sexta-feira, 11 de setembro de 2009

11 de setembro de 2001 - Parte 4

Especulações e teorias conspiratórias

Vídeo divulgado pelo governo estadunidense do momento em que voo 77 da American Airlines atinge o Pentágono

Após as colisões contra as estruturas que formam a alma dos americanos, tem havido muita especulação sobre seu planejamento na derrubada desses ícones, em especial relacionadas com a possibilidade de haver mais seqüestradores que iriam executar o ataque surpresa. Atrás dessa procura desesperada por informações, formou-se uma comissão para organizar as inúmeras hipóteses. No entanto, principal até agora, a comissão do 11 de Setembro não conseguiu explicar, de forma racional e coerente, os inúmeros fenômenos que rondam esses eventos e, mesmo sabendo que existe muita informação disponível na Internet, apoiada por milhares de peritos, que põem em litígio as versões oficiais do 11 de Setembro, apresentando para isso as mais variadas provas científicas, até agora nada de novo foi acrescentado.

Local da queda do voo 93 da United Airlines em Shanksville, Pensilvânia

Os adeptos da teoria da conspiração usam o fato da área de impacto feita no Pentágono ser relativamente pequena e por supostamente não constar no seu perímetro a existência das asas do avião. Fato facilmente desmentido quando analisada as centenas de imagens do local do choque, onde constam centenas de fragmentos da aeronave. Entretanto, algumas testemunhas afiançam que se deram 2 explosões e nessa altura não viram o embate de nenhum avião. Enquanto centenas de outras afirmam terem visto o avião mergulhar contra o edifício.

O quarto avião seqüestrado teria sido derrubado propositalmente pelos terroristas que estavam em seu comando, quando deram-se conta de que não resistiriam a uma rebelião organizada pelos passageiros. A aeronave caiu em um campo próximo a Shanksville, Pensilvânia. Para alguns permanece o questionamento, do suposto fato de que não foi encontrado nenhum corpo ou partes deles. Os teólogos da conspiração afirmam que um médico legista, jamais identificado e que esteve no local da queda afirmou: "Apenas observei um monte de metal calcinado como se tivesse sido jogado do ar no local e policiais de um lado para o outro, mas nem um corpo…"

A queda do WTC

Escombros do World Trade Center

Existe muita especulação sobre as causas do efeito da explosão, observado nos desabamentos das Torres Gêmeas do WTC. Embora sem precedentes na história, a razão de tal queda tão sincronizada acontecer ainda é um mistério para a ciência, gerando debates entre arquitetos, engenheiros de estrutura e agências governamentais, todas voltadas à segurança do meio ambiente e interessadas nas respostas ao seguinte questionamento: "Até que ponto os cálculos matemáticos e as técnicas de implosão programadas atenderiam ao desmanche das grandes estruturas?" Antes de tomar qualquer conclusão, saibamos que aqueles anéis horizontais nas torres não eram meros enfeites, e sim, dois andares reforçados para suportar o colapso dos andares acima. Mas, como dito antes, ainda é um mistério.

Sobre as colisões, deve-se considerar que a força dos impactos com as torres foram relativamente nulas, tendo em vista o efeito trespassador observado quando as velocidades relativas são muito grandes.

A fumaça sobe do local onde se erguia o WTC, em 11 de setembro de 2001

Contudo, a queima de 91m³ (24.000 galões) de querosene líquidos "praticamente injetados dentro das torres", somado ao design do WTC e às zonas de baixa pressão localizadas nas aberturas "as janelas panorâmicas dos andares superiores por onde os destroços da aeronave abriram fendas", deram início ao efeito chaminé acelerado. Esse efeito acontece quando a convecção de gases numa chaminé é apressada pelo calor das chamas em seu interior. O alto poder calórico conseguido nesses ciclos promove uma reação semelhante ao jato de um maçarico. Essa seria pois, a causa da falência localizada na estrutura do WTC e que deu início ao aspecto de uma implosão programada.

Há também a hipótese de que o impacto dos Boeings, somado à queima de 91m³ de fogo, tenha debilitado muito o aço estrutural dos andares da batida dos aviões. Com as colunas de aço que sustentavam os andares superiores comprometidas, as fendas abertas nos edifícios acabaram não suportando o peso dos 20 andares acima do impacto e eles afundaram sobre as torres. O peso deles ao cair foi esmagando andar por andar até os dois colossos de 110 andares estarem no chão.

Suposto envolvimento das redes de televisão

Segundo uma teoria denominada Media Hoax/TV Fakery, o segundo avião visto ao vivo na televisão por milhões de espectadores, foi introduzido digitalmente por software CGI em tempo real pela CNN e Fox News. O fato de não ter sido mostrado o impacto frontal, teria tornado a produção do suposto vídeo muito fácil. Os outros vídeos mostrando impactos frontais teriam sido produzidos depois. As testemunhas que diziam ter visto os aviões colidir contra as torres teriam quase todas ligações com os mídias, começando pela primeira a "depor", quatro minutos depois do primeira explosão, o vice-presidente da CNN.

Fonte: Wikipédia - Fotos: US National Park Service of the 9/11 terrorist attacks in New York City

11 de setembro de 2001 - Parte 3

Responsabilidade

Al-Qaeda

O FBI, trabalhando junto com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, identificou os 19 sequestradores falecidos em apenas 72 horas. Poucos tinham tratado de ocultar seus nomes ou cartões de crédito, e eram quase os únicos passageiros de origem árabe nos voos. Assim, o FBI pode determinar seus nomes e em muitos casos detalhes como a data de nascimento, residências conhecidas ou possíveis, o estado do visto, e a identidade específica dos suspeitos pilotos.

Bandeira da Al-Qaeda

As investigações do Governo dos Estados Unidos incluíram a operação do FBI, a maior da história com mais de 7.000 agentes envolvidos. Os resultados desta determinaram que Al-Qaeda e Osama bin Laden tinham responsabilidade dos atentados. A idêntica conclusão chegaram às investigações do governo britânico.

Sua declaração de guerra santa contra os Estados Unidos, e uma frota firmada por Bin Laden e outros chamando a matar a civis norte-americanos em 1998, são consideradas por muitos como evidência de sua motivação para cometer estes atos.

No dia 16 de setembro de 2001, Bin Laden negou qualquer participação nos atentados lendo um comunicado que foi emitido por ele por um canal de televisão via satélite do Qatar, a Al Jazeera e posteriormente emitido em numerosas cadeias americanas: "Insisto que não executei este ato, que parece ter sido executado por indivíduos com seus próprios motivos."

Khalid Sheikh depois de sua captura no Paquistão, considerado o autor intelectual do ataque terrorista às torres gêmeas do World Trade Center

Entretanto, em novembro de 2001, as Forças Armadas dos Estados Unidos da América encontraram uma fita de vídeo caseiro de uma casa destruída em Jalalabad, Afeganistão, onde Osama bin Laden fala com Khaled al-Harbi. Em várias partes da fita, Bin Laden reconhece ter planejado os ataques: "Nós calculamos por adiantado a quantidade de baixas do inimigo, que morreriam devido ficarem presos na torre. Nós calculamos que os andares que deveriam ser prejudicados eram três ou quatro. Eu era o mais otimista de todos devido a minha experiência neste campo. Eu pensava que o fogo da gasolina do avião derreteria a estrutura de ferro do edifício e somente faria colapsar a área onde o avião se chocara e os andares acima. Isso era todo o que esperávamos."

No dia 27 de dezembro de 2001, foi difundido outro vídeo de Bin Laden no qual afirma: "Ocidente em geral, e os Estados Unidos em particular, têm um ódio pelo islã. O terrorismo contra os EUA é benéfico e está justificado".

Pouco antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos de 2004, em um comunicado por vídeo, Bin Laden reconheceu publicamente a responsabilidade da al-Qaeda nos atentados dos Estados Unidos, e admitiu sua implicação direta nos ataques. Disse "nós decidimos destruir as torres na América. Deus sabe que não nos ocorreu originalmente essa idéia, mas nossa paciência se esgotou diante da injustiça e inflexibilidade da aliança entre Americanos e Israelenses contra o nosso povo na Palestina e no Líbano e então a idéia surgiu na minha mente."

Em uma fita de áudio transmitida pela Al Jazeera em 21 de maio de 2006, Bin Laden disse que ele dirigiu pessoalmente aos 19 sequestradores. Outro vídeo obtido pela Al Jazeera em setembro de 2006 mostra Osama bin Laden com Ramzi Binalshibh, assim como a dois sequestradores, Hamza al-Ghamdi e Wail al-Shehri, fazendo preparações para os atentados.

A Comissão Nacional sobre os Ataques Terroristas contra os Estados Unidos foi formada pelo governo dos Estados Unidos e é habitualmente conhecida como Comissão 11 de setembro. Publicou uma informação em 22 de julho de 2004, concluindo que os atentados foram elaborados e executados por membros da al-Qaeda. No informe da Comissão se encontra: "Os conspiradores de 11 de setembro gastaram finalmente entre $400.000 e $500.000 USD para planificar e conduzir seu ataque, mas as origens específicas do dinheiro usado para executar os ataques permanece desconhecido."

Motivações do ataque

Segundo conclusões das investigações oficiais do governo americano, os ataques cumpriam com a intenção declarada da Al-Qaeda, expressada na fatwa de 1998 de Osama bin Laden, Aymán al-Zawahirí, Abu-Yasir Rifa'i Ahmad Taha, Shaykh Mir Hamzah, e Fazlur Rahman (emir do Movimento Yihadista de Bangladesh).

A fatwa lista três "crimes e pecados" cometidos pelos Estados Unidos:

> Apoio militar a Israel.
> Ocupação militar da península arábica.
> Agressão contra o povo do Iraque.

Os sequestradores

Mohamed Atta, suposto terrorista que assumiu o comando do voo 11 da American Airlines

Marwan al-Shehhi, suposto terrorista que assumiu o comando do voo 175 da United Airlines

Dezenove homens árabes embarcaram nos quatro aviões, cinco em cada um, exceto no voo 93 da United Airlines, que teve quatro sequestradores. Dos terroristas, 15 eram da Arábia Saudita, dois eram dos Emirados Árabes Unidos, um era do Egito, e um do Líbano. Em geral, eram pessoas com estudos e de famílias de posses.

A lista completa é:

Voo 11 da American Airlines:

Mohamed Atta (egípcio e suposto piloto)
Waleed al-Shehri (saudita)
Wail al-Shehri (saudita)
Abdulaziz al-Omari (saudita)
Satam al-Suqami (saudita)

Voo 175 da United Airlines:

Marwan al-Shehhi (dos Emirados Árabes Unidos e suposto piloto)
Fayez Banihammad (dos Emirados Árabes Unidos)
Mohand al-Shehri (saudita)
Hamzeh al-Ghamdi (saudita)
Ahmed al-Ghamdi (saudita)

Voo 77 da American Airlines:

Hani Hanjour (saudita e suposto piloto)
Khalid al-Mihdhar (saudita)
Majed Moqed (saudita)
Nawaf al-Hazmi (saudita)
Salem al-Hazmi (saudita)

Voo 93 da United Airlines:

Ziad Jarrah (Libanês e suposto piloto)
Ahmed al-Haznawi (saudita)
Ahmed al-Nami (saudita)
Saeed al-Ghamdi (saudita)

Entre os destroços do avião da Pensilvânia, restou praticamente intacta a fotografia do passaporte de um dos supostos terroristas, Ziad Samir Jarrah.

Outros seqüestradores potenciais

Vinte e sete membros da Al-Qaeda tentaram entrar nos Estados Unidos para tomar parte no atentado. Finalmente, somente 19 participaram. Os outros oitos são chamados de o vigésimo seqüestrador:

Zacarias Moussaoui

Ramzi Binalshibh supostamente queria formar parte dos ataques, mas lhe foi negado o visto para entrar no país.

Mohamed al-Kahtani, cidadão da Arábia Saudita pode também ter planejado unir-se aos seqüestradores, mas autoridades do Serviço de Imigração dos Estados Unidos no Aeroporto Internacional de Orlando negaram sua entrada ao país. Foi capturado posteriormente no Afeganistão e feito prisioneiro em Guantánamo.

Zacarias Moussaoui, segundo se informou, foi considerado como um possível substituto de Ziad Jarrah quando este ameaçou abandonar tudo devido a tensões entre os seqüestradores. Supostamente, a Al-Qaeda não confiava nele e se desfez da idéia. Foi preso em 16 de agosto de 2001, quatro semanas antes dos ataques por assuntos de imigração, ainda que os agentes do FBI acreditassem que ele tinha intenções violentas. Tinha recebido treinamento de voo nesse mesmo ano. Em abril de 2005, Moussaoui se declarou culpado de conspirar para o sequestro dos aviões e de participação na Al-Qaeda, mas negou ter conhecimento dos ataques de 11 de setembro. Moussaoui afirmou em março de 2006 que sob a direção pessoal de Osama bin Laden, em colaboração com Richard Reid, deveria sequestrar um quinto avião e jogar-lo contra a Casa Branca.

Seus advogados defensores disseram tratar-se de uma fantasia de Moussaoui, que nunca foi operativo da Al-Qaeda. Em um vídeo de maio de 2006, Osama bin Laden afirmou que Moussaoui não tinha conexão alguma com os sucessos de 11 de setembro dizendo que sabia disto pois "fui responsável de confiança dos 19 irmãos que levaram a cabo o ataque".

Em 3 de maio de 2006, um jurado federal recusou a pena de morte para os acusados e os condenou a 6 cadeias perpétuas em prisão sem condicional.

Em juízo, o agente do FBI Greg Jones testemunhou que com anterioridade aos ataques já havia avisado a seu supervisor Michael Maltbie, de que "evitara que Zacarias Moussaoui jogasse um avião contra o World Trade Center." Maltbie tinha se negado a atuar em 70 petições de outro agente, Harry Samit, para buscar o computador de Moussaoui.

Outros membros da Al-Qaeda que tentaram participar mas não conseguiram foram Saeed al-Ghamdi, Mushabib al-Hamlan, Zakariyah Essabar, Ali Abdul Aziz Ali, e Tawfiq bin Attash.

Grupos de apoio

Dentro dos Estados Unidos

Por volta de 1.200 estrangeiros foram presos e encarcerados secretamente em relação à investigação dos ataques de 11 de setembro, ainda que o governo não tenha divulgado o número exato.

Os métodos utilizados pelo Estado para investigar e deter suspeitos tem sido severamente criticados por organizações de direitos humanos como Human Rights Watch e chefes de governo como a chanceler alemã Angela Merkel.

Até agora o governo dos Estados Unidos não falou a ninguém dos participantes da conspiração que realizaram as operações em terra.

Célula de apoio na Espanha

No dia 26 de setembro de 2005, a Audiência Nacional da Espanha dirigida pelo juiz Baltasar Garzón condenou a Abu Dahdah a 27 anos de prisão por conspiração nos atentados de 11 de setembro e por ser parte da organização terrorista Al-Qaeda. Ao mesmo tempo, outros 17 membros da Al-Qaeda foram condenados a penas de entre 6 e 12 anos. Em 16 de fevereiro de 2006, o Tribunal Supremo baixou a pena de Abu Dahdah a 12 anos porque considerou que sua participação na conspiração não estava provada.

11 de setembro de 2001 - Parte 2

Consequências

Infraestrutura

Fotografia do "Ground zero" depois dos atentados. Na imagem é possível observar as ruínas do World Trade Center

Fora a destruição das torres gêmeas de 110 andares cada uma, cinco edifícios do World Trade Center ficaram destruídos ou seriamente danificados, entre eles o World Trade Center e o Marriott World Trade Center, quatro estações do metrô de Nova York e a igreja cristã ortodoxa de São Nicolau. No total, 25 edifícios em Manhattan sofreram danos e sete edifícios do complexo do World Trade Center foram arrasados. Mais tarde, o Deutsche Bank Building situado na Rua Libery Street e o Borough of Manhattan Community College's Fiterman Hall tiveram que ser demolidos devido ao estado em que se encontravam. Vários equipamentos de comunicações também sofreram danos. As antenas de telecomunicações da Torre Norte caíram com seu desmoronamento.

Em Arlington, uma parte do Pentágono foi severamente danificada pelo fogo e impacto do avião. Uma seção inteira do edifício foi derrubada.

Vítimas

Memorial "Tribute in light", realizado em 2004 no local onde as torres gêmeas do World Trade Center foram destruídas

As perdas humanas nos ataques de 11 de Setembro de 2001 foram elevadas: 265 nos aviões; pelo menos 2752 pessoas, incluindo 242 bombeiros, no World Trade Center e 125 no Pentágono. 3234 pessoas faleceram. Além das Torres Gêmeas de 110 andares do World Trade Center, 5 outras construções nas proximidades do World Trade Center e 4 estações subterrâneas de metrô foram destruídas ou seriamente danificadas. No total, foram 25 prédios danificados em Manhattan. Em Arlington, uma parte do Pentágono foi seriamente danificada pelo fogo e outra parte acabou desmoronando.

Dilvugação pública de fotos de pessoas desaparecidas após o atentando

Alguns passageiros e tripulantes efetuaram chamadas telefônicas dos voos sequestrados. Um total de 19 seqüestradores foram posteriormente identificados, 4 no voo 93 da companhia United Airlines e 5 nos outros voos. Segundo informações, os seqüestradores assumiram o controle das aeronaves usando facas para matar as atendentes de bordo, pilotos, e/ou pelo menos um passageiro. No voo 77 da American Airlines, um dos passageiros relatou que os sequestradores estavam na posse de punhais. Foi relatado o uso de um determinado tipo de spray químico nocivo, para manter os passageiros longe da primeira classe nos voo 11 da American Airlines e 175 da United Arlines. Foram feitas ameaças de bomba em 3 dos 4 aviões sequestrados, não tendo o voo 77 da American Airlines registrado ameaça de bomba.

Efeitos econômicos

Edifícios danificados pela queda das Torres gêmeas do World Trade Center

Os ataques tiveram um impacto significativo nos mercados norte-americanos e mundiais. A Reserva Federal reduziu temporariamente seus contatos com bancos pela falta de equipamento perdido no distrito financeiro de Nova York. Em horas recuperou o controle sobre o sinistro de dinheiro, com a consequente liquidez para os bancos. Os índices bolsa New York Stock Exchange (NYSE), American Stock Exchange e NASDAQ não abriram em 11 de setembro e permaneceram fechados até 17 do mesmo mês. Os sistemas do NYSE não foram danificados pelo ataque, mas os danos nas linhas telefônicas do sistema financeiro do World Trade Center impediram seu funcionamento.

Quando os mercados reabriram em 17 de setembro de 2001, atrás da maior queda desde a Grande Depressão, o índice Dow Jones caiu 684 pontos (7,1%), até 8920, em sua maior queda em um só dia. Ao final da semana, o Dow Jones tinha perdido 1369,7 pontos (14,3%), sua maior queda em uma semana. Desde então Wall Street permanece protegido contra um atentado terrorista.

Fotografia aérea da "Ground zero" depois dos atentados. Na imagem está a localização original dos edifícios destruídos

A economia de Manhattan, terceiro distrito econômico dos Estados Unidos, ficou devastada. 30% do solo de escritórios (2,7 milhões de m³), muitos deles de classe A, foi destruído ou danificado. O Deutsche Bank Building, vizinho das Torres Gêmeas teve que ser fechado pelos danos e demolido. A eletricidade, telefone e gás foram cortados. Foi restringida a entrada de pessoas no Soho e Baixo Manhattan. A deslocalização de postos de trabalho a Midtown e Nova Jersey se acelerou.

A reconstrução enfrentou a falta de acordo sobre as prioridades. Por exemplo, o prefeito Michael Bloomberg fez a candidatura de Nova York para os Jogos Olímpicos de 2012, enquanto o governador Pataki delegou na Corporação para o Desenvolvimento da Baixa Manhattan, duramente criticada pelos escassos recursos obtidos com os amplos fundos recebidos.

Significativas perdas ocorreram no setor aéreo: o espaço aéreo norte-americano permaneceu fechado durante vários dias pela primeira vez em sua história, e em vários países como Canadá. Depois de sua reabertura, as companhias aéreas sofreram uma diminuição em seu tráfego. Se estima que o negócio perdeu cerca de 20% de seu tamanho, e os problemas financeiros das companhias aéreas norte-americanas se agravaram, dando lugar a uma crise econômica.

Efeito potencial na saúde

Imagem de satélite de Nova York um dia após os ataques

A ilha de Manhattan está no centro, com a fumaça resultante do colapso do World Trade Center.Os milhões de toneladas de escombros tóxicos resultado da queda das Torres Gêmeas eram compostos por: 50% de material não fibroso e escombros de construção; 41% de vidro e fibra; 9,2% de celulose e 0,8% de asbesto. Além disto, foram liberados níveis sem precedentes de dioxinas e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos nos fogos que arderam durante os três meses seguintes. Isto causou várias doenças nas equipes de resgate e reconstrução que trabalharam na zona zero. Os efeitos se estenderam também à saúde dos habitantes da Baixa Manhattan e proximidades.

Imagem de um satélite meteorológico mostrando o alcance da fumaça formada após o colapso da Torres Gêmeas

Segundo uma especulação científica, a exposição a vários produtos tóxicos e contaminantes do ar circundante a Torres depois da queda do WTC poderia ter efeitos negativos no desenvolvimento fetal. Devido a este risco potencial, um notável centro de saúde de crianças está atualmente analisando filhos de mães que estavam grávidas durante a queda do WTC e que viviam ou trabalhavam próximas das torres. O propósito do estudo é determinar se há diferenças significativas no desenvolvimento e na saúde das crianças de mães expostas aos produtos tóxicos, frente a filhos cujas mães não estiveram expostas à contaminação.

Em maio de 2007, as autoridades admitiram que a morte de uma advogada se deveu a exposição à nuvem tóxica, o que constituiu o primeiro reconhecimento oficial de uma morte como consequência do pó depois da queda das Torres.

11 de setembro de 2001 - Parte 1

Torres gêmeas do World Trade Center depois do ataque. United Airlines Flight 175 impactado à Torre Sul (direita), e após o American Airlines Flight 11 atingiu a Torre Norte (esquerda)

Os ataques terroristas de 11 de setembro, chamados também de atentados de 11 de setembro, foram uma série de ataques suicidas, coordenados pela Al-Qaeda contra alvos civis nos Estados Unidos da América em 11 de Setembro de 2001.

Na manhã deste dia, quatro aviões comerciais foram seqüestrados, sendo que dois deles colidiram contra as torres do World Trade Center em Manhattan, Nova York. Um terceiro avião, o American Airlines Flight 77, foi direcionado pelos seqüestradores para uma colisão contra o Pentágono, no Condado de Arlington, Virgínia. Os destroços do quarto avião, que atingiria o Capitólio, o United Airlines Flight 93, foram encontrados espalhados num campo próximo de Shanksville, Pensilvânia. A versão oficial apresentada pelo governo norte-americano reporta que os passageiros enfrentaram os supostos seqüestradores e que, durante este ataque, o avião caiu. Os atentados causaram a morte de 3234 pessoas e o desaparecimento de 24.

Desde a Guerra de 1812, esse foi o primeiro ataque de efeitos psicológicos e altamente corretivos imposto por forças inimigas em território americano. Causado por uma célula terrorista ligada à rede Al Qaeda, esse inimigo invisível deixou um saldo de mortes superior a 3 mil. Para se ter uma idéia quantitativa de seu resultado arrasador, só o ataque em si excedeu o saldo de aproximadamente 2400 militares norte-americanos mortos no ataque sem aviso prévio dos japoneses à base naval de Pearl Harbor em 1941; além disso, essa terrível demonstração de impunidade foi caprichosamente planejada e direcionada aos ícones americanos, praticada impunemente, e tendo como armas aviões comerciais. O ato agravou-se muito mais por ter sido transmitido ao vivo pelas cadeias de TV do mundo inteiro, com a própria tecnologia americana. Tal ataque, ainda sem precedentes em toda a história da humanidade, feriu profundamente o orgulho americano e superou, em muito, o efeito moral imposto às tropas americanas pela força aérea japonesa.

Os ataques

Sequência de imagens mostrando o colapso das Torres do World Trade Center

Os ataques de 11 de Setembro designam uma série de ataques terroristas perpetrados nos Estados Unidos da América no dia 11 de setembro de 2001, uma terça-feira, envolvendo o seqüestro de quatro aviões de passageiros:

Voo 11 da American Airlines, um Boeing 767-223 partiu de Boston, Massachusetts com destino a Los Angeles, Califórnia as 7:59. Colidiu com o lado norte da torre norte (North Tower) do World Trade Center entre os andares 94 e 98 às 8:46:26, hora local a uma velocidade aproximada de 789 km/h. Neste avião viajavam 81 passageiros, 9 assistentes de bordo e 2 pilotos.

Voo 175 da United Airlines, um Boeing 767-222, partiu de Boston, Massachusetts com destino a Los Angeles, Califórnia as 8:13, hora local. Colidiu com o lado sul da Torre Sul (South Tower) do World Trade Center entre os andares 78 e 84 as 9:02:54, hora local a uma velocidade superior a 805 km/h. 2 pilotos, 7 assistentes de bordo e 56 passageiros viajavam a bordo deste avião.

Voo 77 da American Airlines, um Boeing 757-223 partiu de Dulles, Virgínia com destino a Los Angeles, Califórnia às 8:20, hora local (com 10 minutos de atraso). É geralmente aceito que este avião colidiu com o Pentágono. O Pentágono afirma que a colisão ocorreu às 9:37, hora local. Neste avião viajavam 58 passageiros, 4 assistentes de voo e 2 pilotos.

Voo 93 da United Airlines, a Boeing 757-222 partiu de Newark, Nova Jérsei com destino a São Francisco, Califórnia. Os destroços deste avião foram encontrados espalhados num campo próximo de Shanksville, Pensilvânia. Neste avião viajavam 38 passageiros, 5 assistentes de bordo e 2 pilotos. Este avião teria possivelmente sido abatido ou eventualmente caído devido a confrontos diretos entre os passageiros revoltosos e os sequestradores. A queda do avião deu-se às 10:06, hora local. Provavelmente estaria destinado ao Capitólio.

Com frequência as pessoas se referem aos ataques como "o 11 de Setembro", em razão deles terem ocorrido no dia 11 de setembro de 2001.

Sendo terça-feira, os voos domésticos nos Estados Unidos transportam poucos passageiros, tornando um voo mais fácil de ser sequestrado.

O Pentágono depois dos ataques de 11 de setembro

Foguete Ares 1 é testado com sucesso

O teste do primeiro estágio do foguete Ares 1, destinado a lançar a cápsula Orion, que deve suceder os ônibus espaciais, foi um sucesso, informou a Nasa nesta quinta-feira.

A prova estática foi realizada no centro de testes da agência espacial americana em Promontory, no estado de Utah, e durou cerca de dois minutos.

O Ares 1 experimental deve realizar seu primeiro voo a partir do Centro Espacial Kennedy, em Cabo Cañaveral (Flórida), no dia 31 de outubro.

Apesar do sucesso do teste, o destino do Ares 1, no qual a Nasa já investiu 7 bilhões de dólares, ainda é incerto.

Veja vídeo do teste:



Fonte: AFP via iG - Foto: NASA

Nasa adia aterrissagem do Discovery para sexta-feira

Pista molhada

Depois de esperar até os últimos instantes da janela de descida, o diretor de voo Richard Jones cancelou o pouso do ônibus espacial Discovery, que estava marcado para acontecer no início da noite desta quinta-feira.

Céu nublado no Centro Espacial Kennedy

O motivo foi o mau tempo na área do Centro Espacial Kennedy. As condições instáveis do tempo indicavam grandes possibilidades de que a pista estivesse molhada no momento da aterrissagem.

Tirando os uniformes

Logo após o cancelamento, ocorrido às 21h28, no horário de Brasília, a tripulação começou a desfazer os preparativos para o retorno à Terra, o que inclui principalmente a retirada dos uniformes e a retirada dos armários dos utensílios de uso diário. Eles deverão ir dormir às 02h29 da madrugada desta sexta-feira e serão acordados às 10h29.

A primeira tentativa de descida será feita no final da tarde desta sexta. O acionamento dos motores poderá ser feito às 17h45, com a aterrissagem acontecendo às 18h48. A segunda oportunidade acontece já na órbita seguinte, com o acionamento dos motores às 19h21 e aterrissagem às 20h23.

Pouso alternativo

A previsão do tempo, contudo, não está ajudando. As perspectivas são de que o tempo permaneça amanhã exatamente como hoje. Por isto a NASA já está preparando a Base Aérea de Edwards, na Califórnia, que é o local de pouso alternativo.

A primeira janela para descida na Califórnia começará às 20h50, com pouso às 21h53. A última oportunidade do dia será às 22h26, com o pouso ocorrendo às 23h28.

Fonte: Site Inovação Tecnológica - Foto: AFP

Emergência médica obriga avião da SATA com destino a Lisboa a regressar a Ponta Delgada

Uma emergência médica a bordo obrigou nesta quinta-feira (10) o Airbus A310-300 da companhia aérea açoriana SATA que fazia a ligação entre Ponta Delgada e Lisboa a regressar ao Aeroporto João Paulo II, nos Açores, quando tinha realizado meia hora de voo.

O voo S4 1122 transportava 192 passageiros, mas estava também a realizar uma transferência hospitalar, segundo revelou transportadora aérea açoriana.

O doente, que estava acompanhado por uma equipa médica, sofreu um agravamento do estado de saúde, o que obrigou o avião a regressar a Ponta Delgada.

Fonte: Jornal de Notícias (Portugal)

Mercado aéreo brasileiro vai dobrar até 2014, diz presidente da TAM

Durante Copa, tráfego vai ser equivalente ao de 2020, segundo executivo.

David Barioni Neto diz que preço das passagens no Brasil já está caindo.




O presidente da companhia aérea TAM, David Barioni Neto, disse nesta quarta-feira (9) que o mercado aéreo no Brasil vai dobrar até 2014, ano da Copa do Mundo de futebol no Brasil.

Barioni falou em chat especial a internautas do G1, com o tema "Empresas e soluções para a crise".

Segundo o executivo, serão 120 milhões de passageiros no país nesse ano. "Mas nos 45 dias da Copa o tráfego vai subir muito, vai ser equivalente ao tráfego esperado para 2020".

O executivo diz que o preço das passagens no Brasil já vem caindo, mas que, para que caia ainda mais, é necessário aumentar a oferta e demanda. "Só 8% da população brasileira voam. Na Argentina, esse número chega a 35%", diz ele.

Para Barioni, porém, o país precisa de infraestrutura, como mais pistas de pouso e decolagem e aeroportos. "Sem mais aeroportos, não conseguimos embarcar mais passageiros."

Ele diz que o mercado doméstico de aviação no Brasil cresce a uma taxa de entre 7% e 10% ao ano.

Barioni disse, porém, que neste ano não há previsão de admissão de novos pilotos na TAM. "Estamos com a frota completa", disse ele.

Voos internacionais

O executivo da TAM falou ainda sobre os descontos autorizados pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para os preços de voos internacionais.

Essas passagens tinham antes um piso, preço abaixo do qual não podiam ser vendidas no Brasil, que foi sendo reduzido aos poucos. A política servia como uma espécie de proteção às empresas nacionais contra a competição das aéreas estrangeiras.

"A desvantagem para nós é que temos essa carga tributária imposta pelo país e fica difícil concorrer com empresas estrangeiras que pagam menos impostos", diz Barioni. Ele citou que empresas dos EUA pagam até 7 pontos percentuais menos de impostos que empresas do Brasil, enquanto para empresas do Chile essa diferença chega a 17 pontos percentuais.

De acordo com o executivo, os descontos autorizados pela Anac já fizeram com que algumas rotas não fossem consideradas atraentes pela TAM. "Já cancelamos alguns vôos diurnos de Miami e outros para Europa e África", disse ele.

Respondendo a um leitor que questionou se a TAM lançaria voos ligando cidades como Brasília e Belo Horizonte, fora do eixo Rio-São Paulo, ao exterior, Barioni disse que não há hoje passageiros suficientes para sustentar essas rotas. "Essas rotas não são rentáveis pelos dados de hoje", diz ele.

Questionado sobre a concentração do setor aéreo no Brasil, dominado por duas empresas, Barioni disse que "a concentração não atrapalha a queda do preço das passagens, que caiu praticamente um terço em 10 anos". Segundo ele, "A concentração é inevitável. Em todos os grandes países do mundo há duas ou uma empresa".

Estratégia

Respondendo à pergunta de um leitor que queria saber se a TAM vai reduzir serviços de bordo ou cobrar por eles, como fazem outras aéras, Barioni disse que não. "Nós respeitamos essa estratégia, mas não é a nossa estratégia", afirmou ele.

De acordo com o executivo, a TAM aposta em outras fontes de receita, como a agência de viagens da marca e o programa Multifidelidade. "As aéreas procuram atividades adjacentes", diz ele. "Essas atividades já são uma fonte relevante de receitas."

Segundo Barioni, o programa Multifidelidade permite usar e acumular pontos em vários parceiros da TAM, como Wal-Mart e Americanas.com. "Quando se pega todas as atividades de uma pessoa, essa gama de consumo pode gerar pontos" que podem ser trocados por eletrônicos e computadores, por exemplo, diz o executivo.

Fonte: G1

Autoridades mexicanas reconhecem que falha em aeroporto de Cancún possibilitou sequestro

O secretário de Segurança do México, Genaro García Luna, afirmou na quarta-feira que houve uma falha no aeroporto de Cancún, Quintana Roo, no momento de embarque do fanático religioso José Mar Flores Pereira. Segundo o secretário, a bomba falsa levada por Flores Pereira deveria ter sido detectada pelos equipamentos de raio-x.

- O que ele trouxe na maleta tinha que passar pelo raio-x e sem dúvida deveria ter sido detectado e retido porque tinha cabos e uma espécie de relógio digital. Sem dúvida, houve falha - disse García Luna ao jornal El Universal.

Flores Pereira sequestrou ontem um Boeing 737 com 112 pessoas a bordo, ameaçando explodi-lo caso não conseguisse falar com o presidente Felipe Calderón. Os passageiros foram liberados 45 minutos depois do pouso na Cidade do México, após uma negociação com o sequestrador mediada pelo piloto e por uma aeromoça.

Detido, o sequestrador contou que recebera uma revelação divina e que precisava avisar ao presidente sobre um terremoto catastrófico que iria acontecer no país.

Fonte: O Globo

Bimotor faz pouso forçado no Aeroporto de Campo Grande

Uma aeronave fez pouso forçado no Aeroporto Internacional de Campo Grande (MS) na noite desta quarta-feira (10).

A ocorrência foi registrada às 19h30 pelo Corpo de Bombeiros. O piloto do bimotor EMB-810D Seneca III, prefixo PT-VKY, de propriedade da MS Taxi Aéreo, teve problema com o trem de pouso, que ficou destravado.

O piloto era Thiago Vieira Costa e copiloto Luiz Henrique de Castro.

As equipes dos bombeiros se posicionaram na pista para qualquer incidente. O piloto fez vários sobrevoos para acabar com o combustível e pousou às 20h04. O avião foi retirado às 21h04.

Fontes: TV Morena via O Globo / Midiamax

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

EUA reforçam que aceitam transferir tecnologia de caças ao Brasil

A embaixada dos Estados Unidos divulgou nota há pouco informando que seu governo concorda em transferir a tecnologia do caça F/A-18 Super Hornet ao Brasil, produzido pela Boeing, de forma "definitiva", além de aprovar a montagem desses aviões em solo brasileiro.

A embaixada deixa claro que o governo americano não quer ficar de fora da disputa pela compra de 36 aviões de combate, após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmar que as negociações com a França estão avançadas. "Continuamos a acreditar que a nossa proposta é forte e competitiva", diz o texto.

Autoridades brasileiras informaram, oficialmente, que ainda não foi feita a escolha definitiva, o que deve ocorrer até o mês que vem. Falta, por exemplo, um relatório técnico da Aeronáutica. O Brasil recebeu ofertas da Boeing, da sueca Saab, com o modelo de Gripen, e da francesa Dassault.

Além da proximidade da decisão sobre a compra dos caças, o tema entrou esta semana na ordem do dia depois que Lula anunciou a abertura das negociações com a França, após a visita do presidente francês Nicolas Sarkozy ao desfile do dia da Independência, em Brasília.

A nota da embaixada americana é a seguinte:

"O pacote multibilionário de compensações (offsets) da Boeing para investimento diretamente na indústria aeroespacial brasileira vai transferir tecnologia relativa ao design militar e à produção, fornecer autonomia em áreas-chave para suporte do programa e desenvolver uma ampla indústria aeroespacial no país que vai além de aeronaves de combate por meio do envolvimento direto com a maior companhia aeroespacial do mundo.

A Missão dos Estados Unidos no Brasil recebeu diversas indagações sobre a situação da proposta da Boeing para a concorrência dos caças FX-2. Entendemos que uma decisão final ainda não foi tomada em relação ao vencedor do contrato. O F/A-18 Super Hornet é um caça de avançada tecnologia testado em combate e acreditamos que é o melhor em comparação com seus concorrentes. O governo dos EUA apoia totalmente a venda do F/A-18 Super Hornet à Força Aérea Brasileira. Nosso governo aprovou a transferência de toda a tecnologia necessária. Continuamos a acreditar que a nossa proposta é forte e competitiva.

A análise feita pelo Congresso dos EUA sobre a venda potencial do F/A-18 Super Hornet ao governo brasileiro foi concluída em 5 de setembro sem nenhuma objeção formal à venda proposta. Isso significa que a aprovação do Governo dos Estados Unidos para transferir ao Brasil as tecnologias avançadas associadas ao F/A-18 Super Hornet é definitiva. O governo aprovou também a montagem final do Super Hornet no Brasil.

"O pacote multibilionário de compensações (offsets) da Boeing para investimento diretamente na indústria aeroespacial brasileira vai transferir tecnologia relativa ao design militar e à produção, fornecer autonomia em áreas-chave para suporte do programa e desenvolver uma ampla indústria aeroespacial no país que vai além de aeronaves de combate por meio do envolvimento direto com a maior companhia aeroespacial do mundo.

Os Estados Unidos acolhem a oportunidade de entrar em negociações abertas para a concorrência dos caças FX-2 que irá fortalecer a sólida parceria militar que o Brasil e os Estados Unidos já possuem baseada em interesses comuns e valores compartilhados", conclui a nota da embaixada dos EUA.


Fonte: Valor Online via G1

França: venda do Rafale ao Brasil será fato com assinatura do contrato

O ministro francês da Defesa, Hervé Morin, momentos após desembarcar de um voo de testes do caça Rafale em Saint Dizier, centro da França

O ministro francês da Defesa, Hervé Morin, admitiu nesta quinta-feira que a venda ao Brasil de 36 aviões de combate Rafale da fabricante francesa Dassault será um fato apenas no dia de assinatura do contrato.

"A venda está bem encaminhada. Será um fato no dia que o contrato for assinado", afirmou à rádio RTL.

Morin explicou que são necessários pelo menos oito ou nove meses de negociações e que o valor do contrato dependerá das mesmas.

As declarações do ministro francês foram feitas um dia depois do ministro brasileiro da Defesa, Nelson Jobim, ter anunciado que o processo de seleção para a compra de caças para renovar a frota do país ainda não foi concluído.

"O processo de seleção conduzido pelo Comando da Aeronáutica ainda não foi concluído, as negociações prosseguirão com os três participantes, nas quais serão aprofundadas e, eventualmente, redefinidas as propostas apresentadas", destacou Jobim.

Na segunda-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, em visita a Brasília, anunciaram o início de negociações para a venda ao Brasil de 36 caças Rafale por sete bilhões de dólares.

As outras duas companhias interessadas no negócio são a americana Boeing (F-18) e a sueca Saab (caça Gripen).

O anúncio de segunda-feira provocou reações imediatas dos dois concorrentes da Dassault.

A Força Aérea Brasileira (FAB) revelará sua avaliação final sobre as três aeronaves na disputa em outubro.

A embaixada dos Estados Unidos no Brasil divulgou um comunicado na quarta-feira em que afirma entender que o governo brasileiro ainda não adotou uma decisão final sobre a licitação dos aviões de combate.

Dias antes da visita de Sarkozy a Brasília, o presidente Lula deu a entender uma preferência pelo Rafale ao afirmar que a França "se mostrou o país mais flexível na transferência de tecnologia".

"A partir de agora acontecerá uma discussão sobre o financiamento do programa, a transferência de tecnologia, o processo industrial, a cooperação industrial e o sistema de armas", concluiu Morin.

Fonte: AFP

Nas asas da discórdia diplomática

O assessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia, foi o escalado, ontem, para a difícil tarefa de negar que haja um “mal estar” diplomático entre o país e os Estados Unidos e a Suécia, concorrentes da França na disputa pela comercialização de aeronaves militares para o Brasil. Ontem, a embaixada americana divulgou nota demonstrando insatisfação com o anúncio, feito por Lula, de que o governo brasileiro fechou acordo com a França para a compra de 36 aviões caça Rafale. Pelo protocolo, a concorrência continua aberta até o final do ano. Garcia disse que se os Estados Unidos ou a Suécia alterarem suas propostas de maneira a torná-las tão ou mais vantajosas que a francesa, a negociação continua. Mas deixou claro a preferência brasileira, ao ressaltar que os franceses têm “bons antecedentes” nas negociações comerciais com o país, ao contrário dos Estados Unidos.

– Não estamos fechados na negociação com ninguém. Se houver outras propostas tão atraentes, ou mais, que o governo francês, vamos discutir – garantiu Garcia. – O ministro Jobim declarou que, como advogado, trabalha com antecedentes. E os antecedentes que tínhamos com outros sócios não eram bons. E os antecedentes que temos com a França, no caso dos submarinos e helicópteros, são bons. Vamos examinar os outros sócios, que seja o mais conveniente para o Brasil. O resto é especulação.

Além de negociar a compra das aeronaves com a França, Lula fechou com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, a compra de helicópteros e submarino com tecnologia nuclear. Os franceses se comprometeram em transferir a tecnologia das aeronaves caso o Brasil escolha as aeronaves do país, mas o valor da compra, mais elevado que o dos concorrentes, ainda era um empecilho.

Em nota divulgada ontem pela Embaixada dos Estados Unidos, os americanos reagiram ao anúncio do governo brasileiro de dar início às negociações com os franceses. Os EUA também se mostraram dispostos a transferir tecnologia das aeronaves para o Brasil, mas Garcia disse que é necessário cautela antes de qualquer acordo.

– Temos que avaliar se haverá garantias efetivas, porque transferência de tecnologia é um termo geral. Queremos saber também se não vamos sofrer nenhum tipo de restrição como sofreu a venda dos super tucanos (para os EUA). Este antecedente não é bom – lembrou o assessor. Garcia disse, contudo, que o governo brasileiro está disposto a analisar a proposta dos EUA “no momento em que o país ou os produtores fizerem proposta como a que os franceses fizeram”.

Já o presidente Lula preferiu ironizar a concorrência entre os EUA e a França pela oportunidade de comercializar as aeronaves para as Forças Armadas brasileiras.

– Daqui a pouco, vou receber de graça – brincou Lula.

Bomba

A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional do Senado vai ouvir Jobim na próxima quarta-feira sobre a aquisição das aeronaves, numa audiência em que os senadores também pretendem questionar o ministro em relação ao programa nuclear e o domínio brasileiro da tecnologia necessária para a construção da bomba atômica, conforme o Jornal do Brasil noticiou no domingo. Numa conversa por telefone com o senador Renato Casagrande (PSB-ES), Jobim confirmou que comparecerá para prestar esclarecimentos.

Os senadores querem mais informações sobre o negócio de US$ 4 bilhões envolvendo os 36 caças e detalhes sobre o impacto das descobertas do físico Dalton Girão Ellery Barroso, do Instituto Militar de Engenharia (IME) do Exército, que desvendou a fórmula de uma das ogivas americanas, a W-87 e publicou seus relatos no livro Física dos Explosivos Nucleares.

Na Câmara, o presidente da Comissão de Relações Exteriores, Severiano Alves (PDT-BA), leu parte da reportagem do JB na sessão de ontem e sugeriu aos deputados que avaliem o caso. Como a reunião havia sido convocada para votar dois requerimentos que já estavam na pauta, ele afirmou que os deputados devem aproveitar a aprovação de um requerimento do deputado Raul Jungmann (PPS-PE) convocando Jobim para questionar o ministro sobre todos os assuntos relacionados à estratégia de defesa nacional, entre eles o desenvolvimento do conhecimento e a tecnologia da bomba.

– É preciso esclarecer porque o Brasil não quis assinar o protocolo adicional do tratado de não proliferação de armas nucleares – disse Jungmann.

Fonte: Jornal do Brasil (com agências)

Papel de trouxas

A norte-americana Boeing e a sueca Saab gastaram milhões de dólares para disputar a seleção de renovação da frota da FAB.

E eis que de repente, não mais que de repente, Lula vai comer uma moqueca com Sarkozy e ambos anunciam ao mundo a escolha dos Rafale, da francesa Dassault.

O anúncio, num texto em diplomatês e à parte do comunicado conjunto longamente negociado, correspondeu a dizer que o processo não era para valer. Era só para americanos e suecos verem.

Isso, evidentemente, criou problemas na Aeronáutica, que comanda a indicação com seu jeito militar de ser: tudo tem regra, cronograma, informação técnica. Ou, como explicou Jobim no Planalto, processos de seleção, principalmente internacionais e na área de defesa, seguem "prazos e ritos".

Então, como explicar para a milicada, aqui dentro, e para os países e empresas concorrentes, lá fora, que a decisão foi tomada antes da conclusão do parecer técnico? Esse tipo de voluntarismo cabe bem em lutas sindicais, mas pode criar problemas em negociações muito mais complexas.

Na segunda, Lula e Sarkozy anunciaram a escolha dos Rafale. Na terça, Jobim, em nota, deu o dito pelo não dito. Ontem, foi a vez do contorcionismo retórico para explicar o inexplicável, enquanto Lula tentava reduzir tudo a uma brincadeira: "Daqui a pouco eu vou receber de graça". (Atenção ao "eu". Não tem graça nenhuma.)

OK. Há muito mais do que vã filosofia, questões técnicas e até mesmo de preços por trás da preferência do Brasil pelos aviões franceses -ou melhor, pelos franceses. Mas não precisava esculhambar.

Bastava seguir os "trâmites normais", deixar a FAB concluir o seu trabalho, pressionar por melhores preços e juros e anunciar o negócio com a França com profissionalismo e compostura, para conferir ar de seriedade ao país e evitar questionamentos, até jurídicos, depois.

Fonte: Eliane Cantanhêde (jornal Folha de S.Paulo)

'Daqui a pouco, vou receber de graça', diz Lula sobre aviões-caça

A concorrência entre Estados Unidos, França e Suécia para a venda de aviões-caça ao Brasil, levou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a fazer um comentário irônico sobre as negociações.

Ao ser questionado se é definitiva a decisão do governo brasileiro de comprar caças franceses, ao mesmo tempo que a americana Boeing acreditava que fecharia negócio com o Brasil, o presidente respondeu: "Daqui a pouco, vou receber de graça".

Lula não comentou nota divulgada pelo governo americano mostrando-se disposto a transferir tecnologia das aeronaves para o Brasil. No documento, a Embaixada dos Estados Unidos diz esperar que o governo brasileiro não tenha optado pelo acordo com a França. A transferência de tecnologia também foi colocada à disposição pelo governo francês.

O anúncio antecipado por Lula sobre a preferência brasileira pelos caças franceses, na última segunda-feira, incomodou o Comando da Aeronáutica, que levou o Ministério da Defesa a divulgar nota oficial afirmando que a discussão ainda não está encerrada.

Fonte: Veja.com (com Agência Estado)

Ponto de vista: Faltou combinar em casa

Sem sequer ter recebido o parecer da Aeronáutica, o presidente Lula optou pela compra de caças franceses, deu a boa notícia a Nicolas Sarkozy e oficializou a decisão na declaração conjunta. A revelação descontentou empresas da Suécia e dos EUA também interessadas no negócio. Ansiosos por tranquilizá-las, os ministros Celso Amorim e Nelson Jobim produziram declarações que só serviram para inquietar a França.

Na historinha famosa, o craque Garrincha, depois de ouvir na preleção o que teria de fazer para destroçar a seleção da Rússia, desconcertou o técnico com uma pergunta singela: aquilo já havia sido combinado com os adversários? Lula entendeu-se rapidamente com os franceses. Só esqueceu de combinar com os brasileiros.

Avião faz pouso de emergência em aeroporto do Amazonas

Piloto percebeu que um dos motores estava falhando e voltou após decolar.

Manobra fez com que a aeronave raspasse a 'barriga' na pista.


Foto: Sidney Tavares/Portal Amazônia

Foto: Alcinei Pimentel Carneiro/TV Amazonas

O piloto de uma aeronave fez um pouso de emergência logo após decolar do Aeroporto Bento Ribeiro, em Maués (AM), que fica a mais de 250 quilômetros de Manaus, nesta quarta-feira (9). Ninguém ficou ferido.

A aeronave, o EMB-810C Piper Seneca II, prefixo PT-RBK, de propriedade da Amazon Naves, que faz transporte de malotes, aterrissou em Maués às 7h30, vindo de Manaus. Logo em seguida, o piloto decolou para uma viagem até Parintins (AM). Cinco minutos depois, ele percebeu que um dos motores estava falhando e decidiu voltar para o Aeroporto Bento Ribeiro.

Pouco antes de concluir a manobra, o outro motor também parou e o piloto precisou aterrissar de 'barriga' na pista.

De acordo com a Prefeito Municipal de Maués, os vôos para o município foram cancelados nesta quarta-feira. A medida foi tomada para que a aeronave pudesse passar pela perícia aeronáutica.

Fonte: G1 (com informações do Portal Amazônia) / Fórum Contato Radar

Canadá se prepara para responder possível ação de Embraer contra Bombardier

O Governo canadense disse que está pronto para responder a possíveis acusações da empresa brasileira Embraer sobre subsídios ilegais a construtora aeronáutica Bombardier.

O ministro da Indústria canadense, Tony Clément, disse nesta quarta-feira durante uma entrevista coletiva que Ottawa "obviamente está levando a situação de forma muito séria".

O ministro canadense respondeu assim a informações publicadas na terça-feira no Brasil e recolhidas por meios de comunicação canadenses segundo as quais em janeiro a Embraer apresentou uma queixa perante o escritório europeu de concorrência pela suposta concessão de subsídios ilegais a Bombardier.

As ajudas econômicas à empresa aeronáutica canadense procediam do Governo britânico. Bombardier conta com instalações em Belfast, na Irlanda do Norte.

Embraer e Bombardier vivem em conflito pelo domínio do mercado. Na década dos anos 90, sua disputa comercial vazou (informação) ao mundo político e afetou às relações diplomáticas entre Canadá e Brasil.

Segundo recolheu hoje a imprensa canadense, Embraer está contemplando processar a Bombardier perante o Tribunal Europeu de Justiça pelas ajudas concedidas por Londres.

Esta ação se poderia basear em uma recente sentença da Organização Mundial do Comércio (OMC) contra o fabricante aeronáutico europeu Airbus após a denúncia apresentada por seu rival americano Boeing.

Mas Clément afirmou que Ottawa não acredita que as ajudas concedidas a Bombardier sejam ilegais.

"Achamos que estamos cumprindo totalmente as normas e tratados internacionais. Se eles querem lançar algo, responderemos", acrescentou o ministro canadense.

Fonte: EFE via EPA

Avião militar espanhol cai em parque nacional

Um avião tenta apagar o incêndio causado pela Mirage na Serra de Cazorla

Um avião militar espanhol caiu nesta quinta-feira, por volta das 11:00 (hora local) no parque de Cazorla, província de Jaén (Andaluzia, sul), mas seu piloto conseguiu deixar o aparelho antes do acidente e só sofreu ferimentos leves, informou o ministério da Defesa.

As causas da queda do avião, um Dassault Mirage F1, da Ala 14 da Base Aérea de Albacete, ainda são desconhecidas.

O piloto realizava um voo de instrução.

Fonte: AFP - Foto: Manuel Pedrosa (El País)

Taubaté recebe mostra reúne imagens e maquetes de aviões da Embraer

A mostra apresenta a história da Embraer e da aviação brasileira

A Embraer, terceira maior empresa de aviação do mundo, em comemoração aos seus 40 anos de existência, organizou uma mostra itinerante que estará no Taubaté Shopping de 14 a 25 de setembro, em frente à loja Gamaia.

A mostra apresenta a história da Embraer e da aviação brasileira por meio de fatos, imagens e maquetes de aviões. O repertório inclui desde os pioneiros estudos de Alberto Santos Dumont, o Pai da Aviação, no inicio do século passado; passando pela criação do Centro Técnico de Aeronáutica (hoje Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial), em meados da década de 1940, e o projeto do avião Bandeirante, que levou à criação da Embraer, em 19 de agosto de 1969; até a atual linha de produtos e novos desenvolvimentos da Empresa, hoje uma das principais companhias do setor no mundo.

Fonte: VNews

Aeroporto de Vitória ficará pronto em 2012

Quando ficar pronto, em 2012, o aeroporto Eurico Salles ficará semelhante ao aeroporto de Salvador, segundo a Infraero no ES

O superintendente da Infraero no Espírito Santo, José Carlos Silva Fernandes, disse que o novo aeroporto de Vitória deve ficar pronto em 2012 e poderá ser comparado, em termos de infraestrutura, com o aeroporto internacional de Salvador, Bahia. Os usuários do terminal, no entanto, não terão que conviver com a atual estrutura durante o andamento das obras.

Em entrevista à Rádio CBN Vitória (93,5 FM), o superintendente disse que serão instalados módulos provisórios que vão dobrar a capacidade de operação das salas de embarque e desembarque, até o final deste ano. "Isso é feito por meio de licitação. Já foi licitado para Goiânia e Macapá. Os próximos aeroportos que receberão os módulos serão o de Vitória e de Brasília", afirmou.

A nova sala de desembarque vai contar com duas esteiras, com capacidade para triplicar a operação atual. Ainda na sala de desembarque, haverá locais para atendimento das empresas aéreas que operam no aeroporto. "A sala existente hoje desaparece e a gente ganha uma nova sala com novas esteiras de bagagem, novos monitores. Haverá instalações para que as empresas aéreas possam atender passageiros com problemas de bagangens com mais conforto, na própria sala de desembarque. A estrutura dos módulos é metálica, mas revestida, com previsão de janelas, climatização, poltronas, câmeras . Tudo o que existe em uma sala de embarque e desembarque é contemplado por esse módulos", explicou.

Uma equipe de engenheiros e arquitetos da Infraero trabalham para desenvolver os termos de referência sobre a obra do terminal de passageiros do aeroporto. Segundo José Carlos Silva, as obras do aeroporto se dividem em edificações e infraestrutura. A infraestrutura compreende novas pistas e pátios e pode realizada por meio de um convênio com o Exército, como já anunciado nessa semana.

"Estamos desenvolvendo termos de referência para que seja feito um convênio para que o Exército complemente o projeto executivo de pista e pátio e há informação de que o Exército poderá executar a obra, por meio de convênio". Por esse processo, a contratação das obras dispensaria licitação pública e a construção do novo parque aeroportuário da capital capixaba ganharia em agilidade.

Já a parte de edificações terá que ser executada por meio de licitação pública. "Na parte de edificações será construído o novo terminal de passageiros, elevadores, escadas rolante, pontos de embarque, central de utilidades, central de forças, de ar-condicionado e outros serviços. A equipe de engenharia da Infraero faria a complementação do projeto executivo, mas a execução da obra dependerá de licitação".

O projeto executivo será revisado e preparado para a execução de uma estrutura que atenda 2,1 milhões de passageiros, que já circulam pelo aeroporto de Vitória. Somente neste ano, 2,3 milhões de pessoas devem ter passado pelo terminal aéreo da capital capixaba. A expectativa é de que em 2016, esse número ultrapasse os três milhões. "Para 2016 estaríamos revisando o projeto executivo para que ele atenda a uma demanda de três milhões de passageiros", falou.

Fonte: Beth Guerra (Gazeta Online) - Foto: Wikipédia

Recomendação pedia suspensão de avião igual ao que caiu em MS

Motor de Honda Civic era usado em avião que caiu

Recomendação “urgente de segurança", de abril deste ano, já pedia que a FAA (Federal Aviation Administration ) proibesse o voo do Zodiac CH-601XL, um avião leve para desporto que esteve envolvido em seis problemas devido a falhas de estrutura desde 2006. Avião semelhante caiu na segunda-feira (07/09) e terminou com a morte do piloto Rômolo Donizete da Silva, 48 anos.

Segundo matéria publicada no site da Associação Brasileira de Ultraleve, o NTSB (National Transportation Safety Board) mencionou quatro acidentes nos EUA (Estados Unidos da América) e dois na Europa, dos quais um deles matou dez pessoas.

O NTSB aponta a existência de um problema com o projeto do avião que o torna suscetível a vibrações aerodinâmicas “ aerodynamic flutter” - um fenômeno em que as superfícies de controle do avião podem vibrar repentinamente e, se feito ciclicamente, podem conduzir a uma "catastrófica falha estrutural".

Motor de Civic O ultraleve avançado, envolvido no acidente que terminou com a morte do piloto, ocorrida na região do Aeroporto Santa Maria, em Campo Grande, foi construído com um motor de Honda Civic turbinado. O delegado responsável pelo caso, Wellington de Oliveira, esclarece que motores de carros podem ser usados nestas construções, no entanto, as condições de segurança devem ser garantidas.

Oliveira ressalta ainda que outros critérios devem ser seguidos, como a qualidade do material empenhado, que deve ser de uso da Aeronáutica.

Os destroços, que ontem não estavam na área onde houve a queda, foram encontrados em um depósito de peças na Avenida Guaicurus. O material será submetido à perícia para avaliar se foi usado material adequado. Há a suspeita de que não seja.

Testemunhas afirmam ter visto a asa quebrar durante o voo. A versão será apurada no inquérito policial instaurado no 4º DP (Distrito Policial).

O dono da aeronave, Arli Serra, e o mecânico Paulo Ruban Willig, 63 anos, prestaram depoimento hoje na delegacia.

Serra apresentou a planta do avião e a autorização da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). A Polícia irá investigar como foi dada a permissão para construir a aeronave experimental mesmo com a recomendação de segurança que pedia a suspensão de ultraleve deste modelo.

As investigações já apuraram que o avião fazia o primeiro voo. A aeronave era usada apenas para corrida de pista, como uma forma de testar o motor e, neste caso, levantava apenas um metro do chão.

Fonte: Aline Queiroz (Campo Grande News) - Foto: Marcelo Victor

Escola de Especialistas da Aeronáutica abre inscrições para 430 vagas

A seleção terá prova escrita, exames de saúde e aptidão psicológica

Começaram nesta quarta-feira (9), e seguem até 07 de outubro, as inscrições para dois concursos da Escola de Especialistas da Aeronáutica, em Guaratinguetá, SP.

As vagas são para o Curso de Formação de Sargentos (188 vagas) e para o Estágio de Adaptação à Graduação de Sargentos (242 vagas). É preciso ter entre 17 e 24 anos de idade na data da matrícula dos aprovados, no dia 08 de julho de 2010. Outra exigência é em relação à altura mínima (1,55 m para mulheres, 1,60 m no caso de homens). As provas do EAGS serão no dia 05 de dezembro, e do CFS, no dia 06 do mesmo mês. O salário inicial é de R$ 2.268 e pode chegar a R$ 3.180.

As inscrições apenas pela internet. A seleção terá prova escrita, exames de saúde e aptidão psicológica, e teste de condicionamento físico. Para os candidatos a EAGS, ainda haverá prova de especialidade na prática.

Fonte: VNews

Polo de capacitação aeronáutica em São Paulo

O Estado de São Paulo – sede da maioria das empresas aéreas no Brasil e concentrador de grande contingente de profissionais de aviação, além da maior frota de aeronaves do país – vai contar com um Pólo de Capacitação Aeronáutica. O Protocolo de Intenções para a criação do Pólo será assinado no dia 16 de setembro, no escritório da ANAC em São José dos Campos.

Serão parceiros no empreendimento, além da Agência Nacional de Aviação Civil, o Governo do Estado de São Paulo, Prefeitura de São José dos Campos, Associação das Indústrias Aeroespaciais Brasileiras (AIAB) e Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza (CEETEPS). O objetivo é viabilizar a cooperação técnico-científica entre as instituições para a formação de pessoal e desenvolvimento de políticas públicas.

A ideia é desenvolver projetos e atividades voltadas para o treinamento de recursos humanos, desenvolvimento e difusão de tecnologia, planejamento e desenvolvimento da aviação civil. Há um ano, protocolo semelhante foi assinado com o Governo de Minas Gerais e as ações de cooperação estão em andamento.

Fonte: Brasilturis

TAP corta cinco mil voos até ao fim do ano para combater a crise

Todos os meios são poucos para as companhias aéreas combaterem a crise. E a TAP que está a tentar recuperar dos prejuízos acumulados, não é excepção. Até ao final do ano, a transportadora de bandeira irá cortar cinco mil voos, no âmbito do Plano de Contingência, soube o Negócios.

Com esta operação, a TAP continuará a voar para todos os destinos da sua rede, mas reduzirá frequências.

Fonte: Ana Torres Pereira (Jornal de Negócios - Portugal)

Venezuela restringe operações de companhias aéreas colombianas

O Governo da Venezuela impôs restrições às operações de transporte de carga e de passageiros de diversas companhias aéreas colombianas, segundo um relatório da Aeronáutica Civil da Colômbia.

O documento diz que, atualmente, por causa de uma "decisão unilateral do Instituto Nacional de Aviação Civil da Venezuela (INAC)", o transporte de carga para o país feito por algumas companhias colombianas ficou suspenso.

"Como consequência direta desta restrição, a empresa venezuelana Vensecar se encontra atendendo a totalidade do serviço de carga bilateral, com o pertinente desequilíbrio comercial", aponta o relatório colombiano.

Quanto ao transporte de passageiros, a companhia aérea colombiana Avianca teve várias rotas suspensas. Além disso, não recebeu aprovação para utilizar novos modelos Airbus na frota que pode operar na Venezuela.

Segundo o relatório, a empresa Aero República, também sediada na Colômbia, não pode mais operar os dois voos diários que tinha na rota Bogotá-Caracas e teve horários suspensos entre a capital venezuelana e Medellín.

A Aeronáutica Civil lembra em seu relatório que Colômbia e Venezuela têm um acordo bilateral assinado em 1991 que estabelece liberdade de voos de passageiros e carga.

"O acordo bilateral não está sendo respeitado. Neste sentido, não há permissões de operação sem restrições, como a Colômbia deu às empresas venezuelanas", ressalta o documento.

As autoridades colombianas tentaram entrar em contato por telefone e por escrito com o INAC, sem obter respostas até o momento.

No final de julho, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, decidiu congelar as relações com a Colômbia e recentemente ordenou que seu ministro das Relações Exteriores, Nicolás Maduro, prepare a "ruptura".

A decisão de Chávez aconteceu por causa de acusações do Governo do presidente colombiano, Álvaro Uribe, sobre o suposto desvio de armas venezuelanas para as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

Fonte: EFE via EPA

Aéreas fecham acordos para atrair mais clientes

As empresas aéreas do País estão diversificando mais o portfólio de parcerias para atrair cada vez mais clientes. Ontem a Azul Linhas Aéreas Brasileiras, por exemplo, fechou um acordo com a rede Blue Tree Hotels, de Chieko Aoki. O pacote de vantagens que será oferecido aos clientes Azul e Blue Tree contempla benefícios como descontos nas passagens aéreas e nas diárias dos hotéis da rede até o dia 30 de novembro próximo.

"A Azul tem em sua rota praças estratégicas para nossa rede, como Salvador, Fortaleza, Recife, Curitiba e Porto Alegre, onde pretendemos intensificar nossa atuação", diz Chieko, acrescentando que esse tipo de campanha fortalece a marca regionalmente. Com a ação, a Blue Tree calcula aumentar sua ocupação em 10%, aos fins de semana, nos locais para onde a Azul voa.

Outra parceria, esta mais inusitada, é a da HP com a Gol Linhas Aéreas, pela qual, na compara de PCs da linha corporativa ou acessórios da promoção, o cliente ganha uma milha dentro do programa de fidelidade de Gol, o Smiles.

De acordo com a divulgação das empresas, a partir de agora cada real em produtos equivale a um ponto de vantagens da companhia aérea, que também inclui a Varig.

Aviões

No mesmo dia em que anunciou a parceria, o presidente da Azul, Pedro Janot, admitiu que pode se valer das desistências de encomendas de aviões Embraer, ocorridas nos Estados Unidos e na Europa, para antecipar o recebimento de aeronaves - só em 2010, a empresa tem 21 aviões para receber.

Fonte: DCI

Piloto morre em queda de caça da Força Aérea indiana

Um piloto da Força Aérea da Índia morreu hoje (10) na queda de um caça MiG-21, pouco após decolar da base aérea de Bhisiana, em Bhatinda, no estado do Punjab, informou uma fonte oficial.

O caça, de fabricação soviética, perdeu propulsão após decolar da base de Bathinda, mas o piloto não conseguiu ejetar a tempo, segundo a fonte, citada pela agência de notícias "Ians".

Este é o sétimo acidente nas Forças Aéreas da Índia durante este ano, muitos deles em voos de treinamento.

A Índia deve modernizar a frota de sua Força Aérea e adquirir 126 novos aviões de combate, um negócio de US$ 10 bilhões pelo qual competem americanos, russos e europeus.

Fonte: EFE via G1 - Foto: PTI/The Hindu