sexta-feira, 16 de julho de 2010

Três anos após acidente da TAM, esperança recai sobre procurador

Após dois inquéritos da polícia, ninguém foi condenado; parentes dos 199 mortos esperam que MPF apresente denúncia

Desde o acidente da TAM no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, além de uma investigação do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), dois inquéritos foram concluídos. Mas, para desespero dos parentes dos 199 mortos, ninguém foi condenado. A grande esperança para aqueles que perderam seus familiares em 17 de julho de 2007 é a denúncia que o procurador Rodrigo de Grandis, do Ministério Público Federal de São Paulo, pode fazer sobre o caso.

“É um promotor que não demonstra ter medo de cachorro grande”, afirmou ao iG Roberto Corrêa Gomes, de 54 anos, assessor voluntário da Associação de Familiares e Amigos de Vítimas do Voo TAM (Afavitam). A mostra de confiança decorre do fato de o promotor ser o mesmo que atuou na Operação Satiagraha contra um suposto esquema de corrupção e lavagem de dinheiro. Na operação, de 2008, foram presos temporariamente o banqueiro Daniel Dantas, o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta (morto em novembro de 2009) e o megainvestidor Naji Nahas.

De Grandis tem nas mãos, atualmente, 113 volumes que reúnem os inquéritos da Polícia Civil e da Polícia Federal, laudos técnicos e a investigação conduzida pelo Cenipa. Um dos inquéritos foi realizado pelo delegado Antônio Carlos Barbosa, titular do 15º DP da capital paulista, que, após ouvir 336 pessoas, entre aeronautas, pilotos, sobreviventes e parentes das vítimas, indiciou dez pelo acidente.

Cinco dos indiciados são da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil): o ex-presidente Milton Zuanazzi; a ex-diretora Denise Maria Ayres Abreu; o superintendente de Infraestrutura Aeroportuária, Luiz Myada; e o superintendente de Segurança Operacional, Marcos Santos. Três são da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária): o ex-presidente José Carlos Pereira; o funcionário Esdras Ramos, que fez a avaliação para a pista ser liberada; e o funcionário Agnaldo Esteves, que liberou a pista para o pouso. Os últimos dois indiciados são da TAM: o diretor de diretor de Segurança de Voo, Marco Aurélio Castro; e o ex-gerente de Engenharia de Operações Abdel Rishk.

Antes de chegar a De Grandis, os inquéritos passaram pelo promotor do Ministério Público Estadual Mário Luiz Sarrubo, que retirou o nome dos funcionários da Infraero Esdras Ramos e Agnaldo Esteves e acrescentou outras quatro pessoas. São elas: o chefe dos pilotos da TAM, Orlando Bombini Júnior; o chefe de equipamento do Airbus A320 da TAM, Alex Frischmann; o vice-presidente de operações da companhia aérea, Alberto Fajerman; e o responsável pela Superintendência de Segurança Operacional da Anac, José Luiz Brito Veloso. Sarrubo cita também os técnicos do consórcio Airbus, que, apesar de não serem identificados, para ele, agiram de forma imprudente.

O procurador de Grandis têm autonomia para manter ou alterar os nomes. O iG tentou contatá-lo, mas ele se recusou a dar entrevista. O Ministério Público Federal, porém, informou que a expectativa é que até o final do ano haja um posicionamento sobre o caso. Há três hipóteses previstas na lei: arquivamento, denúncia ou que o procurador peça novas diligências se considerar que a investigação não está completa. Caso mantenha a acusação de atentado contra a segurança do transporte aéreo, a pena prevista varia de 1 ano e 4 meses de prisão a 5 anos e 4 meses.

No entendimento dos familiares não há outra hipótese que não a denúncia. “Foi uma tragédia que poderia ter sido evitada. Se nada acontecer, vamos chegar a conclusão de que a vida não vale nada”, afirmou ao iG o professor universitário Dário Scott, que perdeu a filha Thaís, de 14 anos, no acidente. “Queremos que as causas sejam realmente apuradas e os responsáveis, exemplarmente punidos. Não foi mero acidente, o que matou essas pessoas foi negligência e politicagem”, afirmou Corrêa Gomes, cujo irmão Mário Corrêa Gomes também estava no Airbus A320.

O voo 3054, que havia partido às 17h18 do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, tocou a pista do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, às 18h48 de 17 de julho de 2007. Os pilotos, porém, não conseguiram parar a aeronave, que atravessou a Avenida Washington Luís e colidiu com um hangar da própria TAM. Além dos 187 ocupantes do Airbus, também morreram 12 pessoas que estavam no edifício da companhia aérea.

Investigação

Esperança dos familiares das vítimas está concentrada no produrador do MPF Rodrigo de Grandis

O Cenipa levantou duas hipóteses principais para o acidente em relatório publicado em outubro de 2007: ou houve falha no sistema de controle dos motores do jato, que teria transmitido informação diferente da indicada pelo manete (dispositivo que acelera as turbinas) impedindo o avião de parar, ou houve erro dos pilotos Kleiber Lima e Henrique Stefanini di Sacco, que teriam mantido o manete em posição diferente da recomendada no manual. Com isso, em vez de estar na posição de frenagem, o avião estava na de aceleração.

Além disso, o Cenipa indicou outros oito fatores como determinantes para a tragédia, que vão desde falhas no Aeroporto de Congonhas, que não possuía área de escape (espaço de recuo necessário para o piloto no caso de um problema no pouso ou decolagem); treinamento deficiente dado pela TAM aos pilotos; e problemas na configuração dos manetes e com os avisos do Airbus A320, por não alertarem adequadamente os pilotos sobre a posição dos instrumentos.

Com base nisso, o Cenipa informou que foram emitidas 83 recomendações de segurança operacional ao fabricante do Airbus, à Anac, à TAM e à Infraero. Nada, porém, garante que essas recomendações estejam sendo cumpridas. “O Cenipa faz recomendação, não determinação. Não temos autoridade para impor seu cumprimento”, explicou ao iG o brigadeiro Pompeu Toledo Brasi, do Cenipa.

Um mês antes do relatório do Cenipa, foi divulgado o resultado do inquérito da Polícia Federal. O documento afirma que a polícia não “vislumbrou responsabilidade outra que não da tripulação, porque o acidente não teria ocorrido se os manetes não tivessem sido operados de forma incorreta”.

Os parentes das vítimas protestaram contra a investigação. Na época, Rafael di Sacco, pai do comandante Henrique Stefanini di Sacco, classificou o inquérito de “canalhice”. “Não tem outro nome, é queima de arquivo. Os ‘culpados’ morreram e não podem falar nada”, disse. O inquérito ainda causa indignação três anos depois de suas conclusões. “Só faltam acusar os passageiros”, disse Corrêa Gomes.

Até hoje, nem todas as famílias receberam indenização da TAM. Corrêa Gomes explica que, nessa questão, a Afavitam procura não se envolver, mas ressalta a dificuldade de chegar a um valor justo. “Para carro há uma tabela, mas e para a vida da gente?”, questionou. “De um lado há uma pessoa fragilizada e constrangida, e de outro um advogado da empresa que faz de tudo para pagar pouco. É complicado, já passei por isso”, disse ele, que prefere não revelar o valor recebido por sua família, mas garantiu: “Ninguém fica rico por isso.”

Consequências do desastre

Após o acidente da TAM, muito se falou – e especulou – sobre os riscos de pousar em Congonhas, principalmente em dias de chuva. Menos de um mês antes da tragédia, em 29 de junho, a pista principal do aeroporto havia sido liberada após passar por uma reforma que custou cerca de R$ 19 milhões. As operações, contudo, foram retomadas sem que o grooving – ranhuras no asfalto que ajudam na drenagem da água e, assim, evitam derrapagens – estivesse concluído.

No dia anterior à tragédia com o Airbus, uma aeronave da Pantanal derrapou na pista por causa da água e foi parar no gramado, fechando Congonhas por cerca de 20 minutos. Logo após o acidente com o voo 3054, a Infraero divulgou nota dizendo que, dos 68 aeroportos brasileiros administrados por ela, apenas 5 dispunham de grooving e ele não é indispensável.

Ainda assim, o Cenipa recomendou que a pista principal de Congonhas só fosse usada sem chuva, enquanto as obras não fossem totalmente concluídas. Mais tarde, as investigações do órgão tiraram do grooving o rótulo de vilão do acidente. O centro afirmou que, apesar de estar previsto na obra, não era um dispositivo de segurança obrigatório.

O grooving nas pistas foi concluído em setembro de 2007. Além disso, por ordem do Ministro da Defesa brasileiro, Nelson Jobim, as pistas ganharam áreas de escape, antes inexistentes. Para isso, tiveram de ser reduzidas em 300 metros. A principal passou de 1.940 metros para 1.640 e, a auxiliar, de 1.435 para 1.195.

Após o acidente, a Anac restringiu as operações no aeroporto que antes chegava a ter 40 por hora (quantidade de pousos e decolagens), limitando a 30 movimentos por hora para a viação comercial e a 4 para a geral, que inclui os voos particulares.

“A operação em Congonhas está cercada de ações mitigadoras para que seja um risco aceitável. Até porque a única forma de eliminar totalmente o risco, que é inerente à atividade, é não voar”, afirmou o brigadeiro Toledo Brasil. “Se não se limitasse a operação em Congonhas, o aeroporto seria fechado. Lá não opera Boeing 747, porque o risco é inaceitável”, disse.

A limitação para a operação de Congonhas se justifica pela própria localização do aeroporto. A apenas 8 quilômetros do centro de São Paulo, na Avenida Washington Luís, no Campo Belo, ele está cercado por casas e prédios. “Congonhas está em uma área de risco, que se intensifica em função de um acidente ali atingir não só quem está a bordo, mas também os que estão em terra”, afirma o chefe do Cenipa. Segundo ele, “se houve alguma falha no processo, foi não prever uma área maior ao redor do aeroporto para não ser ocupada”. “Congonhas se tornou uma ilha dentro da cidade.”

Além das medidas “mitigadoras” adotadas em Congonhas, o brigadeiro afirma que não houve mudanças significativas na aviação brasileira por causa do acidente da TAM ou do voo 1907 da Gol, em setembro de 2006, que deixou 154 mortos. “A atividade aeronáutica no Brasil já era extremamente rígida nos padrões de qualidade”, afirmou. “Cada acidente traz algum ensinamento, mas nenhum é novo. Quando se investiga um acidente, os fatores que contribuem para ele já aconteceram no passado.

Fonte: Lecticia Maggi (iG) (com colaboração de Fred Raposo) - Fotos: AE

Azul vai comprar aviões turboélice da ATR

Com o negócio, empresa entra na aviação regional; novos aviões vão ligar cidades menores à atual malha da companhia

A Azul Linhas Aéreas prepara dois anúncios para a próxima terça-feira, dia 20, que devem surpreender o mercado e marcar uma nova etapa no seu plano de negócios. A novidade mais emblemática deverá ser a aquisição de turboélices da fabricante franco-italiana ATR para cerca de 70 passageiros. O Valor apurou que seriam até 15 unidades do ATR 72, entre modelos 500 e 600. Seus preços unitários de tabela alcançam até US$ 20 milhões, o que indica que a encomenda total pode chegar a US$ 300 milhões.

Em outra frente, a Azul deverá anunciar o exercício da opção para a compra de mais cinco jatos da Embraer modelo 195. Internamente, a Azul trata a negociação como se fosse uma nova aquisição. Esse avião, junto com o Embraer 190, compõem a sua atual frota de 18 aeronaves. Ambos os jatos têm capacidade para transportar a partir de 100 passageiros.

A Embraer informou que não comenta a possibilidade de novos negócios e nem detalhes sobre o cronograma de entregas de aeronaves para clientes, porque as datas podem, eventualmente, ser alteradas de acordo com as necessidades dos clientes. A Azul informou que não comentaria o assunto e que fará um anúncio no dia 20, durante feira de aviação em Farnborough, na Inglaterra.

Especialistas e executivos do setor aéreo lembram que o ATR 72 é um tipo de aeronave diferente do planejado inicialmente para a frota da Azul. Esta previa jatos da Embraer modelos 190 e 195. Por isso, eles avaliam que a Azul estaria ajustando sua estratégia de competição, tirando TAM e Gol da mira para focar na Trip, que já opera nove turboélices ATR 72-500. A Trip encomendou 12 unidades, sendo que as três restantes chegam até o fim deste ano.

"Parece que a Azul percebeu que tem uma concorrência muito mais perigosa do que a TAM e a Gol que é a Trip. E a Azul não consegue confrontar as duas maiores empresas aéreas por uma questão de escala", diz um especialista em aviação, que pediu anonimato. "Me surpreende essa compra porque um dos dogmas das empresas 'low cost' [baixo custo] é a frota padronizada. A sensação que está me passando é que a Azul viu que a competição com TAM e Gol é muito forte e está se voltando para a Trip", acrescenta um executivo do setor que pediu para não ser identificado.

O contrato da Embraer com a Azul contempla um total de 76 jatos da família 190/195, com 36 pedidos firmes, 20 opções de compra e 20 direitos de compra. O valor do negócio, pelo preço de tabela, é de US$ 1,4 bilhão, podendo atingir US$ 3 bilhões caso todas as opções e direitos de compra sejam confirmados pela Azul. O preço de tabela do jato 190 é de US$ 40 milhões e o 195 custa US$ 42,2 milhões.

Entre os especialistas do setor aéreo, é unânime a avaliação de que a Azul vai passar a focar cidades de médio porte com os turboélices, que são bem mais rentáveis nesse tipo de rota do que os jatos para mais de 100 passageiros. Isso porque os ATR 72 são mais econômicos e especializados em pistas curtas. Essas rotas, dizem eles, vão alimentar as frequências operadas com os jatos da Embraer.

O levantamento mais recente do desempenho das companhias aéreas nacionais referentes a junho, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), mostra que a demanda da Trip, que respondeu por 2,37% do fluxo total de passageiros, foi a que mais cresceu entre as empresas de grande e médio porte, ou 129,25% em relação a junho de 2009. Já o desempenho da Azul, que respondeu por 5,8% da demanda, teve expansão de 53,9% na mesma base de comparação.

Fonte: Alberto Komatsu e Virgínia Silveira (Valor Online) - Imagem: Divulgação/ATR

Robô Falcão ajuda a afastar os urubus

O invento foi desenvolvido na Itália, há 12 anos. Ele reproduz a ação do falcão astor, a maior ave predadora do planeta. O aparelho é leve e possui utilização simples.



Fonte: Bom Dia Brasil (TV Globo)

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Foto do Dia

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O Airbus A340-313X, prefixo HB-JMJ, da Swiss International Air Lines, com esquema de pintura pela paz, pousando no Aeroporto de Zurique, na Suiça, em 7 de julho de 2010.


Foto: Pierre Knoblauch
(Airliners.net)

Guerra publicitária entre "low costs" Ryanair e easyJet

Ryanair paga indenização por chamar fundador de EasyJet de Pinóquio

A empresa aérea irlandesa Ryanair concordou em pagar uma indenização de 50,1 mil libras (US$ 64,2 mil) ao fundador da rival EasyJet por publicar propaganda em que ele aparece com um longo nariz de Pinóquio.O acordo foi anunciado na corte em que corria o processo de difamação nesta quinta-feira.

Em janeiro e fevereiro deste ano, a low cost irlandesa publicou propaganda nos jornais "The Guardian" e "Daily Telegraph" em que a foto de sir Stelios Haji-Ioannou aparecia com um nariz longilíneo e com a referência "easyJet- Sr.atrasado de novo" (imagem acima).

Na propaganda, sir Stelios é "acusado" de esconder a verdade sobre os atrasos em voos da companhia aérea e é chamado a recomeçar a publicar informações semanais a respeito da pontualidade da companhia.

A easyJet respondeu através de uma propaganda com um slogan sugerindo que a Ryanair voa para aeroportos bem distantes da suposta cidade de destino (imagem acima).

A Ryanair apresentou uma queixa ao Advertising Standards Authority (ASA), informando que Beauvais, Bergamo e Treviso haviam sido oficialmente designados como aeroportos, para suas cidades, pela Associação de Transporte Aéreo Internacional (IATA).

Contra a propaganda da Ryanair, Stelios tinha entrado com processo na Alta Corte contra a Ryanair acusando-a de difamação.

A irlandesa chegou a publicar uma propaganda de página inteira nos mesmo jornais pedindo desculpas pela falta de discrição dos comentários (imagem acima).

A companhia aérea prometeu não publicar mais a propaganda e pagar a sir Stelios por reparação que o milionário vai dar a uma instituição de caridade.

Fontes: Blog Notícias sobre Aviação (com informações da AP / O Globo / Flight.org)

Com aviões Embraer, nova aérea paraguaia começa a operar em 2011

A companhia aérea Air Guaraní, de capital paraguaio e brasileiro, começará a operar a partir de 2011 com voos regulares no Paraguai e projeção de conexões intercontinentais.

O anúncio foi feito pelo chefe da Direção Nacional de Aeronáutica Civil (Dinac), Ceferino Farías, que disse que a empresa terá investimento inicial de US$ 380 milhões. Ele se reuniu nesta quinta-feira com o presidente do Paraguai, Fernando Lugo.

As aeronaves da nova companhia aérea serão fabricadas pela Embraer. Em uma primeira etapa, dois aviões realizarão voos regulares em território paraguaio e, posteriormente, outros oito farão conexões intercontinentais e com países vizinhos.

Fonte: EFE via EPA

Senado dos EUA autoriza voos de ônibus espaciais até meados de 2011

Às vésperas das eleições, congressistas temem perder votos dos trabalhadores que ficariam desempregados

Um comitê de fiscalização do Senado americano aprovou, por unanimidade, um plano para adiar a aposentadoria dos ônibus espaciais, como parte de um acordo para salvar empregos diante da determinação do governo Obama de encerrar o projeto de retorno de astronautas à Lua.

O plano para a Nasa aprovado pelo Comitê de Ciência, Comércio e Transportes apoia o fim do Programa Constellation de volta à Lua, por enquanto o único sucessor dos ônibus espaciais para o voo espacial tripulado.

Mas o plano de gastos trienal da Nasa aprovado pelo comitê acrescenta uma missão ao programa de ônibus espaciais, a ser realizada em meados de 2011, e mantém contratos, equipamentos e pessoal a postos para o caso de voos adicionais serem necessários.

A aposentadoria iminente dos ônibus espaciais ameaça milhares de empregos no Centro Espacial Kennedy, na Flórida, bem como empregos no Alabama, Texas e Utah, às vésperas das eleições parlamentares americanas.

Atualmente existem dois voos programados para completar a construção da Estação Espacial Internacional (ISS).

Acima, a tripulação da Missão STS-133 com a nave Discovery, com partida prevista para 01 de novembro

O plano do Senado determina que a Nasa comece imediatamente num novo sistema de lançamento ao espaço e, embora mantenha o apoio ao plano de Obama de estimular a criação de uma geração de naves tripuladas privadas, corta profundamente os incentivos previstos.

Fontes: Reuters via Estadão / Nasa - Fotos: 13News / Nasa

TAM recebe dois novos Airbus A321

A TAM Linhas Aéreas acaba de receber duas novas aeronaves Airbus A321, vindas diretamente da fábrica da Airbus em Hamburgo (Alemanha). Com capacidade para transportar até 220 passageiros, os novos aviões foram incorporados à malha doméstica da companhia e, desde o último fim de semana, estão operando voos diários ligando São Paulo a três cidades do Nordeste, sem escalas - Salvador, Recife e Fortaleza.

Os novos A321 operam oito voos regulares de ida e volta já existentes, até então realizados por aeronaves A320, com 174 lugares, as quais foram remanejadas para outras rotas da malha doméstica. Com isso, a TAM ampliou em 26% a oferta de assentos nesses voos para atender ao aumento da demanda, particularmente durante a alta temporada de julho.

Com a incorporação dessas novas aeronaves, a frota da TAM, somada à da Pantanal, aumenta para um total de 145 aeronaves, sendo 133 modelos da Airbus (24 A319, 82 A320, 7 A321, 18 A330 e 2 A340), 7 da Boeing (4 B777-300ER e 3 B767-300) e 5 ATR-42 da Pantanal. O recebimento dos novos aviões faz parte da política da TAM de operar uma frota com baixa idade média, assegurando mais conforto aos passageiros.

As aeronaves da TAM estão equipadas com as melhores e mais avançadas opções de equipamentos e software oferecidos pelo fabricante, constituindo uma das mais avançadas frotas do mercado global.

Fonte: Brasilturis - Imagem: revistaflap.com.br

Ministro francês espera tranquilo o anúncio de Lula sobre venda de Rafales

O ministro francês da Defesa, Hervé Morin, declarou nesta quinta-feira que espera tranquilamente que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anuncie neste mês que seu país vai comprar da França os aviões de combate Rafale, em uma operação milionária.

"Espero tranquila, serenamente, o anúncio ou a declaração do presidente Lula prevista para o mês de julho", declarou Morin ao canal de tv LCI.

"O Brasil é um sócio estratégico maior", acrescentou, enfatizando ainda que "o Brasil decidiu refazer seu exército com a indústria francesa".

O ministro recordou que a França já vendeu ao Brasil 51 helicópteros.

"É o segundo maior contrato de venda assinado pela Eurocopter", enfatizou Morin, que também mencionou a assinatura de um contrato para a construçao de submarinos.

O aviao de combate Rafale, do construtor aeronáutico francês Dassault, compete com o F/A-18 Super Hornet da americana Boeing e com o Gripen NG do sueco Saab por um contrato de vários milhares de milhões de dólares para vender 36 aparelhos ao Brasil.

Lula deveria anunciar sua decisão a partir de maio. Em várias ocasiões, declarou que o Rafale era mais vantajoso para o Brasil, pois o construtor francês estava disposto a transferir tecnologia para o Brasil, tal como prometeu o presidente francês Nicolas Sarkozy durante uma visita a Brasília em setembro de 2009.

Fonte: AFP

Piloto de pequeno avião que caiu em Moçambique está fora de perigo

O piloto, que sobreviveu à queda da aeronave Piper PA32R300 Lance II, prefixo C9-IZT, (similar a da foto acima) na tarde de quarta-feira (15) em Dombe, província de Manica, centro de Moçambique, está fora de perigo, informou hoje (quinta-feira) à Agência Lusa uma fonte médica.

Ilda da Conceição, técnica cirúrgica no Hospital Provincial de Chimoio, para onde o piloto foi transferido, após o acidente, disse que a vítima "continua em observação apenas para se avaliar o estado de saúde".

"O piloto sofreu queimaduras de segundo grau superficiais no rosto e nos dois membros superiores. O estado de saúde é estável e está em observação, mas tudo indica que terá alta em breve", explicou à agência Lusa, Ilda da Conceição.

O aparelho da companhia florestal do Niassa, pilotada por Sigvard Herikson, de nacionalidade sueca, caiu depois de ter perdido contato com a torre de controle da Beira (centro). Logo a seguir, o combustível inflamou-se e os destroços do avião ficaram envoltos em chamas.

"Quando levantei voo em Maputo não observei nenhum problema no aparelho. Aproximadamente duas horas depois, precisei de fazer uma aterrissagem de emergência porque estava em queda. Depois fui socorrido por populares, antes de a aeronave pegar fogo", contou à Lusa Sigvard Herikson.

A aeronave partiu de Maputo com destino a Lilongwe, a capital de Malawi, para depois seguir para Lichinga, no Niassa, norte de Moçambique.

Fonte: Angola Press

China diz que ameaça de bomba em voo de Urumqi era engano

Uma ameaça de bomba que forçou o voo 3912 de Urumqi, na Região Autônoma Uigur de Xinjiang, que fez pouso de emergência quarta-feira (14) à noite foi confirmada como sendo trote, informou hoje a Administração da Aviação Civil da China (AACC).

O Boeing 777-21B/ER, prefixo B-2058, da China Southern Airlines (foto acima), em rota de Urumqi para Guangzhou, pousou no Aeroporto Zhongchuan em Lanzhou, capital da Província de Gansu, noroeste do país, às 21h53.

Todos os 93 passageiros, entre os quais um bebê e 10 estrangeiros, e 18 membros da tripulação foram evacuados imediatamente.

As autoridades da polícia de Guangzhou, onde se situa a sede da empresa aérea, recebeu uma chamada telefônica anônima às 19h da quarta-feira, dizendo que houve uma bomba a bordo, disse nesta quinta-feira um funcionário da AACC na condição anônima.

Os operários de segurança concluíram o exame do avião às 4h, mas não encontraram nenhuma bomba, assinalou ele.

As autoridades de segurança pública estão investigando o engano e castigarão os suspeitos conforme a lei, afirmou o funcionário.

Fontes: Agência Xinhua via China Radio International - CRI / Aviation Herald - Foto (04.06.10): Diego Ruiz de Vargas - Iberian Spotters (Airliners.net)

Buscas por avião que caiu há 8 anos são encerradas em fazenda

A busca pelos restos mortais do casal Roberto Bonilla, 23, e a noiva dele Júlia Komori, 29, foi finalizada pela Polícia Civil. Mais de 20 agentes investigaram, por 2 dias consecutivos, a área da queda do avião e encontraram apenas fragmentos de materiais na cabine da aeronave que foi totalmente carbonizada. Ainda não há previsão sobre a data do resultado da análise do material.

Os policiais investigaram a 12 km da sede da fazenda Pouso Lindo, em Santo Antônio do Leverger (34 km ao sul de Cuiabá). Segundo o chefe de operações da Gerência de Inteligência Policial (GIP), Miguel Vaz, existe a possibilidade de os corpos terem sido carbonizados a uma temperatura acima de 800 graus. "Tinha ferro fundido na cabine, o que dificultou encontrar os corpos. Além das chuvas, do sol, das queimadas que tiveram nesses 8 anos em que o avião ficou lá".

Os fragmentos (não se sabe o que ou de quem são) foram trazidos ontem para Cuiabá pela equipe da Polícia Civil, que vasculhou a área entorno da aeronave. Como a porta do avião foi arremessada, havia também a possibilidade dos corpos terem caído, mas nada foi encontrado. Para agilizar o trabalho, foi montado um acampamento próximo à queda.

Vaz lembrou ainda que todas as partes que estavam faltando do avião foram localizadas e trazidas para a Capital. Os policiais fizeram uma espécie de operação pente fino, com aberturas na mata para facilitar as buscas.

Entenda - O avião monomotor N90324 da empresa Itagro/Edson Flying desapareceu em janeiro de 2002, após uma forte tempestade. A aeronave era pilotada por Roberto e seguia para Goiânia (GO). Ela só foi localizada na semana passada, depois que o filho do administrador da fazenda localizou a asa da aeronave.

Fonte: A Gazeta via Só Notícias

Airbus treina equipes de terra na Holanda para receber avião gigante

O maior avião de passageiros do mundo, A380, pousou nesta quinta-feira pela primeira vez na Holanda, no aeroporto Schiphol de Amsterdã, numa ação da fabricante Airbus para treinar os funcionários em terra para receber o gigante.

Segundo a fabricante, cerca de 60 aeroportos internacionais já têm estrutura operacional e logística adequada para receber o superjumbo, que comporta até 800 passageiros e consegue voar 15 mil km sem escalas.



Fonte: Terra (com informações da EFE) - Fotos: EFE / michelvanbergen.nl

Boeing pode voltar a adiar entrega do primeiro Dreamliner

A gigante da aeronáutica Boeing anunciou esta quinta-feira que pode voltar a adiar a entrega do primeiro Dreamliner 787 para 2011, e não no fim de 2010 como estava previsto.

"Nosso plano de entregar o primeiro 787 no fim de 2010 continua de pé. No entanto, podemos adiá-lo algumas semanas para 2011", disse o vice-presidente da Boeing Commercial Airplanes, Scott Francher, em uma mensagem no microblog Twitter.

Francer rejeitou a ideia de que o atraso se deva a problemas no rendimento do avião.

"O 787 continua se comportando muito bem. Não encontramos nada nos voos de teste que diminua nossa confiança em sua capacidade", explicou.

Fonte: AFP

Empresas aéreas vão precisar de US$ 3,6 trilhões em aviões, diz Boeing

A indústria de empresas aéreas do mundo está em uma recuperação econômica robusta e vai precisar de US$ 3,6 trilhões em novas aeronaves nos próximos 20 anos, avisou a Boeing em seu documento sobre perspectivas de longo prazo.

Ao todo, as aéreas vão necessitar de 30,9 mil jatos até 2029, com mais de dois terços da demanda por pequenas aeronaves como o Boeing 737 e o Airbus A320.

As empresas aéreas viram uma mudança de direção no tráfego de passageiros e cargas neste ano e devem voltar à lucratividade em 2011, comentaram representantes da Boeing.

"Para o tráfego de passageiros, em 2010, esperamos ver uma melhoria de 5% a 6% em relação ao ano passado; em termos de carga, deve haver uma melhoria ao redor de 14% ou mais", comentou Randy Tinseth, vice-presidente para marketing da Boeing Commercial Airplanes.

Na avaliação dele, as empresas aéreas conseguiram administrar bem a situação durante a desaceleração da economia ao manter os custos baixos.

"Começamos a ver mais aéreas voltando à lucratividade, voltando ao lucro antes do esperado", sustentou Tinseth.

Este é um dos motivos pelo qual a Boeing está aumentando a taxa de produção em 2012, acrescentou. Boeing está ampliando a taxa do 737 para 35 aviões, acima dos 31,5 atuais, e vai elevar a produção de 777 e 747 antes do previsto.

Tinseth comenta que o financiamento para novo avião está melhorando e que os altos preços do combustível fizeram com que as empresas aéreas aposentassem aviões mais velhos e considerassem outros, novos e mais eficientes.

O executivo disse que as viagens aéreas no mundo cresceram quase 5% ao ano desde 1977 e a Boeing espera que isso continue.

A empresa é mais conservadora do que a Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês), que, no mês passado, apontou que o lucro da indústria global pode alcançar US$ 2,5 bilhões este ano. Três meses antes, a previsão do grupo era de prejuízo de US$ 2,8 bilhões. A indústria perdeu US$ 9,4 bilhões em 2009.

Fonte: Associated Press via Yahoo! Notícias

Ataque aéreo americano mata 7 no Waziristão do Norte

Um ataque com mísseis de uma avião espião dos Estados Unidos matou nesta quinta sete pessoas na região tribal paquistanesa do Waziristão do Norte, reduto dos talibãs e da Al Qaeda.

Segundo canais de TV paquistaneses, três mísseis foram lançados de um avião não-tripulado na localidade de Mada Khel.

Há duas semanas não se registrava um ataque do tipo nas áreas tribais do Paquistão, onde acontecem com frequência.

Fonte: EFE/EPA

BP nega envolvimento em libertação de condenado por Lockerbie

A petroleira britânica BP confirmou nesta quinta-feira ter discutido com o governo da Grã-Bretanha, em 2007, a demora na conclusão de um acordo para a transferência de prisioneiros com a Líbia, mas negou interferência no caso específico do líbio Abdelbaset al-Megrahi, condenado pelo atentado de Lockerbie.

A informação foi confirmada pela BP em um comunicado, em meio à pressão exercida por um grupo de senadores americanos para que se investigue o suposto papel da empresa na libertação de Al-Megrahi, que cumpria prisão perpétua mas foi solto pelas autoridades escocesas no ano passado por razões humanitárias, já que sofre de câncer.

Al-Megrahi foi condenado à prisão perpétua em janeiro de 2001 por seu envolvimento na explosão de um avião da companhia aérea americana Pan Am sobre a cidade escocesa de Lockerbie, em 1988, em um atentado que matou 270 pessoas. "No fim de 2007 a BP disse ao governo britânico que nós estávamos preocupados com o lento progresso na conclusão de um acordo para transferência de prisioneiros com a Líbia", afirma o comunicado.

"Nós estávamos cientes de que isso (a demora) poderia ter um impacto negativo em interesses comerciais britânicos, incluindo a ratificação, pelo governo líbio, de um acordo de exploração (de petróleo) com a BP", diz o texto. "A decisão de libertar Al-Megrahi em agosto de 2009 foi tomada pelo governo escocês. Não cabe à BP comentar sobre a decisão do governo escocês. A BP não esteve envolvida em qualquer discussão com o governo britânico ou o governo escocês sobre a libertação de Al-Megrahi", diz o comunicado.

Pressão

Na quarta-feira, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, disse que vai analisar o pedido de quatro senadores do Partido Democrata (o mesmo do presidente Barack Obama) para que seja investigado o suposto papel da BP na libertação de Al-Megrahi.

Em carta à secretária, os senadores Robert Menendez, Charles Schumer, Frank Lautenberg e Kirsten Gillibrand pediram que o Departamento de Estado investigue relatos publicados pela imprensa de que a BP teria ajudado nos esforços pela libertação de Al-Megrahi para poder acelerar um contrato de exploração de petróleo com a Líbia no valor de US$ 900 milhões (cerca de R$ 1,58 bilhão).

Os senadores também pedem que a petroleira britânica suspenda seus projetos de exploração de petróleo na Líbia até que se esclareça seu papel no episódio. A BP vem sofrendo crescentes críticas e pressão nos Estados Unidos desde o início do vazamento de petróleo no Golfo do México, causado pela explosão de uma plataforma operada pela empresa e considerado o pior desastre ambiental da história americana.

O vazamento começou no fim de abril, após a explosão da plataforma de petróleo Deepwater Horizon, e apesar das diversas tentativas de conter o fluxo de petróleo, permanece sem solução. "Evidências no desastre da Deepwater Horizon parecem sugerir que a BP poderia colocar o lucro acima das pessoas. Sua atenção à segurança foi negligente e ela rotineiramente subestimou a quantidade de petróleo vazando no Golfo", dizem os senadores na carta enviada à secretária.

Segundo os senadores, a investigação seria importante para determinar a legitimidade da decisão de libertar Al-Megrahi e para "compreender a fonte de renda dessa corporação, que deve bilhões de dólares aos contribuintes americanos e às famílias que vivem na costa (do Golfo)".

Fonte: Terra - Imagem: EFE

A380 inaugura terminal de aeroporto indiano

O Airbus A380 da Emirates, com 517 passageiros e 26 tripulantes a bordo, vindo de Dubai (voo EK-516) inaugurou o terminal T-3 do aeroporto internacional Indira Gandhi, na Índia. O avião gigante foi recebido com jatos de água, nesta quinta-feira.

O novo terminal tem capacidade para receber até 34 milhões de passageiros em um ano, o que o torna o terceiro maior do mundo.

O espaço no aeroporto foi construído em tempo recorde, levou 37 meses, quando a média para obras desta magnitude é de 60 meses.

A primeira aeronave a utilizar o novo terminal foi um Boeing da Air India (foto acima) vindo de Nova York via Washington.

Fonte: Blog Notícias sobre Aviação (com informações do O Dia / gulfnews.com / ndtv)

Veículo bate e danifica avião da Air France em Cumbica

Voo, que seguiria para Paris com 227 passageiros, foi cancelado.

Aeronave da Air France teve avaria na fuselagem quando era inspecionado.

Um avião da companhia aérea Air France sofreu avarias na fuselagem após um veículo de transporte de bagagens colidir contra a aeronave na tarde desta quinta-feira (15), no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, Grande São Paulo. O incidente, diz a Air France, ocorreu por volta das 16h15, no momento em que o Boeing 777-200/200ER passava por inspeção no solo já com 227 passageiros embarcados.

Segundo a companhia aérea, os passageiros do voo AF 455, que tinha Paris como destino, serão levados nesta noite para hotéis e devem embarcar em voo reprogramado para a tarde desta sexta-feira (16).

A assessoria de imprensa da Air France não informou para que hotéis os passageiros serão levados. Segundo a Infraero, estatal que administra os aeroportos, a partida para Paris estava agendada para as 16h45. No site da Infraero, no entanto, não havia informações de cancelamento.

Fonte: G1

Voo da Air France que retornou ao Rio por problemas em banheiros decola para Paris

O voo da Air France, que deveria decolar às 23h55 desta quarta-feira, decolou do Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim à 00h40 desta quinta-feira, com destino à Paris.

A aeronave da Air France decolou às 16h20 desta terça-feira, com destino a Paris, mas a viagem foi interrompida e o piloto retornou ao Aeroporto Tom Jobim no final da noite. Segundo passageiros, dos 13 banheiros da aeronave, apenas três estavam funcionando.

Em nota, a Air France confirmou que o piloto do Boeing 747-400 decidiu voltar ao Rio devido a defeito técnico em alguns de seus toaletes.

Fonte: Flavia Lima (O Globo) - Foto: Reprodução/TV Globo

Caixa-preta de avião acidentado que levava presidente polonês é decodificada

Especialistas poloneses conseguiram decifrar trechos das conversas na cabine do avião do presidente Lech Kaczyinsky que caiu em 10 de abril na Rússia, indicou nesta quarta-feira o ministro da Justiça, Krzysztof Kwiatkowski.

O ministro não quis, no entanto, comentar uma informação do canal de televisão privado TVN24, segundo a qual o primeiro piloto do avião teria dito nos últimos instantes do voo: "se não aterrissar, vão me matar".

O Tupolev 154 que transportava o presidente Kaczynski e sua esposa, assim como altos dirigentes políticos e militares poloneses, caiu ao tentar aterrissar em meio a uma espessa neblina perto de Smolensk (oeste da Rússia), matando seus 96 ocupantes.

A transcrição das conversações procedentes de uma das caixas pretas do aparelho transmitida pela Rússia à Polônia, e publicada no início de junho pelas autoridades polonesas, pareceu confirmar que os pilotos haviam ignorado várias advertências.

Quando faltavam 16 minutos para o impacto em terra, os controladores da torre do aeroporto de Smolensk transmitiram: "as condições não permitem a aterrissagem".

"Obrigado, nós tentaremos aterrissar se for possível, mas se a meteorologia for ruim, nos retiraremos para uma segunda volta", teria respondido o primeiro piloto, Arkadiusz Protasiuk.

Segundo a transcrição publicada no site do ministério do Interior polonês, com inúmeras passagens marcadas como "incompreensível", o chefe da Força Aérea, o general Andrzej Blasik, se encontrava na cabine dois minutos antes do acidente, mas nada faz supor que tenha exercito uma pressão direta sobre os pilotos.

A delegação polonesa se dirigia às cerimônias pelo 70º aniversário do massacre de milhares de oficiais poloneses em Katyn pela policia soviética em 1940.

Fonte: AFP - Foto: russiablog.org

Chinês constrói helicóptero em casa

A engenhoca de Gao Hanjie pesa 350 kg e mede seis metros de comprimento. O designer levou dois meses para construir o helicóptero

Depois de um chinês construir uma réplica de Lamborghini em seu quintal, outro jovem da China decidiu se dedicar à construção de um helicóptero em sua casa, sem a ajuda de métodos industriais.

O designer Gao Hanjie levou dois meses para construir a engenhoca, que está em fase final de adaptação, de acordo com informações da agência Efe.

O helicóptero caseiro pesa 350 kg e mede seis metros de comprimento. Em entrevista à agência de notícias espanhola, Hanjie afirmou que o helicóptero será testado "no ar" nos próximos dias.

Hanjie não é o primeiro construtor de helicópteros caseiros na China: em agosto do ano passado, Wu Zhongyu, um jovem de 20 anos, também montou o seu aparelho sem ajuda de engenheiros ou empresas. Posteriormente, o governo chinês avisou que não permitiria o voo de testes no aparelho.

Fonte: Revista Galileu - Fotos: EFE/EPA

Explosão de raios X de intensidade recorde cega observatório espacial

Fenômeno foi milhares de vezes mais intenso que a maior fonte de raios X conhecida no espaço

Registro em raios X do fenômeno (amarelo e vermelho) e em luz visível e ultravioleta

O feixe de raios X mais brilhante já detectado vindo de fora da região da Via Láctea cegou, temporariamente, a câmera do Observatório Espacial Swift, da Nasa, informam astrônomos.

Os raios X viajaram pelo espaço por 5 bilhões de anos antes de atingir e sobrecarregar o telescópio de raios X do Swift, em 21 de junho. O feixe de radiação veio de uma explosão de raios gama, uma violenta erupção de energia gerada pela transformação de uma estrela em buraco negro.

"Esta explosão de raios gama é, de longe, a mais brilhante fonte de luz nos comprimentos de onda dos raios X já vista a distâncias cosmológicas", disse, em nota, David Burrows, principal cientista encarregado do telescópio de raios X do Swift.

Enmbora o satélite tenha sido projetado para estudar explosões de raios gama, seus instrumentos não foram criados para tolerar um feixe de raios X tão brilhante. "A intensidades desses raios X foi inesperada e sem precedentes", disse Neil Gehrels, principal investigador do Swift.

Segundo ele, a explosão, batizada GRB 100621A, foi a fonte de raios X mais intensa já detectada pelo Swift desde o início das observações nessa faixa do espectro, em 2005.

"A explosão foi tão brilhante que quando irrompeu nosso software de análise de dados desligou-se", disse Phil Evans, que criou partes da programação do satélite. "Havia tantos fótons bombardeando o detector a cada segundo que ele simplesmente não era capaz de contá-los com velocidade suficiente".

O software voltou a funcionar pouco depois, capturando a evolução da explosão ao longo do tempo, e Evans recuperou os dados do período "cego". os cientistas conseguiram então determinar que o fluxo de fótons, no brilho máximo, foi de 143.000 por segundo, mais de 140 vezes o brilho máximo da maior fonte contínua de raios X conhecida no céu, e que é uma estrela de nêutrons localizada muito mais perto da Terra que o ponto de origem da explosão.

Explosões de raios gama tipicamente começam com um flash súbito de raios gama e raios X, e em seguida perde intensidade até deixar para trás apenas um brilho tênue em frequências mais baixas, como o ultravioleta. Surpreendentemente, a explosão recorde em raios X teve apenas intensidade média em luz visível e ultravioleta.

Fonte: estadao.com.br - Imagem: Divulgação

Satélite perdido no espaço “atrapalha o trabalho dos colegas”

Há mais de dois meses, publicamos uma matéria sobre o Galaxy 15, um satélite que foi lançado com alarde pela NASA como uma verdadeira revolução no suporte às comunicações, mas que acabou saindo do controle dos operadores e passou a vagar errante pela órbita terrestre.

Dissemos que o satélite perdido apresentava dois riscos: um remoto, de colidir com outro satélite, e outro significativo, de interferir nas comunicações por prejudicar os sinais de outros satélites. Pois parece que o segundo risco está se tornando realidade.

Concepção artística do satélite Galaxy 15

O Galaxy 15 está causando interferência no sinal de seus dois “irmãos”, Galaxy 13 e 14, que auxiliam na transmissão de importantes redes de TV a cabo dos Estados Unidos, e dando trabalho para os especialistas.

Por enquanto, eles podem apenas acompanhá-lo, porque a solução inventada para retirá-lo das órbitas próximas (o raio-trator), ainda está em desenvolvimento.

A interferência existe porque seu sistema operacional de transmissão continua funcionando, mesmo que esteja fora de controle: ou seja, ele não pode ser utilizado, mas atrapalha a vida de satélites ainda com utilidade.

Já é até possível prever: no dia 26 de julho, o Galaxy 15 (foto ao lado, antes de ser lançado) vai entrar na órbita do Galaxy 14. Quatro dias depois, será o ponto em que os dois estarão mais próximos, ou seja, o ápice da interferência no sinal. Os técnicos terão que aplicar uma “gambiarra” para minimizar a interferência: direcionar as antenas e torres de transmissão para longe do Galaxy 15: com isso, o sinal do Galaxy 14 ficará um pouco mais fraco, mas evitará a maior parte da interferência. Essa quantidade de problemas relacionados a satélites é inédita na história das telecomunicações.

Fonte: Rafael Alves (hypescience.com) - Imagens: Orbital Sciences Corp. / spacenews.com

MAIS

O Pentágono chegou a cogitar a derrubada do satélite Galaxy 15
Foto: Reprodução/CNN

Helibras prepara a entrega de primeiros superhelicópteros no País

Os três primeiros dos 50 helicópteros franceses Super Cougar encomendados pelo Ministério da Defesa estão em fase final de preparação na França

Estão quase prontos, pintados e começando a receber os componentes eletrônicos, os três primeiros dos 50 grandes helicópteros EC725 (foto acima) comprados pelo Ministério da Defesa para equipar a frota das Forças Armadas. O trio está longe do Brasil, em Marignane, na França, em um hangar da Eurocopter.

A culpa é da pressa: Marinha, Exército e Aeronáutica querem ter ao menos uma unidade operacional, na versão básica, para treinamento de pilotos, planejadores de missão, artilheiros e pessoal de terra.

A encomenda envolve o Super Cougar, francês, capaz de transportar quase 12 toneladas de carga, armas e tropas. Um grande negócio. O contrato bate em R$ 5,2 bilhões, financiado por um consórcio europeu liderado pelo banco Societé Generale.

A transferência das tecnologias de ponta exigida pelo acordo entre governos se dará por meio da Helibras, única fabricante de helicópteros da América do Sul, associada ao Grupo Eurocopter - por sua vez, controlado pela EADS (European Aeronautic Defence and Space), um gigante do setor, que emprega 119 mil pessoas e faturou 42,8 bilhões em 2009.

A partir da quarta aeronave será incluído um índice gradativo de nacionalização que atingirá o nível de 100% na entrega do helicóptero número 15, nas linhas da Helibras em Itajubá, no sul de Minas Gerais. Isso só vai acontecer em julho de 2013.

Expansão

Bem antes, em dezembro próximo, os três modelos iniciais serão trazidos de Marignane e recebidos formalmente na sede da indústria. A área está em obras. Para atender ao pedido da Defesa, a empresa está dobrando de tamanho, vai ganhar um complexo de produção de 11,5 mil metros quadrados. Fica pronto em 2012. Até lá, o quadro atual de 350 funcionários terá aumentado para comportar mil vagas.

A distribuição do pacote será igual. As três Forças receberão 16 helicópteros. Os dois excedentes vão para o Palácio do Planalto, na configuração executiva, de alto luxo. As pinturas seguirão diferente padrão; verde escuro para o Exército, cinza marítimo para a Marinha e camuflado para a Aeronáutica.

Não é a única variação. Os Comandos Militares definiram que na partilha, oito dos EC725 devem ser destinados essencialmente ao emprego geral - transporte de pessoal, evacuação médica e apoio a operações de assistência humanitária.

Os outros 24, divididos em três grupos de oito, serão configurados prioritariamente para missões de combate ou de intervenção armada. O grupo naval, além de recursos para atuação tendo por base fragatas e o porta-aviões São Paulo, terá sistemas digitais para guerra antissubmarino, com dispositivo para lançamento de sensores eletrônicos de vigilância e disparo de torpedos ou mísseis.

O Exército quer seus modelos integrados com um Flir (infravermelho de visão frontal, em inglês), equipamento que usa o calor para "ver", na tela digital e em tempo real, os alvos em imagens tridimensionais. Serve para noites escuras ou áreas de baixa visibilidade, na selva ou locais cobertos pela névoa. O alcance médio é de 26 quilômetros. Dois suportes laterais poderão receber metralhadoras 7.62 mm ou canhões leves, de 20 mm. O mesmo suporte levará disparadores de foguetes de 70 mm com 32 tubos.

A Força Aérea estuda um arranjo combinado, para ações de busca e salvamento, mas sem perda da capacidade de deslocamento armado da sua infantaria. O painel de bordo adotará um sensor de rastreamento de superfície.

A personalização será toda executada em Itajubá, tomando os primeiros protótipos como referência. Ao menos 40 engenheiros e técnicos brasileiros passarão por treinamento na França, de onde virão 20 profissionais para participar do processo. Há quatro especialistas da Helibras em Marignane. Nos próximos, meses serão 18 profissionais. O investimento do grupo para cumprir o contrato é de R$ 430 milhões, com meta final na faixa dos R$ 500 milhões.

Fonte: Roberto Godoy (O Estado de S. Paulo) - Foto: defenseindustrydaily.com

Bolívia: avião do presidente fica parado por falta de piloto

O novo avião do presidente Evo Morales, um moderno Falcon 900 EX francês, adquirido por 37,8 milhões de dólares, está parado na Bolívia por falta de pilotos com experiência nesse tipo de aeronave.

O ministro da presidência, Oscar Coca, braço direito de Morales, disse à imprensa que uma empresa seguradora local exige que os pilotos tenham pelo menos "100 horas de voo" nesse modelo de avião, que chegou ao país no começo de julho.

"Temos pilotos habilitados e certificados, mas necessitam horas de voo ou um piloto que tenha mais de 100 horas a seu lado (na cabine). É uma condição de segurança que deve ser cumprida", afirmou Coca.

O aparelho chegou à Bolívia no dia 2 de julho e está estacionado no aeroporto militar da Força Aérea Boliviana (FAB), na cidade andina de El Alto, vizinha de La Paz.



Fonte: AFP