terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Boeing vê encolhimento em carteira de pedidos de aviões

A gigante aeroespacial norte-americana Boeing afirmou nesta terça-feira ter expectativa de que os novos pedidos de aviões comerciais este ano fiquem abaixo das entregas e que a demanda não cresça até 2012.

O vice-presidente da Boeing Commercial Airplanes Randy Tinseth negou-se repetidamente a elaborar sobre qualquer impacto nas vendas da Boeing para a China, em meio às divergências do governo chinês com Washington pela venda de armas dos Estados Unidos para Taiwan.

"É de governo para governo e não vou especular", disse ele à Reuters durante a feira de aviação Singapore Airshow.

Companhias aéreas chinesas encomendaram centenas de aviões da Boeing, incluindo o novo Boeing 787 Dreamliner, a ser entregue nos próximos anos.

A unidade McDonnell Douglas da Boeing fabrica mísseis que são parte de um pacote de vendas dos EUA para Taiwan. A China ameaçou punir as empresas envolvidas.

A Boeing espera entregar em 2010 entre 460 e 465 aeronaves comerciais, contra 481 unidades no ano passado.

Uma queda na demanda global de passageiros fez a Boeing e a rival europeia Airbus enfrentarem a pior contagem de pedidos anuais no ano passado em pelo menos 15 anos, com companhias aéreas em dificuldades cancelando ou adiando entregas de quase todos os aviões que tinham encomendado.

"Claramente os negócios e o ambiente afetaram nossa produção, mas essa carteira substancial de pedidos nos ajudou a manter uma taxa relativamente robusta durante a desaceleração (dos pedidos)", disse Tinseth.

"No geral, vemos 2010 como o ano da recuperação econômica e 2011 como o ano em que as empresas aéreas recuperarão a lucratividade, e como resultado vemos um aumento na demanda por aeronaves em 2012".

Fonte: Harry Suhartono e Mariko Katsumura (Reuters) via O Globo

Azul faz parceria com instituições financeiras para parcelamento de passagens em até 60 vezes

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras fez parcerias com instituições bancárias e está oferecendo o parcelamento do pagamento da passagem em até 60 vezes.

- O sucesso da Azul é resultado da estimulação da demanda desde que a companhia surgiu - disse Pedro Janot, presidente executivo da Azul, mostrando que o parcelamento, junto com a tarifa Azul 30 dias, vem reforçar esta proposta.

Em todos os acordos, o parcelamento é liberado no ato da compra, a diferença pode estar no número de parcelas. É necessário ser correntista da instituição escolhida.

De acordo com a empresa, outras modalidades de crédito estão sendo estudadas e devem ser anunciadas em breve. O parcelamento só pode ser usado nas compras efetuadas pelo site da empresa aérea.

- Queremos oferecer condições para as pessoas que viajam pouco ou nunca viajam, se programarem, aproveitarem nossas tarifas, com valores próximos aos cobrados pelos ônibus, e pagarem parcelado - disse Pedro Janot, presidente executivo da Azul.

Fonte: Erica Ribeiro (O Globo)

Anac diz que medida da Pantanal impede concorrência em Congonhas

Aérea, que está sendo comprada pela TAM, pediu a suspensão da redistribuição de horários de pousos e decolagens

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou em comunicado nesta terça-feira, 2, que a medida judicial da companhia aérea Pantanal, que está sendo comprada pela TAM, ameaça a ampliação da concorrência no aeroporto de Congonhas, o mais movimentado do País.

Segundo a agência, a Pantanal pediu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) a suspensão do processo de redistribuição de 61 horários de pousos e decolagens (slots) no aeroporto paulista que a Anac pretende promover na quarta-feira.

Os slots fazem parte de um conjunto de 355 horários que estão programados para serem distribuídos entre seis companhias, além da própria TAM - Gol, OceanAir, Azul, NHT e Webjet. Destas, apenas as três últimas ainda não voam em Congonhas.

A "medida judicial da empresa aérea Pantanal, que está sendo adquirida pela TAM, está ameaçando a ampliação da concorrência no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo", afirma a Anac em comunicado distribuído à imprensa.

Representantes da companhia aérea líder do mercado brasileiro não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto.

"A Anac pretende garantir o uso adequado da infraestrutura do aeroporto, permitindo o aumento do número de empresas que operam em Congonhas em benefício do passageiro, que terá mais opções de serviços e preços", afirma a agência.

Após a medida judicial, a Anac informou que vai encaminhar resposta ainda nesta terça-feira para o STJ, que pediu mais informações sobre a redistribuição após ser acionado pela Pantanal.

O processo deveria ter ocorrido na segunda-feira, mas a Anac decidiu suspender a distribuição para conceder tempo regulamentar para que a Pantanal, que ficou de fora da divisão junto com a Trip por descumprir índices mínimos de 80% de regularidade e pontualidade no aeroporto, apresentasse recurso à agência.

Atualmente os horários de pousos e decolagens em Congonhas estão ocupados por quatro companhias aéreas. A TAM tem 40,4% dos slots, Pantanal 3,8%, Gol 41,7% e OceanAir 3,8%, segundo a Anac.

"Como todos os slots estão alocados para estas companhias nos dias de semana - que são os de maior movimento - a entrada de novas concorrentes no aeroporto só acontece quando uma empresa descumpre a regularidade mínima de 80% de seus voos", afirma agência. "Se os slots mal utilizados não são redistribuídos, criam uma reserva de mercado e acabam impedindo a entrada de competidores."

Às 15h15, as ações da TAM subiam 5,71%, enquanto os papeis da Gol mostravam ganho de 4,63% e o Ibovespa exibia valorização de 0,71%.

A TAM anunciou a compra da Pantanal em dezembro, em operação de R$ 13 milhões que tem como objetivo ajudar a companhia a voltar a explorar o mercado de aviação regional do País.

Fonte: Alberto Alerigi Jr. (Reuters) via Estadão

Pantanal recorre ao STJ para reaver slots em Congonhas

A Pantanal, empresa que foi adquirida pela TAM, solicitou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, a suspensão da redistribuição de 61 slots (horários de pouso ou decolagem) que a empresa tinha no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, a maioria deles em dias de semana, quando o movimento é maior. Em nota, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que a medida judicial "ameaça a ampliação da concorrência" neste terminal. Os 61 slots que eram operados pela Pantanal estão incluídos nos 355 horários que a Anac programou para distribuir amanhã entre seis empresas habilitadas: Azul, NHT e Webjet, que ainda não voam em Congonhas, além de TAM, Gol/Varig e OceanAir.

O STJ solicitou à Anac informações sobre o processo de redistribuição destes horários. "A Agência pretende protocolar resposta ainda hoje no STJ para esclarecer a aplicação da Resolução nº 02/2006 da Anac, que determina a redistribuição de slots que não tenham sido utilizados adequadamente", informou, por meio de nota, a Anac. De acordo com a regulamentação atual, um horário de pouso ou decolagem deve ter no mínimo 80% de regularidade durante um período de 90 dias. Isso significa que não pode haver mais de 20% de cancelamentos de um slot nesse intervalo de tempo.

Por sua localização central na maior cidade da América Latina, o Aeroporto de Congonhas tem o segundo maior movimento do País (13,6 milhões de embarques e desembarques em 2009, atrás apenas de Guarulhos, com 21,6 milhões). As rotas que passam por ele têm o quilômetro voado mais caro do Brasil. Desde julho de 2007, por decisão do governo federal, o aeroporto tem uma limitação de 30 movimentos (pousos ou decolagens) por hora para a aviação comercial. Atualmente, estes horários estão ocupados por apenas quatro companhias aéreas: TAM (com 40,4% dos slots), Pantanal (3,8%), Gol/Varig (41,7%) e OceanAir (3,8%). Os 10,2% restantes referem-se ao total que será leiloado pela Anac.

A Anac diz, em comunicado, que a Pantanal descumpriu a Resolução nº 02 em 61 slots no período de março, abril e maio de 2009. "Em julho, a empresa foi comunicada pela Anac sobre a devolução dos slots para redistribuição, mas em agosto a companhia obteve uma liminar no juízo de recuperações judiciais e falências de São Paulo para impedir o processo", observou a agência. No início de dezembro, a Anac conseguiu autorização do STJ para aplicar a regulamentação e redistribuir os 61 slots da Pantanal, em sessão pública agendada para o início de fevereiro.

Fonte: Michelly Chaves Teixeira (Agência Estado) via Abril.com

Voo da Gol é abortado para manutenção não-programada

Empresa realiza seu segundo dia de operações em Bauru nesta terça-feira

No seu segundo dia de operação no aeroporto Moussa Tobias (Bauru/Arealva), o voo da Gol que deveria partir às 13h30 para Congonhas precisou ser abortado e os passageiros precisaram descer.

Segundo a empresa, foi necessária uma manutenção não-programada no Boeing 737-700 porque foi detectada um tipo de falha ainda não definido na aeronave. Os técnicos inspecionam o avião nesta tarde. Segundo a Gol, esse é um procedimento normal da segurança.

Até o momento a empresa não divulgou se será necessário o envio de outra aeronave. Os passageiros estão recebendo atendimento no aeroporto. Leia a abaixo a nota oficial da Gol:

"A GOL informa que a aeronave que faria às 13h30 o voo 1061 ― com origem em Bauru (Aeroporto Estadual Moussa Nakhl Tobias) e destino ao Aeroporto de Congonhas, em São Paulo ― teve de passar por uma manutenção não-programada.

Neste momento, os passageiros estão recebendo atendimento em terra, enquanto a aeronave passa por um procedimento de inspeção.

A GOL lamenta que medidas como eventuais alterações nos horários de voos causem desconforto aos passageiros, mas reitera que ações como essa visam garantir a segurança operacional, item prioritário em sua política de gestão."

Fonte: Rede Bom Dia

Obama descarta projeto de US$ 3,5 bilhões da Nasa

SEM VOLTA À LUA

Anúncio foi feito ontem. Meta é baixar deficit recorde de US$ 1,6 trilhão

Nasa vai alugar naves espaciais


A tarefa do presidente dos Estados Unidos Barack de fazer cortes no orçamento americano de US$ 10,3 bilhões não era nada fácil. Ao anunciar ontem déficit orçamentário recorde, o líder democrata tomou uma decisão que frustrou o projeto da Nasa de voltar a enviar homens à Lua, que custou pelo menos US$ 9,1 milhões até agora.

Ogoverno quer interromper o programa Constellation, orçado em US$ 3,5 bilhões no ano fiscal de 2010, após concluir que o programa não seria capaz de enviar astronautas de novo à Lua antes dos anos 2030, mais de uma década depois do inicialmente previsto. Em vez disso, o governo planeja focar o apoio ao desenvolvimento comercial e realizar parcerias internacionais para voos espaciais com astronautas, enquanto aumenta os recursos da Nasa para trabalhar com pesquisas sobre o clima, voos de avião menos poluentes e outros programas.

No discurso, Obama disse que o projeto é parecido demais com as missões da Apollo na década de 1960 e que precisaria de um grande aumento em seu orçamento para levar astronautas ao satélite até 2030. O presidente também propôs o uso de US$ 6 milhões nos próximos cinco anos para o incentivo a empresas privadas para que construam naves espaciais que a Nasa possa alugar.

O anúncio de um fim às atuais ambições de levar novamente um americano à Lua gerou controvérsia no país e deve levar a uma batalha no Congresso americano, de acordo com o jornal britânico The Guardian. Parlamentares da Flórida, do Texas e do Alabama, três Estados que perderam milhares de empregos na indústria espacial com a aposentadoria da frota de ônibus espaciais planejada para este ano, prometeram lutar pelo prosseguimento do Constellation.

– Eles estão substituindo os empregos (ligados aos ônibus espaciais) perdidos de forma muito devagar e ameaçando perder a liderança no espaço para China e Rússia – disse Bill Nelson, senador democrata da Flórida e astronauta aposentado, que participou de uma missão em 1986.

Michael Griffin, que deixou o cargo de chefe da Nasa quando Obama, comparou o corte ao cancelamento do programa Apollo na década de 1970.

– Isso significa que os EUA decidiram não ser um ator importante nos voos espaciais tripulados no futuro próximo – disse Griffin.

Fonte: Diário Catarinense - Imagem: NASA

Preço das aeronaves da Airbus aumenta a partir de janeiro

A Airbus aumentou o preço de todas as suas aeronaves em uma média de 5,8%. Esse é o primeiro aumento desde janeiro de 2008 e se aplica a todos os novos aviões a partir do início de janeiro de 2010.

O aumento dos preços foi calculado de acordo com a fórmula padrão escalonada da Airbus sobre o período de janeiro de 2008 a janeiro de 2010.

"Tentamos manter os preços baixos o máximo de tempo possível”, disse John Leahy, Diretor de Operações para Clientes da Airbus. "No entanto, mesmo com o recorde de entregas de aeronaves e o impressionante volume de pedidos dos últimos anos, além da força contínua do Euro contra o Dólar americano, os atuais desafios financeiros nos obrigaram a tomar algumas providências".

A constante debilidade do dólar americano e o aumento do custo de materiais, bem como das commodities, são fatores que contribuíram para essa decisão.

Em seus 40 anos de história, a Airbus tornou-se a principal fabricante de aviões com a mais moderna e abrangente família de aeronaves do mercado, com modelos que variam de 100 a mais de 500 assentos. Até o momento, a Airbus comercializou quase 9.500 aeronaves e entregou mais de 6.000 desde que seu primeiro avião entrou em serviço, em 1974. A carta de pedidos de aeronaves da Airbus totaliza 3.500 unidades.

Fonte: Aviação Brasil

"Predador" norte-americano ajuda no Haiti

Avião sem piloto obtém informações das áreas mais afetadas

Os EUA enviaram para o Haiti um "Predator", um avião sem piloto que funciona como uns "olhos no céu" para reconhecimento das áreas.

Segundo o canal do Pentágono, a Força Aérea norte-americana (USAF, do inglês United States Air Force) decidiu enviar o "Predator" para contribuir na ajuda humanitária às vítimas do sismo de 12 de Janeiro.

É a primeira vez que este avião é usado numa missão de ajuda humanitária. O "Predator" é mais conhecido pelos ataques no Paquistão e Afeganistão.

O primeiro "Predator" partiu este fim-de-semana em direção ao Haiti.

Fonte: tvi24

Suécia faz nova ofensiva para ter caça escolhido

Caça sueco Gripen compete com o francês Rafale e o norte-americano F-18 em licitação da FAB

Depois de uma ofensiva de diretores das fabricantes do Gripen, Rafale e F-18 Hornet, deflagrada em Brasília em meados de janeiro para pressionar o governo brasileiro na licitação de compras dos caças para a Força Aérea Brasileira (FAB), a diplomacia entrou em campo. Nem bem retornou de uma viagem a Israel, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, reuniu-se ontem com a embaixadora da Suécia no Brasil, Annika Markovic.

A visita foi considerada "profilática" por assessores da Defesa. Isso porque na quinta-feira o presidente Luiz Inácio Lula da Silva receberá as credenciais dos novos embaixadores da França e dos Estados Unidos, países que estão na disputa pela venda dos caças, ao lado da Suécia.

O encontro de Lula com os embaixadores será protocolar, mas assessores do Planalto já alertaram o presidente que a questão dos caças deverá ser tratada. A Suécia com o Gripen, a França com o Rafale e Estados Unidos com o F-18 disputam a concorrência pela venda dos 36 aeronaves para o Brasil, orçada em R$ 10 bilhões. No entanto, o pacote pode se estender para uma aquisição de até 120 aeronaves.

No fim de dezembro, o comando da Aeronáutica se reuniu e fez um relatório técnico com critérios de pontuação, colocando à frente da concorrência o caça sueco Gripen, fabricado pela Saab. Mas tanto Jobim quanto assessores do presidente Lula alegam que a Estratégia Nacional de Defesa é que deve estar à frente dessa decisão - cuja prioridade é a transferência de tecnologia. No cálculo do Planalto, o Rafale seria o avião mais adequado.

Fonte: jornal O Estado de S. Paulo - Imagem: Saab

Alemão de Viracopos é retirado da Unicamp

Não há informações sobre quem está pagando a internação e se ele será levado em breve para a Alemanha

Consulado diz que não pode pagar passagem

O alemão Heinz Muller, de 46 anos, que viveu 13 dias no saguão do Aeroporto Internacional de Viracopos e estava há mais de três meses hospedado no Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) foi transferido na madrugada desta terça-feira (02/02) para um clínica particular na cidade de Amparo. Não há informações sobre quem está pagando a internação e se ele será levado em breve para a Alemanha.

O delegado responsável pela comunicação da Polícia Federal de Campinas, Jessé Coelho de Almeida, contou que o Consulado Geral da Alemanha, em São Paulo, informou que não tem como arcar com as despesas de viagem do compatriota e que os pais e irmã dele, que moram na Alemanha, também não têm recursos para pagar sua passagem de volta.

'Encaminhamos solicitação à superintendência da PF em São Paulo para ver a possibilidade do governo brasileiro custear a passagem' , explicou Almeida. Neste caso, ele só poderá retornar ao Brasil se ressarcir os gastos da União.

A estadia prolongado do alemão no HC, já custou em torno de R$ 33 mil reais ao Sistema Único de Saúde (SUS). A diária na ala psiquiátrica do HC é de R$ 345,00. Muller deu entrada no HC em 29 de outubro. Cerca de um mês depois recebeu alta hospitalar, mas por ser paciente psiquiátrico, só pode deixar o hospital acompanhado de um responsável.

'Apesar de se tratar de cidadão alemão e com histórico de problema psiquiátrico, o Consulado se esquivou de assumir qualquer responsabilidade, como se não fosse problema deles' , disse o delegado.

O porta-voz do Consulado em São Paulo, Nico Geide, afirmou que não pode se manifestar sobre a questão nem divulgar as ações do órgão porque atua de acordo com as leis alemãs. 'Não tem nenhum novidade sobre este assunto', limitou-se a dizer Geide.

A declaração feita a PF se choca com informações do site da Embaixada Alemã, onde consta que entre as iniciativas que o órgão pode tomar em casos de emergência está o pedido de verbas públicas para o retorno do concidadão ao seu país.

Muller, que veio para o Brasil a procura de uma mulher com quem se correspondia pela internet, está irregular no País desde o dia 2 de janeiro, quando venceu seu visto de turista. No dia 12 expirou o prazo dado pela PF para que deixasse o país. Mas, ele continua aqui, bancado com recursos públicos.

Fonte: Agência Anhanguera de Notícias via Cosmo On Line - Foto: Cedoc/RAC

Prestes a se aposentar, avião é exibido em feira

O jato F-111 Aardvark, da Força Aérea Australiana, queima combustível durante o Singapore Airshow. O Singapore Airshow é a maior feira de aviação da Ásia e começou nesta terça. O avião F-111 será aposentado pela Força Aérea da Austrália ainda neste ano.

Fonte: Terra - Foto: Reuters

Mitsubishi diz que jato MRJ vai capturar 30% do mercado

A Mitsubishi Aircraft, unidade da japonesa Mitsubishi Heavy Industries, afirmou que seu jato MRJ, o primeiro avião de passageiros desenvolvido pelo Japão, vai conseguir 30 por cento do mercado de curta distância em 10 anos.

O avião, que está sendo desenvolvido com configurações de 70 e 90 assentos, terá uma eficiência maior no consumo de combustível e ajudará companhias aéreas a cortar custos operacionais em até 20 milhões de dólares nos próximos 20 anos, afirmou Yosuke Takigawa, vice-presidente sênior de vendas e marketing.

O avião de 90 assentos terá preço ao redor de 40 milhões de dólares, afirmou o executivo.

O jato da Mitsubishi vai provavelmente competir contra os jatos regionais da brasileira Embraer. O projeto da japonesa é considerado por alguns como a esperança final do Japão para ter uma produção própria de aviões. A primeira aeronave MRJ deve entrar em serviço em 2014.

"O mercado de aviação continua passando por um momento difícil, mas esperamos um grande mercado potencial de jatos regionais", afirmou Takigawa à Reuters durante a Singapore Airshow.

O executivo informou que o plano inicial da companhia é ampliar a presença do MRJ no sudeste da Ásia e na Índia.

A Mitsubishi Aircraft já recebeu até agora encomendas para 125 aeronaves, incluindo um pedido de 25 unidades feito pela All Nippon Airways.

"Uma vez que haverá uma série de aviões da Embraer que verá seus contratos de leasing acabando em ou por volta de 2014, nossa entrada no mercado (em 2014) será correta para conquistarmos clientes", afirmou Takigawa.

O executivo afirmou que a empresa também trabalha para finalizar o primeiro acordo de vendas com a Japan Airlines (JAL), que pediu concordata em 19 de janeiro.

Sob o plano de recuperação liderado pelo governo japonês, a JAL planeja reconfigurar sua frota aposentando todos os 37 Boeings 747-400 e todos os 16 MD 90 que serão substituídos por aviões menores.

Fonte: Mariko Katsumura e Harry Suhartono (Reuters) via O Globo - Imagem: Reprodução/Site da Mitsubishi

Julgamento do acidente com um Concorde em 2000 começa em Paris

Dez anos depois do acidente com um Concorde quando decolava de Paris rumo a Nova York e no qual morreram 113 pessoas, começa nesta terça-feira em Paris o julgamento para determinar a responsabilidade dessa catástrofe aérea que pôs fim ao mito do avião supersônico.

Seis acusados comparecerão ante o Tribunal Correcional de Pontoise, norte de Paris.

Em 25 de julho de 2000, dois minutos depois de decolar rumo a Nova York, um Concorde da Air France se chocou contra um hotel na localidade de Gonesse, causando a morte das 109 pessoas a bordo, em sua maioria alemães, e quatro em terra.

O Escritório de Investigações e Análises (BEA), autoridade francesa encarregada dos aspectos técnicos do acidente, elaborou seu informe ao final de 18 meses, mas a instrução do sumário penal levou oito anos.

As investigações do BEA concluíram que o acidente foi provocado por uma lâmina de titânio que se desprendeu de um avião DC10 da Continental Airlines, que acabara de decolar do aeroporto parisiense Charles de Gaulle.

Uma pneu do Concorde estourou depois de passar sobre essa lâmina. Os pedaços expelidos depois do estouro esburacaram o depósito de combustível, o que provocou um vazamento de combustível e um incêndio. Em seguida, explodia pela primeira vez um exemplar do emblemático avião.

A americana Continental Airlines, dois de seus funcionários, dois ex-chefes do programa Concorde e um da Direção-Geral da Aviação Civil (DGCA), responsável pela segurança do transporte aéreo, foram indiciados por homicídio culposo.

Continental Airlines negou qualquer responsabilidade e afirma que o aparelho pegou fogo antes de passar por cima da lâmina.

Depois do acidente, os Concordes da Air France e da British Airways permaneceram 15 meses em terra. E, depois de retomar seus voos por pouco tempo, deixaram de voar em 2003.

Fonte: AFP

Brasileiros envolvidos em confusão em voo da TAM falam pela primeira vez

Ela, o namorado e três franceses foram ouvidos por juiz em processo.

Confusão ocorreu em voo da TAM para Paris em dezembro.


Casal conversa com advogado depois de audiência

Após ser ouvida pelo juiz federal Alessandro Diaferia, a publicitária Elen Cunha, de 24 anos, desabafou: “eu me sinto injustiçada, ainda estou tentando entender o que tenho a ver com isso, porque não fiz nada”. Ela, o namorado e três franceses foram denunciados pelo Ministério Público por tumultuar um voo da TAM em dezembro do ano passado e tentar impedir a viagem.

A jovem e o namorado, o músico Frederico Ritchie, 31, falaram pela primeira vez sobre o caso. Em entrevista ao G1 no fim da tarde da segunda-feira (1), após a audiência na Justiça Federal de Guarulhos, na Grande São Paulo, ela deu sua versão para a história. "A gente estava esperando o avião decolar. Fiquei vendo filme. Só queria que aquela espera acabasse.” A sessão com o juiz começou às 11h e terminou pouco antes das 18h.

A aeronave que faria o voo JJ 8096 (Guarulhos-Paris) apresentou problemas e não decolou. No entanto, Elen, Ritchie e os três franceses (dois homens e uma mulher) afirmam que todos os passageiros tiveram de esperar por mais de três horas até que tivessem alguma resposta da companhia aérea. Todos acabaram descendo do avião, mas antes houve uma discussão.

O casal disse que “não viu nada” porque estava nos fundos da aeronave – a confusão foi na parte da frente, onde estavam os franceses. Ritchie contou que começou a filmar com o celular a movimentação dos passageiros em pé, narrando em primeira pessoa que todos estavam ali, esperando. “Gravei uma aeromoça passando e ela mandou parar. Se eu não parasse, ela ameaçou me processar.”

Os dois, que viajariam para a França a passeio, acham que foram presos só por causa dessa filmagem. “Fiquei dois dias na prisão. Foram os piores momentos da minha vida”, admitiu Elen. Já os franceses ficaram cinco dias presos e chegaram a ser transferidos para um presídio.

Acusação

Nesta segunda, o juiz ouviu os cinco réus, seis testemunhas de acusação (comissários de bordo, o comandante do avião e agentes da Polícia Federal) e duas de defesa (passageiros), totalizando 13 pessoas. O Ministério Público Federal pediu cinco dias para se manifestar e depois disso a defesa dos acusados tem o mesmo prazo. “Estamos muito confiantes na decisão da Justiça”, contou o advogado do casal, Fernando Abrahão.

De acordo com o MPF, todos foram acusados de atentar contra a segurança aérea ao tentar invadir a cabine do piloto e impedir o prosseguimento da viagem. Na ocasião, a própria assessoria de imprensa da TAM informou que o avião demorou a decolar porque apresentou problemas mecânicos.

Em entrevista no dia 22 de dezembro, os franceses negaram ter agredido qualquer comissário de bordo, mas admitiram que havia passageiros revoltados. Um dos réus é o aposentado Michel Ilinskas, 61, o único a ser acusado também por resistência à prisão e desacato. Ele saiu do avião algemado. A cena foi filmada e colocada no Youtube.

Fonte e foto: Carolina Iskandarian (G1)

Precário, Aeroporto de Vitória irrita passageiros

A investigação da Polícia Federal que apontou um desvio de R$ 61 milhões nas obras do Aeroporto de Vitória é refletida no atual momento que passa o terminal aeroviário no Estado. Guichês de companhias e saguão lotados por falta de espaço; salas únicas para embarque e desembarque; pista única e obras de ampliação atrasadas. O resultado de todos estes fatores não poderia ser pior para o Espírito Santo: insatisfação dos passageiros, principalmente dos turistas.

Aeroporto de Vitória: guichês de companhias e saguão lotados por falta de espaço

Na tarde desta segunda-feira (01) o aeroporto estava tumultuado por conta das chegadas e partidas de voos. O ator Wander Gomes, do Rio de Janeiro, estava retornando para casa após passar uns dias no Espírito Santo. Foi a primeira vez que ele visitou o Estado. A impressão que teve logo ao desembarcar não foi das melhores.

"Não dá para acreditar que há um aeroporto como este em uma capital brasileira. Pior que isso, uma cidade turística. Eu tive problemas logo que cheguei com minhas bagagens. Foi uma confusão enorme pois só tem uma esteira pequena para atender dezenas de passageiros desembarcando com bagagens. Já viajei por muitas capitais e infelizmente problemas em aeroportos só encontrei no de Vitória", declarou.

O empresário capixaba Júnior Santos (foto) que faz ao menos 70 viagens de avião por ano disse que sente vergonha de receber empresários de outros estados e de fora do país num aeroporto com a estrutura que o de Vitória apresenta.

"Eu já viajei para todas as capitais do Brasil e 26 países do mundo e infelizmente o aeroporto de Vitória é o onde encontro mais dificuldade. É um absurdo, não tem espaço para nada. Fico envergonhado ao receber convidados de fora para visitar uma cidade tão bonita, mas com um aeroporto como este", disse.

A médica paulista Fabiana Caldeira reclamou que teve que ficar em pé, com o filho de colo, pois não tinha lugar para sentar devido a lotação do saguão. A criança conseguiu ser acomodada num carrinho cedido pela companhia aérea na qual ela iria viajar.

"O aeroporto é muito pequeno e não oferece infraestrutura alguma para quem precisa permanecer mais tempo nele por conta de atrasos no voo. Eu estou com criança e quando cheguei aqui não tinha ao menos lugar para sentar. Tem que melhorar muito esse aeroporto, visto que Vitória é uma cidade turística.

O deputado federal Lelo Coimbra (PMDB) disse que acionou o líder da bancada federal, deputado Camilo Cola (PMDB) para convocar uma reunião para esta terça-feira (02), em Brasília, com os demais parlamentares capixabas. O deputado quer garantir uma reunião ainda nesta semana com o Ministro da Defesa Nelson Jobim, para ter a garantia dele de que o cronograma das obras do novo aeroporto não será prejudicado por conta deste fato.

Fonte: Gazeta Online - Fotos: Gabriel Lordêllo/GZ

Gol recebe avião histórico da Boeing

A Boeing entregou à companhia aérea brasileira Gol, no último mês de dezembro, a unidade número 3.133 do seu modelo 737 Next Generation. Com isso, a fabricante americana de aviões atingiu em apenas 12 anos o número de unidades fabricadas em todas as linhas anteriores do 737, que duraram 32 anos, informou a empresa nesta segunda-feira.

No dia 23 de dezembro, a Gol recebeu duas unidades do 737-800. Atualmente, segundo a Boeing, sua fábrica em Renton, no Estado americano de Washington, tem a capacidade de produzir 31 unidades do 737 por mês. Os funcionários da empresa agora montam um avião desta linha em dez dias ante os 22 dias exigidos nas versões anteriores.

De acordo com a fabricante, os 737 Nex Generation são usados por 121 companhias aéreas, são mais leves, consomem menos combustível, emitem menos poluentes e são mais econômicos de operar e manter. A Boeing destaca ainda que o modelo é versátil, sendo usado para fins militares, de vigilância, para uso privado e aviação comercial, nas companhias de baixo custo até aquelas que prestam serviço premium.

Fonte: Terra - Foto: Divulgação/Boeing

Pentágono congela pagamentos à Lockheed Martin

O Pentágono vai congelar os 614 milhões de dólares que deveria pagar ao construtor aeronáutico Lockheed Martin, alegando problemas e atrasos no programa dos caças F-35, anunciou nesta segunda-feira (1) o secretário da Defesa, Robert Gates.

"As performances e evolução do F-35 nos dois últimos anos não foram as que deviam ser", afirmou Gates.

"Os critérios definidos para essa performance não foram preenchidos", o que justifica o congelamento do pagamento previsto, adiantou.

O F-35 é um caça furtivo construído pela Lockheed Martin para substituir, a termo, o F-16.

Fonte: Agência Lusa/Diário Digital - Foto (o F-35 em voo teste): defenseindustrydaily.com

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Foto do Dia

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Boeing 747-412F/SCD, prefixo 9V-SFF, da Singapore Airlines Cargo, em aproximação ao Aeroporto Internacional de Los Angeles (LAX/KLAX), na Califórnia, EUA, em janeiro de 2010.

Foto: Josh May (Airliners.net)

Justiça ouve passageiros acusados de tumultuar avião em SP

Os passageiros detidos no Brasil foram acompanhados pelo cônsul francês (dir.)

A Justiça informou que foi realizada nesta segunda-feira, na 4ª Vara Federal em Guarulhos, São Paulo, uma audiência para ouvir três franceses e dois brasileiros acusados de terem provocado tumulto num voo da empresa aérea TAM, no final de 2009.

O grupo foi denunciado pelo crime de atentado contra a segurança aérea, em razão do tumulto e da tentativa de invasão da cabine do piloto durante o procedimento de decolagem, na madrugada do dia 7 de dezembro, no aeroporto internacional de Cumbica, em São Paulo.

Um dos acusados, Antonio do Nascimento, 63 anos, que trabalha no ramo de eletrotécnica, disse em dezembro que não houve qualquer tipo de tumulto dentro do avião que justificasse a prisão. Segundo ele, a prisão só aconteceu porque uma das aeromoças apontou o grupo aos policiais federais.

Durante o depoimento, em cerca de seis horas de duração, o juiz federal Alessandro Diaferia ouviu os argumentos dos cinco réus, de seis testemunhas de acusação e duas de defesa. Ao término, o Ministério Público Federal (MPF) pediu prazo de cinco dias para se manifestar. Também foi dado prazo de cinco dias para a defesa entregar sua manifestação.

No dia 20 de janeiro, o juiz recebeu a denúncia proposta pelo MPF contra cinco acusados por crime de atentado contra a segurança aérea, em razão do tumulto e da tentativa de invasão da cabine, durante o procedimento de decolagem do voo JJ8096. Na ocasião, o juiz deu prazo de dez dias para os acusados apresentarem defesa por escrito no processo.

Após o recebimento da manifestação enviada pela defesa, o juiz decidiu pela continuidade do processo. "Não há que se falar em absolvição sumária em relação aos acusados, uma vez que não estão presentes as hipóteses previstas no artigo 397 do Código de Processo Penal, quais sejam, causa excludente da ilicitude do fato, excludente de culpabilidade, extinção de punibilidade e evidência de que o fato narrado não constitui crime", diz a decisão.

O juiz concluiu que a oitiva das testemunhas era "essencial e imprescindível para a resolução do caso", de modo que qualquer juízo sobre a precedência da acusação seria, na ocasião, precipitado se ocorrido antes de terminada a instrução processual.

Ao término da audiência de hoje, o processo seguiu para manifestação das partes. Após o seu retorno, será encaminhado ao juiz para sentença.

Fonte: Terra - Foto: Reinaldo Marques/Terra

Governo sul-africano investiga aumento de passagens aéreas durante a Copa

Denúncias dão conta de que companhias do país teriam planejado a formação de um cartel para inflacionar o preço dos bilhetes

O governo sul-africano abriu uma investigação para averiguar as denúncias de que sete companhias aéreas tenham planejado um cartel para aumentar os preços dos voos durante a Copa do Mundo de 2010. As empresas investigadas são: South African Airways, 1time, Airlink, SA Express, Mango e Comair (que inclui Kulula e os voos locais da British Airways). Com exceção da South African Airways (SAA), a maior empresa aérea do país, todas as demais companhias negaram as denúncias.

Em nota, a South Africa Airways disse estar disposta a colaborar com o processo em troca de isenção de pena. A empresa forneceu ao governo os emails trocados entre as companhias planejando o esquema.

“A SAA se comprometeu a cooperar plenamente com a comissão em torça de imunidade no processo baseado na Lei da Concorrência", diz um trecho do comunicado emitido pela empresa.

Zukile Nomvete, chefe do gabinete presidencial responsável pelos assuntos ligados à Copa de 2010, garantiu que tudo será esclarecido e resolvido a tempo de assegurar que o episódio não prejudique o torneio e a África do Sul enquanto destino turístico.

- Recebemos inúmeras queixas quanto ao preço dos bilhetes de avião para a Copa do Mundo e tomamos a iniciativa de solicitar à Comissão da Concorrência uma investigação - afirmou Nomvete a um jornal local.

Em 2006, a South African Airways foi condenada a pagar uma multa de cerca de US$ 8 milhões por comportamento anticoncorrencial ao participar de um esquema parecido, e envolvendo a companhia alemã Lufthansa.

Na semana passada, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, admitiu estar bastante preocupado com os preços e a pouca oferta de passagens aéreas para o período da Copa do Mundo.

- O transporte aéreo ainda é uma questão a ser trabalhada. Mas ao mesmo tempo é um processo natural, assim como acontece no natal ou no ano novo. Se todos resolvem ir para o mesmo lugar ao mesmo tempo, não há oferta para todos - disse Valcke, durante uma entrevista coletiva na última quarta-feira.

Devido às grandes distâncias entre as cidades-sede do torneio, os voos locais serão de grande importância em toda a competição. A Fifa garantiu que voos extras serão providenciados, no entanto os preços exorbitantes, tanto das passagens aéreas quanto dos pacotes turísticos, têm repelido os visitantes. Muitos hotéis aumentaram suas tarifas em até cinco vezes em relação a outras épocas do ano. Na semana passada, um grupo de turistas europeu desistiu de viajar ao país por causa das altas nos preços de acomodação e transporte.

Fonte: Marta Reis (globoesporte.com)

Avião que monitorava trânsito faz pouso de emergência e congestiona estrada

Incidente ocorreu no estado americano de Nova Jersey.

Ninguém ficou ferido, segundo as autoridades.


O monomotor Cessna 152, prefixo N6103P, da empresa Out of The Blue Inc., foi obrigado a fazer um pouso de emergência em uma rodovia em Nova Jersey nesta segunda-feira (1), provocando um congestionamento inesperado. Ninguém se machucou.

O porta-voz da rodovia, Joe Orlando, disse que o avião, com duas pessoas a bordo, pousou nas faixas sentido norte,em Cherry Hill, próximo a Haddonfield, pouco antes das 7h, a cerca de 8 km da Filadélfia.

O avião era usado para dar boletins de trânsito para uma rádio e uma TV local.

A agência federal de aviação dos EUA disse que o pouso foi uma precaução, porque havia uma indicação de baixa pressão do óleo.

Um caminhão foi usado para retirar o avião, que estava interrompendo parcialmente a passagem de carros.



Fontes: AP via G1 / ASN - Foto: AP

Ex-campeão de F-1 pilota avião para inaugurar nova rota

O ex-piloto e tricampeão de Fórmula 1 Niki Lauda fez um voo promocional nesta segunda-feira com um dos aviões de sua companhia aérea, a Niki Luftfahrt, para inaugurar o destino de Sófia, na Bulgária. A empresa austríaca vai operar voos na Europa, entre Viena, na Áustria, e a capital búlgara.

O tricampeão de Fórmula 1 veio ao Brasil em março do ano passado para receber o primeiro dos cinco aviões da Embraer que ele comprou para sua companhia aérea. Cada aeronave, do modelo Embraer 190, tem valor estimado em US$ 39,5 milhões (cerca de R$ 82,7 milhões).

Fonte: Terra (com informações da agência AP) - Foto: EPA / BGNES / AP

Aeroportos britânicos vetam voo de passageiros que recusam scanner

Heathrow e Manchester tornam obrigatório o scanner de corpo para passageiros escolhidos.

Autoridades da Grã-Bretanha determinaram que alguns passageiros dos aeroportos de Heathrow e Manchester agora terão que passar, obrigatoriamente, pelo scanner de corpo para embarcar em seus voos.

"Se um passageiro for escolhido para passar pelo scanner e se recusar, ele não poderá embarcar", afirmou o ministro dos Transportes britânico, Andrew Adonis, em uma declaração enviada à Câmara dos Comuns.

O ministro afirmou que, no futuro próximo, apenas um pequeno número de passageiros será selecionado para passar pelo scanner de corpo.

Os dois primeiros scanners foram instalados em Heathrow e Manchester nesta segunda-feira e, até o final de fevereiro, também será instalado um em Birmingham.

No entanto, as novas regras de segurança para os aeroportos britânicos estão causando polêmica - alguns ativistas reclamam que os scanners ferem a privacidade dos passageiros, já que os aparelhos produzem uma imagem das pessoas "nuas".

Direitos dos passageiros

Os aparelhos usam ondas eletromagnéticas em todo o corpo dos passageiros para recriar uma imagem tridimensional que revela se há objetos escondidos sob as roupas. O scanner substitui o método tradicional de revista, feito por apalpamento.

A máquina já está sendo usada no Terminal 2 do Aeroporto de Manchester desde outubro de 2009, com a instalação de mais aparelhos planejada para os Terminais 1 e 3 até o fim de fevereiro.

O Ministério dos Transportes britânico já publicou um código de conduta provisório para tratar da questão da privacidade, saúde e segurança, proteção de informações e questões relacionadas à igualdade.

"O código vai determinar que os aeroportos usem o scanner de forma responsável, levando em conta os direitos dos passageiros", afirmou Andrew Adonis.

"A imagem gerada pelo scaner de corpo não pode ser arquivada ou capturada e os seguranças que observam as imagens não poderão reconhecer as pessoas', afirmou a chefe de atendimento ao consumidor do Aeroporto de Manchester Sarah Barrett.

Barrett também garantiu que o scanner de corpo não permite que os seguranças do aeroporto vejam os passageiros nus.

A introdução dos scanners de corpo foi anunciada depois da tentativa fracassada do estudante nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab de explodir um avião que viajava da Holanda aos Estados Unidos, no dia 25 de dezembro de 2009.

Fonte: BBC Brasil via Estadão - Foto: Paul Ellis/AFP

Passeio com 'avião' submarino custa R$ 211 mil

E você, pagaria todo esse dinheiro para nadar com os golfinhos?

Batizado de Nymph, o veículo, a ser lançado em breve, pode descer a uma profundidade superior a 10 mil metros.


Depois de viagens ao espaço, a ida às profundezas do planeta Terra. O Grupo Virgin, do bilionário inglês Richard Branson, que já vende viagens para fora dos domínios deste planeta, agora quer explorar o fundo do mar. A Virgin acaba de anunciar seu último veículo, uma espécie de avião submarino, que usa tecnologia semelhante à de jatos para mergulhar a uma profundidade de 10,7 mil metros.

Com a habilidade de dar loopings, a expectativa é que em breve o veículo leve turistas para explorar o fundo do mar e "nadar", literalmente, lado a lado com os golfinhos. Mas a aventura tem um preço. E não será barato. Batizado de Nymph, o protótipo de R$ 1,25 milhão, poderá ser alugado por cerca de R$ 45 mil por semana.

Mas não para qualquer um. Será necessário que o turista já esteja alugando o catamarã de luxo de Branson, o Necker Belle. O barco não sai por menos de R$ 165,6 mil, segundo o blog Odd News.

Para os endinheirados que puderem se dar ao luxo, o Nymph proporcionará uma visão de quase 360 graus para seus ocupantes e sua aerodinâmica permitirá ainda diminuir a pressão do atrito, atingindo velocidades impensáveis para veículos que não sejam fechados.

Fonte: Época Negócios - Imagem: Reprodução

Ryanair mostra porque gosta de recessões...

...e sobretudo de combustível mais barato

A queda do preço do combustível de avião permitiu à low cost Ryanair economizar 450,1 milhões de euros nos primeiros nove meses do exercício 2009/2010, embora voando mais, e triplicar o lucro operacional para 454 milhões, embora com um decréscimo das receitas em 2%, pela queda da tarifa média em 16%.

O balanço publicado hoje pela low cost, que em Portugal opera para o Porto e para Faro, mostra porque o seu Chief Financial Officer, Howard Millar, em declarações citadas pela imprensa internacional, afirmava: “em geral somos muito positivos quanto à recessão”.

A companhia diz no balanço que nos nove meses de 1 de Abril, início do exercício em curso, a 31 de Dezembro as receitas ascenderam a 2.378,7 milhões de euros, menos 1,5% que no período homólogo do exercício anterior, com uma queda de 3,5% nas receitas de passagens, para 1.893 milhões, parcialmente compensada por um crescimento em 7% das chamadas receitas complementares, para 485,7 milhões.

A informação destaca que a queda das receitas de passagens, no entanto, ficou muito abaixo da redução do preço médio dos bilhetes, que diz ter sido de 16%, porque a sua estratégia de cortar nos preços teve como reflexo um aumento do número de passageiros transportados, que de acordo com os dados publicados mensalmente pela low cost foi de 14,7% ou cerca de 6,7 milhões, para 52,38 milhões.

Este crescimento da operação, associado ao incremento das chamadas receitas complementares, em que a Ryanair é uma das líderes mundiais, permitiu à low cost não só ganhar quota de mercado como conter o decréscimo de receitas, ao contrário do que aconteceu com a generalidade das companhias aéreas a nível mundial.

Mas o “segredo” da melhoria da rentabilidade esteve, principalmente, na redução de custos e, mais especificamente, na queda do preço do combustível de avião.

A Ryanair teve uma queda média dos custos operacionais de 15%, para 1.924,7 milhões de euros, embora, como salienta, a sua operação tenha aumentado, porque teve uma redução do custo por passageiro de 26%, com “a parte de leão” a vir do combustível.

A factura de jet fuel baixou de 1.116,5 milhões de euros, nos nove meses de 1 de Abril a 31 de Dezembro de 2008, para 666,4 milhões, no período homólogo de 2009, o que significa que passou de 49% dos custos operacionais para 35%.

Este decréscimo em 40% da factura de combustíveis ocorreu foi o que permitiu à low cost expandir a operação sem agravamento dos custos operacionais e ter margem para baixar preços e, dessa forma, ganhar mercado.

O balanço da low cost destaca que mesmo excluindo a redução propiciada pela queda do preço do combustível de avião, o custo unitário (por passageiro) decresceu 5%, mas neste caso porque o incremento médio foi inferior ao do número de passageiros transportados.

Para esta evolução contaram, sobretudo, os decréscimos de 11,3% nas amortizações, para 169 milhões de euros, e de 3,6% nas despesas de marketing e distribuição, para 102 milhões.

Contribuíram ainda para a redução do custo unitário os incrementos limitados dos gastos com aeroportos e handling, que foi de 3,7%, para 357,2 milhões de euros, e com pessoal, que foi de 6,8%, para 250,8 milhões.

As rubricas que “descarrilaram” foram materiais de manutenção e reparações, com +21,4%, para 60,2 milhões, rendas de leasing de frota, com +21%, para 69,6 milhões, e taxas de navegação aérea, com +16,1%, para 253,2 milhões.

Estes incrementos, como a queda da receita média por passageiro, não impediram que pelo crescimento do número de passageiros transportados e pela queda do preço do combustível de avião, a Ryanair tenha registado uma subida da margem operacional em 13 pontos, para 19%, e que a margem líquida tenha subido de 5% para 11%.

A Ryanair apresentou nos nove meses de 1 de Abril a 31 de Dezembro de 2009 um lucro líquido de 376,1 milhões de euros, mais 232,5% do que no período homólogo do exercício 2008/2009, em que, pela primeira vez em 20 anos de existência, teve prejuízos, pela desvalorização da sua participação na Aer Lingus.

Fonte: Presstur (Portugal)

Falsa ameaça de bomba causa pouso de emergência na Turquia

Um avião da Pegasus Airlines fez um pouso de emergência no domingo (31/01) no Aeroporto Internacional Esenboğa, em Ancara, na Turquia, após sofrer uma ameaça de bomba durante o voo H9-190, entre Istambul e Van, ambas cidades turcas.

O avião pousou em segurança e taxiou para uma área segura do aeroporto. Passageiros e tripilantes desembarcaram para que uma inspeção fosse realizada na aeronave.

Os passageiros a bordo do Boeing 737-800 da Pegasus disseram que não foram informados do porquê o avião ter feito o pouso de emergência em Ancara, informou a agência de notícias Anatolia.

Após passar por uma inspeção, a aeronave foi considerada segura e autorizada a continuar o voo para o Aeroporto Van Ferit Melen, com todos os 150 passageiros.

O avião chegou atrasado a Van, mas em segurança, após a aterrissagem de emergência em Ancara.

Esta é a segunda vez em uma semana que uma falsa ameaça de bomba trouxe problemas à voos na Turquia. Na sexta-feira passada, uma ameaça anônima de bomba foi feita por um passageiro, que estava atrasado para um avião partindo de Adana para Esmirna.

Fontes: Hurriyet Daily News / Aviation Herald

Boeing bate a cauda na pista durante a decolagem em Pequim

Clique sobre a foto para ampliá-la

Na sexta-feira passada (29/01) o Boeing 767-3Z9/ER, prefixo OE-LAZ, da Austrian Airlines, decolou da pista 01 do Aeroporto Internacional Pequim-Capital, em Pequim, na China, às 15:04 (hora local - 07:04 Z), quando a cauda da aeronave raspou a superfície da pista (tailstrike) logo após o trem de pouso principal ter deixado o chão.

O avião seguia para o voo OS-64 entre Pequim e Viena, na Áustria, com 182 passageiros e 10 tripulantes.

A despeito do incidente, a tripulação prosseguiu o voo para Viena, onde realizou uma aterrissagem segura.

A Austrian Airlines confirmou que a cauda estendida do Boeing teve contato com a superfície da pista mas, no entanto, como não houve nenhuma indicação do incidente na cabine do piloto, a tripulação continuou o voo.

Um exame no avião em Viena confirmou o contato com o solo, mas não revelou nenhum dano, de modo que o avião pôde partir para o próximo voo de volta para Pequim duas horas depois.

Fonte: Aviation Herald - Foto: BJ (Airliners.net)

Humor: 10 coisas que não se deve fazer no avião

Não estamos prontos para enfrentar um Impacto Profundo, concluem cientistas

Um novo relatório, preparado pelos cientistas do Conselho Nacional de Pesquisas dos Estados Unidos, levantou as ações necessárias e as opções disponíveis para identificar e enfrentar a ameaça de corpos celestes que ameacem colidir com a Terra.

As conclusões não são muito tranquilizadoras, mas apontam caminhos a serem seguidos para mudar a situação atual.

Meta imprecisa

O relatório estabelece novas ações possíveis que a NASA poderá utilizar para detectar asteroides e cometas em risco de colisão com a Terra.

Segundo o relatório, os 4 milhões dólares que os Estados Unidos gastam anualmente para detectar os chamados NEOs (Near-Earth Objects: objetos próximos à Terra) são insuficientes para que a agência espacial cumpra as recomendações feitas pelo Congresso norte-americano.

Em 2005, o Congresso daquele país estabeleceu para a NASA a meta de descobrir 90% dos NEOs com 140 metros de diâmetro ou mais até 2020. Obviamente a meta é imprecisa, já que é impossível descobrir 90% de um total desconhecido. Neste caso, são usadas as estimativas feitas pelos cientistas para o número provável desses objetos que existem no Sistema Solar.

Outra resolução do Congresso foi que o Conselho Nacional de Pesquisas determinasse a melhor maneira de alcançar essa meta. O relatório agora divulgado é a resposta a essa determinação.

Um raio-trator gravitacional usaria uma nave espacial para exercer uma força sobre o objeto, forçando-o a mudar gradualmente sua órbita para evitar a colisão com a Terra

Como encontrar asteroides em rota de colisão

Segundo o relatório, há duas abordagens que permitiriam à NASA alcançar seu objetivo de 2020 - e a abordagem escolhida dependerá das prioridades estabelecidas pelos políticos.

Se terminar o rastreamento dos objetos que ameaçam a Terra o mais próximo possível de 2020 for considerado o mais importante, então a melhor abordagem consistirá na utilização de um telescópio espacial para fazer observações em conjunto com telescópios terrestres adequados.

Se gastar a menor quantidade possível de recursos para cumprir os objetivos for considerado o mais importante, então será preferível usar apenas um telescópio terrestre adequado à tarefa - mas o prazo e a precisão poderão ficar comprometidos.

Monitorar objetos menores

O relatório também recomenda que a NASA monitore objetos menores - entre 30 e 50 metros de diâmetro - uma vez que pesquisas recentes sugerem que impactos de objetos dessas dimensões podem ser altamente destrutivos.

No entanto, o relatório salienta que a procura por objetos menores não deve interferir com o cumprimento do objetivo inicial. E, sobretudo, que, além desse esforço inicial, é necessário o estabelecimento de um esforço internacional para o monitoramento constante dos céus, a fim de detectar todos os NEOs perigosos.

E, segundo os especialistas, é necessário um esforço de pesquisas para estudar melhor os muitos aspectos ainda desconhecidos ligados tanto à detecção dos NEOs quanto às formas de enfrentar um eventual impacto.

O Observatório de Arecibo, em Porto Rico e o Goldstone Deep Space Communications Complex são vistos como essenciais nesse esforço. Embora estas instalações não sejam capazes de descobrir NEOs, eles desempenham um papel importante na determinação precisa das órbitas e da caracterização das propriedades de NEOs assim que eles são descobertos.

O tamanho do perigo

Os NEOs são asteroides e cometas que orbitam o Sol e que se aproximam ou cruzam a órbita da Terra. Um asteroide ou cometa que, calcula-se, tinha 10 km de diâmetro atingiu a península de Yucatán 65 milhões de anos atrás, causando uma devastação global, provavelmente eliminando um grande número de espécies animais e vegetais.

As pesquisas indicam que objetos tão grandes atingem a Terra apenas uma vez a cada 100 milhões de anos, em média.

Os estudos indicam que objetos menores do que os 140 metros de diâmetro que a NASA foi encarregada de identificar causariam prejuízos regionais. Esses impactos acontecem, em média, a cada 30.000 anos.

Até agora, a NASA tem sido muito bem-sucedida na detecção e rastreamento de objetos a partir de 1 km de diâmetro.

Embora os impactos gigantes sejam raros, um único impacto desses seria capaz de infligir danos extremos, levantando o clássico problema de como enfrentar uma possibilidade que é, ao mesmo tempo, tão rara e tão ameaçadora.

Técnicas de defesa contra os impactos

O relatório também analisa os métodos para se defender contra o impacto dos NEOS. Esses métodos são novos e ainda pouco estudados e avaliados, e nenhuma abordagem sozinha idealizada até hoje seria eficaz contra todos os tipos de objetos que podem colidir com a Terra.

Mas, desde que o alerta seja dado com uma antecedência suficiente, um conjunto com quatro tipos de mitigação seria adequado para enfrentar a ameaça de praticamente todos os NEOs, à exceção apenas daqueles realmente grandes.

Defesa civil

A chamada "defesa civil" é uma medida eficaz e economicamente viável para salvar vidas no caso de impactos de NEOs menores, sendo também uma parte necessária do esforço de mitigação para eventos maiores.

A defesa civil inclui a evacuação as áreas ameaçadas, a acomodação da população em abrigos e a criação de uma infraestrutura de emergência.

Raio-trator gravitacional

As técnicas conhecidas como raio-trator gravitacional usariam uma nave espacial para exercer uma força sobre o objeto, forçando-o a mudar gradualmente sua órbita para evitar a colisão com a Terra.

Esta técnica, contudo, seria prática apenas para NEOs pequenos (até 100 metros de diâmetro) ou, eventualmente, de médias dimensões (algumas centenas de metros).

Além disso, sua utilização exigiria que o impacto fosse previsto com décadas de antecedência. E, no entender dos especialistas, o raio-trator de gravidade, que poderia puxar ou empurrar o objeto lentamente, ainda está muito longe de ser viável dado o nível atual das tecnologias espaciais.

Métodos cinéticos

Os métodos cinéticos - colidir um veículo espacial contra o NEO para alterar sua órbita - poderiam ser uma boa defesa contra os objetos de tamanho médio (entre algumas centenas de metros e 1 quilômetro de diâmetro), mas também exigiria décadas de antecipação nas previsões do impacto.

Explosões nucleares

As explosões nucleares representam, segundo as conclusões do relatório, a única forma prática disponível atualmente para lidar com objetos grandes (com diâmetros maiores do que 1 km) ou como um sistema de backup para os NEOs menores se os outros métodos falharem.

Desconhecimento geral

A má notícia é que, apesar de todos estes métodos serem conceitualmente válidos, nenhuns deles está pronto para ser implementado a curto prazo, afirma o relatório.

A defesa civil e os projéteis para o impacto cinético são provavelmente os métodos mais próximos da prontidão, mas mesmo eles precisam ser mais estudados antes que se deposite muita confiança em sua eficácia.

Dado o nível atual de quase desconhecimento sobre muitos aspectos da ameaça representada pelos NEOs e das formas de lidar com eles, o relatório recomenda a criação de um programa científico revisado pelos pares - a norma padrão de realização de pesquisas reconhecidas como científicas - para estudar a questão a fundo.

Fonte: Site Inovação Tecnológica - Imagem: NASA

Como lidar com o jat lag

A rapidez com que os aviões nos transportam em torno do globo terrestre troca completamente as voltas ao nosso organismo. Saiba como minimizar o desconforto

O termo jat lag designa o estado de desequilíbrio entre o ritmo biológico do organismo humano e os indicadores externos ambientais que normalmente lhe servem de referência, causado pelas viagens de avião que cruzam o globo terrestre em direção a leste ou a oeste.

Como a luz do Sol é a referência mais importante de todas, não é de estranhar que o nosso "relógio biológico" se desoriente quando atravessamos rapidamente vários fusos horários e alteramos a sequência habitual do dia e da noite, dos períodos de atividade e de sono. A duração do voo pode influenciar o grau de cansaço, mas é menos relevante: por exemplo, atravessar os EUA de leste a oeste (três fusos horários) causa mais jat lag do que um voo de norte para sul com a mesma duração.

Desconforto

Quanto maior é a diferença horária entre o local de partida e o de chegada, mais acentuado é o jet lag e mais tempo é preciso para acertar o nosso organismo com o hora do destino: em média, cerca de um dia de recuperação por cada hora de diferença.

Verifica-se, ainda, que voar para leste causa um jat lag mais intenso do que no sentido inverso, embora não se conheça, ao certo, a causa.

A desorientação gerada pelo jat lag pode manifestar-se de várias formas. Os sintomas mais comuns são distúrbios de sono, insónia, cansaço, irritação, dores de cabeça, problemas de estômago e intestinais, diminuição do rendimento físico e mental. Mas podem surgir, também, diarreia, enjoos, taquicardia, desorientação, perdas de memórias e até acne.

O mal-estar é geral e afeta os planos físico, mental e emocional. O grau é variável e depende de cada pessoa, do seu estado geral, dos sintomas manifesta, da duração e da frequência dos voos.

Quem é afetado

Os passageiros sofrem mais do que as tripulações dos aviões, que já estão habituadas aos fatores que o originam e, além disso, movimentam-se mais durante os voos.

Por outro lado, as pessoas que têm uma rotina de vida muito rígida são as que sofrem mais com o jet lag. Ao que parece, quem tem um dia-a-dia variado e imprevisível consegue ajustar mais facilmente os seus ritmos biológicos às mudanças. As pessoas que dormem bem e as crianças muito pequenas também têm, geralmente, menos problemas em adaptar-se a novos padrões.

O jet lag pode afetar qualquer um de nós. Mas convém lembrar que todos os nossos ciclos internos são programáveis, como os computadores, e por isso podemos sempre melhorar a resistência e a capacidade de adaptação do organismo. Um bom estado geral de saúde é fundamental. E os truques que aqui lhe sugerimos também podem ajudar.

Medidas de prevenção

Antes do voo:

• Evite fazer refeições pesadas; durma bem na noite anterior

• Se o destino tem mais de 5 horas de diferença horária, comece a alterar progressivamente os seus horários nesse sentido uns dias antes

• Faça exercício nos dias anteriores e caminhe no aeroporto

• Evite consumir café, chá, bebidas gasosas e álcool

Durante o voo:

• Use roupas largas e sapatos confortáveis

• Acerte o quanto antes o relógio para a hora do destino

• Faça uma refeição leve. Beba água frequentemente

• Evite consumir café, chá, bebidas gasosas e álcool

• Não fique de pernas cruzadas

• Tente dormir

• De duas em duas horas, levante-se, estique os braços e as pernas e ande um pouco na cabine de passageiros

À chegada:

• Faça uma caminhada no aeroporto

• Assim que puder, ponha as pernas para cima

• Tome um ducha revigorante

• Passe o máximo de tempo possível em áreas externas, ou pelo menos em locais com janelas, para se habituar às novas condições de luz

• Deite-se só quando chegar a noite, mesmo que esteja muito cansado, para acertar o sono

• Viajando a serviço, organize a agenda para nunca ir diretamente do aeroporto para uma reunião importante

• Programe as atividades mais exigentes para as horas em que estará com mais energia: à noite, se voou para leste, de manhã, se voou para oeste

Fonte: Vera Saldanha (Rotas & Destinos) - Ilustrações: André Kano

Companhias aéreas vão demorar três anos para se recuperar da crise

A indústria das companhias aéreas vai demorar três anos a recuperar da queda no tráfego aéreo provocado pela maior recessão dos últimos sessenta anos, segundo disse o presidente da Associação de Transporte Aéreo Internacional (ATAI - IATA, em inglês), Giovanni Bisigani à Bloomberg.

Nos últimos dez anos a industria de transporte aéreo perdeu 50 mil milhões de dólares, sendo que só no ano passado registaram um prejuízo de 11 mil milhões de dólares, penalizada por uma queda de 80 mil milhões de dólares nas receitas.

“Estes números são verdadeiramente chocantes”, disse Bisigani numa entrevista dada à Bloomberg, em Singapura. “A indústria terá um grande acréscimo de capacidade. O acréscimo significará que os preços e as taxas vão cair, por isso a recuperação ao nível dos lucros será ainda mais difícil”.

Este ano, espera-se que a industria ainda registe um prejuízo líquido de 5,6 mil milhões de dólares, segundo estima a associação da indústria de transporte aéreo. A financeira internacional e a recessão económica custaram à indústria de transporte aéreo, dois anos e meio de crescimento do tráfego de passageiros e três anos e meio, do tráfego de mercadorias.

As linhas aéreas mundiais sofreram a maior recessão desde a Segunda Guerra Mundial no ano passado, segundo dados da ATAI divulgados a 27 de Janeiro. A queda do transporte aéreo levou companhias como a British Airwais, a Singapore Airlines e a TAP a registarem prejuízos e levou a Japan Airlines a pedir falência.

Fonte: Jornal de Negócios (Portugal)

Obama cancela programa de novos veículos espaciais da Nasa

2015 é a previsão de lançamento dos primeiros voos comerciais à ISS

O foguete Ares 1 na plataforma de lançamento

O presidente norte-americano Barack Obama anunciou nesta segunda-feira o plano de orçamento dos Estados Unidos para 2011, gerando reflexos nas planos astronômicos do país. Entre as medidas para reduzir o déficit, Obama decidiu abandonar o programa Constellation, que pretendia construção de voos tripulados espaciais pela Nasa (agência espacial americana).

O projeto, de alto valor simbólico para os Estados Unidos, permitiria enviar novamente o homem à Lua, mas já tinha uma redução de gastos prevista. "Propomos a anulação do programa Constellation da Nasa, fazendo outros investimentos em pesquisas e desenvolvimento", disse o responsável pelo orçamento do governo, Peter Orszag.

O programa Constellation foi lançado em 2004 pelo ex-presidente George W. Bush, após a explosão do Columbia em 2003. Os demais ônibus espaciais devem sair de funcionamento este ano. O programa previa o retorno dos americanos à Lua até 2020 e, além disso, voos tripulados até Marte.

Segundo estimativas, a Nasa já gastou pouco mais de US$ 9 bilhões no programa, que tem grande apoio no Congresso. O Executivo, que deve propor um aumento no orçamento da agência de US$ 5,9 bilhões para cinco anos, pretende estimular o desenvolvimento de veículos e lançadores comerciais para a Estação Espacial Internacional (ISS), com um primeiro voo previsto para, na melhor das hipóteses, 2015.

Fonte: eBand (com AFP) - Foto: AFP

Começa nessa terça julgamento pelo acidente do Concorde da Air France

Acidente com 113 mortes ocorreu em julho de 2000, perto de Paris.

Maioria das famílias aceitou as indenizações das companhias aéreas.

O julgamento pelo acidente do Concorde da Air France começa nesta terça-feira (2) na França, quase dez anos depois que o avião supersônico caiu minutos após decolar do aeroporto Roissy-Charles de Gaulle, em um desastre aéreo no qual 113 pessoas morreram.

No banco dos réus estarão cinco pessoas, além da companhia aérea Continental Airlines, proprietária de um avião que, minutos antes do acidente, tinha perdido uma lâmina de titânio na pista. O julgamento ocorrerá no Tribunal Correcional de Pontoise, nos arredores de Paris. Os réus são acusados de "homicídios involuntários" em um julgamento que está programado para durar quatro meses.

O Concorde decolou em 25 de julho de 2000 com destino a Nova York e com 100 passageiros a bordo, a maioria deles alemães, além de nove membros da tripulação.

Concorde pega fogo em acidente que causou 113 mortes em 2000 na França

Logo após a decolagem, foi constatado um incêndio em uma de suas asas e, minutos depois, o aparelho supersônico caiu sobre um hotel da cidade de Gonesse, vizinha ao aeroporto. Todos os ocupantes do avião morreram, além de quatro pessoas que estavam em terra.

Dezoito meses de pesquisas dirigidas pelo Escritório de Investigação e Análise (BEA) concluíram que o acidente ocorreu porque o avião atropelou durante a manobra de decolagem a lâmina metálica de 4,5 quilogramas de peso perdida minutos antes por um DC-10 da Continental Airlines.

Um dos pneus do Concorde explodiu e seus restos perfuraram um de seus depósitos, que pegou fogo.

O avião voou durante vários minutos em chamas em uma asa. No entanto, os pilotos, que pretenderam fazer uma aterrissagem de emergência no aeroporto vizinho de Le Bourget, perderam o controle.

Após oito meses de instrução, o caso chega aos tribunais com uma acusação contra a Continental Airlines e contra cinco pessoas físicas.

A linha de defesa adotada pela Continental será de desvincular o acidente do atropelo da lâmina metálica.

Os advogados da companhia aérea se sustentam nos testemunhos que asseguram ter visto chamas no avião um minuto antes de passar pela área onde estava a lâmina metálica perdida pelo DC-10.

Eles afirmam que a investigação não foi feita de forma completa e sustentam que o Concorde tinha uma falha.

Entre os acusadores, estarão 24 famílias das vítimas, já que a maioria preferiu aceitar as altas indenizações oferecidas pela Air France e, em menor medida, pela Continental Airlines.

Fonte: EFE via G1 - Foto: Toshihiko Sato/AP

Saiba mais: o Airbus A330-200F

O Airbus A300-200 Freighter está destinado a substituir os envelhecidos cargueiros de longo curso em operação.

Com a intenção de fabricá-lo desde meados de 2000, a Airbus, no Farnborough Air Show de 2006 anunciou o lançamento da versão, e foi muito bem aceita pelos clientes.

O A330-200F é capaz de transportar 64 toneladas de carga em voos de até 7.400 km, ou 69 toneladas em trechos mais curtos, de 5.930 km.

Para ser possível a acomodação de todos os pallets e containers, foi necessária uma adaptação no projeto da aeronave. O trem de pouso dianteiro precisou ser deslocado para frente e parte de sua estrutura ficou do lado de fora da fuselagem, sendo necessária a instalação de uma cobertura de material composto, o que, sem dúvida, marcará o visual do jato.

As opções de motores são Pratt & Whitney PW4000 ou Rolls-Royce Trent 700.

Até agora, o A330-200F ganhou 64 encomendas firmes de nove clientes no mundo inteiro.

ESPECIFICAÇÕES

Dimensões

Comprimento total: 58,8 m (192 ft 9 polegadas)

Altura: 17,4 m (58 pés 1 pol)

Diâmetro da fuselagem: 5,64 m (18 ft 6 polegadas)

Máxima largura da plataforma principal compartimento de carga: 5,28 m (17 pés 4 pol)

Comprimento do convés principal do compartimento de carga: 40,8 m (133 ft 1 in)

Wingspan (geométrico): 60,3 m (197 ft 10 polegadas)

Área da Asa (referência): 362 m2 (3.890 ft2)

Wing sweep (25%): 30 graus

Distância entre eixos: 22,2 m (72 ft 10 polegadas)

Leme: 10,69 m (35 pés 1 pol)

Dados básicos de operação

Motores: dois PW4000 RR Trent 700

Propulsão do motor: 303-316 kN (68,000-71,100 lb. slst)

Volume da plataforma principal: 336 m3 (11.866 ft3)

Max Range - modo de intervalo (modo de carga): 7.400 km (5.930 Km)

Volume útil total: 475 m3 (16.775 ft3)

Peso

Peso máximo - modo de intervalo (Modo de carga) 227,9 (233) toneladas

Peso máximo de decolagem - modo de intervalo (modo de carga) 227 (233) toneladas

Peso máximo de pouso - modo de intervalo (modo de carga) 182 (187) toneladas

Peso máximo sem combustível - modo de intervalo (modo de carga) 173 (178) toneladas

Capacidade máxima de combustível: 97.530 litros (25.770 gal - EUA)

Capacidade de carga estrutural - modo de intervalo (modo de carga) 64 (69) toneladas

Fonte: Airbus

Maior feira de aviação da Ásia exibe novo avião da Airbus

Mesmo ainda sentindo os efeitos da crise global, o mercado de aviação volta os olhos para o primeiro grande evento do setor de 2010, o Singapore Airshow. A feira que abre as portas para o público a partir de amanhã em Cingapura conta com o novo cargueiro de médio porte da Airbus, que promete mais eficiência ao transporte de cargas.

O A330-200F foi construído com base na aeronave de passageiros A330 e realizou seu primeiro voo em novembro de 2009. Com a primeira entrega prevista para o segundo semestre deste ano, o cargueiro já tem 67 pedidos firmes.

Além da novidade da Airbus, a feira de Cingapura tem estandes de 800 empresas, de 40 países, em um espaço 50% maior que em 2009. Os organizadores apostam no fato de que o mercado asiático é visto como um dos mais promissores do setor.


Fonte: Terra - Fotos: biznes.onet.pl