórios em São Paulo: um administrativo e um operacional no Aeroporto de Guarulhos.

Protestos

Em agosto, a associação nipo-brasileira Comunidade Japonesa no Brasil entregou ao governo japonês um abaixo-assinado de 12 mil pessoas para pedir que esse voo não fosse cancelado.

A associação presidida por Uehara alega que a rota, criada em 1978, é o único voo direto entre Japão e Brasil, e que tanto os brasileiros residentes no Japão quanto os descendentes de japoneses que vivem no Brasil estão decepcionados com o fim do voo, já que pode romper um vínculo vital entre os dois países.

O Brasil tem a maior comunidade nikkei (imigrantes japoneses) do mundo, com mais de um 1,5 milhão de pessoas, enquanto os brasileiros do Japão representam a terceira maior comunidade estrangeira no país, atrás de chineses e coreanos.

Fonte: G1 (com informações da EFE)

Passagens aéreas ficam 32% mais caras em um ano

Época de férias e recuperação da economia levam as empresas a reduzir tarifas promocionais

Com a proximidade das férias de verão, os preços das passagens aéreas começam a subir. Os bilhetes ficaram mais caros nos últimos 30 dias em todas as capitais pesquisadas pelo IBGE. O levantamento considera apenas voos domésticos.

A alta média do país foi de 7,5%. Em relação ao mesmo período do ano passado, passagens para voos com saída de Porto Alegre ficaram 32 por cento mais caras.

A presidente regional da Associação Brasileira de Agências de Viagens, Rita Vasconcelos, explica que a época de férias e a recuperação da economia levam as empresas a reduzir tarifas promocionais. Ela sugere compra com antecedência. A flexibilidade de horários para viajar também ajuda na hora de procurar preços melhores.

Fonte: Giane Guerra (Rádio Gaúcha) via Zero Hora

Aeroporto de Hamburgo inicia teste com polêmico escaneador de corpos

Fase experimental do aparelho que visa a aumentar segurança no espaço aéreo vai durar seis meses. Durante este período, passageiros poderão escolher se querem ou não ter sua imagem escaneada.

Seguindo a determinação do ministro alemão do Interior, Thomas de Maizière, a partir desta segunda-feira (27/09) o aeroporto de Hamburgo colocou em teste dois escaneadores de corpos.

Durante o período de avaliação – previsto para durar seis meses –, será facultativo aos passageiros o uso dos escaneadores, capazes de detectar materiais explosivos e armas.

Quem não quiser passar pelo aparelho, poderá usar o convencional detector de metais. Já os usuários que tiverem seus corpos escaneados poderão manifestar sua opinião sobre o sistema.

Para o ministro do Interior, esta é uma ferramenta para melhorar a segurança nos aeroportos alemães. "O teste com esse aparelho tornou-se possível porque temos a garantia de que ele respeita três requisitos básicos: é inofensivo à saúde, preserva os direitos pessoais e aumenta a segurança na aviação", afirma De Maizière.

Como funciona a tecnologia

O escaneador precisa de apenas dois segundos para fazer a análise do passageiro, tempo suficiente para identificar a existência de armas ou explosivos. Os objetos suspeitos são mostrados na tela através de um ponto vermelho, o que facilita a revista dos funcionários de segurança. Quando não há suspeita, aparece apenas um "OK" no monitor.

Apesar da polêmica sobre uma possível violação da privacidade dos passageiros, o tipo de equipamento escolhido, assegura o ministro, não identifica os contornos e detalhes das pessoas checadas. Após o controle de segurança, as imagens reveladas pelo escaneador são imediatamente apagadas – não haverá armazenamento de dados desse tipo.

O aeroporto de Hamburgo é o quinto maior da Alemanha: em 2009, 12 milhões de passageiros passaram por seus terminais. Não se sabe ainda se todos os aeroportos do país receberão a mesma tecnologia – tudo vai depender dos resultados dos testes em Hamburgo.

Fonte: Deutsche Welle - Revisão: Roselaine Wandscheer - Foto: MDA/dapd/dpa/afp

Continental cobrará serviço de bordo em parte da malha


O cardápio da Continental, com os preços dos sanduíches, das saladas e outras opções

A Continental Airlines anuncia hoje que, além do lançamento de um novo cardápio, vai cobrar pelas comidas servidas a bordo na classe econômica em voos selecionados nos Estados Unidos, no Canadá e em alguns países da América Latina. Bebidas não alcoólicas continuam a ser gratuitas em todos os voos da companhia. A nova modalidade tem data prevista de estreia em 12 de outubro.

No entanto, a Continental frisa, em comunicado, “que continuará a oferecer alimentos gratuitos na classe econômica em todos os voos intercontinentais e de outras rotas internacionais e nas de longo curso domésticas [nos Estados Unidos] com mais de 6h30 de duração”. Continua a empresa: “o serviço de alimentação continua gratuito nas classes primeira e executiva nas rotas em todo o mundo”.

O menu com opções pagas inclui seleções refeições quentes e frias semelhantes aos servidos em restaurantes como saladas, sanduíches, sobremesas etc. “Os preços vão variar entre US$ 1,50 por cada embalagem de batata frita Pringles a US$ 8,25 para a salada de frango grelhado com espinafre.”

Segundo a empresa, “o novo cardápio é resultado direto do feedback dos nossos clientes, que nos disseram que queriam mais opções de alimentos em nossos voos”, disse a vice-presidente de Serviços de Alimentação da Continental, Sandra Pineau-Boddison.

Fonte: Portal Panrotas - Imagem: PR Newswire

Southwest vai comprar AirTran por US$ 1,04 bilhão

A Southwest Airlines vai comprar a AirTran Holdings por cerca de US$ 1,04 bilhão em dinheiro e ações para ampliar seus serviços de aviação regional.

A Southwest vai adquirir a AirTran por US$ 7,69 por ação, um ágio de 69% sobre o preço de fechamento da ação na sexta-feira. Incluindo dívida da AirTran, o valor da transação é avaliado em cerca de US$ 3,4 bilhões, informou a Southwest.

A indústria de aviação está atravessando fase de consolidação enquanto se recupera de um avanço dos preços do petróleo e queda na demanda por causa da recessão.

Em maio, a controladora da United Airlines, UAL Corp, anunciou a compra da Continental Airlines por US$ 3,17 bilhões em ações.

Fonte: Reuters via O Globo

Infraero veta novo voo do Piauí para São Paulo; Gol contesta decisão

Empresa promete recorrer da decisão da ANAC. Voo sairia de São Luís/MA para São Paulo com escala em Teresina.

A Infraero negou pedido de voo feito pela companhia Gol de uma linha direta de Teresina para São Paulo. A solicitação foi feita para a Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC - e a decisão negativa saiu nesta segunda-feira (27). O motivo teria sido falta de estrutura no aeroporto Petrônio Portella, mas a empresa contesta. O novo voo sairia de São Luís/MA com escala em Teresina/PI antes de seguir para São Paulo.

Jaílton Sampaio, gerente comercial da Gol em Teresina, informou que a alegação da Infraero seria falta de estrutura nas salas de embarque e desembarque, pois o aeroporto Petrônio Portella não tem condições para atender voos no intervalo de 30 minutos de uma companhia para outra.

Para o gerente, a alegação é inconsistente, pois os voos de madrugada na capital piauiense são feitos em 15 minutos de intervalo e são maiores que os do período da tarde: 5 contra 3. "Será que esse voo só será liberado quando as outras companhias se interessarem?", questionou Jaílson Sampaio, afirmando que Teresina está crescendo e há demanda para o novo voo.

A empresa Azul recentemente lançou voo da capital maranhense para Campinas, interior paulista.

Fonte: Yala Sena (flash) / Fábio Lima (cidadeverde.com)

Vai cair a proibição do transporte de líquidos na bagagem aérea de mão

Os viajantes poderão livrar-se em breve de uma proibição que impede líquidos e cosméticos em cremes nos voos internacionais. A Organização Internacional de Aviação Civil (OACI), reunida hoje em Montreal, Canadá, na primeira sessão da sua 37a. assembléia geral, sinalizou que a determinação poderá deixar de ser obrigatória nos próximos dois anos.

Isto acontecerá em razão da instalação de equipamentos que permitirão detectar possíveis explosivos. Segundo o diretor da OACI, o francês Raymond Benjamin, a decisão proibitiva passou a vigorar desde agosto de 2006, em Londrdes, quando da descoberta de planos para atentados a bordo.

Outra medida destacada no congresso da OACI foi a questão dos scanners corporais em fase de desenvolvimento e implantação que vão permitir a diminuição das filas de espera.

Cerca de 1,2 mil delegados e mais de 40 ministros de estado estão participando da reunião que se divide em três temas principais: a prevenção do transporte na luta contra o terrorismo, a segurança. e os esforços para reduzir impactos negativos no meio ambiente.

Fonte: Brasilturis - Foto: AFP

Emirates é quem mais utiliza o A380

A Emirates Airline recebeu mais um A380 com a chegada e entrada em operação do 12o. avião da série Torna-se, com este número, a maior operadora dos super jumbos em todo o mundo. Além dos 12 que estão voando, tem 78 unidades já encomendadas.

"Estes aviões significam um sonho de viagem, e são extremamente populares entre nossos passageiros. Ao colocá-lo em uma rota, eles se enchem quase que imediatamente, com mais de 90% de taxa de ocupação", diz Maurice Flanagan, vice-presidente da Emirates. Ele recorda que a partir da última encomenda, realizada em junho, durante a Berlim Air Show, mais de 20 consultas de aeroportos ao redor do mundo foram feitas à direção da empresa perguntando sobre as necessidades físicas para receber o A380.

O primeiro voo para Manchester marca também o início do serviço regular de um super jumbo para um aeroporto regional. Para o Diretor do Aeroporto de Manchester, Andrew Cornish, o investimento de cerca de R$ 10 milhões em infraestrutura foi bem gasto. "O início dos serviços diários do A380 de Dubai para Manchester é um momento histórico para o nosso aeroporto e toda a região. É de tal importância que recebemos milhares de pessoas no aeroporto, apenas para ver o primeiro voo do maior avião do mundo em seu aeroporto local."

A Emirates opera o Airbus A380 nas seguintes rotas: Londres (Heathrow), Manchester, Paris, Sidney, Auckland, Toronto, Bangkok, Seul, Jeddah e Pequim. O voo para Hong Kong entrará nesta lista a partir de 1º de outubro e, no dia 31 de outubro, o A380 fará um retorno ansiosamente aguardado ao aeroporto JFK, em Nova York.

Fonte: Brasilturis - Foto: Divulgação

Aeronautas condenam sobrecarga de trabalho na Webjet

Sindicato pediu retorno do quarto comissário de bordo no voo

O Sindicato Nacional dos Aeronautas divulgou nota na qual manifesta apoio às medidas divulgadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para regularizar a sobrecarga de trabalho dos profissionais da Webjet.

O sindicato informou que já denunciou o descumprimento da regulamentação profissional nas empresas de aviação comercial brasileiras e condenou o excesso de horas trabalhadas.

— A sobrecarga de trabalho, além de ser um fator gerador de estresse para os aeronautas, gera atrasos e cancelamentos de voos.

O SNA diz ainda esperar que a empresa volte à normalidade com as adequações que considera necessárias, como o retorno do quarto comissário a bordo.

Segundo a Lei do Aeronauta (nº 7.855, de 1989), os limites de tempo de voo do tripulante não poderão exceder em cada mês 85 horas (em aviões a jato) e 90 (em helicópteros).

Os passageiros que não tiverem seus direitos atendidos no caso de atrasos e cancelamentos em voos da companhia deverão registrar queixa na Anac pelo telefone 0800 725 4445 (24 horas por dia, todos os dias, inclusive em inglês e espanhol) ou pelo site www.anac.gov.br/faleanac.

Fonte: Zero Hora via Diário Catarinense

Atrasos em voos da Webjet provocam tumulto no Aeroporto Santos Dumont

Cancelamentos e atrasos foram causados pelo crescimento da procura de passageiros neste mês, que fez a empresa diminuir o número de voos devido à legislação da jornada de trabalho

A segunda-feira dos passageiros da Webjet no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, foi marcado por tumultos. Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), até as 16h30 desta segunda (27), 20 voos programados da companhia, entre chegadas e partidas, estavam com problemas. Desses, dez foram cancelados e sete tiveram atrasos de mais de 30 minutos. No balcão de informações da Webjet, os funcionários não sabiam o que dizer para as pessoas e pediam que elas ligassem para o serviço de atendimento ao cliente da empresa.

Enquanto esperava por informações da companhia, Armando Borba disse que o atraso no seu voo, marcado para as 16h, faria com que perdesse um compromisso em São Paulo. Ele afirmou também que o tumulto fez com que aumentasse seu medo de avião. “Isso (o atraso) vai me acarretar prejuízos. Tenho pânico de avião e essa situação faz aumentar meu medo de voar. Além disso, vou perder meu compromisso em São Paulo, que já está marcado e não tem como mudar.”

Segundo Gabriel Avancini, que também perdeu um compromisso em São Paulo, os funcionários da companhia estavam dando todas as informações para os passageiros, mas isso não era suficiente. “Até o momento, os funcionários foram corretos e esclareceram todos os problemas. Mas o problema principal é não ter voo. Não adianta tratar bem os passageiros se não resolver esse problema.”

Em nota, a empresa informou que os cancelamentos e atrasos foram causados pelo crescimento da procura de passageiros neste mês. Com isso, a Webjet teve que diminuir o número de voos para cumprir legislação que estabelece a jornada de trabalho diário dos aeronautas.

De acordo com a companhia aérea, novos profissionais estão sendo contratados. No momento, 64 novos copilotos e 85 comissários de bordo estão em treinamento e começam a trabalhar em outubro. Com essas medidas, segundo a Webjet. A expectativa da empresa é atender o crescimento da procura por voos.

Fonte: Agência Brasil via Abril.com

Avião faz pouso forçado no Campo de Marte

Aeronave teve problemas ao pousar, por volta das 16h50 desta segunda.

Segundo Infraero, terminal foi fechado por razões meteorológicas.


A aeronave Mitsubishi MU-2B, prefixo PT-LHH, da Sete Taxi Aéreo, fez um pouso forçado por volta das 16h50 no Aeroporto do Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo. De acordo com a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), o terminal chegou a ser fechado por volta das 19h, mas por razões meteorológicas.

Ainda de acordo com a Infraero, a aeronave teve problemas por causa de uma pane em uma das turbinas. A Aeronáutica informou que o avião fez pouso normal, mas a torre pediu apoio às equipes de emergência em solo porque avistou fumaça no motor direito da aeronave. Ainda segundo a Aeronáutica, o aeródromo ficou interditado até as 18h25 por causa dessa ocorrência.

A Infraero e a Aeronáutica não souberam informar a origem e o número de ocupantes da aeronave, que tem espaço para oito pessoas. O G1 entrou em contato com a sede da Sete Táxi Aéreo, em Goiás, mas, de acordo com funcionários, não havia quem pudesse dar mais informações.

Fontes: G1 / R7 / Site Desastres Aéreos

O incrível acidente com um Thunder Mustang nos EUA

Acidente ocorreu durante corrida aérea em Reno, Nevada.

Autoridades diseram que problemas mecânicos e ventos fortes foram os responsáveis pelo acidente com de avião ocorrido no dia 19 passado, no Campeonato Nacional de Corrida Aérea "Reno Air Races".

O avião Papa 51 Thunder Mustang, prefixo N151G, pilotado por George Giboney caiu durante a última volta da corrida do campeonato de 'Super Sport Gold', de acordo com um assessor do evento.

Giboney disse que ouviu o seu avião - "Rapid Travel" - falhar algumas vezes e, em seguida, o motor cortar e parar completamente.

Ele enviou um "mayday" e, quando tentou aterrissar, atingiu a pista e bateu.

Uma rajada de vento levou o avião para fora do curso, dando um solavanco e dubindo bruscamente. Em seguida, o avião começou a girar em queda até atingir o solo.

Giboney saiu do avião sem ajuda e foi atendido pelo pessoal de emergência do local, que o examinou na instalação médica da Reno Air Race. Ele foi libertado pouco depois, tendo sfrido apenas cortes nos braços e pernas.

"Nossos pilotos são os melhores do mundo e são treinados para lidar com todas as condições e situações", disse Mike Houghton, presidente e CEO do Campeonato Nacional de Corrida Aérea. "George fez um trabalho de pouso incrível e manteve o controle do avião durante o acidente. Estamos aliviados que ele escapou ileso e orgulhosos pelo nível de habilidade e profissionalismo que ele mostrou hoje."

"A segurança dos nossos pilotos, fãs e voluntários é a nossa prioridade número um e incidentes, como o de hoje, são raros, mas reforçam a eficácia das medidas de segurança incontáveis que temos implementado. Hoje foi uma prova da habilidade do piloto, durabilidade do aviaão e a capacidade de resposta imediata dos nossos quadros e do pessoal de emergência."





Fontes: My News 4 / ASN / Daily Mail via Blog Notícias sobre Aviação

Designer francês projeta um iate que voa

O designer francês Yelken Octuri tem chamado a atenção da mídia internacional por conta do seu projeto tão futurista quanto inovador. Não é exatamente um barco, nem especificamente um avião. Trata-se de um luxuoso iate que também voa.

De acordo com o designer, o iate se transforma em uma aeronave graças aos quatro mastros flexíveis do barco. Basta um simples toque no botão para que eles se deitem, virem asas e sirvam para que o iate levante voo no meio do mar. Quatro hélices duplas cuidam da propulsão do "Flying Yacht" e as velas da embarcação ficam guardadas num compartimento do próprio barco.

No interior dessa espécie de "hidroavião", luxo: o iate tem salas, suítes, cozinha e um requintado banheiro. Octuri, aliás, tem uma vasta experiência no design de interior dos aviões da Airbus e recebeu a encomenda do projeto dos príncipes Aziz, Dawood e Hashim, executivos da Airways Masqat, empresa de transporte aéreo de Omã, pequeno país do oriente médio.

Fonte: Diogo Max (Exame.com) - Imagem: Yelken Octuri/Divulgação

Spirit AeroSystems e GOL Linhas Aéreas Inteligentes anunciam contrato para programa de renovação de inversores de propulsão, programa de compostos/est

A Spirit AeroSystems, Inc. anunciou hoje sua escolha pela GOL Linhas Aéreas Inteligentes para fornecer, com exclusividade, Boeings 737-700 e 737-800 CFM56-7 de próxima geração, boletins de modificação de inversores de propulsão 737-78-1069 / 737-78-1079 e serviços de conserto.

A Spirit fornecerá estes serviços em sua Estação de Consertos aprovada pela FAA, localizada em Wichita, Kansas. Adicionalmente, a Spirit fará parceria com a GOL para desenvolver capabilidades de consertos de compostos/estruturas e suporte de serviços de inversores de propulsão na unidade de manutenção de aeronaves GOL localizada no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, Brasil.

Por último, a GOL comprará molduras de avião da Spirit e peças PMA estruturais de reposição de componentes licenciados. Estas descartáveis e passíveis de reparos peças de reposição serão utilizadas para manter as frotas de Boeings 737 e 767 de próxima geração da GOL.

"Esta é uma entusiasmante oportunidade para Spirit entrar no mercado latino-americano e fazer parceria com uma companhia aérea excepcional - a GOL", afirmou Carolyn Harms, vice-presidente/gerente-geral do Suporte ao Cliente de Reposição da Spirit. "Este contrato reforça a distribuição de peças de reposição da Spirit e a presença global de componentes MRO".

Na internet: http://www.spiritaero.com/.

Sobre a Spirit AeroSystems:

Sediada em Wichita, Kansas., a Spirit AeroSystems é o maior fornecedor independente de montagens e componentes aviões comerciais. Além de sua fábrica em Kansas, a Spirit tem unidades em Tulsa e McAlester, Oklahoma.; Kinston, Carolina do Norte; Prestwick, Escócia; Samlesbury, Inglaterra; Kuala Lumpur, Maláisia e está desenvolvendo uma nova unidade de manufatura em Saint-Nazaire, França. Nos Estados Unidos, os principais produtos da Spirit' incluem fuselagens, torres de controle, naceles e componentes de asas. Adicionalmente, a Spirit fornece serviços de apoio ao cliente de reposições, incluindo peças de reposição, manutenção/consertos/revisão geral, e serviços de apoio à frota na América do Norte, Europa e Ásia. A Spirit Europe produz componentes para um grupos de clientes incluindo a Airbus.

Fonte: Yahoo! Notícias

Pilotos de helicóptero da Marinha americana fazem bagunça no serviço e vão parar no YouTube

Segundo o Channel 10 de San Diego, este vídeo, feito por um turista surpreso e enviado depois ao YouTube, mostra dois helicópteros MH-60R Seahawk "Romeo", do 41º Esquadrão (North Island's Helicopter Maritime Strike), de US$ 33 milhões (cada um) "sentindo a água" do Lago Tahoe, na Califórnia. A brincadeira causou entre US$ 50.000 e US$ 500.000 em danos, e os pilotos foram suspensos enquanto uma investigação é conduzida.

Quinhentos mil dólares por uma molhadinha como essa? Parece que a Marinha americana (cuja principal área de atuação, não custa lembrar, é a água) precisa de uns helicópteros mais resistentes. Quanto aos pilotos, bem, são dois idiotas que poderiam ter machucado mais do que eles próprios com esta babaquice.

Fonte: Adrian Chen (gizmodo.com.br)

Empresa testa helicóptero com asas que atinge 407 km/h

A Eurocopter realizou nesta segunda-feira testes com o helicóptero híbrido X3, equipado com duas turbohélices nas asas, além da hélice principal em cima. Segundo a fabricante, o conceito permitirá que a aeronave tenha facilidade para pousos e decolagens na vertical e também fará com que alcance velocidade de cruzeiro de 407 km/h (220 nós) - bem acima da média para helicópteros. O primeiro voo ocorreu em 6 de setembro, na França, e novos testes devem ser feitos em dezembro ainda com potência reduzida - a velocidade máxima deve ser atingida apenas em março do próximo ano.

"A equipe da Eurocopter construiu o helicóptero híbrido do conceito até o primeiro voo em três anos, o que mostra sua habilidade e capacidade para redefinir o futuro da aviação", afirmou o presidente e CEO da companhia, Lutz Bertling. De acordo com a companhia, a aeronave foi desenvolvida para atender situações que dependam de uma velocidade maior de cruzeiro, como emergências médicas em lugares distantes e missões de guarda costeira.

Fonte: Terra - Fotos: AFP

Anac suspende venda de bilhetes da Webjet até sexta-feira

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) suspendeu a venda de bilhetes da companhia aérea Webjet nos voos programados até a próxima sexta-feira. Em nota, a Anac informou que vem acompanhando a evolução do índice de voos cancelados pela empresa, que passaram de 2,4% em agosto para 5,7% em setembro, chegando a 9,7% na última semana.

Os passageiros dos voos cancelados ao longo do mês estavam sendo reacomodados em voos da própria companhia e de outras empresas, inclusive com aeronaves fretadas. Os cancelamentos efetuados até então foram realizados de forma programada de modo que o passageiro não observasse nenhum transtorno.

Até as 15h desta segunda-feira, a empresa havia cancelado 44,7% voos. Com o aumento do número de cancelamentos a Anac decidiu intensificar a fiscalização da companhia tanto nos aeroportos quanto no centro de operações da empresa. Em nota, a Webjet informou que o alto índice de voos cancelados nesta manhã foi motivado pela impossibilidade de exceder o limite de horas de trabalho da tripulação da companhia aérea.

Medidas mais severas poderão ser tomadas ao longo da semana se a situação não for equacionada pela empresa, de acordo com a Anac. Em julho, a Webjet foi autuada pela agência em R$ 225 mil por ter excedido a carga horária da tripulação.

A Anac informou que desde o período da manhã enviou equipes de fiscalização para os principais aeroportos onde a Webjet atua (Galeão, Santos Dumont, Guarulhos, Porto Alegre, Salvador e Confins-MG) para fiscalizar o atendimento aos passageiros.

Os passageiros que não tiverem seus direitos atendidos deverão registrar queixa pelo telefone 0800 725 4445, ou pelo site www.anac.gov.br/faleanac.

Fonte: Terra

Passageiro filma pouso de emergência de avião

Usando câmera de telefone celular, um passageiro filmou da janelinha da aeronave o pouso de emergência do avião Bombardier CRJ-900ER, prefixo N133EV, da Atlantic Southeast Airlines voando pela Delta Airlines, no aeroporto JFK, em Nova Iorque, no início da madrugada do último sábado (25).

No áudio do vídeo, uma tripulante grita para os passageiros ficarem de cabeça baixa. Depois da aterrisagem, fica explícito o alívio dos passageiros.

O avião teve problemas no trem de pouso direito e pousou de barriga, levantando faíscas da fuselagem metálica que se arrastava na pista.

O voo 4951 tinha saído de Atlanta com 60 passageiros e quatro tripulantes a bordo e seguia para White Plains. Ninguém teria ficado ferido e todos deixaram o avião pela porta principal, sendo transportados para o terminal em ônibus, conforme divulgou a BBC. As autoridades de aviação dos EUA ainda investigam as causas do acidente.





Fontes: Marco Eusébio (www.marcoeusebio.com.br) / Aviation Herald / Site Desastres Aéreos

Avião bimotor cai após se chocar contra montanha no México

Autoridades não souberam precisar quantas pessoas estavam a bordo

Um avião bimotor sofreu uma queda depois de se chocar contra uma montanha da Baixa Califórnia, no México neste domingo (25). As autoridades locais não souberam precisar quantas pessoas estavam na aeronave, nem o estado de saúde delas.

As equipes de socorro tiveram dificuldades para chegar ao local do acidente, segundo o porta-voz da Administração Federal de Aviação, Ian Gregor.

Integrantes das Forças Armadas mexicanas sobrevoaram o local do acidente e disseram que o avião, modelo Beechcraft Baron, caiu em meio a um terreno íngreme, próximo ao Cabo San Lucas. Não foi possível aterrissar nessa área.

Segundo autoridades do México, a aeronave começou sua trajetória em San Diego e foi até Los Cabos, no México, mas seu destino final seria a Argentina.

Fonte: AP via Zero Hora

Queda de helicóptero mata ao menos 2 pessoas na Rússia

Pelo menos duas pessoas morreram neste domingo (25) e uma terceira ficou ferida na queda de um helicóptero no sul da Rússia, informaram fontes policiais.

O acidente aconteceu às 12h02 hora de Moscou (5h02 de Brasília), quando o aparelho, um Kamov Ka-32 (similar ao da foto acima) da Aero-Kamov Company, caiu de uma altura de 30 metros quando participava da instalação de linhas de alta tensão, disse um porta-voz da polícia à agência Interfax".

O helicóptero caiu junto à montanha Fish, nos arredores de Sochi, balneário às margens do Mar Negro que será a sede dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2014.

O Ka-32, fabricado pela empresa Kamov, é uma modificação de uso civil do helicóptero de combate Ka-27, com capacidade para até 13 passageiros ou cinco toneladas de carga.

Entre outros usos, se emprega para a elevação de cargas de grandes dimensões, como elementos de torres para as linhas de transmissão elétrica de alta tensão ou para telefonia celular.

Fontes: EFE via Terra / ASN - Foto: informatik

PF apreende avião e flagra 360 kg de cocaína boliviana na Via Anhanguera (SP)

A Polícia Federal de Ribeirão Preto apreendeu 360 quilos de cocaína em uma praça de pedágio na rodovia Anhanguera (SP 330), em Sales Oliveira, a 363 km da capital paulista. Quatro homens foram presos suspeitos de tráfico internacional de drogas e associação ao tráfico.

De acordo com com o delegado da Polícia Federal, Edson Geraldo de Souza, a cocaína veio da Bolívia por avião Cessna e foi descarregada em um canavial em Guaíra, no norte do estado.

A droga estava sendo transportada para São Paulo em três carros, que foram abordados quando passavam pela praça de pedágio em Sales Oliveira. Segundo a PF, os homens presos pertencem a uma facção criminosa que age no Estado de São Paulo.

A PF do Distrito Federal, de São Paulo e de Ribeirão Preto monitoravam a quadrilha há quatro meses. No último sábado, a PF teve a informação de que um avião chegaria com a droga da Bolívia. Montaram campana no local indicado e confirmaram o pouso. O avião foi apreendido em Penápolis (SP), quando pousou para fazer um reabastecimento de combustível, na volta para a Bolívia.

No mesmo dia, os policiais encontraram um caminhão com fundo falso, mas o veículo estava vazio, e foi apreendido. O motorista foi ouvido e liberado.

Os policiais continuaram de campana e presenciaram uma Saveiro entrando no canavial, na quarta-feira, mas o veículo foi embora sem parar. Na noite de sexta, dois Uno e uma caminhonete entraram no canavial e foram seguidos e abordados na rodovia Anhanguera. A droga estava na caminhonete e os outros carros faziam a escolta.

Os quatro homens presos foram encaminhados ao CDP (Centro de Detenção Provisória) de Ribeirão Preto. Eles podem pegar até 32 anos de prisão cada um.

Fonte e foto: EPTV (Afiliada TV Globo) via O Globo

Paquistão: mísseis dos EUA matam sete insurgentes

Mísseis disparados por aviões sem piloto americanos mataram, este domingo, sete insurgentes em uma zona tribal do Paquistão, perto da fronteira com o Afeganistão, informou um oficial dos serviços de segurança paquistaneses na região.

Um primeiro ataque, no qual morreram quatro rebeldes, segundo a fonte, ocorreu em Datta Jel, 50 km a oeste de Miranshah, principal distrito do Waziristão do Norte, reduto dos talibãs e milicianos da Al-Qaeda.

Um segundo ataque ocorreu no povoado de Asar, na mesma região.

"Um avião sem piloto disparou quatro mísseis, alcançando um veículo que se dirigia ao local do primeiro ataque, matando três insurgentes", informou o oficial de segurança.

Fonte: AFP

domingo, 26 de setembro de 2010

Foto do Dia

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Vista do Aeroporto Changi (SIN/WSSS), em Singapura, com mais de 90 aviões no chão, em 8 de maio de 2010.

Foto: Raymond Ngu (Airliners.net)

GO: após queda de helicóptero, candidato a deputado sai ileso

O candidato a deputado federal e presidente do PMN em Goiás, Armando Vergilio, saiu ileso de um acidente no helicóptero em que viajava no sábado (25), no interior de Goiás.

A aeronave, o Robinson R44, prefixo PT-YPW, sofreu uma pane, o que provocou a sua queda. Após o acidente, Vergílio continuou normalmente as atividades do dia.

O acidente aconteceu por volta das 13h do sábado, no aeroporto da cidade de Novo Gama (177 km de Goiânia), no entorno do Distrito Federal. O candidato já havia visitado outras quatro cidades da região pela manhã e retornaria para a capital, Goiânia, para cumprir outros compromissos da agenda. Na aterrissagem, porém, o motor do helicóptero parou e a aeronave caiu com violência, ficando praticamente destruída.

Apesar da intensidade do choque, Armando, um assessor que o acompanhava e o piloto, nada sofreram. "Foi um verdadeiro milagre. É a única explicação que temos para o fato", acredita Sílvio Sousa, coordenador da campanha de Armando Vergílio.

Segundo Sílvio, a Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) já está fazendo perícia no helicóptero - que foi cedido ao candidato por um apoiador de sua campanha - para descobrir o que causou o acidente. "Não sabemos o que aconteceu, segundo Armando, o helicóptero parou e caiu", detalhou Sílvio Sousa.

Após o incidente, Armando Vergílio, não interrompeu a agenda e veio para Goiânia de avião, onde ainda participou de carreata, das 16h às 18h30, por vários bairros da capital. "Ele estava se sentindo bem e, apesar do susto, não quis decepcionar os apoiadores que o aguardavam aqui", explicou o coordenador Sousa, sobre a atitude de Armando. O candidato, no entanto, recolheu-se em sua residência com sua família logo após a carreata em Goiânia, e não quis falar pessoalmente com a imprensa.

Segundo dados da ANAC, esta aeronave já havia se acidentado em 14 de julho de 2005 na região serrana do Pico do Papagaio, no Rio de Janeiro.

Fontes: Mirelle Irene (Terra) / Site Desastres Aéreos - Fotos: Reprodução/DFTV/TV Globo

Cocaína: O comissário, a assistente, o piloto e os amigos deles

Sete suspeitos respondem amanhã em tribunal por tráfico entre Brasil e Portugal. Um esquema que envolveu funcionários da aviação comercial

Sete arguidos e 30 quilos de cocaína. A singularidade do caso que amanhã vai a julgamento recai no facto de estarem acusados de tráfico de estupefacientes três elementos ligados à aviação civil: Nuno T., de 33 anos, comissário de bordo, detido em sua casa com pulseira electrónica, Jorge C., 43 anos, piloto e instrutor de voo, em prisão preventiva, e Patrícia S., 31 anos, assistente de bordo, também em prisão preventiva. Além dos três suspeitos, estão igualmente acusados de tráfico os empresários Ricardo A. e José H. e ainda Vasco M. e Tatiana A. ambos sem profissão conhecida.

Segundo a acusação do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, os investigadores da Polícia Judiciária (PJ), também de Lisboa, chegaram à conclusão que, em Dezembro de 2008, Ricardo, Vasco, Patrícia e Tatiana se organizaram para irem buscar cocaína ao Brasil e a venderem em Portugal.

Numa primeira fase, diz a acusação, Ricardo - que esteve inúmeras vezes no Brasil - era ajudado por Patrícia e Tatiana para comprarem a droga naquele país e a fazerem chegar a Portugal. A Judiciária descreve, sem grandes pormenores, que Patrícia S. comprou a uma traficante brasileira 3 kg de cocaína por 12 mil euros e, já no nosso país, a ideia seria vendê-la ao empresário José H. que tinha sido contactado por Vasco M.. Refere o DIAP que a droga era de fraca qualidade pelo que acabaram por a vender a um traficante identificado por Dolce por 21 mil euros. Mais tarde Vasco M. e Patrícia S. voltam a entregar 1 kg de cocaína a José que continuou a não a aceitar, ao que tudo indica pela fraca qualidade da droga.

Já em Janeiro de 2009, Vasco e Ricardo entregam 4,5 kg por 31 500 euros ao empresário José H. que se disponibilizou a pagar 117 500 euros pelo total. Segundo o despacho de acusação a cocaína fora transportada por Tatiana A. e a entrega feita por Vasco M. e Ricardo A. Os investigadores referem que, posteriormente, José H. entregava a droga na Amadora, sem todavia identificarem o traficante ou os meandros da transacção. José recebia o dinheiro e entregava-o a Vasco M.

Em Fevereiro de 2009, Ricardo e Patrícia compram mais 4,5 kg de cocaína no Brasil, mas desta vez não queriam arriscar o transporte. A investigação explica que Patrícia S. entrou em contacto com o piloto Jorge C. para tentarem encontrar um correio que fizesse o transporte para Portugal. O piloto-instrutor receberia 10 mil euros pelo contacto e o correio cerca de 15 mil. A acusação refere que, neste período, Jorge C. contactou telefonicamente Patrícia S. cerca de 80 vezes.

Contratação É aqui que surge a ideia de contratar o comissário de bordo Nuno T. que teria aceite as condições propostas pelos suspeitos. Jorge C. e Tatiana A. encontraram-se em casa de Nuno para combinarem os pormenores das viagens. Entregam-lhe 350 euros para as despesas pessoais. A viagem e estadia também seriam suportados pelos suspeitos.

Em Fevereiro de 2009, os arguidos combinam que Nuno T. seguiria para o Brasil acompanhado de Tatiana. No dia 18 do mesmo mês, os dois viajaram para São Paulo onde os esperava a assistente de bordo Patrícia S. que regressou a Portugal. Nuno e Tatiana seguem viagem de avião para Florianópolis, onde Ricardo A. os espera para os transportar para o complexo turístico de Jurerê Internacional.

Nesse local os três suspeitos empacotam, diz a acusação, os 4,5 quilos de cocaína em nove embalagens de plástico, selando-as com cera depilatória e envolvendo-as com uma película aderente em café e pó de talco para disfarçar o cheiro. No final, os dois suspeitos, Nuno e Tatiana, apanham um autocarro para São Paulo, um avião para São Salvador da Baía e daí regressam a Portugal. A mala com a cocaína vinha em nome de Tatiana A.

À chegada, Nuno e Tatiana separam- -se e Nuno dirige-se ao corredor próprio para a tripulação com cartão de tripulante ao peito. Foi preso por agentes da PJ com 4,5kg no dia 24 Fevereiro de 2009.

Já com Nuno detido, os dias que se seguiram foram preenchidos por contactos entre os suspeitos para apurar o sucedido e delinear novas estratégias. Num destes dias, dois brasileiros não identificados chegaram a ligar para a namorada de Ricardo A. para lhe dizer que se não pagassem, vinham cá para cobrar.

Novo transporte Meses depois, em Julho de 2009, os suspeitos combinam outra transacção com um desconhecido, que não está identificado na acusação, para receberem novo carregamento de cocaína. Neste alegado acordo, Ricardo A. e Vasco M. combinam que entregariam uma elevada quantidade de cocaína a Jorge H. para ele revender a outros traficantes. Assim, a 21 de Julho 2009, Ricardo A. e Vasco M. vão ao aeroporto buscar a droga e são detidos no parque de estacionamento da Portela com 14,811 kg de cocaína.

A PJ refere duas buscas às residências dos acusados, tendo encontrado em casa de Ricardo A. 84 gramas de haxixe e na residência de Tatiana A. diversa documentação.

O julgamento começa amanhã na 5ª Vara Criminal de Lisboa e em causa vão estar as acusações de tráfico de estupefacientes a Nuno T. e Jorge C. com uma moldura penal de quatro a 12 anos de prisão, e tráfico de estupefacientes agravado para os restantes cinco arguidos, com penas de cadeia que vão dos cinco aos 15 anos de prisão.

Fonte: i-online (Portugal)

Portugal: Aeroporto de Beja poderá receber primeiros passageiros no próximo verão europeu

A ANA - Aeroportos de Portugal vai instalar permanentemente uma equipa de trabalho no aeroporto de Beja até ao final do ano e está a ultimar os procedimentos que conduzirão à celebração dos contratos com as empresas interessadas em fazer parqueamento e manutenção de aeronaves em Beja. As garantias foram deixadas pela empresa a Jorge Pulido Valente. O presidente da Associação de Municípios do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral e presidente da Assembleia-geral da Empresa de Desenvolvimento do Aeroporto de Beja reuniu-se no final da semana passada com a ANA- Aeroportos. Depois da primeira fase de certificação, já concluída, estão a ser feitas adaptações na zona militar e na zona civil para que no próximo verão possa estar concluída a certificação para transporte de passageiros. A revelação foi feita por Jorge Pulido Valente à Rádio Pax.

Pulido Valente deixou a reunião com algumas preocupações. O processo de concessão do aeroporto à ANA está parado o que pode criar dificuldades na celebração dos contratos com empresários. O autarca afirma que é “necessário que politicamente esta questão seja resolvida rapidamente” e vai procurar reunir com o Secretário de Estado das Obras Públicas.

A ANA – Aeroportos mostrou-se disponível para discutir outro modelo para a entidade regional que vai participar na gestão do aeroporto. De acordo com um despacho do Governo, contestado pelos municípios, a ANA teria 51% do capital da entidade a criar.

Fonte: Rádio Pax (Portugal)

"Filas são iguais a qualquer aeroporto no mundo", diz PF

Infraero estuda ampliar área dos guichês de atendimento da imigração

A Polícia Federal, que faz as fiscalizações do desembarque, disse que não há anormalidades no atendimento aos passageiros no desembarque internacional. Segundo a PF, as filas existentes são menores ou as mesmas enfrentadas por passageiros em qualquer grande aeroporto do mundo. A entidade informou que estuda, com a Infraero, a ampliação da área destinada à imigração, aumentando os 66 guichês hoje existentes nos dois terminais para 108.

Procurada pelo iG, a Infraero disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que não houve registros de movimentação acima do normal em Cumbica no último dia 16 e que as filas são causadas pela longa permanência dos passageiros no free shop. A empresa disse, ainda, que há projetos de melhoria na estrutura do Aeroporto Internacional de Guarulhos, como a construção de um terceiro terminal de passageiros, que ajudaria a aliviar o movimento dos dois hoje existentes.

Fonte: Klinger Portella (iG)

Passageiros reclamam de filas no desembarque em Cumbica

Tempo de espera ultrapassa uma hora no maior aeroporto do Brasil, cujo movimento cresceu acima de 20% no ano

O casal de médicos gaúchos Sandro e Roberta Laste passou apressado pelas portas automáticas do desembarque internacional do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, por volta das 7 horas do último dia 16. Foram pouco mais de oito horas de viagem entre Miami (EUA) e a cidade paulista e ainda faltava um voo até Porto Alegre, o destino final. Mas não foi a janela entre os voos que apertou os passos do casal.

O corre-corre foi provocado pelas longas filas que os dois encontraram no processo do desembarque em Cumbica. “Perdemos uma hora e meia”, diz Sandro Laste. Segundo o médico, "umas mil pessoas" se espremiam nas esteiras para retirarem suas bagagens. As filas também eram observadas nos guichês da Polícia Federal e da Alfândega. “Nossa infraestrutura aeroportuária é precária. A população cresceu, os tumultos aumentaram, mas a infraestrutura não mudou”, afirma o médico.

Não é apenas na percepção dos passageiros que o movimento no aeroporto está maior. As estatísticas comprovam isso. De janeiro a julho deste ano, o Aeroporto Internacional de Guarulhos recebeu 5,81 milhões de passageiros em voos internacionais, segundo dados da Superintendência de Planejamento e Gestão da Infraero, responsável pela administração dos aeroportos brasileiros. O movimento dos sete primeiros meses do ano é 23% maior que o observado em igual período do ano passado.

“Está uma bagunça coletiva. É uma falta de estrutura. Para pegar as malas é um transtorno”, complementa a professora Ana Lúcia Cabral, que chegava de Paris, após uma viagem de 15 dias de trabalho. Ela diz ter perdido três horas no processo de desembarque. “Uma hora a mais que o normal”, completa.

Os dentistas Adriane e Gláucio Soares, que costumam ir para Europa pelo menos uma vez por ano, disseram que as filas no aeroporto estão maiores que de costume. “Tinha bastante fila. Esperamos por mais de uma hora para desembarcar”, diz Gláucio. “Quando chegam vários aviões ao mesmo tempo, fica tudo muito apertado”, afirma Adriane.

Passo a passo

Quando descem da aeronave, os passageiros de voos internacionais têm algumas etapas a percorrer antes de cruzarem as portas automáticas do desembarque. A primeira delas é a fila da Polícia Federal, onde acontece conferência dos documentos. Divididos entre brasileiros e estrangeiros, as pessoas que chegam ao País enfrentam filas que se desenrolam ao longo do saguão do desembarque. Há relatos de que passageiros tenham ficado retidos dentro do avião para evitar o caos no espaço destinado à checagem do passaporte.

Em seguida, o passageiro vai retirar as malas, nas esteiras. Ali, a aglomeração chega a gerar confusões e muitas reclamações. "É um empurra-empurra para pegar as malas. O aeroporto no comporta mais tanta gente", diz o comerciante Cláudio Silva, que chegou de Miami e ainda iria para Fortaleza.

Depois disso, os passageiros têm a opção de entrarem na loja do Free Shop, onde podem comprar produtos importados livres da cobrança de impostos. Mais uma vez, é inevitável encarar longas filas. "Estava com dois perfumes na mala, mas desisti. Estava relativamente organizado, mas a fila era enorme, com umas 100 pessoas", diz a representante de health care Audrey Nicolini, que veio de Miami para participar de um casamento em São Paulo. Embora os perfumes tenham ficado, o presente do casal estava garantido: um jogo de panelas comprado nos Estados Unidos.

Na última etapa de desembarque, os passageiros passam pela fiscalização da Receita Federal para declararem os bens que trouxeram do exterior.

Preocupação

O comerciante Claudio Silva mostra-se preocupado com a situação, especialmente pelos eventos que o País vai sediar nos próximos anos, como Copa do Mundo e Jogos Olímpicos. "Falamos em Copa do Mundo, mas, se fizermos um campeonato mirim com dez seleções no teremos infraestrutura no aeroporto, diz Silva, que esperou mais de uma hora para desembarcar em São Paulo. "A espera não é o problema, mas a falta de organização, sim", diz.

Já o empresário Nilton Silva, que mora em Orlando (EUA), e veio ao Brasil para férias de 45 dias em Porto Alegre e Fortaleza, não tem do que reclamar. “[O movimento] está normal. Não está nada problemático. No vi diferença entre Cumbica e Orlando”, afirma.

Fonte: Klinger Portella (iG) - Foto: Guilherme Lara Campos/Fotoarena

MPF vai monitorar ruídos causados por aviões em Congonhas

Cinco pontos próximos serão avaliados 24h por dia a partir de outubro.

Trabalho vai durar 15 dias; resultados devem ser apresentados em novembro.


O Ministério Público Federal (MPF) começa a partir da primeira quinzena de outubro o monitoramento de ruído causado pelas aeronaves que pousam e decolam no aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo. Associações de moradores que vivem próximos ao local querem restringir o horário de operação do aeroporto devido ao barulho.

O monitoramento foi determinado pelo juiz Paulo Cezar Neves Júnior da 2ª Vara Federal Cível. Cinco pontos diferentes serão avaliados 24 horas por dia, simultaneamente, durante 15 dias. A meta do MPF é apresentar os resultados obtidos na próxima reunião do grupo de trabalho que avalia a questão, em 8 de novembro.

Pelo menos dois dos pontos serão indicados pelas associações de moradores, e os testes terão a consultoria do professor de acústica Stephan Paul, da Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. O objetivo do monitoramento é ter dados concretos para legitimar a atuação do grupo de trabalho para solucionar o problema.

Moradores de bairros vizinhos entraram com uma ação civil pública contra a poluição sonora gerada pelo aeroporto. Atualmente o aeroporto abre às 6h e funciona até as 23h. Os moradores querem que a abertura seja adiada em uma hora, passando a ser feita às 7h, e que o procedimento de checagem de motores seja restrito entre 9h às 22h.

Entretanto, segundo o MPF, devido a uma falta de consenso entre a Prefeitura e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), não será possível um acordo em relação ao horário de operação do aeroporto.

Fonte: G1 - Foto: Daigo Oliva/G1

Ministério da Defesa quer fim de concessão para táxi aéreo

O Ministério da Defesa quer eliminar o regime de concessão pública dos serviços de táxi aéreo, com a retirada de todos os hangares dessas empresas dos aeroportos brasileiros. Proposta nesse sentido foi apresentada ao deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), relator da Comissão Especial do novo Código Brasileiro da Aeronáutica que deve ser colocado na pauta do plenário da Casa depois das eleições.

Lobby das 189 empresas do segmento, comandado por representante da Líder Táxi-aéreo, uma das maiores do País, convenceu o relator a manter o regime atual. Mas o governo deve voltar a carga porque deseja criar mais espaços para a expansão dos aeroportos, em razão dos eventos esportivos internacionais previstos para a próxima década, a exemplo da Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

"Existe hoje um gargalo muito grande no sistema aeroportuário brasileiro. E se tirássemos as concessões, neste momento, estaríamos penalizando o setor, e criaríamos mais problemas nessa área", afirmou Loures em entrevista ao DCI.

Segundo ele, a proposta apresentada pela assessoria do ministro Nelson Jobim, do Ministério da Defesa, em acabar com as concessões públicas das empresas de táxi aéreo não estava embasada em "argumentos sólidos". E que por esse motivo optou por não retirar as concessões.

O parlamentar explicou que o objetivo do governo em ter sua demanda atendida, estava na necessidade de expandir, avançar sobre essas áreas. "Entendo que teremos grandes eventos esportivos mundiais no país, mas não podemos deixar que isso prejudique outros setores da economia brasileira", justificou.

Às empresas, o relator manteve a garantia de que o serviço de táxi aéreo continuaria sendo reconhecido como serviço público, o que se justifica, segundo ele, pelas atividades de transporte de malotes bancários e postais e atendimento a autoridades. As empresas de aviação que prestam serviço público têm isenção e preferência no uso de aeroportos.

A manutenção do regime de concessão pública para as empresas de táxi aéreo é também defendida pelo presidente da Associação Brasileira de Aviação Geral, Ricardo Nogueira.

Na avaliação dele, o ramo de táxi aéreo ficará enfraquecido se não for considerado como serviço público pelo novo Código de Aeronáutica, pois não terá direito à isenção de licitação de áreas dos aeroportos e pagará as mesmas taxas da aviação regular comercial. "Seria uma facada no mercado e no coração dessas empresas", ressaltou.

Capital estrangeiro

A reformulação do Código Brasileiro de Aeronáutica já foi aprovada pelo Senado. Surgiu com o projeto de lei 6716/2009, de autoria do ex-senador Paulo Otávio, que tratava única e exclusivamente do aumento do capital estrangeiro nas companhias aéreas. O substitutivo apresentado pelo relator recebeu uma engorda, com a inclusão de 31 projetos de lei sobre o tema, aviação.

O texto do relator já foi aprovado por unanimidade na Comissão Especial e está pronto para ser votado em plenário, assim que os parlamentares retornarem suas atividades à Casa, no próximo dia 6 de outubro.

Pilotos

Não há posições contra a ampliação da participação de capital estrangeiro nas empresas aéreas, que passaria dos atuais 20% para 49%. Outro ponto do texto, no entanto, deixa livre essa participação estrangeira ao prever capital social votante em poder de brasileiros menor do que os 51%, "observada a reciprocidade" nos acordos sobre serviços aéreos celebrados pelo Brasil. O substitutivo modifica quase 50 dos 324 artigos do código, que estabelece as regras do setor aéreo no País.

O texto também trata de outros assuntos como a composição do capital das empresas aéreas, contratação de pilotos estrangeiros, a definição dos órgãos e entidades que vão regulamentar o setor; e os direitos dos passageiros nos casos de atrasos e cancelamentos de voos e overbooking. Segundo Loures, a proposta promete modernizar o setor e "revitalizar aqueles artigos defasados, oriundos de um tempo em que o transporte aéreo era muito menos difundido", ressaltou.

Um dos pontos contestados do substitutivo por entidades representativas dos pilotos é a possibilidade de contratação de profissionais estrangeiros para atuar no Brasil. Na opinião delas, isso só deve ser aceito em último caso.

Afirmam que a solução para evitar a escassez de profissionais não é a contratação de estrangeiros, mas iniciativas como a ampliação do programa da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a concessão de bolsas de estudos para pilotos, a oferta do curso em universidades públicas e reajustes salariais.

Fonte: DCI

Relatório mostra o que melhorou e o que ainda preocupa na aviação do Brasil

Foram necessárias 154 vidas para que o sistema aéreo brasileiro deixasse de ser uma caixa-preta para a sociedade. Trabalho excessivo e muito especializado para controladores de voo pouco qualificados, equipamentos reféns de zonas cegas e falhas no sistema de comunicação por voz entre pilotos e trabalhadores em terra são apenas alguns dos problemas graves escancarados com a tragédia do voo 1907 da Gol.

Quatro anos depois do acidente, que serão completados nesta semana, o funcionamento da aviação do país apresenta consideráveis mudanças. O próprio orçamento destinado pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) ao programa denominado segurança de voo, por exemplo, aumentou — enquanto em 2006 o valor pago (já contando os restos a pagar) pela rubrica atingiu R$ 128 milhões, neste ano já são R$ 189 milhões, de acordo com dados levantados pela ONG Contas Abertas a pedido do Correio.

Entretanto, questões cruciais do sistema, alvo inclusive de um estudo encomendado pelo governo federal depois do desastre, continuam em aberto. A pesquisa, finalizada este ano pela consultoria McKinsey, comparou a estrutura da aviação nacional com a de países desenvolvidos e em desenvolvimento (Alemanha, Austrália, Chile, China, Espanha, Estados Unidos, França e Reino Unido), constatando que só o Brasil não tem um planejamento integrado do setor — incluindo aeroportos, companhias aéreas e indústria. Outra diferença verificada é a subordinação da área ao Ministério da Defesa e não à pasta dos Transportes. O controle de tráfego aéreo para aviação civil vinculado a órgão militar também foi apontado como ponto fraco do país, além do fato de o órgão que investiga acidentes não ter independência, por estar ligado ao Comando da Aeronáutica, também responsável pelo controle de tráfego aéreo.

Ao fim, o relatório recomenda a transição da estrutura militar para civil, com o objetivo de ter qualidade técnica e independência no setor. O Ministério da Defesa foi procurado pela reportagem, mas não respondeu às perguntas encaminhadas sobre uma eventual desmilitarização. A Aeronáutica, por meio do Decea, destacou que houve aumento no número de controladores de voo, passando de 2.113, em 2006, para 2.828. A periodicidade do concurso para contratação também mudou. Antes acontecia duas vezes ao ano. Em 2007, houve quatro seleções. O ritmo até 2011, conforme o órgão, será de três concursos

anuais. Simulação real passou a ser feita na formação desses profissionais, após o acidente, bem como um programa de elevação do nível de inglês. O jato Legacy que se chocou com a aeronave da Gol, derrubando-a, era pilotado por americanos.

O Decea destacou também a modernização de radares e dos sistemas UHF e VHF, que auxiliam na navegação aérea. Para o comandante Ronaldo Jenkins, coordenador de Segurança de Voo do Sindicato Nacional das Empresas Aéreas, a maior diferença se deu na atividade de controle do tráfego aéreo. “São as mudanças mais nítidas para nós. Houve modificações em relação às áreas monitoradas de Brasília e também dos setores amazônicos”, afirma

Jenkins. Há também recomendações relacionadas à utilização correta de equipamentos cruciais no acidente, como o transponder, que não foi ligado pelo jato Legacy e poderia ter evitado a tragédia, desviando o avião menor automaticamente ao perceber a aeronave da Gol em rota de colisão.

Fonte: Renata Mariz (Correio Braziliense)

Contra o tempo e a natureza, EUA buscam por aviadores no gelo

Guarda Costeira americana usa tecnologia de ponta para resgatar corpos de pilotos desaparecidos durante a II Guerra Mundial

Era dezembro de 1942, e o auge da Segunda Guerra Mundial, quando ela recebeu notícias de seu irmão. “Nancy,” sua mãe disse calmamente pelo telefone. “Perdemos o John”.

“Quando escutei aquelas palavras, meu coração simplesmente afundou”, conta Nancy Pritchard Morgan, de 87 anos, moradora de Annapolis, em Maryland.

Nancy Pritchard Morgan mostra foto do seu irmão John, desaparecido na Groenlândia há 68 anos

Duas semanas antes, em 29 de novembro, seu irmão e dois outros aviadores da Guarda Costeira haviam sido listados como desaparecidos depois que seu avião perdeu contato pelo rádio – durante uma tempestade na costa sudeste da Groenlândia.

Resgate sofisticado

Agora, 68 anos depois, a Guarda Costeira encarregou uma equipe particular de resgate para tentar localizar, escavar e repatriar os três homens sepultados num biplano J2F-4 Grumman Duck numa geleira daqui. A equipe partiu no mês passado com um arsenal da mais avançada tecnologia: radar de penetração no solo, que pode identificar objetos metálicos próximos à superfície; avançados equipamentos de derretimento de gelo, que apontam precisamente objetos enterrados enquanto dissolve o gelo ao redor deles; e uma câmera que consegue fotografar o interior de profundas cavidades de gelo.

A equipe também instalou dois dispositivos GPS que rastrearão o movimento da geleira em questão. O objetivo é encontrar os soldados antes que seus familiares estejam mortos e que o gelo onde eles estão enterrados se mova para o mar.

“Qualquer ramo de serviço quer recuperar seus membros perdidos, se for possível”, disse John Long, oficial-chefe da Guarda Costeira e líder da missão de resgate “Duck Hunt” (caçada ao pato). “É a coisa certa a fazer”.

A equipe de 15 membros, incluindo três da Guarda Costeira e um repórter, não esperavam passar mais de cinco dias investigando seis locais identificados como promissores. Mas a chuva contínua, ventos fortes e a baixa visibilidade seguraram os helicópteros no solo, deixando a equipe presa no gelo e incapaz de explorar todos os locais. Onze dias se passaram antes que eles conseguissem retornar ao aeroporto, em Kulusk.

O esforço de resgate teve início há três anos, quando Long começou a reunir pistas históricas. O relatório original do acidente, de 1943, incluía um mapa desenhado à mão pelo coronel Bernt Balchen, o aviador polar dos EUA que administrava uma base de treinamento na Groenlândia durante a guerra.

Long determinou que o acidente teria ocorrido numa área de três milhas quadradas, cerca de 700 metros acima de Koge Bay.

Em 2008, Long ordenou uma pesquisa aérea da região com o uso de um radar Essex de penetração no solo, que transmitia ondas eletromagnéticas a partir de um avião Orion P-3 voando a mil metros acima da geleira. Um grande objeto metálico como o J2F-4 Grumman Duck – que seria um objeto valioso a se recuperar, já que apenas 32 foram construídos – apareceria como uma mancha branca. Das manchas no mapa do Essex, três coincidiam com as coordenadas do mapa de Balchen, e uma tinha o formato de um biplano.

Biplano J2F-4 Grumman Duck igual ao que teria afundado nas geleiras da Groenlândia

Para levar o projeto adiante, a Guarda Costeira tercerizou e contratou Luciano Sapienza, chefe executivo da empresa North South Polar Recoveries, em Jersey City. Em 1992, ele fez parte da expedição que recuperou o “Glacier Girl”, um avião P-38 Lightning abatido sobre a Groenlândia em 1942. Ele e sua equipe partiram para Koge Bay no final do mês passado.

Kate McKinley, de 34 anos, geofísica de Charleston, na Carolina do Sul, estava encarregada do kit portátil do radar com penetração no solo. Ela usava um produto chamado Antena de Topografia Dura, feito por uma empresa sueca, a Mala Geoscience. Segurando uma tela de dados à sua frente, ela ancorou o radar em suas costas e arrastou um sensor de 3,5 metros, lembrando uma enorme cauda de rato, através do gelo.

Com a maioria dos radares de penetração no solo, “nós teríamos que definir uma grade e ir do ponto A ao B, marcando fisicamente sobre o gelo onde obtivemos alguma leitura”, explicou McKinley. Com o Mala, coordenadas exatas são rastreadas via GPS.

“É como pilotar um barco sobre a superfície do gelo com uma sonda”, disse ela.

O radar detecta qualquer coisa metálica, assim como rochas e rachaduras, dentro dos primeiros 30 metros. A leitura mostra uma seção cruzada do solo numa tela preta e branca com anomalias em formato de hipérboles. Quando McKinley encontrou uma anomalia que parecia promissora, ela marcou o local para perfuração. No total, ela conseguiu marcar 10 locais antes da chuva tornar o gelo lamacento demais.

Derretendo gelo

Weegee Smith, de 57 anos, especialista em construir instrumentos personalizados de campo, assumia em seguida, operando uma poderosa máquina de derreter gelo. O aparelho puxava água de um poço que ele havia cavado e a aquecia a 180 graus. Smith pulverizava a água quente na área marcada, escavando uma fossa com 40 metros de profundidade.

Infelizmente, “o gelo derreteu sem nenhuma resistência até o fundo”, disse Smith. Alguma resistência, segundo ele, teria indicado “que atingimos algo e que era hora de dar uma olhada”.

No terceiro dia de perfuração, ele sentiu alguma resistência – então foi trazida a câmera sub-superfície. Projetada por Alberto Behar, de 42 anos, engenheiro elétrico do Laboratório de Propulsão de Jatos da NASA, a câmera possui uma lente grande-angular cercada por 27 luzes LED, que poderiam iluminar a fossa aberta por Smith e transmitir imagens em tempo real. Qualquer indicação de metal, óleo ou lascas de tinta do J2F-4 faria com que Smith tivesse de cavar mais buracos.

Enquanto tudo isso ocorria, duas outras equipes saíram em busca dos outros locais candidatos na geleira, navegando cuidadosamente em meio a grandes buracos, pontes de neve e rachaduras de 2,5 metros. Eles marcaram os locais secundários e instalaram duas unidades permanentes de GPS, que rastreiam movimento e velocidade da geleira.

“Um dos maiores desafios desta missão foi não saber a velocidade com que a geleira está se movendo, ou em que direção”, explicou Behar.

Suas unidades de GPS enviam sinais via satélite, a cada quatro horas, a um receptor remoto em Los Angeles. Eventualmente, os dados darão `equipe de Sapienza uma ideia mais clara sobre até onde o avião pode ter se movido desde o acidente.

Após quatro dias de perfurações sob chuvas e ventos congelantes, os cientistas no local primário não encontraram indicações de que as anomalias detectadas pelo radar fossem algo além de grandes rachaduras. A equipe conseguiu descartar aquele local e focar nos outros pontos.

O tempo está se esgotando para a Guarda Costeira, que já gastou US$579 mil no esforço de resgate do Grumman Duck, incluindo US$314 mil para a viagem mais recente. Com temperaturas mais amenas, segundo os cientistas, a geleira e o avião estão avançando na direção do oceano com velocidade maior do que estimado inicialmente.

“Este é o verão mais quente da Groenlândia nos últimos 150 anos”, disse McKinley.

Sapienza afirmou: “Estamos desapontados por não conseguirmos fazer mais, mas aprendemos muito e a Guarda Costeira está no caminho para os próximos passos. Aqueles homens fizeram o sacrifício definitivo, e é nosso dever trazê-los para casa”.

Morgan recebeu as novidades com muita calma, enquanto a equipe retornava. Ela tem ótimas lembranças de seu irmão mais velho, que a apresentou ao homem que se tornaria seu marido.

“É maravilhoso saber que John não foi esquecido”, disse ela. “Não podemos desistir – ainda não”.

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Fonte: The New York Times via iG - Fotos: The New York Times