domingo, 2 de maio de 2010

Avião rompe cabo de energia ao aterrissar na Ilha de Elba, na Itália

Hélice ficou danificada. Os passageiros não se machucaram.

O avião De Havilland Canada DHC-8-314Q Dash 8, prefixo OE-LSB, da companhia aérea austríaca InterSky, realizando o voo 3L-284 a partir de Zurique, na Suíça, para Elba, na Itália, com 48 passageiros e três tripulantes a bordo, estava em aproximação final para o Aeroporto Marina di Campo (EBA/LIRJ) quando tocou em cabos de uma rede elétrica situada ao lado de uma estrada a cerca de 1.000 metros da pista.

Uma das hélices foi danificada, mas a tripulação foi capaz de prosseguir e realizar um pouso seguro na pista 16 L, aproximadamente às 17:30 (hora local - 15:30 Z).

O aeroporto informou que a linha tem uma tensão de 15kV, situada a uma altura de nove metros (30 pés) do solo no local onde foi cortada pelo avião.

A companhia aérea disse que o avião estava poucos metros fora do percurso de voo planejado quando atingiu o cabo. O piloto tem várias décadas de experiência.

"Os passageiros, aparentemente, não se deram conta do incidente. A situação transcorreu em relativa calma", disse Claus Bernatzik, diretor da companhia aérea. Afinal, o avião de 20 toneladas, a uma velocidade de, provavelmente, 130 a 150 km/h arrebentou o fio. E também não era uma linha de energia especialmente forte, informou o CEO. "No momento, só sabemos que os cabos estavam pendurados em altura elevada e que o avião tinha ido para a abordagem alguns metros fora do planejado", completou Bernatzik.

O aeroporto não tem publicado procedimento de aproximação por instrumentos para a pista 16/34, bastante curta, com apenas 949 metros (3.100 pés) de comprimento e 23 metros (75 pés) de largura.

Mapa do local

Aproximação visual da pista 16

Gráfico do Aeroporto

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Fontes: news.at / Aviation Herald - Gráficos: ENAV - Mapa: Cortesia/Google Earth

Avião da United aterrissa em segurança após ameaça de bomba

Um avião da United Airlines, que realizava o voo UA-148 a partir da cidade do Aeroporto Internacional O'Hare, em Chicago, pousou com segurança na Filadélfia, neste sábado (1) após os membros da tripulação encontraram uma mensagem de ameaça no banheiro do avião que dizia "bomba a bordo, vão morrer".

O avião, o Airbus A320-232, prefixo N466UA, com 113 passageiros e cinco tripulantes a bordo, estava em voo já a 80 minutos quando a tripulação encontrou uma ameaça de bomba escrita à mão em uma parede do banheiro do avião.

"Uma aeromoça observou escrito na parede de um banheiro na parte de trás que afirmava 'bomba a bordo, vão morrer', informou o Inspetor-Chefe da Polícia da Filadélfia, Joe Sullivan.

A tripulação notificou as autoridades e prosseguiu o voo para seu destino.

O Airbus pousou em segurança por volta das 19:00 (hora local) e dirigiu-se à uma área remota do aeroporto, onde o aguardavam policiais da Filadélfia, do FBI e funcionários da TSA ( Transportation Security Administration).

Os passageiros foram levados para um local seguro para falar com os investigadores, enquanto os membros da tripulação foram levados para um local separado para interrogatório, de acordo com investigadores.

A bagagem a bordo do avião foi revistada em scanners. As autoridades disseram que nenhum dispositivo suspeito foi encontrado.

Fontes: PTI / Aviation Herald - Imagem: Reprodução/CBS

Empresas de ônibus derrubam preço de passagens para atrair clientes

Elas sofrem concorrência das empresas aéreas.

Bilhete de R$ 399 pode sair por R$ 199.




Nos últimos anos, viajar de avião ficou mais barato, e as companhias aéreas tiraram clientes das rodoviárias. Agora veio o contra-ataque, e as empresas de ônibus anunciam superpromoções. Há passagens para vários destinos do Brasil pela metade do preço, mas o consumidor precisa ficar atento às regras na hora de comprar o bilhete.

Um exemplo de desconto é o preço da viagem de São Paulo para Parnaíba, no Piauí – mais de três mil quilômetros de distância –, que baixou de R$ 399 para R$ 199. Poucos bilhetes, contudo, estão disponíveis a esse preço.

Além de não deixar os ônibus saírem vazios na baixa temporada, as empresas querem ganhar novos clientes e incomodar as companhias aéreas, que sempre fazem este tipo de promoção.

Na rodoviária, não faltam exemplos de pessoas que conseguiram promoções. Na viagem de São Paulo para Porto Alegre, pai e filha conseguiram uma pechincha. A tarifa cheia custa R$ 169 por pessoa, e eles pagaram R$ 80.

O cozinheiro Nailton Melo dos Santos conseguiu uma passagem de R$ 129 por apenas R$ 99. "Trinta reais dá para andar bastante de condução", brinca.

Fonte: G1 (com informações do Jornal Nacional)

sábado, 1 de maio de 2010

Foto do Dia

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O cockpit do Fokker F-28-4000 Fellowship, prefixo EP-ASE, da Iran Aseman Airlines, fotografado em 18 de abril de 2010, no Aeroporto Internacional Mehrabad (THR/OIII), em Teerã, no Irã.

Foto: Taha Ashoori - Iranian Spotters
(Airliners.net)

Avião aterrissa em Sofia, na Bulgária, com trem de pouso em chamas

Um Airbus A320 da companhia aérea polonesa Wizzair aterrissou às 16:35 (hora local) deste sábado (2) no Aeroporto de Sofia (SOF/LBSF), na Bulgária, com o trem de pouso em chamas. Todos os 149 passageiros e os sete tripulantes escaparam ilesos.

A aeronave, que fazia o voo entre Treviso, em Itália, até a capital búlgara, teve dois de seus pneus estourados durante a aterrissagem e, o atrito com o solo das rodas do trem de pouso, causou chamas e uma fumaça espessa.

Quando o avião se imobilizou, as chamas foram rapidamente extintas e todos os passageiros evacuados sãos e salvos. A pista de aterrissagem ficou fechada por várias horas.

"Houve um forte solavanco e as luzes se apagaram. A comissária de bordo pediu a todos que permanecessem sentados por 10 minutos", relatou um dos passageiros.

O pânico instalou-se quando os passageiros viram os carros de bombeiros e as ambulâncias. Segundo peritos, existia o risco de uma descompressão súbita e de incêndio.

Fonte: Diário Digital (Portugal) - Foto: novinite.com

Mercado oferece avião mais barato que carro de luxo

Já é possível comprar um ultraleve avançado por R$ 139 mil, valor menor do que uma Mercedes-Benz C-200 ou um Audi A4

Pilotar – e ter um avião particular – deixou de ser privilégio apenas de consumidores do primeiríssimo topo da pirâmide de renda. As tecnologias dos ultraleves evoluíram e muitos desses aviões se comparam hoje aos jatos executivos, mas com custo de manutenção bem inferior. Os ultraleves deixaram de ser aqueles aviões abertos para pequenos passeios ao redor de sítios ou fazendas. Hoje, eles têm estrutura fechada, piloto automático, GPS e velocidade acima de 200 quilômetros por hora, além de amplo painel. E os preços são próximos aos de um carro de luxo. Com R$ 139 mil é possível comprar um ultraleve avançado. O valor é mais baixo, por exemplo, do que uma Mercedes-Benz C-200 Classic, que custa cerca de R$ 146 mil, ou um Audi A4, que sai por R$ 150 mil, em média, ou ainda um Land Rover Freelander, 2.3, que sai por nada menos do que R$ 167 mil.

O dólar e o euro mais baixos e o aumento do poder aquisitivo da população ajudam a alavancar as vendas desses tipos de aeronaves. As linhas de crédito também contribuem, com encargos também menores que os empréstimos para automóveis. Hoje, é possível financiar as aeronaves em até 48 vezes a juros de 0,97% pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), desde que esteja no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). Entre os compradores estão pequenos empresários, profissionais liberais e médicos.

Os fabricantes informam que as vendas dobraram nos últimos dois anos. Os cursos de piloto para esse tipo de aeronave acompanham a evolução de vendas e o número de alunos também duplicou nos últimos anos também. “Os ultraleves hoje estão mais seguros e com tecnologia mais avançada. É possível comprar o avião com valor abaixo do carro de luxo”, afirma Nelson Gonçalves, sócio da Flyer Indústria Aeronáutica, de Sumaré, interior de São Paulo.

Gonçalves foi também fundador da Associação Brasileira dos Fabricantes de Aeronaves Leves (Abrafal), em 1983. Naquela época, lembra, a estrutura dos ultraleves era outra. “Eram oito cabos de aço na parte superior e oito na parte inferior, com dois tubos para segurar a cauda. Os aviões eram todos abertos e com cinto de segurança. Hoje, muitos já são como jato executivo”, diz. A Flyer entrega atualmente oito aeronaves por mês e nos últimos cinco anos a demanda de aeronaves da empresa cresceu 80%, avalia Gonçalves. A tecnologia disponível atualmente para a aviação está mais acessível, avalia Carlos Filho, consultor da Starflight. “E o nível de segurança está grande, com velocidade comparável à de um avião, mas com custo operacional em torno de 30% mais baixo”, afirma Carlos Filho.

A situação caótica de muitas estradas brasileiras ajuda a engordar o mercado de ultraleves, na avaliação de Hugo Silveira Homem de Carvalho, gerente da Aerobravo Indústria Aeronáutica, com sede em Belo Horizonte. “As condições de transporte são lamentáveis no país. E hoje temos ultraleves com tecnologia mais avançada do que avião de médio porte”, afirma Carvalho. Nos últimos cinco anos, as vendas de ultraleve da Aerobravo dobraram. “Todos os equipamentos de navegação de uma aeronave de médio porte são encontrados hoje nos ultraleves”, observa.

Na UltraleveBH, escola de pilotagem para ultraleves, o número de alunos dobrou nos últimos cinco anos. Atualmente, a escola tem cerca de 20 alunos matriculados, sendo que nos últimos cinco anos essa média era de sete a oito. O curso de 25 horas tem duração de três meses e custo médio de R$ 7 mil. “O ultraleve de hoje voa em condições semelhantes ao monomotor, mas sem taxas. Deixou de ser uma aeronave só para dar voltinhas”, observa Carlos Cirilo da Silva, diretor da escola.

Fonte: Geórgea Choucair (Estado de Minas) - Foto ilustrativa (modelo Bravo 700): Aero Bravo

Nos próximos três anos, LAN investirá US$ 2,8 bilhões

Até 2013, o grupo LAN pretende investir US$ 2,830 bilhões na ampliação de suas operações pela América Latina, onde a disputa crescente da liderança envolve diretamente as pretensões com o grupo Avianca/Taca e a brasileira TAM. Os investimentos da empresa chilena estão programados para US$ 412 milhões durante 2010, uma grande ofensiva em 2011 com US$ 1,1 bilhão, outros US$ 513 milhões em 2012 e US$ 877 milhões em 2013.

O total supera em mais de US$ 400 milhões o valor anunciado pela empresa anteriormente, antes da reunião de acionistas deste final de semana que optou pelo aumento, em razão do panorama econômico e aéreo que se prenuncia.

A LAN, além do Chile, tem filiais na Argentina, Peru e Equador e não esqueceu do seu objetivo sonhado de entrar no mercado comercial brasileiro, onde já colocou um primeiro passo com sua empresa de cargas. Segundo Jorge Awad, presidente da empresa, o primeiro trimestre lucrativo de 2010 – quando os lucros foram de U$ 88,3 milhões, cerca de 35% a mais em relação a 2009 – indicam um caminho favorável.

Aterrisar no Brasil é uma das prioridades, além de aumentar a rede de vôos para a Europa, não esconde Juan Cueto, patriarca da família controladora da empresa, que se tornou acionista do atual presidente chileno em 1994, quando comprou a participação que era da Scandinavian Airlines System. Ele aposta que a LAN “dá para ir mais, além de onde já chegamos, como uma das grandes da aviação mundial. E o Brasil é um mercado que nos interessa sempre. É um dos nossos desafios principais”.

A companhia já recebeu um novo Boeing 767 para vôos de longo alcance, terá 130 aeronaves em 2010 e nos próximos três anos contará com dez aeronaves ‘Dreamliner 787-B, como primeiro do hemisfério ocidental a operar este novo modelo. Também vai incorporar neste período, outros três Boeing 767-300 e 17 Airbus nos modelos A-318, A-319 e A-320.

Fonte: Brasilturis

Voos da TAM operam na média, apesar de manifestação

Entre os 423 voos nacionais da TAM programados para sair hoje, 28 foram cancelados e 36 estão com atrasos, segundo dados da Infraero atualizados as 16 horas. Em termos percentuais, os números estão dentro da média de outras companhias aéreas, apesar de o Sindicato Nacional dos Aeronautas informar, em sua página na internet, que os funcionários da companhia iniciaram à meia-noite de hoje a "Operação Colaboração 0.30", em que desaceleram para 30% o ritmo de suas atividades.

Segundo informa a entidade sindical, a decisão dos funcionários de reduzir o nível de colaboração foi tomada em assembleia no dia 28, quarta-feira. Trata-se, ainda de acordo com a entidade, de manifestação contra critérios "injustos e discriminatórios adotados pela empresa" em seu programa de participação nos lucros.

Fonte: Agência Estado

Balão cai no mar de Torres

As oito pessoas que estavam na estrutura foram resgatadas sem ferimentos

Um balão que realizava voos panorâmicos pela cidade de Torres caiu no mar no final da tarde deste sábado (2), na altura da praia de Estrela do Mar.

O passeio que teve um final inesperado teria começado um pouco antes das 17h e deveria durar 45 minutos. Além do piloto, sete pessoas sobrevoavam a cidade de Torres e foram resgatadas sem ferimentos. Apesar de voar pela cidade durante o Festival Internacional de Balonismo, o balão não participava das competições.

Segundo o capitão Leandro Bastos da Silveira, comandante do policiamento de Torres, o piloto pediu socorro para a equipe em terra, que resgatou os sete passageiros em uma lancha. O helicóptero da Brigada Militar também foi acionado por meio do 190 e retirou o piloto, que resistia em sair do balão.

As sete pessoas que realizavam o passeio registraram ocorrência e o caso deve ser investigado. De acordo com Silveira, elas alegam que houve momentos de pânico. O piloto também será chamado para dar esclarecimentos sobre o caso.

Fonte: Zero Hora - Imagem: torres.com.br

Por dentro do foguete brasileiro

Lançador de satélites do Brasil decola em 2014 e outro, fabricado em parceria com ucranianos, no ano que vem

O ano de 2014 está marcado como aquele em que o Brasil vai mandar para o espaço um lançador de satélites com tecnologia 100% nacional. Sete anos depois da explosão no Centro de Lançamento de Alcântara (Maranhão), que matou 21 pessoas e deu duro golpe no programa espacial do País, a Agência Espacial Brasileira (AEB) mostra sinais de recuperação. Em 2012, o Brasil deve colocar em órbita outro foguete, em parceria com a Ucrânia.

VLS-1 será lançado da Base de Alcântara, assim como o Cyclone 4

Segundo o diretor de política espacial e investimentos da AEB, Himilcon Carvalho, o foguete 100% nacional, será conhecido como Veículo Lançador de Satélite 1 (VLS-1). Trata-se de uma versão atualizada do modelo que era desenvolvido quando aconteceu o acidente do Centro de Lançamento de Alcântara.

Modelo mais seguro

“Olhando de fora, os modelos parecem iguais. A configuração é a mesma, mas houve várias alterações em sistemas internos, elétricos e computadores de bordo, que transformam o novo foguete num modelo mais seguro”, explica Himilcon. Segundo ele, o VLS-1 terá a capacidade de levar satélites de tamanhos pequeno e médio, com carga aproximada de até 200 kg. O primeiro a ser levado deverá ser o satélite universitário Itasat.

Até o lançamento do VLS-1, estão previstos testes no ano que vem e em 2013. Uma maquete em tamanho real da plataforma já está sendo erguida. Antes de tudo isso, porém, outro foguete brasileiro pode chegar ao espaço, desenvolvido em parceria com a Ucrânia: o Cyclone 4. A previsão é que equipamento leve para o espaço, já no ano que vem, a nova versão do satélite CBERS, decolando a partir da Base de Alcântara. A versão atual do CBERS, desenvolvida em parceria com a China, já faz o monitoramento da Amazônia.

Apesar de o Brasil não ter pretensões de realizar exploração de outros planetas, segundo Himilcon os últimos avanços fazem com que o Brasil já seja visto como uma nação respeitada no cenário da pesquisa espacial.

“O CBERS já fez a distribução de mais de um milhão de imagens, a maior do mundo. A capacidade de observação do espaço já é importantíssima para apoiar políticas públicas, como prevenção a desastres e controle do desmatamento, e estamos avançando muito nisso. Dá para dizer no exterior que o Brasil entrou na corrida espacial”, afirma.

Emergentes na corrida espacial

O Brasil tenta consolidar seu programa espacial num cenário em que vários países emergentes da exploração do espaço, como Índia, China e Japão, têm obtido muita importância. Isso se deve ao fato de a Nasa já não contar com tantos investimentos.

Há duas semanas, um ator inusitado mostrou que também quer seus 15 minutos de fama no espaço e foi recebido com ironia. Durante a visita do primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, à Venezuela, o presidente Hugo Chávez afirmou que os russos aceitaram ajudar os venezuelanos a desenvolver satélite e fábrica de componentes.

Chávez já havia manifestado a vontade de criar uma espécie de “Nasa bolivariana”, mas não foi levado a sério por ninguém. Agora, foi ironizado pelos EUA. “O governo da Venezuela esteve em grande parte inativo esta semana por causa da escassez de energia”, disse o porta-voz da Casa Branca Philip Crowley. “Talvez devesse se concentrar em assuntos terrestres mais do que nos extraterrestres”, arrematou.

A CAMINHO DO ESPAÇO SIDERAL

Dimensões do VLS-1

Primeiro foguete totalmente construído por cientistas brasileiros, o VLS-1 terá 19 metros de comprimento e um de diâmetro. Ele pesará 50 toneladas e poderá levar satélites de até 300 kg.

Cyclone 4 será maior

Já o Cyclone 4, parceria entre Brasil e Ucrânia, terá 40 metros de comprimento, 4 de diâmetro, pesará 200 toneladas e poderá colocar em órbita um satélite com até 5,3 toneladas .

Novos protagonistas

Recentemente, outros países além de EUA e Rússia têm se destacado nas pesquisas espaciais. Em 2003, a China fez o seu primeiro voo tripulado para o espaço, tornando-se o terceiro país a conseguir este feito. Índia e Japão também têm conseguido vários avanços.

Taxi Lunar

Recentemente, a Nasa informou alguns de seus planos, apesar de cortes em verbas: vai focar na viabilização da ida do homem a Marte e ajudar empresas privadas a criarem serviços de transporte orbital, além de lançar satélites para monitorar mudaças climáticas.

Fonte: João Ricardo Gonçalves (O Dia Online) - Foto: Divulgação

Caindo na estrada no Alasca, a 150 metros de altitude

Era uma manhã ventosa e com neve de início de inverno, e lá estava eu em uma ponta de terra que se projetava para a Baía de Kachemak, na cidade de Homer, Alasca, cercada por maravilhas naturais. Ou foi o que me disseram. O campo de gelo de Harding, topos de montanha irregulares abrigados em geleiras interconectadas, ao nordeste. A 16 quilômetros de distância estavam os rios onde, na primavera, ursos entravam nas águas, praticamente posando para fotos enquanto pescavam salmões na desova.

Mas no Alasca, um vasto Estado cobrindo 1,7 milhão de quilômetros quadrados, grande parte do terreno não é acessível por estradas. Por meios convencionais, há um limite até onde o turista pode chegar. Parada na ponta do Homer Spit, eu tinha chegado ao fim da estrada: a poucos metros à frente, o pavimento despencava no mar.

Felizmente, há outra opção: pelo ar.

Enquanto estava no Alasca para entrevistar pessoas vivendo em áreas remotas para um artigo, eu aprendi quão vital é a viagem aérea para se chegar a pontos inacessíveis por estrada. Eu também descobri que é a melhor forma de ver as muitas vistas deslumbrantes do Estado – uma descoberta que milhares de visitantes estão fazendo, à medida que a proliferação de pilotos no Alasca levou a uma série de passeios aéreos.

Conhecidos como voos panorâmicos, esses passeios – em pequenas aeronaves robustas capazes de pousar em terreno irregular – ajudaram a abrir o Alasca para o viajante comum. Do ar, a rara vista da parte traseira de uma geleira se torna democrática, não mais reservada aos entusiastas de esportes radicais capazes de escalar suas encostas geladas. Assim que se pousa, animais reclusos entram em foco, riachos para pesca de difícil acesso ficam a poucos passos de distância.

“Nós temos apenas cinco estradas”, disse Norm Lagasse, diretor do Alaska Aviation Heritage Museum, do outro lado de um Estado com mais que o dobro do tamanho do Texas. O norte de Anchorage e Fairbanks, por exemplo, com a exceção dos trenós puxados por cachorros, é um terreno cujo acesso só é possível por aeronaves, disse Lagasse. “Não há estrada, ferrovia, não há infraestrutura de transporte baseada em solo”, ele acrescentou.

Assim, o Alasca conta com cerca de um piloto registrado para cada 58 habitantes, e 14 vezes mais aviões per capita do que o restante dos Estados Unidos, segundo informação online reunida pelo Departamento dos Transportes. Lagasse disse que os pilotos pioneiros realizaram seus primeiros voos pelo interior em 1913.

Os navios de cruzeiro também alegam fornecer acesso único ao Alasca, mas a vista do convés revela poucos detalhes – nenhuma visão do alto das criaturas que perambulam pelos picos, como as lanosas e brancas ovelhas Dall e carneiros quase tão grandes quanto burros. E apesar de que por navio você pode flutuar próximo do pé de uma montanha, você não consegue ver as joias escondidas em seus penhascos: os lagos coloridos dos vales, com um brilho esverdeado causado pela “farinha rochosa”, os minérios moídos oriundos do derretimento das geleiras que ficam em suspensão no lago.

Há 304 operadores de linhas aéreas comerciais no Estado, segundo Kathie Anderson, da Alaska Air Carriers Association, que representa as empresas do setor aéreo local. Elas incluem proprietários de pousadas que transportam os hóspedes até seus hotéis remotos, guias de viagens de caçadas a ursos e pequenas companhias aéreas de passageiros.

As melhores vistas, me disseram, se apresentam na primavera, quando você pode avistar os ursos abaixo de você e pousar para tirar fotos. Zack Tappan, piloto-chefe da Homer Air, sobrevoa as chaminés de até quatro vulcões ativos nas viagens às áreas de procriação de ursos. Após pousar na costa da Baía de Kachemak, oposta a Homer, Tappan guia os visitantes a até 100 metros de um tranquilo urso marrom. ”Eu não diria que eles têm um relacionamento conosco, mas eles já nos viram o suficiente para nos entenderem”, ele disse.

Mas mesmo no inverno você pode ver pessoalmente esses lagos verdes como eu, com voos panorâmicos fornecidos pela resposta do Alasca ao ônibus de turismo: um bimotor Piper Navajo que atravessa a Passagem do Lago Clark. Decolando de Anchorage na direção da cidade de Port Alsworth, você vê um Alasca destilado, disse Glen Alsworth Jr., que dirige a Lake Clark Air e, juntamente com seu pai, é uma espécie de lenda aeronáutica local. “Você vê as torres de perfuração de petróleo e a parte industrial do Alasca, assim como entra na transição para a natureza selvagem, onde tudo ainda é dominado pelas geleiras”.

Glaciares circundam o Northwestern Fjord, no Alasca

O que não me ocorreu é que toda essa beleza tem um preço: os caprichos da natureza. O plano de voo do avião o coloca à mercê das turbulências atmosféricas, apesar de não parecerem incomodar em nada os pilotos. Assim como os povos nativos do Alasca tem múltiplas palavras para neve, os pilotos têm múltiplas descrições para turbulência. Eu acredito ter experimentado todas. Eu até mesmo reconheci alguns dos termos. Guinada, quando o avião dança em seu curso quando uma rajada de vento atinge uma asa, depois a outra. Ar turbulento, quando o avião trepida em um céu limpo que repentinamente parece uma estrada de terra esburacada.

“Quando está bonito, é realmente bonito, mas quando o tempo não está bom, é traiçoeiro”, disse Lagasse, que voou pela Força Aérea por 22 anos e continua voando por diversão.

Mas enquanto o avião trepidava no ar, eu depositei minha confiança na calma do piloto, quase de modo empresarial. Glen Alsworth Sr. já passou mais de 24 mil horas no ar e sua equipe é bastante experiente. Nesse dia, nós voamos sobre os picos, mas a Lake Clark Air é hábil em conduzir pequenos e robustos aviões Stinson por entre os flancos das montanhas para pousar em áreas rasas de cascalho no meio dos rios. Apesar da altitude mais baixa permitida pela Administração Federal de Aviação ser de 150 metros, em áreas não habitadas os aviões podem descer mais baixo.

Com rodas robustas, os pequenos aviões de mata podem pousar em praticamente qualquer superfície plana – trechos de neve entre abetos ou trechos de areia. Pousos em praias de lagos são comuns em viagens de pescar e soltar na primavera, quando o salmão ártico e a truta arco-íris são a atração. Para viagens em que a mata e as rochas impedem o pouso, Alsworth utiliza hidroaviões para pousar na água.

Apesar dos ventos terem impedido um pouso audacioso desta vez, minhas vistas do alto foram suficientes. Os Montes Chigmit foram uma vista estupenda; a passagem entre eles era uma versão gelada do Grand Canyon. Os picos interligados eram incrustados de neve, formando filigranas brancas como se um guardanapo estive jogado casualmente sobre suas costas rochosas. Eu fiquei sem fôlego – pela primeira vez não por causa da turbulência. Como colocou Tappan, da Homer Air, nos voos panorâmicos, “você está lá fora na natureza selvagem, em um ambiente realmente remoto; você é um convidado na casa de alguém”.

Vista de cima do Grewingk Glacier, no Alasca

Se você for

Há várias pequenas companhias aéreas no Alasca, oferecendo uma série de itinerários, desde voos diários até excursões com duração de uma semana. A Alaska Air Carriers Association (alaskaaircarriers.org) é um bom lugar por onde começar a procurar uma viagem de voo panorâmico, mas há ainda mais operadoras lá.

A Homer Air (800-478-8591; homerair.com) fica em Homer, na Baía de Kachemak, por si só um ótimo destino para avistar águias-carecas. Ela oferece uma viagem a 40 geleiras pela rota do campo de gelo de Harding (US$ 166 a US$ 355 por pessoa, dependendo da duração e do número de pessoas), assim como viagem para avistar vulcões e vida selvagem, de cerca de seis horas, com pouso para visitar ursos (US$ 700 por pessoa).

A Lake Clark Air (888-440-2281; lakeclarkair.com) é uma companhia aérea familiar especializada na área do Parque Nacional do Lago Clark, a cerca de uma hora de voo de Anchorage. Um passeio começa com uma viagem com belas vistas com partida de Anchorage, voando pela Passagem do Lago Clark, mais almoço e um pequeno voo panorâmico pelos arredores (US$ 400 por pessoa). A família também dirige a Farm Lodge, na remota Port Alsworth, onde você pode ficar hospedado e realizar voos diários de excursão para pescar, avistar ursos e caminhar em lagos escondidos (até US$ 12 mil por pessoa por semana, dependendo do número de atividades).

A Talkeetna Air (800-533-2219; talkeetnaair.com), localizada a cerca de 160 quilômetros ao norte de Anchorage, no Aeroporto Estadual de Talkeetna, possui a habilidade (e licença) para pousar nas geleiras do Parque Nacional Denali. Os participantes podem ver os picos do Monte McKinley como apenas um alpinista poderia. A empresa também fornece serviço de transporte para esquiar e escalar no interior. (Grand Denali Tour, duas horas, custa US$ 280 por pessoa, e com pouso na geleira custa US$ 355 por pessoa).

Clique aqui e veja mais fotos do Alasca.

Fonte: Sarah Maslin Nir (The New York Times via UOL Viagem) - Tradutor: George El Khouri Andolfato - Fotos: Scott Dickerson/The New York Times

Veja os meios de transporte do futuro

Veja carro-bola, táxi de enchentes e outros veículos do futuro

Projetos e protótipos de veículos futuristas ocupam a imaginação e são tema de trabalho de designers, inventores, e até de montadoras em todo o mundo, como Peugeot e Nissan. Recentemente, um engenheiro da Nasa mostrou sua idéia: um aviãozinho para ser usado como transporte individual (imagem abaixo - clique aqui e leia mais).

Existem ideias que não passam da prancheta de desenho e outras que, ao contrário, têm grandes chances de se tornarem realidade em um futuro mais ou menos próximo.

De um carro em formato de bola a uma bicicleta que pode ser dobrada e carregada como uma bolsa, passando pelo táxi especial para ser usado durante alagamentos e um táxi-robô para quem prefere viajar sem ouvir a conversa do motorista, selecionamos algumas dessas criações: CLIQUE AQUI.

As outras podem ser vistas no site do Baixaki: CLIQUE AQUI.

Fonte: Terra - Imagem: Reprodução/Gizmodo

No hangar - Projeto FX-2

Já existem dúvidas, na Aeronáutica, sobre se Lula vai decidir a compra dos caças antes de terminar seu mandato. A proposta foi encaminhada pelo Ministério da Defesa, mês passado, e não se teve mais notícia sobre ela.

Há quem lembre que, afinal, os Mirage hoje usados pela FAB têm vida útil até 2014.

Só no próximo governo?

Fonte: Sonia Racy (Direto da Fonte/O Estado de S.Paulo)

Centro de Manutenção da Gol terá um quarto hangar

A Gol planeja iniciar até o final deste ano a construção do quarto hangar do seu Centro de Manutenção de aeronaves em Confins (MG). A estrutura será capaz de abrigar até quatro aviões de grande porte simultaneamente, e receberá um investimento de cerca de R$ 35 milhões, conforme informou Marcelo Fernandes, gerente geral do Centro de Manutenção da Gol, hoje (30/04), durante coletiva de imprensa no local.

Desde sua construção em 2005, a Gol investiu R$ 110 milhões com o complexo que hoje é responsável por 50% de todos os serviços de manutenção e apoio realizados nas 108 aeronaves que compões a frota da empresa. Atualmente, o Centro recebe uma média de 120 aviões do modelo 737-800 por ano para a realização de serviços de alta complexidade.

Além dos planos de expansão, a Gol pretende estender as atividades do Centro de Manutenção a outras empresas. "Estamos buscando homologação pelo Federeal Aviation Administration (FAA), para realizar manutenção para empresas aéreas internacionais, e com isso gerar uma receita adicional para a Gol", afirmou Alberto Correnti, diretor de Manutenção. A empresa não descarta a possibilidade de prestar serviços também para empresas nacionais.

A previsão para atender aos pré-requisitos da entidade americana é para 2012. Até lá, o foco é suprir a demanda interna da empresa. "Nosso objetivo principal é o transporte de pessoas, mas existe a intenção de ampliar nossos serviços para a área de manutenção", completou Alberto.

Fonte: Bianca Souza (Mercado & Eventos) - Foto: desenvolvimento.mg.gov.br

Malha aérea do Nordeste ainda é entrave ao turismo

Foto: Porto de Galinhas Belezas naturais das praias, falésias, ecoturismo. O potencial turístico do Nordeste brasileiro é grande, mas ainda com vasto poder de exploração

Um dos grandes entraves para o desenvolvimento ainda é a malha aérea falha e, em alguns casos, os custos elevados interligando as capitais da região (como por exemplo, a ligação entre Fortaleza e Maceió). A problemática foi um dos temas abordados ontem por gestores e operadores do setor durante a coletiva de imprensa da 19ª edição da Brazil National Tourism Mart (BNTM), em Porto de Galinhas (Pernambuco).

Apesar da dificuldade evidente, o diretor Executivo do Ministério do Turismo, Mário Moisés, acredita que essa situação deverá se reverter nos próximos anos. "É necessário expandir a oferta para estimular a concorrência entre as companhias aéreas. Já existe um fundo de aval para que as empresas comprem aeronaves da Embraer, de menor porte, que atendam a necessidade da região", explica.

Outro incentivo para desenvolver as rotas aéreas no Nordeste, em paralelo às ações do Ministério, é a elaboração de uma ação legislativa que eleva de 20% para até 49% a participação de investidores internacionais nas companhias aéreas brasileiras. "Essa internacionalização deverá possibilitar a expansão do número de voos regionais", adianta a presidente da Comissão de Turismo da Câmara, deputada federal Raquel Teixeira, também presente à coletiva de Imprensa.

A expectativa da organização da BNTM é que sejam gerados R$ 240 milhões em negócios no pós-evento. A presidente da Embratur, Jeanine Pires, considera a Bolsa de grande importância para o desenvolvimento do setor turístico do Nordeste, sendo esta uma iniciativa alinhada à política promocional do destino Brasil. "Com foco na diversidade, estamos constantemente realizando, em parceria com a CTI/NE, campanhas para o Nordeste", avalia.

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Fonte: Lívia Barreira (Diário do Nordeste) - Foto: Rosana Faustino

Qualificação eleva os salário dos brasileiros

O crescimento da economia brasileira está transformando o perfil do mercado de trabalho. A demanda por profissionais qualificados cresce em ritmo acelerado, praticamente acompanhando a oferta, com efeitos diretos na remuneração de quem investiu na formação. Enquanto no início da década os rendimentos para profissionais com nível superior chegaram a encolher de um ano para o outro, nos últimos seis anos os salários para o terceiro grau vêm crescendo a uma variação de 3,8% ao ano, sendo superados apenas pelo crescimento do salário mínimo, que mostrou forte recuperação nos últimos anos. A participação do ensino superior se torna a cada ano mais evidente entre os empregados com carteira assinada. Enquanto em 1996 2,7% dos trabalhadores tinha nível superior, em 2009, o percentual acelera para 40,8%, ou 15 vezes mais.

Leon Sayegh Neto virou piloto da TAM: "Em dois anos, já pretendo me tornar comandante"

A escalada da escolaridade no mercado de trabalho aparece até mesmo em setores que antes demandavam apenas o ensino fundamental. Estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) revela que, entre 2003 e 2009, a participação do nível superior na Região Metropolitana de Belo Horizonte cresceu a uma variação média de 5,3% ao ano, ao passo que o ensino médio apresentou percentual de 3,2%, seguido pelo básico, que avançou 2,7%. “Preservada essa tendência, os salários devem continuar apresentando crescimento”, diz o coordenador da pesquisa, Mário Rodarte. Segundo ele, com o avanço da demanda por profissionais qualificados, é possível que cresça a competição entre as empresas para manutenção de seus quadros, o que pode refletir positivamente nos salários.

Outro ponto destacado pelo pesquisador é que setores como a construção civil passaram a absorver trabalhadores de ensino básico, reduzindo a ociosidade dessa população. Por outro lado, o desvio de função, que carcterizava o mercado de trabalho no ensino superior, foi substituída nos últimos anos pela real demanda da formação no desempenho de funções específicas. O desafio agora é evitar o apagão dessa mão de obra qualificada prevista por diversos setores, entre eles a aviação civil.

O especialista em ciências aeronáuticas, Deusdedit Carlos Reis, diz que o segmento, termômetro da economia, já trabalha no limite de profissionais. Segundo ele, uma proposta já foi levada ao Ministério da Defesa para subsídio na formação de novos pilotos. Leon Sayegh Neto se formou no curso superior de Ciências Aeronáuticas e concorda. A qualificação funcionou como passaporte para o mercado de trabalho. “Como tinha curso superior, fui admitido na TAM com 500 horas de vôo a menos do que o normalmente exigido.” Aos 30 anos, ele está há três na companhia, como co-piloto da linha Air Bus. “Em dois anos, já pretendo me tornar comandante”, revela.

Este ano, a TAM anuncia contratação de 200 pilotos e 600 comissários. Tarefa difícil, pois a oferta costuma ser maior que a demanda de profissionais qualificados, mesmo com o atrativo salário médio inicial da aviação de R$ 7,5 mil, mais benefícios e diárias. “Sinto que faltam no mercado profissionais. Empresas aéreas de menor porte estão bonificando pilotos que indicam amigos para trabalhar”, comenta o piloto.

Nos últimos 10 anos, a participação da população com ensino fundamental caiu 4% no mercado formal. A população assalariada com ensino superior também avançou 4% no período. Rodarte ressalta que, mesmo nos setores que tradicionalmente empregam com menos qualificação, a formação técnica passa a ser exigida. A qualificação, na opinião do especialista, pode ser a chave de saída para dois gargalos do mercado de trabalho: resolver o problema do desemprego do jovem (de 18 a 24 anos, cuja taxa é 19,2%, quase o dobro da população comum), além de resolver a ameaça do apagão da mão de obra.

Ualisson da Silva Alves, 23 anos, enxergou longe. Há três anos, ele deixou o emprego, no qual recebia um salário mínimo, para participar do programa Árvore da Vida Capacitação Profissional, da Fiat Automóveis. “Avisei a família e fiquei sete meses sem trabalhar, mas valeu a pena.” Desde que concluiu a formação em eletromecânica, Ualisson trabalha em uma concessionária do grupo e seu salário cresceu 80% nos últimos dois anos.

Outro setor que chama a atenção na pesquisa do Dieese é o crescimento da área ligada a planejamento e gestão, que apresenta crescimento expressivo a partir de 2003, depois de ter experimentado forte queda nos anos anteriores. De 1996 a 1999 a atividade desacelerou apresentado queda de 3,6% ao ano. Nos últimos dez anos voltou a crescer ao ritmo de 4,1% ao ano. “A tendência é de aceleração nos ramos mais modernos da mão de obra”, aponta Rodarte. O diretor em Belo Horizonte da consultoria PricewaterHouseCoopers Francisco Macedo diz que ao ano são abertas 400 vagas para trainees, em cursos como direito e administração. “Quanto maior a exigência pela qualificação, mais difícil se torna encontrar o profissional.” Ele comenta que mesmo entre os menos experientes, a exigência de uma segunda língua torna a seleção mais complexa. O salário inicial é de aproximadamente R$ 1,2 mil, mais bolsa para faculdade e línguas.

A empresa By Brazil que tem entre suas atividades o balonismo de turismo e comercial também está com vagas abertas para o Norte do estado e região metropolitana. Mesmo sem ter exigência de nível superior completo, encontrar profissionais qualificados é um desafio. “Precisamos de representantes que tenham boa noção de mídia eletrônica, redes sociais , que saibam usar bem modernas ferramentas de trabalho”, diz o diretor da empresa Eurico Dias. De acordo, encontrar profissionais qualificados pode se tornar ainda mais difícil em regiões do interior do estado. “Percebemos que há uma grande carência nas áreas de publicidade e propaganda.”

Fonte: Marinella Castro (Estado de Minas)

Azul inaugura rota São Paulo-Porto Seguro e abre loja em Congonhas

Pedro Janot , presidente e equipe Azul inauguram loja em Congonhas

Com 100% de ocupação, a Azul Linhas Aéreas inaugurou neste sábado (01/05) sua primeira operação a partir do aeroporto de Congonhas, na capital paulista. O destino escolhido: Porto Seguro (Bahia). "Todos os 106 assentos deste voo foram vendidos e já confirmamos a mesma situação para os próximos 30 dias. Ao iniciarmos essa nova rota São Paulo-Porto Seguro aumentamos nossa presença nesse aeroporto que recebe 7 milhões de pessoas por ano e temos condições de potencializar a interface de vendas com a clientela paulistana", afirmou Pedro Janot, presidente Executivo da Azul, ao Mercado&Eventos.

Os voos da Azul em Congonhas acontecerão sempre aos sábados e saem às 14h40 com previsão de chegada em Porto Seguro às 16h40. As frequências de volta partem às 12h28 da cidade baiana, aterrissando em São Paulo às 14h04. As tarifas custam a partir de R$ 159. A Azul ganhou 8 slots para operar aos finais de semana em Congonhas após redistribuição feita pela Agência Nacional de Aviação Civil em março passado. "Por estamos com nossa operação limitada aos sábados e domingos, a prioridade será investir em voos para lugares focados no turismo de lazer. No entanto, não temos nada programado ainda", ressaltou Gianfranco Beting, diretor de Marketing da Azul.

Dos 106 passageiros embarcados no voo inaugural, cerca de 35% compraram pacotes de viagens da Azul Viagens, operadora de turismo recém lançada no mercado. Além de disponibilizar as vendas online no site da companhia aérea e por meio das agências de viagens, esses pacotes também serão ofertados a partir da semana que vem no quiosque da Azul instalado no Shopping Eldorado e na nova loja da empresa no aeroporto de Congonhas. "Ela será a grande vitrine da Azul na cidade de São Paulo. Por isso, aproveitamos essa data para lançar esse novo espaço que contará com oito colaboradores fixos. Eles também irão comercializar bilhetes aéreos e dar suporte e atendimento aos passageiros", disse Pedro Janot. A loja funcionará de segunda a sexta das 7h às 20h e aos sábados e domingos, das 09h às 18h.

Paulo Nascimento, diretor Comercial da Azul, enfatizou, no entanto, que as agências de viagens continuam a ser parcerias estratégicas da companhia, correspondendo atualmente por mais de 55% das vendas de passagens aéreas da Azul. "Temos acordos com os consolidadores e mais de mil agências credenciadas em nosso sistema de vendas", disse. Em abril, a Azul alcançou a marca de 3 milhões de passageiros transportados e a meta é chegar aos 6 milhões até o final deste ano. "Desses 3 milhões, cerca de 30% são oriundos da classe C. Ou seja, são pessoas que estão começando a viajar de avião e buscam por turismo", completou Janot, lembrando que os voos têm registrado média de 87% de ocupação.

Novas rotas

Porto Seguro também ganha voos a partir do aeroporto de Viracopos (Campinas) e de Confins (Belo Horizonte). Já em 7 de junho, a companhia inicia duas frequências diárias para Cuiabá (MT) saindo de Campinas. "Agora aguardamos a autorização do pedido para voar para Brasília partindo de Viracopos. A ideia é começar a operar entre agosto e setembro deste ano", antecipou Janot. O dirigente afirmou ainda que já estão à venda as passagens dos voos diários que ligarão a capital mineira às cidades de Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS) e Recife (PE). As frequências tem início em 1º de julho.

Frota

Em junho, a Azul receberá a primeira de seis aeronaves encomendadas à Embraer. O modelo é o Embraer 195 com capacidade para 118 passageiros. Até o final do ano, a frota da Azul será composta por 21 aeronaves. A vinda de novos equipamentos e a ampliação da malha aérea contribuirão, segundo Janot, para que a Azul alcance 10% de participação no mercado da aviação comercial. Quanto a abertura do capital da empresa na Bolsa de Valores, o presidente frisou que esse processo será priorizado somente a partir de 2011.

Fonte: Mercado & Eventos - Foto: Divulgação

Paraquedistas fazem show no céu de Bauru (SP) hoje e amanhã

O Aeroclube de Bauru recepcionará esportistas de vários municípios para saltos de paraquedas hoje e amanhã.

O público poderá acompanhar a performance promovida no Skyradical Fest no céu bauruense gratuitamente hoje, das 10h às 18h, e amanhã, das 9h às 17h.

O evento homenageia o Dia do Trabalho e o aniversário de 71 anos do Aeroclube, um marco na história da aviação civil e esportiva brasileira. A mobilização também fomenta o turismo de aventura. Iniciantes poderão contratar saltos em que irão como passageiro acoplados a um instrutor. O público também pode cursar um treinamento básico que habilita a salto em um paraquedas individual.

A equipe é liderada pelo experiente paraquedista Paulo Assis, aventureiro dos ares com mais de oito mil saltos na carreira internacional. Um dos saltos ocorrerá à noite com pouso previsto no gramado do estádio Alfredo de Castilho, onde ocorrerá a partida Noroeste x Guaratinguetá. O salto noturno produzirá efeito de “chama vermelha” em homenagem à conquista do acesso pelo Norusca à elite do futebol paulista no ano do centenário do clube.

O Festival de Paraquedismo no aeroporto de Bauru terá aproximadamente 40 paraquedistas se revezando em apresentações contínuas. O Skyradical Fest tem o apoio da Diretoria de Turismo da Secretaria de Desenvolvimento Econômico da Prefeitura de Bauru, Jornal da Cidade, 96FM, Véritas FM, Kalunga, E.C. Noroeste, Skyradical Paraquedismo e Aeroclube de Bauru. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (14) 9772-3900 ou (14) 3227-2112.

Fonte: Ricardo Santana (Jornal da Cidade) - Foto: aeroclubebauru.com.br

Novo aeroporto internacional de Durban começou a funcionar hoje

O novo Aeroporto Internacional King Shaka, na cidade costeira de Durban, África do Sul, começou a funcionar hoje, quando faltam cinco semanas para o arranque do Mundial de Futebol 2010.

Um Airbus A340-600 da South African Airways (foto), realizou o primeiro voo, proveniente de Joanesburgo e aterrissou numa das pistas do novo aeroporto às 06:40 horas da manhã.

O novo aeroporto, situado na zona de La Mercy, 35 quilómetros a norte do centro da cidade, foi construído de raiz e obedece a padrões internacionais de operacionalidade e segurança, podendo receber aviões de grande porte incluindo os Boeing-747 e os novos Airbus A-380.

O antigo aeroporto, que será a partir de hoje desativado, estava encravado numa zona industrial próxima do centro e nem as suas pistas nem o terminal podiam ser expandidos por falta de espaço circundante.

O aeroporto King Shaka tem capacidade para 7,5 milhões de passageiros ao ano e a sua pista mais longa tem uma extensão de 3700 metros.

A capacidade do aeroporto pode ser aumentada no futuro até aos 30 milhões de passageiros/ano, ao passo que o velho aeroporto se limitava aos 4 milhões de passageiros/ano.

Construído por duas das maiores empresas sul-africanas do sector em apenas 30 meses, o novo aeroporto tem um terminal de passageiros com 103 mil metros quadrados, dotado de 60 lojas, restaurantes e dependências bancárias e 75 balcões de check-in.

Numa zona a céu aberto, ajardinada e rodeada de árvores e dominada por uma estátua do rei zulu Shaka, situam-se as esplanadas de vários restaurantes, uma solução nunca antes utilizada em aeroportos do país.

O presidente Jacob Zuma, que presidiu à inauguração oficial a semana passada do novo terminal internacional do aeroporto OR Tambo, em Joanesburgo, presidirá no próximo dia 08 à cerimónia solene de inauguração do novo aeroporto de Durban.

Com a conclusão recente das obras de renovação e modernização do aeroporto internacional da Cidade do Cabo, as 3 maiores cidades sul-africanas estão agora melhor equipadas para receber os participantes e os adeptos de futebol que começarão a chegar ao país dentro de pouco mais de cinco semanas para o Mundial de Futebol 2010.

Fonte: Agência Lusa/Destak.pt - Fotos: Times Live / Airports Company South Africa

Funcionários da TAM entram em greve, diz Sindicato

De acordo com a entidade, paralisação pode atingir 7 mil aeronautas.

Em nota, TAM informa que operação da companhia é normal.

O Sindicato Nacional dos Aeronautas informou, em nota publicada em seu site, que funcionários da TAM entraram em greve, neste sábado (1º). De acordo com a entidade, a paralisação pode atingir 7 mil aeronautas.

Em nota ao G1, a TAM informa que a operação da companhia é normal. Não há registros de atrasos ou cancelamentos de voos além do que seria normal para as condições de operação do momento.

Segundo o Sindicato, os funcionários que aderiram à greve reclamam da distribuição de participação nos lucros fixada pela empresa. Outros 19 mil funcionários, a maior parte aeroviários, aprovaram o plano proposto pela TAM, ainda de acordo com a entidade.

Fonte: G1

Estado vai conceder operação do Aeroporto de Goianá para setor privado

Valor do contrato será de R$ 6,5 milhões por ano para empresa administrar e operar o terminal

Interessados em participar de edital têm até 10 de junho para fazer proposta


O governo de Minas Gerais já abriu processo de licitação para passar a administração do Aeroporto Regional da Zona da Mata, conhecido como aeroporto de Goianá, a 35 quilômetros de Juiz de Fora, para a iniciativa privada.

A Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) lançou no mês passado edital de concorrência para as empresas especializadas em logística de transportes. O valor estimado do contrato é de R$ 6,5 milhões por ano e prevê a contratação de prestação de serviço de administração, operação, manutenção e apoio à exploração comercial e industrial do aeroporto. As empresas têm até 10 de junho para fazer a proposta.

O governador Antonio Anastasia revelou ontem que há empresas de logística interessadas, inclusive mineiras. Anastasia explicou que, primeiramente, pensou-se em concessão para o aeroporto, cujo período de administração é de 25 anos, mas a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) não permitiu, alegando que é contrária a esse modelo de exploração, mesmo o terminal sendo uma obra realizada pelo governo de Minas.

"Procuramos uma alternativa e optamos por cessão, que tem contrato mais curto, de cinco anos". Segundo ele, há intervenções a serem feitas antes de concretizar o processo, como remanejamento de morros nos arredores da pista e melhorias nas vias de acesso à BR-040, que serão responsabilidade do Estado.

Investimentos

O aeroporto de Goianá começou a ser construído em 2001, na gestão do então governador Itamar Franco, e foi concluído em 2006, já no governo Aécio Neves. Foram investidos R$ 74 milhões no local (R$ 64 milhões do governo do Estado e R$ 10 milhões do governo federal). Em 2008, foram gastos mais R$ 2,5 milhões para se fazer a correção de erosão e outros danos provocados por um vendaval e concluir as obras de infraestrutura de telecomunicações e iluminação do pátio de aeronaves do terminal. O aeroporto de Goianá está em fase de homologação pela Anac. Segundo a agência, no momento, ele só pode operar voos diurnos de pequenas aeronaves.

O órgão regulador aguarda autorização do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), órgão vinculado ao Comando da Aeronáutica, para que o aeroporto seja homologado para operar voos comerciais noturnos, de passageiros e cargas de qualquer porte. Até o fim de abril, o aeroporto deverá passar por uma nova inspeção.

A terceirização do aeroporto é a forma encontrada pelo governo de Minas para transformá-lo em importante centro de logística da região. Hoje, a Infraero é quem administra o aeroporto, que opera com alto índice de ociosidade.

Correio estuda operar carga

Logística

A diretoria de operações dos Correios constituiu mês passado um grupo de trabalho (GT) para desenvolver estudos de viabilidade para operação de cargas a partir do aeroporto de Goianá. O grupo tem até o fim de maio para apresentar o relatório. Uma das atribuições desse grupo é verificar junto ao Estado as ações e projetos em andamento relacionados ao aeroporto.

Conforme antecipou O TEMPO, o Ministério das Comunicações, a quem os Correios estão subordinados, tem interesse em transferir parte das operações de cargas da empresa, que hoje são realizadas no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.

Hoje, a estatal terceiriza os serviços e gasta cerca de R$ 500 milhões por ano. Em Goianá, a despesa seria cerca de 30% menor porque os custos operacionais são menores e o tempo de voo também irá diminuir. "Em Guarulhos, os cargueiros não são prioridade. Os aviões ficam 30, 40 minutos sobrevoando o aeroporto à espera de autorização para pousar", justificou Hélio Costa, quando ocupava o ministério. Hoje, ele é pré-candidato ao governo de Minas. Por dia, os Correios operam 20 voos que, juntos, transportam 1 milhão de pacotes. A carga chega em Guarulhos e de lá é distribuída por terra ou por outros voos para as diversas partes do país.

Parte dessa operação pode ser transferida para a Goianá, que tem localização estratégica, entre Belo Horizonte e Rio de Janeiro. O estudo vai indicar a possibilidade de instalação em Goianá de um hub (centro de distribuição)dos Correios para o transporte de cargas.

Nova empresa

Estudo

Os Correios concluíram estudo sobre a possibilidade de a estatal ser sócia em uma futura empresa de logística integrada. Outra hipótese é a criação de uma empresa subsidiária para operar o transporte de cargas. Quem vai definir o modelo será o governo Lula.

Fonte: Zu Moreira (O Tempo) - Fotos: Rejane Araújo (O Tempo) / Lique Gávio (Jornal Panorama) / Infraero

PF apreende aviões que faziam manobras arriscadas em Minas Gerais

A Polícia Federal apreendeu neste sábado duas aeronaves, no aeroporto de Governador Valadares (foto), em Minas Gerais. Os aviões estavam sendo utilizados para realização de manobras que colocavam em situação de risco não só a população da cidade, mas também os voos regulares realizados por empresas aéreas.

Investigações realizadas nos últimos dias indicaram que os pilotos destas aeronaves desobedeciam com freqüência as regras de navegação aérea, realizando voos e pousos de maneira arriscada. Segundo a PF, há relatos de consumo de bebidas alcoólicas antes da realização dos voos. A PF recebeu informação que, numa dessas manobras, houve risco de colisão com um vôo comercial que aterrissava no aeroporto da cidade. O piloto foi obrigado a arremeter e realizar novo procedimento de descida.

Neste sábado foi realizada diligência de busca e apreensão em hangar do aeroporto e na residência de dois dos suspeitos, com apreensão das aeronaves e de materiais relacionados à investigação.

Fonte: O Globo - Foto via pousadadacmradanielecarreiro.blogspot.com

Esquadrilha da Fumaça se apresenta hoje e amanhã na Argentina

A esquadrilha aérea brasileira participou neste sábado de exibição em pleno centro de Buenos Aires, como parte das comemorações do 1º de Maio, sobrevoando a avenida 9 de Julio saudada por centenas de pessoas que se reuniam perto do Obelisco, um dos símbolos da cidade.

O show foi organizado pelo Ministério da Defesa de Buenos Aires, como parte do Argentina Air Fest 2010 e inclui mostra de aeronaves civis e militares na base aérea de Morón, na zona oeste da cidade, sede do Museu Nacional de Aeronáutica.

A Esquadrilha da Fumaça realiza mais uma demonstração amanhã (2). Segundo o Adido Militar Aeronáutico e de Defesa do Brasil na Argentina, Coronel Aviador Manoel Luiz Guedes da Silva, a demonstração promete atrair um número de 400 mil expectadores por dia, devido à importância do evento no cenário nacional e à facilidade de acesso ao local.

Depois das participações no exterior, parte da equipe ainda se desloca para o sul do Brasil para realizar demonstrações nas cidades de Santa Rosa/RS e Garibaldi/RS, respectivamente, nos dias 4 e 5 de maio.

Fontes: AFP via Terra / esquadrilhadafumaca.com.br - Foto: AFP

Paraguai tem como certa doação de aviões brasileiros

Tucanos seriam utilizados em operações de combate ao narcotráfico e à guerrilha na área de fronteira

O Paraguai já está dando como certo o recebimento de três aviões Embraer T-27 Tucano (EMB-312) brasileiros de treinamento militar (foto) e em troca vai enviar para o Brasil um avião presidencial Boeing 707 modelo 1967 e três aviões Xavante de fabricação brasileira, que estão fora de uso. As informações foram divulgadas ontem pelo capitão Raúl Alderete, assessor do Ministério da Defesa paraguaio.

De acordo com Alderete, o acordo será debatido pelo Congresso paraguaio, mas sua aprovação é certa - até porque trata-se quase de uma doação do governo brasileiro. O envio dos aviões Tucano, da Embraer, foi aprovado em uma comissão do Senado do Brasil na quinta-feira e tem como objetivo apoiar o Paraguai no combate a grupos de narcotraficantes que atuam na fronteira. Eles servem para o treinamento de pilotos de combate e já foram vendidos para muitos países latino-americanos.

Pelo menos cinco regiões paraguaias vivem uma crise de segurança. Na noite segunda-feira, duas pessoas morreram na província de Amambay em um atentado contra o senador paraguaio Robert Acevedo, atribuído por autoridades do país à facção criminosa brasileira Primeiro Comando da Capital (PCC). Quatro brasileiros foram presos.

Dois dias antes, o presidente paraguaio, Fernando Lugo, havia declarado estado de exceção em cinco províncias paraguaias para dar para às forças de segurança do país mais poder para combater a guerrilha Exército do Povo Paraguaio (EPP), que recentemente matou quatro pessoas em um ataque contra uma fazenda em Concepción.

O Paraguai também pede que autoridades brasileiras reavaliem sua decisão de dar refúgio a três supostos guerrilheiros do EPP que vivem no Brasil desde 2003. A decisão será rediscutida em maio, durante a próxima reunião do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare).

Ontem, porém, o Ministério da Justiça brasileiro emitiu um comunicado lembrando que o comitê já permitiu em 2006 que promotores paraguaios tivessem acesso a uma de suas reuniões para apresentar seus argumentos em favor da reabertura do caso e, na ocasião, as provas apresentadas contra os refugiados foram consideradas insuficientes. "Deve estar claro que apenas a apresentação de provas fundadas à luz do direito podem ensejar uma eventual reanálise do refúgio", diz o comunicado do ministério.

Fonte: Estado de S.Paulo - Foto: airfln.com.br

Nota do Autor: "...em troca vai enviar para o Brasil um avião presidencial Boeing 707 modelo 1967 e três aviões Xavante de fabricação brasileira, que estão fora de uso."

Vão mandar sucata "em troca"? "Ato simbólico"? Que seja feita a doação, mas com a garantia que as aeronaves serão usadas no combate ao tráfico na fronteira entre os dois países.

Avião tem rota desviada na China após ameaça de bomba

O porta-voz da companhia aérea de Taiwan China Airlines, Bruce Chen, informou que um voo CI-501 da operadora que ia de Taipé para Xangai foi desviado após um passageiro dizer aos tripulantes que sua bagagem continha explosivos.


Chen disse que o Boeing 747-409, prefixo B-18203 (na foto, em 20.09.08 em Amsterdam), pousou com segurança na cidade chinesa de Hangzhou e autoridades locais levaram o passageiro para um interrogatório. Chen disse que o passageiro tem o sobrenome de Lin e que viajava com passaporte dos EUA.

Polícia da China informou que não encontrou vestígios de explosivos na aeronave. Mais tarde, o homem admitiu ter feito uma piada.

O avião prosseguiu o voo sem passageiros e chegou a Xangai com um atraso de 5:50 horas.

Fontes: AP/Agência Estado / Aviation Herald - Foto: Dimitri Steendijk (Airliners.net)

Como será o primeiro trem-bala brasileiro?

Movido a energia elétrica, ele poderá ter um traçado com 518 quilômetros e fazer a viagem entre Rio de Janeiro e São Paulo em cerca de uma hora e meia. Nome oficial ele até já tem: Trem de Alta Velocidade (TAV), mas falta o governo federal fechar seu projeto definitivo, o que pode ocorrer agora em abril. Depois, ainda é preciso abrir uma licitação para escolher as construtoras que farão a obra e muita paciência para vê-lo finalmente correndo pelos trilhos. Na melhor das hipóteses, uma pequena parte do trajeto entrará em operação apenas em 2014. Com base em alguns detalhes divulgados pelo governo e de projetos já estudados pelo Ministério dos Transportes, dá para ter uma ideia de como o nosso trem-bala poderá ser.

O possível trajeto e os detalhes dos trechos onde há aeroportos:

VAI ENTRAR NOS TRILHOS?

Trajeto deve ter sete estações e custo de 11 bilhões de dólares

ESCALAS PREVISTAS

Pelos planos do governo, o trem-bala iria de Campinas ao Rio de Janeiro, num trajeto total de 518 km. Entre o ponto final e o inicial a ideia é passar por cinco paradas em cidades estratégicas, a principal delas, claro, em São Paulo.

POR QUE É RÁPIDO?

Movido a energia elétrica, o trem-bala é uma variação sofisticada dos trens comuns que já circulam no país. O que o ajuda a ser mais veloz é principalmente o traçado especial (mais reto, com curvas mais abertas) e o menor número de paradas.

PONTES E TÚNEIS

Para o trem-bala ser rápido, ele precisa de um traçado o mais reto possível. E para conseguir isso é bem provável que haja muitos túneis e pontes. Um dos projetos já estudados previa que 26% do trajeto seria feito em viadutos ou pontes e 33% em túneis!

SUBESTAÇÕES ELÉTRICAS

A energia elétrica necessária para alimentar a linha do trem viria de subestações elétricas espalhadas ao longo de todo o trajeto. Alguns projetos falam em pelo menos 11 subestações. Além delas, seria preciso uma rede de cabos de alta tensão suspensos.

CUSTO DA OBRA

A previsão oficial do governo é que o trem-bala custe 11 bilhões de dólares, ou cerca de 25 bilhões de reais! Para ter uma ideia, isso é equivalente ao PIB anual do Mato Grosso do Sul, ou seja, tudo o que o estado produz de bens e serviços em um ano.

27 bilhões de dólares: Usina Hidrelétrica de Itaipu
11 bilhões de dólares: trem-bala
2,1 bilhões de dólares: 12,8 KM de metrô em SP

VELOCIDADE MÉDIA

Ainda estão sendo estudados modelos de trem-bala de vários países. O japonês N700, um dos mais modernos em operação, tem média de velocidade de 270 km/h. Mas os planos do governo são ambiciosos: fala-se em pelo menos 285 km/h de média!

VAGÕES E PASSAGEIROS

Tudo vai depender do tipo de trem escolhido pelo governo. Mas, tomando como exemplo o modelo japonês N700, cada trem seria capaz de levar 546 passageiros em oito vagões, três vezes a capacidade do avião mais usado no Brasil.

PREÇO DA PASSAGEM

Por enquanto, só dá para estimar usando um projeto – da empresa Italplan – aprovado pelo Ministério dos Transportes em 2004, mas depois deixado de lado. Por esse projeto, a passagem sairia por 120 reais.

Fonte: Victor Bianchin (Revista Mundo Estranho) - Imagens: Site Oficial do TAV

Nota do Autor: O ministro-relator do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, retirou o projeto do Trem de Alta Velocidade da pauta do dia 28 de abril do órgão. Com isso, o início ao processo licitatório do TAV ficou adiado por tempo indeterminado. Havia uma expectativa do governo de que o projeto fosse aprovado pelo TCU até o fim de abril. E a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aguarda o parecer do TCU desde janeiro.

Projeto do trem-bala entre Rio e São Paulo volta com nova roupagem

TAV - Trem de Alta Velocidade
Concorrência à Ponte Aérea

Assim como candidatos em busca de votos, ele aparece a cada quatro anos, sempre às vésperas das eleições, vendendo sonhos, fazendo promessas. Nada vira realidade. Estamos falando do trem-bala Rio-São Paulo, um projeto em estudo há quase 15 anos. Nesta pré-campanha, saiu da gaveta mais encorpado. Em quatro anos, o custo pulou de R$ 19 bilhões para R$ 34,6 bilhões. O financiamento seria 100% da iniciativa privada. Agora, a União vai injetar R$ 20 bilhões, por meio do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), para viabilizar o empreendimento. O governo tem pressa para lançar o projeto, mas o Tribunal de Contas da União (TCU) resiste e pede prazo para analisar os detalhes. Teme aprovar mais uma futura obra inacabada. Afinal, o Trem-Bala está sendo lançado a oito meses do fim do governo, que teve oito anos para preparar o projeto.

O ministro-relator do processo no TCU, Augusto Nardes, afirma que há inconsistências técnicas no projeto. As mais graves estariam na construção de túneis e na definição do traçado, considerado ineficiente. Na nova modelagem, o trem vai até Campinas (SP), com estações intermediárias em Volta Redonda (RJ) e São José dos Campos (SP). Será possível fazer o trajeto Rio-São Paulo em uma hora e meia, numa velocidade média de 280km/h. O empreendimento está incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Questionado por que o tribunal não libera a obra, o ministro respondeu: “Primeiro, o projeto ficou três anos com o governo. Nós liberamos em 2007. E o governo nos trouxe de volta há poucos dias. Entregam documentação em prestação, na última hora. Como eles querem que a gente analise em poucos dias uma coisa que levaram três anos para fazer?”

O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, nega que tenha havido pressão sobre o TCU. “Não é verdade. Não conheço pressão do governo para acelerar a análise. Mandamos o projeto em dezembro. E há prazo de 30 dias para dar parecer. O ministro pediu 60 dias. Todas as informações foram enviadas a tempo. O projeto de 2007 não foi aprovado pelo CND (Conselho Nacional de Desestatização), não tinha estudo de engenharia, e o TCU aprovou. O nosso projeto é em tudo diferente daquele outro.”

Modelo novo

Figueiredo também responde por que o custo do projeto cresceu tanto. “Porque agora teve um estudo. Naquela época (2006), não teve. A segunda razão é que o nosso projeto é diferente daquele. Aquele era uma ligação direta Rio-São Paulo, o nosso tem passagem nas cidades e vai até Campinas.” Questionado se o governo fez um “chute” em 2006, respondeu: “Não, era uma estimativa sem ter um estudo de engenharia que a respaldasse. E aquele não era um projeto do governo, era um projeto da Valec”.

O diretor-geral da ANTT informa ainda por que o governo desistiu do modelo de financiamento 100% privado. “Na forma como estava proposto, era viável. Quer dizer, eu estimo que vai ter 32 milhões de passageiros por ano, vão pagar tanto. Se não acontecer, o governo assume esse risco. Aí, seria viável fazer privado, mas você não sabe o tamanho da conta que vem. Nós estimamos 10 milhões de passageiros no primeiro ano, eles estimavam 32 milhões. E o risco de demanda deles era do governo.” Pelo projeto anunciado em 2006, o financiamento seria inteiramente privado. Pelo novo modelo, haverá emprego de recursos públicos. A União vai conceder financiamento de R$ 20,8 bilhões ao concessionário. O BNDES atuará como agente financeiro, sendo o risco de crédito da União.

A aproximação do fim do governo Lula também preocupa o TCU. Poderá ser eleita a sucessora do presidente, a ex-ministra Dilma Rousseff, mas também existe a possibilidade de assumir outro governo, com outras prioridades. Nardes prefere não analisar esse aspecto, mas admite que se preocupa com a definição do preço e da forma de financiamento, e afirma que a responsabilidade do tribunal é grande. “O TRT de São Paulo ficou como símbolo de obra inacabada no país. E o TCU tem que ter muito cuidado ao avaliar, para que o dinheiro público seja bem aplicado.”

Dúvidas

O empreendimento tem evidentes atrativos eleitorais. Vai beneficiar uma região que responde por 30% do Produto Interno Bruto (PIB) e 20% da população brasileira. Mas gera muitas dúvidas sobre a sua viabilidade financeira e econômica. Uma grande empresa que estuda a formação de um consórcio para disputar a obra aponta várias restrições ao projeto. Entende que, do jeito que está montado, não tem viabilidade econômica. O setor privado prefere o modelo em que o governo contrata as obras de infraestrutura e depois licita a concessão da operação para as empresas privadas.

Essa empresa também avalia que não haveria uma garantia de demanda de passageiros, estimada pelo governo em 32 milhões de passageiros em 2014. A tarifa econômica prevista (de R$ 150 a R$ 200) seria competitiva hoje com as passagens da ponte aérea Rio-São Paulo. Mas poderá haver uma reação dos setores de aviação e de ônibus quando o trem entrar em operação. Eles poderiam reduzir demasiadamente suas tarifas, o que repercutiria na demanda de passageiros. Outro temor é o atraso na concessão de licenças ambientais.

Em fevereiro de 2006, reportagem do Correio revelou que o governo Luiz Inácio Lula da Silva anunciava para maio daquele ano o edital para a licitação do trem-bala. O TCU aprovou o projeto, em abril de 2007, mas o governo decidiu refazer o empreendimento.

Fonte: Lúcio Vaz (Correio Braziliense)