terça-feira, 21 de julho de 2009

O verdadeiro moonwalk: a importância da ida do homem à Lua

Década de 60, Guerra Fria, greves de estudantes, Vietnã... E do que as pessoas que viveram nessa época realmente lembram? A ida do homem à Lua pela televisão preto e branco. Há exatamente 40 anos o homem pisava na Lua. E hoje, informações sobre a viagem da Apollo 11 são Twittadas para você no site wechoosethemoon.org. O site e TV da Nasa produziram diversos conteúdos sobre o aniversário. Jornais, revistas e sites do mundo todo recuperam esse assunto que já conhecemos há quatro décadas.

Há quem diga que tudo não passou de uma grande produção hollywoodiana para assustar a União Soviética e impressionar o resto do planeta. Até hoje a viagem tripulada por Edwin “Buzz” Aldrin, Michael Collins e Neil Armstrong ao satélite que vemos quase todas as noites ainda causa espanto.

“Cientificamente não foi uma coisa tão importante, mas psicologicamente foi. As pessoas têm um fascínio pelo espaço que vai além da geopolítica, é uma coisa muito humana querer entender as origens”, diz o astrônomo Marcelo Gleiser sobre os impactos mais diretos da ida à Lua na vida das pessoas.

Apesar do apelo da mídia para retomarmos esse assunto, ainda é difícil ter uma noção completa do que essa viagem representou para as pessoas em 1969 e porque ela ainda é cercada de fascínio e mistério nos dias de hoje.

Por que fomos? Por que não voltamos? O que isso trouxe para a humanidade? Acompanhe agora a entrevista completa que fizemos com Marcelo Gleiser e você vai descobrir que o verdadeiro moonwalk trouxe muito mais para o planeta do que imagina.

Qual a importância que o homem na Lua teve há 40 anos tanto para a ciência quanto para a sociedade?

Em termos sociais é uma experiência transformadora, pela primeira vez ter o homem em outro objeto do sistema solar é uma coisa que muda a história da humanidade. Tanto que, se você perguntar para qualquer pessoa qua assistiu onde ela estava quando eles desceram na Lua, a pessoa vai lembrar. Tem certos eventos dramáticos na vida das pessoas que elas jamais esquecem. E esse é universal. Isso mostra que culturalmente é um fenômeno importante.

É como se estivéssemos começando uma nova era, uma era do homem fora da Terra. Passamos quatro séculos explorando nosso planeta e agora temos que ir para a frente. Foi um marco importante na história da humanidade. Em termos científicos, pouca coisa de ciência em si foi feita ou descoberta com a Lua. Foi mais um feito tecnológico que científico. A tecnologia de se colocar um homem na Lua é enorme.

É incrível que fizemos isso há 40 anos e agora é algo complicado de se fazer. Uma das coisas importantes que aconteceram, foi a coleta de amostras de rochas lunares. Por meio dos estudos da composição dessas rochas, temos mais ideia de como a Lua se formou.

A teoria aceita da formação da Lua hoje é que, logo no início da formação do sistema solar, há 4 bilhões de anos, um planeta mais ou menos do tamanho do Marte se chocou com a Terra meio de lado, meio de raspão. Ele pegou um pedaço superior da Terra e deslocou uma quantidade enorme de matéria. Essa matéria entrou em órbita e eventualmente foi se aglomerando na Lua. A Lua é como se fosse mesmo uma costela da Terra.

Foi mais um feito tecnológico. No alto da Guerra Fria, os Estados Unidos conseguiram fazer uma coisa tão impactante na história da humanidade. Mostraram para os russos que eles também sabem ir para o espaço, fazer algo que eles [os russos] não tinha feito. Os russos haviam começado, com a Sputnik, o Iuri Gagarin, o primeiro homem em órbita. Mas não ido até a Lua. Essa foi a coisa mais importante.

O material lunar é muito parecido ao terrestre?

É parecido com o material da superfície da Terra. Por exemplo, a Lua não tem ferro, que encontra-se no centro da Terra. O fato da Lua não ter ferro, mas ter muito quartzo, granito e outros materiais da superfície da Terra, mostra que a Lua se formou com a parte da crosta terrestre. Não com a parte mais profunda.

Vários sites e jornais resgatam esse fato, existe até um site que simula como se fosse em tempo real os procedimentos da viagem. Qual a importância que a chegada o homem à Lua tem nos dias de hoje?

Para mim, isso mostra como a corrida espacial se transformou. Naquela época, a ideia era fazer voos tripulados, botar o homem na Lua. Hoje em dia, a ênfase não é mais essa, é explorar novos mundos usando naves que são essencialmente robôs. Vamos para lugares diferentes do sistema solar usando missões robóticas e não tripuladas. Porque é muito complicado. Elas são muito caras, essa é uma das razões pela qual nunca voltamos à Lua. E é arriscado, tem um custo de vida alto.

Fomos à Lua há 40 anos e não voltamos mais. Para mim, isso mostra a transformação de foco. É uma razão mais política que qualquer outra. O mundo mudou. No clima da Guerra Fria, havia uma disputa acirrada entre união soviética e EUA. Valia tudo. Agora não. Esse interesse maior em ir à Lua, em mostrar esse grande poder aeronáutico dos EUA não existe mais.

É muito mais uma exploração científica do sistema solar do que o feito tecnológico e político que foi a chegada do homem à Lua em 1969. Hoje, quando a Nasa manda suas sondas para Saturno e outros, é com um intuito mais científico do que político de impressionar. E claro que, relembrar isso, tem algo de nostálgico.

As pessoas que usam o Twitter hoje não estavam vivas quando isso aconteceu. É também uma tentativa de resgatar o momento histórico.

Fonte: Denise Dalla Colletta (Revista Galileu) - Imagem: NASA

Busca por vida ET e defesa do planeta dividirão atenções da corrida espacial

Missões robóticas vão estudar Marte, Plutão e estrelas distantes.

Tecnologia de satélites ajuda a entender e monitorar ambiente da Terra.


Pelo menos nos próximos dez anos, e talvez nos próximos 20, vai ser difícil que seres humanos consigam repetir, em pessoa, a façanha histórica dos astronautas da Apollo 11. Mas isso não significa que a exploração do espaço vai ficar congelada, à espera da próxima missão à Lua. Usando sondas robóticas como seus "órgãos dos sentidos" no Cosmos, a humanidade tem chances consideráveis de obter informações valiosas sobre a natureza da vida no resto do Sistema Solar e da galáxia - sem falar na contribuição das pesquisas espaciais para preservar a própria vida na Terra.

"Estamos começando uma etapa extraordinária da nossa história como espécie", avalia Geoff Marcy, astrônomo da Universidade da Califórnia em Berkeley e especialista na busca por planetas fora do Sistema Solar. "Pela primeira vez, estamos descobrindo como a Terra e a vida emergiram dos átomos e da energia do Universo. Vamos encontrar nossa origem lá fora, entre as estrelas."

No começo da próxima década, Marte é o grande alvo. Marte? Sim, o planeta vermelho está longe de já ter dado o que tinha que dar.

Concepção artística da sonda Mars Science Laboratory

Como o nome diz, o Mars Science Laboratory é um laboratório móvel, dotado de boa parte das ferramentas necessárias para analisar in loco a física e a química das rochas e do solo de Marte, em busca de moléculas orgânicas - os "tijolos" básicos que compõem as células vivas. Com isso, a sonda, que também tem formato de jipe, como os atuais Spirit e Opportunity, será capaz de determinar se Marte já abrigou formas de vida, mesmo que elas sejam muito primitivas, ou mesmo se, por algum grande golpe de sorte, elas ainda estão por lá em algum lugar, talvez escondidas sob a superfície, em lugares onde ainda se pode encontrar água no estado líquido. O lançamento está programado para 2011.

Em meados da década, deve ocorrer a vista ao "ex-planeta" Plutão, por parte da sonda New Horizons, também da Nasa, que já está a caminho de 2006 (sim, é muito, muito longe). Apesar de não ser mais planeta, Plutão é importante por fazer parte do cinturão de Kuiper, um conjunto de corpos em geral pequenos e gelados nas bordas do Sistema Solar. O cinturão de Kuiper guarda resquícios químicos da formação do Sistema Solar, trazendo, portanto, pistas importantes para entender como os domínios do Sol se formaram a partir de 5 bilhões de anos atrás.

Extrassolares

São, sem dúvida, jornadas emocionantes nas "vizinhanças" espaciais da Terra. "Mas não há dúvida de que o campo mais efervescente será mesmo na busca por planetas como o nosso fora do Sistema Solar. Se você perguntar a qualquer astrônomo hoje qual é o campo mais quente, ele dirá 'exoplanetas'. Não há como fugir disso", diz Salvador Nogueira, jornalista de ciência especializado na cobertura da corrida espacial e autor do livro "Rumo ao infinito - passado e futuro da aventura humana na conquista do espaço".

A dificuldade, nesse caso, é conseguir fazer imagens de planetas a anos-luz daqui, cuja fraca luminosidade é totalmente obscurecida pela de sua estela-mãe. É como tentar enxergar uma lanterninha debaixo de um refletor de estádio.

Por enquanto, o método mais interessante e criativo para conseguir essa façanha vem da missão europeia Darwin, programada para o final da década, que enviará uma frota de pequenas sondas para o espaço. Cada uma delas recolherá a luz vinda de sistemas estelares distantes de um ponto ligeiramente diferente, de maneira a "somar" a luz dos pequenos planetas e "subtrair" a das estrelas. Com isso, deverá ser possível ter uma ideia da composição química atmosférica dos "gêmeos" da Terra e estimar se eles são mesmo habitáveis ou apenas desertos com aparência promissora, como Marte e Vênus.

Concepção artística da missão Darwin

Cuidando de casa

Enquanto as missões ambiciosas não chegam, é importante lembrar de outra função primordial das sondas espaciais, diz o engenheiro eletrônico Gilberto Câmara, diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe): observar o estado de saúde da própria Terra.

"Eu acho que, no século XXI, o nosso negócio terá de ser defender o planeta", afirmou ele ao G1. O Inpe já vem cumprindo essa missão ao monitorar em detalhes o desmatamento na Amazônia e na Mata Atlântica com a ajuda de sua linha de sátelites CBERS.

Para Câmara, o Brasil pode participar dessa nova era sobre a exploração espacial dando ênfase a uma cultura de continuidade na construção de sondas - tornando-as parte de uma espécie de linha de montagem - e investindo pesado em instrumentos de análise e distribuição de imagens, que ajudarão a comunidade científica a obter o máximo possível de dados sobre o ambiente e o clima da Terra. "Temos pessoal e tecnologia para isso", diz ele.

Fonte: Reinaldo José Lopes (G1) - Imagens: NASA

Embraer leva dois de seus mais novos jatos executivos para Oshkosh

Um jato Phenom 100 e um modelo do Phenom 300 serão expostos na EAA AirVenture 2009

A Embraer estará presente pelo quarto ano consecutivo na AirVenture, exposição aeronáutica promovida pela Experimental Aircraft Association (EAA) em Oshkosh, Estado de Wisconsin, Estados Unidos. O evento anual, em sua 57ª edição, é um dos mais famosos encontros internacionais para entusiastas da aviação (www.AirVenture.org) e será realizado de 27 de julho a 2 de agosto, das 9 às 17 horas. Um jato Phenom 100, da categoria entry level, será exibido pela primeira vez na exposição, assim como um modelo em tamanho real do jato Phenom 300, da categoria light, no novo endereço da Empresa: Static número 347, AeroShell Square.

“A estréia do Phenom 100 nesta edição da EAA AirVenture é muito significativa, uma vez que o primeiro vôo da aeronave ocorreu há apenas dois anos, simultaneamente à Oshkosh 2007”, disse Ernest Edwards, Diretor de Marketing e Vendas da Embraer para os Estados Unidos, Canadá, México e Caribe – Aviação Executiva. “O Phenom 100 foi certificado conforme o planejado e atendeu, ou excedeu, muitas das metas de projeto, tornando-se a mais rápida aeronave, com o mais longo alcance e a maior cabine em sua categoria.”

A Embraer promoverá uma coletiva de imprensa na quarta-feira, dia 29 de julho, às 11 horas, no Centro de Imprensa da EAA, localizada ao norte do edifício da Federal Aviation Administration (FAA). Ernie Edwards apresentará as últimas conquistas do portfólio expandido de jatos executivos da Empresa, composto pelo Phenom 100, Phenom 300, Legacy 450, Legacy 500, Legacy 600 e Lineage 1000, das categorias entry level, light, midlight, midsize, super midsize e ultra-large.

As entregas do Phenom 100 começaram em dezembro de 2008, com um retorno muito positivo dos clientes. A certificação e entrada e operação do Phenom 300 estão programadas para o final deste ano. Os novos Legacy 500 e Legacy 450 deverão iniciar operações no segundo semestre de 2012 e 2013, respectivamente. O Legacy 600 entrou em serviço em 2002 e atualmente conta com mais de 170 jatos em 26 países. O primeiro Lineage 1000, maior aeronave do portfólio, foi entregue em maio passado.

Os jatos executivos da Embraer

O portfólio de jatos executivos da Embraer oferece aeronaves com tamanhos de cabine e flexibilidade de alcance adequados para as mais variadas demandas, permitindo maior produtividade no trabalho e economia de tempo nas viagens, com conforto e privacidade.

O Phenom 100 tem capacidade para até oito ocupantes e sete opções de interior, projetadas em parceria com o BMW Group DesignworksUSA. Com alcance de 2.182 km (1.178 milhas náuticas), incluindo reservas de combustível NBAA IFR, é capaz de voar de São Paulo para Montevidéu sem escalas. O jato foi certificado em dezembro de 2008 e confirmou ser o mais rápido e com a maior capacidade de bagagem da sua categoria. O Phenom 100 tem uma avançada cabine de pilotagem e possui um lavatório traseiro privativo como alguns de seus diferenciais competitivos.

O Phenom 300 transporta até dez ocupantes em um espaçoso e confortável interior, também projetado em parceria com o BMW Group DesignworksUSA. As asas enflechadas e com winglets e os modernos sistemas a bordo foram desenvolvidos com foco no excelente desempenho em vôo. Ponto único de reabastecimento, lavatório com serviço externo e excelente pressurização de cabine são alguns dos diferenciais do jato. O Phenom 300 é um dos aviões mais velozes da categoria light, atingindo 833 km por hora ou 450 nós (KTAS), e voa a uma altitude de 45 mil pés (13.716 metros). Com um alcance de 3.334 km (1.800 milhas náuticas), a aeronave é capaz de voar de Brasília para Buenos Aires sem escalas incluindo reservas de combustível NBAA IFR.

Lançados em 2008, o Legacy 450 e o Legacy 500 são jatos executivos de médio porte que estabeleceram um novo paradigma nas suas respectivas categorias. Os interiores foram projetados em parceria com o BMW Group DesignworksUSA e oferece espaço e estilo inigualáveis. Estas aeronaves terão a maior cabine e o melhor isolamento acústico das suas classes. Piso plano, altura de cabine de 1,82 metro, ótima pressurização e toalete a vácuo são outras características de destaque do Legacy 450 e do Legacy 500 que complementam o desempenho superior e os baixos custos operacionais.

O avançado sistema aviônico da Rockwell Collins – Pro Line Fusion™ – oferecerá um amplo alerta situacional com interface altamente intuitiva. Os motores de última geração HTF7500E, fabricados pela Honeywell, incorporam as mais recentes tecnologias para atender aos requisitos de desempenho com aprimorada eficiência em termos de consumo de combustível, facilidade de manutenção, baixos custos operacionais e reduzido nível de emissão de ruídos e poluentes, diminuindo o impacto ambiental. Os jatos serão os mais rápidos das suas categorias e os únicos equipados com o moderno sistema eletrônico de comandos de vôos flyby-wire, tecnologia de última geração que aumenta a segurança das operações e o conforto dos passageiros, além de reduzir a carga de trabalho dos pilotos e o consumo de combustível.

O Legacy 450 está sendo projetado para transportar até nove passageiros e terá alcance de 4.260 km (2.300 milhas náuticas) com quatro passageiros ou 4.070 km (2.200 milhas náuticas) com oito passageiros, ambos incluindo reservas de combustível NBAA IFR. O jato poderá voar sem escalas do Rio de Janeiro para Bariloche, na Argentina.

O Legacy 500 levará até 12 passageiros e está sendo projetado para ter alcance de 5.560 km (3.000 milhas náuticas) com quatro passageiros ou 5.190 km (2.800 milhas náuticas) com oito passageiros, ambos incluindo reservas de combustível NBAA IFR. Estas características permitirão aos clientes voar do Rio de Janeiro para Chicago, nos EUA, com uma única parada em Caracas, na Venezuela.

Transportando 13 passageiros (configuração padrão) com conforto e privacidade, o Legacy 600 possui três ambientes distintos de cabine. O refinado interior oferece poltronas revestidas em couro, divã, aparador lateral, e mesas para refeição ou reunião. O avião também tem uma espaçosa cozinha (galley) para o preparo de alimentos quentes e frios, amplo lavatório na parte traseira, guardaroupas, armários e sistema de entretenimento com DVD e comunicação via satélite. O equipamento opcional High-Speed Data (HSD) e a tecnologia Wi-Fi permitem que os clientes naveguem na Internet, acessem e-mail e transfiram arquivos durante as viagens, proporcionando uma melhor utilização do tempo, aumento da produtividade no trabalho e mais opções de entretenimento. A aeronave conta com um amplo compartimento de bagagem facilmente acessível em vôo e tem capacidade total de carga de 8.100 litros (8,1 metros cúbicos ou 286 pés cúbicos). O jato atinge velocidade de cruzeiro Mach 0,80 e tem alcance de 6.019 km (3.250 milhas náuticas) com oito passageiros ou 6.297 km (3.400 milhas náuticas) com quatro passageiros, ambos com reservas de combustível NBAA IFR, podendo voar sem escalas de Manaus para Nova York, nos EUA, ou de Nova York para Londres, no Reino Unido. Mais de 170 jatos Legacy 600 operam atualmente em 26 países com altos índices de confiabilidade e baixos custos operacionais.

O Lineage 1000 é o maior jato executivo da Embraer e tem capacidade para transportar 19 passageiros em cinco zonas de cabine. Com alcance de 8.149 km (4.400 milhas náuticas) com oito passageiros ou 8.334 km (4.500 milhas náuticas) com quatro passageiros, ambos incluindo reservas de combustível NBAA IFR, o jato é capaz de voar sem escalas de São Paulo para Miami ou Nova York, nos EUA, ou para Lisboa (Portugal). O design do interior prioriza conforto e requinte e foi desenvolvido em parceria com a Priestman Goode, do Reino Unido. A cabine utiliza os materiais mais refinados da categoria e a grande variedade de configurações atende a todas as necessidades dos passageiros com espaço suficiente para trabalho, descanso e reuniões.

Equipamentos de bordo incluem opcionais como a tecnologia Wi-Fi, acesso à Internet e Electronic Flight Bag (EFB). Um amplo bagageiro traseiro, pressurizado e convenientemente acessível em vôo, tem capacidade total de 9.140 litros (9,14 metros cúbicos ou 323 pés cúbicos) e é o maior entre todos os concorrentes. O sistema aviônico integrado Primus Epic®, fabricado pela Honeywell, possui cinco telas de controle multifuncionais em cristal líquido (Liquid Crystal Display – LCD), dispositivo de controle de cursor (Cursor Control Device – CCD), ajuste de potência automático (auto-throttle), radar meteorológico com detector de turbulência e outras tecnologias de última geração. O Lineage 1000 é equipado com o moderno sistema eletrônico de comandos de vôo fly-by-wire.

Para atender às demandas dos clientes de jatos executivos, a Embraer investiu na criação de um sistema de suporte composto por seis unidades próprias e uma ampla rede autorizada em todo o mundo. A Empresa também possui parcerias com renomadas empresas de logística e treinamento de pilotos e mecânicos, além de oferecer inspeções de rotina, manutenção programada e não-programada e programas especiais de solução de serviços como o Embraer Executive Care (EEC). A estrutura de suporte ao produto da Empresa abrange operações de vôo e suporte técnico e de manutenção customizados de acordo com o perfil de operação de cada aeronave, além de um novo Contact Center para os clientes. Tal estrutura possibilita significativa redução dos custos e do tempo de permanência em solo das aeronaves e maximiza os benefícios desta importante ferramenta de negócios. [ www.EmbraerExecutiveJets.com.br].

Fonte: Portal Fator Brasil - Foto: Divulgação

Impacto causa buraco do tamanho da Terra em Júpiter

A imagem, realizada pelo Telescópio de infravermelho Facility, da Nasa, mostra um grande impacto sobre a região polar sul de Júpiter

Os restos de um corpo cósmico, possivelmente um cometa, atingiram a superfície de Júpiter, em área próxima ao polo sul do planeta, revelou nesta terça-feira o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, na sigla em inglês) da Nasa, a agência espacial americana. Segundo informa o site do The Guardian, o impacto criou um buraco do tamanho da Terra na atmosfera do planeta.

Se acordo com comunicado do JPL, a marca do impacto foi descoberta por um astrônomo amador e foi confirmada pelo telescópio infravermelho da Nasa que fica no monte Mauna Kea, no arquipélago do Havaí. A descoberta foi feita nesta terça, dia do 15º aniversário do impacto do cometa Shoemaker-Levy 9 sobre Júpiter e dos 40 anos da chegada do homem à Lua.

"Tivemos a extraordinária sorte de olhar para Júpiter no momento exato para presenciar o evento. Não poderíamos ter planejado melhor", disse Glenn Orton, cientista do JPL. "Pode ser o impacto de um cometa, mas ainda não temos certeza", acrescentou Orton.

Fonte: EFE via Terra - Imagem: NASA/JPL/Infrared Telescope Facility/Divulgação

Com perdas maiores, Continental Airlines vai cortar 1,7 mil vagas

Empresa fechou trimestre com prejuízo líquido de US$ 213 milhões.

Continental também vai aumentar taxas cobradas de passageiros.


Aviões da Continental são vistos em aeroporto de Houston, nos Estados Unidos

A Continental Airlines fechou o segundo trimestre de 2009 com um prejuízo líquido de US$ 213 milhões, ou US$ 1,72 por ação. A perda foi mais expressiva do que aquela verificada um ano antes, de US$ 5 milhões, ou US$ 0,05 o papel.

Com as perdas, a empresa informou ainda que irá demitir cerca de 1,7 mil funcionários. Os cortes vão se somar às 500 demissões de agentes de reservas já anunciadas e às licenças oferecidas pela empresas a 700 comissários de bordo.

Excluindo US$ 44 milhões em despesas extraordinárias, a empresa aérea teria um prejuízo de US$ 169 milhões no trimestre recente, o correspondente a US$ 1,36 por ação. A receita total somou US$ 3,126 bilhões, ou 22,7% mais enxuta do que os US$ 4,044 bilhões registrados nos três meses encerrados em junho de 2008.

"Os resultados do segundo trimestre foram afetados adversamente por quedas significativas no tráfego uma vez que muitos clientes reduziram suas viagens ou compraram passagens econômicas devido à debilidade da economia. Além disso, o vírus H1N1 diminuiu a receita consolidada com passageiro em estimados US$ 50 milhões", ressaltou a Continental em nota em sua página eletrônica.

As despesas com combustível declinaram em US$ 762 milhões no segundo trimestre, perante um ano antes, indo de US$ 1,653 bilhão para US$ 891 milhões.

Para fazer frente às perdas, além das demissões a empresa anunciou ainda que vai aumentar o valor cobrado por bagagens despachadas e pelo serviço de reservas pelo telefone.

Fonte: Valor Online via G1 - Foto: AP

Astronautas da Apollo lamentam estado do programa espacial

O investimento feito pelos Estados Unidos no programa espacial Apollo, que levou o homem à Lua 40 anos atrás, gerou dividendos expressivos, ao contrário da Estação Espacial Internacional, que custou 100 bilhões de dólares, disseram ex-astronautas daquele projeto na segunda-feira.

- Abrimos a porta para o futuro da exploração ao tocar outro corpo - disse Buzz Aldrin, segundo homem a pôr os pés na Lua, em entrevista coletiva a propósito do aniversário da missão.

Entre 1969 e 72, os EUA fizeram seis missões tripuladas à Lua. Depois desenvolveram os ônibus espaciais e, posteriormente, a estação espacial, um projeto ainda em construção, numa parceria de 16 nações. Os ônibus espaciais devem ser aposentados no ano que vem, e durante algum tempo a ida de tripulantes à estação ficará a cargo da Rússia.

- Gastamos muito dinheiro lá em cima a troco de quase nada. É quase um elefante branco - afirmou o comandante da Apollo 13, Jim Lovell. - Até que possamos realmente receber um retorno no nosso investimento naquele projeto em particular, terá sido dinheiro desperdiçado.

O projeto Apollo custou 25 bilhões de dólares (valores de 1969, não atualizados). O investimento consumiu 4 por cento do orçamento federal, mas segundo os astronautas gerou um retorno muitas vezes superior.

- Agora parecemos pensar que é demais colocar 0,6 por cento (do orçamento federal) no orçamento da Nasa - disse Walter Cunningham, da missão Apollo 7.

- Isso na minha opinião é idiota. O investimento que fizemos na década de 1960 foi pago. Você tem o retorno desse investimento pelos 30 anos seguintes. Ele foi um motor da tecnologia que realmente ajudou a fazer de nós a força motriz econômica do mundo.

- Que investimento que estamos fazendo hoje que irá garantir que tenhamos esse tipo de retorno durante 30 anos? Não vejo isso por aí - disse ele.

Na opinião dos astronautas, falta uma meta inspiradora, uma força motivadora, como foi o objetivo de pisar na Lua para o projeto Apollo.

- Parar mim, exploração é ir a algum lugar aonde não se esteve antes - disse Aldrin, que defende um projeto da Nasa para ir a Marte, em vez de voltar à Lua.

Pelo atual plano espacial dos EUA, as prioridades são concluir a Estação Espacial, levar astronautas à Lua e só depois preparar a partir de lá viagens tripuladas a Marte e a outros destinos do Sistema Solar.

O presidente Barack Obama, que recebeu os astronautas na Casa Branca na segunda-feira, disse que a Nasa continuará com sua missão "inspiradora".

- É justo dizer que a pedra angular para a excelência na exploração e descoberta será sempre representada pelos homens da Apollo 11 - disse ele no Salão Oval.

- Vocês inspiraram toda uma geração de cientistas e engenheiros que acabaram realmente provocando a inovação, a liderança, o empreendedorismo e a criatividade aqui na Terra.

Fonte: Reuters via JB Online (com reportagem adicional de Jeff Mason)

Avião se choca com pássaro ao pousar no Tom Jobim

Aeronave conseguiu pousar sem problemas.

Pista ficou fechada por alguns minutos para inspeção de técnicos.


Um avião pequeno porte, da empresa Delta, se chocou com um pássaro durante procedimento de pouso no Aeroporto Tom Jobim, na Ilha do Governador, no Rio, na manhã desta terça-feira (21). As informações são da assessoria da Infraero no local.

Ainda de acordo com a Infraero, a aeronave pousou normalmente, e ninguém se feriu. Técnicos fizeram uma varredura na pista, mas nada foi encontrado. A pista já foi liberada e o aeroporto funciona normalmente.

O Santos Dumont, no Centro do Rio, também opera normalmente nesta terça-feira.

Fonte: G1 - Foto: Alessandro Costa (Agência O Dia)

Veja notas que passageiros dão às empresas aéreas

A OceanAir conseguiu a maior nota na avaliação dos passageiros

A OceanAir é a empresa mais bem avaliada pelos passageiros, segundo o recém-lançado Espaço do Passageiro no site da Anac (www.anac.gov.br/passageiro), criado para que o usuário de transporte aéreo avalie sua satisfação com a qualidade dos serviços das companhias aéreas nacionais e estrangeiras que operam no Brasil. O espaço está no ar desde maio e já recebeu mais de 12 mil visitas.

Segundo o ranking popular geral, a OceanAir atingiu a média geral mais alta (7,66) na soma de 11 quesitos de avaliação, como conforto da aeronave, pontualidade e relação custo-benefício. Em segundo lugar está a Azul, com média de 7,17, seguido pela Webjet, com média de 6,95. A Tam (6,08) e Gol/Varig (5,73) tiveram as médias mais baixas entre as maiores companhias brasileiras em operação e também foram as que tiveram maior número de avaliações - 348 e 371 avaliações, respectivamente. A OceanAir, Azul e Webjet tiveram uma média de 127, 162 e 107 avaliações, respectivamente.

Na OceanAir, o serviço de bordo teve a melhor avaliação, com média de 8,10, e o atendimento pela internet a pior avaliação, com 7,23 de média. A Azul se destacou pelo conforto das aeronaves (média de 7,95), e a pior nota foi no quesito referente ao atendimento de reclamações (6,48). Já a Webjet teve a melhor nota no serviço de bordo (7,56) e a pior no atendimento a reclamações (6,08). A Tam teve a pior avaliação no atendimento a reclamações (5,19), e melhor nota no atendimento no check in (6,85). E o grupo Gol/Varig teve a pior nota no serviço de bordo (3,92), e a melhor no atendimento na venda de passagens (6,54).

Fonte: Panrotas

Na hora de viajar, brasileiros escolhem destinos nacionais com medo da nova gripe

A crise financeira parece não ter afetado as férias dos brasileiros. De acordo com a Associação das Agências de Turismo, tem mais gente viajando neste mês do que em julho do ano passado. Mas o medo da nova gripe mudou o destino de muitos mineiros. Em vez de irem para o exterior, eles estão preferindo conhecer melhor o Brasil.



Fonte: MGTV (TV Globo/MG)

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Agricultor encontra meteorito raro no interior do RS

Foto da prefeitura de Arvorezinha mostra (da esq. para dir.) o fazendeiro Danilo Gozzi, o prefeito José Scorsatto e professores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, ao lado de meteorito encontrado numa plantação de milho. Com 50 cm de comprimento, 24 cm de altura e peso três vezes superior ao de uma rocha com suas medidas, ele será enviado ao Canadá junto de especialistas brasileiros para estudos químicos.

Ao aplicar veneno na lavoura de milho de sua propriedade, na zona rural de Arvorezinha, no Vale do Taquari, o agricultor Danilo de Oliveira surpreendeu-se com o que encontrou pelo caminho, na quinta-feira (16).

Caída no terreno, uma pedra pequena e pesada chamou sua atenção porque nunca esteve ali. Geólogos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) estiveram no local para realizar testes científicos e confirmaram: o fragmento se trata de um raro meteorito.

A rocha tem 50cm de comprimento, 40cm de largura e 24cm de altura e pesa 145 quilos, três vezes a mais que uma pedra normal. O meteorito é do tipo Siderito, considerado raro pelo fato de que apenas 5% dos fragmentos já registrados são dessa classe – esse pode ser o quarto localizado no Estado. Em todo o Brasil estão registrados 56 meteoritos, apenas 21 desse tipo. Mas não foi possível terminar a data da queda.

Segundo o geólogo Antônio Pedro Viero, do Instituto de Geociências da UFRGS, é provável que a rocha pertença ao núcleo de algum planeta. Antes de ser levado ao Museu Nacional, no Rio de Janeiro, o meteorito vai passar por análises químicas no Canadá, cujo resultado vai ser publicado numa revista científica para registro oficial.

Esse não é o primeiro meteorito encontrado no Vale do Taquari. Em 1937, uma queda de uma pedra foi vista em Putinga, cidade a cerca de 20 quilômetros de Arvorezinha.

Geólogo crê na chance de região registrar outros casos

O meteorito, de mais de 200 quilos, provocou buracos profundos no solo e até hoje atrai curiosos ao município. Uma pequena parte da pedra – apenas 1,7 quilo – encontra-se exposta no museu local: é o único fragmento recuperado pela prefeitura até hoje.

– É provável que existam outros e, por isso, os moradores devem ficar atentos. Este é um registro científico muito interessante – diz o geólogo Ari Roisenberg, da UFRGS, que também esteve na cidade.

Fonte: Nadine Lopes (RBS TV) via Zero Hora - Fotos: Prefeitura de Arvorezinha / DVG / AFP

MAIS

Município de Arvorezinha

Arvorezinha é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. Localiza-se a uma latitude 28º52'20" sul e a uma longitude 52º10'31" oeste, estando a uma altitude de 750 metros. Sua população estimada em 2004 era de 10 495 habitantes. Possui uma área de 278,38 km².

Arvorezinha teve como primeiro habitante Lino Figueira que se estabeleceu na região por volta de 1900. Antes da emancipação em 06 de fevereiro de 1959, o território atual da cidade pertenceu a Taquari e depois Encantado. A história do nome da cidade faz menção à figeira(nome do distrito antes da emancipação) ainda localizada ao lado da Igreja Matriz de Arvorezinha.

Clique aqui para ler mais sobre a cidade de Arvorezinha

Fonte: Wikipédia

Excesso de oferta já prejudica negócios, diz Snea

A atividade no mercado doméstico de transporte aéreo regular de passageiros demonstrou sinal de recuperação com o aumento de 3,23% na demanda acumulada entre janeiro e junho em termos de passageiros quilômetros transportados pagos (RPK) em relação ao mesmo período de 2008. Esta taxa de crescimento, no entanto, é a menor desde 2003. As informações fazem parte da analise setorial do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) relativo ao desempenho das companhias aéreas no primeiro semestre.

Segundo o Snea, de janeiro a junho este ano foram transportados 25,13 bilhões de km x passageiros. A maior recuperação aconteceu emjunho, com crescimento de 9,43 % na demanda, após registrar queda de 5,47% em maio, quando comparado com os resultados dos mesmos meses de 2008.

Com o grande crescimento de 10,23% na oferta acumulada entre janeiro e junho de 2009 em relação ao primeiro semestre de 2008 – que significou um total de quase 40 bilhões de assentos quilômetros disponíveis –, ocorreu uma acentuada queda de 4,29 pontos percentuais no aproveitamento médio (63,15%) das aeronaves utilizadas pelas empresas aéreas no mercado doméstico, em comparação ao referido indicador (67,44%) observado nos seis primeiros meses do ano passado.

“Tendo em vista o fraco desempenho de outros setores da economia nacional, pode-se considerar significativo o nível de atividade setorial neste semestre no contexto do mercado doméstico de transporte aéreo regular, devido ao expressivo aumento na demanda de 9,43% no mês de junho e ao razoável incremento na demanda acumulada (RPK) de 3,23% durante o primeiro semestre de 2009”, avalia o Snea. “Apesar da dificuldade de se ajustar a capacidade de transporte aéreo à evolução da demanda é necessário redobrar a atenção com os possíveis efeitos da elevada ampliação da oferta, neste momento em que se atravessa uma grave crise financeira mundial com efeitos negativos sobre a economia brasileira”, acrescenta o sindicato.

O Snea conclui que a “eventual continuidade no desbalanceamento da oferta com a demanda durante os próximos meses acentuará a redução no nível de ocupação médio das aeronaves, o que conjugado com promoções de passagens e pacotes de viagens utilizando descontos agressivos, poderá deteriorar as condições dos negócios no segmento doméstico da indústria de transporte aéreo no Brasil”.

Fonte: Felipe Niemeyer (Panrotas)

Gripe e economia definirão futuro do setor aéreo internacional

Segundo análise setorial do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) relativo ao desempenho das companhias aéreas no primeiro semestre, o mercado internacional de transporte aéreo regular de passageiros – considerando apenas as empresas brasileiras –, no primeiro semestre de 2009, apresentou em dois meses (abril 3,5% e junho 2,59%) incremento na demanda, em termos de passageiros quilômetros transportados pagos (RPK), na comparação com o mesmo períod de 2008, indicando leve tendência de recuperação do nível de atividade setorial.

Segundo o sindicato, o cenário da demanda por transporte aéreo no mercado internacional para as empresas brasileiras ainda mostra incertezas, devido à combinação dos efeitos da pandemia da gripe A (H1N1) e dos reflexos da crise financeira internacional sobre as viagens de negócios e de turismo.

De acordo com o Snea, entretanto, a demanda (RPK) acumulada entre janeiro e junho do corrente ano teve queda de 5,64 %, em relação ao primeiro semestre de 2008, bem mais branda do que a retração no transporte aéreo internacional verificada no restante da América Latina, na Europa e na América do Norte, onde vem sendo maior o impacto da crise econômica mundial. A oferta total acumulada durante o primeiro semestre de 2009, comparada com o mesmo período de 2008, apresentou redução de 3,02%, apesar da expansão entre janeiro e junho de 23% na capacidade de transporte aéreo da Tam, que foi orientada, principalmente, para os voos internacionais de longo curso.

O aproveitamento médio das aeronaves observado durante o primeiro semestre deste ano (66,62%) ficou pouco abaixo da ocupação média ocorrida em 2008, com - 1,75 pontos percentuais. “Estes resultados decorrem da forte influência da atual crise financeira internacional no comportamento da demanda, além das dificuldades dos ajustes necessários na oferta (capacidade), visando atender ao vácuo deixado pela saída da Gol/Varig dos voos de longo curso”, avalia o Snea.

Segundo o sindicato, “o início de recuperação da demanda no primeiro semestre de 2009, ocorrida nos meses de abril e de junho, poderá levar à gradual retomada no nível de atividade setorial, caso seja mantida a atual relação na taxa de câmbio entre o real e o dolar/euro, além de terem continuidade os incentivos para as viagens internacionais com base em promoções nas vendas de passagens e nos pacotes de turismo”.

“No momento, existe grande preocupação com o recente recrudescimento da epidemia de gripe influenza A (H1N1), que vem provocando o cancelamento de muitas viagens para o exterior. Assim, a recuperação do mercado internacional dependerá da evolução do processo de controle da pandemia de gripe e do seu possível agravamento”, conclui o Snea.

Fonte: Felipe Niemeyer (Panrotas)

Internautas relatam a emoção de ver o homem pisar na Lua

'Fotografei a transmissão da ida do homem à Lua'

"Aqui homens do planeta Terra pisaram pela primeira vez na Lua. Julho de 1969, A.D. Viemos em paz por toda a humanidade".

"Sim. Em 21 de julho de 1969 o homem pisou pela primeira vez na Lua. Havia uma grande expectativa pois tudo era mistério ainda. Haveria seres que lá habitavam? Pela descrição inserida na placa pode-se avaliar essa preocupação. Viemos em paz; como se dirigissem a outros seres porventura existente.

Durante meses acompanhei a aventura que se desenrolava então. Impressionava-me a precisão com que as manobras se realizavam, desde o lançamento do foguete Saturno 5 que carregava a Apolo 11, lançado às 10h32 (horário de Brasília) em Cabo Canaveral, depois denominado Cabo Kennedy, até o pouso final.

O pouso na Lua foi transmitido ao vivo pelas TVs Tupi e Globo e, como não havia ainda vídeotape na época, e para que ficasse registrado aquele episódio histórico, fotografei diretamente da TV todo o evento.

No dia 21 julho 1969 tirei esta foto da TV com a conversa telefônica entre Richard Nixon (na Terra) com Neil Armstrong (na Lua) - Foto: Ricardo de Moura Disessa (VC no G1)

Envelope do primeiro dia de lançamento do selo comemorativo do episódio realizado - Foto: Alexander Torres Louzada/Ricardo de Moura Disessa

Um dos momentos marcantes foram a conversação ao vivo entre o Presidente Richard Nixon, aqui na Terra, com Neil Armstrong que acabara de pisar em solo lunar. Para se ter uma ideia do que isso significava, para nós brasileiros, uma ligação telefônica de interurbano local às vezes demorava até 5 horas para se completar!"

- Ricardo de Moura Disessa, internauta, São Paulo, SP

"Eu vi o homem na lua"

"Na época eu tinha 10 anos, mas lembro perfeitamente das imagens do homem na lua. O mundo parou naquele momento, todo mundo na frente da TV (no Brasil, as imagens ainda eram em preto e branco)emocionados.

Quem viu não esquece jamais. É uma história que poderei contar para os meus netos. No entanto ainda acho que foi a maior farsa já montada pelos americanos. Vi as imagens, mas não acredito nelas."

- Carlos Alberto Mntes, internauta, Petrópolis, RJ

‘Comprei um disco com a transmissão da chegada do homem à Lua’

“Eu tinha de seis pra sete anos quando o homem pousou na Lua. Lembro-me da transmissão pela TV, foi realmente muito emocionante. Era uma coisa do outro mundo. Também ouvi a transmissão pelo rádio. Comprei um disco com a narração e guardo até hoje a revista “Fatos e Fotos” especial sobre a chegada do homem à Lua.

- Eduardo Martinelli, internauta, São Paulo, SP

Capa da revista 'Fatos e Fotos' edição historica de junlho de 1969 - Foto: Eduardo Martinelli (VC no G1)

‘Nos abraçamos na sala quando a nave pousou’

"Estava frio naquela noite, mas a imagem da TV preto e branco iluminava e aquecia de emoção a sala. Tinha 11 anos e já acompanhava tudo que se relacionava com as viagens espaciais e o espaço em geral. O solo lunar se aproximando, aquele barulho característico de comunicações via rádio, se não me engano, Heron Domingues na narrativa e o solo se aproximando, se aproximando e, de repente, Heron informa sobre o problema no computador e no combustível para a volta. Tensão em grau mais elevado.

Eu me encolhia com os olhos grudados na TV. Meu pai e minha mãe no sofá, mãos dadas como se fizessem uma corrente positiva para tudo dar certo. De repente, o pouso! Heron Domingues vibra. Nos abraçamos na sala de casa enquanto esperávamos uma eternidade para Armstrong descer as escadas do Eagle e pisar no solo lunar pela primeira vez na história. Nesta hora, minha mãe falou: ‘Filho, este é um momento histórico e você nunca mais vai esquecer ! Você vai contar para seus filhos, netos e bisnetos que você viu o homem pisar na Lua! Marque bem esta data, pois ela é histórica!

E assim foi. Contei para meus filhos, para meus amigos e para quem quisesse ouvir a estória de que eu, em 21 de Julho de 1969, assisti da Terra o homem pisar na Lua!"

- Marcos Antonio de Sousa, internauta, Brasília, DF

‘Foi inesquecível’

“Tenho 52 anos e me lembro muito bem do dia em que o homem chegou à Lua. Eu morava em Maringá (PR) e acompanhava pela TV as imagens da chegada da nave. Foi inesquecível.”

- Wagner Savelli Gomes, internauta, São Paulo, SP

‘Meu avô não acreditou’

Eu e minha família ficamos acompanhando o pouso da Apollo 11, naquela madrugada fria. Nossa TV era preto & branco a válvula, e o tubo de imagem era grande (21"). Eu tinha 13 anos, e o que mais me chamou atenção foi o primeiro pé a encostar no solo lunar. Veja meu avô de origem espanhola (79 anos) era um bom leitor do jornal da época e nunca acreditou no pouso dos americanos. Ele disse que os americanos fizeram um filme para enganar os russos."

- Mario Luiz Melero, internauta, Montenegro, RS

'Eu e meu pai escutamos pelo rádio’

“Em minha casa somente eu e meu pai estávamos ligados no pouso na Lua que estava para acontecer. Acompanhamos a descida do módulo lunar pelo rádio. Tínhamos na época um modelo Transglobe da Philco. No momento da descida na Lua, estávamos no quarto de meu pai acompanhando a narração do evento. Mais tarde, revivi a emoção do momento ao "montar"um modelo da Revell do módulo lunar e da nave espacial, naquele plástico cinza característico que, no caso da Lua, não fazia diferença.”

- Luis Fernando de Barros, internauta, Rio de Janeiro, RJ

'A vizinha achava que o mundo iria acabar'

"Em 1969, eu tinha treze anos e morava do bairro de Água Santa, subúrbio do Rio de Janeiro. Lembro-me que estavam todos muitos nervosos. Meu pai dizia que era tudo mentira e aquilo não passava de uma montagem. Da. Geraldo, nossa vizinha dizia que 'o mundo iria acabar'. Ficamos com muito medo mas, mesmo assim, assistimos pela nossa TV Telefunken preto e branco. Quando Armistrong pisou no solo lunar, um misto de medo e incredibilidade tomou conta de todos nós. Papai morreu sem acreditar que o homem foi à Lua."

- José Carlos Pereira de Carvalho, internauta, Rio de Janeiro, RJ

Fonte: G1

Brasileiros não acreditam, 40 anos depois, que o homem foi à Lua

Os incrédulos dizem que tudo foi uma montagem.

Alguns passam a dúvida de geração em geração.




Na Lua, um grande salto para a humanidade. Mas ainda há uma enorme desconfiança, que resiste ao tempo.

“É mentira”, diz uma mulher.

Essa é também a teoria do agricultor José Andreazi, de 67 anos. Ele passou aquele dia histórico grudado no rádio: “Pensava que eles queriam ser mais que Deus”, lembra. Anos depois, viu pela TV as imagens da Apollo 11. Mas nunca colocou fé na conquista: “Eles subiram, mas parar e descer na Lua, não sei se é verdade”, desconfia.

O roupeiro Osni dos Santos, de Londrina, já virou figura folclórica no assunto. Para o roupeiro de 50 anos, foi tudo uma grande farsa, filmada em estúdios de Hollywood: “Só pode ser montagem. Em filme, você vai para Marte, para todo lado, passa para outra dimensão. Por que não voltaram até hoje, 40 anos depois?”, questiona. No desfile de teorias conspiratórias, sobrou até para a Apollo 11: “Parece uma alegoria de carnaval, cheia de ponta para todo lado. Como vai chegar com um negócio desses até a Lua?”, diz o roupeiro.

É uma descrença que passa de geração para geração. É exatamente isso que Osni ensina para as filhas: “Digo que o homem não foi à Lua. Não adianta escutar professores. A menor acredita em mim, porque não leu tudo. As maiores discordam. Mas eu insisto em dizer que não foi”, conta Osni.

No Maranhão, mais histórias curiosas

Alcântara fica em uma península a 2º da linha do Equador. Uma posição estratégica para o Brasil na corrida espacial. Os foguetes são lançados com uma economia de até 20% no consumo de combustível. Por causa disso, o Centro Aeroespacial de Alcântara tem a missão de colocar um satélite em órbita. Mas tanto avanço não convence os vizinhos da tecnologia. Há quem duvide até mesmo que o homem foi á Lua.

"Como é que você vai entrar na Lua se ela é redonda e ela não tem porta?", questiona Raimundo Vieira.

Naquele 20 de julho de 1969, quando o homem tocou pela primeira vez o solo lunar, a agricultora Maria José Vieira tinha só 7 anos. Jamais soube da conquista histórica. Até hoje, a Lua - para ela - é uma morada sagrada: “São Jorge fica lá, com aquela espada. Mas o homem, para a Lua, nunca vai".

A Lua por aqui tem outra função. "Já que à noite não tem sol, a lua serve como uma lâmpada", explica a estudante Carla Petrus. A Lua que ilumina as ruínas históricas também desafia a imaginação nas noites de Alcântara. "Por que o homem nunca foi ao Sol?”, pergunta o servidor público José de Ribamar Ribeiro.

Em Aracaju, desconfiança

Entre o céu e a Terra há muitos mistérios difíceis de serem desvendados. Testemunhas da história, uma turma de mais de 60 anos se divide quanto à veracidade do que aconteceu há 40 anos.

Homem na Lua: verdade?

"Muita gente não acredita, eu acredito porque eu vi", diz o aposentado Valmir Guerra.

Ou mito?

"Eu vi pela televisão, ouvi pelo rádio, mas não acredito”, desconfia o aposentado José Nildo de Oliveira.

Essa não é uma dúvida que paira somente entre os mais antigos.

"Até ficaram pela órbita, porque foi lançado o foguete, mas descer lá, não, porque todas as fotos têm vestígios de falhas”, aponta Edson dos Santos Silva.

Efeitos do cinema, fotos forjadas - cada um tem uma justificativa para duvidar.

"Enganaram o povo, o homem não foi à Lua e nunca vai”, garante a aposentado Ildo Tompson Dantas.

Verdade ou não, o certo é que a Lua continua a brilhar nas belas noites da Terra. Sempre solitária, majestosa, inspiradora e, bem do jeito dela, não está nem aí para essa polêmica.

Fonte: G1 (com informações do Bom Dia Brasil)

Obama recebe astronautas da Apollo 11 na Casa Branca




Durante o encontro, nesta segunda-feira (20), o presidente americano afirmou que o feito de Neil Armstrong, Buzz Adrin e Michael Collins deve continuar a inspirar novas gerações de cientistas e engenheiros.

Fonte: Jornal Nacional

Rivalidade entre EUA e URSS impulsionou homem à Lua




A chegada do homem à Lua, que completa 40 anos nesta segunda-feira (20), é o resultado de uma das maiores aventuras do ser humano e também da rivalidade entre os Estados Unidos e a União Soviética.

Fonte: Jornal Nacional

Veja o filme 'Viagem à Lua", de Georges Méliès




Curta-metragem francês de 1902 mostra um grupo de astrônomos em expedição à Lua. Méliès era, além de cineasta, prestidigitador e foi um pioneiro no uso de efeitos especiais no cinema.

Fonte: G1

Conheça o jipe de exploração lunar da Nasa

Veículo para duas pessoas tem 12 rodas, camas e até um banheiro.

'É uma versão supertecnológica de um trailer', explica engenheiro.




A Nasa desenvolveu um novo jipe lunar para a exploração espacial. Não é a primeira vez que um veículo como esse é lançado.

O primeiro automóvel em solo lunar acelerou e andou pouco mais de 27 quilômetros em 1971. O carro usado na missão Apollo 15 havia sido projetado para enfrentar baixa gravidade.

Nas últimas três missões da Nasa à Lua, os astronautas dirigiram o mesmo modelo para se locomover com mais facilidade e coletar amostras.

Há 36 anos, na última vez que o homem foi à Lua, o jipão andou 36 quilômetros.

Em uma simulação, a Nasa copiou as crateras da Lua, no Centro Espacial Johnson, em Houston, Texas. O objetivo é criar um cenário idêntico ao da Lua, para testar o novo carro. Ele é movido à bateria - o mesmo tipo usado em telefones celulares, mas muito mais potente.

Na parte da frente do carro, ficam as ferramentas que serão usadas pelos astronautas. O painel do carro tem diferentes comandos. Marcha reduzida, marcha alta, ativar suspensão, desativar suspensão. O volante é como um controle de videogame.

O carro sai devagarinho, ganha um pouco de velocidade. Dez quilômetros por hora. Anda como caranguejo, para trás, para os lados.

A Nasa faz treinos duas vezes por semana. Estuda cada movimento do carro e eventuais falhas, para que nada saia errado no projeto Constellation, que prevê a volta de astronautas americanos à Lua daqui a 11 anos.

Riscos e proteção

Um dos maiores riscos para os astronautas na Lua é a radiação solar, de alta energia. A cabine do carro protege os astronautas desse tipo de exposição. É totalmente pressurizada.

Dentro dela, os astronautas não terão que usar roupa especial. Os trajes espaciais ficam acoplados ao carro, do lado de fora. Se precisar sair, o astronauta entra no uniforme e deixa o veículo.

O superjipe foi projetado para duas pessoas passarem até duas semanas vivendo na cabine. É uma versão supertecnológica de um trailer, explica o engenheiro Bill.

Para ficar tanto tempo dentro do carro lunar, algumas coisas são fundamentais: cama, são duas, montáveis. Tem espaço para comida, banheiro e uma cortina para dar alguma privacidade.

Um pouco de conforto para quem terá pela frente os desafios do espaço. Os futuros passos da humanidade contarão com a ajuda de 12 rodas.

Fonte: G1 (com informações do Fantástico)

Era espacial trouxe avanços práticos à vida na Terra

Teflon, GPS e código de barras surgiram a partir de pesquisas espaciais.

Invenções se intensificaram com chegada do homem à Lua, há 40 anos.

O forno de micro-ondas, o velcro, o Sistema de Posicionamento Global (GPS, na sigla em inglês), as lentes de contato e o laser são objetos e instrumentos que já se tornaram corriqueiros, mas que não existiriam hoje se não fossem as tecnologias desenvolvidas a partir de pesquisas espaciais.

Desde que os Estados Unidos e a antiga União Soviética (URSS) iniciaram a corrida espacial no fim dos anos 1950, mas, sobretudo, desde que o homem pisou na Lua, há 40 anos, as invenções para o espaço e suas aplicações na Terra passaram a fazer parte de nossas vidas.

As coisas seriam muito mais difíceis hoje se não existissem os equipamentos sem fios, as fraldas infantis descartáveis, as frigideiras de Teflon antiaderentes, os termômetros digitais ou o simples código de barras, que simplificou o comércio e que foi uma invenção da Nasa (agência espacial americana) para identificar as milhares de peças de suas naves.

"É fascinante a forma como as tecnologias desenvolvidas para a prospecção espacial entraram em nossas vidas", afirmou Karina Edmonds, ex-funcionária do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, na sigla em inglês) da Nasa.

"As pessoas se espantariam se soubessem quantas coisas usadas em suas vidas diárias tiveram origem nos esforços científicos da Nasa", acrescentou.

Debora Wolfenbarger, do Programa de Inovações do JPL, disse à Agência Efe que a tecnologia espacial teve e continua tendo um grande impacto na vida do cidadão comum.

Orçamentos para o espaço

Já que a porcentagem que a prospecção espacial recebe do orçamento geral é muito pequena, Débora considera que o investimento tem valido a pena.

O orçamento geral foi de US$ 2,9 trilhões em 2008 e 0,6% desse total foi atribuído à Nasa.

No dia 20 de julho de 1969, o astronauta americano Neil Armstrong foi o primeiro homem a deixar sua pegada na Lua. A partir desse dia, os saltos da ciência espacial foram gigantescos.

E muitas de suas aplicações entraram na vida cotidiana em qualquer lugar do planeta e começaram a ser comercializadas sem surpreender ninguém.

Desde os dias que o programa Apollo levou Armstrong à Lua, satélites científicos, meteorológicos e de comunicações transmitem suas imagens a todo o mundo.

A informação dos satélites meteorológicos se transformou em um elemento vital para a previsão precisa do tempo, com vários dias de antecedência.

Esses mesmos satélites são os que determinaram o degelo das calotas polares causado pelo aquecimento global, assim como o grau de poluição no planeta.

Invenções mais importantes

Para os cientistas, a aplicação mais importante da ciência espacial foi o GPS (Global Positioning System), que permite localizar com precisão um ponto em qualquer lugar do planeta com a ajuda de satélites.

Segundo a Nasa, por trás da simplicidade deste equipamento existe um conhecimento científico enorme sobre o movimento e as mudanças registradas na Terra.

O sistema, que já se tornou habitual em automóveis e até em telefones celulares, tem aplicações científicas muito relevantes, porque pode localizar o movimento das placas tectônicas, medir o aumento dos níveis marítimos e, sobretudo, tornar a navegação aérea muito mais segura, segundo a Nasa.

A lista das aplicações da era espacial à vida diária, quase interminável, inclui também os sensores infravermelhos que medem as ondas de calor dos planetas e das estrelas, que agora foram incorporados aos termômetros sem mercúrio.

O equipamento com o qual Armstrong perfurou as pedras lunares que trouxe à Terra abriu caminho para o desenvolvimento de aparelhos sem fio.

Os monitores cardíacos para controlar a saúde dos astronautas são usados hoje nos hospitais, assim como as lentes de contato, desenvolvidas para proteger os navegantes do espaço da luz ultravioleta.

Outra invenção é o Teflon, que foi criado para proteger os foguetes e os alimentos desidratados na falta de gravidade do espaço. Hoje ele é usado para cobrir frigideiras, o que facilita na hora da lavagem, já que elas se tornam antiaderentes.

O último dos avanços da era espacial é um sistema de conversão de urina em água potável, que já é usada nas naves e na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). No entanto, este avanço ainda não chegou à Terra.

Fonte: EFE via G1

Mapa mostra presença humana na Lua

Confira onde astronautas e sondas já pousaram.

Veja também localização de cada item da Apollo 11.


Em 20 de julho de 1969 um homem pisou na Lua. Nos quatro anos seguintes, outros voltaram, nas Apollos 12, 14, 15, 16 e 17. E tanto antes quanto depois sondas desceram no satélite.

Confira no mapa os locais de pouso das missões Apollo (EUA), Surveyor (EUA) e Luna (URSS):

Clique na imagem para ver o Infográfico

Fonte: G1

Astrônomo mostra outras luas importantes para a humanidade

Europa, de Júpiter, e Titã, de Saturno, podem abrigar vida.

Nesta segunda (20) se comemora a chegada da Apollo 11 à Lua.


Montagem mostra as luas Europa (atrás) e Titã

Nesta segunda-feira (20), o mundo lembra a primeira vez que um homem pisou na Lua. A missão da Apollo 11 foi um marco da exploração espacial, mas a nossa Lua não é o único satélite do Sistema Solar que interessa à humanidade. Outras “luas” mais distantes escondem desafios e descobertas que astrônomos tentam desvendar. As mais importantes: Titã, satélite de Saturno, e Europa, de Júpiter.

Titã e Europa estão muito, muito longe da Terra. Para você ter uma ideia, a nossa distância até o Sol fica em torno de 150 milhões de quilômetros (às vezes mais perto, às vezes mais longe). Júpiter está a cerca de 620 milhões de quilômetros da Terra e Saturno a 1,2 bilhão de quilômetros (de novo, às vezes mais , às vezes menos). Confira abaixo:

Clique sobre a imagem para ver o infográfico

E por que dois satélites tão distantes assim são tão importantes? Porque eles são a melhor aposta que temos de encontrar vida fora da Terra.

Mas calma: não estamos falando de homenzinhos verdes, nem de qualquer outra cor. Cientistas já enviaram sondas a todos os corpos do Sistema Solar e já excluíram a possibilidade de encontrar qualquer forma vida inteligente nas redondezas. Mas vida não-inteligente também é vida. E tanto Titã quanto Europa parecem ter condições de abrigar, por exemplo, formas primitivas, como bactérias.

“O maior interesse da ciência é entender mais sobre nós. Descobrir vida fora da Terra é a oportunidade de compreender como a vida surgiu aqui. É compreender de onde nós viemos”, explica o astrônomo Ronaldo Mourão.

Conheça agora esses dois importantes satélites:

Titã

Titã ao lado de Saturno

Titã não recebeu esse nome à toa. Ela é o maior satélite de Saturno - tem 5.150 quilômetros de diâmetro – e o segundo maior do Sistema Solar (só perde para Ganimedes, de Júpiter, com seus 5.262 quilômetros). Titã é maior que o planeta Mercúrio e o dobro do tamanho do planeta-anão Plutão. É tão grande que afeta a órbita das outras luas do planeta (são 60 conhecidas, além dela).

Mas não é o tamanho de Titã que deixa os cientistas tão fascinados. O motivo de tanto interesse é que Titã é muito semelhante à Terra antes do surgimento da vida. “Titã é um corpo rochoso que possui atmosfera e um ciclo atmosférico muito parecido com o que existe na Terra”, explica o astrônomo Enos Picazzio, do Instituto de Astronomia e Geofísica da Universidade de São Paulo.

Titã tem uma atmosfera que funciona como a da Terra

“Mas, enquanto o ciclo aqui envolve água, em Titã ele envolve metano”, afirma o professor. Pensa que isso é um problema? Pelo contrário. “Metano é um composto orgânico. Sua presença indica a possibilidade de se encontrar formas de vida bastante simples em Titã”, explica Picazzio.

Titã é tão especial que os cientistas dedicaram a ela parte importante do projeto da sonda espacial Cassini, enviada para estudar Saturno. Em 2005, a Cassini liberou a sonda Huygens na atmosfera do satélite. Os equipamentos a bordo mostraram a presença de compostos orgânicos importantes (que não necessariamente têm origem biológica, ressalta Enos Picazzio), como oxigênio, carbono, hidrogênio e nitrogênio – todos bem conhecidos e encontrados aqui na Terra.

“Na atmosfera de Titã foi descoberto um ciclo de reações químicas que produz compostos muito parecidos com os encontrados no experimento de Miller [que simulou as condições da atmosfera da Terra primitiva, que permitiu o surgimento da vida]”, explica o astrônomo. A esperança é que, como aconteceu aqui há milhões de anos, a vida também apareça por lá.

Europa

Europa aparece no primeiro plano; atrás estão Júpiter e sua lua Io

A meio caminho entre a Terra e Titã, mas ainda bem longe, fica outra lua importante para os astrônomos: a gelada Europa, que orbita Júpiter. Um pouco menor que a nossa Lua, Europa tem 1.565 quilômetros de diâmetro. Mais importante, ela tem um ingrediente essencial para a vida como conhecemos: água.

“Europa não tem atmosfera, ao contrário de Titã, mas tem uma superfície totalmente recoberta por gelo e sais. Ou seja, é um oceano congelado de água salgada”, explica Picazzio.

A superfície de Europa é tomada por um vasto oceano congelado de água salgada

Mais importante ainda: “quando observamos os detalhes dessa superfície, notamos coisas muito parecidas com o que vemos aqui nos pólos da Terra”, afirma o astrônomo. “Aqui, quando um bloco de gelo se solta, ele flutua no mar. A temperatura fria congela a água líquida que fica exposta e o bloco se prende novamente – mas de uma maneira diferente e é possível notar quando um pedaço de gelo já esteve solto antes”, conta. “Em Europa notamos essas mesmas formações, o que indica que embaixo desse gelo há um oceano líquido”, explica ele.

E não é qualquer oceano. “É um oceano mais profundo que o oceano mais profundo da Terra”, afirma Enos Picazzio.

A presença de água líquida indica que abaixo do bloco de gelo a temperatura é mais elevada do que os 200° negativos da superfície. O que aumenta as chances de se encontrar vida – por mais simples que seja.

Fonte: Marília Juste (G1) - Imagens: NASA

Grandes planos para a Lua e para Marte, se o orçamento da Nasa permitir

Se EUA não voltarem à Lua, não está claro se alguém mais poderá ir.

Painel que avalia missões tripuladas solta relatório final em agosto.


O programa da Nasa de enviar astronautas de volta à Lua, até 2020, é muitas vezes chamado de "Apollo com esteroides". Para os detratores, essa é uma descrição de menosprezo – fazer o mesmo caminho de 40 anos atrás, mas com foguetes maiores e mais custosos.

Altair parece uma atualização fashion – com um visual mais redondo e moderno – do transportador que levou Neil Armstrong e Buzz Aldrin para o Mar da Tranquilidade

No entanto, representantes da agência espacial americana afirmam que as novas missões serão muito mais grandiosas – com astronautas morando na Lua por meses, percorrendo centenas de quilômetros da superfície lunar e, pela primeira vez, construindo um posto avançado num solo fora da Terra.

"Não se trata só de bandeiras e pegadas", diz John Olson, da diretoria de missões exploratórias da Nasa, que coordena os diversos fronts do programa lunar.

As tecnologias e as habilidades, dizem representantes da agência espacial americana, são essenciais antes de ir a Marte, o próximo grande destino.

Cientistas enxergam várias possibilidades empolgantes de pesquisa na Lua, como construir um radiotelescópio no lado mais distante, protegido do barulho da Terra, e observar camadas congeladas em crateras sombreadas próximas aos polos, onde possivelmente estão preservadas informações sobre o passado do sistema solar.

Entretanto, com déficits no orçamento federal de trilhões de dólares e um painel de notáveis reavaliando o programa de viagens espaciais tripuladas dos Estados Unidos, há questionamentos sobre a viabilidade de construção dos projetos lunares que a Nasa tem elaborado nos últimos cinco anos. A agência pode ser orientada a focar em missões robóticas, a participar de alternativas mais baratas para chegar à Lua, ou mudar o alvo para outro corpo celeste, como um asteróide.

Se a Nasa não for à Lua, também não fica claro se alguém mais poderia ir. Alguns representantes da China e da Rússia falaram sobre estabelecer uma base lunar por volta de 2025, mas nenhum desses países fez qualquer pronunciamento oficial – e seus foguetes atuais são pequenos demais para cumprir essa tarefa.

A nascente indústria de voos espaciais particulares, que ainda deverá mandar uma pessoa à órbita, não considera a Lua um destino viável, pois não existem lucros óbvios para cobrir os bilhões de dólares em custos. "A ideia de que um investidor privado possa juntar fundos para desenvolver foguetes capazes de realizar uma missão lunar é extremamente especulativa, beirando a fantasia", diz John Logsdon, chefe de história espacial do Museu Nacional do Ar e do Espaço.

Talvez o mais provável é que o programa lunar vá, assim como a Estação Espacial Internacional, se tornar um esforço combinado de várias nações.

Na primeira reunião pública do painel que analisa o programa espacial tripulado da Nasa, o general Anatoly Perminov, chefe da Roscosmos, a agência espacial russa, afirmou, por telefone, que "a Roscosmos apoia a necessidade de envolver o potencial técnico e científico de outros países para projetos de larga escala como esse", incluindo o envio de astronautas à Lua e a Marte.

A Nasa deu o nome de Programa Constellation a seu sistema de transporte espacial de última geração. As primeiras duas peças do Constellation – o foguete Ares 1, com a cápsula Orion – devem levar astronautas à Estação Espacial Internacional a partir de 2015. Dois reforços serão necessários para a viagem à Lua: a Ares 5, foguete enorme e pesado, e o Altair, para levar os astronautas à superfície da Lua.

À primeira vista, o Ares 5 parece mais ou menos como o Saturn 5 da era Apollo e o Altair parece uma atualização fashion – com um visual mais redondo e moderno – do transportador que levou Neil Armstrong e Buzz Aldrin para o Mar da Tranquilidade.

Aprimoramentos

Mas há três diferenças. O Ares 5 é só um pouco mais alto que o Saturn 5 – 116,13 metros versus 110,64 metros, mas será capaz de transportar 63,5 mil kg numa viagem à Lua – 40% mais que o Saturn 5.

O Ares 5, ao contrário do Saturn 5, não transportará astronautas. Seguindo recomendações do painel que investigou a perda do ônibus espacial Columbia, o programa Constelação colocará tripulação e carga em foguetes separados para aumentar a segurança dos astronautas. Enquanto grande parte dos equipamentos da nave – o Altair entre eles – vai no Ares 5, uma equipe de quatro astronautas parte numa cápsula Orion no topo do Ares 1.

Em órbita ao redor da Terra, a cápsula Orion vai receber os componentes enviados pelo Ares 5, e a nave espacial vai, então, seguir para a Lua.

Todo mundo junto

Na Apollo 11, Michael Collins teve de ficar sozinho circundando a superfície lunar no módulo de comando, enquanto seus dois companheiros iam ao satélite no veículo de desembarque. Para as próximas missões na Lua, todos os quatro astronautas devem ir à superfície, enquanto a cápsula Orion, vazia, cuidará de si própria.

Isso significa que o Altair deve ser muito maior que o congênere da era Apollo para poder levar os astronautas e suprimentos a mais e alcançar mais partes da Lua. Os avanços na tecnologia também poderiam permitir versões de carga do Altair – sem astronautas – para trazer componentes modulares de um posto avançado, assim como rovers.

O conceito de rovers exige uma cabine totalmente pressurizada na qual os astronautas podem trabalhar usando roupas de mangas curtas. Para viagens que duram mais ou menos uma semana, os astronautas viveriam essencialmente do veículo.

As roupas espaciais seriam, na verdade, acondicionadas fora do rover, e os astronautas poderiam entrar neles através de aberturas na parte de trás, permitindo-os ir de dentro para fora em cerca de dez minutos.

"Isso muda completamente o jogo", diz Olson.

Sem dinheiro para tantos sonhos

Todavia, o orçamento federal proposto pelo presidente Barack Obama não pagaria por isso, certamente não antes de 2020. Após aumentos no ano atual e no ano fiscal de 2010, os gastos propostos pelo presidente americano em explorações humanas nos anos de 2011 até 2013 foram de vários bilhões a menos do que o presidente George W. Bush propôs no ano passado. Isso basicamente elimina os recursos para transformar o Altair e o Ares 5 de conceitos no papel em projetos detalhados e naves espaciais reais.

"Sem dinheiro, não existe Buck Rogers", brinca Olson.

Porém, a esperança de muitos dentro e fora da Nasa é que os níveis orçamentários da administração Obama possam ser alterados, dependendo das recomendações do painel que analisa o programa espacial tripulado da agência. O relatório do painel é esperado para o final de agosto.

O painel está buscando alternativas ao Ares 1 e 5, como adaptar foguetes já existentes, como o Delta 4, para as necessidades dos astronautas da Nasa.

Fonte: Kenneth Chang (New York Times) via G1 - Imagem: Nasa/Constellation Project

Foto do Dia

Ar quente vindo da turbina de avião Mig 21 durante decolagem hoje, na base militar de Fetesti, na Romênia - Foto: AP

Caça chinês cai durante exercício e mata os dois ocupantes

Um caça-bombardeiro Xian JH-7 (similar ao da foto acima) da 28ª Divisão da Força Aérea da China caiu neste domingo (19) perto da Base de Taonan, na Província de Jilin, na China.

O avião caiu depois de perder velocidade durante manobra de ataque ao solo. A provável causa do desastre foi erro do piloto.

Ambos os pilotos morreram no acidente. A aeronave ia tomar parte dos próximos exercícios antiterroristas russo-chineses que serão realizados entre 22 e 26 de julho.

"Este acidente não vai afetar os preparativos para os treinos", declarou uma fonte do Ministério da Defesa russo, confirmando a morte dos dois pilotos.

A operação "Missão de Paz 2009" irá envolver mais de 3.000 soldados, centenas de veículos e quase 50 helicópteros e aeronaves das duas nações. Desde 2005, a cada dois anos, a Rússia e a China, organizam essas manobras militares com o objetivo de refinar as suas capacidades antiterroristas. Alguns analistas ocidentais acreditam que, na verdade, os exercícios sejam mais uma demonstração de força para os EUA e para Taiwan.

Fontes: Avionews / ASN - Foto: Área Militar