segunda-feira, 12 de julho de 2010

Água só para a primeira classe

Os serviços das companhias aéreas têm se tornado tão modestos que em alguns voos os passageiros chegam a passar sede

BONS TEMPOS
No passado, as empresas aéreas ofereciam refeições completas

Deveria ter sido um retorno tranquilo. O brasileiro Tales Elias, 12 anos, estava feliz. Acabara de passar uma semana nos parques temáticos Disney World, em Orlando, nos Estados Unidos. Tinha uma porção de histórias divertidas para contar. Mas os dias de fantasia logo ficaram para trás. Tales levou um choque de realidade ao botar os pés no avião, numa quarta-feira de fevereiro. “Mãe, quero água.” Ao ouvir o pedido do filho, a executiva Jô Elias, 42 anos, notou que o pai de uma garotinha que também tinha sede já havia chamado a aeromoça. Constrangida, a funcionária afirmou que o tempo de viagem até Miami seria curto e que, por isso, não haveria serviço de bordo. “É só um copo d’água. Isso é um absurdo”, reagiu Jô. “Também acho. Mas, infelizmente, a situação é essa”, respondeu a aeromoça da American Airlines. No meio do burburinho, alguém cedeu uma garrafa para a garotinha. Tales continuou sedento até que um escocês foi ao fundo da aeronave argumentar com a tripulação. Assim que ele voltou, a aeromoça surgiu com um copinho plástico d’água na mão. Jô fez dez viagens nacionais e internacionais apenas no ano passado. Apesar de estar habituada ao atendimento cada vez mais mófotodico das companhias aéreas, se surpreendeu com a saia-justa. Em nota enviada à ISTOÉ, a American Airlines afirma que o tempo dos voos de curta duração – como o de Orlando a Miami (35 minutos) – “torna impossível que os comissários ofereçam o serviço (de bordo) com segurança” na classe econômica.

E que está “investigando” o ocorrido com a família Elias. “Muitas companhias não oferecem serviço de bordo. Mas, normalmente, os passageiros são avisados e os que quiserem bebidas podem retirá-las nos galleys (espécie de despensa do avião)”, diz Graziella Baggio, presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas. Graziella lembra que, “nos tempos áureos da aviação brasileira”, serviam-se suco, refrigerante e até cafezinho nos voos entre Brasília e Goiânia – num trecho de 15 minutos. Nas décadas de 80 e 90, a Transbrasil servia feijoada em certos voos no horário do almoço. Sob o pretexto de baratear as passagens, muitas companhias cobram pelos lanches consumidos a bordo. Recentemente, a Continental Airlines aderiu à prática. Na semana passada, em entrevista ao jornal “Valor Econômico”, a nova vicepresidente de mercado da Gol, Cláudia Pagnano, disse que o serviço de bordo pago, que já existe em 42 trechos operados pela empresa, será estendido a 500 voos. Além da alimentação, itens que anteriormente eram gratuitos, como travesseiros e cobertores, já são taxados por algumas companhias. Em 2009, a irlandesa Ryanair cogitou cobrar cerca de R$ 3 pelo uso dos banheiros e provocou uma polêmica internacional ao propor um estudo para que os passageiros pudessem viajar de pé. Há ocasiões em que a Ryanair oferece voos de Dublin a Paris por R$ 20. Em compensação, o passageiro é obrigado a pagar uma série de taxas, como para despachar uma única mala ou por levar um bebê no avião – mesmo que seja no colo.

Fonte: Revista IstoÉ

Aéreas aumentam investimentos em TI em 2011, diz Sita

A Sita, empresa especializada em soluções de TI para companhias áreas, divulgou o resultado da 12ª Pesquisa Anual de Tendências de TI e Negócios de Aviação, realizada em 2009, a qual envolveu 129 empresas do setor que, juntas, transportam mais de um bilhão de passageiros por ano. Segundo o estudo, 56% das companhias sinalizam um crescimento nos investimentos em tecnologia da informação no próximo ano, enquanto apenas 10% dos entrevistados esperam uma queda deste índice em 2011.

Entre as que mais pretendem investir estão as aéreas asiáticas, visto que 75% das empresas do continente que responderam à pesquisa afirmam que aumentarão o foco neste setor.

Ao anunciar os resultados da pesquisa, o presidente da Sita, Paul Coby, afirmou que “a estabilização dos orçamentos e o crescimento da confiança nos negócios traduzem uma mudança no comportamento de gasto das companhias com táticas e soluções de curto prazo, que foram necessárias em 2009, e um retorno ao pensamento estratégico de longo prazo”.

Ainda de acordo com ele, a empresa será uma das maiores beneficiadas por este crescimento. “Depois de anos inacreditavelmente difíceis, ainda há uma ênfase nos projetos de aceleração da tecnologia da informação, que promete um rápido retorno do investimento. A maioria das linhas aéreas também deseja estender suas parcerias com fornecedores estratégicos de TI como a Sita, e o fornecimento de TI em outsourcing é o maior elemento desse crescimento”, concluiu.

Fonte: Portal Panrotas

Fernandópolis (SP) cumpre exigências da ANAC no aeroporto

As solicitações de regularização foram feitas pela ANAC em 2008 e, desde então, vinham se arrastando.

Na época, um relatório emitido pela Agência Nacional de Aviação Civil solicitou diversas adequações para que o aeroporto funcionasse dentro das normas e legislações da aviação civil vigente.

Entre as medidas solicitadas estão: execução do serviço de poda de árvores e arbustos, que atrapalham pousos e decolagens; troca de cercas patrimoniais danificadas; instalação de placas; substituição do indicador visual de direção do vento; correção de desnível na cabeceira da pista e reparos no pavimento asfáltico do aeródromo com instalação de pára-raios e sistema de combate a incêndio.

Todas essas medidas já foram tomadas pela Prefeitura e serão concluídas na nesta semana.

Fonte: regiaonoroeste.com

TAM aterrissa no pré-sal

Marco Antonio Bologna, presidente da holding que comanda a companhia aérea, é quem busca oportunidades para o grupo. A nova tacada é a criação de uma nova empresa de transporte offshore

O executivo Marco Antonio Bologna pode dizer que passou por quase todos os grandes eventos envolvendo a companhia aérea TAM. Trabalhou em conjunto com Rolim Amaro, o lendário fundador da companhia, foi presidente da empresa e se viu no meio de uma crise profunda, quando um avião da empresa caiu em Congonhas, em julho de 2007 –, o que o desgastou obrigando a deixar o comando da empresa.

Bologna: "Esta será uma das maiores empresas dentro do nosso grupo e também dentro do setor"

Em março de 2009, ele voltou como presidente da TAM Jatos Executivos, o braço da companhia que vende aviões particulares, e, desde abril deste ano, por indicação da família Amaro, assumiu a presidência da holding. Hoje, Bologna é o estrategista que fareja novas oportunidades de negócios para o grupo.

E a mais nova aposta do executivo já foi delineada e será colocada em prática até o fim do ano. Trata-se da entrada da TAM no setor de transportes offshore, que leva funcionários de petroleiras do continente para as plataformas. “Estamos de olho nos negócios que serão gerados com o pré-sal”, diz Bologna com exclusividade à DINHEIRO.

Grande filão: só a Petrobras desloca 65 mil funcionários entre o continente e as plataformas de petróleo todos os meses

A TAM não vai entrar sozinha no novo negócio. Bologna negocia a formação de uma joint venture com a americana Petroleum Helicopter Inc. (PHI). Com frota de 260 helicópteros e operação em mais de 40 países, a PHI é, segundo o executivo, “a segunda maior operadora de transporte offshore do mundo” (a primeira é a Bristow Group).

No ano passado, a receita operacional da companhia americana foi de US$ 487,1 milhões e o lucro operacional somou US$ 51,3 milhões – só com o transporte offshore. A nova empresa da TAM, que inicialmente vai operar com três helicópteros, chega para incomodar a concorrência.

“Vamos brigar com a Líder pela dianteira no setor do transporte offshore”, diz em referência à sua principal concorrente, a Líder Aviação. E a briga promete repetir aqui, o que já acontece no cenário externo. A Bristow, principal concorrente da PHI no Exterior, tem 42,5% do capital da Líder – cuja receita, em 2009, atingiu R$ 600 milhões.

“Claro que há espaço para mais competidores e a TAM é muito bem-vinda. Minha única pergunta é: de onde eles vão tirar piloto?”, alfineta o presidente da Líder Aviação, Eduardo Vaz. Segundo ele, o grande problema do segmento de transporte offshore é a falta de infraestrutura aeroportuária – uma vez que os embarques a partir do continente são realizados obrigatoriamente de aeroportos – e carência de mão de obra especializada. A TAM tem duas opções: ou usa sua experiência em treinar equipe própria ou pode contar com a aprovação de um projeto de lei que tramita no Congresso que permitirá “importar” pilotos do Exterior.

O principal cliente neste segmento é a Petrobras que, sozinha, demanda helicópteros para deslocar nada menos que 65 mil passageiros entre o continente e as plataformas de petróleo em alto-mar todos os meses. Esse tipo de transporte gera receita anual de US$ 500 milhões e, nos últimos cinco anos, vem registrando crescimento da ordem de 10% ao ano.

Com a entrada do pré-sal em cena, os players do segmento apostam que ele vai dobrar de tamanho em menos de uma década. A rentabilidade também é de encher os olhos de qualquer executivo do transporte aéreo.

Enquanto nas companhias de aviação comercial a margem de lucro gira ao redor de 5%, no transporte aéreo offshore ela chega a 20%. Mais: especialistas acreditam que esse é o momento certo para entrar no segmento. “A Petrobras é a principal cliente, mas não é a única.

Há novas empresas se formando nesse mercado por conta do pré-sal”, diz Respício Santos, professor de transporte aéreo da Universidade Federal do Rio de Janeiro. “Não posso dizer quanto pretendemos faturar, mas posso garantir que será uma das maiores empresas dentro do nosso grupo e também dentro do setor”, diz Bologna.

O executivo hoje despacha na mesma casa em que foi convidado a ingressar na TAM, quase dez anos atrás. O sobrado no bairro paulistano do Jabaquara, onde eram realizadas as degustações das refeições servidas na primeira classe da TAM, foi transformado num escritório com design moderno. “Dona Noemi vem aqui com frequência”, diz o executivo referindo-se à viúva de Rolim Amaro. É ali o escritório do estrategista da família.

Além do negócio de transporte offshore, Bologna trabalha em outras frentes. Em outubro do ano passado, transformou o programa de fidelização da TAM numa unidade independente de negócio, batizada de Multiplus Fidelidade, que permite usar os pontos do cartão em troca de serviços.

Bologna também quer impulsionar os negócios do centro de manutenção de aeronaves, que fica em São Carlos, no interior de São Paulo. “É um dos centros mais modernos do mundo e o que a gente quer é que seja também uma nova fonte de receita para o grupo”, diz. A ideia é ter um parceiro também nessa área. “Não vamos abrir o capital, mas queremos um sócio.” Alguém se candidata?

Fonte: Eliane Sobral (IstoÉ Dinheiro) - Fotos: Roberto Setton / Stéferson Faria (Ag. Petrobras)

Esquadrilha da Fumaça se apresenta no interior de SP

A Esquadrilha da Fumaça, unidade oficial de demonstrações acrobáticas da Força Aérea Brasileira (FAB), se apresentou neste sábado (10) em Atibaia (SP), a 70 km de São Paulo. O evento fez parte da programação da cidade para o feriado prolongado de 9 de julho, em homenagem à Revolução Constitucionalista de 1932. Neste fim de semana, também ocorre no município a Festa do Morango.

Os pilotos da FAB fizeram suas acrobacias no aeródromo municipal Olavo Amorim Silveira, entre as 15h30 e as 16h30. São atualmente 28 os "anjos da guarda", nome dado aos aeronautas que integram a Esquadrilha.

As demonstrações são feitas pelas aeronaves em um raio de 7 km. As manobras são realizadas a uma distância de 300 m do público, chamada linha de foul, e se estendem por uma faixa de 1.000 m, o eixo secundário. As evoluções ocorrem entre 200 pés (60,96 m) e 3.500 (1.066,8 m) pés de altura.

Neste domingo (11), a Esquadrilha se apresentou em Batatais (SP). No próximo fim de semana, Sorocaba (SP) e Rio das Pedras (SP) irão receber as manobras da unidade.

Fonte e foto: Micheli Lopes, de Atibaia (SP), para o 'vc repórter', canal de jornalismo participativo do site Terra

Helicóptero bate em poste ao levantar voo em Olinda

Helicóptero bateu em poste ao tentar resgatar mulher em Olinda. Ninguém ficou ferido.



Uma operação de resgate ocorrida na manhã deste domingo (11) obrigou o helicóptero Bell 407, prefixo PT-YZK (cn 53335), da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a pedido do Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu), a fazer um pouso forçado no bairro de Jardim Atlântico, em Olinda.

A aeronave desceu para atender ao chamado de urgência de uma senhora que estava sofrendo um ataque cardíaco no bairro. Ao tentar levantar, a hélice do helicóptero bateu na luminária de um poste, impedindo a retomada do voo.

A aeronave permaneceu no chão durante algum tempo, enquanto um laudo técnico autorizando o voo era emitido. O helicóptero já retornou à base aérea.

No momento do acidente, o helicóptero estava com cinco tripulantes. A aeronave passou 20 minutos sobrevoando o bairro para tentar encontrar a casa da pessoa que necessitava de socorro, nas imediações das ruas Manoel Graciliano Gomes e Maria da Conceição Viana, próximas ao Colégio Souza Leão.

A vítima do ataque cardíaco, identicada pela PRF como Maria Inês, de 75 anos, que seria esposa de um oficial da Marinha, morreu antes de ser resgatada.



Fontes: JC Online (com informações da Rádio Jornal) / Jornal Hoje (TV Globo) / Tânia Passos (Diário de Pernambuco) - Fotos: Reprodução

Problemas mecânicos obrigam helicóptero a pousar no gramado do estádio do Corinthians

Uma cena inusitada movimentou o treino do Corinthians na manhã desta segunda-feira (12) no Parque São Jorge. Com problemas mecânicos, um helicóptero foi obrigado a fazer um pouso de emergência no meio do gramado.

O atacante Dentinho e o zagueiro William falaram sobre o ocorrido em suas respectivas páginas pessoais no Twitter.

"Fato inusitado. Um helicoptero parado no gramado do PSJ. Problemas mecanicos o fizeram descer aqui", postou William.

"hj logo cedo tinha um helicoptero no campo kkkk q susto mas terminou tudo bem", escreveu Dentinho. "geral perguntando o q houve... kkk o helicoptero teve problemas mecânicos . Mas conseguiram arrumar".

Logo depois, o atacante Ronaldo postou a foto do pouso no seu microblog.

Fonte: UOL Esportes - Foto: Reprodução/Twitter do Ronaldo

Putin criticou opção da Aeroflot em comprar aviões da Boeing e da Airbus

O primeiro ministro russo Vladimir Putin criticou a companhia aérea nacional Aeroflot por querer comprar mais aviões à Boeing e à Airbus, em vez de apostar na tecnologia e produção nacionais.

A crítica de Putin foi feita no encontro que manteve sábado com o presidente do conselho de administração da companhia estatal Aeroflot, Vitaly Savelyev, noticiou a Bloomberg.

"Eu quero saber quanta tecnologia doméstica vai a Aeroflot comprar", indagou Putin, evidenciando a contradição entre o facto da companhia querer dominar o mercado interno de aviação sem comprar tecnologia russa.

"Isso não vai resultar", vincou.

Savelyev, que disse a Putin que a Aeroflot tem apenas seis Ilyushin-96, de fabrico russo, entre os 115 aparelhos que integram a sua frota, prometeu ao chefe de governo tentar comprar mais aparelhos de fabrico nacional, segundo a transcrição do encontro, publicado na página da Internet do primeiro ministro.

A Aeroflot passou as últimas duas décadas a tentar mudar a imagem construída durante o período soviético, reciclando pessoal e comprando aviões no exterior.

A empresa, sediada em Moscovo, integra a SkyTeam, uma aliança de várias companhias aéreas e tinha já manifestado a intenção de comprar 22 Boeing 787 Dreamliners e 22 Airbus A350.

A Aeroflot comprometeu-se também em comprar 30 aviões à Sukhoi, o primeiro grande projecto comercial russo de fabrico de aviões desde a queda da União Soviética.

Todavia, Vladimir Putin classificou estes planos de "inadequados" e recordou a Savelyev que os Tupolevs e os MS-21, ambos de fabrico russo, são alternativas competitivas aos Boeing e Airbus.

O presidente da Aeroflot ficou de apresentar um plano revisto de aquisição de aparelhos ao chefe de governo, reportou a Bloomberg.

Fonte: Jornal de Notícias (Portugal)

Aeroclube de Bauru ‘emplaca’ comissária em Dubai

Bauruense que fez curso de formação na escola local conseguiu aprovação em vaga na empresa aérea dos Emirados Árabes

O Aeroclube de Bauru, no interior de São Paulo, por onde passaram nomes como o do astronauta Marcos Pontes e do ex-ministro Ozires Silva, continua ‘emplacando’ profissionais dentro e fora do País. A mais recente colocação de destaque no mercado, no entanto, não foi de um piloto. Desta vez, o êxito partiu de uma comissária de bordo. A bauruense Alessandra Concer (foto), 32 anos, foi oficialmente contratada, no início deste mês, pela Emirates Airline, uma das principais companhias aéreas do mundo.

A partir do dia 23 de agosto, ela passará a viver em Dubai, a cidade mais populosa dos Emirados Árabes, conhecida por seus arranha-céus futuristas e largas avenidas. Por meio de uma golden call, sua admissão foi reiterada na semana passada. Fazia apenas 11 meses que Alessandra havia concluído o curso ministrado na cidade. “Bauru tem um excelente Aeroclube em termos de professores”, comenta a comissária. As aulas, porém, não são exigências para a vaga a que ela concorreu (diferentemente de empresas nacionais como TAM e GOL).

“Mas é uma vantagem. Numa seleção, quanto mais vantagens, melhor. Hoje me sinto mais tranquila para estar lá. Vou fazer um treinamento intensivo de cinco semanas na universidade que eles têm, em Dubai. O treinamento já faz parte do contrato”, comenta. Muito do que será apresentado nos Emirados Árabes provavelmente já terá sido visto e estudado por Alessandra em Bauru, que debruçou-se sobre o conteúdo de disciplinas como procedimentos de emergência, combate à fogo, sobrevivência, segurança de voo e medicina aeroespacial, por exemplo.

Processo

Para conseguir a vaga, ela participou de uma seleção com quatro etapas. A primeira delas foi um dia foi aberto para os interessados em conhecer o programa da companhia. As avaliações, todas em inglês, ficaram para a segunda fase. “Foram provas de todos os tipos. Escrita, oral, psicológica, em grupo, avaliação de inglês. O pessoal do Recursos Humanos de Dubai veio para fazer a seleção. A terceira fase é uma entrevista de uma hora em inglês”, explica.

De acordo com Alessandra, a quarta avaliação foca especificamente a análise de documentos do candidato, que passam por seis departamentos da empresa. Só depois é que vem a golden call. “Eu já sabia que tinha sido aprovada porque constava no portal do candidato. Mas enquanto não ligaram e confirmaram oficialmente fiquei na expectativa. Não dormia, parecia um zumbi”, admite. Atualmente, ela corre contra o tempo para organizar os documentos, inclusive médicos, solicitados pela Emirates.

Somente após o treinamento, Alessandra saberá em qual rota prestará seus serviços. Se for alocada para trabalhar no A380, jumbo de dois andares da companhia, dificilmente virá para o Brasil. A coisa muda se for o Boeing 777. Como aos outros comissários estrangeiros, a companhia oferece acomodação, com suíte privativa. Alimentação, além de uniformes lavados e passados, também estão garantidos. No máximo, a comissária terá despesas com alimentação de sua preferência.

“Não é festa. Quem vai como turista tem outros olhos. Eu estou preparada”, finaliza.
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Curso ensina sobrevivência na selva

O curso de comissário de bordo, oferecido pelo Aeroclube de Bauru há oito anos, contempla uma série de disciplinas que desconstroem uma ideia aparentemente comum aos leigos: a de que tais profissionais são preparados apenas para servir alimentos aos passageiros. Pelo contrário, são instruídos até para combate ao fogo e sobrevivência na selva, por exemplo.

“Aprendemos também sobrevivência no mar ou no gelo, no caso de um pouso forçado. O treinamento prático é bem intenso”, comenta a comissária Alessandra Concer. Quando ela fez o curso, as aulas práticas foram feitas na Serra da Cantareira. “É proibido comer, temos de tirar relógio”, conta. Logo no início da madrugada, ela e os colegas do curso entraram numa piscina gelada para receber informações sobre marinharia.

A disciplina orienta os profissionais sobre como acionar o colete salva-vidas, sobre como apoiar os passageiros que não sabem nadar, a entrar no bote salva-vidas, por exemplo. No treinamento prático, os alunos ainda tiveram de construir barracas com material encontrado no local, do modo como aprenderam na teoria. Alessandra Concer até hoje exibe os calos conquistados durante a experiência. Passou sobre um rio pendurada numa corda.

“A gente não sabe o que tem dentro da água. Cobra, jacaré. Logicamente eu cai no rio. A maioria cai. Também somos instruídos a nos orientar pelo sol, pela lua, a seguir a bússola, a evacuar uma aeronave, a controlar um incêndio. Numa situação de emergência, tem que agir rápido”, ressalta. Nas relações interpessoais, os profissionais são orientados a como lidar com passageiros que abusam da bebida alcoólica ou com o choro contumaz de crianças, por exemplo.

“Mas quando o profissional é contratado por uma empresa aérea deve seguir as regulamentações da própria companhia. Algumas exigem que o comissário seja mais severo”, finaliza.
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Profissão exige aprovação local da Agência Nacional de Aviação Civil

Se para a Emirates Airline o curso de comissário de bordo não é imprescindível, para as companhias nacionais ele é necessário porque viabiliza a obtenção do Certificado de Conhecimentos Teóricos (CCT), emitido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Para contar com ele, o candidato responde 80 questões alternativas, sendo que deve acertar, no mínimo, 70%.

“Nas companhias nacionais é obrigatório que a pessoa tenha o curso homologado, faça a prova da Anac e obtenha o certificado. Tem também o Certificado de Capacitação Física (CCF)”, comenta Alessandra Concer. Neste caso, o candidato é ‘revirado’ no Hospital de Aeronáutica de São Paulo. “Não pode ter nada. Desvio de septo, nada. E tem que ser renovado a cada ano”, ressalta a comissária. As maiores empresas nacionais também cobram inglês fluente e, oficialmente ou não, comissárias com peso compatível com a altura. Em outras palavras, magras.

“Já as companhias internacionais gostam de pessoas mais maduras, principalmente se já têm uma experiência”, comenta Alessandra.
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Índice de aprovação atinge 75%

Cerca de 75% dos alunos do curso de comissário de bordo do Aeroclube de Bauru são aprovados no exame da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), segundo o coordenador Adilson Pereira da Silva. De acordo com ele, o índice de aproveitamento já foi de 100%. “Fazemos a nossa parte nas aulas e simulados. Só que, como toda escola, se a pessoa não estudar, fica difícil”, comenta. Há 18 anos no aeroclube, ele também coordena o curso de piloto.

“Normalmente, a pessoa começa na carreira como comissário. Depois de um certo tempo, passa para comissário chefe de equipe. Na sequência, passa para voos internacionais. Temos ainda várias mulheres que começaram como comissárias e depois tornam-se pilotas”, comenta Adilson. Ele explica que, inicialmente, a imensa maioria dos alunos do curso de comissário de bordo era mulher. Atualmente, elas representam 60%.

“O curso de comissário é rápido. Com três, quatro meses o profissional está apto a ser contratado. O de piloto demora mais, leva em média quatro anos. Trata-se de um mercado em expansão. O Brasil tem um território muito grande e é carente de transporte aéreo”, explica o coordenador dos cursos. Em média, um comissário que trabalha em rota nacional recebe mensalmente entre R$ 3 mil e R$ 4 mil, somando benefícios como horas extras, diárias e adicional noturno.

A remuneração é maior em rotas internacionais. “Para fazer o curso, não é necessário ter formação. Basta o segundo grau”, informa. Grande parte das interessadas é de enfermeiras, como a primeira comissária de bordo do mundo, Helen Ritchie. Em Bauru, o curso começou a ser ministrado há oito anos. Dez anos antes, Adilson já coordenava o curso de piloto.

“Sou engenheiro e meu sonho desde pequeno era ser piloto. Depois de casado, formado, casa construída, tudo constituído, fui fazer o curso por hobby”, comenta. Quando terminou, foi convidado a dar aulas. Atualmente, trabalha numa empresa onde atua tanto como engenheiro, quanto como piloto. O período noturno é reservado às aulas. Adilson ainda é criador de um dos sites mais acessados da área o www.pilotobrasil.com.br/
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Opção pela carreira foi difícil

Formada em secretariado executivo bilingue pela Universidade do Sagrado Coração (USC), Alessandra Concer interrompeu dez anos de carreira voltada a temas internacionais para tornar-se comissária. Por uma década, foi representante da EF-Cursos no Exterior e da Cultura Care Au Pair.

“Estudei nos Estados Unidos. Fiz muito trabalho com o Rotary, recebi muitos estrangeiros. Em 2000, quando a China se abriu para o mercado internacional, fui idealizadora e co-organizadora do evento “Conheça a China”, juntamente com a professora de chinês Lilly Long e o cônsul da China. Foi uma palestra para mais de 600 pessoas”, recorda a atual comissária.

Por conta da história profissional, quando decidiu fazer o curso de comissária de bordo, tinha consciência da mudança de vida pela qual se submeteria. “Eu já tinha tido oportunidade de fazer e não fui. Depois, tomei coragem. É uma decisão. O primeiro dia do curso é aberto. Tive uma outra visão do que é ser comissária de bordo. Me encantei, fiquei alucinada. Pensei: ‘é isso que eu quero’. Larguei tudo. Não foi do nada porque eu sempre foquei a área internacional”, diz.

Quando terminou o curso e obteve os certificados, Alessandra permaneceu uma temporada em São Paulo, onde percorreu as grandes companhias nacionais. Numa delas, soube do processo seletivo da Emirates. Aprovada, se prepara para dizer adeus à cidade natal. “Minha família sabe da minha luta. De qualquer forma, eu iria morar fora. Tinha uma proposta para fazer um trabalho nos Estados Unidos. Mas preferi a carreira da companhia. A aviação é um caminho que só tende a crescer”, conclui.

Fonte: Luciana La Fortezza (jcnet.com.br) - Foto: João Rosan

Portugal: Quarta base aérea do país inaugurada

Heliporto de Baltar pronto para receber seis helicópteros

Portugal passou a dispor de mais uma Base Aérea Permanente, após a inauguração, na sexta-feira, do Heliporto de Baltar. Esta nova infra-estrutura, construída numa freguesia central do concelho de Paredes, junta-se às bases aéreas de Loulé, Santa Comba Dão e Ponte de Sôr, e abrangerá perto de três milhões de pessoas. Custou mais de um milhão de euros e poderá, a partir de Setembro, acolher cerca de seis helicópteros em movimento. O presidente da Câmara Municipal de Paredes, Celso Ferreira, quer que um deles seja o do INEM.

Número de helicópteros a colocar em Baltar será definido em Setembro

“Estamos a inaugurar uma infra-estrutura muito importante, que representa um investimento de 1 milhão e 130 mil euros. Este heliporto vai servir a Empresa de Meios Aéreos, que foi criada em 2007 e que garante a autonomia da Protecção Civil em missões de segurança”, afirmou o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, em Baltar.

O governante também salientou o facto de o novo heliporto pode vir a servir uma população de perto três milhões de pessoas, através de diversos tipos de missões. “Não servirá apenas para o combate aos fogos florestais. Esta base aérea poderá funcionar ainda como plataforma em missões de segurança, de socorro ou até de controlo de trânsito”, afirmou Rui Pereira.

Para já, a infra-estrutura inaugurada – que para além da pista propriamente dita conta ainda com um hangar – tem apenas um helicóptero médio bombardeiro para combate a fogos florestais.

Em Setembro, revelou o presidente da Empresa de Meios Aéreos, Rogério Pinheiro, serão avaliadas as necessidades da região abrangida e, posteriormente, definido o número e tipo de helicópteros a colocar em Baltar.

Neste momento, a Empresa de Meios Aéreos, propriedade do Governo desde 1998, dispõe de seis helicópteros pesados e três ligeiros, sendo que o que está em Baltar é, tal como outros utilizados no combate a fogos florestais, alugado através de contratos plurianuais.

EC-JFS - Aerospatiale AS-350B3 Ecureuil (cn 3785) - HeliBravo

Celso Ferreira aproveitou a cerimónia de sexta-feira para, desde já, apresentar uma candidatura para receber o helicóptero do INEM, actualmente estacionado no Hospital Pedro Hispano.

Para o autarca, o Heliporto de Baltar tem mais e melhores condições do que o hospital matosinhense.

Fonte: verdadeiroolhar.pt - Fotos: www.spottersblog.com/nortespotters/

Acordos permitem mais voos para o país e beneficiam passageiros brasileiros

Doze acordos de serviços aéreos com foco na Ásia, África e Oriente Médio, renegociados pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), ampliam as oportunidades para o surgimento de novos voos internacionais para qualquer cidade no Brasil. Com isso, os passageiros poderão contar com mais opções de rotas e se conectar em menor tempo a destinos no exterior, sem necessidade de muitas conexões. Atualmente, cerca de 930 voos partem todas as semanas do Brasil para outros 30 países.

Para que exista uma rota internacional, é necessário um acordo bilateral entre os países para definir a quantidade de voos permitidos (número de frequências semanais) e as cidades que podem ser atendidas, entre outros requisitos. A realização dos voos não é obrigatória, depende da estratégia de cada companhia aérea. No entanto, para que uma companhia possa planejar sua atuação internacional é indispensável que haja previsão dos voos nos acordos entre os países.

Maior conectividade

Atualmente, são 78 os países com os quais o Brasil pode realizar voos. No conjunto de negociações mais recente, realizado em reunião na Jamaica, a ANAC priorizou o extremo oriente e o Oriente Médio, buscando maior conectividade com os países árabes e principalmente com a Ásia. Foram firmadas novas bases para as relações aéreas do Brasil com a Coréia do Sul, Cingapura, Hong Kong, Emirados Árabes e Catar e novos acordos foram firmados com Omã e Bahrein. Além destes países, a ANAC também negociou recentemente acordo de transporte aéreo com o Kuwait, encerrando o ciclo de negociações com todos os principais mercados da região.

Fonte: Correiobraziliense.com.br via Pernambuco.com

Demora no desembarque internacional de Viracopos persiste

PF ainda não conseguiu resolver problemas no atendimento

A unidade da Polícia Federal no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, ainda não conseguiu resolver os problemas no atendimento de passageiros com destino e chegada da Europa. Há nove dias, a companhia aérea TAP Portugal retomou os voos regulares internacionais de passageiros com saída e pouso em Campinas, mas o desembarque tem sido um teste de paciência para os passageiros. No sábado (10), quem veio de Lisboa, em Portugal, enfrentou filas de mais de duas horas no setor de imigração do aeroporto. Situação semelhante ao que foi registrado no dia 3 de julho (veja abaixo).

A assessoria de imprensa da Delegacia da Polícia Federal em Campinas admitiu que ainda existe deficiências no efetivo da PF que trabalha no setor de imigração de Viracopos. De acordo com o delegado Jessé Coelho de Almeida, ainda há a dificuldade de remanejar funcionários que trabalham no local para dar conta da demanda de passageiros que embarcam e desembarcam pelos voos da TAP. Ao todo, são cinco agentes que se dividem no atendimento das pessoas que estão partindo e chegando por Campinas. Além disso, no sábado (10) o sistema de processamento de dados da Polícia Federal apresentou falhas e lentidão, o que causou ainda mais atrasos no desembarque. Outro agravante, segundo o delegado, são outros voos fretados de outras companhias aéreas para Argentina e Cuba. Como esses voos também demandam o trabalho da PF, não foi possível remanejar mais agentes para o voo da TAP. A demora tem sido maior nos voos com maior número de passageiros, em geral aos sábados, em que cerca de 250 pessoas desembarcam em Viracopos. A assessoria de comunicação da PF ressaltou, no entanto, que mesmo com a demora, o tempo de espera no aeroporto de Campinas ainda é menos se comparado ao deslocamento e tempo de desembarque no Aeroporto Internacional de Guarulhos.

A delegacia de Campinas já solicitou à Superintendência da Polícia Federal em São Paulo um reforço no efetivo de funcionários e de recursos, como conexão de internet mais ágil e computadores, mas até o momento não houve resposta. Eles esperam que o problema se resolva o mais breve possível.

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) enviou na quinta-feira (08) um ofício para a PF em SP pedindo também o aumento do número de agentes. Em relação aos horários dos voos da TAP, a assessoria de imprensa da Infraero em Campinas informou que não tem autonomia para mudar os horários, já que isso é uma decisão da companhia aérea, que paga pelo período em que a aeronave fica estacionada no pátio.

A reportagem do Portal da EPTV também entrou em contato com a assessoria de imprensa da TAP sobre os problemas no desembarque deste sábado. A assessoria da companhia aérea informou que está "aguardando o desenvolvimento da infraestrutura do aeroporto e garante que está fazendo o possível para não atrasar nenhum voo". A TAP destacou ainda que o atraso no pouso da aeronave no sábado foi de oito minutos, considerado normal, mas que em relação à Polícia Federal, não tem autonomia sobre o atendimento oferecido.

Retomada de voos mostra gargalos

O primeiro desembarque de passageiros de um voo regular vindo da Europa para o Aeroporto Internacional de Viracopos, depois de mais de duas décadas sem este tipo de operação, mostrou que as deficiências na estrutura do aeroporto ainda não foram completamente sanadas. No sábado (03), 237 passageiros que sairam de Lisboa, em Portugal, desembarcaram em Campinas às 21h05 no voo inaugural da TAP na retomada de voos regulares internacionais por Viracopos e enfrentaram filas de cerca de duas horas para passarem pelos guichês da pela Polícia Federal na imigração.

A praticidade se transformou em transtornos para a aposentada Vilma Silva, que aguardava a chegada da neta Raíssa, de 10 anos, que veio passar férias no Brasil. A avó adiou por cinco dias a viagem da garota justamente pela facilidade de buscá-la em Campinas, deixando de lado o deslocamento até Guarulhos. "Mesmo acompanhada de um funcionário da companhia aérea, ficamos apreensivos com a demora. Ao invés de me trazer tranquilidade, como estava esperando, fiquei ainda mais nervosa", disse. A aposentada viaja com frequencia para a Europa, e pretende sempre que possível usar o Aeroporto de Viracopos, mas já adiantou que caso a situação não mude, ela vai abrir mão da facilidade.

Adequações

A Infraero está há seis meses adaptando o aeroporto para a retomada dos voos internacionais regulares. As salas de embarque e desembarque foram reformadas e adequadas para a nova demanda. O espaço já existia e era usado pela tripulação de voos de carga. Como já está ocorrendo em todo aeroporto, novas lojas já demonstraram interesse na comercialização no terminal internacional. Mas, até o momento, somente uma loja de produtos importados ficará aberta aos passageiros que desembarcarem em Campinas.

Já há um espaço destinado ao Duty Free, loja que vende produtos importados com isenção de impostos, mas ainda não há previsão de implantação. Tudo vai depender da demanda e do número de voos que ainda podem ser remanejados para Campinas.

Fonte: Isabela Leite (EPTV.com)

domingo, 11 de julho de 2010

Avião da Air France que pousou no Recife está a caminho de Paris

Pouso não programado aconteceu por suspeita de bomba.

Após vistoria, autoridades descartaram presença de explosivo.



O voo da Air France que fez um pouso não programado no Recife (PE) na noite de sábado por conta de uma suspeita de bomba está a camiho de Paris, informa a companhia área. A Infraero confirma que a aeronave deixou o Aeroporto Internacional dos Guararapes às 21h52.

Em nota oficial divulgada na tarde deste domingo (11), a Polícia Federal e a Infraero, responsável pelos aeroportos brasileiros, confirmaram que não havia bomba no voo Rio-Paris da Air France,

A Air France já havia divulgado pela manhã, por meio de sua assessoria, que se tratava de um alarme falso.

A Infraero, no entanto, informou que era necessário aguardar o fim da inspeção das bagagens e da aeronave antes de descartar a hipótese. A análise foi concluída no começo da tarde.

A Air France remarcou o voo para as 20h10 deste domingo. Posteriormente, a saída foi postergada para as 21h10 por questões operacionais, segundo a Infraero.

Apesar de descartada a suspeita de bomba, o voo saiu somente à noite porque a tripulação que estava no voo ultrapassou a carga horária permitida pela regulamentação. De acordo com a empresa, eles estão descansando e darão continuidade ao voo.

A aeronave, que saiu do Rio de Janeiro com destino a Paris com 405 passageiros e 18 tripulantes, pousou na capital pernambucana às 19h53 de sábado devido a uma suspeita de bomba.

A nota oficial que descartou a hipótese de bomba foi divulgada em conjunto por Infraero, o II Comando Aéreo Regional, da Aeronáutica, e Polícia Federal. "Foram finalizados os trabalhos da Polícia Federal na inspeção das bagagens dos passageiros do voo 443 da Air France e não foi encontrado nenhum tipo de artefato explosivo", diz a nota.

Fonte: G1

Saiba mais: o Massacre de Srebrenica

O Massacre de Srebrenica foi a matança, em julho de 1995 de até 8373 bósnios, variando em idade de adolescentes a idosos, na região de Srebrenica em Bósnia e Herzegovina pelo Exército Sérvio da Bósnia sob o comando do General Ratko Mladić (foto) e com a participação das forças especiais da Sérvia conhecidos como "Escorpiões". O massacre incluiu várias ocasiões onde crianças e mulheres foram assassinadas.

O massacre de Srebrenica é o maior assassinato em massa da Europa desde a Segunda Guerra Mundial, e é considerado por muitos como um dos eventos mais terríveis da história europeia recente. Foi o primeiro caso legalmente reconhecido de genocídio na Europa depois do Holocausto.

De acordo com o Tribunal Criminal Internacional para a antiga Iugoslávia (International Criminal Tribunal for the former Yugoslavia - ICTY), ao tentar eliminar uma parte da população bósnia, as forças sérvias cometeram genocídio. Elas pretenderam a extinção de 40 mil bósnios que viviam em Srebrenica, um grupo emblemático dos bósnios em geral.

Clique aqui e veja mais fotos do genocídio em Srebrenica (imagens fortes).

Fontes: Wikipédia / serbianna.com

Cheiro de morte não abandonou Srebrenica

No dia 11 de julho de 1995, o Exército sérvio, comandado pelo general Ratko Mladic, massacrou mais de 8 mil bósnios, adolescentes, idosos, mulheres e crianças, na cidade de Srebrenica, antiga Iugoslávia. Passados 15 anos do genocídio, os bósnios ainda tentam identificar as vítimas por meio do DNA.

Lukovac, perto de Tuzla, Bósnia-Herzegovina, meio-dia, 40°C. "Se o cheiro incomodar, me avisem", previne Helen antes de abrirmos a porta do maior necrotério do mundo. "Muitos não conseguem suportar o odor. Não se preocupem, estarei aqui se precisarem de mim."

De acordo com os antropólogos, o cheiro corresponde ao nosso sentido mais arcaico. O primeiro cérebro humano era capaz de distinguir odores. Na Bósnia, o cheiro da morte é uma mistura de terra úmida, carne podre e pó velho. Um cheiro sólido que se instala em algum canto da faringe. Um cheiro que fica na memória para sempre.

O salão refrigerado está repleto de prateleiras onde foram depositadas as sacolas contendo os restos mortais de milhares de pessoas, que ficam sob os cuidados infinitamente atenciosos do grupo de peritos da Comissão Internacional de Pessoas Desaparecidas (ICMP).

O problema é que os servo-bósnios fizeram um excelente trabalho. Em primeiro lugar, assassinaram. Em segundo lugar, enterraram e. Em terceiro, removeram as valas para impedir que os cadáveres fossem identificados.

Na verdade, assassinaram duas vezes. Primeiro, acabaram com a vida para, mais tarde, negar aos mortos sua dignidade. "Recolhemos os restos que chegam a nós vindos das valas exumadas e registramos sua procedência", diz Helen, indicando as etiquetas que pendem de cada sacola.

"No começo, quando chegaram os cadáveres das primeiras valas, era possível valer-se da roupa e de objetos pessoais para identificar os restos. Fotografamos todos, e também cada um dos objetos que encontramos, enviando-os aos parentes. No entanto, os homens de Srebrenica já se encontravam, havia muito tempo, na condição de refugiados. Um grande número deles vestia roupas que não eram suas. Da mesma maneira, não lhes restavam muitos objetos pessoais, já que a maioria deles teve de vender tudo no mercado negro para sobreviver", diz Helen. " Somente os testes de DNA podem nos ajudar agora."

Helen é canadense. Há nove anos é perita-chefe da ICMP e não sabe quando voltará para casa. "Creio que o dia chegará quando não houver mais ninguém por identificar", disse ela, enquanto acariciava distraidamente uma sacola. "Ainda há muito o que fazer. Gosto de terminar o meu trabalho."

A estrada entre Sarajevo e Srebrenica é conhecida também como a "Estrada da Morte". Sinuosa, corta uma paisagem impressionante, cheia de fissuras que parecem ter sido abertas na rocha pelos golpes de machado de um demiurgo brincalhão. Toda a região do leste da Bósnia é de uma natureza exuberante. Ainda que poucos se dediquem a apreciar esta paisagem.

Trauma

Zjilet decidiu que teremos de subir até o balneário. "Tomem cuidado com as cobras", diz ele, depois de termos percorrido parte do caminho que atravessa os bosques ao redor de Srebrenica. "A região está infestada de serpentes, mas tenham calma: onde há serpentes não há minas terrestres." O senso de humor bósnio é lendário.

Sob o olhar atento dos répteis, chegamos, enfim, à cidade que um dia foi um dos locais de repouso mais procurados da antiga Iugoslávia. Srebrenica era conhecida pela qualidade de suas águas. Um plácido balneário.

Zjilet é um dos poucos dentre os homens da cidade que sobreviveram ao massacre nos campos de Srebrenica e Potocari. Como ele, milhares de jovens, meninos e velhos fugiram para as montanhas em busca do último refúgio seguro: a cidade de Tuzla.

Enquanto isso, os homens comandados por Mladic cumpriam à risca a ordem de extermínio. Novamente, a Europa testemunhava um genocídio. Aquela noite ficará para sempre gravada na memória de Zjilet.

"Os cães", diz ele, enquanto observamos vestígios dos morteiros sérvios nas paredes do antigo balneário. "Só ouvíamos os latidos dos cães e os disparos em meio à escuridão da noite. Um dos homens que fugia comigo morreu de esgotamento." Zjilet conseguiu chegar a Tuzla após quatro dias de fuga. Sem água, sem comida e exausto. Mas vivo.

Hoje, estão armazenados em Tuzla os cadáveres de todos aqueles que não conseguiram fazer o mesmo. Na antiga estação de trem de Lukovac, a poucos quilômetros da cidade, encontramos parte das instalações mantidas pela ICMP na região.

Estamos em barracos que armazenam mais de 5 mil sacolas que contêm os restos humanos exumados das valas comuns espalhadas por todo o território da atual República Sérvia da Bósnia.

Para lembrar

Lideradas pelo general Ratko Mladic, forças servo-bósnias invadiram Srebrenica, enclave sob proteção da ONU, e mataram 8 mil bósnios muçulmanos, enterrando-os em valas comuns. O massacre é a pior atrocidade cometida na Europa desde a 2.ª Guerra. Mladic, 15 anos depois, continua foragido.

Fonte: Natália Rodríguez (O Estado de S.Paulo)

15º aniversário do massacre de Srebrenica é lembrado na Bósnia

Ataque ocorrido em 1995 é considerado o maior crime na Europa desde a Segunda Guerra Mundial

Em Srebrenica se lembra neste domingo, 11, o 15º aniversário do massacre de milhares de homens muçulmanos, ocorrida após a conquista desse antigo enclave oriental muçulmano pelas tropas servo-bósnias do general Ratko Mladic.

Espera-se que cerca de 50 mil pessoas acudam ao ato, incluindo altos cargos bósnios e de países vizinhos, assim como representantes da Turquia, Bélgica e de instituições europeias, entre outros.

Os restos mortais de 775 vítimas identificadas do massacre serão sepultados no memorial de Potocari, nas imediações de Srebrenica, durante o ato de lembrança da tragédia, que alguns consideram o maior crime na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

É o maior enterro coletivo de vítimas do massacre, ocorrida em 11 de julho de 1995, quando as tropas servo-bósnias conquistaram o enclave de Srebrenica, então zona protegida por "capacetes azuis" holandeses da ONU, poucos meses antes do fim de uma guerra civil bósnia (1992-1995).

Até agora, foram sepultadas no cemitério de Potocari 3.749 vítimas, identificadas pelo DNA.

Quinze anos depois, o ex-comandante militar servo-bósnio, Ratko Mladic, um dos principais acusados do genocídio em Srebrenica pelo Tribunal Penal Internacional para a Antiga Iugoslávia (PII), continua foragido da Justiça.

Vítimas são enterradas em cerimônia que marca 15 anos do massacre de Srebrenica

Mais de sete mil homens e meninos muçulmanos foram mortos por tropas sérvias da Bósnia em julho de 95.

Centenas de vítimas do massacre de Srebrenica estão sendo enterradas neste domingo em uma cerimônia para marcar o aniversário de 15 anos da pior atrocidade na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

Mais de sete mil homens e meninos muçulmanos da cidade foram mortos por forças sérvias da Bósnia aliadas ao então presidente sérvio Slobodan Milosevic em julho de 1995.

Os restos mortais de mais de 775 pessoas identificadas recentemente estão sendo enterrados no cemitério de Potocari, nos arredores da cidade, onde já estão quase quatro mil vítimas.

O presidente sérvio Boris Tadic participou da cerimônia, no que é considerado um gesto significativo.

Segregação

Durante a guerra na Bósnia, Srebrenica foi designada protetorado da ONU, cuja segurança era mantida por tropas holandesas.

Mas as forças sérvias da Bósnia passaram facilmente pelo Exército holandês.

A Corte Internacional de Justiça de Haia, na Holanda, qualifica o massacre em Srebrenica como genocídio.

Muitos sérvios na região, no entanto, rejeitam a forma como o massacre é relatado, segundo o correspondente da BBC em Srebrenica, Mark Lowen.

"O povo sérvio é retratado na mídia como tendo cometido genocídio, mas não foi assim", disse à BBC Mladen Grujicic, que trabalha para uma associação local que ajuda famílias de vítimas sérvias da guerra.

"Nenhum sérvio contesta que houve um crime em Srebrenica, mas eles ficam insultados quando os números são manipulados", disse ele, adicionando que as vítimas sérvias foram esquecidas.

Apesar das tentativas de superar o passado, Srebrenica continua segregada 15 anos após a tragédia, segundo o correspondente da BBC.

Marcando o aniversário do massacre, o primeiro-ministro britânico David Cameron disse que foi um "crime que envergonhou a Europa", apelando para que os responsáveis sejam punidos.

Em março, o parlamento sérvio aprovou uma resolução pedindo desculpas pelo massacre, dizendo que o governo deveria ter feito mais para prevenir a tragédia.

Fontes: EFE / BBC Brasil via Estadão - Fotos: Agências

Paraquedistas saltam antes de avião cair em Paço do Lumiar, no Maranhão

Avião com paraquedistas cai ao tentar pouso de emergência.

Uma falha mecânica teria provocado o acidente. Ninguém ficou gravemente ferido.

O avião Cessna 182F Skylane, prefixo PT-BXQ (cn 18254677), caiu neste sábado (10) em Paço do Lumiar, município da ilha de São Luís. O avião saiu de um aeroporto particular levando um grupo de quatro paraquedistas que iam realizar um salto. Com dez minutos de voo a aeronave teve uma pane mecânica, a 2.500 metros de altura.

O piloto Benedito de Souza conseguiu retornar e tentou um pouso forçado. A aeronave caiu a 200 metros da cabeceira da pista de pouso e decolagem. Antes da queda, os paraquedistas saltaram. Segundo as primeiras informações, houve falha mecânica no motor da aeronave. Ninguém ficou gravemente ferido.

Neste domingo, peritos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) chegam de Belém para iniciar a perícia no avião que permanece no local do acidente.

Fonte: O Globo (com IMirante/TV Globo) - Fotos: Imirante

Aeroporto de Paris já tem a “caixa do sono”

Sleepbox, que poderia ser chamado de “caixa do descanso ou sono”, já é uma realidade no aeroporto de Paris, Charles de Gaulle.

Aeroporto de Paris - Charles de Gaulle

Como o nome indica, trata-se de uma caixa de 2m x 1,40m x 2,30m para ter momentos de sono tranquilo e descanso numa cidade, sem perda de tempo à procura de hotel.

Idealizada para estações de trem, aeroportos, locais públicos, e outros locais onde haja aglomerações de gente exausta, o equipamento pode ser utilizado por qualquer pessoa que deseje passar a noite em segurança e de forma barata, em emergência, num espaço que tem cama e está equipado com sistema de mudança automática de lençóis, ventilação, alerta sonoro, televisão LCD incorporada, WiFi, plataforma para um computador portátil e fones recarregáveis. Há um espaço para as malas.

O pagamento é feito em terminais, que dão ao cliente a chave (eletrônica) desde 15 minutos até várias horas.



Veja mais dois exemplos de aeroportos que tem a "caixa do sono":

Aeroporto Internacional de Bangkok

Aeroporto Internacional da Capital Pequim

Fotos: Divulgação

Ameaça de bomba em voo Rio-Paris foi alarme falso, diz Air France

Avião fez pouso não programado em Recife; voo já foi remarcado.

PF ainda analisa aeronave e, por isso, Infraero não descartou a suspeita.




A Air France informou neste domingo (11), por meio de sua assessoria de imprensa, que a ameaça de bomba no voo Rio-Paris, que fez um pouso não programado no Recife (PE) por conta da suspeita, foi alarme falso.

A Infraero, responsável pelos aeroportos brasileiros, disse, porém, que a Polícia Federal ainda não terminou a inspeção das bagagens e da aeronave, o que deve ocorrer somente por volta das 14h. Portanto, disse a assessoria da Infraero, ainda não é possível descartar a suspeita.

A Air France remarcou o voo , de número 443, que sairá da capital pernambucana às 20h10 deste domingo. A previsão é de que chegue a Paris às 9h50, no horário local.

Apesar de descartada a suspeita de bomba pela empresa, o voo só sairá somente à noite porque a tripulação que estava no voo ultrapassou a carga horária permitida pela regulamentação. De acordo com a empresa, eles estão descansando e darão continuidade ao voo.

A aeronave, que saiu do Rio de Janeiro com destino a Paris com 405 passageiros e 18 tripulantes, pousou na capital pernambucana devido a uma suspeita de bomba às 19h53 desábado.

Às 5h30 de domingo, de acordo com a Infraero, 60% das bagagens já haviam passado pela inspeção minuciosa dos policiais federais. Duas horas antes foi divulgado que não foi encontrado nenhum artefato dentro da aeronave – além da cabine de passageiros, houve uma varredura no compartimento de bagagens e na fuselagem do avião.

No começo da manhã, alguns passageiros ainda se encontravam no aeroporto, mas grande parte já havia sido encaminhada a hotéis do Recife e cidades vizinhas, enquanto não há confirmação sobre a continuidade do voo.

Programa de segurança

Em nota oficial divulgada em conjunto no final da noite, Infraero, o II Comando Aéreo Regional, da Aeronáutica, e Polícia Federal afirmaram que foi "acionado o Programa de Segurança do Aeroporto e ativado o Centro de Operações de Emergência" para gerenciar a situação, com o "posicionamento da aeronave em área remota, desembarque imediato de todos os passageiros e reinspeção de todos os passageiros e bagagens de mão". O aeroporto chegou a ficar fechado por 30 minutos.

À 1h, enquanto policiais federais ainda vistoriavam a aeronave com a ajuda de cães farejadores, os passageiros passavam novamente as bagagens de mão por aparelhos de raio X e eram entrevistados, um a um, por policiais.

À 1h30, a Infraero informou que os passageiros seriam levados a hotéis. Como a Air France não tem escritório no Recife, duas companhias trabalharam para acomodá-los.

Fonte: G1 (com Globo News)

'Só soubemos da suspeita de bomba quando pousamos', diz passageiro

Passageiros de voo com suspeita de bomba passam por nova inspeção

Enquanto avião é vistoriado, passageiros são entrevistados por policiais


O Boeing da Air France estacionado próximo do que restou de alguns aviões da Vasp no Aeroporto do Recife. Em primeiro plano, o Boeing 727-264/Adv(F), prefixo PP-SFC, que era destinado ao transporte de carga pela extinta Vaspex
(leia também: Aviões abandonados nos aeroportos brasileiros)


Um passageiro do voo 443 do Rio de Janeiro para Paris, que preferiu não se identificar, disse que ele e os outros passageiros só ficaram sabendo que havia a suspeita da existência de uma bomba no avião após o pouso em Recife, por volta das 20h. "Só soubemos da suspeita de bomba quando pousamos", afirmou. Havia 405 passageiros e 18 tripulantes a bordo.

O passageiro disse ao G1 que o comandante avisou que o avião teria de retornar. Isso ocorreu cerca de duas horas após a saída do Rio de Janeiro. “No voo, ele só disse que teria de retornar”, afirmou.

Segundo o passageiro, só após cerca de uma hora de espera no aeroporto foi que os passageiros souberam que havia uma suspeita de bomba no avião. “Disseram que tinham recebido um aviso da base de Paris”, afirmou o passageiro.

Por volta das 23h, o passageiro disse que estava na fila para reembarcar no mesmo avião. “Disseram que não encontraram nada”, afirmou.

Passageiros do voo 443 da Air France passam por uma nova inspeção de bagagens e entrevistas com policiais federais

À 1h deste domingo (11), enquanto policiais federais ainda vistoriavam a aeronave com a ajuda de cães farejadores, os passageiros passavam novamente as bagagens de mão por aparelhos de raio X e eram entrevistados, um a um, por policiais.

"A Polícia Federal está carimbando novamente nossas fichas de embarque e conferindo os passaportes. As bagagens de mão foram todas vistoriadas. Está tudo ocorrendo tranquilamente, mas não recebemos muitas informações. Não sabemos que horas vamos poder embarcar novamente", disse ao G1 um passageiro do voo 443, que preferiu não se identificar.

Segundo informações preliminares no aeroporto, é possível que os passageiros embarquem novamente no avião e decolem para Paris sem suas bagagens despachadas.

Fonte: G1 (com informações da Globo News) - Foto: Agência Estado

Mais sobre a suspeita de bomba no voo 443 da Air France

Polícia Federal faz vistoria no compartimento de bagagens.




Em nota oficial divulgada em conjunto, Infraero, o II Comando Aéreo Regional, da Aeronáutica, e Polícia Federal afirmaram que foi "acionado o Programa de Segurança do Aeroporto e ativado o Centro de Operações de Emergência" para gerenciar a situação, com o "posicionamento da aeronave em área remota, desembarque imediato de todos os passageiros e reinspeção de todos os passageiros e bagagens de mão". Segundo a nota, o avião pousou no aeroporto às 19h53.

Após uma vistoria na cabine de passageiros no final da noite, a Polícia Federal começa a madrugada de domingo (11) inspecionando o compartimento de carga. Todas as bagagens foram retiradas do avião.

A Air France informa que a aterrissagem aconteceu em segurança e que não recebeu ainda previsão sobre a liberação da aeronave pela Aeronáutica.

Passageiros do Boeing foram retirados para procedimentos de segurança

Se necessário, diz a assessoria da Air France, os passageiros devem receber hospedagem e auxílio da companhia, conforme previsto pela regulamentação do setor.

"Nesse momento a gente está aguardando os procedimentos de segurança", disse uma passageira ouvida pela Globonews. "A gente vai começar a fazer raio x para poder embarcar ainda hoje", contou a passageira. Segundo ela, foi informado que sete horas é o tempo limite que uma mesma tripulação pode esperar para levantar voo em casos como este. Passado, tem de ser substituída por uma equipe descansada.

A passageira contou que todos que estavam a bordo tiveram de descer para passar por revista. "As pessoas ficaram nervosas porque a gente não sabia o que estava acontecendo", relatou.

Fontes: G1 / Globo News - Foto: Reprodução/TV Globo