quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Embraer mosta jato Legacy 600 em turnê na Ásia e Pacífico

Empresa exibirá aeronave executiva da categoria super midsize na região até 8 de setembro.

A Embraer iniciou esta semana uma turnê para demonstrar o jato executivo Legacy 600, da categoria super midsize, na região da Ásia e Pacífico.

Até o dia 8 de setembro, o jato visitará 12 países: Austrália, Cingapura, Filipinas, Hong Kong (China), Índia, Indonésia, Japão, Malásia, Nova Zelândia, República da Coréia, , Taiwan e Tailândia. “O mercado de jatos executivos na Ásia e Pacífico tem grande importância para a Embraer e esta é uma oportunidade estratégica para mostrar os diferenciais do nosso bem-sucedido jato executivo Legacy 600”, disse José Eduardo Costas, diretor de Marketing e Vendas da Embraer – Mercado Ásia e Pacífico – Aviação Executiva. “A região demonstra interesse no produto e o Legacy 600 é adequado para operar na vasta região da Ásia e Pacífico, apoiando viagens a negócios com desempenho superior, conforto e privacidade em três zonas de cabine, comunicação via satélite de alta tecnologia e sistema de entretenimento.”

O Legacy 600 transporta 13 passageiros (configuração padrão). O refinado interior oferece poltronas revestidas em couro, divã, credenza e mesas para refeição ou reunião. O avião também tem uma espaçosa cozinha (galley) para o preparo de alimentos quentes e frios, amplo lavatório na parte traseira, guarda-roupas, armários e sistema de entretenimento com DVD e comunicação via satélite. O equipamento opcional High-Speed Data (HSD) e a melhor utilização do tempo, aumento da produtividade no trabalho e mais opções de entretenimento. A aeronave conta com um amplo compartimento de bagagem facilmente acessível em vôo e tem capacidade total de carga de 8.100 litros (8,1 metros cúbicos).

O jato atinge velocidade de cruzeiro Mach 0,80 e tem alcance de 6.019 km (3.250 milhas náuticas) com oito passageiros ou 6.297 km (3.400 milhas náuticas) com quatro passageiros, ambos com reservas de combustível NBAA IFR, podendo voar sem escalas de Manaus para Nova York (EUA); de Nova York para Londres (Reino Unido); de Jacarta (Indonésia) para Sydney (Austrália); ou de Bancoc (Tailândia) para Dubai (Emirados Árabes Unidos).

Mais de 170 jatos Legacy 600 operam atualmente em 26 países com altos índices de confiabilidade e baixos custos operacionais. O preço da aeronave, nas condições econômicas de 2009, é de US$ 27,45 milhões.

Fonte: Portal Fator Brasil - Foto: Divulgação

Embraer diz que crise permanece em 2010 e sustenta que demissões foram inevitáveis

A indústria aeronáutica mundial não terá em 2010 um ano melhor do que o atual, quando enfrenta forte retração em suas atividades em decorrência da crise financeira global. A afirmação foi feita pelo vice-presidente-executivo da Embraer, Horácio Aragonês Forjaz, em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), nesta terça-feira (4), proposta pelo senador Eduardo Suplicy (PT-SP).O objetivo do debate foi examinar os impactos da crise sobre a empresa, a única brasileira em seu setor e uma das cinco maiores do mercado mundial.

Antes de novembro de 2008, informou o executivo, a Embraer previa para 2009 entregas entre 315 a 350 aeronaves. Seriam de 195 a 200 aviões de maior porte e entre 120 a 150 pequenas aeronaves. Porém, já em fevereiro desse ano, na última informação ao mercado, a empresa anunciou que as entregas de aviões de grande porte (jatos executivos e comerciais) cairiam para 132 unidades, com previsão de apenas 110 pequenas aeronaves. Como disse, isso ocasionou uma redução de 32% na atividade industrial da empresa.

- As receitas da Embraer vêm principalmente do exterior. Assim, apesar de o mercado brasileiro constituir uma ilha de resistência aos efeitos da crise global, essa situação não beneficia a empresa, que está imersa no olho do ciclone - afirmou.

Demissões

Diante do quadro de crise, conforme Horácio Forjaz, a empresa não teve outra opção senão redimensionar seu quadro de empregados. Desse modo, decidiu pelo corte de 20% dos mais de 21 mil postos mantidos até o início do ano, anunciando em fevereiro, de uma só vez, a demissão de 4.270 trabalhadores. Segundo ele, a medida representou "a face mais dolorosa e visível da crise", mas não foi iniciativa apenas da Embraer, tendo recorrido a forte enxugamento todas as grandes do setor.

Para o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, Vivaldo Moreira, no entanto, as demissões não eram inevitáveis. Mesmo concordando que a crise é mesmo intensa, ele lembrou que, como outros setores, a Embraer poderia ter feito a opção por férias coletivas e conceder licenças remuneradas. Segundo ele, alternativa ainda melhor seria a redução da jornada dos empregados, já que a empresa seria uma das poucas que ainda adotam a jornada de 43 horas semanais.

- O sindicato teve a preocupação de procurar a empresa imediatamente, para buscar alternativas que não fosse o afastamento de empregados. Não havia razão - afirmou.

Segundo o sindicalista, a empresa negou que faria demissões até o último momento, tendo anunciado a decisão subitamente, sem transparência. Ele informou que o Tribunal Regional do Trabalho, em Campinas, chegou a multar a Embraer, sem obrigar a empresa a voltar atrás na decisão, já que não há lei para impedir "demissões imotivadas".

- Precisamos pensar em como fazer uma legislação para isso. A Embraer não pode servir de exemplo negativo - disse Moreira, solicitando apoio para a normatização desta matéria.

Embora justificando falta de caixa para manter os empregos, conforme o sindicalista, a Embraer estaria distribuindo em bônus R$ 50 milhões a seus executivos esse ano, informação contestada com veemência por Horácio Forjaz. Segundo ele, os números referem-se ao total de salários, pagamento de plano de saúde e da complementação da aposentadoria. Salientou que esses e outros dados sobre a empresa são de conhecimento público, já que a Embraer tem uma política de total transparência, pois está enquadrada no chamado novo mercado, entre as empresas compromissadas em fornecer amplas informações aos investidores em bolsas.

Horácio Forjaz refutou ainda a declaração de Moreira de que a Embraer também especulou no mercado de derivativos e perdeu mais de US$ 180 milhões, dinheiro que faltou para manter os empregos. De acordo com o executivo, a empresa tem mais de 90% de suas receitas em dólares, já que suas vendas estão concentradas no exterior. Por isso, é obrigada a realizar operações para se proteger das variações do câmbio (hedge).

O sindicalista chegou a propor que a Embraer volte a ser estatizada, por entender que o apoio dado pelo setor público à empresa deveria ter maior retorno para os trabalhadores e a sociedade brasileira. Apesar do compromisso, na privatização, de que até 40% do capital votante da empresa deveria permanecer em mãos de nacionais, ele garantiu que esse limite já não estaria sendo respeitado. O executivo mostrou números para demonstrar que a empresa está muito melhor do que antes, inclusive gerando mais empregos e receitas para o país. Mesmo com a reforma dos estatutos, ele também garantiu que ainda agora o capital externo não pode formar mais de 40% dos votos nas decisões da empresa.

- Para que não reste dúvida sobre essas regras, a União pode exercer poder de veto em eventuais alterações estatutárias - disse.

Apoio do BNDES

A audiência contou ainda com a participação de Luiz Antônio Dantas, superintendente da Área de Exportação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo ele, o apoio da instituição à Embraer ocorre de forma indireta, por meio de financiamento a quem compra suas aeronaves, sobretudo empresas do exterior. Ele salientou que essa forma de atuação segue o padrão adotado das instituições oficiais de fomento de outros países. Os recursos fornecidos representariam cerca de 28% do total dos financiamento às exportações da empresa.

Segundo o expositor, a atuação da estatal em favor da empresa tornou-se mais incisiva depois da crise, em substituição a financiadores externos que se retraíram. Ele informou ainda que o BNDES detém 5% das ações da companhia, havendo atualmente o interesse do banco em estimular a cadeia produtiva aeronáutica, adensando o conjunto de empresas fornecedorasde peças e equipamentos para o setor.

Fonte: Gorette Brandão (Agência Senado)

Pesquisa aponta TAM como Marca de Confiança dos brasileiros

A TAM Linhas Aéreas foi apontada como a companhia aérea em que os brasileiros mais confiam na 8ª Pesquisa Marcas de Confiança, realizada pela Revista Seleções em parceria com o Ibope Inteligência. Dos 1.500 entrevistados pelo instituto, 48% escolheram a TAM na sua categoria.

O levantamento identificou ainda marcas de confiança para outras 41 categorias, além da marca mais socialmente responsável do país e as personalidades, profissões e organizações nas quais os leitores de Seleções mais confiam.

A cerimônia de entrega dos troféus aos vencedores foi realizada hoje, em São Paulo, em um evento que reuniu empresários, publicitários, formadores de opinião e imprensa para ouvir palestra do sociólogo Fernando Henrique Cardoso sobre o tema "Confiança".

Fonte: Mercado e Eventos

Azul oferece descontos nos voos entre Campinas e Manaus

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras está com preços promocionais nos voos diretos entre Campinas e Manaus na tarifa Azul 30 dias. Quem comprar a passagem aérea com 30 dias de antecedência vai encontrar valores a partir de R$ 279 (por trecho para viagens de ida e volta). A Azul tem quatro freqüências diárias entre as duas cidades e os voos saem de Campinas às 9h30 e às 21h50 todos os dias, e diariamente as aeronaves partem da capital da Amazônia ao 12h55 e à 1h15.

É possível seguir de Manaus para os outros 12 destinos servidos pela companhia, sempre com conexão em Campinas. Nestas rotas as tarifas também estão reduzidas na tarifa Azul 30 dias. De Manaus para Porto Alegre ou de Manaus para Curitiba ou para Navegantes, por exemplo, a passagem aérea varia a partir de R$ 329 por trecho, de Manaus para Maringá o valor varia a partir de R$ 339.

Informações: www.voeazul.com.br / 3003 2985 (3003 AZUL)

Fonte: Mercado & Eventos

TAM terá que indenizar por venda de passagens, via internet, sem a emissão dos bilhetes aéreos

A TAM Linhas Aéreas teve seu recurso negado pela 18ª Câmara Cível do TJ do Rio e terá que indenizar um consumidor, por danos morais, em R$ 4.150 por ter vendido passagens aéreas através da Internet, sem a emissão dos bilhetes aéreos.

Paulo Sérgio Ribeiro Maia pagou inclusive a primeira parcela da passagem e a taxa de embarque no seu cartão de crédito. Como os bilhetes não foram emitidos, ele teve que comprar passagens em outra companhia área por valor superior. O relator da apelação cível, o juiz de Direito substituto de desembargador Claudio Dell' Orto, manteve sentença de primeira instância.

Segundo o relator, no cartão de crédito do consumidor consta que o débito foi realizado por TAM Site JJ. "Ao credenciar pessoa jurídica para comercializar seus bilhetes, a empresa apelante torna-se solidariamente responsável pela qualidade do serviço prestado ao consumidor final", afirmou o juiz Claudio Dell'Orto. Ele disse que a conduta da TAM de efetuar o débito do valor da primeira parcela, sem a emissão do bilhete aéreo, confirma que houve uma cobrança indevida a ser ressarcida em dobro conforme determinação judicial.

De acordo ainda com o desembargador, a sentença de primeira instância não mereceu nenhum reparo, devendo a empresa aérea restituir em dobro ao autor o valor cobrado na fatura (passagem e taxa de embarque), totalizando R$ 557,28 com juros e correção monetária, assim como, o valor de R$ 1.141,10 pelo pagamento da nova passagem adquirida.

O autor comprou um bilhete aéreo para o trecho Rio-Belém-Rio, em 2 de maio de 2008, pelo valor de R$ 399 mais a taxa de embarque, para viajar em junho do mesmo ano. Em 8 de maio, ele foi informado de que sua passagem não fora emitida, obrigando-o a comprar uma outra pelo valor de R$1.619,24, já que a reserva não existia no sistema. Acontece que, na fatura de seu cartão de crédito, com vencimento no dia 14, a primeira parcela do valor da passagem e a taxa de embarque foram debitados.

Uma das alegações de defesa da TAM Linhas Aérea foi que tal fato aconteceu porque o consumidor não comprou a passagem aérea diretamente com a empresa.

Fonte: O Dia Online

Equipes encontram corpos de avião que caiu na Indonésia

Uma equipe de resgate aéreo avistou os destroços do avião em meio a uma dessa floresta

Equipes de resgate da Indonésia encontraram hoje (5) os corpos dos 16 ocupantes do pequeno avião que desapareceu no domingo na remota região de Papua (leste), informou a companhia aérea local Meparti Nusantara.

Um dia depois de uma aeronave de reconhecimento ter avistado os restos do aparelho, uma patrulha terrestre, ajudada por moradores da região, achou os cadáveres, segundo Bambang Bhakti, presidente da empresa.

O pequeno avião, um bimotor, caiu numa região de mata, quando cobria a rota de 260 quilômetros entre as cidades de Sentani e Oksibil.

De acordo com a Merparti Nusantara, a aeronave decolou sem problemas e sob condições meteorológicas boas. Porém, pouco depois, perdeu contato com a torre de controle.

O avião, fabricado em 1979 e que faz pousos e decolagens em pistas curtas, tinha capacidade para 20 passageiros.

A estatal Meparti Nusantara é uma das companhias aéreas indonésias proibidas de sobrevoar o espaço aéreo da União Europeia (UE) devido a problemas de segurança.

Neste ano, mais de 150 pessoas já morreram na Indonésia vítimas de acidentes aéreos.

Fonte: EFE via G1 - Foto: AFP

Colômbia vai ceder 7 bases aos EUA

Decisão de ampliar instalações militares à disposição do Pentágono irrita vizinhos; acordo ainda não foi fechado

O acordo discutido entre Washington e Bogotá deverá permitir que as forças americanas utilizem sete e não apenas três bases militares da Colômbia, disse na terça-feira, 4, o comandante das Forças Armadas colombianas e ministro interino da Defesa, general Freddy Padilla. O anúncio foi feito em meio ao início de um giro do presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, pelos países da região para explicar os objetivos do acordo militar.

Até então, a Colômbia havia confirmado a intenção de ceder apenas três bases aos EUA: Malambo, Palanquero e Apiay. As novidades estão no anúncio das bases do Exército de Tolemaida e Larandia e das bases navais de Cartagena e Bahía Málaga. "Serão três bases aéreas, duas bases do Exército e duas bases navais", confirmou Padilla, na abertura de uma conferência sobre segurança regional, na cidade colombiana de Cartagena de Índias, da qual participam representantes de nove países, entre eles o chefe do Comando Sul dos EUA, general Douglas Fraser.

"É importante deixar claro que ainda não temos nenhum tipo de acordo", disse Fraser. A prudência do general deve-se à resistência que os países da região - o Brasil à frente - manifestaram à assinatura do acordo, o que obrigou tanto a Colômbia quanto os EUA a visitarem diversos países-membros da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) para explicar suas intenções.

O rechaço ao acordo teve início com a Venezuela e o Equador. Ambos temem que os EUA possam, a partir das bases colombianas, lançar operações aéreas contra países vizinhos. Outros países, como o Brasil e o Chile, dizem que os assuntos militares que possam ter implicações regionais devem ser debatidos em foros amplos, como a Unasul, que se reunirá no dia 10, em Quito.

A mensagem de Uribe aos presidentes latino-americanos deve seguir o tom expressado por seu ministro interino da Defesa em Cartagena. "Ninguém, a não ser os terroristas e narcotraficantes, deve ter medo deste acordo transparente, que respeita as soberanias e os acordos internacionais", disse Padilla. Segundo ele, a colaboração com os EUA "busca simplesmente fortalecer a capacidade na luta contra esse flagelo global".

Fraser lembrou que "já existem militares americanos trabalhando em colaboração (com a Colômbia). Isso (é feito) de forma muito aberta, em coordenação com o Congresso dos EUA e vai continuar", disse. O general americano não deu detalhes sobre o tipo de material militar que seria levado a essas bases, nem explicou que tipo de avião poderia operar nestes locais. "Não tenho, neste momento, detalhes específicos sobre o tipo de material (que seria levado às bases), mas é importante ressaltar que o tipo de material que estará ali depende da Colômbia", disse Fraser.

O encontro em Cartagena contou com a presença de chefes militares da Argentina, Chile, México, Panamá, Paraguai, Peru, EUA e Uruguai, além da Colômbia, anfitriã da reunião. O chefe do Estado-Maior da Defesa do Brasil, almirante Prado Maia, não foi ao encontro. A assessoria do Ministério da Defesa também não enviou nenhum representante e informou que Maia teve de "ficar em Brasília preparando um relatório para o presidente (Luiz Inácio Lula da Silva), atendendo a um pedido do (ministro da Defesa, Nelson) Jobim". A assessoria do Itamaraty também diz não ter enviado nenhum diplomata a Cartagena.

Fonte: O Estado de S. Paulo

Aéreas têm perdas na Europa e na Ásia

As principais empresas aéreas da Europa e da Ásia anunciaram na quinta-feira (30) pesados prejuízos, na esteira do agravamento da crise que assola o setor de aviação mundial. O diretor-geral da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês), Giovanni Bisignani, observou que as empresas aéreas foram atingidas por quedas de receita "chocantes", de até 30%, nos voos internacionais no início do período de viagens de junho a agosto, tradicionalmente bem movimentado e lucrativo para as companhias. "O panorama continua sombrio [...] Não há sinais de início de recuperação", afirmou.

A Air France-KLM, maior companhia aérea europeia em número de passageiros, anunciou prejuízo antes de impostos de € 612 milhões nos três meses encerrados em junho, em comparação ao lucro de € 211 milhões obtido no mesmo período do ano passado.

As três principais companhias aéreas europeias operam com grandes perdas e se viram obrigadas a buscar os mercados de capitais nas últimas semanas para reforçar seus recursos de caixa.

A British Airways deverá anunciar hoje prejuízo operacional pela primeira vez em sua história para o período de abril a junho, normalmente seu segundo melhor trimestre.

A Lufthansa, da Alemanha, em meio à compra de três empresas aéreas europeias de menor escala que enfrentam dificuldades financeiras, divulgou prejuízo no primeiro semestre, antes de impostos, de € 336 milhões, em comparação ao lucro de € 478 milhões verificado no mesmo período do ano passado.

Na Ásia, a Singapore Airlines, maior empresa do mundo em valor de mercado, alertou para a possibilidade de ter seu primeiro prejuízo anual desde sua criação, em 1972. A empresa apresentou perdas trimestrais pela primeira vez desde a crise com a síndrome respiratória aguda grave em 2003.

A Singapore Airlines teve prejuízo líquido de 307 milhões de dólares de Cingapura (US$ 213 milhões) no período de abril a junho. Nos mesmos meses de 2008, havia lucrado 359 milhões de dólares de Cingapura. A receita caiu 30%, para 2,87 bilhões de dólares de Cingapura. As perdas com operações financeiras feitas para proteger-se contra oscilações no preço dos combustíveis chegaram a 287 milhões de dólares de Cingapura.

As companhias aéreas com rotas de longa distância vêm sendo atingidas por fortes declínios na receita, especialmente na obtida com os passageiros de voos executivos, outrora sua maior fonte de lucro, e o transporte de cargas.

Bisignani afirmou que as empresas aéreas também se deparam com a volta do risco de aumento no preço do petróleo e o impacto potencial representado pela gripe A (H1N1), também conhecida com gripe suína.

"O fluxo de caixa está ameaçado pela baixa demanda, o que é exacerbado pelo desconto no preço das passagens; e depois de anos de redução de custos, o espaço para mais cortes é limitado", acrescentou Bisignani.

A Iata informou que a demanda por transporte aéreo de carga foi 16,5% menor em junho do que no mesmo mês de 2008, enquanto o tráfego internacional de passageiros encolheu 7,2%, também na comparação anual. (Tradução de Sabino Ahumada)

Fonte: Kevin Done e John Burton (Financial Times)

Bomba explode em frente a empresa de companhia aérea chilena

Uma bomba caseira explodiu na madrugada de ontem (4) em frente a um dos escritórios da companhia aérea chilena LAN Airlines em Buenos Aires, na Argentina.

O artefato foi detonado por volta das 2h30 no horário de Brasília, danificando a entrada do edifício, que é toda de vidro, e uma caminhonete que estava estacionada no local. Ninguém ficou ferido. Segundo a polícia, até o momento, nenhum grupo assumiu a autoria da ação, mas imagens de câmeras de segurança mostram que a bomba, que estava dentro de uma bolsa, foi deixada por um homem encapuzado próximo à entrada do estabelecimento.

Em um comunicado, a LAN disse que colaborará totalmente "com as autoridades para tentar estabelecer as causas que geraram" o ataque.

"Às 2h30 da madrugada de hoje, um artefato explosivo foi detonado na porta da loja localizada na esquina das ruas Cerrito y Paraguay", explica o documento, ressaltando que "como consequência do feito, se produziram danos na porta principal".

A LAN Airlines é uma das principais companhias aéreas da América do Sul, sendo que opera na região desde 1929 e, na Argentina, desde 2005.

Na noite desta segunda-feira, outra bomba explodiu em frente a uma filial do Banco do Chile em Providencia, a oeste da capital Santiago.

O explosivo danificou a fachada da agência e destruiu também janelas de um escritório ao lado, pertencente à administradora de fundos de pensão Cuprum.

O policial Fernando Vera informou à rádio Cooperativa que o ataque não pode ser atribuído a nenhuma organização até o momento. De acordo com o jornal El Mercúrio, nenhum grupo reivindicou a ação.

O Grupo de Operações Policiais Especiais do Chile enviou homens para o estabelecimento da procedência da bomba. Os vídeos de segurança também são analisados.

Fonte: DCI

Número de pessoas com medo de voar aumenta com acidentes aéreos

Especialistas garantem que a proximidade com acidentes aéreos aumenta o medo de voar, mesmo em quem está acostumado a viajar de avião. No consultório da psicoterapeuta Rosana D'Ório, que trabalha no tratamento de medo de avião, a procura cresceu 25% em junho, logo após a tragédia com o voo 447 da Air France.

- A maioria dos que me procuraram nesse período costuma viajar com medo. Para eles, o acidente funciona como uma confirmação de que o medo deles não é tão imaginário quanto tentam fazê-los pensar.

Além disso, Rosana explica que por ter acontecido com uma aeronave nova de uma companhia confiável, os passageiros sentem como se isso não garantisse mais a segurança do voo.

A consultora de marketing Michelle Dorf, de 31 anos, não costuma sentir medo de avião, mas depois da queda do Airbus da Air France está mais preocupada com a segurança nas viagens aéreas. Ela conta que durante uma tentativa de pouso no Aeroporto Santos Dummont na semana passada, ela tremeu quando o piloto arremeteu a aeronave.

- Todos os passageiros ficaram mudos. Eu sinceramente fiquei com medo e gritei "ai meu Deus". Não é a primeira vez que passo por isso, mas com certeza o acidente recente com o Airbus e a falta de informação sobre o que estava acontecendo aumentaram a minha preocupação - comenta.

A falta de explicação sobre o que aconteceu durante o voo 447 aumenta ainda mais a apreensão.

- Ficamos com medo de haver algo que não é possível controlar, como parece que aconteceu com o Airbus - ressalta Michelle.

Para Angela Donato Oliva, professora de terapia cognitiva comportamental da Uerj, a falta de explicação para o acidente pode estimular crenças em especulações que não são reais.

"Um acidente como o do Airbus mexe com muita gente, pois quebra a segurança e o controle da própria vida"

- Deste modo, os passageiros que ouviram falar que o voo 447 passou por turbulência já começam a se impressionar mais com o movimento das aeronaves analisa Angela.

Pesquisa do Ibope realizada em agosto de 2007, quase um mês após o acidente da TAM no aeroporto de Congonhas , revelou que 74% da população brasileira passaram a ter medo de voar em decorrência dos últimos acidentes aéreos, independente de já ter ou não andado de avião. Em outra pesquisa Ibope de 1998, apenas 42% dos entrevistados declararam ter medo.

- As pessoas gostam de um mundo controlado e com certezas. Um acidente como o do Airbus mexe com muita gente, pois quebra a segurança e o controle da própria vida - conclui Rosana D' Ório.

De acordo com o Conselho Nacional de Segurança dos Estados Unidos, é 25 vezes mais provável que alguém perca a vida a caminho do aeroporto do que na queda do avião que ele vai tomar.

Fonte: Madalena Romeo (O Globo)

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Equipamentos de aviões não medem intensidade de turbulências

Impacto em voo que seguia do Rio para os EUA deixou 26 feridos.

Brasileiro de 13 anos relata susto no voo: 'Achei que ia morrer'.


Os equipamentos dentro de uma cabine de avião não conseguem medir a intensidade das turbulências durante o voo, segundo meteorologistas. Uma forte turbulência atingiu na segunda (3) um voo no trajeto entre o Rio e a cidade de Houston, nos Estados Unidos, deixando 26 pessoas feridas.

Meteorologistas dizem que na segunda (3), no Caribe, havia formação de nuvens convectivas. Isso é quando há uma diferença de temperatura. Ar frio desce, ar quente sobe. Correntes de ar em direções contrárias significam turbulência. O problema é que às vezes nessas correntes há poucas partículas de água.

A severidade de uma turbulência é medida de acordo com a quantidade de partículas de água pela frente. Quando as correntes de ar são fortes, sem água, vem a surpresa.

A turbulência é a principal causa de ferimentos em aviões, fora as quedas.

A cada ano, nos Estados Unidos, oito vôos, em média, passam por turbulências fortes. Dez passageiros sofrem ferimentos graves. Por ano, as turbulências custam para as empresas aéreas o equivalente a R$ 50 milhões.

O valor é repassado para as passagens, para o passageiro que, ao apertar o cinto, pode reduzir esse custo e poupar a própria vida.

A companhia aérea Continental Airlines disse que o sinal de "apertar cintos" estava aceso. Mas o alerta está em descrédito. Não é tão respeitado. Como os pilotos não conseguem prever a intensidade da turbulência - muitas vezes a luz é acionada e o avião nem chacoalha. No caso do voo 128, vê-se que o inverso também acontece.

'Achei que ia morrer'

Um brasileiro de 13 anos estava a bordo do voo não esquece os momentos de pânico.

"Todo mundo foi pro teto e começou a gritar que o avião tava caindo. Achei que fosse morrer", conta o Thiago Cândido, que estava dormindo no voo e acordou voando dentro do avião.

Um susto díficil de esquecer, segundo a mãe de Thiago, Rosana Cândido. "Ele falou que fechava os olhos e via tudo que tava acontecendo. Ele fica animado depois chora. Hoje ele está melhor e espero que não fique nenhuma sequela."

Thiago é um dos passageiros do voo que hoje diz: "Se tivesse de cinto, não teria me machucado." "Agora vou usar cinto com luz acesa, ou não", diz Thiago.

A Continental Airlines informou que o vôo 128 realmente encontrou turbulência de céu claro - sem a presença de nuvem e água. Ainda há um passageiro internado. A nacionalidade dele não foi informada. Segundo o consulado, os onze brasileiros hospitalizados tiveram alta ontem mesmo.

Fonte: G1 (com informações do Jornal Nacional)

Destroços de avião que sumiu na Indonésia são achados

Destroços de um avião que havia desaparecido com 16 pessoas a bordo quando sobrevoava a região montanhosa de Papua, na Indonésia, foram localizados nesta terça-feira (4) numa densa floresta, informou o diretor chefe da companhia aérea Merpati Nusantara Airlines, Bambang Bhakti.

As equipes de busca e salvamento estão tentando pousar na área com um helicóptero, mas há pouca esperança de que seja encontrado com vida algum passageiro ou tripulante. Todos os ocupantes eram indonésios.

O avião caiu na região montanhosa no domingo, quando voava da cidade de Jayapura para Oksibil. "A cauda da aeronave foi localizada às 6h (hora local, 18h de segunda-feira em Brasília)", disse Bhakti.

Uma equipe de busca aérea viu os destroços próximo ao vilarejo de Ampisibil, nas Montanhas Bintang, a uma altura de 2.850 metros. O local do acidente está a cerca de 37 km ao sul de Oksibil.

A Indonésia é um extenso arquipélago que depende muito do transporte aéreo, mas possui um dos piores históricos de acidentes da Ásia. As informações são da Dow Jones.

Mapa mostra local aproximado onde houve o desaparecimento

Fontes: Dow Jones / Agência Estado - Mapa: AFP

Passageiro do voo da Continental Airlines continua internado

Um passageiro que se feriu no avião da companhia área Continental Airlines , que partiu do Rio e fez pouso de emergência nos Estados Unidos , continua internado. A nacionalidade dele não foi revelada. No voo, 26 pessoas ficaram feridas quando o avião enfrentou uma forte turbulência.

Parte do interior do avião da Continental Airlines

O Boeing decolou do Rio às 21h45m de domingo e estava com 168 passageiros e 11 tripulantes a bordo. Seis horas depois da decolagem, quando o avião voava sobre Porto Rico, houve uma turbulência. Os passageiros e tripulantes que estavam sem cinto, foram jogados contra o teto. A turbulência não durou mais de dez segundos, mas os passageiros ainda esperaram por duas horas até que o pouso de emergência pudesse ser feito.

A Continental Airlines disse que, quando houve a turbulência, o avião estava na altitude correta e os avisos de "apertar cintos" estavam acesos. Os investigadores querem descobrir se a tripulação foi surpreendida pela força dos ventos ou se houve falha no radar.

Passageiros relatam momentos de terror

A Continental não explicou o que faziam tantos passageiros andando pela aeronave, se os sinais de apertar os cintos estavam ligados e eles deveriam estar em seus assentos. O voo 128 foi o primeiro da Continental numa rota permanente Rio-Houston-Rio, sem paradas, que a empresa operou temporariamente na última alta temporada.

De acordo com informações do jornal "Miami Herald", testemunhas relatam que durante a turbulência, uma mulher bateu violentamente com a cabeça no teto do avião e ficou presa. Em depoimento ao periódico, um brasileiro que se identificou como Cláudio Maia, que estaria no voo com a família, viu o filho de 7 anos ter o rosto cortado pelo metal de uma bandeja. A filha de 9 anos teve arranhões nas pernas. ( Acidentes aéreos recentes aumentam medo de voar )

"Eu tive sorte pois minha mãe estava me segurando", contou a jovem Mariana Maia.

Ainda de acordo com relatos dos passageiros, um homem que não estava usando o cinto de segurança só não voou para o teto porque prendeu os pés embaixo da poltrona de outro passageiro. Testemunhas disseram ainda que uma funcionária da companhia aérea que estava fazendo os inventários na parte traseira da aeronave, desmaiou quando relógios, frascos de perfumes e bebidas caíram em cima dela.

- Parecia que o avião estava caindo - contou Carolina Portella, de 18 anos, ao "Miami Herald".

Ela revelou ainda que os funcionários da Continental pediram imediatamente a ajuda de algum médico que estivesse a bordo, e foram atendidos por um passageiro da primeira classe, que socorreu os casos mais graves.

O jovem Thiago Candido, de 13 anos, que mora na Louisiana e voltava das férias com a família do pai no Brasil, bateu com a cabeça e chegou a vomitar. Segundo a tia do menino, Mariana Ribeiro, ele ia embarcar no dia 30, mas a Polícia Federal não permitiu porque faltava uma autorização do juiz de menor para que ele viajasse sozinho.

- Estava um clima de festa no aeroporto porque esse era o primeiro voo da Continental direto para Houston. De manhã, minha mãe acordou e entrou no site da companhia para ver se o avião já tinha chegado. Ela ficou aflita ao ver que o voo foi para Miami. Ficamos nervosas pensando que poderia ter havido alguma tentativa de atentado terrorista - contou Mariana.

Assim que o avião pousou, Thiago conseguiu um celular emprestado com uma passageira e ligou para a mãe, que estava esperando por ele no aeroporto em Houston. Segundo Mariana, a empresa deu assistência ao menino e à mãe. Um médico o atendeu e um representante da companhia aérea o acompanhou no voo Miami-Houston. De acordo com Mariana, ele já está com a mãe:

- O Thiago ficou muito assustado pois viu que outros passageiros se machucaram bastante. Graças a Deus, ele estava sentado. Agora, estamos tranquilos porque já escutamos a vozinha dele dizendo que está tudo bem. Tomara que ele não fique traumatizado e volte nas próximas férias - afirmou Mariana.

Em email ao site do GLOBO, a esposa de um dos passageiros do voo, que ficou no Brasil, contou que o marido está em estado de choque:

"Segundo ele, muitos se feriram, alguns saíram inconscientes, inclusive, o teto do avião foi danificado. Por sorte meu marido estava com cinto de segurança e não se feriu fisicamente, mas estava emocionalmente abalado e chorando muito. Muitos gritavam. Depois desse telefonema, olhei nosso filho de 3 anos, que dorme, e pensei o que diria a ele se algo pior tivesse acontecido", desabafou Flávia Abdala.

Também por email ao site do GLOBO, o leitor Paulo Roberto Linhares afirmou que estava no aeroporto de Miami quando viu a movimentação das ambulâncias e dos helicópteros, mas reclamou da falta de informações.

"Ao pousar em Miami, hoje, 3 de agosto, o avião, passou da entrada do terminal e foi para uma área remota. Ficamos algum tempo esperando e vimos várias ambulâncias cruzando a pista. (...)Vimos que um helicóptero sobrevoava o aeroporto a todo momento. E nada nos foi dito! Ao sair do terminal e telefonar para uma amiga, soube do problema com o avião da Continental", escreveu.

Fontes: Bom Dia Rio e O Globo - Foto da passageira Camila Machado

Menino que estava em excursão de jovem que morreu em voo teve nova gripe

Criança de 10 anos recebeu confirmação da doença nos Estados Unidos.



Um menino com cerca de 10 anos que viajou na mesma excursão da estudante Jacqueline Ruas, de 15 anos, para a Disney, nos Estados Unidos, teve a nova gripe diagnosticada, informou nesta segunda-feira (3) o diretor-executivo da agência Tia Augusta Turismo, Filipe Fortunato. A jovem morreu na madrugada de domingo (2) durante voo de volta de Orlando para Guarulhos, na Grande São Paulo.

A criança, que estava acompanhada dos pais, começou a apresentar sintomas de gripe e foi atendida nos Estados Unidos, segundo Fortunato. Após o exame confirmar a nova gripe, o menino ficou isolado, tomou Tamiflu e apresentou melhora. A criança embarcou no mesmo voo da adolescente de volta ao Brasil.

A agência apresentou, durante a entrevista, um relatório de alta do Florida Hospital, para onde Jacqueline Ruas foi levada nos Estados Unidos. Ela fez chapa no pulmão e teste da nova gripe, que deu negativo. Segundo o representante da agência, os médicos constataram que a jovem "estava com quadro leve de pneumonia, sem comprometimento respiratório".

Entretanto, "não houve restrição" do centro médico quanto à viagem da adolescente. Fortunato, considerou o caso uma “fatalidade”. O documento informa que a paciente já estava sendo medicada com Tamiflu e um antibiótico quando chegou ao hospital. E cita os procedimentos que devem ser adotados em casa para tratar sintomas de gripe. Em caso de agravamento do estado clínico, a recomendação dos médicos americanos era para que a paciente procurasse novamente um hospital.

Segundo histórico da agência de turismo, a adolescente começou a sentir os sintomas da gripe no dia 28 de julho e, assim como outros jovens, foi atendida por uma médica americana no hotel. Ela teria receitado os remédios à Jacqueline, inclusive um analgésico para a febre.

Fortunato contou que, no Panamá, onde o avião fez uma escala, a menina não manifestou nada além de "cansaço e fraqueza". De acordo com o representante da agência, a guia que estava com a jovem afirmou que ela não apresentava febre antes de embarcar para o Brasil. "Não houve quadro de piora que justificasse o retorno ao hospital", justificou.

Embaixadas

O diretor-executivo disse que vai pedir ao Ministério da Saúde, à Embaixada Brasileira nos Estados Unidos e à Embaixada Americana no Brasil que intercedam junto às autoridades americanas para apurar os procedimentos médicos que liberaram a estudante. “Queremos entender quais foram os critérios de, depois de examiná-la, darem alta”, afirmou em entrevista coletiva realizada em um hotel na Zona Sul de São Paulo.

Filipe Fortunato negou que tenha havido negligência por parte da agência, como afirmou a avó da menina. “Fizemos tudo o que estava ao nosso alcance. Ela estava acompanhada de guias, foi para o hospital, foi medicada e liberada, não consideramos que houve negligência.” Porém, existem aparentes divergências. A família de Jacqueline alega que só soube do quadro de pneumonia pelo Instituto Médico-Legal de São Paulo.

A versão de Fortunato é diferente: "A guia (que acompanhava a jovem) disse que a família da Jacqueline podia ficar tranquila porque ela não tinha o vírus H1N1 (que causa a nova gripe). Só um quadro de princípio de pneumonia e não havia restrição quanto à viagem", relatou ele.

Histórico

Os representantes da Tia Augusta Turismo deram aos jornalistas um comunicado sobre os últimos passos de Jacqueline. Nele, consta que a menina, que viajou dia 20 de julho em uma excursão de 12 dias com outras 28 pessoas, foi internada no Florida Hospital na madrugada do dia 31. Seis horas depois, por volta de 7h, ela teve alta e seguiu com o grupo para os passeios. O embarque foi no dia seguinte.

Ministério da Saúde

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, recomendou nesta segunda que amigos e pessoas próximas que viajaram com a estudante Jacqueline Ruas para a Disney sejam avaliadas para ver se têm os sintomas da nova gripe.

De acordo com Temporão, que esteve no Rio de Janeiro pela manhã, “todas as pessoas que viajaram no mesmo voo vão ser orientadas”, caso suspeitem de que estejam com a doença. Ele ressaltou: “quero chamar a atenção de que apenas passageiros que tiveram contato muito próximo correriam hipoteticamente algum risco de ter uma doença que a gente não sabe qual é; se foi gripe ou outra doença qualquer”. O corpo de Jacqueline foi enterrado nesta segunda, em São Caetano do Sul, no ABC.

Fontes: Carolina Iskandarian (G1) / SPTV

Família de garota que morreu ao voltar da Disney vai processar agência de turismo

Tia de Jacqueline Ruas disse que morte foi ‘sucessão de negligências’.

Segundo ela, pais da menina ainda estão sob o efeito de calmantes.



A família da adolescente Jacqueline Ruas, de 15 anos, que morreu no domingo (2) em um voo com destino a São Paulo após uma viagem à Disney, nos Estados Unidos, informou na manhã desta terça-feira (4) que vai processar a empresa de turismo Tia Augusta, que realizou a viagem, e outros possíveis responsáveis pela morte da menina. Segundo os médicos, a adolescente estava com uma pneumonia e morreu ainda dentro do avião.

“Vamos fazer todo o possível para resolver esse caso. Foi uma sucessão de negligências. Decidimos em uma reunião que vamos processar, de imediato, a agência de turismo, com certeza”, disse ao G1 Magda da Paz Santos, tia de Jacqueline.

Segundo Magda, os pais da menina estão sob o efeito de calmantes desde que ficaram sabendo da morte da filha única. Eles ainda não voltaram para o apartamento onde moravam com a menina, nem mexeram nas bagagens trazidas por ela dos Estados Unidos. “Foi tudo colocado no quarto dela. A gente não teve coragem, decidimos que ainda não é hora de mexer nisso. No apartamento era tudo em torno da minha sobrinha, os detalhes, as fotos”, disse.

A tia da menina contou que o que mais chocou a família foi que em nenhum momento a empresa de turismo informou que Jacqueline estava com pneumonia – constatada no Celebration Hospital, em Orlando, onde ela foi medicada e testada para verificar se estava com a nova gripe. Entretanto, o teste foi negativo e ela foi liberada pelas autoridades de saúde dos Estados Unidos para viajar, de acordo com a Tia Augusta.

“Em nenhum momento foi comunicado o estado de saúde dela. Ficamos sabendo que ela não estava bem na quarta (29), quando ela ligou para casa, mas disse que já estava medicada e melhor”, contou Magda. “Ela nunca teve nada, tinha a saúde perfeita, jogava vôlei. Ela estava plena de saúde, com uma felicidade total”.

Segundo ela, a família só conseguiu falar com a guia na quinta (30), e foi informada que a menina estava bem, tinha passado apenas por um mal estar. “Em nenhum momento ninguém falou da pneumonia. Se soubéssemos, não a teríamos deixado voltar, minha irmã [mãe da menina] teria ido para lá”, disse. “Nós ficamos porque a guia nos tranqüilizou, eu sinto que mentiram para nós. Nada vai trazer a Jac de volta, mas não vamos deixar isso impune.”

Outro lado

A assessoria de imprensa da Tia Augusta informou na manhã desta terça que desde domingo tem buscado se reunir com a família, e que foi marcado um encontro ainda esta semana. Além disso, a empresa disse que vai fazer o possível para esclarecer o caso.

Na segunda, Filipe Fortunato, diretor-executivo da agência, negou que tenha havido negligência por parte da empresa. “Fizemos tudo o que estava ao nosso alcance. Ela estava acompanhada de guias, foi para o hospital, foi medicada e liberada, não consideramos que houve negligência.” Porém, existem aparentes divergências. A família de Jacqueline alega que só soube do quadro de pneumonia pelo Instituto Médico-Legal de São Paulo.

A versão de Fortunato é diferente: "A guia (que acompanhava a jovem) disse que a família da Jacqueline podia ficar tranquila porque ela não tinha o vírus H1N1 (que causa a nova gripe). Só um quadro de princípio de pneumonia e não havia restrição quanto à viagem", relatou ele.

Fontes: Juliana Cardilli (G1) / Bom Dia SP

Veja imagens do acidente na Tailândia

Local do Acidente - Foto: AP

O HS-PGL após o choque com a torre de controle - Foto: APA/EPA/Sitthipoing Chareonjai

Pessoas trabalham para resgatar o co-piloto das ferragens - Foto: APA/EPA/Sitthipoing Chareonjai

Mapa da região do acidente - Google Earth

Imagem do Satélite Meteorológico em 3 de agosto às 06:00Z - Imagem: MTSAT

Mapa localiza ilha onde ocorreu o acidente de avião - Foto: Arte (G1)

Fonte: Aviation Herald

Mais sobre o acidente na Tailândia

O avião Aerospatiale ATR-72-500, matrícula HS-PGL, da Bangkok Airways, realizando o voo PG-266 a partir de Krabi para Koh Samui (Tailândia) com 68 passageiros e 4 tripulantes, derrapou escapando da pista 35 no Aeroporto Koh Samui (USM/VTSM), localizado a 6750 pés de altitude e com pista asfaltada de 2060 metros, e colidiu hoje (4) com uma antiga torre de controle não utilizada por volta das 14:30 locais (07:30 Z).

O piloto morreu e ao menos 7 feridos estão em estado grave e 30 com ferimentos leves. O co-piloto havia ficado preso nas ferragens e foi resgatado pelos serviços de emergência. O avião recebeu danos substanciais na área do nariz.

A companhia aérea acredita que a chuva pesada no momento da aterrissagem contribuiu para o acidente.

O Aeroporto Koh Samui

O Aeroporto Samui (IATA: USM, ICAO: VTSM), também conhecido como Aeroporto Koh Samui, é de propriedade privada e está localizado na ilha de Koh Samui, na Tailândia. O aeroporto está situado cerca de 2 km ao norte da povoação principal, Chaweng.

Ele considerado um aeroporto incomum, porque não existe uma área coberta, com exceção de um bangalô. O aeroporto tem dois terminais (doméstico e internacional) e tem maior utilização como aeroporto local, usado pelos turistas que viajam folga de final de semana.

O aeroporto é usado pela companhia aérea de baixo custo Firefly para percursos internacionais.

Fontes: Aviation Herald / Wikipédia / Samui Airport Online

Avião derrapa durante pouso e bate em torre de controle na Tailândia

Imprensa local diz que piloto morreu.

Aeronave levava 68 passageiros e quatro tripulantes.




Um avião da Bangkok Airways se chocou contra a torre de controle do Aeroporto da ilha turística de Koh Samui, ao noroeste da Tailândia, nesta terça-feira (4), informam as agências internacionais de notícias. O acidente ocorreu durante a aterrissagem, depois de a aeronave - ATR-72 Twin turboélice - derrapar e sair da pista.

No momento do pouso chovia muito na região, segundo as redes de TVs locais. A aeronave colidiu de frente com o edifício.

O avião decolou de Krabi, ao oeste da península, com 68 passageiros e quatro tripulantes, segundo a diretora do Departamento de Aviação Civil da Tailândia, Kannika Dechatiwongse. Ela não confirmou mortos ou feridos..

A agência de notícias EFE chegou a informar que dez pessoas morreram e 41 ficaram feridas. A Associated Press (AP) informou duas mortes, entre elas a do piloto da aeronave. A rede de TV americana CNN fala em um morto (o piloto) e 37 feridos, dos quais sete em estado grave, um deles o copiloto.

Avião da Bangkok Airways colide de frente contra a torre de controle do Aeroporto da Ilha de Koh Samui

A rota aérea que conecta as duas cidades turísticas é muita utilizada por estrangeiros, embora ainda não se conheça a nacionalidade dos passageiros. Koh Samui está a 700 km ao sul de Bangcoc, e é a terceira maior ilha do país. Durante o período de férias é um dos mais lugares mais procurados por turistas.

Fonte: G1 (com informações das agências de notícias EFE, Reuters e Associated Press) - Foto: AP Photo

Baixa demanda leva British Airways a prejuízo

A queda do tráfego aéreo provocada pela retração econômica global se fez sentir mais uma vez no resultado financeiro da British Airways. A companhia britânica registrou no segundo trimestre prejuízo de 106 milhões de libras. Um ano antes a aérea havia reportado lucro de 27 milhões de libras.

Apesar dos cortes de empregos e outros custos, o resultado foi ainda pior do que as estimativas, que apontavam para prejuízo de 95 milhões de libras. As vendas da companhia declinaram 12,2% e somaram 1,98 bilhão de libras.

O impacto financeiro veio da queda de venda de passagens para classe executiva, bem como da diminuição da demanda no segmento de cargas. Hoje a rival francesa Air France também divulgou prejuízo, de 431 milhões de euros, tendo apresentado as mesmas razões.

Fonte: Valor Online (com agências internacionais) via O Globo

British Airways tira canapés da classe executiva para poupar

Os clientes da classe executiva dos voos de longo curso da British Airways (BA) vão ter de dizer adeus aos canapés e aos chocolates.

A companhia aérea britânica está a redesenhar os seus menus como parte do plano de redução de custos para recuperar as perdas de 401 milhões de libras em 2008 (cerca de 469,6 milhões de euros), segundo publica, esta quinta-feira, o «Financial Times».

Com esta medida, a BA espera economizar cerca de 22 milhões de libras (26 milhões de euros), enquanto continua a negociar com os sindicatos os cortes de pessoal que podem custar o emprego a mais de 3.700 pessoas.

Centenas de trabalhadores, desde membros da tripulação ao pessoal da administração, tinham aceite trabalhar de graça, uma redução de horas de trabalho ou ter uma licença sem vencimento.

Os passageiros da classe turística serão os mais afectados. Se o voo durar menos de duas horas e meia, os passageiros não terão almoço não poderão comprar comida. Só será servido um pequeno-almoço gratuito aos que viajarem de madrugada.

Apesar dos cortes, os passageiros Premium terão almoço e jantar nos voos de longa duração. Se a viagem se realizar durante a noite e durar mais de duas horas e meia, será servida uma segunda refeição ligeira, mas sem canapés nem chocolates.

Fonte: TVI (Portugal)

TAM irá devolver frota de jatos 767

Boeing 767-33A/ER, prefixo PT-MSQ

A TAM está trabalhando para encontrar novos operadores para os jatos 767-300ER que têm arrendados.

Os três Boeings são operados nos voos que ligam o Rio Miami e Nova York, sem escalas.

Fonte: JetSite - Foto: Davi Pinto Ribeiro (Airliners)

Air France leilorá assentos em voos inaugurais do A380

A aeronave tem capacidade de transportar mais de 800 passageiros.

Primeiros voos entre Paris e Nova York acontecerão em novembro.

A companhia aérea Air France anunciou nesta segunda-feira (3) que leiloará lugares dos dois primeiros voos do Airbus 380 que comprou.

A aeronave Airbus A-380, que tem capacidade para transportar 853 passageiros

A renda que for obtida com a venda pública dos assentos será revertida para três projetos que atendem a crianças com dificuldades e são apoiados pela empresa.

Os voos acontecerão nos dias 20 e 21 de novembro. Eles cumprirão as rotas Paris-Nova York e Nova York-Paris.

Em nota à imprensa, a Air France disse que o leilão, que terá seus detalhes divulgados "posteriormente", acontecerá em outubro, na internet. Poderão participar dele interessados da França, dos Estados Unidos e de outros países.

Os ganhadores terão direito a uma ida na viagem inaugural e a uma volta num voo comercial.

Fonte: EFE via G1 - Foto: Reuters

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Turbulência fez pessoa 'furar' teto de avião, conta passageira do voo 128

Segundo passageira, pessoas que estavam sem cinto atingiram teto.

A turbulência em pleno ar que deixou 26 feridos num voo que ia do Rio de Janeiro para Houston, nos Estados Unidos, fez com que um dos passageiros "furasse" o teto do avião com o impacto, segundo uma das passageiras do voo 128 da Continental Airlines.

Foto feita por passageira mostra teto do interior do voo 128 parcialmente destruído após forte turbulência

"Teve uma pessoa que, com o impacto, furou o teto", contou Maria Cristina ao "Jornal Nacional".

Por telefone, a passageira voltou a falar e contou o que viu dentro do avião.

"Tinha sangue à beça. Esse pessoal se machucou. Eles estavam sem cinto, aí eles voaram. Foram eles é que bateram com a cabeça no teto do avião e fez buracos no teto. Aquelas máscaras caíram, os fios caindo de lá de cima. Foi uma coisa. Foi um estrondo. Foi a pior coisa que passei na minha vida. É um filme de terror, mas daqueles muito fortes, mesmo."

Maria Cristina estava no Boeing 767- 200 que decolou do Rio de Janeiro às 9h45 da noite de domingo. Estava com 168 passageiros e 11 tripulantes a bordo.

Seis horas depois da decolagem, quando o avião sobrevoava o trecho entre Porto Rico e as Ilhas de Turks And Caicos, houve uma turbulência e o Boeing perdeu altitude por cerca de 10 segundos. Lá dentro, os passageiros e tripulantes que estavam sem cinto foram jogados contra o teto.

O voo iria para Houston, no Texas, mas os pilotos tiveram que fazer um pouso, em Miami, na Flórida.

Interior do voo 128 da Continental Airlines após passar por forte turbulência nesta segunda, em foto feita pela passageira Camila Machado

Socorro

Cinco horas da manhã. Ainda estava escuro quando 20 ambulâncias se aproximaram do Boeing. Em macas, os passageiros começaram a ser retirados do avião. E o socorro continuou até o dia clarear. Uns deitados, outros em cadeiras de rodas.

Da pista do aeroporto, os feridos foram levados para dois hospitais. A segurança do aeroporto contabilizou 22 passageiros com ferimentos leves e quatro com gravidade.

A Continental Airlines disse apenas que quando houve a turbulência o avião estava numa altitude correta e os avisos de "apertar cintos" acesos. Agora, se a tripulação foi surpreendida pela intensidade da força dos ventos, ou se houve falha do radar que não identificou o problema ou dos pilotos que não avisaram os passageiros de uma forma mais incisiva, só a investigação é que vai dizer.

Quem passou por um susto enorme, teve que ficar internada por cinco horas, ao lado da filha, que aprendeu uma lição.

"Que não deixem de usar o cinto de segurança, que obedeça os letreiros e cumpram aquilo porque realmente, de repente, uma vida pode ser salva ou mesmo um drama que a gente está vivendo - como vocês estão vendo a gente está acalentando essa viagem há dois anos e quase que foi estragada, né? Mas graças a Deus. Usem o cinto de segurança”, disse Glauria Machado.

Dos passageiros que foram parar no hospital, só um permanece internado, e a nacionalidade dele não foi revelada.

Fonte: G1 - Fotos: Camila Machado (AP Photo)

Prossegue busca por avião desaparecido na Indonésia

Aeronave semelhante a desaparecida na Indonésia

Equipes de emergência da Indonésia retomaram hoje os trabalhos de busca e resgate das 16 pessoas que ocupavam o pequeno avião que desapareceu no domingo durante um voo curto na remota região de Papua, no leste do país.

As autoridades disseram que a aeronave, um De Havilland DHC-6 Twin Otter da companhia indonésia Merpati Nusantara, poderia ter caído em uma área de floresta e de difícil acesso.

Segundo informou a companhia aérea, o pequeno avião decolou sem problemas e sob condições meteorológicas boas, mas pouco depois perdeu contato com terra.

O aparelho, fabricado no Canadá em 1979, tem capacidade para 20 passageiros e se caracteriza por poder aterrissar e decolar em aeroportos de pista curta.

Fonte: EFE via Folha Online - Foto: Reuters

Agência investiga causa de incidente aéreo que deixou 26 feridos nos EUA

A FAA (agência federal de avião americana) afirmou nesta segunda-feira que investiga o que exatamente causou a turbulência pela qual passou o Boeing 767-200 da Continental Airlines que ia do Rio de Janeiro e a Houston, no Texas. O incidente deixou ao menos 26 feridos e levou o piloto a fazer um pouso não programado em Miami, na Flórida.



A porta-voz da FAA, Kathleen Bergen, afirmou que a turbulência atingiu o avião quando este sobrevoava a região entre Porto Rico e as ilhas Turks e Caicos, ao norte da República Dominicana.

O Rio de Janeiro foi o ponto de partida do voo 447 da Air France que caiu sob condições ainda não descobertas no meio do oceano Atlântico, em 31 de maio passado. O acidente matou todos os 228 a bordo. Bergen alertou, contudo, que não há como fazer paralelos entre os acidentes e que a causa e a severidade da turbulência pela qual passou o avião da Continental estão sendo investigadas.

"Eu não tiraria nenhuma conclusão e comparação", afirmou.

O Comitê Nacional de Segurança no Transporte dos EUA afirmou que monitora a situação, mas que não está investigando o incidente.

O voo 128 havia partido do Rio com 168 passageiros e 11 tripulantes às 21h45 deste domingo (2) e deveria ter chegado a Houston, no Texas, às 6h desta segunda-feira. Cerca de uma hora depois de reportar a turbulência, segundo a FAA, o piloto teve que fazer um pouso não programado em Miami às 5h30 (6h30 no horário de Brasília).

O passageiro Fabio Ottolini, que vive em Houston, disse à agência de notícias Associated Press que o avião "caiu de repente" e que alguns tripulantes que estavam nos corredores foram jogados contra o teto da aeronave.

Rosana Nichols conversou por telefone com o filho Thiago Candido, 13, um dos passageiros. Ela afirmou ao jornal "Houston Chron" que Thiago contou que o voo estava calmo até que passou pela turbulência e pareceu cair - o que fez com que passageiros sem cinto caíssem das cadeiras.

Thiago relatou à mãe que uma mulher tinha um ferimento grave na cabeça e outra parecia ter machucado gravemente o pescoço.

Nichols afirmou que seu filho não usava o cinto na hora do incidente, mas não sentiu nada além de uma leve colisão na cabeça. "Ele estava rezando quando aconteceu", disse.

A Continental Airlines emitiu um comunicado nesta segunda-feira dizendo que o alerta para o uso do cinto de segurança estava aceso antes da turbulência.

Segundo o texto, 28 pessoas receberam tratamento médico a bordo da aeronave e sete foram levados a um hospital próximo. Bombeiros do condado de Miami-Dade informaram que 26 ficaram feridas, quatro delas em estado grave.

"Um dos passageiros disse que as turbulências duraram cerca de dez segundos, foi um momento de pânico e logo de muito alívio quando o avião reestabilizou", disse Elkin Sierra, porta-voz dos bombeiros.

Turbulência

Segundo a empresa aérea, "a aeronave estava a uma hora de Miami quando passou pela área de turbulência. Os sinais de apertar cintos estavam acionados.". O avião decolou do Rio na noite de domingo e tinha chegada prevista em Houston às 6h (horário local) desta segunda-feira.

Segundo a Continental e os serviços médicos do Aeroporto Internacional de Miami, aproximadamente 28 passageiros receberem atendimento médico no local, dos quais 14 foram transferidos a hospitais para um melhor tratamento.

Um porta-voz do Corpo de Bombeiro de Miami disse que entre os feridos, quatro estavam em estado grave. "Pode ser grave por ferimentos causados diretamente por traumas ou condição médica grave devido ao susto", afirmou o porta-voz Elkin Sierra.

Os demais passageiros foram encaminhados para Houston em outro voo nesta segunda-feira, disse o porta-voz do aeroporto de Miami Marc Henderson.

Bombeiros de Miami-Dade retiram passageiros de voo da Continental Airlines que passou por turbulências no trajeto entre Rio e Houston

Fontes: UOL Notícias / G1 - Foto: Tim Chapman (AP)

TAP Manutenção Brasil certificada pela FAA para “manutenção pesada” de A330 e A340

A Federal Aviation Administration (FAA) dos Estados Unidos certificou a TAP Manutenção e Engenharia Brasil (ex-VEM) para realizar trabalhos de “manutenção pesada” aos modelos A330 e A340 da Airbus, que são os aviões utilizados nas ligações de longo curso, entre outras companhias, pela TAP.

“A TAP M&E Brasil entrou definitivamente no mercado de manutenção da fabricante Airbus", comentou o presidente da empresa, Nestor Mauro Koch, citado em comunicado da subsidiária da TAP, referindo que a empresa já está certificada para fazer a manutenção em todos os modelos widebody (aviões de longo curso) do fabricante europee.

Nestor Mauro Koch anuncia na mesma declaração que a empresa já está a avaliar “a viabilidade técnica e económica para iniciar os serviços na família A320 (narrowbody), completando, assim, todos os modelos da fabricante Airbus".

O comunicado da TAP M&E Brasil sublinha que a empresa é membro da rede de empresas credenciadas pela fabricante Airbus para manutenção de suas aeronaves (Airbus MRO Network), desde Dezembro de 2008, como subsidiária da TAP Manutenção e Engenharia, e já estava certificada pela autoridade aeronáutica brasileira, a Agência Nacional de Aviação Civil, Brasil (ANAC), e pelo Transport Canada Civil Aviation (TCCA) para as mesmas aeronaves.

Com a certificação pela FAA, a empresa “amplia seu potencial de negócios, podendo realizar manutenção também em aviões de matrícula norte-americana”, acrescenta.

Fonte: PressTur (Portugal)

Voo Rio de Janeiro-Texas sofre turbulência e deixa ao menos 28 feridos

"Parecia que ia cair" diz passageira de avião desviado após turbulência a jornal

Voo 128 ia do Rio a Houston e parou em Miami por turbulência.

Segundo companhia, cerca de 28 pessoas foram atendidas no local.




Ao menos 28 pessoas ficaram feridas quando o Boeing 767-200, prefixo N76156, da Continental Airlines que partiu do Brasil em direção ao Texas, voo CO-128, teve que fazer um desvio em sua rota e pousar em Miami, disseram oficiais à agência de notícias AP.

Quatro pessoas ficaram gravemente feridas e outras 22 se encontravam em condição estável com contusões leves, disse o porta-voz do corpo de bombeiros de Miami, Elkin Sierra. Ao menos 13 pessoas foram levadas ao hospital.

Alguns passageiros acharam que o avião ia cair, segundo relatos publicados pelo jornal local "Miami Herald".

"Parecia que o avião estava caindo", contou Carolina Portella, de 18 anos, que segundo o jornal viaja ao Brasil durante o verão norte-americano. Segundo as testemunhas, por 10 segundos o avião balançou de forma violenta, e as máscaras de oxigênio chegaram a cair na frente dos passageiros.

"Tive sorte que a minha mãe estava me segurando", contou a menina Mariana Maia, de 9 anos, que machucou levemente a perna.

Segundo o passageiro Fabio Ottolini, de Houston, o avião, um Boeing 767, "caiu de repente" e alguns membros da tripulação que estavam nos corredores foram jogados contra o teto da aeronave. "As pessoas não tiveram tempo de fazer nada", disse Ottolini à agência de notícias AP. A turbulência atingiu o avião após cerca de seis horas de viagem, segundo Ottolini.

Mapa localiza pontos de pouso oficial e de desvio do voo 128, da Continental - Arte/G1

O voo 128 da Continental Airlines partiu do Rio de Janeiro com destino a Houston com 168 pessoas a bordo quando foi desviado para o aeroporto internacional de Miami, disse o porta-voz do aeroporto, Marc Henderson.

A porta-voz da Administração Federal de Aviação, Kathleen Bergen, disse que o avião pousou em segurança às 5h30 (hora local). O avião teria sofrido uma forte turbulência uma hora antes.

A Continental Airlines ainda não se pronunciou a respeito do fato.

Henderson disse que o avião estava programado para retornar a Houston, mas não soube precisar a hora.

Os passageiros que não se feriram permaneceram no avião por cerca de três horas após o pouso.

Segundo os serviços de emergência de Miami, um caminhão da empresa que fornece alimentos à companhia aérea foi usado no resgate, já que ele tem uma plataforma que pode ser elevada à altura do avião.

Autoridades do transporte aéreo norte-americano estão investigando as causas da forte turbulência.

Informações

A empresa Continental Airlines divulgou um comunicado oficial nesta segunda-feira (3) disponibilizando um telefone exclusivo para as famílias dos passageiros do voo 128, que teve que ser desviado de seu curso por fortes turbulências.

Para residentes no Brasil, o número é o 0800 891 5257 e para quem mora nos EUA o telefone é o 00 XX 1 713 324 5080.

Segundo o comunicado da empresa, havia 168 passageiros e 11 tripulantes a bordo do Boeing 767-200. O voo partiu do Rio de Janeiro às 21h45 de domingo e estava a uma hora de Miami quando passou pela área de turbulência.

Alguns passageiros foram transferidos para hospitais e aproximadamento 28 receberam cuidados médicos no local.

Segundo a agência de notícias Associated Press, quatro pessoas estão gravemente feridas.

O Boeing 767-224ER, prefixo N76156, no Aeroporto Internacional George Bush, em Houston, no Texas em 2005 - Foto: Jorge Meneses (Airliners)

Fontes: UOL Notícias / Folha Online / G1 / AP / Aviation Herald - Mapa: Arte (G1)

Aumento do tráfego aéreo no Santos Dumont tira o sossego e provoca medo

A ampliação da capacidade de voos do Aeroporto Santos Dumont, que recebe aeronaves de fora da ponte-aérea desde abril, diminui a qualidade de vida dos que vivem em suas cercanias. O ruído provocado pelos aviões que se aproximam da pista tem tirado o sono de moradores. O consolo é que haverá uma diminuição, com a suspensão de alguns voos, que serão outra vez transferidos para o Aeroporto Internacional Tom Jobim, por conta de uma reforma na pista.

O presidente do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), Ronaldo Jenkins, disse que o momento de trazer os voos de fora da ponte-aérea para o Santos Dumont foi inadequado.

– O sindicato permaneceu neutro por haver empresas a favor e contra a decisão. Apenas solicitamos à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) que aguardasse a conclusão das obras na pista para levar os voos pra lá.

Diretor da Associação de Moradores e Amigos de Santa Teresa (Amast), o arquiteto Pedro Cascardo diz que, com o aumento do número de voos, o barulho tornou-se inconveniente no bairro.

– Antes os aviões não nos incomodavam, agora tornou-se incessante. Atividades simples, como assistir à televisão ou falar ao telefone têm de ser interrompidas a cada dois minutos, por conta da passagem de uma aeronave.

Pedro diz que os moradores estão inconformados por considerarem possível uma alteração na rota das aeronaves.

– Até o nosso sono é atrapalhado. O tráfego começa por volta das 5h e para depois da meia-noite. Essa situação nos revolta, pois uma mudança é possível. O que custa as aeronaves chegarem por cima do oceano? – questionou o diretor.

Outra moradora do bairro, Elzbieta Mitkiewicz, chama a atenção para a alteração nas características de Santa Teresa.

– O bairro é bucólico, o ritmo é lento. O barulho modifica o jeito de ser daqui, trata-se de uma área tombada e de preservação ambiental.

Também diretor da Amast, o alemão naturalizado brasileiro, Joerg Mertens, comprou, até, um decibelímetro – instrumento utilizado para medir o nível de ruídos no ambiente.

– O barulho já estava incomodando demais. As reuniões da associação de moradores têm de ser interrompidas para esperar a passagem das aeronaves. Em algumas casas, em noite de céu limpo, a luz dos aviões entra pela janela – exalta-se Mertens.

Regina Chiaradia, presidente da Associação dos Moradores e Amigos de Botafogo (Amab), outro bairro que sofre com os aviões, acusa a Anac de olhar apenas para os interesses das empresas aéreas.

– Consideram somente a relação custo-benefício da operação das empresas e, esquecem de levar em conta a população que vive ao redor do Santos Dumont. Já entregamos um estudo que indicou uma modificação na pista à Agência, mas nada foi feito.

Outra preocupação de Regina é quanto o risco de acidente.

– O risco de queda de um avião também existe. Alguns idosos têm muito medo de que isso aconteça.

A presidente da Amab disse entender o progresso, e não ser contra ele, mas faz algumas ponderações sobre o Aeroporto Santos Dumont.

– Entendo perfeitamente que o número de vôos deva aumentar. A cidade cresce, é o progresso. Mas, simplesmente, não levaram em conta os moradores das redondezas do aeroporto. Vale lembrar que Botafogo existe bem antes do Santos Dumont.

Outro lado

O Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, através do tenente-coronel Alexandre Emílio Spengler, respondeu aos questionamentos sobre o barulho produzido pelas aeronaves.

– Esse tipo de reclamação é comum de quem mora perto de aeroportos. Mas eu pergunto aos moradores dessas áreas: preferem usar o Santos Dumont ou o Galeão (referindo-se ao Aeroporto Internacional Tom Jobim)? Preferem o primeiro e reclamam que o outro é muito longe. As pessoas reclamam do barulho, mas isso não pode ser modificado. Quem mandou o cara morar lá também? Isso é o progresso – finalizou o oficial.

Procurada, a Infraero, responsável pela administração do aeroporto, disse que não se pronuncia sobre o caso. Já a Anac informou que iniciou, na semana passada, estudos que irão propor rotas alternativas de voo.

Fonte: Caio Menezes (Jornal do Brasil)

Feira nos EUA mostra os aviões mais modernos do mundo

Quase 200 mil pessoas foram para Oshkosh, no centro-norte dos EUA. Elas foram conhecer as novidades no mundo da aviação. O grande destaque foi o Cavaleiro Branco, um avião que pode ir ao espaço.

Assista a reportagem:



Fonte: Fantástico (TV Globo)

Jornalista será primeiro brasileiro a fazer turismo espacial

Brasileiro vive na Austrália e ganhou do chefe a viagem, prevista para 2010.

Evento nos Estados Unidos mostrou aviões que levarão nave com turistas.



Um jornalista que vive na Austrália será o primeiro brasileiro a fazer uma viagem de turismo fora da atmosfera. Wilson da Silva ganhou a viagem, que custa R$ 400 mil de seu chefe, Alan Finkel, um neurocientista que atua em várias entidades internacionais e fundou a revista "Cosmos", que é dirigida pelo brasileiro.

"Eu pensei na questão por 0,1 segundo", disse Silva quando seu chefe ofereceu a viagem. "Eu disse sim, sim! Eu quero ir ao espaço!"

Silva está entre os cem primeiros inscritos para a viagem, mas haverá um sorteio para definir a ordem dos viajantes, uma vez que a nave levará apenas seis passageiros e dois pilotos. Por isso, pode demorar algum tempo para que Silva viaje.

A previsão é de início das operações no próximo ano com um vôo por semana partindo do deserto de Mojave, na Califórnia, nos Estados Unidos.

De acordo com a simulação, dois aviões levarão a nave com os turistas a uma altura de cerca de 15 quilômetros, onde liberarão o módulo. A nave com os turistas continuará subindo a uma velocidade de 4 mil quilômetros por hora até uma altura de cerca de cem quilômetros, quando os motores serão desativados. A gravidade vai se reduzindo até zero e os viajantes poderão viver a experiência de flutuar no espaço durante 15 minutos.

"Só não pode vomitar no espaço, isso seria horrível", diz o jornalista.

Em seguida, a nave descerá como se fosse um planador.

O criador do projeto é o britânico Richard Branson. Ele conta que ainda serão feitos muitos testes, porque “todo mundo tem que ter passagem de volta”. “Esse é o futuro do turismo espacial”, disse Branson. “Por alguns anos, esse vai ser o meio mais usado pra se chegar ao espaço”. A perspectiva é que após o início da operação o preço caia pela metade. O sonho dele é, no futuro, poder levar turistas à Lua.

Os aviões que irão carregar a nave com os turistas espaciais já estão prontos. A primeira exibição pública foi feita nos Estados Unidos para cerca de 200 mil pessoas na cidade de Oshkosh. Os aviões podem voar a 18 mil metros de altitude e são feitos quase integralmente de um material plástico levíssimo e super-resistente.

No mesmo festival de aviação em que os aviões foram expostos o público também pode observar um carro que vira avião. Carro-voador já existia em 1949, mas o atual tem uma grande vantagem. “O aerocarro levava 20 minutos pra se transformar em avião. Era mais fácil pegar um táxi. Nós fazemos a conversão em 30 segundos”, explica Carl Dietrich, doutor em aeronáutica por uma das melhores universidades dos Estados Unidos e projetor do modelo atual. O novo carro-voador chega ao mercado em dois anos e vai custar quase R$ 400 mil.

Ainda no evento, os visitantes puderam observar uma motocicleta voadora. No projeto, a moto vem com ar-condicionado, dois lugares e asas em formato de navalha. “A moto vai fazer curvas com tanto balanço que você vai pensar que está voando no sol. Quando precisar saltar um obstáculo, você vai realmente voar”, diz Sam Bousfield, autor do projeto.

Fonte: G1 (com informações do Fantástico)

Médico diz que faltou adrenalina para atender jovem morta em avião

Jacqueline Ruas, de 15 anos, morreu antes de avião pousar em Guarulhos.

Exame do IML constatou que ela teve pneumonia.

Um dos médicos que atenderam a adolescente Jacqueline Ruas, morta na madrugada deste domingo (2) durante voo da Disney para Guarulhos, em São Paulo, disse que a tripulação do avião da Copa Airlines não pôde fornecer um dos medicamentos solicitados para tentar reanimar a garota. A assessoria de imprensa da Copa Airlines informou que todos os voos possuem kit médico completo, incluindo desfibrilador. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, ela teve pneumonia.

Oftalmologista, Aníbal Fenelon, de 58 anos, atuou ao lado do cirurgião Irineu Roseira Júnior dentro do avião. Segundo o relato do médico, eles tiraram a passageira da poltrona e levaram para uma área reservada da aeronave para realizar massagem cardíaca, mas não houve tempo.

"Nós solicitamos adrenalina porque as manobras não estavam surtindo efeito. Não havia adrenalina a bordo, mas mesmo que tivesse não surtiria efeito", disse ele. O assessor de imprensa da Copa não soube dizer se a tripulação dispunha de adrenalina.

Fonte: Paulo Toledo Piza (G1)