quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Aparelhos com bateria de lítio são risco de incêndio em voos

Incêndios causados por baterias em aparelhos eletrônicos pessoais podem ser assustadores. Mas se uma bateria pegar fogo em um avião, os riscos serão ainda maiores.

Já que cada vez mais pessoas carregam uma alta variedade de eletrônicos em viagens - às vezes, há mais aparelhos que passageiros a bordo de um avião -, os incêndios causados por eles em aviões estão se tornando mais frequentes.

Mais de metade dos 22 incêndios causados por baterias em cabines de aviões de passageiros, de 1999 para cá, aconteceram nos três últimos anos. Um especialista em segurança aérea afirmou que esses aparelhos podem ser - um risco irrestrito de incêndio - que as pessoas podem carregar em aviões.

Este mês, a Administração Federal da Aviação (FAA) dos Estados Unidos decidiu promulgar diretrizes especiais para as linhas aéreas sobre um novo aparelho: os leitores de cartões de crédito que muitas delas começaram a fornecer aos comissários de bordo para que estes possam receber pelas bebidas, alimentos e suvenires vendidos em voo.

Embora as linhas aéreas já estejam usando esses leitores portáteis de cartões de crédito há anos, a FAA anunciou no começo deste mês que seria necessário que elas obtivessem aprovação de sua divisão de materiais perigosos, para o uso dos aparelhos. Como a maioria dos equipamentos eletrônicos portáteis, os leitores são acionados por poderosas baterias recarregáveis de lítio, que o governo considera perigosas.

"As linhas aéreas nos procuraram para perguntar se permitiríamos que usassem leitores de cartões de crédito a bordo, e queriam manter baterias sobressalentes para permitir troca de baterias", disse Christopher Bonanti, diretor do departamento de materiais perigosos da FAA.

"Fiquei preocupado com as baterias de lítio sobressalentes, e pedi que as empresas não adotassem essa prática".

Algumas das linhas aéreas concordaram com a adoção de treinamento especial sobre como lidar com as baterias, e assim foram autorizadas a transportar unidades sobressalentes, disse Bonanti. Mas outras empresas, como a Delta e a JetBlue, determinaram que seria mais seguro evitar o transporte de baterias sobressalentes.

" As baterias não são trocadas e não são removidas dos aparelhos a bordo do avião", informou Bryan Baldwin, porta-voz da JetBlue, em mensagem de e-mail.

Embora não tenham sido reportados incêndios causados pelos leitores de cartões de crédito, a lista de eventos de combustão espontânea causados por outros aparelhos parece um livro de suspense.

No mês passado, um aparelho portátil de DVD caiu no chão em um voo da American Airlines e causou incêndio.

Em março de 2008, um funcionário da United Airlines acendeu uma lanterna no compartimento de bagagem de um Boeing 757 no aeroporto de Denver. Um relatório diz que a lanterna explodiu "com som de tiroteio", e que o comutador se transformou em projétil.

Em um voo para Miami, no mesmo mês, oito pessoas saíram feridas quando uma pequena bateria caiu e colidiu com a armação metálica de um assento. Na explosão resultante, destroços queimaram uma orelha e o cabelo de um passageiro, e a fumaça causou enjoos a sete tripulantes.

Em 2004, uma câmera de uma equipe de jornalismo da rede de TV ABC explodiu em um aparelho que estava sendo usado na campanha de John Edwards, então candidato à presidência. Um assento pegou fogo, causando retorno de emergência ao aeroporto. E número ainda maior de eventos passa sem registro, de acordo com as autoridades.

"Se você enfrenta um problema no ar, não há muito que possa fazer para se recuperar disso", disse Gerald McNerney, vice-presidente da Motorola, que fornece aparelhos portáteis às linhas aéreas.

"Você coloca sua marca em risco caso um desses aparelhos tenha problemas de bateria. O que fizemos foi considerar a criação de backups e linhas duplicadas de desenvolvimento, de modo a evitar explosões".

Estatísticas disponíveis no site da Comissão de Segurança de Bens de Consumo apontam que pelo menos 400 mil baterias de aparelhos eletrônicos portáteis foram recolhidas até o momento este ano, em um sinal de que ocasionalmente a culpa é de problemas de fabricação. As baterias também estão ganhando potência, de modo que mesmo as menores delas podem gerar grande calor.

"O setor de baterias está tentando fazer com que elas comportem mais energia, de modo a prolongar sua duração", disse Joe Delcambre, porta-voz do departamento de materiais perigosos da FAA.

"Baterias menores, duração maior, terminais que podem causar superaquecimento do produto - é um risco", afirmou.

Se considerarmos que os problemas com baterias vêm surgindo em aviões de passageiros à razão de um a cada quatro meses, Merritt Birky, antigo especialista em incêndios e explosões no Conselho Nacional de Segurança dos Transportes americano e hoje consultor privado, sugere que elas deveriam ser guardadas em lugares nos quais os passageiros possam estar de olho, e de preferência não nos espaços de bagagem no topo da cabine.

"Sempre que acontece um incêndio a bordo de um avião, é uma experiência alarmante, especialmente nos compartimentos superiores de bagagem", disse Birky.

"A área está lotada de bagagens, casacos, e por isso há muito com que alimentar um incêndio, que além disso pode passar despercebido por tempo considerável".

O Departamento dos Transportes criou um site que inclui as normas sobre viajar com baterias de lítio, e está trabalhando com os fabricantes de eletrônicos portáteis para informá-los sobre os riscos. Mas o conselho de segurança nos transportes estima que menos de 1% dos passageiros aéreos norte-americanos visitem o seu site.

"A maioria dos passageiros e tripulantes de aviões provavelmente não está ciente dos riscos de incêndio das baterias de lítio", escreveu o conselho em 2008 ao recomendar uma abordagem mais agressiva quanto à educação do público.

A FAA planeja acatar a sugestão quando começar a transmitir anúncios de serviço público sobre a questão, no ano que vem, disse Bonanti.

"Há muitas coisas que podem sair errado, em uma bateria de lítio", ele disse, acrescentando que, por mais que as pessoas se sintam confortáveis com os seus aparelhos, a cautela continua a ser o melhor caminho.

Fonte: The New York Times via Terra - Tradução: Paulo Migliacci

Goodrich inaugurou hoje unidade para aviação

A cidade de São Carlos (a 230 km de São Paulo) vai abrigar a primeira unidade da norte-americana Goodrich Corporation da América Latina. A unidade que inaugura hoje, destinada a manutenção, reparo e revisão geral (MRO, de maintenance, repair and overhaul) de equipamentos para aeronaves, teve investimento inicial de US$ 4 milhões. Outros US$ 30 milhões devem ser aplicados nos próximos anos.

Este é o sexto centro fora dos Estados Unidos que presta serviço para equipamentos de aviões comerciais (nacelles), reversos, superfícies de controle de voo e outras estruturas de aeronaves.

A Goodrich é fornecedora mundial de sistemas e serviços ao mercado de aeronaves, segurança e defesa. Ed Bevier, diretor-geral da companhia, afirma que na implantação dos processos da empresa no País, ela será responsável pela manutenção do compartimento localizado abaixo da asa do avião (capota).

A Goodrich está instalada em um condomínio de 4,6 milhões de m², no Centro de Manutenção da TAM, que deverá receber outras 20 empresas do setor. Inicialmente, a Goodrich vai realizar a manutenção dos aviões Airbus da TAM. Mas a empresa aguarda aprovação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para fazer a manutenção em equipamentos de outras companhias aéreas. Hoje, a Goodrich conta com 12 funcionários e tem perspectiva de gerar cerca de 50 empregos nos próximos anos.

Resultados

No terceiro trimestre do ano, a empresa faturou US$ 1,6 bilhão. Com o anúncio dos resultados, na última semana, as ações da companhia subiram cerca de US$ 4, alcançando US$ 58,57. A operação nos EUA fechou este mês um contrato com o exército norte-americano para fornecer manutenção a mil helicópteros Black Hawk. O contrato, com prestação de serviços em quantidade indefinida 2013, foi fechado no valor de US$ 300 milhões.

A cidade de São Carlos (a 230 km de São Paulo) vai abrigar a primeira unidade da norte-americana Goodrich Corporation na América Latina, que inaugura hoje a área destinada a manutenção, reparo e revisão (MRO) de equipamentos para aeronaves. O investimento será de US$ 30 milhões.

Este é o sexto centro da empresa fora dos Estados Unidos. Essas unidades prestam serviço a equipamentos de aviões comerciais. A Goodrich fica em um condomínio no Centro de Manutenção da aérea brasileira TAM.

Fonte: DCI

Terminal 1 de Roma agora é exclusivo da Alitalia

Nesta terça-feira (27) durante solenidade em Roma, na Itália, o presidente Roberto Colaninno e o CEO da Alitalia, Rocco Sabelli, apresentaram o Terminal 1 do Aeroporto Fiumicino Leonardo da Vinci que passa ser de uso exclusivo da companhia para voos domésticos e destinos internacionais em países da União Europeia (espaço Schengen).

Do mesmo terminal, partem os voos para a França e a Holanda com a Air France e KLM – parceiras da aérea. Já o check-in para partidas da Alitalia para destinos fora da União Europeia permanecem no Terminal 3.

No mesmo evento, foi apresentada a ponte aérea Roma Milão (Linate). A Alitalia oferece mais de 70 voos por dia, em cada um dos trechos.

Fonte: Portal Panrotas

EASA certifica sistemas “Brake To Vacate” e “Runway Overrun Warning & Prevention” para Airbus A380

Após os recentes e bem sucedidos testes de desenvolvimento, os sistemas “Brake to Vacate” (BTV) e “Runway Overrun Warning and Prevention” (ROW/ROP) foram aprovados e certificados pela Agência Européia de Segurança em Aviação (EASA). O sistema BTV, uma inovação da Airbus, auxilia o piloto a amenizar o congestionamento dos aeroportos e aprimorar o tempo de manobras na pista, enquanto o sistema ROW/ROP endereça os riscos de ultrapassar os limites da pista durante o procedimento de aterrissagem. Ambas as soluções são patenteadas pela Airbus.

O BTV foi projetado por uma equipe transnacional sediada em Toulouse, na França, e em Filton, na Inglaterra. Ao combinar o conteúdo do GPS integral do A380 e informações do banco de dados de aeroportos (On-Board Airport Navigation System) com os sistemas Auto-Flight e Auto-Brake, o BTV oferece ao piloto, em tempo real, qual a distância exata de frenagem para chegar até a saída de preferência. O sistema ainda permite que os pilotos tenham acesso aos dados operacionais de distância de aterrissagem ainda durante o voo, no processo de preparação para o pouso.

Quando o piloto opta por uma saída de pista, o sistema indica o tempo estimado de ocupação da pista, além do menor tempo para efetuar a manobra. Durante a fase de pouso subseqüente, e de acordo com as condições da pista (se molhada ou seca, por exemplo), a desaceleração da aeronave é automaticamente regulada de modo que ela alcance a saída escolhida na velocidade correta.

O sistema BTV também beneficia as companhias ao diminuir os níveis de energia e temperatura do processo de frenagem (reduzindo o desgaste dos freios); aliviar o uso extremo do equipamento de reverso em pistas secas; respeitar o conforto dos passageiros (por proporcionar uma desaceleração suave e controlada) e, ainda, reduzir o nível de ruído, de consumo de combustível e de emissão de CO2, permitindo que a equipe de controle de trafego aéreo possa programar 15% mais decolagens. Assim, as companhias aéreas podem maximizar a rotatividade de suas aeronaves e reduzir o tempo de exposição ao risco de incidentes na pista (por minimizar o tempo de ocupação da mesma).

O sistema complementar ROW/ROP (Alerta e Prevenção de Ultrapassagem do Final da Pista) estima distâncias operacionais de pouso realísticas e as compara, em tempo real, com a distância de pouso efetivamente disponível, enquanto computa fatores como: velocidade do avião, posição, altitude e peso, condições da pista, temperatura ambiente, vento e a elevação da pista. O modo "ROW" avisa o piloto se a aeronave está se aproximando de uma pista considerada muito curta ou se o comprimento restante se torna demasiadamente curto (em uma situação de toque retardado na pista por motivo de condições instáveis de aproximação, por exemplo). Nestes casos de alerta do ROW, o procedimento exigido do piloto é dar meia volta para que seja efetuada uma nova reaproximação com distância suficiente. No entanto, se essa manobra não puder ser realizada - em casos de emergência, por exemplo -, o piloto poderá decidir prosseguir com o pouso mesmo com pouco comprimento de pista. Neste caso, a proteção ROP será automaticamente ativada para fazer com que a aeronave pare, dentro da menor distância possível, utilizando a força máxima de frenagem e a maior potência de reverso necessária. Apesar de automático, o piloto possui autonomia para desativar o ROP a qualquer momento.

Os sistemas BTV e ROW/ROP realizaram seu primeiro teste em uma aeronave A340-600 em 2004 e no modelo A380 em maio de 2008. As recentes aprovação e certificação da EASA inauguram o processo de introdução desses sistemas nos aviões A380 das frotas da Air France e Lufthansa. Os equipamentos BTV e ROW/ROP serão características padrões dos futuros modelos A350 XWB.

Fonte: Aviação Brasil

Boeing acelera programa do 787 com nova linha de montagem

A construtora americana Boeing anunciou nesta quarta-feira que irá acelerar seu programa do novo modelo 787, com a abertura de uma segunda linha de montagem na Carolina do Sul (sudeste dos Estados Unidos).

A iniciativa "vai aumentar nossa capacidade de produção para responder à demanda", declarou o diretor de aviação comercial da Boeing, Jim Albaugh.

A Boeing já possui fábricas na Carolina do Sul, onde são montados elementos da fuselagem do novo avião Dreamliner 787.

A decisão da empresa, tomada após vários meses de negociações com o sindicato dos mecânicos IAM - que expressou sua decepção, pois não tem presença na Carolina do Sul.

Inicialmente, a entrega das primeiras encomendas do 787, apresentado como a aeronave mais econômica do mercado, estava prevista para maio do ano passado. No entanto, depois de uma série de atrasos, a companhia fixou novo prazo para o quarto trimestre de 2010.

Fonte: AFP via iG

Continental Airlines e ANA anunciam parceria na Alliance

A Continental Airlines e a ANA (All Nippon Airways) assinaram um acordo Alliance que permite que as duas companhias aéreas fortaleçam sua cooperação, logo após a Continental ter entrado para a Star Alliance em 27 de outubro de 2009.

Mark Erwin, vice-presidente sênior de desenvolvimento corporativo e Alliances da Continental, e Keisuke Okada, vice-presidente executivo de Alliances e assuntos internacionais da ANA, se reuniram ontem em Nova York para assinar o acordo de Alliance, estendendo a cooperação a diversas áreas, incluindo intercâmbio de códigos (code sharing), programas para viajantes frequentes e acesso ao lounge.

A Continental entrou para a Star Alliance em 27 de outubro de 2009 como o 25º membro. Os clientes das duas empresas poderão agora acumular e resgatar milhagem em qualquer rota operada pelas duas companhias aéreas, e os viajantes frequentes de primeira linha (membros da Star Alliance Gold) terão, além disso, acesso total aos lounges das duas empresas, bem como outros benefícios da Star Alliance.

Fonte: Yahoo! Notícias

Obama assina lei que prevê despesa de US$ 680,2 bilhões em defesa

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assinou hoje uma lei que autoriza um orçamento de US$ 680,2 bilhões para despesas militares para o atual ano fiscal, que começou neste mês.

A lei também transforma em crime federal os ataques motivados pela orientação sexual das vítimas, o que significa um triunfo para as organizações de defesa dos direitos dos homossexuais.

A lei autoriza a utilização de US$ 130 bilhões para as guerras no Iraque e no Afeganistão, e de US$ 550,2 bilhões para o Departamento de Defesa e os programas de segurança nacional do Departamento de Energia.

No entanto, o documento não apresenta os números precisos e o Congresso terá que determiná-los em uma lei posterior.

Na cerimônia de assinatura, no jardim da Casa Branca, Obama admitiu que a lei "não é perfeita", já que "há ainda mais extras que temos que cortar".

O presidente disse que esse desperdício vem de contratos sem licitação pública e de empresas que convencem os legisladores a apoiar a compra de armas que o próprio Pentágono diz não necessitar.

Como exemplo de desperdício eliminado, Obama afirmou que US$ 2 bilhões foram economizados, que antes eram reivindicados para a compra de mais caças F-22, que são desnecessários. Além disso, foi eliminada a compra de um novo helicóptero presidencial, que custaria US$ 750 milhões.

A lei prevê a compra de três navios de combate no litoral, nove caças F-18 e 30 F-35. No entanto, o Pentágono obterá somente 12 dos 35 aviões não tripulados que tinha pedido ao Congresso.

Fonte: EFE via G1

Asteróide explode no céu da Indonésia

NASA diz que potência da explosão foi três vezes superior à da bomba atômica de Hiroshima



No dia 8 de outubro último, o céu da Indonésia pareceu arrebentar com uma forte explosão. Causou grande pânico na população da região de Bone, em Sulawesi do Sul. Ontem, a NASA veio a público confirmar que se tratou de um asteróide. Ele explodiu na atmosfera com uma potência três vezes superior à da bomba atómica lançada em Hiroshima.

O asteróide bateu na atmosfera a uma velocidade de 65 mil quilômetros por hora e explodiu a 20 quilômetros de altitude. O corpo não foi detectado por nenhum telescópio. Se tivesse se chocado na Terra, os seus efeitos teriam sido catastróficos.

A página oficial da NASA disponibiliza as informações que foram possíveis recolher acerca deste acontecimento.

Elizabeth Silber e Peter Brown, da Universidade de Western Ontario, Canadá, informaram que através do registro das ondas de infra-sons produzidas pela explosão foi possível detectar o local em que ocorreu, bem como a sua magnitude.

Os cientistas explicam que, regra geral, apenas os asteróides com mais de 25 metros de diâmetro podem causar estragos em terra. Como este tinha entre cinco e dez metros, foi travado pela atmosfera.

Fonte: cienciahoje.pt

Rússia desenvolverá naves espaciais movidas a energia nuclear

A Roscosmos, agência espacial russa, anunciou hoje que planeja desenvolver naves espaciais movidas a energia nuclear a fim de manter a liderança na conquista do espaço.

"O projeto ajudará a impulsionar a indústria astronáutica nacional e a tecnologia espacial a um nível completamente novo, ultrapassando as descobertas de outros países", afirmou Anatoli Perminov, chefe da Roscosmos, segundo a agência "Interfax".

Perminov explicou que as novas naves tripuladas permitirão pôr em prática ambiciosos programas espaciais, agora considerados inalcançáveis, como a prospecção da Lua e de Marte.

O desenho do novo foguete equipado com reatores de geração de energia atômica ficará pronto em 2012, previu Perminov, ao estimar em US$ 580 milhões o investimento necessário para o financiamento do projeto durante os próximos nove anos.

"É um projeto único", ressaltou Perminov, explicando que os reatores utilizados serão muito mais potentes do que os dos satélites soviéticos, que tinham autonomia de um ano.

Especialistas russos em cosmonáutica sustentam que a prospecção de Marte e a instalação de uma base permanente na Lua não será possível para a indústria espacial russa até que esta desenvolva um novo sistema de propulsão e de fornecimento de energia.

O presidente russo, Dmitri Medvedev, disse hoje que "o projeto é muito sério" e pediu para que o Governo "encontre fundos" para financiá-lo.

A partir do momento em que os Estados Unidos aposentarem sua última nave espacial, o que está previsto para 2010, as naves russas Soyuz serão as únicas nas quais será possível viajar para a Estação Espacial Internacional.

Em princípio, a Nasa, agência espacial americana, deve concluir o desenvolvimento de sua nova nave para o final da próxima década.

Fonte: EFE via G1

Busca de caixas-pretas de avião da Air France será retomada em 2010

As operações de busca das caixas-pretas do avião da Air France, que caiu no Atlântico em maio com 228 pessoas a bordo, serão retomadas em 2010, segundo informaram nesta quarta-feira, no Congresso, autoridades francesas responsáveis pela investigação sobre o acidente.

Paul-Louis Arslanian, membro do Escritório de Investigações e Análises francesa, disse diante da Comissão de Viação e Transportes Câmara dos Deputados que ainda não há elementos suficientes para esclarecer as causa do acidente envolvendo o Airbus A330 que partiu do Rio de Janeiro rumo a Paris e que caiu em alto-mar.

As autoridades brasileiras e francesas conseguiram recuperar 50 corpos e restos do aparelho, mas as caixas-pretas, que segundo Arslanian poderiam esclarecer as causas do acidente, não puderam ser localizadas, apesar da utilização nas buscas de um submarino nuclear francês que pode alcançar profundidades de até 5 mil metros.

O especialista francês explicou que, com a informação disponível, foi estabelecido que o avião registrou "velocidades divergentes" e caiu no oceano "com um forte aceleração", mas esclareceu que isso "é pouco" para determinar o que aconteceu na noite de 31 de maio.

Na audiência, participaram representantes da Airbus, que explicaram as medidas tomadas pela companhia para evitar que um desastre como esse se repita, entre as quais citaram a substituição de equipamentos de medição de velocidade, que foram citados entre as possíveis causas do acidente.

A diretora da Air France no Brasil, Isabelle Birem, explicou que o processo de indenização aos parentes das vítimas se desenvolve em cooperação com o Ministério da Justiça do Brasil e que um total de R$ 45.400 já foi dado a cada família.

Fonte: EFE via EPA

US Airways vai cortar mil empregos e reorganizar rotas

Objetivo é eliminar voos não lucrativos e voltar a ter crescimento nos lucros a longo prazo

A companhia aérea US Airways vai eliminar mil empregos, ou cerca de 3,1% de sua força de trabalho total, e reorganizar suas rotas para se concentrar na força de redes que a empresa afirma que irão ajudá-la a voltar à lucratividade.

A US Airways informou que vai se concentrar em quatro centros de operação - Charlotte, Filadélfia, Phoenix e no distrito de Colúmbia - como parte de seu realinhamento.

"Ao nos concentrarmos nas nossas forças e eliminarmos voos não lucrativos, vamos aumentar a probabilidade de levar a US Airways de volta à lucratividade de longo prazo", afirmou o chairman e executivo-chefe, Doug Parker.

A companhia - resultado da fusão entre American West Airlines e a ex-US Airways - vai reduzir o número de voos para Las Vegas como consequência do aumento dos preços do combustível e da fraca demanda. Os voos para Colorado Springs e Wichita serão encerrados.

Outras mudanças anunciadas incluem a suspensão de cinco rotas para a Europa a partir do aeroporto da Filadélfia e a desistência de operar um voo entre Filadélfia e Pequim.

Como resultado dessas mudanças, a US Airways vai dar início a uma ampla redução na equipe durante o primeiro semestre de 2010. Os cortes incluem cerca de 600 empregos em aeroporto, 200 pilotos e 150 comissários de bordo.

As companhias aéreas de todo o mundo estão sofrendo com a queda da demanda e dos preços das passagens. No entanto, as perdas parecem estar se estabilizando para muitas empresas e, na semana passada, a US Airways informou que seu prejuízo diminuiu no terceiro trimestre deste ano.

Fonte: Agência Estado

Ares I-X é lançado com sucesso para teste de desempenho

Foguete de Nasa inaugura nova geração de naves espaciais.

Ele deve se tornar operacional daqui a no mínimo 5 anos.


Lançamento foi sucesso absoluto, avalia direção do teste - Foto: Reuters/Scott Audette

O protótipo do foguete Ares I-X foi lançado nesta quarta-feira (28) às 13h30 (hora de Brasília) para um curtíssimo (e caríssimo) voo-teste. Em sua estrutura, cerca de 700 sensores registraram dados que serão fundamentais para aprimorar o projeto do equipamento que vai suceder os ônibus espaciais em missões orbitais e, se houver orçamento para isso, levará a cápsula Orion, tripulada, para a Lua.

Lançamento desta quarta-feira inaugura nova geração de naves espaciais. Questão agora é se haverá fôlego orçamentário para tocar projeto adiante - Foto: AP/NASA, Bill Ingalls

O Ares é crucial no Programa Constellation da Nasa, de retorno de missões tripuladas à Lua por volta de 2020. Mas, antes disso, já terá uma função mais "singela": levar astronautas para a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). Em 2010 a frota de ônibus espaciais será desativada. O problema é que o Ares só deve estar pronto entre 2015 e 2020. Assim, por pelo menos cinco anos os americanos vão depender, principalmente, de "caronas" em naves russas Soyuz para chegar ao complexo orbital.

Veja em concepção artística qual é o plano da Nasa de retorno do homem à Lua

Foto: AP Photo/Chris O'Meara

Fonte: G1

Barulho do show aéreo em SP gera reclamação

A exibição de acrobacias aéreas realizada no último domingo 25/10, em São Paulo (SP), como parte das comemorações da Semana da Asa, atraiu a todos que gostam de aviação, mas também gerou protesto devido ao forte ruído das aeronaves.

A apresentação da Força Aérea Brasileira (FAB) foi realizada no aeroporto Campo de Marte, zona norte da capital paulista

Segundo Augusto, vizinho ao local das exibições acrobáticas e morador da Casa Verde há 40 anos, o barulho dos aviões foi maior do que o de eventos anteriores.

A apresentação da Força Aérea Brasileira (FAB) foi realizada no Parque de Material Aeronáutico de São Paulo (Pama-SP)/aeroporto Campo de Marte, zona norte da capital paulista, das 9h às 17h.

"Alguns aviões estão passando a velocidades e altitudes assustadoras. Minha esposa inclusive se assustou e não está passando bem", relatou Augusto no momento das apresentações.

O Centro de Comunicação Social do Comando da Aeronáutica (Cecom-Saer) informa que duas aeronaves de caça modelo F-5 foram incluídas nas exibições deste domingo, sobrevoando a região do Campo de Marte duas vezes no período da manhã e também ao final da tarde.

De acordo com o Cecom-Saer, todos os voos da exibição em São Paulo foram realizados dentro dos padrões de segurança e com os ruídos normais para um evento a céu aberto.


Fonte e fotos: Augusto e Rubens Neto (vc repórter - Terra)

Helicóptero do Exército cai no Peru e deixa vários feridos

Várias pessoas - em um número ainda não determinado - ficaram feridas quando um helicóptero do Exército onde viajavam caiu nesta terça-feira (27) em uma zona remota do departamento de Huancavelica, no sudeste do Peru, em consequência dos fortes ventos, informou hoje o ministro da Defesa peruano, Rafael Rey.

Segundo Rey, "quando estava já perto do terreno e se preparava para aterrissar, veio um vento muito forte e tombou o helicóptero", que se dirigia à maior zona produtora de folha de coca e cocaína, e onde operam grupos de terroristas e narcotraficantes.

Os tripulantes do aparelho sofreram algumas contusões, mas se encontram em bom estado de saúde, disse Rey.

O ministro descartou que a queda do helicóptero tenha sido devido a um ataque terrorista e se negou a revelar a zona exata do acidente, "por motivos de segurança", segundo o site de notícias "Peru.com".

Fonte: EFE via G1 - Foto: diariolaprimeraperu.com

Air China expande voos domésticos e internacionais

No ritmo da rápida recuperação da indústria aeronáutica chinesa ao longo dos últimos seis meses, a Air China anunciou que estará expandindo o número de suas rotas de voos domésticos e internacionais. No setor doméstico, a Air China lançou quatro novas rotas. No internacional, a Air China lançou duas novas rotas, uma entre o Aeroporto Internacional de Pequim e o Aeroporto Internacional Haneda de Tóquio, e outra entre Hangzhou e Frankfurt.

Expandindo o número de voos na Europa, ampliando as escolhas dos passageiros

Iniciando em 20 de dezembro de 2009, a Air China retomará seu serviço Pequim-Madri-São Paulo. Com início em 25 de outubro, a Air China aumentará o número de voos de Pequim a Estocolmo, com um A330 decolando de Pequim todas as terças, quintas, sextas e domingos. Ao mesmo tempo, a Air China oferecerá um voo diário de Pequim a Roma pela primeira vez. Além disso, com início em 27 de outubro, a Air China lançará um voo direto de Hangzhou a Frankfurt.

Rotas Ásia-Pacífico melhoradas

De 14 de dezembro de 2009 a 31 de janeiro de 2010, haverá cinco voos semanais entre Pequim e Sidney. De 30 de novembro de 2009 a 27 de fevereiro de 2010, haverá cinco voos por semana entre Pequim, Xangai e Melbourne, partindo todas as segundas, quartas, quintas, sextas e sábados. Para melhor acomodar o crescente interesse no mercado turístico japonês, a partir de 25 de outubro, a Air China acrescentará dois voos diários entre o Aeroporto Internacional de Pequim e o Aeroporto Internacional Haneda de Tóquio, uma nova rota Tóquio, passando a ser cinco o número total de voos diários entre Pequim e Tóquio.

A Air China lança três novas rotas domésticas

A fim de acomodar a crescente demanda por voos domésticos, a partir de 25 de outubro, a Air China lançará três novas rotas domésticas, incluindo Pequim a Daging, que sairá diariamente; Chengdu a Zhuhai, que sairá todas as terças, quintas, sextas e domingos; e Shenzhen a Dazhou, que sairá todas as terças, quartas, sextas e domingos.

A Air China voa agora de seis cidades continentais a Taipei

Em 31 de agosto de 2009, a Air China lançou rotas de seis cidades continentais a Taipei. 27 voos ida e volta estão disponíveis semanalmente, incluindo sete de Pequim, seis do aeroporto Pudong de Xangai, cinco de Hangzhou, quatro de Chengdu, três de Chongging e dois de Tianjin.

Fonte: Air China via Yahoo! Notícias

PF faz greve e aeroportos terão operação padrão

Policiais federais fazem nesta quinta-feira (29/10) a mobilização nacional pelo reenquadramento da 3ª Classe. A paralisação, decidida na última Assembleia Geral Extraordinária da categoria, terá como pauta única o reenquadramento e acontece nos principias estados do Brasil. Nos aeroportos de São Paulo, Brasília e Porto Alegre haverá operação Padrão. Não estão descartadas operações do mesmo tipo nas fronteiras do país.

O presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Marcos Vinício Wink, ressalta que já há entendimento favorável à reivindicação dos policiais, no Ministério da Justiça, mas no ministério do Planejamento, até o momento, não houve qualquer indicativo de que o problema será solucionado. “Diante do descaso do ministro Paulo Bernardo não nos resta outra saída a não ser realizar esta manifestação nacional”, frisa o presidente.

3ª Classe

Em 2004 houve concurso para preenchimento de cargos na Polícia Federal. Na época havia somente 1ª e 2ª Classes na PF, ou seja, o policial aprovado ingressaria na segunda classe. Em 13 de janeiro de 2005 (ainda durante a seleção relativa a 2004) a lei número 11.095 criou a 3ª Classe fazendo com que os policiais entrassem em um posto inferior àquele para o qual fizeram concurso. O fato gerou perdas salariais e prolongou o tempo para que o policial ascenda na carreira. Com informações da Assessoria de Imprensa da Fenapef.

Fonte: Conjur

Ministro apresenta a governadora cronograma oficial do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante (RN)

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, apresentou à governadora Wilma de Faria, em audiência na tarde desta quarta-feira (28), em Brasília, o cronograma oficial das obras do aeroporto de São Gonçalo do Amarante. Para o ministro, o novo aeroporto é uma obra irreversível e confirmou que a licitação para o início das obras será aberta em janeiro próximo.

De acordo com o cronograma apresentado à Governadora, até dezembro estará concluída a pista de pouso e decolagem. Em janeiro de 2010, se dará a abertura da licitação para a iniciativa privada. Já a conclusão do pátio de estacionamento e a entrada da iniciativa para a construção do novo terminal estão previstos para junho de 2010.
“Temos a responsabilidade de garantir esta obra”, enfatizou Alexandre Padilha, salientando que esta é uma obra fundamental por duas razões: “primeiro porque é uma obra com uma modelagem única e, segundo, porque vai estar pronta para a Copa de 2014.

O ministro julgou importante a visita da governadora Wilma, que esteve acompanhada do chefe de gabinete do presidente Lula, Gilberto Carvalho, e que reuniu toda a equipe de gestão do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), no qual a obra do aeroporto foi incluída.

“O que nós queremos é a consolidação dessa obra porque é fundamental para a logística e o desenvolvimento do nosso Estado. É uma obra que está no PAC,é compromisso do governo federal e que já foi afirmado e reafirmado pela ministra (Chefe da Casa Civil da Presidência da República) Dilma (Rousseff) e nós estamos aqui para agilizar o que for necessário”, frisou a governadora.

Acompanhando a governadora Wilma na audiência com o ministro, o vice-governador Iberê Ferreira de Souza disse nunca ter duvidado que a obra (aeroporto) era irreversível. “Nessa audiência, pudemos confirmar o interesse do governo. O próprio ministro anunciou o cronograma de obras do novo terminal”, disse.

O projeto do Aeroporto Internacional de Cargas e Passageiros de São Gonçalo do Amarante prevê a implantação da maior pista de pouso do Nordeste, com 3.600 metros quadrados, além de possuir, quando concluído, o maior terminal de cargas da América Latina e o sétimo do mundo. Além da pista principal, projetada para ter 3.000 metros de extensão e 60 metros de largura (a do Aeroporto Augusto Severo possui 2.600 metros por 45 metros), o Aeroporto de São Gonçalo terá mais cinco pistas de táxis, com dimensões variáveis.

Após a conclusão das pistas de pouso e táxi e da infra-estrutura de segurança de vôo (iluminação, sinalização, entre outros), o passo seguinte será a construção do terminal de passageiros que, quando estiver totalmente concluído, terá capacidade para receber até 40 milhões de pessoas por ano.

De acordo com informações da Presidência da República, o modelo de gestão da obra – que pode ser Parceria Público-Privada, concessão ou ambas – deverá ser conhecida ao longo da licitação e vai depender da melhor disponibilidade das empresas privadas que participarem do processo. Segundo o secretário estadual de Planejamento, Nelson Tavares, a definição da gestão ao longo da licitação dará agilidade ao processo burocrático.

Os recursos para a conclusão da Pista de pouso e decolagem, assim como o pátio de estacionamento já estão garantidos pelo OGU. Até dezembro deste ano, o Governo Federal já terá investido no Aeroporto de São Gonçalo do Amarante quase R$ 200 milhões.

Cronograma Aeroporto

Conclusão da pista de pouso e decolagem – Dezembro/2009
Abertura da licitação para iniciativa privada – Janeiro/2010
Conclusão do pátio de estacionamento – Junho/2010
Entrada da Iniciativa para construção do Terminal – junho/2010

Fonte: Tribuna do Norte - Imagens: diretodapista.blogspot.com / Divulgação

Aeronáutica apresenta relatório a parentes de vítimas do acidente da TAM no sábado

A Aeronáutica marcou para o próximo sábado, às 13 horas, a apresentação do relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) sobre o acidente da TAM em Congonhas, São Paulo, para os familiares das vítimas da tragédia. O evento será na sede do Cenipa, em Brasília.

O relatório, que tem 122 páginas e foi assinado ontem pelo comandante da FAB, brigadeiro Juniti Saito, apresenta oito fatores contribuintes para o acidente, que deixou 199 mortos. A conclusão da investigação será apresentada pelo chefe do Cenipa, brigadeiro Jorge Kersul Filho, aos integrantes da AFAVITAM (Associação dos Familiares das Vítimas do Acidente da TAM).

Dois aviões da FAB partirão das bases aéreas de São Paulo e Canoas no sábado para levar as famílias à Brasília. A TAM também ajudará no transporte.

Fonte: Tahiane Stochero (Diário de S.Paulo) via O Globo

Alemão vive há 12 dias no Aeroporto de Viracopos

Segundo a Infraero, ele tem visto de permanência no Brasil.

Órgão ofereceu ajuda, mas estrangeiro recusou volta para seu país.


Alemão mora há 12 dias no saguão do aeroporto de Viracopos, em Campinas

Um alemão de 46 anos vive há 12 dias no saguão do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, a 93 km de São Paulo, segundo informou a Infraero, estatal que administra os aeroportos do país. O homem, que está com seus documentos em ordem e tem até visto de permanência no país, apareceu no aeroporto no dia 17 de outubro. Desde então, conta com a ajuda de funcionários de lojas do aeroporto para comer e desperta curiosidade no local.

De acordo com a assessoria de imprensa da Infraero, como o homem não oferece nenhum risco para os passageiros e o aeroporto é público, ele pode ficar no local. A empresa informou que já ofereceu ajuda para o turista, que disse não querer retornar para a Alemanha e quer viver no Brasil.

O órgão tentou entrar em contato com os lugares por onde o alemão passou antes de chegar ao aeroporto para tentar localizar algum parente ou amigo que possa ajudá-lo. Entretanto, a Infraero informou que as histórias contadas pelo estrangeiro são em alguns momentos confusas, e que nenhum conhecido dele foi encontrado.

Fonte: G1 - Foto: Estevam Scuoteguazza (AAN/AE)

Helicóptero militar pega fogo e cai durante cerimônia no Equador

Piloto teria evitado queda sobre público em base militar de Quito.

Ele e o outro tripulante tiveram de ser hospitalizados.




Um helicóptero que participava de uma cerimônia da Força Aérea do Equador caiu nesta terça-feira (27) em Quito, depois de ter pegado fogo em pleno ar. Os dois tripulantes ficaram feridos e foram internados em um hospital.

A aeronave participava da cerimônia de 89 anos de criação da Força Aérea, na qual estava presente o vice-presidente do país, Lenín Moreno, que representava o presidente Rafael Correa.

Militares correm na direção do helicóptero acidentada nesta terça-feira (27) em base de Quito, poucos segundos depois de sua queda

O piloto teria conseguido evitar a queda da aeronave sobre o público

Fonte: EFE via G1 - Fotos: AFP - Atualizado com vídeo às 20:17 hs.

Mãe dá nome de companhia aérea a bebê que nasceu em voo

O bebê que nasceu a bordo de um avião na Malásia se chamará Air Asia, em homenagem à companhia aérea responsável pelo voo, informou hoje a imprensa local.

A criança nasceu em 21 de outubro passado em pleno voo, quando sua mãe, Liew Siaw, viajava entre as cidades de Kuching e Penang.

Logo após a decolagem, Liew Siaw começou a sentir fortes contrações e entrou em trabalho de parto quase imediatamente.

Quando se recuperou da experiência, ela e seu marido decidiram chamar o bebê de Ya Hang, que significa Air Asia em mandarim.

"É o melhor nome que poderia dar a meu filho", explicou Liew Siaw.

A companhia aérea, que foi escolhida este ano a melhor de baixo custo do mundo, presenteou o bebê e a mãe com passagens de graça para o resto da vida.

Fonte: EFE via UOL Notícias - Imagem: Divulgação

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Foto do Dia

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Bombardier BD-700-1A10 Sentinel R1, prefixo ZJ694/60, da Força Aérea do Reino Unido (RAF), fotografado em subida radical a partir Base da RAF em Waddington (WTN), na Inglaterra, em 04 de julho de 2009.

Foto: Turnandslip Photography (Airliners.net)

Vazamento de fluido hidráulico em avião da Brussel Airlines atinge quatro passageiros

Quatro passageiros do avião Avro RJ-100, prefixo OO-DWK, da Brussel Airlines ficaram feridos nesta terça-feira (27) devido a um vazamento de fluido hidráulico quente, registrado pouco depois da aterrissagem em Bruxelas, anunciou um porta-voz da companhia aérea.

O avião concluía a ligação Berlim-Bruxelas (voo SN-2588) com 74 passageiros a bordo, tendo o fluido que vazou no momento da aterrissagem, atingido as quatro vítimas no rosto e nos braços.

Duas delas foram transportadas para o Hospital de Gasthuisberg de Lovaina, mas o seu estado não é preocupante, segundo os bombeiros do aeroporto de Bruxelas-Zaventeim.

A companhia aérea informou que ainda não está claro o motivo do vazamento.

Fontes: RTP (Portugal) / Aviation Herald

Pilotos que 'cochilaram' durante voo perdem licença

As autoridades americanas de aviação decidiram revogar nesta terça-feira a licença do comandante e do co-piloto do Airbus A320 da Northwest Airlines que passou direto pelo aeroporto no qual deveria pousar.

Caixa-preta do avião da Northwest Airlines

"A Administração Federal de Aviação revogou as licenças dos dois pilotos da Northwest Airlines que passaram pelo local de pouso no dia 21 de outubro de 2009, no voo 188 entre San Diego e Minneapolis".

O comandante, 53 anos, e seu co-piloto, 54, prestaram depoimento na véspera a NTSB (National Transportation Safety Board), quando reafirmaram que o incidente foi provocado por uma "distração".

O avião, que levava 144 passageiros, deveria pousar no aeroporto internacional de Minneapolis-St Paul. No entanto, o Airbus passou direto pelo local e continuou voando na direção nordeste por mais 150 milhas (241,35 km), até que o controle de tráfego aéreo do aeroporto conseguiu finalmente se comunicar com os pilotos.

Os dois disseram à NTSB que estavam discutindo sobre os novos horários de trabalho devido à fusão da Northwest com a Delta, quando o avião seguia em altitude de cruzeiro.

Piloto e co-piloto também confirmaram que só tomaram consciência da posição do Airbus quando uma comissária de bordo os avisou, cinco minutos antes do horário previsto para o pouso.

Segundo o comandante, ao perceber o erro ele entrou em contato com a torre de controle de Minneapolis para informar que voltaria ao aeroporto.

Normalmente, um procedimento de pouso é preparado cerca de 200 km antes do aeroporto.

Segundo o especialista Bill Voss, da "Flight Safety Foundation", muito provavelmente piloto e co-piloto dormiram na cabine de comando.

"Uma possibilidade real é o cansaço dos pilotos, que podem ter dormido, disse Voss após o incidente, em referência ao rigor da escala de trabalho de certas companhias aéreas.

Fonte: AFP

Fã constrói réplica de cabine da 1ª classe de avião da Pan Am na garagem

Anthony Toth estima que gastou cerca de US$ 50 mil no projeto.

Companhia aérea americana Pan Am deixou de operar em 1991.


Anthony Toth estima que gastou cerca de US$ 50 mil no projeto

O norte-americano Anthony Toth construiu na garagem de sua casa, em Redondo Beach, na Califórnia (EUA), uma réplica exata de uma cabine de primeira classe de um avião da Pan Am, que foi uma das principais companhias aéreas dos EUA, segundo reportagem do “Wall Street Journal”.

Toth, de 42 anos, que é diretor de vendas da United Airlines, disse que passou mais de 20 anos para recriar a cabine da Pan Am (Pan American World Airways). Ele estima que gastou cerca de US$ 50 mil no projeto, que espera que um dia se transforme em um museu.

Para encontrar objetos da companhia aérea, que deixou de operar em 1991, Toth passou suas férias em uma área no deserto de Mojave, no estado da Califórnia, onde está localizado o maior cemitério de aviões comerciais do mundo.

Na década de 1930, de acordo com o "Wall Street Journal", a Pan Am foi a primeira companhia aérea norte-americana a realizar voos internacionais. Em 1970, foi a primeira a voar com aviões Boeing 747. Ela entrou em dificuldades a partir nos anos 70.

Fonte: G1 - Imagem: Reprodução/Wall Street Journal

MAIS

Veja a reportagem original e as fotos no Wall Street Journal

Falta de combustível pode ter causado queda de avião monomotor na saída para Três Lagoas (MS)

Uma nova hipótese surge para a causa da queda do avião monomotor Cessna 170A prefixo PT-AQO, ocorrida por volta das 16h30 desta terça-feira, 27 de outubro, no aeroporto Aero Rural, (ou Aero Ching) na saída para Três Lagoas, em Campo Grande. Conforme o responsável pelo estabelecimento, Jaime Maldonado, teria faltado combustível na aeronave.

O piloto, ainda conforme Maldonado, seria Herculano e o passageiro Vanderlei. Ambos teriam idade aproximada de 40 anos. Maldonado estaria ferido com maior gravidade, segundo Maldonado. Conforme o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), os feridos seriam dois homens que aparentam ter média de 40 anos de idade.

Maldonado disse ao Capital News que o avião provavelmente iria pousar no aeroporto Santa Maria, na região das Moreninhas, mas, fez um pouso forçado no Rural. Assim que tentara alçar voo novamente, sofreu com a falha e caiu.

Fonte: Marcelo Eduardo e Reginaldo Rizzo (www.capitalnews.com.br) - Fotos: Deurico/Capital News

Queda de pequeno avião mata piloto no estado americano de Michigan

Acidente ocorreu na cidade de Kalamazoo.

Aeronave caiu pouco depois da decolagem.


Autoridades observam local da queda do avião de pequeno porte Beechcraft A36TC, prefixo C-FFIH, nesta terça-feira (27) próximo ao aeroporto de Kalamazoo, no estado americano de Michigan. O acidente ocorreu pouco depois da decolagem e provocou a morte do piloto.

Fontes: G1 (com AP) / ASN - Foto: AP

Boeing 777 da British Airways faz pouso de emergência em Fortaleza

Pouso foi feito no domingo (25), às 2h20min, e somente na manhã de ontem a viagem prosseguiu

O Boeing 777-236/ER, prefixo G-YMMO, da companhia europeia British Airways, com 191 passageiros a bordo, fez um pouso de emergência no Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza. O avião fazia o voo BA248, entre os aeroportos Antônio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro, e Heathrow, em Londres. A aterrissagem foi feita na madrugada do último domingo e, ontem, a aeronave retomou viagem.

Foto: José Maria Melo

O avião ficou em Fortaleza até a manhã de ontem - Foto: Iana Soares

Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o pouso foi feito às 2h20min, motivado por problemas de saúde apresentados por uma passageira. O POVO apurou que ela estava com sangramento no nariz e desmaiou.

Com o avião em solo surgiu um novo obstáculo para à continuidade do voo. De acordo com o Serviço de Auxílio ao Transporte Aéreo (Sata), a aeronave passou por uma manutenção técnica e um problema foi detectado. O Sata não deu detalhes sobre o fato, mas apontou que houve a necessidade de troca de uma peça do avião. Segundo o site Aviation Herald, o problema técnico ocorreu num dos computadores de bordo.

A British Airways, por sua vez, informou ao O POVO apenas que ``motivos técnicos`` impediram a decolagem em Fortaleza. A companhia, em nota oficial, confirma que o pouso foi feito para a prestação de atendimento médico a uma passageira.

A decolagem estava prevista para as 7 horas de ontem, conforme a Infraero, mas foi feita somente às 9h58min. De acordo ainda com a companhia, o voo normalmente tem duração de 11 horas e 5 minutos, sem escalas ou conexões.

Em Fortaleza

O coordenador do Sata, Anderson Severo, detalhou que os passageiros, após o pouso, permaneceram na aeronave de 2h20min até 9h30min. Segundo ele, houve dificuldade em encontrar hotéis disponíveis para quase 200 pessoas. Anderson explicou que, em seguida, os passageiros foram hospedados em três hotéis.

Ontem pela manhã, nem todos os passageiros embarcaram para seguir a viagem. Segundo ainda com o Sata, somente 168 das 191 pessoas seguiram viagem. Já a companhia explicou que parte dos passageiros preferiu voltar para Rio de Janeiro ou São Paulo. Anderson também informou que a maioria era formada por britânicos.

A passageira que apresentou problemas era estrangeira, mas o Sata não informou sua origem. O POVO entrou em contato com o hospital São Mateus, para onde ela foi encaminhada, mas a unidade afirmou que somente familiares podem ter acesso a informações de pacientes. O o coordenador do Sata disse que ela recebeu alta e embarcou para Londres.

E-MAIS

> O voo BA248, da British Airways, é dividido em três classes. O POVO apurou que os valores da passagem são US$1.887, US$2.032 e US$3.719.

> A British Airways oferece dez freqüências semanais entre Brasil e Londres - três voos saindo do Rio de Janeiro e os voos diários partindo de São Paulo, segundo sua assessoria de imprensa.

> Os voos entre Rio e Londes são feitos desde 26 de outubro de 2009.

> A empresa tem 40 anos de atuação.

> O coordenador do Sata, Anderson Severo, informou os passageiros receberam total assistência durante o tempo em que permaneceram na aeronave, no solo do aeroporto.

Fonte: Diego Lage (O Povo Online) / Aviation Herald - Atualizado com os dados da aeronave às 14:37 hs.

Aeronáutica aponta que 8 fatores contribuíram para acidente da TAM

Simulações indicam posição errada de manetes durante a aterrissagem e revelam falhas no sistema de alerta

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) concluiu que oito fatores contribuíram de maneira decisiva para a tragédia com o voo 3054 da TAM, que deixou 199 mortos, em 17 de julho de 2007. O relatório final sobre o maior acidente aéreo do País, a que o Estado teve acesso, diz que os peritos não encontraram evidências de falha nas engrenagens dos manetes (aceleradores). Como o equipamento se encontrava muito destruído pelo fogo e pelo impacto da queda, não foi possível determinar com 100% de certeza em que posição as alavancas de potência estavam no momento em que o Airbus A320 varou a pista do Aeroporto de Congonhas.

O relatório ainda não foi oficialmente divulgado. O Setor de Comunicação Social da Aeronáutica informou que o texto está em fase final de elaboração e deve ser concluído este ano. Ocorre hoje, em Brasília, a última reunião da comissão de investigação do acidente, com a participação de peritos americanos e franceses que auxiliaram na apuração.

PRINCIPAL HIPÓTESE

Como o único indicativo de que os pilotos deixaram os manetes fora da posição recomendada - um na posição de aceleração e a outro em frenagem - veio da caixa-preta, o Cenipa resolveu estudar as duas hipóteses mais prováveis: falha no sistema de controle de potência do jato, que teria transmitido ao motor informação diferente da que indicava o manete, ou um erro dos pilotos Kleiber Lima e Henrique Stefanini di Sacco. A segunda hipótese, diz o Cenipa, é a mais provável "uma vez que é elevada a improbabilidade estatística de falha no sistema de acionamento" dos manetes.

Para tentar entender o que se passou nos instantes finais do voo 3054, peritos realizaram em simulador 23 procedimentos de aproximação para pouso em Congonhas. "A repetição das ações dos pilotos, da forma como foram registradas pelo FDR (gravador de dados), levou ao mesmo resultado do acidente, até mesmo quanto às posições e velocidades com as quais a aeronave saiu da pista e colidiu com as edificações", diz a página 48. Os ensaios mostraram ainda que, embora não fosse previstas pelo fabricante do jato, as duas tentativas de arremetida (desistência do pouso) foram bem-sucedidas 15 segundos após o toque dos trens de pouso com o solo.

FALHA EM AVISO SONORO

As simulações revelaram um dado preocupante: nem sempre o aviso sonoro "retard", que tem a função de advertir os pilotos sobre os procedimentos a serem adotados no momento do pouso, operou conforme o previsto. "Ficou constatado que, na aeronave A320, é possível, durante o pouso, posicionar um dos manetes de potência na posição reverso (frenagem) e outro na posição de subida (aceleração), sem que nenhum dispositivo alerte de modo eficiente os pilotos", diz a página 102. "Tal situação pode colocar a aeronave em condição crítica e, dependendo do tempo necessário para que a tripulação identifique essa configuração e dos parâmetros da pista de pouso, uma situação catastrófica poderá ocorrer", avisa o Cenipa.

AEROPORTO IRREGULAR

A investigação da Aeronáutica encontrou diversas irregularidades em Congonhas na época do acidente:

1) O aeroporto não era certificado nos termos do Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica 139, que baliza o funcionamento de todos os aeroportos do País.

2) As obras no terminal de passageiros e no pátio de estacionamento, concluídas em 2007, não foram homologadas.

3) Não foi realizada inspeção aeroportuária especial durante nenhuma das obras realizadas em Congonhas e concluídas em 2007.

4) Não foi realizada inspeção aeroportuária especial pós-acidente.

5) Até a data do acidente, o aeroporto não dispunha de aérea de escape.

Ainda no quesito aeroporto, o relatório do Cenipa traz algumas novidades. Diz que, em 2005, o extinto Departamento de Aviação Civil (DAC) realizou inspeção em Congonhas e constatou a inexistência de área de escape, como exigem legislações internacionais. Na ocasião, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) elaborou plano de ações corretivas em que se comprometia a avaliar soluções para o problema. Um ano depois, ao analisar o plano da estatal, o DAC advertiu: "A Infraero será responsabilizada por eventuais danos e/ou prejuízos ocasionados a terceiros, em razão da não correção da referida irregularidade".

O Cenipa salienta que o prazo dado à Infraero para a correção do problema expirou em 30 de agosto de 2006, quando a fiscalização do setor já era de responsabilidade da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

TREINAMENTO FALHO

O relatório aponta falhas no treinamento e instrução fornecidos pela TAM. Segundo o Cenipa, a formação teórica dos pilotos usava apenas cursos interativos em computador, "o que permitia a formação massiva, mas não garantia a qualidade da instrução recebida". Além disso, a formação de Stefanini, o copiloto, contemplou apenas um tipo de certificação, o que se mostrou insuficiente para enfrentar aquela situação. Por fim, havia a percepção, entre os tripulantes, de que o treinamento vinha sendo abreviado, por causa da grande demanda advinda do crescimento da empresa.

OS OITO FATORES CONTRIBUINTES

Instrução: A formação teórica dos pilotos usava exclusivamente simulações em computador, o que não garantia a boa formação individual de cada um. Além disso, a formação do copiloto, Henrique Stefanini di Sacco, contemplou apenas um determinado tipo de certificação, que se mostrou insuficiente para enfrentar a situação. Havia a percepção entre os tripulantes, aliás, que o treinamento vinha sendo abreviado.

Coordenação de cabine: O monitoramento do voo não se mostrou adequado, uma vez que a tripulação não percebia o que acontecia, o que impediu correções.

Pouca experiência do piloto: Apesar de sua larga experiência em grandes jatos comerciais, Di Sacco tinha apenas 200 horas de voo em jatos A320

Supervisão gerencial: A companhia aérea permitiu que a tripulação fosse composta por dois comandantes, mas Di Sacco havia realizado só um treinamento específico. A falta de coordenação entre os setores da empresa - especialmente Operações e Treinamento - levou a falhas na formação dos pilotos

Falta de percepção: A configuração e o funcionamento dos manetes não ajudaram os pilotos na identificação de dificuldades. E essa situação foi agravada pela falta de um alarme para indicar o erro na posição do instrumento

Perda de consciência situacional: Surgiu como consequência da falta de percepção dos pilotos. A automação da aeronave também não ofereceu aos tripulantes sinais de perigo

Regulação: Embora a Anac proibisse a operação com reverso (freio aerodinâmico) inoperante, a exigência só foi normatizada em 2008. Isso impediria o pouso com pista molhada

Projeto: Ficou constatado que é possível possível pousar com os manetes do A320 em posições distintas, sem que nenhum dispositivo alerte os pilotos

Fonte: Bruno Tavares e Fausto Macedo (jornal Estado de S.Paulo)

Ônibus espaciais: uma história de tragédias e conquistas

O ônibus espacial Endeavour parte para uma de suas missões

A Nasa prepara para esta terça-feira o lançamento de um protótipo de foguete da série Ares, desenhada para substituir os ônibus espaciais da agência espacial americana. Durante quase três décadas, esse tipo de nave transformou as viagens ao espaço quase numa rotina para os americanos. Mas nem sempre foi assim. Embora as viagens pelo cosmo sejam uma realidade desde o voo pioneiro do soviético Yuri Gagárin, em 1961, as naves eram praticamente "descartáveis" antes da década de 1980 e, uma vez de volta à Terra, não podiam ser reutilizadas.

Tudo mudou com o lançamento do Columbia, em abril de 1981, que abriu as perspectivas na utilização do espaço para fins civis e militares. O veículo, uma mistura de foguete com avião, foi apontado na ocasião como "a mais complexa máquina de voar jamais criada pelo homem". Um de seus principais diferenciais, além de ser renovável, era ter sido concebido para subir, descer, ziquezaguear e, ao final da jornada, virar um planador.

Dois anos depois, o Columbia já tinha um sucessor menos pesado e mais potente, o Challenger, que acabaria protagonizando um dos episódios mais trágicos da história da astronáutica. Aconteceu no dia 28 de janeiro de 1986, quando a nave recuperável realizava sua décima missão espacial e, pela primeira vez, trazia a bordo um cidadão comum, a professora Christa McAuliffe, de 37 anos. O voo durou apenas 73 segundos - e se espatifou nos céus devido a um vazamento de combustível. A explosão matou seus sete tripulantes.

O acidente paralisou o programa espacial da Nasa (agência espacial americana) por quase três anos, até o lançamento da nave Discovery, no dia 29 de setembro de 1988. Com o objetivo de garantir segurança máxima na missão, foram feitas várias mudanças na estrutura do ônibus espacial. Uma das principais reformas foi realizada nos foguetes propulsores de combustível sólido, cujo defeito provocou o desastre de 1986, para que eles suportassem uma pressão três vezes maior.

Um ano depois, foi lançado o ônibus espacial Atlantis, levando a bordo uma tripulação de cinco astronautas e a sonda Galileo - tida pelos especialistas como o "Rolls-Royce dos equipamentos espaciais" devido à precisão de seus instrumentos. A viagem do Atlantis seria curta, pois sua volta estava marcada para dentro de quatro dias, mas a missão era grandiosa: enviar a sonda rumo a Júpiter e à origem do sistema solar.

Em abril de 1990, a Nasa proporcionou outro marco na exploração do espaço, com o lançamento do telescópio Hubble a bordo do Discovery. O instrumento de observação, capaz de distinguir a chama de um palito de fósforo na Lua, é o mais potente equipamento do gênero já colocado no universo. Ele ainda está na ativa.

Na metade da década de 1990, uma missão inaugurou uma era de colaboração entre os antigos rivais na corrida espacial. Russos e americanos se encontraram a 392 quilômetros da superfície terrestre na acoplagem do ônibus espacial Atlantis, dos Estados Unidos, à estação orbital Mir, da Rússia, em um passo decisivo para a construção da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), originalmente batizada de Alpha.

Três anos se passaram até que a Nasa lançasse o ônibus espacial Endeavour, que trazia em seu compartimento de carga o segundo módulo da futura estação orbital internacional. Os astronautas do veículo americano tinham a missão de capturar o módulo Zarya - lançado no espaço duas semanas antes por um foguete russo para servir como captador de energia e transmissor de comunicações da ISS - e nele acoplar o segundo módulo. Desde então, os ônibus espaciais fazem viagens para reabastecer a estação.

Mas os tempos de bonança estavam com os dias contados. Em 2003, uma nova tragédia voltou a pôr em dúvida a decisão de enviar astronautas para o espaço. No dia 1º de fevereiro, três dias após o aniversário de 17 anos do acidente com o Challenger, uma fissura na asa do Columbia fez com que a espaçonave se desintegrasse ao entrar na atmosfera, faltando apenas 16 minutos para o horário previsto de pouso. Todos os sete tripulantes, que haviam passado 16 dias em órbita, morreram.

Em agosto de 2005, a nave Discovery virou notícia mais uma vez. Pela primeira vez, um astronauta deixou uma nave para realizar consertos na parte externa de sua fuselagem, a fim de evitar um desastre semelhante ao que desintegrou o ônibus espacial Columbia. A "manutenção" consistiu na retirada de dois pedaços de 3 centímetros de comprimento do tecido isolante que fica entre as placas de revestimento térmico da nave, os quais se soltaram durante o lançamento do Discovery. Para isso, o americano Stephen Robinson teve de ficar preso pelos pés ao braço robótico da ISS, na qual a nave estava acoplada.

Fonte: Veja.com - Foto: Nasa/Divulgação

Justiça do Paraná manda TAM indenizar casal que perdeu voo de viagem de lua de mel

A empresa aérea TAM foi condenada a pagar indenização por danos morais e materiais, pelo Juízo da 1.ª Vara Federal de Curitiba, a um casal de Curitiba que teve a viagem de lua de mel comprometida. São R$ 5 mil por danos morais. Cabe recurso da decisão. Os recém-casados perderam o voo São Paulo/Maceió, no dia 11 de março de 2007, no Aeroporto de Congonhas, por causa de informações desencontradas apresentadas pelos funcionários da companhia aérea no aeroporto, segundo a assessoria de imprensa da Justiça Federal do Paraná.

A decisão da juíza substituta Tani Maria Wurster foi tomada no dia 16 deste mês, mas foi divulgada somente nesta segunda-feira. De acordo com os autos, na noite do embarque no painel do aeroporto constavam informações sobre o voo JJ3282 como "a confirmar".

Já os funcionários da TAM, quando o casal foi pedir informações, explicaram que o avião já havia partido 30 minutos antes. A juíza usou o Código de Defesa do Consumidor para dar a sentença. "As rés podem ser conceituadas como fornecedores, pois propiciam a oferta de serviços no mercado (transporte aéreo no caso da primeira e exploração comercial da infra-estrutura aeroportuária e de navegação aérea pela segunda - Infraero), enquadrando-se, assim, no conceito estabelecido pelo artigo 3.º do CDC", afirma a juíza na decisão.

A Infraero, segunda ré no processo, não foi condenada. Para provar o que disse, o autor da ação tirou fotografias do painel de controle aéreo no dia em que perdeu o voo. Às 22h01m e às 22h43m no painel eletrônico ainda constava para o voo JJ3282 como "a confirmar". As fotos foram usadas como prova no processo. Também foi feita uma reclamação na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) na data do voo, às 22h37m. O horário de embarque era as 22h23m. O casal chegou a Congonhas, onde faria a conexão, com cinco horas de antecedência.

Após perder o voo, o autor teve que comprar novos bilhetes de embarque no valor de R$ 877,27. De acordo com a sentença, a TAM não assumiu a responsabilidade pelos transtornos gerados ao casal. A empresa foi condenada a ressarcir o valor pago pelos dois novos bilhetes e terá que pagar R$ 5 mil por causa de danos morais. A TAM ainda não se pronunciou.

Fonte: Portal RPC via O Globo

Piloto se despediu antes de cair no Caribe, indica gravação

Robert Mansell, o piloto de um bimotor que caiu no Mar do Caribe, se despediu ao pronunciar suas últimas palavras, de acordo com a gravação da caixa-preta publicada nesta terça-feira pelo jornal The Sun. Após dizer que havia perdido um dos motores, ele disse "até logo".

Mansell foi a única vítima do acidente. De acordo com a empresa para a qual ele trabalhava, Divi Divi Air, ele usou suas habilidades como piloto para salvar vidas. Além do piloto, outras nove pessoas estavam na aeronave. Mansell, 32 anos, bateu a cabeça e desmaiou.

Um dos passageiros ainda tentou retirá-lo, mas o aparelho acabou afundando com o piloto preso no cinto de segurança. O corpo de Mansell não foi recuperado. "Ele é um herói. Se não fosse um bom piloto, não teria conseguido salvar ninguém", disse a empresa, segundo a BBC.

Mansell estava a apenas cinco minutos de seu destino, a ilha caribenha de Bonaire, quando foi forçado a jogar o avião bimotor no mar. A ilha faz parte das Antilhas Holandesas e fica a 80 km da costa da Venezuela, de onde o bimotor havia saído momentos antes.

Fonte: Terra

Venezuela impede acesso a seu território de avião oficial colombiano

O governo de Caracas recusou o pedido de acesso a seu territória de um avião oficial colombiano enviado, nesta segunda-feira, em busca dos corpos de oito colombianos mortos na Venezuela, disse uma fonte do Ministério das Relações Exteriores de Bogotá.

"Não compreendemos os motivos desta recusa, mas representa um fato extramemente grave. A chancelaria venezuelana informou a nossa embaixadora no país (Maria Luisa Chiappe) que o avião não poderia pousar no país", pelo que aguarda autorização na cidade colombiana de Cucuta, na fronteira.

A Colômbia examina, agora, a possibilidade de enviar um veículo até um ponto da estrada que liga os dois países, de onde os corpos poderiam ser transportados a território colombiano, segundo a fonte.

Os oito colombianos assassinados no sábado, de um total de dez (um venezuelano e outro peruano) faziam parte de um grupo de 12 pessoas, a maioria vendedores ambulantes, que foram sequestradas no dia 11 de outubro quando jogavam uma partida de futebol na localidade de Chururú, município Fernández Feo, no estado venezuelano de Táchira, na fronteira com a Colômbia.

Ainda não se sabe quem são os autores da matança, da qual sobreviveu um jovem colombiano, Manuel Júnior Cortés, que se recupera em um hospital de Caracas sob forte esquema de segurança.

A Colômbia acusa Caracas de manter laços com a guerrilha das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).

Fonte: AFP

Arma capaz de derrubar avião é apreendida na Bahia

Uma arma de uso exclusivo das Forças Armadas, capaz de derrubar até avião, foi encontrada dentro da mala de um passageiro que viajava de ônibus de São Paulo para Natal, capital do Rio Grande do Norte. A apreensão foi feita nesta segunda-feira, pela Polícia Rodoviária Federal, em Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia. A arma mede dois metros e pesa 90 quilos.

O passageiro Ivaldo Gomes, preso em flagrante, levava também outras armas, munição e drogas. As armas estavam dentro da mala de Ivaldo Gomes da Silva Filho, de 30 anos: duas pistolas, uma escopeta, munição e a metralhadora que chamou atenção da polícia.

Gomes disse à polícia que ia encontrar o receptador das armas na rodoviária de Natal, no Rio Grande do Norte, e que receberia R$ 3 mil pelo serviço. Ele levava na mala também maconha e cocaína.

Fonte: IBahia via O Globo

Pneu de avião estoura em aterrissagem no aeroporto de Porto Alegre

Um dos pneus de uma aeronave da empresa gaúcha NHT Linhas Aéreas estourou durante uma aterrissagem na tarde desta segunda-feira (26) e fechou o Aeroporto Internacional Salgado Filho por cerca de 15 minutos. Ninguém ficou ferido.

De acordo com informações da Infraero, o incidente impediu que a aeronave fosse conduzida pelo próprio piloto para o hangar da companhia. Assim, o avião permaneceu na pista e nenhuma outra aeronave pode pousar ou decolar por 15 minutos. A Infraero afirma que o fechamento não resultou em atrasos nos voos previstos para chegarem ou deixarem Porto Alegre.

Avião ficou na pista e impediu pousos e decolagens

Esse é o segundo incidente envolvendo aviões da NHT em menos de uma semana. Na última sexta-feira, um avião modelo LET-410 teve problemas quando pousava no Aeroporto Carlos Alberto da Costa Neves, em Caçador, no Meio-Oeste de Santa Catarina. A aeronave apresentou falhas no trem de pouso. Os oito passageiros e os dois tripulantes não tiveram ferimentos.

Fonte: ClicRBS via O Globo - Foto: Diego Vara - Atualizado com a foto em 07/11/09 às 19:49

Queda de avião mata 5 em Belarus

Pequena aeronave caiu quando tentava aterrissar no aeroporto Minsk-2.

Autoridades da aeronáutica ainda investigam causas do acidente.


Destroços da aeronave de fabricação britânica, que caiu quando tentava aterrissar no aeroporto Minsk-2

Cinco pessoas morreram na queda de um pequeno avião nos arredores de Minsk, nesta segunda-feira (26), informaram as autoridades de Belarus.

O avião BAe-125-800, de fabricação britânica e com capacidade para oito passageiros, caiu quando tentava aterrissar no aeroporto Minsk-2, informou a agência de notícias russa "Interfax".

A aeronave fazia um voo particular entre Moscou e Belarus, e desapareceu dos radares de Minsk-2 às 21h35 (17h35, Brasília) de segunda-feira. As autoridades aeronáuticas investigam ainda.

Fonte: EFE via G1 - Fotos: Sergei Grits/AP Photo