sexta-feira, 24 de julho de 2009

Aeroporto que é sede da Fórmula Indy em Edmonton será desativado

O Grande Prêmio de Edmonton, 11ª Etapa do Campeonato Mundial de Fórmula Indy será disputado no Aeroporto Internacional de Edmonton, em Alberta, no Canadá.

O conselho municipal da cidade de Edmonton votou na semana passada (dez votos a três) para desativar e acabar com o Aeroporto Central de Edmonton, onde no lugar seriam construídos condomínios residências e áreas comerciais, além de uma parte que será do Instituto Tecnológico Norte de Edmonton.

A desativação do aeroporto será realizada em duas fases. Na primeira, será desativada e destruída a pista norte-sul (16-34) que não faz parte do traçado do Grande Prêmio da Fórmula Indy e mede 1,7 km de extensão, esta primeira fase acontecerá até o final do ano. Já a segunda fase, é a desativação do restante do aeroporto.

A parte em destaque é a primeira a ser destruída. Em vermelho, as partes usadas pelo circuito

Segundo relatórios feitos em Edmonton, a área onde fica o aeroporto central poderá render aos cofres públicos da cidade 335 milhões de dólares e formar um centro financeiro onde estarão aproximadamente vinte mil pessoas.

O aeroporto fica na região central da cidade, por isso o nome

O aeroporto tem duas pistas para decolagens

Este aeroporto de Edmonton emprega aproximadamente mil pessoas na cidade e gera uma renda de dezoito milhões de dólares anuais em impostos. Mas o principal aeroporto da cidade é o Aeroporto Internacional de Edmonton, que fica fora do perímetro urbano da cidade e que tem mais de três mil metros de extensão em cada uma de suas quatro pistas, podendo receber os maiores e mais modernos aviões do mundo.

O prefeito da cidade onde será realizado o próximo Grande Premio da Fórmula Indy falou a respeito do futuro da organização da Indy em Edmonton. “Não acho que essa seja uma coisa que precisamos nos preocupar agora. O Grande Prêmio poderá estar aqui ano que vem”, falou Stephen Mendel.

A IndyCar Series e a promoção do GP de Edmonton tem contrato assinado até o ano que vem, ou seja, deveremos ter no calendário do ano que vem que esta previsto para agosto, a etapa de Edmonton, restará saber onde será realizado.

No primeiro ano em Edmonton, mais de duzentas mil pessoas passraam pelo circuito nos três dias de atividades em pista

O Grande Prêmio de Edmonton deste ano será o quinto da história, sendo três disputados pela ChampCar e o do ano passado pela IndyCar. Na primeira corrida em 2005, o publico nos três dias foi de duzentas mil pessoas, já ano passado este numero caiu para cento e sessenta mil pessoas nos três dias de atividades na pista montada no aeroporto central da cidade.

A 11ª Etapa do Campeonato


Neste próximo final de semana em Edmonton, acontece a décima primeira etapa do campeonato mundial de Fórmula Indy em 2009. Esta será a segunda etapa em uma pista mista, e será em um circuito montado em um aeroporto.

A Cidade

A cidade de Edmonton é uma das principais cidades do Canadá e tem aproximadamente setecentos mil habitantes. A cidade foi fundada em 1795, e é um dos principais pólos industriais do país, sendo capital da província de Alberta. A cidade possui também um dos maiores centro de entretenimento que é o West Edmonton Mall, um dos maiores shopping centers do mundo.

O Circuito

O traçado misto da pista de Edmonton tem 3.154 metros e quatorze curvas, sendo nove para a direita e cinco para a esquerda, por isso é uma pista no sentido horário. O circuito é bastante travado, mas tem dois pontos claros de ultrapassagens, no final da reta dos boxes e no fim da reta perpendicular aos boxes que é uma reta maior que a reta do boxe com cerce de 550 metros. A pista é montada no aeroporto central da cidade.

Clique no Play e confira a história de Edmonton na Indy:



Fonte: Fonte: Jackson Lincoln Lopes (Blog da Indy)

FIA está preocupada com segurança no aeroporto de Valência após assaltos

Cidade espanhola receberá o GP da Europa de Fórmula 1 no próximo mês

As autoridades espanholas prometeram aumentar a segurança do aeroporto de Valência para o GP da Europa, no próximo mês. O local passa por uma onda de assaltos aos passageiros. Thierry Jouan, chefe de segurança da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), alertou às equipes que seus funcionários fazem parte do "público-alvo" dos ladrões.

- Por vários meses, o público tem sido vítima de organizados e repetidos assaltos (mais ou menos agressivos), dentro do aeroporto, nos pontos de táxi na saída ou nos estacionamentos, antes de pegar carros alugados. As autoridades policiais espanholas, que eu encontrei em maio, prometeram aumentar a segurança durante a semana do GP da Europa - diz Jouan, em comunicado oficial.

Jouan advertiu às pessoas que estão viajando para Valência para assistir à corrida para tomar cuidados extremos com seus pertences no aeroporto.

Fonte: Globoesporte.com

Obras do aeroporto industrial do Brasil estão paradas por falta de licença ambiental

As obras do primeiro aeroporto industrial do Brasil, em Confins (MG) estão paradas por falta de licença ambiental. O Ministério Público Federal acatou a denúncia do Instituto Chico Mendes, que argumenta que a área construída é de preservação permanente.

Os 135 operários foram dispensados e desmontam os andaimes da obra. Os prejuízos com a paralisação giram em torno de R$ 1 milhão. O processo de licitação das nove empresas que seriam instaladas no local também foi adiado. A inauguração da obra, prevista para setembro, não tem data para acontecer.

Como funciona um aeroporto industrial

As empresas instaladas no aeroporto industrial têm regime aduaneiro especial, ou seja, não pagam impostos pela matéria-prima importada de seus produtos. O imposto só será recolhido se o produto for vendido no mercado interno.

O projeto de R$ 10 milhões facilitará a logística e reduzirá os custos das empresas. O sistema já é aplicado em países como China, Alemanha e Estados Unidos.

Fonte: Band - Fotos: Blog CNF AO VIVO!

ANA deverá começar a gerir brevemente o aeroporto de Beja, em Portugal

O Grupo de Trabalho criado pela Turismo do Alentejo, ERT para acompanhar a preparação da entrada em funcionamento do Aeroporto de Beja, reuniu ontem.

O Grupo é composto por diversas entidades regionais, pela autarquia de Beja e pela ANA- Aeroportos de Portugal. Ceia da Silva assegura que o encontro foi “interessante” e “muito participado”. O presidente da Turismo do Alentejo, ERT sublinha de foram esclarecidas algumas dúvidas. O despacho que permite à ANA- Aeroportos de Portugal assumir a gestão do aeroporto de Beja já foi assinado pelos Ministros das Obras Públicas e da Defesa. Falta o Ministro das Finanças que o deverá fazer nos próximos dias. Do ponto de vista turístico esse será, segundo Ceia da Silva, o “momento decisivo” para a criação de “um fundo de captação de rotas”.

Para a próxima reunião do Grupo de Trabalho serão convidados os operadores turísticos do Alentejo.

Fonte: Rádio Pax (Portugal)

Edital para construção de aeroporto em Anápolis está disponível

Concorrência pública tem como critério de seleção o menor preço e contratação por valor unitário. Obra está estimada em R$ 100 milhões

No mapa, a localização de Anápolis, no estado de Goiás

O edital de licitação para a construção do Aeroporto de Cargas de Anápolis já está disponível na sede da Goiás Parcerias (Companhia de Investimentos e Parcerias do Estado de Goiás). A obra tem valor aproximado de R$ 100 milhões e o critério de seleção será menor preço e contratação por valor unitário.

Segundo informações da Seplan (Secretaria do Planejamento e Desenvolvimento do Governo de Goiás), a obra deverá ser executada no prazo de 720 dias corridos após a conclusão do processo de seleção da empresa ou empresas vencedoras. Os recursos serão provenientes da própria Goiás Parcerias.

As visitas das empresas interessadas na construção da obra serão realizadas no dia 31 de julho, a partir das 9 horas, com reunião inicial no terminal de passageiros do Aeroporto de Anápolis. Já a abertura da licitação será no dia 7 de agosto na sede da Goiás Parcerias, localizada na Praça Cívica nº 3, no centro de Goiânia.

Para retirar uma cópia do edital de licitação, os interessados devem comparecer à sede da companhia mediante pagamento de taxa de 200 reais. Mais informações pelo telefone (62) 3201-7824.

Fonte: Ana Paula Rocha (PiniWeb) - Mapa: Raphael Lorenzeto de Abreu (Wikipédia)

A fantasiosa conquista de Marte

Há exatamente quatro décadas (e quatro dias) atrás, Neil Armstrong pisou na superfície lunar, dando um grande salto para a humanidade, nos termos dele. Uma das poucas reminiscências que tenho dessa data é do meu primo reclamando que a imagem (vinda de lá) tava tão ruim que “não dá pra ver p*rr* nenhuma” — segundo suas próprias palavras.

Para mim, esse evento ia passar meio batido se não fosse pelo meu colega e chapa Cláudio Pucci, que escreveu na concorrência um excelente texto falando sobre a fantasiosa conquista do espaço feita pelo cinema.

Depois de ler o texto, eu só achei que para ficar completo faltou na relação um obscuro filme do final dos anos 1970 onde, desta vez, o homem viaja para Marte, mas não pisa exatamente no planeta vermelho.

Capricórnio 1 (Capricorn One - 1978), escrito e dirigido por Peter Hyams (Outland, 2010, Fim dos Dias), conta a história da primeira missão tripulada para Marte onde — nos segundos finais — os três astronautas (entre eles, O. J. Simpson, ainda na época em que era bom moço) são arrancados do foguete (que decola vazio) e são secretamente enviados para uma base no meio do deserto.

O motivo — segundo o chefe da missão — é o hábito do governo de adquirir equipamentos das empresas que os vendam pelo menor preço (alguém já pensou nisso? ir para o espaço no foguete mais baratinho que a NASA consegue comprar?), de modo que a agência descobriu que o sistema de suporte de vida usado simplesmente não funcionaria e assim a tripulação faria um desvio para o céu dos astronautas lá pelo meio da viagem. Mas entre abortar o projeto e enfrentar um escândalo que poderia enterrar o programa espacial, a agência preferiu bolar um plano mirabolante para enrolar todo mundo, encenando o resto da missão, incluindo o passeio pela superfície marciana.

Obviamente o esquema começa a melar quando um técnico de telemetria da missão desconfia que os sinais da nave estavam vindo da Terra e de tanto encher seus superiores sobre esse pau no equipamento, ele some sem deixar rastros junto com seu apê.

Mas ainda bem, ele era amigo de um jornalista abelhudo que começa a investigar o seu desaparecimento e acaba descobrindo toda a trama. E o resto todo mundo pode adivinhar: soco, tiro, pancadaria, perseguição de carro, helicóptero, jatinho executivo e até biplano. No fim, os mocinhos vencem os bandidos e tudo acaba bem.

Para quem ainda não pescou, o enredo desse filme é fortemente baseado em um dos clássicos das teorias conspiratórias — o chamado Moon Hoax — cujos defensores juram de pé junto que o homem nunca foi para a Lua e que as fotos divulgadas — além de serem muito boas para terem sido tiradas com uma câmera manual, sem visor e que ficava preso no peito do astronauta — possuem diversas inconsistências de iluminação, retoques de cenas e até erros de cenário como pedras marcadas com caneta.

Eu já vi alguns documentários e textos sobre esse assunto e a minha opinião é que os whistle-blowers concentram demais seus argumentos em fatos pontuais como uma foto, uma cena, informações científicas etc. Mas o conjunto da obra não consegue criar um cenário completo que consiga explicar como toda a missão foi fraudada.

E se levarmos em consideração aquele ditado que diz que “segredo entre três só matando dois” e que passados mais de 40 anos nenhum astronauta abriu o bico dizendo que tudo foi encenação, acho que devemos dar um crédito para esses caras que colocaram o deles na reta numa aventura tão arrojada como foi o projeto Apollo.

O engraçado é que os defensores do Moon Hoax até usam o fato que todos os astronautas da Apollo voltarem vivos para a Terra (incluindo a micada Apollo 13) como algo a ser visto com desconfiança, principalmente depois das recentes tragédias com o ônibus espacial.

Acho que no final das contas, eles só foram mais sortudos.

Trivia:

A câmera fotográfica usada na missão Ap0llo era uma Hasselblad sueca especialmente adaptada, uma escolha que a americana Kodak americana nunca engoliu, já que foi uma grande jogada de publicidade. Outro caso célebre foi o Omega SpeedMaster, que também deixou pra trás outra empresa americana — a Bulova — que na época já tinha um moderno relógio de pulso com o avançado sistema Accutron (um mecanismo eletrônico com diapasão). Depois eles tiveram alguma compensação, já que o relógio do painel de controle da cápsula espacial usou um mecanismo Accutron.

Fonte: Mário Nagano (Zumo) - Fotos: Divulgação

Falha em trens de pouso teria causado acidente de avião que matou 17 no Irã

Uma falha nos trens de pouso pode ter sido a razão do acidente com um avião da companhia iraniana Aria Airlines que matou 17 pessoas e deixou mais de 20 feridas, nesta sexta-feira, no aeroporto de Mashhad, no Irã, informou a agência oficial de notícias iraniana Irna.

O avião, modelo Ilyushin Il-62, de fabricação russa, tinha decolado da capital Teerã rumo a Mashhad, com 153 pessoas a bordo. Durante o pouso, às 18h20 (10h20 de Brasília), perdeu o controle, saiu da pista e colidiu com um muro. Segundo o diretor do organismo de aviação civil do Irã, Ali Ilkhani, o acidente ocorreu porque o piloto tentou pousar quando a aeronave ainda trafegava rápido demais.

Aeronave de fabricação russa pegou fogo durante a aterrissagem em uma cidade do nordeste do Irã; ao menos 17 pessoas morreram

Conforme Ilkhani, dos 17 mortos, 13 são tripulantes - entre esses, nove são do Kasaquistão. Mohammad-Reza Moti, integrante das forças de emergência locais, informou também à Irna que os feridos estão sob tratamento em hospitais de Mashhad. "Alguns dos feridos estão em estado grave", afirmou.

Nas imagens de TV divulgadas pelo governo iraniano, o avião aparece com o nariz bastante danificado, em uma posição incomum, apoiado sobre a traseira, mas nenhum muro aparece. Grande parte da fuselagem aparenta estar intacta.

Em 15 de julho passado, outro avião de uma companhia iraniana e de fabricação russa caiu, de nariz, pouco após a decolagem. O acidente matou todos os 168 que estavam a bordo.

O pior acidente aéreo da história do Irã aconteceu em fevereiro de 2003, quando também um Ilyushin bateu contra as montanhas, no sudeste do país, deixando 302 mortos - na maioria, membros da Guarda Revolucionária.

Veja vídeo sobre o acidente (Press TV/Reuters/UOL Notícias):



Fonte: Folha Online (com Associated Press e Reuters) - Foto: Mahdi Ghorbani (Reuters)

Dono da OceanAir vai administrar a VarigLog

O empresário German Efromovich vai aportar 30 milhões de dólares para sanear problemas financeiros da empresa

O empresário German Efromovich, controlador do Grupo Synergy, acaba de fechar um contrato de opção de compra da VarigLog, empresa de transporte de cargas criada pela antiga Varig que está em processo de recuperação judicial desde março deste ano.

Efromovich, que é dono das empresas aéreas Avianca e Tampa Cargo, na Colômbia, e da OceanAir, vai administrar a empresa até a solução de pendências judiciais que envolvem os sócios. O empresário vai aportar cerca de 30 milhões de dólares na empresa para sanear problemas financeiros de curto prazo. Além disso, vai utilizar os sistemas de informática e a estrutura de suas empresas aéreas para recuperar as operações da VarigLog.

A empresa de cargas da antiga Varig enfrenta problemas desde 2007, quando o fundo americano Matlin Patterson, controlado pelo chinês Lap Chan, entrou em disputa com os sócios brasileiros Marco Antônio Audi e Marcos Haftel. Pela legislação brasileira, um estrangeiro não pode ter mais de 20% de participação na sociedade de uma empresa aérea nacional.

No caso da VarigLog, contudo, a legislação foi desrespeitada. Na prática, o fundo americano era o controlador da VarigLog. Há cerca de dois anos os sócios brasileiros passaram a contestar a situação na Justiça e tentaram assumir o controle da empresa, mas sem aporte de capital.

O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou, em maio, o afastamento dos sócios brasileiros. Uma irmã de Chan, a chinesa naturalizada brasileira Chan Lup, assumiu o controle da companhia. A briga entre Chan, Audi e Haftel, no entanto, afetou o crédito da empresa, que passou a enfrentar dificuldades para conseguir financiamentos. Recentemente a companhia teve parte de suas receitas embargadas pela Justiça.

Atualmente, a VarigLog opera cinco aviões e tem faturamento anual de aproximadamente 500 milhões de reais. Caso consiga reerguer a empresa e tirá-la do processo de recuperação judicial, Efromovich deve exercer o direito de compra previsto em contrato. O principal interesse do empresário são as áreas que a VarigLog ainda possui em alguns dos principais aeroportos do país.

Fonte: Marcelo Onaga (Portal Exame)

Anac vai redistribuir autorizações de pousos e decolagens para Aeroporto de Congonhas

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) planeja retomar ao menos 15 pares de slots (concessão de pousos e decolagens em um aeroporto) de empresas aéreas que operam no Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital de São Paulo. A justificativa é que, pelo menos uma companhia, teria descumprido o índice de regularidade de voo estipulado por resolução da própria agência.

O anúncio foi feito hoje (24), pelo diretor de Serviços Aéreos da Anac, Marcelo Guaranys, na cidade do Rio de Janeiro. Segundo a assessoria da agência, os técnicos estão avaliando os registros de atrasos e cancelamentos de voo e, até o fim de agosto, deverão divulgar que empresa ou empresas perderão suas autorizações.

De acordo com a Resolução nº 2 da Anac, uma companhia aérea pode perder seus slots se não mantiver o índice de 80% de regularidade de voo pelo período de três meses consecutivos. Os critérios levados em consideração são a média de atraso em minutos nas decolagens e a quantidade de voos cancelados em relação ao total de voos previstos e a quantidade de incidentes e acidentes em relação ao total de horas voadas. Na apuração, são utilizados o total de voos nacionais realizados nos 24 meses antecedentes à avaliação.

As autorizações serão redistribuídas por meio de sorteios entre as companhias interessadas. Um primeiro lote, com 12 slots, será repartido entre as empresas que já atuam em Congonhas. As três autorizações restantes serão sorteadas entre companhias que tenham interesse em operar no aeroporto. Atualmente, apenas Gol, Varig, TAM, OceanAir e Pantanal têm voos partindo de ou chegando a Congonhas.

Ainda segundo a Resolução nº 2, as empresas que forem contempladas com novos slots terão que implementar os novos voos no prazo de 30 dias a partir da obtenção da autorização. Além disso, poderão perdê-la caso não atinjam índice de regularidade mensal igual ou superior a 80% das operações previstas para os 90 dias consecutivos ou se deixar de utilizar os novos slots por mais de 30 dias consecutivos.

Fonte: Alex Rodrigues (Agência Brasil) via UOL Notícias

Acidente de avião mata 17 no Irã

Dezenove pessoas ficaram feridas no aeroporto de Mashad.

Aeronave que vinha de Teerã acidentou-se durante o pouso.


Reprodução de imagem da TV iraniana mostra o avião após o acidente desta sexta-feira (24) - Foto: Reprodução

Um avião de passageiros acidentou-se durante o pouso no aeroporo da cidade de Mashad, no nordeste do Irã, nesta sexta-feira (24), deixando pelo menos 17 mortos e 19 feridos.

A informação é da agência de notícias estatal Irna, citando o governador adjunto da província de Jorasan, Ghahreman Rashid.

O acidente ocorreu às 18h20 locais (10h50 de Brasília). O avião, o Ilyushin IL-62, prefixo IRX-1525, era operado pela Aria Air Tour, vinha da capital, Teerã.

Clique aqui e veja mais fotos do acidente

As informações sobre as circunstâncias do acidente ainda são contraditórias. A Irna relatou um incêndio. A aeronave teria saído da pista durante o pouso no aeroporto internacional da cidade e se chocado contra um muro, segundo a TV estatal.

Os sobreviventes já foram retirados da aeronave Ilyushin, de fabricação russa, segundo as autoridades. Havia 153 pessoas a bordo, de acordo com fontes do aeroporto.

Mapa localiza região da queda do avião no Irã - Imagem: Arte/G1

Mapa: Google

No último dia 15, a queda de um Tupolev, de fabricação russa, no Irã matou todas as 168 pessoas a bordo.

O acidente ressuscitou as críticas no país contra a compra de aviões russos de segunda mão, mas as autoridades iranianas defenderam a tecnologia russa e descartaram que o avião acidentado estivesse obsoleto.

Fontes: G1 (com agências internacionais) / Aviation Herald

Fundador do Cirque du Soleil será o próximo turista espacial

Um bilionário canadense que transformou sua paixão pela acrobacia e pelo circo em um império global do entretenimento buscará em setembro novas inspirações em uma viagem turística ao espaço. Guy Laliberté, 49 anos, fundador do canadense Cirque du Soleil, que realiza turnês mundiais de espetáculos que misturam circo e temas culturais, disse na quinta-feira a jornalistas que sua incursão para fora da atmosfera terrestre será uma "missão poética e social".

Guy Laliberté, 49 anos, fundador do Cirque du Soleil

Laliberté prepara-se para embarcar em 30 de setembro na nave Soyuz, tornando-se a sétima pessoa a pagar para fazer turismo na Estação Espacial Internacional. Uma viagem de 12 dias custa 35 milhões de dólares. Antes dele, a maioria dos "turistas" eram magnatas do mundo empresarial ou tecnológico.

"Não sou cientista, não sou médico, não sou engenheiro, sou artista. Sou um criador, e tentarei fazer e cumprir esta missão com minha capacidade criativa e com o que a vida me deu como ferramenta", disse ele numa entrevista coletiva em Houston, transmitida pela Nasa. Ele disse que buscará se inspirar ao máximo no ambiente da microgravidade, e que pretende conscientizar as pessoas para o papel essencial da água para a vida da Terra. "A água é um recurso vital para um ser humano, e infelizmente está posta em perigo", afirmou ele.

"No futuro próximo, há um problema real diante de nós a respeito do acesso à água limpa. Esta já é a principal causa de mortes existente no planeta..., então me dou a missão de falar sobre isso", afirmou o empresário, pai de cinco filhos, de 2 a 12 anos de idade.

Testes na estação

A bordo da Estação Espacial Internacional na quinta-feira, astronautas usaram um novo braço robótico japonês para instalar dois experimentos científicos e uma antena que permitirá ao Japão se comunicar diretamente com o complexo orbital. O equipamento foi acoplado a uma nova plataforma externa montada durante a primeira das cinco saídas ao espaço planejadas para durante a atual missão do ônibus espacial Endeavour.

Já a Nasa determinou uma nova rodada de testes no tanque de combustível destinado ao próximo ônibus espacial, a ser lançado em agosto. O Endeavour soltou uma grande quantidade de espuma isolante do seu tanque durante a decolagem em 15 de julho. A Nasa quer ter certeza do que aconteceu antes e liberar seu próximo ônibus para voar. Em 2003, impactos da espuma que afetaram o corpo da nave durante a decolagem do ônibus Columbia provocaram a explosão da nave e a morte de sete astronautas na volta à Terra, dias depois.

Depois da volta do Endeavour, marcada para dia 31, a Nasa ainda planeja fazer sete missões com ônibus espaciais para completar a construção da estação.

Fonte: Irene Klotz (Reuters) - Foto: Reprodução

Quatro morrem em queda de helicóptero nos EUA

Foto: Reprodução: Fox Philly.com

Foto: Timothy Jacobsen (AP Photo)

Mapa: AP

Um helicóptero Robinson R44 caiu em uma auto-estrada na cidade de Washington County, em Maryland, por volta das 22:30 (hora local) desta quinta-feira (23).

Segundo um funcionário da Administração Federal de Aviação dos EUA, morreram as quatro pessoas a bordo do helicóptero.

O helicóptero era o Robinson R44, prefixo N7189W, pertencente à Marsan Aviation, e estava em operação desde 2007. Não houve feridos na auto-estrada, que foi fechada nos dois sentidos. As causas do acidente ainda não foram determinadas.

Assista a reportagem:



Fontes: Terra (com informações da BNO News) / ASN

Embraer vai construir fábrica em Portugal para produzir jatos executivos

A unidade que a Embraer planeja construir em Évora será dedicada inicialmente ao suporte logístico de jatos executivos, disse à Agência Lusa o vice-presidente da montadora de aviões, Luís Carlos Affonso.

"Trata-se de uma iniciativa corporativa dedicada a todos os produtos da empresa, mas a aviação executiva será a primeira a ser atendida", afirmou Affonso.

A construção da unidade de Évora, sul de Portugal, tem como objetivo reforçar a presença da companhia no mercado europeu, o segundo maior do mundo no setor da aviação executiva, atrás apenas dos Estados Unidos.

"O mercado europeu já é maduro, não deve crescer muito nos próximos anos, mas representa um grande número de entregas, nos próximos anos, o que reforça a necessidade de parcerias importantes", afirmou Affonso.

Com o aumento de entregas, será preciso reforçar a assistência oferecida aos clientes, além dos serviços já realizados pela portuguesa OGMA, onde a Embraer, em consórcio com a EADS, detém 65% do capital.

"É preciso um bom suporte ao cliente, com centros de serviços, peças e pessoas, numa rede grande e distribuída no mundo, com concentração nos Estados Unidos e Europa", acrescentou o vice-presidente da Embraer.

Crise

Além disso, Affonso adiantou que a crise afetou o mercado de aviação executiva, mas que mesmo assim a empresa manterá os investimentos em Portugal.

"No momento, não muda nada os nossos planos. A Embraer continua a acompanhar a evolução dos mercados, mas a nossa visão de momento é de manter os investimentos dentro dos prazos já anunciados", disse.

No ano passado, a companhia havia anunciado a construção de dois centros de excelência, em Évora, num investimento de 148 milhões de euros.

O projeto inclui a implantação de uma unidade dedicada a fabricação de estruturas metálicas e outra para conjuntos em materiais compósitos.

Lançamento

Segundo Luís Carlos Affonso, os primeiros modelos a serem atendidos pela unidade de Évora serão os jatos Legacy 450 e Legacy 500, cujos lançamentos estão previstos para 2011.

Os jatos Legacy 450 e 500 são versões menores do Legacy 600, modelo que já tem mais de 170 unidades atualmente em operação, em 25 países, vendido a 19,34 milhões de euros.

O Legacy 450 está sendo projetado para transportar até nove passageiros, com alcance de 4.260 quilômetros, autonomia suficiente para um voo direto entre Los Angeles e Nova York.

O Legacy 500, por outro lado, levará até 12 passageiros e está sendo projetado para ter uma autonomia de voo de 5.560 quilômetros sem abastecimento.

Contração

As projeções da companhia indicam que haverá uma contração do mercado de aviação executiva, entre 2010 e 2011, anos considerados "difíceis e desafiadores", mas com uma recuperação a partir de 2012.

A Embraer acredita que a indústria aeronáutica mundial deverá entregar 10.900 jatos executivos, nos próximos dez anos, o que representará receitas de 132,5 bilhões de euros.

A fabricante, que este ano faz seu 40º aniversário, planeja ocupar entre 10% e 15% da fatia desse mercado no mundo, transformando-se num dos principais players do setor.

A empresa estima entregar neste ano 242 aeronaves, entre jactos executivos, aviões comerciais e de defesa, e obter receitas de R$ 5,5 bilhões.

Fonte: Agência Lusa via UOL Notícias

Infraero testa aparelho que afugenta aves no Rio

O Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim vai começar a testar em breve um equipamento eletrônico que simula predadores de aves, com o objetivo de prevenir colisões entre aviões e pássaros. Nessa quarta-feira, o Galeão, que é recordista nesse tipo de registro no Brasil - cerca de 50 por ano - passou por mais um susto.

As pistas ficaram fechadas por pelo menos cinco minutos, depois que um Boeing da Delta Air Lines (prefixo N190DN), que chegou às 7h25 de Atlanta (EUA) com 216 passageiros, atingiu uma ave durante o pouso. Ninguém ficou ferido, mas houve princípio de pânico, já que teria havido um estrondo.

"As pessoas ficaram assustadas, com medo de que a turbina se incendiasse", afirmou um funcionário da companhia aérea, que preferiu não se identificar. A Delta confirmou que foram encontrados vestígios de penas e sangue "do que parecia ser um animal voador de pequeno porte" na lataria da aeronave. O Boeing passou por vistoria até o início da tarde.

A Infraero informou que o teste do equipamento, chamado Bird Strike Prevention System, no Galeão deve ocorrer neste semestre. O aparelho, de fabricação italiana, tem o apelido de "espantalho dos ares", já que é usado na agricultura para afugentar predadores de plantações. Já foi testado em Brasília, em Belo Horizonte e é usado na Europa e nos EUA. Ele pode emitir sons de predadores ou a ter um "pássaro radar", caracterizado e manipulado por controle remoto.

As consequências do choque com aves dependem do peso do pássaro e a velocidade do avião. Um urubu de 1,5 kg, por exemplo, pode resultar em impacto de sete toneladas ao colidir com aeronave a 300 km/h.

Com os urubus, causadores de 55% dos casos de choque de aves com aeronaves, o equipamento tem se mostrado ineficaz. "Ao contrário do sucesso obtido com quero-queros, carcarás, pombos e corujas, com os urubus tem sido um fiasco", afirma Ronaldo Jenkins, coordenador da Comissão de Segurança de Voo do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea). "No primeiro dia de teste no Lixão de Gramacho (Caxias), os urubus foram espantados. No segundo, começaram a se aproximar e, no terceiro, já pousavam sobre o aparelho. Mas tudo que for feito para reduzir riscos, é válido", comentou Jenkins.

Fonte: O Dia via Terra

Águas de Lindoia (SP) forneceu água para missão lunar

A professora Miriam Tozzi Bernardino, de 75 anos, guarda, há quatro décadas, a cópia da nota fiscal n 20.218

A professora Miriam Bernardino e a água que chegou ao espaço

A professora Miriam Tozzi Bernardino, de 75 anos, guarda, há quatro décadas, a cópia da nota fiscal n 20.218, datada de 2 de abril de 1969, que atendia a um pedido de 100 dúzias de garrafas de 500ml da Água Lindoia Carrieri para a Missão Americana no Cabo Kennedy, na Flórida. O valor era de 226,00 cruzeiros novos. Disposta a provar que a cidade fundada pelo seu avô, Francisco Tozzi, participou efetivamente da primeira viagem do homem à Lua, Miriam também guarda uma garrafa de água de vidro, ainda cheia, com o rótulo consumido pelo tempo e a tampinha enferrujada. “Ela era das garrafas que foram para os Estados Unidos na época. A água foi retirada da Fonte Santa Philomena, que era do meu avô”, conta, mantendo o objeto guardado em uma estante como uma joia rara da família.

Em uma procura ao redor do mundo pelos melhores produtos, a água teria sido escolhida pela Nasa (National Aeronautics and Space Administration) pelo seu elevado nível de radioatividade e grandes propriedades diuréticas. A sua baixa acidez e rápida absorção pelo organismo também contaram a favor.

De acordo com informações do astrônomo Orlando Rodrigues Ferreira, do Observatório Municipal de Campinas “Jean Nicolini”, situado no Monte Urânia, na Serra das Cabras, no distrito de Joaquim Egídio, a água que brotava na região teria sido escolhida pelos norte-americanos para abastecer as baterias do foguete lançador Saturno 5 e também para o consumo dos astronautas que participariam da missão na Lua.

Ainda segundo informações da época do lançamento da Apollo 11, que reforçam a importância do produto na viagem espacial, a água mineral era usada como fonte suplementar para os astronautas. Um reservatório era abastecido com a água potável. Os astronautas bebiam o líquido por meio de uma pistola de pressão. O mecanismo servia para anular os efeitos da falta de gravidade e, consequentemente, reduzir os riscos de vazamentos no interior da nave.

“A cidade deveria valorizar essa história e mostrar para as pessoas a importância de Águas de Lindoia para a chegada do homem à Lua. Gostaria de fazer um museu sobre isso, com todas as informações. Poderíamos até fazer uma réplica, em tamanho menor, da nave aqui”, sugere Miriam que, sem apoio oficial, resolveu por conta própria confeccionar alguns banners alusivos ao fato e espalhar tudo pela cidade na semana passada.

A segunda via da nota fiscal que selou a compra das 100 dúzias de garrafas de água está guardada, e emoldurada, na sede da Prefeitura da cidade, mas aparentemente sem a devida importância que merece nos dias de hoje. Prova disso é que muita gente que nasceu ou mora na cidade há anos ainda não conhece essa história.

Nobel de Química atestou a qualidade do líquido

O interesse da Nasa pela água da cidade de Águas de Lindóia — a 100 quilômetros de Campinas — também se deve à cientista polonesa Marie Sklodowska Curie, duas vezes ganhadora do Prêmio Nobel. Em 1926, madame Curie, como era mais conhecida, visitou a cidade ao lado da filha Iréne, que ganharia um Nobel de Química em 1935.

“Sua visita e sua aprovação foram muito importantes para que o balneário de Águas de Lindóia fosse reconhecido. Madame Curie teve um papel fundamental para comprovar a qualidade dessa água”, afirma Miriam Tozzi Bernardino, neta do fundador da cidade, Francisco Tozzi, que guarda até hoje recortes de jornais que contam sobre a passagem da cientista pela região.

Fonte: Fábio Gallacci (Agência Anhangüera) via Cosmo Online - Foto: Carlos Bassan (AAN)

Cronologia dos acontecimentos ligados à exploração do espaço

Relação dos acontecimentos ligados à exploração do espaço, em razão do aniversário de 40 anos da chegada do homem à Lua:

4 de outubro de 1957.- União Soviética coloca em órbita o primeiro "Sputnik".

3 de novembro de 1957 .- URSS lança o "Sputnik II" com a cadela Laika a bordo.

31 de janeiro de 1958.- Estados Unidos lançam o primeiro satélite artificial, "Explorer 1".

29 de julho de 1958. - Presidente americano Dwight Eisenhower assina a criação da Nasa.

12 de abril de 1961.- Soviético Yuri Gagarin faz o primeiro voo espacial tripulado, a bordo do "Vostok 1".

20 de fevereiro de 1962.- Astronauta John H. Glenn se torna o primeiro americano a orbitar a Terra, a bordo do "Friendship 7".

16 de junho de 1963.- Cosmonauta russa Valentina Tereshkova se torna a primeira mulher a viajar ao espaço.

18 de março de 1965.- Cosmonauta russo Alexei Leonov realiza o primeiro passeio espacial, após viajar na cápsula "Vostok 2".

20 de julho de 1969.- "Apollo 11", tripulado por Neil Armstrong, Michael Collins e Edwin Aldrin (EUA), posa no solo da Lua. Armstrong é o primeiro a pisar na superfície lunar, seguido por Aldrin. A histórica missão termina no dia 24 de julho.

19 de março de 1971.- URSS põe em órbita a "Salyut-1", primeira estação espacial.

26 de março de 1974.- União Soviética lança seu primeiro satélite geoestacionário de telecomunicações.

31 de maio de 1975.- Nasce em Paris a Agência Espacial Europeia (ESA).

15 de julho de 1975.- "Apollo 18", dos EUA, e "Soyuz 19", da URSS, se acoplam em pleno voo.

20 de julho de 1976.- Sonda americana "Viking 1" posa em Marte.

29 de setembro de 1977.- URSS lança a estação "Salyut 6", que se desintegrou em julho de 1982.

24 de dezembro de 1979.- Primeiro lançamento do foguete europeu "Ariane".

12 de abril de 1981.- Primeiro voo do ônibus espacial "Columbia".

1º de março de 1982.- Chegam a Vênus as sondas russas "Venera 13" e "Venera 14".

31 de agosto de 1985.- James van Hoften e William Fisher, da "Discovery", realizam a mais longa das caminhadas espaciais, de mais de sete horas.

28 de janeiro de 1986.- Ônibus espacial "Challenger" explode na decolagem, matando seus sete tripulantes.

20 de fevereiro de 1986.- URSS coloca no espaço a estação espacial "MIR", que permaneceu em órbita até 2001.

21 de dezembro de 1988.- Soviéticos Vladimir Titov e Musa Manarov retornam à Terra após permanecer 366 dias na "MIR".

18 de outubro de 1989.- Ônibus espacial "Atlantis" coloca em órbita a sonda "Galileu" com destino a Júpiter.

25 de abril de 1990.- Telescópio "Hubble" é colocado em órbita.

31 de agosto de 1991.- Japão, EUA e Inglaterra lançam a sonda "Yohkoh" com destino ao Sol.

4 de julho de 1997.- Sonda "Mars Pathfinder", da Nasa, alcança a superfície de Marte e oferece as primeiras imagens do planeta.

2 de novembro de 2000.- Cosmonautas russos Serguei Krikaliov e Yuri Guidzenko e astronauta americano William Shepard se transformam nos primeiros habitantes da Estação Espacial Internacional (ISS), colocada em órbita em 1998.

30 de abril de 2001.- Americano Dennis Tito é o primeiro turista espacial.

1º de fevereiro de 2003.- Nave espacial "Columbia" se desintegra em pleno voo, com sete tripulantes a bordo.

2 de junho de 2003.- "Mars Express", primeira sonda da ESA, parte em direção a Marte.

15 de outubro de 2003.- China lança a primeira nave tripulada "Shenzhou".

31 de janeiro de 2004.- Sonda "Opportunity", da Nasa, toca o solo de Marte.

14 de setembro de 2007.- Japão envia sua primeira missão de prospecção lunar.

25 de setembro de 2008.- China lança sua terceira missão tripulada, a "Shenzhou VII".

22 de outubro de 2008.- Índia lança sua primeira sonda lunar não tripulada, a "Chandrayaan I".

Fonte: EFE via G1

Corrida espacial é marcada por feitos e tragédias

Há 40 anos, o homem deixou sua pegada na Lua e, apesar de alguns tropeços, desde então alcançou feitos como a construção de uma estação espacial habitada de forma permanente e a ampla exploração do sistema solar.

Nesse período, no entanto, os esforços dos Estados Unidos para desbravar o espaço acabaram marcados por algumas tragédias e momentos de dificuldades financeiras

A aventura espacial não teve um começo promissor. Na verdade, pegou de surpresa os EUA e a então União Soviética (URSS), à época envolvidos na Guerra Fria, conflito em que a criação de foguetes e satélites tinha mais objetivos militares que científicos.

A arrancada na corrida espacial foi dada pela URSS, em 4 de outubro de 1957, quando lançou o "Sputnik I", o primeiro satélite artificial da Terra.

Os EUA reagiram com a criação do Programa Apolo, que, quase 12 anos depois, em 20 de julho de 1969, fez do astronauta Neil Armstrong e de seu colega Buzz Aldrin os primeiros homens a pisar na Lua.

Desde então, a Nasa (agência espacial americana) passou a liderar a exploração espacial com a anuência da União Soviética, transformada em aliado antes mesmo do fim da Guerra Fria.

O desenvolvimento da tecnologia espacial se acelerou a passos gigantescos e logo começaram as missões científicas aos planetas do sistema solar, aos asteroides e até aos cometas que cruzam a galáxia.

Para os especialistas, a maior conquista, no entanto, foi a Estação Espacial Internacional (ISS). Concebido em 1990, após o colapso da União Soviética, o projeto da plataforma foi logo encampado pelos países da Agência Espacial Europeia (ESA) e também por Canadá e Japão.

A ISS, orçada em US$ 100 bilhões e considerada a maior empresa tecnológica internacional, começou a tomar forma no fim de 1998, quando as duas primeiras peças dela foram unidas 400 quilômetros acima da Terra.

Uma após a outra, as naves russas "Mir" e "Soyuz", se revezando com os ônibus espaciais americanos, foram acrescentando módulos ao complexo, habitado de forma permanente desde novembro de 2000.

Mas a história da exploração espacial também guarda tragédias e tropeços.

O primeiro revés ocorreu em 27 de janeiro de 1967, quando três astronautas morreram num incêndio surgido durante os testes daquela que viria a ser a primeira missão dos ônibus "Apolo".

Em 28 de janeiro de 1986, sete tripulantes da "Challenger" perderam a vida quando a nave explodiu 73 segundos após seu lançamento no Centro Espacial Kennedy, na Flórida.

Uma nova tragédia voltou a abalar a Nasa em 1º de fevereiro de 2003, dia em que a nave "Columbia" se desintegrou enquanto voltava à Terra de uma missão bem-sucedida.

No acidente, morreram os sete tripulantes do ônibus espacial. A investigação, que descobriu que uma das asas do "Columbia" havia sido perfurada por um pequeno pedaço de isolante térmico durante a decolagem, alterou os planos da Nasa para suas naves, que serão aposentada a partir do ano que vem.

A esses casos se soma o enorme custo da exploração espacial, que, segundo muitos legisladores e cientistas, supera em muito os benefícios.

Os críticos alegam, por exemplo, que está longe o dia em que mostras do solo serão recolhidas para determinar se alguma vez houve vida em Marte, um dos principais objetivos dos veículos exploradores e que se encontram na órbita desse planeta atualmente.

Para Alan Stern, administrador e cientista da Nasa até março deste ano, quando renunciou em virtude dos gastos excessivos da agência espacial, é um sonho impossível trazer elementos do planeta vermelho.

"O controle dos custos é desprezado e não acho que alguma vez acontecerá isso de trazerem mostras de Marte", declarou.

Uma voz menos crítica é a de Sushil K. Atreya, cientista da Universidade de Michigan, membro do Conselho de Investigação Nacional e que avaliou o programa da Nasa no ano passado.

"Temos que aceitar o fato de que os orçamentos serão ultrapassados e que é necessário buscar uma forma de minimizar" isso, destacou

O orçamento fiscal do Governo americano foi US$ 2,9 trilhões em 2008. Desse total, 0,6% foram entregues à Nasa.

Debora Wolfenbarger, do Programa de Inovações do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL), tentou aplacar as críticas. Ela disse que só as milhares de aplicações tecnológicas surgidas desde o começo da era espacial já "valeram a pena" o investimento.

Fonte: Orlando Lizama (EFE) via G1

Aparelhos móveis podem virar opção de entretenimento em aviões

Algumas companhias aéreas já oferecem conexão para internet em voo.

Uso de aparelhos como iPhones podem cortar custos em tempos de crise.

Aparelhos como o iPhone podem se transformar em uma alternativa a filmes e jogos oferecidos pelas companhias aéreas

As companhias aéreas de todo o mundo investem milhões de dólares a cada ano para atualizar seus sistemas de entretenimento de bordo, mas iPods e outros aparelhos móveis de entretenimento podem fazer com que isso se torne inútil.

Para a maioria dos passageiros de classe econômica em viagens longas as únicas opções de entretenimento são filmes e jogos oferecidos pelas companhias aéreas em minúsculas telas de cinco polegadas.

Mas com portas USB e os soquetes de recarga de bateria que se tornaram cada vez mais comuns mesmo para os passageiros de classe econômica, o conceito de entretenimento em voo talvez esteja a caminho de mudar. Além disso há companhias que oferecem conexões de internet em vôo.

Os analistas definem o processo como “personalização de conteúdo”, porque os passageiros já não estão limitados àquilo que a linha aérea oferece e podem escolher o que desejam assistir ou fazer durante a viagem.

As companhias aéreas, que já vem sofrendo com a baixa demanda por passagens e a instabilidade nos preços dos combustíveis de aviação, provavelmente receberão a mudança de forma positiva, porque isso lhes permitiria economizar nos custos de licenciamento de conteúdo e manutenção.

"Existem muitas razões para que as companhias aéreas mudem a maneira pela qual o sistema funciona agora", disse Peter Harbinson, analista do Center of Asia-Pacific Aviation, em Sydney. "A maior vantagem para as companhias aéreas é o custo dos sistemas de entretenimento a bordo. Combustível consumido, manutenção regular e licenças junto aos estúdios de cinema, representam quantias consideráveis para as empresas."

A crescente popularidade de netbooks de baixo custo e outros aparelhos de entretenimento móvel, como o iPhones e players de MP3, pode acelerar o fim dos sistemas de entretenimento em voo, porque cada vez mais passageiros passarão a levar aparelhos desse tipo em suas viagens.

Fonte: Reuters via G1 - Foto: Paul Sakuma (AP)

Câmara abre processo contra suspeitos de vender passagens

O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), determinou ontem a abertura de processos administrativos contra 44 servidores e ex-servidores da Casa acusados de vender passagens aéreas da cota mensal dos parlamentares. O relatório da comissão de sindicância ficou pronto após 90 dias de investigações e traz indícios de envolvimento de deputados. Inicialmente, a Câmara divulgou que iria abrir processos contra 47 servidores e ex-servidores, mas corrigiu a informação.

No entanto, quem vai investigar a participação desses parlamentares - cujos nomes ainda estão sob sigilo - é a Corregedoria da Câmara. Isso porque a comissão de sindicância era formada por funcionários e não pode ouvir depoimento de deputados. O corregedor-geral, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA), é quem terá que apurar se os deputados foram apenas citados ou participaram no esquema ilegal de venda de passagens.

No ofício do presidente Michel Temer, cópias do relatório da comissão de sindicância vão ser encaminhadas para o Supremo Tribunal Federal e para o Ministério Público Federal. O processo foi aberto depois que o presidente do Supremo, ministro Gilmar Mendes, solicitou providências sobre a denúncia de que ele teria viajando utilizando passagem da cota do deputado Paulo Roberto (PTB-RS).

O ministro apresentou comprovantes da compra do bilhete aéreo no cartão de crédito pessoal e o deputado informou que já suspeitava que um secretário parlamentar, responsável pelas passagens, estivesse vendendo parte da cota.

A comissão de sindicância foi criada para descobrir como e por que diversos agentes de viagens conseguiam comprar sobras de passagens aéreas de deputados e vendê-las para terceiros.

A crise das passagens começou quando o deputado Fábio Faria (PMN-RN) pagou passagens com a cota da Câmara para a ex-namorada, a apresentadora de TV Adriane Galisteu, a mãe dela e um funcionário particular. Fábio Faria foi inocentado das acusações, depois que o presidente Michel Temer recebeu dois pareceres, encomendados por R$ 150 mil, afirmando que antes não havia regras claras para o uso da cota de passagens aéreas. Outros parlamentares admitiram o uso da cota com familiares ou amigos, como o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) e o deputado Eugênio Rabelo (PP-CE) - que usou a cota para a viagem de 27 jogadores, dois técnicos e três dirigentes do Ceará Sporting Club.

Fonte: Keila Santana (Terra)

Sete Linhas Aéreas aposta em aeronave Let-410 para crescer

Operando desde 1976, a Sete Linhas Aéreas, fundada em Goiânia (GO), anunciou a chegada da primeira aeronave Let-410, com capacidade para 19 pessoas. O avião integra uma frota composta por cinco aviões Gran-Caravan, com capacidade para nove passageiros cada. A empresa trabalha com seis rotas, servindo cinco Estados das regiões Centro-Oeste e Norte.

“No ano passado, transportamos 25.632 passageiros. A expectativa para 2009 é superarmos este número, uma vez que começamos a operar com uma aeronave maior”, afirmou Dênia de Castro, do departamento Comercial da Sete, especializada táxi aéreo.

No dia 17, a empresa iniciou um novo voo, ligando o Centro-Oeste ao sul do Pará. O voo faz Goiânia (GO) - Brasília (DF) - Minaçu (GO) - Gurupi (TO) - Redenção (PA).

Fonte: Panrotas - Foto: Divulgação

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Passagens internacionais já podem ter 50% de desconto

Entrou em vigor nesta quinta-feira (23) a segunda fase da liberdade tarifária para voos internacionais a partir do Brasil, que prevê descontos de até 50% na compra de passagens aéreas para qualquer destino internacional. A determinação da Anac entrou em vigor em abril, com descontos de 20% e subirão gradualmente até que, em um ano, as tarifas internacionais estejam totalmente liberadas. O cronograma prevê para 23 de outubro a implementação de 80% de dcesconto e a liberação total a partir de 23 de abril de 2010.

Os descontos não são obrigatórios e a Anac afirma que a medida não garante que os preços realmente venham a cair proporcionalmente, por entender que isso dependerá exclusivamente do comportamento do mercado. O trade, no entanto, ainda questiona a forma e a rapidez com que a decisão foi tomada, sem que houvesse tempo suficiente para que o setor avalie melhor as consequências e possa se estruturar melhor. O Snea, por exemplo, acredita que a liberação possa prejudicar as companhias aéreas brasileiras, que poderiam "ser sufocadas pelas estrangeiras". A Tam, única companhia nacional a operar fora da América Latina, reforça a posição do Snea.

Veja a tabela de preços médios dos bilhetes com a aplicação dos descontos.

Fonte: Panrotas

Leve seu cão na cabine na próxima viagem

Atendendo a pedidos de donos que não aguentavam se separar dos seus animais de estimação durante os voos, a Air Canada liberou o transporte de cães e gatos na cabine dos aviões. Com a medida, a empresa se junta a outras companhias aéreas, como a American Airlines e a brasileira TAM, que também disponibilizam um cantinho para os pets junto aos proprietários.

O acesso está restrito somente a cães e gatos, nos aviões da Air Canada e da Jazz. O transporte, em todas as operadoras, está atrelado à aquisição de uma gaiola especialmente aprovada, que não pode ter mais de 23 cm de altura, 40 cm de largura e 55 cm de comprimento. É importante que os animais consigam ficar de pé, girar e deitar em uma posição natural dentro do local. O material deve ser resistente, livre de saliências ou protuberâncias que possam machucar o bichinho e impermeável. O peso máximo, somando animal e gaiola, não pode passar dos 10 kg. O preço da caixa de transporte varia entre R$ 90 e R$ 150, conforme marca e tamanho, e o acessório pode ser adquirido em pet shops.

A política de transporte de bichos de estimação vai diferenciar conforme a empresa aérea. A American Airlines, por exemplo, limita a sete o número máximo de animais na cabine e não é permitido em voos transatlânticos, transpacíficos, partindo ou chegando na América Central e América do Sul. A TAM, por sua vez, não permite o embarque de animais na cabine da primeira classe, ou seja, nada de luxo. Todas as empresas cobram uma taxa extra para o traslado dos bichos, que vai depender do tamanho e das condições da viagem (se o animal vai na cabine ou com a carga). Essas regras não se aplicam a animais de serviço, como é o caso dos cães guia para cegos.

Dentro da cabine dos aviões, o animal deve ficar acomodado em um compartimento localizado abaixo do assento do dono. Para todas as companhias aéreas, é essencial que o passageiro faça um pré-registro, até 24 horas antes da sua viagem, para se informar com mais detalhes sobre os procedimentos do traslado. Pessoas alérgicas, que não podem ficar muito tempo próximas à cães ou gatos, também devem entrar em contato com as empresas, para que possa ser providenciado um assento longe dos bichos.

Outras companhias aéreas, como a GOL, por exemplo, limitam o transporte de animais a um compartimento pressurizado e climatizado, mas junto à bagagem. Para esse tipo de viagem, as recomendações da empresa seguem os cuidados do Ministério da Agricultura, como comprovante de vacinação anti-rábica assinada por médico veterinário e documentação especial para animais controlados pelo Ibama.

Voos internacionais exigem mais cuidados por parte dos donos. Segundo o veterinário da Provet, Carlo Grieco, os países da União Europeia, Estados Unidos, Canadá, Japão e outros pedem também o Certificado Zoosanitário Internacional (CZI) para o embarque de animais de estimação. Esse documento é emitido gratuitamente em todos os aeroportos internacionais e tem validade de 10 dias.

Outro requisito é a implantação de um microchip no animal. “Esse chip possui um número de identificação internacional, que permite o acesso a um banco de dados com informações do bicho e do dono”, explica Carlo. O procedimento é feito em clínicas veterinárias autorizadas.

Fonte: Renato Mota (Turismo/JC) - Foto: Brian Finke/Stone/Getty Images (Imagem ilustrativa)

Andrade Gutierrez obtém participação em aeroporto na Costa Rica

A Andrade Gutierrez Concessões anunciou nesta quarta-feira que concluiu a aquisição indireta do controle da Alterra Partners Costa Rica, responsável pela operação do Aeroporto Internacional Juan Santamaría (foto acima), o maior do país. O negócio fora aprovado pelo conselho de administração da companhia no fim de junho. O valor da operação não foi apresentado.

A participação no empreendimento será feita em sociedade com a ADC HAS Corporation, joint venture que administra aeroportos no Canadá e nos Estados Unidos.

De acordo com o anunciado em 29 de junho, a aquisição do controle indireto da Alterra Partners aconteceria mediante a compra da totalidade das cotas de emissão das empresas Desarrollos de Aeropuertos Bechtel, Grupo de Aeropuertos Internacional Costa Rica, e Terminal Aérea General.

Também estava prevista a aquisição de todos os direitos e interesses do International Finance Corporation (IFC) relacionados ao financiamento concedido à Alterra Partners, incluindo o contrato de empréstimo, garantias e demais instrumentos.

Fonte: Valor Online - Foto: GoVisitCostaRica

Prazo para Trem Expresso Aeroporto (SP) é prorrogado

Foi prorrogado para 21 de agosto o prazo para a entrega de propostas dos interessados na construção do Trem Expresso Aeroporto, que ligará o Aeroporto Internacional Governador André Franco Montoro, em Guarulhos, ao centro da capital paulista. Inicialmente, conforme o edital de licitação, o prazo venceria hoje. Segundo informou a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) à Agência Estado, o adiamento se deve "à complexidade do projeto e atende a solicitações do mercado, no sentido de melhor elaboração das propostas".

Pelas regras do edital, vencerá a disputa o grupo ou empresa que oferecer o maior valor de outorga ao governo. Será necessário investir R$ 1,4 bilhão para colocar o projeto em andamento. Também haverá a cobrança de uma outorga variável, correspondente a 1% da receita tarifária bruta - para cobrir despesas com fiscalização. O concessionário terá três anos para realizar as obras e 32 anos para operar os serviços.

A Linha 14-Ônix Expresso Aeroporto consiste em um serviço ponto a ponto entre o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, e o centro da capital, a ser operado por um concessionário privado. Com 28,3 quilômetros de extensão, o trajeto será realizado em cerca de 20 minutos. A tarifa máxima aprovada é de R$ 35,00 e a demanda inicial está estimada em 20 mil usuários por dia.

Quem levar o projeto do Trem Expresso Aeroporto assumirá também o compromisso de construir a "obra bruta" da Linha 13-Jade - Trem de Guarulhos, que sairá da Estação Brás, na região central de São Paulo, seguindo até o Conjunto Habitacional Zezinho Magalhães - Cecap, em Guarulhos. A implantação e operação desta linha, que deve transportar, inicialmente, cerca de 100 mil pessoas por dia, ficarão a cargo da CPTM.

Fonte: Michelly Chaves Teixeira (Agência Estado)

MAIS

Entenda o trajeto da Linha 14 - Ônix - Expresso Aeroporto

O vídeo abaixo mostra de maneira bem didática o que pretende-se com a Linha 14 - Ônix - Expresso Aeroporto. O vídeo já é bem antigo (2007), contudo, como o projeto não sofreu muita interferência durante esse período, a base estrutural do expresso apresentada na reportagem do Jornal da Gazeta continua válida. Veja como pretende-se atender à essa população.




Fonte: Blog Metrô de São Paulo

Ambientalistas condenam ampliação do aeroporto de Salvador (BA)

O manancial de restingas e dunas da APA do aeroporto é o maior em área urbana no País

A utilização de seis milhões de metros quadrados de terras de dunas e restingas da Área de Proteção Ambiental (APA) do Abaeté (foto acima) é o eixo central de um embate de arestas políticas, econômicas e socioambientais travado entre ambientalistas, Infraero, Prefeitura de Salvador e órgãos estaduais. Pelo novo capítulo nesta quarta-feira, 22, na audiência publica realizada pela manhã no Centro Cultural da Câmara Municipal, os impasses tendem a permanecer.

O entrave gira em torno da proposta de ampliação da Infraero do aeroporto de Salvador, segundo ambientalistas uma grave ameaça ao ecossistema do maciço norte da APA, considerado o maior manancial de restinga e dunas em área urbana do Brasil.

Em contraposição à ampliação, os ambientalistas aplaudem o projeto da Universidade Livre das Dunas (UniDunas), o Parque das Dunas, que a prefeitura aprovou em março do ano passado. A proposta é criar na área do parque um centro integrado de educação ambiental, meio ambiente e lazer.

Diferente do Parque das Dunas, a proposta de ampliação do aeroporto deve esbarrar na prefeitura, que até o momento não teve conhecimento do projeto. O secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Habitação e Meio Ambiente, Antônio Eduardo Abreu, foi taxativo nesta quarta: “Na tora, não vai. Só vai ter alvará de construção se bem negociada e discutida com a sociedade de Salvador”.

O secretário questionou o projeto da Infraero também pelo aspecto do impacto urbano. “Temos mobilidade para receber aumento de demanda. E a Paralela?”, indagou. Ele não afastou a possibilidade de ocorrer a ampliação, mas assegurou que a diminuição das dunas “será a última alternativa possível”.

A crítica de Eduardo Abreu encontrou eco no professor Jorge Santana, da UniDunas. Eles questionam por que em vez de ampliação não se faz um aeroporto em Feira de Santana. “A proposta da Infraero é implantar um terminal de carga. Por que não fazer no anel rodoferroviário da Bahia, em Feira? Beneficiaria 42 municípios”, argumentou Jorge Santana.

No âmbito estadual, o entendimento é que a ampliação do aeroporto sobre a APA estava prevista desde 1999 pelo Decreto 7.616, sob a condição de estudos de impacto ambiental. Segundo o gestor da APA de Abaeté, Franklin Mollinari, o plano de manejo do Conselho da APA prevê a ampliação do aeroporto dentro da zona de uso específico.

O diretor de licenciamento do Instituto do Meio Ambiente (IMA), Pedro Ricardo, afirmou que ainda não foi concedida a licença de localização. “Estamos na fase inicial. Vamos ter três oficinas técnicas para só depois elaborar o termo de referência, que vai subsidiar os estudos de impacto ambiental”, explicou.

A proposta da Infraero prevê a construção de uma nova pista paralela à principal de 2,4 mil metros. Segundo o superintendente do Meio Ambiente da empresa, Luís Eduardo Paris, o projeto custará R$ 1,5 bilhão. Com ela, a Infraero pretende atender à demanda do aeroporto, que em 2025 chegará a 25,7 milhões de passageiros.

O superintendente negou que a ampliação contemple um terminal de cargas. “O aeroporto de Salvador não é cargueiro”, argumentou. Refutou a ideia também de um novo aeroporto em Feira de Santana. “Um novo sítio resultaria em mais custos e um impacto ambiental enorme”, afirmou.

A apresentação não convenceu o presidente da Associação Amigos da Lagoa (Amil), Sormani Ferraz: “Setenta por cento de área preservada é um engodo. Esperamos que a Infraero faça uma autocrítica e mude de ideia de ampliação. A destruição ambiental será muito grande”.

Fonte: Fernando Vivas (Agência A Tarde) - Foto: Arquivo Conder

Embraer assina contrato de leasing com a Trip

Subsidiária integral da Embraer, a ECC Leasing Company Limited entregou neste mês um jato Embraer 175 usado à companhia brasileira Trip Linhas Aéreas. A aeronave faz parte de um contrato de arrendamento assinado entre as duas empresas.

Além deste novo acordo comercial com a ECC, a Trip assinou, em junho de 2008, um contrato com a Embraer para a compra de cinco jatos Embraer 175, dos quais três já foram entregues. O negócio inclui também opções para outras dez aeronaves e direitos de compra para mais 15.

"Este contrato adicional com a Trip, logo após o início de operação das aeronaves do contrato original de compra, nos deixa bastante satisfeitos, pois demonstra a confiança que a empresa aérea está depositado na Embraer e nos E-Jets", disse Paulo Estevão de Carvalho Tullio, diretor da ECC Leasing. "O portfólio de clientes da ECC se fortalece a cada dia, atendendo operadores de todo o mundo e este contrato com a Trip é muito especial, por se tratar de uma empresa brasileira e da maior operadora regional da América do Sul."

"As aeronaves da Embraer têm alta tecnologia, são modernas e adequadas às nossas operações no País. Por isso, não poderíamos perder a oportunidade de arrendar um jato Embraer 175, por meio da ECC. Este é mais um importante passo para antecipar a ampliação de nossas rotas", afirma José Mário Caprioli, presidente da Trip Linhas Aéreas.

Fonte: Jornal de Turismo

Pilotos da Air France ameaçam greve por mais segurança

Quase dois meses após o acidente com o voo 447 da Air France, quatro sindicatos de pilotos da companhia aérea ameaçaram convocar uma greve se não forem tomadas "medidas visíveis" para reforçar a política de segurança da empresa.

Em uma carta enviada ao diretor-geral da Air France, Pierre-Henri Gourgeon, os pilotos pedem que o prazo de manutenção dos tubos Pitot, que medem a velocidade do avião, seja reduzido de 18 para seis meses.

Eles ameaçam cruzar os braços partir de setembro se essa e outras reivindicações não forem adotadas com urgência.

A carta foi enviada por quatro sindicatos de pilotos da Air France, que representam cerca de 30% da categoria.

Falhas nos sensores de velocidade do Airbus A330 da Air France já foram identificadas pelo BEA, o órgão francês que investiga a catástrofe, "como um dos elementos, mas não a causa do acidente", que ainda não foi determinada.

Sindicatos de pilotos da Air France já haviam ameaçado fazer greve em junho se a companhia aérea não trocasse os sensores de velocidade de sua frota de aviões Airbus A330 e A340, o que já foi realizado.

Outras medidas

Na carta, os pilotos também pedem à direção da empresa uma formação técnica em um simulador específico para constatar na prática os procedimentos de emergência enfrentados pela tripulação do voo 447 no momento em que o avião perdeu o controle.

Os pilotos exigem até uma nova organização administrativa da companhia em termos de segurança dos voos. Eles alegam que o desaparecimento do voo 447, que decolou do Rio de Janeiro no dia 31 de maio com 228 pessoas a bordo, não foi tratado internamente de maneira adequada.

Os quatro sindicatos de pilotos (Alter, Rway, Spaf e UNPL) também pedem a criação de uma diretoria de segurança dos voos na empresa, que ficaria sob a autoridade direta do presidente da companhia aérea.

A diretoria da Air France e os responsáveis da aviação civil só foram informados sobre o desaparecimento do voo seis horas após o ocorrido.

O BEA está investigando por que os alertas de emergência somente foram dado seis horas após o desaparecimento do avião, que caiu sobre o oceano Atlântico.

Os sindicatos da categoria pedem mudanças nas equipes de tripulação para evitar que um voo com mais de duas horas de duração seja efetuado com apenas duas pessoas no cockpit (o comandante e o co-piloto), como ocorre normalmente na Air France.

Eles solicitam que os voos de longa duração sejam feitos com pelo menos três pilotos a bordo.

Na carta, os sindicatos afirmam que a segurança deve ser a primeira prioridade da Air France, "independentemente da redução de custos".

Fonte: BBC via O Globo

TAP vai prestar serviços à Força Aérea brasileira para pagar dívida de impostos

Quando a TAP comprou a empresa de manutenção brasileira VEM, herdou dívidas fiscais na ordem dos 400 milhões de reais (o equivalente a 148 milhões de euros). Parte será paga através da prestação de serviços à Força Aérea brasileira.

A recente aprovação de uma lei de regularização tributária no Brasil vai permitir à transportadora aérea nacional reduzir o montante da dívida para cerca de metade. Um acordo alcançado graças à intervenção do Governo português.

A dívida da TAP foi contraída na sequência da compra da VEM à falida companhia de aviação brasileira Varig, em 2006. A empresa confirmou ao "Público" que as obrigações tributárias para com o Estado brasileiro chegam aos “400 milhões de reais”. No entanto, um diploma aprovado em Maio pelo Senado vai permitir um desagravamento desse montante, passando a dívida da transportadora aérea portuguesa a situar-se nos 240 milhões de reais (cerca de 89 milhões de euros).

Além desta redução substancial, o novo refis, nome da lei que fixa as novas regras para a regularização da situação fiscal das empresas no Brasil, vai trazer outras vantagens à TAP. Nomeadamente, o facto de permitir que a regularização seja feita no prazo de 15 anos. Regalias que levam a companhia de aviação nacional a considerar que “será beneficiada com a aplicação” desta alteração legislativa, afirmou fonte oficial da empresa estatal.

Essa mudança deverá ocorrer já em Agosto, uma vez que “está previsto que o diploma saia no próximo mês e que, posteriormente, seja regulamentado”, acrescentou a mesma fonte. Só a partir dessa altura é que a VEM (que, depois de um recente processo de reestruturação, passou a ser designada por TAP Manutenção e Engenharia Brasil) poderá ver as suas dívidas fiscais reduzidas para cerca de metade.

Serviços à troca da dívida

O benefício que a transportadora aérea portuguesa retira da nova lei não fica, no entanto, por aqui. Em paralelo, a TAP tem vindo a negociar com o Governo brasileiro, no sentido de minimizar o impacto e encontrar alternativas ao pagamento dos seus deveres tributários.

O "Público" apurou, junto de fontes próximas do processo, que estas conversações têm contado com a intervenção do ministro das Obras Públicas, Transportes e Telecomunicações, Mário Lino. Já a TAP, detida a 100 por cento pelo Estado português, refere apenas que “as autoridades portuguesas têm apoiado as diligências efectuadas” no sentido da alteração da lei.

O facto é que estas negociações já chegaram a bom porto, pelo menos, para a companhia de aviação. O Governo brasileiro aceitou trocar parte da dívida da TAP pela prestação de serviços de manutenção à Força Aérea. “Está em apreciação a possibilidade de uma parte da dívida [cerca de 40 por cento] ser paga em serviços a prestar ao Estado brasileiro”, confirmou a empresa ao "Público".

Os detalhes deste acordo ainda são desconhecidos. Sabe-se, para já, que incidirá sobre 96 dos 240 milhões de reais em dívida, ou seja, 35 milhões de euros, ao câmbio actual. E que significará o regresso dos aviões da Força Aérea Brasileira aos hangares da antiga VEM.

É que o contrato entre as duas entidades cessou ainda na altura em que a empresa de manutenção pertencia ao universo da Varig. “Há expectativa de que, com a obtenção da Certidão Negativa de Débitos [que será passada à TAP depois de regularizar as suas dívidas ao fisco], seja possível retomar a prestação de serviços à Força Aérea Brasileira e a outros organismos de Defesa do Brasil”, explicou fonte oficial da transportadora aérea nacional.

Negócio por rentabilizar

As obrigações tributárias por cumprir da TAP Manutenção e Engenharia Brasil não são o único problema financeiro que esta participada tem dado à TAP. Em 2008, os resultados da ex-VEM foram consolidados, pela primeira vez, nas contas da companhia de aviação portuguesa, uma vez que deixou de ser classificada como activo à venda.

Ou seja, no ano passado, a empresa brasileira sobrecarregou as contas da TAP com 29 milhões de euros de prejuízo, o que agravou o balanço já por si instável da transportadora aérea estatal, que se fixou em perdas consolidadas de 285 milhões de euros em 2008. Já este ano, a companhia de aviação estatal decidiu fazer um novo investimento neste negócio, com a integração das áreas de manutenção brasileira e portuguesa.

De qualquer forma, a TAP ainda não desistiu de alienar parte do capital da ex-VEM, que foi comparada à Varig por cerca de 16 milhões de euros.

Fonte: Público (Portugal)