sábado, 10 de abril de 2010

Alunos têm aula dentro de aeroporto

Polo de faculdade particular em Guarulhos atende de pilotos a despachantes de cargas

Anteontem, por volta das 20h30, 2.666 alunos da Uninter assistiam à aula de Câmbio e Economia Internacional do curso de Comércio Exterior. Três deles estavam em Oiapoque (AP), 2 em Pelotas (RS), 2 em Porto dos Gaúchos (MT) e 30 em Guarulhos, dentro do Terminal de Cargas do Aeroporto Internacional de São Paulo. De Curitiba (PR), o professor fazia sua explanação.

O polo atende alunos de uma especialização e de cinco graduações da faculdade. Em quatro anos, 80 alunos se formaram em cursos a distância ali. Cerca de 95% deles são funcionários do aeroporto, como pilotos, copilotos, comissários de bordo e despachantes de cargas nacionais.

"No começo do curso, eu fazia até quatro voos internacionais por mês", lembra o piloto Rodrigo Lemos, de 36 anos. "Depois fui promovido para comandante de voos nacionais e a escala apertou um pouco, mas eu já estava no ritmo da faculdade", lembra o piloto, que se formou em Processos Gerenciais frequentando o polo do aeroporto. Lemos chegou a fazer aulas em polos de outras cidades e Estados e aproveitava os pernoites dos voos para estudar.

A localização do polo também encaixou-se perfeitamente na rotina de Ana Paula Peixoto, de 30 anos, que trabalha no atendimento ao cliente de uma companhia aérea. Ela trabalha há quatro anos na área, ainda não tinha diploma e tentava encontrar um curso que se encaixasse em sua rotina profissional.

"Juntei a necessidade com a praticidade", afirma. Ela confessa que, antes de começar o curso, tinha receio da modalidade. "Mas, quando comecei a fazer, superou minhas expectativas."

Rotina. A vendedora de carga aérea Renata Benetti, de 37 anos, consegue encaixar o curso de EAD na vida profissional e pessoal e ela tem dois filhos. "Chego em casa, tomo banho, janto, checo a lição de casa dos meninos e só depois sento para estudar", conta. "Acho que me encontrei nesse curso."

Fonte: O Estado de S.Paulo - Imagem: aeroportosdobrasil.com.br

Angola procura a excelência nos serviços da aviação civil

Sob o lema “Criemos sinergias para a implementação do Sistema Nacional de Facilitação e Segurança da Aviação Civil”, o Ministério dos Transportes e o Instituto Nacional de Aviação Civil (INAVIC), realizaram ontem, em Luanda, a primeira reunião da comissão nacional.

A reunião teve como objectivo criar uma plataforma de apoio e aconselhamento na execução do Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil definido pelo INAVIC.
Na abertura do encontro, o ministro dos Transportes, Augusto Tomás, disse que o sector que dirige passa por uma profunda reestruturação e que o processo tem como padrão a emergência de um serviço de transporte aéreo forte e desenvolvido, com dimensão e qualidade comparáveis aos dos países desenvolvidos.

Na opinião do ministro, a execução do sistema nacional de facilitação e segurança da aviação civil é importante, porque, sendo esta a motivação central, a participação de Angola no esforço internacional “é nuclear para reforçar a sua imagem no mundo, enquanto exemplo de segurança aeronáutica”.

A preocupação com a segurança na aviação civil é hoje um tema chave “da cooperação entre as nações em resposta ao que se tornou uma ameaça global”, referiu.

Augusto Tomás citou como exemplo os atentados recentes que provocam o aumento de preocupações dos organismos vocacionados para a protecção da livre circulação de pessoas e bens. O ministro lembrou que as recomendações saídas da 36ª Assembleia Geral da ICAO impõem os Estados a criação de mecanismos internos para a prevenção e combate aos actos de interferência ilícita contra as aeronaves, instalações aeroportuárias, facilidades de ajuda à navegação aérea internacional e contra o pessoal envolvido na sua operação.

A cooperação entre os Estados na troca de experiências sobre a formação e o desenvolvimento de técnicas de prevenção de atentados e o desenvolvimento do sistema permitem continuar a reforçar a abertura de Angola, ao resto do mundo. “O caminho para ligar Angola ao resto do mundo passa, cada vez mais, pelo cumprimento dos normativo mais estritos de segurança”, disse o ministro dos Transportes.

Os participantes no encontro, vindos dos diferentes órgãos de Estado discutiram temas ligados ao sistema de facilitação e segurança da aviação civil internacional e sobre a legislação da facilitação e segurança da aviação civil contra actos de interferência ilícita.

Fonte: Madalena José (Jornal de Angola)

Saiba mais sobre a base militar dos Estados Unidos no Quirguistão

O Quirguistão é peça-chave no jogo estratégico centro-asiático. O país integra a principal rota de suprimentos para tropas da Otan em ação no Afeganistão por causa da base americana de Manas (foto acima), na fronteira com o Casaquistão. A ameaça quirguiz de fechar a instalação preocupa estrategistas de Washington. A Rússia também tem uma base no Quirguistão.

- A Rússia, maior potência regional, vê a Manas como empecilho.

- O contrato de um ano de locação com o governo quirguiz expira em julho.

- A oposição, que agora controla a maioria do país, anteriormente era contra a base. Mas a líder Roza Otunbayeva já afirmou que não há planos para rever o contrato e que seu governo iria se encontrar com diplomatas americanos para conversações.

- A base começou a operar meses após os ataques de 11 de setembro e é ponto central de rotas aéreas de forças americanas e da Otan no Afeganistão.

- As missões operadas na base incluem reabastecimento, transporte e lançamentos aéreos, além de operações médicas e suporte geral para forças e cargas que entram e saem do Afeganistão.

- As principais aeronaves da base são tanques de reabastecimento aéreos da França, Espanha e Estados Unidos.

- Em 2008, a Manas abasteceu 11.500 aviões no Afeganistão, e transportou cerca de 170.000 soldados. Em março de 2010, cerca de 50.000 militares passaram pela base saindo ou entrando do Afeganistão.

- A base tem cerca de 1.100 militares, a maioria americanos, espanhóis e franceses. Cerca de 600 dos 750 empregados da base são quirguizes.

- Em 2008 a base contribuiu com US$ 64 milhões para a economia local. Funcionários da Manas ajudam entidades de caridade locais e um deles investiu cerca de US$ 200.000 em comunidades quirguizes.

- O clamor público contra a base começou quando um oficial americano que confessou ter atirado em um civil quirguiz em dezembro de 2006 voltou para os Estados Unidos sem ter sido julgado.


Fonte: Estadão (com informações da Reuters) - Mapa: hsw.uol.com.br - Foto: RIA Novosti

EUA suspendem transporte de soldados via Quirguistão

O Exército americano suspendeu o transporte de tropas utilizando sua base no Quirguistão, e fará o traslado de suas forças para e desde o Afeganistão através de campos de aviação no Kuwait, informou nesta sexta-feira o Comando Central dos Estados Unidos.

Avião militar americano decola da base de Manas

Em meio à tensão política no país, o comando da base aérea de Manas decidiu "na noite desta sexta-feira desviar, temporariamente, os voos de transportes militares", segundo o porta-voz John Redfield.

As decisões sobre outros voos militares "serão analisadas caso por caso", disse.

Um oficial americano, que pediu para ter a identidade preservada, revelou à AFP que "todos os voos com soldados desde ou para o Afeganistão serão desviados ao Kuwait", onde os Estados Unidos tem um importante centro de trânsito.

A suspensão destes voos deve durar "72 horas" e foi decidida "por precaução, devido à presença de veículos blindados na parte civil do aeroporto" onde opera a base aérea americana, informou outro oficial.

As operações com aviões de abastecimento dos EUA prosseguem normalmente na base de Manas.

"Evidente que Manas é uma base aérea muito importante para as operações no Afeganistão", admitiu nesta sexta-feira o general James Jones, assessor de Segurança Nacional do presidente Barack Obama.

Sobre o reconhecimento americano do novo governo do Quirguistão, Jones respondeu que nada está definido. "É uma situação que evolui...".

Fonte: AFP

Missão do ônibus espacial Discovery prorrogada por 24 horas

A missão do ônibus espacial Discovery foi alargada por 24 horas para permitir que seja realizada uma inspeção na proteção térmica da aeronave enquanto ela ainda está acoplada à Estação Espacial Internacional (ISS), anunciou neste sábado a NASA.

O pouso na Flórida está agora agendado para segunda-feira, 19 de abril, às 12:54 GMT prolongando a duração do voo para 14 dias.

Normalmente, a última inspeção antes de voltar para a atmosfera ocorre após o desacoplamento da ISS e é projetada para assegurar que as blindagens térmicas não foram danificados pelo impacto de restos de micro-meteoritos em orbita.

O escudo térmico do ônibus espacial sustenta a temperaturas de até 1.500 graus Celsius causada pelo atrito com o ar em alta velocidade na reentrada da da aeronave na atmosfera.

O Centro de Controle da Missão em Houston, também afirmou que um falso alarme de incêndio foi provocado às 05H24 GMT deste sábado, no Módulo de Serviço Zvezda da Estação Espacial Internacional.

A segunda caminhada espacial está prevista para hoje a noite.

Fontes: AFP (França) / Nasa - Tradução: Jorge Tadeu (Blog Notícias sobre Aviação) - Foto: NASA

Osasco (SP) lembra 1º voo feito na América do Sul

PIONEIRO

A Câmara Municipal de Osasco realizou sessão solene na noite de quinta-feira para homenagear Dimitri Sensaud de Lavaud. Nascido na cidade, em 7 de janeiro de 1910 ele realizou o primeiro voo da América do Sul, ao construir e pilotar o avião São Paulo.

A Câmara homenageou também o jornal O Estado de S. Paulo que, há 100 anos, no dia seguinte ao voo, publicou matéria de página inteira sobre o feito. Osasco terá um mausoléu para onde serão trazidos, da França, os restos mortais de Lavaud.

O VOO

Às 5h50 do dia 7 de janeiro de 1910, um barulho de motor se ouvia nas proximidades do chalé Bricola, em Osasco - então vila do município de São Paulo. Alguns instantes depois, aconteceria o primeiro voo de um avião na América do Sul, que percorreu 103 metros de distância - a uma altura que variava de 2 a 4 metros - em 6 segundos. A bordo da máquina, batizada de São Paulo, o aviador e inventor Dimitri Sensaud de Lavaud (1882-1947). No dia seguinte, a história foi contada pelo Estado, sem economia de adjetivos, e a foto do aviador ficou exposta na vitrine da sede do jornal.

BIOGRAFIA

Lavaud nasceu na Espanha, em 1882, filho do casamento de um francês com uma russa. Antes de se mudar para o Brasil, viveu na Suíça, Turquia e Grécia. Em Osasco desde 1898, a família Lavaud se instalou no chalé Bricola, construído menos de uma década antes pelo banqueiro Giovanni Bricola, no alto de um morro em uma área então distante do centro urbano. Seu pai comprou uma olaria e, em seguida, tornou-se sócio de indústrias de cerâmica da região.

Ainda adolescente, Lavaud já se dedicava a ler livros técnicos, construir barcos a vela e a jogar xadrez. Aos 26 anos, iniciou os projetos e cálculos para a realização de seu sonho: projetar e construir um avião. O aeroplano São Paulo, cujo esqueleto media 10,2 metros de comprimento por 10 metros de largura, ficou pronto em fins de 1909, e todas as suas peças foram feitas no Brasil.

"Ele era nosso Thomas Edison, um homem fantástico", compara o engenheiro civil Pierre Arthur Camps, citando o célebre inventor norte-americano. Camps, cujo avô era irmão da sogra de Lavaud, sempre foi um admirador da história do aviador. Em 2007, construiu uma réplica do São Paulo, doada ao Museu Asas de Um Sonho, mantido pela companhia aérea TAM na cidade de São Carlos, interior do Estado. "Levei um ano para construir o avião, com base em desenhos da época", recorda-se. "Precisei reprojetá-lo."

A carreira de Lavaud não se encerrou com o histórico voo. Acredita-se que ele tenha registrado cerca de 1,2 mil patentes diferentes, em vários países. Entre seus inventos, estão peças até hoje utilizadas pela indústria automobilística e aeronáutica, como tipos de chassis, freios, câmbios e hélices.

Em 1916, trocou o Brasil pelo Canadá. Na década de 20, mudou-se para a França - onde se estabeleceu até a sua morte, em 1947. Durante a Segunda Guerra Mundial, chegou a ser preso, a mando dos alemães, para que contribuísse com conhecimento tecnológico. A embaixada brasileira na França atuou por sua libertação.

"Infelizmente, não cheguei a conviver com ele. Mas minha família sempre lembrava de sua história com orgulho, afinal foi um grande inventor", afirma a única de suas netas ainda viva, Martine Ryser de Souza e Silva, de 63 anos.

Fonte: Edison Veiga/O Estado de S.Paulo - Foto: Museu Sensaud de Lavaud

MAIS

Museu Sensaud de Lavaud
Av. Dos Autonomistas, 4001
Jd. Alvorada - Osasco - SP
Tel: (11) 3654-3108
Entrada franca

Empresas aéreas lucram com bagagens

Depois de passarem a cobrar pela segunda mala e, posteriormente, pela primeira mala, agora chega a vez da bagagem de mão

Primeiro, as companhias aéreas impuseram uma tarifa para a segunda mala, em 2005. Depois, começaram a cobrar também pela primeira mala. Agora, a Spirit Airlines disse que vai cobrar até US$ 45 por bagagens de mão que sejam grandes demais para caber embaixo do assento.

É verdade que a Spirit é uma pequena empresa e nenhuma das grandes companhias de aviação indicou na terça-feira, após o anúncio da Spirit, que seguiria o exemplo. Mas já está claro que as tarifas que os viajantes aéreos pagam para levar bagagem na maioria dos voos tiveram mais impacto nos resultados financeiros das empresas do que elas talvez esperassem. A taxa para bagagem de mão só ressalta a nova realidade financeira das empresas: todos, e tudo, num avião, devem pagar pelo transporte.

"Ninguém leva seus pacotes à FedEx ou à UPS e espera que elas os despachem de graça", disse Ben Baldanza, presidente executivo da Spirit Airlines. O total das taxas de bagagem coletado pelas companhias cresceu expressivamente desde que as taxas foram inicialmente impostas. Segundo estatísticas do Departamento de Transportes, o valor total das taxas subiu de US$ 464 milhões em 2007 para quase US$ 2 bilhões nos nove primeiros meses do ano passado.

Ao mesmo tempo, os passageiros agora estão levando malas mais leves e em menor quantidade para evitar taxas extras por malas pesadas. Por conseguinte, as companhias não estão perdendo tantas malas e os encarregados de bagagens parecem estar sofrendo menos lesões. Ademais, as companhias aéreas agora têm mais espaço disponível para carga, que é vendido a um preço mais alto que o de uma bagagem de viajante. "O frete dá uma contribuição significativa para os resultados de uma empresa de transporte de passageiros", disse Ulrich Ogiermann, chairman da International Air Cargo Association. A receita potencial "se passageiros levarem menos malas para evitar as taxas de bagagem não pode ser ignorada", acrescentou.

Opção. Um relatório sobre bagagens divulgado no mês passado pela SITA, uma empresa de tecnologia da informação em aviação que estuda tendências em bagagens de passageiros, revelou que um em cada quatro passageiros optou por não levar malas no ano passado, contra um em cada seis em 2008 ? o primeiro ano em que virtualmente todas as principais companhias aéreas impuseram taxas. O decréscimo do número de malas verificado no ano passado, que o relatório também atribuiu a uma queda no número de pessoas voando, resultou numa redução de 24% na quantidade de malas mal manejadas mundialmente ? tanto danificadas como perdidas. Isso, por sua vez, economizou US$ 460 milhões para o setor global de aviação comercial, segundo o relatório.

Joseph Pascarella, que trabalhou como encarregado de bagagem em Tampa, Flórida, por 37 anos, disse que havia notado a diferença. "Antes das taxas de bagagem, nós lidávamos com uma média de 250 malas num voo. Agora está mais perto de 150 a 175. As pessoas estão pensando duas vezes em levar mala extra."

Se os passageiros forem mais conscientes sobre o que embalam, os benefícios podem ser amplos, disse Catherine Mayer, vice-presidente da SITA. "Haverá menos estresse na empresa aérea, menos custos de manuseio." As companhias, porém, não são tão rápidas em reconhecer isso. United Airlines, Delta Air Lines e American Airlines dizem que não estão analisando a relação entre taxas de bagagem e as outras economias.

Fonte: Christine Negroni (The New York Times) - Tradução: Celso M. Paciornik - via O Estado de S.Paulo - Foto: Ruth Fremson/The New York Times

Barreiras (BA) ganha montadora de aviões de pequeno porte

Já está funcionando no Hangar da Aero Centro, instalada no aeródromo da Associação Barreirense Aerodesportista (ABA) a montadora de aviões de pequeno porte que visa atender a necessidade de agricultores e empresários que buscam nesse tipo de transporte a agilidade e rapidez necessárias para percorrer longas distâncias, como é o caso da região Oeste da Bahia.

De propriedade do empresário Kleber Rangel, a Aero Centro, que por muitos anos manteve uma parceria com a fábrica de aeromodelos Paradise, atualmente decidiu montar seus próprios aviões. “Minha ligação com a fabricação de aviões de pequeno porte data do ano 2000 quando o empresário Noé Oliveira, trouxe para Barreiras um protótipo P1, aeronave de dois lugares da Paradise para que eu testasse e efetuasse a venda na região. Durante seis anos fui o responsável pela venda de todos os exemplares produzidos pela empresa”, comentou o empresário ressaltando que agora resolveu fazer o caminho inverso. “Enquanto a Paradise fabrica e exporta aeronaves prontas para os EUA e Austrália, a Aero Centro vai importar kits RVs dos EUA, fazer a montagem em Barreiras e efetuar a venda no mercado interno”, disse Rangel.

Sobre a confiabilidade desse material, Rangel enfatiza que já existe mais de 8 mil aeronaves voando no mundo e outras 24 mil em construção e que utilizam esses mesmos kits. “A Aero Centro adquire esses kits de uma empresa de renome internacional, especializada em produzir e vender kits para serem montados pelo próprio comprador”, comentou.

Natural de Vitória da Conquista, mas radicado em Barreiras desde o início da década de 80, o empresário criou uma estrutura de montagem e está trazendo para Barreiras técnicos da região Sudeste e Sul para produzir aeronaves em escala. “Importamos recentemente oito Kits sendo três de aeronaves RV10 (quatro lugares, totalmente em alumínio, velocidade de cruzeiro de 320 km/h) e cinco RV7 (dois lugares, aeronave esportiva acrobática, totalmente em alumínio, velocidade de cruzeiro de 320 km/h) que pretendemos dar início a montagem tão logo o material seja liberado no porto de Santos”, falou.

Segundo Rangel, dessas aeronaves que a Aero Centro vai começar a montar, seis já tem proprietários. “A demanda nacional por esse tipo de aeronave é muito grande. Muitos agricultores e empresários têm adquiridos aviões em função da agilidade e rapidez na locomoção de grandes distâncias. Com a necessidade de estar em vários lugares no mesmo dia, o avião deixou de ser considerado um objeto de luxo e sim um item fundamental no concorrido mundo dos negócios”.

De acordo com o empresário, quando a montadora entrar em plena escala de produção, o que deverá ocorrer a partir do próximo mês de junho, a meta é montar duas aeronave/mês. “Essa produção já poderia estar nesse ritmo, só que temos alguns gargalos de importação e exportação. Nossos portos e aeroportos não estão preparados para absorver a demanda crescente no setor”, disse.

Na visão do empresário, outro fator negativo que tem prejudicado a ampliação da montadora é quanto ao acesso do aeródromo. “Só para se ter uma idéia, o aeródromo da ABA é considerado o segundo do interior no Nordeste em número de pousos e decolagens particulares e o acesso até aqui está em péssimas condições e não condiz com a necessidade de Barreiras”.

Custo

Dois lugares custa na faixa de U$ 130 mil e de quatro lugares U$ 185 mil, na versão básica, mas dependendo dos opcionais escolhidos pelo cliente, o preço pode ser maior.

Aero Centro Brasil 2010

Entre os dias 3 e 6 de setembro, Luís Eduardo Magalhães vai receber o que há de melhor em termos de aviação civil, com a realização do primeiro Aero Centro Brasil 2010 (Feira Show). O lançamento do projeto aconteceu no dia 20 de março, no Hotel Solar Rio de Pedras, e contou com a presença de pilotos, hoteleiros e donos de restaurante do município.

A ideia é incluir a feira, a partir de 2011, no calendário oficial de eventos do município. A principal justificativa para a realização do evento é o grande déficit existente no país em relação a eventos deste tipo.

Fonte e fotos: Eduardo Lena (jornal Nova Fronteira)

Embraer considera abrir nova disputa com a Bombardier

O governo brasileiro a e Embraer consideram abrir uma nova disputa contra o Canadá, diante dos anúncios de que a Bombardier receberá subsídios para lançar sua nova série de aviões, competindo com a empresa brasileira, Boeing e Airbus em um mercado mundial já afetado pela crise financeira. A Embraer entrou em fevereiro com uma queixa contra a União Europeia, em Bruxelas por estar ajudando de forma ilegal na construção do jato da Bombardier. Agora, a empresa confirma que está em discussão com o governo para decidir quais serão os próximos passos da disputa.

A empresa canadense espera colocar no mercado, em três anos, sua nova série de jatos, com maior capacidade - 130 lugares. BNSA. A companhia garante já estar negociando com 60 empresas de todo o mundo e que a Lufthansa já teria comprado 30. Na diplomacia brasileira, a movimentação da Bombardier está sendo cuidadosamente analisada. Políticos canadenses têm sido claros em anunciar que a produção dos novos modelos terá a ajuda financeira do governo.

O projeto de um novo avião custaria cerca de US$ 3,4 bilhões, dos quais o governo canadense já prometeu, há dois anos cerca de US$ 328 milhões, além de mais de US$ 298 milhões do governo britânico, já que parte da produção ocorreria no Reino Unido. Foi isso que levou a Embraer a apresentar a queixa. A preocupação é de que um novo pacote esteja sendo usado.

Fonte: jornal O Estado de S. Paulo

As principais personalidades polonesas mortas no acidente de aviação na Rússia

Segue a lista das principais personalidades polonesas mortas no acidente com um avião presidencial neste sábado em Smolensk, na Rússia:

- O presidente Lech Kaczynski e sua esposa, Maria Kaczynska

- O ex-presidente polonês no exílio durante o período comunista, Ryszard Kaczorowski

- O vice-presidente da Dieta (câmara baixa) e candidato da esquerda à presidência, Jerzy Szmajdzinski

- O vice-presidente da Dieta, Krzysztof Putra

- A vice-presidente do Senado, Krystyna Bochenek

- O presidente do Banco Central da Polônia, Slawomir Skrzypek

- O chefe do Estado-Maior polonês, general Franciszek Gagor

- O comandante do Exército, general Tadeusz Buk

- O comandante da Aeronáutica, general Andrzej Blasik

- O comandante da Marinha, almirante Andrzej Karweta

- O comandante das Forças Especiais, general Wlodzimierz Potasinski

- O chefe das Forças operacionais polonesas (OTAN), general Bronislaw Kwiatkowski

- O capelão católico do Exército Polonês, Tadeusz Ploski

- O capelão ortodoxo do Exército polonês, Miron Chodakowski

- O chefe do governo civil, Wladyslaw Stasiak,

- O chefe da segurança nacional da presidência, Aleksander Szczyglo

- Os secretários de Estado Mariusz Handzlik e Pawel Wypych

- O vice-ministro da Defesa, Stanislaw Jerzy Komorowski

- O vice-ministro das Relações Exteriores, Andrzej Kremer

- O vice-ministro da Cultura, Tomasz Merta

- O presidente do Instituto da Memória Nacional, que investiga os crimes contra a nação polonesa, Janusz Kurtyka

- O chefe do Conselho encarregado de zelar pela memória nacional, Andrzej Przewoznik

- O ombudsman dos direitos cívicos, Janusz Kochanowski

- O presidente da Associação das Famílias de Katyn, Andrzej Sarjusz-Skapski

- O presidente da Associação de Soldados do Exército (AK, Resistência), Czeslaw Cywinski

- A presidente da Câmara nacional dos advogados, Agata Agacka-Indecka

- A ex-heroína das greves nos canteiros navai de Gdansk em 1980, Anna Walentynowicz

Vários deputados, senadores, representantes de diferentes Igrejas e associações.

Caminhão carregado de caixões se dirige à entrada do aeroporto de Smolensk: tragédia nacional na Polônia

Fonte: AFP

Governo brasileiro decreta luto oficial pelas vítimas do acidente na Rússia

Presidente Lula e ministro Celso Amorim emitiram nota de condolências

Foto: Populares acenderam velas na porta da casa do presidente morto Lech Kaczynski

O governo brasileiro emitiu nota neste sábado e decretou luto oficial de três dias pela morte do presidente da Polônia, Lech Kaczynski, e das outras vítimas do desastre aéreo ocorrido na manhã de hoje, 10 de abril, na região de Smolensk, na Rússia.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou a seguinte mensagem de condolências ao primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, e ao presidente interino, Bronislaw Komorowski:

— Recebi, com profunda consternação, a notícia do trágico acidente aéreo que vitimou o Presidente Lech Kaczynski, sua esposa e grande número de autoridades polonesas. Em nome do povo e do governo brasileiros, e em meu próprio, transmito a Vossa Excelência e ao povo polonês as mais sinceras e fraternas condolências. Neste momento de dor e de perda, esteja seguro de poder contar com a plena solidariedade do Brasil e com os laços históricos de amizade que unem brasileiros e poloneses. Aproveito a ocasião para reiterar a Vossa Excelência meus votos de mais alta estima e consideração — transmite a nota.

O ministro Celso Amorim também enviou mensagem ao ministro das Relações Exteriores da Polônia, Radoslaw Sikorski:

— Senhor Ministro, caro amigo, Foi com grande pesar que recebi a notícia do falecimento do Presidente Lech Kaczynski, sua esposa e outras autoridades polonesas. Reitero a Vossa Excelência a solidariedade do Brasil com a Polônia, país ao qual estamos ligados por grande comunidade de imigrantes e profundos laços de amizade e cooperação. Neste momento de luto nacional, peço que transmita aos familiares das vítimas as mais sentidas condolências e a solidariedade de todo o povo brasileiro. Aproveito a ocasião para reiterar a Vossa Excelência meus votos de mais alta estima e consideração. — finaliza.

Fonte: Zero Hora - Foto: Adam Warzawa/EFE

Morte do presidente deixa sites de jornais poloneses em preto e branco

Os jornais poloneses expressaram neste sábado (10) seu luto pela morte do presidente da Polônia, Lech Kaczynski, ao deixar suas páginas na internet em preto e branco.

Kacynski morreu ao 60 anos quando o avião em que viajava com outras 95 pessoas se caiu perto do aeroporto na região de Smolenski, no oeste da Rússia. Além do presidente, morreram a primeira-dama, Maria, e mais de 80 autoridades do país.

Autoridades russas investigam as causas do acidente, mas apontam para um possível erro dos pilotos da aeronave.

Os restos mortais do presidente e das outras vítimas serão levados a Moscou para identificação.

Fonte: R7

Partes do avião do presidente polonês espalhadas pela Floresta da Morte

A cauda e partes da fuselagem do avião estão mergulhadas na lama, emergindo como balizas da floresta cinzenta, tomada pela bruma perto de Smolensk, no oeste da Rússia, onde o aparelho que transportava o presidente polonês Lech Kaczynski caiu neste sábado, matando seus 96 ocupantes.

As autoridades já encontraram as duas caixas-pretas do avião, anunciou o ministro russo de Situações de Emergência, Sergueï Choïguou, citado pela agência de notícias Interfax.

"Desta forma, todos os registros e parâmetros do vôo já estão em mãos da perícia, que vai esclarecer as causas da tragédia", declarou Choïguou.

Dezenas de socorristas e autoridades caminham através dos campos pantanosos da floresta, tropeçando em fragmentos metálicos disseminados na clareira aberta pela queda do avião, a apenas algumas centenas de metros da pista de aterrissagem.

Trágica ironia do destino, a delegação polonesa morta na tragédia aérea se dirigia à "Floresta da Morte" em Katyn, perto de Smolensk, para marcar o 70º aniversário do massacre de 22.000 oficiais poloneses pela polícia de Stalin.

Mais de 170 socorristas foram mobilizados e estão no local, enquanto se aguarda a chegada de mais reforços, segundo o ministério russo para situações de emergência.

A cauda arrancada do avião, pintada de vermelho e branco, nas cores da bandeira polonesa, está muito destruída. Blog Notícias sobre Aviação. A dezenas de metros, perto de uma grande parte da fuselagem, os bombeiros, com capacetes e extintores de incêndio nas mãos, tentam apagar o fogo das partes que ainda ardem em chamas.

Outras peças carbonizadas estão espalhadas por perto, em meio a árvores partidas pela violência do choque.

Empregados do aeroporto militar de Smolensk, que aguardavam a chegada da delegação polonesa de madrugada, informaram que o Tupolev-154 chegou a voar várias vezes em círculos sobre o local, num momento de péssima visibilidade, causada pela névoa espessa.

A aeronave fez três tentativas de pouso até cair na quarta, segundo testemunhas.

"A uma altura de cerca de 20 metros, o aparelho em que estava o presidente polonês tocou o cimo das árvores e se despedaçou", contou uma testemunha à agência Interfax.

Devido à grande neblina na região, um outro avião foi obrigado a dar a meia-volta mais cedo durante o dia e um terceiro aparelho teve problemas para pousar, segundo as autoridades.

Socorristas abatiam árvores na floresta perto do aeroporto para permitir a passagem de seus veículos.

Sacos mortuários foram levados ao local, explicaram, acrescentando que a retirada dos cadáveres já começou a ser feita.

A floresta de Katyn, perto de Smolensk, é também conhecida como Floresta da Morte, devido ao massacre de 1940, ano em que a polícia do ditador soviético Joseph Stalin fuzilou 22.000 oficiais poloneses.

Neste sábado, o território em torno de Smolensk voltou a se tornar uma floresta da morte.

"É um lugar realmente apavorante. Atrai a morte", escreveu neste sábado em seu blog mnalex2002 um repórter fotográfico russo, dizendo ter estado Katyn em 1995, por ocasião de uma visita do ex-presidente polonês Lech Walesa.

Fonte: AFP

Avião que caiu com presidente polonês havia tido problemas em 2008

O avião Tupolev-154 que caiu neste sábado perto da cidade russa de Smolensk, matando o presidente polonês, Lech Kaczynski, já havia apresentado problemas em 2008 e se falava em substituição da aeronave.

O avião, concebido nos anos 1960 e capaz de transportar mais de 100 passageiros, tinha mais de 20 anos de uso.

Em 2008, problemas com o "volante" do Tupolev atrasaram um voo presidencial durante uma visita à Mongólia, forçando o líder a tomar um voo charter para a capital japonesa, Tóquio.

Uma semana depois, o avião sofreu fortes turbulências durante uma viagem à capital sul-coreana, Seul.

"Qualquer voo supõe um certo risco, mas um risco muito sério está ligado às responsabilidades de um presidente, porque é necessário voar constantemente" declarou Kaczynski, à época.

O correspondente da BBC em Varsóvia, Adam Easton, disse que já se falava em substituir os aviões.

Entretanto, a aeronave havia passado por uma manutenção completa recentemente. O diretor da empresa que realizou o trabalho, Aleksey Gusey, afirmou à TV polonesa que não havia grandes problemas com a aeronave.

"No momento da manutenção, o avião tinha 5.004 horas de voo e 1.823 pousos, o que, para uma aeronave dessa categoria, não é muito", declarou. "O avião podia voar bem e não havia queixas."

Os trabalhos, concluídos em dezembro, incluíram um reparo nos três motores do avião. Uma outra manutenção completa deveria ser realizada em seis anos.

Espinha dorsal

O Tu-154 já está fora de produção. Mas a aeronave foi, por mais de 25 anos, a espinha dorsal do sistema de transporte da União Soviética e da Rússia.

Cerca de metade de todos os passageiros da empresa aérea nacional russa, a Aeroflot, embarcaram em um Tupolev ou em seus sucessores, um número que chegou a 137 mihões por ano em 1990.

As cerca de mil aeronaves construídas estão espalhadas pela Rússia e por países do antigo bloco soviético.

O avião entrou em serviço em 1972 e foi "modernizado" em 1986, com novos motores e equipamentos para melhorar o consumo de combustível e as operações de voo.

No entanto, um indicativo de seu design antiquado, o governo chinês decidiu em 2001 abandonar todos os Tu-154 que estavam sendo operados por suas empresas aéreas.

A Aeroflot tomou a mesma decisão recentemente, alegado que seu alto consumo de combustível tornava o avião pouco económico. Blog Notícias sobre Aviação. A empresa agora compra a maioria de suas aeronaves da Boeing ou da Airbus.

O correspondente da BBC em Moscou, Richard Galpin, disse que as empresas aéreas russas têm pouco interesse em comprar Tupolevs mais novos, porque eles estão aquém das aeronaves ocidentais.

Desempenho satisfatório

Em 2004, o especialista em aviação russa Paul Duffy fez uma avaliação do desempenho do Tu-154 para a BBC.

De 28 que haviam sido destruídos em acidentes até aquele momento - um número normal para os padrões de quantidade, tempo de serviço e tecnologia, na sua avaliação - poucos haviam se acidentado por problemas técnicos.

"O Tu-154 opera em regiões sem tanto controle aéreo e equipamentos de navegação, e em condições meteorológicas muito difíceis", afirmou, à época.

Alguns dos acidentes tiveram pouca relação com o avião em si, como nos casos de cinco que haviam sido derrubados por inimigos ou por ataques terroristas no Líbano, Geórgia e Afeganistão, durante guerras civis nestes países.

Em 1982, uma aeronave que pousou em Omsk, na Rússia, durante uma pesada tempestade de neve, se chocou contra seis caminhões de limpeza de gelo que não foram orientados a liberar a pista para o pouso da aeronave.

Em 2001, um Tu-154 caiu no Mar negro após ser atingido por um míssil ucraniano disparado durante um exercício militar.

Outro ficou sem combustível a menos de dez quilômetros da pista do aeroporto porque a empresa que o operava, em dificuldades financeiras, havia decidido comprar menos combustível no seu país de origem, onde o preço era mais alto.

Fonte: BBC Brasil via O Globo - Foto: Oldrich Chmel (airplane-pictures.net)

16 acidentes com aviões Tupolev-154 nos últimos 16 anos

Acidentes recentes com o avião Tupolev-154

- 10 de abril de 2010: 101, o Avião Presidencial/Força Aérea da Polônia: acidente na abordagem ao aeroporto de Smolensk, na Rússia, matando todos os 95 a bordo. (Foto: Sergei Karpukhin/Reuters)

- 15 de julho de 2009: o EP-CPG da Caspian Airlines voando a partir do Irã para a Armênia caiu matando 168 pessoas. (Foto: CAO Iran)

- 01 de setembro de 2006: o EP-MCF da da Iran Air Tours sai da pista e pega fogo durante pouso na cidade de Mashad, no Irã, matando 80 dos 147 passageiros. (Foto: A. Halabisaz/FARS News Agency)

- 22 de agosto de 2006: o RA-85185 da Pulkovo Airlines da Rússia, com cerca de 170 pessoas a bordo cai durante uma tempestade na Ucrânia, a caminho de São Petesbusgo, num resort no Mar Negro, matando todos os 170 bordo. (Foto: baaa-acro.com)

- 24 de agosto de 2004: o RA-85556 da Sibir Airlines cai em rota entre Moscou e a estância no Mar Negro de Sochi, matando todas as 46 pessoas a bordo. O acidente foi mais tarde determinado como causado por explosivos trazido a bordo por um terrorista suicida checheno.

- 01 de julho de 2002: o RA-85816 da Bashkirian Airlines indo de Moscou, na Rússia, com destino a Barcelona, na Espanha, se choca com um avião de carga Boeing 757 da DHL sobre a Alemanha, matando 71 pessoas (dois pilotos da DHL), incluindo 52 crianças. (Imagem: BNSA/BNU)

- 12 de fevereiro de 2002: o EP-MBS da Iran Air Tours, carregando 119 pessoas, bateu em montanhas cobertas de neve perto de seu destino, em Khorramabad, a 230 quilômetros a sudoeste de Teerã, matando todos a bordo. (Imagem: Aviation Safety Network)

- 04 de outubro de 2001: o RA-85693, da Sibir Airlines voando a partir de Tel Aviv, em Israel, para Novosibirsk, na Rússia, explode e cai no Mar Negro, matando 78 pessoas, a maioria deles cidadãos israelenses. Posteriormente, foi determinado que o avião foi atingido por um míssil ucraniano durante exercícios de treinamento militar.

- 04 de julho de 2001: o RA-85845 da companhia aérea Vladivostokavia, em rota de Yekaterinburg, nos Urais, para Vladivostok (ambas localidades da Rússia) se acidentou na cidade siberiana de Irkutsk, matando todas as 145 pessoas a bordo. (Foto: stv21.ru)

- 24 de fevereiro de 1999: o B-2622, da China Southwest Airlines voando a partir do Aeroporto Chengdu, falha na abordagem ao Aeroporto Wenzhou, a 800 quilômetros a sudeste de Pequim, na China, matando todas as 61 pessoas a bordo. (Imagem: Aviation Safety Network)

- 29 de agosto de 1998: o CU-T1264 da Cubana de Aviacion ao partir de Quito, no Equador, em direção a Havana, em Cuba, cai logo após a decolagem, matando 79 pessoas, incluindo 10 pessoas em solo, quando o avião se chocou contra um campo de futebol. (Imagem: Aviation Safety Network)

- 15 de dezembro de 1997: o EY-85281 da Tajikistan Airlines caiu nos Emirados Árabes Unidos, matando todos os 79 passageiros e 6 dos 7 tripulantes. (Imagem: Aviation Safety Network)

- 29 de agosto de 1996: o RA-85621 da Vnukovo Airlines transportando mineiros russos e ucranianos e suas famílias a partir de Moscou, coloidiu contra uma montanha na Noruega, matando todas as 141 pessoas a bordo.

- 07 de dezembro de 1995: o RA-85164 operado pela Aeroflot Khabarovsk Airlines, com 97 pessoas a bordo desapareceu ao voar para a cidade de Khabarovsk, no extremo oriente russo. Os restos foram encontrados 11 dias depois por um piloto de helicóptero, nas montanhas perto da costa do Pacífico, a oeste de Grossevichi, na Rússia.

- 06 de junho de 1994: o B-2610 da China Northwest Airlines voando para Guangzhou, na China, cai minutos após decolar de Xian, uma cidade turística no norte da China, matando todas as 160 pessoas a bordo.

- 03 de janeiro de 1994: Todas as 125 pessoas a bordo do RA-85656 da Baikal Airlines morreram quando a aeronave cai em um campo nevado perto da cidade de Irkutsk, na Rússia. Um fazendeiro no solo também morreu. (Foto: Komsomolskaya Pravda)

Fontes: Site Desastres Aéreos / Associated Press / ASN - Pesquisa: Jorge Tadeu (Blog Notícias sobre Aviação)

Avião polonês ignorou as ordens dos controladores aéreos

Os pilotos do avião polonês que caiu neste sábado em Smolensk ignoraram as instruções dos controladores aéreos russos, declarou há pouco o subcomandante do Estado-Maior das Forças Aéreas russas, Alexandre Aliochine, citado pelas agências de notícias locais.



"A uma distância de 1,5 Km, o grupo de controle aéreo detectou que os pilotos haviam acelerado a descida estando abaixo do nível de aproximação" determinado para a pista, disse o general Alexander Alyoshin. O chefe dos controladores "ordenou, então, à tripulação que retornasse a um voo horizontal nivelado e, ao verificar que as instruções não estavam sendo obedecidas, determinou várias vezes que pousassem em outro aeroporto", continuou. "Lamentavelmente, prosseguiram a descida que terminou em tragédia", afirmou o general Alyoshin.

Fontes: France Presse via G1 / RussiaToday / Terra

Saiba mais sobre Lech Kaczynski, presidente da Polônia morto em acidente

Ele presidia o país desde 1995 e formou 'dupla política' com irmão gêmeo.



O presidente da Polônia, Lech Kaczynski, de 60 anos, morreu neste sábado (10) em um acidente aéreo quando seguia para a Rússia para participar de uma cerimônia em homenagem às vítimas da batalha de Katyn.

Kaczynski tinha suavizado nos últimos tempos seu perfil de euroescético que sacudiu à União Europeia.

Ele assumiu a presidência em 2005, após uma carreira política feita em parceria com seu irmão gêmeo, Jaroslaw, que era "45 minutos mais velho."

Kaczynski perdeu a vida com a queda do Tupolev 154 em que viajava em companhia da mulher, Maria, e uma delegação polonesa de 88 pessoas.

Kaczynski e os demais passageiros morreram após o incêndio da aeronave, quando o avião tocou a pista do aeroporto.

A morte ocorre em uma data de extrema importância nas relações entre a Varsóvia e Moscou. Neste sábado, os dois países dariam um passo adiante rumo à superação das divergências do passado.

Lech Kaczynski havia suavizado o tom nos últimos anos, desde que seu irmão Jaroslaw deixou o cargo de primeiro-ministro, em 2007, ao ser derrotado pelo liberal Donald Tusk.

Juntos, um na chefia do Estado e o outro na do Governo, os irmãos repartiram a cúpula do poder na Polônia.

Jaroslaw é considerado o autêntico artífice e a versão mais radical do partido Direito e Justiça com o qual Lech chegou à Presidência no segundo turno das eleições realizadas em 23 de novembro de 2005, nas quais venceu Rusk.

Kazcynski representava a via do "Estado forte", de tônica nacionalista, frente a um Tusk conciliador e europeísta. Jaroslaw desempenhava a função de dirigente do partido, enquanto Lech assumiu a luta pela Presidência.

Foto de 5 de novembro de 2007 mostra o então premiê polonês Jaroslaw Kaczynski, à direita, entregando sua renúncia ao presidente Lech Kaczynski, seu irmão gêmeo, em cerimônia em Varsóvia

Nascidos em 18 de junho em Varsóvia, os gêmeos Lech e Jaroslaw estrearam, antes de ganharem destaque na política, no cinema. Aos 12 anos, foram alçados ao estrelado como personagens principais do filme baseado num conto "Os dois que roubaram a lua".

O filme, uma narração sobre dois irmãos que decidem roubar a lua, foi rodada em 1962, pelo diretor Jan Batory e foi, durante muitos anos, o filme infantil de maior sucesso na Polônia.

Lech começou como membro do comitê de defesa dos operários criado pelo dissidente comunista Jacek Kuron em 1976 para ajudar aos trabalhadores expulsos de suas empresas pela ditadura após as greves de Radom e Ursus.

O comitê arrecadava recursos para pagar os advogados dos operários presos e ajudar suas famílias em dificuldades financeiras.

Quando surgiu o sindicato Solidariedade, liderado por Lech Walesa após as grandes greves do verão de 1980, Lech Kaczynski uniu-se ao protesto com grande energia.

Após a proclamação da lei marcial pelo general Wojciech Jaruzelski, Lech Kaczynski, assim como milhares de poloneses, continuou a luta pela democracia na clandestinidade organizando protestos, colaborando na impressão e distribuição de panfletos.

Ele chegou a ser confinado e liberado ao final de 11 meses e tornou-se, com o irmão, um colaborador importante do líder histórico do primeiro sindicato livre do mundo comunista, Walesa, de quem acabou se distanciando nos anos 1990.

Em 1989, por ordem de Jaruzelski, os representantes do poder começaram a negociar a transição com os representantes da oposição democrática, liderados por Walesa, Kaczynski foi um dos negociadores mais ativos no capítulo relacionado ao restabelecimento da legalidade do sindicato Solidariedade.

Já na democracia e após o triunfo de Walesa nas eleições presidenciais de 1990, Kaczynski ocupou a chefia do Escritório de Segurança Nacional adjunta à Presidência e mais tarde foi presidente da Câmara Suprema de Controle (Tribunal de Contas).

Em 1999, foi nomeado ministro da Justiça pelo então primeiro-ministro, Jerzy Buzek, e em 2001 tornou-se prefeito de Varsóvia, cargo que o alçou a conquista de seu principal objetivo, a presidência.

Em sua campanha presidencial, ele ressaltou seus vínculos com a Polônia tradicional e católica confirmada por sua atitude intolerante. Como prefeito da capital polonesa proibiu passeatas de igualdade organizadas pelos homossexuais.

Sucessor do social-democrata Aleksander Kwasniewski na presidência, Kaczynski defendia a reconciliação com a Alemanha e a Rússia, ao mesmo tempo em que explorava o temor ainda sentido por alguns populares pelos dois grandes vizinhos.

Também defendia uma profunda reforma da Polônia com base "na justiça, na solidaridade e na honra".

Mas, depois da ratificação do Tratado de Lisboa, protagonizou uma dura queda-de-braço com a chanceler Angela Merkel, durante a Presidência rotativa alemã da UE, até que finalmente assinou o tratado, em 10 de outubro de 2009 em Varsóvia.

Com o passar dos anos na Presidência e a saída de seu gêmeo do primeiro escalação de Governo, Kaczynski suavizou nos últimos tempos sua postura em relação à União Europeia e à vizinha Alemanha, salvo pontuais discordâncias pelas nunca totalmente superadas diferenças históricas.

O casal Lech e Maria Kaczynski deixa uma filha, Marta.

Fonte: G1 (com agências internacionais) - Foto: AP

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Caixa-preta do avião que caiu na Rússia com 96 a bordo é achada, diz agência

Motivo do acidente é desconhecido, mas suspeita-se de falha humana.



Uma das caixas-pretas do avião que caiu neste sábado (10) no oeste da Rússia, matando o presidente polonês Lech Kaczynski e mais 95 pessoas, foi encontrada no local da tragédia, informou um funcionário do governo regional, citado pela agência Interfax.

O avião Tupolev-154 em que viajava Kaczynski que caiu numa floresta ao tentar um pouso perto de Smolensk, matando todos os seus ocupantes, segundo informações do Ministério russo das Situações de Emergência.

A aterrissagem ocorreu "em condições de névoa espessa", precisou o ministério russo das Relações Exteriores em comunicado.

Suspeita-se de que o acidente tenha sido causado por um erro do piloto, informou a agência RIA Novosti, citando fonte das forças de segurança russas.

Segundo a agência Interfax, as autoridades russas propuseram à tripulação polonesa o pouso em Minsk ou em Moscou, devido à névoa, mas o piloto preferiu fazê-lo perto de Smolensk.

O acidente ocorreu quando o piloto tentava aterrissar pela quarta vez, segundo a Interfax.

Fonte: G1 (com agências internacionais)

Fotos do acidente na Rússia


Fotos: Sergei Karpukhin (Reuters) / TVP via Reuters / AP

O Tupolev presidencial acidentado na Rússia

Aeronave: Tupolev 154M
Operador: Força Aérea da Polônia
Prefixo: 101
C/n / msn: ?
Primeiro voo: 1990
Motores: 3 Soloviev D-30KU-154-II

Fotos (airplane-pictures.net):

1 - Aeroporto Praga/Ruzyně, República Checa, 08.04.10 - Foto: Oldrich Chmel

2 - Aeroporto Bydgoszcz/Szwederowo, Polônia, 01.10.07 - Foto:
Roman N

Mais sobre o acidente na Rússia

O Tupolev TU-154M, prefixo 101, da Força Aérea da Polônia que transportava o presidente da Polônia Lech Kaczynski e sua esposa, chefiando uma delegação de altos representantes poloneses, partiu de Varsóvia, na Polônia para realizar o voo oficial até o Aeroporto Smolensk (LNX/XUBS), localizado a 4 km ao sul da cidade de Smolensk, em Smolensk Oblast, na Rússia, com 88 passageiros e 8 tripulantes.

Na abordagem para a pista norte do Aeroporto Smolensk (que também é uma base aérea) sob densa neblina, o avião impactou contra árvores cerca de 1.500 a 2.000 metros da cabeceira da pista e caiu, parando cerca de 700 metros antes do início da pista. Todos a bordo morreram e a aronave foi destruída pela força do impacto.

Houve relatos conflitantes sobre os passageiros a bordo: 87 ou 132. A lista de passageiros divulgada pelas autoridades polacas contém 89 nomes, porém, uma das pessoas não chegou a embarcar na aeronave.

Há outros relatos conflitantes, informando que o avião poderia ter feito outras três tentativas de aterrissagem anteriores, assim como a tripulação teria considerando a possibilidade de desviar para Minsk (em Belarus, 170nm a oeste de Smolensk) ou para Moscou (na Rússia, 200nm a leste de Smolensk) antes de tentar a sua abordagem fatal.

O Comitê Interestadual de Aviação da Rússia (MAK), responsável por investigar acidentes aéreos, enviou uma equipe de investigadores liderada pelo presidente da MAK para Smolensk.

Nenhum Metars estão disponíveis, no entanto, a estação meteorológica local relatou:

10:00 Z (1pm) Temp 3 ° C Dew 2 ° C Umidade 94% QNH 1025 hPa Visibilidade 4 km a leste Ventos 14,4 kmh / Mist
07:00 Z (10h) 1 ° C Temp Dew 1 ° C Umidade 98% QNH 1026 hPa Visibilidade 0,5 km Ventos SE 10,8 kmh / Heavy Fog
04:00 Z (das 7) Temp 0 ° C Dew -1 ° C Umidade 89% QNH 1025 hPa Visibilidade 4 km Vento ESE 7,2 kmh / Mist
01:00 Z (4am) Temp 3 ° C Dew -0 ° C Umidade 72% QNH 1025 hPa Visibilidade 10 km Ventos SE 7,2 kmh /
22:00 Z (1am) Temp 6 ° C Dew -0 ° C Umidade 52% QNH 1025 hPa Visibilidade 10 km Ventos SE 7,2 km / h

A pista 09/27 da Base Aérea de Smolensk (norte do aeroporto, nenhum código IATA, ICAO XUBS) tem 2.500 metros de comprimento, enquanto a pista 08/26 do Aeroporto Civil (ao sul de Smolensk) tem 1.600 metros de comprimento.

Clique sobre a imagem para ampliá-la

Fontes: Site Desastres Aéreos / Aviation Herald - Mapa: Cortesia/Google Earth

Presidente da Polônia e mais 96 pessoas morrem em queda de avião na Rússia

Havia 88 membros de comitiva polonesa a bordo, segundo as autoridades.

Polônia convocará eleições presidenciais para substituir Lech Kaczynski.




O presidente da Polônia, Lech Kaczynski, morreu na queda de um avião neste sábado (10), na região do aeroporto de Smolensk, no oeste da Rússia, informou o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da Polônia, Piotr Paszkowski. Havia 97 pessoas a bordo, segundo as autoridades russas, e ninguém sobreviveu.

Não há ainda informações precisas sobre as circunstâncias da queda da aeronave, um Tupolev TU-154 (foto), que decolou de Varsóvia. As autoridades locais informam que o avião caiu cerca de 1,5 km do pouso, durante manobra de aproximação ao aeroporto de Smolensk. O acidente ocorreu às 10h50 locais (3h50 de Brasília).

Um porta-voz do governo da Polônia informou que o país terá eleições presidenciais antecipadas, ainda sem data definida. Por enquanto, o governo foi assumido pelo presidente da Câmara Baixa do Parlamento, Bronislaw Komorowski.

O presidente da Polônia, Lech Kaczynski, em foto de janeiro deste ano

Especialistas na Constituição da Polônia afirmam que a data da eleição deve ser anunciada num prazo de duas semanas, e que a votação deve ocorrer dois meses depois do anúncio.

Também estavam a bordo o comandante do Exército, general Franciszek Gagor, o presidente do Banco Nacional, Slawomir Skrzypek, e o vice-chanceler Andrzej Kremer, segundo a chancelaria. A primeira-dama, Maria, também morreu.

O Ministério de Emergência da Rússia disse que, entre os 96 mortos, 88 eram da delegação polonesa. O porta-voz da chancelaria polonesa disse que a comitiva era formada de 89 pessoas, mas uma delas não embarcou.

Kaczynski se dirigia à localidade russa de Katyn, para prestar homenagem aos milhares de oficiais poloneses executados em 1940 pelos serviços secretos soviéticos.

Os corpos das vítimas da tragédia serão levados a Moscou para serem identificados, declarou o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, citado pelas agências russas.

Possível erro

A aterrissagem ocorreu "em condições de névoa espessa", precisou o ministério russo das Relações Exteriores em comunicado.

Suspeita-se de que o acidente tenha sido causado por um erro do piloto, informou a agência RIA Novosti, citando fonte das forças de segurança russas.

Segundo a agência Interfax, as autoridades russas propuseram à tripulação polonesa o pouso em Minsk ou em Moscou, devido à névoa, mas o piloto preferiu fazê-lo perto de Smolensk.

O acidente ocorreu quando o piloto tentava aterrissar pela quarta vez, segundo a Interfax.

Fonte: G1 (com agências internacionais) / BNSA / RT News - Fotos: Reuters / AP - Atualizado o número de mortos às 16:31 hs.