terça-feira, 23 de março de 2010

Avião espião da Guerra Fria é reformado e evita aposentadoria

O avião U-2, que detecta explosivos nas estradas do Afeganistão, foi salvo da aposentadoria após reforma

O avião de espionagem americano U-2, um aparelho construído para operar em altitudes elevadas que esteve envolvido em muitos dos momentos de maior suspense da Guerra Fria, parece estar desfrutando de um novo momento de glória.

Quatro anos atrás, o Pentágono parecia decidido a iniciar sua aposentadoria. Mas o Congresso bloqueou a medida, alegando que o aparelho ainda tinha serventia. E tem. Devido a atualizações e mudanças no uso de seus poderosos sensores, o U-2 se tornou o mais requisitado avião em uma guerra muito diferente, no Afeganistão. Alterando sua missão da caça de mísseis nucleares para a detecção de minas explosivas nas estradas, ele vem superando os aviões não tripulados na coleta de ampla gama de informações usadas no combate ao Talibã.

Tudo isso representa notável mudança ante os dias iniciais do U-2 como participante no jogo de espionagem entre a União Soviética e os Estados Unidos. Projetado para localizar mísseis soviéticos, o modelo se tornou famoso quando Francis Gary Powers foi abatido pilotando um deles sobre a União Soviética, em 1960, e de novo quando um U-2 tirou as fotos que deflagraram a crise dos mísseis soviéticos em Cuba, dois anos mais tarde. Versões mais novas do aparelho vêm recolhendo informações em todas as guerras desde então, e continuam a monitorar países como a Coreia do Norte.

Agora, o U-2 e seus pilotos, isolados em seus trajes espaciais em missões realizadas a 23 mil metros de altitude, têm contato direto via rádio com as tropas em terra no Afeganistão. E em lugar de seguir um trajeto fixo, agora são desviados frequentemente em meio ao voo para vasculhar estradas adiante de comboios americanos, e para auxiliar soldados envolvidos em combates.

De certas maneiras, o U-2, que voou sua primeira missão em 1956, se assemelha a um brinquedo do passado perdido na era dos jogos de computadores de alta tecnologia. "Mas ao que parece, depois de todos esses anos em voo, agora o U-2 está de volta ao seu melhor momento", disse o tenente-coronel Jason Brown, comandante de um esquadrão de inteligência que planeja as missões dos aparelhos e analisa boa parte dos dados recolhidos. "Eles podem realizar missões que ninguém mais pode".

Uma dessas coisas, por mais improvável que pareça, é que mesmo a 20 quilômetros de altitude, seus sensores são capazes de detectar pequenas perturbações na terra, o que representa um novo modo de localizar minas improvisadas que matam muitos soldados.

Nas semanas que antecederam a atual ofensiva em Marjah, informaram oficiais das forças armadas, diversos dos 32 U-2 que continuam em operação localizaram quase 150 possíveis sítios minados em estradas e áreas de pouso de helicópteros, o que permitiu que fuzileiros navais explodissem as armadilhas antes de se aproximarem da cidade.

Os oficiais dos fuzileiros navais afirmam que usaram fotos das velhas câmeras fotográficas do U-2, que obtêm imagens panorâmicas de tamanha resolução que enxergar as posições dos insurgentes se torna possível. Enquanto isso, as câmeras digitais mais recentes que os aviões também carregam enviavam atualizações frequentes sobre 25 posições que os fuzileiros navais consideravam como potencialmente vulneráveis.

Como o avião voa a 23 mil m de altitude, os pilotos precisam usar trajes espaciais. Sem a roupa especial, o sangue dos pilotos literalmente ferveria caso tivessem de se ejetar

Além disso, a altitude de operação do U-2, no passado proteção contra mísseis antiaéreos, permite que ele capte sinais de conversas telefônicas entre os insurgentes, que de outra forma seriam bloqueadas pelas montanhas.

Como resultado, diz Brown, o U2 é muitas vezes capaz de recolher informações que sugerem para onde devem ser enviados os aviões sem piloto Reaper e Predator, que registram imagens em vídeo e podem disparar mísseis. Ele afirmou que as informações mais confiáveis surgem quando os U-2 e aviões sem piloto se concentram em uma mesma área, o que vem sendo cada vez mais o caso.

O U-2, um jato pintado de preto, com asas longas e estreitas que o ajudam a percorrer o ar rarefeito, é uma visão impressionando ao ascender pelo céu. O modelo opera duas vezes mais alto que um jato comercial de passageiros, e permite que pilotos vejam coisas como a curvatura da Terra.

Mas o U-2, conhecido também pelo apelido Dragon Lady, é difícil de pilotar, e suas missões são estafantes e perigosas. Os aparelhos usados a cada dia sobre o Afeganistão e o Iraque têm base perto do Golfo Pérsico, e suas missões podem durar de nove a 12 horas. Os pilotos se alimentam por meio de tubos e usam trajes espaciais, porque seu sangue literalmente ferveria caso tivessem de se ejetar sem proteção a tamanha altitude.

O U-2 realizou sua primeira missão em 1956

O modelo desenvolvido para substituir o U-2 também pode ser visto na mesma base trata-se do Global Hawk, um avião pilotado por controle remoto que pode voar quase tão alto quanto o U-2 e tipicamente tem autonomia de até 24 horas de voo. Os primeiros Global Hawk estão realizando missões de reconhecimento fotográfico no Iraque e Afeganistão.

Mas um modelo maior que poderia interceptar comunicações foi postergado, e a força aérea dos Estados Unidos está estudando como adicionar a outros aparelhos sensores que permitam detectar minas improvisadas nas estradas. Os funcionários da força aérea dizem que o U-2 não poderá ser aposentado antes de 2012.

"Precisamos manter a agilidade, para continuarmos relevantes", disse o major Doug McMahon, piloto que opera um U-2 há três anos. "Mas todos sabemos que a hora deles terminará por chegar".

Fonte: The New York Times - Tradução: Paulo Migliacci via Terra - Fotos: The New York Times

Companhias de porte menor já incomodam gigantes do setor aéreo

Cabine de comando de um dos aviões da Azul, no Aeroporto da Pampulha (MG)

Pouco a pouco, as companhias aéreas de menor porte começam a ganhar mercado. Juntas, a Azul, a Webjet, a Trip e a Passaredo detêm hoje 13,70% do total de passageiros no mercado doméstico de transporte aéreo regular. Os números são de fevereiro e representam o dobro da participação no mercado em relação ao mesmo mês de 2009, quando tinham 6,94% do total, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Atualmente, a cada 100 passageiros de voos domésticos, 16 voam em companhias menores, revela o levantamento da Anac.

O aumento de renda da população brasileira, as tarifas mais competitivas das novatas e a entrada dessas companhias em mercados pouco explorados elevaram a demanda de passageiros nos voos. Mesmo que de leve, a participação maior de mercado das companhias menores afetou as gigantes do setor, Gol e TAM. Em fevereiro, as duas tinham juntas 84,03% do mercado doméstico de aviação, contra 90,02% em fevereiro de 2009.

A participação de mercado da TAM no número de passageiros transportados despencou em fevereiro, passando de 49,82% no mês em 2009 para 42,42% este ano. Mas isso não significa que o número de passageiros da empresa caiu no período. Ao contrário, cresceu 21,66%. O resultado da fatia menor do mercado é explicado pelo salto no tráfego aéreo nos voos domésticos no mês passado, que registrou crescimento de 43% sobre fevereiro de 2009. Foi o maior crescimento percentual já registrado desde setembro de 2003, quando os dados começaram a ser computados. Já a Gol apresentou alta na participação do mercado em fevereiro: 41,61%, contra 40,20% no mesmo mês de 2009. O número de passageiros transportados no período aumentou 47,91%.

Novata

A novata Azul, que iniciou as operações em dezembro de 2008, conecta hoje 17 cidades com cerca de 100 voos por dia. A frota da empresa é composta por 15 jatos – e mais seis aeronaves vão chegar até dezembro. Para este ano, a companhia aérea pretende conectar 25 cidades em todo o país. “A Azul trouxe diferenciais importantes. Primeiro, usamos um aeroporto que estava abandonado, que é o de Viracopos (SP). Depois, passamos a atuar em cidades que não estavam sendo atendidas”, afirma Pedro Janot, presidente da Azul.

O baixo custo do bilhete aéreo é outro atrativo da companhia. “Quem compra com 30 dias de antecedência, paga o preço da passagem de ônibus na Azul. Dessa forma, trouxemos mais pessoas para o transporte aéreo. O passageiro largou o sofá de casa e foi voar. Os pequenos empresários também passaram a viajar de avião com mais frequência”, diz Janot. A companhia aérea transportou 2,2 milhões de passageiros em 2009 e este ano quer dobrar o número, para 4 milhões. “O mercado aéreo cresce como um todo, mas acredito que as companhias aéreas menores devem crescer mais. A tendência é que os grandes percam mercado”, observa Janot. Segundo ele, de 15% a 20% dos passageiros da Azul são pessoas que nunca viajaram de avião.

A Trip Linhas Aéreas também tem metas ambiciosas para 2010. Em 2009, a empresa aérea transportou 1,5 milhão de passageiros e, este ano, pretende transportar 2,4 milhões nas 78 cidades em que opera no país. Em Minas Gerais, são 11 municípios. “O nosso crescimento acontece pelo aumento de renda do brasileiro e da demanda maior de passageiros no interior”, ressalta Evaristo Mascarenhas de Paula, diretor de Marketing e Vendas da Trip. Até o fim do ano, a companhia espera estar presente em 86 cidades no país e 14 em Minas. “Apesar das obras nos aeroportos, nem todos estão prontos para decolar”, observa Mascarenhas. Nos próximos meses, a empresa pretende inaugurar voos em mais três cidades mineiras: Varginha, Manhuaçu e Paracatu.

O presidente da Gol Linhas Aéreas, Constantino de Oliveira Júnior, afirma que a entrada de novatas no segmento aéreo traz uma nova dinâmica à competição nos ares. “As iniciativas das companhias menores estimulam a demanda. A nossa política é de preços baixos. Os passageiros que estreiam nas menores, em uma nova oportunidade vão escolher a Gol”, diz.

Mercado

O engenheiro Cristiano Silva da Fonseca viaja de duas a três vezes por semana para o interior de Minas com a Trip. Ele também já usou os serviços da Azul. “Acredito que algumas novatas estão focando um mercado que as grandes ainda não atingiram, que é o interior”, afirma Fonseca.

A médica Maria de La Gracias estreou na semana passada com um voo de Confins para Viracopos (Campinas/SP) pela Azul. Ela comprou a passagem com apenas um dia de antecedência e pagou R$ 600, ida e volta. “O valor foi alto, mas comprei em cima da hora”, diz. A justificativa é válida. Ela foi se encontrar com o filho que acabou de passar no vestibular.

O médico carioca Leandro Duarte usou a Webjet pela primeira vez para a viagem do Rio de Janeiro a Belo Horizonte, em um congresso. “O preço estava melhor e achei que, para uma viagem doméstica, o voo não deixa nada a desejar. Só o espaço entre as poltronas que é pequeno. Em uma viagem mais longa pode ser desconfortável”, diz. O voo foi de Confins para Santos Dumont (RJ). “E ainda vou ter a vantagem de chegar no Santos Dumont, que é mais central do que o Galeão”, diz.

Fonte: Geórgea Choucair (Estado de Minas) via Portal UAI - Foto: Jair Amaral (EM/DA Press)

Aqces transporta combustível de aviação à Shell

Com foco na gestão de contratos e nas soluções integradas para logística da cadeia de suprimentos, chamada de alta performance, em meio ao otimismo do setor logístico no País, a empresa Aqces Logística fechou um contrato de R$ 30 milhões com a distribuidora de combustíveis Shell, para gerir a operação logística de combustível de aviação para 8 aeroportos no Brasil - cinco no nordeste, dois no sudeste e um no Distrito Federal.

A operação começou a vigorar menos de dois meses depois do início das conversas sobre o projeto. Segundo o diretor presidente da Aqces, Roberto Vidal, ter a Shell como cliente reforça o comprometimento com o resultado dos serviços prestados. "A Shell é uma empresa com padrão de rigidez altíssimo. O fato de eles terem escolhido nossa empresa como parceira mostra que o mercado realmente confia no nosso time e que temos o conhecimento e as ferramentas necessários para montar um desenho logístico de alta qualidade, confiabilidade e segurança", explica Vidal.

Para essa operação, a empresa incorporou aproximadamente 112 profissionais e adquiriu 43 conjuntos de equipamentos, como carretas, para movimentar aproximadamente 24 milhões de litros de combustível.

Fonte: DCI

Portugal: falhas mecânicas explicam quedas fatais de aeronaves

Inquérito em Castelo Branco foi aberto e queda a pique indicia avaria. No caso da morte do capitão de Abril Costa Martins, uma falha no motor causou o acidente, diz o relatório.

Os dois acidentes de queda de aeronaves mais recentes, em Montemor-o-Novo e Castelo Branco, terão sido originados por falhas mecânicas. No primeiro caso, com duas vítimas mortais, a investigação apurou que houve uma falha no motor. Na situação de domingo, o inquérito foi iniciado, mas a queda a pique do aparelho ultraleve também indica que o mais provável é ter havido uma avaria mecânica. Desde início de 2010 já ocorreram três acidentes aéreos, e em 2009 foram registados 13 acidentes com aeronaves, que provocaram nove mortos.

Em Castelo Branco, os dois ocupantes da aeronave foram encontrados já sem vida, uma hora depois do alerta, por dificuldades no acesso ao local onde tinha caído o aparelho. Os cadáveres foram encontrados nos respectivos bancos, com os cintos colocados. O fogo de alarme e os pára-quedas não foram accionados.

Com a luz do dia, foi possível verificar a zona onde caiu a aeronave, cedida pela Vodafone ao Aeroclube de Castelo Branco para vigilância da floresta. Encontrava-se mergulhada no mato, com o cockpit aberto na estrutura superior, por onde foram retirados os corpos e transportados em maca pelos bombeiros até à zona onde ficaram estacionados os veículos de socorro, um percurso de 500 metros só possível a pé.

"Foi uma queda vertiginosa, aliás, o mato à volta não está pisado nem nada", apontava na manhã de ontem o capitão João Brito, da GNR de Castelo Branco.

Os técnicos do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves (GPIAA) estiveram no local durante a tarde.

Norberto Grancho, arquitecto e técnico superior na Câmara de Castelo Branco, e Armindo Fernandes, engenheiro e funcionário da Concessionária Scutvias, foram as vítimas mortais do acidente da queda da aeronave, que ocorreu ao final da tarde de domingo.

Já o acidente de aviação que, no dia 6, provocou a morte a duas pessoas, uma delas o antigo capitão de Abril Costa Martins, terá sido causado por uma falha de motor, indica o relatório preliminar do GPIAA, a que o DN teve acesso. Os peritos dizem que o facto de os comandos do motor se encontrarem em "potência máxima" e os danos sofridos pelas pás da hélice, que sugerem falta de tracção, indiciam a ocorrência de uma falha de motor "pouco depois da descolagem".

Desta forma, o acidente terá ocorrido pouco depois das 16.30, hora a que Sousa Monteiro, antigo comandante da TAP com mais de 20 mil horas de voo, se dirigiu para o Alon Aircoupe A2-A, uma aeronave ligeira de dois lugares de que era proprietário e que se encontrava estacionada num hangar junto à pista de voo na Herdade do Pinheiro e Cavaleiro, próximo de Ciborro. Embora apontando para a existência de uma "provável falha de motor", os peritos dizem ser necessário efectuar uma "inspecção minuciosa ao motor e ao sistema de alimentação de combustível, para esclarecer melhor a sequência dos factos". Ainda segundo o relatório, a inspecção ao painel de instrumentos e controlos de voo confirma que o acidente terá ocorrido pouco depois de o Alon Aircoupe A2-A, construído em 1968 e com mais de 1200 horas de voo, ter levantado voo pela última vez.

Fonte: Célia Domingues (Diário de Notícias - Portugal)

TACV renovou certificado IOSA de segurança

A companhia aérea de Cabo Verde renovou a sua Auditoria de Segurança Operacional (IOSA), reforçando assim a suam posição na IATA, Associação Internacional de Transporte Aéreo.

Com esta renovação os TACV – Cabo Verde Airlines asseguram novamente a certificação mais exigente em termos operacionais, e reforçam o recentemente adquirido estatuto de membro de pleno direito da IATA. Esta é a primeira vez que a companhia conjuga as suas situações, uma vez que aquando da sua primeira auditoria IOSA não era ainda membro de pleno direito da IATA, o que aconteceu em Novembro do ano passado. Esta segunda certificação é válida até Dezembro de 2011, ocasião em que terá que ser renovada. A primeira teve a validade de um ano.

Para lá da certificação propriamente dita, atestando a segurança operacional da companhia, a IOSA tem no reconhecimento geral pela indústria uma mais-valia para os TACV, uma vez que que facilita, por exemplo, processos como a obtenção de “code-shares” com outras companhias, ao eliminar a necessidade de outras auditorias.

Segundo informação da companhia à imprensa de Cabo Verde, trata-se de mais uma prova de que os TACV estão empenhados em satisfazer todas as exigências e padrões internacionais, e “a atingir patamares cada vez mais altos no mundo da aviação comercial”.

Fonte: Turisver (Portugal)

Veja filmagem de erupção do Sol feita por sonda espacial

A Stereo, da Nasa, captou as imagens em ultravioleta.

‘Cuspes solares’ são formados por hélio ionizado a 60.000°C.




A sonda Stereo filmou uma região específica de erupção solar que “cuspiu fogo” uma dúzia de vezes em menos de dois dias de observação. Como é possível observar na filmagem, as explosões são estreitas, em forma de línguas de fogo, e muito direcionadas, por causa da intensa atividade magnética na região. As línguas são, na realidade, plasma, matéria superaquecida composta por partículas eletricamente carregadas em movimento.

Leia também: Sonda Stereo capta imagens de erupção solar atípica.

As ejeções já foram registradas inúmeras vezes, mas essa frequência testemunhada pela Stereo é rara, e chamou a atenção dos cientistas. No comprimento de onda da luz ultravioleta captada pela Stereo, o que se vê são explosões de hélio ionizado, a cerca de 60.000°C.

Ejeções de massa coronais podem causar problemas na Terra. As partículas de energia podem danificar satélites, causar problemas de comunicação e navegação em aviões e interromper o fornecimento de energia em residências e indústrias.

Para entender os efeitos da atividade solar sobre a Terra, a Nasa mantém 18 missões de observação da estrela. O último reforço é a sonda SDO (Solar Dynamics Observatory), lançada em 11 de fevereiro. A SDO vai tirar fotos detalhadas do Sol a cada 0,75 segundo. A cada dia, enviará à Terra 1,5 terabyte de informação.

Fonte: G1

Primeiro helicóptero S-70i (TM) Black Hawk montado na fábrica Sikorsky, na Polônia

A Sikorsky Aircraft Corporation e a PZL Mielec, sua empresa na Polônia, hoje anunciaram a conclusão da montagem final do primeiro helicóptero Black Hawk S-70i(TM), uma variante internacional do helicóptero Black Hawk. Esta nova variante internacional é o primeiro helicóptero Black Hawk montado na Europa, usando uma cadeia global de fornecedores. A Sikorsky Aircraft é uma subsidiária da United Technologies Corp.

O helicóptero, uma nova aeronave na linha de produtos Sikorsky, também é a primeira aeronave com asa rotor a ser produzida na PZL Mielec, um fabricante de asa fixa de longa data na Polônia.

"Este novo produto atenderá as necessidades de clientes militares de todo o mundo, inclusive na América do Sul, onde nós temos visto um forte interesse", disse David Powell, vice-presidente de vendas - Américas - para a Sikorsky Aircraft, que está participando da feira aeroespacial FIDAE, esta semana em Santiago, Chile.

A aeronave, totalmente montada na PZL Mielec, será testada e qualificada no Centro de Desenvolvimento da Sikorsky em West Palm Beach, Flórida. Testes da produção de vôo estão planejados na PZL Mielec mais tarde este ano, uma vez que a fábrica continua a ser modernizada.

O marco de conclusão teve lugar quase exatamente aos três anos do dia da compra da PZL Mielec.

"Em apenas três anos, a PZL Mielec se tornou uma fábrica de padrão mundial capaz de produzir um dos mais refinados helicópteros utilitários em operação hoje, o helicóptero Black Hawk", disse Robert Kokorda, vice-presidente Corporativo, Estratégia e Sinergia da Sikorsky. "A produção do helicóptero S-70i Black Hawk aqui é esperada para continuar a crescente rede de empresas polonesas participando da construção das aeronaves Black Hawk para o mundo".

A PZL Mielec é planejada para ser a peça central do programa para clientes internacionais do helicóptero S-70i Black Hawk. Debra A. Zampano, gerente do programa S-70i, Programas Militares Internacionais, disse: "O espírito inovador da nossa empresa está vivo e bem, e o helicóptero S-70i Black Hawk é um exemplo da colaboração de um time magnífico, tecnologia avançada e de um legado pioneiro. Com o helicóptero S-70i Black Hawk se juntando oficialmente à família de produtos Sikorsky hoje, nós desejamos ver esta aeronave tomando seu lugar certo na comunidade global como um helicóptero Black Hawk para todas as nações".

Os planos dão conta de aproximadamente 20 helicópteros S-70i Black Hawk produzidos por ano, começando em 2012.

Janusz Zakrecki, presidente da PZL Mielec, acrescentou, "Ao testemunharmos a revelação do primeiro helicóptero Black Hawk construído na Polônia, nós estamos compartilhando o orgulho deste marco significativo que sinaliza as importantes contribuições da PZL Mielec para o mercado aeroespacial global. Esta aeronave é um produto da longa linha de helicópteros Black Hawk que se tornaram os helicópteros mais resistentes a batalhas do mundo. Como nós continuamos nesta tradição, Mielec hoje dá um passo importante ao levar a indústria aeroespacial da Polônia ao futuro, com uma aeronave comprovada".

Sikorsky Aircraft Corp., baseada em Stratford, Connecticut, EUA, é um líder mundial em design de helicópteros, fabricação e serviço. A United Technologies Corp., baseada em Hartford, Connecticut, EUA, oferece uma ampla gama de produtos de alta tecnologia e serviços de apoio para as indústrias aeroespacial e da construção de sistemas.

Este press release contém pré-afirmações a respeito da potencial produção e venda de helicópteros. Os resultados reais podem diferir materialmente daqueles projetados, como um resultado de certos riscos e incertezas, incluindo, mas não limitado, a mudanças nas prioridades práticas de aprovisionamento do governo, planos de orçamento ou disponibilidade de fundos ou no número de aeronaves a serem construídas; desafios em design, desenvolvimento, produção e apoio de tecnologias avançadas; como também outros riscos e incertezas, incluindo, mas não limitados àqueles detalhados de tempos em tempos nos arquivamentos da Comissão de Segurança e Intercâmbio da United Technologies Corporation.

Fonte: Sikorsky Aircraft Corp. via Yahoo! Notícias - Foto: Divulgação

Soldado turco morre em queda de helicóptero da Otan

Um helicóptero das forças internacionais da Otan no Afeganistão se acidentou nesta terça-feira (23) na província de Wardak, no centro do país, provocando a morte de um soldado turco. Outros tres militares turcos ficaram gravemente feridos.

O helicóptero UH-60 Blackhawk se chocou contra uma montanha perto da cidade de Maidan Shahar, uma capital de distrito próxima a Cabul. A aeronave acompanhava outro helicóptero em direção a base de Wardak, ao sul de Cabul.

O helicóptero pertencia ao contingente das tropas turcas, que estavam efetuando uma operação logística.

Um porta-voz local dos talibãs declarou à "AIP" que o helicóptero foi derrubado pelos insurgentes, mas em seu comunicado a Isaf afirmou que não há "indícios de que o acidente tenha sido causado por atividade inimiga".

Fontes: EFE via EPA / AFP

segunda-feira, 22 de março de 2010

Veja mais fotos do primeiro voo de testes da nave espacial "SpaceShipTwo"


Fotos: Mark Greenberg (Virgin Galactic) via Flickr

SpaceShipTwo realiza testes para levar turistas ao espaço

A nave espacial "SpaceShipTwo" (SS2) realizou nesta segunda-feira um primeiro voo de testes acoplado sob a asa da nave-mãe White Knight Two (WK2), e se prepara para ser o marco da popularização do turismo espacial, tal como proposto pelo magnata britânico Richar Branson.

Este é o primeiro voo de ambas as naves (sem se soltarem) e foi realizado na base aérea do deserto de Mojave, 130 km a noroeste de Los Angeles, anunciou a companhia de Branson, Virgin Galactic, através de uma breve frase em sua página do Twitter, publicada no site da empresa.

Até o momento não são conhecidos os detalhes desta operação, executada na madrugada de segunda-feira, e eles serão divulgados no transcorrer do dia pelas empresas envolvidas, explicou à AFP uma porta-voz da Scaled Composites, a construtora aeronáutica da Burt Rutan, sócia da Virgin Galactic no projeto.

A nave espacial da Virgin Galactic prevê transportar, a partir de 2011, turistas dispostos a pagar 200 mil dólares pela viagem.

O SS2 é uma nave branca com janelas circulares na fuselagem, inclusive no teto, que viajará suspensa sob as asas de uma nave-mãe chamada inicialmente de White Knight Two (O cavaleiro branco).

Segundo Branson, a nave foi desenhada para voltar à Terra "como uma pena gigante", para evitar o aumento da temperatura, que faz com que o reingresso à atmosfera seja uma das etapas mais arriscadas das viagens espaciais.

As naves se separarão a 60 mil pés (18,3 km), "alcançando 2 mil milhas (3.200 km) por hora em 10 segundos". Uma vez no espaço, os viajantes poderão deixar seus assentos e observar a Terra através das janelas.

Para voltar ao planeta, a nave se transforma em uma pena gigante, como foi concebida pela Rután, que marcou a história da aviação em 1986 com o Voyager, o primeiro avião capaz de dar a volta ao mundo sem escalas e sem abastecimento.

Veja o vídeo do voo de teste:



Fonte: AFP - Foto: Bill Deaver / Mark Greenberg (Virgin Galactic)

Jobim e ministro da Defesa da Suécia falam sobre compra de caças

Brasil pretende comprar 36 caças em negócio de até US$10 bilhões.

Opções são modelos da França, da Suécia e dos Estados Unidos.

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, recebeu nesta segunda-feira (22) seu colega da Suécia, Sten Tolgfors. A poucos dias da decisão sobre a compra de 36 caças para reequipar a Força Aérea brasileira (FAB), Jobim ouviu apelos para que o governo considere a proposta que, do ponto de vista sueco, é a mais competitiva: a do modelo Gripen NG.

O negócio pode chegar a US$10 bilhões e tem três interessados: os suecos, os franceses com o caça Rafale, e os americanos, com o F-18 Super Hornet.

Na semana passada chegou a Jobim o relatório final da FAB sobre a qualidade técnica dos caças. O relatório afirma que em termos operacionais, os três jatos satisfazem tecnicamente.

Mas diferentemente das análises anteriores, desta vez a Aeronáutica reavalia que, considerando a Estratégia de Defesa Nacional, os caças franceses Rafale representam "a proposta mais consistente". Inicialmente, a preferência da FAB era pelos caças suecos.

Proposta sueca

Segundo Tolgfors, além do preço mais baixo e menor custo de manutenção, a proposta do Gripen é a única que vai transferir ao Brasil o conhecimento para integração de armas. Ou seja, o jato sueco permite que, com a integração de sistemas, seja possível “montá-lo” com diversas opções de fabricantes.

Isso tornaria o Brasil “menos dependente de um só fabricante”, assegurou o ministro sueco. O Gripen NG opera com um só motor, de fabricação americana. E foi oferecido pela metade do preço dos concorrentes.

Perguntado se ainda acredita que o processo esteja aberto, Tolgfors disse que sim e completou: “somos a favor da transparência – é como fazemos negócios na Suécia”.

Dentro de alguns dias, o ministro da Defesa vai apresentar seu próprio relatório ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deverá escolher oficialmente o caça a ser comprado com base nos argumentos de Jobim.

Preferência por caças franceses

Jobim já havia afirmando na semana passada que os franceses tem vantagem na disputa. “A FAB diz que os três são satisfatórios, então o que pesa é a transferência de tecnologia e a redução da dependência”. Questionado se este quesito daria vantagem para a França, Jobim concordou: “Neste sentido, sim”.

Os Rafale da França possuem dois motores e os franceses afirmam que transferem tecnologia de forma irrestrita, além de oferecerem o mercado da América do Sul para o Brasil exportar a produção.

A preferência do presidente Lula pelos caças franceses já é conhecida - foi declarada no dia 7 de setembro do ano passado durante uma visita do presidente francês, Nicolas Sarkozy, a Brasília.

Fonte: Claudia Bomtempo (TV Globo) via G1

País Basco defende cooperação de empresas aeronáuticas com Embraer

O presidente (lehendakari) do Governo do País Basco, Patxi López, expressou hoje "todo o apoio" às empresas bascas do setor aeronáutico, especificamente às duas que comercializam com a montadora brasileira Embraer.

López, acompanhado do conselheiro de Indústria basco, Bernabé Unda, e empresários visitaram a fábrica da Embraer em São José dos Campos, em São Paulo. Ele defendeu "manter, consolidar e ampliar" a cooperação das empresas bascas Aernnova e SK 10 com a Embraer "em benefício de ambos (Brasil e País Basco) e das próprias empresas".

Em seguida, o líder basco esteve na cerimônia de reforma da fábrica da CIE Automotive de Taubaté, inaugurada pelo ex-lehendakari José Antonio Ardanza em 1998.

Na Embraer, López lembrou que a empresa brasileira, a terceira fabricante aeronáutica do mundo, é uma "referência" mundial com a qual empresas bascas vêm colaborando há anos.

O presidente da Aernnova, Iñaki López Gandásegui, explicou aos jornalistas que sua empresa se sente "totalmente apoiada" pelo Governo Basco, mas que a crise está provocando uma menor atividade. Ele espera que não haja "reflexos" na participação de novos projetos com a Embraer, à espera do design do futuro avião militar O-390.

O vice-presidente de Embraer, Artur Coutinho, mostrou interesse em "continuar cooperando" com as empresas bascas, ao considerar que essa cooperação é "muito relevante e importante" para a fabricante brasileira.

O diretor da fábrica da CIE Automotive em Taubaté, Pedro Echegaray, declarou que o Brasil e a China se comportaram como "oásis" na crise mundial e que no setor automotivo há "perspectivas excelentes" com previsão de aumento de 6% da matrícula de veículos para o conjunto deste ano no Brasil.

Fonte: EFE via G1

Sindicatos oferecem diálogo para acabar greve na British Airways

Os tripulantes da companhia aérea britânica British Airways ofereceram nesta segunda-feira retomar as negociações com a empresa para tentar resolver uma disputa que pode prejudicar o governista Partido Trabalhista a semanas das eleições.

Os grevistas devem voltar ao trabalho na terça-feira depois de uma parada de três dias que interrompeu os voos partindo do aeroporto de Heathrow, principal aeroporto de Londres.

O assunto é uma dor de cabeça para o Partido Trabalhista do primeiro-ministro Gordon Brown porque envolve o sindicato Unite, que é o maior colaborador financeiro do partido.

O partido conservador, opositor de centro-direita, que lidera as urnas antes do que se espera ser uma eleição muito concorrida, qualificou o governo de "fraco" e disse que depende de seus financiadores do sindicato.

Os sindicatos planejam uma segunda greve de quatro dias a partir do próximo sábado, limitando os voos antes da alta temporada da Páscoa, em uma disputa contra os planos de corte nos custos e nas contratações.

A British Airways disse que o impacto da greve foi limitado e ainda não havia estimativa de quanto o movimento custaria para a companhia.

"Durante o fim de semana mais de 75 por cento dos voos em todo o mundo partiram com pontualidade, e centenas partiram antecipadamente", disse em comunicado.

A disputa surgiu porque a companhia, que tem 12 mil tripulantes, pretende cortar 65,5 milhões de libras anuais (95 milhões de dólares) para compensar a queda na demanda, a instabilidade no preço dos combustíveis e uma maior concorrência das empresas aéreas de baixo custo.

Fonte: Mohammed Abbas (Reuters) via O Globo

Privatização dos aeroportos do Rio é tema de audiência pública

A Comissão de Trabalho, Legislação Social e Seguridade Social da Assembléia Legislativa do Estado do Rio (Alerj), presidida pelo deputado Paulo Ramos (PDT), realiza, nesta segunda, audiência pública para debater a terceirização das empresas aéreas do estado do Rio.

- As empresas aéreas usam os aeroportos como, por exemplo, o Galeão, e elas próprias contribuem para o comprometimento da infra-estrutura local. Parece que estamos diante de uma conjuntura de esforços para a privatização dos aeroportos e isto influencia também na relação de empregos. Quero realizar esta reunião para reunir informações que nos permitam denunciar o esquema. Os aeroportos são estratégicos e precisam estar sob o domínio do poder público - concluiu Ramos.

Foram convidados para a reunião o ministro do Trabalho, Carlos Lupi; o superintendente regional do Trabalho, Jose Bonifácio, e o secretário de Estado de Trabalho e Renda, Ronald Ázaro, além de representantes do Sindicato dos Aeroviários e de empresas aéreas.

Fonte: Monitor Mecantil

TAM lança serviço duty free a bordo

A Tam Linhas Aéreas oferece o serviço de duty free em seus voos internacionais de longo curso (destinos na Europa e nos Estados Unidos) a partir de hoje, (22/03). O catálogo, fornecido pela empresa DFW, sediada em Miami, traz produtos exclusivos e ofertas especiais para os clientes da companhia. Entre os produtos disponíveis estão bebidas e doces, acessórios de viagem, joias e relógios, além de perfumes e cosméticos.

Para os demais voos internacionais Tam com destino a Buenos Aires, Santiago, Montevidéu, Caracas e Lima e também no trecho Manaus - Miami, o Duty Free a bordo estará disponível em breve.

No Duty Free a bordo, o catálogo é oferecido aos passageiros durante o voo pelos comissários, o pagamento pode ser feito com dólar ou cartão de crédito internacional e o produto é entregue imediatamente. No caso de bebidas, como acontece com as compras no Duty Free em terra, não é permitido o consumo a bordo. Todas as compras são consideradas na cota individual estabelecida pela Receita Federal de U$ 500 por passageiro.

Fonte: Mercado & Eventos

Obras no aeroporto de Piauí chegam a R$ 20 milhões

Acontece amanhã (terça-feira, dia 23), a inauguração da reforma da pista de pouso e decolagem do Aeroporto Internacional de Parnaíba (PI). A cerimônia contará com a presença do presidente da Infraero, Murilo Marques Barboza, do ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira, do governador Wellington Dias e dos governadores do Ceará, Cid Gomes, e do Maranhão, Roseana Sarney.

De acordo com o secretário de Turismo do Estado, Sílvio Leite, foram investidos cerca de R$ 20 milhões na obra. “Com a ampliação da pista de pouso em mais 450 metros, passando dos atuais 2,05 mil metros para 2,5 mil metros, o aeroporto atenderá às necessidades para o desenvolvimento integrado da região do Delta, teremos um aumento considerável no fluxo turístico nacional e internacional”, considerou o secretário, acrescentando que os acessos à base de abastecimento também já estão prontos, assim como o sistema de balizamento noturno.

A Setur-PI trabalha agora para atrair empresas aéreas. Noar, Azul, Passaredo e Trip estão na pauta da pasta. A proposta é que as companhias atendam às demandas do litoral do Piauí e de São Raimundo Nonato. “Até o momento, eu estava levando propostas baseadas na finalização de uma obra. Agora, já temos a obra concretizada, o que facilita as negociações, sem contar que o aeroporto de Parnaíba é o mais próximo da Europa, fica à apenas seis horas de Lisboa (Portugal)”, afirmou Sílvio Leite.

Fonte: Portal Panrotas - Foto: Vooz

Varig pode 'ressurgir' para atender voos internacionais, diz presidente da Gol

Marca comprada pela Gol opera voos regulares para apenas três destinos.

Constantino Jr. conversou com o G1 sobre os desafios do setor aéreo.



A companhia aérea que já foi a maior do Brasil hoje está limitada a três destinos regulares na América do Sul: adquirida pela Gol em 2007, a marca Varig hoje voa apenas para Bogotá, Caracas e Aruba. Mas, segundo o presidente da Gol Linhas Aéreas, Constantino de Oliveira Júnior, ela pode voltar a crescer.

“Enquanto alguma rota apresentar características onde o atributo [de serviços] da marca Varig for realmente valorizado pelo cliente, a ponto de fazer a diferença na opção de voo, nós usaremos a marca Varig. Eu acredito que existe a possibilidade de se ampliar o número de destinos com essa marca”, disse ele em entrevista ao G1.

O executivo explica que, embora as duas marcas pertençam à mesma companhia, elas oferecem serviços diferentes, e têm uma percepção diferente por parte do público.

É com os três aviões 767 herdados da Varig que a empresa começou, em dezembro do ano passado, a operar voos charter (fretados) para Cancún, no México. Segundo o executivo, essa operação deve ser ampliada: as negociações com companhias de turismo estão avançadas para voar a destinos como Orlando (EUA), Lisboa e Roma.

Dentro do Brasil, a Gol opera com aeronaves 737 e começou recentemente a operar em Bauru, no interior de São Paulo. Novos destinos não estão definidos mas, de acordo com o executivo, outras cidades estão em estudo, entre elas Montes Claros, em Minas Gerais.

Pioneira no país no segmento de aviação de baixo custo, a Gol também quer uma fatia da nova classe média, que começa a ganhar espaço nos voos, e que deve ser a maior responsável pelo forte crescimento que se espera para o setor nos próximos anos. Para isso, um dos planos da companhia é flexibilizar a concessão de crédito para compra de passagens – hoje a empresa já oferece parcelamento em 36 vezes.

O executivo também falou ao G1 sobre a necessidade de investimento em infraestrutura, política de preços e da disputa pela liderança no setor. Leia abaixo os principais trechos da entrevista com Constantino de Oliveira Junior:

Infraestrutura aeroportuária

– Existe a necessidade de investimento constante. Eu acho que o mercado tem um potencial de crescimento enorme, o Brasil ainda tem uma das mais baixas penetrações de viagens aéreas do planeta, considerando-se principalmente a população economicamente ativa. Isso indica que esse potencial de crescimento, uma vez explorado, já mostra, uma necessidade de investimento, que devem ser feitos à medida que esse crescimento se confirme.

Mas nós temos uma avaliação de que existem em torno de 11 milhões de pessoas [que vivem nas proximidades] aos principais aeroportos onde a Gol opera, que têm condições de viajar, e que ainda não o fizeram. A questão agora é como acessar esse pessoal e acelerar eventualmente esse crescimento ou não, de acordo com as possibilidades de infraestrutura e de investimento nos permitem.

Novas rotas

– No mercado doméstico, a ideia é continuar crescendo, ampliando o número de freqüências entre os principais mercados e analisando as possibilidades de abertura de novas rotas ou de novos destinos. Recentemente, nós inauguramos um voo para Bauru, atendendo um pólo regional importante no estado de São Paulo. Da mesma forma, nós avaliamos a possibilidade de abrir novas bases em pólos com a mesma característica, como Montes Claros, no norte de Minas Gerais.

A gente vem analisando a possibilidade de atender novos destinos no Caribe através de voos charter semanais, com crescimento na malha também para a região ao norte da América do Sul.

Varig

– A marca Varig tem sido muito importante para nós, principalmente para atender voos de média distância. Nesses voos, o atributo do serviço de bordo, do espaço entre as poltronas, é mais importante do que em voos curtos, como aqueles que a Gol realiza no mercado doméstico. A marca Varig ela é muito forte ainda, muito presente principalmente nos mercados internacionais onde a Varig operou por muito tempo.

Nós entendemos que as duas marcas têm atributos muito distintos e muito claros. Quando a gente trata do produto Varig, dessa média distância, nós estamos falando de um serviço mais robusto, com refeição quente, duas classes de serviço.

Enquanto alguma rota apresentar características onde o atributo da marca Varig for realmente valorizado pelo cliente, a ponto de fazer a diferença na opção de voo, nós usaremos a marca Varig. Eu acredito que existe a possibilidade de se ampliar o número de destinos com essa marca e com esse produto, esse serviço.

Aeronaves e voos charter

– O planejamento estratégico da empresa prevê a padronização de frota em aeronaves 737. Esses aviões não fazem voos transcontinentais ou para a Europa, por exemplo. Agora, com relação aos 767, aeronaves que nós ainda contamos com algumas na nossa frota, esses aviões vão ser utilizados em voos charter para destinos tanto na Europa quanto nos Estados Unidos.

Temos negociado com as operadoras de turismo, já em fase bastante avançada, iniciamos inclusive um voo charter pra Cancun no dia 26 de dezembro de 2009. Estamos analisando possibilidade de destinos como Orlando, Lisboa, Roma, enfim, destinos que têm uma atração, ou o turismo étnico ou o turismo de diversão mesmo.

Tarifas e disputa pela classe C

– Nós continuamos com uma estratégia muito bem definida de estímulo ao transporte aéreo, através de tarifas competitivas com o ônibus em todos os destinos domésticos em que a Gol opera. Para aquele cliente que é sensível a preço, e que eventualmente precisa fazer uma viagem com a família ou alguma coisa do tipo, e precisa de crédito, nós vamos prover crédito a ele.

Nós temos tomado iniciativa no sentido de aproximar a Gol da realidade desse público. Nesse sentido, a Gol tem algumas iniciativas como a abertura de lojas em bairros ou próximas a região de grande circulação de um público que compõe a nova classe média. Ou seja nos aproximando cada vez mais da realidade, do dia a dia desse público.

Outra iniciativa é do programa de parcelamento de passagens, que nós pretendemos flexibilizar a análise em termos de financiamento. Hoje o cliente ou tem um crédito 100% aprovado ou nada feito. Se o cliente tiver 50% do crédito, nós poderíamos, num programa mais flexível, sugerir um programa de parcelamento que permita ele comprar a passagem uma vez que ele programe a viagem com antecedência, alguma coisa do tipo.

Em relação a tarifa a expectativa da Gol está refletida no guidance (perspectivas). Uma política de preços baixos, uma política de estímulo à demanda por pasagens aéreeas. E a Gol vai buscar a rentabilidade através de ganho de produtividade, através de redução de custo.

Fonte: Laura Naime (G1)

Dois pilotos morrem em queda de avião na Austrália

Greg Semyon (ao alto) e Shane Whitbread (abaixo), os dois pilotos que morreram depois que o avião da Embraer da Airnorth caiu - Imagem: Katrina Bridgeford

O avião que se acidentou no Aeroporto Internacional de Darwin, em 13.04.08 - Foto: Torin Wilson (Airliners.net)

Local do acidente - Mapa: Cortesia/Google Earth

Uma equipe da polícia científica já está trabalhando para recuperar os corpos de dois pilotos que morreram em um acidente de avião na base da RAAF (Real Força Aérea da Austrália) em Darwin.

O avião Embraer EMB-120ER Brasilia, prefixo VH-ANB, operado pela empresa Air North Regional, que acabara de decolar às 10:10 (hora local - 00:40Z), desta segunda-feira (22), para um voo de treinamento em Darwin, inclinou-se fortemente para a esquerda e caiu em uma mata nativa nas proximidades da Base da Força Aérea.

Mark Payne, da polícia local, disse que houve uma explosão do avião no momento do impacto contra o solo e, em seguida, o mesmo ardeu em chamas, matando instantaneamente os dois pilotos.

Uma equipe do Australian Transport Safety Bureau começará suas investigações amanhã de manhã. O comandante da equipe, Tony Fuller, disse que a extensão dos danos no avião vai tornar o trabalho de investigação difícil. "Houve um impacto significativo em relação ao avião, seguido de um incêndio", disse ele.

A metade de trás do avião está relativamente intacta e de pé, mas as asas e a frente do avião estão destruídas.



Fontes: ntnews.com.au / abc.net.au / Aviation Herald / ASN - Atualizado com o vídeo às 21:02 hs.

GOL 1907: 2ª denúncia do MPF sobre queda de Boeing aguarda decisão de juiz

Os trâmites iniciais da segunda denúncia do Ministério Público Federal contra os pilotos americanos Joe Lepore e Jan Paul Paladino - que comandavam o jato Legacy no momento em que ele se chocou com o Boeing da Gol em setembro de 2006 - foram concluídos. Agora cabe ao juiz federal Murilo Mendes decidir-se pela produção de provas ou pela absolvição sumária dos pilotos. Essa segunda denúncia por atentado contra a segurança do transporte aéreo nacional foi apresentada em maio de 2009 com base em dois laudos periciais que identificaram a ocorrência de mais duas condutas que também foram causa do acidente. Os laudos são resultado do estudo e análise do relatório sobre o acidente feito pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), de dezembro de 2008.

Os laudos apontam duas falhas que não haviam sido identificadas: os pilotos omitiram a informação de que o jato não possuía autorização para voar em uma área tida como espaço aéreo especial e o não ligaram em nenhum momento do voo o sistema anti-colisão (TCAS).

De acordo com a procuradora da República Analícia Ortega Hartz Trindade, a denúncia foi apresentada em maio de 2009 e aguardava a conclusão de alguns trâmites judiciais - citação dos réus e apresentação da defesa escrita. Com essas etapas concluídas, o juiz federal tem elementos para decidir se absolve os dois pilotos dessas duas condutas ou se o processo segue para a produção de provas - e posterior julgamento.

Ações

Além dessa denúncia de maio de 2009, uma denúncia anterior também tramita na Subseção da Justiça Federal de Sinop. A primeira ação é de maio de 2007 e os réus são os dois pilotos e quatro controladores de voo. Em dezembro de 2008, o juiz federal Murilo Mendes absolveu os dois pilotos de algumas das condutas imputadas contra eles: negligência na adoção de procedimentos de emergência e eventual falha de comunicação com o Cindacta (Centro Integrado de Defesa Aérea e de Controle de Tráfego Aéreo).

O Ministério Público Federal recorreu ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF 1) contra a decisão de absolvição . Em janeiro, o TRF 1 "derrubou" a decisão da comarca de Sinop que havia absolvido os pilotos norte-americanos. Com esta decisão, o processo voltou para dar seguimento ao julgamento pelo juiz federal de Sinop.

O acidente

No dia 29 de setembro de 2006, o avião da empresa aérea Gol fazia o voo 1907, oriundo de Manaus (AM) com destino a Brasília (DF). Ao mesmo tempo o jato executivo Legacy vinha de São José dos Campos (SP) em direção a Manaus, onde pousaria para, no dia seguinte, partir rumo ao exterior.

A 37 mil pés de altitude, na região norte de Mato Grosso, próximo ao município de Peixoto de Azevedo, a ponta da asa esquerda do jato Legacy colidiu com o boeing da Gol provocando danos que acarretaram a desestabilização e a queda do avião. As 154 pessoas a bordo do Boeing morreram.

Fonte: Lenita Violato Ferri e Marymila Mendes (Só Notícias)

Aeronave doada pela FAB é transportada em rodovia em SC

Transporte de aeronave surpreende motoristas na Grande Florianópolis.

Avião será usado em curso de mecânica aeronáutica do Senai.

Tráfego de veículos não precisou ser interrompido, segundo a PRF.

Os motoristas que trafegavam pela rodovia BR-282, que liga Florianópolis a São José (SC), foram surpreendidos por duas carretas que transportavam um avião, na manhã desta segunda-feira (22). A aeronave foi doada pela Força Aérea Brasileira (FAB) para a escola de mecânica aeronáutica do Senai. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o tráfego de veículos no trecho não precisou ser interrompido.

Em nota, o Senai informou que o Bandeirante, de fabricação da Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A. (Embraer), saiu do Rio de Janeiro, na sexta-feira (19), e foi transportado para a Base Aérea de Florianópolis, onde chegou neste domingo (21). "Optamos por deixar o avião em poder da FAB até a manhã desta segunda-feira por razões de segurança", disse José Valcir Souza, coordenador do curso de mecânica aeronáutica do Senai.

Ainda segundo Souza, o avião será usado em três módulos do curso, que tem cerca de 200 alunos matriculados. "Um deles é o curso de aviônicos (que cuida da parte eletrônica), o outro é de célula (estrutura e fuselagem) e o último é de grupo motopropulsor (que trata do motor dos aviões). Por isso a aeronave doada pela FAB está inteira, com todos os equipamentos."

Para fazer o transporte do avião, os estabilizadores vertical e horizontal foram desmontados e as antenas superiores foram retiradas. "Essas partes, além das asas, foram colocadas em uma segunda carreta por questões de logística. Se estivessem montadas, elas passariam da largura da carreta e também poderiam atingir os fios de iluminação pública do trajeto", disse Souza.

Fontes: G1 / Terra - Foto: Guto Kuerten (Diário Catarinense/Ag.RBS)

Queda de aeronave na Venezuela deixa nove mortos

A queda de um pequeno avião num bairro próximo do Aeroporto Antonio José de Sucre, na localidade de Cumaná, a 420 quilômetros a leste de Caracas, provocou no domingo (21) às 15:20 (hora local) a morte de nove pessoas e ferimentos em outras nove.

A aeronave Aero Vodochody L-39 Albatross, prefixo YV100X, era pilotada por Vojtech Oravzky Brand, um veterano da segunda Guerra Mundial, e realizava um voo experimental de uma escola de aviação, adiantaram fontes da organização de resgate Humbold.

Depois de 10 minutos de manobras aéreas, o piloto anunciou que ia simular uma falha de motor.

"Ao desligar a aeronave, esta deu uma volta súbita e caiu a pique", explicou a organização de resgate.

A aeronave caiu sobre uma residência e as chamas se alastraram a outros cinco prédios.

Rádios locais afirmam que na região se registravam ventos fortes que podem ter influenciado o acidente.

As autoridades não informaram ainda sobre quantas pessoas estavam a bordo da aeronave. Após a queda, doze feridos foram transportados para um centro de saúde da localidade. Porém, um dia após o acidente, um casal não resistiu aos ferimentos e morreu. A mulher estava grávida de oito meses, e o bebê não pode ser salvo.


Clique aqui e veja outra foto da aeronave.

Fontes: Correio da Manhã (Portugal) / rescate.com / El Universal - Fotos: twitter.com/queridafab via Twitter - Atulizado o número de mortos às 20:49 hs. de 03/04/10.

Avião se acidenta após pouso de emergência em em Moscou

Oito pessoas ficaram feridas em estado grave nesta segunda-feira (22) às 02:35 (hora local - 23:35 Z), depois da aterrissagem de emergência de um avião de passageiros numa floresta, a um quilômetro do aeroporto de Domodedovo, nos arredores de Moscou, na Rússia.

O avião Tupolev TU-204-100, prefixo RA-64011, da Aviastar, regressava sem passageiros no voo 4B-1906, que partiu no domingo de Hurghada, no Egito, apenas com os oitos membros da tripulação a bordo.

Todos os tripulantes foram levados para o hospital com ferimentos graves, dois deles em estado crítico. O avião sofreu danos substanciais, incluindo a separação de uma asa.

A mesma aeronave havia levantado voo, no domingo à noite, com destino ao Egito, mas os pilotos decidiram regressar a Moscou após ter sido detetada fumaça na cabine. Reparada a avaria, o avião transportou 210 passageiros para Hurghada.

Fontes do Serviço de Aviação Civil da Rússia não admitem relação entre os dois incidentes e atribuem o acidente desta manhã ao forte nevoeiro nos arredores de Moscou.

Fontes: Aviation Herald / G1 / Rádio Renascença (Portugal) - Fotos: Artyom Korotayev (Reuters/MAK) - Mapa: Cortesia/Google Earth

Embraer quer fornecedores de cargueiro KC-390 definidos em 1 ano

A Embraer espera ter em cerca de 1 ano o projeto do cargueiro KC-390 definido e seus fornecedores escolhidos. É praticamente certa a colaboração de um parceiro estrangeiro no desenvolvimento da aeronave, principal aposta da fabricante brasileira na área de Defesa.

A Força Aérea Brasileira (FAB) e a Embraer assinaram em 14 de abril do ano passado contrato para o KC-390, com investimento estimado em 1,3 bilhão de dólares bancado pela União.

Embora o governo ainda não tenha formalizado uma encomenda, a expectativa é que a FAB adquira ao redor de 20 unidades do cargueiro, que substituirá a frota de C-130 Hércules, da norte-americana Lockheed.

"O desafio, se concluídas as parcerias estratégicas com governo e base industrial local, é chegar a abril ou maio do ano que vem com o produto claramente definido e fornecedores escolhidos", disse à Reuters o vice-presidente do segmento de Defesa da Embraer, Orlando Ferreira Neto, em entrevista.

Segundo ele, o cronograma do projeto "está absolutamente em dia", na fase de conclusão dos estudos preliminares. A previsão é ter protótipos do cargueiro voando em 2014, com a certificação básica para voos no ano seguinte.

Ainda que seja observadora do programa da FAB para a compra de novos caças, conhecido como FX-2, a Embraer já sabe, de antemão, que será beneficiada seja qual for o vencedor da licitação que envolve a francesa Dassault (favorita na disputa), a norte-americana Boeing e a sueca Saab.

Segundo Ferreira Neto, foram assinados memorandos de entendimentos com os três grupos que buscam o contrato bilionário do governo brasileiro para fornecer os caças.

"Houve oferta de repasses tecnológico e de conhecimento interessantes para a Embraer dentro do KC-390... Isso foi avaliado pelos proponentes (de caças à FAB) e colocado conosco", afirmou Ferreira Neto, sem entrar em detalhes.

A Embraer, que nasceu com a missão de desenvolver aeronaves para a FAB e se converteu em uma das maiores fabricantes mundiais de jatos comerciais após ser privatizada, tem como principal produto de exportação na área militar o avião de treinamento e combate leve Super Tucano.

O desejo é que o KC-390 seja vendido a outras forças aéreas, diante da previsão de um mercado potencial no exterior por 700 cargueiros em um prazo de 15 anos.

A Embraer ainda não tem um preço para o KC-390. Quando o valor da aeronave for definido, Ferreira Neto acredita que a empresa terá condições de iniciar a prospecção efetiva de clientes além da FAB.

A área de Defesa da Embraer deve ter receita de 650 milhões de dólares em 2010, ou 13 por cento do faturamento total estimado pela empresa. Em 2009, as vendas nesse segmento foram de quase 500 milhões de dólares, o que representou 9,1 por cento do total.

Fonte: Cesar Bianconi (Reuters) via O Globo - Imagem: Divulgação

domingo, 21 de março de 2010

Foto do Dia

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O McDonnell Douglas MD-11, prefixo PH-KCA/CA-001, da KLM - Royal Dutch Airlines, aterrissa simultaneamente com o avião da NWA - Northwest Airlines, do Aeroporto Internacional de San Francisco (SFO/KSFO), na Califórnia, nos EUA, em 06 de março de 2010.


Foto: Ben Wang (Airliners.net)

Queda de ultraleve faz dois mortos em Portugal

Dois homens morreram neste domingo (21) em Castelo Branco, Portugal, na queda de um ultraleve habitualmente usado na monitorização de apoio à decisão face aos incêndios florestais, vulgarmente conhecida por "avião da Vodafone", uma vez que foi esta empresa que a ofereceu ao distrito, perto da pista do aeroclube da cidade da Beira Interior.

O acidente ocorreu cerca das 18:45 (hora local), mas os meios de socorro só conseguiram chegar ao local, de difícil acesso, cerca de uma hora depois. "Estávamos na sede e a avioneta passou por cima da pista, já com o intuito de voltar e aterrar. De repente, embicou para o solo", afirma António Martins, testemunha ocular do acidente.

Os associados do aeroclube, que se encontravam na sede, tentaram rapidamente dirigir-se para o local da queda, a cerca de 500 metros do hangar. "Fui eu mesmo que telefonei para o INEM, mas não conseguíamos dar com o local, apesar de temermos logo, pela forma como caiu o aparelho, que seria difícil encontrar alguém vivo", avança António Martins.

As dificuldades de acesso à zona sinistrada obrigaram o médico e o enfermeiro da VMER (viatura médica de emergência e reanimação) a fazer parte do percurso no carro da GNR e parte a pé. O óbito foi confirmado já depois das 20.00.

Norberto Grancho, arquitecto, e Armindo Fernandes, engenheiro, de 55 e 38 anos, estariam a fazer reconhecimento da área quando o aparelho se despenhou. O piloto, um dos instrutores do Aeroclube de Castelo Branco, era experiente. "Foi uma coisa estranha, a trajectória que a avioneta teve. É impossível, para já, determinarmos o motivo da queda... mas não é normal um avião daqueles cair em bico", diz António Martins. No local, o cenário era "horrível" e os corpos encontravam-se no meio de ferros retorcidos, descreve a mesma fonte, segundo a Lusa.

As causas da queda são desconhecidas. "Mas foi certamente uma queda violenta", assegura fonte da GNR.

Na zona estiveram 16 bombeiros do Corpo de Castelo Branco, com seis viaturas e a VMER. Hoje chega a Castelo Branco uma equipa do Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) para investigar o acidente.

Este é o terceiro desastre aéreo registado em Portugal em 2010. Desde o início de 2009, os acidentes com aeronaves já causaram 13 mortos e 13 feridos.

Fonte: Célia Domingues (Diário de Notícias - Portugal)

Após a crise, brasileiros têm viajado como nunca

Após a crise, os brasileiros voltaram a viajar como nunca para o exterior. Em janeiro, os gastos em viagens internacionais atingiram US$ 1,21 bilhão, o maior valor para o mês desde 1969. Os números dão às viagens um papel cada vez mais importante na composição das contas externas. Sozinhas, essas despesas equivaleram a 31,6% de todo o déficit de transações correntes do balanço de pagamentos do mês, que registra todas as transações do Brasil com o exterior. Nos anos 80, o porcentual girava em torno de 3%.

Os gastos de viajantes de brasileiros pelo mundo crescem rapidamente desde o segundo semestre de 2009. Depois dos meses turbulentos da crise mundial de 2008, a retomada da economia doméstica no ano passado deu confiança aos turistas brasileiros para que voltassem a olhar para fora do País.

Em fevereiro do ano passado, o gasto dos brasileiros no exterior atingiu o piso de US$ 553 milhões. Desde então, sobe gradativamente. Na comparação entre os meses de janeiro de 2010 e 2009, por exemplo, a despesa saltou 72,4%. É como se brasileiros gastassem no exterior US$ 27 mil por minuto ou US$ 454 a cada segundo de janeiro.

Do pouco mais de US$ 1,2 bilhão gastos no mês, 68% foram despesas no cartão de crédito para pagamento de passagens aéreas, hotéis, aluguel de carros, lojas e restaurantes. As compras relacionadas diretamente ao turismo - como os pacotes de viagem - e pagas em dinheiro responderam por 28% das despesas.

As viagens de negócios foram responsáveis por apenas 2,3% dos gastos. Educação e esportes ficaram com 0,2% do volume e motivos de saúde, com apenas 0,1%. Em 2005, a fatia dos negócios era de 5,41% e os fins educacionais estavam com 2%.

Mais longe - A mudança na composição da finalidade da viagem é atribuída ao papel cada vez mais importante do turismo. Os empresários do setor explicam que a estabilidade da economia, a renda maior em todas as faixas sociais e o câmbio favorável têm permitido dois movimentos aos viajantes. No primeiro, quem já conhecia o exterior passa a ir cada vez mais longe e de forma mais sofisticada.

Na outra ponta, brasileiros que nunca haviam sonhado em sair do País têm conseguido carimbar o passaporte pela primeira vez graças à expansão das linhas de crédito, que permitem pagar pacotes internacionais em até 24 vezes. "Quem sempre viaja ao exterior passou a ir cada vez mais longe, como o Leste Europeu, Oriente Médio e Ásia", comenta o diretor de Assuntos Internacionais da Associação Brasileira de Agências de Viagem (Abav), Leonel Rossi Júnior"Nos Estados Unidos e na Europa, esse turista está cada vez mais sofisticado, com melhores hotéis e restaurantes", conclui o empresário.

Fonte: Agência Estado

Avião cai em Luziânia; dois ficam presos nas ferragens

Um avião monomotor modelo Uirapuru caiu nas proximidades do Aeroclube de Brasília, situado em Luziânia a 70 km Do Distrito Federal, e deixou duas pessoas feridas, segundo o Corpo de Bombeiros da cidade. O acidente ocorreu por volta das 17h50. Juan Alves fazia um teste para adquirir o brevê de piloto privado, quando foi surpreendido por uma pane, que causou o acidente. No momento em que precisou testar seus conhecimentos sobre como arremeter o avião, o motor falhou, forçando-o a realizar o pouso na área do cerrado a cem metros da pista do aeroclube. Ele saiu ileso do acidente.

A segunda vítima é o tenente-coronel Roberto Tanaka, que foi levado consciente ao Hospital de Luziânia com fratura exposta numa perna. Ele recebeu os primeiros socorros e foi transportado em um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF) ao Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília. Chegou ao local rindo e conversando e, segundo informou a Força Aérea Brasileira (FAB), está fora de risco.

De acordo com o porta-voz oficial do aeroclube, Humberto de Campos, a arremetida é uma prática comum nos testes, mas o motor do Uirapuru utilizado na prova não imprimiu a força que necessitava. "Ele fez o pouso e teve que subir novamente. Nesse momento, o avião teve uma pane, saiu da pista e parou no mato". Campos garantiu que a aeronava havia passado por inspeção rotineira, tradicional dos aeroclubes.

As aeronaves Uirapuru, utilizadas para a instrução básica, são aparelhos treinadores de dois lugares na configuração triciclo. Essa configuração é a mesma dos modernos aviões de lazer ou de transporte e preparam o aspirante a piloto para conduzir as aeronaves em uso nos dias de hoje.

A perícia para identificar a causa do acidente será feita pela Aeronáutica, pelo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos. Deve ser concluída em 30 dias. Os trablahos começam nesta segunda-feira e conforme informou a Força Aérea, vai analisar os fatores que contribuiram para o acidente.

Fonte: Manoela Alcântara e Victor Martins (Correio Braziliense)