sexta-feira, 21 de maio de 2010

ABSA Cargo Airline eleva participação no mercado doméstico

Companhia já responde por 40% do mercado de carga aérea nacional na rota GRU-MAO-GRU.

A ABSA Cargo Airline, empresa de carga aérea de bandeira brasileira, encerrou o primeiro trimestre do ano apresentando um crescimento expressivo em sua participação no mercado doméstico. Ratificando o acerto da companhia em investir nesse segmento, a rota Guarulhos-Manaus-Guarulhos - com apenas um ano de operação - já registra 40% de participação no mercado nacional de carga aérea, superando as expectativas dos executivos da empresa. A meta inicial da companhia era alcançar 30% de participação ao final do primeiro ano de operação.

O sucesso, resultado de uma ocupação em torno de 97% nos voos, alçou a cargueira brasileira à liderança entre as empresas aéreas que atuam nessa rota e fez com que a ABSA dobrasse, num curto espaço de tempo – sete meses após o lançamento da rota GRU-MAO-GRU – a oferta de voos semanais, de cinco para dez voos.

Para chegar a estes resultados, a ABSA priorizou a eficiência, pontualidade e segurança. Destinou uma aeronave nova, genuinamente cargueira e extremamente eficiente, um Boeing 767-300F com capacidade para transporte de 57 toneladas de carga, para atender os clientes da nova rota e estabeleceu horários fixos e adequados às necessidades dos usuários deste modal na região. O restante da carga transportada para essa região é levada por aviões cargueiros e em porões de aviões de passageiros.

O lançamento da rota GRU-MAO-GRU, que confirmou o retorno da ABSA ao mercado doméstico, foi precedido de um amplo estudo na região que revelou a existência de uma demanda não atendida, em função da falta de regularidade e pontualidade dos operadores de carga que lá atuavam. “Hoje a ABSA consegue atender parte dessa demanda que o mercado, a indústria de Manaus e comércio de São Paulo, necessitavam. Estamos com um nível de pontualidade muito próximo a 96% e uma alta ocupação, o que nos permite interpretar que nossa aceitação no mercado é bastante grande”, afirma o gerente regional de Vendas da companhia, Lindelso de Jesus.

A ABSA Cargo Airline mantém uma estrutura própria em Manaus: um escritório no Aeroporto Internacional de Manaus e um amplo armazém, próximo ao aeroporto. Toda esta estrutura foi montada para atendimento a operação nacional. São aproximadamente 30 funcionários da ABSA e outros 30 terceirizados, um grupo grande de pessoas treinadas e especializadas em carga para oferecer um atendimento adequado a seus clientes.

A empresa

A ABSA Cargo Airline está sediada no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP) e mantêm filiais nos principais aeroportos do país. Em atividade desde 1995, a ABSA começou a operar voos regulares cargueiros em 2001 e conta atualmente com uma equipe de cerca de 300 funcionários. A frota própria da ABSA Cargo Airline conta com dois cargueiros Boeing 767-300F, com capacidade para transportar até 57 toneladas por viagem, incluindo itens como produtos perecíveis, animais vivos e artigos controlados.

Em cooperação com outras conceituadas empresas no mundo da aviação, a ABSA Cargo Airline integra uma Aliança Estratégica de carga aérea com a LAN Cargo, Mas Air e LANCO, que lhe garante oferecer uma das mais amplas malhas de destinos no mercado de exportação e importação, com cobertura de diferentes destinos em toda a América Latina, México, Estados Unidos, Europa, Ásia e Oceania.

Fonte: Portal Fator Brasil

O hidroavião Jahu

O Jahu é um hidroavião Savoia-Marchetti S.55 (versão C), o último de seu modelo no mundo. O Savoia-Marchetti S.55 foi um hidroavião produzido pela fábrica italiana Savoia-Marchetti no ano de 1924 (mas comercializado apenas a partir de 1926). Logo após o seu lançamento, este hidroavião estabeleceu os recordes de velocidade, carga, altitude e distância.

Motor Isota Fraschini de 12 Cilindros em corte longitudinal

O S.55 foi projetado pelo engenheiro italiano Alessandro Marchetti. Um projeto moderno e ousado para a época. Muito versátil, teve uso tanto militar (bombardeiro, reconhecimento) quanto civil (correio aéreo, socorro marítimo).

Graças a seu desempenho, este hidroavião ganhou status de verdadeira legenda em sua época. Os nomes de grandes aviadores do século XX e suas façanhas estão ligados a ele: João Ribeiro de Barros, os italianos Italo Balbo e Francesco de Pinedo, entre outros.

Durante a II Guerra Mundial foi utilizado ativamente pela Itália e Alemanha (Luftwaffe). Foi retirado de serviço no ano de 1945.

O JAHU abandonado: esquecimento matam sua história

Curiosidades

Em 15 de Janeiro de 1931 chega ao Brasil liderada por Italo Balbo uma esquadrilha de 11 S.55 (14 partiram de Orbetello (Itália) a 17 de Dezembro de 1930 porém 3 acidentaram-se durante a viagem matando suas tripulações). O governo brasileiro adquiriu estas aeronaves em troca de café.

O último exemplar do Savoia-Marchetti S.55 ainda existente em todo o mundo encontra-se hoje no Brasil e é também o último hidroavião usado nas travessias transatlânticas remanescente daquele período. Trata-se do Jahú a aeronave utilizada por João Ribeiro de Barros para realizar a primeira travessia aérea transatlantica Africa - América do Sul sem escalas da história no ano 1927. Atualmente encontra-se restaurado e em exposição Museu Asas de um Sonho da cidade de São Carlos-SP (foto acima).

Fontes: Wikipédia / Projeto Jahu - Fotos: Wikimedia / Projeto Jahu

A primeira travessia aérea do Atlântico Sul num avião pilotado por um brasileiro

Antecedentes

A primeira travessia do Oceano Atlântico foi realizada pela dupla John Alcock e Arthur Whitten Brown em 1919. A primeira do Atlântico Sul foi realizada pela dupla Gago Coutinho e Sacadura Cabral, em 1922, seguida pela de Ramon Franco e uma equipagem da Força Aérea Espanhola, no hidroavião Dornier DO J (Wahl) "Plus Ultra".

O raide do Jahu

O idealizador do raide foi João Ribeiro de Barros (foto ao lado), nascido em Jaú a 4 de abril de 1900, em família abastada graças à lavoura de café. Ainda jovem, influenciado pelo pai, apaixonou-se pela aviação, o que o levou a viajar à América do Norte, pela primeira vez, em 1919. Em fevereiro de 1923, prestou exame no Aeroclube do Brasil, tendo obtido o brevet internacional de nº 88 (reprodução abaixo).

A travessia dos portugueses Gago Coutinho e Sacadura Cabral, no contexto das comemorações do Centenário da Independência do Brasil, inflamou a imaginação do jovem aviador paulista: era a época dos grandes "reides" transoceânicos, tão perigosos quão gloriosos, em vista da precariedade de meios e do baixo grau de confiabilidade da aviação de então, que deixava os aviadores entregues à própria sorte, à mercê dos elementos; muitos foram os que perderam as vidas nessas tentativas.

Um desses pioneiros foi o italiano conde Casagrande, que por sua conta e com apoio do Governo Italiano, adquiriu junto à Società Idrovolanti Alta Itália (SIAI) – mais conhecida como Savoia Marchetti – um hidroavião do tipo S-55C (Civile) para uma travessia do Atlântico Sul. Tratava-se de uma aeronave de aparência curiosa, com dois "botes" ("scafi") gêmeos e empenagem de leme triplo, sustentada por lanças em treliça. A aeronave foi batizada na fábrica como "Alcyone". Casagrande empreendeu uma tentativa e chegou a cobrir cerca de um quinto do caminho entre a Itália e a Argentina, mas as dificuldades com a hidrodinâmica fizeram-no abortar o reide em Casablanca. O "Alcyone" foi, assim, devolvido à fábrica.

Atento às tentativas de cruzar o Atlântico, Ribeiro de Barros seguiu para Nova Iorque e estudou o assunto com o seu amigo e mentor, Gago Coutinho. Decidiu-se pela aquisição de um S-55 e preparou um pacote de sugestões a ser levado à fábrica SIAI em Sesto Calende, próximo a Gênova. À época, os grandes reides transoceânicos eram iniciativas custosas, patrocinados por grandes empresas ou por governos, e não por pessoas comuns. O fabricante, não querendo ou não podendo ceder a um desconhecido uma aeronave nova, propõs ao aviador brasileiro a venda do "Alcyone". Barros aceitou, estipulando uma série de condições: o avião deveria ser reformado, com a troca dos motores por dois "Isotta Fraschini Asso 500" (desenvolvendo 550 HP de potência máxima cada) e a troca dos "scafi" ineficientes por duas unidades de proa alta e melhor hidrodinâmica. O aerobote foi rebatizado com o nome de "Jahu" (na ortografia da época). Na Itália, Barros impressionou o pessoal da SIAI com a sua habilidade em pilotar o pesado aerobote.

Iniciou-se então a seleção da tripulação: juntou-se a ele o amigo e mecânico, Vasco Cinquini e, do Brasil, foi-lhe indicado como navegador o capitão Newton Braga, oficial de cavalaria em vias de passar à reserva. Para segundo piloto este lhe sugeriu, entre outros, o nome do tenente Arthur Cunha, jovem piloto de caça formado na Escola do Campo dos Afonsos.

No tocante à parte técnica, a carga útil da aeronave havia sido reduzida a um mínimo, suprimindo-se até o equipamento de rádio. O avião fora transformado-se em um grande tanque de combustível voador, com 16 reservatórios (8 em cada "scafo") conferindo-lhe uma autonomia entre 14,5 e 16 horas de vôo, a uma velocidade de cruzeiro de apenas 166 km/h.

Início do raide - 1926 Lago de Sesto Calende na Itália

O aerobote foi transportado então para Gênova, de onde Barros e sua tripulação decolaram a 13 de outubro de 1926, sob as ovações dos italianos, para a primeira fase do reide, rumo a Gibraltar. Após apenas cinco horas de vôo, surgiram problemas e, com os motores rateando perigosamente, Barros foi forçado a descer em Dénia, no golfo de Valência, de onde seguiu para Alicante, que não estava prevista na rota. As autoridades espanholas, desprevenidas, imediatamente detiveram os aviadores, que somente foram soltos após a intervenção da diplomacia brasileira. De volta ao avião, mas sem meios de reparar a avaria no sistema de alimentação dos motores, o Jahu decolou rumo a Gibraltar, com Cinquini alimentando os motores manualmente. Lá chegando, as melhores condições de manutenção e uma inspeção cuidadosa revelaram a presença de uma borra abrasiva nos filtros de combustível; uma mistura de terra, areia e sabão caseiro havia sido introduzida nos tanques, revelando claramente a sabotagem da qual o avião havia sido vítima.

O JAHU ancorado em Porto Praia na África

Limpos os reservatórios, o Jahu decolou rumo às ilhas Canárias, em 25 de outubro. O motor traseiro voltou a ratear por falta de alimentação, fazendo com que Cinquini e Braga esgotassem as suas forças nas bombas manuais. Apesar de tudo, o Jahu chegou à Grande Canária em 07h 15min, batendo o recorde de Coutinho e Cabral. Lá, foi descoberta a causa da nova avaria: uma engrenagem desgastada na bomba de alimentação, que teve que ser substituída por outra, usinada artesanalmente na ilha.

Sanado o problema, o Jahu decolou rumo a Praia, no arquipélago de Cabo Verde (alcançado em 9h 26min de voo), para o que seria então o seu maior teste.

Os fatos que se sucederam então, são até hoje polêmicos para os historiadores, tendo em vista que apenas se dispõe de uma versão para os fatos. Há quem nisso veja um sintoma dos graves conflitos políticos e sociais que haveriam de resultar nos conflitos da década seguinte. Segundo o registro de Barros, uma vez em Praia, e estando para se iniciar a parte mais crítica do voo, o tenente Cunha exigiu que lhe fosse entregue o comando do avião e que a tripulação seguisse as suas ordens. Segundo consta, ainda no Brasil o jovem havia entrado em entendimentos com o jornal "A Pátria", que se propusera a remunerá-lo pelo "furo" de revelar que o avião chegaria ao Rio sob o seu comando. Posteriormente, quando do triunfo do Jahu e da descoberta do esquema, o jornal seria empastelado por uma multidão enfurecida.

Sem poder demover Cunha de seu intento, Barros foi forçado a desligá-lo da tripulação, enviando-o para Lisboa. Com Braga a caminho da Itália para trazer um técnico que pudesse consertar as avarias do avião, Barros e Cinquini ficaram ilhados em Praia, uma vez que a aeronave não havia sido projetada para ser pilotada por um só piloto.

Rumores correm de que Barros desistiria; o Presidente Washington Luiz chegou a mandar-lhe um telegrama pedindo-lhe que desmontasse o avião e voltasse ao Brasil. Deprimido, após quatro acessos de malária e com o avião avariado, Barros consultou a sua mãe, Dona Margarida, que respondeu com um telegrama emocionado, segundo o qual:

"...Providenciaremos continuação do reide custe o que custar. Paralisação reide será fracasso. Asas avião representam bandeira brasileira...".

A convite da família Barros, apresentou-se o tenente João Negrão, aviador da Força Pública Paulista que, sem nunca ter pilotado um hidroavião, zarpou para Praia, onde foi recebido efusivamente pela tripulação, mais uma vez completa.

O JAHU amerrissando nas águas da Baía de Guanabara

Isto posto, partiu-se para a revisão total do avião, que tinha ficado ancorado ao relento durante meses. Para espanto de todos, foi descoberta a presença de um pedaço de bronze solto no carter do motor traseiro, revelando nova sabotagem contra o Jahu. Felizmente, o próprio exagero no tamanho da peça usada tinha feito com que ela permanecesse no fundo do carter, evitando maiores danos ao motor.

Após os últimos preparativos, na madrugada de 28 de Abril de 1927, o Jahu decolou rumo ao Brasil. Voando a uma altitude de 250 metros e a uma velocidade recorde de 190 km/h, voou durante 12 horas ininterruptas, sem escalas, rumo a Fernando de Noronha, pousando na enseada Norte da ilha sob o sol poente, com problemas na hélice traseira e com 250 kg de combustível ainda a bordo. Todo o país explodiu em comemorações, com acolhidas festivas aos aviadores em todas as demais etapas do percurso: Natal, Recife, Salvador, Rio de Janeiro, até à conclusão do reide na represa de Santo Amaro, em São Paulo, em Agosto do mesmo ano.

Baía de Guanabara - O JAHU ancorado

O Jahu nunca voaria outra vez. Sempre irrequieto, Barros chegou a planejar um novo reide, do Rio de Janeiro a Lisboa, tendo para isso adquirido especialmente um Breguet 19A GR (Grand Rayon), ou "Breguet Bidon", o qual batizou de "Margarida". A crise econômica mundial e a Revolução de 1930 puseram fim às esperanças do piloto, que viu o avião ser confiscado pelos revolucionários para uso pela aviação do Exército; o "Margarida" seria enfim perdido em um acidente sem vítimas. Barros veio a falecer em julho de 1947.

Fontes: Wikipédia / Projeto Jahu - Fotos: Wikimedia / Projeto Jahu

Jaú (SP) terá show aéreo no domingo

Como parte das comemorações dos 83 anos da Travessia do Atlântico Sul, realizada pelo comandante João Ribeiro de Barro, a prefeitura de Jaú (47 quilômetros de Bauru) promove domingo, às 16h, no Parque do Rio Jaú, show com a Esquadrilha da Fumaça.

O Esquadrão de Demonstração Aérea, ou Esquadrilha da Fumaça, é o principal agente de comunicação social da Força Aérea Brasileira (FAB) e distingue-se das demais esquadrilhas por realizar voos invertidos em formação, manobra que rendeu ao grupo recorde mundial em 2006, quando 12 aeronaves voaram na posição.

O suporte à atividade aérea, feita com aviões modelo Tucano pintados com as cores da bandeira brasileira, é realizado por um oficial especialista em manutenção de aeronaves, uma oficial de comunicação social, uma oficial médica, 28 graduados especializados em diversas aéreas e um grupo de soldados.

Fonte: Jornal da Cidade de Bauru

TAM marca para agosto o início dos voos em Bauru (SP)

Empresa volta à cidade com horário até Congonhas em Airbus A319

A empresa TAM Linhas Aéreas marcou para agosto o início de suas operações com aeronaves próprias em Bauru, fazendo a linha entre o aeroporto Moussa Tobias e Congonhas (veja arte ao final da matéria).

A assessoria de imprensa da empresa confirmou a informação ao BOM DIA, mas disse que não há datas, nem horários disponíveis.

A empresa informou, porém, que a linha será operada em um dos horários atualmente disponíveis pela Pantanal, com aeronave Airbus A 319. A Pantanal foi comprada pela TAM no ano passado e continuará operando em Bauru, segundo a assessoria, com os aviões ATR42.

A TAM tinha voos em Bauru, no Aeroclube da cidade, que era o único aeroporto disponível em Bauru, no fim da década de 1990, com os aviões Fokker 50 e 100. No entanto, a operação cessou no começo da década.

Atualmente, o aeroporto Moussa Tobias recebe três empresas – Gol, Passaredo e Pantanal.

Elas oferecem voos em 12 horários diferentes para São Paulo (Congonhas e Guarulhos), Presidente Prudente, Araçatuba e Marília.

Número de passageiros dobrou

Depois de quase quatro anos sem utilização em massa da população da região, o Aeroporto Moussa Tobias já demonstra sinais de aquecimento no número de venda de passagens aéreas.

O número de usuários dos voos oferecidos no local quase dobrou, considerando o período entre janeiro e abril de 2009 e a mesma faixa de tempo de 2010. No ano passado, 12.595 pessoas utilizaram o aeroporto os quatro primeiros meses do ano. Neste ano, o número é de 25.020, aumento de 98,65%.

A grande responsável pelo aumento do número de passageiros é a empresa Gol Linhas Aéreas, que começou a operar em Bauru em fevereiro, com um horário diário para São Paulo.

Em janeiro deste ano, o aeroporto foi utilizado por 3.044 pessoas. Em fevereiro, esse número quase dobrou, indo para 6.048 passageiros. Março apontou 7.925 usuários e abril, 8.003.

Apesar do aumento de passageiros, os números do Aeroporto Moussa Tobias ainda estão longe de outras aerovias administradas pelo Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo), como Presidente Prudente, Ribeirão Preto e Presidente Prudente.


Fonte: Rede Bom Dia

Anac libera pousos e decolagens no aeroporto de Tarauacá (AC)

Governo do Acre investiu R$600 mil e promoveu intervenções que garantem a qualidade do funcionamento do aeródromo

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou a operação do aeroporto de Tarauacá para pousos e decolagens a partir desta quarta-feira, 19. O anúncio foi feito de Brasília pelo diretor-presidente do Departamento de Estradas de Rodagem, Hidrovias e Infraestrutura Aeroportuária do Acre (Deracre), Marcos Alexandre. "A partir de hoje, os aviões já podem pousar e decolar normalmente naquela pista", confirmou Marcos.

A pedido da Prefeitura de Tarauacá (administradora do local) o Governo do Estado, através do Deracre, atendeu ao relatório da Anac e durante o período de janeiro a março deste ano realizou as intervenções necessárias para conforto e qualidade da navegação aérea e a melhor operação do aeródromo. Com investimentos que chegam a R$ 600 mil, o Deracre ampliou a zona de segurança, modernizou a sinalização, aumentou a área de estacionamento e promoveu adequações no terminal de passageiros. Os recursos demandados levam em conta também as indenizações para aquisição das terras laterais da zona de segurança da pista.

Até então, os moradores de Tarauacá, viajantes e as empresas aéreas estavam utilizando o aeroporto de Feijó, a quarenta quilômetros. "Durante os três meses de trabalho, procuramos atender ao relatório da Anac", informou Marcos Alexandre.

Fonte: Edmilson Ferreira (Agência de Notícias do Acre) - Foto: Divulgação

Air China lidera a indústria chinesa de aviação

Lançamento do EMD - Documento Miscelâneo Eletrônico

Depois de lançar os bilhetes eletrônicos em 2003, a Air China Limited (Air China) assumiu a liderança lançando o primeiro Documento Miscelâneo Eletrônico (Electronic Miscellaneous Document, referido daqui por diante por sua sigla em inglês EMD) em Pequim no dia 11 de maio de 2010.

Atualmente o EMD da Air China pode ser usado para remarcar vôos de bilhetes domésticos na mesma classe. No futuro, o EMD irá proporcionar aos passageiros da Air China um volume mais amplo e conveniente de serviços, incluindo cobrança de mudanças nos bilhetes, seguro de aviação, reserva de hotéis, aluguel de carros e outros produtos adicionais.

O EMD da Air China foi autenticado pela Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA - International Air Transport Association) e é o primeiro sistema entre as companhias aéreas chinesas a alcançar este marco. A IATA notificou formalmente a Air China que seu EMD está em linha com o padrão da IATA para EMD - Resolução 725, e a Air China se tornou a primeira companhia aérea a utilizar o EMD no norte da Ásia. Ao mesmo tempo, a Air China é a segunda companhia aérea em todo o mundo a utilizar o EMD, após a Vargem Atlântica.

A IATA disse que, durante os anos, a Air China sempre liderou a indústria da aviação no norte da Ásia na iniciativa Simplificando o Negócio (StB - Simplifying the Business), promovida pela IATA. A IATA parabenizou a Air China por suas conquistas com o projeto EMD e acredita que a Air China irá continuar a liderar o norte da Ásia e toda a indústria de forma geral em outros projetos StB.

Fonte: PRNewswire via Yahoo! Notícias

Encontrada caixa-preta do avião que caiu no norte de Cabul

As equipes encarregados de buscar o avião que explodiu segunda-feira no norte do Afeganistão com 43 passageiros encontraram a caixa-preta da aeronave e vários corpos, informou nesta sexta uma fonte da agência afegã Pajhwok.

Uma equipe de resgate conjunta formada por membros do Ministério de Transporte e da companhia aérea à que pertencia o avião, a Pamir Airways, segue as buscas no ponto em que ocorreu o acidente.

Os corpos dos passageiros encontrados devem ser transportados hoje mesmo para Cabul.

Segundo o porta-voz do ministério de Transporte, Nangyalay Qalatwal, os restos do avião foram localizados em uma área montanhosa situada entre a província de Cabul e o distrito de Ghorbund, da província de Parwan, um pouco mais ao norte.

O avião saiu de Kunduz (norte) na segunda-feira passada às 8h30 local (1h, Brasília) com destino a Cabul e os operadores aeroportuários perderam contato com ele cerca de 36 km ao norte da capital.

No avião viajavam 38 passageiros e cinco tripulantes, sendo que 11 pessoas eram estrangeiras.

As buscas foram dificultadas pelas más condições meteorológicas.

A equipe trabalha com sete helicópteros e mais dois moradores da região que rastreiam a área a pé e a cavalo.

Fonte: EFE via Terra - Foto: Reuters

Fim de operação de satélite não influencia monitoramento na Amazônia

Pesquisadores usavam 500 imagens por ano enviadas pelo Cbers-2B.

Satélite indiano que opera desde outubro tem capacidade semelhante.

O fim da operação do satélite Cbers-2B, anunciado por Brasil e China na semana passada, não deve prejudicar o monitoramento de áreas de desmatamento na Amazônia. O Cbers-2B foi lançado ao espaço em 2007 e chegou a completar cerca de 13 mil voltas na órbita da Terra, gerando cerca de 270 mil imagens para usuários brasileiros e outras 60 mil para mais de 40 países.

Sua contribuição para a medição do corte ilegal de madeira na Amazônia significava o envio de imagens da floresta a cada 26 dias. Por ano, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) utilizava cerca de 500 fotografias enviadas pelo satélite, cada uma cobrindo uma área de 14400 quilômetros quadrados. Com o fim do satélite, as imagens deixam de ser enviadas.

Lançamento do Cbers-2, em 2003, satélite que deu origem ao Cbers-2B

"Com a perda do Cbers-2B, contratamos uma campanha de margeamento da Amazônia para fazer isso durante certo tempo", diz João Vianei Soares, responsável pela Coordenação-Geral de Observação da Terra do Inpe. "Não existe hipótese de o monitoramento ser prejudicado pela falta de um satélite, por que há outros".

O pesquisador explica que, desde 2003, o instituto usa uma série de satélites para ajudar no monitoramento. A vantagem dessa estratégia é que diminuem as chances de ter a visão prejudicada pelo excesso de nuvens.

Além de usar imagens dos satélites americanos Terra/ Modis e Landsat-5, o Inpe recebe dados do indiano Resource Sat desde outubro do ano passado, que tem desempenho semelhante ao Cbers-2B no que diz respeito ao desmatamento na Amazônia, segundo Soares.

O Inpe também tem parceria com a empresa britânica DMC, que gerencia um consórcio de satélites de diversos países, os quais podem ser programados de acordo com a necessidade do cliente. "São dados que servem como um backup. Se outros falharem, usamos esses. Também usamos essa opção geralmente entre julho e agosto, quando a cobertura de nuvens é a menor possível e podemos registrar mais imagens", explica Soares.

Fonte: Lucas Frasão (Globo Amazônia) - Foto: Cbers / Inpe / Divulgação

Governo afegão encontra corpos de tragédia aérea

Avião da companhia aérea Pamir Airways caiu na segunda-feira

Corpos e destroços do avião comercial que caiu na segunda-feira no Afeganistão com 43 pessoas a bordo foram encontrados na região montanhosa próxima de Cabul, anunciou o ministro afegão dos Transportes.

— Estou no local do acidente. Vejo pedaços do avião. Há vários corpos — declarou por telefone à AFP o ministro, Mohammadulah Batash.

— Há neve e os ventos são muito fortes, o que complica a operação de recuperação dos corpos — acrescentou.

— É muito cedo para dizer que ninguém sobreviveu ao acidente, mas até o momento não encontramos nenhum sobrevivente.

Policiais afegãos transportam os corpos resgatados nas montanhas

O avião, um Antonov 24 da companhia aérea Pamir Airways, caiu na segunda-feira quando fazia uma viagem entre Kunduz e Cabul. Vários estrangeiros estavam a bordo.

Fonte: AFP via Zero Hora - Foto: AP - Mapa: Arte/G1 / AFP

Coreia do Norte ameaça declarar guerra à do Sul

Regime norte-coreano diz que responderá militarmente se sofrer sanções da ONU por navio sul-coreano que teria sido afundado por um torpedo

O regime norte-coreano ameaçou ontem entrar em guerra contra a Coreia do Sul caso sofra sanções da ONU pelo suposto ataque a um navio de guerra sul-coreano em 26 de março. A embarcação de 1.200 toneladas partiu-se ao meio e naufragou, segundo Seul, depois de ter sido atingida por um torpedo disparado por um submarino norte-coreano.

O naufrágio do Cheonan matou 46 marinheiros. Outros 58 foram resgatados do mar com vida. Segundo Seul, foram encontrados pedaços de metais e traços de explosivos usados em torpedos. "Se a Coreia do Sul tentar alguma retaliação, aprovar sanções ou atingir-nos, nós responderemos declarando guerra", disse o porta-voz da Marinha norte-coreana, Pak In-ho à agência de notícias Associated Press.

O incidente de março foi considerado o mais grave desde o armistício da Guerra da Coreia, em 1953. Oficialmente, os dois países continuam em guerra desde então, uma vez que nenhum acordo de paz foi assinado.

Ontem, o presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, pediu que o Conselho de Defesa das Nações Unidas reúna-se em caráter de urgência hoje, em Nova York, para analisar o caso.

A Casa Branca considerou o suposto ataque "um ato de agressão" que viola o direito internacional e o armistício de 1953. Americanos e sul-coreanos têm 28.500 soldados estacionados na fronteira com a Coreia do Norte. Analistas dizem que ambos os países podem iniciar nos próximos dias exercícios militares na região de fronteira, como já ocorreu em momentos de tensão anteriores.

Pyongyang é acusada de inúmeros ataques contra o vizinho do Sul nos últimos anos. No maior deles, em 1987, um avião comercial sul-coreano foi derrubado matando todas as 115 pessoas que estavam a bordo.

Mas a tensão maior entre as duas Coreias concentra-se na definição dos limites marítimos, que foram estabelecidos unilateralmente pela ONU há 57 anos. A área em litígio tem sido palco frequente de escaramuças entre as Marinhas das duas Coreias, especialmente nos últimos seis meses. Foi nesta mesma região que o navio militar sul-coreano Cheonan naufragou em março.

Sanções. Analistas dizem que as sanções, se adotadas, devem se concentrar especialmente na área econômica. A Coreia do Norte já sofre com sanções anteriores, aplicadas pelo Conselho de Segurança depois que o regime realizou testes nucleares e com mísseis lançados ao mar, na direção da Coreia do Sul e do Japão.

Mas, para que as sanções sejam aprovadas, é necessário o respaldo da China - um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança, cujas estreitas relações com o regime norte-coreano são vistas como sinal de condescendência com as reiteradas agressões de Pyongyang.

Mesmo depois da divulgação do relatório final sobre as causas do naufrágio do Cheonan, o vice-ministro das Relações Exteriores da China, Cui Tian-kai, referiu-se ao episódio apenas como um incidente "infeliz". Ele também fez um apelo genérico para que os dois vizinhos garantam a manutenção da paz na Península Coreana.

PARA ENTENDER

Tecnicamente, países estão em conflito

A guerra que teve início em 1950, envolveu 20 países e opôs o Ocidente ao bloco soviético na Península da Coreia, nunca acabou, formalmente. Coreanos do Norte e do Sul assinaram um armistício (cessar-fogo) em 1953, mas nunca um acordo de paz definitivo. Hoje, a fronteira entre os dois países é considerada uma das zonas mais militarizadas do mundo.

Fontes: AP e Reuters via O Estado de S.Paulo

Empresa aérea da seleção entra no clima da Copa, mas tripulação quer distância de jogadores

A TAM, empresa aérea oficial da seleção brasileira, incorporou o espírito da seleção brasileira. Os passageiros que usam os mesmos aviões das estrelas que vão à Copa do Mundo da África do Sul observam diversos sinais de apoio ao time pentacampeão durante a viagem.

Mensagens são ouvidas pelo sistema de som, embalagens comemorativas enfeitam os lanches entregues pelas aeromoças e a foto na capa da revista disponível em cada poltrona da aeronave é a de um dos ‘guerreiros’ da equipe de Dunga, o atacante Luis Fabiano.

Mas o ambiente de festa não contagia alguns dos próprios funcionários da empresa. Há quem prefira distância da ‘bagunça’ gerada em voos que contam com a presença dos cobiçados jogadores da seleção.

“Preferimos nem pegar esses voos. É muita confusão”, disse à reportagem do ESPN.com.br a comissária de bordo Viviane Ferraz, apoiado pelos acenos de cabeça do companheiro de trabalho ao seu lado. Nessa quinta-feira, durante viagem de São Paulo a Curitiba pela manhã, entretanto, Viviane não conseguiu fugir da confusão.

O meio campista Kaká foi um dos passageiros que se direcionou à capital paranaense, cidade que abrigará a equipe do Brasil a partir desta sexta durante uma semana. “Você viu como as pessoas se aglomeravam em cima dele – Kaká? Não consegui trabalhar direito”, reclamou a funcionária.

Viviane não teme ter que trabalhar no avião que transportará outros 19 atletas brasileiros nesta sexta até Curitiba. “Quem participa desses voos são pessoas pré-selecionadas. Tem quem goste, né?”. Nem todo mundo se contagia com a chegada da Copa do Mundo.

Fonte: Lucas Borges e Jean Pereira Santos (ESPN.com.br) - Foto: David C. Fugazza (Terra)

Cosmonautas chegam pela primeira vez ao novo módulo russo

Equipamento está ligado à Estação Espacial Internacional para realizar experimentos

O comandante da Estação Espacial Internacional (ISS), Oleg Kotov, e o engenheiro Aleksandr Skvortsov chegaram nesta quinta-feira (20) pela primeira vez ao novo módulo científico russo Rassvet (MIM-1), acoplado à plataforma orbital na última terça-feira (18).

Um porta-voz do Centro de Controle de Voos Espaciais (CCVE) da Rússia, resumiu a experiência.

- Os cosmonautas entraram no módulo com máscaras antigás e outros equipamentos de proteção, de acordo com as medidas de segurança. Em primeiro lugar, coletaram amostras do ar e os resultados indicaram a necessidade de depuração da atmosfera.

No final de julho, os russos que integram a tripulação da ISS vão realizar uma caminhada para integrarem o módulo Rassvet ao conjunto da estação espacial.

O novo espaço científico, que será utilizado para experiências biotecnológicas e testes de materiais, chegou à plataforma orbital a bordo da nave Atlantis.

Em novembro, o laboratório Poisk (MIM-2), que foi à plataforma orbital a bordo da nave de carga Progress, somou-se aos outros três módulos do segmento russo da ISS.

Para 2012 está previsto o lançamento de um novo laboratório russo chamado Nauka.

Fonte: EFE via R7 - Foto: NASA/AP

Fotógrafo flagra passagem do Atlantis em frente ao Sol antes do ônibus se acoplar à estação espacial

Ele viajou da França à Espanha para registrar movimento que dura apenas 0,54 segundo

Um prisma especial foi usado na lente do telescópio para que os raios do Sol não atrapalhassem a imagem


O fotógrafo astronômico francês Thierry Legault conseguiu captar a imagem de um momento único, que poderia passar despercebido pelas lentes de seu telescópio num piscar de olhos. A foto mostra a passagem do ônibus espacial Atlantis, da Nasa (agência espacial americana), em frente ao Sol 50 minutos antes de se acoplar à Estação Espacial Internacional, no último domingo (16).

Ele viajou da França à Espanha, onde ele posicionou seu telescópio com câmera fotográfica, para tentar registrar um evento visível por apenas 0,54 segundo devido à altíssima velocidade do Atlantis em sua passagem pelo Sol.

Legault resolveu arriscar a viagem porque o restante da Europa tinha previsão de mau tempo naquele dia.

A foto foi tirada durante o dia e foi usado um prisma especial na lente para que não aparecessem os raios do Sol na imagem.

Fonte: R7 - Foto: Thierry Legault

EUA concordam em notificar outros países antes de lançar mísseis

Medida reflete disposição de Washington em cumprir acordo firmado com a Rússia

Os Estados Unidos concordaram em notificar outros países antes de lançarem mísseis balísticos ou satélites, segundo uma nota divulgada nesta quinta-feira, 20, com exclusividade a Associated Press, e confirmada por três diplomatas a par da decisão.

A medida tem menos alcance do que um tratado assinado em março pelos presidentes Barack Obama e seu colega russo, Dmitri Medvedev, que sinalizam grandes cortes nos programas nucleares dos dois países. Contudo, a decisão reflete a disposição de Washington em fazer o acordo ser bem-sucedido.

Durante muito tempo, a Rússia deu avisos prévios sobre lançamentos de mísseis balísticos e satélites, mas deixou de fazê-lo há dois anos porque os Estados Unidos e outros países não seguiam seu exemplo.

Um alto diplomata americano disse que agora espera-se que Moscou volte a informar sobre essas operações. "Os Estados Unidos (...) darão notificação prévia dos lançamentos espaciais e comerciais e da NASA, assim como da maioria dos lançamentos balísticos intercontinentais e mísseis balísticos lançados de submarinos", afirma uma mensagem enviada ao HCOC, organização que supervisiona os esforços pra frear a proliferação de armas.

A decisão americana foi comunicada aos 129 países membros do HCOC (Código de Conduta de Haia contra a Proliferação de Mísseis Balísticos) em 7 de maio, a julgar pela data da carta que acompanha a mensagem, assinada pela chancelaria austríaca, que administra a organização.

Fonte: Associated Press via Estadão

Robô Opportunity bate recorde de durabilidade em Marte

Recorde da sonda Viking 1, de seis anos de 116 dias, foi quebrado nesta quinta-feira, 20

Rastro do Opportunity, deixado sobre dunas marcianas

Qual o engenho espacial que detém o recorde de sobrevivência na superfície de Marte? A partir desta quinta-feira, a resposta é: o robô Opportunity. Por décadas, a sonda Viking 1, da Nasa, manteve o título, com seis anos de 116 dias de trabalho científico. Agora, o Opportunity, um dos dois robôs que chegaram à superfície marciana em 2004, bateu essa marca.

Diferentemente do Viking, que realizou experimentos científicos a partir de uma posição fixa, o Opportunity, com seis rodas e movido a energia solar, manteve-se em movimento, descendo encostas de crateras e analisando rochas.

Projetado para durar três meses, o robô já percorreu mais de 18 km e se aproxima da maior cratera de impacto de sua missão, numa jornada que deve levar vários anos.

Com o inverno marciano no hemisfério sul, o robô tem alternado períodos de movimento com descanso para recarregar as baterias.

"A expectativa é de que o Opportunity continue, e continue e continue", disse o gerente do projeto, John Callas, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa.

O pesquisador Ray Arvidson, que trabalhou com o Viking, está espantado. "Não achei que veria isso durante a minha vida", afirmou.

O recorde do Opportunity pode ser derrubado em alguns meses. Spirit, seu "irmão gêmeo", pousou 21 dias antes. Mas a Nasa não sabe se ele ainda está funcionando. O robô, atolado, comunicou-se com a Nasa pela última vez no fim de março, e entrou em modo de hibernação, possivelmente porque o Sol está baixo demais no horizonte para alimentá-lo.

Os cientistas esperam pela primavera marciana para determinar se o robô não morreu congelado.

Fonte: Associated Press via Estadão - Foto: Divulgação/Nasa

Hubble flagra estrela "devorando" planeta

Concepção artística mostra estrela absorvendo matéria do planeta WASP-12b, o mais quente conhecido na Via Láctea

O telescópio Hubble registrou o início do "jantar" de uma estrela na Via Láctea. O prato: o planeta mais quente conhecido na nossa galáxia. Contudo, a refeição não deve ser rápida - os cientistas da Nasa, a agência espacial americana, estimam que vai demorar ainda cerca de 10 milhões de anos até que o planeta WASP-12b seja completamente devorado por sua estrela, a WASP-12.

O planeta está tão próximo de sua estrela que a temperatura nele passa dos 1,5 mil °C e sua forma lembra uma bola de futebol americano. Com uma massa 40% maior que a de Júpiter, o WASP-12b teve sua atmosfera inchada pela ação do calor e está jogando material na estrela.

Segundo a Nasa, a troca de matéria entre dois corpos celestes é comum em um sistema binário, mas é a primeira vez que isso é registrado tão claramente acontecendo com um planeta. "Nós vemos uma grande nuvem de matéria ao redor do planeta, a qual está escapando e será capturada pela estrela. Nós temos também elementos químicos nunca antes vistos em planetas fora do nosso sistema solar", diz Carole Haswell, da Universidade Open, que liderou os astrônomos. Entre os elementos que a cientista afirma que são absorvidos, estão alumínio, estanho e manganês.

Ainda de acordo com a Nasa, Shu-lin Li, da Universidade de Pequim, já havia teorizado em um artigo que a força gravitacional da estrela havia distorcido a forma do planeta e ele estava tão quente que sua atmosfera havia sido expandida. As observações feitas pelo Hubble confirmam essa teoria, diz a agência espacial.

Fonte: Terra - Imagem: Nasa/Esa/G. Bacon/Divulgação

Astronauta explica a sensação ao andar na Lua



O astronauta Eugene Cernan da Apolo 17 nos explica como se sente ao caminhar na Lua.

Fonte: TV UOL

Boeing se diz confiante em retomada da aviação comercial

A Boeing afirmou que seu novo avião, o 787 Dreamliner, e outros jatos programados irão ajudar o crescimento no setor com o aumento na demanda de passageiros e a queda nos gastos dos Estados Unidos com defesa.

A empresa norte-americana, segunda maior fabricante de aviões do mundo depois da Airbus, também disse nesta quinta-feira que planeja buscar novas oportunidade no exterior para ampliar seu setor militar e que deve agir com mais agressividade na expansão de seus serviços de aviação.

O presidente-executivo da companhia, Jim McNerney, disse em reunião com investidores transmitida ao vivo pela Internet que a empresa vê "um ambiente de negócios melhor, mas ainda não robusto".

Mesmo assim, McNerny afirmou que seus programas para a produção de jatos grandes como o 787 e o 747-8, bem como a demanda internacional por aviões militares, são apostas boas para a Boeing com a recuperação do setor de aviação comercial.

A Boeing afirmou que a produção do 787 Dreamliner, que está com dois anos de atraso, está caminhando para uma possível primeira entrega até o final do ano. O modelo, mais econômico, representa 40 por cento das encomendas da empresa, segundo McNerny, e é essencial para a futura lucratividade da companhia.

A Boeing planeja aumentar a produção do modelo para 10 por mês até o final de 2013.

Esta semana, a empresa anunciou que iria aumentar a produção de seu popular modelo menor de avião, o 737, devido à forte demanda de companhias aéreas que se recuperam da crise. A Boeing já havia anunciado que iria elevar a produção do jato 777 no começo do ano.

Nesta quinta-feira, a Boeing disse que estava considerando aumentar a capacidade de produção do 737 além da meta que estabeleceu para o começo de 2012 de 34 aviões por mês, afirmando que a demanda superou a produção. A empresa acrescentou que também cogita atualizar o avião inteiro, ou apenas o motor.

No segmento de defesa, a Boeing afirmou que planeja buscar oportunidades de expansão no exterior, uma vez que os EUA cortaram gastos com defesa. Cerca de 49 por cento da receita da Boeing em 2009 veio do setor.

A empresa também quer expandir seus negócios para serviços de aviação.

Fonte: Karen Jacobs (Reuters) via O Globo

Puma Air inicia operação nacional com logomarca revitalizada

Sob nova gestão, a companhia muda sua identidade visual, passando a utilizar o mote “Puma Air. Viajando sem limites”.

Vivendo uma nova fase, a Puma Air Linhas Aéreas adotou uma nova identidade visual institucional, buscando nas origens a vocação de empresa inovadora e excelente prestadora de serviços.

A companhia aérea optou pelo slogan “Puma Air. Viajando sem Limites” para destacar o início de seus voos diários para Belém (PA), Macapá (AP) e Guarulhos (SP) e os seus planos de expansão nacional e internacional – anteriormente, a companhia aérea operava regionalmente, ligando cidades do interior do Pará a capital Belém.

Os estudos da nova logomarca começaram há um ano, com a agência carioca Conceptiva. Saem as palavras “Linhas Aéreas” e os ângulos retos nos cantos, que agora ficaram mais arredondados com contornos azulados e verde e com um desenho mais moderno do Puma.

Segundo Gleison Gambogi, a ideia foi atualizar a marca para deixá-la com mais aerodinâmica, transmitindo o conceito de movimento da aeronave. “Posicionamos o Puma no sentido correto do avião, apostando em cores que transmitem mais tranquilidade e segurança. A identidade é elegante e moderna e traduz o novo momento da Puma Air e sua nova gestão”, explica.

Fábio Vianna, diretor da Conceptiva, confirma, “A modernização da Marca Puma Air foi um desafio para a Conceptiva. Era necessário atualizar o conceito, sem comprometer sua identidade. Foram mantidos o Puma e suas ondas numa composição que constrói um movimento suave, como convém a uma empresa aérea. O azul marinho escuro da versão anterior foi substituído por tons brandos de verde e azul; uma consequência natural, desejo da Puma Air de se identificar com o Brasil, sua natureza e regionalidade, além de remeter a um céu limpo que todos gostariam de voar.”

A Puma Air já levou a identidade visual para todas as bases, papelaria, uniformes da equipe e a aplicou na fuselagem da aeronave, um Boeing 737-300. As lojas nos Aeroportos de Belém e Macapá também já contam com a nova logomarca.

“Além de ajustar todas as peças que fazem parte do dia a dia da empresa com a nova identidade visual, estamos iniciando a construção de um conceito e uma linha de comunicação moderna, acolhedora e muito bonita, que em breve será lançada nas mídias escolhidas. A Puma Air não será ostensiva, mas será muito assertiva. Queremos mostrar ao clientes finais e aos parceiros corporativos os nossos diferenciais e a nossa competência em atender bem”, enfatiza a gerente de marketing da companhia, Emily Bittencourt. .

A primeira peça lançada foi o Puma on Air, um informativo que trará novidades e vai circular entre todos os clientes cadastrados no site da empresa.

Diferenciais com foco no conforto e comodidade - Para tornar as viagens mais agradáveis, além de um maior espaço entre as poltronas, a Puma Air aposta em horários diferenciados e personalização do serviço de bordo. Os horários da companhia respeitam o melhor aproveitamento de tempo, permitindo aos passageiros de Macapá chegar a Belém e a São Paulo (Guarulhos) a tempo de participar de compromissos e embarcar em conexões para outros destinos.

O cardápio a bordo é constituído de lanches variados, com um toque de sabor regional, trazendo diariamente uma agradável surpresa ao nosso passageiro.
http://www.pumaair.com.br/.

Fonte: Portal Fator Brasil - Foto: Divulgação/Puma Air

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Foto do Dia

Clique sobre a foto para ampliá-la

O Fairchild A-10A Thunderbolt II, prefixo 80-0223, da Força Aérea dos EUA, voando logo atrás do North American F-86F Sabre, prefixo NX86FR, pilotado por Dale Snodgrass, em demostração no Tico Air Show 2010, realizado no Aeroporto de Titusville/Cocoa Beach - Space Coast Regional (Space Center Executive/Tico) (TIX/KTIX), na Flórida, nos EUA, em março de 2010.


Foto: Jeff Thornton (Airliners.net)

Nova empresa aérea é lançada no Recife

Chega ao Nordeste uma nova companhia que pretende ampliar a malha aérea da região. O lançamento aconteceu na manhã desta quinta-feira (20) no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre, na Zona Sul do Recife.

Com o slogan "Unindo o Nordeste", a empresa Noar Linhas Aéreas começa a operar no próximo dia 7 de junho. A companhia ainda não estabeleceu quais serão os detinos oferecidos, uma vez que ainda aguarda uma liberação da Agência Nacional de Aviação (Anac). Mas, já se sabe que serão linhas de curta e média distância, como: Recife-Caruaru, Recife-Maceió e Maceió-Aracaju.

Fabricado na República Tcheca, o avião tem capacidadde para 19 passageiros e dois tripulantes, além da bagagem. A aeronave é pequena, porém confortável.

O preço das passagens deve ficar acessível. A empresa pretende cobrar cerca de R$ 70 pelo trecho Recife-Caruaru. O valor só poderá ser definido após a aprovação dos destinos.

De acordo com o presidente da empresa, Vicente Jorge Espíndola, o maior desafio do novo projeto é fazer com que as pessoas se habituem a usar o transporte aéreo. "Estamos oferendo linhas que vão agilizar caminhos que hoje as pessoas perdem muito tempo para realizar. Essa é uma forma de viajar com rapidez e conforto", declarou.

Fonte: JC Online - Fotos: Divulgação / Reprodução/TV Globo

Avião sai da pista durante pouso de emergência em Jundiaí (SP)

Um avião bimotor que decolou da cidade de Porto Alegre, no Estado de Santa Catarina, fez um pouso de emergência, na tarde desta quinta-feira (20), no Aeroporto Estadual Comandante Rolim Adolfo Amaro, em Jundiaí.

Segundo informações do DAESP - Departamento Aeroviário de São Paulo - a aeronave modelo Cheyenne PA42 e com matrícula americana, apresentou problemas ainda em voo, quando seu piloto solicitou autorização para pouso às 16 horas.

Durante o processo de aterrizagem o avião se descontrolou, saiu da pista e ficou pendurado em um barranco com cerca de 5 metros de altura.

Quatro unidades do Corpo de Bombeiros de Jundiaí foram acionadas e compareceram ao local. Na aeronave estava apenas a tripulação. A equipe de bombeiros do aeroporto foi mobilizada durante o acidente e teria auxiliado no atendimento a um dos tripulantes, que foi conduzido ao setor de emergência local, onde foi atendido e liberado.

Segundo DAESP, as causas do acidente serão investigadas pelo SERIPA 4 - Serviços Regionais de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos.

A aeronave Cheyenne é equipada com motores 715hp e tem capacidade para até 8 passageiros ou 2.000 kg de carga, mais tripulantes.

Fonte: Luiz Carlos Izzo e Anderson (Breu) (Jornal de Itupeva Online)

Avião da Seleção sai pronto de São Carlos, em SP

O avião que será usado pela Seleção Brasileira na Copa do Mundo da África do Sul saiu do Centro Tecnológico da TAM, em São Carlos (SP), às 12h desta quinta-feira (20).

A aeronave, um Airbus A330, já conta com o desenho personalizado para a equipe nacional e inscrições de frases enviadas pelo público à companhia aérea como modo de incentivo à Seleção.

Do interior paulista, o avião foi para Guarulhos (SP) e, de lá, para Salvador (BA), voltando em seguida para o aeroporto de Cumbica. Às 21h40, a aeronave partirá para o Rio de Janeiro e depois para Paris, na França.

A estreia brasileira na Copa do Mundo acontece no dia 15 de junho, contra a Coreia do Norte, em Johannesburgo. Portugal e Costa do Marfim são os outros adversários brasileiros na primeira fase.

Fonte e foto: David C. Fugazza (de São Carlos (SP), para o vc repórter, canal do site Terra)

58 anos: Esquadrilha da Fumaça reúne mais de 300 fumaceiros

Mais de trezentos integrantes da família fumaceira estiveram presentes no aniversário de 58 anos da Esquadrilha da Fumaça. Antigos integrantes, fumaças honorários e amigos desfrutaram de eventos especialmente programados para relembrar os “velhos tempos”.

No dia 15 de maio, o Comandante do Esquadrão de Demonstração Aérea, no período de 2000 a 2002, Cel Av R/1 Otto Uwe Voget, relatou um pouco dos desafios do seu comando. Foi justamente nesse período que as aeronaves da Esquadrilha da Fumaça sofreram alterações das suas cores de vermelho para azul, amarelo e verde.

Olhares saudosos, ouvidos atentos, sorrisos e até algumas lágrimas. Esse foi o cenário encontrado no Cinema da Academia da Força Aérea, enquanto o ex-comandante recordava detalhes que nenhum um livro histórico é capaz de registrar com tanta vivacidade.

Logo após, pontualmente às 16h45min, dentre os fumaceiros misturaram-se uma infinidade de admiradores que se deslocaram de toda a região próxima à Pirassununga/SP para presenciar a tradicional demonstração da Esquadrilha da Fumaça.

“Ao ver os Pilotos se dirigirem aos aviões com seus Anjos da Guarda não pude conter as lágrimas, porque vi o brilho no olhar de minha filha e sua empolgante voz dizer: Olha mãe, um dia eu vou pilotar um avião desses e vou escrever junto com eles um coração no céu pra você!”, confidenciou a esposa do ex-integrante Cabo Luis Antonio Rodrigues, a senhora Nair Rodrigues.

À noite, num Jantar Comemorativo, foram anunciados os “Fumaças Honorários” de 2010. O título tem a finalidade de tornar público o reconhecimento do EDA a cidadãos que, de forma desinteressada e amiga, não medem esforços para garantir o respeito e a admiração que o povo brasileiro tem pela Esquadrilha da Fumaça. Foram eleitos para receber o título, o Major Brigadeiro do Ar Marco Antonio Carballo Perez, o Sanfoneiro Waldonys José Torres de Menezes e o Fotógrafo Fábio Ricardo de Lara.

Além dessa formalidade, foi prestada uma especial homenagem ao Capitão Anderson Amaro Fernandes, falecido durante uma demonstração na cidade de Lages, em 02 de abril de 2010. Foi projetado um vídeo que evidenciou suas características marcantes, como a humildade, o constante sorriso estampado no rosto e a atenção que oferecia a qualquer cidadão que quisesse conhecer um pouco mais sobre a Esquadrilha da Fumaça.

MAIS

Esquadrão de Demonstração Aérea
Seção de Comunicação Social

http://www.esquadrilhadafumaca.com.br

http://www.eda.aer.mil.br

Clique aqui e veja mais fotos do evento.

Fonte: www.esquadrilhadafumaca.com.br - Foto: Esquadrão de Demonstração Aérea

Chefe de espionagem do governo dos EUA anuncia renúncia

Diretor nacional de Inteligência Dennis Blair deixar cargo nesta sexta (21).

Sua atuação era questionada depois de duas tentativas de ataque ao país.


O diretor nacional de Inteligência dos EUA, Dennis Blair, anunciou nesta quinta-feira (20) que vai deixar o cargo.

"É com profundo pesar que informei ao presidente hoje que vou renunciar ao cargo de Diretor Nacional de Inteligência nesta sexta, 28 de maio", disse ele em comunicado.

A saída de Blair ocorre após supostas falhas da inteligência na tentativa de ataque a bomba a um avião nos EUA no Natal e depois de dúvidas sobre sua atuação no atentado fracassado com carro-bomba na Times Square no início deste mês.

Fontes do Congresso e do governo informaram que ainda não havia uma decisão sobre quem vai substituí-lo.

É a primeira grande mudança no setor de Inteligência do governo do democrata Barack Obama.

Fonte: G1 (com agências internacionais) - Foto: AP

Pedidos da Embraer têm tendência de queda

Nos últimos dois anos, número de encomendas cai e chega a US$ 16 bilhões

O sucesso da família de E-Jets da Embraer, lançados no início desta década, permitiram a companhia atingir uma carteira de pedidos de quase US$ 21 bilhões em 2008. Mas a crise econômica mundial tolheu boa parte da demanda por aviões comerciais, e os executivos da companhia brasileira só esperam uma recuperação em 2011.

A carteira de pedidos da Embraer totalizou US$ 16 bilhões no primeiro trimestre de 2010 - um nível que não acontecia desde 2006. Isso correspondeu a 3,2 anos da receita anual atual projetada da empresa.

No primeiro trimestre de 2010, a aviação comercial representou mais de 50% da receita líquida da Embraer, que foi de R$ 1,78 bilhão no período. O lucro foi de R$ 44 milhões.

Fonte: André Vieira (iG)

Esquadrão aéreo atacará mercado da Embraer

Três novos concorrentes além da Bombarbier, eterna rival da fabricante brasileira, vão lançar novos aviões de médio porte até 2014

A Embraer teve um reino quase absoluto na última década ao lado da canadense Bombardier. A fabricante brasileira conquistou com a introdução dos E-Jets a liderança no segmento de aviões comerciais de porte médio.

A partir do fim deste ano, as duas empresas vão enfrentar um esquadrão nos céus. Fabricantes de aviões da China, Rússia e Japão desenvolveram ao longo dos anos 2000 novas aeronaves, mais modernas, para capturar parte do segmento de aviões que vão de 60 a 120 assentos.

Além disso, a Bombardier colocará outra aeronave no mercado para rivalizar com a Embraer e um outra ainda maior, esta para concorrer com as gigantes Boeing e Airbus.

Conheça os novos aviões:

ARJ-21
Fabricante: Comac (China)
Lançamento previsto: fim de 2010
Motor: General Electric
Número de assentos: 70 a 100 em duas versões


A Comac, formada por um consórcio de empresas e controlada pelo governo chinês, contou com a ajuda de 19 grandes fornecedores de componentes europeus e americanos - como General Electric que fornecerá o motor - para construir um avião comercial na tentativa de reduzir a dependência da China pelas aeronaves da americana Boeing e europeia Airbus.

Mas o primeiro modelo a sair da linha de montagem é o jato de médio porte, o ARJ-21. A primeira fase do programa foi o desenvolvimento de um avião de 70 e 80 lugares, podendo ser estendido para 90 a 100 assentos. Concluída sua montagem em 2007, o ARJ-21, que vem fazendo voos testes, deve começar a voar comercialmente no fim deste ano. Até agora, a fabricante já garantiu quase 250 pedidos e 20 opções - praticamente tudo para o mercado chinês, um dos que mais cresce no mundo.

Os chineses dizem que o modelo foi desenvolvido de forma independente, mas os críticos dizem que foi inspirado no MD90, da McDonnell Douglas, quando a antiga fabricante, que se fundiu à Boeing, operava por meio de uma joint venture na China. Com esse jato, a Comac já pensa no futuro. Ela deseja concluir a tempo o desenvolvimento do modelo C919 - um jato maior que espera colocar no mercado em 2016 para bater de frente o Airbus A320 e o Boeing 737.

Superjet 100
Fabricante: Sukhoi (Rússia)
Lançamento previsto: fim de 2010
Motor: Joint venture entre Snecma (França) e NPO Saturn (Rússia)
Número de assentos: 75 a 100 em três versões

Lançado em 2001 e tratado como o maior avanço da indústria aeronáutica russa, a família de três jatos regionais da Sukhoi, de 75 a 100 assentos, foi colocada como uma das prioridades do governo para substituir os antigos Tupolev-134 e Yakovlev-42, aviões de grande uso na era soviética, que ainda equipam a frota da companhia aérea russa Aeroflot.

O programa envolveu 30 fornecedores, em sua maioria europeus. Mas contou também com a participação da americana Boeing no desenvolvimento de mercado. O primeiro avião, um modelo para 95 lugares, foi montado em setembro de 2007, na fábrica da empresa na Sibéria.

Se fosse cumprido o cronograma, o Superjet 100 já estaria voando desde 2008. Mas a joint venture entre a francesa Snecma e a russa NPO Saturn, responsáveis pela entrega dos motores, enfrentou dificuldades para concluir seu trabalho e atrasou o programa. Agora, a Sukhoi trabalha com a previsão de colocar o avião no mercado comercialmente até o fim do ano. A empresa já garantiu 145 pedidos e 80 opções - em sua maioria na própria Rússia e no leste europeu.

MRJ
Fabricante: Mitsubishi (Japão)
Lançamento previsto: fim de 2014
Motor: Pratt & Whitney, unidade da americana UTC
Número de assentos: 70 a 90 em quatro versões

A Mitsubishi Heavy Industries deu início ao seu programa de construção de um jato regional em março de 2008, com apoio do governo japonês. O jato em desenvolvimento, que terá quatro versões diferentes de 70 a 90 lugares, é esperado para chegar ao mercado em 2014.

Como inovação, a avião traz o motor da Pratt & Whitney, que cuja caixa de redução permite diminuir o consumo de combustíveis e baixar os níveis de poluentes e ruídos. Além disso, uma parcela significativa da fuselagem é de fibra de carbono, material mais leve e resistente. Na comparação com os E-Jets da Embraer, o MRJ tem maior autonomia.

Os primeiros pedidos - 15 firmes e 10 opções - vieram da All Nippon Airways (ANA), empresa aérea japonesa. A Trans States Airlines, empresa de porte médio dos EUA, encomendou 50 unidades firmes e outras 50 opções. Como parte do processo de recuperação judicial da Japan Airlines (JAL), o governo japonês negocia a substituição da frota de cerca de 50 aviões da companhia por jatos MRJ.

CS Series
Fabricante: Bombardier (Canadá)
Lançamento previsto: 2013-2014
Motor: Pratt & Whitney
Número de assentos: 110 e 15

A ideia de uma nova família de aviões começou a ser estudada em 2004 pela Bombardier. Entre idas e vindas, a empresa bateu o martelo em 2007 – o avião será financiado com boa parte de recursos do governo do Canadá.

O CS 100, modelo para 110 lugares, fará a Bombardier competir na seara do Embraer 195 no fim de 2013. Mas a aposta mais ousada da eterna rival da empresa brasileira é o CS 300, o modelo de 130 a 150 lugares. Com ele, a Bombardier tentará captar uma fatia do mercado das gigantes Boeing e Airbus a partir de 2014, quando o jato estiver operando comercialmente.

Para compensar a acirrada competição, a empresa pretende seguir a receita utilizada pela japonesa Mitsubishi: o uso de motores da Pratt & Whitney e materiais mais leves de forma a reduzir o consumo de combustível.

A alemã Lufthansa fez uma encomenda de 60 aviões (incluindo 30 opções) - um terço de todos os pedidos já feitos à fabricante canadense.

Fonte: André Vieira, iG - Imagens: Divulgação

Nova geração de motor ameaça aviões da Embraer

Se decidir por construir nova família de jatos, fabricante brasileira terá de optar por motores mais econômicos e menos barulhento

Clique sobre a imagem para acessar o infográfico

A Embraer corre contra o tempo para não perder seu lugar ao sol. A terceira maior fabricante de aviões espera decidir até o fim do ano o movimento estratégico que fará contra a concorrência dos novos jatos de porte médio que vão entrar no mercado de aviação civil - um nicho entre os jatos regionais e os aviões de grande porte da americana Boeing e a europeia da Airbus.

A Embraer não tomou sua decisão, mas uma das possibilidades é o lançamento de uma nova família de jatos para suceder os E-Jets, a série de aviões de maior sucesso da companhia, produzido desde 2002 e que trazem os nomes de E-170/175 e E-190/195. Dois dos seus quatros concorrentes vão colocar no mercado novos aviões até o fim deste ano, mas a verdadeira concorrência acontecerá pouco antes de 2015 quando os jatos mais modernos chegarão ao mercado equipados com uma geração de novos motores.

O motor é o coração do avião e sua escolha é considerada de vital importância para o sucesso de um projeto de avião. “A decisão é superimportante”, diz Mauro Kern, o vice-presidente da Embraer para novos projetos de aviação comercial. “Diria que tem um peso maior do que 50% na decisão".

Mauro Kern já ouviu até comparações de que a escolha de um motor é muito similar ao que um usuário de computador faz ao escolher um PC ou um Apple. Em abril, Kern deixou o cargo de vice-presidente de aviação comercial da Embraer para se dedicar exclusivamente na definição do novo programa, que deverá trazer novidades na aviação comercial.

Gaúcho do “asfalto”, como diz, por ter nascido na "urbana" cidade de Porto Alegre, filho de funcionário da Varig (o que o fez se aproximar da área de aviação), o engenheiro mecânico formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Mauro Kern, de 52 anos, dos quais quase 30 anos de Embraer, foi diretor do programa do Embraer 170-190.

Na fase do atual programa de aviação civil da Embraer, ele coordena a equipe de cerca de 40 pessoas dedicadas ao projeto, entre engenheiros, especialistas em inteligência de mercado e gestão de produtos. A equipe deverá crescer para uma centenas de pessoas, caso a opção seja pela construção de um novo avião.

Outra possibilidade em estudo pela fabricante é "esticar" a atual família de jatos, criando um novo avião com 150 assentos, o que colocaria a Embraer de frente à concorrência com a americana Boeing e a europeia Airbus, as donas deste mercado.

Fabricantes de motor

A escolha de um motor não é fácil. Como montadora de avião, a Embraer tem de fazer uma escolha técnica e certeira para saber quais são as novas tendências da aviação comercial para os próximos 10 anos a 15 anos. Na visão da Embraer, há três grandes fabricantes disputando o mercado de motores para aviões: a americana General Electric Aircraft, a britânica Rolls-Royce e a Pratt & Whitney, uma divisão da americana UTC.

O avião chinês que a estatal Comac colocará no mercado até o fim do ano terá o motor da General Electric, da atual geração de jatos - o que não parece ser um concorrente à altura na visão da Embraer, embora poderá tirar um pedaço do valioso mercado que mais cresce no mundo - o asiático - das mãos da companhia.

Além das três tradicionais fabricantes, a russa Sukhoi, que prevê o lançamento do Superjet 100, encomendou um motor à joint venture franco-russa Snecma e NPO Saturn.

Mas dificuldades técnicas no desenvolvimento do equipamento atrasaram o lançamento da aeronave. Ela não é citada como fornecedora para a empresa brasileira.

A preocupação maior da Embraer são com os demais fabricantes. A japonesa Mitsubishi e a canadense Bombardier, a eterna rival da Embraer, escolheram o motor da Pratt & Whitney para equipar seus aviões que devem começar a operar comercialmente até meados de 2014.

Conhecido como PW1000G, o motor tem sido apontado por alguns especialistas como uma inovação capaz de romper o cenário atual da aviação comercial – um panorama que convive sob pressão de custos das companhias aéreas, em busca de aviões mais econômicos (tanto no consumo de combustível como no custo de manutenção), menos barulhentos e menos poluentes. (veja no infrográfico o funcionamento da caixa de redução)

Na visão da Pratt & Whtiney, o grande diferencial é uma caixa de redução que permite o turbofan (o grande ventilador do coração do avião) a operar a uma velocidade menor do que a um dos compressores e de uma das turbinas, elevando a circulação interna de ar dentro do motor. Esses sistemas, considerado mais avançado do que os motores que equipam os aviões atuais, melhora a eficiência do avião, assegura a empresa fabricante.

A P&W diz que a queima de combustível é 12% a 15% menor do que os motores atuais - economia de US$ 1 milhão por ano. Além disso, o volume de emissões pode ser reduzido em 3 mil toneladas por ano – o equivalente a 700 mil árvores. E a diminuição de ruído é de 50% a 75%, ou seja, 15 decibéis a 20 decibéis a menos do que um avião normal, que fica ao redor de 130 decibéis. Tudo isso, afirma a P&W, proporciona mais conforto aos passageiros.

Mauro Kern, da Embraer: vice-presidente responsável por orientar a decisão estratégica da fabricante brasileira na aviação comercial

Desde que foram lançados no início da década, a Embraer entregou mais de 600 modelos do E-jets para quase 55 companhias aéreas em quase 40 países - todos equipados com motores da GE. Em março, em apresentação a investidores em Nova York, a Embraer apontou os riscos associados ao novo motor da P&W escolhidos pela Mitsubishi e Bombardier.

Na conversa com iG, Mauro Kern não deu nenhuma pistas sobre a decisão da empresa, deixando o suspense sobre a escolha no ar. "Os fabricantes de motores têm hoje uma concepção diferenciada, até antagônica", diz o vice-presidente da Embraer.

Enquanto a Pratt & Whitney decidiu colocar a caixa de redução, os demais passaram a desenvolver aprimoramento nos sistemas internos, explica Kern.

“Há fornecedores que defendem uma simplificação no número de componentes internos de modo a reduzir os custos e aumentar os intervalos para manutenção da aeronave.”

Entre as demais alternativas de reação à concorrência, a Embraer poderá até optar pela escolha de um turbohélice, diz Kern. Mas o executivo faz questão de dizer que os estudos internos não tornam a escolha como prioritária pela companhia.

O que está em jogo é um mercado de US$ 80 bilhões ao longo desta década, com a venda de 2,6 mil jatos, nas contas da Embraer. Para Mauro Kern, a empresa entende que a incorporação de uma tecnologia deverá ser avaliada rigorosamente. “Não se pode não trazer uma solução de valor para as companhias aéreas”, diz.

Fonte: André Vieira (iG) - Foto: Divulgação