sábado, 25 de julho de 2009

Travessia do Canal da Mancha de avião comemora centenário

Reprodução do jornal New York Times

Foi há exatamente 100 anos, em 25 de julho de 1909, que o francês Bleriot se tornou o primeiro homem a pilotar um avião sobre o Canal da Mancha. A histórica travessia entre Calais e Dover (43 km) fez-se em apenas 37 minutos, mas foi um projeto que demorou 10 anos de execução e custou ao pioneiro uma fortuna inteira. Foi o primeiro voo internacional e provou as potencialidades militares e de transporte de passageiros do avião.

O voo de 1909 foi recriado hoje a bordo de um monomotor idêntico, desta vez pilotado por Edmond Salis. “Não gosto de dizer que é uma conquista. É uma comemoração, uma vez que teve lugar há cem anos e agora já não é uma façanha. Este avião já atravessou o Canal da Mancha cinco vezes Por isso estamos mesmo com espírito de comemoração. Ainda é uma aventura: é um motor antigo”, concluiu.

O aparelho, batizado Bleriot XI, vendeu mais de 800 exemplares que entraram em ação na primeira guerra mundial a serviço das forças aéreas de vários países. O centenário da travessia vai ser comemorado com diversas atividades ao longo deste fim-de-semana.

Veja a infografia multimédia sobre o centenário do feito de Blériot

Cem anos depois a história repete-se

O francês Louis Bleriot foi o primeiro homem a completar a travessia sobre o Canal da Mancha num aeroplano – na altura não existia a expressão avião. Um século depois, Edmond Salis, utilizando um monomotor idêntico, repete o feito no monomotor Bleriot. Este sábado, em Calais, 300 pessoas, entre franceses, britânicos e belgas, quase todos pilotos, assistiram à reconstrução histórica.

No certificado que lhe foi entregue depois do voo, estava escrito que Bleriot comandou “um navio” à falta de palavra melhor para identificar um avião.

Veja a reconstituição da travessia histórica:



Nas fotos abaixo, uma visão do Blériot XI e uma foto de corpo inteiro de Louis Blériot no museu Arts et Métiers em Paris:

Fontes: Euronews / Rádio Renascença (Portugal) - Imagens: AFP / EPA / NY Times / AP Photo / Remy de la Mauviniere

Acidente aéreo no Irã foi provocado por velocidade excessiva na hora do pouso

Membro da Força Aérea do Irã faz fotos do local do acidente em Mashhad

O Illiuchin-62 que sofreu um acidente sexta-feira ao tentar aterrissar no aeroporto de Mashhad, no nordeste do Irã, provocando a morte de 16 pessoas, se apresentou para o pouso em uma velocidade alta demais, declarou neste sábado o diretor interino da Aviação Civil iraniana (ICAO), Mohammad Ali Ilkhani.

"Este avião deveria ter pousado numa velocidade máxima de 165 milhas/hora (260 km/h), mas pousou a 200 milhas/hora (320 km/h), afirmou Ilkhani à TV pública.

A licença da companhia iraniana Aria Airlines, envolvida no acidente, foi cassada, destacou.

O vice-ministro dos Transportes, Ahmad Majidi, ressaltou na sexta-feira que o avião, um Illiuchin-62, pousou no meio da pista e não no início da mesma, como deveria ter feito, saiu e se chocou contra um muro.

O acidente deixou 16 mortos, entre os quais 13 tripulantes, frisou, por sua vez, o porta-voz da ICAO, Reza Jafarzadeh, citado pela agência Irna.

Nove dos 13 tripulantes mortos eram do Cazaquistão, e os outros quatro eram iranianos, afirmou Jafarzadeh, destacando que os três passageiros mortos também eram iranianos.

"O avião transportava 153 passageiros, e 31 foram feridos no acidente. O aparelho pertencia ao Cazaquistão, e havia sido fretado pela Aria Airlines", explicou.

No entanto, a Rússia disse ter perdido três de seus cidadãos no acidente e afirmou que há na verdade 17 vítimas. "Dezessete pessoas morreram, entre elas três cidadãos russos", declarou o ministério russo das Relações Exteriores em comunicado.

De acordo com Moscou, 30 pessoas ficaram feridas, entre as quais um russo hospitalizado em Mashhad.

"Escutamos um forte estrondo, o avião desviou subitamente de sua trajetória e a única coisa de que me lembro é de ver pessoas rezando", declarou à TV pública um sobrevivente da catástrofe, com a cabeça toda enfaixada.

Outra ferida ressaltou que moradores dos arredores do aeroporto foram os primeiros a socorrer as vítimas no local do acidente.

O diretor geral da Aria Airlines, Mehdi Dadpey, está entre os mortos, informou a imprensa iraniana.

O acidente aconteceu menos de dez dias após o de um Tupolev-154 da Caspian Airlines que fazia a ligação entre Teerã e Erevan e que caiu no dia 15 de julho no norte do Irã, matando os 153 passageiros e 15 tripulantes que estavam a bordo.

Segundo as autoridades, o drama foi provocado por um problema técnico.

O Irã registrou várias catástrofes aéreas nos dez últimos anos.

Sua frota aérea civil e militar é vetusta, e as sanções impostas pelos Estados Unidos depois da revolução islâmica nos anos 80 prejudicam a manutenção dos aparelhos.

Fonte: AFP

Aconteceu em 25 de julho de 2000: Explosão de Concorde da Air France deixa 113 mortos



Terça-feira, 25/07/2000

A companhia aérea revelou que o avião passou por inspeção técnica 4 dias antes. Os especialistas acreditam que a queda do Concorde tenha sido provocada por falha em um dos quatro motores.

Fonte: Jornal Nacional

Relatório de farra aérea cita DEM, PTB e PP

Deputados Eugênio Rabelo (PP-CE), Márcio Junqueira (DEM-RR) e Paulo Roberto (PTB-RS) são suspeitos de vender bilhetes de cota

Ex-servidora envolve Rabelo, que rechaça participação; Roberto diz que não sabia de esquema em seu gabinete; Junqueira não é localizado

MARIA CLARA CABRAL
FÁBIO ZANINI

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os deputados Eugênio Rabelo (PP-CE), Márcio Junqueira (DEM-RR) e Paulo Roberto (PTB-RS) estão entre os parlamentares com indícios de participação no esquema de venda de passagens aéreas de suas cotas e podem ser investigados pela Corregedoria da Câmara.
Pelo menos mais um congressista está na mesma situação, mas a Folha não conseguiu identificá-lo até ontem.

Os nomes de Rabelo, Junqueira e Roberto constam do relatório finalizado anteontem pela comissão de sindicância formada por três funcionários da Câmara que investigou a chamada "farra das passagens".
No total, 39 gabinetes se envolveram de alguma forma com a venda ilegal da cota aérea, segundo a comissão.

Na maioria dos casos, ficou constatado a participação apenas de funcionários. São 44 servidores ou ex-servidores que responderão a processo administrativo. Mas as denúncias também chegaram a alguns parlamentares -como Junqueira, Rabelo e Roberto.
Segundo a Folha apurou, a situação de Rabelo é a mais séria. Ele foi acusado por uma ex-funcionária, de nome Fabiana, demitida após o escândalo. Ela disse à comissão que agia sob ordens do deputado. Ele nega:

"Se ela estiver me acusando, a Justiça que vai resolver. Eu tenho a minha índole. Estou sendo crucificado, indo talvez para o Conselho de Ética, por um negócio que eu não cometi. Ela que cuidava das passagens e vai tentar se defender".

Em abril, a Folha revelou que o deputado usou sua cota aérea para dar 77 passagens a jogadores, técnicos e dirigentes do Ceará Sporting Club, além de parentes e amigos de atletas e radialistas que cobrem o time de futebol. Mas ele só será investigado pela suspeita de venda de bilhetes para agências.

O relatório da comissão diz que indícios contra Roberto também surgiram graças ao depoimento de seus funcionários. "Estou tranquilo. Não tinha conhecimento de que funcionário meu comercializava passagens. Na época, pedi para a polícia da Câmara investigar."

Já a participação de Junqueira é relatada com destaque no documento, segundo uma pessoa que leu o texto. O deputado não foi localizado pela Folha.
De posse do relatório, a corregedoria analisará todos os casos e decidirá contra quem abrirá processo por quebra de decoro parlamentar. A ação será mantida sob sigilo.

O escândalo teve início após a revelação de que o deputado Fábio Faria (PMN-RN) deu bilhetes da cota para sua então namorada, Adriane Galisteu.
Mas a sindicância só foi instalada após a descoberta de que bilhetes da cota de deputados tinham sido vendidos a terceiros por agências de viagem.

Fonte: jornal Folha de S.Paulo

TRIP Linhas Aéreas apresenta o ATR 72 – 500 durante a Feira Nacional de Aviação Civil 2009

A TRIP Linhas Aéreas, líder da aviação regional, marca presença na Feira Nacional de Aviação Civil 2009, que acontece de 24 a 26 de julho, das 9 às 17 horas, no aeroporto Santos Dumont, Rio de Janeiro. As novas rotas operadas pela companhia, preços de passagens e promoções podem ser conferidas pelos visitantes no estande da empresa.

Durante o evento, que tem entrada gratuita, a companhia apresenta ao público a aeronave ATR 72-500. Estes turbo-hélices regionais de última geração são fabricados na França, e incorporam inúmeras inovações tecnológicas em comunicações e ferramentas de navegação. Possuem uma ampla cabine interna, sem assentos do meio, e fazem parte de uma família de aeronaves com baixa emissão de ruído e gases poluentes. A empresa já recebeu novo de fábrica 6 ATR’s 72-500 para 68 passageiros e, até o final de 2009, deverá receber mais 3 novos. A TRIP tem hoje 27 aeronaves e opera em 73 cidades do País.

Fonte: Portal Fator Brasil - Foto: Divulgação

Gol vai transferir voos para o Galeão durante obras no Santos Dumont

As obras de reparo na pista principal do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, vão fazer a Gol Linhas Aéreas manter no aeroporto apenas os voos da ponte aérea Rio-São Paulo. Todas as demais operações da companhia serão transferidas para o aeroporto internacional Antônio Carlos Jobim, o Galeão. As obras no Santos Dumont vão começar em agosto e a previsão é de que durem 60 dias.

O diretor de relações institucionais da Gol, Alberto Fajerman, confirmou ontem que serão transferidas para o Galeão todas as 17 saídas do Santos Dumont que não tem como destino a cidade de São Paulo. Atualmente, a empresa opera a partir do aeroporto central do Rio para Brasília, Vitória e Belo Horizonte, além das 32 operações na ponte aérea.

As obras no Santos Dumont vão acontecer na pista principal, o que limitará o peso das aeronaves, já que todas terão que usar a pista secundária, que é menor. Fajerman explicou que os aviões operados pela companhia no aeroporto, o 737-700, com 144 lugares, e o 737-800, com 184 lugares, teriam que voar com 40 a 50 assentos vazios para operar sem risco na pista secundária.

" Não poderemos não transportar esses 40 a 50 assentos. Achamos comercialmente mais lógico operar normalmente os mesmos voos nos mesmos horários, porém, no Galeão. E, assim que a obra terminar, voltaremos " , frisou o executivo.

A diretora presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Vieira, acredita que outras companhias também vão optar pela transferência dos voos para o Galeão durante os período das obras, que além da pista principal acontecerão também no pátio, o que vai limitar o número de aeronaves estacionadas.

O diretor da Anac Marcelo Guaranys afirmou que essas restrições vão afetar apenas o número de aeronaves estacionadas e o peso máximo permitido para pouso e decolagem dos aviões, sem interferência na capacidade de movimentos no aeroporto, que hoje é de 23 pousos ou decolagens por hora.

" O aeroporto ficará aberto com a capacidade mantida " , destacou Guaranys.

Fonte: Rafael Rosas (Valor Online) via O Globo

Aeroporto de Ilhéus voltará a receber voos noturnos a partir de outubro

O secretário de Aviação Civil do Ministério da Defesa, brigadeiro Jorge Godinho, anunciou que a partir de outubro será permitida a volta dos voos noturnos ao aeroporto de Ilhéus / Jorge Amado (foto acima), suspensos desde setembro de 2007.

A decisão foi anunciada após reunião realizada na tarde desta sexta-feira (24) na Secretaria de Aviação Civil do Ministério da Defesa, em Brasília.

O governo do estado argumentou que os 67 obstáculos apontados como motivos da suspensão dos voos não existiam desde o início deste ano, isto é, foram retirados e não havia mais o que justificasse tal proibição, informa a Agência de Comunicação do Governo da Bahia (Agecom).

Antes da resolução, o aeroporto de Ilhéus operava com 17 voos. Atualmente, seis voos ligam a Ilhéus a Salvador e cidades do Sudeste do país pelas companhias Tam, Gol e Trip - este último iniciado no primeiro semestre de 2009.

Fonte: Correio - Foto: ilheusamado.com.br

Feira Nacional de Aviação mostra 20 modelos de vários tipos

Público poderá entrar nos aviões e descobrir curiosidades.

A Feira Nacional de Aviação Civil funciona sábado e domingo.




Os amantes das aeronaves podem visitar, no próximo fim de semana, a Feira Nacional de Aviação Civil, que acontece no Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio. É um programa para todas as idades, e os visitantes poderão participar de várias atividades, inclusive de um simulador de voo.

São 20 aeronaves de vários modelos que estarão em exposição. O público poderá também entrar nos aviões e aprender várias curiosidades sobre eles.

Entre os modelos que participam da feira, há um avião que é o único a álcool do mundo, e foi desenvolvido pela Embraer no Brasil. Ele é utilizado na pulverização agrícola. Outra aeronave de destaque é o Phenom 100, o jato mais moderno da Embraer, que foi lançado este ano.

“Nosso principal objetivo é que a população conheça melhor o setor e, que a criançada possa se divertir bastante. Quem sabe que eles vão ser o futuro da aviação brasileira, os futuros pilotos”, disse a presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Vieira.

A Feira Nacional de Aviação Civil ficará aberta ao público sábado (25) e domingo (26), das 9h às 17h, e a visitação é gratuita. O acesso é pelo III Comando Aéreo Regional (Comar), em frente à subida da Perimetral.

Fonte: G1 (com informações do Bom Dia Rio)

Astronautas do "Endeavour" concluem 4ª caminhada espacial

Os astronautas Chris Cassidy e Tom Marshburn concluíram ontem a quarta caminhada fora da Estação Espacial Internacional (ISS, em inglês), em uma missão do ônibus espacial "Endeavour" que durou mais de sete horas e durante a qual foram instaladas quatro novas baterias na estrutura da estação.

Os astronautas finalizaram uma série de atividades que não conseguiram concluir na quarta-feira passada devido a um misterioso aumento dos níveis de dióxido de carbono na roupa espacial de Cassidy.

Eles voltaram à cabine de despressurização às 18h06 (de Brasília), após sete horas e 12 minutos em uma das atividades extraveiculares (EVA) mais longas da prospecção espacial.

Nas tarefas, dentro da ISS, participaram também o piloto da nave, Doug Hurley, e a especialista de missão Julie Payette, que manipularam o braço robótico até aproximá-lo à viga, de modo que os dois astronautas que trabalharam fora pudessem trocar as baterias.

Esta foi a quarta caminhada espacial da missão STS-127 das naves para continuar a construção do complexo orbital, um projeto no qual participam 16 países.

A última caminhada da missão de 16 dias está prevista para domingo e deverá durar cerca de seis horas e meia.

O "Endeavour" voltará à Terra em 31 de julho.

Fonte: EFE via G1

Nasa aconselha a astronauta novato que "respire com calma"

Nasa deu um 'puxão de orelha' no astronauta Chris Cassidy que, ao lado de Tom Marshburn, realiza a quarta caminhada espacial

A quarta jornada foi dedicada à remoção de baterias velhas na estrutura da viga central da ISS e a colocação das baterias novas

Cada bateria nova colocada pelos astronautas conta com 38 células de hidrogênio e níquel, além dos equipamentos elétricos e mecânicos correspondentes

Astronautas Chris Cassidy e Tom Marshburn são responsáveis pela quarta caminhada espacial

A Nasa tem um conselho a dar para o mergulhador de elite da Marinha cuja primeira caminhada espacial foi encerrada antes do previsto por causa de um problema de oxigênio: respire com calma. Os astronautas Chris Cassidy e David Wolf, do ônibus espacial Endeavour, estavam perto do término de uma caminhada espacial na quarta-feira quando dióxido de carbono começou a se acumular dentro da roupa de Cassidy. Esse gás venenoso é removido quimicamente da vestimenta espacial totalmente fechada por meio de uma bomba de hidróxido de lítio.

Engenheiros acreditam que o entusiasmo e o esforço inicial de Cassidy para a saída da nave provocaram uma falha na bomba durante a caminhada. Cassidy nunca ficou em perigo, já que a jornada foi cancelada antes de os níveis de dióxido de carbono chegarem perto de um ponto preocupante.

"Há um padrão de operação (do hidróxido de lítio) pelo qual se a pessoa sai da nave e tem uma taxa metabólica muito alta logo no começo a bomba não funciona tão bem todo o tempo", disse a diretora de voo da estação espacial Holly Riding. "Chris é um membro da unidade Seal da Marinha", disse Ridings, referindo-se às forças especiais da Marinha dos Estados Unidos que operam em terra, ar e mar.

"Ele está em grande forma e por isso nós apenas tivemos de dizer a ele: 'Ei, sabemos que você pode fazer isso muito bem, mas precisamos que (a bomba) funcione corretamente, por isso apenas desacelere um pouco e vá com calma'. Ele reagiu com bom humor", disse Ridings.

Cassidy e o colega Tom Marshburn devem realizar uma caminhada de 7 horas e meia nesta sexta-feira para concluir a substituição de baterias no sistema de eletricidade por energia solar a bordo da Estação Espacial Internacional. Também nesta sexta-feira, uma nave russa de carga partiu do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, com mais de 1.215 kg de equipamentos e suprimentos, bem como 810 kg de combustível para a estação.

A chegada está prevista para quarta-feira, um dia depois da partida da tripulação do Endeavour, cujo retorno está marcado para a próxima sexta-feira, no Centro Espacial Kennedy, na Flórida.

Fonte: Irene Klotz (Reuters) via Terra - Fotos: AFP/NASA

Rússia lança nave "Progress" com carga vital para ISS

A nave "Progress M-67", o último cargueiro russo com sistema de comando analógico, foi lançada nesta sexta-feira (24) com sucesso a partir da base de Baikonur, no Cazaquistão, rumo à Estação Espacial Internacional (ISS, em inglês).

O lançamento do foguete Soyuz-U, que colocou em órbita a nave de carga, ocorreu às 14h56 de Moscou (7h56 de Brasília), informou um porta-voz do Centro de Controle de Voos Espaciais (CCVE) da Rússia.

Nove minutos depois, a uma altura de 200 quilômetros, a "Progress" entrou em órbita e iniciou seu voo autônomo para a plataforma orbital,

A nave, que transporta 2,5 toneladas de carga, entre alimentos, água, oxigênio, combustível e equipamento científico, viajará cinco dias, em vez dos frequentes dois, rumo à plataforma orbital, e seu acoplamento está previsto para as 15h10 de Moscou (8h10 de Brasília) do próximo dia 29.

O atraso é porque, atualmente, a ISS se encontra acoplada ao ônibus espacial americano "Endeavour", cujo lançamento foi adiado em várias ocasiões.

Segundo a norma, é proibido realizar qualquer tipo de manobra ou acoplamento à plataforma orbital enquanto houver outra nave presa na plataforma.

A "Progress M-67" será a terceira a se acoplar neste ano à ISS e a última deste modelo.

Antes, já foram ao espaço dois cargueiros de nova geração, equipados com sistemas de comando digital: a "Progress M-01M", em novembro do ano passado, e a "Progress M-02M", em fevereiro.

Até o final do ano, a Rússia deve lançar outros três cargueiros ao espaço, um dos quais transportará à ISS um novo módulo russo.

A "Progress M-67" será recebida pela tripulação da ISS, integrada pelos russos Gennady Padalka e Roman Romanenko, o astronauta da Nasa Michael Barratt, o canadense Robert Thirsk, o belga Frank de Winne e o americano Tim Kopra, que chegou no "Endeavour" para substituir o japonês Koichi Wakata.

Fonte: EFE via G1 - Fotos: AFP / RSC Energia

Rússia iniciará explorações lunares a partir de 2012

A Rússia voltará a realizar missões com sondas automáticas na Lua a partir de 2016, 36 anos depois de a URRS enviar para o satélite um artefato de pesquisa. A revelação foi feita pelo acadêmico Mikhaíl Marov, um dos antigos responsáveis do programa soviético de explorações lunares.

"Enviaremos em 2012 o artefato Luna-Glob (concepção artística acima) , que incluirá não só um orbitador, mas também um módulo de descida e perfuradoras capazes de perfurar uma profundidade suficiente para investigar a estrutura interna do satélite terrestre", indicou na segunda-feira Marov à agência russa RIA-Novosti.

O cientista lembra que atualmente a bordo da sonda da Nasa lançada na órbita lunar em junho passado se encontra o dispositivo russo LEND (sigla em inglês de Lunar Exploration Neutron Detector) para observar se há presença de gelo na superfície da Lua.

Lembrou também que, no caso de que se descubra gelo na Lua, será necessário enviar essas mostras à Terra e que, para isso, os cientistas russos deverão criar "um veículo lunar de múltiplas funções, capaz de recolher amostras com a ajuda de um manipulador e um foguete para transportar todo o material colhido à Terra.

"Gostariamos de executar todos esses planos entre 2014 e 2017", disse, acrescentando que os americanos tem planos de instalar a primeira base lunar a partir de 2018.

Além de enviar à Lua sondas próprias, a Rússia planeja enviar um satélite e um veículo lunar da Índia, que recentemente iniciou um programa de investigação do satélite natural da Terra.

Lançada em 12 de setembro de 1959, a nave espacial soviética Luna-2 foi o primeiro artefato criado pelo homema chegar à superfície de Lua;sete anos depois, a sonda Luna-9, após alunissar, enviou as primeiras fotos da superfície selenita.

Posteriormente, a União Soviética enviou à Lua várias sondas automáticas e dois veículos robôs, chamados "Lunokhod", que ajudaram a colher numerosas amostras do solo lunar. A última expedição do projeto teve lugar em agosto de 1976.

Fonte: RIA - Novosti via Vermelho - Imagem: Roskosmos

Telescópio mais potente do mundo é inaugurado na Espanha

Projeto foi avaliado em 104 milhões de euros.

O próprio monarca espanhol compareceu à cerimônia.

O Grande Telescópio Canárias (GTC), o maior e com tecnologia mais avançada do mundo, foi lançado hoje e permitirá aos pesquisadores conhecerem os mistérios da formação do universo através de seu espelho, com potência equivalente à visão de 4 milhões de pupilas.

Autoridades encabeçadas pelo rei da Espanha comemoram novo telescópio

O telescópio, situado na ilha de La Palma, no arquipélago canário, foi inaugurado hoje, em um ato que contou com a presença do rei Juan Carlos e da rainha Sofia, além da ministra de Ciência e Inovação, Cristina Garmendia, entre outras autoridades, junto a representantes da comunidade científica. Em seu discurso inaugural, o rei Juan Carlos definiu o telescópio como uma "autêntica façanha científica" que situa a Espanha em uma posição de liderança.

O ato também foi assistido pelo diretor do GTC, Pedro Álvarez, representantes de universidades do México e da Flórida. A Universidade Autônoma do México, o Instituto Nacional de Astrofísica, Óptica e Eletrônica do país, além da Universidade da Flórida e a União Europeia, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (Feder), participaram da construção da grande estrutura.

O GTC é uma ferramenta refletora, com um espelho primário de 10,4 metros de diâmetro, o maior do mundo. Trata-se de um projeto avaliado em 104 milhões de euros, financiado em 90% pela Espanha e, em 10% do valor, com o apoio do México e dos Estados Unidos.

Situado no observatório de El Roque de los Muchachos, a mais de 2 mil metros de altitude, permitirá revelar segredos ocultos do universo, por captar a luz formando imagens diretas (detectadas pelo olho humano) e imagens espectroscópicas (através de espectrógrafos, que selecionam uma parte da imagem, separando-a nos diferentes comprimentos de onda).

Fonte: EFE via G1 - Foto: France Presse

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Aeroporto que é sede da Fórmula Indy em Edmonton será desativado

O Grande Prêmio de Edmonton, 11ª Etapa do Campeonato Mundial de Fórmula Indy será disputado no Aeroporto Internacional de Edmonton, em Alberta, no Canadá.

O conselho municipal da cidade de Edmonton votou na semana passada (dez votos a três) para desativar e acabar com o Aeroporto Central de Edmonton, onde no lugar seriam construídos condomínios residências e áreas comerciais, além de uma parte que será do Instituto Tecnológico Norte de Edmonton.

A desativação do aeroporto será realizada em duas fases. Na primeira, será desativada e destruída a pista norte-sul (16-34) que não faz parte do traçado do Grande Prêmio da Fórmula Indy e mede 1,7 km de extensão, esta primeira fase acontecerá até o final do ano. Já a segunda fase, é a desativação do restante do aeroporto.

A parte em destaque é a primeira a ser destruída. Em vermelho, as partes usadas pelo circuito

Segundo relatórios feitos em Edmonton, a área onde fica o aeroporto central poderá render aos cofres públicos da cidade 335 milhões de dólares e formar um centro financeiro onde estarão aproximadamente vinte mil pessoas.

O aeroporto fica na região central da cidade, por isso o nome

O aeroporto tem duas pistas para decolagens

Este aeroporto de Edmonton emprega aproximadamente mil pessoas na cidade e gera uma renda de dezoito milhões de dólares anuais em impostos. Mas o principal aeroporto da cidade é o Aeroporto Internacional de Edmonton, que fica fora do perímetro urbano da cidade e que tem mais de três mil metros de extensão em cada uma de suas quatro pistas, podendo receber os maiores e mais modernos aviões do mundo.

O prefeito da cidade onde será realizado o próximo Grande Premio da Fórmula Indy falou a respeito do futuro da organização da Indy em Edmonton. “Não acho que essa seja uma coisa que precisamos nos preocupar agora. O Grande Prêmio poderá estar aqui ano que vem”, falou Stephen Mendel.

A IndyCar Series e a promoção do GP de Edmonton tem contrato assinado até o ano que vem, ou seja, deveremos ter no calendário do ano que vem que esta previsto para agosto, a etapa de Edmonton, restará saber onde será realizado.

No primeiro ano em Edmonton, mais de duzentas mil pessoas passraam pelo circuito nos três dias de atividades em pista

O Grande Prêmio de Edmonton deste ano será o quinto da história, sendo três disputados pela ChampCar e o do ano passado pela IndyCar. Na primeira corrida em 2005, o publico nos três dias foi de duzentas mil pessoas, já ano passado este numero caiu para cento e sessenta mil pessoas nos três dias de atividades na pista montada no aeroporto central da cidade.

A 11ª Etapa do Campeonato


Neste próximo final de semana em Edmonton, acontece a décima primeira etapa do campeonato mundial de Fórmula Indy em 2009. Esta será a segunda etapa em uma pista mista, e será em um circuito montado em um aeroporto.

A Cidade

A cidade de Edmonton é uma das principais cidades do Canadá e tem aproximadamente setecentos mil habitantes. A cidade foi fundada em 1795, e é um dos principais pólos industriais do país, sendo capital da província de Alberta. A cidade possui também um dos maiores centro de entretenimento que é o West Edmonton Mall, um dos maiores shopping centers do mundo.

O Circuito

O traçado misto da pista de Edmonton tem 3.154 metros e quatorze curvas, sendo nove para a direita e cinco para a esquerda, por isso é uma pista no sentido horário. O circuito é bastante travado, mas tem dois pontos claros de ultrapassagens, no final da reta dos boxes e no fim da reta perpendicular aos boxes que é uma reta maior que a reta do boxe com cerce de 550 metros. A pista é montada no aeroporto central da cidade.

Clique no Play e confira a história de Edmonton na Indy:



Fonte: Fonte: Jackson Lincoln Lopes (Blog da Indy)

FIA está preocupada com segurança no aeroporto de Valência após assaltos

Cidade espanhola receberá o GP da Europa de Fórmula 1 no próximo mês

As autoridades espanholas prometeram aumentar a segurança do aeroporto de Valência para o GP da Europa, no próximo mês. O local passa por uma onda de assaltos aos passageiros. Thierry Jouan, chefe de segurança da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), alertou às equipes que seus funcionários fazem parte do "público-alvo" dos ladrões.

- Por vários meses, o público tem sido vítima de organizados e repetidos assaltos (mais ou menos agressivos), dentro do aeroporto, nos pontos de táxi na saída ou nos estacionamentos, antes de pegar carros alugados. As autoridades policiais espanholas, que eu encontrei em maio, prometeram aumentar a segurança durante a semana do GP da Europa - diz Jouan, em comunicado oficial.

Jouan advertiu às pessoas que estão viajando para Valência para assistir à corrida para tomar cuidados extremos com seus pertences no aeroporto.

Fonte: Globoesporte.com

Obras do aeroporto industrial do Brasil estão paradas por falta de licença ambiental

As obras do primeiro aeroporto industrial do Brasil, em Confins (MG) estão paradas por falta de licença ambiental. O Ministério Público Federal acatou a denúncia do Instituto Chico Mendes, que argumenta que a área construída é de preservação permanente.

Os 135 operários foram dispensados e desmontam os andaimes da obra. Os prejuízos com a paralisação giram em torno de R$ 1 milhão. O processo de licitação das nove empresas que seriam instaladas no local também foi adiado. A inauguração da obra, prevista para setembro, não tem data para acontecer.

Como funciona um aeroporto industrial

As empresas instaladas no aeroporto industrial têm regime aduaneiro especial, ou seja, não pagam impostos pela matéria-prima importada de seus produtos. O imposto só será recolhido se o produto for vendido no mercado interno.

O projeto de R$ 10 milhões facilitará a logística e reduzirá os custos das empresas. O sistema já é aplicado em países como China, Alemanha e Estados Unidos.

Fonte: Band - Fotos: Blog CNF AO VIVO!

ANA deverá começar a gerir brevemente o aeroporto de Beja, em Portugal

O Grupo de Trabalho criado pela Turismo do Alentejo, ERT para acompanhar a preparação da entrada em funcionamento do Aeroporto de Beja, reuniu ontem.

O Grupo é composto por diversas entidades regionais, pela autarquia de Beja e pela ANA- Aeroportos de Portugal. Ceia da Silva assegura que o encontro foi “interessante” e “muito participado”. O presidente da Turismo do Alentejo, ERT sublinha de foram esclarecidas algumas dúvidas. O despacho que permite à ANA- Aeroportos de Portugal assumir a gestão do aeroporto de Beja já foi assinado pelos Ministros das Obras Públicas e da Defesa. Falta o Ministro das Finanças que o deverá fazer nos próximos dias. Do ponto de vista turístico esse será, segundo Ceia da Silva, o “momento decisivo” para a criação de “um fundo de captação de rotas”.

Para a próxima reunião do Grupo de Trabalho serão convidados os operadores turísticos do Alentejo.

Fonte: Rádio Pax (Portugal)

Edital para construção de aeroporto em Anápolis está disponível

Concorrência pública tem como critério de seleção o menor preço e contratação por valor unitário. Obra está estimada em R$ 100 milhões

No mapa, a localização de Anápolis, no estado de Goiás

O edital de licitação para a construção do Aeroporto de Cargas de Anápolis já está disponível na sede da Goiás Parcerias (Companhia de Investimentos e Parcerias do Estado de Goiás). A obra tem valor aproximado de R$ 100 milhões e o critério de seleção será menor preço e contratação por valor unitário.

Segundo informações da Seplan (Secretaria do Planejamento e Desenvolvimento do Governo de Goiás), a obra deverá ser executada no prazo de 720 dias corridos após a conclusão do processo de seleção da empresa ou empresas vencedoras. Os recursos serão provenientes da própria Goiás Parcerias.

As visitas das empresas interessadas na construção da obra serão realizadas no dia 31 de julho, a partir das 9 horas, com reunião inicial no terminal de passageiros do Aeroporto de Anápolis. Já a abertura da licitação será no dia 7 de agosto na sede da Goiás Parcerias, localizada na Praça Cívica nº 3, no centro de Goiânia.

Para retirar uma cópia do edital de licitação, os interessados devem comparecer à sede da companhia mediante pagamento de taxa de 200 reais. Mais informações pelo telefone (62) 3201-7824.

Fonte: Ana Paula Rocha (PiniWeb) - Mapa: Raphael Lorenzeto de Abreu (Wikipédia)

A fantasiosa conquista de Marte

Há exatamente quatro décadas (e quatro dias) atrás, Neil Armstrong pisou na superfície lunar, dando um grande salto para a humanidade, nos termos dele. Uma das poucas reminiscências que tenho dessa data é do meu primo reclamando que a imagem (vinda de lá) tava tão ruim que “não dá pra ver p*rr* nenhuma” — segundo suas próprias palavras.

Para mim, esse evento ia passar meio batido se não fosse pelo meu colega e chapa Cláudio Pucci, que escreveu na concorrência um excelente texto falando sobre a fantasiosa conquista do espaço feita pelo cinema.

Depois de ler o texto, eu só achei que para ficar completo faltou na relação um obscuro filme do final dos anos 1970 onde, desta vez, o homem viaja para Marte, mas não pisa exatamente no planeta vermelho.

Capricórnio 1 (Capricorn One - 1978), escrito e dirigido por Peter Hyams (Outland, 2010, Fim dos Dias), conta a história da primeira missão tripulada para Marte onde — nos segundos finais — os três astronautas (entre eles, O. J. Simpson, ainda na época em que era bom moço) são arrancados do foguete (que decola vazio) e são secretamente enviados para uma base no meio do deserto.

O motivo — segundo o chefe da missão — é o hábito do governo de adquirir equipamentos das empresas que os vendam pelo menor preço (alguém já pensou nisso? ir para o espaço no foguete mais baratinho que a NASA consegue comprar?), de modo que a agência descobriu que o sistema de suporte de vida usado simplesmente não funcionaria e assim a tripulação faria um desvio para o céu dos astronautas lá pelo meio da viagem. Mas entre abortar o projeto e enfrentar um escândalo que poderia enterrar o programa espacial, a agência preferiu bolar um plano mirabolante para enrolar todo mundo, encenando o resto da missão, incluindo o passeio pela superfície marciana.

Obviamente o esquema começa a melar quando um técnico de telemetria da missão desconfia que os sinais da nave estavam vindo da Terra e de tanto encher seus superiores sobre esse pau no equipamento, ele some sem deixar rastros junto com seu apê.

Mas ainda bem, ele era amigo de um jornalista abelhudo que começa a investigar o seu desaparecimento e acaba descobrindo toda a trama. E o resto todo mundo pode adivinhar: soco, tiro, pancadaria, perseguição de carro, helicóptero, jatinho executivo e até biplano. No fim, os mocinhos vencem os bandidos e tudo acaba bem.

Para quem ainda não pescou, o enredo desse filme é fortemente baseado em um dos clássicos das teorias conspiratórias — o chamado Moon Hoax — cujos defensores juram de pé junto que o homem nunca foi para a Lua e que as fotos divulgadas — além de serem muito boas para terem sido tiradas com uma câmera manual, sem visor e que ficava preso no peito do astronauta — possuem diversas inconsistências de iluminação, retoques de cenas e até erros de cenário como pedras marcadas com caneta.

Eu já vi alguns documentários e textos sobre esse assunto e a minha opinião é que os whistle-blowers concentram demais seus argumentos em fatos pontuais como uma foto, uma cena, informações científicas etc. Mas o conjunto da obra não consegue criar um cenário completo que consiga explicar como toda a missão foi fraudada.

E se levarmos em consideração aquele ditado que diz que “segredo entre três só matando dois” e que passados mais de 40 anos nenhum astronauta abriu o bico dizendo que tudo foi encenação, acho que devemos dar um crédito para esses caras que colocaram o deles na reta numa aventura tão arrojada como foi o projeto Apollo.

O engraçado é que os defensores do Moon Hoax até usam o fato que todos os astronautas da Apollo voltarem vivos para a Terra (incluindo a micada Apollo 13) como algo a ser visto com desconfiança, principalmente depois das recentes tragédias com o ônibus espacial.

Acho que no final das contas, eles só foram mais sortudos.

Trivia:

A câmera fotográfica usada na missão Ap0llo era uma Hasselblad sueca especialmente adaptada, uma escolha que a americana Kodak americana nunca engoliu, já que foi uma grande jogada de publicidade. Outro caso célebre foi o Omega SpeedMaster, que também deixou pra trás outra empresa americana — a Bulova — que na época já tinha um moderno relógio de pulso com o avançado sistema Accutron (um mecanismo eletrônico com diapasão). Depois eles tiveram alguma compensação, já que o relógio do painel de controle da cápsula espacial usou um mecanismo Accutron.

Fonte: Mário Nagano (Zumo) - Fotos: Divulgação

Falha em trens de pouso teria causado acidente de avião que matou 17 no Irã

Uma falha nos trens de pouso pode ter sido a razão do acidente com um avião da companhia iraniana Aria Airlines que matou 17 pessoas e deixou mais de 20 feridas, nesta sexta-feira, no aeroporto de Mashhad, no Irã, informou a agência oficial de notícias iraniana Irna.

O avião, modelo Ilyushin Il-62, de fabricação russa, tinha decolado da capital Teerã rumo a Mashhad, com 153 pessoas a bordo. Durante o pouso, às 18h20 (10h20 de Brasília), perdeu o controle, saiu da pista e colidiu com um muro. Segundo o diretor do organismo de aviação civil do Irã, Ali Ilkhani, o acidente ocorreu porque o piloto tentou pousar quando a aeronave ainda trafegava rápido demais.

Aeronave de fabricação russa pegou fogo durante a aterrissagem em uma cidade do nordeste do Irã; ao menos 17 pessoas morreram

Conforme Ilkhani, dos 17 mortos, 13 são tripulantes - entre esses, nove são do Kasaquistão. Mohammad-Reza Moti, integrante das forças de emergência locais, informou também à Irna que os feridos estão sob tratamento em hospitais de Mashhad. "Alguns dos feridos estão em estado grave", afirmou.

Nas imagens de TV divulgadas pelo governo iraniano, o avião aparece com o nariz bastante danificado, em uma posição incomum, apoiado sobre a traseira, mas nenhum muro aparece. Grande parte da fuselagem aparenta estar intacta.

Em 15 de julho passado, outro avião de uma companhia iraniana e de fabricação russa caiu, de nariz, pouco após a decolagem. O acidente matou todos os 168 que estavam a bordo.

O pior acidente aéreo da história do Irã aconteceu em fevereiro de 2003, quando também um Ilyushin bateu contra as montanhas, no sudeste do país, deixando 302 mortos - na maioria, membros da Guarda Revolucionária.

Veja vídeo sobre o acidente (Press TV/Reuters/UOL Notícias):



Fonte: Folha Online (com Associated Press e Reuters) - Foto: Mahdi Ghorbani (Reuters)

Dono da OceanAir vai administrar a VarigLog

O empresário German Efromovich vai aportar 30 milhões de dólares para sanear problemas financeiros da empresa

O empresário German Efromovich, controlador do Grupo Synergy, acaba de fechar um contrato de opção de compra da VarigLog, empresa de transporte de cargas criada pela antiga Varig que está em processo de recuperação judicial desde março deste ano.

Efromovich, que é dono das empresas aéreas Avianca e Tampa Cargo, na Colômbia, e da OceanAir, vai administrar a empresa até a solução de pendências judiciais que envolvem os sócios. O empresário vai aportar cerca de 30 milhões de dólares na empresa para sanear problemas financeiros de curto prazo. Além disso, vai utilizar os sistemas de informática e a estrutura de suas empresas aéreas para recuperar as operações da VarigLog.

A empresa de cargas da antiga Varig enfrenta problemas desde 2007, quando o fundo americano Matlin Patterson, controlado pelo chinês Lap Chan, entrou em disputa com os sócios brasileiros Marco Antônio Audi e Marcos Haftel. Pela legislação brasileira, um estrangeiro não pode ter mais de 20% de participação na sociedade de uma empresa aérea nacional.

No caso da VarigLog, contudo, a legislação foi desrespeitada. Na prática, o fundo americano era o controlador da VarigLog. Há cerca de dois anos os sócios brasileiros passaram a contestar a situação na Justiça e tentaram assumir o controle da empresa, mas sem aporte de capital.

O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou, em maio, o afastamento dos sócios brasileiros. Uma irmã de Chan, a chinesa naturalizada brasileira Chan Lup, assumiu o controle da companhia. A briga entre Chan, Audi e Haftel, no entanto, afetou o crédito da empresa, que passou a enfrentar dificuldades para conseguir financiamentos. Recentemente a companhia teve parte de suas receitas embargadas pela Justiça.

Atualmente, a VarigLog opera cinco aviões e tem faturamento anual de aproximadamente 500 milhões de reais. Caso consiga reerguer a empresa e tirá-la do processo de recuperação judicial, Efromovich deve exercer o direito de compra previsto em contrato. O principal interesse do empresário são as áreas que a VarigLog ainda possui em alguns dos principais aeroportos do país.

Fonte: Marcelo Onaga (Portal Exame)

Anac vai redistribuir autorizações de pousos e decolagens para Aeroporto de Congonhas

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) planeja retomar ao menos 15 pares de slots (concessão de pousos e decolagens em um aeroporto) de empresas aéreas que operam no Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital de São Paulo. A justificativa é que, pelo menos uma companhia, teria descumprido o índice de regularidade de voo estipulado por resolução da própria agência.

O anúncio foi feito hoje (24), pelo diretor de Serviços Aéreos da Anac, Marcelo Guaranys, na cidade do Rio de Janeiro. Segundo a assessoria da agência, os técnicos estão avaliando os registros de atrasos e cancelamentos de voo e, até o fim de agosto, deverão divulgar que empresa ou empresas perderão suas autorizações.

De acordo com a Resolução nº 2 da Anac, uma companhia aérea pode perder seus slots se não mantiver o índice de 80% de regularidade de voo pelo período de três meses consecutivos. Os critérios levados em consideração são a média de atraso em minutos nas decolagens e a quantidade de voos cancelados em relação ao total de voos previstos e a quantidade de incidentes e acidentes em relação ao total de horas voadas. Na apuração, são utilizados o total de voos nacionais realizados nos 24 meses antecedentes à avaliação.

As autorizações serão redistribuídas por meio de sorteios entre as companhias interessadas. Um primeiro lote, com 12 slots, será repartido entre as empresas que já atuam em Congonhas. As três autorizações restantes serão sorteadas entre companhias que tenham interesse em operar no aeroporto. Atualmente, apenas Gol, Varig, TAM, OceanAir e Pantanal têm voos partindo de ou chegando a Congonhas.

Ainda segundo a Resolução nº 2, as empresas que forem contempladas com novos slots terão que implementar os novos voos no prazo de 30 dias a partir da obtenção da autorização. Além disso, poderão perdê-la caso não atinjam índice de regularidade mensal igual ou superior a 80% das operações previstas para os 90 dias consecutivos ou se deixar de utilizar os novos slots por mais de 30 dias consecutivos.

Fonte: Alex Rodrigues (Agência Brasil) via UOL Notícias