sábado, 22 de maio de 2010

O Boeing 737-800 da Air India Express envolvido no acidente

O Boeing 737-8HG (WL), prefixo VT-AXV (cn 36333/2481), da Air India Express, fotografado duas vezes em Singapura (em 25.11.09 e 01.01.09) e o detalhe da pintura da cauda, em foto tirada no Boeing Field, em Seattle, Washington, nos EUA (em 10.01.08). A aeronave possui dois motores CFMI CFM56-7B27 e realizou seu primeiro voo em 20.12.2007 (2 anos e 5 meses em operação). A Air India Express é uma subsidiária da Air India.

Fotos (na sequência): KianHong / Raymond Ngu / Rick Schlamp via Airliners.net

Imagens da tragédia em Mangalore, na Índia

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Fotos: AP / Reuters / AFP / EPA / Reprodução da TV - Mapa: Daily Mail

Criança sobrevive a desastre aéreo na Índia

Boeing da Air India, com 166 a bordo, saiu da pista e pegou fogo.

158 morreram e oito sobreviveram após queda de avião.




Uma criança sobreviveu ao desastre aéreo que envolveu o Boeing 737-8HG(WL), prefixo VT-AXV, da Air India Express, às 06:10 (hora local - 00:40Z), deste sábado (22), em Mangalore, no sul da Índia, que saiu da pista e se incendiou com 166 pessoas a bordo, sendo 160 passageiros e seis tripulantes.

A criança é um dos oito sobreviventes do desastre, segundo informou a Air Índia, a empresa-mãe da Air India Express. As agências internacionais de notícias contabilizam 158 mortos.

A criança foi resgatada e levada a um hospital de Mangalore, mas não há informações sobre seu estado de saúde.

Canais locais de TV mostraram imagens de alguns sobreviventes. A rede NDTV mostrou uma pessoa com graves queimaduras em uma cama de hospital e uma mulher em uma maca. Outras imagens focaram médicos cuidando de uma criança.

O avião da Air India, procedente de Dubai, nos Emirados Árabes, saiu da pista 24 ao pousar no aeroporto de Mangalore e pegou fogo. Segundo um porta-voz da companhia aérea, K. Swaminathan, o Boeing 737 do voo IX-812 transportava 160 passageiros e seis tripulantes. Ele acrescentou que a aeronave passou da pista e caiu a 1 km do aeroporto, em uma região de floresta.

Chuva e visibilidade baixa

Mangalore está situada 400 km a oeste de Bangalore, capital do estado de Karnataka. O aeroporto fica numa região cercada por montanhas. No momento do acidente chovia muito e a visibilidade era baixa.

Autoridades do aeroporto informaram que, após o avião pousar, houve um grande estrondo, possivelmente um pneu estourado. O avião tocou em seguida uma antena de ILS após o final da pista. Essa antena rasgou a 'barriga' da aeronave fazendo com que oito pessoas a bordo fosse arremessadas para fora do avião (os sobreviventes) e, em seguida, a aeronave caiu numa ravina arborizada após o final da pista.

O Controle de Tráfego Aéreo informou que a visibilidade era de 6.000 metros no momento do acidente.

A tripulação informou sua aproximação a torre cerca de 10 minutos antes da aterrissagem e teve liberado o pouso a quatro minutos antes de chegar na pista. O controlador da torre acompanhou o avião na abordagem e durante a descida, não observando nada de anormal. Os tripulantes não indicaram quaisquer problemas.

O pista 24/06 do Aeroporto Internacional de Mangalore tem 2.900 metros (9.500 pés) de comprimento e entrou em serviço em 2006.

No entorno do aeroporto há barrancos, incluindo as extremidades da pista, como a cabeceira da pista 24, localizada a sudoeste do aeroporto, que tem cerca de 60 metros e, na cabeceira da pista 06, o barranco (a nordeste) tem cerca de 80 metros.

Dezenas de equipes de resgate e salvamento foram deslocadas para o local do acidente. A elas se somam moradores da região. O ministro da Aviação Civil se dirige ao local da catástrofe.

As causas do acidente ainda estão sendo investigadas.

Sobreviventes

A Air India afirmou que oito pessoas sobreviveram ao acidente, mas ainda assim o número não é oficial e pode mudar. “Segundo informações que nos chegaram, oito pessoas foram resgatadas vivas e levadas a hospitais de Mangalore”, informou Anup Shrivasta, diretor de pessoal da companhia. “A Air India está agora tratando de confirmar as vítimas”.

O último acidente aéreo de grandes proporções na Índia ocorreu em 17 de julho de 2000, quando um Boeing 737 da indiana Alliance Air caiu em um bairro residencial próximo ao aeroporto de Patna (leste), matando 61 pessoas.

Menino também sobreviveu na Líbia

Um menino holandês também sobreviveu a um acidente aéreo em 12 de maio, em Trípoli. Um avião Airbus A330 operado pela companhia líbia Afriqiyah Airways, que partiu de Johannesburgo, na África do Sul, com 104 pessoas caiu na região do aeroporto da capital da Líbia: 103 morreram.

Comunicado da Air India

A companhia área indiana divulgou nota sobre o desastre deste sábado na sua página na internet aérea: “a Air India Express lamenta anunciar que a operação da aeronave B737-800 do voo IX-812, de Dubai para Mangalore, foi envolvido em um acidente esta manhã, 22 de maio. O acidente ocorreu após o avião ter aterrissado no aeroporto de Mangalore e ultrapassado a pista. A Air India está confirmando a identidade das vítimas, e mobilizando todos os seus recursos para ajudar passageiros e suas famílias”.

Fontes: G1 (com informações das agências de notícias EFE, France Presse e Reuters) / Aviation Herald / ASN - Mapa: AVH/Google Earth

Imagens do acidente em Mangalore, na Índia

Mais informações sobre o acidente na Índia

Atualização: 00:50 hs.



Pelo menos 60 pessoas podem ter morrido depois que o Boeing 737-800 da Air India realizando o voo IX-892 a partir de Dubai, transportando 173 passageiros e seis tripulantes, ultrapassou a pista ao aterrissar no Aeroporto Internacional de Mangalore (IXE/VOML), na manhã (hora local) deste sábado (22).

O acidente aconteceu perto de um vale a 10 km do aeroporto. O avião explodiu em chamas. Ambulâncias e bombeiros estão no local.

Fontes da aviação disseram que o avião ultrapassou a pista, bateu num muro e foi além da fronteira do aeroporto.

Todos os contatos com a aeronave foram perdidos após 06h30, quando foi relatado que a asa esquerda do avião pegava fogo.

A Air India abriu uma linha de apoio no Aeroporto de Delhi. Os números são: 011-2565-6196 e 011-2560-3101.

Mangalore (Mangaluru em canarês) é uma cidade do estado de Karnataka, na Índia. Localiza-se na costa do mar da Arábia. Tem cerca de 571 mil habitantes. Foi possessão portuguesa entre 1568 e 1659.

Fontes: The Times of India / CNN / Wikipédia

Avião com 169 pessoas a bordo sai da pista e colide na Índia

Aeronave vinha de Dubai e pousava em cidade do sul do país; todos podem ter morrido

Um avião com 169 pessoas a bordo saiu da pista na Índia quando aterrissava e colidiu nas primeiras horas deste sábado, 22, informou um funcionário da segurança aeroportuária local. "Havia 163 passageiros e seis tripulantes. Tememos que todos eles tenham morrido", disse Rohit Katiyar.

O avião explodiu e se incendiou após sair da pista e ter colidido no aeroporto. Serviços de emergência foram instalados no local do acidente, cerca de 25 ambulâncias chegaram rapidamente à cena do acidente.

Segundo o "Times of India", o centro de controle do tráfego aéreo de Mangalore informou que todo o contato com a aeronave foi perdido após às 6h30 no horário local quando a asa esquerda do avião pegou fogo.


A aeronave pertencia à Air India e vinha de Dubai, nos Emirados Árabes, com destino a Mangalore, no sul do país. Imagens de televisão mostravam fumaça no aeroporto enquanto equipes de resgate tentava evacuavar o avião. V.S. Acharya, ministro do Interior do estado de Karnataka, disse em entrevista a CNN que seis ou sete pessoas sobreviveram ao acidente.

Fontes: Estadão (com informações da AP e Reuters) / Folha Online - Imagens: Reprodução/TV

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Foto do Dia

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O Boeing 737-823, prefixo N810NN, da American Airlines, taxiando na pista do Aeroporto Internacional Juan Santamaria (Alajuela-San Jose) (SJO/MROC), na Costa Rica, em 17 de janeiro de 2010.


Foto: Josué Saavedra
(Airliners.net)

Continental pode ser multada por acidente do Concorde em 2000

Promotores disseram nesta sexta-feira que a Continental Airlines deveria ser multada em 175 mil euros por seu envolvimento no acidente de 2000 com um Concorde da Air France, que deixou 113 mortos, a maioria turistas alemães.

O avião pegou fogo ao decolar no aeroporto Charles de Gaulle e caiu sobre um hotel logo depois. Investigadores dizem que um DC10 da Continental provocou o desastre ao deixar cair uma pequena peça metálica na pista, pouco antes. Isso furou o pneu do Concorde na decolagem, jogando estilhaços no tanque de combustível, abaixo da asa, e provocando o incêndio.

Os promotores também anunciaram que vão pedir uma pena de dois anos com direito a sursis para Henri Perrier, 80 anos, ex-diretor da Concorde responsável pelos testes do avião.

Perrier, envolvido no primeiro voo do Concorde, em 1969, e a norte-americana Continental rejeitaram qualquer responsabilidade pelo acidente.

A Air France, que já pagou milhões de dólares em indenizações a parentes das vítimas, escapou das acusações feitas pelos investigadores.

Fonte: Thierry Leveque (Reuters) via O Globo

Avião cai ao decolar de aeroporto nos EUA

Pearl McKune estava com sua pequena câmera de vídeo gravando imagens do pequeno aeroporto que fica em frente a sua casa. Logo depois, um avião de seis lugares, surgiu deitado de cabeça para baixo em um milharal recém-plantado próximo dali.

"Bem, isso parece diferente", disse McKune. "Vivi aqui 26 anos e nunca vi nada parecido."

O avião Cessna P210N (O&N Silver Eagle convertido), prefixo N234KJ, da empresa Kinderhook Aviation LLC, com um piloto e um passageiro logo após a decolagem do Aeroporto de Cambridge na tarde desta sexta-feira (21), no estado de Nova York.

Os dois homens a bordo da aeronave não ficaram feridos, informou o sargento da Polícia Estadual, Chuck Salaway.

A polícia identificou o piloto como Stephen J. Clearman, 59 de Valatie, e seu passageiro como Robert Drew, de New Hampshire.

Os dois homens haviam partido com o Cessna 210 no início do dia do Condado de Columbia. Eles desembarcaram em Vermont antes de voar para o aeroporto de Cambridge, onde o avião pousou em segurança.

A polícia disse que o avião tentava decolar quando a roda esquerda do trem de pouso saiu da pista de decolagem, subiu e - em seguida - tocou num telhado antes de cair, a cerca de 50 metros de distância do aeroporto. O acidente foi relatado como ocorrido pouco antes da 13:30 (hora local).

Depois de decolar do aeroporto de Cambridge, que também é conhecida como Campo de Chapin, os homens planejavam voar para o Aeroporto do Condado de Warren.

Um helicóptero da Polícia de Estado estava sendo usado para tirar fotos aéreas do local do acidente e a FAA (Federal Aviation Administration) foi convocada a ir investigar a causa do acidente, informou a polícia.

Fontes: poststar.com / ASN - Fotos: T.J. Hooker

Queda de avião deixa 4 feridos nos EUA

Autoridades estaduais de Nova York informaram que estão investigando as causas do acidente com o avião Cessna 172N Skyhawk, prefixo N739RK, que caiu na localidade de Wallkill, em Nova York, quando tentava pousar no aeroporto local - Kobelt (N45) - na noite de ontem (20).

Segundo a policia, dois passageiros ficaram presos nas ferragens do avião e precisaram ser retirados. Eles tiveram ferimentos graves. Outras duas pessoas estavam fora da aeronave quando a equipe de resgate chegou e um deles estaria em estado grave também.

A Administração de Aviação Federal informou que o acidente aconteceu quando o avião estava tentando pousar no Aeroporto Kobelt. O piloto Robert Schmidt teria errado a pista. Segundo o órgão, as causas do acidente continuam sob investigação.

Fontes: Terra / ASN - Foto: AP

Veja mais fotos do avião que levará a Seleção Brasileira à Copa

Nesta sexta-feira, a TAM divulgou através de seu Twitter três fotos do avião que conduzirá a Seleção Brasileira até a África do Sul para a disputa da Copa do Mundo, no próximo dia 26 de maio. O detalhe é que a aeronave conta com recados deixados por mais de mil internautas que enviaram mensagens de incentivo aos jogadores para o site da empresa.

Além destas mensagens pintadas no avião, a companhia aérea recebeu mais de 1.500 vídeos de torcedores e selecionará alguns para que jogadores e comissão técnica assistam momento antes do embarque. "Essa foi à maneira que encontramos para levar não apenas os jogadores, mas toda a nação brasileira para a África do Sul", disse Manoela Amaro, diretora de Marketing da TAM.

Dentre as diversas mensagens fixadas na aeronave aquela que aparece com maior destaque busca aproximar Seleção, população e empresa aérea: "não é só levar a Seleção. É levar o Brasil". Além das cores originais da empresa (vermelho e branco), o avião traz detalhes em amarelo e verde em sua na parte de trás. O Mundial da África do Sul começa no dia 11 de junho. O Brasil está no Grupo G juntamente com Coreia do Norte, Costa do Marfim e Portugal.

Fonte: Terra - Fotos: Divulgação

21 de maio de 1927: o primeiro voo solitário transatlântico sem escalas

Charles Augustus Lindbergh - (Detroit, 4 de fevereiro de 1902 — Havaí, 26 de agosto de 1974) foi um pioneiro da aviação norte-americano, famoso por ter feito o primeiro voo solitário transatlântico sem escalas em avião, em 1927.

O grande feito

Lindbergh partiu do Condado de Nassau, Estado de Nova Iorque, EUA, em direção a Paris, França, em 20 de maio de 1927, tendo pousado no Aeroporto Le Bourger, em Paris, no dia 21 de maio de 1927. O avião usado por Lindbergh chamava-se "The Spirit of Saint Louis" e usava o prefixo N-X-211. O voo de Lindbergh tomou 33 horas e 31 minutos. O feito de Lindbergh deu a ele o "Prêmio Orteig", de 25 mil dólares, em oferta desde 1919.

Sua chegada a Paris foi triunfal. E a comemoração quase acabou em tragédia. Recebido calorosamente pelos parisienses, o piloto quase foi sufocado pela multidão que aglomerava-se para cumprimentá-lo.

Seu neto, Erik Lindbergh, repetiu a viagem em um avião semelhante ao usado por seu avô Charles, 75 anos depois, em 2002. Lindbergh não foi, porém, o primeiro aviador a fazer um voo transatlântico, feito que pertence a John Alcock e Arthur Whitten Brown, cujo voo foi feito em 1919; posteriormente também realizado pelo brasileiro João Ribeiro de Barros em 1927, cerca de um mês antes de Lindbergh, entretanto, ambos os voos foram feitos por mais de um tripulante; já Lindbergh, foi o pioneiro no voo solitário.


Fonte: Wikipédia

21 de maio de 1956: A primeira bomba de fusão de hidrogênio (bomba H) é lançada de avião pelos EUA

21 de maio de 1956: os Estados Unidos testam uma bomba de fusão de hidrogênio lançada pela primeira vez a partir de um bombardeiro B-52 sobre uma pequena ilha membro das Ilhas Marshall, um minúsculo país-atol (ou país de atóis) na região da Micronésia, no Pacifico Norte.

A experiência com uma bomba MK-15 de 3.8 megatons (foto acima) foi batizada de "Cherokee", parte da Operação Redwing, e dirigida pelo físico americano Edward Teller.

No teste realizado nesse dia (ainda era 20 de maio na América do Norte) em 1956 não foi utilizada a maior carga já despejada na região das Ilhas Marshall, mas foi - sem dúvida - a melhor demonstração, pois se você pode carregar uma bomba H utilizando seus bombardeiros de longo alcance, você passa a ser realmente uma grande ameaça a todos.

Exibicionismo à parte, sempre houve uma (aparentemente) razão científica para o teste. Uma das ironias dessa prova foi que o erro humano que praticamente 'detonou' o resultado do teste que tinha como objetivo "recolher dados sobre armas de alto rendimento para efeitos de explosões no ar."

Não era para ser assim

O B-52 voou da Ilha Fred para Eniwetak. O local alvo era sobre o Atol de Namu, a noroeste do Atol de Bikini, nas Ilhas Marshall. Porém, a tripulação confundiu a localização ao utilizar como balizamento uma ilha diferente, tendo como resultado, um erro grosseiro no lançamento da bomba termonuclear. A bomba explodiu cerca de quatro milhas fora do alvo, sobre o oceano, a nordeste de Namu. Como resultado, essencialmente, todos os dados sobre os efeitos da bomba foram perdidos.

Assista ao vídeo do lançamento da bomba H em 21.05.1956:




Assista ao vídeo sobre a "Operação Redwing" (em inglês):




Fontes: Wired / Wikipédia