domingo, 2 de maio de 2010

Foto do Dia

Clique sobre a foto para ampliá-la

A estranha aeronave Verhees Delta, prefixo F-PDHV, fotografado em 15 de agosto de 2009, decolando do Aeroporto Schaffen-Diest (EBDT), na Bélgica.

Site com informações sobre a aeronave:
Verhees Engineering (em inglês).

Foto: pkaviation (Airliners.net)

Atentados frustrados nos Estados Unidos desde 2001

Desde 11 de setembro de 2001, vários complôs e tentativas de atentado foram registrados nos Estados Unidos, até o da noite desse sábado, com um carro-bomba em plena Times Square, Nova York.

- Dezembro de 2001: detenção do britânico Richard Reid que planejava fazer explodir em pleno voo, uma carga escondida em seus sapatos. O avião era um Boeing da American Airlines que fazia o trajeto entre Paris e Miami.

- Maio de 2002: detenção do americano José Padilla, que pretendia fazer explodir uma "bomba suja", contendo elementos radioativos em edifícios residenciais.

- Meados de 2002 e 2003: dois projetos diferentes e sucessivos de utilizar aviões sequestrados para se chocarem em alvos na costa oeste, e depois no leste dos Estados Unidos foram frustrados pelas autoridades.

- Em 2003, um caminhoneiro americano, Lyman Faris, foi detido por planejar a destruição da ponte de Brooklyn, em Nova York.

- Em junho de 2004, um imigrante somali, Nurredine Abdih, foi acusado de plenejar atentado com bomba contra um centro comercial na região de Columbus (Ohio), em cumplicidade com Lyman Faris.

- Em agosto de 2006, um plano em "fase final" de preparação previa a explosão sobre o Atlântico de dez aviões de carreira que voassem entre a Grã-Bretanha e os Estados Unidos.

- Em 27 de julho de 2009, as autoridades anunciaram a detenção, na Carolina do Norte, de seis americanos (entre eles seu chefe, Daniel Patrick Boyd, convertido ao Islã, e seus dois filhos) por planejarem atentados nos Estados Unidos e em Israel.

- 15 de setembro de 2009, um sueco de origem albanesa, Osama Kassir, foi condenado à prisão perpétua por tentiva, junto a outros cúmplices, de criar um campo de treinamento da Al-Qaeda no estado de Oregon.

- 19 de setembro de 2009, três homens de origem afegã foram detidos nos Estados Unidos como parte de uma investigação sobre um plano de atentado no metrô de Nova York.

- 25 de dezembro de 2009, um nigeriano de 23 anos embarcou com uma bomba artesanal destinada a fazer explodir, em pleno voo, no dia de Natal, um avião procedente de Amsterdã com destino a Detroit. O dispositivo não funcionou direito e o homem, com queimaduras graves, foi neutralizado por passageiros.

- 1º de maio de 2010, um carro-bomba que poderia ter provocado "uma grande tragédia", foi descoberto e desativado em plena Times Square, em Nova York.

Fonte: Veja.com (com agência France Presse)

Terror em NY: ataque revela fragilidade dos EUA

Pouco menos de nove anos depois da tragédia do 11 de Setembro, a tentativa frustrada de explodir um carro-bomba em Times Square, no coração de Nova York (foto), mostra que a vulnerabilidade dos Estados Unidos ao terrorismo ainda é uma realidade. De acordo com a Associação para uma América em Segurança, composta por membros da comissão de inquérito sobre os atentados do 11 de Setembro, conselheiros para a segurança nacional e diplomatas de diferentes orientações políticas, os EUA continuam perigosamente vulneráveis a ataques químicos, biológicos e nucleares.

Embora um dos pontos mais sensíveis da segurança americana esteja relacionado às características que fazem de voos comerciais os principais alvos de ataques, o mais recente atentado mostra que estratégias terroristas consideradas mais tradicionais, como o uso de carros e homens-bomba, não foram descartadas pelos extremistas que visam repetir o 11 de Setembro. Estas estratégias ainda representam um grande risco para a segurança dos americanos em todo o território nacional, mas particularmente nos grandes centros urbanos repletos de turistas.

– Quando nos deparamos com um terrorista, ele tem sempre um mapa de Nova York no bolso – declarou domingo o prefeito da cidade, Michael Bloomberg, pedindo aos moradores que se mantenham vigilantes.

Outros atentados

A mais nova tentativa de ataque em solo americano remonta ao Natal do ano passado, quando um jovem nigeriano tentou explodir um avião comercial entre Amsterdã e Detroit com um artefato escondido na cueca.

Em fevereiro, um imigrante afegão e partidário da Al Qaeda, de 25 anos, Najibullah Zazi, já havia sido acusado de tentativa de atentado contra o metrô de Nova York, em setembro do ano passado.

As autoridades também indiciaram por terrorismo, em março, uma americana de 46 anos, loura de olhos azuis, chamada pela mídia de Jihad Jane, que ofereceu seus serviços para assassinar um chargista sueco.

Estudos recentes mostram que a polícia, bombeiros e os serviços de emergência de praticamente todas as grandes cidades e condados do EUA ainda não dispõem dos equipamentos necessários para enfrentar uma verdadeira ameaça terrorista.

O mais recente episódio, domingo, em Times Square, demonstra que ainda é possível violar sistemas de segurança considerados imbatíveis no passado e que existem motivos para se temer futuros atentados de grandes proporções.

A catástrofe do dia 11 de Setembro marcou o começo de uma nova era em que guerras são travadas em espaços públicos, e civis são alvo frequente de nômades terroristas.

Curiosos veem lado sombrio de Times Square

O incidente com um carro carregado de explosivos que levou ao fechamento de Times Square na madrugada de domingo pôs em alerta milhares de turistas, moradores e celebridades de Nova York que se encontravam na cidade no momento da descoberta do carro-bomba.

Bruno Santa Clara, um carpinteiro brasileiro de 25 anos, perambulava entre a multidão que se formou em frente à mobilização de policiais na Rua 43. Bruno disse ao New York Times que tinha caminhado do seu hotel, na Rua 34.

– Vimos na televisão que havia uma bomba – constatou. – Eu só queria dar uma olhada.

Ao contrário de Bruno, Kulvinder Johal e outros três jovens, todos vindos de Londres, tentavam chegar a seus hotéis do outro lado das barreiras instaladas pela polícia.

– Nunca vi este lugar (Times Square) tão deserto a esta hora – disse Taylor Blankenship, um estudante de biologia de 22 anos que acompanhava Kulvinder. – Recebemos um SMS de Londres perguntando se tudo estava bem. Estou consternado, eu pensava que Londres era pior.

A apresentadora Oprah Winfrey, que tinha ido ao Teatro Eugene O'Neil, na rua 49, ver o musical Fela, a biografia dramatizada do músico Fela Kuti, disse a uma TV local que o espetáculo transcorreu normalmente, sem que a plateia soubesse do que estava acontecendo ao redor. A polícia, entretanto, não autorizou que espectadores entrassem em teatros da Rua 46 até que os explosivos no carro-bomba fossem neutralizados.

Christina Paiva, de Long Island, passou seu aniversário de 17 anos colada às barricadas policiais com um grupo de amigos.

– É perturbador, e intrigante ao mesmo tempo – disse.

Fonte: Joana Duarte (Jornal do Brasil) - Foto: AP

Chefe talibã Mehsud anuncia ataques contra EUA

O chefe talibã paquistanês Hakimullah Mehsud (foto), dado como morto em janeiro, aparece em um vídeo aparentemente gravado em abril anunciando ataques às grandes cidades americanas, revelou nesta segunda-feira o centro de vigilância de sites islâmicos (SITE).

Mehsud promete retaliar os Estados Unidos pela morte de militantes islâmicos, no vídeo supostamente gravado no dia 4 de abril.

"Está próxima a hora em que nossos fedaeen (soldados) atacarão as grandes cidades dos Estados Unidos", diz Mehsud entre dois homens armados e mascarados.

Mehsud era dado como morto em um bombardeio de avião sem piloto (drone) americano no Paquistão em janeiro passado, mas segundo fontes da inteligência paquistanesa, teria escapado com vida do ataque.

O grupo talibã Tehrik-e-Taliban, liderado por Mehsud, reivindicou a tentativa de atentado com carro-bomba realizada na noite de sábado, em Nova York, em outro vídeo monitorado pelo SITE.

Fonte: AFP via Terra

MAIS

Polícia de NY não tem evidências de que carro-bomba era de talibãs.

Correção: Em 2007, A380 pousou no Brasil pela primeira vez

Corrigindo a informação anterior deste post: "Em seu primeiro voo no Brasil, 'avião gigante' decola com 150 passageiros" - reproduzindo notícia antiga do site G1 (também já retirada desse site), seguem os links das matérias publicadas em 10/12/2007 por este Blog, sobre a vinda do Airbus A380 ao Brasil:

- Avião gigante' pousa no Brasil pela primeira vez

- Em seu primeiro vôo no Brasil, 'avião gigante' decola com 150 passageiros

- Veja fotos da chegada do A380 ao Brasil


Agradeço ao leitores pela informação sobre o erro do post.

Aproveitando, segue um vídeo do "gigante" pousando no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em 10 de dezembro de 2007:




Vídeo: rochacon2 (YouTube) - Foto: Folha Imagem

As aeronaves usadas no Brasil - Créditos

Matéria especial

As aeronaves usadas no Brasil pelas empresas aéreas brasileiras que operam voos regulares de passageiros.

Dados atualizados em 02/05/2010.

Veja mais fotos do site Terra (com algumas informações incorretas): AQUI.

Lista completa da frota de aeronaves em operação no Brasil (e as encomendadas): AQUI.

Fontes: Lineu Carneiro Saraiva (aeromuseu.com.br) / Terra / sites das cias. aéreas

Pesquisa: Jorge Tadeu (Blog Notícias sobre Aviação)

As aeronaves usadas no Brasil - Cessna 208 Caravan

Cessna 208 Caravan

01 unidade na Asta - América do Sul Táxi Aéreo
01 unidade na Mega Transportes Aéreos
05 unidades na Sete Linhas Aéreas
04 unidades na TAF Linhas Aéreas


Número de passageiros: 9 a 14
Tipo: Turbo-hélice Pressurizado
Velocidade do cruzeiro: 324 Km/h
Altura: 4,32 m
Comprimento: 12,67 m
Envergadura: 15,88 m

Foto: Jones Cesar Dalazen

As aeronaves usadas no Brasil - Let L-410U

LET L410UVP-E20

06 unidades na NHT Linhas Aéreas
01 unidade na NOAR - Nordeste Linhas Aéreas
01 unidade na Sete Linhas Aéreas
02 unidades na Sol Linhas Aéreas
02 unidades na Team Linhas Aéreas


Número de passageiros: 19
Tipo: Turbo-hélice penta-pá
Velocidade de cruzeiro: 388 km/h
Altura: 5,83 m
Comprimento: 14,42 m
Envergadura: 19,98 m
Alcance Máximo: 1.317km
Teto de Serviço: 14.000 pés (aproximadamente 4.267 m)

Foto: Tsuyoshi Hayasaki - AroundWorldImages (Airliners.net)

As aeronaves usadas no Brasil - Fokker 100 (28MK100)

Fokker 100 (28MK100)

14 unidades na Avianca (ex-OceanAir)

Número de passageiros: até 119
Peso Máximo de decolagem: 45,8 t
Peso Máximo de pouso: 39,9 t
Velocidade de cruzeiro: 592 Km/h
Motores: Rolls Royce TAY-650
Envergadura: 28 m
Comprimento: 35,5 m
Altura: 8,5 m
Alcance: 2.700 km

Foto: ? via Terra

As aeronaves usadas no Brasil - Embraer 195

Embraer 195

05 unidades na Azul

Número de passageiro: 108 a 122
Motor: GE CF34-10E
Alcance: 4.077 km
Peso máximo de decolagem: 48.790 kg
Peso máximo de pouso: 45.000 kg
Envergadura: 28,72 m
Comprimento: 38,65 m
Altura: 10,55 m
Velocidade máxima de cruzeiro: 870 km/h

Foto: Augusto Santos (airplane-pictures.net)

As aeronaves usadas no Brasil - Embraer 190

Embraer 190

10 unidades na Azul

Número de passageiros: 98 a 144
Motor: GE CF34-10E
Alcance: 4.448 km
Peso máximo de decolagem: 47.470 kg
Peso máximo de pouso: 43.000 kg
Envergadura: 28,72 m
Comprimento: 36,24 m
Altura: 10,57 m
Velocidade máxima de cruzeiro: 870 km/h

Foto: José Arthur Eidt - AeroEntusiasta.com.brBrazilian Spotters (JetPhotos.net)

As aeronaves usadas no Brasil - Embraer 175

Embraer 175

05 unidades na Trip

Número de passageiros: 78 a 88
Motor: GE CF34-8E
Velocidade máxima de cruzeiro: 870 km/h
Alcance: 3.076 km
Envergadura: 26 m
Comprimento: 31,68 m
Altura: 9,73 m
Peso máximo de decolagem: 37.500 kg
Peso máximo de pouso: 34.000 kg

Foto: Divulgação/Trip via Terra

As aeronaves usadas no Brasil - Embraer ERJ 145

Embraer ERJ 145

04 unidades na Passaredo

Número de passageiros: 50
Motor: Rolls Royce AE 3007
Velocidade máxima de cruzeiro: 828 km/h
Alcance: 1.550 km
Envergadura: 20,04 m
Comprimento: 29,87 m
Altura: 7,76 m

Foto: Divulgação via Terra

As aeronaves usadas no Brasil - Embraer EMB-120 Brasília

Embraer EMB 120 Brasília

06 unidades na Air Minas Linhas Aéreas
02 unidades na Meta Táxi Aéreo
06 unidades na Passaredo
01 unidade na Rico Linhas Aéreas


Número de passageiros: 30
Velocidade máxima de cruzeiro: 583 Km/h
Alcance: 1.482 Km
Comprimento: 20,00 m
Altura: 6,35 m
Envergadura: 19,78 m
Teto de serviço: 9.754 m
Peso máximo de decolagem: 11.990 kg
Peso máximo de pouso: 11.700 kg

Fonte: Divulgação via Terra

As aeronaves usadas no Brasil - Embraer EMB 110 Bandeirante

Embraer EMB-110 Bandeirante

02 unidades na Abaeté Linhas Aéreas
01 unidade na Cruiser Linhas Aéreas
01 unidade na Meta Linhas Aéreas
01 unidade na Rico Linhas Aéreas


Número de passageiros: 15 a 21
Velocidade máxima de cruzeiro: 426 Km/h
Alcance: 1.900 Km
Comprimento: 15,08 m
Altura: 4,73 m
Envergadura: 15,32 m
Teto de serviço: 8.260 m

Foto: Rafael Cruz (planepictures.net)

As aeronaves usadas no Brasil - Boeing 777-300

Boeing 777-300

04 unidades na TAM

Número de passageiros: 339 a 370
Peso Máximo de decolagem: 351 t
Peso Máximo de pouso: 251 pés
Teto Operacional: 43.100 ft
Velocidade de cruzeiro: 896 Km/h
Motores: GE90-115B – 115 000 lb
Comprimento: 63,73 m
Envergadura: 62,94 m

Foto: Divulgação via Terra

As aeronaves usadas no Brasil - Boeing 767-300

Boeing 767-300

03 unidades na TAM
04 unidades na Varig


Número de passageiros: 205
Peso Máximo de decolagem: 186 t
Peso Máximo de pouso: 145 t
Teto Operacional: 43.100 ft
Velocidade de cruzeiro: 870 Km/h
Motores: GE CF6-80C2B6F – 61 000 lb

Foto: Tom Turner - SeaTeamImages / AirTeamImages

As aeronaves usadas no Brasil - Boeing 737-800

Boeing 737-800

57 unidades na Gol
10 unidades na Varig

Número de passageiros: 160 a 184
Peso Máximo de decolagem: 79 t
Peso Máximo de pouso: 66,3 t

Foto: Frederico Cavalcante (Airliners.net)

As aeronaves usadas no Brasil - Boeing 737-700

Boeing 737-700

33 unidades na Gol
09 unidades na Varig

Número de passageiros: 128 a 148
Peso Máximo de decolagem: 70 t
Peso Máximo de pouso: 58,6 t

Foto: Tales De Lass Graciano (Airliners.net)

As aeronaves usadas no Brasil - Boeing 737-300

Boeing 737-300

01 unidade na Flex
03 unidades na Gol
01 unidade na Pumaair
20 unidades na Webjet


Número de passageiros: 146 a 189
Peso Máximo de decolagem: 68,4 t
Peso Máximo de pouso: 56,2 t

Foto: Marcos Oliveira - AroundWorldImages (Airliners.net)

As aeronaves usadas no Brasil - ATR-72

Aerospatiale/Alenia ATR-72

14 unidades na Trip

Número de passageiros: até 74
Velocidade de cruzeiro: 511 km/h
Altura: 7,65 m
Comprimento: 27,16 m
Envergadura: 27,05 m

Foto: Divulgação/Trip via Terra

As aeronaves usadas no Brasil - ATR-42

Aerospatiale/Alenia ATR-42

03 unidades na Total
05 unidades na Pantanal
14 unidades na Trip


Número de passageiros: até 48
Tipo: Turbo-hélice Pressurizado
Velocidade do cruzeiro: 519 Km/h
Altura: 7,59 m
Comprimento: 22,67 m
Envergadura: 24,57 m

Foto: Divulgação via Terra

As aeronaves usadas no Brasil - Airbus A340

Airbus A340-500

2 unidades na TAM

Número de passageiros: 267
Altura: 17,1 m
Envergadura: 67,9 m
Alcance: 16.100 km
Peso Máximo de decolagem: 372 t
Peso Máximo de pouso: 243 t
Teto Operacional: 41.000 pés
Motores: Rolls Royce TRENT 553-61 — 53 000 lb
Velocidade máxima de cruzeiro: 913 km/h
Alcance: 16.670 km

Foto: The Widebody Aircraft Parade

As aeronaves usadas no Brasil - Airbus A330

Airbus A330-200

16 unidades na TAM

Número de passageiros: 223
Altura: 17,4 m
Envergadura: 58,8 m
Alcance: 12.500 km
Peso Máximo de decolagem: 230 t
Peso Máximo de pouso: 180 t
Teto Operacional: 41.000 pés
Velocidade de cruzeiro: 870 Km/h
Motores: PW 4168A — 68 000 lb; GE CF CF6-80 E1A3 — 70 000 lb

Foto: Paulo Tadeu

As aeronaves usadas no Brasil - Airbus A321

Airbus A321

5 unidades na TAM

Número de passageiros: 220
Altura: 11,76 m
Envergadura: 44,51 m
Alcance: 4.400 km
Peso Máximo de decolagem: 89 t
Peso Máximo de pouso: 77,8 t
Teto Operacional: 39.800 pés
Velocidade de cruzeiro: 850 Km/h
Motores: IAE V2533-A5 – 33 000 lb

Foto: AIRFLN - Floripa Aviation Pictures

As aeronaves usadas no Brasil - Airbus A320

Airbus A320

81 unidades na TAM

Número de passageiros: 174 (versão mais usada)
Altura: 11,76 m
Envergadura: 37,57 m
Alcance: 4.800 km
Peso Máximo de decolagem: 70 t
Peso Máximo de pouso: 64,5 t
Teto Operacional: 39.000 pés
Velocidade de cruzeiro: 850 Km/h
Motores:IAE V2500-A1 — 25 000 lb; IAE V2527-A5 — 27 000 lb; GE CFM56-5B4 — 27 000 lb

Foto: Divulgação/TAM via Terra

As aeronaves usadas no Brasil - Airbus A319

Airbus A319

24 unidades na TAM
01 unidade na Avianca


Número de passageiros: 144 (versão mais usada)
Altura: 11,76 m
Envergadura: 33,84 m
Alcance: 3.350 km
Peso Máximo de decolagem: 64 t
Peso Máximo de pouso: 61 t
Teto Operacional: 39.000 pés
Velocidade de cruzeiro: 850 Km/h
Motores:IAE V2524-A5 — 24 000 lb

Foto: Foto: Avianca Brasil via Terra

Iphan volta atrás e decide liberar o Red Bull Air Race

Após embargar a realização do Red Bull Air Race no Aterro do Flamengo , na Zona Sul do Rio, o Iphan decidiu liberar o evento no local.

A Superintendência Regional do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) autorizou a realização do Red Bull Air Race na tarde da última sexta-feira. A organização do evento se comprometeu a tomar uma série de providências para preservar o Parque do Flamengo.

Entre as medidas estão a colocação de tapumes para proteger jardins do parque e a instalação de grades que orientarão o público a seguir para a praia e não ficar sobre o gramado. Todos os tapumes serão cobertos com cartazes que irão estimular a preservação do Parque do Flamengo, patrimônio tombado em 1965. A corrida aérea ocorrerá nos próximos dias 8 e 9.

"O Instituto confirma que organizadores do Mundial de Corrida Aérea atendem às exigências para realizar evento no dia 9 de maio, no Aterro do Flamengo. Após visita técnica, o Instituto reconheceu que a organização está preparada para garantir a preservação do Parque do Flamengo, que faz parte do Patrimônio Histórico Nacional", diz a nota oficial do Iphan.

Na tarde do dia 27 de terça-feira, a coluna Informe do Dia anunciou com exclusividade no Dia Online que a Superintendência Regional do Iphan havia decidido embargar a realização do Red Bull Air Race.

Na ocasião, o secretário de Turismo, Antonio Pedro Figueira de Mello, afirmou que "determinação do IPHAN é para ser cumprida". "Vamos promover uma reunião entre a organização do evento e a Superintendência do Iphan para que os ajustes necessários sejam feitos e o evento possa ocorrer obedecendo às exigências do Instituto", disse Antonio Pedro.

No mesmo dia, a organização do Red Bull Air Race informou que havia recebido uma notificação com três determinações: a retirada de tapumes metálicos do Parque do Flamengo, a apresentação de um Projeto ao IPHAN e assinatura de um Termo de Responsabilidade, que devem ser atendidas em um prazo de até cinco dias.

A decisão foi motivada pelo fato de o Aterro ser um bem tombado desde 1965. Em nota que será divulgada daqui a pouco, o Iphan afirma que sequer foi procurado pelos organizadores do evento. Para conseguir realizar a competição, seus promotores terão que cumprir uma série de exigências.

Associações de moradores de bairros da Zona Sul são contra a realização do evento no Aterro. Temem a repetição do caos ocorrido na semana passada, quando um evento promovido pela Igreja Universal do Reino de Deus provocou um caos no trânsito de parte da cidade.

Fonte: Fernando Molica (O Dia Online) - Foto: redbullairrace.com

O primeiro pouso vertical do F-35

A nova geração de caças F-35 desce verticalmente de 45 metros de altura

O lendário caça Sea Harrier já vê seu substituto: o jato Lockheed Martin F-35 Lighting realizou, em 18 de março, seu primeiro pouso vertical, segundo o site da Revista Popular Science. Com 13 minutos de vôo, o piloto Graham Tomlinsom posicionou o avião a 45 metros do chão, pairando no ar por um minuto, e então desceu.

O teste aconteceu na pista do Patuxent River Naval Air Station, nos Estados Unidos, e foi iniciado com uma decolagem curta de cerca de 150 km/h. Tomlinson afirmou que o pouso vertical com o F-35 foi mais fácil do que com os aviões mais antigos, como o Sea Harrier.

O sucesso do pouso deixa a implantação da nova geração de jatos mais próxima. Os primeiros treinamentos de pilotos para o F-35 estão prometidos para o segundo semestre deste ano.

Veja o vídeo do teste de pouso abaixo:



Fonte: Revista Galileu - Fotos: Divulgação

Avião rompe cabo de energia ao aterrissar na Ilha de Elba, na Itália

Hélice ficou danificada. Os passageiros não se machucaram.

O avião De Havilland Canada DHC-8-314Q Dash 8, prefixo OE-LSB, da companhia aérea austríaca InterSky, realizando o voo 3L-284 a partir de Zurique, na Suíça, para Elba, na Itália, com 48 passageiros e três tripulantes a bordo, estava em aproximação final para o Aeroporto Marina di Campo (EBA/LIRJ) quando tocou em cabos de uma rede elétrica situada ao lado de uma estrada a cerca de 1.000 metros da pista.

Uma das hélices foi danificada, mas a tripulação foi capaz de prosseguir e realizar um pouso seguro na pista 16 L, aproximadamente às 17:30 (hora local - 15:30 Z).

O aeroporto informou que a linha tem uma tensão de 15kV, situada a uma altura de nove metros (30 pés) do solo no local onde foi cortada pelo avião.

A companhia aérea disse que o avião estava poucos metros fora do percurso de voo planejado quando atingiu o cabo. O piloto tem várias décadas de experiência.

"Os passageiros, aparentemente, não se deram conta do incidente. A situação transcorreu em relativa calma", disse Claus Bernatzik, diretor da companhia aérea. Afinal, o avião de 20 toneladas, a uma velocidade de, provavelmente, 130 a 150 km/h arrebentou o fio. E também não era uma linha de energia especialmente forte, informou o CEO. "No momento, só sabemos que os cabos estavam pendurados em altura elevada e que o avião tinha ido para a abordagem alguns metros fora do planejado", completou Bernatzik.

O aeroporto não tem publicado procedimento de aproximação por instrumentos para a pista 16/34, bastante curta, com apenas 949 metros (3.100 pés) de comprimento e 23 metros (75 pés) de largura.

Mapa do local

Aproximação visual da pista 16

Gráfico do Aeroporto

Clique sobre as imagens para ampliá-las

Fontes: news.at / Aviation Herald - Gráficos: ENAV - Mapa: Cortesia/Google Earth

Avião da United aterrissa em segurança após ameaça de bomba

Um avião da United Airlines, que realizava o voo UA-148 a partir da cidade do Aeroporto Internacional O'Hare, em Chicago, pousou com segurança na Filadélfia, neste sábado (1) após os membros da tripulação encontraram uma mensagem de ameaça no banheiro do avião que dizia "bomba a bordo, vão morrer".

O avião, o Airbus A320-232, prefixo N466UA, com 113 passageiros e cinco tripulantes a bordo, estava em voo já a 80 minutos quando a tripulação encontrou uma ameaça de bomba escrita à mão em uma parede do banheiro do avião.

"Uma aeromoça observou escrito na parede de um banheiro na parte de trás que afirmava 'bomba a bordo, vão morrer', informou o Inspetor-Chefe da Polícia da Filadélfia, Joe Sullivan.

A tripulação notificou as autoridades e prosseguiu o voo para seu destino.

O Airbus pousou em segurança por volta das 19:00 (hora local) e dirigiu-se à uma área remota do aeroporto, onde o aguardavam policiais da Filadélfia, do FBI e funcionários da TSA ( Transportation Security Administration).

Os passageiros foram levados para um local seguro para falar com os investigadores, enquanto os membros da tripulação foram levados para um local separado para interrogatório, de acordo com investigadores.

A bagagem a bordo do avião foi revistada em scanners. As autoridades disseram que nenhum dispositivo suspeito foi encontrado.

Fontes: PTI / Aviation Herald - Imagem: Reprodução/CBS

Empresas de ônibus derrubam preço de passagens para atrair clientes

Elas sofrem concorrência das empresas aéreas.

Bilhete de R$ 399 pode sair por R$ 199.




Nos últimos anos, viajar de avião ficou mais barato, e as companhias aéreas tiraram clientes das rodoviárias. Agora veio o contra-ataque, e as empresas de ônibus anunciam superpromoções. Há passagens para vários destinos do Brasil pela metade do preço, mas o consumidor precisa ficar atento às regras na hora de comprar o bilhete.

Um exemplo de desconto é o preço da viagem de São Paulo para Parnaíba, no Piauí – mais de três mil quilômetros de distância –, que baixou de R$ 399 para R$ 199. Poucos bilhetes, contudo, estão disponíveis a esse preço.

Além de não deixar os ônibus saírem vazios na baixa temporada, as empresas querem ganhar novos clientes e incomodar as companhias aéreas, que sempre fazem este tipo de promoção.

Na rodoviária, não faltam exemplos de pessoas que conseguiram promoções. Na viagem de São Paulo para Porto Alegre, pai e filha conseguiram uma pechincha. A tarifa cheia custa R$ 169 por pessoa, e eles pagaram R$ 80.

O cozinheiro Nailton Melo dos Santos conseguiu uma passagem de R$ 129 por apenas R$ 99. "Trinta reais dá para andar bastante de condução", brinca.

Fonte: G1 (com informações do Jornal Nacional)

sábado, 1 de maio de 2010

Foto do Dia

Clique sobre a imagem para ampliá-la

O cockpit do Fokker F-28-4000 Fellowship, prefixo EP-ASE, da Iran Aseman Airlines, fotografado em 18 de abril de 2010, no Aeroporto Internacional Mehrabad (THR/OIII), em Teerã, no Irã.

Foto: Taha Ashoori - Iranian Spotters
(Airliners.net)

Avião aterrissa em Sofia, na Bulgária, com trem de pouso em chamas

Um Airbus A320 da companhia aérea polonesa Wizzair aterrissou às 16:35 (hora local) deste sábado (2) no Aeroporto de Sofia (SOF/LBSF), na Bulgária, com o trem de pouso em chamas. Todos os 149 passageiros e os sete tripulantes escaparam ilesos.

A aeronave, que fazia o voo entre Treviso, em Itália, até a capital búlgara, teve dois de seus pneus estourados durante a aterrissagem e, o atrito com o solo das rodas do trem de pouso, causou chamas e uma fumaça espessa.

Quando o avião se imobilizou, as chamas foram rapidamente extintas e todos os passageiros evacuados sãos e salvos. A pista de aterrissagem ficou fechada por várias horas.

"Houve um forte solavanco e as luzes se apagaram. A comissária de bordo pediu a todos que permanecessem sentados por 10 minutos", relatou um dos passageiros.

O pânico instalou-se quando os passageiros viram os carros de bombeiros e as ambulâncias. Segundo peritos, existia o risco de uma descompressão súbita e de incêndio.

Fonte: Diário Digital (Portugal) - Foto: novinite.com

Mercado oferece avião mais barato que carro de luxo

Já é possível comprar um ultraleve avançado por R$ 139 mil, valor menor do que uma Mercedes-Benz C-200 ou um Audi A4

Pilotar – e ter um avião particular – deixou de ser privilégio apenas de consumidores do primeiríssimo topo da pirâmide de renda. As tecnologias dos ultraleves evoluíram e muitos desses aviões se comparam hoje aos jatos executivos, mas com custo de manutenção bem inferior. Os ultraleves deixaram de ser aqueles aviões abertos para pequenos passeios ao redor de sítios ou fazendas. Hoje, eles têm estrutura fechada, piloto automático, GPS e velocidade acima de 200 quilômetros por hora, além de amplo painel. E os preços são próximos aos de um carro de luxo. Com R$ 139 mil é possível comprar um ultraleve avançado. O valor é mais baixo, por exemplo, do que uma Mercedes-Benz C-200 Classic, que custa cerca de R$ 146 mil, ou um Audi A4, que sai por R$ 150 mil, em média, ou ainda um Land Rover Freelander, 2.3, que sai por nada menos do que R$ 167 mil.

O dólar e o euro mais baixos e o aumento do poder aquisitivo da população ajudam a alavancar as vendas desses tipos de aeronaves. As linhas de crédito também contribuem, com encargos também menores que os empréstimos para automóveis. Hoje, é possível financiar as aeronaves em até 48 vezes a juros de 0,97% pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), desde que esteja no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). Entre os compradores estão pequenos empresários, profissionais liberais e médicos.

Os fabricantes informam que as vendas dobraram nos últimos dois anos. Os cursos de piloto para esse tipo de aeronave acompanham a evolução de vendas e o número de alunos também duplicou nos últimos anos também. “Os ultraleves hoje estão mais seguros e com tecnologia mais avançada. É possível comprar o avião com valor abaixo do carro de luxo”, afirma Nelson Gonçalves, sócio da Flyer Indústria Aeronáutica, de Sumaré, interior de São Paulo.

Gonçalves foi também fundador da Associação Brasileira dos Fabricantes de Aeronaves Leves (Abrafal), em 1983. Naquela época, lembra, a estrutura dos ultraleves era outra. “Eram oito cabos de aço na parte superior e oito na parte inferior, com dois tubos para segurar a cauda. Os aviões eram todos abertos e com cinto de segurança. Hoje, muitos já são como jato executivo”, diz. A Flyer entrega atualmente oito aeronaves por mês e nos últimos cinco anos a demanda de aeronaves da empresa cresceu 80%, avalia Gonçalves. A tecnologia disponível atualmente para a aviação está mais acessível, avalia Carlos Filho, consultor da Starflight. “E o nível de segurança está grande, com velocidade comparável à de um avião, mas com custo operacional em torno de 30% mais baixo”, afirma Carlos Filho.

A situação caótica de muitas estradas brasileiras ajuda a engordar o mercado de ultraleves, na avaliação de Hugo Silveira Homem de Carvalho, gerente da Aerobravo Indústria Aeronáutica, com sede em Belo Horizonte. “As condições de transporte são lamentáveis no país. E hoje temos ultraleves com tecnologia mais avançada do que avião de médio porte”, afirma Carvalho. Nos últimos cinco anos, as vendas de ultraleve da Aerobravo dobraram. “Todos os equipamentos de navegação de uma aeronave de médio porte são encontrados hoje nos ultraleves”, observa.

Na UltraleveBH, escola de pilotagem para ultraleves, o número de alunos dobrou nos últimos cinco anos. Atualmente, a escola tem cerca de 20 alunos matriculados, sendo que nos últimos cinco anos essa média era de sete a oito. O curso de 25 horas tem duração de três meses e custo médio de R$ 7 mil. “O ultraleve de hoje voa em condições semelhantes ao monomotor, mas sem taxas. Deixou de ser uma aeronave só para dar voltinhas”, observa Carlos Cirilo da Silva, diretor da escola.

Fonte: Geórgea Choucair (Estado de Minas) - Foto ilustrativa (modelo Bravo 700): Aero Bravo

Nos próximos três anos, LAN investirá US$ 2,8 bilhões

Até 2013, o grupo LAN pretende investir US$ 2,830 bilhões na ampliação de suas operações pela América Latina, onde a disputa crescente da liderança envolve diretamente as pretensões com o grupo Avianca/Taca e a brasileira TAM. Os investimentos da empresa chilena estão programados para US$ 412 milhões durante 2010, uma grande ofensiva em 2011 com US$ 1,1 bilhão, outros US$ 513 milhões em 2012 e US$ 877 milhões em 2013.

O total supera em mais de US$ 400 milhões o valor anunciado pela empresa anteriormente, antes da reunião de acionistas deste final de semana que optou pelo aumento, em razão do panorama econômico e aéreo que se prenuncia.

A LAN, além do Chile, tem filiais na Argentina, Peru e Equador e não esqueceu do seu objetivo sonhado de entrar no mercado comercial brasileiro, onde já colocou um primeiro passo com sua empresa de cargas. Segundo Jorge Awad, presidente da empresa, o primeiro trimestre lucrativo de 2010 – quando os lucros foram de U$ 88,3 milhões, cerca de 35% a mais em relação a 2009 – indicam um caminho favorável.

Aterrisar no Brasil é uma das prioridades, além de aumentar a rede de vôos para a Europa, não esconde Juan Cueto, patriarca da família controladora da empresa, que se tornou acionista do atual presidente chileno em 1994, quando comprou a participação que era da Scandinavian Airlines System. Ele aposta que a LAN “dá para ir mais, além de onde já chegamos, como uma das grandes da aviação mundial. E o Brasil é um mercado que nos interessa sempre. É um dos nossos desafios principais”.

A companhia já recebeu um novo Boeing 767 para vôos de longo alcance, terá 130 aeronaves em 2010 e nos próximos três anos contará com dez aeronaves ‘Dreamliner 787-B, como primeiro do hemisfério ocidental a operar este novo modelo. Também vai incorporar neste período, outros três Boeing 767-300 e 17 Airbus nos modelos A-318, A-319 e A-320.

Fonte: Brasilturis

Voos da TAM operam na média, apesar de manifestação

Entre os 423 voos nacionais da TAM programados para sair hoje, 28 foram cancelados e 36 estão com atrasos, segundo dados da Infraero atualizados as 16 horas. Em termos percentuais, os números estão dentro da média de outras companhias aéreas, apesar de o Sindicato Nacional dos Aeronautas informar, em sua página na internet, que os funcionários da companhia iniciaram à meia-noite de hoje a "Operação Colaboração 0.30", em que desaceleram para 30% o ritmo de suas atividades.

Segundo informa a entidade sindical, a decisão dos funcionários de reduzir o nível de colaboração foi tomada em assembleia no dia 28, quarta-feira. Trata-se, ainda de acordo com a entidade, de manifestação contra critérios "injustos e discriminatórios adotados pela empresa" em seu programa de participação nos lucros.

Fonte: Agência Estado

Balão cai no mar de Torres

As oito pessoas que estavam na estrutura foram resgatadas sem ferimentos

Um balão que realizava voos panorâmicos pela cidade de Torres caiu no mar no final da tarde deste sábado (2), na altura da praia de Estrela do Mar.

O passeio que teve um final inesperado teria começado um pouco antes das 17h e deveria durar 45 minutos. Além do piloto, sete pessoas sobrevoavam a cidade de Torres e foram resgatadas sem ferimentos. Apesar de voar pela cidade durante o Festival Internacional de Balonismo, o balão não participava das competições.

Segundo o capitão Leandro Bastos da Silveira, comandante do policiamento de Torres, o piloto pediu socorro para a equipe em terra, que resgatou os sete passageiros em uma lancha. O helicóptero da Brigada Militar também foi acionado por meio do 190 e retirou o piloto, que resistia em sair do balão.

As sete pessoas que realizavam o passeio registraram ocorrência e o caso deve ser investigado. De acordo com Silveira, elas alegam que houve momentos de pânico. O piloto também será chamado para dar esclarecimentos sobre o caso.

Fonte: Zero Hora - Imagem: torres.com.br

Por dentro do foguete brasileiro

Lançador de satélites do Brasil decola em 2014 e outro, fabricado em parceria com ucranianos, no ano que vem

O ano de 2014 está marcado como aquele em que o Brasil vai mandar para o espaço um lançador de satélites com tecnologia 100% nacional. Sete anos depois da explosão no Centro de Lançamento de Alcântara (Maranhão), que matou 21 pessoas e deu duro golpe no programa espacial do País, a Agência Espacial Brasileira (AEB) mostra sinais de recuperação. Em 2012, o Brasil deve colocar em órbita outro foguete, em parceria com a Ucrânia.

VLS-1 será lançado da Base de Alcântara, assim como o Cyclone 4

Segundo o diretor de política espacial e investimentos da AEB, Himilcon Carvalho, o foguete 100% nacional, será conhecido como Veículo Lançador de Satélite 1 (VLS-1). Trata-se de uma versão atualizada do modelo que era desenvolvido quando aconteceu o acidente do Centro de Lançamento de Alcântara.

Modelo mais seguro

“Olhando de fora, os modelos parecem iguais. A configuração é a mesma, mas houve várias alterações em sistemas internos, elétricos e computadores de bordo, que transformam o novo foguete num modelo mais seguro”, explica Himilcon. Segundo ele, o VLS-1 terá a capacidade de levar satélites de tamanhos pequeno e médio, com carga aproximada de até 200 kg. O primeiro a ser levado deverá ser o satélite universitário Itasat.

Até o lançamento do VLS-1, estão previstos testes no ano que vem e em 2013. Uma maquete em tamanho real da plataforma já está sendo erguida. Antes de tudo isso, porém, outro foguete brasileiro pode chegar ao espaço, desenvolvido em parceria com a Ucrânia: o Cyclone 4. A previsão é que equipamento leve para o espaço, já no ano que vem, a nova versão do satélite CBERS, decolando a partir da Base de Alcântara. A versão atual do CBERS, desenvolvida em parceria com a China, já faz o monitoramento da Amazônia.

Apesar de o Brasil não ter pretensões de realizar exploração de outros planetas, segundo Himilcon os últimos avanços fazem com que o Brasil já seja visto como uma nação respeitada no cenário da pesquisa espacial.

“O CBERS já fez a distribução de mais de um milhão de imagens, a maior do mundo. A capacidade de observação do espaço já é importantíssima para apoiar políticas públicas, como prevenção a desastres e controle do desmatamento, e estamos avançando muito nisso. Dá para dizer no exterior que o Brasil entrou na corrida espacial”, afirma.

Emergentes na corrida espacial

O Brasil tenta consolidar seu programa espacial num cenário em que vários países emergentes da exploração do espaço, como Índia, China e Japão, têm obtido muita importância. Isso se deve ao fato de a Nasa já não contar com tantos investimentos.

Há duas semanas, um ator inusitado mostrou que também quer seus 15 minutos de fama no espaço e foi recebido com ironia. Durante a visita do primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, à Venezuela, o presidente Hugo Chávez afirmou que os russos aceitaram ajudar os venezuelanos a desenvolver satélite e fábrica de componentes.

Chávez já havia manifestado a vontade de criar uma espécie de “Nasa bolivariana”, mas não foi levado a sério por ninguém. Agora, foi ironizado pelos EUA. “O governo da Venezuela esteve em grande parte inativo esta semana por causa da escassez de energia”, disse o porta-voz da Casa Branca Philip Crowley. “Talvez devesse se concentrar em assuntos terrestres mais do que nos extraterrestres”, arrematou.

A CAMINHO DO ESPAÇO SIDERAL

Dimensões do VLS-1

Primeiro foguete totalmente construído por cientistas brasileiros, o VLS-1 terá 19 metros de comprimento e um de diâmetro. Ele pesará 50 toneladas e poderá levar satélites de até 300 kg.

Cyclone 4 será maior

Já o Cyclone 4, parceria entre Brasil e Ucrânia, terá 40 metros de comprimento, 4 de diâmetro, pesará 200 toneladas e poderá colocar em órbita um satélite com até 5,3 toneladas .

Novos protagonistas

Recentemente, outros países além de EUA e Rússia têm se destacado nas pesquisas espaciais. Em 2003, a China fez o seu primeiro voo tripulado para o espaço, tornando-se o terceiro país a conseguir este feito. Índia e Japão também têm conseguido vários avanços.

Taxi Lunar

Recentemente, a Nasa informou alguns de seus planos, apesar de cortes em verbas: vai focar na viabilização da ida do homem a Marte e ajudar empresas privadas a criarem serviços de transporte orbital, além de lançar satélites para monitorar mudaças climáticas.

Fonte: João Ricardo Gonçalves (O Dia Online) - Foto: Divulgação

Caindo na estrada no Alasca, a 150 metros de altitude

Era uma manhã ventosa e com neve de início de inverno, e lá estava eu em uma ponta de terra que se projetava para a Baía de Kachemak, na cidade de Homer, Alasca, cercada por maravilhas naturais. Ou foi o que me disseram. O campo de gelo de Harding, topos de montanha irregulares abrigados em geleiras interconectadas, ao nordeste. A 16 quilômetros de distância estavam os rios onde, na primavera, ursos entravam nas águas, praticamente posando para fotos enquanto pescavam salmões na desova.

Mas no Alasca, um vasto Estado cobrindo 1,7 milhão de quilômetros quadrados, grande parte do terreno não é acessível por estradas. Por meios convencionais, há um limite até onde o turista pode chegar. Parada na ponta do Homer Spit, eu tinha chegado ao fim da estrada: a poucos metros à frente, o pavimento despencava no mar.

Felizmente, há outra opção: pelo ar.

Enquanto estava no Alasca para entrevistar pessoas vivendo em áreas remotas para um artigo, eu aprendi quão vital é a viagem aérea para se chegar a pontos inacessíveis por estrada. Eu também descobri que é a melhor forma de ver as muitas vistas deslumbrantes do Estado – uma descoberta que milhares de visitantes estão fazendo, à medida que a proliferação de pilotos no Alasca levou a uma série de passeios aéreos.

Conhecidos como voos panorâmicos, esses passeios – em pequenas aeronaves robustas capazes de pousar em terreno irregular – ajudaram a abrir o Alasca para o viajante comum. Do ar, a rara vista da parte traseira de uma geleira se torna democrática, não mais reservada aos entusiastas de esportes radicais capazes de escalar suas encostas geladas. Assim que se pousa, animais reclusos entram em foco, riachos para pesca de difícil acesso ficam a poucos passos de distância.

“Nós temos apenas cinco estradas”, disse Norm Lagasse, diretor do Alaska Aviation Heritage Museum, do outro lado de um Estado com mais que o dobro do tamanho do Texas. O norte de Anchorage e Fairbanks, por exemplo, com a exceção dos trenós puxados por cachorros, é um terreno cujo acesso só é possível por aeronaves, disse Lagasse. “Não há estrada, ferrovia, não há infraestrutura de transporte baseada em solo”, ele acrescentou.

Assim, o Alasca conta com cerca de um piloto registrado para cada 58 habitantes, e 14 vezes mais aviões per capita do que o restante dos Estados Unidos, segundo informação online reunida pelo Departamento dos Transportes. Lagasse disse que os pilotos pioneiros realizaram seus primeiros voos pelo interior em 1913.

Os navios de cruzeiro também alegam fornecer acesso único ao Alasca, mas a vista do convés revela poucos detalhes – nenhuma visão do alto das criaturas que perambulam pelos picos, como as lanosas e brancas ovelhas Dall e carneiros quase tão grandes quanto burros. E apesar de que por navio você pode flutuar próximo do pé de uma montanha, você não consegue ver as joias escondidas em seus penhascos: os lagos coloridos dos vales, com um brilho esverdeado causado pela “farinha rochosa”, os minérios moídos oriundos do derretimento das geleiras que ficam em suspensão no lago.

Há 304 operadores de linhas aéreas comerciais no Estado, segundo Kathie Anderson, da Alaska Air Carriers Association, que representa as empresas do setor aéreo local. Elas incluem proprietários de pousadas que transportam os hóspedes até seus hotéis remotos, guias de viagens de caçadas a ursos e pequenas companhias aéreas de passageiros.

As melhores vistas, me disseram, se apresentam na primavera, quando você pode avistar os ursos abaixo de você e pousar para tirar fotos. Zack Tappan, piloto-chefe da Homer Air, sobrevoa as chaminés de até quatro vulcões ativos nas viagens às áreas de procriação de ursos. Após pousar na costa da Baía de Kachemak, oposta a Homer, Tappan guia os visitantes a até 100 metros de um tranquilo urso marrom. ”Eu não diria que eles têm um relacionamento conosco, mas eles já nos viram o suficiente para nos entenderem”, ele disse.

Mas mesmo no inverno você pode ver pessoalmente esses lagos verdes como eu, com voos panorâmicos fornecidos pela resposta do Alasca ao ônibus de turismo: um bimotor Piper Navajo que atravessa a Passagem do Lago Clark. Decolando de Anchorage na direção da cidade de Port Alsworth, você vê um Alasca destilado, disse Glen Alsworth Jr., que dirige a Lake Clark Air e, juntamente com seu pai, é uma espécie de lenda aeronáutica local. “Você vê as torres de perfuração de petróleo e a parte industrial do Alasca, assim como entra na transição para a natureza selvagem, onde tudo ainda é dominado pelas geleiras”.

Glaciares circundam o Northwestern Fjord, no Alasca

O que não me ocorreu é que toda essa beleza tem um preço: os caprichos da natureza. O plano de voo do avião o coloca à mercê das turbulências atmosféricas, apesar de não parecerem incomodar em nada os pilotos. Assim como os povos nativos do Alasca tem múltiplas palavras para neve, os pilotos têm múltiplas descrições para turbulência. Eu acredito ter experimentado todas. Eu até mesmo reconheci alguns dos termos. Guinada, quando o avião dança em seu curso quando uma rajada de vento atinge uma asa, depois a outra. Ar turbulento, quando o avião trepida em um céu limpo que repentinamente parece uma estrada de terra esburacada.

“Quando está bonito, é realmente bonito, mas quando o tempo não está bom, é traiçoeiro”, disse Lagasse, que voou pela Força Aérea por 22 anos e continua voando por diversão.

Mas enquanto o avião trepidava no ar, eu depositei minha confiança na calma do piloto, quase de modo empresarial. Glen Alsworth Sr. já passou mais de 24 mil horas no ar e sua equipe é bastante experiente. Nesse dia, nós voamos sobre os picos, mas a Lake Clark Air é hábil em conduzir pequenos e robustos aviões Stinson por entre os flancos das montanhas para pousar em áreas rasas de cascalho no meio dos rios. Apesar da altitude mais baixa permitida pela Administração Federal de Aviação ser de 150 metros, em áreas não habitadas os aviões podem descer mais baixo.

Com rodas robustas, os pequenos aviões de mata podem pousar em praticamente qualquer superfície plana – trechos de neve entre abetos ou trechos de areia. Pousos em praias de lagos são comuns em viagens de pescar e soltar na primavera, quando o salmão ártico e a truta arco-íris são a atração. Para viagens em que a mata e as rochas impedem o pouso, Alsworth utiliza hidroaviões para pousar na água.

Apesar dos ventos terem impedido um pouso audacioso desta vez, minhas vistas do alto foram suficientes. Os Montes Chigmit foram uma vista estupenda; a passagem entre eles era uma versão gelada do Grand Canyon. Os picos interligados eram incrustados de neve, formando filigranas brancas como se um guardanapo estive jogado casualmente sobre suas costas rochosas. Eu fiquei sem fôlego – pela primeira vez não por causa da turbulência. Como colocou Tappan, da Homer Air, nos voos panorâmicos, “você está lá fora na natureza selvagem, em um ambiente realmente remoto; você é um convidado na casa de alguém”.

Vista de cima do Grewingk Glacier, no Alasca

Se você for

Há várias pequenas companhias aéreas no Alasca, oferecendo uma série de itinerários, desde voos diários até excursões com duração de uma semana. A Alaska Air Carriers Association (alaskaaircarriers.org) é um bom lugar por onde começar a procurar uma viagem de voo panorâmico, mas há ainda mais operadoras lá.

A Homer Air (800-478-8591; homerair.com) fica em Homer, na Baía de Kachemak, por si só um ótimo destino para avistar águias-carecas. Ela oferece uma viagem a 40 geleiras pela rota do campo de gelo de Harding (US$ 166 a US$ 355 por pessoa, dependendo da duração e do número de pessoas), assim como viagem para avistar vulcões e vida selvagem, de cerca de seis horas, com pouso para visitar ursos (US$ 700 por pessoa).

A Lake Clark Air (888-440-2281; lakeclarkair.com) é uma companhia aérea familiar especializada na área do Parque Nacional do Lago Clark, a cerca de uma hora de voo de Anchorage. Um passeio começa com uma viagem com belas vistas com partida de Anchorage, voando pela Passagem do Lago Clark, mais almoço e um pequeno voo panorâmico pelos arredores (US$ 400 por pessoa). A família também dirige a Farm Lodge, na remota Port Alsworth, onde você pode ficar hospedado e realizar voos diários de excursão para pescar, avistar ursos e caminhar em lagos escondidos (até US$ 12 mil por pessoa por semana, dependendo do número de atividades).

A Talkeetna Air (800-533-2219; talkeetnaair.com), localizada a cerca de 160 quilômetros ao norte de Anchorage, no Aeroporto Estadual de Talkeetna, possui a habilidade (e licença) para pousar nas geleiras do Parque Nacional Denali. Os participantes podem ver os picos do Monte McKinley como apenas um alpinista poderia. A empresa também fornece serviço de transporte para esquiar e escalar no interior. (Grand Denali Tour, duas horas, custa US$ 280 por pessoa, e com pouso na geleira custa US$ 355 por pessoa).

Clique aqui e veja mais fotos do Alasca.

Fonte: Sarah Maslin Nir (The New York Times via UOL Viagem) - Tradutor: George El Khouri Andolfato - Fotos: Scott Dickerson/The New York Times