quinta-feira, 10 de junho de 2010

Air France e Cathay Pacific introduzem "airbags" nos aviões

As transportadoras aéreas Air France e Cathay Pacific estão a introduzir “airbags” montados nos cintos de segurança dos seus aviões, nos lugares de classe económica, de forma satisfazer as regulações mais exigentes impostas pelas autoridades, que procuram diminuir o número de mortes em acidentes aéreos.

Todos os aviões construídos nos Estados Unidos desde Outubro têm de ser desenhados de forma a satisfazer a exigência de manter os passageiros conscientes num caso de um impacto provocar a uma desaceleração a um ritmo superior a 16 vezes a força da gravidade. A ideia é que os "airbags" provoquem uma desaceleração mais lenta em caso de acidente, permitindo que os passageiros não percam os sentidos e possam fugir de eventual incêndio.

Apesar de muitos dos assentos existentes satisfazerem a norma denominada por regra dos 16G sem necessitarem do “airbags”, outros necessitam de ser adaptados para satisfazer a regra que também vai entrar em vigor na Europa, no próximo ano, segundo a Agência Europeia de Segurança para a Aviação.

“O problema com os nossos lugares da classe económica é que têm uma estrutura rígida e um impacto da cabeça é mais difícil de controlar”, disse o CEO da Chathay Pacific Tony Miller à Bloomberg. “Por isso necessitamos dos ‘airbags’”.

A Bloomberg avança que é possível sobreviver a cerca de 80% dos acidentes de aviação, sendo que um estudo da Autoridade de Aviação Civil do Reino Unido concluiu que 25 acidentes onde houve um impacto, concluiu que assentos mais forte e melhores dispositivos de segurança poderiam ter evitado 62 mortes.

Fonte: Jornal de Negócios (Portugal) - Foto: AmSafe

quarta-feira, 9 de junho de 2010

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O Boeing 737-8K2, prefixo PH-HZE, da Transavia Airlines, em voo sobre Côte d'Azur, na França, em maio de 2010, tem seu cockpit iluminado pela lua que brilha mais adiante.


Foto: JPC van Heijst - AirTeamImages
(Airliners.net)

Embaixador russo considera avião presidencial boliviano caro

O embaixador da Rússia na Bolívia, Leonid Golubev, qualificou hoje como "bastante gordo" o preço de US$ 38,7 milhões que o governo boliviano pagou por um avião francês modelo Dassault Falcon 900 para uso do presidente Evo Morales.

Golubev reconheceu que o governo boliviano "é livre para realizar qualquer compra com qualquer país", mas disse que "o custo do avião francês é bastante gordo" em comparação ao modelo Antonov que a Rússia ofereceu por US$ 30 milhões.

O embaixador informou nesta quarta-feira a uma comissão de defesa da Câmara de Deputados os alcances de um crédito russo de US$ 130 milhões a Bolívia para compra de armas, veículos de transporte militar, helicópteros e um avião para uso presidencial.

Ainda depois da assinatura do acordo de intenções para esse crédito, o governo anunciou a compra de um avião francês Dassault Falcon 900, inicialmente destinado ao clube inglês de futebol Manchester United. O primeiro pagamento de US$ 7,7 milhões já foi feito e a aeronave chegará no dia 30 deste mês.

O especialista boliviano em aeronáutica e armas Samuel Montaño concorda com o embaixador russo e qualifica de "curioso e estranho" o fato de o governo boliviano tenha optado pela compra do avião francês apesar da oferta russa.

Em declaração à ANSA, Montaño recordou que além da proposta da Rússia com o Antonov 148 por US$ 30 milhões, "há anos se conhece a oferta do Brasil através da Embraer com o Legacy 600 por quase US$ 30 milhões".

Segundo o especialista, "o Dassault Falcon é um dos orgulhos da indústria aérea da Europa que incorpora o mais novo em tecnologia de navegação, um magnífico avião, mas muito caro para a economia de um país como a Bolívia".

Morales utiliza atualmente um avião Sabreliner NA 265, de 1975.

A compra de uma nova aeronave presidencial de US$ 38,7 milhões foi criticada por sindicatos, em particular os da área da educação, que exigiam um aumento salarial superior ao de 5% decretado pelo governo em maio.

Fonte: ANSA Latina - Mapa: Wikimedia

Justiça de SP dá cinco dias para Microsoft fornecer dados sobre autor de e-mail ofensivo

A 3ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo deu à Microsoft o prazo de cinco dias para que a empresa forneça as conexões de acesso à internet que originaram as transmissões de mensagens por e-mail ofensivas a um funcionário da TAM Linhas Aéreas em São Paulo. No caso de a empresa norte-americana não cumprir a decisão, estará sujeita a multa diária fixada em R$ 1 mil.

A decisão é da 3ª Câmara, que optou por antecipar o pedido de proteção feito pela empresa aérea brasileira e pelo funcionário vítima das mensagens ofensivas. O mesmo pedido havia sido negado pelo juiz da 8ª Vara Cível do fórum de Santo Amaro (na Zona Sul).

De acordo com a TAM, o usuário da conta de correio eletrônico exfuncionario2010@hotmail.com dispara mensagens anônimas, de cunho ofensivo para um de seus funcionários. Nos e-mail, o usuário faz alusão à competência profissional do funcionário e de supostos relacionamentos extraconjugais.

A TAM e o empregado entraram com ação judicial contra a Microsoft para que a gigante norte-americana seja obrigada a retirar o usuário do ar. Em liminar, pede ordem judicial para que a empresa de internet preste informações que ajudem a identificar o remetente das mensagens.

O Tribunal entendeu que o pedido deveria ser atendido de imediato pela possível ineficácia da identificação depois do julgamento final da ação e pela possibilidade de as informações reclamadas pela TAM se perderem no tempo.

É cada vez mais comum internautas recorrerem ao Judiciário para tentar identificar autores de ofensas em blogs e sites de relacionamentos. “É uma ação em que os autores querem obrigar a ré, como prestadora de serviços de internet, a fornecer os dados cadastrais de usuários de conta de e-mail e registros eletrônicos de acessos – número de IP, datas e horários”, explicou o desembargador Jesus Lofrano.

Fonte: Fernando Porfírio (UOL Tecnologia)

Companhias aéreas embarcam na era digital

Companhias aéreas realizaram grandes saltos tecnológicos nos anos recentes, permitindo que passageiros fizessem o check-in de casa ou baixassem suas passagens em seus smartphones. Mas se você ficar preso num aeroporto durante uma tempestade enorme, o mais provável é que você acabe em uma longa fila vendo um agente de embarque digitar com fúria num computador ultrapassado.

Quando a Delta Air Lines adquiriu a Northwest Airlines, houve uma fusão entre os sistemas de reserva e tecnologia das companhias

As companhias ainda estão correndo atrás da tecnologia que seus consumidores já carregam em seus bolsos. Isso é um problema para um setor cujo propósito central é o serviço ao cliente. Mesmo assim, ainda há esperança para mudanças.

As transportadoras estão finalmente percebendo que muitos de seus sistemas antiquados contribuem para a frustração dos passageiros. Elas começaram a desenvolver aparelhos portáteis, pouco maiores que um celular, que acessam muito mais rápido os dados da companhia e permitem que os agentes de embarque ajudem passageiros em qualquer lugar do terminal.

Em teoria, agentes de embarque com esses aparelhos podem antecipar a necessidade de remarcar uma passagem após uma conexão perdida, ao invés de esperar que os passageiros façam a requisição. No futuro, a nova tecnologia poderá informar as companhias aéreas se o passageiro está preso no trânsito a caminho do aeroporto, graças a smartphones com GPS, ou oferecer voos mais cedo caso um viajante apareça antes da hora.

Passageiros viajando neste verão americano poderão ter apenas um vislumbre da nova tecnologia, que será introduzida nos aeroportos em um ou dois anos. Por enquanto, as companhias aéreas continuam dependentes de sistemas computadorizados construídos meio século atrás e que receberam camadas subsequentes de atualizações - "um espaguete de redes", como descreveu um analista - que nem sempre se comunicam bem entre si, ou com os passageiros.

Assim, monitores no aeroporto podem informar que o voo está no horário, enquanto o portão mostra que ele foi transferido para outro terminal e um funcionário verifica em seu computador que o voo, na verdade, está duas horas atrasado.

Tudo isso faz com que as experiências dos passageiros se pareçam com a da Dra. Joan Bengston. A ginecologista, que vive em Boston, conta que ficou presa no aeroporto por causa de uma tempestade de neve e que foram necessários dois dias para que a companhia remarcasse seu voo. Enquanto isso, os números para os quais ligou permaneceram ocupados por horas.

"Quando surge um problema, a capacidade de lidar com as consequências é terrivelmente inadequada", disse ela, em trânsito no Aeroporto Internacional O¿Hare, em Chicago, na semana passada. É por isso que as linhas aéreas, incluindo American Airlines e Continental Airlines, começaram a atualizar seus sistemas.

A American recentemente passou a usar em seus maiores hubs, como Dallas-Fort Woeth, uma tecnologia chamada Yada - "sua assistência em qualquer lugar" -, que permite que os agentes da companhia remarquem passageiros em voos diferentes, avisem sobre mudanças de portão e rastreiem uma bagagem perdida. Os viajantes não precisam mais esperar na fila.

A Yada também imprime passagens com uma pequena impressora presa ao cinto dos agentes. Como os aparelhos também leem cartões de crédito, os funcionários da American podem checar o excesso de peso das malas e cobrar a taxa diretamente no portão de embarque.

Parece simples o bastante. Mas modernizar a tecnologia tem sido complicado, disse Monte E. Ford, chefe de informação da American. "É como mudar o motor de um avião em pleno voo", disse. "Mas acreditamos com firmeza que os consumidores vão guiar a tecnologia. Estamos tentando construir um ambiente que se adapte a isso".

O setor aéreo já foi um pioneiro tecnológico. Ele introduziu a reserva computadorizada nos anos 1960, por exemplo. E as companhias utilizam complexos sistemas para agendar voos, coreografar milhares de operações simultâneas e transportar milhões de passageiros todos os dias. Mas a tecnologia foi desenvolvida primordialmente para servir à empresa aérea, não ao passageiro. Enquanto outros setores continuaram a inovar na última década, as linhas aéreas, enfrentando perdas, cortaram seus orçamentos de tecnologia.

Assim, um viajante pode até ver onde está um avião e checar atrasos ou mudanças de portão em sites como Flightstats.com, mas não necessariamente nas páginas das próprias companhias aéreas, apesar da informação vir delas.

"De certa forma, as empresas aéreas são prisioneiras de seu passado", disse Henry H. Harteveldt, analista da Forrester Research. As empresas aéreas vêm tentando colocar mais informação em seus websites e usar redes sociais como Twitter e Facebook. Mas muitos desses benefícios são ofuscados por taxas de bagagem ou cobranças de refeição ou travesseiro a bordo, afirma Mary C. Gilly, professora de marketing da Universidade da Califórnia em Irvine.

"Acredito que as companhias mereceram a reputação de fazer o melhor para elas mesmas, não para os consumidores", disse. Ao invés disso, os passageiros querem "mais informação, mais consideração". As companhias afirmam saber que precisam simplificar e facilitar seus sistemas de computação. Elas também podem se beneficiar com reduções no custo de operação e com o aumento da lealdade do cliente.

"A tecnologia é absolutamente chave para conseguirmos oferecer ao consumidor uma experiência excepcional, que, por sua vez, é necessária para o sucesso da companhia", disse Theresa Wise, chefe de informação da Delta Air Lines.

"Mas reconhecemos que ainda enfrentamos desafios hoje." Sistemas aéreos podem ser enlouquecedoramente complexos. A Delta levou dois anos para concluir sua aquisição da Northwest Airlines, um processo que incluiu a fusão de seus sistemas de reserva e tecnologia, cortando pela metade 1,2 mil grandes aplicativos de computador.

"Considerando o tamanho e a natureza conservadora das empresas aéreas, por vezes é difícil introduzir um novo sistema nesse setor", disse Raul Arce, vice-presidente para viagem e transporte da IBM. "As companhias aéreas estão começando a entender que a análise e a tecnologia de informação são tão importantes quanto suas aeronaves".

Isso não quer dizer que elas pararam no tempo nos últimos anos. O setor substituiu suas tradicionais passagens com fita magnética por tíquetes eletrônicos, economizando US$ 3 milhões anuais desde 2008, de acordo com a Associação Internacional de Transportes Aéreos, um grupo comercial mundial. A associação ajudou a desenvolver um padrão para os códigos de barra dos tíquetes eletrônicos, permitindo que os passageiros imprimissem sozinhos suas passagens. O setor também trabalha em tecnologias de embarque automatizado.

Mas nova tecnologia é cara, e o setor luta para gerar caixa. As companhias aéreas normalmente gastam de 2,5% a 3,5% de sua receita em tecnologia de informação. Mas, no corte de custos do ano passado, em meio a grandes perdas, essa proporção caiu para 1,7%, o menor nível desde 2002, de acordo com a SITA, um dos maiores fornecedores de tecnologia para o setor.

"A história da inovação vem em ondas, e estamos na fronteira de muitas oportunidades novas", disse Wise, da Delta. "A mudança fundamental vai ser personalizar sua viagem, estar sempre alerta e sempre com você".

Fonte: Jad Mouawad (The New York Times) - Tradução: Amy Traduções - Via Terra - Foto: Tim Boyle/Getty Images

Estudo: pessoas pensam na Terra como se ela fosse plana

Um estudo indica que, apesar de sabermos que a Terra é esférica, muitas pessoas pensam no nosso planeta como se ele fosse plano. Pesquisadores da Universidade de Bamberg, na Alemanha, pediram a 44 pessoas que estimassem, em quilômetros, a distância entre seis cidades em diferentes continentes e sem olhar em um mapa. Eles afirmam que cerca da metade dos participantes calculavam como se a Terra fosse plana. As informações são do Live Science.

Se o planeta fosse visualizado em um mapa plano, a distância entre duas cidades seria medida em uma linha reta. Contudo, se pensarmos que a Terra na verdade é esférica, essa linha será curvada e, portanto, a distância será maior. Parte das pessoas que participou da pesquisa esqueceu deste detalhe e acabou por subestimar as distâncias das cidades mais longínquas.

"As pessoas pensam que a Terra é redonda porque foi como aprenderam na escola. (...) Mas isso (ensinar que o planeta é esférico) não resolve o problema cognitivo de saber se as pessoas realmente baseiam seus cálculos de rotas nesse modelo", diz o pesquisador Claus-Christian Carbon.

Segundo os pesquisadores, não há diferenças significativas na educação ou na experiência dos participantes que explica a diferença na forma de pensar, com exceção de uma coisa: alguma experiência pessoal que demonstra que a Terra é um globo. Os cientistas afirmam que aqueles que retrataram lembrar de momentos como observar a curvatura do planeta de um avião ou ver um navio desaparecendo no horizonte em uma praia aparentemente reteram esse conhecimento e continuaram a visualizar o planeta como esférico e foram capazes de calcular com mais precisão grandes distâncias.

Os pesquisadores compararam o resultado com uma criança que é alertada a não tocar em um fogão quente. Muitas só descobrirão o quão perigoso é o fogão após se queimarem, apesar de terem sido avisadas antes sobre isso. "Nós precisamos ter conhecimento sobre as coisas, mas para realmente aplicar esse conhecimentos você necessita de experiências pessoais", diz Carbon.

"Isso é realmente aplicável em várias áreas nas quais nós temos conhecimento sobre algo, mas não conseguimos aplicá-lo", afirma. Os cientistas acreditam que o estudo pode ter aplicações em métodos de ensino sobre geografia além de outras áreas.

Fonte: Terra - Imagem: mathiaspedersen.com

Empresa aérea boliviana citada em caso terrorismo

O promotor do caso de terrorismo e separatismo na Bolívia, Marcelo Soza, solicitou à empresa privada aérea Aerosur informações relacionadas com a chegada ao país de terroristas, indica hoje a imprensa nacional.

De acordo com o diário La Jornada, Soza suspeita que os estrangeiros viajaram num avião desta empresa da Espanha para Bolívia graças aos supostos contratos de Alejandro Melgar, um dos envolvidos no caso, com Aerosur.

Buscamos informação sobre a chegada dos cidadãos estrangeiros, sabemos quem pagou as passagens, mas o que não temos claro neste aspecto é sobre os supostos contratos que teria tido Alejandro Melgar com Aerosur, disse.

Segundo sua hipótese, a empresa tinha uma dívida com Melgar, por isso teriam assinado contratos de serviços de viagens.

A empresa deu a essa pessoa as passagens para pagar uma dívida, então essa informação temos que esclarecê-la e estabelecer a relação histórica dos fatos, acrescentou o advogado.

A respeito, agregou que se for necessário inclusive convocará representantes da Aerosur para descartar ou não se foi dado algum tipo de assistência a favor do terrorismo no país.

Os viajantes eram membros do grupo irregular liderado pelo mercenário boliviano-croata Eduardo Rózsa, desarticulado em abril do ano passado num operativo militar em um hotel de Santa Cruz (leste).

Os paramilitares pretendiam organizar uma guerrilha na selva boliviana para tentar declarar Santa Cruz como um estado independente.

Aerosur enfrenta atualmente um processo de auditoria por irregularidades detectadas entre 2008 e 2009 aos ativos fixos e ao estado atual da empresa, e outra demanda contra seu presidente, Humberto Rocha, por suposto enriquecimento ilícito.

Fonte: Prensa Latina

Paraquedismo é opção de lazer no fim de semana em Campinas (SP)

Encontro estadual reúne atletas e interessados em saltar

Passar o Dia dos Namorados nas alturas é uma alternativa diferente para os casais corajosos. Quem quiser arriscar ou pelo menos assistir os saltos, a oportunidade é a etapa Campinas do Skyradical Fest.

O evento será realizado na cidade neste fim de semana, dias 12 e 13 de junho, e será um encontro estadual de paraquedistas, utilizando um avião com capacidade para 15 atletas por decolagem, entre saltadores experientes e iniciantes.

A proposta do Skyradical Fest é divulgar, popularizar e desmistificar o paraquedismo esportivo. Em Campinas, também é uma motivação para a prática do salto, já que são raras as chances na cidade.

A iniciativa começou em 2009 com convite da prefeitura para inserir o programa de saltos na 1ª Virada Esportiva de Campinas, que rendeu frutos e levou os atletas a se organizarem para a prática periódica do esporte.

O evento irá utilizar um avião Caravan, a maior aeronave civil no Brasil na atualidade. Nas duas etapas já realizadas, além dos 40 atletas que participaram, outros 40 aventureiros realizaram o primeiro salto de paraquedas.

O salto

Não há pré-requisitos para o salto. A pessoa que estiver apta para prática de atividades esportivas, incluindo portadores de certas deficiências físicas, estão qualificadas. O peso máximo recomendado é de 130 quilos para o salto solo e 95 quilos para o salto duplo.

A altura do lançamento é acima de 3.500 metros do solo e a queda livre dura quase um minuto. A velocidade atingida chega a 200 km/hora, o equivalente a um prédio de 15 andares por segundo.

Após a abertura do paraquedas, que deve ser na altura de 1200 metros do solo, inicia-se a navegação. Por cerca de 5 minutos o passageiro viverá o outro extremo da sensação experimentada, numa decida suave e prazerosa, principalmente pela beleza da vista aérea.

Dia dos namorados

Os organizadores do evento lançaram uma campanha desafiando os enamorados a “declarar o amor nas alturas”. A ideia é tornar o salto um presente para a data, comemorada no dia 12 de junho.

Serviço:

Skyradical Fest – Paraquedismo
Local: 11ª Brigada de Infantaria Leve do Exército, acesso ao lado do Círculo Militar, que fica na Av. Getúlio Vargas, 200, Jardim Chapadão
Data: 12 e 13 de junho
Horário: das 9 às 18 horas
Entrada: gratuita para quem quiser apenas assistir os saltos
Informações: (19) 9701-2003

Fonte: itu.com.br

Parlamentares preparam ajustes de despesas militares nos EUA

O comitê de Serviços Armados da Câmara de Representantes dos Estados Unidos prepara hoje um plano de recortes significativos no orçamento nacional para a defesa.

Segundo o deputado Ike Skelton, democrata por Missouri, a redução nas despesas militares abarcará a programas correntes e futuros desenhados nos salões do Pentágono.

Skelton explicou a repórteres que prevê apresentar em próximas dias uma iniciativa de reforma nos estabelecimentos do setor para modificar metas específicas com a anuência do ramo executivo presidida por Barack Obama.

No entanto, o legislador esclareceu que não pensa propor -como sugerem transcendidos de imprensa- uma diminuição no inventario de soldados em serviço ativo nem mudanças no tamanho do corpo da marinha.

Não obstante, a Câmara baixa confirmou recentemente seu voto positivo para manter fundos destinados ao F-35 Strike Fighter, considerado o avião reitor na Força Aérea estadunidense.

Tal resolução do hemiciclo legislativo foi considerada um desafio ante a Casa Branca depois que Obama se mostrou contrário a ativar novas partidas financeiras para o segundo motor da aeronave.

Em uma primeira reação oficial, o secretário de Defesa Robert Gates indicou que recomendará ao presidente vetar a falha parlamentar e uma tentativa da empresa Geral Electric para obter o contrato.

Este projeto do motor adicional para o F-35 custará à tesouraria norte-americana cerca de 485 milhões de dólares em tempos quando o gabinete executivo busca recortar despesas no setor militar.

Fonte: Prensa Latina - Imagem: globalsecurity.org

Soldados russos roubaram cartões de vítima de acidente aéreo que matou presidente polonês

Um processo criminal foi aberto contra quatro militares russos acusados de usar ilegalmente cartões de crédito pertencentes a um oficial polonês que morreu na queda do avião presidencial, em abril deste ano . O acidente vitimou o presidente polonês, Lech Kaczynski , e outros 96 altos funcionários e dignitários.

"O processo criminal foi instaurado contra quatro soldados por acusações de roubo. Os quatro estavam responsáveis pelo cordão de isolamento do local do acidente", informou o Comitê de Investigação da Promotoria russa.

Os soldados teriam pego vários cartões, mas usaram apenas um deles para retirar dinheiro, cerca de 60.345 rublos (US$ 1.900), em várias operações.

Segundo o comitê, os suspeitos foram identificados pelo comando da base militar do aeroporto militar perto de Smolensk, na Rússia, onde o avião caiu, no dia 10 de abril.

"Foi aberto um inquérito acusando os soldados Sergei Syrov, Igor Pustovar, Artur Pankratov e Yuri Sankov de fazer uso destes cartões de banco", disse o comitê.

Os quatro soldados confessaram o crime e estão cooperando ativamente com a investigação, segundo o comitê. Segundo a TV estatal russa, eles gastaram o dinheiro em um café local.

Três dos quatro suspeitos tinham antecedentes criminais antes de serem recrutados. Eles estão detidos em sua base militar "sob a observação de seu comando."

O avião caiu perto do aeroporto de Smolensk, na Rússia ocidental, matando o presidente polonês Lech Kaczynski, e outras 96 pessoas. Eles seguiam para Smolensk para mas comemorações pelo 70º aniversário do massacre de soldados poloneses durante a Segunda Guerra Mundial.

Especialistas em aviação russa e polonesa descartaram qualquer emergência ou mau funcionamento de equipamentos como a causa do acidente. Segundo eles, havia na cabine pessoas que não eram membros da tripulação . Houve também forte neblina na região naquele dia.

Segundo a agência de notícias russa Interfax, citando o jornal polonês Rzeczpospolita, os cartões de crédito desviados pertenciam a Andrzej Przewoznik, secretário-geral do Conselho para a Protecção da Memória de Combate e martírio da Polônia. O Ministério da Defesa russo emitiu uma notificação nesta terça-feira dizendo que irá reembolsar os parentes Przewoznik pelo dinheiro roubado tão logo o inquérito seja concluído.

Fonte: O Globo via O Rio Branco

Jobim diz que compra de aviões ainda não está definida

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou que ainda não há definição sobre a compra de novos aviões de caça para a Força Aérea Brasileira (FAB). Ele reiterou que a campanha eleitoral não tem nada a ver com os adiamentos da reunião do Conselho de Defesa Nacional, responsável pelo parecer sobre o assunto.

“Os caças ainda estão no ar. A campanha [eleitoral] não tem nada a ver com isso, é um assunto que interessa ao país. Eu aguardo o momento para fazer a entrega ao presidente do estudo, mas os caças já estão se aproximando do chão”, disse o ministro após a inauguração da sede da Fundação Habitacional do Exército.

A decisão de compra dos aviões de caça será do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, depois que receber parecer do conselho. Três empresas – uma sueca, uma francesa e uma norte-americana – disputam a preferência do governo brasileiro, que pretende adquirir 36 aeronaves.

Jobim também comentou sobre os estudos relativos à Aviação Civil Brasileira que estão sendo feitos pela empresa de consultoria americana McKinsey & Company do Brasil. Segundo ele, o estudo ainda será analisado pelo ministério. “É uma análise do setor aéreo, ainda vamos examinar. Queríamos falar com terceiros [empresas de fora do Brasil] para que eles possam dizer o que pensam do assunto, a partir disso, vamos avaliar a coerência do progresso brasileiro”, afirmou.

Fonte: DCI

Migalhas para o Aeroporto Afonso Pena (PR)

Plano de investimentos da Infraero prevê para o terminal de Curitiba apenas 1,6% da verba destinada a obras em aeroportos

O Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, vai ficar com apenas 1,6% dos R$ 5,4 bilhões destinados pelo governo federal para obras nos principais terminais aéreos do país. Ao todo, 14 aeroportos das 12 cidades-sede da Copa de 2014 receberão investimentos. Com um orçamento previsto de R$ 88,5 milhões, o Afonso Pena só receberá mais dinheiro que os aeroportos do Recife (R$ 19,2 milhões) e de Salvador (R$ 44,4 milhões).

Além disso, duas obras consideradas prioritárias para solucionar os problemas de infraestrutura do aeroporto não entraram nesse pacote: o ILS-3, equipamento que permite pousos e decolagens em dias com nevoeiro, e a construção da terceira pista. Só essas melhorias custariam R$ 342 milhões.

Divulgado ontem, o plano de investimentos prevê que 61% dos recursos venham da Infraero e os 39% restantes por meio do Progra­ma de Aceleração do Crescimento (PAC).

As três intervenções previstas no Afonso Pena, todas essenciais ao funcionamento do aeroporto, são a ampliação do pátio de aeronaves e das pistas de taxiamento, o aumento do Terminal de Logística de Cargas e a adequação do Ter­minal de Passageiros. O valor para executá-las, no entanto, é considerado irrisório para o presidente do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP), Jaime Sunye Neto. “Essas obras estão prometidas há mais de dez anos. É preciso parar de empurrar com a barriga a questão dos aeroportos. Os investimentos são necessários e precisam ser rápidos”, critica.

Presidente da Associação Brasi­leira das Empresas de Transporte Aéreo, Apostole Lazaro Chryssadi­fis considera possível a realização das intervenções listadas pela Infraero com o dinheiro enviado. “Parece-me que a Infraero considerou os pontos críticos do aeroporto de Curitiba e, se realmente levar a cabo esses investimentos, teríamos uma adequação da infraestrutura à demanda até 2014”, avalia. Os prazos informados, contudo, preocupam Chryssafidis. “A maioria dos investimentos tem início em 2012 e isso é uma temeridade”, opina. Segundo ele, obras executadas próximas aos eventos tendem a ser mais caras do que o previsto nos projetos e têm resultados muitas vezes insatisfatórios. Procurada pela reportagem para comentar o assunto, a Infraero não respondeu aos questionamentos.

Problemas antigos

Outras duas questões deveriam ser resolvidas, na avaliação de técnicos, até o início da Copa. A implantação do ILS-3 e a construção da terceira pista – ou a ampliação da segunda em 500 metros – daria vazão ao ritmo de pousos e decolagens exigidos em um evento de porte como o Mundial. Sem intervenções estruturais, existe a possibilidade de aumentar a capacidade do aeroporto com ajustes de gestão. “Para a Copa, seria preciso algo emergencial, como aumentar a pista. Sem isso, não é possível ampliar ainda mais”, afirma Sunye Neto. De acordo com o presidente do IEP, são necessários cinco anos para construir a terceira pista, o que impede a sua realização até a Copa de 2014. Como medida paliativa, Sunye Neto e Chryssadifis defendem a ampliação da segunda pista.

Com relação ao ILS-3, a situação é mais cômoda. Em abril, o Ministério da Defesa e a Infraero se comprometeram a instalar o aparelho até o fim de 2011. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou que o terminal paranaense teria prioridade sobre os aeroportos de Guarulhos (SP) e do Galeão (RJ). Também procurado pela reportagem, o Ministério da Defesa não se manifestou sobre o assunto.

Investimentos

Veja as obras previstas para o aeroporto de São José dos Pinhais:

Ampliação do pátio de aeronaves e pistas de taxiamento

Ao custo de R$ 32,1 milhões, a obra deve facilitar a manobra dos aviões e permitir um aumento no número de aeronaves recebidas. É uma das reivindicações constantes das empresas à Infraero. O início da intervenção deve ocorrer em 2011.

Ampliação do Terminal de Logística de Cargas

A estrutura atual não dá conta da demanda. A melhoria no terminal é uma das principais recomendações dos setores produtivos, ao lado de uma improvável construção da terceira pista. A obra deve começar no fim de 2011.

Ampliação e adequação do Terminal de Passageiros

O atual espaço pode receber até 3,5 milhões de passageiros/ano. Em 2009, porém, a procura foi de 4,9 milhões de passageiros. Por esse motivo, não é incomum observar filas para passar no raio x e até mesmo falta de poltronas nas salas de embarque. A reforma pretende aumentar a capacidade para 8,5 milhões de passageiros/ano – a demanda esperada para a Copa-2014 é de 6,5 milhões.

Fonte: Vinicius Boreki (Gazeta do Povo) - Foto: Aniele Nascimento/GP

Helicópteros abastecem plataformas marítimas

A Petrobras e a OGX, do grupo EBX, montaram bases de helicópteros no aeroporto de Cabo Frio, no norte fluminense, para transportar funcionários entre terra e plataformas que fazem prospecção de petróleo na Bacia de Campos. No total, cerca de 300 pessoas por dia viajam nos helicópteros para embarcar nas plataformas ou voltar para casa, no continente.

A administração do aeroporto de Cabo Frio acredita que o movimento de passageiros das duas petroleiras pode criar demanda adicional para empresas de aviação. Atualmente, parte dos funcionários que desembarcam dos helicópteros em Cabo Frio continuam viagem para casa via rodoviária, diz Jorge Schettini, administrador do aeroporto. A Petrobras construiu no local um terminal para embarque e desembarque dos passageiros dos helicópteros.

A TAM vai começar a operar, a partir de 1º de julho, uma primeira frequência entre os aeroportos de Congonhas (SP) e Cabo Frio. A empresa informou que os voos, operados com aeronaves Airbus A319 com capacidade para 144 passageiros, vão sair às quintas-feiras e domingos e farão escala no aeroporto Santos Dumont, no Rio. Segundo a empresa aérea, o início da operação busca incentivar a rede hoteleira da região de Cabo Frio, onde há projetos de novos resorts. A ação da TAM também pretende diversificar os destinos oferecidos pela empresa.

A Trip já voa a partir de Cabo Frio para Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São José do Rio Preto (SP), Campo Grande (MS), Ribeirão Preto (SP), Porto Seguro (BA) e Uberlândia (MG). Schettini diz que na temporada de verão há voos regulares para Cabo Frio desde a Argentina, Chile e Uruguai. Em 2009, passaram por Cabo Frio 21,4 mil passageiros, queda de 21,5% sobre 2008. No ano passado, o aeroporto recebeu 3.029 aeronaves de passageiros, abaixo das 3.509 de 2008.

Ricardo Valentim de Azevedo, coordenador de Indústria, Comércio, Trabalho e Pesca de Cabo Frio, afirma que o aeroporto é quem mais contribuiu com ISS para o município. Em 2009, a arrecadação de ISS com a operação do aeroporto chegou a R$ 1,7 milhão, segundo a operadora Costa do Sol.

Fonte: Valor Econômico via Portos e Navios - Foto ilustrativa: sealinspection.com.br

Passaredo lança novas rotas a partir do Rio

A companhia aérea regional Passaredo apresentou hoje ao trade carioca, os novos voos da empresa a partir do Rio de Janeiro. A chegada de novos jatos permitiu à Passaredo ampliar a malha e ligar diretamente o Rio de Janeiro a Goiânia e Uberlândia com duas frequências (ida e volta) diárias para cada destino. Os voos começam no dia 21.

A Passaredo está padronizando a frota com jatos Embraer RJ 145 para 50 passageiros. Os dois últimos aviões turbo hélice Brasília da frota serão substituídos ainda este semestre. A companhia comprou sete jatos, além de quatro que já estavam em operação. O primeiro chegou em maio, o segundo chega este mês, quando começam as novas rotas. E as terceira e quarta aeronaves chegam em julho. As outras três chegam no final do segundo semestre.

Segundo o diretor comercial e de Planejamento da Passaredo, Ricardo Cagno, o objetivo da empresa com as novas aeronaves é reforçar as rotas entre os 20 destinos já operados. “O nosso principal público é o executivo e o diferencial da Passaredo para este segmento é exatamente o conforto em termos de horários e serviços, com ligações diretas, opções de horário e agilidade nos procedimentos de aeroporto, já que nossas aeronaves são para apenas 50 passageiros”, explicou Cagno.

A empresa está voando com ocupação média das aeronaves na ordem de 65% e dobrando o faturamento e o volume de passageiros transportados consecutivamente, desde 2004, de acordo com o diretor. Em 2009 foram transportados 400 mil passageiros e, em 2010, a previsão é transportar 800 mil.

Fonte: Portal Panrotas

Nasa encerra programa de ônibus espaciais levando fotos de internautas à ISS

Quem tomar parte poderá imprimir certificado de participação na missão espacial

A Nasa está convidando internautas a enviar fotos digitais à agência espacial, que serão lançadas ao espaço durante uma das duas últimas missões de seu programa de ônibus espaciais, que deve se encerrar neste ano.

Para participar, é preciso acessar a página Face in Space criada pela agência, e fazer o upload da foto. Depois é possível imprimir um certificado.

Quando o ônibus espacial selecionado para levar a foto retornar à Terra, após uma visita à Estação Espacial Internacional (ISS), o internauta poderá imprimir um segundo documento, o "certificado de participação", assinado pelo comandante da missão.

Fonte: estadao.com.br - Imagem: Reprodução

NASA descobre Efeito Borboleta atuando no Sol

Modelo que mostra o espalhamento dos campos magnéticos na superfície do Sol, feito a partir das imagens da sonda SDO, revelando que campos distantes podem responder a alterações localizadas em um campo magnético superficial

Há muito se reconhece que as tempestades solares causam problemas tecnológicos na Terra, sobretudo nas comunicações via satélite.

Mas somente agora a sonda espacial SDO (Solar Dynamics Observatory), da NASA, deu aos cientistas uma visão completa da natureza dinâmica dessas tempestades, conforme elas acontecem na superfície do Sol.

Efeito Borboleta no Sol

E os dados da SDO indicam que o Efeito Borboleta é facilmente observável em nossa estrela: mesmo eventos de pequena escala espalham-se rapidamente e produzem fenômenos gigantescos que se espalham por quase todo o disco solar.

O Efeito Borboleta é uma metáfora para a sensível dependência de um sistema às suas condições iniciais, dentro da Teoria do Caos. A versão popular propõe que o bater das asas de uma borboleta pode gerar efeitos em cadeia até resultar em um tufão do outro lado do mundo.

"Mesmo eventos de pequena escala reestruturam regiões enormes da superfície solar," diz Alan Title, coordenador do instrumento AIA (Atmospheric Imaging Assembly), a bordo da sonda SDO.

"Foi possível reconhecer o tamanho dessas regiões graças à combinação da cobertura espacial e temporal do AIA," diz o cientista.

Instabilidades magnéticas

O instrumento captou várias pequenas labaredas que geraram instabilidades magnéticas e ondas cujos efeitos puderam ser claramente observados ao longo de uma porção substancial da superfície solar.

A câmera captura imagens inteiras do Sol em oito faixas de temperatura diferentes, que vão de 10.000 a 36 milhões de graus. Isto permite que os cientistas observem eventos completos, que seriam muito difíceis de discernir olhando para mapas de uma única temperatura, ou com um campo de visão mais fechado.

A sonda SDO começou a operar há cerca de dois meses, já tendo enviado as imagens do Sol de mais alta resolução já obtidas até hoje - veja Sonda da Nasa envia imagens inéditas do Sol.

Fonte: Site Inovação Tecnológica - Imagem: Karel Schrijver

Empresas aéreas pedem indenização milionária devido a vulcão

As companhias aéreas britânicas reivindicam uma indenização milionária do Ministério de Transportes do Reino Unido pelo fechamento do espaço aéreo por causa da nuvem vulcânica procedente da Islândia.



Fonte: UOL Notícias

terça-feira, 8 de junho de 2010

Foto do Dia

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O Boeing 757-200 Catfish, prefixo N757A, voa para testar a aviônica de uma caça F-22. Os equipamentos são montados na fuselagem do Boeing. Sobre o cockpit vão os equipamentos: EW (guerra eletrônica: ataque (EA), proteção (EP) e apoio (ES)) e de comunicação. Também vão os sensores de navegação e de identificação. Esse teste - realizado pela Boeing - aconteceu no Production Flight Test Installation AF Plant 42 (PMD/KPMD), em Palmdale, na Califórnia, nos EUA, em 13 de fevereiro de 2006.

Foto: Brian Lockett (Airliners.net)

Avião colide com bando de aves ao decolar na Holanda

No último domingo (6), o Boeing 737-4B6, prefixo CN-RMF, da Royal Air Maroc, logo após decolar da pista 18L do Aeroporto de Schiphol, colidiu com um bando de pássaros.

Durante a subida inicial, a tripulação percebeu um princípio de incêndio no motor esquerdo da aeronave (CFM56) e, imediatamente, o desligou e ativou o sistema de supressão de incêndio do motor.

O avião, que partia para realizar o voo AT-685 a partir de Amesterdan, na Holanda, para Nador, em Marrocos, com 156 passageiros e seis tripulantes a bordo, retornou ao aeroporto de Schiphol aterrissando na pista 18R em segurança, poucos minutos depois.

O Boeing parou na pista de taxiamento (foto acima), onde os serviços de emergência verificaram a aeronave. Os passageiros desembarcaram ali mesmo, através de escadas móveis.

Testemunhas confirmaram que uma colisão com pássaros foi a causa da falha do motor e do incêndio que se seguiu. Estranhamente, as testemunhas relataram que o incêndio ocorreu no motor da asa direita (veja as fotos abaixo).

A Royal Air Maroc informou que o avião colidiu com um bando de pássaros na partida do aeroporto de Schiphol e que, um motor e parte da fuselagem, sofreram danos substanciais. Informou ainda que assim que iniciu-se o incêndio no motor, o mesmo foi desativado e o sistema de supressão de incêndio foi ativado. O comandante do Boeing relatou ter visto pássaros grandes, possivelmente gansos.

O Departamento de Investigação de Acidentes da Holanda (Dutch Onderzoeksraad) informou que a aeronave partiu da pista 18L quando encontrou um bando de gansos durante a decolagem, que atingiu um motor e o trem de pouso. Segundo o órgão, o avião pousou em segurança 17 minutos depois da decolagem.

Os gravadores de dados de voo foram retirados da aeronave e foram encontrados em bom estado. Uma investigação está em curso. O Onderzoeksraad não identificou qual o motor que ingeriu os pássaros.

Hoje, a Onderzoeksraad disse ao site Aviation Herald que o motor esquerdo ficou danificado pelo ataque das aves, enquanto o motor do lado direito permaneceu sem danos.

Fotos divulgadas pela Schiphol TV mostram danos nas lâminas do motor da asa esquerda, bem como danos na superfície de entrada da turbina.

Um caminhão de bombeiros em alta velocidade - que ia em direção a sua posição na pista - capotou, porém, sem deixar lesionados (vídeo abaixo).




Fonte: Aviation Herald - Fotos: Schiphol TV - Vídeo: Ronald van Doorn - Pesquisa: Jorge Tadeu da Silva

Passageiro pega carona em trem de pouso de avião em viagem entre Viena e Londres

Um romeno viajou de Viena (Áustria) a Londres (Reino Unido) no trem de pouso do avião, segundo a imprensa local. O inesperado passageiro de 20 anos caiu congelado do trem de pouso de um avião dos Emirados Árabes Unidos ao pousar no aeroporto de Heathrow, em Londres, no último domingo (6).

O avião pousou no aeroporto internacional de Viena na última quinta-feira antes de seguir para a capital britânica no domingo.

O passageiro sobreviveu porque o avião vazio voou em uma altitude mais baixa que o planejado devido a tempestades de raio no trajeto, segundo a imprensa.

A polícia de Viena não quis comentar o assunto, enquanto policiais britânicos aguardam para interrogar o passageiro. O homem, que sofreu hipotermia grave, está se recuperando em um hospital de Londres.

Fonte: UOL Notícias (com informações do Austrian Times)

Monomotor sai da pista e Campo de Marte, em SP, fecha por uma hora

O aeroporto Campo de Marte (foto), na Zona Norte de São Paulo, ficou fechado por cerca de uma hora na tarde desta terça-feira (8) depois que um avião monomotor saiu da pista.

A aeronave teve que ser rebocada, o que interrompeu as operações. O aeroporto foi reaberto por volta de 17h45m para pousos e decolagens.

Fonte: CBN via O Globo - Foto: USP

IATA critica nova taxa aérea alemã

A IATA criticou prontamente o projecto do Governo alemão de cobrar uma nova taxa ambiental aos passageiros nos aeroportos. A taxa integra um pacote de medidas anti-crise, mas para o director-geral da Associação Internacional de Companhias Aéreas, Giovanni Bisignani, trata-se de “um ataque ao dinheiro por um governo sem dinheiro”.

A Chanceler alemã Angela Merkel anunciou um plano a quatro anos para a redução do deficit que, entre várias medidas de corte de custos, inclui o lançamento de uma taxa a cobrar aos passageiros nos aeroportos alemães. O valor desta taxa não foi divulgado, mas a receita esperada sim: mil milhões de euros por ano. A taxa é apresentada como ambiental, e o valor a cobrar a cada passageiro será definido por aspectos como o nível de ruído do avião e o seu consumo, de acordo com informação do governo alemão.

O pacote de medidas, que inclui cortes em várias áreas da despesa pública e com o qual o governo alemão espera poupar 85 mil milhões, terá ainda que ser aprovado pelo parlamento alemão, tendo a oposição já manifestado a sua… oposição. Quem também se opõe, não ao plano, mas à taxa aérea, é a IATA, que esta semana encerrou em Berlim a sua 66ª assembleia-geral. Para o CEO e director da associação de companhias aéreas, Giovanni Bisignani, uma taxa deste género é “o pior tipo de irresponsabilidade política de vistas curtas”, e “um ataque ao dinheiro por um governo sem dinheiro”.

Quanto ao facto de a taxa ser apresentada como de carácter ambiental, “é juntar o insulto à injúria”, pois “não haverá qualquer benefício ambiental dos danos económicos causados”. Assim, “a proposta deve ser chumbada”, pede Bisignanni, que sublinha que a taxa vai ser mais um fardo na já muito taxada indústria aérea, num quadro em que a Europa e as suas companhias aéreas estão a registar resultados muito abaixo do resto do mundo. “Esta taxa é um golpe numa economia fraca e numa indústria frágil”, além dos próprios viajantes, sublinha o CEO da IATA, “numa altura em que pior o podem suportar”. Bisignani sublinha ainda o exemplo holandês, que “tentou angariar 300 milhões de euros com uma taxa semelhante”, mas “custou à economia holandesa 1,2 mil milhões em negócio perdido”, tendo falhado também como medida ambiental, “ao levar viajantes a atravessar a fronteira para voar a partir de países com impostos mais racionais”.

O Governo holandês acabou por abolir a taxa. Em Inglaterra cobra-se taxa semelhante, também muito criticada por todo o sector de turismo e transportes. O novo governo inglês já anunciou a intenção de passar a cobrar por avião e não por passageiro, como acontece actualmente, esperando assim aumentar receitas.

Fonte: Turisver (Portugal)

MP vai investigar contratação de piloto no gabinete de deputado do Paraná

Piloto de avião particular do deputado era funcionário comissionado do Legislativo há pelo menos dois anos

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) anunciou nesta terça-feira (8) que vai investigar a contratação de um piloto de avião realizada pelo gabinete do deputado estadual Valdir Rossoni (PSDB). Apesar do serviço particular, por pelo menos dois anos, Marcelo Venâncio Brito (na foto, o avião pilotado por Brito) foi funcionário comissionado do Legislativo. Na segunda-feira (7), o parlamentar demitiu o piloto.

Segundo o MP, a Promotoria de Justiça de Proteção do Patrimônio Público de Curitiba instaurou um inquérito civil para apurar o caso. O órgão também informou que na investigação foram incluídas outras acusações de contratações de funcionários fantasmas ligados a Rossoni.

A denúncia envolvendo o piloto surgiu em uma reportagem publicada no último domingo (6) pelo jornal Folha de Londrina. Além de estar lotado no gabinete, Brito também trabalhava na empresa do deputado: a Indústria Comércio Madeiras e Compensados Rossoni, com sede em Bituruna, no Sul do estado

Depois de demitir o funcionário, o presidente estadual do PSDB declarou que não via nenhum problema na situação. “Não há irregularidade nisso, mas me sinto melhor demitindo ele do que ficar tendo que dar explicação”, disse o deputado por telefone à Gazeta do Povo.

Fonte: Gazeta do Povo - Foto: groundspeedrecords.com

Avião com destino a SP arremete no aeroporto de Curitiba

O voo 4095 da Azul, que partiu de Maringá com destino a Campinas, em São Paulo, arremeteu quando pousava em Curitiba, onde tinha uma escala, na noite desta terça-feira (8).

De acordo com a Infraero, o piloto teve que arremeter por causa de problemas técnicos. Segundo passageiros que estavam no voo, o avião deveria ter pousado em Curitiba por voltas das 18 horas, mas no momento do pouso foi preciso arremeter assim que aeronave tocou o solo. Depois de sobrevoar o aeroporto o piloto conseguiu pousar na segunda tentativa.

A assessoria de imprensa da companhia aérea Azul informou que o procedimento foi necessário porque ventava forte no momento do pouso e que a aeronave foi liberada para seguir para Campinas, onde pousou por volta das 20h30m.

Fonte: EPTV via O Globo

Feriado de aeroportos lotados. E Infraero fala em situação 'atípica'

Filas no check-in, nas esteiras de bagagem e nos pontos de táxi irritam passageiros que usam Cumbica e Congonhas

Enquanto as obras de ampliação dos aeroportos de Congonhas e Cumbica demoram para sair do papel, quem viaja de avião em São Paulo vive uma rotina de filas e atrasos constantes. Como ambos estão trabalhando no limite de sua capacidade - os dois receberam juntos em 2009 cerca de 34,5 milhões de passageiros, apenas 100 mil a menos que o limite operacional somado -, a situação chega ao limite nos feriados prolongados, como ocorreu no último fim de semana.

O publicitário Edmar Bulla, de 36 anos, foi um dos passageiros afetados pelo gargalo aeroportuário. Ele voltava de uma viagem curta - de Ribeirão Preto para Congonhas, um voo de cerca de meia hora - e ficou mais tempo esperando a fila do táxi do que no avião. "Estava insuportável. Foram 40 minutos na fila, que estava dando voltas na parte inferior do aeroporto. Não estou falando de dezenas de metros, e sim de centenas", conta ele, que chegou a São Paulo às 22h20 de domingo.

Acostumado a viajar de avião, Bulla diz já ter aprendido a não despachar a bagagem para agilizar o desembarque. Mas a estudante Ana Elisa Lima, de 18 anos, não pôde fazer o mesmo quando vinha para São Paulo no domingo à noite. Por isso, além dos 40 minutos da fila do táxi que também teve de enfrentar, ela passou cerca de meia hora esperando suas malas na esteira de bagagem de Congonhas. "Foi bem horrível. Não tinha esteira para o nosso voo, que vinha de Cascavel em um avião pequeno. Tivemos de esperar liberarem as bagagens dos aviões grandes. Foram mais de uma hora só para sair do aeroporto", diz.

Já a médica Natália Silva Roma, de 26 anos, ficou mais de uma hora até conseguir fazer o check-in em Cumbica, na quarta-feira à noite, quando embarcava para passar o feriado em Fortaleza. "Tinha uma fila enorme, tanto no check-in doméstico quanto no internacional", conta. Depois disso, seu voo ainda atrasou mais de uma hora e meia para a decolagem, pois o avião demorou para chegar no aeroporto, segundo a companhia aérea.

Outro lado

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), responsável pelos aeroportos, informou que as filas foram causadas pelo número atípico de passageiros durante o feriado. A empresa credita o atraso nas esteiras à demora das companhias aéreas em colocar a bagagem no mecanismo, o que tem um efeito cumulativo nos desembarques ao longo do dia.

A Infraero também planeja obras de ampliação em ambos os aeroportos para serem entregues antes da Copa do Mundo de 2014. O plano para Cumbica prevê um acréscimo de 5,5 milhões de passageiros por ano em sua capacidade até 2013, com a construção de dois módulos operacionais provisórios - uma espécie de galpão de vida útil curta enquanto o terceiro terminal do aeroporto não é finalizado. Em Congonhas,os planos são de aumentar a capacidade em 3 milhões de viajantes por ano com a construção de 20 novos balcões de check-in até o início de 2012.

Fonte: Rodrigo Burgarelli (O Estado de S.Paulo)

Avião antigo acidenta-se depois de pouso em aeroporto de Washington

Aeronave participava de evento de promoção de filme.

De dentro do avião, jornalista filmou o acidente, mas não se machucou.




A pista principal do Aeroporto Ronald Reagan, em Washington, ficou fechada nesta terça-feira (8) depois que um avião antigo virou depois do pouso.

O produtor de cinema Pietro Serapiglia disse que a aeronave participava de um evento que promovia o lançamento do filme 'Legends of flight', em 3-D.

O avião, o Boeing A75N1 Stearman, prefixo N52652, registrado para a empresa United Balloon Ventures, chegou a pousar em segurança, mas depois virou. O piloto e o passageiro, um jornalista do 'Washington Post', não se machucaram. O reporter chegou a filmar o assistente.

Uma porta-voz do aeroporto disse que ninguém se feriu. Um guindaste foi usado para retirar o avião do local.

Guindaste retira o avião acidentado nesta terça-feira (8) em Washington

Fonte: AP via G1 - Foto: AP

Justiça condena União a pagar R$ 153 mil por acidente da FAB

A Segunda Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), sediado no Recife (PE), condenou a União a indenizar em R$ 153 mil por danos morais o filho de uma das vítimas de um acidente envolvendo um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), ocorrido em 1987, nas imediações do arquipélago de Fernando de Noronha.

Apesar de conceder a indenização, o relator do processo reduziu pela metade o valor a ser recebido por Wemerson Fernandes Leôncio, 23 anos, com o argumento de que os 19 anos passados entre o acidente e o ingresso da ação na Justiça atenuaram a dor da família. Dessa forma, ao invés de conceder os 600 salários mínimos determinados pelo juízo de primeiro grau, o TRF5 definiu que o autor da ação receberá 300 salários mínimos (R$ 153 mil).

O Hércules C-130, matrícula 2468, que vinha do Rio de Janeiro com destino a Noronha, decolou do Recife (PE) por volta das 20h35 do dia 14 de dezembro de 1987. Uma hora depois, apresentou problemas na aterrissagem e caiu no mar a 15 km da costa, numa área de mais de mil m de profundidade. Todos os passageiros e tripulantes a bordo da aeronave morreram, num total de 29 pessoas.

José Leôncio filho, que estava desempregado, aceitou trabalhar na ilha como operário de uma construtora e era um dos nove cidadãos de Umbuzeiros (PB) no vôo, de um total de 11 paraibanos. Deixou esposa, Josefa Edilene Alves da Silva, à época com 23 anos, e o filho Wemerson, com três meses de vida. De acordo com a perícia técnica, as condições de tempo e a carga mal acondicionada fizeram o centro de gravidade se deslocar para a parte da frente da aeronave, causando o acidente.

Fonte: Terra

TAM encomenda aviões da Airbus

A brasileira TAM Airlines comprou 20 Airbus A320 e cinco A350-900

De acordo com a Airbus, a TAM encomendou vinte A320 e cinco A350-900, que em um preço médio de catálogo representa cerca de 2,9 bilhões de dólares, ainda que não tenha informado o valor exato do contrato.

"O protocolo de acordo relativo a esta encomenda foi assinado no salão aeronáutico ILA de Berlim", informou a Airbus em um comunicado.

Estes aviões permitirão que a TAM, a maior cliente da Airbus na América Latina, renove sua frota existente nas linhas atuais da companhia brasileira.

Fonte: AFP via EPA

Compra histórica e exibição de voo militar abrem feira aeroespacial de Berlim

Com o anúncio da compra de 32 aviões A380 pela companhia aérea Emirates e a primeira exibição pública do novo avião de transporte militar europeu A400M, começou nesta terça-feira em Berlim a Feira Internacional Aeroespacial (ILA), a mais antiga do setor no mundo.

O presidente da Airbus, Tom Enders, e o xeque Ahmed Bin Saeed Al-Maktoum, presidente e diretor-executivo da Emirates, foram os responsáveis por anunciar o maior contrato de venda na história do consórcio aeronáutico europeu, assinado na presença da chanceler alemã, Angela Merkel.

A operação chega a US$ 11,5 bilhões, segundo o preço de catálogos, aumentando para 90 a frota de aeronaves A380 da empresa árabe em menos de dez anos.

A assinatura do contrato com a Emirates por 32 novos A380 supera amplamente as expectativas da Airbus, que se tinha como objetivo para o presente ano vender 20 aviões do gigantesco modelo em questão.

"Com esta nova encomenda, que se soma aos 58 aviões A380 já contratados, a Emirates reforça sua estratégia para se posicionar como uma das companhias que atuam em nível global. Aumentamos o desenvolvimento tanto em Dubai como no tráfego aéreo mundial", disse o presidente e diretor-executivo da companhia árabe.

"O A380 é o avião símbolo de nossa frota em relação à comodidade dos passageiros, inovação, eficiência empresarial e ecológica, assim como economia. Nossa encomenda suplementar sinaliza a confiança da Emirates no crescimento do transporte aéreo", acrescentou.

O presidente de Airbus, Tom Enders, destacou que "a Emirates apoiou o desenvolvimento do Airbus A380 desde o início". Segundo ele, o projeto já emprega "dezenas de milhares de trabalhadores muito qualificados na Europa".

"O A380 é realmente um avião extraordinariamente ecológico e eficiente, que produz lucros às companhias aéreas e representa toda uma experiência de voo para os passageiros", disse Enders, visivelmente satisfeito ao anunciar a avultada encomenda.

Fontes da ILA ressaltaram que a Emirates está no caminho de se transformar na maior companhia aérea do mundo. Segundo as fontes, a empresa tem também encomendados outros 143 aviões de grande envergadura e alcance que totalizam US$ 48 bilhões, entre eles 70 Airbus A-350.

Após afirmar que todas as promessas feitas com o projeto inicial do A3XX foram cumpridas com o A380, Enders destacou que atualmente já estão no ar 30 aviões A380 operados pelas companhias Emirates, Singapore Airlines, Qantas, Air France e Lufthansa.

Hoje em Berlim, também foi apresentado publicamente o avião de transporte militar A400M com o número de série 001. A aeronave teve direito a um voo de exibição aos presentes.

Apresentado à imprensa pelo vice-presidente da Airbus Military, Francisco Navarro Celada, o avião foi colocado em pista junto ao novo A380 da Lufthansa e monopoliza a atenção dos presentes na feira, onde se exibem mais de 250 aviões de todos os tamanhos.

Organizada pela primeira vez em Frankfurt em 1909, a ILA é o evento aeroespacial mais antigo do mundo, que este ano conta com a presença de mais de 1.150 expositores de aproximadamente 50 países, com a apresentação das últimas novidades do setor.

De caráter profissional, a feira não será aberto ao público até sexta. O evento não só é um grande mercado para o setor civil, mas também para o militar, já que se pode admirado todo tipo de aviões das diversas forças aéreas, tanto de transporte como de combate.

Fonte: EFE via EPA

MAIS

Site do evento ILA Berlin Air Show 2010.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Foto do Dia

Em homenagem a Jack Harrison

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Aviões British Aerospace Hawk, da RAF (Royal Air Force), em formação na comemoração pelos 50 anos do fim da II Guerra Mundial, sobre o céu de Londres, na Inglaterra em 19 de agosto de 1995.


Foto: Pedro Aragão (Airliners.net)

Morre aos 97 anos o último sobrevivente de fuga de campo nazista na Polônia

Jack Harrison foi um dos três que conseguiu escapar do campo Stalag Luft III em 1944

Jack Harrison, um escocês considerado o último sobrevivente da façanha que inspirou o filme Fugindo do Inferno (1963), morreu nesta segunda-feira, 7, aos 97 anos em Renfrewshire, na Escócia, informou a imprensa britânica.

Harrison foi um dos participantes da fuga do campo de concentração nazista Stalag Luft III, situado em uma floresta da cidade polonesa Zagan, em março de 1944 e que em 1963 inspirou o filme dirigido por John Sturges e protagonizado por Steve McQueen (foto abaixo).

O escocês era professor de latim em Sutherland, na Escócia, quando foi recrutado pelas forças aéreas britânicas para ser piloto na Segunda Guerra Mundial.

Sua primeira missão, em novembro de 1942, era bombardear navios destinados a transferir abastecimentos de um porto holandês à Alemanha, mas seu avião caiu devido aos disparos inimigos e Harrison foi enviado a um campo de concentração.

Na noite de 24 de março de 1944, cerca de 200 prisioneiros do campo protagonizaram uma grande fuga através de um túnel.

Espírito de equipe: Jack, a direita, e amigos durante a Segunda Guerra Mundial

Harrison ainda estava em seu barraco, esperando sua vez de sair pelo túnel, quando a fuga foi percebida pelos soldados que vigiavam o campo.

O veterano teve que queimar sua documentação e trocar sua roupa pela de um engenheiro da companhia Siemens, para se tornar um dos 76 homens que conseguiram escapar e um dos três que conseguiram completar a fuga e chegar sãos e salvos no Reino Unido.

Após a guerra, Harrison voltou a Glasgow e retomou a carreira de professor. Ele passou seus últimos anos em uma casa para ex-militares.

Fonte: EFE via Estadão - Fotos: The Sun / Mail Online

Avião do cantor Waldonys faz pouso de emergência no Agreste de PE

O cantor e sanfoneiro Waldonys fez um pouso de emergência com sua aeronave Vans RV-4 ER, prefixo PU-SHO (Fotos de 26.03.10 por Natinho Rodrigues), neste domingo (6), quando seguia para Caruaru, Agreste de Pernambuco, onde tinha um show marcado dentro da programação do São João da cidade.

O incidente aconteceu por volta das 15h30, na rodovia PE 85, em Cumaru. O cantor, que vinha de Currais Novos - RN, teve que seguir de carro para Capital do Forró.

Na manhã desta segunda-feira (07), a aeronave deve passar por uma vistoria para identificar as possíveis causas do problema.

Na foto acima, o pouso de emergência com sua antiga aeronave, um Rans S-9, na Barra do Cauípe, em Caucaia, a 30 quilômetros de Fortaleza em 30.08.2008

Fonte: JC Online (com informações da TV Jornal Caruaru) - Foto: Miguel Portela (Diário do Nordeste)

Nota do Autor: de novo!?!?

Tragédia e Mistério na Rota Rio-Paris

Leia tudo sobre o acidente com o voo 447 da Air France em matéria especial no site Desastres Aéreos.

Piloto consegue recuperação surpreendente após toque na água em etapa do Red Bull Air Race

Sábado passado (5), de acordo com relatos da Red Bull Air Race, o piloto australiano Matt Hall partiu para o desafio de tentar a liderança na primeira das duas sessões de qualificação da etapa de Windsor, em Ontario, no Canadá, do Red Bull Air Race, quando, numa passagem baixa, a asa de seu avião tocou na superfície do rio Detroit - que separa os Estados Unidos do Canadá. Sua roda direita também atingiu a água, mas Hall foi capaz de recuperar o controle de seu avião MXS-R e subir para longe no céu.

"Eu senti que eu estava tendo um voo bastante bom", disse Hall (foto acima). "É um resultado muito decepcionante para mim. No automobilismo é o equivalente a tocar na parede..." (Exceto pelo fato que você não pode se afogar batendo na parede).

O avião de Hall foi inspecionado ainda no ar depois de subir escapando da água, pelo piloto Nigel Lamb, que também estava voando naquele momento. Lamb disse que os danos todos pareciam ser superficial. Hall, em seguida, pousou em segurança de volta para o Aeroporto da Corrida, em Windsor.

"O dano principal foi sobre o aileron direito", disse Hall. "Acho que o avião não foi danificado. Vai ser uma questão de substituir peças."

Hall, que voou missões de combate com pela Força Aérea dos EUA no Iraque, estava confiante de que seu avião pudesse ser reparado a tempo para a segunda etapa de qualificação, uma hora depois.

Hall tem dois pódios em sua carreira, incluindo um segundo lugar em sua corrida em casa, em Perth, na Austrália, em abril. Ele entrou no circuíto em 2009 e se tornou o estreante mais bem sucedido na história da corrida do ano passado, quando ficou com terceiro lugar geral. Hall está em quarto lugar até agora este ano.

Esta não foi a primeira vez que o Red Bull Air Racer teve de lidar com a água. O piloto brasileiro Adilson Kindlemann se envolveu em um acidente enquanto treinava para a etapa do Red Bull Air Race realizada em Perth, na Austrália em 15 de abril.

O avião de Kindlemann desceu pouco antes do meio-dia local, impactando contra o rio Swan. Kindlemann foi resgatado pela equipe de socorro com pequenas lesões, mas seu avião ficou destruído (fotos acima).

Matt Hall fala sobre o que sucedeu no sábado durante a qualificação da Red Bull Air Race em Windsor. Nick Fellows comenta a ação.



Fontes: Red Bull / Aero-News / Fórum Contato Radar - Fotos: Red Bull