segunda-feira, 6 de julho de 2009

Avião tenta pousar três vezes no Recife e vai para Maceió

Previsão de chegada da aeronave era 0h45 desta segunda-feira.

Voo só chegou por volta das 7h com passageiros vindos do Rio.


Uma aeronave da Gol enfrentou problemas para pousar no Aeroporto Internacional dos Guararapes, no Recife, na madrugada desta segunda-feira (6). Segundo a Empresa Brasileira de Infra Estrutura Aeroportuária (Infraero), o voo 1348 saiu do Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, na noite de domingo (5), e deveria pousar na capital pernambucana às 0h45, com 177 passageiros.

Passageiros ficam no saguão à espera de voo para o Recife

Ainda de acordo com a Infraero, chovia muito na região no horário do voo, mas a empresa informou que o aeroporto permaneceu aberto durante toda a madrugada e que todos os demais voos pousaram e decolaram sem problemas.

De acordo com os passageiros, o voo foi tranquilo até o momento em que o pouso no Recife foi anunciado. Segundo o comandante Jorge Miranda, a torre de controle havia informado que chovia muito, a pista estava escorregadia e muito molhada.

Por duas vezes seguidas, o avião tentou pousar e arremeteu. O piloto, então, avisou aos passageiros que tentaria pousar no aeroporto de Salvador. Alguns minutos depois, o piloto informou que iria para Maceió, onde pousou à 1h20. A aeronave foi abastecida e decolou para Recife outra vez às 2h20.

Ainda segundo os passageiros, cerca de meia hora depois, nova tentativa frustrada de pouso no Recife. O piloto subiu de novo, deu voltas sobre a cidade e decidiu retornar para Maceió, onde os passageiros desembarcaram às 3h40. Todos foram levados para a sala de espera com cartões informando que estavam "em trânsito".

Neste momento, a Gol informou aos passageiros que o voo estava cancelado e que haveria quatro ônibus disponíveis para o Recife a partir das 6h. Por conta das queixas dos passageiros, a companhia aérea mudou os planos e escalou uma tripulação para substituir a anterior. Um grupo de 15 pessoas decidiu ir de ônibus. O novo voo decolou por volta das 6h30 e pousou no Recife às 6h59, segundo a Infraero.

Outro lado

A alegação da empresa aérea apresentada aos passageiros no aeroporto foi de que o mau tempo impediu o pouso no Recife.

A Gol informou, por meio de nota, que as arremetidas e alterações de trajeto em virtude de más condições climáticas são procedimentos habituais nas operações aéreas. A Companhia lamenta que essas medidas causem desconforto aos passageiros, mas reitera que ações como essa visam a garantir a segurança operacional, item prioritário de sua política de gestão.

Fonte: G1 (com informações do pe360graus.com/Globo Nordeste) - Foto: Fabíola Blah (pe360graus.com)

Comandante: Airbus deve ser mais incisiva sobre equipamentos

O comandante Carlos Camacho, secretário de Segurança de Voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, afirma que a fabricante de aviões Airbus "está deixando muitas perguntas sem respostas". Segundo ele, a empresa não está sendo incisiva nas recomendações às companhias aéreas. Três grandes acidentes ocorreram com aviões fabricados pela Airbus nos últimos dois anos: a aeronave da Yemenia Air, que caiu no Oceano Índico na noite da última segunda-feira; o voo 447 da Air France, que caiu no Oceano Atlântico em 30 de maio; e o voo 3054 da TAM, que não conseguiu pousar em São Paulo em 2007 e colidiu contra um prédio.

"A Airbus precisa ser mais assertiva no que diz respeito aos boletins de manutenção. Quando deve ser mandatório (obrigatório) tem de sair com status de mandatório, e não desejável. Não adianta colocar tranca depois que a casa foi arrombada", diz Camacho.

O comandante citou dois casos que, para ele, deveriam ser obrigatórios para as companhias aéreas. O primeiro seria a instalação do software H2F3 nas aeronaves modelo A320. O programa dá um alarme sonoro e visual para o caso de erro de manuseio das manetes (alavancas que controlam a aceleração do avião). A posição errada do equipamento é uma das hipóteses das causas do acidente com o Airbus da TAM. Cento e noventa e nove pessoas morreram.

O segundo seria a substituição dos tubos pitot, sensores que medem a velocidade do avião e orientam os demais sistemas eletrônicos. A peça vem sendo substituída pelas companhias aéreas por recomendação da Airbus. Apesar disso, o A330 da Air France ainda voava com os antigos quando caiu no Atlântico, matando 228 pessoas. Erros de leitura nesses sensores são uma das causas investigadas no acidente.

Procurado pelo Terra no Rio de Janeiro, o consultor da Airbus no Brasil não foi localizado para comentar o assunto.

Lista verde

Camacho afirma que considera a aviação uma atividade de risco e que nem mesmo após os últimos acidentes deixaria de voar em um Airbus. Ele disse que, para viagens da família, não escolhe o fabricante, mas a companhia aérea.

Camacho defende uma "lista verde" das companhias (as que seriam seguras e recomendadas para voar) e, a pedido do Terra, preparou uma nominata com cinco aéreas brasileiras. "Hoje, as cinco verdes seriam a Gol, a Ocean Air, a WebJet, a Azul e a TAM, nesta ordem", afirmou.

Fonte: Fabiana Leal (Terra)

Expo Aero Brasil traz oportunidade de negócios a empresas da região

O designer da BMW Klaus Tritschler, que é parceiro da Embraer

Palestras, exposições estáticas, voos experimentais, negócios e entretenimentos. O público que participou da 12ª Expo Aero Brasil (EAB), em São José dos Campos, pôde conferir tudo isso e um pouco mais durante os quatro dias de eventos.

A feira, considerada a maior da América Latina no segmento de aviação e defesa, contou com a participaçã de expositores nacionais e internacionais, consolidando o município como sede fixa do evento, que acontece anualmente, além de gerar oportunidades de negócio as empresas sediadas na região.

Com expectativa de US$ 36 milhões em negócios fechados, a feira contou com a participação de uma das gigantes do setor de aviação mundial, a brasileira Embraer, que anunciou nova parceria com o designer de interiores Klaus Tritschler, da BMW.

Tristschler será o responsável pelo projeto das novas aeronaves Legacy 450 / 500 e deverá utilizar a mesma metodologia implementada nos jatos Phenon 100 / 300, com janelas que propiciam ao passageiro ampla visão.

Durante a edição deste ano, a empresa Akaer, com sede em São José dos Campos, anunciou que irá fornecer partes do jato supersônico de última geração Gripen NG à sueca Saab.

De acordo com o presidente da empresa, César Augusto da Silva, a participação brasileira no projeto deve trazer um salto tecnológico às empresas nacionais, semelhante ao que ocorreu há duas décadas com o AMX.

Piloto faz demonstração de acrobacia aérea durante o evento

Apresentações de acrobacia com aviões e saltos com paraquedistas marcaram o último dia da feira, neste domingo, 5.

Fonte: AgoraVale - Fotos: Lucas Lacaz Ruiz (A13)

Guerra ao narcotráfico nas fronteiras de Rondônia

Reportagem Especial

Traficantes de cocaína que transportam a droga por avião para o Brasil, através da fronteira de Rondônia com a Bolívia, estão usando crianças como escudo contra os caças A 29 Super Tucano da Força Aérea Brasileira (FAB) que ameaçam abatê-los quando os interceptam no espaço aéreo brasileiro.

“Quando os pilotos da FAB advertem que irão abrir fogo contra os invasores se eles não obedecerem a ordem de pousar na pista brasileira mais próxima, os pilotos do narcotráfico mostram crianças junto às janelas dos aviões” – disse ao repórter uma fonte extra-oficial da Base Aérea de Porto Velho.

Segundo a fonte da FAB ouvida pelo repórter, os traficantes sabem que se mostrarem que têm criança a bordo, farão os pilotos dos caças brasileiros tirarem o dedo do gatilho das 2 metralhadoras “ponto 50" que os “A 29 Super Tucano” têm nas asas (cada metralhadora com 200 tiros.)

“Nenhum piloto da FAB atiraria num avião com crianças dentro (que são mais do que escudo, são reféns dos traficantes), nem o presidente Lula (que é quem dá a ordem de abrir fogo conforme a Lei do Abate) autorizaria a derrubada da aeronave” – disse o militar ouvido por MOMENTO.

Como os locais onde os traficantes despejam sua carga são próximos das margens fronteiriças dos rios Mamoré, Guaporé e Madeira, ou pontos remotos de sítios ou fazendas no interior do Estado, de difícil acesso por terra e longe das unidades policiais ou militares, o carregamento é rapidamente removido pelos comparsas que já os aguardam e fogem antes da chegada dos policiais.

Toneladas de pó

As apreensões de parte da cocaína introduzida no Brasil através de Rondônia é feita geralmente nas “bocas de fumo” das cidades do Estado. Um agente da Polícia Federal disse que para cada quilo de cocaína apreendido em Rondônia, dez quilos passaram pela fronteira e a maioria foi enviada para o Centro-Sul do Brasil, para a Europa e Ásia.

Uma estimativa extra-oficial indica que somente no primeiro semestre de 2009, as Polícias Federal e Estadual apreenderam aproximadamente 400 quilos em todo o Estado – “o que significa que cerca de quatro toneladas da droga passaram por Rondônia”, tradicional rota de tráfico de cocaína como reconhece a Polícia Federal.

Na tarde de 3 de junho passado, uma quarta-feira, quando dois caças “A 29 Super Tucano” forçaram um monomotor boliviano que voava sobre o Vale do Guaporé que transportava 176 kg de pasta-base de cocaína, a após duas rajadas de advertência de metralhadoras a pousar numa estrada vicinal, a cerca de 20 quilômetros da fronteira com a Bolíva – a Base Aérea de Porto Velho nada confirmou ou negou aos jornalistas.

As informações chegaram à imprensa através de fontes civis – especialmente do site de notícias de Porto Velho “Noticiaro.com”.

A nota não diz que em 3 de junho ocorreu, na verdade, a primeira captura que a FAB fez de um avião boliviano intato e a prisão, pelas autoridades brasileiras, poucas horas depois, de seus pilotos. Até agora, a FAB nunca derrubou nenhum avião intruso, mas já apreendeu pelo menos um deles recentemente em Rondônia – depois que foi abandonado e incendiado pelos traficantes após o pouso, e encontrado por lavradores que avisaram as autoridades.

Nas ocasiões anteriores – segundo a fonte que consultamos – em que a FAB deu tiros de advertência, os aviões intrusos estavam perto o bastante da fronteira e conseguiram fugir de volta ao céu boliviano antes de os caças brasileiros receberem a ordem presidencial de atirar para derrubar.

Motivos diplomáticos

Esses incidentes não foram divulgados provavelmente por motivos diplomáticos. Outro suposto motivo para a divulgação do que aconteceu em 3 de junho foi o fato de que a interceptação, pouso e primeira captura de um avião de traficantes em solo brasileiro pelos caças “A 29 super Tucano” ocorreu ainda no clima de festa com que a FAB celebrava o recebimento do centésimo aparelho desse tipo de sua fabricante, a Embraer.

A festa havia ocorrido uma semana antes, dia 26 de maio, também uma terça-feira, com uma cerimônia com a presença do comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro-do-Ar Juniti Saito, e de integrantes do Alto Comando da Aeronáutica.

O monomotor boliviano voava por volta das 16 horas a uma altitude de 1500 pés (500 metros) e foi considerado em tráfego irregular pela aeronave-radar E-99, um dos vários do Sindacta que permanecem voando dia e noite sobre a Amazônia, num constante revezamento, assim que atravessou a fronteira num ponto entre Guajará Mirim e Jacy Paraná, cidades a noroeste de Porto Velho entre 97 a 334 quilômetros desta Capital.

O E-99 imediatamente avisou a Base Aérea de Porto Velho e em seis minutos dois caças “ Super Tucano A-29” decolaram para a interceptação. O análista militar que nos informa, diz que os caças seguiram uma rota ao sul desta Capital para alcançar o intruso num ponto o mais distante possível da fronteira, para impedir a costumeira fuga para Bolívia.

O E-99 informou aos caças que o monomotor estava sobre o Vale do Guaporé na direção leste, no rumo de Alta Floresta d´Oeste (a 506 quilômetros ao sul de Porto Velho) voando a uma distância de aproximadamente 100 quilômetros, em linha reta do território boliviano (a oeste.)

Fuga na Mata

O monomotor já havia percorrido cerca de 200 quilômetros na direção de Alta Floresta. E, como sua velocidade é de 230 quilometros por hora, para escapar da FAB bastaria desviar a rota para oeste alcançar o território boliviano em menos de meia hora.

Mas os caças “A 29 Super Tucano” , impulsionados por um motor turbo-hélice Pratt & Whitney PT6A-68/3 de 1.600shp voam a 450 quilômetros por hora e em pouco mais de uma hora, desde a decolagem em Porto Velho estavam emparelhados ao boliviano.

Eles ordenaram ao intruso que desviasse sua rota para Cacoal, a cerca de 100 quilômetros (em linha reta) a nordeste de Alta Floresta. O boliviano desobedeceu e desviou o aparelho para a direção da fronteira. Embora advertido de que poderia ser abatido, o piloto dos traficantes desviou-se para a costumeira fuga para a Bolívia.

O piloto teimou em desobedecer as ordens que um piloto de um dos “A 29”repetia, em claro e objetivo espanhol, e continuou sua fuga até ser convencido pelas duas rajadas das metralhadoras ponto 50” a se render.

Pediu clemência e aterrissou numa estrada vicinal de Izidrolândia, distrito de Alta Floresta, a menos de 15 minutos de vôo do território boliviano. Seus dois ocupantes fugiram entrando na mata e foram presos depois pela polícia brasileira em Alta Floresta.

O uso de crianças como escudo são a única – “e revoltante”, como dizem outros militares ouvidos pelo repórter – forma de os aviões do narcotráfico na Amazônia enfrentarem os “A 29 Super Tucano” e se acredita que esta denúncia deverá causar repulsa e indignação no povo boliviano que não, aliás, não aprova ter seu país como um dos elos da indústria do narcotráfico internacional.

Os caças “A 29 Super Tucano” são a melhor arma da FAB contra o narcotráfico na Amazônia. Tão versáteis quanto os monomotores usados pelos traficantes, podem pousar em estradas e pistas precárias de terra, um diferencial frente aos caças à jato.

Além disso, cada “A 29 Super Tucano” pode carregar além de 2 metralhadoras .50" nas asas (cada uma com 200 tiros), mais 1.5 tonelada de armamento como bombas Mk81 e Mk82, lança foguetes SBAT-70/19 e LAU-68 ou até mesmo tanques de combustível extra para missões de longa duração.

Sua robustez e dimensões de 11,14m de envergadura de asas, 11,30m de envergadura proa-cauda e 3,97m de altura fazem o caça suportar até +7G ou -3.5G (os pilotos suportam tais níveis de força "G" com o auxílio de macacões pneumáticos que inflam nos momentos de maior força.)

O “A-29 Super Tucano” possui cabina pressurizada (permitindo vôos em 30 mil pés ou 10 mil metros) com sistema de geração de oxigênio (OBOGS) que extrai e filtra o oxigênio externo para uso da tripulação e, como é uma aeronave de combate, tem assentos ejetáveis.

A Base Aérea de Porto Velho dá a esta Capital um status de referência especial para a aviação militar, porque tem o mais completo simulador de vôo do Brasil para treinamento de pilotos de “A 29 Super Tucano” – tanto pilotos brasileiros como de outras nacionalidades. É tão real a simulação, que os pilotos que dela participam têm direito à licença de um dia concedida aos que participam de missões especiais verdadeiras.

A FAB se orgulha dos avançados sistemas de aviônica desse caça para interceptação e vigilância, “e garantia da soberania dos céus brasileiros nos locais mais hostis, presente principalmente em ações na Amazônia”.

Os “A 29 Super Tucano” são elogiados pelos norte-americanos como armas ideais para missões especiais, por sua performance e poder de fogo.

São usados por instituições de defesa aérea de vários países, como a Força Aérea da República Dominicana e a FAC (Força Aérea Colombiana). Os “A 29” são a arma mais letal dos colombianos na luta contra as FARC.

Fonte: Revista Momento Brasil, Edição 63

Procon de Várzea Grande (MT) autua empresas aéreas com SAC irregular

As empresas aéreas Gol, Tam, Ocean Air, Webjet, Cruiser, Passaredo e Trip foram autuadas pelo Procon estadual por não cumprirem as regras de Serviço de Atendimento ao Consumidor (SACs). A verificação foi feita pelos fiscais de Defesa do Consumidor durante o mês de junho.

As principais infrações encontradas foram a não disponibilização do número do SAC, gratuitamente, ao consumidor, a não disponibilização do número de protocolo no início da ligação e a demora superior a 60 segundos para o atendimento. Outras irregularidades detectadas foram a não disponibilização da gravação ao consumidor quando solicitada e a falta de capacitação dos atendentes.

O decreto 6.523/2008, que regulamenta os SACs, foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 31 de julho de 2008. As empresas tiveram seis meses para se adequarem às novas regras, já que a legislação começou a valer no dia 1º de dezembro do ano passado. Mesmo assim, o Procon estadual já instaurou 57 processos administrativos, incluindo os das empresas aéreas.

O setor de aviação civil é o terceiro a ser fiscalizado pelo Procon estadual. Instituições financeiras e operadoras de telefonia já foram notificadas pelo órgão. “É importante que os SACs funcionem para que os consumidores possam tirar dúvidas, recebam informações e façam cancelamentos. São problemas facilmente resolvidos, mas chegam até os Procons devido a essa deficiência”, explica o gerente de Fiscalização e Controle do Procon estadual, Ivo Vinícius Firmo.

O decreto atinge todos os serviços regulados do país. Empresas de energia elétrica, de telefonia, de cartões de crédito, de TV por assinatura, de aviação civil, de transporte terrestre, bancos comercias, financeiras e seguradoras devem atender com qualidade o consumidor. As sanções aplicadas aos fornecedores que desrespeitarem o decreto são as previstas no Código de Defesa do Consumidor (CDC) e podem chegar a R$ 3 milhões.

Para mais informações sobre o assunto, o telefone do Procon é o 151 ou 3613-8500. O horário de atendimento do órgão, para registro de reclamações, é das 12h às 18h, de segunda a sexta-feira, na Avenida Historiador Rubens de Mendonça (Av do CPA) nº 917, no bairro Araés.

Fonte: Folha de Várzea Grande

ANAC autoriza Dassault Falcon em Sorocaba

A Dassault Falcon Service recebeu autorização da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) para operar serviços de manutenção de aeronaves no Aeroporto Estadual de Sorocaba "Bertram Luiz Leupolz".

Com a certificação da ANAC, a Dassault Aircraft Services (DAS) de São Paulo fica autorizada a realizar a manutenção de aeronaves F10/F100, F50/50EX e Falcon Série 2000 e 900, assim como o Falcon 7X. A empresa poderá ainda executar serviços em motores CFE-738; TFE731-2/3/5AR/5BR/40/60 Honeywell e Pratt & Whitney Canada PW307A, PW308C.

A Dassault Aircraft Services São Paulo (DAS-São Paulo) pretende proporcionar agilidade para aeronaves localizadas na América do Sul, fornecendo peças e ferramentas necessárias para que um Falcon voe com o mínimo de atraso. Os angares instalados em Sorocaba poderão fazer a manutenção de até três Falcons simultaneamente.

A Dassault também disponibilizará um serviço emergencial completo para reparar, substituir ou carregar baterias dos modelos Falcon e de outras aeronaves.

A instalação do centro de serviços da Dassault Falcon em Sorocaba atenderá Sorocaba e também dará suporte ao aeroporto de Congonhas em São Paulo.

Sobre a Dassault Falcon

A Dassault Falcon é responsável pela venda e suporte de jatos comerciais em todo o mundo. Faz parte da Dassault Aviation, uma empresa líder aeroespacial com presença em mais de 70 países em 5 continentes. A Dassault Aviation produz os jatos Mirage e Rafale, bem como uma completa linha de jatos para negócios. A empresa tem linha de montagem e produção na França e nos Estados Unidos e presta serviços em ambos os continentes, empregando mais de 12.000 pessoas.

Desde a implantação do primeiro Falcon 20 em 1963, mais de 1.650 jatos Falcon foram entregues a mais de 65 países. A família de jatos Falcon inclui os tri-jatos Falcon 50EX, 900DX e 900EX EASy, e também o novo 7X, assim como os dois motores Falcon 2000 e 2000EX EASy.

Fonte: VIVAcidade

Aeródromo de Montenegro (RS) deve ser interditado hoje

Técnicos da ANAC fizeram vistoria e constataram problemas

Após vistoria da ANAC, a partir desta segunda-feira devem ser proibidos pousos e decolagens no Aeroclube

O aeródromo municipal de Montenegro, no Rio Grande do Sul, onde funciona o Aeroclube, escola de aviação, angares e são feitos pousos e decolagens de diversas aeronaves, deverá estar interditado a partir desta segunda-feira, dia 6. A informação, recebida pela reportagem, é extra-oficial, pois a Prefeitura ainda deverá ser comunicada através de um ofício na próxima semana. Entretanto, durante a vistoria de técnicos da Agência nacional de Aviação Civil (Anac), realizada na última quinta-feira, teriam sido constatados diversos problemas.

A direção do Aeroclube já vinha alertando a Administração Municipal sobre o risco de interdição. Conforme o presidente do Aeroclube, Carlos Eduardo Müller, o "Cadu", os problemas já haviam sido verificados na última inspeção da ANAC, em 2001. E a maioria deles não foram resolvidos. Por mais de cinco anos aguarda-se o cercamento da pista. Os postes de concreto chegaram a ser colocados, mas falta a tela. Outro problema grave é a falta de drenagem, sendo que alguns aviões maiores chegaram até a atolar e por falta de segurança muitas empresas não estão mais utilizando o aeródromo. Também algumas árvores necessitam corte, pois são consideradas obstáculos que atrapalham pousos e decolagens.

Conforme "Cadu", vários ofícios foram encaminhados para a Prefeitura pedindo providências. Ele lembra que já se tinha conhecimento da vistoria e o temor aumentou quando houve também a interdição do aeródromo de Novo Hamburgo. Sem poder realizar poucos e decolagens, pelo menos dois aviões do Aeroclube deverão se transferir na próxima semana para Eldorado do Sul, para que a escola de aviação civil não seja fechada. Os angares de aviação agrícola e experimental, assim como de empresas, também serão prejudicados. "Esperamos que seja regularizado o mais breve possível", diz "Cadu".

A vistoria

Durante toda a última quinta-feira, dia 2, técnicos da ANAC realizaram vistorias no Aeródromo Municipal, a fim de verificar as condições e infraestrutura do local. Pela manhã, foi realizada uma reunião inicial, com a presença do prefeito Percival de Oliveira, do secretário municipal de Indústria, Comércio e Turismo, Dario Colling e representantes do Aeródromo.

Faz tempo que foram colocados postes para o cercamento, mas falta a tela

Enquanto os técnicos da ANAC, 5ª Gerência Regional de Porto Alegre, explicavam como os trabalhos iriam se desenrolar, oficiais do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA 2), de Curitiba (Paraná), começavam os trabalhos de levantamento da Zona de Proteção do Aeródromo (ZPA). A equipe levou em consideração questões como: organização e administração da sede, capacitação da Administração Aeroportuária Local (AAL), segurança do aeroporto e de auxílio à navegação (cercas, portões e placas de avisos), segurança das aeronaves (vigilância, iluminação), entre outros.

De acordo com o inspetor de Aviação Civil, Régis Lise Gerhardt, a vistoria tem o objetivo de assegurar as condições estabelecidas pelo Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA), elaborado em 1986. “Vamos verificar se as condições de segurança operacional e de proteção contra atos de interferência ilícita estão de acordo com a legislação brasileira”, disse. Instruções da ANAC e demais normas e requisitos estabelecidos nos anexos da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) também foram levados em consideração.

O prefeito Percival de Oliveira observou que a Prefeitura sempre esteve empenhada em atender as demandas apresentadas pela direção do Aeródromo. “Recentemente, recebemos a confirmação de que partes dos valores aprovados na Consulta Popular de 2003 serão liberados”, relatou. R$ 18.916,00 já foram empenhados e podem ser liberados a qualquer momento. O valor restante, cerca de R$ 34.084,00, deverá ser re-empenhado pelo Estado. Esta primeira parcela do recurso, somada a contrapartida do município, de R$ 13.511,43, já será suficiente para que sejam realizadas algumas melhorias no local. “O aeródromo não é somente um ponto de lazer, ele é um indutor de investimentos”, destacou Dario Colling. O secretário lembrou que muitas empresas dão preferência a cidades que já possuem um aeródromo.

Além disso, o Executivo também enviou para votação na Câmara de Vereadores, um projeto de abertura de crédito especial, no valor de R$ 30.000,00 para contratação de um engenheiro aeronáutico para a confecção de um projeto. Assim que for finalizado, este projeto será enviado ao Deputado Federal Mendes Ribeiro Filho, para tentar captar recursos do orçamento da União, através do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos (PROFAA), na ordem de 1 milhão de Reais para realização das demais melhorias necessárias.

A expectativa era de que os técnicos iriam informar os resultados da análise ainda na sexta-feira. Segundo Dario Colling, isso não ocorreu e ele diz que não tem confirmação da interdição. Aguarda-se um comunicado da ANAC para a próxima semana. E dentro de 60 dias deverá ser enviado um Relatório de Inspeção Aeroportuária (RIA), contendo, em detalhes, todos os levantamentos apurados. A direção do Aeródromo terá, então, mais 60 dias para elaborar um plano de ação, especificando o tempo que será necessário para realizar as possíveis melhorias. "Se houver algum problema, acredito que poderemos resolver em questão de uma semana", garante o secretário Dario Colling.

Fonte: Fato Novo - Fotos: Guilherme Baptista (FN)

MAIS

Montenegro é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul, pertencente à Região Metropolitana de Porto Alegre.

Localiza-se a 29º41'19" de latitude sul e 51º27'40" de longitude oeste, a uma altitude de 31 metros. Sua população em 2007 era de 56.790 habitantes.

No mapa, a localização do município

Leia mais sobre o município clicando AQUI.

Fonte: Wikipédia - Mapa: Raphael Lorenzeto de Abreu

Avião militar cai na Argentina e piloto se salva

Um avião militar da Argentina caiu na sexta-feira (3), mas o piloto conseguiu se salvar. "Ele ejetou de forma controlada, saindo ileso, enquanto a aeronave que pilotava caiu em um descampado, sem provocar nenhum dano a terceiros", disse a Força Aérea em comunicado.

O avião supersônico Dassault Mirage III realizava um voo comum e caiu a 330km ao sudoeste de Buenos Aires. Uma Junta Investigadora de Acidentes de Aviação da Força Aérea do país já começou as investigações para determinar as causas do acidente.

Fontes: EFE / SRZD

Aeroporto de Caxias recebe aparelho de raio-x

Equipamento facilitará a inspeção das bagagens

Seis agentes de proteção da aviação civil (APAC) são responsáveis pelo equipamento

O Aeroporto Regional Hugo Cantergiani conta agora com aparelho de raio-x para a inspeção de bagagens. O equipamento, adquirido pelo Estado, chegou na segunda-feira em Caxias e, já no dia seguinte, entrou em funcionamento.

Conforme explicação do diretor do aeroporto, José Henrique Elustondo, o aparelho, que irá auxiliar na segurança do terminal, funciona com duas telas, uma em preto e branco e outra em cores. O segundo monitor mostra as cores dos objetos dentro da bagagem conforme a composição de cada um. Dessa maneira é mais fácil detectar e visualizar metais, líquidos ou outros materiais.

Seis agentes de proteção da aviação civil (APAC) são responsáveis pela inspeção das bagagens em Caxias e, antes da chegada do aparelho de raio-x, faziam a revista manualmente. Segundo Elustondo, esse método constrangia o passageiro e o agente, além de ser um sistema mais suscetível a falhas.

— A visão humana, apesar de treinada, não tem a precisão de um aparelho desses —comenta.

Fonte: Lariane Cagnini (Pioneiro) - Foto: Roni Rigon

Aeronautas alertam sobre abertura de mercado interno de aviação para empresas estrangeiras

Projeto de lei em tramitação no Senado altera legislação para abrir o mercado interno a empresas estrangeiras. PL 249/06 já foi aprovado na CAE. Com a mudança, companhias brasileiras sofrerão concorrência desleal.

O Sindicato Nacional dos Aeronautas condena a aprovação, pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, do Projeto de Lei 259/2006, abre o mercado interno de aviação para empresas estrangeiras, alterando o artigo 216 do Código de Aeronáutica Brasileiro sem nenhum debate com a comunidade aeronáutica e a sociedade.

O artigo restringe a participação de empresas estrangeiras no mercado aéreo brasileiro e, se a alteração for aprovada no Plenário, estará instituída no Brasil a chamada cabotagem, termo utilizado para designar o livre comércio do espaço aéreo. No mundo, este modelo é adotado apenas na Comunidade Européia e recentemente houve tentativa de acordo entre a CE e os Estados Unidos, mas nenhuma das partes aceitou abrir seus mercados domésticos.

Segundo o assessor financeiro do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), Cláudio Toledo, isto provocará concorrência desleal com as empresas brasileiras, pois os vôos internacionais já chegam aqui com os custos computados e podem, portanto, cobrar qualquer valor pelo trecho interno.

O relatório aprovado, de autoria do senador Romero Jucá, afirma que tal como está hoje, o modelo de transporte aéreo do Brasil implica desconforto para os passageiros, redução da oferta e encarecimento do serviço. No entanto, entre 2003 e 2008 houve aumento de 92% no número de passageiros transportados. “Entre 2005 e 2007 foram gerados mais de 12 mil novos postos diretos de trabalho. Vale ressaltar que, neste período, grandes empresas deixaram de operar”, afirma o economista do SNA.

Ao contrário do que o senador Jucá argumenta, Toledo não acredita no incremento do turismo interno com a medida. Ele ressalta que a maior parte dos aeroportos do país não tem condições de receber aviões de grande porte, justamente os que fazem viagens internacionais. Eles acabarão fazendo rotas de grande fluxo como o eixo Rio - São Paulo, já bem servida pelas empresas brasileiras.

O PL segue agora para a Comissão de Constituição e Justiça em fase terminativa. Se aprovado, não precisará ser votado pelo plenário do Senado.

Fonte: Aviação Brasil

Serra cobra de Jobim relatório sobre Guarulhos

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), cobrou na quinta-feira (2) do ministro da Defesa, Nelson Jobim, rapidez na conclusão de um relatório da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) sobre o Terminal 3 do aeroporto internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo. O documento vai complementar as informações do regulamento de concessão, já lançado, para a construção de uma linha de trem ligando o centro da capital paulista ao aeroporto de Guarulhos.

Serra quer um detalhamento do número de passageiros que usam esse terminal e que, por consequência, seriam possíveis usuários do trem. Serra e Jobim estiveram reunidos por uma hora e meia, na manhã de hoje, no Palácio dos Bandeirantes, na capital paulista. "Precisamos de definições melhores que ajudem na licitação do trem expresso, e é preciso ''redondear'' a questão do Terminal 3", relatou o governador à imprensa, após evento da Secretaria do Desenvolvimento. "A Infraero deve fazer logo um bom relatório para respaldar a concorrência."

O modelo de concessão de aeroportos estaduais, do interior paulista, também foi tema da conversa. O governador apresentou à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) uma proposta de concessão, mas ainda não obteve uma resposta de Brasília. "Não há nenhuma divergência formal entre o governo de São Paulo e o ministério. Só há nós jurídicos que precisam ser equacionados", disse Serra. "O ministro já está empenhado em resolver isso. O projeto do Estado está pronto."

Fonte: Carolina Freitas (Agência Estado)

TAAG poderá retomar voos para Portugal

O Comité de Segurança da Comissão Europeia aprovou uma recomendação que permitirá à transportadora aérea angolana TAAG retomar as operações entre Luanda e Lisboa, informou nesta quinta-feira (2) o Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) português.

O reinício dos voos para Portugal depende ainda de aprovação da recomendação do organismo técnico pela Comissão Europeia.

A autoridade aeronáutica portuguesa comprometeu-se a fazer as inspecções aos aviões da TAAG.

O INAC assumiu também a responsabilidade de apresentar relatórios ao Comité de Segurança da Comissão Europeia, num processo destinado a retirar a companhias aérea angolana da chamada "Lista Negra".

O organismo de consulta da Comissão Europeia esteve reunido esta semana para analisar a “lista negra” e a situação da TAAG, proibida de voar no espaço aéreo da União Europeia desde há dois anos.

Fonte: África21

Justiça concede habeas corpus a sócio fundador da Gol

Nenê Constantino é acusado de dar ordens para o assassinato de um líder comunitário em 2001

O empresário Nenê Constantino, de 78 anos, conseguiu um habeas corpus no Tribunal de Justiça do Distrito Federal. Fundador da companhia aérea Gol, Nenê Constantino foi denunciado por ordenar o assassinato de um líder comunitário em 2001.

A decisão foi assinada pelo desembargador Edson Alfredo Smaniotto, na quinta-feira, 2. Em sua decisão, o desembargador explicou que a prisão cautelar é um instrumento para evitar que o acusado prejudique a colheita de provas ou ameace testemunhas, e não uma punição pelos crimes. Porém, ele lembrou que a prisão cautelar pode ser decretada no futuro caso o acusado demonstre esses comportamentos.

Junto com o empresário, também foram denunciados pelo crime Vanderlei Batista Silva, João Alcides Miranda, João Marques dos Santos e Victor Bethônico Foresti. A vítima do crime é o líder comunitário Márcio Leonardo de Souza Brito, morto a tiros.

Nova denúncia

Nesta semana, uma nova denúncia do Ministério Público do Distrito Federal foi acatada pelo juiz do Tribunal do Júri de Taguatinga. Os quatro acusados pelo crime também foram denunciados por homicídio duplamente qualificado, mediante paga e meio que impossibilitou a defesa da vítima, e em concurso de pessoas, segundo informações do Tribunal de Justiça.

Fonte: Estadão.com.br (3 de julho de 2009) - Foto: Dida Sampaio/AE

Guarda Costeira dos EUA resgata rapaz que quer dar volta ao mundo em caiaque

Francês Jean Gabriel Shelala estava remando perto do Alasca.

Embora se dissesse em boas condições, ele pediu ajuda no sábado (4).


A Guarda Costeira dos EUA usou um helicóptero MH-60 Jayhawk para resgatar o navegador francês Jean Gabriel Shelala, de 28 anos, no mar de Bering, perto do Alasca. Shelala está tentando dar a volta ao mundo remando um caiaque especialmente projetado. Ele afirmou estar em boas condições físicas, mas pediu a ajuda da Guarda Costeira neste sábado (4).

Aventureiro estaria em boas condições

Fonte: Associated Press via G1 - Foto: Associated Press/Guarda Costeira dos EUA/Brian Myers

domingo, 5 de julho de 2009

Sumiço de avião com empresário inglês ainda é mistério

Após 14 meses, a Aeronáutica segue sem esclarecer o sumiço de um bimotor com um empresário inglês envolvido em fraudes imobiliárias e o piloto da Casa Civil do governador Jaques Wagner. Um co-piloto carioca e três executivos britânicos também estavam a bordo do Cessna 310Q, de matrícula PT-JGX, desaparecido do radar minutos antes de pousar no Aeroporto de Ilhéus (litoral sul, a 456 km de Salvador).

Homens do Corpo de Bombeiros, de Ilhéus, no segundo dia de buscas ao avião que desapareceu na região

As buscas resultaram no recolhimento de partes ínfimas do avião; nada dos seis corpos. O fato alimenta a desconfiança de parte da família do piloto, Clóvis Revault Figueiredo e Silva, de que ele tenha sido forçado a simular um acidente e, talvez, morto. À época, Clóvis estava lotado na Casa Civil e pilotava ocasionalmente para a Aero Star.

Em 2 de maio de 2008, a empresa, de Salvador, alugou o bimotor para os executivos ingleses Sean Woodhall, Ricky Every, Nigel Hodges e Alan Kempson. O co-piloto Leandro Oliveira Veloso também estava presente. O objetivo da viagem era sobrevoar uma área do litoral de Itacaré (vizinha à Ilhéus), onde seria construído um resort de alto luxo com campo de golfe.

Ponto ideal - A transcrição do diálogo entre a torre de comando em Ilhéus e o PT-JGX nada indica de que houve algo de errado com o avião. Clóvis chega a dizer, às 17h35 daquele: “(o bimotor) Está no ponto ideal de descida“. Seu último contato foi às 17h43. Neste momento, o bimotor simplesmente some do radar.

As buscas oficiais duraram uma semana, mas foram pessoas comuns, a exemplo do mergulhador Luiz Carlos, que acharam destroços em mar: parte de um assento, uma tampa de bagageiro e uma bolsa com um óculos intacto dentro.

O material ficou oito meses guardado no hangar da Aero Star no aeroporto soteropolitano. Somente em janeiro foram para Recife, como informou à reportagem um investigador do Seripa-2. Ele admitiu que, de fato, os destroços são “muito pouca coisa”, mas já passaram por perícia.

A TARDE apurou que um outro oficial do órgão deu versão diferente sobre o andamento da investigação à família do piloto. As peças tinham sido, primeiro, periciadas e só depois enviadas à Aero Star. Mas, “devido ao grande número de especulações a respeito do acidente“, O Seripa-2 decidiu transferir de novo para a capital pernambucana os destroços e guarda-los até a divulgação do relatório sobre o acidente. Não há prazo para conclusão.

Diante desta demora e das notícias veiculadas sobre supostos negócios escusos dos britânicos (veja matéria abaixo) a ex-mulher do piloto, a policial Rosemeire Nascimento, e o filho, Philippe Figueiredo, acreditam que houve um pouso forçado e não queda. “Clóvis era um piloto muito experiente e qualificado e o avião sumiu de forma estranha. Temo que não tenha acontecido um simples acidente e sim uma simulação“, disse Rosemeire.

O irmão dela, o adjunto da 7ª Coordenação de Polícia do Interior (Coorpin/Ilhéus), delegado Carlos Nascimento, diz ter tentado apurar o caso, mas recebeu informações de que a Polícia Federal estaria cuidando do assunto. Contudo, A TARDE conversou com dois delegados federais, um deles lotados na Interpol (Polícia Internacional), que afirmaram não haver inquérito aberto pela PF sobre o acidente.

O titular da 7ª Coorpin, André Viana, diz só poder abrir inquérito quando tiver em em mãos o relatório final do Seripa-2. A advogada das famílias dos ingleses, Karin Sodré, classificou de absurda a hipótese de simulação do acidente aéreo.

Fonte: Flávio Costa (A Tarde) - Fonte: Zeka (Ag. A Tarde)

"O problema é o ser humano", diz especialista em segurança aérea

Um dos maiores especialistas em segurança aérea diz que os aviões modernos são bastante confiáveis, mas é preciso um esforço extra para reduzir o risco de erro dos pilotos

Depois de um grande acidente aéreo, é natural que os passageiros se preocupem ainda mais com o grau de segurança existente nos voos. O americano William R. Voss, 51 anos, é frequentemente questionado a respeito e sua resposta é a seguinte: a aviação está cada vez mais segura, mas se pode fazer muito para torná-la ainda mais segura. Especialista com quase três décadas de experiência, ele preside a Flight Safety Foundation (FSF), entidade sem fins lucrativos que serve de fórum para as companhias aéreas trocarem informações e discutirem questões relacionadas à segurança. A FSF tem 800 empresas afiliadas em 150 países. Voss trabalhou 23 anos no FAA, o órgão que administra o tráfego aeronáutico americano, e foi diretor de navegação aérea da Icao, a agência das Nações Unidas que se ocupa da aviação internacional. De seu escritório na sede da FSF, no estado americano da Virgínia, ele deu a seguinte entrevista a VEJA.

Muitos brasileiros ficaram com medo de viajar de avião depois dos grandes acidentes aéreos ocorridos no país nos últimos anos. Há um motivo racional para isso?

Não. A aviação é, de longe, a forma mais segura de transporte. Mesmo com os acontecimentos recentes, a probabilidade de ocorrer um desastre aéreo é inferior a 1 em 1 milhão. E, ainda assim, dois terços das pessoas a bordo sobrevivem aos acidentes. É surpreendente, mas é só lembrar alguns fatos recentes, como o do avião que pousou no Rio Hudson, em Nova York. Todos sobreviveram. Ou o do aparelho da Turkish Airlines que caiu próximo à pista em Amsterdã. Das 134 pessoas a bordo, apenas nove morreram. As pessoas deixam de lado as estatísticas, porque acabam tomadas pela emoção. De certa forma, isso é natural.

O Airbus A330-200 da Air France que se acidentou há um mês na costa brasileira é um dos modelos mais modernos do mundo. Como um avião tão cheio de recursos tecnológicos pode cair?

É impressionante que uma aeronave tão bem testada, de uma companhia aérea com excelente reputação, tenha se envolvido em um acidente assim. Mas, sem as caixas-pretas, não é possível saber exatamente o que aconteceu. É por isso que se está fazendo esse esforço fenomenal para encontrá-las. Não me lembro de terem usado antes um submarino nuclear para encontrar caixas-pretas. De qualquer forma, acredito que não foi apenas uma a causa do acidente, e sim uma combinação de fatalidades. Entre elas, uma condição meteorológica muito severa. Quando entendermos todas elas, poderemos fazer ajustes para que nunca aconteçam novamente.

Mas aviões não são construídos para suportar tempestades?

Sim, mas há situações arriscadas demais, mesmo para as aeronaves mais modernas. Os pilotos evitam entrar em nuvens do tipo cúmulo-nimbo de todas as maneiras. Já as turbulências, por si sós, não apresentam perigo. Os aviões são projetados para suportá-las tranquilamente.

Será possível aprender algo com o acidente do Airbus da Air France caso as caixas-pretas não sejam encontradas?

As mensagens automáticas enviadas pelo avião antes da queda são pistas valiosas. Como aquelas que levam a concluir que houve falha dos pitots (instrumentos de medição de velocidade). Mas, sejam quais forem as conclusões, é melhor investir na habilidade dos pilotos de lidar com problemas do que aumentar o número de sistemas auxiliares dos aviões.

Os críticos da Airbus afirmam que a automação dos aviões fabricados pela empresa é exagerada. Põe em risco a segurança do voo por tirar do piloto muito de sua autonomia?

Não há evidência de que aviões mais automatizados ofereçam mais risco. Mesmo a Boeing, a principal competidora da Airbus e apontada como uma fabricante que privilegia a autonomia dos pilotos, está produzindo modelos fly-by-wire, como o 777 e o 787. A tendência de um maior número de equipamentos eletrônicos nas aeronaves é irreversível.

Aviões tão inteligentes não podem levar a que os pilotos fiquem mais acomodados e, numa situação de perigo, sejam incapazes de reagir a contento?

Sim, esse é um aspecto em que temos prestado muita atenção. A verdade é que o ser humano é ruim em monitorar, está muito sujeito a distrações. No caso da aviação, o difícil é conseguir que o piloto se envolva mais com o controle dos instrumentos das aeronaves, já que, em geral, elas funcionam muito bem em automático. Estamos bastante preocupados, pois houve uma série de acidentes neste ano devido a problemas de monitoramento dos sistemas. Tanto no acidente em Amsterdã como no de Buffalo (que matou 49 pessoas, em fevereiro), os pilotos perderam as referências de voo e não conseguiram evitar a queda. Ficar sem o velocímetro ou o altímetro não é um problema se o piloto souber as condições imediatamente anteriores de navegação. É como dirigir um carro. Se o motorista estiver prestando atenção na estrada, não será tão perigoso perder o retrovisor: ele continuará tendo uma boa ideia de como está o tráfego. Por isso, as agências de segurança da aviação do mundo inteiro discutem a necessidade de aprimorar o treinamento dos pilotos em relação à automação.

O que poderia ser feito para melhorar o treinamento dos pilotos?

Estamos analisando se é necessário testar novas habilidades nos simuladores e se os treinamentos precisam ser mais frequentes, como antigamente. A dificuldade é que, dado o volume de componentes eletrônicos, não é possível treinar todas as situações. Outra questão é sobre a utilidade de passar centenas de horas mostrando cada possibilidade aos pilotos, quando talvez só um deles, a cada 1000, realmente vai deparar com uma das situações simuladas. Também há dúvidas se o piloto conseguirá se lembrar de tudo o que aprendeu.

"O ser humano é ruim em monitorar, está muito sujeito a distrações. Ficar sem o velocímetro ou o altímetro não é um problema se o piloto souber as condições imediatamente anteriores de navegação. É como dirigir um carro. Se o motorista estiver prestando atenção na estrada, não será tão perigoso perder o retrovisor"

Até que ponto simuladores parecidos com videogames preparam um piloto para uma situação real?

Os simuladores atuais são muito realistas, e os pilotos tentam a todo custo reverter os problemas que enfrentam virtualmente. Afinal de contas, é a carreira deles que está em jogo. No simulador, eles sofrem altas cargas de stress, ficam suados e até se esquecem de que se trata de simulação. Se passássemos todo o treinamento para um avião real, como ocorria antigamente, correríamos o risco de causar ainda mais acidentes. Durante o treinamento no ar, é pequeno o limite entre uma emergência simulada e uma de verdade.

A aviação no Brasil é segura?

Ela tem um ótimo histórico. Um exemplo é a Embraer, fabricante respeitada no mundo todo. Não conheço todas as companhias brasileiras, mas as grandes, como a Gol e a TAM, estão de acordo com os padrões internacionais de segurança. Já a América Latina não se posiciona nada bem no número de acidentes. Recentemente, a Associação Internacional das Companhias Aéreas (Iata) divulgou o balanço de acidentes de 2008. Enquanto a Europa e os Estados Unidos tiveram uma média de 0,5 acidente a cada milhão de decolagens, a América Latina e o Caribe somaram 2,5 acidentes para o mesmo número. A razão estaria no fato de que, nessa região, há muitas companhias novas, sem estrutura. Além disso, as autoridades responsáveis por regulamentar e fiscalizar a aviação na América Latina e no Caribe também são lenientes.

Existe algo que o passageiro possa fazer para garantir sua segurança?

Não muito. Mas várias companhias são auditadas no quesito segurança pela Iata. A lista das aprovadas está no site da associação e pode ser conferida por todos.

O custo do negócio aéreo é caro. Não existe o risco de as empresas tentarem economizar em segurança?

É claro que algumas podem cair nessa tentação. Por isso, é essencial que as autoridades reguladoras redobrem sua vigilância para que os cortes de custos não afetem a segurança. Depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, muitas companhias entraram em crise, outras faliram, mas o número de acidentes não aumentou. Ou seja, recessão não significa, necessariamente, mais acidentes. É importante deixar claro, porém, que as empresas têm razões de ordem econômica para não descuidar da manutenção, porque, se um avião fica no chão, isso significa prejuízo. Pegue-se o exemplo de uma turbina. Como se trata de um componente muito caro, o pessoal do financeiro não quer que a peça quebre de jeito nenhum. Por isso, se ela está consumindo mais combustível do que o normal ou apresenta variação irregular de temperatura, os reparos são feitos imediatamente. Segurança e operação andam juntas.

Quanto dos gastos das companhias aéreas é dedicado à segurança?

É difícil dizer. Seria necessário computar no item segurança todos os gastos com manutenção. Uma única e simples peça defeituosa pode causar grandes problemas. Portanto, é preciso identificá-la na hora da revisão. Há vinte anos, os defeitos só eram percebidos quando alguma peça quebrava, muitas vezes no ar. Hoje, a probabilidade de ocorrer uma falha durante uma viagem é muito menor. Andar de avião tornou-se ainda menos perigoso.

Qual o papel da Flight Safety Foundation nas investigações dos acidentes aéreos?

O objetivo principal é entender o que provocou as falhas e descobrir como evitar que aconteçam novamente. Não é encontrar culpados. Como acidentes são causados, na maioria das vezes, por uma sucessão de problemas, tentamos fazer com que essa sequência não se repita. Mas não nos concentramos apenas nos acidentes. Analisamos também os incidentes e relatórios de funcionamento dos aviões, para prevenir o aparecimento de problemas mais sérios. Nós organizamos, ainda, treinamento de pilotos, realizamos seminários e ajudamos as companhias aéreas a conversar entre si, de forma a evoluírem juntas. Centenas de parâmetros são gravados durante um voo. Se o piloto fizer alguma coisa fora do normal, eles poderão ser analisados por nós, a pedido da companhia, para que se entenda o que aconteceu.

Há aeroportos brasileiros localizados dentro de grandes cidades. Eles deveriam ser removidos?

Trata-se de um problema que não é exclusivo do Brasil. Embora não seja uma situação ideal, o fato é que as pessoas gostam de ter aeroportos perto de casa. Nós acompanhamos o trágico acidente da TAM em São Paulo. Ele causou muitas discussões sobre a qualidade da pista e de como o avião havia sido conduzido. Na verdade, mesmo um aeroporto localizado no centro de uma grande cidade poderá ser usado com segurança se forem respeitadas suas limitações estruturais.

Fonte: Revista Veja (Edição 2120 / 8 de julho de 2009) via Fórum Contato Radar

Ocupantes de avião bimotor que caiu em Imperatriz deixam hospital

Um avião bimotor da empresa Heringer Táxi Aéreo caiu anteontem, por volta de 18h48, na pista do aeroporto Prefeito Renato Moreira, quando estava decolando. Na aeronave, que tinha como destino Belém, para onde iria levar malotes com valores e documentos, estavam o piloto, identificado apenas pelo prenome de João, e o co-piloto, identificado por Wilson.

Os dois tripulantes tiveram fraturas nas pernas e braços. Eles foram socorridos e levados para o Hospital Municipal de Imperatriz, o Socorrão, onde estão em observação médica e não correm risco de morte. Na tarde de hoje eles devem ser liberados.

Segundo um funcionário da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (INFRAERO), ainda não dava para precisar qual teria sido o motivo da queda da aeronave. Somente a partir de hoje é que as investigações serão iniciadas com a chegada de fiscais da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), que virão de Belém.

É a segunda vez este ano que é registrada queda de avião em Imperatriz. Há cerca de 60 dias, um avião fez um pouso forçado em uma área alagada no bairro Bacuri. Duas pessoas estavam a bordo e ficaram apenas com escoriações.

Há cerca de três anos, outro avião também caiu em Imperatriz, na Rua Ceará, ao tentar retornar ao aeroporto após o piloto ter detectado uma pane. Na ocasião, duas pessoas, entre elas uma criança, morreram carbonizadas. O piloto Douradinho, que sofreu queimaduras, morreu 20 dias depois em Goiânia.

Fonte: Badauêonline (com Agências)

Azul Cargo solicita área da TAM para operar cargas em Maringá

A Azul Cargo, braço da Azul Linhas Aéreas para transporte de cargas, começa a operar no Aeroporto Regional de Maringá Silvio Name Júnior na próxima semana. Segundo o superintendente do aeroporto, Marcos Valêncio, a companhia já havia solicitado a área antes ocupada pela Tam Cargo no terminal de cargas.

A saída da Tam Cargo não preocupa o superintendente. "Foi uma questão estratégica da própria empresa, mas existem outras três empresas que operam cargas aéreas em Maringá, a Gollog, a Variglog e a Trip". Ainda de acordo com Valêncio, a instalação da empresa traz benefícios à cidade, já que a Azul atua no aeroporto com transporte de passageiros. "Por já ter as aeronaves aqui, a Azul vai conseguir trabalhar com fretes mais acessíveis".

Em breve, uma outra empresa vai começar a atuar no aeroporto de Maringá para o transporte internacional de cargas. "Já está praticamente tudo certo. A princípio será um voo por semana de Miami para Maringá", informou Valêncio. No dia 16 de junho, o Diário Oficial da União trouxe a boa notícia: o alfandegamento do Aeroporto Silvio Name Júnior.

Fonte: O Diário de Maringá

ANA investe 30 milhões no aeroporto de Ponta Delgada

Remodelação da sala de embarque é uma das medidas

A ANA - Aeroportos de Portugal está a investir 30 milhões de euros em obras no Aeroporto João Paulo II, em Ponta Delgada (cidade portuguesa na ilha de São Miguel, na Região Autónoma dos Açores).

A verba anunciada servirá para a remodelação da sala de embarque, ampliação da plataforma de estacionamento de aeronaves e construção de um caminho paralelo de circulação.

Os trabalhos começaram em Junho e devem ficar concluídas no primeiro trimestre de 2011.

"Actualmente [no aeroporto João Paulo II], estamos com 960 mil passageiros e, no âmbito do plano director que fizemos, estamos a adequar-nos a um primeiro patamar [de aumento do tráfego] para 1,2 milhões de passageiros", afirmou à agência Lusa o chefe de divisão, planeamento e controlo de direcção de aeroportos dos Açores, Alberto Mota Borges.

"O aeroporto poderia funcionar com estas infra-estruturas, mas seria prejudicada a qualidade do serviço, pelo que estamos a antecipar constrangimentos", acrescentou.

Fonte: Agência Financeira (Portugal) - Foto: Lino (SkyscraperCity)

Infraero inaugura centro de capacitação em logística de carga em Viracopos

Com investimentos na ordem de R$ 1,5 milhão, a Infraero inaugurou na última quarta-feira (01/7) seu primeiro Centro de Desenvolvimento de Excelência em Logística (Cedexlog), instalado no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP). O objetivo é garantir a melhoria contínua dos serviços prestados nos terminais de carga da empresa, através do treinamento e a capacitação dos empregados que atuam no segmento.

"É um importante passo para a valorização e o desenvolvimento do corpo funcional e, consequentemente, para o fortalecimento dos negócios da carga", afirmou o diretor Comercial da Infraero, Fernando Nicácio, durante a inauguração do centro. "Temos que focar nas expectativas dos clientes, no mercado mundial e no incremento da receita a partir desse negócio", completou.

O Cedex ocupa uma área com cerca de 500m², localizada entre os terminais de importação e exportação de Viracopos e abriga espaços administrativos e operacionais como salas de aula e de estudo, além de laboratório de informática e instalações de apoio. "O local será um indutor do conhecimento na Infraero e apoiará na preparação dos profissionais para a absorção de novas tecnologias, métodos e processos de trabalho. Também será uma importante ferramenta para a promoção de estudos e pesquisas voltados ao negócio da carga", enfatizou Ruy Cunha, que participou da idealização do projeto.

Durante o evento de inauguração, o diretor da Infraero também ressaltou a criação do Dia da Logística de Carga na empresa, a ser comemorado anualmente em 1º de julho. "A instituição da data é um reconhecimento da Infraero a essa atividade estratégica da empresa e ao profissionalismo dos funcionários que atuam nesse segmento há mais de três décadas", afirmou Nicácio.

Fonte: Mercado & Eventos

Aeroporto de Lisboa pode recusar voos por excesso de aviões estacionados

Segunda pista do Aeroporto de Lisboa está transformada num gigantesco parque de estacionamento de aviões.

O Aeroporto de Lisboa pretende activar a partir do próximo dia 15 a sua segunda pista, altura em que os ventos sopram de Norte e as aterragens e descolagens são mais seguras nessa pista. Só que a crise internacional que atinge as companhias aéreas inundou o aeroporto de aviões estacionados e muitos deles estão precisamente na pista que agora se pretende abrir.Comentar Artigo Aumentar a fonte do texto do Artigo Diminuir a fonte do texto do Artigo Ouvir o texto do Artigo em formato �udio A crise internacional levou a que neste momento as companhias aéreas tenham muitos dos seus aviões em terra e não no ar. A ANA, empresa que gere o aeroporto de Lisboa, foi recebendo os pedidos e quando os lugares nas placas se esgotaram os aviões passaram a ser colocados na segunda pista que se encontra fechada devido às obras que decorrem na Portela.

Uma pista que a ANA vai querer utilizar a partir de 15 de Julho e por razões de segurança. É que a partir dessa altura os ventos sopram de Norte e as aterragens e descolagens são mais seguras na segunda pista, agora transformada num gigantesco parque de estacionamento de aeronaves.

Um problema grave porque, caso a segunda pista não possa ser utilizada, a Empresa pode ter que recusar voos para a Portela, já afirmou à RTP Francisco Severino, director da ANA.

"Nós neste momento temos problemas graves de estacionamento até porque com esta crise há mais aviões estacionados no aeroporto. Basta dizer que as companhias baseadas têm cerca de 101 aviões e o aeroporto só tem, neste momento, 51 posições de estacionamento", esclareceu Francisco Severino.

Se as companhias não retirarem os aviões, com o aumento do fluxo de passageiros do Verão e as mudanças dos ventos podem obrigar a empresa a recusar voos e a provocar o caos no aeroporto.

"Nós recebemos por dia, no período das seis às sete da manhã, 12 aviões que vêm de África e do Brasil. Se esses aviões atrasarem o problema arrasta-se durante o dia inteiro", recorda o director da ANA Aeroportos.

Francisco Severino diz que gostaria que as companhias pensassem que têm ajudar neste processo porque "os aviões não podem ficar parados no aeroporto de Lisboa, não é estacionados, é parados", refere.

A partir de Julho, se não forem tomadas medidas que já foram transmitidas às companhias aéreas, a situação pode tornar-se grave e para que tal não venha a suceder a ANA está disposta a dar incentivos às companhias aéreas.

"A ANA está disposta a dar alguns incentivos a essas companhias aéreas para que ao aviões saiam daqui", referiu Francisco Severino sem especificar que tipo de incentivos podem ser dados.

Fonte: RTP Notícias

Aeroporto de Faro, em Portugal, mais seguro

Concurso público para a remodelação do sistema de comando e controle de sinalização luminosa foi lançado na quinta-feira (2)

Aeroporto no Algarve vai ser alvo de importantes melhoramentos


O sistema de comando e controlo da sinalização luminosa do Aeroporto de Faro vai ser alvo de uma remodelação e ampliação, permitindo, assim, reforçar as condições de segurança existentes.

O concurso público foi lançado pela ANA – Aeroportos de Portugal, estabelecendo um prazo de 660 dias para execução da obra.

São várias as obras previstas para o aeroporto da Região do Algarve ao longo dos próximos quatro anos, atingindo um investimento de 130 milhões de euros.

O aeroporto passará a ter capacidade para movimentar oito milhões de passageiros por ano, o que significa cerca de mais dois milhões do que atualmente.

Fonte: Correio da Manhã - Foto: Mira

Peritos da ANAC recolhem materiais para definir o motivo da queda do avião em Imperatriz (MA)

Os pilotos João Magaiesk e Wilson continuam internados, mas não correm risco de morte

Peritos da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) chegaram ontem (4) a Imperatriz, vindos de Belém do Pará, e foram diretamente para o local onde ocorreu a queda do avião Seneca, prefixo PT-RFU, de propriedade da empresa Heringer Táxi Aéreo. A queda aconteceu por volta de 18h48 de sexta-feira (3).

Os peritos, que não foram identificados, recolheram materiais da aeronave e estes serão levados para a sede regional da ANAC, em Belém, onde serão realizados estudos para que seja definido o motivo da queda.

O laudo que vai apontar as causas do acidente não deverá sair antes de 90 dias, como sempre acontece em acidentes aéreos.

O avião Seneca bimotor, prefixo PT-RFU, da empresa Heringer Táxi Aéreo, caiu quando decolava com destino a Belém, conduzindo documentos bancários, como é de praxe.

A aeronave caiu no fim da pista do Aeroporto Prefeito Renato Moreira, próximo ao local onde existem vários canteiros de hortaliças, e ficou destruída. Destroços ficaram espalhados pelo local e uma das turbinas se separou da asa com o impacto ao chão. A aeronave partiu ao meio. Pela posição que ficou, a asa direita foi quem primeiro tocou o chão.

De acordo com o que se viu no local, os dois pilotos tiveram muita sorte de não terem morrido. O que chamou a atenção e pode ser considerado um milagre é que a aeronave, que iniciava viagem, estava com os tanques cheios e não explodiu com o impacto da queda.

Ontem, mecânicos da Heringer Táxi Aéreo passaram todo o dia desmontando o que restou do Seneca, cujas peças foram levadas para o hangar da empresa, e também servirão para investigações para definir as verdadeiras causas do acidente.

Pilotos passam bem - Os pilotos João Magaiesk e Wilson continuam internados, mas não correm risco de morte. Os dois sofreram várias escoriações e fraturas. O piloto João Magaiesk teve uma lesão no rosto, o que lhe custou - segundo informações - fratura no nariz, e era o que apresentava maior gravidade. Quanto ao comandante Wilson, pelo que foi informado, fraturou uma perna.

Essa foi a segunda queda de avião em Imperatriz este ano. Há cerca de 60 dias, um avião pertencente ao Aeroclub de Imperatriz caiu em um terreno baldio no bairro Bacuri. O monomotor, usado para testes de alunos, capotou ao tocar o solo. Duas pessoas que estavam a bordo tiveram apenas pequenas lesões.

Há cerca de três anos, um avião bimotor de propriedade do prefeito de Davinópolis, Chico do Rádio, caiu no início da Rua Ceará, no bairro Bacuri. O avião sofreu uma pane e ao tentar retornar ao Aeroporto Prefeito Renato Moreira, caiu na Rua Ceará, entre residências.

Um médico de Tocantins e o filho de 10 anos morreram carbonizados, em função de a aeronave ter incendiado. O piloto Douradinho, que ficou com metade do corpo queimado, morreu 20 dias depois em Goiânia.

Outras três pessoas, entre elas uma criança, que se encontravam na aeronave se salvaram e tiveram apenas escoriações. Elas pularam antes da aeronave tocar o chão. Essa manobra só foi possível porque o homem que envolveu a mulher e o filho para pularem juntos é professor de para-quedismo e sabia como proceder naquele momento desesperador.

O médico tocantinense que morreu estava indo para Paragominas, onde participaria de um torneio de para-quedismo.

Fonte: Jornal O Progresso - Imagem: reprodução

Avião de pequeno porte cai no MA; dois ficam feridos

Um avião de pequeno porte caiu na cidade de Imperatriz, interior do Maranhão, na noite desta sexta-feira (3). O avião, que transportava dinheiro e documentos, já havia iniciado a operação para a aterrissagem na pista do aeroporto Renato Moreira.

Na aeronave Embraer EMB-810C Seneca II, prefixo PT-RFU, pertencente a empresa Heringer Táxi Aéreo, estavam apenas o piloto e o copiloto. As informações iniciais apontam que um quebrou a perna e outro, o braço. As duas vítimas foram levadas para o hospital da cidade.

Agentes da Infraero isolaram a área onde aconteceu o acidente.

Fontes: Eveline Cunha (Terra) / Fórum Contato Radar

Copa Airlines lança promoções em viagens para os Estados Unidos e Caribe

A Copa Airlines está oferecendo bilhetes com até 40% de desconto, em viagens para o Estados Unidos e Caribe. Trata-se de uma ótima oportunidade criada pela empresa para os que desejam viajar para estes locais.

A liberação das tarifas aéreas internacionais e a queda do dólar foram os fatores que influenciaram na decisão da Copa, que no bilhete Rio-Miami, por exemplo, apresenta 35% de desconto, com a queda do preço de US$ 907 para US$ 594.

Fonte: Mercado & Eventos

Governo quer incentivar voos diretos para a África

Paralelamente ao Plano de Aviação Regional, o Ministério da Defesa quer incentivar o surgimento de novas rotas diretas entre o Brasil e a África. Desde o início de seu governo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem tentado cooptar as empresas aéreas para que abram linhas aéreas para o continente africano, dentro da sua política de aproximação das duas regiões.

Até hoje, porém, não obteve sucesso.

Ainda não há definição, no entanto, de como serão esses incentivos e se eles serão dados por meio de subsídios. Não está definido também que países serão considerados prioritários para a abertura de novos voos para África. O presidente Lula gostaria muito de, antes de terminar seu governo, ver operando um voo entre Brasil e Luanda, capital de Angola. O presidente não se conforma de um passageiro ter de ir à Europa para chegar a qualquer país africano.

Fonte: Agência Estado via Último Segundo (IG) - Imagem: julianaafroart.blogspot.com

ABSA Cargo Airline expande operações internacionais e lança rota para Argentina com Boeing 777

Nova rota tem dois voos semanais ligando VCP-EZE-SCL

A ABSA Cargo Airline, empresa de carga aérea de bandeira brasileira, empenhada em oferecer cada vez mais opções de qualidade ao exportador e importador brasileiros, está ampliando suas operações internacionais. A companhia, que já oferece ao mercado nacional uma extensa e variada malha de destinos para quatro continentes, lançou, neste mês de junho, mais uma rota, Viracopos-Ezeiza-Santiago com voos diretos para a Argentina, facilitando o comércio com aquele país, importante parceiro comercial do Brasil. Serão inicialmente dois voos semanais, às segundas e quintas-feiras, partindo do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), mas a expectativa da direção da ABSA Cargo é aumentar o número de frequências para três ainda no segundo semestre do ano.

A principal novidade é que essa rota será operada com um B777F, cargueiro da nova geração, moderno, projetado para ter maior capacidade, eficiência e autonomia de voo em sua categoria no mundo, ‘um up grade para o transporte de carga área no Brasil’, conforme comenta o diretor Executivo da empresa, Pablo Navarrete. “Com essa nova rota, estamos oferecendo ao mercado um novo destino (Argentina) com uma aeronave capaz de transportar até 106 toneladas e, ao mesmo tempo, duplicando a oferta para Santiago, atualmente operada com nossos B767-300F, que têm capacidade para carregar até 57 toneladas de carga”, assinalou. A expectativa da companhia, bastante positiva, é operar com carga máxima. “Esperamos lotar a aeronave nos dois destinos”, afirma o diretor.

O Boeing 777F que vai operar nessa rota é o primeiro, de um conjunto de quatro, recebidos pela LAN Cargo, parceira da ABSA na aliança estratégica que empresa brasileira integra junto com a MAS Air (México). Essa aliança operacional, que garante à ABSA ser o agente de vendas exclusivo das duas empresas no Brasil e contar com o apoio operacional de ambas nos destinos internacionais de suas aeronaves próprias, permite à companhia de carga brasileira trabalhar com uma das mais extensas malhas disponíveis pelas empresas de transporte de carga do mercado, cobrindo destinos variados.

Expansão

A ABSA Cargo Airline aposta que o novo percurso, operando com um cargueiro com uma autonomia de até 11 horas de voo, pode contribuir para sua expansão no setor, além de garantir à companhia maior diversidade em sua malha aérea e mais suporte a seus clientes, preocupação constante na empresa, que objetiva garantir, sempre, os melhores serviços a quem confia, a ela, suas cargas.

A nova rota deverá beneficiar o transporte de produtos de alto valor agregado, além de equipamentos eletrônicos, válvulas, autopartes e calçados entre outros.

A empresa

A ABSA Cargo Airline está sediada no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP) e mantêm filiais nos principais aeroportos do país. Em atividade desde 1995, a ABSA começou a operar vôos regulares cargueiros em 2001e conta atualmente com uma equipe de cerca de 300 funcionários. A frota própria da ABSA Cargo Airline conta com dois cargueiros Boeing 767-300F, com capacidade para transportar até 57 toneladas por viagem, incluindo itens como produtos perecíveis, animais vivos e artigos controlados. Em cooperação com outras conceituadas aéreas, a ABSA Cargo Airline integra uma Aliança Estratégica de carga aérea com a LAN Cargo, Mas Air e Lufthansa Cargo, que lhe garante ofertar uma das mais amplas malhas do mercado, com cobertura de diferentes destinos em toda a América Latina, México, Estados Unidos, Europa, Ásia e Oceania. Site.www.absacargo.com.br.

Fonte: Portal Fator Brasil

Carga expressa diversifica para elevar lucros

As empresas de logística especializadas em encomendas expressas preparam suas estratégias para alavancar os negócios no segundo semestre, diversificando a a atuação, e com isso pretendem garantir bons resultados ao final de 2009, em reação à turbulência econômica. É o caso de companhias estrangeiras que atuam por aqui, como a alemã DHL Express, que lança um serviço personalizado para auxiliar pequenas e médias empresas no processo de importação. O cálculo é que esse tipo de remessa cresça 20%, com a ação. Entre os planos da norte-americana UPS, está o de acelerar sua atuação no mercado doméstico brasileiro, que segundo a empresa avança cerca de 10% ao ano. Já a nacional JadLog inaugura uma nova rota aérea a Blumenau que deve dobrar o fluxo de entregas da empresa entre São Paulo e Santa Catarina.

Apesar de ter vivido uma queda na demanda mundial na casa dos 13%, durante o período auge da crise mundial, a DHL Express, do grupo Deutsche Post (correio alemão), está otimista em relação à recuperação econômica, especialmente em mercados como o brasileiro. "No primeiro trimestre, o nível de remessas saltou 41% no mercado doméstico", revelou, ao DCI, Sérgio Fonseca, diretor de Vendas da DHL, confirmando a tendência de aquecimento nos próximos meses. Hoje, a entregadora expressa atua em 50 pontos- de-venda espalhados pelo País, tendo planos de ampliá-los.

O atual patamar do dólar tornou atrativos os negócios da DHL em relação às importações, o que deve se refletir nos resultados do novo produto, denominado "DHL Customs Service", que presta assessoria aos clientes em processos alfandegários para entregas porta a porta. "A expectativa é de que o volume de remessas de importação formal aumente 20%", comentou Joakin Thrane, presidente da DHL Express. O serviço deve facilitar especialmente as atividades das pequenas e das médias empresas.

Nos próximos dois anos, a DHL Express tem planos de aportar US$ 200 milhões na América Latina, sendo que no Brasil foi investido recentemente R$ 1,5 milhão na área de call center (atendimento telefônico) da corporação, além de um incremento de 25% na frota de veículos e um salto de 800 para 900 funcionários.

Ao todo, o alcance regional da companhia é de mais de 1,5 mil cidades brasileiras - o equivalente a mais de 90% do Produto Interno Bruno (PIB) nacional, com cerca de 13 mil clientes. A frota tem aproximadamente 250 veículos para entregas. Mundialmente, a DHL somou uma receita de 54 bilhões de euros, no ano passado, ao atender 120 mil destinos, espalhados por 220 países e 8 milhões de clientes.

Doméstico

A norte-americana UPS lançou este semestre o serviço de remessas porta-a-porta em 16 países, divididos entre Europa, África, Oriente Médio e América Latina. No Brasil o produto acaba de chegar a alguns estados, e, segundo a empresa, demonstra bom fôlego.

"Posso afirmar que a demanda no surpreendeu e está 10% acima do esperado", revelou Christiano Rihan, diretor de Vendas da UPS no Brasil. Ele explicou que o portfólio de clientes conquistados para o serviço foi bastante diversificado - a empresa não abre nomes, mas pontua segmentos como o de alta tecnologia, o de varejo e o de envio de documentos como sendo fortes em atuação.

Além disso, Rihan colocou que a posição do Brasil em relação à atividade mundial da empresa tem sido destacada. "O nosso mercado está em crescimento e temos sido consultados para desenvolver aqui novos projetos", disse o executivo.

A UPS mantém oito saídas aéreas semanais em conexão com o Brasil (aeroporto de Viracopos) e, em relação à queda de demanda, a empresa observou que a diversificação dos setores os quais atende tem ajudado a manter o equilíbrio das operações. "O setor farmacêutico é um dos que têm demanda contínua, por exemplo", argumentou o diretor de Vendas. Aqui, a companhia atua com 81 veículos, entre vans, carros e caminhões. Mundialmente, a UPS oferece o serviço de entrega de encomendas a mais de 200 países.

Outra gigante que atua em território brasileiro, a FedEx Express, usou um artifício muito comum nas companhias aéreas para fidelizar seus clientes: o cartão de fidelidade. O programa, denominado "Purple Card", existia em outros países e está disponível agora na América Latina e no Caribe.

Com ele, as corporações que utilizam os serviços FedEx poderão obter descontos no envio de remessas. "Nós o desenvolvemos com o objetivo de incentivar o consumidor a usar cada vez mais os serviços FedEx", disse Mike Murkowski, vice-presidente de Marketing e Atendimento ao Cliente da FedEx Express.

Nacional

Correndo por fora, a nacional JadLog vai ampliando espaço no segmento de encomendas expressas. Agora a companhia estreia um nova rota, com destino a Blumenau, que marca a retomada de voos comerciais na cidade. Para colocá-la em operação, a empresa adquiriu um avião cargueiro da marca Cessna, com capacidade para 1,5 tonelada. Ele, que é a 27ª aeronave da empresa, foi negociado por US$ 1,3 milhão em arrendamento mercantil.

Ronan Hudson, presidente da JadLog, mencionou que "com a utilização do aeroporto em Blumenau, nossa expectativa no curto prazo é aumentar em 100% o volume de encomendas nessa rota", projetou.

Especializada em cargas expressas fracionadas, a JadLog tem a meta ousada de crescer 80% em 2009. No mercado há cerca de 4 anos, atingiu em 2008 faturamento de R$ 60 milhões, um incremento de 120% em relação ao ano anterior.

Fonte: DCI - Imagem: uniship.com.br

JadLog adquire um Cessna Grand Caravan para voos de carga

Focada no relevante volume de encomendas expressas local e na carência de atendimento por via aérea em Blumenau (SC), a JadLog, uma das maiores empresas de transporte de cargas expressas fracionadas do País, acaba de criar a nova rota aérea Jundiaí (SP) – Curitiba – Navegantes – Blumenau, que marcará a retomada dos voos comerciais no Aeroporto de Blumenau Quero Quero, hoje utilizado apenas por aviões privados e do aeroclube local. A rota terá início no dia 1º de julho.

A nova rota permitirá à JadLog praticamente dobrar a quantidade de cargas transportadas na ponte aérea São Paulo – Paraná – Santa Catarina. Outro benefício será a grande agilidade propiciada pela redução dos prazos de entregas entre os dois Estados e também nas conexões com as regiões Norte e o Nordeste.

Para realizar o novo itinerário, a empresa adquiriu um avião cargueiro Grand Caravan, de 1,5 toneladas de capacidade, negociado por US$ 1,3 milhão em um arrendamento mercantil. Esta é a 27ª aeronave da JadLog, que recentemente adquiriu outros dois aviões novos da Cessna diretamente com o fabricante.

“Identificamos essa oportunidade de ampliar nossos serviços no mercado catarinense e rapidamente adquirimos essa aeronave. Com a utilização do aeroporto em Blumenau, nossa expectativa no curto prazo é aumentar em 100% o volume de encomendas nessa rota”, afirma o diretor da JadLog, Ronan Hudson.

A implementação do novo itinerário aéreo da JadLog, com pouso e decolagem diários em Blumenau, além de reabrir o caminho para as operações aéreas comerciais na cidade, foi comemorada por empresários, pelo governo local e pela comunidade da cidade, que atualmente tem poucas alternativas para despachar encomendas para outros estados brasileiros.

Hoje, as remessas de Blumenau, por exemplo, precisam ser expedidas até 13h para chegar no dia seguinte ao destino, caso contrário o prazo mínimo de entrega é de dois dias úteis. A cidade é atendida via aérea apenas pelo aeroporto de Navegantes, distante cerca de 50 km. Com a nova rota da JadLog, o atendimento para encomendas e cargas expressas voltará a ser local e será uma opção ágil para envios e recebimentos não só de Blumenau, mas também de municípios vizinhos como Brusque, Jaraguá do Sul, Itajaí, Joinville, Camboriú e Rio do Sul, que contam com uma demanda considerável da população e que abrigam importantes companhias têxteis e do ramo de software, entre outras. A expectativa é que as empresas ganhem muito em competitividade com a nova rota aérea.

O Aeroporto de Blumenau Quero Quero, nome em alusão à ave, opera hoje somente para aeronaves privadas e do aeroclube até o pôr-do-sol. A falta de iluminação artificial é um dos empecilhos para os voos comerciais. A decolagem do avião da JadLog diariamente às 17h45 pode motivar as autoridades a providenciar o balizamento necessário para operações noturnas.

Por isso, a nova rota da JadLog e a conseqüente retomada dos vôos comerciais no aeroporto de Blumenau são fatos muito importantes para a cidade e apoiados pela prefeitura local.

Fonte: Aviação Brasil

Passaredo com promoção de passagens em oito trechos

Desde 1º de julho, oito trechos operados pela Passaredo Linhas Aéreas estarão com preço promocional por tempo indeterminado. Entre as passagens com valor reduzido estão Goiânia/Cuiabá, Cuiabá/Goiânia, Goiânia/Guarulhos e Guarulhos/Goiânia, todos operados com os novos jatos ERJ 145 adquiridos pela companhia.

As passagens Goiânia/Cuiabá e Cuiabá/Goiânia têm o preço de R$ 119,00 em cada trecho. Já Goiânia/Guarulhos e Guarulhos/Goiânia o valor promocional R$ 199,00 em cada trecho.

Outros trechos que também estão em promoção são: Uberlândia/Guarulhos (R$ 168,00), Guarulhos/Uberlândia (R$ 168,00), Rio de Janeiro/Ribeirão Preto (R$ 170,00) e Ribeirão Preto/Rio de Janeiro (R$ 170,00), que são operados com aeronaves EMB Brasília.

Fonte: Aviação Brasil