segunda-feira, 26 de abril de 2010

Aéreas devem ter prejuízo no trimestre por vulcão

Processo de recuperação das companhias internacionais desacelerou com crise na Europa; empresas brasileiras foram pouco afetadas

O processo de recuperação das companhias aéreas internacionais será prejudicado pelas perdas que elas sofreram com a restrição do espaço aéreo europeu na semana passada. A erupção do vulcão islandês Eyjafjallajökull levou as autoridades europeias a fechar boa parte do espaço aéreo. As perdas do setor somaram US$ 1,7 bilhão, 11% do prejuízo total das companhias áreas no ano passado, de acordo com estimativas da Associação Internacional de Transporte Aéreo.

“Dado o tamanho do prejuízo, com certeza o resultado do trimestre das companhias aéreas internacionais será afetado”, afirma o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini. Para ele, a erupção do vulcão é mais um revés no caminho das aéreas internacionais. Elas registraram prejuízos totais R$ 9,4 bilhões em 2009 e ensaiavam uma recuperação de receita neste ano.

O prejuízo diários das aéreas com a restrição dos voos na Europa alcançou US$ 400 milhões, superando muitos ganhos e perdas das companhias em todo o ano passado. A Delta Airlines, por exemplo, registrou prejuízo de US$ 1,2 bilhão em 2009. TAM e Gol lucraram, respectivamente, US$ 771 milhões e US$ 493 milhões. Para Agostini, as companhias que operam na Europa ainda enfrentam a crise, já que os países do continente ainda apresentam problemas financeiros. "As pessoas viajam menos quando a economia vai mal", afirma o economista.

O analista de transportes da corretora Planner, Brian Moretti, também espera que a atividade do vulcão nos últimos dias traga números negativos para o balanço do segundo trimestre das companhias aéreas europeias. O resultado do ano, no entanto, depende da recuperação da economia mundial. “As restrições de voos ocorreram em apenas uma semana. A perspectiva é de melhores resultados no setor neste ano, puxado pela elevação dos PIBs [Produto Interno Bruto] dos países”, afirma o analista.

Companhias brasileiras

As restrições de operação nos aeroportos europeus devem afetar muito pouco o desempenhos das companhias aéreas brasileiras, segundo os analistas. A maioria das aéreas do País não voa para a Europa e concentra suas operações no mercado doméstico. A empresa brasileira com maior quantidade de voos para cidades europeias é a TAM, que oferece sete frequências diárias _14 voos de ida e volta.

Procurada pelo iG, a TAM informou que teve 56 voos cancelados em razão da erupção do vulcão na Islândia. A companhia não divulga seus prejuízos financeiros, mas informa que os voos cancelados representam apenas 2% do total de operações estimadas pela companhia para o mês de abril.

O balanço da companhia deve ser pouco afetado, justamente porque uma parte muito pequena dos voos da TAM foi prejudicada pelo vulcão, afirmam os analistas.

Fragilidade do setor

O episódio da semana passada mostra um despreparo tecnológico do setor de aviação para enfrentar eventos como a erupção de um vulcão. Antes de 2010, o Eyjafjallajökull entrou em atividade pela última vez em 1821 e continuou expelindo fumaça por dois anos. “Ninguém está preparado para este vulcão permanecer ativo”, diz Moretti.

Para ele, as regras atuais para os serviços aéreos penalizam as companhias por eventuais atrasos ou cancelamentos de voos mesmo em situações chamadas extraordinárias, ou seja, que independem da eficiência da empresa, como problemas climáticos. O deslocamento de aeronaves, o reembolso de passagens canceladas e o pagamento de diárias de hotéis para passageiros que não puderam voar são custos que recaem sobre o caixa das companhias. A ajuda governamental ao setor pode dar um fôlego para as empresas, mas dificilmente impedirá que elas fechem o trimestre no vermelho.

Fonte: Marina Gazzoni (iG)

São João da Barra (RJ) inaugura aeródromo e vai implantar escola de pilotagem

"Com ações assim, de interesse público, é que se constrói o futuro" ressaltou em sua fala o promotor de Justiça e piloto, Marcelo Lessa, na inauguração do Aeródromo de São João da Barra, localizado no Carrapicho, em Atafona, no Rio de Janeiro, na manhã de ontem, com a presença da prefeita Carla Machado, do vice-prefeito Dodozinho Mendonça, de autoridades locais, pilotos e população.

Com 580 metros de comprimento, seis metros de largura, 18 metros de aduelas e seis metros de diâmetros, respeitando rigorosamente a legislação ambiental, o Aeródromo já teve o requerimento de homologação enviado à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O espaço possui área de manobra, área de estacionamento, hangar e base de comunicação. A área foi cedida em novembro do ano passado, por meio de um contrato de comodato, à Prefeitura de São João da Barra, por um período de cinco anos, renovável por mais cinco.

Segundo Luiz Rocha Pereira, piloto e proprietário da área, hoje só dois aeródromos homologados funcionam no Estado, um em Maricá e outro em Três Rios.

- Nossa homologação vai ser rápida. Seremos o terceiro aeródromo legalmente pronto para receber ultraleves e aviões de pequeno porte. Estamos apenas aguardando o prefixo da pista e qualquer aeronave dentro de nossos padrões poderá pousar aqui - comemora.

Luiz Rocha, que também é o piloto responsável pelo aeródromo, afirma que a prefeita Carla Machado nasceu para a construção de grandes obras.

- Ela é uma visionária. Demos o passo inicial para este diferencial econômico. Aqui poderemos acolher empresários de outros municípios e de outros estados. Tem um colega que saiu do Rio de Janeiro há uma hora e está aqui entre nós - ressalta.

Para a prefeita Carla Machado, este é um embrião para um empreendimento ainda maior no futuro. Na oportunidade, a chefe do executivo deu uma boa notícia para a população: "sempre nos preocupamos com qualificação e daremos mais um importante passo neste sentido com a criação de uma escola de pilotos com cursos básicos e avançados".

Carla acrescenta que o Aeródromo é mais uma opção de turismo de um município dotado de belezas naturais e culturais, além de ser mais uma alternativa viária para empresários que chegam para conhecer e trabalhar no Porto do Açu e principalmente um mecanismo de inclusão social e auto-estima para a localidade do Carrapicho, uma das mais humildes do município.

Marcelo Lessa disse que o Aeródromo de São João da Barra será um ponto de referência, consolidando a vocação turística do município.

- Além de entretenimento e lazer podemos focar em ações de saúde pública, como no controle da dengue, que já fazíamos, mas agora com mais estrutura e segurança - lembra, acrescentando que o governo da prefeita Carla Machado é de grande sensibilidade e exalta o pioneirismo do município com a passarela de acessibilidade e as cadeiras anfíbias para portadores de necessidades especiais, só agora mostrado pela novela global "Viver a Vida".


Fonte: Monitor Mercantil Digital - Foto: Divulgação/PMSJB - Mapa: Wikipédia

Polônia divulga na quarta-feira resultado da investigação sobre acidente aéreo do presidente

O porta-voz do governo polonês, Pawel Gras (foto), informou ontem que o primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, divulgará o resultado preliminar da investigação sobre o acidente aéreo que matou o presidente do país, Lech Kaczynski.

A primeira fase da investigação já foi concluída, disse Gras. Especialistas da Polônia e da Rússia estudaram e analisaram o local da queda do avião em Smolensk, os dados meteorológicos locais, os destroços e a caixa preta da aeronave. Especialistas dos dois países ainda irão a Moscou para continuar as investigações.

O avião no qual estavam o presidente polonês, com a esposa, e altos dirigentes do país, caiu dia 10 de abril perto do aeroporto militar Severni, na cidade russa de Smolensk. No acidente, morreram as 96 pessoas que estavam à abordo, 88 passageiros e oito tripulantes.

Fonte: CRI - China Radio International - Foto: wprost.pl

EUA e Israel aprovam política de céus abertos

Os governos dos Estados Unidos e de Israel assinam em breve um acordo de céus abertos para suas companhias aéreas. As empresas de ambos os países poderão escolher rotas e destinos sem limites, baseando-se na demanda dos consumidores.

A quantidade de voos também será liberada, assim como as possibilidades de code-share entre as companhias.

Fonte: Portal Panrotas

Londres recebe primeiro voo comercial iraquiano após 20 anos

O primeiro voo comercial entre Bagdá, no Iraque, e Londres, Reino Unido, desde 1990 pousou na noite deste domingo no Aeroporto de Gatwick.



Os voos entre os dois países estavam proibidos desde a imposição de um embargo ao Iraque pela ONU (Organização das Nações Unidas).

O voo IA237 pousou às 23h08, após uma viagem de dez horas, com escala em Malmoe, na Suécia.

O Boeing 737-400 pertence à companhia Iraqi Airways. A partir de agora serão dois voos semanais, que passarão por Malmoe na ida e farão uma viagem direta na volta.

O voo inaugural estava previsto para 16 de Abril, mas foi adiado pela nuvem de cinzas vulcânicas procedente da Islândia que forçou o encerramento de boa parte do espaço aéreo europeu na semana passada.

Fonte: Angola Press - Vídeo: ITN News via YouTube

O perigo volta a rondar Congonhas

Redução de voos, logo após o acidente da TAM, fez número de passageiros cair 27,5%. De lá para cá, as medidas afrouxaram e índice mal chega a 20%

A morte das 199 pessoas do voo 3054 da TAM, que não conseguiu pousar no Aeroporto de Congonhas em julho de 2007 e acabou se chocando contra um prédio da empresa, foi apontada como uma tragédia anunciada. À época, problemas nas ranhuras da pista, falta de área de escape, chuva, proximidade de casas e prédios, e movimentação longe de parâmetros seguros foram alguns dos problemas apontados. Logo após o acidente, medidas duras de restrição de voos culminaram em redução de 27,5% de passageiros no terminal - caindo de 7,6 milhões para 5,5 milhões nos cinco primeiros meses de 2008, em relação a 2007. Aos poucos, as companhias conseguiram voltar a operar em Congonhas. Hoje, em comparação com antes do desastre, a redução de decolagens e pousos no terminal não chega a 20%.

Dados da Agência Nacional de Aviação Civil mostram que a frequência semanal de slots (pousos e decolagens), em 2007, no Aeroporto de Congonhas, era 3.848. Atualmente, com três novas empresas que obtiveram licença recente para operar no terminal (Webjet, NHT e Azul), é de 3.178, uma queda de 17,4%, patamar adequado pelas autoridades do setor. O Ministério da Defesa informou que o movimento atende "as condições normais de operação do aeroporto" nos quesitos de segurança e conforto. A Anac ressaltou que limitar em 30 por hora os slots da aviação regular - que antes chegavam a pouco mais de 40 - e em quatro os de aeronaves particulares fez a diferença.

Especialistas, porém, não têm tanta certeza assim. O comandante Carlos Camacho, diretor de Segurança de Voo do Sindicato dos Aeronautas, destaca que o terminal continua de forma "crítica". "O fato de ser construído em morro, de não ter área de segurança, ter uma cidade ao redor, são características que agravam a situação. Sabe quantos mortos teriam, no acidente da TAM, caso o aeroporto fosse outro? Provavelmente nenhum, porque as condições em Congonhas não dão chance para o piloto reverter uma falha na aeronave", diz. Segundo ele, os passageiros também têmsua parcela de culpa.

A Defesa informou que, além da redução de slots, foram demarcadas áreas de escape nas duas pistas de Congonhas - 150 metros em cada cabeceira. Camacho classifica a medida de "virtual". "Para efeito de cálculo, isso pode ser considerado. Mas na realidade não há área nova caso uma aeronave tenha problemas. Hoje os aviões são muito modernos. Porém, é errado desprezar problemas de frenagem, hidráulica, motor, que em outras condições são contornáveis".

Fonte: Renata Mariz (Diário de Pernambuco) - Foto: Danilo Verpa/Folha Imagem (25/7/07)

RS: Taquara e Parobé estão no páreo para sediar novo aeroporto regional

Projeto que está sendo gestado, principalmente por lideranças do Vale do Sinos, poderá contemplar o Vale do Paranhana com a construção de um novo aeroporto, que surgiria como alternativa à saturação do Salgado Filho de Porto Alegre. Segundo as informações do jornal Panorama, pelo menos duas cidades da região se encontram no páreo para receber o empreendimento. São elas Taquara e Parobé, que dispõem de áreas, em suas zonas de divisa com o Vale do Sinos, consideradas adequadas à instalação de uma pista de aterrissagem e decolagem para aviões de transporte de carga e de passageiros.

Um dos envolvidos na iniciativa é o comandante de aviação civil Régis Brito, que possui residência em Taquara. Ele relatou que o projeto começou a tomar corpo a partir do envolvimento recente de um empresário de Novo Hamburgo e ganhou de representantes do Aeroclube e da Associação Comercial e Industrial de Novo Hamburgo, além da Faculdade de Ciências Aeronáuticas da PUCRS. Conforme Brito, vários encontros já aconteceram com prefeitos de toda a região, buscando o local ideal e a disposição municipal para receber o aeroporto.

Terminal teria pista inicial de quase dois quilômetros

Em linhas gerais, o projeto do novo aeroporto prevê a construção de um terminal com pista de um quilômetro e oitocentos metros, cuja extensão poderá ser ampliada para até três quilômetros numa etapa seguinte. Régis Brito informou ao Panorama que Taquara dispõe de uma área muito interessante para o empreendimento, embora um pouco distante do Vale do Sinos. Ele acrescenta que Parobé também possui uma aérea considerada adequada em todos os sentidos, aparentemente melhor que a de Taquara, mas a questão passará pelo crivo de empresas especializadas no assunto, que se basearão em critérios técnicos.

Brito confirmou que os prefeitos das duas cidades se mostraram muito receptivos ao projeto e que locais situados em outros municípios também estão sendo estudados. Comentou, por fim, que um ponto muito importante será a disposição das autoridades locais e da própria comunidade em geral no apoio à iniciativa.

Fonte: Jornal Panorama - Imagem: explorevale.com.br

Aeroporto Internacional da Islândia é reaberto nesta segunda-feira

O Aeroporto Internacional de Keflavik, o principal da Islândia, foi reaberto nesta segunda-feira, após três dias de fechamento por conta das nuvem de cinzas expelidas pelo vulcão Eyjafjallajokull. O fenômeno causou um caos aéreo no norte da Europa durante a semana passada, com milhares de voos sendo cancelados.

Os pousos e decolagens em Keflavik foram suspensos na última sexta, quando as cinzas vulcânicas começaram a atingir a capital da ilha, Reykjavik. Os procedimentos aéreos não foram cancelados antes porque o vento estava empurrando a nuvem para o continente.

As últimas informações dão conta de que o vulcão ainda expelindo lava e formando cinzas, nas numa altura insuficiente para atrapalhar o funcionamento dos aeroportos.

Fonte: SRZD - Foto: bsia.co.uk

Homem que queria se encontrar com Obama é detido armado em aeroporto dos EUA

Um homem foi detido em um aeroporto da Carolina do Norte ao qual havia chegado armado com a intenção de se encontrar com o presidente dos EUA, Barack Obama. O líder americano havia partido horas antes do terminal.

Joseph Sean McVey, de 23 anos e morador de Coshocton (estado de Ohio), será apresentado nesta segunda-feira em um tribunal de Asheville. Ele foi preso no domingo, depois de espalhar o terror entre as pessoas, segundo informou a polícia.

De acordo com autoridades, McVey comentou com funcionários do aeroporto que queria ver o presidente americano. A Casa Branca afirmou que a segurança de Obama não sofreu risco.

Não ficou esclarecido o que McVey desejava tratar com o presidente dos EUA.

Fonte: AP via O Globo

Vulcão causa perda de R$ 4 bi a turismo europeu

As nuvens de cinza vulcânica que geraram o caos aéreo em grande parte da Europa ainda geram milhões de prejuízo ao continente; o setor turístico contabilizou perdas na ordem de R$ 4 bilhões segundo estimativas secretário-geral da Organização Mundial do Turismo (OMT), Taleb Rifai.

Rifai assinalou que as perdas potenciais para o setor do turismo no Velho Continente durante a última semana giraram em torno de US$ 400 milhões, o que representa R$ 705 milhões por dia.

O secretário também concordou com os cálculos divulgados pela Associação de Transporte Aéreo Internacional (Iata), que estimou as perdas diárias do setor aéreo em US$ 220 milhões [R$ 387 milhões] ao dia, o que representa US$ 1,7 bilhão [R$ 2,9 bilhões] desde que as autoridades aeronáuticas impuseram restrições aéreas em 15 de abril.

A presidência espanhola da União Europeia convocou uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros de Transportes na qual irá propor a aceleração do calendário de adoção do céu único europeu.

Este projeto implica uma reorganização territorial e funcional do espaço aéreo europeu, no sentido de reduzir à metade os custos inerentes aos voos, triplicar a capacidade de tráfego aéreo e reduzir em 10% o impacto ambiental.

Fonte: DCI

Medidas para evitar novo caos aéreo

A nuvem de cinzas da Islândia pode estar se dissipando, mas os seus efeitos serão sentidos por muito tempo. Empresários e cientistas estão avaliando os danos e questionando por que tudo deu tão errado. Como é que a Europa poderia se preparar melhor para a próxima erupção?

A revista alemã Der Spiegel fez um levantamento do que está sendo preparado para evitar situações semelhantes no futuro. Confira:

Perigo iminente

Erupções vulcânicas podem ocorrer a qualquer momento. Por isso, as agências de controle de tráfego aéreo, companhias aéreas, aeroportos e passageiros deveriam estar preparados para o pior. Nos últimos séculos, por exemplo, as erupções do Eyjafjallajokull foram geralmente seguidas de erupções do Katla, o vulcão vizinho.

O risco das cinzas

Organizações de tráfego aéreo bateram cabeça sobre o real risco das cinzas vulcânicas para as aeronaves. Ninguém sabe com certeza qual é a concentração mínima de cinzas que obrigaria o fechamento do espaço aéreo. É preciso que meteorologistas tenham o conhecimento necessário e o equipamento apropriado para o estudo da nuvem de cinzas.

Novo seguro

As companhias aéreas têm seguros contra danos a aeronaves ou ferimentos e mortes de passageiros, mas não para protegê-las contra o tipo de cancelamento que a Europa experimentou nos últimos dias. As seguradoras estão considerando a criação de um seguro que cobrisse esses acontecimentos.

Assistência estatal

Certas companhias aéreas temem que sejam incapazes de arcar com os prejuízos do caos aéreo, e algumas delas estão até advertindo que poderão falir. Em vez de exigirem indenizações do governo, elas estão solicitando injeções financeiras governamentais.

Melhoria nas turbinas

A maioria dos especialistas acredita que existe um risco das cinzas vulcânicas danificarem as turbinas dos aviões, pelo menos teoricamente. O aperfeiçoamento dessa tecnologia é difícil, mas existem possibilidades. Uma opção seria filtrar o ar que adere às turbinas e expelir as impurezas do motor usando um efeito de centrífuga antes que as partículas entrassem na câmara de combustão ou tivessem contato com as lâminas das turbinas, onde elas poderiam provocar danos.

Tubulações entupidas

Aperfeiçoamentos das lâminas das turbinas, que possuem numerosos orifícios, também seriam possíveis. Dependendo da sua composição química, a cinza vulcânica pode derreter-se ao entrar na turbina. Esse efeito cria uma película fina de vidro derretido que é capaz de entupir o sistema de arrefecimento da turbina.

Controle único

Na Europa, cada país toma suas próprias decisões de como, quanto e onde os aviões podem voar. Os ministros dos Transportes da União Europeia só chegaram a um acordo quanto a um relaxamento das proibições de voos na segunda-feira. Por isso, ressurgiu a discussão sobre a criação do Single European Sky (SES, sigla em inglês para Céu Europeu Único), que organizaria o espaço aéreo e a navegação aérea em um nível europeu, em vez de nacional.

Os prejuízos

- Segundo a Associação de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês), as companhias aéreas perderam um total de 1,3 bilhão de euros (R$ 3,1 bilhões) como resultado da nuvem de cinzas vulcânicas que encobriu a Europa.

- O Conselho de Aeroportos Internacionais (ACI) da Europa diz que os aeroportos tiveram o mesmo prejuízo por terem ficado fechados durante dias.

- Enquanto isso, agências do governo e companhias envolvidas com o controle do tráfego aéreo tiveram um prejuízo diário de 25 milhões de euros (R$ 59 milhões).

Fonte: Zero Hora

domingo, 25 de abril de 2010

Foto do Dia

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O Boeing 777-31H, prefixo A6-EMP, da Emirates, acompanhado dos caças do Esquadrão Red Arrows da RAF, em voo de demostração, realizando uma passagem baixa (rasante) sobre o Aeroporto Internacional de Dubai (DXB/OMDB), nos Emirados Árabes Unidos, em novembro de 2007, no Dubai Airshow.

Foto: Sharpshot
(Airliners.com)

Avião da Air Arabia faz pouso de emergência no Paquistão

Um Airbus A320-200 da Air Arabia, com 155 passageiros e tripulantes a bordo fez um pouso de emergência na cidade portuária paquistanesa de Karachi, sul, neste domingo (25) depois que o piloto detectou fumaça no compartimento de carga.

O voo G9-521 havia partido do Aeroporto Sharjah (SHJ/OMSJ) e estava a caminho do Aeroporto Internacional Chittagong-Shah Amanat (CGP/VGEG), em Bangladesh, quando o comandante pediu permissão para um pouso de emergência no Aeroporto Internacional Karachi-Jinnah (KHI/OPKC), no Paquistão, segundo informações de funcionários da Autoridade de Aviação Civil.

Depois que o avião pousou, os passageiros foram imediatamente evacuados e alojados no aeroporto, enquanto os engenheiros e técnicos da CAA verificovam o avião.

Um porta-voz da CAA disse que o voo sairia somente após ter sido dada autorização pelas autoridades.

Segundo relatos, o fogo irrompeu em algum lugar na seção de carga do dos passageiros, obrigando o piloto a fazer imediatamente um pouso de emergência no aeroporto de Karachi.

Fontes: GEO-TV / ptinews.com / ASN

Buscas aos destroços de helicóptero que caiu em Mangaratiba (RJ) sem previsão de recomeçar

A Aeronáutica informou hoje (25) que ainda não há uma previsão para a retomada das buscas ao helicóptero modelo Robinson R 44, prefixo PR-KIM, que caiu no mar de Mangaratiba, na Costa Verde, quarta-feira passada. O piloto foi resgatado por um barco de pesca, e se encontra em sua casa no Rio. Ele deverá prestar novo depoimento está semana ao 3º Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, que está apurando a causa da queda da aeronave.

A Aeronáutica já sabe que o helicóptero pertenceria a uma empresa privada, que não teve o nome divulgado. Foi confirmado apenas, que o piloto realizou uma manobra de emergência, devido a problemas técnicos no helicóptero.

As testemunhas que viram a aeronave cair na Baía de Angra dos Reis também já depuseram. Foram dois dias de buscas, desde a queda da aeronave. A última foi quinta-feira.

As buscas foram suspensas porque não havia expectativa de vítimas, já que o piloto estava sozinho. O helicóptero, embora, não tem sido ainda localizado, a Aeronáutica sabe que ele está em local de difícil acesso e preservada da ação de curiosos.

Fonte: Diário do Vale

Helicóptero cai e mata 3 militares na Nova Zelândia

A queda de um helicóptero Bell UH-1H Iroquois da Royal New Zealand Air Force (3 Sqn) causou a morte de 3 militares na baía de baía de Pukerua, em Wellington, neste domingo (25).


O helicóptero tentava chegar no local onde estavam sendo lembrados os mortos na operação de militares neozelandeses e australianos, na Primeira Guerra Mundial, em 1915, naquele que é chamado Anzac Day.

Uma quarta pessoa com ferimentos graves foi encaminhada para um hospital local. Equipes de resgate passaram boa parte do dia no local, que fica em uma área de fazenda no subúrbio de Wellington, a cerca de 30 km da área urbana.

Fontes: Terra / ASN - Fotos: AFP / NZPA / NZDF

Fusão entre Continental e United pode criar maior aérea dos EUA

O anúncio pela US Airways, na quinta-feira, de que estava encerrando suas negociações de fusão com a United Airlines abre caminho para o avanço das conversas da United com a rival Continental Airlines. Mas também deixa em abeto questões sobre a capacidade da US Airways para concorrer em longo prazo como companhia independente, e gera especulações de que ela poderia se fundir com a American Airlines.

Uma fusão entre Continental e United criaria a maior companhia de aviação dos Estados Unidos, deixando para trás a Delta Air Lines, que subiu ao primeiro posto quando adquiriu a Northwest Airlines dois anos atrás. E a nova companhia teria uma rede mundial, além de seus polos regionais de operação americanos, em San Francisco, Nova York, Chicago e Houston.

O setor de aviação vem em crise nos últimos anos com a disparada nos custos do combustível e a crise econômica, resultando em alta de custos e queda no número de passageiros. Com a recuperação econômica, as empresas começaram a reportar melhoras nos negócios, o que renovou o interesse nas negociações entre as companhias do setor.

Continental e United chegaram perto de uma fusão em 2008, mas a Continental desistiu na última hora, devido a preocupações quanto à saúde financeira da potencial parceira. Desde então, a United tomou medidas agressivas para melhorar sua posição de caixa, reduzir sua frota, aumentar os preços das passagens e as taxas, segundo analistas, o que diminuiu a preocupação quanto ao seu vigor financeiro.

Embora a fusão possa não sair, as duas empresas recentemente trocaram informações financeiras e estão discutindo uma transação paga em ações, de acordo com fontes informadas. O comando da empresa combinada também foi decidido, disseram as fontes, que pediram anonimato porque a transação não está fechada ainda. Glenn Tilton, da United, seria o presidente do conselho, e Jeff Smisek, da Continental, seria o presidente-executivo.

"É altamente provável que a United tenha iniciado negociações com a US Airways para estimular a Continental a negociar", diz Jeff Straebler, estrategista da RBS Securities. Agora, "a United fará tudo que pode para forçar um acordo".

Jean Medina, porta-voz da United, disse que a empresa considera "cuidadosamente" as oportunidades, "e cada vez mais de uma posição de força, porque o desempenho da United continua a melhorar dramaticamente".

O anúncio da US Airways surgiu enquanto os executivos da Continental participavam de uma entrevista telefônica com analistas para discutir os resultados trimestrais da empresa.

"Como seria de esperar da parte de executivos responsáveis, estamos estudando as possibilidades para a Continental", disse Smisek, que não quis acrescentar detalhes. Poucas semanas atrás, ele afirmou que sua empresa estava estudando uma fusão "defensiva", para não ser deixada em desvantagem.

Isso causa problemas à US Airways, vista como a mais fraca das grandes companhias aéreas americanas; ela vem perdendo terreno em um setor no qual escala é essencial. A companhia opera menos rotas internacionais do que suas rivais, e concorre diretamente com a Southwest Airlines em muitos mercados nacionais.

W. Douglas Parker, o presidente-executivo do grupo, disse que defende há muito uma consolidação setorial como forma de reduzir capacidade. Embora continue a defender essa posição, afirmou em carta aos funcionários na quinta-feira que "não é necessário que participemos diretamente de uma fusão porque todo o setor se beneficia quando ocorre uma consolidação".

Ele também defendeu a capacidade da empresa de sobreviver sozinha, dizendo que os "especialistas setoriais" estariam errados ao sugerir que uma companhia como a US Airways não é capaz de competir sem ajuda. A companhia tem alguns ativos altamente lucrativos, de acordo com alguns analistas, entre as quais suas rotas ao longo da costa leste.

A fusão entre Delta e Northwest abriu caminho para uma nova rodada de negociações de consolidação, porque foi amplamente definida como sucesso, e resultou em um gigante no setor.

A possível união entre Continental e United também deixaria a American, líder do setor até ser superada pela Delta, em desvantagem, ainda maior. Os executivos da American declararam repetidamente que não veem necessidade de entrar no jogo das fusões, mas os analistas expressaram frustração diante da lentidão da empresa quanto a medidas de corte de custos e ampliação dos lucros.

A US Airways e a American se recusaram a comentar sobre os boatos quanto a uma possível fusão. Enquanto isso, algumas companhias do setor de transporte aéreo anunciaram na quinta-feira os seus resultados trimestrais. A Southwest anunciou lucro de US$ 11 milhões para o primeiro trimestre, ante prejuízo de US$ 91 milhões no período em 29.

A Alaska Airlines anunciou lucro de US$ 5,3 milhões no período, depois do prejuízo de US$ 19,2 milhões sofrido no primeiro trimestre de 2009. A Continental, de sua parte, teve prejuízo de US$ 146 milhões no primeiro trimestre, ante prejuízo de US$ 136 milhões no período um ano atrás.

Fonte: Jad Mouawad (Invertia/Terra)

Guarda Revolucionária do Irã lança 5 mísseis simultâneos, diz TV estatal

A Guarda Revolucionària iraniana lançou hoje cinco mísseis terra-mar e terra-terra dentro das manobras militares que des de quinta-feira realitza em águas do Golfo Pérsico e no Estreito de Ormuz, anunciou hoje a televisão oficial.

Sem fornecer detalhes, os militares se limitaram a ressaltar que os projéteis foram lançados "com sucesso" e de forma simultânea.

O almirante do corpo de elite das Forças Armades iranianes, Morteza Saffari, explicou ontem que os mísseis são uma "versão melhorada" da chamada classe "Naser".

d'acordo com suas palavras, trata-se de um míssil de cruzeiro de curto alcance capaç de ser lançado a partir de bases em terra e também de embarcação bélica.

"Especialistes em defesa (iranianos) melhoraram o poderio e o grau de alcance destes mísseis, e seremos testemunhas de sua efetividade durante a pròxima fase das manobras", ressaltou Saffari, citado pela agência de notícies local "Fars".

Forças navais, terrestres e aéreas da Guarda Revolucionària iniciaram na quinta-feira uma sèrie de manobras militares no Estreito de Ormuz, uma das principais vies de passagem de petróleo e gás do mundo.

Conforme o general Hussein Salami, o objetivo dos exercícios é demonstrar a influência regional do país na área em qual transita por ano um quinto do comércio mundial d'energies fósseis.

Estes são as quartes manobras militares realizadas pela Guarda Revolucionària nos últimos novè meses em meio à escalada da tensão entre a comunidade internacional e o Irã por causa de seu controvertido programa d'energia nuclear.

A Guarda atua como força ideològica e financiadora do regime iraniano.

Os Estados Unidos e as principais potências da União Europeia, além de outros países, acusam o regime dos aiatolás de esconder, sob seu programa civil, outro de natureza clandestina e ambições bélicas, com objetivo d'adquirir um arsenal atômico, alegação que Teerã nega.

Fonte: EFE via EPA

Policial alagoano teria caído durante socorro áereo

O soldado da Polícia Militar (PM) Abinoão Soares de Oliveira morreu na manhã deste sábado (24) enquanto após não resistir ao intenso treinamento de Tripulante Operacional Multimissão, ocorrido na cidade de Cuiabá, em Mato Grosso. Pelo menos foi esta a primeira versão divulgada logo após a confirmação da morte. Ele pertencia ao quadro da PM de Alagoas, mas estava à disposição da Força Nacional desde 2007.

Familiares, amigos pessoais e policiais militares velam o corpo do soldado na Central de Velório, no Prado, desde as primeiras horas deste domingo. Segundo os parentes informaram, o sepultamento está marcado para as 15 horas, no Cemitério de São José.

O treinamento era de mergulho e estava sendo executado na lagoa do condomínio Terra Selvagem Golfe, que fica no município de Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso.

Informações de testemunhas dão conta que o militar passou mal e foi socorrido às pressas por paramédicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e por integrantes do Corpo de Bombeiros. No entanto, o quadro de hipotermia foi se agravando e Abinoão não resistiu e morreu enquanto era transportado de helicóptero para o Pronto Socorro Municipal de Cuiabá.

No entanto, pessoas que estavam no local no momento em que o helicóptero pousou ao lado do Pronto Socorro afirmam que o policial caiu quando era retirado da aeronave. Em vídeo feito por uma testemunha, que presenciou a queda, fica visível que Abinoão foi colocado em uma maca improvisada, sem ataduras, o que teria provocado a queda.

Aproximadamente uma hora após a coletiva, o corpo do rapaz já havia sido liberado pelo Instituto Médico Legal (IML). Segundo o laudo assinado pelo médico legista, Antônio Preza, a morte teria sido causada por asfixia mecânica.

O soldado aprendia, nesta capacitação, a atuar em operações de salvamento aquático.

Fonte: O Jornal Web - Foto: Divulgação

Irã deve fabricar aviões espiões em série

O Exército iraniano decidiu fabricar aviões espiões teleguiados (UAV, na sigla em inglês), anunciou hoje o comandante das Forças do Ar da Guarda Revolucionária, Amir Ali Hajizadeh.

Segundo o oficial, a decisão foi tomada após provar com sucesso um protótipo de fabricação nacional batizado "Pahapad" durante as manobras que corpo de elite realiza no Golfo Pérsico e no Estreito de Ormuz desde quinta-feira.

"Além de voos de reconhecimento sobre o campo de batalha, estes aviões podem entrar em combate e ser muito úteis na hora de transferir informação em tempo real", afirmou.

Hajizadeh, citado pela agência de notícias local "Fars", explicou que durante os exercícios bélicos, a Força Aérea da Guarda Revolucionária interveio em operações de apoio e de logística.

Forças navais, terrestres e aéreas da Guarda Revolucionária iniciaram na quinta-feira uma série de manobras militares no Estreito de Ormuz, uma das principais vias de passagem de petróleo e gás do mundo.

De acordo com o general Hussein Salami, o objetivo dos exercícios é demonstrar a influência regional que seu país tem em uma zona pela que transita a cada ano um quinto do comércio mundial de energias fósseis.

Os Estados Unidos e as principais potências da União Europeia, além de outros países, acusam ao regime dos aiatolás de ocultar, sob seu programa civil, outro de natureza clandestina e ambições bélicas cujo objetivo seria adquirir um arsenal atômico, alegação que Teerã nega.

Há vários meses, a Administração americana tenta pactuar uma nova bateria de sanções internacionais para tratar de frear o controvertido programa nuclear iraniano, mas até o momento topou com a resistência de países como a China.

Apesar de estar submetido a um embargo armamentístico desde a década de 1980, o Irã desenvolveu um programa bélico que lhe permitiu modernizar seu Exército e dotá-lo de armas como mísseis de médio alcance.

Os analistas advertem, no entanto, que é muito difícil saber o grau de precisão e desenvolvimento do arsenal que o Irã diz ter criado com sua indústria nacional.

Fonte: EFE via Terra - Foto: Reuters

Para empresas aéreas, drama de 100 mil turistas acaba na segunda

Quantidade de cinzas expelidas pelo vulcão islandês está diminuindo, de acordo com cientistas

Cinzas do vulcão Eyjafjallajokull se espalham pelo céu da Islândia em 23 de abril

A maioria dos turistas prejudicada pelo caos aéreo provocado pelas cinzas vulcânicas na Europa estará em casa até esta segunda-feira, 26, embora milhares ainda possam ficar sem viajar por mais uma semana, informaram companhias aéreas e autoridades de governo.

O diretor executivo da empresa britânica ABTA, Mark Tanzer, que representa agentes de viagem e operadores de turismo, disse que cerca de 100 mil viajantes deverão retornar até amanhã de manhã. Outros 35 mil permanecerão retidos até sexta-feira.

"Embora a maioria dos voos tenha voltado ao normal, ainda haverá um alto nível de interrupção nas viagens para alguns destinos", disse.

Companhias aéreas informaram que cerca de 2 mil belgas estão retidos, principalmente no Egito e na Tunísia, enquanto 3 mil franceses estão dispersos em vários destinos.

A Austrian Airlines informou que os passageiros austríacos presos na Tailândia devem voltar para casa no próximo domingo. Alemães e suíços têm poucos problemas nesse sentido.

A interrupção das viagens foi provocada há uma semana por cinzas emitidas no ar pelo vulcão Eyjafjallajokull, localizado na Islândia. Cerca de 100 mil voos da Europa foram cancelados e a aviação civil local atingiu sua pior situação desde a Segunda Guerra Mundial.

Muitos aeroportos na Islândia ainda estão fechados e embora autoridades afirmem que o Eyjafjallajokull está produzindo bem menos cinzas, elas confirmaram que não há sinais de que a erupção irá acabar.

Mais de cem pessoas se juntaram à Cruz Vermelha islandesa e outras agências durante o fim de semana para ajudar a retirar as cinzas de fazendas e casas próximas ao vulcão, de acordo com a Agência de Proteção Civil do país.

A agência afirmou que cientistas fizeram voos sobre o local da erupção no sábado como parte de um trabalho para monitorar a atividade do Eyjafjallajokull.

"A quantidade de cinzas está reduzindo lentamente", disse a entidade por meio de um comunicado, mas acrescentou que "não há indicações de que a erupção irá acabar".

Especialistas afirmaram neste fim de semana que é improvável que o vulcão cause mais interrupções de voos no espaço aéreo europeu no presente momento, já que a quantidade de cinzas é muito pequena para atingir os motores dos aviões, e porque os ventos mudaram de direção.

Fonte: Agência Estado e Associated Press

Al-Qaeda usa web e “franquias” para novos ataques

Julgamento de americana na próxima semana expõe uso de internet para recrutar terroristas e manter poder de fogo

Apesar de a Al-Qaeda não ter conseguido lançar nenhum grande ataque em território ocidental desde 7 de julho de 2005, quando deixou 56 mortos e 700 feridos no sistema de transporte de Londres, a rede terrorista do saudita Osama Bin Laden ainda é uma grande preocupação para as agências de inteligência do Ocidente.

O motivo nem é mais só o temor de que terroristas estrangeiros consigam repetir a sofisticação do 11 de Setembro de 2001, quando aviões lançados contra as Torres Gêmeas, em Nova York, e contra o Pentágono, em Washington, deixaram quase 3 mil mortos nos EUA. O temor agora é de que terroristas com base nos EUA ou na Europa – alguns deles com nacionalidades locais – planejem e lancem atentados.

A americana "Jihad Jane" em foto de 2007 - Foto: Getty Images

Exemplos recentes não faltam. Na próxima semana, começa nos EUA o julgamento de uma aparente típica americana da Pensilvânia, cuja prisão, em outubro, voltou a acender o sinal de alerta para o risco de terrorismo doméstico em território americano.

Usando o pseudônimo de “Jihad Jane” (Jane Guerra Santa, em tradução livre), Colleen R. LaRose, de 46 anos, declarou-se em março inocente das acusações de recrutar terroristas via online e de conspirar com radicais islâmicos para matar um dos 12 cartunistas dinamarqueses que, em 2006, desataram a fúria de alguns países muçulmanos por desenhar charges ironizando o Profeta Maomé.

Mas suas declarações cibernéticas contradisseram sua alegação de inocência. Cobrindo os cabelos loiros com um véu islâmico, Jihad Jane postou um vídeo no YouTube declarando que pretendia fazer algo para atenuar o sofrimento dos muçulmanos. Além disso, segundo seu indiciamento, ela viajou à Europa em agosto onde planejava treinar "jihadistas".

Tudo interconectado via web

O caso de LaRose é o exemplo de como americanos “desequilibrados” podem estar suscetíveis às investidas de grupos radicais e engrossar o coro dos que usam a internet como ferramenta terrorista.

O potencial desses contatos se comprovarem letais foi exposto em 5 de novembro, quando o psiquiatra militar americano Nidal Malik Hasan, de 39 anos, deixou 13 mortos e 30 feridos ao abrir fogo contra seus companheiros dentro da Base de Fort Hood, no Texas.

Investigações sobre a motivação do ataque indicaram que Hasan visitava regularmente sites radicais e, em 2001, teve o imã americano Anwar al-Aulaqi como seu “mentor espiritual” quando freqüentava uma mesquita na Virgínia. Nos anos seguintes, os dois mantiveram contato por e-mail, segundo informações da inteligência americana.

Atualmente com paradeiro incerto no Iêmen, Aulaqi também teria influenciado o nigeriano Umar Faruk Abdulmutallab, de 23 anos, suspeito de tentar explodir um avião que fazia a rota Amsterdã-Detroit em 25 de dezembro.

Segundo as investigações, Abdulmutallab teria entrado em contato por e-mail com Aulaqi e depois o encontrado pessoalmente no Iêmen, onde atua a Al-Qaeda da Península Arábica. O grupo teria fornecido ao nigeriano os explosivos que escondeu em suas roupas íntimas e não conseguiu detonar no avião com mais de 300 pessoas a bordo.

“Apesar dos vários golpes que a organização sofreu, a tentativa de ataque do Natal mostrou que a Al-Qaeda continua muito perigosa”, afirmou ao iG o ex-agente da CIA Bruce Riedel, especialista em terrorismo e política externa da Brookings Institution.

Para sorte do presidente dos EUA, Barack Obama, o nigeriano fracassou no atentado, afirmou Riedel. “Se o ataque tivesse sido bem-sucedido, teria transformado a presidência de Obama assim como a de George W. Bush (2001-2009)”, disse. “Se o nigeriano tivesse tido êxito, o presidente americano seria muito criticado pela oposição republicana, que o acusaria de ser fraco nas questões de segurança nacional”, completou.

Fonte: Leda Balbino (iG)

Passageiros enfrentam tumulto no embarque no Aeroporto Salgado Filho

Segundo balcão de informações da Infraero, problema ocorre na TAM desde a manhã de hoje

No Twitter, o internauta rafael_arena postou foto da confusão

Os passageiros que tentam embarcar no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, neste domingo enfrentam transtornos. Segundo informações passadas no balcão da Infraero, overbooking (venda de passagens maior do que o número de assentos do avião) na TAM desde o primeiro voo de hoje provoca a insatisfação de passageiros. A companhia, no entanto, diz que a informação não procede.

Internautas relataram pelo Twitter discussões e falta de orientação por parte dos funcionários do aeroporto.

Fonte: Zero Hora - Foto: Reprodução/Twitpic.com

Forte turbulência em avião com destino à Índia deixa 20 feridos

Pelo menos 20 pessoas ficaram feridas neste domingo (25) devido a uma forte turbulência que atingiu um avião se aproximava ao aeroporto de Cochin, no estado indiano de Kerala, informaram fontes oficiais.

O Boeing 777-200 da companhia Emirates Airlines que fazia o voo EK-530 rota entre Dubai e Cochin com 350 passageiros, desceu bruscamente 1,5 mil metros, a partir dos 6,1 mil metros em que voava no momento da turbulência, conforme fontes citadas pelas agências "Ians" e "PTI".

No momento do incidente, o avião sobrevoava o Mar Arábico e estava a 100 quilômetros de seu destino, o aeroporto de Cochin, onde o piloto efetuou logo em seguida uma aterrissagem de emergência.

Uma porta-voz do Ministério de Aviação Civil indiano explicou à "Ians" que o avião está passando por uma inspeção do Diretório Geral de Aviação Civil (DGCA, na sigla em inglês) e que só vai decolar novamente depois da certeza de que tem condições de voo.

Uma equipe de médicos atendeu aos passageiros, feridos com contusões e cortes e em estado de choque.

"Alguns passageiros choravam e pediam ajuda aos gritos. Durante três minutos, ninguém sabia o que estava acontecendo. Muitos foram jogados para fora dos assentos, outros bateram a cabeça contra o teto do avião. Uma criança foi lançada longe. Parecia que tudo estava acabando", relatou um dos passageiros à "Ians".




Fontes: EFE / NDTV / Aviation Herald / ASN

sábado, 24 de abril de 2010

Foto do Dia

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O Beriev A-42PE Albatros, prefixo 20 RED, da Beriev Aircraft Company (antiga Beriev Design Bureau), na Baía ao lado do Aeroporto de Gelendzhik (GDZ/URKG), na localidade de mesmo nome, na Rússia, em setembro de 2008. A aeronave anfíbia participava do Gidroaviasalon 2008.


Foto: Max Bryansky - Russian AviaPhoto Team
(Airliners.net)

Míssil X-51: ataca qualquer alvo no planeta em menos de uma hora

Faz 2 mil quilômetros em menos de 20 minutos e pode ser, já em 2015, a resposta não nuclear a ataques de grande precisão e rapidez

No dia 20 de Agosto de 1998 as agências secretas americanas localizaram Osama Bin Laden num campo de treino da Al-Qaeda no Afeganistão. Aos comandos políticos e militares abria-se uma oportunidade praticamente 'irrepetível' para eliminar aquele que, muito antes do 11 de Setembro, era já um dos principais inimigos da América. Estacionado no mar Arábico, o USS Abraham Lincoln recebe ordens para lançar mísseis cruzeiro Tomahawk. A viagem (mesmo à velocidade de 880 quilômetros hora) demorou duas horas e quando os Tomahawk começaram a roncar nos céus afegãos já Bin Laden se tinha evaporado.

É verdade que as forças americanas têm no seu arsenal mísseis balísticos capazes de destruir qualquer alvo numa questão de minutos. Mas o problema destas armas é que a sua capacidade destrutiva é de tal modo excessiva que o seu uso é mais que improvável. Falamos, claro, das armas nucleares. "No ambiente estratégico atual, só temos zeros e uns. Podemos decidir usar armas nucleares ou não", confessa o capitão Terry Benedict, da marinha norte-americana.

Nos Estados Unidos nenhum estrategista militar esquece o episódio de 1998. Por isto, e também por estar comprometida com um mundo livre do nuclear militar, a administração Obama está a trabalhar numa nova classe de armas convencionais capazes de atingir qualquer ponto do globo em menos de 60 minutos - ao mesmo tempo que mantém o poder de dissuasão americano.

No âmbito do programa Prompt Global Strike (Ataque Global Imediato), liderado pelo Departamento da Defesa, está a ser desenvolvido um novo míssil: o X-51. Utilizando tecnologia espacial da NASA, esta será a única arma não nuclear capaz de atingir velocidades Mach-5 (5793 quilômetros por hora) e que transforma em vantagens os efeitos brutais da velocidade hipersônica, destruindo os alvos aliando a força cinética a uma ogiva convencional.

"No papel estamos perante uma evolução tecnológica brutal. Mas os 'ses' só começam a aparecer na vertente operacional", explica ao i Francisco Galamas, investigador na área do armamento. De acordo com o Pentágono, este sistema nunca estará operacional antes de 2015 e o mais provável é que o seu desenvolvimento se prolongue até 2020. A nova arma pode ser lançada de um bombardeiro B-52 e é capaz de estilhaçar uma central nuclear iraniana ou norte-coreana, destruir um navio carregado de armamento no Médio Oriente ou ainda rebentar com o esconderijo de Bin Laden. Tudo com precisão extrema, em poucos minutos e com uma potência localizada equiparada à de uma bomba nuclear - sem a chacina inerente a uma bomba radiológica.

"A grande novidade deste sistema é combinar uma precisão quase cirúrgica com potência e uma capacidade quase instantânea de reação", sustenta Galamas, alertando, contudo para os problemas estratégicos que a implementação de um sistema deste tipo pode apresentar às potências rivais. "A Rússia já deu sinais de que pode vir a desenvolver o seu próprio sistema antimíssil."

Na força aérea americana espera-se que o X-51 seja mesmo uma realidade. "Tenho imensa confiança que vai funcionar", diz Mark Lewis, o cientista chefe da força aérea.

Apoio político, à partida, não faltará. Robert Gates, o secretário da Defesa, expressou na ABC o "acolhimento" que a administração deu ao Prompt Global Strike. Prova disso são os 250 milhões de dólares que Obama pediu ao Congresso para explorar esta alternativa, que combina tecnologia militar e aeroespacial de topo. John McCain, candidato presidencial republicano em 2008, também já manifestou o seu apoio a um programa que tem tanto de "caro como de essencial".

As reservas relativas à nova geração dos mísseis Trident, inicialmente pensados para incorporar o "Prompt Global Strike", fez com que muita gente no Departamento de Defesa se virasse para alternativas. A resposta deverá ser o X-51: uma arma que nos radares de Pequim ou Moscou não é confundida com um míssil nuclear. Por isso, e como sustenta um oficial americano de topo, "ninguém se vai ter de preocupar em começar uma terceira guerra mundial."

Fonte: Gonçalo Venâncio e Joana Azevedo Viana (i-online - Portugal) via Blog Hangar do Vinna - Imagens: Divulgação

Soldado da Força Nacional morre e três passam mal em atividade física

Dois policiais militares em uma bombeira também passaram mal em Cuiabá.

Inquérito policial foi instaurado para apurar o ocorrido neste sábado (24).

O soldado da Força Nacional da Polícia Militar de Alagoas Abinoão Soares de Oliveira morreu após uma atividade física realizada, na manhã deste sábado (24), em um clube de golf na Estrada do Lago Manso, em Cuiabá. Outros dois policiais militares e uma bombeira passaram mal e foram socorridos no local e levados de helicóptero para o Pronto Socorro Municipal da capital matogrossense, onde permanecem internados. Os três não correm risco de morrer.

Segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), os quatro participavam do curso de Tripulante Operação Multimissão, que visa capacitar profissionais da segurança pública para atuar em aeronaves de resgate, busca e salvamento, combate a incêndio e ocorrências policiais.

Foram instaurados um inquérito civil e outro militar para apurar as causas do acidente. Diógenes Curado Filho, secretário da Sejusp, disse que o curso foi suspenso e todas as medidas administrativas já foram tomadas. O curso tem duração de dois meses e meio e começou na quarta feira (21) com 25 policiais militares, civis e bombeiros participantes.

"Solicitamos um delegado especial da Polícia Judiciária Civil para medidas processuais de inquérito imediato e vamos apurar tudo que aconteceu. O curso estava sendo ministrado por profissionais capacitados."

Curado informou ainda que o curso é formatado por órgãos federais e é procurado por servidores de segurança pública de outros estados. "É um curso necessário para o profisional que exerce ação de tripulante operacional."

De acordo com Alexandre Bustamante dos Santos, secretário-adjunto da Sejusp, o corpo do soldado morto será levado para Alagoas, ainda neste sábado, em uma aeronave da Polícia Federal.

Fonte: G1 - Foto: Reprodução/TV Globo

Açores: Novo avião C-295 em serviço na Base das Lajes é pilotado por uma mulher

O novo avião EADS CASA C-295 da Força Aérea Portuguesa (foto acima) destacado para a Base das Lajes, que vai cumprir missões sanitárias e militares nas, por vezes, duras condições climatéricas dos Açores, tem aos comandos uma mulher, a major Diná Azevedo (foto abaixo, próxima ao C-295).

Ao contrário de muitas crianças que sonham pilotar aviões, Diná Azevedo nunca pensou seguir esta profissão quando era pequena, acabando por vir parar aos comandos de um avião quase por um acaso.

Nascida há 38 anos em Mangualde, distrito de Viseu, a militar admitiu à Lusa que “não sabia o que queria ser quando fosse grande”, tendo a opção por esta carreira surgido quando leu um folheto promocional da Força Aérea Portuguesa.

“Fui ao Instituto Superior Técnico para ver os cursos disponíveis e vi um folheto com publicidade da Força Aérea a sensibilizar mulheres para uma carreira de piloto aviador, o que me seduziu e me conduziu até aqui”, recordou Diná Azevedo, numa conversa na Base das Lajes, na Terceira.

“Pensava em engenharia aeronáutica mas decidi experimentar ser piloto por ser a primeira vez que a Força Aérea Portuguesa admitia mulheres nas suas fileiras, o que me pareceu um desafio excitante”, acrescentou.

Diná Azevedo, que já leva cerca de duas décadas como piloto profissional, já voou em aviões tão diferentes como os Aviocar e os E-3A, comandando agora os novos C-295 recentemente adquiridos por Portugal.

“É uma aeronave diferente das anteriores pois possui equipamentos e tecnologia que se assemelha em muito aos da aviação civil”, afirmou a major, salientando, no entanto, que o C-295 “tem equipamentos específicos que fazem a diferença em termos militares”.

O novo avião é um bimotor turbo-hélice, que pode transportar 24 macas montadas para o transporte de feridos ou doentes ou transportar 9250 quilos de carga diversa, incluindo veículos ligeiros.

O C-295 tem uma capacidade de transporte e de autonomia de voo que lhe garante as condições necessárias para operar em missões de busca, salvamento e transporte sanitário nos Açores.

Duas décadas depois de ter começado a voar, Diná Azevedo assegurou que não está arrependida da opção que tomou depois de ver o folheto da Força Aérea, considerando que “as experiências têm sido sempre positivas, apesar de viver profissionalmente num mundo maioritariamente masculino”.

Fonte: Agência Lusa/AO Online - Fotos: paraferroviario.7.forumer.com

Concurso para controlador de voo: Aeronáutica abre prazo no dia 29

Ambos os sexos

A partir da próxima quinta-feira (29/04), a Aeronáutica receberá inscrições de interessados em concorrer a 160 vagas de controlador de tráfego aéreo. E, desta vez, mulheres também poderão participar da seleção. A Aeronáutica retificou o edital do concurso, que antes era restrito ao sexo masculino.

Os candidatos precisam ter o ensino médio completo e não completar 25 anos de idade até o dia 31 de dezembro de 2011. As chances são oferecidas numa modalidade especial do Curso de Formação de Sargentos. As inscrições podem ser feitas, até 20 de maio, pelo site www.fab.mil.br, com taxa de participação de R$ 50.

Fonte: Extra Online

Um novo sistema de controle aéreo

A União Europeia (UE) acelerou as medidas para a realização de uma ampla reforma do controle de tráfego aéreo, após as cinzas vulcânicas ter transformado a maior parte do continente em zona proibida para os voos durante dias. A Alemanha convidou especialistas em aviação, autoridades e representantes da indústria para irem a Berlim na terça-feira para discutir o estabelecimento de padrões para as viagens aéreas.

Ontem, o espaço aéreo europeu estava na maior parte livre das cinzas vulcânicas da Islândia, segundo a agência de controle aéreo Eurocontrol. Todo o espaço aéreo britânico foi liberado depois que quatro pequenos aeroportos escoceses foram reabertos.

Mas pela primeira vez desde a erupção de 14 de abril, o principal aeroporto internacional da Islândia ficou fechado depois que os ventos mudaram de direção e levaram as cinzas na direção da capital do país, Reykjavik, que fica a oeste do vulcão.

Já os voos em todo o restante da Europa ocorreram normalmente, disse a porta-voz da Eurocontrol, Kyla Evans. Cerca de 29 mil voos estavam previstos. Uma semana de fechamento de espaços aéreos pelas cinzas criou a pior crise da aviação civil na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. Mais de 100 mil voos foram cancelados e as empresas aéreas podem ter tido prejuízos de mais de US$ 2 bilhões.

Fonte: Agência Estado via O Diário Maringa

TAM e Gol Linhas Aéreas aderem a regra da ANAC e liberam taxa de pranchas em voos nacionai

Gol Linhas Aéreas liberou taxa de embarque de pranchas de surf a partir do dia 09/03/2010, de acordo com uma nota publicada no site da empresa, cada cliente adulto terá direito a até duas malas com peso total de 23 Kg.

Já no último dia 17 de abril, a TAM Linhas Aéreas reformulou seu regulamento de bagagens especiais e os equipamentos de surf passaram a fazer parte da franquia de bagagem normal nos voos nacionais e internacionais.

Desta forma, não será cobrada qualquer taxa e vale lembrar que caso a bagagem do cliente ultrapasse os 23 Kg, será cobrado uma taxa pelo excesso de peso.

Importante

Lembrando que a prancha não pode ultrapassar a dimensão de 274 centímetros nas aceitações através do check-in, e o total de pranchas não deve exceder a 3 volumes (independente do número de cases).

Além das pranchas, outros itens como Kite Surf, Bicicleta, Snowboard, Wakeboard, Patinete, Ski, Arco e Flecha e vara de pescar também foram inclusos na lista de bagagem normal.

Este procedimento se aplica somente aos voos operados pela TAM e Gol. Clientes com seguimentos posteriores, ou em voos codeshare operados por outras empresas deverão apresentar sua reserva de “SPEQ” confirmada no trecho seguinte para aceitação, onde os termos da operadora deverão ser respeitados (taxas, procedimentos ou qualquer outra relevância expressa na reserva).

Depois desta boa notícia, a viagem para o Peru, um dos destinos mais procurados por brasileiros, acaba ficando bem mais em conta.

Fonte: fotosurf.com.br - Foto ilustrativa: asbmag.com

Azul Linhas Aéreas lança operadora que permite que o cliente monte seu próprio pacote

A Azul Linhas Aéreas lançou a Azul Viagens, uma operadora de turismo que oferece pacotes de viagem previamente montados e uma ferramenta que permite que o cliente monte seu próprio pacote com o número de dias que desejar. O foco é atender tanto quem viaja a lazer quanto quem viaja a negócios. Os pacotes poderão ser adquiridos diretamente pela Internet, no call center da Azul Viagens ou nas agências de viagem.

Serão oferecidos pacotes de dois a três dias nos fins de semana e de quatro a oito dias como sugestões aos clientes. Para comprar o pacote, o cliente precisa escolher um dos destinos e definir as datas e o aeroporto de origem e destino. Na montagem do próprio pacote, o cliente vai compondo uma cesta com o que precisa: passagem aérea, hotel, traslados, locação de carro, passeios. Sempre de maneira simples e com confirmação online. A atuação da operadora engloba os destinos da companhia aérea Azul, inclusive com pacotes para a nova rota - Porto Seguro - que passa a ter voos saindo aos sábados do aeroporto de Congonhas.

Para lançar a nova rota de Congonhas - Porto Seguro, a Azul Viagens cirou uma promoção de pacote de oito dias com preços a partir de R$ 399 por pessoa com passagem aérea, receptivo e hospedagem em apartamento duplo. Outro destino com preços promocionais é Salvador, com pacotes de quatro dias a partir R$ 590 por pessoa com passagens aéreas e hospedagem em apartamento duplo. Para Porto de Galinhas, o pacote com preços a partir de R$ 950 e duração de quatro dias oferece passagens aéreas e hospedagem em resort em apartamento duplo. Os valores podem ser pagos em até dez vezes sem juros. As promoções são válidas até 31 de maio de 2010 ou até fim dos estoques.

A operadora de turismo fechou parcerias com hotéis, locadoras de carro, agências de viagens, empresas de turismo receptivo (passeios e traslados).

- Nas escolhas dos nossos parceiros sempre procuramos o melhor custo beneficio para oferecer o máximo de valor para nosso cliente e manter o padrão no mesmo nível da Azul Linhas Aéreas Brasileiras - disse Marlon Ramirez, responsável pela área de novos negócios da Azul.

Fonte: Erica Ribeiro (Boa Viagem - O Globo)

Empresas aéreas pedem que clientes adiem voos para embarcar passageiros ainda presos

Empresas aéreas britânicas estão procurando voluntários que adiem os voos para os quais compraram passagens para dar lugar aos milhares de passageiros que ainda não conseguiram voltar para suas casas depois do caos aéreo causado pela erupção de um vulcão na Islândia, há pouco mais de uma semana.

O espaço aéreo britânico foi reaberto na última terça-feira, depois de quase uma semana de voos cancelados. Embora mais aviões que o normal estejam circulando atualmente, dezenas de milhares de cidadãos britânicos ainda estão presos em outros países.

A companhia aérea britânica British Airways (BA), por exemplo, pediu que clientes que tenham voos de longa distância programados até o dia 2 de maio que dêem seus lugares aos passageiros que ainda não conseguiram embarcar.

A BA afirma que esses voluntários poderão remarcar seus voos sem nenhuma taxa adicional, desde que o embarque ocorra pelo menos sete dias depois da data do voo original.

Muitos passageiros, no entanto, acusam a empresa de priorizar os novos clientes no lugar daqueles que perderam seus voos, o que a companhia nega.

Já a companhia Virgin Atlantic tem adotado a mesma estratégia, e afirma que muitos desses voluntários entraram em contato com a empresa.

Presos

Mesmo com essas medidas, passageiros ainda presos estão sofrendo com atrasos de semanas, com seus voos sendo remarcados para datas no próximo mês.

A companhia aérea Easyjet, por sua vez, afirmou que está providenciando guichês provisórios nos aeroportos para acelerar o embarque dos passageiros presos.

Já a Emirates anunciou já ter conseguido repatriar cerca de 6 mil clientes por meio de voos extras. Segundo a empresa, a grande maioria dos passageiros presos deve conseguir voltar para casa na próxima semana.

Segundo dados compilados pelo jornalista britânico Simon Calder, há cerca de 10 mil passageiros sem conseguir embarcar para a Grã-Bretanha no Egito, 9 mil no Estado americano da Flórida e outros 8 mil na Índia.

Fonte: BBC Brasil via O Globo

Drone americano lança mísseis e mata sete pessoas no Paquistão

Sete insurgentes morreram neste sábado quando um avião dos Estados Unidos sem piloto disparou três mísseis contra uma construção em uma zona tribal do noroeste do Paquistão, declararam os responsáveis da segurança.

O ataque ocorreu às 21h locais (13h de Brasília) na área de Marsijel, a 20 km de Miransha, capital do Waziristão do Norte.

As regiões tribais do noroeste do Paquistão são consideradas por Washington base dos talibãs paquistaneses, um santuário da rede Al-Qaeda e uma base de retaguarda para os talibãs afegãos.

Não se sabe com exatidão a nacionalidade dos sete insurgentes mortos, informou um importante membro das forças de segurança paquistanesas à AFP, pedindo anonimato.

Outra fonte dos serviços de segurança confirmou o ataque e a quantidade de vítimas fatais.

A CIA e o exército americano - que não confirmaram nem desmentiram os ataques - dispararam desde agosto de 2008 ao menos 90 mísseis contra essas regiões, matando ao menos 870 pessoas. Os ataques multiplicaram-se desde que no ano passado o presidente Barack Obama colocou o Paquistão no centro de sua estratégia contra a Al-Qaeda.

Os talibãs são os principais responsáveis por uma onda de atentados, em sua maior parte suicidas, que nos últimos três anos provocou a morte de em torno de 3,2 mil pessoas no Paquistão.

Fonte: AFP via Terra - Foto: PressTV

Mehari:Adição de novos materiais

Até o fim do ano, não devem ser feitas mudanças estruturais na geometria externa do Mehari, que pesa 430 quilos. Provavelmente, serão adicionados alguns materiais de fibra de carbono, que se tornaram mais acessíveis desde o início do projeto. O Mehari é o primeiro avião brasileiro capaz de voar na classe ilimitada, a categoria mais elevada das competições de acrobacias aéreas. O avião foi projetado para executar manobras extremamente complexas, atingindo até 400 graus por segundo e 430 km/h.

Para a UFMG, o principal ganho é proporcionar aos alunos exemplos práticos de engenharia, colocando os estudantes em contato com o desenvolvimento de produtos. “A comunidade brasileira ficará cada mais servida de bons engenheiros aeronáuticos para trabalhar na Embraer ou em outras indústrias”, assinalou o coordenador do projeto, Paulo Iscold. O CEA vem, por outro lado, ampliando os conhecimentos na área. Além do Mehari, os pesquisadores da UFMG já desenvolveram seis aviões. No ano passado, peças elaboradas pela instituição foram usadas na quinta edição da Red Bull Air Race, o Mundial de Corrida Aérea.

Fonte: Ricardo Beghini (Estado de Minas) via Portal UAI - Foto: ufmg.br

Primeiro avião de acrobacias do Brasil é mineiro

Tricampeão russo de acrobacias aéreas, Nikolay Timofeev treina piloto de projeto da UFMG, em Conselheiro Lafaiete. Em Juiz de Fora, UFJF testa carro que anda sozinho, com auxílio de robôs

O avião Mehari, avaliado em US$ 300 mil, é o primeiro de acrobacias projetado e construído no Brasil. Seu hangar fica na Região Central de Minas

O primeiro avião de acrobacias projetado e construído no Brasil, o CEA-309 Mehari, desenvolvido pelo Centro de Estudos Aeronáuticos (CEA) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), conta com um auxílio estratégico em sua fase final de testes, que ocorrem nos céus de Conselheiro Lafaiete, na Região Central de Minas, a 98 quilômetros de Belo Horizonte, onde a universidade mantém um hangar. O russo Nikolay Timofeev, tricampeão mundial de acrobacias aéreas e ex-piloto de provas de uma fábrica de aviões, treina o piloto brasileiro Marcos Geraldi, principal financiador do projeto.

O russo chegou ao Brasil quarta-feira, onde fica até segunda. Ele supervisiona, em média, quatro voos diários, de meia hora cada, do brasileiro. O trabalho de Nikolay é feito em solo. Enquanto Marcos executa as manobras, o russo lhe passa instruções por um radiotransmissor. Todas as acrobacias são filmadas. As imagens são usadas numa reunião posterior ao voo para corrigir falhas e aperfeiçoar loops, parafusos, piruetas e outras acrobacias.

“Ele tem sido muito útil para o aprimoramento do projeto, pois, além de piloto, Nikolay é engenheiro aeronáutico”, disse o professor de Engenharia Aeronáutica da UFMG e coordenador do projeto, Paulo Iscold.

A expectativa é que o veterano piloto russo retorne ao Brasil pelo menos três vezes ainda na fase final de ajustes do Mehari, que deve ficar pronto para competições acrobáticas até o fim do ano. Nikolay foi piloto de provas e ajudou no desenvolvimento dos aviões Sukhoi 26 e Sukhoi 31, campeões mundiais de acrobacias aéreas. “Está sendo uma experiência única e muito produtiva. Estamos melhorando o avião e minha forma de pilotagem”, conta Marcos.

Marco O primeiro contato de ambos foi em novembro do ano passado, na Flórida (EUA), onde Nikolay vive atualmente. Naquela oportunidade, Geraldi pilotou um avião de seu treinador russo. “Ele é especialista em acrobacia para campeonatos e está corrigindo detalhes de minhas manobras”, salienta. O piloto acredita que o Mehari, avaliado em US$ 300 mil (cerca de R$ 534 mil) e considerado um marco na aviação nacional, ficará entre as cinco melhores aeronaves de acrobacias do mundo. “Há sete anos, gostei da ideia e resolvi auxiliar o projeto como piloto e investidor”, lembra ele, que espera fechar contratos de patrocínio para disputar torneios em 2010.

Já o piloto russo disse que está impressionado com o avião brasileiro. Nikolay aponta dois diferencias da aeronave: o motor de quatro cilindros e o baixo peso. O potencial de Marcos também chamou a atenção do experiente piloto acrobata, que ainda elogiou a interação entre ele e a universidade. “Marcos é o principal financiador de uma tecnologia que pessoas de todo o mundo terão acesso”, disse Nikolay.

Fonte: Ricardo Beghini (Estado de Minas) via Portal UAI - Foto: Marcos Geraldi/Divulgação

Relatório vê problemas de manutenção no acidente da Air France

Os especialistas judiciais que analisam o acidente com o avião da Air France em 1º de junho entre Rio de Janeiro e Paris, no Atlântico, que causou a morte de todos os 228 ocupantes, consideram que falhas na manutenção da aeronave podem ter causado o acidente.

Neste sábado, o jornal francês "Libération" trouxe novos elementos do relatório judicial, no entanto nada que determine de forma conclusiva o que levou o Airbus A330 da companhia francesa a cair no oceano Atlântico. A versão definitiva será apresentada em dezembro.

Conforme a publicação, a novidade do relatório é a falha nas sondas de medição de velocidade da aeronave que poderia estar "vinculada ao passado" desde a última revisão de manutenção, o que outros estudos já haviam demonstrado.

Isso significa que as sondas Pitot do fabricante Thales poderiam ter sido cobertas rapidamente por uma camada de gelo que as tenha deixado inutilizadas, o que "teria gerado uma série de panes que levaram a deterioração das condições de condução da aeronave" simplesmente pela falta de limpeza periódica.

Se confirmada essa tese, estaria aberta uma discussão para questionar as regras fixadas pelo fabricante aeronáutico Airbus, que estabelece que os medidores de velocidade devem receber manutenção a cada 21 meses.

Em todo caso, os peritos judiciais sublinham no relatório que não acreditam nem que as citadas sondas, tampouco as condições meteorológicas durante o voo (o avião atravessou uma zona com grande concentração de nuvens cúmulos-nimbos na altura do Equador), expliquem de forma unilateral as causas do acidente.

Por isso, concluem que "é necessária a busca de outras provas", o que sugere que os juízes não vão apontar culpados para os fatos.

Estas revelações chegam um dia depois de o organismo oficial francês encarregado da investigação, o Escritório de Investigações e Análises da Aviação Civil francesa (BEA) dar por encerrada neste fim de semana a terceira fase de buscas pelas caixas-pretas, que desde o começo do mês estavam sendo feitas por dois navios, o Seabed Worker e o Anne Candies.

As duas embarcações que realizaram varrições no fundo do mar com sonares e submarinos em uma área de 3 mil quilômetros quadrados devem voltar ao porto de Recife para uma escala técnica.

O secretário de Transportes francês, Dominique Bussereau, insistiu ontem ao BEA que faça uma quarta operação de buscas pelas caixas-pretas, e seu departamento assegurou que tanto a Airbus quanto a Air France estão dispostos a financiar os esforços.

Fonte: EFE via UOL Notícias