sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Saiba mais: o 3º Batalhão de Aviação do Exército (3º BAvEx)

Criado em 17 Agosto de 1993, o 3º Batalhão de Aviação do Exército (3º BAvEx) é uma das Organizações Militares mais operacionais do Exército Brasileiro. Em julho de 2000, o 3º BAvEx passou a integrar a Força de Ação Rápida Estratégica do Exército Brasileiro, cuja finalidade é atuar imediatamente em qualquer ponto do Território Nacional.

O “Batalhão Pantera”, como é conhecido por seus integrantes e pelos militares do Exército, está localizado na cidade de Taubaté-SP, próximo ao Parque do Itaim e utiliza, para o cumprimento de suas atividades militares, helicópteros dos modelos Pantera (HM-1) e Fennec (HA-1), todos de origem francesa (veja no próximo mês as fichas técnicas e curiosidades das aeronaves empregadas pelo Batalhão Pantera).

A Unidade Aérea é empregada em missões de cunho especificamente militar e participa, anualmente, dos exercícios militares das Grandes Unidades e Grandes Comandos do Exército. Atua, também, em diversas atividades de caráter comunitário e de ações em conjunto com órgãos públicos, tais como: Na Operação Proarco, de combate às queimadas na região do “arco amazônico”, junto ao IBAMA, na Operação Mandacaru, que teve por objetivo o combate ao plantio de maconha no Nordeste, ambas realizadas em 1999, na Operação Gota, no ano de 2005, em apoio à FUNASA no estado do Acre e, recentemente no ano de 2006, na Operação ABAFA do Ministério da Defesa, em repressão ao roubo de armamentos no Rio de Janeiro.

O 3º BAvEx é formado, atualmente, por 263 militares das diversas regiões do Brasil sendo que, desse total, 162 são cidadãos taubateanos, perfazendo 61,8 por cento do efetivo da Unidade.

No corrente ano, o Batalhão Pantera já alcançou a marca de 688 horas de vôo e tem a previsão de voar, ainda em 2008, mais 2084 horas em missões aéreas em proveito do Exército Brasileiro

Qual a finalidade do 3º BAvEx?

O Batalhão Pantera tem como missão principal, definida para atender as necessidades operacionais do Exército Brasileiro, proporcionar eficiente apoio aérea (aeromobilidade) ao cumprir missões de Defesa da Pátria, Garantia dos Poderes Constitucionais, Garantia da Lei e da Ordem e em ações em conjunto com outros órgãos públicos federais ou estaduais.

A Pantera

Ao ser criado em 17 de agosto de 1993 o 3º BAvEx foi, originalmente, incumbido da missão de voar e operar as aeronaves do modelo AS 365 K Panther, ou simplesmente “Pantera”. Aeronave excelente em aeromobilidade e operacionalização, o Pantera, como ficou conhecido pelos militares do Exército, recebeu o indicativo de “Helicóptero de Manobra - 01, então, HM-1 Pantera! Após alguns anos, a Unidade Aérea passou a utilizar, também, as aeronaves AS 550 C3 “Fennec”, com o indicativo “Helicóptero de Ataque - 01” ou HA-1 Fennec.

Face ao exposto, o símbolo do 3º BAvEx é representado por uma circunferência de 09 cm de diâmetro com uma pantera negra ao centro em posição de ataque. Na parte externa superior, lê-se a inscrição “3º BATALHÃO DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO” na cor cinza e na parte externa inferior observa-se a inscrição “PANTERA”. A pantera negra simboliza a audácia do felino e a furtividade fornecida por seu manto escuro, evidenciando a capacidade técnico-operacional da Unidade Aérea. A inscrição “PANTERA”, na cor cinza, representa as aeronaves HM-1 Pantera que, na criação do 3º BAvEx, foram designadas ao emprego da Unidade. A cor verde, predominante no símbolo, ilustra o macacão de vôo, a segunda pele do aeronavegante, e ainda, a cor tradicional dos Batalhões operacionais do Exército Brasileiro e, por fim, o fundo cinza, ao centro, simboliza a manutenção diretamente ligada à operacionalidade da Organização Militar.

A estrutura

O Batalhão Pantera é composto por quatro subunidades (repartições de um batalhão) denominadas esquadrilhas. As esquadrilhas executam atividades específicas de acordo com suas peculiaridades de emprego.

Conforme mostra o organograma abaixo, o 3º BAvEx é formado pelas Esquadrilha de Helicópteros de Emprego Geral (EHEG), que emprega as aeronaves HM-1 Pantera, Esquadrilha de Helicópteros de Reconhecimento e Ataque (EHRA), que emprega as aeronaves HA-1 Fennec, Esquadrilha de Manutenção e Suprimento (EMS), responsável pela constante manutenção das aeronaves da Unidade e pela Esquadrilha de Comando e Apoio (ECAp), responsável por garantir a segurança e vida administrativa do Batalhão.


Os helicópteros do 3º BAvEx

Montados no Brasil pela Helibrás, em Itajubá-MG, o HM-1 Pantera e o HA-1 Fennec são as aeronaves empregadas pelo 3º BAvEx para o cumprimento de suas missões aéreas, sendo que, os dois modelos de helicópteros são originários da França. O Pantera é uma aeronave considerada multi-missão, o seja, capaz de realizar missões de transporte de tropas e materiais, resgates aeromédicos, observação e como plataforma de guerra eletrônica. O Fennec, por sua vez, é uma aeronave considerada de reconhecimento e ataque, capaz de realizar missões aéreas de combate como: Ataque a alvos terrestres, podendo ser fixo ou móvel, quando armada com foguetes e metralhadoras axiais, reconhecimento de áreas como cidades, vilarejos e pontos específicos, tais como fábricas, refinarias etc, observação e vigilância aérea.

Esses dois modelos de helicópteros são altamente eficazes visto que, além das Unidades Aéreas do Exército Brasileiro, muitos outros órgãos governamentais, empresas civis e particulares também utilizam estas aeronaves para cumprir suas diversas atividades.

Os quadros abaixo mostram as fichas técnicas do HM-1 Pantera e do HA-1 Fennec:


Redator da Matéria: Cap Hamilton C. H. Cavalcante – Adj RP do 3º BAvEx via Agoravale

Taubaté: 3º BAvex comemora aniversário e realiza última formatura na cidade

Com grande participação em inúmeras missões aéreas, o 3° Batalhão de Avião do Exercito (BAvex), comemorou na manhã desta sexta-feira (19), o 17° aniversário de criação, na sede da instituição, em Taubaté. O evento, além de marcar a comemoração da data foi também a última formatura do batalhão na cidade.

Contando com a presença de autoridades civis e militares, a cerimônia teve início após o culto religioso, por volta das 10h30, com desfile dos pelotões, apresentação da banda militar e homenagem aos soldados que se destacaram no serviço prestado.

De acordo com o comandante do 3º Batalhão de Aviação do Exército, a data é muito importante para parabenizar os militares e lembrar as atividades que já foram desenvolvidas ao longo da história do batalhão. “Desempenhamos um papel relevante em diversas missões. É com grande satisfação e alegria que parabenizo os militares desse batalhão, que dedicam vida e alma em cada trabalho desenvolvido pelo 3º BAvex”, diz o comandante Tenente-Coronel Lourenço William da Silva Ribeiro Pinho.

Para William, se pudesse ressaltar três atividades que marcaram a corporação durante os 17 anos de existência, seria a ajuda humanitária desenvolvida na enchente de Blumenal, em Santa Catarina, no sul do país, e na enchente do nordeste; ajuda na 2ª Conferência Mundial sobre o meio ambiente sediada no Rio de Janeiro, em 1992, dentre outras.

A comemoração do 17° aniversário também marcou a última realização da formatura em parabenização a criação da Unidade, em Taubaté. Em janeiro de 2011, a previsão é que a sede do batalhão passe a ser em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.

Desde abril de 2008, a transferência da sede já começou a ser realizada, passando a atuar junto ao Comando Militar do Oeste. “Essa transferência é importante, trabalharemos junto a segurança das fronteiras no Brasil. Sendo assim, a formatura de hoje é a última que realizamos em Taubaté. Nas próximas comemorações já estaremos na nova sede”, comenta o comandante William.

O general-de-brigada, Roberto Sebastião Peternelli Junior, comandante do CavEx, aproveitou a ocasião para agradecer o trabalho desenvolvido pelo 3º BAvex. “Hoje é uma data feliz, mas o sentimento é o mesmo de quando um filho deixa a residência dos pais. É a mistura de tristeza, alegria e satisfação. Sabemos que o filho irá desenvolver a missão com sucesso na nova casa. Só tenho a agradecer pela estrutura e pelo bom trabalho desenvolvido por esse batalhão”, ressalta o general Peternelli.

De acordo com a assessoria do CavEx, o 3° BAvex conta com 14 helicópteros e realiza por ano cerca de dual mil e quinhentas horas de vôo. O efetivo dessa Unidade conta com cerca de 270 homens somando a unidade de Taubaté e a de Campo Grande.

Fonte: Elai Costa (Agoravale)

Sindicato dos Aeronautas: 95% das denúncias são contra a Gol

Está prestes a acontecer a primeira greve de aeronautas no Brasil desde 1988. O diretor de segurança de voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Carlos Camacho, continua recebendo denúncias de tripulantes sobre descumprimento da regulamentação trabalhista pela companhia aérea Gol. São contra ela 95% das queixas, calcula.

Atraso em voos da Gol aumentam filas no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo

Em entrevista a Terra Magazine, ele aponta os impasses e as circunstâncias da segunda audiência de mediação entre tripulantes e a direção da Gol, marcada para esta sexta-feira, 20.

Camacho critica a atuação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), acusa uma fraude diante da fiscalização e não se fia nas desculpas das companhias aéreas. A agência e a Gol justificaram que atrasos e cancelamentos de viagens decorreram de falhas no programa de computador do novo sistema de escalas, que causou a falta de tripulantes.

Leia a entrevista.

Terra Magazine - Haverá uma reunião nesta sexta-feira sobre o impasse entre a Gol e seus tripulantes?

Carlos Camacho - Amanhã vai ter uma audiência de mediação no Ministério Público do Trabalho, na Procuradoria Regional. Vão estar presentes a procuradora, que é a mediadora, o Sindicato Nacional dos Aeronautas e representante da empresa Gol. Esta é a segunda reunião, a primeira foi no dia 9, na Procuradoria, onde se iniciaram as tratativas em termos de mediação. A empresa declara algo absolutamente absurdo, que é a não garantia de que ela pode cumprir a lei, isso causou um torpor muito grande perante seus trabalhadores. Cumprir a lei é obrigação de todos, principalmente daqueles que detêm concessões públicas, que é o caso das empresas de transporte aéreo.

Cumprir a lei exatamente em quê?

Principalmente no que diz respeito à regulamentação dos trabalhadores de terra e de voo, particularmente de voo, que a empresa vem descumprindo. Neste documento que ela envia para a mídia, a ANAC reconhece que a empresa vinha descumprindo a lei. Em nota de 3 de agosto de 2010, às 15h52, lá num dos últimos parágrafos: "A ANAC também enviou inspetores para acompanhar o trabalho de planejamento da escala na empresa, de acordo com a Lei do Aeronauta". Então, a empresa realmente verificou que havia dados incorretos, informa que sistemicamente teve problema com seu programa de elaboração de escala planejamento...

Na verdade, há um problema de escala que não é necessariamente do software, não?

O que a gente tem assistido aqui, através das denúncias que eu recebo, é que as empresas, quando apertadas pela ANAC, declaram que tiveram problemas em software. A empresa Gol/Varig fez isso. A empresa Passaredo, a mesma coisa. Quando visitada pela ANAC, ela apresentou problema no seu software, veio lá com uma escala feita a lápis e a colocou à disposição dos inspetores da ANAC, que se deram por satisfeitos. Interessante que, por esta escala feita a lápis, tinha tido muito mais do que as oito folgas mandatórias mínimas por mês, quando, na verdade, muitos tripulantes não tiveram mais do que quatro ou cinco folgas no total.

Então, pior ainda: houve uma fraude, não?

É fraude. E intenção dolosa de enganar a agência, né?

Existe alguma denúncia em relação a isso? Espera-se qual punição?

Tem uma denúncia. A ANAC é muito interessante nisso porque diz claramente que não encontra problemas com as empresas. Numa nota publicada em 13 de agosto de 2010, está aqui: "Relatório aponta insatisfação em companhias aéreas em 2005. Ministério do Trabalho multa TAM por excesso de jornada". Esta mesma nota: "A assessoria de imprensa da Agência Nacional de Aviação Civil, órgão que responde pela fiscalização do setor, inclusive o cumprimento das normas específicas para os trabalahdores do setor, informou que a Gol e a TAM não foram multadas, nos últimos dois anos, por problemas relacionados à carga excessiva de trabalho, apenas por cancelamentos e atrasos de voos". O que é uma absoluta incontinência. Se a ANAC não multou, é estranho porque o sindicato denunciou. Se a ANAC multou, está omitindo um fato que deveria dizer claramente à sociedade.

As outras companhias aéreas estão em situação semelhante à Gol em relação às denúncias de condições de trabalho e irregularidade nas escalas de trabalho dos aeronautas?

A TAM era campeã no início do estabelecimento deste nosso protocolo de recebimento de denúncias. E foi assim por alguns meses. Porém, deve ter se adaptado, contratou mais gente. Tomou menos voos da parte da ANAC, portanto se sente mais confortável para fazer os voos com os tripulantes que tem. Não que a TAM não tenha denúncias. Tem, mas em muito menor número do que os da empresa Gol, que possui 9,5 a cada 10 denúncias.

As empresas menores também vêm sendo denunciadas?

Tem informação, sim. Da Passaredo, da Trip, de descumprimento de regulamentação do trabalhador. E o trabalhador da aviação é um elemento muito especial porque trabalha sob pressão forte o tempo todo, principalmente mental. Tem também a necessidade de que seja literalmente cumprida porque pode representar o fator humano presente num acidente aeronáutico.

A partir do noticiário sobre os últimos transtornos da aviação brasileira, leitores se identificaram como aeronautas e alertam sobre condições inadequadas de manutenção de equipamentos e estado de conservação de aeronaves de algumas empresas. O senhor, que é diretor de segurança de voo do sindicato, tem relatos sobre isso?

Meu trabalho está me tomando tanto tempo, que não tenho tempo para observar o que está acontecendo com os colegas do lado de fora das cabines de comando. Mas, se eles tiverem problemas, certamente estão reportando para os sindicatos de aeroviários. Não tenho nada neste momento (acerca disto).

Qual é a expectativa para a reunião desta sexta-feira?

O grupo declarou, em assembleia do dia 13 de agosto, aqui, em São Paulo, por unanimidade dos votos e duas abstenções, que mantenha a assembleia em caráter permanente, e o estado de greve foi declarado. Funciona da seguinte maneira: estou armado, posso atirar; não preciso necessariamente mostrar a arma. A intenção é fazer algo se houver, da parte da empresa, intransigência forte em negociar preceitos e questões de interesses do grupo de tripulantes da Gol.

A decisão de dar este tiro ocorre nesta sexta?

É um indicativo, uma reunião de mediação. Digamos que a empresa venha com a mesma colocação que teve na última, dia 9, que não tem condição de cumprir a lei; pode sair de lá com o problema agravado. Uma greve não acontece no dia seguinte porque nós trabalhamos num setor específico, muito sensível da natureza social das coisas, temos a obrigação de, após declarada a greve, comunicar à empresa e à sociedade com 72 horas de antecedência.

Será possível resolver logo ou isso deve se estender?

Não tenho nenhuma expectativa porque a empresa, na primeira reunião, colocou na mesa pessoas com nível gerencial, de pouco poder de decisão ou nenhum. Se a gente chegar lá e assistir ao mesmo quadro, vou propor para minha diretoria - porque não estarei, mas posso enviar um SMS aos celulares - que devemos encerrar as negociações, pois, se não comparece ninguém com poder de decisão, significa que a empresa está realmente intransigindo e não quer negociar. Aí vamos para uma assembleia novamente, já que ela está declarada permanente, é só chamar a data e ouvir a categoria no dia seguinte útil, segunda-feira (23).

Como houve unanimidade pelo estado de greve, se forem encerradas as negociações nesta sexta-feira, são grandes as chances de ser decretada a paralisação segunda-feira?

Não duvido.

Seriam mantidos apenas 30% dos voos da Gol?

30%.

O que essa greve representaria para a aviação aérea brasileira?

Pelo que as empresas estão voando hoje, acho que é muito ruim porque as pessoas já compraram suas passagens, os voos já estão programados, as escalas de tripulantes já foram planejadas e produzidas. O grande problema, parte significativa das queixas do passado - que culminaram com os dias 30, 31, 1º, 2, 3 e até quase 5 de agosto -, era o desaparecimento das escalas das telas dos computadores, não se tinha como acompanhar suas horas de voo. Parece que está se repetindo, as denúncias continuam chegando ao sindicato.

Com que frequência histórica ocorrem greves de aeronautas no Brasil?

A última foi em 1988. Teve uma em 87, outra em 85. Era um período de negociação de salários. A de 87 mais interessou aos patrões do que aos trabalhadores por conta da correção de tarifas. Havia uma série de planos (econômicos) do governo na época.

Fonte: Eliano Jorge (Terra Magazine) - Foto: Vagner Campos/Futura Press

Latam terá somente ações ordinárias, explica TAM

A companhia aérea brasileira desmentiu a criação de ações de classe A e B e a conversão de ações da TAM Empreendimentos e Participações em papéis da LATAM

A TAM Linhas Aéreas (TAMM4) desmentiu em comunicado ao mercado nesta sexta-feira (20) a criação de ações de classe A e B para a companhia aérea brasileira no processo de fusão com a chilena Lan. Segundo a empresa, a Lan possui apenas ações ordinárias, e estas serão mantidas após a fusão das duas na Latam. "Desta forma, a Latam possuirá exclusivamente ações ordinárias com direito a voto".

O comunicado esclarece também que a HoldCo, empresa a ser formada com a conferência das ações de emissão da TAM detidas pela TAM Empreendimentos e Participações, não serão convertidas em ações da Latam, empresa resultante da integração com a chilena. A TAM Empreendimentos e Participações continua com controle da família Amaro.

"Apenas as ações, sejam ordinárias ou preferenciais, de emissão da TAM poderão ser trocadas por ações ordinárias de emissão da Latam (e, consequentemente, por recibos de ações negociados no Brasil ou em Nova York), observada uma mesma e única relação de troca (0,90 ação da Latam por cada ação da TAM)", esclareceu a empresa.

O noticiário em torno da fusão havia divulgado a criação de duas classes de papéis recentemente, motivando a companhia a dar os esclarecimentos.

Fonte: Mirela Portugal (Exame.com)

Aeroportos de todo o Nordeste serão sinalizados contra exploração sexual infantil

Aeroportos de todo o Nordeste serão sinalizados, a pedido do Ministério Público do Trabalho na Paraíba, com cartazes e bunners que terão mensagens contra o turismo sexual e a exploração sexual de crianças e adolescentes. Os monitores internos dos aeroportos também exibirão Vts em diversos idiomas alertando que a prática é crime.

A garantia foi dada pelo superintendente regional da Infraero no Nordeste, Fernando Nicácio da Cunha Filho, ao procurador do Trabalho Eduardo Varandas Araruna, que está à frente de uma ampla campanha contra a exploração sexual infantil na Paraíba. “Decidimos estender a campanha a outros aeroportos, e não apenas aos da Paraíba, já que trata-se de um problema que atinge outros Estados”, justificou o procurador.

A parceria ainda prevê a possibilidade de extensão para todos os aeroportos do país e o chamamento das companhias aéreas para vincularem vídeos educativos no interior das aeronaves.

Fernando Nicácio aprovou a proposta do MPT. “Todos sairão ganhando com essa campanha, principalmente nossas crianças e adolescentes. Trata-se de uma iniciativa muito oportuna e a Infraero vai encampá-la”, prometeu.

A reunião em que a parceria foi firmada foi realizada no gabinete do procurador Eduardo Varandas. Também esteve presente o gerente de comunicação da Regional Nordeste da Infraero, Jorge Tadeu de Andrade.

“O turista que chegar as nossas terras deve estar ciente de que o Brasil é açougue de carne de criança”, alertou o Procurador Eduardo Varandas, idealizador da campanha.

Fonte: clickpb.com.br

EUA: museus buscam recursos para abrigar ônibus espaciais

A “aposentadoria” de três ônibus espaciais dos Estados Unidos desencadeou uma disputa entre 21 museus, como mostra uma reportagem do Wall Street Journal.

As entidades estão correndo atrás não apenas de dinheiro, mas também de apoio de astronautas, políticos e da população, para mostrar à Nasa que têm condições de hospedar as espaçonaves.

Os museus contemplados terão um gasto de US$ 29 milhões por naves, para arcar custo com reparos e transporte, entre outros. Além disso, precisarão de um espaço fechado para abrigar os veículos, uma vez que a Nasa não permitirá que sejam guardados ao ar livre.

O historiador da aviação Jay Miller disse ao Wall Street Journal que, apesar da boa intenção dos museus, pouquíssimas entidades têm condições de abrigar as naves.

A Nasa ainda não definiu oficialmente a data para aposentar os ônibus espaciais, mas o jornal afirma que, segundo pessoas ligadas ao assunto, isso pode ocorrer ainda nesse outono (primavera no Brasil).

O vídeo abaixo tem mais imagens, além de comentários, em inglês, do jornalista do WSJ Dan Michaels.



Veja fotos das aeronaves no site do Wall Street Journal

Fonte: Sílvio Guedes Crespo (Radar Econômico/Estadão) - Foto: Divulgação/Smithsonian Institution

Marinha dos EUA deve expulsar ex-astronauta condenada por agressão

Lisa Nowak voou em um ônibus espacial, mas depois foi presa por agredir outra astronauta

A Marinha dos Estados Unidos deve expulsar a ex-astronauta Lisa Nowak (fotos acima), que perdeu seu posto na Nasa depois de atacar uma rival no amor, de acordo com um comitê militar que avaliou o caso.

O comitê de três almirantes fez a recomendação na quinta-feira, 19, depois de uma audiência que durou todo o dia na Estação Aeronaval de Jacksonville.

A recomendação agora vai para o Comando de Pessoal da Marinha. Uma decisão final deve ser tomada pelo secretário da Marinha.Nesse meio tempo, a ex-astronauta continuará a trabalhar no gabinete do chefe de Treinamento Aeronaval, no Texas.

Ela voou a bordo de um ônibus espacial em 2006, mas foi dispensada do corpo de astronautas depois de ser presa em 2007. Seu nome não consta da lista telefônica, e o oficial superior de Nowak não atendeu a reportagem nesta sexta-feira.

O comitê recomendou rebaixar Nowak de capitão a tenente-capitão e conceder-lhe baixa "diferente de honrosa".

Se a recomendação foi aceita, a mudança de patente significa que ela receberá pensão pelo posto inferior. Além disso, apenas veteranos dispensados de forma honrosa têm acesso aos benefícios legais concedidos pelos EUA a ex-militares.

Nowak foi condenada a um ano de condicional em novembro, depois de declarar-se culpada de arrombamento e agressão.

Ela confrontou a rival Colleen Shipman no estacionamento do Aeroporto Internacional de Orlando em fevereiro de 2007, depois de dirigir a partir de Houston. Colleen havia iniciado um namoro com o ex-piloto de Ônibus espacial Bill Oefelein, em quem Nowak estava interessada.

Disfarçada com peruca e sobretudo, Nowak seguiu Shipman até o estacionamento e tentou arrombar seu carro. Em seguida, atacou-a com spray pimenta.

Fonte: Associated Press via Estadão - Fotos: nytimes.com

Tibet Airlines da China encomenda 3 aviões Airbus para sua estreia

A Tibet Airlines da China, a primeira empresa aérea da Região Autônoma do Tibet, assinou quinta-feira um contrato com a Airbus a fim de encomendar três aviões A319 para sua frota que entrará em operação em 2011.

Os três aviões serão entregues à empresa aérea no terceiro trimestre de 2011, conforme o acordo.

A empresa aérea planeja iniciar seus primeiros voos em agosto de 2011 após a chegada do primeiro avião e cobrirá todos os aeroportos da Região Autônoma do Tibet em dois anos.

A Tibet Airlines assinou também um contrato com o Banco de Desenvolvimento da China para financiar a compra dos aviões.

A empresa aérea, com sede em Lhasa, capital regional, planeja expandir sua frota para 20 aviões nos próximos cinco anos, declarou Liu Yanping, diretor geral da Tibet Airlines.

Fundada em março deste ano com um capital de 280 milhões de yuans (US$ 41,2 milhões), a Tibet Airlines proporcionará serviços de transporte nacional de carga e de passageiros na região autônoma.

Fonte: Agência Xinhua via China Radio International - CRI - Foto: Divulgação/Airbus

Brasil poderá trazer piloto estrangeiro

O projeto de lei que amplia a participação do capital estrangeiro no setor aéreo, em tramitação no Congresso, traz "embutida" a abertura do mercado de trabalho para pilotos e comissários estrangeiros.

A ideia, segundo o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), autor do projeto 6.716/2009, é "evitar um apagão de mão de obra na Copa do Mundo". O projeto prevê a contratação de tripulantes estrangeiros por um prazo de 60 meses (cinco anos). Hoje, a lei permite contratar estrangeiros por seis meses.

A falta de pilotos é uma preocupação mundial. Um estudo recente da Boeing prevê a necessidade de formação de 448 mil novos pilotos pelos próximos 20 anos. Desses, 32 mil serão necessários só na América Latina (1.600 por ano). Em 2009, 743 novas licenças para pilotos profissionais de avião foram concedidas pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). No primeiro semestre deste ano, foram 646.

No entanto, representantes de pilotos temem que a facilidade de contratação de estrangeiros sirva como desestímulo às companhias aéreas a treinar mão de obra localmente. Argumentam que sairia mais barato trazer mão de obra pronta do que investir em treinamento.

O projeto de lei foi aprovado em junho em uma comissão especial da Câmara dos Deputados e aguarda para ser votado em plenário. Depois, ele vai para o Senado.

O projeto substitui outras 31 propostas de mudança no CBA (Código Brasileiro de Aeronáutica) que estavam havia anos em tramitação no Congresso. Porém, a inclusão de uma nova redação para o artigo 158, que trata da contratação de mão de obra estrangeira, surpreendeu o SNA (Sindicato Nacional dos Aeronautas) e, segundo a Folha apurou, também a Anac.

"O deputado embutiu isso na moita. Participamos de várias audiências e em nenhuma esse assunto foi tratado", diz o presidente do SNA, Gelson Fochesato.

Em nota, a Anac afirmou: "As alterações no CBA cabem ao Congresso, e à Anac cabe cumprir a legislação em vigor".

Questionado sobre a falta de discussão sobre o tema, o deputado disse que a questão não diz respeito à Anac. "A Anac não faz lei nem faz parte do Congresso."

Salários

O Snea, sindicato que representa as empresas aéreas, admite o problema da falta de mão de obra. "Estamos com um problema seríssimo de encontrar piloto, principalmente de helicóptero e para a aviação executiva", diz o presidente do Snea, José Márcio Mollo.

Porém, ele acha que o Brasil terá dificuldade em atrair bons pilotos estrangeiros por conta dos salários.

Se a abertura for aprovada, o Brasil vai competir com Arábia Saudita, China, Índia e Cingapura, que atraem muitos estrangeiros. Nos EUA e na Europa, o mercado de trabalho é fechado. Estima-se que existam 400 pilotos brasileiros voando no exterior. A maioria é ex-Varig.

Fonte: Mariana Barbosa (Folha.com)

TAP quer rotas para Pequim e Xangai

A TAP pediu ao Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) uma licença para explorar as ligações entre Lisboa e Pequim, Lisboa e Xangai e Porto e Pequim, segundo um aviso publicado em Diário da República.

"Torna-se público que a TAP Portugal requereu uma licença para exploração de serviços de transporte aéreo regular nas rotas Lisboa/Pequim/Lisboa, Lisboa/Xangai/Lisboa e Porto/Pequim/Porto", lê-se no aviso.

Segundo a informação publicada em Diário da República, as entidades que pretendam apresentar uma candidatura alternativa podem fazê-lo junto do INAC.

Fonte: Visão (Portugal)

Designer cria iate que se transforma em avião

Projeto foi inspirado em iate de luxo

O designer francês Yelken Octuri inovou com o projeto do Flying Yacht. Trata-se de um superiate com as velas projetadas para se transformarem em asas de avião. Quando no formato “iate”, o Flyinfg Yatch é um veleiro de luxo com quatro motores adicionais, 46 metros. Tem dois pavimentos principais, incluindo um piso inferior com uma galeria e um salão principal e um deck superior com três cabines. No projeto de Yelken Octuri, as velas se transformam em asas pressionando um botão. Octuri afirma que o ambicioso iate foi inspirado em outro já existente, o "The Maltese Falcon".


Fonte: revistapegn.globo.com - Imagens: Divulgação

Falha em disjuntor causa apagão no Aeroporto Salgado Filho

Pelo menos 25 partidas sofreram atraso na manhã desta sexta-feira. Terminal de embarque ficou completamente lotado.

O transporte aéreo sempre foi considerado um dos mais eficientes e seguros. Só que no Brasil, andar de avião vem se tornando um exercício de paciência.

Quem precisava voar na manhã desta sexta-feira, dia 20, de Porto Alegre para qualquer lugar do mundo, sabe bem o que é isso. Falhas em um disjuntor do Aeroporto Salgado Filho deixaram o terminal lotado (foto). Um verdadeiro apagão no setor de check-in interrompeu o embarque de passageiros desde às 4h30min. Pelo menos 25 partidas sofreram atraso até as 10h30min.

Segundo Jorge Herdina, supertintendente da Infraero, “a equipe da Infraero está empenhada em estudar o que ocorreu”. Não há registro de outras falhas deste tipo desde a inauguração do novo prédio, em 2001. O superintendente explicou que há quatro geradores para substituir uma possível falta de energia.

O problema no disjuntor impedia que a máquina do segundo piso funcionasse e, ao mesmo, bloqueava a energia elétrica que vinha da rua. Assim, o sistema de emergência não foi reativado. Entre 4 e 9 horas, ocorreram 18 atrasos de partida e um de chegada, superiores a 30 minutos, mais quatro cancelamentos.

Confira a nota oficial da Infraero sobre o problema:

“Às 4h30min houve uma pane na entrada de alta tensão que alimenta o aeroporto, o que automaticamente acionou os geradores de cada pavimento. Quando a energia voltou a ser fornecida, o disjuntor do segundo pavimento não rearmou, o que ocasionou a falta de luz neste andar, onde são realizados os procedimentos de embarque (check-in, raio-x, despacho de bagagem).”

Fonte: novohamburgo.org (com informações do Zero Hora) - Foto: Reprodução/Zero Hora

Ryanair vende passagens a cinco euros

A companhia irlandesa de baixo custo prepara-se para lançar uma campanha onde pretende vender 500 mil bilhetes a cinco euros

Quer viajar de avião para Paris, Milão ou Valência por cinco euros? É verdade! A companhia de aviação irlandesa de baixo custo prepara-se para lançar a uma campanha, a partir de segunda-feira, onde pretende vender 500 mil bilhetes a cinco euros.

Viagens podem ser feitas às terças, quartas e quintas nos meses de Setembro e Outubro.

A Ryanair prope 64 rotas diferentes com partida do Porto ou de Faro.

As viagens podem ser feitas às terças, quartas e quintas nos meses de Setembro e Outubro.

As tarifas, com tudo incluído, devem ser reservadas em www.ryanair.com antes da meia-noite de segunda-feira 23 de Agosto.

Fonte: Visão (Portugal) - Imagem: DR

Libertação de terrorista do caso Lockerbie foi um erro

A Casa Branca considerou nesta sexta que foi "infeliz, inapropriada e um error" a libertação há um ano de uma prisão, na Escócia, de Abdelbaset Al Megrahi (foto acima) - o único condenado pelo atentado, em 1988, contra um avião que caiu sobre Lockerbie.

O comentário foi feito por John Brennan, assessor para assuntos de contraterrorismo do presidente dos Estados Unidos Barack Obama, no momento em que quatro senadores americanos pediram investigação para determinar o por quê da libertação do líbio.

Os parlamentares sugerem que a gigante BP poderi tera pressionado por isso, para salvaguardar um acordo de exploração de hidrocarbonetos de US$ 900 milhões firmado com a Líbia.

O governo escocês soltou Megrahi por motivos humanitários, em 20 de agosto de 2009, alegando que sofria de câncer de próstata em fase terminal, restando a ele três meses de vida. Permitiu que regressasse à Líbia para morrer.

Um ano depois, Megrahi continua vivo, o que motivou a polêmica nos Estados Unidos, de onde provinha a maioria das vítimas do atentado.

No dia 21 de dezembro de 1988, o Boeing 747 da companhia Pan Am caiu em Lockerbie. Onze vizinhos que estavam em suas casas morreram na tragédia junto aos 259 passageiros e tripulantes que viajavam no avião, que fazia a rota Londres-Nova York.

Brenan falou com a imprensa na ilha de Martha Vineyard, onde Obama está passando dez dias de férias com a família.

Fonte: Terra - Fotomontagem: EFE

Justiça decreta falência da Flex, antiga Varig

Com dívidas estimadas em R$ 7 bilhões, o grupo Varig foi o primeiro do país a pedir a recuperação judicial

A juíza Márcia Cunha de Carvalho, em exercício na 1ª Vara Empresarial do Rio, decretou a falência da antiga Varig, que atualmente operava com a bandeira Flex, e de duas outras empresas do grupo: Rio Sul Linhas Aéreas e Nordeste Linhas Aéreas. A decisão foi tomada a partir de pedido do próprio administrador e gestor judicial da companhia. Ele informou ao Judiciário fluminense que as empresas - em recuperação judicial há cinco anos - não têm como pagar suas dívidas.

Para não causar a interrupção do tráfego aéreo e a desvalorização dos ativos, a juíza Márcia Cunha determinou que a antiga Varig continue operando, por duas semanas, os serviços de comunicação por meio de estações de rádio que orientam os pilotos nas decolagens e pousos. Depois desse prazo, a atividade, que estava seriamente ameaçada por atrasos nos pagamentos de salários dos operadores, será transferida para a empresa de aviação TRIP.

O Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta II) chegou a ser consultado pela Justiça sobre a possibilidade de assumir a atividade. O órgão, porém, durante reunião realizada no Fórum do Rio, informou que não teria condições de realizar a tarefa, mesmo temporariamente, e que se o serviço fosse paralisado, o tráfego aéreo civil seria interrompido nas áreas afetadas.

"Como a empresa TRIP S/A tem interesse em assumir a prestação do serviço de comunicação, mas necessita de prazo para vencer trâmites internos (...), torna-se imperioso que as requerentes, mesmo após o decreto de falência, dêem continuação à prestação do serviço de comunicação, por duas semanas, até que formalizada a transferência da autorização do Cindacta II", escreveu a juíza na sentença.

O centro de treinamento de aeronautas, que é utilizado também por outras companhias, será mantido em funcionamento até a sua alienação judicial. O objetivo, segundo a juíza Márcia Cunha, é "não causar desvalorização dos ativos nem prejuízos a terceiros e ao público consumidor de transporte aéreo". Um perito já foi nomeado por ela para realizar a avaliação judicial da atividade.

Os demais estabelecimentos da antiga Varig não envolvidos no funcionamento das estações de rádio e do centro de treinamento serão lacrados, no prazo de 48 horas, por oficiais de justiça. A juíza fixou ainda prazo de 15 dias para que os credores que não estejam incluídos no quadro da recuperação judicial apresentem suas habilitações de crédito. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a Bovespa serão comunicadas sobre o decreto de falência.

Em sua sentença, a juíza Márcia Cunha afirmou que, desde que o pedido de recuperação judicial do grupo Varig foi deferido, em 22 de junho de 2005, todos os esforços foram realizados para possibilitar não apenas a superação da grave crise, como também para preservar os interesses públicos. Os alvos eram, especialmente, a manutenção das atividades econômicas e a conseqüente preservação dos empregos.

"Para tal, foram efetuadas alienações de ativos (...), como a transferência de controle das sociedades VarigLog e VEM e alienação judicial da unidade produtiva, com a transferência da marca Varig e de diversas linhas de voo, nacionais e internacionais. Com isso, além da preservação de milhares de postos de trabalho, manteve-se a geração de riquezas produtivas, o que reflete, também, na manutenção de arrecadação de tributos nas três esferas da Federação", destacou.

A juíza atribuiu a "contingências políticas e econômicas", o fato de a antiga Varig não ter conseguido superar a grave crise financeira e patrimonial na qual estava mergulhada há algumas décadas.

Histórias

Com dívidas estimadas em R$ 7 bilhões, o grupo Varig foi o primeiro do país a pedir a recuperação judicial, em 17 de junho de 2005, quatro meses depois da promulgação da nova Lei de Falências. Na ocasião, o TJ do Rio designou uma comissão de juízes para cuidar do processo. Após 13 meses de intensas negociações e procedimentos jurídicos, a parte sem dívidas da companhia e com a marca Varig foi vendida, em 20 de julho de 2006, para sua ex-subsidiária VarigLog pelo preço mínimo de US$ 24 milhões, mais obrigações, como a manutenção do programa de milhagens e passagens emitidas, dentre outras.

Também como parte do pagamento aos credores, a VarigLog emitiu duas debêntures com valor de face de R$ 50 milhões, cada uma, e validade de dez anos. Caso as debêntures fossem pagas à vista, o valor de cada uma delas cairia para R$ 41.481.000,00. No total, a proposta da vencedora do leilão contemplava a promessa de investimentos da ordem de US$ 485 milhões. Em março de 2007, a Nova Varig foi comprada pela Gol, que herdou as obrigações anteriormente firmadas.

A antiga Varig, que passou a se chamar Flex, seguiu em recuperação judicial. A empresa voltou a operar com apenas um avião, fazendo vôos para a própria Gol/Varig, por meio de acordos. Além desse contrato, a empresa completava sua receita com o centro de treinamento de pilotos, uma rádio e o aluguel de imóveis.

A maior esperança de sobrevivência da companhia repousava, porém, na ação que cobra da União cerca de R$ 4 bilhões por perdas com o congelamento de tarifas nos anos 80 e 90. A empresa ganhou a questão no Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas a disputa judicial seguiu para o Supremo Tribunal Federal, onde ainda será julgada.

Fonte: Agência Estado

Vírus em computador derrubou avião na Espanha em 2008, diz jornal

Aeronave explodiu ao decolar no Aeroporto de Barajas, há dois anos.

Computador contaminado registrava falhas em aeronaves.


O computador central responsável por registrar falhas dos aviões da companhia aérea Spanair estava contaminado com vírus na época do acidente em que 154 pessoas morreram na Espanha, em 2008.

O computador emite um sinal de alarme ao monitor quando três problemas técnicos similares são registrados no mesmo aparelho. De acordo com reportagem publicada nesta sexta-feira (20) pelo jornal espanhol El País, o avião, que explodiu ao decolar com 172 passageiros no Aeroporto de Barajas, há exatos dois anos, continha três incidentes, que não foram registrados a tempo pelo computador.

Uma declaração interna da Spanair, no mesmo dia em que ocorreu o acidente, indicava que o computador estava contaminado com “cavalos de troia”. A associação de familiares de vítimas do acidente pediu à Justiça que a Spanair informe todos os dados registrados no computador dias antes e depois do desastre aéreo.

Além do vírus no computador, mecânicos da companhia aérea admitiram que, na época, demoravam 24 horas para anotar no computador as falhas encontradas nos aviões.

Fonte: G1 - Imagem: El País

Anac libera uso de telefone celular em aviões da TAM

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) liberou esta semana o uso de telefones celulares e internet durante alguns períodos dos voos da TAM. De acordo com a assessoria de imprensa da agência, a TAM foi a única companhia aérea a fazer o pedido, o que ocorreu há mais de um ano, juntamente com o pedido da Airbus, fabricante das aeronaves da companhia aérea.

Segundo a Anac, a TAM teve que cumprir todas as determinações e testes, assim como o de interferência eletromagnética e modo de falhas no sistema para obter o certificado. Os testes foram feitos na Europa e aprovados pela Easa, autoridade europeia análoga à Anac. A partir deles, a Airbus entrou com um pedido de validação da certificação.

As aeronaves aprovadas na Europa foram testadas por meio de uma proposta de ensaio definida pela Easa. A Anac avaliou os testes realizados e propôs outros de forma a complementar e atender particularidades especificas dos aviões que irão operar no Brasil.

A Anac informou ainda que não há outros pedidos de certificação para liberar sistemas parecidos como este. No Brasil, por lei, não é liberado o uso do aparelho celular a bordo em aeronaves não preparadas para tal. Os aparelhos só podem ser usados com o avião em solo e com as portas abertas.

Funcionamento

Segundo Carlos Eduardo Pellegrino, diretor da Anac, para fazer a ligação, não será necessário que o passageiro coloque o aparelho celular no modo voo. O procedimento, de acordo com o diretor, é o mesmo do solo. A única determinação é que o passageiro só poderá usar o telefone quando a aeronave estiver acima de 3 mil m do solo. "Por questões de segurança, abaixo disso, o sistema estará desligado e o passageiro nem conseguirá fazer ligações", disse.

No caso da TAM, a tecnologia foi desenvolvida por uma empresa também europeia, com o acompanhamento da Airbus. O diretor explicou que serão instaladas microcélulas celulares que farão o papel de uma antena de telefone para que elas se conectem, via satélite ou VHS, dependendo da área de cobertura, com os aparelhos. Para a internet, o funcionamento é o mesmo.

A qualidade do sinal e o número de pessoas que conseguirão fazer ligações ao mesmo tempo, de acordo com Pellegrino, será de responsabilidade da companhia áerea. Todo o sistema está sendo desenvolvido em parceria com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Fonte: Terra

Coréia do Norte se desculpa com China por queda de avião

Na última terça-feira, avião da Coreia do Norte, com um desertor, caiu na China quando se dirigia à Rússia

A Coreia do Norte pediu desculpas a Pequim pela queda do caça norte-coreano em solo chinês na última terça-feira, e assegurou que o acidente aconteceu por "problemas mecânicos", informou o jornal Xin Beijing, que descartou que o piloto quisesse desertar à Rússia.

"China e República Popular Democrática da Coreia (RPDC) chegaram a um acordo sobre como tratar o assunto", informou o jornal, citando "fontes pertinentes do governo".

Na última terça-feira, um caça norte-coreano se acidentou na China e causou a morte de seu piloto, e segundo afirmou então a agência sul-coreana Yonhap, o piloto poderia ter se perdido ao se dirigir à Rússia para desertar, já que Moscou, ao contrário de Pequim, não tem acordos de repatriação com a Coreia do Norte.

A agência chinesa Xinhua informou que o acidente aconteceu na província nordeste de Liaoning, e o avião atingiu uma casa, mas não matou chineses, enquanto o piloto faleceu no local.

Fonte: EFE via Estadão - Foto: EPA

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Foto do Dia

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A aeronave BAC TSR-2, prefixo XR222, da Força Aérea do Reino Unido, no Aeroporto de Duxford (EGSU), na Inglaterra, em 16 de dezembro de 2005, pouco antes de ser transferida para o hangar do Museu. Essa aeronave ainda estava em produção quando seu projeto foi cancelado. Ela estava baseada no Instituto de Tecnologia de Cranfield, antes de ser transferid para o Imperial War Museum, após passar por um programa programa de restauração que durou 18 meses.


Foto: Mike Freer - Touchdown-aviation
(Airliners.net)

Gol cancela voos por e-mail e telefone

A medida visa evitar novo caos aéreo

A Gol está cancelando previamente alguns voos agendados para agosto via e-mail e telefone. As ações têm sido feitas com o aval da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e preveem realocação de voos sem cobrança de taxa, caso haja disponibilidade de assento.

Caso o passageiro não aceite os horários propostos pela companhia aérea, ele poderá ficar com crédito no valor do bilhete ou ser ressarcido integralmente. A medida visa evitar novo caos aéreo e respeitar a lei de carga horária dos tripulantes, que apenas podem trabalhar 85 horas por mês.

Fonte: Marcela Braz (viajeaqui) - Foto: Bia Parreiras

Especialistas em aviação vão avaliar riscos de vulcões

Especialistas dos setores de aviação e aeroespacial vão se reunir na Islândia em setembro para coordenar a resposta global a erupções vulcânicas futuras, disseram autoridades islandesas na quarta-feira.

A conferência se dará após a crise vivida pelo setor da aviação em abril e maio, quando o vulcão Eyjafjallajokull (foto acima) entrou em erupção na Islândia, expelindo imensas nuvens de cinzas pela Europa, levando à suspensão de voos e deixando milhares de passageiros sem poder voar, muitos deles por uma semana ou mais.

Especialistas dos principais governos, organizações internacionais, empresas aéreas e companhias do setor aeroespacial vão se reunir entre 15 e 16 de setembro na cidade de Keflavik.

"O encontro deve render alguma indicação clara dos rumos que a comunidade internacional vai seguir para garantir que sejam minimizados os efeitos de uma grande erupção vulcânica no futuro", disse à Reuters o presidente da Sociedade Vulcanológica Europeia, Henry Gaudry.

O fechamento da maior parte do espaço aéreo europeu custou às companhias aéreas mais de 1,7 bilhão de dólares em receita perdida.

Especialistas dizem que o caos poderia ser ainda maior se vários outros vulcões na Europa, América Latina, Ásia e extremo oriente russo que hoje estão dormentes ou levemente ativos entrassem em erupção.

A Academia de Aviação Keilir, da Islândia, que está organizando a conferência, disse que o encontro de setembro vai procurar determinar quem deve fazer o quê no caso de outra erupção vulcânica, de modo a minimizar os prejuízos para o setor da aviação.

As companhias aéreas e empresas de aeroportos se queixaram amargamente do fechamento do espaço aéreo europeu, medida que consideraram ter sido precipitada e que acharam que poderia ter sido evitada.

Especialistas em aviação disseram que a crise foi causada em parte pela falta de coordenação entre várias autoridades em sua resposta à erupção islandesa.

Muitos especialistas, incluindo Gaudry, disseram na época que as autoridades europeias tinham pouca escolha senão agir como agiram, para evitar potenciais desastres causados pelo entupimento dos motores de aviões pela poeira vulcânica, semelhante a vidro granulado fino.

Hoje o vulcão Eyjafjallajokull está calmo, mas apenas em setembro ou outubro será possível definir se está dormente outra vez. Os temores iniciais de que sua erupção pudesse provocar uma erupção do vulcão vizinho e muito maior Katla acabaram mostrando ser infundados.

Fonte: Robert Evans (Reuters) via O Globo - Foto (13.05.10): Ingolfur Juliusson (Reuters)

Última brigada de combate dos EUA deixa o Iraque

A última brigada de combate dos Estados Unidos deixou o Iraque nesta quinta-feira, mas 50.000 soldados americanos permanecerão no país para treinar as Forças Armadas iraquianas.

"Os últimos soldados cruzaram a fronteira por volta das 6H00 (0H00 de Brasília)", declarou à AFP o tenente-coronel Eric Bloom, porta-voz militar americano, quase sete anos e meio depois da invasão liderada por Washington e após a morte de centenas de milhares de pessoas.

"É a última brigada de combate, o que não quer dizer que não existam mais tropas de combate no Iraque", acrescentou o porta-voz.

"Ainda restam alguns dias para limpar e preparar os equipamentos, alistá-los para o envio e depois partir para os Estados Unidos", completou Bloom.

Os 360 veículos e 1.200 soldados precisaram de dois dias para viajar até a fronteira a partir de Camp Liberty, nas proximidades de Bagdá, e Camp Taji, na zona norte da capital. Os outros 4.000 oficiais já haviam deixado o país de avião.

O capitão Russell Varnado, de Camp Arifjan, uma base 70 km ao sul do Kuwait, indicou à AFP que as tropas se preparam para retornar em breve para casa, mas sem revelar a data precisa.

O Kuwait abriga, no deserto perto da fronteira com o Iraque, vários acampamentos militares americanos e uma base naval, que foram utilizados durante a invasão do Iraque em 2003.

Quase 56.000 soldados americanos continuam no Iraque, mas o número vai cair a 50.000 até 1º de setembro.

Nesta data, Washington dará por encerrada a missão de combate e passará a uma de treinamento e assessoria das tropas iraquianas. A missão americana mudará seu nome de "Operação Liberdade Iraquiana" para "Operação Novo Amanhecer".

Os 6.000 soldados restantes estão espalhados por todo o país, segundo a capitã Sarah Baumgardner, porta-voz do exército.

"Continuaremos com nossa retirada responsável até alcançá-la em 1º de setembro", afirmou o general Stephen Lanza ao canal MSNBC.

Lanza destacou que o objetivo passará "de operações de combate para operações de estabilização".

Os 50.000 militares americanos que permanecerão no Iraque deverão deixar o país no fim de 2011 em virtude de um acordo assinado pelos dois países em novembro de 2008.

O porta-voz do Departamento de Estado, Philip Crowley, destacou a MSNBC o que chamou de "momento histórico", mas ressaltou que o compromisso de Washington no Iraque é sólido e de longo prazo.

"Não o fim de algo, e sim uma transição para algo diferente", declarou Crowley, no momento em que a emissora exibia imagens de veículos blindados cruzando a fronteira.

O conflito no Iraque, que matou a 4.400 americanos e resultou em gastos de um trilhão de dólares, tem um "custo elevado", segundo Crowley.

Em um documento com data de 18 de agosto, disponibilizado no site da Casa Branca, o presidente Obama celebra o fim da missão de combate, sem fazer referência à data de saída das últimas unidades de combate.

O comandante do Estado-Maior iraquiano, general Babaker Zebari, advertiu que a retirada total do exército americano no fim de 2011 será prematura, porque na opinião dele as forças nacionais não terão condições de garantir plenamente a segurança do país antes de 2020.

A retirada acontece no momento em que o Iraque passa por uma profunda crise política: cinco meses depois das eleições legislativas, os dois principais partidos políticos não chegam a um acordo para formar um novo governo.

Fonte: AFP - Foto: Agência Lusa

Novas tecnologias para voos mais confortáveis e ecológicos

Crescimento do tráfego aéreo promove investigações e parcerias internacionais

O tráfego aéreo mundial tem crescido de maneira contínua nas últimas décadas e deve continuar a seguir esta trajectória nos próximos anos. Estimativas da Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata) indicam que o movimento de passageiros atingirá a marca de 2,75 mil milhões de viagens em 2011.

No que toca ao Brasil, possuidor do terceiro maior fabricante de aviões do mundo, são feitos projectos em parceria com universidades para o desenvolvimento de tecnologias mais sustentáveis para o meio ambiente, bem como outros ligados ao conforto dos passageiros e dos cidadãos que moram nas proximidades dos aeroportos.

A Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) e a Universidade Federal de Santa Catarina fizeram uma parceria com o objectivo de aumentar o conforto das pessoas que utilizam o transporte aéreo. Iniciado em 2006, o projecto estuda as vibrações e os ruídos mais adequados para um passageiro durante o voo e está a chamar a comunidade para a etapa de testes (simulação de voo).

A equipa, composta por professores e alunos dos cursos de Engenharia Mecânica e de Fonoaudiologia, é responsável pelos testes e pela análise dos resultados que orientam a Embraer nas decisões sobre as características que o ambiente interno do avião deve ter para ser mais agradável para o passageiro.

Para simular o voo, a poltrona e o piso em que o participante se acomoda transmitem as sensações de vibração, programadas no computador. Tanto essas sensações como os sons escutados através de um microfone foram gravados em um voo real para, dentro da cabine, serem reproduzidos.

Durante o teste, que dura em média 15 minutos, o participante qualifica o conforto de cada vibração a que é submetido. Depois, descreve as sensações que teve. Para os integrantes do projecto, as pesquisas continuam após a realização dos testes: é a vez de tratar as informações que cada pessoa forneceu. O projecto tem previsão para continuar até Setembro de 2011.

Europa aposta nas tecnologias "limpas"

Sem despender muitas horas, qualquer internauta poderá encontrar notícias de estudos brasileiras relacionados com o desenvolvimento de novas tecnologias capazes de tornar o voo mais cómodo e agradável para os passageiros. Entretanto, no que toca ao desenvolvimento de “tecnologias limpas”, existe mais investigação na Europa.

Construir uma nova geração de aviões amigos do ambiente é o objectivo da parceria público-privada que a Comissão Europeia lançou através da iniciativa Clean Sky, que decorre entre 2008 e 2013. O objectivo da iniciativa é reduzir o impacto da indústria da aviação no ambiente. Esta irá culminar com o teste real de aviões ecológicos. São seis os projectos de investigação que a compõem.

A plataforma conta com as contribuições de 80 parceiros de 16 Estados-membros, entre empresas, universidades e centros de investigação. Em Portugal, firmou-se em 2010 uma parceria do projecto Clean Sky com a GMV portuguesa, grupo tecnológico que actua nas áreas da aeronáutica, da defesa, dos transporte e segurança. O grupo não tem origem portuguesa, mas estabeleceu no país parceria com o projecto europeu Céu Limpo (Clean Sky).

O desenvolvimento de tecnologias inovadoras, tais como motores ecológicos, combustíveis alternativos ou componentes físicos que tornem as viagens aéreas mais económicas, vai fazer com que os aviões reduzam entre 20 e 40 por cento as emissões de dióxido de carbono.

A redução do CO2 por cada avião será em média de duas e três toneladas. Além disso, os investigadores vão ainda reduzir entre 40 e 60 por cento as emissões de óxido de nitrogénio, o que permitirá a diminuição do ruído produzido pelas aeronaves em metade.

Fonte: Anajara Amarante (Ciência Hoje - Portugal)

Aeroeletrônica realiza modernização de Bandeirantes da Marinha e da FAB

A empresa Aeroeletrônica (AEL), de Porto Alegre (RS) realiza a modernização de 54 aviões Bandeirantes (10 da Marinha e 44 da FAB) no Parque de Material Aeronáutico dos Afonsos, no Rio de Janeiro (RJ), unidade pertencente ao Comando da Aeronáutica (COMAER). O contrato cumprido pela Aeroeletrônica, avaliado em US $ 35 milhões, prevê a entrega da primeira aeronave restaurada até o final de agosto, devendo a reforma das demais aeronaves ser concluída até 2013.

Primeiro Bandeirante produzido pela Embraer, em São José dos Campos (SP)

A AEL é uma empresa brasileira que a mais de duas décadas realiza projeto, desenvolvimento, fabricação, manutenção e suporte logístico de produtos eletrônicos, de usos militares e civis, empregados em veículos aéreos, marítimos e terrestres, tripulados ou não. A empresa é associada da ABIMDE (Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança) e AIAB (Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil).

O avião Bandeirante decolou de São José dos Campos (SP) pela primeira vez em 1968, sendo fruto de um projeto bem sucedido liderado pelo extinto Ministério da Aeronáutica, hoje COMAER. Em 1970 o avião começou a ser produzido em série e comercializado pela Embraer, que fabricou 498 unidades, em 16 versões diferentes, tendo encerrado as suas vendas em 1991. Os modelos foram adquiridos por 36 países sendo os EUA o principal cliente. Ainda hoje estão em operação 300 unidades do Bandeirante.

A Força Aérea Brasileira (FAB) comprou 253 aviões do tipo Bandeirante dos quais 156 unidades são destinadas a operações no território nacional como o transporte de pessoal e cargas, missões de reconhecimento e treinamento de novos pilotos. A partir de 1978 a FAB começou a usar uma versão do Bandeirante para as suas missões de patrulhamento do nosso extenso litoral. A versão, o Bandeirante Patrulha (Embraer P-85) passou a ser chamada, no ’dialeto fabiano’, de "Bandeirulha". Com o passar do tempo os "Bandeirulhas" receberam a instalação de diversos equipamentos para melhorar a sua capacidade operacional. Os Bandeirantes pertencentes à Marinha são também utilizados no patrulhamento do mar.

De acordo com o COMAER estão sendo implantados nos Bandeirantes em manutenção novos sistemas de aeronavegabilidade, de mecânica, hidráulica e combustível, pintura e forração interna. O principal objetivo da modernização da frota de aeronaves é prolongar o seu tempo de vida útil em até 20 anos. Estima-se que o custo unitário médio da reforma das aeronaves é de US $ 555 mil.

Segundo Ozires Silva, engenheiro aeronáutico que participou do grupo de projeto e desenvolvimento do Bandeirante além de fundador e ex-presidente da Embraer, o avião não apresenta problemas estruturais e pode ser utilizado por um longo tempo sendo trocados alguns dos seus sistemas. Ozires declarou ("O Vale", 30/06/2010, p. 10) que "a modernização dos Bandeirantes da FAB representa uma economia na compra de equipamentos caros e que não tem um tempo de vida tão longo, a fuselagem do avião é resistente impedindo-o de sair de linha tão rapidamente".

Fonte: brasilwiki.com.br - Foto: Embraer/Divulgação

MAIS

Veja matéria de 2008 sobre o aniversario dos 40 anos do primeiro voo do avião Bandeirante da empresa Embraer:

Anac diz que novas regras vão tornar mais rápida inspeção de passageiros

Passageiro só deve tirar cinto e outros objetos se o alarme apitar.

Crianças de colo devem ser inspecionadas afastadas do corpo do adulto.


A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) garante que, com a regulamentação do procedimento de inspeção de passageiros na entrada das áreas de embarque dos aeroportos,o procedimento de checagem das bagagens de mão será mais rápido e as filas que se formam na frente dos detectores de metais vão diminuir. A Anac diz que a inspeção será agilizada mantendo os padrões internacionais de segurança.

Agora será assim: o passageiro não vai mais precisar tirar cinto, relógio, colar - essas coisas - antes de passar pelo detector de metais. Mas se o alarme apitar, aí sim: tem que colocar na bandeja item por item até descobrir qual deles acionou o alerta. É um padrão de atendimento para diminuir a demora na hora de checar as bagagens de mão. Tudo sob supervisão da Polícia Federal.

Outra novidade é que quem for passar com um bebê no carrinho deverá tirar a criança do equipamento para que o carrinho passe no raio-X. E o bebê deverá passar pelo detector de metais levemente afastado do corpo do responsável, ou seja, com o adulto esticando os braços para segurar o bebê.

Quem está acostumado a viajar aprova a medida. “Já fiquei de cinco a dez minutos e às vezes quando está em cima da hora isso é fundamental para você perder seu voo”, diz o advogado Daniel da Costa. “Você se despe praticamente dentro do ambiente público, isso se torna meio constrangedor”, reclama o professor Juliano Lesnau. “Até a sola do seu sapato hoje apita. Às vezes você não está carregando nada e apita”, destaca a vendedora Regina Helena.

Pela resolução, o passageiro deixa de ser obrigado a tirar para o computador pessoal da mala para passar pelo raio-x. Só se houver alguma suspeita.

“Chega em cima da hora para pegar o avião, já está chamando e ter que tirar o computador leva mais tempo, com certeza vai facilitar um pouco”, elogia a enfermeira Karine Nogueira.

Mas nem tudo é boa notícia. Outra decisão da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) pode dificultar a vida dos passageiros. Sete dos dez postos de atendimento nos aeroportos foram fechados. Só Brasília, Belo Horizonte e Guarulhos ainda há os balcões que recebem pessoalmente reclamações sobre voos atrasados, perda de bagagens.

“Fica mais difícil porque se você tiver algum problema mais imediato não tem como resolver”, compara uma passageira.

O telefone da Anac agora há funciona 24 horas, sem parar. Também dá para reclamar pela internet.

“O passageiro já tem demonstrado preferência pela internet. Hoje a relação é quase 22 vezes maior a procura pelo atendimento via telefone e via internet do que pelo atendimento presencial”, avisa Gerson Bonani.

Fonte: G1 (com informações do Bom Dia Brasil)

Bomba da 2a Guerra provoca fechamento de aeroporto em Milão

Uma bomba de 227 quilos, resquício da 2a Guerra Mundial, foi localizada e detonada nesta quarta-feira perto do aeroporto de Linate, em Milão, o que provocou o fechamento parcial do local.

Os voos que chegavam foram impedidos de pousar por várias horas, mas as operações depois voltaram ao normal, informou uma porta-voz do aeroporto.

A bomba foi encontrada durante uma obra perto de Linate, a leste de Milão.

Moradores das imediações foram removidos da área e as autoridades interromperam o tráfego de trens em uma linha próxima do local onde o explosivo foi achado.

Uma outra bomba, também de 227 quilos, foi encontrada e detonada em 8 de agosto perto de Linate.

Clique aqui e veja mais fotos.

Fonte: Sergio Matalucci (Reuters) via O Globo

Máquinas de raio-X em aeroportos passam a ter opção 3D

Após anos de pesquisas e problemas de segurança em aeroportos, uma nova tecnologia entra em cena para auxiliar na identificação e redução da quantidade de falsos alertas sobre dispositivos perigosos nas bagagens de passageiros dos Estados Unidos.

"Em um raio-X de uma mala, um pedaço de queijo gorgonzola é idêntico à uma banana de dinamite!". É o que diz Keith Rogers, da Universidade de Cranfield, no Reino Unido. Os aparelhos de raio-X atualmente conseguem apenas distinguir metais em uma cor, objetos orgânicos em outra e todo o resto fica num terceiro tom.

Tendo em vista este tipo de problema, o Departamento de Segurança Nacional Americano e o Home Office do Reino Unido financiaram uma pesquisa em Cranfield para desenvolver uma forma melhor de enxergar dentro da bagagem alheia. E a saída encontrada foi a visualização das malas em 3D.

Já está sendo testado o uso de 3D estereoscópico, semelhante ao sistema utilizado em projeções cinematográficas recentemente, no qual o responsável pela bagagem utiliza óculos polarizados que ajudam a ver a bagagem com nuances de volume e posições não disponíveis até então.

Segundo Nick Fox, da 3DX-Ray, "armas e facas podem ser facilmente visualizados sob qualquer ângulo, mas dispositivos explosivos muitas vezes são mais difíceis de serem corretamente identificados. Sendo assim, qualquer informação extra sobre profundidade ajuda".

Outra abordagem interessante é a utilizada pela companhia KDEX. Ao invés de uma única fonte de imagem por raio-X, o sistema utilizado por eles conta com seis ou sete detectores, cada um fornecendo uma imagem que contribui para a visualização em três dimensões do objeto alvo.

Vale lembrar que apesar de utilizar múltiplas fontes de imagem, o sistema da KDEX requer apenas uma fonte de raios-X, então não fique preocupado: aquela cabine por onde sua mala passa no aeroporto não é uma gigantesca bomba nuclear prestes a explodir. A quantidade de material radioativo utilizado no sistema continua a mesma.

Fonte: Alexandre Guiss (Baixaki) via Terra - Imagem: Divulgação

Ex-cabos da Aeronáutica queixam-se de “desanistia” pelo Ministério da Justiça

Quatrocentos e noventa e cinco ex-cabos da Aeronáutica ingressos depois de 1964 e desligados da Força à época da ditadura militar (1964-1985) tentam conseguir na Justiça o direito à anistia e indenização, com base na Lei nº 10.559/2002, que criou o Regime de Anistiado Político.

Os cabos chegaram a ter o direito reconhecido na Comissão de Anistia do Ministério da Justiça no final do governo Fernando Henrique Cardoso. Mas, em 2007, a própria comissão anulou a decisão, considerando que o desligamento dos cabos foi regular, não por perseguição política, e ocorreu conforme previsto na Portaria nº 1.104, de 12 de outubro de 1964, que estabelecia o prazo máximo de oito anos na atividade.

Para os ex-cabos da Aeronáutica, ocorreu uma “desanistia” entre os governos FHC e Luiz Inácio Lula da Silva. O advogado da Associação de Luta dos Não Anistiados e Anistiados, Paulo Roberto Manes, diz que na troca dos governo e na passagem de vários ministros da Justiça e de presidentes da Comissão de Anistia também ocorreu “troca de visão política”.

“Isso não significou uma desanistia, mas um procedimento interno e administrativo de uma decisão que não tinha sido tomada”, discorda o atual presidente da comissão, Paulo Abrão. Ele explica que, a aprovação do pedido de anistia pelos integrantes do colegiado é o primeiro passo. A anistia é concedida por portaria assinada pelo ministro da Justiça, o que ainda não havia ocorrido até 2007.

O presidente da comissão, no entanto, avalia que “não é de todo incoerente” que os ex-militares tentem recorrer à Justiça, uma vez que havia a decisão administrativa favorável.

Além de rever o que chamam de “desanistia” na Justiça, os militares esperam em outra decisão que o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheça todos os direitos e benefícios previstos no Estatuto dos Militares (Lei nº 6.880/1980), como o pagamento de pensão à filha solteira e ao filho estudante menor de 24 anos, negados pelo Ministério da Defesa.

Para o advogado Paulo Roberto Manes, o Ministério da Defesa resiste a reconhecer os direitos das pessoas cassadas que não tenham sido anistiadas entre 1979 e 1985 por decisão dos ministros militares comandantes das Forças. A ação no STF, a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº158, recebeu parecer contrário em junho da Procuradoria-Geral da República.

Para o historiador Cláudio Bezerra, a resistência do Ministério da Defesa tem a ver com a possível quebra de hierarquia e da disciplina dos militares que se negaram a apoiar o golpe de 1964. Segundo o historiador, autor da tese de doutorado A Política Repressiva Aplicada a Militares após o Golpe de 1964, os militares cassados são predominantemente dos grupos que apoiavam campanhas nacionalistas, como “O Petróleo É Nosso”.

A Agência Brasil entrou em contato com a Comando da Aeronáutica e o Ministério da Defesa e aguarda retorno.

Até hoje, cerca de 3,8 mil militares cassados foram anistiados pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, o que representa 40% dos pedidos analisados para militares.

Fonte: Gilberto Costa - Edição: Juliana Andrade (Agência Brasil)

Embraer comemora 41 anos

A Empresa Brasileira de Aeronáutica - Embraer surgiu de um projeto estratégico para impulsionar a indústria aeronáutica brasileira. Com sede em São José dos Campos, a empresa completa neste dia 19 de agosto 41 anos de existência, com presença forte em um mercado competitivo.

O projeto saiu de dentro do quadro de engenheiros do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), escola que integra o complexo tecnológico do Centro Técnico Aeroespacial (CTA).

Teve como primeiro presidente o engenheiro Ozires Silva, líder do projeto e desenvolvimento do avião Bandeirante. Duas décadas de projeção foram as de 70 e 80, quando foram desenvolvidas as aeronaves Xingu, Bandeirantes e Brasília. Ainda em 1980, a empresa passou a ter como subsidiária outra indústria aeronáutica: a Neiva.

Parcerias que permitiram grande avanço tecnológico foram surgindo, sendo a primeira delas, com a Itália em 1981, da qual nasceu o caça AMX. Mais tarde, em 88, seria desenvolvido um projeto binacional, com a construção do avião CBA-123, pela Embraer em parceria com a empresa argentina Aviones (FMA).

Após superar a crise financeira do final dos anos 80 (quase a Embraer foi à falência), teve a volta de Ozires Silva na presidência. Em 1994, durante o governo do presidente Itamar Franco, iniciou um processo de privatização, o que a transformou em uma gigante mundial, sendo hoje a terceira maior fabricante de jatos em todo mundo

O grande passo veio com o lançamento do projeto ERJ-145, jatos comerciais de até 50 passageiros, que alcançou grande sucesso em todo o mundo, em 2006. Em seguida vieram os modelos EMBRAER 170/190, de 70 a 120 lugares.

Os modelos o Phenom 300 e o Legacy 600 e depois os intermediários Legacy 500 e Legacy 450 representaram mais um grande passo da empresa na concorrência do setor aeronáutico.

Atualmente, a Embraer se prepara para receber o repasse de tecnologia para a construção através de uma cooperação binacional para a produção dos novos caças para a FAB.

Fonte e imagem: Agoravale

Aeronáutica abre 182 vagas temporárias para engenheiros

Candidato deve ter experiência de dois anos na área de engenharia.

Processo seletivo será nos Comandos Aéreos Regionais em todo o país.


A Aeronáutica abriu inscrições para 182 vagas para a seleção de engenheiros voluntários à prestação do serviço militar temporário no ano de 2010 - veja aqui o edital [em .pdf].

O processo seletivo terá caráter regional – será realizado na área de jurisdição de cada Comando Aéreo Regional (Comar) em todo o país.

As vagas são distribuídas, por localidade, entre as seguintes áreas: engenharia agrícola, engenharia cartográfica, engenharia civil, engenharia da computação, engenharia de alimentos, engenharia de telecomunicações, engenharia elétrica, engenharia eletrônica, engenharia mecânica, engenharia metalúrgica e engenharia química.

Os candidatos de ambos os sexos devem ter menos de 38 anos de idade até o dia 31 de dezembro - candidatos nascidos a partir de 1º de janeiro de 1973; estar prevista pelo menos uma vaga para a especialidade correspondente à sua graduação em engenharia na área de jurisdição do Comar correspondente ao seu local de residência; ter concluído curso superior em engenharia na especialidade à qual irá concorrer; ter exercido atividade profissional como engenheiro na área correspondente pelo período mínimo de dois anos em instituição pública ou privada.

Os interessados em concorrer às oportunidades oferecidas devem comparecer até 3 de setembro às organizações militares listadas no anexo B do edital para realizar a inscrição.

O processo seletivo terá avaliação documental, concentração inicial, inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica e concentração final. As avaliações serão feitas entre os dias 22 e 30 de setembro.

Fonte: G1

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