quarta-feira, 12 de maio de 2010

Fotos do acidente com o avião na Líbia


Fotos: AP / AFP / Reuters

Queda de avião na Líbia mata 103 das 104 pessoas a bordo

Menino é único a sobreviver a queda de avião que matou 103 na Líbia.

Ministério do Transporte confirmou mortes de todos os demais a bordo.

Airbus vinha da África do Sul e tentava pousar em Trípolí.




Um Airbus de uma empresa líbia caiu nesta quarta-feira (12) quando tentava pousar em Trípoli, capital da Líbia, matando 103 das 104 pessoas que estavam a bordo. Um garoto holandês de 10 anos foi o único sobrevivente, segundo o ministro líbio de Transportes.

O Airbus A330-200 estava em operação desde setembro do ano passado e voava de Johannesburgo, na África do Sul, rumo à capital líbia, quando caiu por volta das 6h locais (1h de Brasília).

Autoridades holandesas confirmaram que 61 turistas do país morreram no acidente. Autoridades locais disseram que havia 22 líbios a bordo, mas não foram reveladas as identidades dos demais mortos.

"Todo mundo está morto, exceto uma criança", disse o ministro líbio de Transportes, Mohamed Zidan. O avião levava 93 passageiros e 11 tripulantes. A aeronave era operada pela companhia líbia Afriqiyah Airways.

O ministro disse que os investigadores estavam tentando descobrir a causa do acidente, mas descartou a hipótese de terrorismo. O sobrevivente está ferido, mas não corre risco de vida. "A criança está em boas condições e foi hospitalizada para exames", disse o ministro.

Imagens de TV do menino sobrevivente

Informações

A Afriqiyah Airways forneceu dois números de telefones para que familiares possam buscar informações: 0213341181 (na Líbia) e +442033552737 (ligação internacional).

A Airbus também se manifestou: "A Airbus fornecerá assistência técnica total para as autoridades responsáveis pela investigação do acidente com o Bureau d'Enquête et d'Analyse (BEA)".

Mapa mostra o local do acidente, na Líbia

Fonte: G1 (com agências internacionais) - Foto: Abdel Meguid al-Fergany (AP) / Arte/G1

Mudanças em aeroportos ficarão para 2011, diz Anac

Proposta da agência está em análise pelo Ministério da Defesa e pela Casa Civil

Mercado cresce acima de 20% pelo décimo mês; agência cita descompasso entre demanda de clientes e oferta aeroportuária


A decisão sobre o modelo de gestão dos aeroportos deverá ficar para o próximo governo, disse ontem a presidente da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Solange Vieira.

Caso a decisão seja tomada em 2011, o novo governo deverá definir se a administração de aeroportos no país deve ficar a cargo da iniciativa privada, permanecer sob a gestão de uma empresa estatal, a Infraero, ou passar a ser feita em parcerias público-privadas.

Segundo especialistas, a definição de um modelo é essencial para viabilizar investimentos antes da Copa e dos Jogos Olímpicos. Questionada sobre o impacto da demora do governo, Vieira disse que dependerá da velocidade das obras.

Vieira participou ontem de seminário sobre infraestrutura promovido pelo "Valor Econômico" no Rio. Segundo a presidente da agência, é preciso discutir se o monopólio na administração dos aeroportos é o modelo mais adequado e se deve ficar a cargo de empresa pública, que tem restrições para investimentos e contratações.

"Quando a gente pensa em manter uma empresa pública operando com características de setor privado, a gente tem de ter em mente que nunca vai conseguir a eficiência de uma empresa privada porque ela tem limitações burocráticas".

Os números da agência evidenciam o crescimento da demanda. Com maior acesso a crédito e passagens mais em conta, o fluxo de passageiros no mercado doméstico teve alta maior que 20% em dez meses.

A TAM continua a liderar em participação de mercado, com 42,13%, seguida pela Gol, com 40,69%. Empresas com uma fatia menor do mercado registraram crescimento expressivo no fluxo de passageiros. A Webjet teve alta de 96%, e a Azul, de 89%, na comparação com abril do ano passado.

Sem investimentos compatíveis em infraestrutura, os terminais de passageiros começam a ficar saturados. "As empresas estão fazendo milagre, criando voos noturnos adicionais, mas há sinais de estrangulamento em alguns aeroportos", afirma Paulo Bittencourt Sampaio, consultor em aviação.

O aumento da demanda sem investimento em infraestrutura não interfere apenas no conforto do passageiro. Para as companhias aéreas, ela pode resultar em restrições ao uso de aeroportos, nos moldes do que ocorre em Congonhas.

A agência realiza estudos para definir quais outros aeroportos poderão ficar saturados.

Segundo Vieira, desde o ano passado o crescimento no uso dos aeroportos não é mais centrado em São Paulo, e sim no Rio de Janeiro e em Brasília.

De janeiro a abril, as companhias brasileiras têm alta de 32% na demanda ante igual período do ano passado.

Fonte: Janaina Lage e Samantha Lima (Folha de S.Paulo)

Balão cai perto do Aeroporto Santos Dumont

Um balão caiu na Baía de Guanabara perto da pista do Aeroporto Santos Dumont. Por medida de segurança, a Infraero suspendeu por alguns minutos as operações no aeroporto. No entanto, os vôos não sofreram atrasos.

Fonte: Correio Braziliense

Brasil abrirá licitação para comprar aviões de reabastecimento

Depois da escolha do modelo de caças que serão adquiridos para equipar a Força Aérea brasileira (o francês Rafale, o sueco Gripen ou o americano F-18 E/F), a Aeronáutica deve lançar outra licitação no mercado. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

A abertura de concorrência prevê a compra de aviões para reabastecer, no ar, as próprias aeronaves de guerra que virão para o Brasil. Os aviões que hoje cumprem a missão são da década de 50 e estão entre os mais velhos do mundo para este tipo de serviço.

Fonte: Terra

Diretor-presidente de uma das empresas armamentistas brasileiras afirma que a aura de mistério é exigência dos estrangeiros

Olhando rapidamente, o prédio parece abandonado. O mato precisa ser aparado, as paredes externas não são pintadas há anos e estão descascando. No pátio, há apenas um Fiat Uno velho. Mas o diretor-presidente da ETR Indústria Mecânica Aeroespacial, Rubens Carlos Jacintho, garante que ali se fabrica motor para foguetes, bombas incendiárias e aéreas, lança-granadas e uma série de artefatos bélicos. “Entre os nossos clientes estão o Ministério da Defesa, os comandos do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, além de governos latino-americanos”, ressalta Jacintho.

A ETR está localizada na periferia de São José dos Campos. Aparentemente, a fábrica está parada. Na Mectron, por exemplo, observa-se um entra e sai de funcionários a todo momento. Na ETR, depois de meia hora batendo palma no portão surge um segurança. O Correio pede para visitar a empresa, mas o funcionário dá a mesma desculpa que todas as empresas deram. “Aqui se desenvolve tecnologia e armas sob o mais absoluto sigilo.”

O diretor-presidente da ETR explica que nenhuma empresa que fabrica armas e munições de guerra permite que pessoas estranhas entrem na área de produção porque os clientes que as contratam exigem sigilo na hora da encomenda. “Aqui você pode entrar só para ver os laboratórios, isso se não estiverem sendo realizados ensaios. Desculpe, mas a empresa trata com clientes estrangeiros e eles são muito exigentes”, conta o relações públicas Regis Borges, da Mectron.

Acrílico

Na condição de anonimato, dois funcionários contaram como funciona a linha de produção da Companhia Brasileira de Cartuchos, a CBC. Boa parte dos 1,2 mil funcionários atua na linha de produção, dividida em seis turnos. A indústria funciona 24 horas por dia. Só para se uma das máquinas quebrar. Um operador III ganha R$ 5,3 mil por mês e trabalha operando as máquinas que enchem os cartuchos de pólvora.

Na linha de produção, segundo os funcionários, há uma série de medidas de segurança. Para evitar acidentes, os funcionários são protegidos por uma tela de acrílico que suporta até disparo à queima-roupa de calibre .38. Cada turno de 8h produz 680 mil cartuchos do mais variados calibres só no setor de armas curtas.

O número: 1,2 mil e o número de funcionários da CBC, maior fábrica de munição do país

Câmara atenta

A Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados pretende discutir amanhã a exportação brasileira de armas para países com conflitos étnicos e religiosos, como o Sri Lanka, onde até 100 mil pessoas foram mortas em conflitos étnicos, como mostrou ontem reportagem do Correio. Atualmente, o país fornece munição para sete nações em guerra. Segundo a presidente da comissão, deputada Iriny Lopes (PT-ES), o assunto ainda não foi tratado até pela falta de informações.

“A pauta de exportações brasileiras deve ser de conhecimento público. Não só o parlamento deve ter acesso, mas toda a população. Segundo ela, o país — que faz campanha pelo desarmamento — deveria centrar as atividades econômicas em outras frentes, como alimentos. “Sabemos o que significam essas armas e como aumentam o sofrimento de um povo”, afirmou a deputada, citando dados estatísticos de mortos por armas de fogo no Brasil.

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil também deve colocar o assunto em pauta. Para o presidente da OAB, Ophir Cavalcanti, a complexidade do assunto e a repercussão da venda de armas para países em guerra e para o Irã exigem compreensão do tema. “É preciso esclarecer melhor à população essas questões.” O Congresso Nacional, segundo ele, tem papel fundamental nesse debate.

Para saber mais CBC, “mãe” e orgulho

No município de Ribeirão Pires, na Grande São Paulo, está a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), a maior fábrica de munição do país. Na cidade, todo mundo sabe o que a indústria fabrica e chega a ter orgulho da empresa, já que ela colabora com o desenvolvimento da região. “Eles fazem espingardas, rifles, carabinas e todo tipo de munição. A gente sabe que esse arsenal é usado em guerras e caças. Mas precisamos desenvolver a nossa região”, diz a vereadora Diva de Sousa.

A CBC é considerada uma empresa-mãe. Difícil encontrar um funcionário que fale mal do patrão. Ela dá refeição gratuita, leva e traz os funcionários em casa em ônibus de luxo e oferece um dos melhores planos de saúde do país.

O Correio só conseguiu entrevistar o diretor do Sindicato dos Químicos do ABC, Paulo José dos Santos, que é funcionário da CBC, depois que ele pediu autorização do departamento de Recursos Humanos da empresa. Quando foi comentado que boa parte da produção da empresa é usada para abater militares na guerra, Paulo José deu uma resposta prática. “Se não houvesse munição, haveria guerra do mesmo jeito. Os povos iriam para combate com espadas e flechas”, comenta.

Fonte: Ullisses Campbell e Alana Rizzo (Correio Braziliense)

Fábricas nacionais de armamentos usados em conflitos bélicos no exterior trabalham em regime de silêncio

Quem entra pela estrada de asfalto no quilômetro 14 da Rodovia dos Tamoios, no município de São José dos Campos, nem imagina o que a paisagem bucólica esconde. No meio da tranquilidade do campo está instalada uma das maiores fábricas de explosivos e munições do Brasil, a Avibras. A empresa de engenharia fabrica foguetes de longo alcance para abate de aviões, unidades de controle de fogo para derrubar helicópteros que voam em baixa altitude e mísseis que alcançam embarcações a 300km.

O povo que mora ao redor nem sonha com o material que é produzido por trás da muralha de 6m de altura protegida por cerca elétrica farpada e enrolada. A Avibras é uma das empresas brasileiras que alimenta um mercado milionário e polêmico. Na edição de ontem, o Correio mostrou que, na última década, o Brasil exportou, por US$ 17,8 milhões, um total de 777 toneladas de bombas, foguetes, mísseis e todo tipo de munição para países nos quais os embates armados mataram 1,3 milhão de pessoas.

A camponesa Maria de Paula Sodré, 45 anos, saiu do interior da Bahia em 1988 em busca de prosperidade em São José dos Campos. Conseguiu emprego na fazenda Porto Velho, de propriedade de um político da região. Todos os dias caminha por estradas vicinais da Rodovia dos Tamoios. Conhece a Avibras “de ouvir o povo falar”, mas nem sonhava que se tratava de uma fábrica de explosivos. “Já vi a carretas carregando caixas de ferros enormes, mas pensava que tinha naves espaciais lá dentro”, conta.

A unidade da Avibras que fabrica foguetes aeroespaciais também fica em São José dos Campos, mas a 30 quilômetros do local onde se desenvolvem explosivos de guerra. O terreno que a empresa escolheu para pesquisar tecnologia espacial fica atrás da Embraer, longe da área residencial. Nas duas fábricas, não se passa da portaria sem ser convidado. “Você não pode se aproximar porque a empresa está desenvolvendo um projeto secreto. Se quer fazer matéria sobre a fábrica de explosivo, tem que ir para outra unidade”, explica o sentinela na portaria da unidade aeroespacial.

Se no local onde se fabrica sondas espaciais não se passa da portaria, na unidade em que se montam foguetes para abate de aviões não se chega à primeira entrada. A presença de jornalistas com máquinas fotográficas mobiliza a segurança. Eles sequer deixam bater foto da fachada, alegando que se trata de local de segurança máxima. “Vocês não podem ficar nem na calçada da frente”, avisa o guarda particular.

Batas

São José dos Campos é o reduto das fábricas de bombas, mísseis e outros artefatos de guerra. A Mectron, localizada em área urbana, fabrica mísseis para abate de curta e longa distância e armas anticarro. O prédio é modesto para quem desenvolve tecnologia para armas de defesa. Assim como ocorre com a vizinhança da Avibras, os moradores da Mectron não sabem o que é construído do lado de dentro dos muros. “Moro aqui há 20 anos e não sei até hoje com o que esse pessoal mexe. Meu filho mais velho já foi lá pedir emprego, mas disseram que não tinha nada para ele”, conta Benedito Marciano, 52 anos. Ele mora ao lado da Mectron. “A vizinha me falou que eles fabricam bombas, mas não acredito porque já vi mulheres vestidas com bata de enfermeira entrando na empresa depois do almoço”, relata a dona de casa Maria Aparecida Marciano, 56, mulher de Benedito.

Fonte: Ullisses Campbell (Correio Braziliense)

Aeronáutica: MPF quer impedir exclusões de soropositivos e grávidas

O Ministério Público Federal em Alagoas ajuizou ação civil pública, com pedido de tutela antecipada, na Justiça Federal, para impedir a exigência da realização de exame Anti-HIV e de teste de gravidez no processo de admissão a cursos de formação da Aeronáutica, bem como a exclusão de soropositivos e grávidas. A formação é uma exigência prevista em etapa posterior às provas objetivas do concurso de abrangência nacional para vários cargos, cujo edital está em andamento.

Caso a Justiça Federal conceda a tutela antecipada, a Aeronáutica terá que reiniciar o prazo para as inscrições dos certames cujos exames de admissão se relacionam à adaptação de médicos, dentistas e farmacêuticos e de oficiais engenheiros, iniciadas dia 5 deste mês. Também terá que reabrir as inscrições dos certames cujos exames de admissão se referem ao estágio de adaptação à graduação de sargento e ao curso de formação de sargento, que se encerraram dia 20 de abril. Deverá ainda divulgar que não serão excluídos dos certames grávidas e candidatos (as) portadores de HIV.

A ação foi motivada pelo descumprimento de recomendação (nº04/2010) do procurador Regional dos Direitos do Cidadão, Rodrigo Tenório, dirigida ao Departamento de Ensino da Aeronáutica para retificação de itens da Instrução Técnica das Inspeções de Saúde (que obrigam a realização dos exames). Na recomendação, expedida dia 16 de abril, o representante do MPF argumenta que a exigência da Aeronáutica fere dispositivos legais e configura discriminação, afrontando Constituição Federal ( art. 3º, incisos III e IV).

Ainda segundo o MPF, as exigências da Aeronáutica agrediram pelo menos cinco tratados internacionais: o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos, a Convenção sobre os Direitos da Criança, a Convenção nº 11 da Organização Internacional do Trabalho - OI, a Convenção Americana de Direitos Humanos, a Convenção Americana/Protocolo Adicional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais e a própria Declaração Universal dos Direitos Humano.

No que se refere à exigência de teste de gravidez, o procurador da República argumenta ainda que, "se a Constituição prevê a licença gestante (art Art. 7º, inciso XVII), por óbvio admite que mulheres grávidas façam parte do quadro das forças armadas. Afinal, a licença gestante não se inicia no primeiro dia de gravidez. Diante da previsão constitucional, só resta às forças armadas se curvarem ao ingresso de grávidas".

Com relação à realização do exame Anti-HIV, o representante do MPF alagoano afirmou que a Aeronáutica também afrontou direitos e garantias fundamentais assegurados pelo 5º, "caput", X e XIII da Constiuição Federal, sobretudo no que se refere à inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas.

Outro argumento utilizado pelo MPF é o fato de a própria União, por meio da Portaria Interministerial nº869, ter proibido, no âmbito do serviço público federal, a exigência de teste para detecção do vírus de imunodeficiência adquirida, tanto nos exames pré-admissionais quanto nos exames periódicos de saúde.

Fonte: Ascom MPF via Alagoas 24 horas

Adiado voo inaugural do trecho Goiânia/Palmas

Foi adiada para o próximo dia 24 a inauguração do trajeto aéreo entre Goiânia e Palmas, previsto inicialmente para a próxima segunda-feira, dia 17. O voo inaugural sairá de Goiânia às 10h27, com chegada às 12h05 em Palmas.

O trecho Goiânia-Palmas faz parte de um voo gerido pela Passaredo Linhas Aéreas que parte de Uberlândia, passa por São Paulo e chega a Goiânia. A aeronave, que será um jato, terá capacidade para 50 pessoas.

Fonte: Goiás Agora

Honeywell UOP eleita entre fornecedoras do ano da Boeing em 2009

A UOP LLC, empresa da Honeywell, foi selecionada como uma das fornecedoras do ano da Boeing em 2009. Uma das apenas 14 empresas escolhidas entre 10.500, a unidade de negócios UOP da Honeywell teve papel crucial no apoio ao programa de testes de voo e projetos de pesquisa com biocombustível da Boeing.

Em 2009, a UOP da Honeywell produziu biocombustível de fontes sustentáveis como algas, camelina e mamona para o programa de teste de voo Bio-SPK da Boeing em apoio aos testes de voos das empresas aéreas comerciais Air New Zealand, Continental Airlines, Japan Airlines e KLM Royal Dutch Airlines. A UOP da Honeywell aderiu à programação intensa de distribuição e contribuiu com iniciativas de teste e certificação de combustíveis, etapa essencial para o uso comercial de biocombustíveis na aviação.

"A unidade UOP da Honeywell demonstrou sólido suporte técnico e ao consumidor em relação às iniciativas de comercialização e programas de testes de voos com biocombustíveis sustentáveis", diz Billy Glover, diretor-gerente de estratégia ambiental da Boeing Commercial Airplanes. "Não poderíamos chegar até aqui sem a ajuda e a colaboração de nossos fornecedores e temos o prazer de reconhecer as empresas que nos deram tremendo suporte".

Fonte: Yahoo! Notícias

TAM ganha mercado e garante liderança mais folgada em abril

Após ver a Gol/Varig se aproximar e praticamente dividir a liderança do setor em março, a TAM ganhou participação no mercado doméstico de aviação e conseguiu abrir uma pequena folga em relação à sua principal concorrente durante o mês passado.

A diferença de market share entre as duas companhias aéreas, que foi de 0,31 ponto percentual em favor da TAM em março, subiu para 1,44 ponto percentual no mês passado. Enquanto a participação da TAM avançou de 41,75% para 42,13% de março para abril, a fatia da Gol/Varig recuou de 41,44% para 40,69%.

Os números foram divulgados hoje pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que reportou crescimento de 23,48% na demanda por voos domésticos em abril, na comparação com igual período de 2009.

Atrás da TAM e da Gol nos voos domésticos de abril aparecem a Webjet (5,89%), a Azul (5,56%), a Avianca (novo nome da OceanAir que teve share de 2,45%) e a Trip (2,29%).

Segundo o balanço da agência, o tráfego de passageiros em voos domésticos no acumulado de janeiro a abril subiu 32,22%, enquanto a oferta de assentos nesse período subiu 20,21%.

Já nos voos internacionais operados por companhias brasileiras, a demanda recuou 0,22% e a oferta cedeu 4,63% em abril, ainda na comparação anual. A TAM teve participação de 85,37% nesse segmento, seguida pela Gol/Varig (14,42%).

A Anac ainda informou que a taxa de ocupação em voos domésticos ficou em 64,77% no mês passado, acima dos 62,97% de igual período no ano passado. Em voos internacionais, essa taxa subiu de 68,64% para 71,82% na mesma base de comparação.

Fonte: Eduardo Laguna (Valor Online) via O Globo

Agora, a taxa é para marcar assento no voo

Check-in Depois da cobrança para despachar mala e pelo lanche a bordo, empresas passaram a pedir adicional de quem quer escolher lugar ou ocupar os cobiçados bancos na fila de emergência

As companhias aéreas continuam tentando encontrar formas de cobrar mais dos passageiros. Agora, a principal experiência é em torno do quanto podem pedir para deixar o cliente marcar assentos nos voos - por enquanto, os valores variam de US$ 5 a US$ 50 nos trechos domésticos nos Estados Unidos.

São dois tipos de taxas. AirTran Airways e Sprit Arlines, por exemplo, querem de US$ 6 a US$ 20 adicionais para permitir que o passageiro possa decidir onde sentar. Caso contrário, a pessoa será alocada de forma randômica, no check-in. Já outras empresas decidiram cobrar pelos assentos cobiçados, aqueles com mais espaço para estender as pernas ou os localizados na parte da frente do avião.

Continental, Frontier, JetBlue, United e US Airways estão taxando os chamados assentos premium. E a British Airways decidiu fazer os dois tipos de cobrança. "Bancos perto da saída de emergência têm área para esticar a perna. Entendo que eles queiram vender esses locais", disse Matt Dimler, fundador do seatguru.com. O site ficou famoso por trazer mapas das aeronaves e dar dicas sobre os melhores assentos. Ele só não acha fazer sentido a cobrança para sentar na frente do avião. "Acho que não vale a pena pagar US$ 8 para isso. Qual seria a vantagem? Desembarcar mais rápido?"

A JetBlue batizou seus bancos premium como EML, sigla para "even more legroom" e promete que os clientes terão 10 centímetros a mais para estender a perna. Os valores estão sendo testados, mas ficam em torno de US$ 10 (voos curtos), US$ 25 (média distância) e US$ 40 (trechos longos, como de Nova York a Los Angeles). Recentemente, quando voei JetBlue, os únicos lugares sem cobrança extra eram no meio das filas.

A política das taxas está longe de ser clara na maioria das empresas. A Spirit Airlines só dá informações sobre isso depois que o cliente comprou a passagem. E representantes da Continental e da US Airways se recusam a revelar os tipos de assento pelos quais as companhias aéreas estão cobrando.

Fonte: Susan Stellin (The New York Times) via O Estado de S.Paulo

terça-feira, 11 de maio de 2010

Foto do Dia

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Homem inspeciona motor do Boeing 777-346/ER, prefixo
N5017V, da Boeing, no Aeroporto Novosibirsk - Tolmachevo (OVB/UNNT), na Rússia, em 20 de novembro de 2003. Essa aeronave, porteriormente, pertenceu a Air India e, atualmente, a Emirates.

Foto: Valeriy Fedorov (Airliners.net)

Empresas aéreas turbinam lucro com os extras

Os números do faturamento explicam o empenho das companhias aéreas para criar taxas adicionais nos voos.

Relatório divulgado na semana passada pelo Departamento de Transportes dos Estados Unidos mostrou que as empresas de aviação do país arrecadaram US$ 8 bilhões (cerca de R$ 14 bilhões) em taxas extras no ano passado.

Nenhum centavo desse lucro se refere a bilhetes aéreos. Foram consideradas apenas as taxas cada vez mais criativas impostas aos passageiros - como cobranças para transportar bagagem, animais e instrumentos musicais e acréscimos para a compra de bilhetes por telefone.

A Delta foi a campeã de lucro com taxas: US$ 1,6 bilhões (R$ 2,9 bilhões). Em porcentuais, a Spirit Airlines ficou em primeiro lugar: no quarto trimestre de 2009, 21% de sua receita operacional veio de taxas extras.

Fonte: O Estado de S.Paulo

Caos aéreo na Europa provoca filas e atrasos em aeroporto de SP

Cinzas de vulcão na Islândia atrapalham voos no mundo.

Problema em SP foi no terminal de Guarulhos.

A nuvem de cinzas expelidas pelo vulcão islandês ainda causa impactos em São Paulo. No Aeroporto Internacional de Guarulhos, houve muitas filas e espera em razão do caos aéreo.

Vários aeroportos da Europa se viram obrigados a suspender temporariamente seus serviços como consequência da nuvem. Em São Paulo, o resultado foram duas horas na fila para despachar a bagagem em Guarulhos e mais nove horas de atraso no voo. “O voo foi cancelado e vai sair à 1h45”, contou a enfermeira Maitana Bassan, que deveria embarcar às 16h20.

É como se Lisboa tivesse ficado mais distante. “Estou me sentindo um pouco cansada, problema no joelho, então cansa né?”, reclamou a aposentada Luzia Cândida Borges.

Uma guia de turismo foi receber turistas que chegariam de vários países da Europa às 5h. “Os voos que supostamente iam chegar às 5h foram atrasando, atrasando, até 13h, e agora o que mais me preocupa mais é o voo de Portugal, que está atrasado e só chega à noite”, contou Adriana Cavalcante.

No aeroporto de Guarulhos, dois voos entre Brasil e Europa foram cancelados por causa das cinzas lançadas pelo vulcão na Islândia. No terminal de Lisboa, um grupo de brasileiros passou a noite esperando pelo voo de volta para o Brasil.



Fonte: G1 (com informações do Jornal Nacional)

VarigLog próxima da falência

A VarigLog pode estar mais perto da falência. A empresa, que tem um passivo estimado em R$ 447 milhões, já tem um voto favorável a sua quebra no Tribunal de Justiça de São Paulo, segundo informou o Aviação Brasil. A Câmara Especial de Falências e Recuperações Judiciais, em sessão feita na terça-feira (4/5), iniciou o julgamento de nove recursos apresentados por empresas que têm créditos da VarigLog.

O relator, Lino Machado, aceitou reclamação dos credores e votou pelo decreto de quebra da empresa brasileira de transporte de cargas. A previsão é que a decisão saia em junho. O que está em questão é a sentença da juíza Renata Mota Maciel, da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo que, em outubro do ano passado, não validou decisão da assembleia de credores, pela falência da empresa. Ela decidiu aprovar o plano de recuperação judicial da companhia aérea de logística. A juíza desconsiderou o voto das empresas aéreas concorrentes e das arrendadoras de aeronaves, todas credoras da VarigLog.

Em assembleia de credores, feita em setembro do ano passado, o plano de recuperação foi rejeitado por 59,96% dos credores presentes. O grupo presente à assembleia representava 62% da dívida de cerca de R$ 184 milhões que a VarigLog tem com bancos e fornecedores. Os trabalhadores, que têm R$ 3,8 milhões a receber da empresa, aprovaram por unanimidade a proposta. Insatisfeitas, a Pegasus Aviation, Lufthansa Tchnick Ag, Lufthansa Systems HMBH, Lufthansa Technik Tulsa, Shell Brasil Ltda, Embralog Ltda, Construtora Brasil Central, Tap Manutenção S/A e a Atlantic Aviation Investiments-LCC ingressam com recursos no Tribunal de Justiça para cassar a decisão de primeira instância e decretar a falência da VarigLog.

Há um outro problema em discussão: a alienação do controle acionário da VarigLog à empresa Velog, com compromisso de compra por German Efromovich. O empresário, que é dono do grupo Sinergy, que inclui Ocean Air e a colombiana Avianca, assinou um contrato de opção de compra com duração de três anos, no valor de US$ 100 mil, com a Velog, empresa off-shore instalada no Panamá, que adquiriu a VarigLog do fundo americano Matlin Patterson por apenas US$ 100.

Fonte: Jetsite via Fórum Contato Radar

Austrália divulga lista de Convocados para a Copa 2010 em avião que serviu de telão

A Austrália divulgou ontem 31 jogadores pré-convocados ao Mundial de 2010. O anúncio foi feito de uma forma bem original, um avião da companhia área Qantas serviu de telão, onde surgiram as fotos e os nomes dos atletas. O técnico Pim Verbeek chamou um jogador a mais do que o determinado pela FIFA, e deverá anunciar a lista com os 23 jogadores até o dia 23 de junho.

A Austrália está no Grupo D e estreia na Copa contra a Alemanha. Neste grupo ainda estão presentes Gana e Sérvia. A Austrália terminou em 16º lugar na última Copa do Mundo.

Fonte: Site Brasileirão 2010 - Foto via Fórum Contato Radar

Companhia 'emite' bilhete escrito à mão após cancelamento de voo

Cerca de 800 pessoas foram atendidas por três funcionárias.

Estávamos dentro do avião da Ryanair, quando o voo foi cancelado.


Estou em Dublin, na Irlanda, tentando embarcar para Madri desde sábado (8), mas há muitos voos cancelados e lotados para remarcação. Na segunda-feira (10), ocorreu algo inacreditável. Estávamos todos dentro do avião da Ryanair com destino a Madri, na Espanha, quando o piloto retornou ao pátio do aeroporto e estacionou.

Em seguida, informou que o voo acabara de ser cancelado. Todos desembarcaram e a decepção foi notável. A Ryanair cancelou outros voos para Espanha e, por isso, formou-se uma fila imensa no saguão para remarcação e pedido de reembolso.

Cerca de 800 pessoas (quatro voos cancelados) foram atendidas por três funcionárias. O aeroporto ficou um caos e sequer conseguiram emitir novos bilhetes aos passageiros. Os "novos bilhetes" foram entregues escritos à mão, em um papel de rascunho, carimbados.

Fonte: Eduardo Guimarães Castro (Internauta em Dublin, Irlanda, para o G1) - Foto: E. G. Castro/VC no G1

Irã diz ter alertado avião dos EUA próximo a manobra naval

Militares iranianos fizeram um alerta a um avião de reconhecimento dos EUA que tentava se aproximar de manobras navais iranianas, disse a agência semioficial de notícias Fars na terça-feira.

O incidente aconteceu na segunda-feira, segundo um comandante do Exército local. "Uma aeronave de reconhecimento dos EUA que pretendia abordar nossos jogos operacionais de guerra foi embora (...) após o alerta das nossas forças de defesa", disse à Fars o general Ataollah Salehi.

Na semana passada, o Irã iniciou oito dias de exercícios nos golfos Pérsico e de Omã, regiões cruciais para o tráfego global de petróleo.

Salehi acrescentou a jornalistas que os militares iranianos dispararam dois mísseis terra-mar em seus exercícios.

Os EUA não comentaram a notícia.

Na semana passada, o secretário norte-americano de Defesa, Robert Gates, disse que o Irã está desafiando o poderio naval dos EUA no Oriente Médio com seu arsenal ofensivo e defensivo.

Salehi afirmou: "Passou a época em que a América mudava o regime de um país apenas despachando um navio de guerra."

As manobras iranianas ocorrem num momento de tensão por causa das acusações dos EUA e de seus aliados de que Teerã estaria tentando desenvolver armas nucleares - algo que o governo local nega. Por causa disso, Washington tenta impor uma quarta rodada de sanções da ONU ao Irã.

O Irã com frequência anuncia avanços militares e testes de armas, aparentemente para mostrar que está preparado para enfrentar eventuais ataques de Israel e dos EUA.

Em exercícios realizados nos dias 22 e 25 de abril no estreito de Ormuz, a Guarda Revolucionária do Irã testou mísseis e uma nova lancha capaz de destruir embarcações inimigas, segundo a imprensa estatal.

O Pentágono declarou no mês passado que a ação militar dos EUA contra o Irã continua sendo uma opção, embora Washington continue preferindo a diplomacia e as sanções para conter o programa nuclear iraniano.

Israel, que supostamente possui o único arsenal nuclear do Oriente Médio, descreve o programa atômico do Irã como uma ameaça à sua existência, e também não descarta uma ação militar.

Fonte: Hashem Kalantari e Hossein Jaseb (Reuters) via O Globo

Avião monomotor faz pouso forçado no interior de SP

Um avião monomotor modelo Cessna 210 realizou um pouso forçado na tarde de segunda-feira (10), na fazenda Santa Adelina, no município de Itápolis (em destaque no mapa), no interior de São Paulo.

O mecânico Fabio Luís Corazza Sanches, de 37 anos, testava o motor do avião, que passava por reparos no aeroclube da cidade. Ele se feriu após uma pane no avião durante a aeronave.

Sanches sofreu ferimentos leves e foi encaminhado à Santa Casa da cidade. Já o piloto Marcos Morandi Filho, de 22 anos, saiu ileso. O caso foi registrado na delegacia do município

De acordo com a polícia, a aeronave pertence a uma escola de aeronáutica de Itápolis. Não há informações sobre a causa do pouso forçado.

Fontes: Terra / Agência Estado - Mapa: Wikipédia

Scanners corporais em aeroportos brasileiros geram polêmica

Viajantes e funcionários de companhias aéreas de diferentes Estados ouvidos pela BandNews FM se dizem favoráveis aos scanners corporais que passarão a ser usados em aeroportos do Rio, Manaus, São Paulo e Recife.

Embora a passagem por ele seja rápida, individual e reservada, o aparelho já causou problemas nos Estados Unidos, segundo a brasileira Raquel Wis, que há 12 anos vive em Washington.

O representante da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) Horacio Mafra afirma que a exposição ao scanner -doado à Polícia Federal pelo governo americano- representa "uma ameaça à privacidade do viajante".

Outra polêmica, a da radiação emitida pelo aparelho, também tem sido questionada, mas o gerente comercial da empresa que importa o equipamento, François Peters, garante que a radiação é inofensiva.

Quanto à segurança, o scanner representa o que existe de mais moderno no mercado, afirma o especialista em segurança em aviação Ronaldo Jenkins.

Os equipamentos serão utilizados para reforçar a segurança na Copa do Mundo de 2014 e nos Jogos Olímpicos de 2016.

Fonte: Vanessa Teodoro (eBand/BandNews FM)

Novo Airbus da Avianca vai operar na Ponte Aérea Rio São Paulo

A partir do dia 17, entra em operação na ponte aérea Rio São Paulo o segundo (PR-AVC, foto acima) dos quatro aviões Airbus A319 encomendados pela Avianca (ex-OceanAir). O novo avião vem equipado com novo sistema de entretenimento de bordo que inclui canais infantis e possibilidade de fazer compras a bordo, além de maior espaço entre as poltronas (com pitch de 32 polegadas) e a pintura da marca Avianca, que a empresa passou a adotar desde 27 de abril de 2010. Outros dois aviões da mesma linha serão entregues à Avianca ainda este ano.

A empresa promete anunciar em breve novidade os programas de fidelidade das duas companhias - Amigo, da OceanAir e Avianca Plus.

"Com a entrada em operação da nova frota, esperamos um crescimento de 30% para 2010", avalia José Efromovich, presidente da Avianca no Brasil.

A Avianca já planeja adquirir mais aviõesem 2011, cujo número dependerá da evolução do mercado. As companhias Taca-Avianca são controladas pelo grupo Sinergy.

Fonte: O Globo - Foto via Portal Panrotas

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Foto do Dia

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O Boeing 747-436, prefixo G-CIVG, da British Airways, em meio as nuvens, em aproximação ao Aeroporto Heathrow (LHR/EGLL), em Londres, na Inglaterra, em 11 de dezembro de 2005.


Foto: Stuart Yates
(Airliners.net)

Cresce importação por avião na Zona Franca de Manaus

Puxadas pela produção de televisores e eletroeletrônicos para o mercado interno, as importações da Zona Franca de Manaus (foto abaixo) crescem em ritmo forte e estão fazendo as indústrias locais trocarem a via marítima pela aérea para a compra de insumos do exterior.

De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), os desembarques por avião no Amazonas saltaram de 37,8% do total das importações do Estado 2008 para 40,71% no ano passado. De janeiro a março o transporte aéreo avançou para 42,2%. O ganho se deu num período em que as importações aumentaram. No primeiro trimestre o Amazonas importou US$ 2,2 bilhões, com aumento de 57% em relação ao mesmo período do ano passado.

A expectativa é que a mudança de modal se consolide até o fim do ano. Maurício Loureiro, presidente do Centro das Indústrias do Estado do Amazonas (Cieam), explica que até o ano passado Manaus recebia três a quatro voos internacionais que desembarcavam cargas em Manaus. "Com essa mudança, no segundo semestre teremos de 15 a 20 voos por dia", acredita.

Além da venda de televisores por conta da Copa do Mundo, as indústrias contam com forte demanda por eletroeletrônicos e produtos de informática. "Se o país crescer entre 5% e 6%, a Zona Franca cresce de 8% a 9%", diz Loureiro

O transporte por avião é mais caro, mas mais ágil. "Um avião de carga da Ásia chega a Manaus em sete dias. A via marítima demora de 40 a 45 dias", explica Loureiro. "O modal aéreo custa pelo menos 50% mais, mas o giro da produção tem justificado o frete mais caro."

De acordo com dados da Infraero, o aeroporto de Manaus fechou o primeiro quadrimestre com 242% de aumento no volume de cargas movimentadas em relação ao mesmo período de 2009. Parte dessa elevação deve-se à greve nos portos asiáticos no início do ano, o que forçou as indústrias de Manaus a migrar as importações para a via aérea. Mas além da greve, diz Geraldo Moreira, diretor-comercial da Infraero, a mudança de modal contribuiu para a forte elevação.

A Infraero, segundo Moreira, já contava com aumento das importações para 2010 em razão da perspectiva de crescimento econômico. A estimativa, baseada em consulta às próprias indústrias de Manaus, diz, era de crescimento entre 30% e 40%. O número não contabilizava a greve e nem a mudança de modal feita pelas empresas em função do aumento de produção.

O aeroporto internacional de Manaus tem sido o mais beneficiado entre os quatro principais aeroportos de carga do país com o aumento da utilização do transporte aéreo para a importação. No primeiro bimestre, o terminal acumula crescimento de 371,8% em remessas internacionais, considerando-se exportações e importações, sendo que em torno de 65% do volume movimentado é de desembarques de produtos do exterior.

O levantamento é do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), com dados da Infraero. Em volume, Manaus movimentou no primeiro bimestre 24,1 milhões de toneladas de cargas internacionais. No mesmo período do ano passado, foram 5,1 milhões de toneladas. Os dados abrangem empresas brasileiras e estrangeiras.

"Com a desvalorização do dólar, as indústrias estão aproveitando para importar insumos. Fica mais fácil fazer isso do que produzir por aqui. Em época de Copa, Manaus está com muita demanda de peças para TVs", afirma o consultor do Snea, brigadeiro Allemander Pereira Filho. De acordo com ele, que também foi diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o crescimento do fluxo de cargas em Manaus já está gerando alguns gargalos, como a falta de pessoal para desembaraço de cargas.

O Aeroporto Internacional de Viracopos registrou no primeiro bimestre a segunda maior taxa de crescimento no volume de cargas internacionais, de 40,6% na comparação entre os dois primeiros meses do ano. Guarulhos vem na terceira posição, com 17,6%, seguida pelo Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim (Galeão), com taxa de 11%.

A TAM Cargo, divisão de cargas da maior empresa aérea brasileira no transporte de passageiros, também está sendo beneficiada com o aumento das importações. O vice-presidente-comercial de Planejamento da TAM, Paulo Castello Branco, conta que o crescimento das importações no primeiro trimestre foi de 23%, em relação ao mesmo período do ano passado.

A TAM Cargo não tem frota própria, pois utiliza os porões das aeronaves. Só o modelo 777, da Boeing, tem capacidade para carregar 28 toneladas. "O que está motivando o crescimento das importações é a retomada da economia brasileira", afirma o executivo. Segundo ele, as importações respondem por cerca de 60% da movimentação de cargas da empresa.

Fonte: Valor Online - Foto: revistaportuaria.com.br