sábado, 17 de abril de 2010

Nelson Jobim: "Com Dilma ou Serra, a defesa não muda"

O ministro diz que projetos estratégicos na área militar terão continuidade no próximo governo

O ministro da defesa, Nelson Jobim, desfruta uma situação única no governo Lula. Homem de confiança do presidente numa das áreas mais sensíveis da Esplanada, Jobim mantém estreitas relações com o candidato da oposição ao Planalto, José Serra (PSDB). A dupla militância permite a previsão de que, em assuntos de Defesa, o Brasil manterá as diretrizes atuais caso a eleição seja vencida por Serra ou pela ex-ministra Dilma Rousseff. “Fiz reuniões com PT, PMDB, DEM e com o ex-presidente Fernando Henrique”, diz Jobim, ao explicar as mudanças na área militar, como a subordinação ao poder civil, aprovadas no Congresso. Nesta entrevista a ÉPOCA, Jobim faz um balanço dos acordos internacionais do país e das medidas para tentar organizar a aviação no Brasil.

ENTREVISTA - NELSON JOBIM

QUEM É

Formado pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, tem 64 anos.

A CARREIRA NO EXECUTIVO E NO JUDICIÁRIO

Assumiu o Ministério da Defesa em julho de 2007. Antes, foi ministro da Justiça no governo Fernando Henrique Cardoso e presidente do Supremo Tribunal Federal.

A CARREIRA NO CONGRESSO

Foi deputado federal entre 1987 e 1995. Exerceu as funções de sub-relator da Assembleia Nacional Constituinte, de líder do PMDB na Câmara e de relator da Revisão Constitucional em 1993.

ÉPOCA – Como vai ficar a defesa nacional do Brasil no futuro?

Nelson Jobim – Os políticos e os governos civis viam a defesa com certa distância. Na época da Constituinte, a defesa se confundia com repressão política. Com isso, militares tinham de tomar certas decisões que, a rigor, eram decisões de governo civil. Exemplo: quais as hipóteses de emprego (das Forças Armadas) que politicamente interessam ao país? Isso é um misto de política internacional com defesa. Cabe ao poder civil definir o que os militares devem fazer em termos de defesa. Os militares decidem a parte operacional.

ÉPOCA – Isso aconteceu no governo Lula?

Jobim – Tudo é um processo. Não acontece assim, bum! Começou no governo Fernando Henrique, com a criação do Ministério da Defesa, em 1999, nas condições possíveis naquele momento. No governo Lula, avançou-se um pouco no início, com o ministro Viegas (José Viegas, primeiro ministro da Defesa de Lula). Os avanços mais doutrinários são consolidados pelo vice-presidente (José Alencar) que o sucedeu e, depois, pelo Waldir Pires. Quando assumi, decidi que precisávamos realizar uma mudança de concepção para dar mais musculatura ao Ministério da Defesa.

ÉPOCA – Como assim?

Jobim – O orçamento, por exemplo. Antes, as Forças (Marinha, Exército e Aeronáutica) se acertavam entre si dentro do limite fixado pelo Ministério do Planejamento. O ministro (da Defesa) não tinha participação. Também foi aprovado na Câmara o projeto de alteração da Lei Complementar nº 97. O Estado-Maior de Defesa passa a ser o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas. Será chefiado por um oficial de quatro estrelas escolhido pelo presidente, indicado pelo ministro da Defesa. Vai ter a mesma precedência dos comandantes de Força. Ao assumir, vai para a reserva. Hoje, ele volta para a Força de origem.

ÉPOCA – Qual é o problema?

Jobim – Dá constrangimentos. Às vezes, precisa tomar decisão contrária ao interesse da Força de origem e tem dificuldade. Outra mudança é na política de compras, que hoje é fixada pelas Forças, mas será fixada pelo ministério em função do que o poder civil considera relevante. Precisamos de monitoramento e controle, mobilidade e presença. O monitoramento deve ser feito, por satélite, na Amazônia Legal e na Plataforma Continental, onde o Brasil tem soberania.

ÉPOCA – São planos de longo prazo?

Jobim – Ah, uns 20 anos...

ÉPOCA – O senhor, então, não espera grandes mudanças se o próximo presidente for Dilma Rousseff ou José Serra?

Jobim – Eu não espero.

ÉPOCA – A Defesa está acima das questões políticas?

Jobim – Tudo que estou falando foi discutido com todos os partidos. Fiz reuniões com o PT, o PMDB e com o DEM. Fui ao Instituto Fernando Henrique Cardoso. Estava cheio de gente lá, todos os ministros dele, todos meus colegas, e várias outras pessoas, intelectuais também.

ÉPOCA – Não há ideologia nessa área?

Jobim – Eu quis descolar, mostrar que não é um programa do governo. É um programa do Estado.

ÉPOCA – O que mais mudou?

Jobim – Tem uma mudança doutrinária. Saímos do conceito de operações combinadas para o conceito de operações conjuntas. Na combinada, cada Força tem seu comando próprio. Na conjunta, tem um comando só para as três Forças. O comandante da operação vai depender do teatro de operações. Se for a Amazônia, o comandante da operação vai ser do Exército. Se for no mar, vai ser um almirante.

ÉPOCA – O que, de fato, interessa ao Brasil em termos de defesa?

Jobim – O Brasil não é um país com pretensões territoriais, não vamos atacar ninguém. Então, devemos ter um poder dissuasório. Temos três coisas fundamentais. Uma é energia, que tem o pré-sal e também energia alternativa, energia limpa, entre elas a energia nuclear. Segundo, o Brasil tem as maiores reservas de água potável do mundo: a Amazônia e o Aquífero Guarani. E, terceiro, temos a maior produção de grãos. São coisas que, progressivamente, o mundo vai demandar mais.

ÉPOCA – Na América do Sul, quais são as maiores preocupações?

Jobim – A estabilidade política e econômica. Quanto mais desenvolvido o país, mais estável será. Quando o Brasil paga mais pelo excedente de energia elétrica do Paraguai, ajuda a criar condições para que o Paraguai se estabilize. Um país que tem a dimensão do nosso não pode botar o pé em cima dos outros.

ÉPOCA – Qual é sua opinião sobre a relação do Brasil com a Venezuela?

Jobim – É boa. A Venezuela viveu sempre do óleo. A elite se apropriou dessa riqueza e não investiu no país. Ficou um conjunto de pessoas muito pobres. Aí, surgiu o presidente Hugo Chávez, que lidera esse setor. Está conseguindo avançar. Agora, o Chávez é um homem, digamos, de uma retórica forte. Isso não atrapalha. Faz parte do hispano-americano. É preciso ter paciência. Boa sorte à Venezuela.

ÉPOCA – E com os Estados Unidos?

Jobim – Estamos muito bem. Com a vitória do presidente Obama, mudou muito. Concluímos um acordo de defesa para criar novas perspectivas de cooperação bilateral. Vai nos permitir, por exemplo, vender aviões da Embraer para eles sem licitação.

ÉPOCA – O Irã é o maior ponto de divergência entre Brasil e Estados Unidos?

Jobim – A posição do presidente Obama não é nesse sentido. Há setores nos EUA, principalmente no governo Bush, que demonizam o islã. O islã é pacífico. A posição do Brasil é assegurar a legitimidade do enriquecimento do urânio para fins pacíficos. Nós temos tecnologia para isso e temos urânio. Ainda precisamos completar a parte industrial.

ÉPOCA – Qual é sua opinião sobre o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares?

Jobim – É assimétrico. Divide os países em nucleares e não nucleares. Os nucleares assumiram compromisso de reduzir as armas e transferir tecnologia nuclear com fins pacíficos para os não nucleares. Não fizeram nem uma coisa nem outra. O Brasil só desenvolveu tecnologia de urânio com luta própria, com cientistas militares brasileiros.

ÉPOCA – Quais são os interesses do Brasil na área de defesa em Israel?

Jobim – Temos interesses em Veículos Aéreos Não Tripulados, os Vatns, para fazer monitoramento. Algumas empresas israelenses produzem. Estou examinando a possibilidade de produzirmos no Brasil, com uma empresa brasileira associada a uma israelense.

ÉPOCA – E a compra dos caças para a Força Aérea Brasileira (FAB), quando se resolve?

Jobim – Pretendo terminar em abril uma exposição de motivos para o presidente, com uma opção. O presidente convoca o Conselho de Defesa Nacional, que emite um parecer e, aí, o presidente decide.

ÉPOCA – Como estão as buscas dos desaparecidos na Guerrilha do Araguaia?

Jobim – A segunda etapa já começou.

ÉPOCA – A irmã de um guerrilheiro desaparecido encontrou ossadas. Isso ajuda?

Jobim – Sim. Qualquer pessoa que encontrar ossos tem de chamar a polícia e identificar. Se isso estiver no âmbito de execução da sentença penal que estamos cumprindo com as buscas, vamos ter de aproveitar isso. Não há um conflito.

ÉPOCA – O senhor foi nomeado para resolver o caos aéreo do Brasil. Considera a missão cumprida?

Jobim – Vou falar o que fizemos. A primeira medida foi substituir a direção da Infraero, despartidarizar. Formulamos a Política Nacional de Aviação Civil. Ela foi aprovada. Pretendemos oferecer um tratamento diferente para a aviação regional. Vamos enviar um projeto de lei ao Congresso. Em 2005, instituímos liberdade de rota e liberdade tarifária. Esse sistema funciona para a aviação doméstica, mas não para a regional, que precisa de estímulos. Vamos investir nos aeroportos regionais.

ÉPOCA – Nossa estrutura de aeroportos estará preparada para as Olimpíadas do Rio em 2016?

Jobim – Sim. Tem um calendário da Infraero para as obras necessárias. Temos um crescimento anual médio de 10% na aviação civil. Na Copa do Mundo, terá um aumento de 2% em dois meses. Mas nossa preocupação não é só com a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Tem muito mais gente viajando, os preços caíram. Em 2002, o quilômetro voado custava R$ 0,71. Em 2009, custa R$ 0,49.

ÉPOCA – E em relação aos passageiros?

Jobim – Incentivamos uma resolução da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) sobre a responsabilidade das empresas em relação a atrasos, overbooking. É o que a Anac podia fazer dentro da legislação. Paralelamente, nós mandamos para o Congresso um projeto que cria um dever de indenização por parte das empresas se os atrasos forem devidos a qualquer agente. Se o atraso for decorrente da Infraero, a empresa se ressarce do que entregou ao passageiro.

ÉPOCA – E se for culpa da meteorologia?

Jobim – Nesse caso, não tem ressarcimento.

ÉPOCA – Dá trabalho ser ministro da Defesa?

Jobim – Na época das demissões da Infraero, recebi críticas de amigos meus porque eu demiti pessoas indicadas por eles. Fiz exatamente o que eu precisava fazer. Como não sou candidato a coisa nenhuma e sempre gostei de confusão, não teve problema.

Fonte: Eumano Silva - Foto: Adriano Machado - Revista Época

Gol fortalece Smiles para concorrer mais com Multiplus da TAM

A Gol, segunda maior companhia aérea do país, está fazendo modificações no Smiles, programa de fidelidade que herdou da Varig, para aumentar a concorrência com o Multiplus, da rival e líder do setor TAM. A intenção é não apenas incentivar o uso do seu cartão, com a compra de mais passagens pelos atuais clientes, mas captar novos participantes.

Hoje, a Gol garante que o Smiles possui mais de 6,7 milhões de integrantes. A TAM, por sua vez, disse que o seu programa de fidelidade tinha 6,3 milhões de inscritos em setembro de 2009.

Além de estar aumentando constantemente seu número de voos compartilhados com outras empresas aéreas (code-share), a Gol lançou este mês pelo menos duas promoções a partir das quais os clientes podem resgatar bilhetes com menos milhas e descontos de até 30%, além de poderem completar as pontuações com uma parte em dinheiro.

A Gol já permite que os participantes do Smiles troquem os pontos acumulados por passagens de outras empresas aéreas parceiras, como a American Airlines, e pretende ampliar os acordos neste sentido.

Com a promoção "Milhas Reduzidas", os participantes podem emitir bilhetes usando apenas 8 mil milhas por trecho no Brasil e 10 mil milhas, no exterior. Já o passageiro que optar pela "SMILES & Money" ganha até 30% de desconto na tarifa e ainda pode combinar de 1.000 até 3.000 milhas com dinheiro para emitir o bilhete.

Nesta semana, a Gol também está ampliando a rede de associados. Anunciou que solicitou junto com a Delta Air Lines autorização para implementar um code-share (compartilhamento de voos).

As companhias aéreas planejam ainda oferecer aos membros dos programas de relacionamento Smiles, da Gol, e SkyMiles, da Delta, a possibilidade de acumular milhas em todos os voos elegíveis operados pelas duas empresas. O resgate das milhas está previsto para começar no segundo semestre. O acordo entre programas de relacionamento independe do code-share.

Hoje, a Gol já tem uma parceria para compartilhamento de milhagem com a American Airlines e a Air France.

Fonte: Vivian Pereira Nunes (O Globo)

Brasil quer ampliar voos para América do Sul, África e Índia

Proposta é eliminar as restrições para esse segmento do mercado internacional e assegurar a viabilidade econômica

O governo brasileiro quer estimular o aumento do número de voos do Brasil para a América do Sul, África e Índia. Duas resoluções do Conselho de Aviação Civil (Conac) publicadas no Diário Oficial da União de hoje (16) estipulam as principais diretrizes para viabilizar comercialmente a operação nessas rotas aéreas. As propostas práticas, contudo, ainda vão ser elaboradas por um grupo interministerial coordenado pelo Ministério da Defesa.

Uma das resoluções trata de incentivos oferecidos às empresas que voarem para a América do Sul. A outra é voltada aos voos para a África e Índia. As duas são assinadas pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim.

Em uma delas, o Conac destaca a necessidade de que sejam aprovadas medidas para expandir o transporte aéreo entre o Brasil, o continente africano e a Índia, seja por meio do aperfeiçoamento dos acordos de serviços já existentes ou pela criação de novos tratados. A proposta é eliminar as restrições para esse segmento do mercado internacional e assegurar a viabilidade econômica das operações aéreas.

A outra resolução trata da necessidade de aperfeiçoar os acordos sobre serviços aéreos como forma de estabelecer um mercado comum de transporte aéreo na América do Sul. A medida via a eliminar as restrições de ofertas aos voos intrarregionais, abrir as rotas, liberar direitos de tráfego e desregulamentar os arranjos cooperativos entre empresas e adotar a liberdade tarifária.

Segundo o Ministério da Defesa, mesmo com o crescimento do comércio internacional entre Brasil e África, apenas 150 mil passageiros provenientes da África viajaram para o Brasil em 2008. De acordo com dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), problema semelhante ocorre na área de transporte de cargas. Das cerca de 267 mil toneladas de carga aérea internacional com origem no Brasil, somente 7,5 mil tiveram como destino países africanos - ou 2,8% do total.

Além dessa ações específicas, o Memorando de Entendimento Trilateral Relativo à Aviação Civil no âmbito do Fórum de Diálogo Índia - Brasil - África do Sul (IBAS), deverá ser aprimorado, a fim de tornar mais efetiva a participação do transporte aéreo na integração do Brasil com a África do Sul e com a Índia.

Fonte: Alex Rodrigues (Agência Brasil) via Portal Exame

Aéreas podem perder US$ 200 milhões ao dia com vulcão, diz IATA

As empresas aéreas devem ter uma perda diária de receita de US$ 200 milhões por causa da interrupção das operações na Europa. A estimativa foi feita hoje pela International Air Transport Association (Iata), a associação internacional do transporte aéreo. A entidade frisou, porém, que essa previsão é"inicial e conservadora".

A erupção de um vulcão na Islândia formou uma espessa nuvem de cinzas que cobriu parte do espaço aéreo europeu. Diversos aeroportos suspenderam as atividades, inclusive o de Heathrow, em Londres, porque não há visibilidade que permita a operação dos aviões.

"Além da perda de receitas, as empresas aéreas vão ter mais custos com a mudança de rota das aeronaves, o cuidado com os passageiros que perderam voos e com os aviões estacionados em diversos aeroportos", completa a Iata, em nota. A organização montou um centro de gerenciamento da crise em Montreal, no Canadá, e diz estar coordenando ações com as autoridades aeroportuárias e de controle de voos da Europa.

Fonte: Paula Cleto (Valor Online) via O Globo

Webjet Linhas Aéreas homenageia Brasília em sua revista de bordo de abril

A celebração pelos 50 anos de fundação de Brasília é o destaque da revista Conecte-se, publicação mensal de bordo da Webjet Linhas Aéreas. Em sua nona edição, o veículo presta uma homenagem especial a um dos cartões-postais do Brasil, focando a capital brasileira de um ângulo divertido e inusitado.

Nas páginas da Conecte-se de abril, o leitor vai encontrar dicas de cultura, lazer, esportes, moda, bem estar e tecnologia, além de uma reportagem especial sobre Brasília, patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco. Da Praça dos Três Poderes ao Lago Paranoá, passando ainda pelo Parque da Cidade Sarah Kubitschek, a revista de bordo da Webjet faz uma viagem pelas principais atrações turísticas e culturais da capital brasileira.

A matéria sobre Brasília também conta a história da cidade, que é praticamente um museu a céu aberto, celebrando os ousados projetos urbanísticos de Lucio Costa e os monumentos de autoria de Oscar Niemeyer. Os dois gênios da arquitetura deixaram como legado edifícios históricos, como o Congresso Nacional, o Palácio da Alvorada, o Palácio do Planalto e o Memorial JK, entre outros.

Outro destaque é a entrevista com o músico Dado Villa-Lobos, ex-integrante do Legião Urbano, uma das bandas mais marcantes da cena rock nacional nas décadas de 80 e 90. No bate-papo, Villa-Lobos lembra o início da banda, a amizade com Renato Russo e fala ainda sobre seus novos projetos.

A Conecte-se #9 já está disponível em todos os vôos da Webjet. Viaje com a gente com uma ótima leitura.

Fonte: portaldapropaganda.com.br

Trip precisa de manual para operar nova linha

A Trip Linhas Aéreas pretende abrir uma linha entre Rondonópolis e Guarulhos, em São Paulo. Até agora, Rondonópolis não é servida de uma linha aérea com destino à capital paulista, por isso o novo voo é uma grande reivindicação da classe empresarial do município, que mantém forte ligação com São Paulo. O problema é que o aeroporto municipal “Maestro Marinho Franco” não possui o Manual de Sistema de Gerenciamento de Segurança Operacional (SGSO), uma exigência da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A informação repassada ao Jornal A TRIBUNA é de que a empresa aérea já manteve contato com a Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (Setrat), informando da intenção de abrir a linha Rondonópolis/Guarulhos. Conforme o apurado, o voo seria feito em uma aeronave ATR-42, com capacidade para até 50 pessoas, cuja as escalas ainda estão em estudo. Para isso, exige do Município o Manual de Gerenciamento de Segurança Operacional. Vale destacar que o voo funcionaria, independente, da chegada do novo caminhão especial de combate a incêndio e da montagem do quartel do Corpo de Bombeiros no aeroporto municipal.

Além de ser importante para a atividade econômica do município, acredita-se que o novo voo despertaria outras empresas aéreas a apostar na linha aérea entre Rondonópolis e São Paulo, gerando preços mais competitivos e opções de horário.

Procurado pela reportagem, o secretário da Setrat, Donizete Alves de Souza, assegurou que o Município está providenciando a confecção do manual do aeroporto, mas ponderou que é um material técnico e que exige certo tempo. Ele repassou apenas que a intenção é elaborar o manual do aeroporto local o mais breve possível, para a nova linha da Trip começar a funcionar. O secretário explicou que, desde meados do ano passado, a Anac exige que cada aeroporto, independente do tamanho, tenha o seu próprio manual.

EMPRESA

Hoje a Trip é a única empresa aérea com voos regulares que opera em Rondonópolis, com voos para Cuiabá, Sinop, Alta Floresta, em Mato Grosso; Vilhena, Ji-Paraná e Porto Velho, em Rondônia; Lábrea, Humaitá e Manaus, no Amazonas. Também oferece voos para Maringá e Curitiba, no Paraná, e Campinas, em São Paulo.

Fonte: Márcio Sodré (A Tribuna - MT)

Aeronáutica investiga acidente com avião de deputado do Paraná

A Aeronáutica está investigando o acidente com o avião do deputado Valdir Rossoni, dia 8 deste mês, ao pousar no aeroporto José Cleto, em União da Vitória, região Sul do Paraná.

O bimotor Piper PA-34-220T Seneca V, prefixo PT-WOO, apresentou um defeito no freio e o piloto não conseguiu parar a aeronave. O deputado estava no voo com outros passageiros, mas ninguém se feriu com gravidade.

Ao atender o acidente, o pessoal da Aeronáutica descobriu que o piloto e o plano de voo eram diferentes dos dados informados ao aeroporto de origem, em Curitiba.

Aguarda-se o resultado das investigações.

Fontes: Ruth Bolognese (Tribuna do Interior) / Site Desastres Aéreos - Foto: Divulgação/Assessoria de Imprensa

Aeroporto Municipal de Água Boa (MT) é inaugurado

O prefeito de Água Boa, Maurício Tonhá, inaugurou nesta sexta-feira (16) o aeroporto municipal de Água Boa com a presença do ministro dos Transportes, Paulo Sérgio, do governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, e outras lideranças políticas do Estado. Segundo Maurição, o investimento é de 3,7 milhões desde aquisição da área e a ampliação e modernização do aeroporto com balisamentos e condições de voos noturnos.

Maurição, como é conhecido popularmente, explicou que o aeroporto ainda depende de uma homologação por parte da Agencia Nacional de Aviação Civil (Anac) para poder receber voos noturnos, que deve ocorrer em breve.

O prefeito agradeceu ao governo Blairo Maggi (PR) e Silval (PMDB) na pessoa do ex-secretário Eumar Novacki, que esteve na solenidade representando o ex-governador republicano, o qual teve problemas com o avião e não pode comparecer ao evento.

O aeroporto de Água Boa era um antigo sonho da cidade devido ao movimento do agronegócio devido ao número de produtores rurais. Maurição destacou o número de aviões que estão na cidade em função da audiência da ferrovia Centro Oeste e ao Mega Leilão da Estância Bahia Leilões, aproximadamente 30 aeronaves.

Coordenadas do Aeroporto Municipal
Pista de asfalto: 1600 m
Indicativo: SWHP
S: 014 01 10
W: 052 09 08

Fontes: Olhar Direto / Água Boa News / Notícias NX

MAIS

Pane elétrica no avião de Blairo Maggi o impede de ir à Água Boa‎.

Problemas no espaço aéreo da Europa podem durar até seis meses

São os efeitos ainda das cinzas de um vulcão na Islândia que se espalharam pela Europa. O vulcão ainda está em atividade.



Quem tinha planos de viajar de avião amanheceu com um dilema. Ir ou não para o aeroporto? Mais de 1,3 milhão de passageiros do mundo inteiro foram afetados.

A nuvem caminha lentamente para o leste e a falta de vento não ajuda a dispersar a poeira do vulcão. Enquanto isso a Europa espera no chão.

Nesta quinta-feira, 600 mil passageiros não puderam voar e cerca de seis mil voos foram cancelados. Na sexta-feira, o espaço aéreo da Grã-Bretanha continua fechado. Em Londres, o aeroporto de Heathrow, o mais movimentado da Europa, vai esperar pelo menos até 14h (horário de Brasília) para autorizar pousos ou decolagens.

O aeroporto de Frankfurt, na Alemanha, o terceiro maior do continente, também suspendeu todas as operações. A nuvem já chegou até a Polônia.

Ao todo, 15 países da Europa estão sendo afetados pelo vulcão que entrou em erupção quarta-feira, na Islândia. Só o sul do continente ainda não teve grandes problemas, na área formada por Portugal, Espanha, Itália e que vai até a Grécia.

Mas os voos de todo o planeta para o norte da Europa estão prejudicados. A cinza vulcânica tem partículas de pedra, cristal e areia que prejudicam a visibilidade e podem danificar as turbinas, provocando acidentes.

É a maior operação de cancelamento de voos na Europa em todos os tempos. Ninguém sabe quando tudo vai voltar ao normal. A atividade do vulcão está aumentando e os especialistas dizem que os problemas podem durar até seis meses.

Fonte: Pedro Bassan (Bom Dia Brasil - TV Globo)

UFMG recebe piloto russo para aperfeiçoamento de avião desenvolvido na universidade

A UFMG vai receber, dos dias 21 a 27 de abril, o engenheiro aeronáutico e piloto russo Nikolay Timofeev (foto acima), tri-campeão mundial de acrobacias aéreas e ex-piloto de provas da fábrica russa de aviões Sukhoi. Ele irá ao hangar da universidade na cidade de Conselheiro Lafaiete, onde conhecerá o avião de acrobacias CEA-309 Mehari (foto abaixo), desenvolvido pelo Centro de Estudos Aeronáuticos (CEA) da UFMG e lançado em outubro do ano passado. A ideia é que Timofeev utilize sua experiência para ajudar a aperfeiçoar o avião, ainda em fase de desenvolvimento.

Além disso, o russo vai dar continuidade ao treinamento do piloto Marcos Geraldi, principal financiador do projeto Mehari. O treinamento foi iniciado em novembro, quando Geraldi esteve nos Estados Unidos, onde Timofeev vive atualmente, acompanhado do professor da UFMG e coordenador do projeto, Paulo Iscold.

A Sukhoi construiu, entre o final da década de 1980 e início da década de 1990, os aviões Sukhoi 26 e Sukhoi 31, líderes em campeonatos mundiais de acrobacias aéreas. “Timofeev foi piloto de provas e ajudou no desenvolvimento desses aviões, além de ter conquistado campeonatos a bordo desses modelos”, conta Iscold.

Mehari

Projetado e construído pelo Centro de Estudos Aeronáuticos (CEA) da UFMG, o Mehari é o primeiro avião brasileiro capaz de voar na chamada classe ilimitada, a categoria mais elevada das competições de acrobacias aéreas, algo similar ao que a Fórmula 1 representa para as corridas automobilísticas. O professor de Engenharia Aeronáutica da UFMG e coordenador do projeto, Paulo Iscold, explica que o Mehari foi projetado para executar manobras extremamente complexas, atingindo até 400º por segundo e 430 km/h. “É um protótipo desenvolvido para competições internacionais”, diz.

O piloto Marcos Geraldi, principal financiador do Mehari, salienta que a construção de um avião de categoria ilimitada é um processo complexo e dividido em diversas etapas. “Ainda falta muito para completarmos o projeto, mas estou bem confiante que alcançaremos nossas metas.” Como piloto de testes, Geraldi acompanha de perto a evolução do protótipo.

Paulo Iscold ressalta que o projeto Mehari é um bom exemplo de união entre esporte e engenharia aérea, ainda pouco comum no Brasil. “Ele mostra que o interesse pela área não é pontual, existem projetos em desenvolvimento no país”, afirma.

Corrida Aérea

No ano passado, peças desenvolvidas pelo Centro de Estudos Aeronáuticos (CEA) da UFMG foram utilizadas na quinta edição da Red Bull Air Race, o Mundial de Corrida Aérea, disputado na Enseada de Botafogo em 2007, quando atraiu mais de um milhão de pessoas. Este ano, a etapa carioca do evento será realizada no Aterro do Flamengo, nos dias 8 e 9 de maio. As peças foram usadas nas aeronaves dos pilotos Glen Dell, sul-africano, e Hannes Arch, austríaco.

Antes da competição, engenheiros da UFMG estiveram na África do Sul para testar as modificações projetadas para o avião de Dell. Nos testes, foi utilizado um sistema de telemetria, também desenvolvido pelo CEA, que permite que os engenheiros acompanhem, em terra, tudo que ocorre na aeronave. O processo de transferência de tecnologia do CEA para os dois pilotos foi feito em conjunto com a Coordenadoria de Transferência e Inovação Tecnológica (CTIT) da UFMG.

O Brasil, mais especificamente o Rio de Janeiro, voltou a integrar o circuito da Red Bull Air Race. Outra novidade é a presença inédita de um piloto brasileiro na competição, criada em 2003: Adilson Kindlemann, paulista de 36 anos radicado em Curitiba, fará em 2010 sua estreia na temporada do Red Bull Air Race, que conta com a participação de 15 pilotos. O Rio de Janeiro sediará a terceira de oito etapas do Mundial 2010, que começou em março em Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos) e passa ainda por Perth (Austrália) antes de chegar ao Brasil. Depois do Rio, o Red Bull Air Race segue para Windsor (Canadá), Nova York (EUA), Lausitz (Alemanha), Budapeste (Hungria) e Lisboa (Portugal), em setembro.

As informações são da UFMG.

Fonte: Portal UAI - Foto (piloto russo): estewartregionalairport.com - Foto (avião Mehari): ufmg.br

Pentágono inicia programa para lançar carro voador

A agência de pesquisa do Pentágono revelou mais detalhes de seu plano para criar um carro voador. Muitas tentativas foram feitas para a implementação desse tipo de veículo e alguns dos esforços obtiveram sucesso, como o Terrafugia Transition, que é mais parecido com um avião leve que e que pode, por dobrar suas asas, operar em terra. Contudo, o Pentágono acredita ter avançado muitos passos nesta área.

A iniciativa tem o apoio da agência militar Darpa. Em janeiro, a agência, que trabalhava com idéia do carro voador pelo menos desde 2008, organizou um workshop para um novo projeto do Transition (TX). Na época, os detalhes eram imprecisos.

Agora a agência lançou uma licitação pedindo protótipos, os quais querem testar no ar até 2015. Os veículos, que terão as características de caminhonetes em terra, devem também possuir capacidade de transportar quatro tropas ou uma maca e um médico - o que sugere que a agência espera por uma frota de ambulâncias voadoras.

De acordo com o site Wired, a Darpa quer também um veículo que possa realizar decolagens e pousos verticais - sem precisar de pista.

Tudo isso, e nenhum piloto: qualquer tropa capaz de conduzir um veículo militar poderia operar um Transition. É um plano ambicioso, embora com um orçamento relativamente pequeno: a Darpa está distribuindo cerca de US$ 55 milhões para o desenvolvimento e teste de protótipos.

Fonte: Terra - Imagem: Divulgação/Darpa

Piloto perdido pousa para pedir informações a tratorista e se acidenta

Um pequeno avião russo Antonov An-2 (similar ao da foto acima) sofreu um acidente quando seu piloto se perdeu e decidiu pedir informações direcionais para um tratorista nesta sexta-feira (16).

Na aterrissagem, a aeronave de uso agrícola, raspou no trator, perdendo o trem de pouso e caindo em seguida . Ninguém se feriu

O acidente ocorreu na região de Stavropol, no sul da Rússia, de acordo com Oleg Ugnivenko, representante do Departamento de Situações de Emergência.

Fontes: R7 / AFP - Foto: Wikipedia Commons

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Foto do Dia

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Aeroporto Juancho E. Yrausquin (SAB/TNCS), o único da ilha caribenha de Saba, nas Antilhas Holandesas, fotografado em 8 de novembro de 2009. Considerado um dos mais perigosos so mundo, é bem conhecido pelos experientes pilotos da aeronave mais operada no local, o de Havilland Canada DHC-6 Twin Otter', em razão da maneira pela qual os aviões devem realizar a aproximação ou decolagem.

Fonto: Andreas Weiherich (Airliners.net)

Vulcão cancela 1º voo de Bagdá a Londres em 20 anos

A grande nuvem de cinzas expelida por um vulcão na Islândia adiou hoje o primeiro voo comercial entre Bagdá e Londres em 20 anos, disseram funcionários iraquianos à agência de notícias France Presse. O voo da Iraqi Airways para a capital britânica via Malmo, na Suécia, seria o primeiro desde as sanções impostas pela Organização das Nações Unidas (ONU) após a invasão do Kuwait por Saddam Hussein em 1990.

"A cerimônia planejada para esta sexta-feira teve de ser postergada por causa do vulcão da Islândia", disse o porta-voz do Ministério dos Transportes iraquiano. "Vamos realizá-la quando as condições melhorarem, provavelmente no sábado ou domingo."

O ministro dos Transportes iraquiano Amer Abduljabbar Ismail estava dentre os passageiros que tomariam o avião para Londres. "Passageiros estrangeiros e iraquianos e o próprio ministro estavam confirmados para o voo", disse o porta-voz.

O vulcão do glaciar islandês de Eyjafjallajokull entrou em erupção na quarta-feira e desde então tem expelido cinzas que forçaram as autoridades de tráfego aéreo a cancelar milhares de voos por toda a Europa. As informações são da Dow Jones.

Fonte: AP/Agência Estado

Passageiros tomam avião da Lan Chile no Peru

Um avião da companhia aérea chilena LAN foi tomado nesta sexta-feira (16) no aeroporto internacional Jorge Chávez, em Lima, no Peru, por mais de 70 passageiros descontentes com o cancelamento do voo.

A aeronave, que partiria da capital peruana com destino à cidade de Cuzco, no sudeste do país, permaneceu por cerca de 20 minutos sob poder dos viajantes.

Segundo o passageiro César Bellido, entre 70 e 80 pessoas entraram no avião defendendo que não havia razões para o voo ser cancelado.

"Somos clientes e merecemos o maior respeito. Ainda mais porque se trata de uma empresa de capitais estrangeiros", afirmou Bellido, contando que o ar-condicionado no interior da aeronave foi desligado enquanto o grupo estava lá dentro.

A companhia informou que o voo foi cancelado devido à neblina na província de Callao, onde o aeroporto está localizado, enquanto os passageiros relataram que as condições climáticas eram propícias, já que outros aviões estavam decolando.

Fonte: ANSA

Falta de luz em pista impediu pouso no Rio de avião do Recife

Uma aeronave da empresa aérea TAM, que iria pousar no Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro, desistiu da operação na noite dessa quinta quando encontrou uma das pistas de pouso sem iluminação, afirmou a companhia.

Segundo a TAM, o voo 3259, que decolou às 16h25 de Recife tendo como destino a capital fluminense, mudou a rota para o Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, onde pousou às 20h30.

A assessoria da Light, companhia de energia do Rio, afirmou que não houve interrupção na parte de distribuição de luz na região no período. Já a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) admitiu a queda de energia elétrica em parte do aeroporto, mas negou a falta de luz na pista mencionada pela TAM.

Segundo a Infraero, a pista funcionou normalmente, mas não confirmou o período em que o aeroporto ficou sem luz.

Fonte: Agência Estado via JC Online

Embraer prevê produzir aviões pequenos de passageiros na Rússia

A Embraer pretende fabricar aviões pequenos de passageiros na Rússia, disse o diretor do banco russo VEB, um parceiro em potencial para o projeto, à Reuters.

A Embraer pode fabricar os aviões em uma fábrica russa na cidade de Kazan e vendê-los ao mercado local, já que as empresas da Rússia não produzem esse tipo de jato.

"Estamos em conversações com nossos parceiros brasileiros sobre o projeto de aviões de passageiros com capacidade para até 50 assentos, para uso em rotas regionais russas. Não fabricamos esse tipo de avião na Rússia", disse Vladimir Dmitriyev.

A estatal VEB estima os custos totais do projeto em "centenas de milhões de dólares".

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também está participando das negociações, acrescentou Dmitriyev.

Fonte: Denis Dyomkin (Reuters) via Abril.com

Fumaça de vulcão cancela 20 mil voos pelo mundo



Fonte: Jornal Nacional

Avião foi “engolido” por nuvens de cinzas nos anos 80

Piloto conseguiu evitar uma tragédia quando sobrevoava a Indonésia

Primeiro uma nuvem escurecida que parecia não ter fim. E em questão de minutos, os 247 passageiros da aeronave Boeing 747-236B, prefixo G-BDXH, da British Airways, e toda a sua equipe de bordo, vivem um pesadelo entre cinzas vulcânicas.

Em 24 de junho de 1982, os viajantes do avião também conhecido como 'Speedbird 9', faziam a travessia do aeroporto Heathrow, em Londres, até Auckland, na Nova Zelândia, no voo 009.

A aeronave sobrevoava a cidade de Edimburgo, a 11.278 km do solo (FL130), quando a visibilidade ficou difícil.

O piloto e os engenheiros do avião perceberam uma chuva estranha no painel, que era na verdade uma mistura de resíduos vindos da erupção do vulcão Galunggung, na Indonésia, e os gases da atmosfera. A fumaça começou a entrar na cabine, e todos pensaram que ela vinha de um cigarro, até sentirem o forte cheiro de enxofre.

Eram quase 21h, em horário local, quando o motor número 4 do Speedbird 9 começou a lançar chamas.

Imediatamente, a equipe desligou o abastecimento de combustível do motor, para evitar explosões, e ligou o aparato antichamas. Mas os motores foram todos parando, consecutivamente. Em menos de três minutos, o avião estava com todos os quatro motores sem funcionar, enquanto a travessia da nuvem de cinzas parecia interminável.

O radar meteorológico apontava condições favoráveis de voo, isso porque o aparelho era projetado para captar apenas a umidade do ar. A solução encontrada pelo piloto, Eric Moody e sua equipe, era "deslizar" o avião até Jacarta, na Indonésia, onde tentariam um pouso de emergência. Pelas contas efetuadas pela equipe de engenheiros, eles teriam apenas 23 minutos até a queda. No entanto, a medida também se mostrava impossível, pois o avião perdia altitude em uma área montanhosa, com grandes riscos de choque. Para ajudar, a pressão dentro da aeronave caíra bruscamente e respirar estava cada vez mais difícil.

Em uma última tentativa desesperada, o piloto diminuiu bruscamente a altitude, para, quem sabe, pousar no Oceano Índico e alcançar um ponto em que o oxigênio atmosférico fosse suficiente para todos respirarem.

A cerca de 4,5 km do solo, os pilotos já se preparavam para tentar um pouso de emergência, quando o motor quatro, o primeiro a parar, voltou a funcionar. O Speedbird já havia se afastado das cinzas, e os outros motores também voltavam um de cada vez.

Os motores chegaram a ter novas falhas, mas ainda assim o avião conseguiu alcançar o aeroporto de Jacarta, capital da Indonésia, e pousar em segurança. Apesar dos pilotos conhecerem os procedimentos padrões, estes não chegaram a ser testados no gigante Boeing 747.

O piloto - Capitão Eric Moody (foto) - e sua equipe viraram heróis e foram condecorados pela rainha da Inglaterra, além de receberam medalhas da Associação de Pilotos de Linhas Aéreas Britânicas.

Fonte: R7 / ASN - Imagens: BBC / Wikimedia Commons

Caos aéreo na Europa é o maior desde os atentados de 11 de setembro

Espaço aéreo está totalmente fechado em 7 países; companhias aéreas perdem US$ 200 mi por dia

Painel com horários de chegada e partida em branco no aeroporto de Frankfurt

Uma enorme nuvem de cinzas procedente do vulcão Eyjafjallajoekull, na Islândia, que se espalha pelo céu da Europa, provocou o maior caos aéreo já visto desde os atentados de 11 de setembro de 2001. O fenômeno, que obrigou o fechamento de aeroportos e o cancelamento de milhares de voos dos dois lados do Atlântico, custa US$ 200 milhões ao dia às empresas de aviação.

"Diria que a Europa está experimentando provavelmente sua maior alteração no transporte aéreo desde 11 de setembro (de 2001)", disse um porta-voz da Autoridade da Aviação Civil do Reino Unido. "Em termos de fechamento do espaço aéreo, este é pior do que o de depois de 11 de setembro. A alteração é provavelmente maior que qualquer coisa que já vimos", acrescentou.

Dos 29.500 voos que habitualmente cruzam o espaço aéreo europeu, a Eurocontrol previa somente entre 12 e 13 mil operantes na sexta-feira, enquanto só um terço dos voos transatlânticos estavam pousando no continente.

O espaço aéreo permanece completamente fechado na Irlanda, Bélgica, Holanda, Dinamarca, Finlândia, Estônia, o norte da França (incluindo todos os aeroportos de Paris), algumas zonas da Alemanha (Düsseldorf, Colônia, Hamburgo, Berlim e Frankfurt) e da Polônia (incluído o aeroporto de Varsóvia).

No Reino Unido, não há restrições de voos na Escócia e na Irlanda do Norte. Na Inglaterra e no País de Gales, o espaço aéreo ficará fechado até às 13h local (9h de Brasília) de sábado, de acordo com oficiais da aviação. No entanto, o Serviço Nacional do Tráfego Aéreo do Reino Unido (NATS, na sigla em inglês), afirmou que há uma chance de haver chegadas e partidas nos aeroportos de Liverpool e Manchester, no norte da Inglaterra, por um prazo restrito durante a manhã.

A Suécia e Noruega afirmaram que voos no norte dos países estão permitidos, mas mantiveram o espaço aéreo fechado em ambas as capitais, Estocolmo e Oslo, respectivamente.

O Exército americano se viu obrigado a desviar muitos voos, inclusive os que evacuam os feridos do Afeganistão e do Iraque, de acordo com um porta-voz do Pentágono.

Após os ataques de 11 de setembro contra Washington e Nova York, o espaço aéreo americano foi fechado durante três dias e as empresas de aviação europeias tiveram de suspender todos os serviços transatlânticos.

Sem precedentes

Joe Sultana, diretor de operações da agência de controle aéreo Eurocontrol, afirmou que a situação não tinha precedentes. Segundo a agência, depende de cada país retomar os voos, baseando-se na dissipação ou não da nuvem no espaço aéreo.

O vulcão Eyjafjallajoekull começou sua erupção na quarta-feira, pela segunda vez no mês, lançando na atmosfera uma nuvem de cinza com entre seis e 11 km de área.

Segundo autoridades, o vulcão continua expelindo magma e, ainda que a erupção diminuísse nos próximos dias, as cinzas podem continuar entrando nos céus europeus.

A cinza vulcânica contém minúsculas partículas de vidro e rocha pulverizadas, que podem danificar os motores dos aviões. Em 1982, um avião da British Airways perdeu a força de todos os motores quando entrou em uma nuvem de cinza que cobria a Indonésia, e caiu antes de conseguir reiniciar seus motores.

O Escritório de Meteorologia Britânico mostrou a nuvem se dirigindo ao sul e ao oeste da Europa. Somado aos problemas aéreos, a Organização Mundial de Saúde (OMS) adverte que as cinzas vulcânicas podem ser prejudiciais para as pessoas com problemas respiratórios.

Fonte: Reuters via Estadão - Foto: EFE

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A barbárie que segue o ataque dos EUA ao Paquistão

Por: Robert Fisk

É muito desconhecida a guerra que os EUA levaram ao Paquistão e a barbárie que a acompanha. Alí, “nas áreas tribais, os drones – aviões-robô armados não tripulados – dominam tudo. Mês passado, só numa noite, mataram 14 homens em Datta Khel, no norte do Waziristão. Os drones voam em grupo, e quatro ou cinco deles sobrevoaram a vila; cada um deles lançou um míssil contra um caminhão; que foi partido ao meio e seus seis homens despedaçados" conta Robert Fisk, no jornal britânico The Independent.

O Paquistão é uma emboscada. O calor do meio-dia também embosca quem viva em Peshawar, capital da Província Fronteira Noroeste. Desfiladeiros de fumaça sobem, cinzentos, das altas muralhas da fortaleza de Bala Hisar. “Quartel-general da Força de Fronteira”, lê-se sobre o portal da entrada. Percebo o velho canhão britânico sobre a colina – e as novíssimas máquinas de artilharia antiaérea por trás dele, canos abaixados, mira sobre nós, qualquer um que chegue a essa vasta metrópole da dor. Há soldados em todas as esquinas, cinturões de munição ao ombro, metralhadoras sobre tripés por trás de pilhas de sacos de areia, a mira dos AK-47s apontando impessoalmente entre os riquixás, caminhões de lixo e ônibus com homens pendurados por todos os lados. Há barbas que chegam à cintura. Os soldados também têm barbas, mas mais curtas.

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Fonte: Portal Vermelho - Foto: pbs.org

Muçulmanos morrem em bombardeio de avião teleguiado dos EUA no Paquistão

Aviões teleguiados americanos bombardearam nesta sexta-feira um veículo e um prédio que supostamente servia de abrigo para comandos islamitas nas zonas tribais do Paquistão, matando ao menos quatro insurgentes, informaram as fontes de segurança.

O ataque foi realizado na aldeia de Toljel, nos subúrbios de Miranshah, principal localidade do distrito do Waziristão do Norte, fronteira com o Afeganistão.

Um oficial do governo local confirmou o ataque e o balanço de vítimas.

As zonas tribais são consideradas por Washington como reduto dos talibãs paquistaneses, um santuário da rede Al-Qaeda e uma base de retarguarda dos talibãs afegãos.

A CIA e o Exército americano - que nunca confirmaram ou desmentiram os ataques - dispararam desde agosto de 2008 cerca de 90 salvas de mísseis contra essas zonas, matando em torno de 870 pessoas.

Fonte: AFP

Colômbia: avião da American Airlines volta a Cali após emergência

Um avião da companhia aérea americana American Airlines com 95 pessoas a bordo, que decolou da cidade colombiana para o voo AA-920 de Cali para Miami, precisou voltar após registrar uma emergência na cabine, mas aterrissou normalmente, informou nesta sexta-feira (16) a gerência do aeroporto.

O avião Boeing 737-800 "se declarou em emergência às 07H12 locais (09H12 de Brasília) por fumaça e fogo na cabine de serviço de bordo", e por isso precisou "retornar ao aeroporto Alfonso Bonilla Aragón, onde aterrissou sem inconveniente algum", disse a Aeronáutica Civil.

A emergência ocorreu por "problemas elétricos em um dos fornos da classe executiva", pontualizou o informe do responsável estatal por regular a atividade aérea comercial na Colômbia.

O avião, de matrícula americana N931AN, com 88 passageiros e seis tripulantes, aterrissou às 07H26 locais (09H26 de Brasília) e foi atendido pelos serviços de emergência, sem que tenham sido registrados feridos, afirmou.

"Uma vez verificadas as condições do voo 920, ele decolou para Miami" (com um atraso de 2,5 horas), acrescentou a Aeronáutica em um informe, no qual indicou que uma vez superada a emergência, as operações no aeroporto voltaram ao normal, após permanecer 18 minutos fechado.

Fontes: AFP / Aviation Herald

Raio acerta avião do Atlético de Madrid

Os jogadores e comissão técnica do Atlético de Madrid levaram um susto hoje (16) na viagem da delegação para Villarreal, onde o time joga no fim de semana. Poucos minutos antes de o avião pousar em Valencia, um raio acertou a aeronave, que fazia o voo chartes UX-1903.

Todos os passageiros ficaram muito assustados com o golpe que o avião sofreu e com o clarão que surgiu quando a aeronave foi atingida. O atacante uruguaio Diego Forlán (foto) postou em seu Twitter: "pouco antes de pousar, fomos atingidos por um raio, tomamos um grande susto".

Apesar do abalo, o voo terminou de maneira tranquila, com o time chegando a Valencia e depois a Villarreal no horário previsto. Ninguém ficou ferido no incidente.

De acordo com um integrante da delegação, o raio assustou menos do que as fortes turbulências e a aterrisagem abortada que o time passou no ano passado, quando voltava de Liverpool, depois de uma partida da Liga dos Campeões.

O Atlético enfrenta, neste sábado, o Villarreal pelo Campeonato Espanhol. Com 40 pontos, a equipe de Madri briga por classificação para a Liga Europa.

A aeronave era o Boeing 737-85P, prefixo EC-JAP, da Air Europa (na foto acima, no Aeroporto de Madrid, em fevereiro de 2006 - Foto: Felipe Letnar/Airliners.net).

Fonte: Gazeta Esportiva via Terra - Atualizado com a foto e os dados da aeronave às 15:00 hs. de 17.04.10

Taxista fatura R$ 1,8 mil com voos cancelados na Grã-Bretanha

Empresários pediram que Joe Duffy levasse grupo de Belfast até aeroporto de Londres.

O cancelamento de voos da Irlanda do Norte para destinos fora da Grã-Bretanha, devido às cinzas expelida por um vulcão da geleira de Eyjafjallajoekull, na Islândia, levou um taxista de Belfast a ganhar 700 libras (cerca de R$ 1,8 mil) em uma única corrida.

Na quinta-feira um grupo de empresários pediu ao taxista Joe Duffy (foto acima) que os levasse para Londres, numa viagem de cerca de 640 km, devido ao cancelamento dos voos.

O taxista levou o grupo até o terminal de balsas de Belfast e, depois de atravessar o mar entre a Irlanda e a Grã-Bretanha, pegou novamente a estrada até o aeroporto de Heathrow, a oeste de Londres.

Duffy afirmou que inicialmente pensou que os empresários queriam uma corrida apenas até o terminal de balsas de Belfast.

"Recebi um chamado para ir até o Hotel Hilton, em Belfast. No caminho para a balsa, eles me perguntaram se eu poderia levá-los a Londres. Pensei que era piada, mas eles falaram que era sério", disse.

Os empresários falaram que precisavam chegar a Heathrow para pegar os carros que tinham deixado no aeroporto de Londres e acrescentaram que pegar um táxi sairia bem mais barato do que pagar por passagens de ônibus ou trens.

A viagem custou 650 libras (cerca de R$ 1,7 mil), mas os passageiros ainda deixaram uma gorjeta de 50 libras (aproximadamente R$ 135 reais).

"Fechei um preço e acabei em Londres ontem à noite (quinta-feira). Estou na estrada desde as 13h (horário local, 9h, em Brasília) de quinta-feira e mal posso esperar para chegar em casa e ir para cama", disse Duffy.

A empresa de táxis de Belfast para qual Duffy trabalha, a Fonacab, afirmou que a viagem até Londres foi a mais longa e cara que qualquer taxista da empresa já fez.

Fonte: BBC via G1 - Foto: PA

Passageiros aguardam voos para Europa em hotéis de Guarulhos

Cinzas de um vulcão na Islândia provocaram cancelamento de voos.

Hotéis na região do aeroporto abrigam pessoas que esperam embarque.


A gigantesca nuvem de cinzas saídas de um vulcão na Islândia não afetou apenas os aeroportos europeus, mas vem tumultuando a vida de quem tenta embarcar de São Paulo rumo à Europa. Os hotéis no entorno do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, estão cheios de passageiros com voos cancelados, aguardando a liberação para embarcar. E as companhias aéreas dizem não ter previsão de quando isso pode acontecer.

Rui e Cecília aguardam voo para a Europa em hotel de Guarulhos

O casal de empresários brasileiros Rui Flavio Guião, 68 anos, e Cecília Guião, 67 anos, tinha viagem marcada para Paris e Barcelona, mas desde a tarde de quinta-feira (15) aguarda em um dos hotéis próximos do aeroporto de Cumbica. “Nosso voo sairia às 16h, mas foi cancelado. Temos um compromisso em Barcelona na semana que vem, mas estávamos indo antes para ver nossa filha, que mora na Dinamarca”, conta o empresário.

Na manhã desta sexta-feira (16), os dois permaneciam no saguão do hotel, onde buscavam informações sobre a remarcação do voo. “A companhia aérea diz que não tem previsão, então estamos aguardando. Não temos outra alternativa”, afirmou Guião.

Comportamento semelhante teve o engenheiro Serge Giannitrapani, 46 anos, que vive na China. “Tenho ainda um longo caminho pela frente”, afirmou, dizendo que tomaria o mesmo voo que o casal Guião, rumo a Paris, de onde pegaria um segundo avião para Xangai. Questionado sobre o que fará com o segundo voo, que acabou perdendo, ele afirmou: “Não sei ainda nem o que farei com o primeiro. Estava planejando chegar à China no sábado pela manhã e agora não tenho noção de quando estarei lá”.

Mais impaciente estava o consultor francês Louis Laburthe, de 63 anos. Sem conseguir embarcar para Paris, ele tentava uma alternativa para chegar em casa. Não foi bem sucedido, no entanto. “Pensei em ir para Madri, mas parece que a Iberia [companhia aérea] também está cancelando todos os voos. Tinha compromissos e agora sou obrigado a ficar aqui.”

O gerente Ângelo Priori, 55 anos, desistiu de embarcar, já que teria de retornar ao Brasil na próxima terça. Mas contou que seus amigos estão aguardando para ir a Frankfurt. “Eles estão na lista de espera. O avião chegou aqui nesta manhã, e eles deveriam embarcar à noite.”

Mas ninguém tem ainda confirmação se os voos começarão a sair ou não rumo à Europa. De acordo com Fabiano Bellini, representante da Air France e da KLM, que estava orientando os passageiros no hotel, até a noite desta sexta não há previsão de abertura dos aeroportos. “A informação que temos é que os aeroportos da França não abrem antes das 20h (horário local) e os de Amsterdã antes das 18h (horário local)."

Ele afirmou que desde quinta-feira as duas companhias, que pertencem ao mesmo grupo, estão hospedando os passageiros em trânsito em hotéis próximos ao aeroporto aguardando liberação para retomar os voos. Segundo ele, as duas empresas juntas têm cerca de 600 passageiros por dia.

Fonte: Débora Miranda (G1)

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Leia também: Companhias aéreas cancelam voos de SP para parte da Europa.

Sábado também vai ser de 'caos aéreo' na Europa, prevê agência

No máximo 12 mil dos 29.500 voos da sexta-feira devem decolar.

Cinzas devem continuar se espalhando para o sul e o leste europeus.




Os problemas de tráfico aéreo provocados pela cinza vulcânica devem continuar "significantes" na Europa neste sábado, disse a Eurocontrol, agência de controle de aviação europeia, nesta sexta-feira (16).

Cerca de 12 mil ou 13 mil dos 29.500 voos normais diários devem operar nesta sexta, segundo a agência. Na quinta, só 20.334 voos partiram.

As cinzas do vulcão islandês devem se espalhar mais para o sul e o leste do continente, disse a Eurocontrol.

A Eurocontrol informou que a maior parte do espaço aéreo europeu deve seguir fechada por 24 horas nesta sexta.

A Grã-Bretanha anunciou que fecharia seu espaço aéreo até pelo menos às 18h local (14h em Brasília) desta sexta. Mas autoridades da aviação estenderam a paralisação até sábado.

Um porta-voz do aeroporto de Heathrow, em Londres, o mais movimentado da Europa, disse que até 1.250 voos foram afetados na quinta (15), prejudicando 180 mil passageiros. Mais de 120 mil não puderam viajar a partir de Gatwick, Stansted e Glasgow (Escócia).

Autoridades do aeroporto de Frankfurt, na Alemanha, informaram que o complexo está paralisado desde 1h34 (horário no Brasil) desta sexta, sem previsão de reabertura.

Imagem de satélite tratada digitalmente pelo Centro Aeroespacial Alemão mostra o vulcão sob a geleira Eyjafjallajokull na noite de quinta-feira (16) no sul da Islândia.

Clique aqui e veja fotos do caos aéreo na Europa.

Leia também: Voos do Brasil para a Europa são cancelados.

Fonte: G1 (com agências internacionais) - Foto: AP

Helicóptero destelha casas ao sobrevoar acidente com trem no RJ

Internauta filma momento em que polícia passava por Deodoro.

Acidente aconteceu na manhã desta sexta-feira (16).




Um helicóptero da polícia militar assustou moradores na manhã desta sexta-feira (16), em Deodoro, próximo ao local do acidente com o Trem da SuperVia que descarrilou.

Segundo relatos de moradores, que acordaram com o alto barulho dos helicópteros, duas casas foram destelhadas porque a aeronave sobrevoou a região numa altura muito baixa.

Um sargento procurado pelos moradores disse que não poderia fazer nada, e que, no máximo, pediria ao piloto que não sobrevoasse a região naquela altura.

Fonte: Renato Silva Gomes (Internauta para o G1)

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Veja galeria de fotos enviadas por internautas sobre o acidente

Passageiros em pânico se jogaram de trem descarrilado

Um helicóptero novo, e blindado, para a PM do RJ

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) começou nesta quinta-feira processo de licitação para a compra de um helicóptero, com blindagem, para operações policiais do Grupamento Aéreo e Marítimo da Policia Militar (GAM). Atualmente, a SSP tem seis aeronaves: três na Polícia Civil e três na PM. O novo aparelho será igual ao da Polícia Civil, o Huey II, comprado pela SSP nos Estados Unidos, por R$ 8 milhões. O anúncio foi publicado ontem, no Diário Oficial.

Segundo as exigências da SSP, a aeronave deve apresentar blindagem para a garantia da segurança da tripulação, do equipamento e das pessoas envolvidas nas operações em ambiente hostil. A aeronave deve estar capacitada para voos diurnos e noturnos, ter capacidade para dois pilotos e 11 tripulantes, transportar 1.900 quilos de carga interna, possuir portas deslizantes de fácil remoção, que possam ser abertas e fechadas durante os voos (com autonomia mínima de duas horas e 30 minutos sem tanques auxiliares). A blindagem deve incluir os assentos dos dois pilotos: nas laterais, parte inferior (assento) e parte posterior (encosto).

Em outubro passado, um helicóptero da PM foi derrubado por bandidos do Morro dos Macacos, em Vila Isabel. O traficante Fabiano Atanázio da Silva, o FB, teria sido o mandante do ataque à aeronave. Três policiais morreram na ação.

Fonte: O Globo

Helicóptero espanhol cai no Haiti com quatro militares a bordo

Um helicóptero espanhol caiu nesta sexta-feira (16) às 9h40 (12h40 de Brasília), próximo à fronteira com a República Dominicana, e os quatro militares que viajavam a bordo estão desaparecidos, disse a ONU, que falou de "enormes danos", à AFP.

Enquanto isso, o número dois da embaixada espanhola em Porto Príncipe, Juan Pedro Gómez, se negou a confirmar a morte dos quatro militares que viajavam no helicóptero, explicando que aguarda mais informações.

Fonte: AFP / iG

FAB apresenta novos helicópteros de combate AH-2 Sabre (MI-35)

Nesse sábado (17), o Comando da Aeronáutica vai incorporar ao acervo de aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) três helicópteros AH-2 Sabre, de fabricação russa, de um total de 12 aeronaves adquiridas. A solenidade militar irá ocorrer na Base Aérea de Porto Velho (BAPV), às 11 horas da manhã, com a presença do Ministro da Defesa Nelson Jobim e do Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito.

O AH-2 Sabre é um helicóptero de combate que possui grande capacidade de fogo e pode ser utilizada em missões de escolta de outros helicópteros, interdição aérea e de apoio a tropas terrestres. A aeronave é conhecida mundialmente como MI-35 e seu projeto já foi testado em combate em diversos conflitos. Os novos helicópteros irão equipar o Segundo Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (2º/8ºGAV), Unidade Aérea recentemente transferida da Base Aérea de Recife (BARF) para a BAPV.

Fonte: Rondoniaovivo.com - Foto via Hangar do Vinna

Astronautas conferem segurança do Discovery para volta à Terra

Defeito na antena da nave faz com que inspeção da blindagem térmica seja antecipada

Astronautas a bordo do ônibus espacial Discovery puseram um transportador de carga e volta na nave e em seguida avaliaram o veículo para garantir que seja seguro usá-lo no retorno à Terra.

Com a visita à Estação Espacial Internacional (ISS) aproximando-se do final, os astronautas finalmente conseguiram levar o transportador - e sua carga de 2,5 toneladas de lixo e equipamento usado - para o compartimento do ônibus espacial. O trabalho deveria ter sido realizado na quinta-feira, mas problemas com os fechos do transportador adiaram sua remoção da ISS.

O problema consumiu tanto tempo na quinta que o controle de missão autorizou os astronautas a dormir antes de retomar a atividade, na sexta.

Câmera em braço-robô inspeciona o revestimento do ônibus espacial

Logo após acordar, Stephanie Wilson e o japonês Naoko Yamazaki usaram o braço robótico da estação para levar o transportador até seu local de destino.

Em seguida, Dorothy Metcalf-Lindenburger e seus colegas usaram o braço robótico do ônibus espacial para inspecionar as asas e o nariz da nave. O procedimento, com duração de quatro horas, normalmente é realizado após o desacoplamento. Mas uma falha na antena principal do Discovery, registrada no dia do lançamento, 5 de abril, levou a Nasa a decidir antecipar a operação, para que todos os arquivos com as imagens da inspeção possam ser transmitidas pelas antenas da ISS.

A agência espacial quer ter certeza de que o escudo de calor da nave não sofreu danos causados por lixo espacial e que possam pôr em risco a vida dos tripulantes na viagem para a Terra. O Discovery deve deixar a ISS no sábado e pousar na Flórida na segunda-feira.

Fonte: Associated Press via Estadão - Foto: Nasa TV/Reuters

Empresa vende bunkers confortáveis para o apocalipse

Se você tem medo de não saber como se refugiar no caso de um ataque nuclear ou de uma chuva de asteróides, uma empresa americana tem a solução: ela oferece a preços módicos um lugar num bunker subterrâneo equipado com todas as comodidades da vida moderna, para poder sobreviver ao temido apocalipse.

(Ilustração) Andar superior do bunker

"Não podemos prever o futuro, mas podemos nos preparar para ele", afirma em seu site o grupo Vivos (www.terravivos.com), que coloca à venda de 4.000 lugares em 20 abrigos antiatômicos de 200 lugares cada, espalhados por todo o território americano.

O custo de um desses lugares é de 50.000 dólares. As crianças pagam metade e não é cobrado ingresso para os animais.

"Algum dia, alguma coisa vai nos fazer querer um refúgio", afirmou à AFP o diretor da empresa, Robert Vicino, completando que não está incitando ao medo. "Só propomos uma solução", defende-se.

Na página da empresa na internet, há uma contagem regressiva. É o tempo que falta para o fim do mundo, fixado para 21 de dezembro de 2012, segundo interpretações do calendário Maia e de Nostradamus.

Mesmo que a humanidade sobreviva a essa data - a Nasa jura que nada acontecerá - ainda sobra uma boa quantidade de cenários de catástrofe, conscientemente enumerados ao potencial cliente: terrorismo nuclear, gigantescas erupções vulcânicas, tormenta solar, cometa mortal ou ataques químicos e bacteriológico.

"Não se trata necessariamente de 2012. Poderá acontecer algo amanhã, ou em 20 anos", afirma Vicino, que confessa ter mais medo da "anarquia social e econômica".

"O governo se prepara para esse tipo de eventualidade há anos e tem refúgios subterrâneos, mas se você não faz parte da elite, não se beneficiará deles", completou.

Os bunkers, em parte novos e em parte antigos refúgios nucleares da época da Guerra Fria, são construídos para permanecer 500 horas debaixo da água, resistir a temperaturas externas de 700 graus, ventos de 700 km/h e séries de tremores de terra de até 10 graus na escala Richter.

"Como coproprietário de um refúgio Vivos, a pessoa só precisa ir para lá. Todo o resto está assegurado: alimentos, água, roupa, medicamentos, comunicações e instalações muito confortáveis", promete a empresa.

O primeiro bunker, situado no deserto da Califórnia (oeste do país), ficará pronto em setembro. Os pedidos fluem, segundo Vicino, que afirma receber "uma centena de candidaturas por dia".

O objetivo é formar comunidades autosuficientes, selecionando pessoas de diversos talentos. "Não queremos ter muitos médicos e nenhum encanador", explica, afirmando desejar criar "uma espécie de Arca de Noé".

Quanto à manutenção da ordem, isso não deverá ser motivo de problemas, segundo o empresário, já que um terço dos candidatos provém do exército, da polícia ou de grupos privados de segurança.

"Ontem, me ligou um membro das Forças especiais no Afeganistão que queria um lugar, estava muito entusiasmado", relatou.

Visivelmente mais entusiasta que o próprio empresário, que admite não ter reservado seu lugar. "Não estou certo de poder pagar!", disse.

Fonte: AFP

A "bola de fogo"

Autoridades dos Estados Unidos receberam inúmeras ligações na última quarta feira sobre uma enorme bola de fogo que estava iluminando os céus.

Esta foto mostra o que muitas pessoas viram nos Estados Unidos. Até o presente momento, não há informações do que possa ter sido

O objeto ficou visível por cerca de 15 minutos, de acordo com o serviço meteorológico de Sullivan, em Wisconsin. A bola de fogo foi vista na região norte, movendo-se de oeste para o leste e, antes que chegasse ao horizonte, ela sumiu.

Algumas testemunhas dizem que ela se quebrou em pedaços menores antes de desaparecer. Um tremor atingiu áreas próximas. Ela foi vista também em Ohio, Missouri, Indiana e Illinois, além de Wisconsin. O vídeo mostra o objeto explodindo no céu.

Não há dado oficial que determine o que causou a bola de fogo. Mas especula-se que seja devido a uma chuva de meteoros chamada Gamma Virginids, que teve um pico de atividade no período. Também não se sabe se alguma parte do meteorito chegou ao chão. Segundo a NASA, a fricção do objeto com a atmosfera teria criado a aparência de "bola de fogo".



Fontes: Mirna Cavalcanti de Albuquerque (Brasil Wiki!) / CNN / newslite.tv

Na nova estratégia, órbita da Terra vira domínio privado

Análise

A Nasa, diz a sabedoria convencional, precisa de metas simples, claras e com prazos definidos. Sua maior conquista, afinal, veio depois de um discurso do presidente John F. Kennedy que, em 1961, deu à agência espacial um mandado cristalino: levar um homem à Lua e trazê-lo de volta em segurança, em menos de dez anos. Dito e feito.


Em seu discurso de ontem, proferido exatamente no centro espacial que leva o nome de seu épico antecessor, o atual presidente, Barack Obama, buscou satisfazer esse critério: astronautas visitarão asteroides a partir de 2025 e chegarão a Marte na década de 2030.

Esses são prazos significativamente mais frouxos que o dado por Kennedy, mas, com eles, Obama espera escapar de parte das críticas feitas ao programa espacial anunciado por seu governo no início do ano, que havia sido considerado, exatamente, vago demais.

O presidente não recuou, porém, na parte mais polêmica: entregar à iniciativa privada a tarefa de garantir o acesso de astronautas americanos à órbita terrestre pelos próximos anos, após a aposentadoria dos ônibus espaciais, ainda em 2010. Seu governo aposta que jovens empresas como a SpaceX - fundada em 2002 por Elon Musk, o criador do serviço de transferência de fundos online Paypal - estarão suficientemente maduras, dentro em breve, para levar seres humanos em segurança ao espaço. Parece arriscado: o primeiro voo espacial tripulado feito totalmente com meios e tecnologia privados, o da SpaceShipOne, ocorreu em 2004 e atingiu uma altitude de 100 km, numa viagem com duração total de 90 minutos. A Estação Espacial Internacional, em comparação, orbita a Terra a uma altitude de mais de 300 km, e o acesso a ela depende de voos que duram mais de 24 horas.

O que o governo espera é que a injeção estratégica de recursos públicos estimule o crescimento dessas novas companhias.

A teoria por trás da decisão de Obama é a de que a terceirização de operações "rotineiras", como o acesso à órbita, liberará recursos para que a Nasa possa investir no envio de astronautas a partes do Sistema Solar onde a iniciativa privada não seria mesmo capaz de chegar por ora, como Marte, e em projetos científicos e ambientais. O monitoramento do aquecimento global, por exemplo, passou a ser prioridade com o novo governo.

Por: Carlos Orsi (O Estado de S.Paulo)

Voos são cancelados na Europa pelo segundo dia por causa de nuvem vulcânica

Europa deve cancelar mais da metade dos voos.

Em Londres, aeroportos seguem fechados até sábado (17).




O espaço aéreo da Grã-Bretanha vai permanecer fechado até a 01h00 de sábado (hora local, 21h00 de Brasília) por causa da nuvem de cinzas vulcânicas expelidas pela erupção do vulcão da geleira de Eyjafjallajoekull, na Islândia, informaram nesta sexta-feira as autoridades britânicas de aviação. A erupção, que começou na quarta-feira, continua lançando cinzas na atmosfera e provocou o cancelamento de milhares de voos na Europa nesta sexta-feira, pelo segundo dia consecutivo.

Centenas de milhares de passageiros foram afetados e os cancelamentos e atrasos podem continuar até o fim de semana.

Segundo uma declaração do Serviço Nacional de Tráfego Aéreo (Nats, na sigla em inglês), “em geral, não se pode dizer com nenhuma certeza que a situação esteja melhorando”.

Na quinta-feira, cerca de 5.000 voos foram cancelados. A República da Irlanda, Grã-Bretanha, Dinamarca, Noruega, Suécia, Finlândia, Bélgica e Holanda fecharam seu espaço aéreo. Na França, 24 aeroportos foram fechados (inclusive o Charles de Gaulle, em Paris), e na Alemanha os aeroportos de Hamburgo e Berlim foram fechados.

Especialistas temem que as cinzas contidas na fumaça entrem nos motores do avião entupindo as turbinas. Quando isso acontece, o motor para de funcionar em pleno voo.

As cinzas, no entanto, não apresentam risco grave para a saúde das pessoas. Segundo autoridades de saúde na Escócia, onde a previsão era de que as cinzas começassem a cair na noite de quinta para sexta-feira, a expectativa é de que a concentração de partículas seja baixa.

O serviço de meteorologia britânico Met Office afirmou que qualquer partícula que tocasse o chão seria praticamente invisível.

Progresso devagar

A organização de controle de tráfego aéreo europeu, Eurocontrol, afirmou que a nuvem de cinzas está “se movendo muito devagar em direção ao leste” por causa da falta de ventos e permanece “muito densa”.

As empresas Qantas, Japan Ailines, Korean Air, Singapore Airlines e Cathay Pacific também cancelaram voos vindos da Ásia e Oceania para a Europa.

“Nossa opinião pessoal é de que pode demorar até domingo” para que os voos sejam retomados, disse o porta-voz da Qantas David Epstein.

O governo da Polônia teme que alguns líderes mundiais não consigam comparecer ao funeral do presidente Lech Kaczynski, no domingo, se a situação não melhorar. Kaczynski morreu em um acidente aéreo no sábado passado.

Vários monarcas europeus não conseguiram comparecer às comemorações pelo aniversário de 70 anos da rainha Margrethe, da Dinamarca, que começaram na quinta-feira.

Erupção

A segunda erupção do vulcão da geleira de Eyjafjallajoekull em um mês começou na quarta-feira, lançando uma nuvem de fumaça a uma altura de 11 quilômetros na atmosfera. Uma fissura de 500 metros apareceu no topo da cratera.

O calor do vulcão derreteu parte do gelo em volta, provocando enchentes na região na quarta-feira.

Cerca de 800 pessoas tiveram que deixar suas casas, mas as informações são de que, na quinta-feira, as águas tinham baixado. O vulcão, no entanto, continuou emitindo nuvens de poeira em direção à Europa.

Especialistas não sabem quanto tempo esta erupção deve durar. A última erupção vulcânica debaixo da geleira, antes deste ano, começou em 1821 e continuou por dois anos.

A Islândia é localizada em uma região propensa a erupções vulcânicas.

Coluna de fumaça é vista no local do vulcão em erupção localizado na geleira Eyjafjallajökull, na Islândia

Fontes: BBC via UOL Notícias / G1 - Foto: AP