terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Cacoal: Aeroporto só será liberado em 2010

O aeroporto de Cacoal (foto acima), que há meses está em obras, não deverá ser inaugurado para voos comerciais este ano. Ainda falta construir o terminal do Corpo de Bombeiros, conforme informações fornecidas pelo subchefe da Casa Civil, o ex deputado Nilton Capixaba. Segundo Capixaba que acompanha a obra desde o início dos trabalhos em 2000, o atraso se deve a questões burocráticas.

A previsão é de que o prédio seja concluído em final de dezembro. Somente após a conclusão do prédio é que será possível fazer a vistoria para liberação do aeroporto junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), por isso o vôo inaugural, que inicialmente seria em dezembro, só deve acontecer no ano que vem. Até o momento o aeroporto tem operado regularmente com vôos particulares e táxi aéreo.

Os equipamentos para raio X de bagagens, bem como móveis e objetos para o saguão devem chegar nos próximos 15 dias. A iluminação e balizamento noturno da pista, bem como o farol para as aeronaves já estão instalados, e já estão sendo utilizados para pousos e decolagens noturnos.

Um dos pontos fortes do aeroporto é a segurança. A pista de 2,1 mil metros é maior que a do aeroporto de Congonhas em São Paulo. Isso possibilita mais confiança e estabilidade para poucos e decolagens. O caminhão do Corpo de Bombeiros foi cedido pelo Comando da Aeronáutica de Manaus em sistema de comodato, uma espécie de empréstimo. Com isso o aeroporto está praticamente pronto.

Empresas aéreas

O presidente da empresa aérea Passaredo, de São José do Rio Preto, esteve em Cacoal há pouco mais de dois meses e acenou com a possibilidade de a empresa operar no município, o que ainda não foi confirmado oficialmente. Outra esperança é a TAM, no site da empresa já é possível ver nas rotas de aeroportos o aeroporto de Cacoal a partir do dia 13 de janeiro. Mas segundo informações de duas agências de viagens de Cacoal, ainda não há confirmação disso, e nem estão sendo vendidas passagens da empresa para vôos que utilizem o aeroporto.

A obra

As obras do aeroporto foram iniciadas em 2000. Ao longo de nove anos a obra ficou parada duas vezes por problemas de contrato e irregulariadades. O aeroporto custou cerca de R$ 16 milhões, grande parte da verba proveniente de emendas parlamentares do então deputado Federal Nilton Capixaba. As obras foram retomadas em maio deste ano, através de convênio com o governo do estado, quando foram feitos a pista de acesso de aeronaves, o estacionamento e o saguão do aeroporto.

A primeira ordem de serviço foi assinada com a Empresa GM Construção LTDA no valor de R$ 2,7 milhões para a conclusão da pista de pouso e decolagem. A outra, no valor de R$ 230 mil reais foi para urbanização e estacionamento, firmada com a Construtora Aripuanã-Concreaço. Para a conclusão do terminal foram liberados R$ 1,2 milhão. A obra do Aeroporto está sendo realizada com recursos dos Governos Federal e Estadual.

Fonte: Carolina Sá (Diário da Amazônia)

Grupo alemão interessado em aeroporto do Rio Grande do Norte

Chegou hoje (1) a Natal um grupo de empresários alemães da Fraport – Global Investments & Management, companhia administradora do aeroporto internacional de Frankfurt e e de outros aeroportos fora da Alemanha e que está interessada em estender sua atividades também para o Brasil.

Obras no novo aeroporto da capital potiguar (foto acima) entre os objetivos. O grupo de alemães terá audiências com os secretários do Desenvolvimento Econômico, Segundo de Paula, e de Planejamento, Nelson Tavares. Também na agenda uma visita ao local de construção do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, que virá a ser futuramente o principal do Rio Grande do Norte.

A Fraport tem receita anual de 2 bilhões de euros e conta com mais de 20 mil funcionários.

Fonte: Brasilturis - Foto: Daniel Dantas (skyscrapercity.com)

Lixo espacial pode colidir com Estação Espacial, diz Nasa

A Nasa, agência espacial americana, informou nesta terça-feira que um pedaço de lixo espacial tem risco de se chocar contra a Estação Espacial Internacional (ISS), informou a CNN. O porta-voz da agência, Kelly Humphries, disse que os tripulantes da estação foram informados na segunda-feira à noite que o objeto - possivelmente o fragmento de um satélite russo - estava sendo monitorado e tinha chances de colidir com a plataforma orbital.

O controle da missão determinou que, se for preciso, os tripulantes (o astronauta americano Jeff Williams e o cosmonauta russo Max Suraev) devem se abrigar na cápsula Soyuz, acoplada à ISS. Segundo Humphries, não há tempo para deslocar a Estação Espacial para fora da área de colisão. "Estamos à espera de novos dados antes de tomarmos qualquer medida", afirmou.

Fonte: EFE via O Dia Online - Imagem: si14.com.br

Meteoro cai na África do Sul

No dia 21 de novembro, um meteoro passou sobre Johanesburgo, na África do Sul.

Já era noite quando ele cruzou os céus e caiu, gerando um clarão esverdeado registrado por moradores. Segundo reportou o Daily Telegraph, pouco depois da queda, o Planetário de Johanesburgo pediu a quem tivesse registrado o evento que divulgasse as filmagens.

No dia seguinte, já havia versões no YouTube da cauda brilhante visível sob as nuvens. Apesar de esforços, o meteoro ainda não foi encontrado...

Segundo a NASA, a Agência Espacial Norte Americana, milhões de meteoros entram na atmosfera todos os dias. A maioria, no entanto, é do tamanho ou menor que a palma da mão. A altitudes entre 65 e 120 quilômetros eles se tornam visíveis e se desintegram normalmente entre 50 e 95 quilômetro acima da superfície.

Abaixo, dois vídeos diferentes mostram os instantes em que ele cruzou o céu; na metade do primeiro, a cena é re-exibida em câmera lenta.





Fonte: Paula Rothman (INFO Online)

Tripulantes da estação espacial aterrissam no Casaquistão

Três astronautas aterrissaram com segurança nas estepes congeladas no norte do Cazaquistão nesta terça-feira depois de seis meses em órbita na Estação Espacial Internacional.

A cápsula espacial russa Soyuz levando o belga Frank de Winne, o canadense Robert Thirsk e o russo Roman Romanenko aterrissou às 10h17 de Moscou (5h17 de Brasília) a cerca de 85 quilômetros ao norte da cidade de Arqaliq, no Cazaquistão.

De Winne acenava enquanto recebia ajuda para deixar a chamuscada cápsula TMA-15 que levou mais de três horas para descer da órbita da estação espacial, a cerca de 400 quilômetros acima da superfície terrestre.

"O comandante da Soyuz acaba de reportar que sua tripulação está bem", disse um oficial no controle de missão em Korolyov, perto de Moscou.

A tripulação voltará ao centro de treinamento espacial russo na Cidade das Estrelas, nas cercanias da capital, nesta terça-feira, para uma reunião com suas famílias e para treinamento em como lidar com a gravidade depois de seis meses na estação espacial, afirmou a Nasa.

O norte-americano Jeff Williams e o russo Maxim Suraev continuarão na estação espacial até a chegada de três novos tripulantes - o russo Oleg Kotov, Timothy Creamer, da Nasa e o japonês Soichi Noguchi - que devem deixar a Terra em uma espaçonave Souyz TMA-17 em 21 de dezembro.

Fonte: Shamil Zhumatov (Reuters/Brasil Online, com reportagem adicional de Conor Sweeney) via O Globo - Foto: Shamil Zhumatov (AP)

Pista principal do Aeroporto Santos Dumont foi liberada ontem

A pista principal do Aeroporto do Rio de Janeiro/Santos Dumont foi liberada nesta segunda-feira (30/11) para operar sem restrições, após inspeção realizada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A Infraero atendeu ao cronograma de obras de melhorias que começaram no dia 21 de setembro, ao custo de R$ 1,21 milhão.

A retomada das operações na pista principal aconteceu hoje (01/12) com um voo da empresa aérea Gol.

Fonte: Mercado & Eventos - Foto: Genílson Araujo (O Globo)

Obras nos aeroportos de Vitória e Guarulhos podem voltar e receber recursos em 2010

Paralisadas em decorrência de auditorias do Tribunal de Contas da União (TCU), que detectaram superfaturamento nos contratos, as obras dos aeroportos de Vitória (ES) e Guarulhos (SP) poderão voltar a receber recursos do Orçamento da União em 2010. Depois de debater a situação, nesta terça-feira (1), a Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) deu sinais de que esses contratos devem permanecer no anexo de obras com indícios de irregularidades graves do próximo Orçamento, mas o reinício dos serviços será possível por meio de licitações para a escolha de novas construtoras para tocar os trabalhos.

- A inclusão no anexo paralisa o contrato irregular, e não a obra. Por isso, nada impede a continuação da obra por meio de novo contrato - afirmou o deputado Carlos Melles (DEM-MG), em entrevista após a audiência pública.

Neste ano, o deputado está atuando como coordenador do Comitê de Obras com Irregularidade Graves, que atua no âmbito da CMO. Como parte das discussões sobre o anexo de obras com problemas, uma das peças que compõem o Orçamento anual, estão sendo realizados debates para enfocar a situação das empresas e órgãos públicos mais citados no relatório que o TCU encaminhou à comissão no mês passado. Na primeira rodada, a atenção foi voltada para a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

O diretor de Engenharia da empresa, Jaime Parreira, defendeu a definitiva retirada dos contratos do anexo da lei orçamentária. O argumento foi o de que a Infraero está fazendo tudo o que é necessário para sanar os problemas apontados pelo TCU e que, mantidos os contratos na lista, "fica sempre uma imagem negativa para a empresa". Ele ponderou que nenhum pagamento está sendo liberado para os antigos consórcios, até porque os contratos foram rescindidos. A questão agora está na Justiça, que decidirá se cabe ainda pagamento às empresas afastadas ou ressarcimento à Infraero por serviços pagos e não executados.

- Gostaríamos de não termos mais imagem associada a essas questões, que nos afetam muito, já que estamos adotando todas as ações para varrer esse passado - apelou o diretor.

Irregularidades extras

Na apresentação feita por técnicos da estatal aeroportuária, a Infraero tem a receber R$ 28 milhões do consórcio que atuou no aeroporto de Vitória - contra uma cobrança R$ 19 milhões por serviços supostamente sem pagamento. O balanço favorável à estatal foi produzido depois de análises feitas por grupo interno de trabalho constituído para responder a questionamentos do TCU. Como informado, a equipe detectou irregularidades nos custos que nem haviam sido detectadas pelo órgão de controle.

A auditoria no aeroporto de Vitória foi iniciada em 2006, tendo sido apontado superfaturamento final de R$ 44 milhões, com base em analise de 61% do valor total do contrato, de R$ 337 milhões. Em seguida, o TCU determinou a repactuação do contrato, para corte do valor calculado a maior. Sem acordo, a Infraero e o consórcio decidiram suspender o contrato e discutir o valor na Justiça. As obras incluem a construção de torre de controle; nova pista; pátio de estacionamento; e terminal de passageiro. Atualmente, o projeto está sendo refeito, desta vez a cargo de equipes do Batalhão de Engenharia do Exército, que deve entregar até maio do ano que vem detalhamento do plano executivo.

Pista de Guarulhos

No caso do Aeroporto de Guarulhos, o contrato paralisado envolvia a ampliação do sistema de pista e pátio de estacionamento de aeronaves. As obras começaram em 2005, tendo sido determinada a suspensão cerca de dois anos depois. Num exame em mais de 84% dos serviços previstos, correspondentes a R$ 228 milhões do contrato global de R$ 270 milhões, o órgão identificou um sobrepreço final de R$ 56,5 milhões.

O próprio consórcio decidiu paralisar as obras, por discordar dos números e propondo um corte de apenas 2,5% do valor indicado para corte. Da mesma forma como aconteceu em Vitória, o Instituto de Pesquisa Tecnológica (IPT) foi mobilizado para perícias que vão servir de base à discussão dos valores na Justiça.

Fonte: Agência Senado via Correio Braziliense

Varig lança livro no Rio

A Varig lançará seu livro "Varig – Eterna Pioneira". O lançamento acontecerá na próxima segunda-feira (7/12), no Incaer (Instituto Cultural da Aeronáutica), no Rio de Janeiro. A partir das 17h, haverá uma palestra sobre a história da companhia e, depois, sessão de autógrafos.

O livro foi escrito por Gianfranco Beting, especialista em aviação e atual diretor de marketing da Azul Linhas Aéreas Brasileiras, com supervisão editorial do jornalista Joelmir Beting. Apaixonado por aviação, Gianfranco revela que o livro resgata a história da Varig. O projeto, realizado em um prazo de dois anos, teve entrevistas com ex-colaboradores e a maioria dos ex-presidentes ainda vivos, pilotos-chefe, diretores e comissárias.

Fonte: Mercado & Eventos - Imagem: Divulgação

TAP Manutenção e Engenharia Brasil recebe certificação da FAA para jatos 170/190 da Embraer

A TAP Manutenção e Engenharia Brasil S.A. recebeu na semana passada a certificação da FAA (Federal Aviation Administration), dos Estados Unidos, para manutenção dos novos E-Jets da Embraer, as famílias Embraer 170/175 e E190/195.

Em outubro a Empresa também foi certificada pela agência aeronáutica Brasileira, a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) para manutenção nessa mesma frota da Embraer e, dado o acordo de bilateralidade que a ANAC possui com a agência TCCA (Transport Canada Civil Aviation), do Canadá, a TAP M&E Brasil automaticamente já está homologada para manutenção desses aviões, com matrícula canadense.

O mercado desses modelos de jatos da Embraer é altamente potencial para a TAP M&E Brasil. Além de empresas brasileiras que já operam essas aeronaves, países da América do Sul, como a Argentina e a Colômbia, por exemplo, já fizeram seus pedidos. A Embraer, além de seu próprio Centro de Serviços no Brasil, também conta com uma rede de Oficinas Autorizadas em todo o mundo, capacitadas para executar todas as atividades de manutenção planejada, bem como o reparo de componentes e acessórios.

A TAP M&E Brasil já teve os novos jatos da Embraer em seus hangares, quando realizou a pintura de dois aviões Embraer 190 da operadora Azul Linhas Aéreas no final de 2008 e assinou um acordo (GTA – General Terms Agreement) com a operadora, demonstrando sua intenção em ficar responsável pela manutenção geral de sua frota.

Investir em capacitação e desenvolvimento de pessoal permanece sendo parte da estratégia de desenvolvimento da TAP M&E Brasil, conforme comenta o Presidente da Empresa, Eng.Nestor Mauro Koch: “a TAP M&E Brasil é a única MRO independente da América Latina a ter capacitação plena, ou seja, temos certificação para fazer manutenção de aeronaves e componentes em toda a família Boeing, em todos os modelos Embraer e em vários modelos Airbus. Continuaremos investindo no desenvolvimento da nossa Empresa, quer seja no aprimoramento tecnológico, treinamento de pessoal, melhoria de processos e nas certificações, para manter o nível de qualidade que oferecemos ao mercado e conquistar ainda mais a confiança de nossos clientes”.

Fonte: Aviação Brasil

Azul inaugura voo diário e sem escalas entre Natal e Campinas

A empresa Azul Linhas Aéreas Brasileira realizou nesta terça-feira (1º) o voo inaugural de sua rota Campinas-Natal, sem escalas. A companhia aérea passa a servir 16 destinos em todo o Brasil e a partir de agora passa operar dois voos diários entre as duas cidades. O sobrevôo foi sobre a capital potiguar.

Diariamente, partirá um voo de Campinas às 10 horas com chegada em Natal às 12h20. O outro voo sairá de Natal às 12h50, com chegada em Campinas às 17h10. A tarifa especial de lançamento varia de R$ 170 por trecho, para viagens de ida e volta, para compra com 30 dias de antecedência e permanência mínima de três dias.

Além de autoridades e de empresários do trade turístico, esteve no voo inaugural o presidente da Azul Linhas Aéreas, Pedro Janot, que falou da importância da operação dessa rota para o Rio Grande do Norte: “Natal era a última fronteira do lazer da região Nordeste e que agora decidimos disputar com outras empresas”.

Janor afirmou que o mercado é quem vai dizer se Natal vai suportar mais de um voo direto para o mercado da Grande Campinas, com uma população de 6,5 milhões de pessoas e que representa o segundo maior PIB do Brasil, e o primeiro do interior paulista, perdendo apenas para a capital de São Paulo.

O secretário estadual do Turismo, Fernando Fernandes, destacou que a região de Campinas tem um PIB equivalente ao Chile, país de onde o governo tentou trazer um voo charter semanal. Segundo Fernandes, o voo pode trazer 118 pessoas diariamente da região de Campinas, que é o segundo pólo emissor de turistas para o país inteiro.

Já o presidente da ABIH-RN, Enrico Fermi, disse confiar na consolidação da rota Campinas-Natal/Campinas, dando o exemplo de Salvador (BA), que tinha só um voo diário com 45 passageiros e hoje já tem seis voos diários, com uma média de 800 passageiros/dia: “Temos um mercado com potencial econômico igual do ao Chile”, relatou.

Fonte: Tribuna do Norte

Confins (MG) ganha voo da Trip para Maceió (AL)

A partir do dia 20/12, Minas Gerais terá ligação direta com Maceió. O anúncio foi feito pelo diretor de Marketing da Trip Linhas Aéreas, Evaristo Mascarenhas de Paula, à Secretária de Estado de Turismo, Érica Drumond, em reunião realizada nesta terça-feira, dia 01/12, no gabinete da Setur. Os voos serão diários, com partidas do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins. A empresa anunciou que, também em dezembro, será lançada a nova rota que liga Vitória a Belo Horizonte, com voos diretos e diários.

Para a secretária de Turismo, Érica Drumond, “as novas rotas permitem fortalecer as ações de promoção e comercialização do destino Minas Gerais nesses mercados. A Setur pretende incentivar a visita de turistas de outros Estados a Minas Gerais, para isto, vamos intensificar as ações junto aos operadores de Maceió e Vitória. A notícia também favorece os mineiros que passam a contar com mais opções para as viagens fora do Estado”, afirma.

De acordo com o diretor de marketing da companhia aérea, Evaristo de Paula, “a Trip está investindo para que o Aeroporto de Confins se transforme no novo hub da empresa. Com essa malha, fortalecemos o tráfego de negócios entre as cidades, uma vez que o Estado de Minas Gerais tem o terceiro maior parque industrial do País, além de contribuir para o fluxo turístico no Estado”, revela.

Fonte: Portal Panrotas

GOL adota o GPS Landing System em sua frota de última geração

A partir de janeiro de 2010, as aeronaves GOL terão maior precisão em pousos e decolagens, gerando redução de custos operacionais e menores emissões de CO2.

GOL Linhas Aéreas Inteligentes S.A., a maior companhia de baixo custo e baixa tarifa da América Latina, anuncia que a partir de janeiro de 2010, as aeronaves da GOL receberão sensores para viabilizar o GPS Landing System, inovador sistema para pousos e decolagens, e o Vertical Situation Display, uma sofisticada ferramenta de aferição do posicionamento da aeronave em relação ao solo.

O GPS Landing System permite com, maior precisão e segurança, o desenho de segmentos curvos, em um procedimento de subida ou descida constante.

"Esse tipo de navegação permite reduzir o consumo de combustível, bem como da emissão de gases nocivos ao meio ambiente, em até 15% nessas fases do voo", revela o Comandante Fernando Rockert de Magalhães, Vice-presidente Técnico da GOL. “Estamos nos antecipando a uma tendência mundial que será a tônica dominante em um futuro próximo”.

Complementarmente, a GOL instalará em suas aeronaves o Vertical Situation Display, que permite aos pilotos identificar, a partir da cabine de comando, informações de relevo e obstáculos em solo de maneira extremamente precisa. O dispositivo agrega ainda mais segurança, como ferramenta adicional para monitoramento da posição da
aeronave em movimento em relação à superfície terrestre.

O sistema também permite um planejamento de descida mais eficiente, reduzindo o desgaste de componentes acionados durante o pouso o que no futuro se refletirá em menores despesas de manutenção.

Fonte: prnewswire.com.br

Por reajuste, aviação civil ameaça greve no Natal

Os trabalhadores da aviação civil de todo o País ameaçam entrar em greve na véspera do Natal deste ano, caso as empresas aéreas não concedam aumento real nos salários das categorias. A afirmação foi feita hoje pelo presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac/CUT), Celso Klafke, durante manifestação no Aeroporto Internacional André Franco Montoro (Cumbica), em Guarulhos (SP).

Cerca de trezentos manifestantes participaram da atividade promovida por sindicatos de aeroviários e pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), todos filiados à Central Única de Trabalhadores (CUT). Os trabalhadores querem aumento de 10% sobre os salários, criação de novos pisos, além de pleitos sociais.

Amanhã, os sindicatos reúnem-se com representantes do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA) para dar continuidade às negociações pela renovação da Convenção Coletiva de Trabalho das categorias. A data-base das categorias é 1º de dezembro. Segundo nota do sindicato, "as empresas afirmam que não podem reajustar os salários acima da inflação e propõem aumento de cerca de 4% aos trabalhadores". O SNEA também quer ampliar de 30 para 60 dias o período para compensação de horas extras.

Fonte: Agência Estado

Diretoria da Anac aprova restrição para voos fretados no aeroporto de Guarulhos

A diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovou no final da tarde de terça-feira medida que inclui os voos fretados no limite de capacidade operacional do aeroporto internacional de Cumbica (Guarulhos), estabelecido em 45 movimentos (pouso ou decolagem) por hora. Até então, os voos de fretamento não precisavam se adaptar a esse movimento, já respeitado pelas empresas aéreas com voos regulares.

O objetivo da medida, de acordo com a Anac, é evitar a concentração em um mesmo horário de voos regulares e fretados e, com isso, reduzir filas e evitar o caos no aeroporto no período de festas de fim de ano como aconteceu em 2006 e 2007. Naquela época, os passageiros enfrentaram filas e tumulto nos aeroportos. A restrição é apenas para Guarulhos,dezembro a março de 2010.

A portaria entra em vigor assim que for publicada no Diário Oficial da União, o que deve acontecer até o fim da semana. Procuradas, as companhias aéreas TAM e Gol informaram que a decisão da Anac não irá afetar o movimento já previsto em Guarulhos para a temporada.

E afirmam também que a medida não abre espaço para que o aeroporto internacional Antônio Carlos Jobim (Galeão) receba mais voos fretados. Isso porque em horários que não são considerados de pico, o aeroporto de Guarulhos tem capacidade para comportar horários de voos de fretamento sem prejudicar a operação de voos regulares.

- Se a Anac garante que os voos regulares não serão prejudicados, isso é importante. E se a mudança faz com que o aeroporto funcione bem, sem tumultos, melhor ainda. Guarulhos tem problemas como poucas esteiras, falta de fingers (túneis móveis de acesso à aeronave) e se a mudança for para melhorar o atendimento, isso é bom. Mas não vai beneficiar o Galeão - dizAlberto Fajerman, diretor de Relações Institucionais da Gol/Varig

Segundo Fajerman, Guarulhos tem horários onde há de 21 a 28 movimentos por hora, entre 13h e 16h, por exemplo, o que aponta a capacidade de adaptação de horários. A TAM informou que a medida não causará impacto nos fretamentos e nos voos regulares.

De acordo com a Anac, na prática, as companhias aéreas que tiverem aviões alugados para fretamento terão que informar à Infraero e ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) o horário solicitado. A autorização só acontecerá se estiver dentro dos 45 movimentos por hora exigidos para aquele horário. Ainda segundo a Anac, já foram solicitados 246 voos fretados para o aeroporto.

A partir desta quarta-feira, TAM e Gol retomam voos que foram transferidos para o Galeão em setembro, para obras na pista principal do Santos Dumont. Somente a ponte aérea foi mantida para as duas empresas. Azul, Ocean Air e Webjet não precisaram transferir seus voos para o Galeão porque o peso de suas aeronaves permitia a operação na pista auxiliar do Santos Dumont.

A TAM volta a voar para Aracaju, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba e Vitória. A Gol volta a operar voos para Brasília, Vitória, Belo Horizonte e Salvador.

Fonte: Erica Ribeiro (O Globo) - Foto: Divulgação

Avião faz pouso de emergência em Cumbica

Aeronave da TAM ia para Buenos Aires e retornou após a decolagem.

Segundo a Infraero, o incidente não deixou feridos.

O avião Airbus A330-203, prefixo PT-MVF, da empresa aérea TAM, com 169 passageiros, fez na tarde desta terça-feira (1) um pouso de emergência no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, após o piloto detectar um problema na aeronave. O voo seguia para Buenos Aires, na Argentina, mas retornou ao aeroporto. Segundo a Infraero, não houve feridos.

O avião foi rebocado para o pátio de aeronaves. De acordo com a assessoria de imprensa da TAM, o voo 8018 (Guarulhos-Buenos Aires) decolou às 14h51, mas, devido a um "problema técnico", voltou para São Paulo, pousando às 16h38. Os passageiros foram acomodados em hotéis e a TAM disse que os colocaria em na aeronave que partiria para Buenos Aires às 18h30.

Também em Cumbica, durante a madrugada, um avião cargueiro da empresa Táxi Aéreo Fortaleza (TAF) colidiu com um elevador de manutenção da TAM (veja o vídeo acima). De acordo com a Infraero, a aeronave realizava os procedimentos para estacionamento, quando ficou sem o sistema de frenagem.

Fonte: G1 (com informações da Agência Estado)

Fotos do acidente com o 727 da TAF em Guarulhos

O Boeing acidentado hoje, fotografado no Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza (CE), em 23 de agosto de 2008 - Foto: Haroldo Fiuza Junior (JetPhotos)

A aeronave avariada - Foto: Lito (Aviões & Músicas)

Nesta madrugada o pessoal da TAM que trabalha na posição F00 (Fox Zero Zero) tomou um grande susto quando um 727 cargueiro da TAF perdeu os freios durante o balizamento para estacionar na posição. Felizmente ninguém se feriu mas o acidente poderia ter sido de grandes proporções se a aeronave não tivesse batido antes em vários equipamentos de apoio antes de chegar ao prédio. A F00 fica a uns 100 metros de onde eu trabalho.

Na minha opinião, não compensa reparar, vai virar panela de pressão. Quem quer comprar um cockpit pra fazer um flight simulator?

Veja mais fotos do Boeing 727-222 (F) da TAF acidentado no site Aviões & Músicas.

Fonte: Lito (Aviões & Músicas)

Imagens mostram ‘rasgo’ em avião cargueiro que bateu em Cumbica

Aeronave da TAF colidiu com escada elevatória da TAM.

Incidente ocorreu na madrugada desta terça (1º) em Guarulhos.



Um avião cargueiro da TAF ficou com o bico avariado ao bater em uma escada elevatória da empresa TAM, na madrugada desta terça-feira (1º), no estacionamento do Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo. Não houve feridos. Segundo informou a assessoria de imprensa da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), a aeronave da TAF teve problemas nos freios e não conseguiu parar.

Segundo a Infraero, um dos pilotos da aeronave TAF informou que não conseguiu frear quando se dirigia ao estacionamento e colidiu com um equipamento da TAM usado para limpar aviões. Ainda, de acordo com o órgão, foram danificados o aparelho e o bico do cargueiro, que ficou com um “rasgo”.

O incidente não prejudicou os pousos e decolagens de outros aviões e demais operações no pátio de Cumbica, de acordo com a Infraero. O aeroporto de Guarulhos opera 24 horas por dia.

Outro lado

O cargueiro foi retirado do local da colisão, mas continua no aeroporto. Procurada, a TAF informou que sua aeronave não conseguiu parar no local demarcado no estacionamento, prosseguiu cerca de 10 metros e atingiu a escada da TAM.

Segundo o diretor executivo da TAF, Ariston Filho, as causas do incidente estão sendo apuradas. "O avião pode ter deslizado por algum óleo na pista, ter tido um problema nos freios, ou mesmo falha humana. Ainda é cedo para dizer", disse o diretor.

A TAM informou que o acidente danificou a plataforma elevatória usada para manutenção de aeronaves.

Fonte: G1 (com informações da Globo News)

Cargueiro sem freio bate em equipamento da TAM no aeroporto de Guarulhos (SP)

Um avião cargueiro da Táxi Aéreo Fortaleza (TAF) perdeu os freios na madrugada desta terça-feira e bateu em um aparelho da TAM no pátio do Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, em São Paulo. Segundo a Infraero, um Boeing 727-222 (F), prefixo PR-MTK , da TAF, de médio porte, pousou normalmente vindo de Brasília, mas, quando acessava o pátio de aeronaves para estacionar, o freio não respondeu ao comando do piloto. Por volta da 1h30m, a aeronave bateu em um equipamento chamado "lift", que eleva funcionários da companhia aérea para que eles fiquem na altura necessária para fazer a manutenção dos aviões. Não havia ninguém no "lift" no momento do acidente. No avião, havia três tripulantes.

De acordo com a Infraero, ninguém ficou ferido e as operações do aeroporto não foram afetadas pelo acidente. O bico do avião cargueiro da TAF e o equipamento da TAM ficaram danificados. Os bombeiros foram ao local.

O boeing da TAF foi rebocado e continua no aeroporto. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, da Aeronáutica, vai investigar por que o freio do avião não funcionou.

Fonte: Marcelle Ribeiro (O Globo) - Foto: Reprodução/TV Globo

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Após se chocar com ave, avião é obrigado a voltar para o Galeão

Airbus da TAM decolou no fim da manhã desta segunda-feira (30).

Passageiros foram reacomodados em outro voo da companhia.


O avião Airbus A320 da TAM, que decolou do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) na manhã desta segunda (30), teve que retornar ao aeroporto após se chocar com uma ave. As informações são da Infraero.

O destino do voo JJ 3192 era Maceió (AL), com escala em Salvador (BA). De acordo com a Infraero, o avião retornou sem problemas.

De acordo com a TAM, os passageiros do voo foram reacomodados em um outro avião da companhia aérea, que seguiu para Maceió às 15h30 desta segunda.

Fonte: G1 - Foto: Marcelo Carnaval (O Globo)

Queda de avião mata seis na costa do Canadá

Seis pessoas morreram e duas foram socorridas domingo (29) à noite após a queda de um hidroavião no mar perto da região de Vancouver, no oeste do Canadá, informaram os socorristas canadenses na manhã desta segunda-feira.

O local do acidente está localizado entre Vancouver e Victoria e está marcado com a letra "A" no mapa

Uma criança e sua mãe estão entre as vítimas encontradas dentro do aparelho, disse à AFP Bob Evans, porta-voz do Centro de Coordenação dos Socorros de Victoria.

As causas do acidente ainda são desconhecidas, e uma investigação foi lançada pelas autoridades.

Uma passageira e o piloto do avião de Havilland Canada DHC-2 Beaver (similar ao da foto acima), da empresa Seair Seaplanes, foram internados em um hospital de Victoria e o estado deles foi qualificado de "estável" pelos médicos, afirmou na noite de domingo outro porta-voz do Centro, o tenente Paul Pendergast.

O avião acabara de decolar da ilha de Saturna, perto da fronteira entre o Canadá e os Estados Unidos, onde tinha embarcado passageiros com destino a Vancouver, quando caiu no mar por motivo desconhecido.


Fontes: AFP / ASN / CBC News - Imagens: Google Maps / Seair website / Vancouver Sun / CBC

Câmara gasta R$ 2,8 milhões com aluguel de aviões

Um em cada quatro deputados recebeu da Câmara reembolso por aluguel de aeronaves nos últimos cinco meses. A Casa gastou R$ 2,8 milhões com despesas de fretamento de aviões para 115 parlamentares apenas entre os meses de julho e novembro. Quase metade desse valor, R$ 1,12 milhão, cobriu gastos de apenas 17 deputados com deslocamentos aéreos no interior de seus respectivos estados. Eles receberam de R$ 50 mil a R$ 119,9 mil em reembolso nesse período. As informações são do site Congresso em Foco.

Impulsionados pelas despesas aéreas, esses deputados extrapolaram a cota mensal pelo menos uma vez nos últimos cinco meses. Seis deles gastaram mais com o aluguel de aviões por mês do que o teto previsto para todas as despesas reembolsáveis pela Câmara, definidas conforme o estado de origem do parlamentar. É o caso dos deputados Zé Vieira (PR-MA), Inocêncio Oliveira (PR-PE), Silas Câmara (PSC-AM), Giovanni Queiroz (PDT-PA), Bilac Pinto (PR-MG) e Marcelo Castro (PMDB-PI).

Cinco deputados ultrapassaram o limite previsto para o reembolso de suas despesas em três dos últimos cinco meses: Jutahy Junior (PSDB-BA), Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), Pedro Chaves (PMDB-GO), Átila Lins (PMDB-PI) e José Rocha (PR-BA).

A transparência sobre esse tipo de gastos é recente no Congresso. Somente a partir de abril a Câmara passou a publicar em sua página na internet a discriminação das despesas reembolsáveis dos parlamentares, com o nome e o registro das empresas contratadas. As primeiras notas de fretamento apareciam na rubrica locomoção. Mas, apenas em julho, os gastos aéreos ganharam um campo próprio: "passagens aéreas e fretamento de aeronaves".

A mudança aconteceu com a criação do chamado cotão, que unificou as despesas reembolsáveis dos parlamentares, como a verba indenizatória e a cota de bilhetes aéreos, após a publicação de uma série de reportagens do Congresso em Foco sobre a farra das passagens aéreas. Na época, a Câmara cortou em 20% o valor estabelecido para cada bancada estadual e restringiu textualmente o repasse dos bilhetes a terceiros, exceto assessores.

Mas a tentativa de moralizar o uso das cotas de passagens aéreas abriu possibilidade para o uso mais amplo do fretamento de aviões. Isso porque o novo ato normativo (43/09) da Câmara permitiu que os deputados gastassem além do limite mensal. Um dos artigos da norma admite a possibilidade de o deputado remanejar gastos de um mês para o outro, até que se atinja o valor total dos 12 meses. Na prática, a Câmara acaba antecipando indiscriminadamente valores aos quais os deputados têm direito, de acordo com a necessidade de cada parlamentar.

As despesas com o aluguel de aviões nesses casos superam, de longe, os gastos com consultoria, combustíveis, divulgação do mandato, contas telefônicas e serviços postais, principais itens da chamada verba indenizatória.

Campeão de gastos com fretamento de aeronave na Câmara, o deputado Zé Vieira recebeu R$ 119.940,00 da Câmara para cobrir despesas com aluguel de avião apenas nos últimos cinco meses. O limite mensal de despesas reembolsáveis para parlamentares de seu estado, o Maranhão, é de R$ 31.637,78. De julho pra cá, esse teto foi ultrapassado pelo parlamentar duas vezes.

Em setembro, o deputado maranhense gastou R$ 55.440,00 apenas com fretamento, num total de R$ 71.221,64 de despesas declaradas. No mês seguinte, Zé Vieira teve reembolso de R$ 32.500,00 com aluguel de avião, mais de 80% dos R$ 44.889,73 gastos por seu gabinete.

O segundo colocado entre os deputados que mais tiveram reembolso por uso de aviões fretados é o segundo-secretário da Câmara, Inocêncio Oliveira. O deputado gastou R$ 57.332,00 apenas em julho, para voar de Recife às cidades pernambucanas de Serra Talhada, Paulo Afonso e Salgueiro. A cota mensal para cobrir as despesas da verba indenizatória e de passagens aéreas é de R$ 31.278,18 para os deputados de Pernambuco. Naquele mês, o ex-presidente da Câmara recebeu da Casa R$ 61.866,30 de reembolso.

Como integrante da Mesa Diretora, Inocêncio tem direito a gastar R$ 1.244,54 além da cota dos deputados de seu estado. Também esse teto foi extrapolado em outubro, quando ele foi reembolsado em R$ 33.977,10. Desse total, R$ 20.010,00 diziam respeito a despesas com aluguel de aviões.

O Congresso em Foco procurou todos os 17 deputados citados na lista desde o último dia 19, nove deles retornaram o contato da reportagem. Os parlamentares atribuem os gastos acima da cota mensal à necessidade de percorrer grandes distâncias no interior dos seus estados. Os congressistas ressaltam que usaram o benefício de acordo com as regras da Câmara e que economizaram em outros meses para compensar o período em que extrapolaram a cota mensal.

Fonte: Edson Sardinha e Lúcio Lambranho (site Congresso em Foco) via JB Online

domingo, 29 de novembro de 2009

Foto do Dia

Clique sobre a foto para ampliá-la

O Grumman F-14D Tomcat "Felix 101", matrícula 164603 (CN 631/D-36), da Marinha dos Estados Unidos, em casa, onde foi projetado, na entrada da Northrop Grumman, com raios ao redor, na já fechada unidade Grumman Bethpage Airfield, em Bethpage, NY, EUA, fotografado em 20 de junho de 2008.

Foto: Frederick Miller (Airliners.net)

Site da Azul chegou a ter mais visitas que o da TAM em novembro

O aumento de acessos do site da Azul mostra o quão acirrada está a disputa com as líderes TAM e Gol, segundo estudo do Serasa Experian

A concorrência do setor aéreo chegou à internet. Estudo da Serasa Experian Hitwise com 90 mil intenautas mostra que o site da Azul Linhas Aéreas chegou a ultrapassar o da TAM em número de visitas, ficando atrás somente do da Gol durante a segunda semana de novembro.

A vice-liderança da Azul, no entanto, durou apenas uma semana e foi explicada pela Serasa por uma campanha de marketing mais agressiva da empresa nesse período.

Na semana passada, o ranking dos acessos a sites de empresas aéreas ficou assim: Gol, (42,96% das visitas), TAM, (32,46%), Azul (12,64%), Webjet (5,22%), Trip (3,76%) e OceanAir (2,97%).

Há uma grande diferença entre a quantidade de visitas a um site e sua participação nas vendas. Segundo os dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de outubro, a TAM. segue na liderança do mercado brasileiro de aviação, com 44,6% dos voos domésticos. A empresa é seguida por Gol, (41,7%), Webjet (4,47%), Azul (4,45%) e OceanAir (2,28%).

Fonte: Portal Exame - Imagens: Reprodução

Empresas aéreas dos EUA cancelam voos a Honduras por medo

Clique sobre a imagem para ampliá-la

Os voos das companhias aéreas americanas com destino a Honduras foram suspensos neste domingo devido ao temor de que episódios de violência poderiam vir à tona em decorrência das eleições que ocorrem nesta tarde no país. A preocupação foi afirmada por rádios locais. As informações são da Ansa.

Segundo as emissoras Rádio Globo e HRN, foram suspensos voos das empresas American, Delta e Continental Airlines, entre outras. Por outro lado, para rotas domésticas as operações ocorrem normalmente.

A Rádio Globo disse que a medida foi tomada pelas companhias aéreas devido ao temor de que episódios violentos ocorram durante a jornada eleitoral deste domingo, em que os hondurenhos vão às urnas para escolher um novo presidente, parlamentares e prefeitos. Decisão semelhante havia sido tomada em julho, dias após a deposição do presidente Manuel Zelaya, tirado do poder em um golpe de Estado no dia 28 de junho.

Porta-vozes da polícia de Honduras disseram desconhecer os motivos que levaram as empresas a suspender seus voos. As forças oficiais garantem que a situação é segura.

Honduras vive neste domingo uma tensa jornada, já que parte da população pretende boicotar o pleito, coordenado pelo regime de fato que tomou o lugar de Zelaya. Apesar disso, as primeiras horas de votação transcorreram em um clima de aparente normalidade.

Fonte: Terra - Infográfico: Reuters

Aeroporto do Pico, nos Açores, recebe primeiro voo comercial noturno

O Aeroporto do Pico

O aeroporto do Pico recebeu o seu primeiro voo comercial nocturno na sequência da conclusão de todo o processo de instalação, certificação e operacionalização do sistema de iluminação da pista, um investimento do Governo dos Açores superior a um milhão de euros.

Esta primeira operação foi realizada pelo voo da SATA Air Açores 652, assegurado por um dos novos aparelhos Dash Q200 da transportadora aérea regional, com 19 passageiros a bordo. O aparelho aterrou às 17h20 efectuando, depois, o voo 433 entre o Pico e Ponta Delgada.

Com a realização do primeiro voo comercial em horário nocturno fica assim concluída mais uma fase do plano de desenvolvimento do aeroporto do Pico que tem vindo a ser implementado pelo Governo dos Açores.

Nos últimos anos o investimento realizado naquela infra-estrutura ultrapassa os 25 milhões de euros em intervenções como a ampliação da pista, nova aerogare e toda a infra-estruturação em iluminação, sistemas de ajuda à navegação aérea, equipamentos de combate a incêndios, torre de controle e placa de estacionamento, entre outros.

Fonte: Azores Digital - Foto: acores.net

Aspirante aposta em retorno financeiro

Interessados não são apenas estimulados pela grande oferta de empregos, mas também pelo fascínio inerente à carreira

O promissor mercado da aviação, além do fascínio despertado entre os jovens, também atrai grande quantidade de aspirantes a profissionais dos ares pela grande oferta de emprego, além da possibilidade de uma vida tranqüila em termos financeiros.

O alto custo na formação, apesar de afastar muitos candidatos, não é barreira intransponível. Uma das provas de que a vontade pode dar asas a quem não dispõe de condições financeiras para encarar as dispendiosas horas de vôo em treinamentos é a trajetória do instrutor de aviação Paulo Marcos dos Santos Barreto, que, de padeiro em Boracéia “decolou” para a nova profissão na base da superação.

Com uma renda mensal de R$ 600,00 na época, ele conta que não tinha dinheiro sequer para tomar o ônibus para ir as aulas na ITE. “Eu pegava carona numa ambulância da prefeitura de Boracéia. Quando não tinha vaga, eu me virava, pegando carona”, conta Barreto, que improvisou o meio de transporte para estudar ciências aeronáuticas durante três anos. A carteira de piloto profissional, conta, foi financiada com a ajuda de amigos e com recursos de um terreno que ele vendeu para poder custear o final dos estudos.

Atualmente instrutor da Escola de Aeronáutica de Itápolis, ele se orgulha de ter vencido essa etapa na formação e agora continua se preparando rumo à aviação executiva ou comercial. “Sempre sonhei em conhecer lugares diferentes. Usei todas as armas que tinha. A gente não pode pensar nos problemas e sim na solução”, ensina.

Para o co-piloto José Ricardo Quevedo Júnior, o sonho falou mais alto independentemente a questões de mercado. “A tendência do mercado é melhorar, acredito. Mas voar, para mim, sempre foi um sonho desde moleque”, testemunha o jovem, de 26 anos, natural de Jaú, por telefone, durante período de repouso em Porto Alegre (RS). “Outro dia até brinquei com um comandante, que é de Itápolis, ‘olha só, dois pés vermelhos do Interior ‘carregando’ um Boeing de US$ 50 milhões”, diverte-se.

‘Petróleo do futuro’

Não são apenas asas que novos profissionais da aviação estão ganhando – hélices também. Elas sobrevoam a recente descoberta de imensas reservas petrolíferas do pré-sal, faixa de 800 quilômetros que se estende embaixo do leito oceânico, entre os estados de Santa Catarina e Espírito Santo. A iminência da perfuração desses campos gera, consequentemente, maior fluxo de helicópteros entre o continente e as plataformas em alto mar. “Falta piloto hoje no Brasil”, comenta o bauruense Kleber Toccheto, de 32 anos – levou dois para se formar -, contratado pela empresa BHS (Brazilian Helicopter Service), firma cuja matriz é canadense, com sede nacional em Macaé, no litoral fluminense. “Com a ‘explosão’ do pré-sal, serão necessários muitos helicópteros”, informa o piloto, cuja empresa presta serviços diretamente à Petrobras.

Horas no cockpit devem ser aliadas à formação acadêmica de qualidade

Apesar da relevância da formação universitária, as horas dentro do cockpit, propiciadas principalmente nas instruções em aeroclubes, ainda são necessárias.

Prestes a concluir o curso na ITE, Lívia Karina Lopes Cariello Segantin, de 20 anos, conta que alçou os primeiros vôos ainda com planador no Aeroclube de Bauru – onde também é mantido curso de mecânica de aeronaves - , para onde pretende voltar após a formatura. Ela conta que o retorno visa à expedição de licença para operar em vôos executivos. “Nessa modalidade a gente fica em média 8 dias/mês fora de casa. Na aviação comercial são de 20 a 30”, compara a estudante, que conclui monografia, justamente, sobre a inclusão da mulher na aviação e que, habitualmente, afirma, é “confundida” como postulante ao cargo de comissária. “No início era mesmo, mas depois me apaixonei pela idéia em me tornar piloto”, assegura.

Para atestar a importância de se conjugar as duas vertentes, nada melhor do que quem já passou pelas duas. Aviador há mais de 30 anos, o professor Eurípedes Francisco de Almeida Filho, o “Chico”, como é mais conhecido no aeroclube, é formado pela primeira turma do curso da ITE. “Hoje, até de comissários é exigido o curso de piloto”, enfatiza Almeida Filho, que fez as primeiras decolagens na condição de autodidata. “Na faculdade encontrei o diferencial que buscava após passar pelas horas de vôo necessárias, pois encontrei a teoria que faltava. Mas, para ser piloto, tem que voar mesmo”, atesta José Quevedo Júnior, co-piloto da Gol, Linhas Aéreas, recém-formado no curso da ITE.

Não é mais ‘coisa para ricos’

O tempo em que aviação era considerada “coisa para rico”, de acordo com especialistas e profissionais do setor, ficou para trás. A prova de que o perfil dos usuários do transporte aéreo engloba diferentes classes sociais, lembra o professor Mitsuya, ironicamente, foi dada durante a crise aérea deflagrada após a tragédia do vôo 1907 da Gol, em 2006, quando 154 ocupantes de um avião da empresa morreram com a queda no Norte de Mato Grosso.

O acidente, na ocasião, evidenciou as más condições de trabalho dos controladores de voo, que monitoravam muitas rotas além do que podiam. Isso provocou uma “greve branca” da categoria, que deflagrou a chamada “Operação Padrão”, com o controle de vôo apenas dentro das possibilidades humanas, ocasionando atraso de vôos e intermináveis filas de passageiros nos aeroportos. “Infelizmente foi necessário um acidente de grandes proporções para mostrar que aviação não é coisa de rico”, comenta.

Entretanto, para que as linhas aéreas, de fato, se estabeleçam plenamente como um meio ‘democrático’, o setor no País, para o coordenador de curso, ainda necessita de desenvolvimento em parâmetros regionais, com o estabelecimento de vôos em distâncias menores, mas que economizariam grandes percursos. “Não faz sentido você ter que sair de Manaus para Miami e ter de passar por São Paulo”, exemplifica.

Para que isso ocorra, no entanto, é necessária maior infra-estrutura nos aeroportos fora dos grandes centros. “Em Bauru ainda não é possível o pouso por instrumentos. Tenho aluno já contratado pela Gol, recebendo salário para ficar em casa, porque o aeroporto daqui ainda não está apto a receber as aeronaves da empresa”, aponta.

Fonte: Luiz Beltramin (Jornal da Cidade de Bauru)

Aviação amplia campo de trabalho

Quem tem expectativa em operar aeronaves no Brasil deve se apressar para aproveitar Copa do Mundo e Jogos Olímpicos

Em plena decolagem, o mercado nacional de aviação aquece turbinas para atender a “invasão” dos aeroportos, esperada para o período entre a Copa do Mundo e Jogos Olímpicos no Brasil, entre 2014 e 2016.

Em meio às exigências de um mercado que requer algo mais do que conhecimentos operacionais, novos aviadores – especialmente pilotos – se esmeram num “vôo” contra o relógio e adquirem, “de A a Z”, desde conceitos tradicionais até o conhecimento aprofundado sobre aeronaves e equipamentos.

A pressa, mesmo com os bons ares soprados pelo mercado, deve-se ao tempo necessário para a formação de um piloto, que, apenas na faculdade – agora requisito das grandes empresas aéreas – passa três anos antes de iniciar vôos comerciais - isso sem contar as aulas práticas geralmente oferecidas por aeroclubes. “A hora é agora”, anuncia Edson Mitsuya, coordenador do curso de bacharelado em ciências aeronáuticas, mantido pela Instituição Toledo de Ensino (ITE), em Bauru.

O curso capacita profissionais conforme os novos ditames da aviação. “Antigamente, a profissão do piloto era técnica, com os aeroclubes formando pilotos na parte operacional. O importante era aprender a voar”, compara Mitsuya. “O mercado está em expansão, mas só para quem está muito bem qualificado técnica e psicologicamente, para se operar aeronaves muito caras, fora a responsabilidade sobre as vidas dentro delas”, frisa Paulo Antônio de Freitas, de 20 anos, aluno do terceiro ano.

A importância da graduação, com ênfase em teoria e técnica aprofundadas, explica o coordenador do curso na ITE – o único no Interior – foi dada quando as empresas aéreas perceberam o quanto era dispendioso formar um piloto em programas de treinamento, anteriormente mantidos pelas próprias companhias.

“Isso gerava um custo elevadíssimo. A empresa pegava um piloto recém-formado e precisava ensiná-lo a pilotar um boeing. Era pago o salário durante um ano, além de hospedagem, alimentação, transporte”, acrescenta.

Assim, recorda, as universidades foram incentivadas a firmar convênio com as empresas, responsáveis apenas pela parte prática. “A Varig fez um convênio com a PUC-RS [Pontifícia Universidade Católica] e propôs que a instituição ministrasse a parte teórica, enquanto que a empresa cederia todo o centro de treinamento prático. Foi assim que nasceu o curso”, reforça.

O treinamento mais barato atraiu outras companhias e faculdades, o que impulsionou a criação de cursos semelhantes pelo País. Atualmente, 15 universidades mantêm o curso, mostrando que, mesmo com a expansão, as aulas ainda são para público seleto.

Pés no chão

Existente em Bauru desde 2004, o curso da ITE forma, em média, 30 alunos por ano. Apesar do glamour sobre a profissão, muitos “descem das nuvens” no começo das aulas. “A procura é grande, muito pelo fascínio. Mas quando os percalços aparecem, principalmente na parte financeira, muitos desistem”, observa.

O investimento médio, contabiliza Mitsuya, é de R$ 70 mil, valor destinado, em grande parte, aos treinos práticos. “É relativamente pesado”, admite. “As horas de voo são caras. Hoje uma hora prática está em torno de R$ 200,00 a R$ 250,00”, calcula.

Segundo o professor, que também já foi diretor do Aeroclube de Bauru, para que o piloto esteja apto a voar comercialmente ele necessita, no mínimo, entre 150 a 200 horas de vôo. Além disso, após obter o diploma, outros passos são necessários antes de se sair pilotando airbus ou boeings por aí.

“Mas é possível, só depende do aluno”, incentiva, ao explicar que, concluído o bacharelado, o aviador ainda precisa se especializar. “Tem que estar viciado em estudar”, acentua o coordenador da ITE.

MAIS

Incentivo

Desde 2006, o Governo Federal, por meio da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), banca as horas de vôo para bolsistas aprovados em concurso. A iniciativa, segundo a Anac, em edital publicado em agosto, visa manter a oferta de mão-de-obra qualificada ao mercado.

Alunos de qualquer escola aviadora, não necessariamente universidades, podem se inscrever, desde que as instituições mantenham convênio com a agência reguladora, que, neste ano, destinou R$ 3 milhões para a formação de pilotos. Informações: www.anac.gov.br.

Fonte: Luiz Beltramin (Jornal da Cidade de Bauru)

Vítimas de acidente de avião sepultadas nas ilhas Comores

As vítimas do acidente com o Airbus A310 da Yemenia Airways em 30 de junho passado ao largo de Moroni foram sepultadas neste domingo em Iconi, a cerca de quatro quilômetros a sul de Moroni, a capital comoriana.

"Esta cerimônia fez-nos um pouco bem, permite-nos agora enlutar e cuidar de outra coisa", disse Almas Adbou, filho primogênito do antigo ministro Ahmed Abdou, uma das vítimas do acidente.

Para Yassine, seu irmão mais novo, é um grande dia pois "doravante, sei onde se encontra o meu pai; é aqui e não algum lugar no oceano".

O coletivo das famílias das vítimas, que diz agora ter serenidade, sublinhou que "o trabalho não para aqui"

"Temos de conhecer a verdade sobre o que se passou na noite de 30 de junho", advertiu o secretário-geral do coletivo, Bacari Hamadi.

No total 52 dos 84 corpos recuperados na Tanzânia e nas ilhas Comores foram sepultados, visto que algumas famílias recusaram-se a enterrar os seus próximos no cemitério proposto pelo coletivo das famílias das vítimas e aceito pelo Governo.

Fonte: Panapress

Usuário enfrenta fila para ir de ônibus ao Aeroporto de Guarulhos

O sistema de ônibus que liga pontos de São Paulo ao aeroporto de Guarulhos também não tem dado conta da demanda.

Há um ano e meio, a frota foi modernizada, o que aumentou a procura. Em 2007, havia uma média mensal de 102.500 passageiros transportados, segundo Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo.

Neste ano, até outubro, a média era de 121 mil. Em 2005, a média era de 76.500 passageiros. As viagens cresceram na proporção, mas a espera é longa.

Fonte: jornal Folha de S.Paulo - Foto: Wikipédia

Infraero tem plano de obras apenas para a Copa de 2014

Pacote de R$ 4,7 bilhões prevê novos terminais em dez aeroportos do país, incluindo Guarulhos, Congonhas e Brasília

Para tornar o projeto viável, governo federal pretende engavetar a privatização dos terminais da Infraero e livrar a estatal de licitações


A Infraero, procurada desde terça-feira para falar sobre a lotação dos aeroportos, o atraso nas obras e o baixo nível de investimento neste ano, não se pronunciou.

Na quinta-feira, a estatal apresentou um plano de obras para a Copa do Mundo de 2014. Serão R$ 4,7 bilhões para 16 aeroportos, com as primeiras entregas em 2012.

Para tornar o projeto exequível, diante das incertezas em relação às obras, o governo Lula pretende engavetar a proposta de privatização da Infraero e livrar a estatal de licitações, que atrasam contratos.

O pacote prevê novos terminais em dez aeroportos, incluindo Guarulhos e Brasília. Para Congonhas, o governo planeja uma nova pista de taxi e a torre de controle. Em Viracopos (Campinas), a Infraero quer construir uma nova pista e um pátio para aeronaves.

Concentração

A presidente da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Solange Vieira, disse, por meio de sua assessoria, que o gargalo nos aeroportos se concentra em São Paulo, pois não estão sendo autorizados novos voos para Congonhas e Guarulhos.

Segundo ela, o salto no movimento dos aeroportos vêm ocorrendo principalmente nas empresas menores. "Fora de São Paulo, os aeroportos ainda têm capacidade ociosa e os voos são sempre autorizados dentro da capacidade do aeroporto (pista, terminal, pátio) e do tráfego aéreo", afirma.

A Anac afirma que está atuando com a Infraero e o Decea, órgão da Aeronáutica, para evitar problemas nos aeroportos no final do ano.

No que depender do serviço de segurança de voo, não há deficit de pessoal nem de equipamentos, informou o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica.

O caos aéreo de 2007 foi atribuído, em sua maior parte, ao serviço de controle.

Fonte: jornal Folha de S.Paulo

Para passageiros, toda viagem vira um "inferninho"

Na última vez em que foram à Argentina, os músicos Marco Antonio Melloni, 38, e Allyand Mielli, 32, tiveram que esperar duas horas e meia até embarcar. O tempo todo em que permaneceram esperando no aeroporto de Guarulhos - da chegada com mais de uma hora de antecedência, à hora da decolagem- foi maior que o tempo de voo para Buenos Aires.

A cena tem se tornado comum nos aeroportos brasileiros, mesmo fora de períodos normalmente tumultuados, como dezembro."Aqui sempre tem problema de fila. É sempre ruim", diz Melloni.

Fila, espera, demora e atraso são assunto constante nas conversas de passageiros que transitam, não raro impacientes, pelos saguões do aeroporto.

Para não passar por transtornos como esses, o técnico em eletrônica David de Lima, 26, só viaja de madrugada e evita aeroportos que considera "caóticos". "Curitiba é a mais estressante. A cidade cresceu, mas o aeroporto não", afirma.

O industrial Mario Gumz, 66, é outro que costuma fugir de Congonhas e outros aeroportos muito movimentados. "É uma confusão a cada viagem. Toda vez que tem um atraso é um inferninho", afirma. "Inferninho" que piora, dizem os passageiros, por falta de preparo dos funcionários de aeroportos e companhias aéreas. "Cada um dá uma informação diferente", diz o corretor André Murda, 33.

Fonte: Anna Carolina Cardoso (jornal Folha de S.Paulo)

Viracopos faz plano de emergência para festas de fim de ano

Se comparados os 10 primeiros meses de 2008 com mesmo período deste ano, aumento de passageiros chega a 185%

Entre as medidas tomadas, estão a redução de folgas e o aumento das escalas de trabalho dos funcionários do aeroporto de Campinas

Reduzir folgas, aumentar escalas de trabalho e intensificar o monitoramente de salas de embarque e desembarque. Estas são algumas medidas planejadas pela superintendência do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (93 km de SP), na tentativa de suprir o atendimento ao número de passageiros do fim de ano.

O aeroporto fechará 2009 com recorde histórico de movimento. Dados da Infraero indicam que Viracopos atingirá a marca de pouco mais de 3 milhões de passageiros transportados neste ano. No primeiro semestre de 2009, o aeroporto já havia ultrapassado o total de 1,08 milhão de pessoas transportadas em 2008.

Se comparados os dez primeiros meses de 2008 com o mesmo período de 2009, o crescimento de passageiros chega a 185%. De janeiro a outubro deste ano foram 2,6 milhões de pessoas contra 912,5 do ano passado. O crescimento é atribuído a chegada de uma nova companhia aérea, com 15 destinos no país.

"Quanto aos preparativos para o período de férias e comemorações de final de ano, a Infraero adotará um conjunto de medidas para assegurar um fim de ano tranquilo para quem viajar de avião e utilizar os aeroportos da rede [Infraero]", disse a superintendente de Viracopos, Lilian Ratto Neves, que assumiu o novo cargo no último dia 16.

Para o suprir o crescimento no movimento de passageiros a médio prazo estão previstos na primeira etapa da execução do Plano Diretor do Aeroporto de Campinas as construções de uma segunda pista e do primeiro módulo de um novo terminal central de passageiros.

A previsão para a conclusão destas duas principais obras é 2014 -antes da Copa do Mundo. O valor total estimado dos investimentos nesta primeira etapa é de R$ 6,4 bilhões

Fonte: Agência Folha via jornal Folha de S.Paulo - Foto: cosmo.com.br

Sem obra, capacidade de aeroportos se esgota

Com recordes de movimento de passageiros, principais aeroportos recusam voos e barram crescimento de aviação comercial

Obras que a Infraero vem planejando há anos para desafogar e dar mais segurança aos aeroportos não saem do papel


JOSÉ ERNESTO CREDENDIO
DA REPORTAGEM LOCAL


No período de recordes sucessivos de movimento de passageiros, os principais aeroportos do país estão com capacidade esgotada, recusam voos e já não permitem crescimento de aviação comercial. Para as agências de viagens e companhias aéreas, existe o risco de um novo apagão no setor, agora por falta de infraestrutura.

Os dados da Infraero (estatal federal responsável pelos aeroportos) apontam que o número de passageiros transportados em outubro foi 33% superior ao do mesmo mês de 2007.

Outro dado: até outubro, haviam passado pelos aeroportos da Infraero 103,744 milhões de passageiros, cerca de 9 milhões a mais do que nos dez primeiros meses de 2008.

Segundo análise da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o salto foi impulsionado pela liberdade tarifária nos voos internacionais, mas também houve a retomada econômica e o fim da crise gerada pela gripe suína, que inibiu voos no meio do ano.

Aumento

Os principais aeroportos - Congonhas, Cumbica, Brasília, Galeão, Salvador e Porto Alegre - registraram neste ano o maior número de pessoas transportadas.

Neste ano, Congonhas (zona sul de São Paulo) projeta receber 2 milhões a mais de passageiros além de sua capacidade operacional, de 12 milhões.

Em Cumbica (Guarulhos, na Grande SP), serão até o final do ano 21,5 milhões, para uma capacidade em torno de 17,5 milhões. Brasília, que já surge como terceiro principal aeroporto do país em transporte de passageiros, viu o movimento crescer 30% em quatro anos.

Ao mesmo tempo, as obras que a Infraero vem planejando há anos para desafogar e dar mais segurança aos aeroportos jamais saem do papel. Até agosto, segundo balanço do PAC, a empresa havia investido somente 19,% do R$ 1,031 bilhão disponível - a média das estatais foi de 53%.

Com esse baixo investimento, o check-in de Congonhas, prometido para 2006, quando foi inaugurada a nova garagem, nem foi licitado. O novo terminal de Brasília, que também deveria estar pronto, é outro projeto que não saiu do papel.

O terceiro terminal no aeroporto de Cumbica, visto como essencial para reduzir o empurra-empurra, terá somente entre 70% e 80% de suas obras prontas no início de 2010, segundo depoimento do assessor especial da presidência da estatal, Jaime Caldas Parreira, na CPI do Transporte Aéreo da Assembleia Legislativa de São Paulo.

Tanto Congonhas quanto Cumbica - maior aeroporto do país - não aceitam novos voos. Juntos, eles respondem por quase 30% do movimento de passageiros no sistema da Infraero, um problema que a estatal vem tentando contornar em negociações com as companhias.

"Você chama: olha, você quer um pouco mais de conforto, ok? Vai um pouco para cá, um pouco para lá", disse Parreira, referindo-se ao deslocamento de voos para horários normalmente recusados.

Com os dois maiores aeroportos do país esgotados, a solução foi desviar voos para Viracopos, em Campinas (SP), que ficou caótico.

"Batemos no batente da falta de infraestrutura. Nem é preciso falar do futuro. Já estamos com problemas graves, ficamos muito preocupados. A Copa das Confederações, que é um teste para a Copa do Mundo, é em 2013", diz Ronaldo Jenkins, diretor do Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias).

Na previsão do setor, o turismo aéreo terá um crescimento de até 20% neste ano, tendência que deve se manter em 2010 e existe o temor de um apagão, diz Leonel Rossi Jr, diretor da Abav (Associação Brasileira de Agências de Viagens).

"Nem falo da Copa. O crescimento é muito grande e não foi acompanhado por obras. Podemos ter um apagão de superlotação dos aeroportos em um futuro bem próximo", diz.

Fonte: jornal Folha de S.Paulo

Mais voos no Aeroporto de Joinville

Poucos voos, pouca gente, poucos negócios

Não é só o passageiro que tem a vida afetada pelos problemas no Aeroporto de Joinville. Comerciantes e taxistas reclamam do fraco movimento

Sexta-feira, 15h30 em Joinville. Chove forte. No saguão do Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola, três funcionários tomam café no quiosque. Na revistaria, o movimento é da funcionária e da dona, que arrumam o estoque de livros. A loja de chocolates, a de souvenirs e a de roupas também estão vazias. O último voo do dia foi cancelado por causa da chuva. Com isso, o jeito é pensar em dias melhores, quando o Aeroporto de Joinville tinha 26 voos diários e os negócios iam bem. E reafirmar a importância do terminal para o desenvolvimento da cidade. “Eu vejo até como um descaso com a cidade. Essa região é rica e tem um potencial muito grande”, defende Maurino Alípio Barbosa, dono do restaurante e do café do aeroporto.

Insistindo na esperança

Maurino Alípio Barbosa (foto), 71 anos, tem dez funcionários no restaurante e na cafeteria que mantém no Aeroporto de Joinville. A vontade dele é empregar mais gente, mas a falta de passageiros impede que ele expanda os negócios.

O empresário andou preocupado com o rumo dos negócios, principalmente quando a pista ainda estava com restrição nas operações noturnas. Apesar dos problemas, ele acredita que o aeroporto tem tudo para retomar o vigor de 12 anos atrás, quando tinha 26 voos para vários destinos.

A esperança move a expectativa de fazer seu empreendimento crescer. “Hoje, viajar de avião está ao alcance de todos. O aeroporto de Joinville merece ter mais destinos”, diz Maurino. A chegada de um ILS melhoraria as condições de operação no aeroporto, na opinião do empresário.

Menos bandeiradas

A queda no movimento de passageiros influencia diretamente os negócios de Amilton da Silva (foto), 48 anos. O taxista tem o ponto há sete anos no aeroporto. Há tempo o movimento não ficava tão fraco para a cooperativa de 15 taxistas que trabalha no local.

Antes, com a frequencia de 12 voos diários garantia cinco corridas. Com os cinco aviões que chegam no aeroporto hoje, ele faz apenas duas corridas. Para Amilton, esta é a pior crise que os taxistas que trabalham no aeroporto já enfrentaram.

Para o estacionamento, a redução no número de voos também causou queda no movimento. Antes, as 205 vagas costumavam ficar lotadas nos finais de semana. E 150 carros estacionados era uma média comum em dias de semana. Agora, caiu para 80 carros por dia.

Nem graxa, nem revista

Os sapatos dos passageiros garantem, há dez anos, os negócios do engraxate Wanderlei Paradela (foto). O personagem conhecido na cidade lamenta o movimento fraco no aeroporto. Se antes ele atendia 20 pessoas por dia, agora são apenas dez.

“O pessoal está indo todo para Curitiba, porque é mais barato e tem menos risco de o avião não sair”, opina Paradela. Em todo o tempo de negócios no aeroporto, este foi o mais fraco para o engraxate.

Na loja de revistas de Neli Zirmann, a queda no movimento foi sentida. Há três anos com o ponto, ela diz que este foi o período mais fraco para os negócios. O movimento piorou desde que a Aeronáutica fez as restrições na pista. Para acompanhar a queda no movimento, Neli tem fechado a loja mais cedo. “Antes, a gente ficava até 21 horas. Agora, fechamos às 18h30”.

Aeroporto, não! Estrada

O consultor em sistemas de informação Celio Martins (foto) trabalha em São Paulo e depende do aeroporto para viajar. Com a restrição da Aeronáutica, ele trocou a viagem de alguns minutos até o Lauro Carneiro de Loyola por 98 km até Curitiba. A esposa Edneia Reale é a motorista que encara a estrada às segundas e sextas-feiras, na ida e na volta de Celio.

Além do gasto – de cerca de R$ 150 em combustível –, a família também se preocupa com a segurança. “Às vezes ela viaja com as crianças”, diz o consultor. O trânsito também preocupa Edneia, já que, no retorno, ela precisa chegar a tempo de pegar os filhos do casal na escola.

“É mais seguro comprar a passagem lá, porque não há garantia se o voo aqui vai sair no horário”, declara. Como outros empresários, Celio espera que a situação do aeroporto seja resolvida.

Fonte: A Notícia

O homem do voo da solidariedade

No dia 22, pendurado na lateral do helicóptero Esquilo que voava rasante, o sargento Hamilton Fernandes Ezequiel Pilla observou a multidão que clamava por ajuda nas áreas alagadas da zona rural de Camaquã.

Ezequiel ao lado do helicóptero em que voou pendurado para ajudar pessoas isoladas pela chuva em Camaquã

A cena evocava refugiados de uma catástrofe. E era mesmo: estavam sem comida, água potável e agasalhos devido às enchentes.

O sargento Ezequiel e seus colegas do Grupamento de Polícia Militar Aéreo (GPMA) da Brigada Militar realizaram inúmeros voos para amparar os flagelados. Primeiro, resgataram uma grávida e um idoso que estava infartando, levando-os para o hospital de Camaquã. Depois, transportaram cestas básicas de alimentos e água para os moradores da Ilha de Santo Antônio, na embocadura do Rio Camaquã com a Lagoa dos Patos.

Aos 44 anos, Ezequiel voava agarrado ao lado do helicóptero, no esqui (espécie de estribo), preso a um rabo de macaco – equipamento de segurança composto por cadeirinha, cabo e mosquetão. A posição era arriscada, mas necessária para controlar os pousos improvisados da aeronave em solo alagado, cheio de tocos e de árvores caídas.

– Ficava controlando, para a cauda do helicóptero não bater em obstáculos – diz o sargento.

De onde voava, protegido pelo macacão antifogo e o capacete aeronáutico, Ezequiel também pôde ver o cenário de devastação: pessoas desesperadas, árvores derrubadas, lavouras aniquiladas, casas alagadas, animais mortos. A Ilha de Santo Antônio ficou isolada com a interrupção do serviço de balsa.

– Uma calamidade – define.

A equipe do GPMA, cuja sede fica em Porto Alegre, precisou formar uma base numa estância de Camaquã para atender os desabrigados. Da fazenda até a Ilha de Santo Antônio, fez cinco viagens de helicóptero – 30 minutos ida e volta –, carregando cestas básicas e água.

Com a sucessão de temporais, o ano tem sido agitado para Ezequiel e seus companheiros. Não há trégua nos plantões de sobreaviso. Das 19h30min de sexta-feira até as 7h30min de segunda-feira, o sargento não pode se ausentar de Porto Alegre. A qualquer momento, pode soar a ordem via celular:

– Deslocar para o quartel. Entramos em ocorrência.

Casado, Ezequiel sabe que a filha Nicole, 10 anos, aflige-se com as imagens do pai suspenso no helicóptero sobrevoando regiões assoladas por tempestades. Mas fica orgulhoso ao ser informado de que a menina comenta sobre os voos da solidariedade entre as amigas da escola.

Fonte: Zero Hora - Foto: Diego Vara