segunda-feira, 6 de julho de 2009

Aeródromo de Montenegro (RS) deve ser interditado hoje

Técnicos da ANAC fizeram vistoria e constataram problemas

Após vistoria da ANAC, a partir desta segunda-feira devem ser proibidos pousos e decolagens no Aeroclube

O aeródromo municipal de Montenegro, no Rio Grande do Sul, onde funciona o Aeroclube, escola de aviação, angares e são feitos pousos e decolagens de diversas aeronaves, deverá estar interditado a partir desta segunda-feira, dia 6. A informação, recebida pela reportagem, é extra-oficial, pois a Prefeitura ainda deverá ser comunicada através de um ofício na próxima semana. Entretanto, durante a vistoria de técnicos da Agência nacional de Aviação Civil (Anac), realizada na última quinta-feira, teriam sido constatados diversos problemas.

A direção do Aeroclube já vinha alertando a Administração Municipal sobre o risco de interdição. Conforme o presidente do Aeroclube, Carlos Eduardo Müller, o "Cadu", os problemas já haviam sido verificados na última inspeção da ANAC, em 2001. E a maioria deles não foram resolvidos. Por mais de cinco anos aguarda-se o cercamento da pista. Os postes de concreto chegaram a ser colocados, mas falta a tela. Outro problema grave é a falta de drenagem, sendo que alguns aviões maiores chegaram até a atolar e por falta de segurança muitas empresas não estão mais utilizando o aeródromo. Também algumas árvores necessitam corte, pois são consideradas obstáculos que atrapalham pousos e decolagens.

Conforme "Cadu", vários ofícios foram encaminhados para a Prefeitura pedindo providências. Ele lembra que já se tinha conhecimento da vistoria e o temor aumentou quando houve também a interdição do aeródromo de Novo Hamburgo. Sem poder realizar poucos e decolagens, pelo menos dois aviões do Aeroclube deverão se transferir na próxima semana para Eldorado do Sul, para que a escola de aviação civil não seja fechada. Os angares de aviação agrícola e experimental, assim como de empresas, também serão prejudicados. "Esperamos que seja regularizado o mais breve possível", diz "Cadu".

A vistoria

Durante toda a última quinta-feira, dia 2, técnicos da ANAC realizaram vistorias no Aeródromo Municipal, a fim de verificar as condições e infraestrutura do local. Pela manhã, foi realizada uma reunião inicial, com a presença do prefeito Percival de Oliveira, do secretário municipal de Indústria, Comércio e Turismo, Dario Colling e representantes do Aeródromo.

Faz tempo que foram colocados postes para o cercamento, mas falta a tela

Enquanto os técnicos da ANAC, 5ª Gerência Regional de Porto Alegre, explicavam como os trabalhos iriam se desenrolar, oficiais do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA 2), de Curitiba (Paraná), começavam os trabalhos de levantamento da Zona de Proteção do Aeródromo (ZPA). A equipe levou em consideração questões como: organização e administração da sede, capacitação da Administração Aeroportuária Local (AAL), segurança do aeroporto e de auxílio à navegação (cercas, portões e placas de avisos), segurança das aeronaves (vigilância, iluminação), entre outros.

De acordo com o inspetor de Aviação Civil, Régis Lise Gerhardt, a vistoria tem o objetivo de assegurar as condições estabelecidas pelo Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA), elaborado em 1986. “Vamos verificar se as condições de segurança operacional e de proteção contra atos de interferência ilícita estão de acordo com a legislação brasileira”, disse. Instruções da ANAC e demais normas e requisitos estabelecidos nos anexos da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) também foram levados em consideração.

O prefeito Percival de Oliveira observou que a Prefeitura sempre esteve empenhada em atender as demandas apresentadas pela direção do Aeródromo. “Recentemente, recebemos a confirmação de que partes dos valores aprovados na Consulta Popular de 2003 serão liberados”, relatou. R$ 18.916,00 já foram empenhados e podem ser liberados a qualquer momento. O valor restante, cerca de R$ 34.084,00, deverá ser re-empenhado pelo Estado. Esta primeira parcela do recurso, somada a contrapartida do município, de R$ 13.511,43, já será suficiente para que sejam realizadas algumas melhorias no local. “O aeródromo não é somente um ponto de lazer, ele é um indutor de investimentos”, destacou Dario Colling. O secretário lembrou que muitas empresas dão preferência a cidades que já possuem um aeródromo.

Além disso, o Executivo também enviou para votação na Câmara de Vereadores, um projeto de abertura de crédito especial, no valor de R$ 30.000,00 para contratação de um engenheiro aeronáutico para a confecção de um projeto. Assim que for finalizado, este projeto será enviado ao Deputado Federal Mendes Ribeiro Filho, para tentar captar recursos do orçamento da União, através do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos (PROFAA), na ordem de 1 milhão de Reais para realização das demais melhorias necessárias.

A expectativa era de que os técnicos iriam informar os resultados da análise ainda na sexta-feira. Segundo Dario Colling, isso não ocorreu e ele diz que não tem confirmação da interdição. Aguarda-se um comunicado da ANAC para a próxima semana. E dentro de 60 dias deverá ser enviado um Relatório de Inspeção Aeroportuária (RIA), contendo, em detalhes, todos os levantamentos apurados. A direção do Aeródromo terá, então, mais 60 dias para elaborar um plano de ação, especificando o tempo que será necessário para realizar as possíveis melhorias. "Se houver algum problema, acredito que poderemos resolver em questão de uma semana", garante o secretário Dario Colling.

Fonte: Fato Novo - Fotos: Guilherme Baptista (FN)

MAIS

Montenegro é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul, pertencente à Região Metropolitana de Porto Alegre.

Localiza-se a 29º41'19" de latitude sul e 51º27'40" de longitude oeste, a uma altitude de 31 metros. Sua população em 2007 era de 56.790 habitantes.

No mapa, a localização do município

Leia mais sobre o município clicando AQUI.

Fonte: Wikipédia - Mapa: Raphael Lorenzeto de Abreu

Avião militar cai na Argentina e piloto se salva

Um avião militar da Argentina caiu na sexta-feira (3), mas o piloto conseguiu se salvar. "Ele ejetou de forma controlada, saindo ileso, enquanto a aeronave que pilotava caiu em um descampado, sem provocar nenhum dano a terceiros", disse a Força Aérea em comunicado.

O avião supersônico Dassault Mirage III realizava um voo comum e caiu a 330km ao sudoeste de Buenos Aires. Uma Junta Investigadora de Acidentes de Aviação da Força Aérea do país já começou as investigações para determinar as causas do acidente.

Fontes: EFE / SRZD

Aeroporto de Caxias recebe aparelho de raio-x

Equipamento facilitará a inspeção das bagagens

Seis agentes de proteção da aviação civil (APAC) são responsáveis pelo equipamento

O Aeroporto Regional Hugo Cantergiani conta agora com aparelho de raio-x para a inspeção de bagagens. O equipamento, adquirido pelo Estado, chegou na segunda-feira em Caxias e, já no dia seguinte, entrou em funcionamento.

Conforme explicação do diretor do aeroporto, José Henrique Elustondo, o aparelho, que irá auxiliar na segurança do terminal, funciona com duas telas, uma em preto e branco e outra em cores. O segundo monitor mostra as cores dos objetos dentro da bagagem conforme a composição de cada um. Dessa maneira é mais fácil detectar e visualizar metais, líquidos ou outros materiais.

Seis agentes de proteção da aviação civil (APAC) são responsáveis pela inspeção das bagagens em Caxias e, antes da chegada do aparelho de raio-x, faziam a revista manualmente. Segundo Elustondo, esse método constrangia o passageiro e o agente, além de ser um sistema mais suscetível a falhas.

— A visão humana, apesar de treinada, não tem a precisão de um aparelho desses —comenta.

Fonte: Lariane Cagnini (Pioneiro) - Foto: Roni Rigon

Aeronautas alertam sobre abertura de mercado interno de aviação para empresas estrangeiras

Projeto de lei em tramitação no Senado altera legislação para abrir o mercado interno a empresas estrangeiras. PL 249/06 já foi aprovado na CAE. Com a mudança, companhias brasileiras sofrerão concorrência desleal.

O Sindicato Nacional dos Aeronautas condena a aprovação, pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, do Projeto de Lei 259/2006, abre o mercado interno de aviação para empresas estrangeiras, alterando o artigo 216 do Código de Aeronáutica Brasileiro sem nenhum debate com a comunidade aeronáutica e a sociedade.

O artigo restringe a participação de empresas estrangeiras no mercado aéreo brasileiro e, se a alteração for aprovada no Plenário, estará instituída no Brasil a chamada cabotagem, termo utilizado para designar o livre comércio do espaço aéreo. No mundo, este modelo é adotado apenas na Comunidade Européia e recentemente houve tentativa de acordo entre a CE e os Estados Unidos, mas nenhuma das partes aceitou abrir seus mercados domésticos.

Segundo o assessor financeiro do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), Cláudio Toledo, isto provocará concorrência desleal com as empresas brasileiras, pois os vôos internacionais já chegam aqui com os custos computados e podem, portanto, cobrar qualquer valor pelo trecho interno.

O relatório aprovado, de autoria do senador Romero Jucá, afirma que tal como está hoje, o modelo de transporte aéreo do Brasil implica desconforto para os passageiros, redução da oferta e encarecimento do serviço. No entanto, entre 2003 e 2008 houve aumento de 92% no número de passageiros transportados. “Entre 2005 e 2007 foram gerados mais de 12 mil novos postos diretos de trabalho. Vale ressaltar que, neste período, grandes empresas deixaram de operar”, afirma o economista do SNA.

Ao contrário do que o senador Jucá argumenta, Toledo não acredita no incremento do turismo interno com a medida. Ele ressalta que a maior parte dos aeroportos do país não tem condições de receber aviões de grande porte, justamente os que fazem viagens internacionais. Eles acabarão fazendo rotas de grande fluxo como o eixo Rio - São Paulo, já bem servida pelas empresas brasileiras.

O PL segue agora para a Comissão de Constituição e Justiça em fase terminativa. Se aprovado, não precisará ser votado pelo plenário do Senado.

Fonte: Aviação Brasil

Serra cobra de Jobim relatório sobre Guarulhos

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), cobrou na quinta-feira (2) do ministro da Defesa, Nelson Jobim, rapidez na conclusão de um relatório da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) sobre o Terminal 3 do aeroporto internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo. O documento vai complementar as informações do regulamento de concessão, já lançado, para a construção de uma linha de trem ligando o centro da capital paulista ao aeroporto de Guarulhos.

Serra quer um detalhamento do número de passageiros que usam esse terminal e que, por consequência, seriam possíveis usuários do trem. Serra e Jobim estiveram reunidos por uma hora e meia, na manhã de hoje, no Palácio dos Bandeirantes, na capital paulista. "Precisamos de definições melhores que ajudem na licitação do trem expresso, e é preciso ''redondear'' a questão do Terminal 3", relatou o governador à imprensa, após evento da Secretaria do Desenvolvimento. "A Infraero deve fazer logo um bom relatório para respaldar a concorrência."

O modelo de concessão de aeroportos estaduais, do interior paulista, também foi tema da conversa. O governador apresentou à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) uma proposta de concessão, mas ainda não obteve uma resposta de Brasília. "Não há nenhuma divergência formal entre o governo de São Paulo e o ministério. Só há nós jurídicos que precisam ser equacionados", disse Serra. "O ministro já está empenhado em resolver isso. O projeto do Estado está pronto."

Fonte: Carolina Freitas (Agência Estado)

TAAG poderá retomar voos para Portugal

O Comité de Segurança da Comissão Europeia aprovou uma recomendação que permitirá à transportadora aérea angolana TAAG retomar as operações entre Luanda e Lisboa, informou nesta quinta-feira (2) o Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) português.

O reinício dos voos para Portugal depende ainda de aprovação da recomendação do organismo técnico pela Comissão Europeia.

A autoridade aeronáutica portuguesa comprometeu-se a fazer as inspecções aos aviões da TAAG.

O INAC assumiu também a responsabilidade de apresentar relatórios ao Comité de Segurança da Comissão Europeia, num processo destinado a retirar a companhias aérea angolana da chamada "Lista Negra".

O organismo de consulta da Comissão Europeia esteve reunido esta semana para analisar a “lista negra” e a situação da TAAG, proibida de voar no espaço aéreo da União Europeia desde há dois anos.

Fonte: África21

Justiça concede habeas corpus a sócio fundador da Gol

Nenê Constantino é acusado de dar ordens para o assassinato de um líder comunitário em 2001

O empresário Nenê Constantino, de 78 anos, conseguiu um habeas corpus no Tribunal de Justiça do Distrito Federal. Fundador da companhia aérea Gol, Nenê Constantino foi denunciado por ordenar o assassinato de um líder comunitário em 2001.

A decisão foi assinada pelo desembargador Edson Alfredo Smaniotto, na quinta-feira, 2. Em sua decisão, o desembargador explicou que a prisão cautelar é um instrumento para evitar que o acusado prejudique a colheita de provas ou ameace testemunhas, e não uma punição pelos crimes. Porém, ele lembrou que a prisão cautelar pode ser decretada no futuro caso o acusado demonstre esses comportamentos.

Junto com o empresário, também foram denunciados pelo crime Vanderlei Batista Silva, João Alcides Miranda, João Marques dos Santos e Victor Bethônico Foresti. A vítima do crime é o líder comunitário Márcio Leonardo de Souza Brito, morto a tiros.

Nova denúncia

Nesta semana, uma nova denúncia do Ministério Público do Distrito Federal foi acatada pelo juiz do Tribunal do Júri de Taguatinga. Os quatro acusados pelo crime também foram denunciados por homicídio duplamente qualificado, mediante paga e meio que impossibilitou a defesa da vítima, e em concurso de pessoas, segundo informações do Tribunal de Justiça.

Fonte: Estadão.com.br (3 de julho de 2009) - Foto: Dida Sampaio/AE

Guarda Costeira dos EUA resgata rapaz que quer dar volta ao mundo em caiaque

Francês Jean Gabriel Shelala estava remando perto do Alasca.

Embora se dissesse em boas condições, ele pediu ajuda no sábado (4).


A Guarda Costeira dos EUA usou um helicóptero MH-60 Jayhawk para resgatar o navegador francês Jean Gabriel Shelala, de 28 anos, no mar de Bering, perto do Alasca. Shelala está tentando dar a volta ao mundo remando um caiaque especialmente projetado. Ele afirmou estar em boas condições físicas, mas pediu a ajuda da Guarda Costeira neste sábado (4).

Aventureiro estaria em boas condições

Fonte: Associated Press via G1 - Foto: Associated Press/Guarda Costeira dos EUA/Brian Myers

domingo, 5 de julho de 2009

Sumiço de avião com empresário inglês ainda é mistério

Após 14 meses, a Aeronáutica segue sem esclarecer o sumiço de um bimotor com um empresário inglês envolvido em fraudes imobiliárias e o piloto da Casa Civil do governador Jaques Wagner. Um co-piloto carioca e três executivos britânicos também estavam a bordo do Cessna 310Q, de matrícula PT-JGX, desaparecido do radar minutos antes de pousar no Aeroporto de Ilhéus (litoral sul, a 456 km de Salvador).

Homens do Corpo de Bombeiros, de Ilhéus, no segundo dia de buscas ao avião que desapareceu na região

As buscas resultaram no recolhimento de partes ínfimas do avião; nada dos seis corpos. O fato alimenta a desconfiança de parte da família do piloto, Clóvis Revault Figueiredo e Silva, de que ele tenha sido forçado a simular um acidente e, talvez, morto. À época, Clóvis estava lotado na Casa Civil e pilotava ocasionalmente para a Aero Star.

Em 2 de maio de 2008, a empresa, de Salvador, alugou o bimotor para os executivos ingleses Sean Woodhall, Ricky Every, Nigel Hodges e Alan Kempson. O co-piloto Leandro Oliveira Veloso também estava presente. O objetivo da viagem era sobrevoar uma área do litoral de Itacaré (vizinha à Ilhéus), onde seria construído um resort de alto luxo com campo de golfe.

Ponto ideal - A transcrição do diálogo entre a torre de comando em Ilhéus e o PT-JGX nada indica de que houve algo de errado com o avião. Clóvis chega a dizer, às 17h35 daquele: “(o bimotor) Está no ponto ideal de descida“. Seu último contato foi às 17h43. Neste momento, o bimotor simplesmente some do radar.

As buscas oficiais duraram uma semana, mas foram pessoas comuns, a exemplo do mergulhador Luiz Carlos, que acharam destroços em mar: parte de um assento, uma tampa de bagageiro e uma bolsa com um óculos intacto dentro.

O material ficou oito meses guardado no hangar da Aero Star no aeroporto soteropolitano. Somente em janeiro foram para Recife, como informou à reportagem um investigador do Seripa-2. Ele admitiu que, de fato, os destroços são “muito pouca coisa”, mas já passaram por perícia.

A TARDE apurou que um outro oficial do órgão deu versão diferente sobre o andamento da investigação à família do piloto. As peças tinham sido, primeiro, periciadas e só depois enviadas à Aero Star. Mas, “devido ao grande número de especulações a respeito do acidente“, O Seripa-2 decidiu transferir de novo para a capital pernambucana os destroços e guarda-los até a divulgação do relatório sobre o acidente. Não há prazo para conclusão.

Diante desta demora e das notícias veiculadas sobre supostos negócios escusos dos britânicos (veja matéria abaixo) a ex-mulher do piloto, a policial Rosemeire Nascimento, e o filho, Philippe Figueiredo, acreditam que houve um pouso forçado e não queda. “Clóvis era um piloto muito experiente e qualificado e o avião sumiu de forma estranha. Temo que não tenha acontecido um simples acidente e sim uma simulação“, disse Rosemeire.

O irmão dela, o adjunto da 7ª Coordenação de Polícia do Interior (Coorpin/Ilhéus), delegado Carlos Nascimento, diz ter tentado apurar o caso, mas recebeu informações de que a Polícia Federal estaria cuidando do assunto. Contudo, A TARDE conversou com dois delegados federais, um deles lotados na Interpol (Polícia Internacional), que afirmaram não haver inquérito aberto pela PF sobre o acidente.

O titular da 7ª Coorpin, André Viana, diz só poder abrir inquérito quando tiver em em mãos o relatório final do Seripa-2. A advogada das famílias dos ingleses, Karin Sodré, classificou de absurda a hipótese de simulação do acidente aéreo.

Fonte: Flávio Costa (A Tarde) - Fonte: Zeka (Ag. A Tarde)

"O problema é o ser humano", diz especialista em segurança aérea

Um dos maiores especialistas em segurança aérea diz que os aviões modernos são bastante confiáveis, mas é preciso um esforço extra para reduzir o risco de erro dos pilotos

Depois de um grande acidente aéreo, é natural que os passageiros se preocupem ainda mais com o grau de segurança existente nos voos. O americano William R. Voss, 51 anos, é frequentemente questionado a respeito e sua resposta é a seguinte: a aviação está cada vez mais segura, mas se pode fazer muito para torná-la ainda mais segura. Especialista com quase três décadas de experiência, ele preside a Flight Safety Foundation (FSF), entidade sem fins lucrativos que serve de fórum para as companhias aéreas trocarem informações e discutirem questões relacionadas à segurança. A FSF tem 800 empresas afiliadas em 150 países. Voss trabalhou 23 anos no FAA, o órgão que administra o tráfego aeronáutico americano, e foi diretor de navegação aérea da Icao, a agência das Nações Unidas que se ocupa da aviação internacional. De seu escritório na sede da FSF, no estado americano da Virgínia, ele deu a seguinte entrevista a VEJA.

Muitos brasileiros ficaram com medo de viajar de avião depois dos grandes acidentes aéreos ocorridos no país nos últimos anos. Há um motivo racional para isso?

Não. A aviação é, de longe, a forma mais segura de transporte. Mesmo com os acontecimentos recentes, a probabilidade de ocorrer um desastre aéreo é inferior a 1 em 1 milhão. E, ainda assim, dois terços das pessoas a bordo sobrevivem aos acidentes. É surpreendente, mas é só lembrar alguns fatos recentes, como o do avião que pousou no Rio Hudson, em Nova York. Todos sobreviveram. Ou o do aparelho da Turkish Airlines que caiu próximo à pista em Amsterdã. Das 134 pessoas a bordo, apenas nove morreram. As pessoas deixam de lado as estatísticas, porque acabam tomadas pela emoção. De certa forma, isso é natural.

O Airbus A330-200 da Air France que se acidentou há um mês na costa brasileira é um dos modelos mais modernos do mundo. Como um avião tão cheio de recursos tecnológicos pode cair?

É impressionante que uma aeronave tão bem testada, de uma companhia aérea com excelente reputação, tenha se envolvido em um acidente assim. Mas, sem as caixas-pretas, não é possível saber exatamente o que aconteceu. É por isso que se está fazendo esse esforço fenomenal para encontrá-las. Não me lembro de terem usado antes um submarino nuclear para encontrar caixas-pretas. De qualquer forma, acredito que não foi apenas uma a causa do acidente, e sim uma combinação de fatalidades. Entre elas, uma condição meteorológica muito severa. Quando entendermos todas elas, poderemos fazer ajustes para que nunca aconteçam novamente.

Mas aviões não são construídos para suportar tempestades?

Sim, mas há situações arriscadas demais, mesmo para as aeronaves mais modernas. Os pilotos evitam entrar em nuvens do tipo cúmulo-nimbo de todas as maneiras. Já as turbulências, por si sós, não apresentam perigo. Os aviões são projetados para suportá-las tranquilamente.

Será possível aprender algo com o acidente do Airbus da Air France caso as caixas-pretas não sejam encontradas?

As mensagens automáticas enviadas pelo avião antes da queda são pistas valiosas. Como aquelas que levam a concluir que houve falha dos pitots (instrumentos de medição de velocidade). Mas, sejam quais forem as conclusões, é melhor investir na habilidade dos pilotos de lidar com problemas do que aumentar o número de sistemas auxiliares dos aviões.

Os críticos da Airbus afirmam que a automação dos aviões fabricados pela empresa é exagerada. Põe em risco a segurança do voo por tirar do piloto muito de sua autonomia?

Não há evidência de que aviões mais automatizados ofereçam mais risco. Mesmo a Boeing, a principal competidora da Airbus e apontada como uma fabricante que privilegia a autonomia dos pilotos, está produzindo modelos fly-by-wire, como o 777 e o 787. A tendência de um maior número de equipamentos eletrônicos nas aeronaves é irreversível.

Aviões tão inteligentes não podem levar a que os pilotos fiquem mais acomodados e, numa situação de perigo, sejam incapazes de reagir a contento?

Sim, esse é um aspecto em que temos prestado muita atenção. A verdade é que o ser humano é ruim em monitorar, está muito sujeito a distrações. No caso da aviação, o difícil é conseguir que o piloto se envolva mais com o controle dos instrumentos das aeronaves, já que, em geral, elas funcionam muito bem em automático. Estamos bastante preocupados, pois houve uma série de acidentes neste ano devido a problemas de monitoramento dos sistemas. Tanto no acidente em Amsterdã como no de Buffalo (que matou 49 pessoas, em fevereiro), os pilotos perderam as referências de voo e não conseguiram evitar a queda. Ficar sem o velocímetro ou o altímetro não é um problema se o piloto souber as condições imediatamente anteriores de navegação. É como dirigir um carro. Se o motorista estiver prestando atenção na estrada, não será tão perigoso perder o retrovisor: ele continuará tendo uma boa ideia de como está o tráfego. Por isso, as agências de segurança da aviação do mundo inteiro discutem a necessidade de aprimorar o treinamento dos pilotos em relação à automação.

O que poderia ser feito para melhorar o treinamento dos pilotos?

Estamos analisando se é necessário testar novas habilidades nos simuladores e se os treinamentos precisam ser mais frequentes, como antigamente. A dificuldade é que, dado o volume de componentes eletrônicos, não é possível treinar todas as situações. Outra questão é sobre a utilidade de passar centenas de horas mostrando cada possibilidade aos pilotos, quando talvez só um deles, a cada 1000, realmente vai deparar com uma das situações simuladas. Também há dúvidas se o piloto conseguirá se lembrar de tudo o que aprendeu.

"O ser humano é ruim em monitorar, está muito sujeito a distrações. Ficar sem o velocímetro ou o altímetro não é um problema se o piloto souber as condições imediatamente anteriores de navegação. É como dirigir um carro. Se o motorista estiver prestando atenção na estrada, não será tão perigoso perder o retrovisor"

Até que ponto simuladores parecidos com videogames preparam um piloto para uma situação real?

Os simuladores atuais são muito realistas, e os pilotos tentam a todo custo reverter os problemas que enfrentam virtualmente. Afinal de contas, é a carreira deles que está em jogo. No simulador, eles sofrem altas cargas de stress, ficam suados e até se esquecem de que se trata de simulação. Se passássemos todo o treinamento para um avião real, como ocorria antigamente, correríamos o risco de causar ainda mais acidentes. Durante o treinamento no ar, é pequeno o limite entre uma emergência simulada e uma de verdade.

A aviação no Brasil é segura?

Ela tem um ótimo histórico. Um exemplo é a Embraer, fabricante respeitada no mundo todo. Não conheço todas as companhias brasileiras, mas as grandes, como a Gol e a TAM, estão de acordo com os padrões internacionais de segurança. Já a América Latina não se posiciona nada bem no número de acidentes. Recentemente, a Associação Internacional das Companhias Aéreas (Iata) divulgou o balanço de acidentes de 2008. Enquanto a Europa e os Estados Unidos tiveram uma média de 0,5 acidente a cada milhão de decolagens, a América Latina e o Caribe somaram 2,5 acidentes para o mesmo número. A razão estaria no fato de que, nessa região, há muitas companhias novas, sem estrutura. Além disso, as autoridades responsáveis por regulamentar e fiscalizar a aviação na América Latina e no Caribe também são lenientes.

Existe algo que o passageiro possa fazer para garantir sua segurança?

Não muito. Mas várias companhias são auditadas no quesito segurança pela Iata. A lista das aprovadas está no site da associação e pode ser conferida por todos.

O custo do negócio aéreo é caro. Não existe o risco de as empresas tentarem economizar em segurança?

É claro que algumas podem cair nessa tentação. Por isso, é essencial que as autoridades reguladoras redobrem sua vigilância para que os cortes de custos não afetem a segurança. Depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, muitas companhias entraram em crise, outras faliram, mas o número de acidentes não aumentou. Ou seja, recessão não significa, necessariamente, mais acidentes. É importante deixar claro, porém, que as empresas têm razões de ordem econômica para não descuidar da manutenção, porque, se um avião fica no chão, isso significa prejuízo. Pegue-se o exemplo de uma turbina. Como se trata de um componente muito caro, o pessoal do financeiro não quer que a peça quebre de jeito nenhum. Por isso, se ela está consumindo mais combustível do que o normal ou apresenta variação irregular de temperatura, os reparos são feitos imediatamente. Segurança e operação andam juntas.

Quanto dos gastos das companhias aéreas é dedicado à segurança?

É difícil dizer. Seria necessário computar no item segurança todos os gastos com manutenção. Uma única e simples peça defeituosa pode causar grandes problemas. Portanto, é preciso identificá-la na hora da revisão. Há vinte anos, os defeitos só eram percebidos quando alguma peça quebrava, muitas vezes no ar. Hoje, a probabilidade de ocorrer uma falha durante uma viagem é muito menor. Andar de avião tornou-se ainda menos perigoso.

Qual o papel da Flight Safety Foundation nas investigações dos acidentes aéreos?

O objetivo principal é entender o que provocou as falhas e descobrir como evitar que aconteçam novamente. Não é encontrar culpados. Como acidentes são causados, na maioria das vezes, por uma sucessão de problemas, tentamos fazer com que essa sequência não se repita. Mas não nos concentramos apenas nos acidentes. Analisamos também os incidentes e relatórios de funcionamento dos aviões, para prevenir o aparecimento de problemas mais sérios. Nós organizamos, ainda, treinamento de pilotos, realizamos seminários e ajudamos as companhias aéreas a conversar entre si, de forma a evoluírem juntas. Centenas de parâmetros são gravados durante um voo. Se o piloto fizer alguma coisa fora do normal, eles poderão ser analisados por nós, a pedido da companhia, para que se entenda o que aconteceu.

Há aeroportos brasileiros localizados dentro de grandes cidades. Eles deveriam ser removidos?

Trata-se de um problema que não é exclusivo do Brasil. Embora não seja uma situação ideal, o fato é que as pessoas gostam de ter aeroportos perto de casa. Nós acompanhamos o trágico acidente da TAM em São Paulo. Ele causou muitas discussões sobre a qualidade da pista e de como o avião havia sido conduzido. Na verdade, mesmo um aeroporto localizado no centro de uma grande cidade poderá ser usado com segurança se forem respeitadas suas limitações estruturais.

Fonte: Revista Veja (Edição 2120 / 8 de julho de 2009) via Fórum Contato Radar

Ocupantes de avião bimotor que caiu em Imperatriz deixam hospital

Um avião bimotor da empresa Heringer Táxi Aéreo caiu anteontem, por volta de 18h48, na pista do aeroporto Prefeito Renato Moreira, quando estava decolando. Na aeronave, que tinha como destino Belém, para onde iria levar malotes com valores e documentos, estavam o piloto, identificado apenas pelo prenome de João, e o co-piloto, identificado por Wilson.

Os dois tripulantes tiveram fraturas nas pernas e braços. Eles foram socorridos e levados para o Hospital Municipal de Imperatriz, o Socorrão, onde estão em observação médica e não correm risco de morte. Na tarde de hoje eles devem ser liberados.

Segundo um funcionário da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (INFRAERO), ainda não dava para precisar qual teria sido o motivo da queda da aeronave. Somente a partir de hoje é que as investigações serão iniciadas com a chegada de fiscais da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), que virão de Belém.

É a segunda vez este ano que é registrada queda de avião em Imperatriz. Há cerca de 60 dias, um avião fez um pouso forçado em uma área alagada no bairro Bacuri. Duas pessoas estavam a bordo e ficaram apenas com escoriações.

Há cerca de três anos, outro avião também caiu em Imperatriz, na Rua Ceará, ao tentar retornar ao aeroporto após o piloto ter detectado uma pane. Na ocasião, duas pessoas, entre elas uma criança, morreram carbonizadas. O piloto Douradinho, que sofreu queimaduras, morreu 20 dias depois em Goiânia.

Fonte: Badauêonline (com Agências)

Azul Cargo solicita área da TAM para operar cargas em Maringá

A Azul Cargo, braço da Azul Linhas Aéreas para transporte de cargas, começa a operar no Aeroporto Regional de Maringá Silvio Name Júnior na próxima semana. Segundo o superintendente do aeroporto, Marcos Valêncio, a companhia já havia solicitado a área antes ocupada pela Tam Cargo no terminal de cargas.

A saída da Tam Cargo não preocupa o superintendente. "Foi uma questão estratégica da própria empresa, mas existem outras três empresas que operam cargas aéreas em Maringá, a Gollog, a Variglog e a Trip". Ainda de acordo com Valêncio, a instalação da empresa traz benefícios à cidade, já que a Azul atua no aeroporto com transporte de passageiros. "Por já ter as aeronaves aqui, a Azul vai conseguir trabalhar com fretes mais acessíveis".

Em breve, uma outra empresa vai começar a atuar no aeroporto de Maringá para o transporte internacional de cargas. "Já está praticamente tudo certo. A princípio será um voo por semana de Miami para Maringá", informou Valêncio. No dia 16 de junho, o Diário Oficial da União trouxe a boa notícia: o alfandegamento do Aeroporto Silvio Name Júnior.

Fonte: O Diário de Maringá

ANA investe 30 milhões no aeroporto de Ponta Delgada

Remodelação da sala de embarque é uma das medidas

A ANA - Aeroportos de Portugal está a investir 30 milhões de euros em obras no Aeroporto João Paulo II, em Ponta Delgada (cidade portuguesa na ilha de São Miguel, na Região Autónoma dos Açores).

A verba anunciada servirá para a remodelação da sala de embarque, ampliação da plataforma de estacionamento de aeronaves e construção de um caminho paralelo de circulação.

Os trabalhos começaram em Junho e devem ficar concluídas no primeiro trimestre de 2011.

"Actualmente [no aeroporto João Paulo II], estamos com 960 mil passageiros e, no âmbito do plano director que fizemos, estamos a adequar-nos a um primeiro patamar [de aumento do tráfego] para 1,2 milhões de passageiros", afirmou à agência Lusa o chefe de divisão, planeamento e controlo de direcção de aeroportos dos Açores, Alberto Mota Borges.

"O aeroporto poderia funcionar com estas infra-estruturas, mas seria prejudicada a qualidade do serviço, pelo que estamos a antecipar constrangimentos", acrescentou.

Fonte: Agência Financeira (Portugal) - Foto: Lino (SkyscraperCity)

Infraero inaugura centro de capacitação em logística de carga em Viracopos

Com investimentos na ordem de R$ 1,5 milhão, a Infraero inaugurou na última quarta-feira (01/7) seu primeiro Centro de Desenvolvimento de Excelência em Logística (Cedexlog), instalado no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP). O objetivo é garantir a melhoria contínua dos serviços prestados nos terminais de carga da empresa, através do treinamento e a capacitação dos empregados que atuam no segmento.

"É um importante passo para a valorização e o desenvolvimento do corpo funcional e, consequentemente, para o fortalecimento dos negócios da carga", afirmou o diretor Comercial da Infraero, Fernando Nicácio, durante a inauguração do centro. "Temos que focar nas expectativas dos clientes, no mercado mundial e no incremento da receita a partir desse negócio", completou.

O Cedex ocupa uma área com cerca de 500m², localizada entre os terminais de importação e exportação de Viracopos e abriga espaços administrativos e operacionais como salas de aula e de estudo, além de laboratório de informática e instalações de apoio. "O local será um indutor do conhecimento na Infraero e apoiará na preparação dos profissionais para a absorção de novas tecnologias, métodos e processos de trabalho. Também será uma importante ferramenta para a promoção de estudos e pesquisas voltados ao negócio da carga", enfatizou Ruy Cunha, que participou da idealização do projeto.

Durante o evento de inauguração, o diretor da Infraero também ressaltou a criação do Dia da Logística de Carga na empresa, a ser comemorado anualmente em 1º de julho. "A instituição da data é um reconhecimento da Infraero a essa atividade estratégica da empresa e ao profissionalismo dos funcionários que atuam nesse segmento há mais de três décadas", afirmou Nicácio.

Fonte: Mercado & Eventos

Aeroporto de Lisboa pode recusar voos por excesso de aviões estacionados

Segunda pista do Aeroporto de Lisboa está transformada num gigantesco parque de estacionamento de aviões.

O Aeroporto de Lisboa pretende activar a partir do próximo dia 15 a sua segunda pista, altura em que os ventos sopram de Norte e as aterragens e descolagens são mais seguras nessa pista. Só que a crise internacional que atinge as companhias aéreas inundou o aeroporto de aviões estacionados e muitos deles estão precisamente na pista que agora se pretende abrir.Comentar Artigo Aumentar a fonte do texto do Artigo Diminuir a fonte do texto do Artigo Ouvir o texto do Artigo em formato �udio A crise internacional levou a que neste momento as companhias aéreas tenham muitos dos seus aviões em terra e não no ar. A ANA, empresa que gere o aeroporto de Lisboa, foi recebendo os pedidos e quando os lugares nas placas se esgotaram os aviões passaram a ser colocados na segunda pista que se encontra fechada devido às obras que decorrem na Portela.

Uma pista que a ANA vai querer utilizar a partir de 15 de Julho e por razões de segurança. É que a partir dessa altura os ventos sopram de Norte e as aterragens e descolagens são mais seguras na segunda pista, agora transformada num gigantesco parque de estacionamento de aeronaves.

Um problema grave porque, caso a segunda pista não possa ser utilizada, a Empresa pode ter que recusar voos para a Portela, já afirmou à RTP Francisco Severino, director da ANA.

"Nós neste momento temos problemas graves de estacionamento até porque com esta crise há mais aviões estacionados no aeroporto. Basta dizer que as companhias baseadas têm cerca de 101 aviões e o aeroporto só tem, neste momento, 51 posições de estacionamento", esclareceu Francisco Severino.

Se as companhias não retirarem os aviões, com o aumento do fluxo de passageiros do Verão e as mudanças dos ventos podem obrigar a empresa a recusar voos e a provocar o caos no aeroporto.

"Nós recebemos por dia, no período das seis às sete da manhã, 12 aviões que vêm de África e do Brasil. Se esses aviões atrasarem o problema arrasta-se durante o dia inteiro", recorda o director da ANA Aeroportos.

Francisco Severino diz que gostaria que as companhias pensassem que têm ajudar neste processo porque "os aviões não podem ficar parados no aeroporto de Lisboa, não é estacionados, é parados", refere.

A partir de Julho, se não forem tomadas medidas que já foram transmitidas às companhias aéreas, a situação pode tornar-se grave e para que tal não venha a suceder a ANA está disposta a dar incentivos às companhias aéreas.

"A ANA está disposta a dar alguns incentivos a essas companhias aéreas para que ao aviões saiam daqui", referiu Francisco Severino sem especificar que tipo de incentivos podem ser dados.

Fonte: RTP Notícias

Aeroporto de Faro, em Portugal, mais seguro

Concurso público para a remodelação do sistema de comando e controle de sinalização luminosa foi lançado na quinta-feira (2)

Aeroporto no Algarve vai ser alvo de importantes melhoramentos


O sistema de comando e controlo da sinalização luminosa do Aeroporto de Faro vai ser alvo de uma remodelação e ampliação, permitindo, assim, reforçar as condições de segurança existentes.

O concurso público foi lançado pela ANA – Aeroportos de Portugal, estabelecendo um prazo de 660 dias para execução da obra.

São várias as obras previstas para o aeroporto da Região do Algarve ao longo dos próximos quatro anos, atingindo um investimento de 130 milhões de euros.

O aeroporto passará a ter capacidade para movimentar oito milhões de passageiros por ano, o que significa cerca de mais dois milhões do que atualmente.

Fonte: Correio da Manhã - Foto: Mira

Peritos da ANAC recolhem materiais para definir o motivo da queda do avião em Imperatriz (MA)

Os pilotos João Magaiesk e Wilson continuam internados, mas não correm risco de morte

Peritos da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) chegaram ontem (4) a Imperatriz, vindos de Belém do Pará, e foram diretamente para o local onde ocorreu a queda do avião Seneca, prefixo PT-RFU, de propriedade da empresa Heringer Táxi Aéreo. A queda aconteceu por volta de 18h48 de sexta-feira (3).

Os peritos, que não foram identificados, recolheram materiais da aeronave e estes serão levados para a sede regional da ANAC, em Belém, onde serão realizados estudos para que seja definido o motivo da queda.

O laudo que vai apontar as causas do acidente não deverá sair antes de 90 dias, como sempre acontece em acidentes aéreos.

O avião Seneca bimotor, prefixo PT-RFU, da empresa Heringer Táxi Aéreo, caiu quando decolava com destino a Belém, conduzindo documentos bancários, como é de praxe.

A aeronave caiu no fim da pista do Aeroporto Prefeito Renato Moreira, próximo ao local onde existem vários canteiros de hortaliças, e ficou destruída. Destroços ficaram espalhados pelo local e uma das turbinas se separou da asa com o impacto ao chão. A aeronave partiu ao meio. Pela posição que ficou, a asa direita foi quem primeiro tocou o chão.

De acordo com o que se viu no local, os dois pilotos tiveram muita sorte de não terem morrido. O que chamou a atenção e pode ser considerado um milagre é que a aeronave, que iniciava viagem, estava com os tanques cheios e não explodiu com o impacto da queda.

Ontem, mecânicos da Heringer Táxi Aéreo passaram todo o dia desmontando o que restou do Seneca, cujas peças foram levadas para o hangar da empresa, e também servirão para investigações para definir as verdadeiras causas do acidente.

Pilotos passam bem - Os pilotos João Magaiesk e Wilson continuam internados, mas não correm risco de morte. Os dois sofreram várias escoriações e fraturas. O piloto João Magaiesk teve uma lesão no rosto, o que lhe custou - segundo informações - fratura no nariz, e era o que apresentava maior gravidade. Quanto ao comandante Wilson, pelo que foi informado, fraturou uma perna.

Essa foi a segunda queda de avião em Imperatriz este ano. Há cerca de 60 dias, um avião pertencente ao Aeroclub de Imperatriz caiu em um terreno baldio no bairro Bacuri. O monomotor, usado para testes de alunos, capotou ao tocar o solo. Duas pessoas que estavam a bordo tiveram apenas pequenas lesões.

Há cerca de três anos, um avião bimotor de propriedade do prefeito de Davinópolis, Chico do Rádio, caiu no início da Rua Ceará, no bairro Bacuri. O avião sofreu uma pane e ao tentar retornar ao Aeroporto Prefeito Renato Moreira, caiu na Rua Ceará, entre residências.

Um médico de Tocantins e o filho de 10 anos morreram carbonizados, em função de a aeronave ter incendiado. O piloto Douradinho, que ficou com metade do corpo queimado, morreu 20 dias depois em Goiânia.

Outras três pessoas, entre elas uma criança, que se encontravam na aeronave se salvaram e tiveram apenas escoriações. Elas pularam antes da aeronave tocar o chão. Essa manobra só foi possível porque o homem que envolveu a mulher e o filho para pularem juntos é professor de para-quedismo e sabia como proceder naquele momento desesperador.

O médico tocantinense que morreu estava indo para Paragominas, onde participaria de um torneio de para-quedismo.

Fonte: Jornal O Progresso - Imagem: reprodução

Avião de pequeno porte cai no MA; dois ficam feridos

Um avião de pequeno porte caiu na cidade de Imperatriz, interior do Maranhão, na noite desta sexta-feira (3). O avião, que transportava dinheiro e documentos, já havia iniciado a operação para a aterrissagem na pista do aeroporto Renato Moreira.

Na aeronave Embraer EMB-810C Seneca II, prefixo PT-RFU, pertencente a empresa Heringer Táxi Aéreo, estavam apenas o piloto e o copiloto. As informações iniciais apontam que um quebrou a perna e outro, o braço. As duas vítimas foram levadas para o hospital da cidade.

Agentes da Infraero isolaram a área onde aconteceu o acidente.

Fontes: Eveline Cunha (Terra) / Fórum Contato Radar

Copa Airlines lança promoções em viagens para os Estados Unidos e Caribe

A Copa Airlines está oferecendo bilhetes com até 40% de desconto, em viagens para o Estados Unidos e Caribe. Trata-se de uma ótima oportunidade criada pela empresa para os que desejam viajar para estes locais.

A liberação das tarifas aéreas internacionais e a queda do dólar foram os fatores que influenciaram na decisão da Copa, que no bilhete Rio-Miami, por exemplo, apresenta 35% de desconto, com a queda do preço de US$ 907 para US$ 594.

Fonte: Mercado & Eventos

Governo quer incentivar voos diretos para a África

Paralelamente ao Plano de Aviação Regional, o Ministério da Defesa quer incentivar o surgimento de novas rotas diretas entre o Brasil e a África. Desde o início de seu governo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem tentado cooptar as empresas aéreas para que abram linhas aéreas para o continente africano, dentro da sua política de aproximação das duas regiões.

Até hoje, porém, não obteve sucesso.

Ainda não há definição, no entanto, de como serão esses incentivos e se eles serão dados por meio de subsídios. Não está definido também que países serão considerados prioritários para a abertura de novos voos para África. O presidente Lula gostaria muito de, antes de terminar seu governo, ver operando um voo entre Brasil e Luanda, capital de Angola. O presidente não se conforma de um passageiro ter de ir à Europa para chegar a qualquer país africano.

Fonte: Agência Estado via Último Segundo (IG) - Imagem: julianaafroart.blogspot.com

ABSA Cargo Airline expande operações internacionais e lança rota para Argentina com Boeing 777

Nova rota tem dois voos semanais ligando VCP-EZE-SCL

A ABSA Cargo Airline, empresa de carga aérea de bandeira brasileira, empenhada em oferecer cada vez mais opções de qualidade ao exportador e importador brasileiros, está ampliando suas operações internacionais. A companhia, que já oferece ao mercado nacional uma extensa e variada malha de destinos para quatro continentes, lançou, neste mês de junho, mais uma rota, Viracopos-Ezeiza-Santiago com voos diretos para a Argentina, facilitando o comércio com aquele país, importante parceiro comercial do Brasil. Serão inicialmente dois voos semanais, às segundas e quintas-feiras, partindo do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), mas a expectativa da direção da ABSA Cargo é aumentar o número de frequências para três ainda no segundo semestre do ano.

A principal novidade é que essa rota será operada com um B777F, cargueiro da nova geração, moderno, projetado para ter maior capacidade, eficiência e autonomia de voo em sua categoria no mundo, ‘um up grade para o transporte de carga área no Brasil’, conforme comenta o diretor Executivo da empresa, Pablo Navarrete. “Com essa nova rota, estamos oferecendo ao mercado um novo destino (Argentina) com uma aeronave capaz de transportar até 106 toneladas e, ao mesmo tempo, duplicando a oferta para Santiago, atualmente operada com nossos B767-300F, que têm capacidade para carregar até 57 toneladas de carga”, assinalou. A expectativa da companhia, bastante positiva, é operar com carga máxima. “Esperamos lotar a aeronave nos dois destinos”, afirma o diretor.

O Boeing 777F que vai operar nessa rota é o primeiro, de um conjunto de quatro, recebidos pela LAN Cargo, parceira da ABSA na aliança estratégica que empresa brasileira integra junto com a MAS Air (México). Essa aliança operacional, que garante à ABSA ser o agente de vendas exclusivo das duas empresas no Brasil e contar com o apoio operacional de ambas nos destinos internacionais de suas aeronaves próprias, permite à companhia de carga brasileira trabalhar com uma das mais extensas malhas disponíveis pelas empresas de transporte de carga do mercado, cobrindo destinos variados.

Expansão

A ABSA Cargo Airline aposta que o novo percurso, operando com um cargueiro com uma autonomia de até 11 horas de voo, pode contribuir para sua expansão no setor, além de garantir à companhia maior diversidade em sua malha aérea e mais suporte a seus clientes, preocupação constante na empresa, que objetiva garantir, sempre, os melhores serviços a quem confia, a ela, suas cargas.

A nova rota deverá beneficiar o transporte de produtos de alto valor agregado, além de equipamentos eletrônicos, válvulas, autopartes e calçados entre outros.

A empresa

A ABSA Cargo Airline está sediada no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP) e mantêm filiais nos principais aeroportos do país. Em atividade desde 1995, a ABSA começou a operar vôos regulares cargueiros em 2001e conta atualmente com uma equipe de cerca de 300 funcionários. A frota própria da ABSA Cargo Airline conta com dois cargueiros Boeing 767-300F, com capacidade para transportar até 57 toneladas por viagem, incluindo itens como produtos perecíveis, animais vivos e artigos controlados. Em cooperação com outras conceituadas aéreas, a ABSA Cargo Airline integra uma Aliança Estratégica de carga aérea com a LAN Cargo, Mas Air e Lufthansa Cargo, que lhe garante ofertar uma das mais amplas malhas do mercado, com cobertura de diferentes destinos em toda a América Latina, México, Estados Unidos, Europa, Ásia e Oceania. Site.www.absacargo.com.br.

Fonte: Portal Fator Brasil

Carga expressa diversifica para elevar lucros

As empresas de logística especializadas em encomendas expressas preparam suas estratégias para alavancar os negócios no segundo semestre, diversificando a a atuação, e com isso pretendem garantir bons resultados ao final de 2009, em reação à turbulência econômica. É o caso de companhias estrangeiras que atuam por aqui, como a alemã DHL Express, que lança um serviço personalizado para auxiliar pequenas e médias empresas no processo de importação. O cálculo é que esse tipo de remessa cresça 20%, com a ação. Entre os planos da norte-americana UPS, está o de acelerar sua atuação no mercado doméstico brasileiro, que segundo a empresa avança cerca de 10% ao ano. Já a nacional JadLog inaugura uma nova rota aérea a Blumenau que deve dobrar o fluxo de entregas da empresa entre São Paulo e Santa Catarina.

Apesar de ter vivido uma queda na demanda mundial na casa dos 13%, durante o período auge da crise mundial, a DHL Express, do grupo Deutsche Post (correio alemão), está otimista em relação à recuperação econômica, especialmente em mercados como o brasileiro. "No primeiro trimestre, o nível de remessas saltou 41% no mercado doméstico", revelou, ao DCI, Sérgio Fonseca, diretor de Vendas da DHL, confirmando a tendência de aquecimento nos próximos meses. Hoje, a entregadora expressa atua em 50 pontos- de-venda espalhados pelo País, tendo planos de ampliá-los.

O atual patamar do dólar tornou atrativos os negócios da DHL em relação às importações, o que deve se refletir nos resultados do novo produto, denominado "DHL Customs Service", que presta assessoria aos clientes em processos alfandegários para entregas porta a porta. "A expectativa é de que o volume de remessas de importação formal aumente 20%", comentou Joakin Thrane, presidente da DHL Express. O serviço deve facilitar especialmente as atividades das pequenas e das médias empresas.

Nos próximos dois anos, a DHL Express tem planos de aportar US$ 200 milhões na América Latina, sendo que no Brasil foi investido recentemente R$ 1,5 milhão na área de call center (atendimento telefônico) da corporação, além de um incremento de 25% na frota de veículos e um salto de 800 para 900 funcionários.

Ao todo, o alcance regional da companhia é de mais de 1,5 mil cidades brasileiras - o equivalente a mais de 90% do Produto Interno Bruno (PIB) nacional, com cerca de 13 mil clientes. A frota tem aproximadamente 250 veículos para entregas. Mundialmente, a DHL somou uma receita de 54 bilhões de euros, no ano passado, ao atender 120 mil destinos, espalhados por 220 países e 8 milhões de clientes.

Doméstico

A norte-americana UPS lançou este semestre o serviço de remessas porta-a-porta em 16 países, divididos entre Europa, África, Oriente Médio e América Latina. No Brasil o produto acaba de chegar a alguns estados, e, segundo a empresa, demonstra bom fôlego.

"Posso afirmar que a demanda no surpreendeu e está 10% acima do esperado", revelou Christiano Rihan, diretor de Vendas da UPS no Brasil. Ele explicou que o portfólio de clientes conquistados para o serviço foi bastante diversificado - a empresa não abre nomes, mas pontua segmentos como o de alta tecnologia, o de varejo e o de envio de documentos como sendo fortes em atuação.

Além disso, Rihan colocou que a posição do Brasil em relação à atividade mundial da empresa tem sido destacada. "O nosso mercado está em crescimento e temos sido consultados para desenvolver aqui novos projetos", disse o executivo.

A UPS mantém oito saídas aéreas semanais em conexão com o Brasil (aeroporto de Viracopos) e, em relação à queda de demanda, a empresa observou que a diversificação dos setores os quais atende tem ajudado a manter o equilíbrio das operações. "O setor farmacêutico é um dos que têm demanda contínua, por exemplo", argumentou o diretor de Vendas. Aqui, a companhia atua com 81 veículos, entre vans, carros e caminhões. Mundialmente, a UPS oferece o serviço de entrega de encomendas a mais de 200 países.

Outra gigante que atua em território brasileiro, a FedEx Express, usou um artifício muito comum nas companhias aéreas para fidelizar seus clientes: o cartão de fidelidade. O programa, denominado "Purple Card", existia em outros países e está disponível agora na América Latina e no Caribe.

Com ele, as corporações que utilizam os serviços FedEx poderão obter descontos no envio de remessas. "Nós o desenvolvemos com o objetivo de incentivar o consumidor a usar cada vez mais os serviços FedEx", disse Mike Murkowski, vice-presidente de Marketing e Atendimento ao Cliente da FedEx Express.

Nacional

Correndo por fora, a nacional JadLog vai ampliando espaço no segmento de encomendas expressas. Agora a companhia estreia um nova rota, com destino a Blumenau, que marca a retomada de voos comerciais na cidade. Para colocá-la em operação, a empresa adquiriu um avião cargueiro da marca Cessna, com capacidade para 1,5 tonelada. Ele, que é a 27ª aeronave da empresa, foi negociado por US$ 1,3 milhão em arrendamento mercantil.

Ronan Hudson, presidente da JadLog, mencionou que "com a utilização do aeroporto em Blumenau, nossa expectativa no curto prazo é aumentar em 100% o volume de encomendas nessa rota", projetou.

Especializada em cargas expressas fracionadas, a JadLog tem a meta ousada de crescer 80% em 2009. No mercado há cerca de 4 anos, atingiu em 2008 faturamento de R$ 60 milhões, um incremento de 120% em relação ao ano anterior.

Fonte: DCI - Imagem: uniship.com.br

JadLog adquire um Cessna Grand Caravan para voos de carga

Focada no relevante volume de encomendas expressas local e na carência de atendimento por via aérea em Blumenau (SC), a JadLog, uma das maiores empresas de transporte de cargas expressas fracionadas do País, acaba de criar a nova rota aérea Jundiaí (SP) – Curitiba – Navegantes – Blumenau, que marcará a retomada dos voos comerciais no Aeroporto de Blumenau Quero Quero, hoje utilizado apenas por aviões privados e do aeroclube local. A rota terá início no dia 1º de julho.

A nova rota permitirá à JadLog praticamente dobrar a quantidade de cargas transportadas na ponte aérea São Paulo – Paraná – Santa Catarina. Outro benefício será a grande agilidade propiciada pela redução dos prazos de entregas entre os dois Estados e também nas conexões com as regiões Norte e o Nordeste.

Para realizar o novo itinerário, a empresa adquiriu um avião cargueiro Grand Caravan, de 1,5 toneladas de capacidade, negociado por US$ 1,3 milhão em um arrendamento mercantil. Esta é a 27ª aeronave da JadLog, que recentemente adquiriu outros dois aviões novos da Cessna diretamente com o fabricante.

“Identificamos essa oportunidade de ampliar nossos serviços no mercado catarinense e rapidamente adquirimos essa aeronave. Com a utilização do aeroporto em Blumenau, nossa expectativa no curto prazo é aumentar em 100% o volume de encomendas nessa rota”, afirma o diretor da JadLog, Ronan Hudson.

A implementação do novo itinerário aéreo da JadLog, com pouso e decolagem diários em Blumenau, além de reabrir o caminho para as operações aéreas comerciais na cidade, foi comemorada por empresários, pelo governo local e pela comunidade da cidade, que atualmente tem poucas alternativas para despachar encomendas para outros estados brasileiros.

Hoje, as remessas de Blumenau, por exemplo, precisam ser expedidas até 13h para chegar no dia seguinte ao destino, caso contrário o prazo mínimo de entrega é de dois dias úteis. A cidade é atendida via aérea apenas pelo aeroporto de Navegantes, distante cerca de 50 km. Com a nova rota da JadLog, o atendimento para encomendas e cargas expressas voltará a ser local e será uma opção ágil para envios e recebimentos não só de Blumenau, mas também de municípios vizinhos como Brusque, Jaraguá do Sul, Itajaí, Joinville, Camboriú e Rio do Sul, que contam com uma demanda considerável da população e que abrigam importantes companhias têxteis e do ramo de software, entre outras. A expectativa é que as empresas ganhem muito em competitividade com a nova rota aérea.

O Aeroporto de Blumenau Quero Quero, nome em alusão à ave, opera hoje somente para aeronaves privadas e do aeroclube até o pôr-do-sol. A falta de iluminação artificial é um dos empecilhos para os voos comerciais. A decolagem do avião da JadLog diariamente às 17h45 pode motivar as autoridades a providenciar o balizamento necessário para operações noturnas.

Por isso, a nova rota da JadLog e a conseqüente retomada dos vôos comerciais no aeroporto de Blumenau são fatos muito importantes para a cidade e apoiados pela prefeitura local.

Fonte: Aviação Brasil

Passaredo com promoção de passagens em oito trechos

Desde 1º de julho, oito trechos operados pela Passaredo Linhas Aéreas estarão com preço promocional por tempo indeterminado. Entre as passagens com valor reduzido estão Goiânia/Cuiabá, Cuiabá/Goiânia, Goiânia/Guarulhos e Guarulhos/Goiânia, todos operados com os novos jatos ERJ 145 adquiridos pela companhia.

As passagens Goiânia/Cuiabá e Cuiabá/Goiânia têm o preço de R$ 119,00 em cada trecho. Já Goiânia/Guarulhos e Guarulhos/Goiânia o valor promocional R$ 199,00 em cada trecho.

Outros trechos que também estão em promoção são: Uberlândia/Guarulhos (R$ 168,00), Guarulhos/Uberlândia (R$ 168,00), Rio de Janeiro/Ribeirão Preto (R$ 170,00) e Ribeirão Preto/Rio de Janeiro (R$ 170,00), que são operados com aeronaves EMB Brasília.

Fonte: Aviação Brasil

Condenado por usar avião da FAB em tráfico pede Habeas Corpus

O tenente-coronel da Aeronáutica Washington Vieira da Silva quer anular as provas obtidas contra ele por interceptações telefônicas. Ele foi condenado a 17 anos de reclusão, além de multa por tráfico de entorpecentes e associação internacional para o tráfico. Por isso, entrou com pedido de Habeas Corpus no Supremo Tribunal Federal.

De acordo com a denúncia, ele foi preso junto com outras pessoas enquanto tentava embarcar em Recife uma carga de aproximadamente 32 quilos de cocaína em um avião da Força Aérea Brasileira. As drogas teriam como destino países da Europa.

Segundo a defesa, o monitoramento mantido por mais de nove meses resultou em uma verdadeira “indústria de escutas telefônicas” que viola os princípios dos direitos fundamentais.

O delegado responsável pela investigação conseguiu ordens judiciais para prorrogar as interceptações telefônicas em desacordo com a lei, segundo a defesa. O próprio Ministério Público, afirma a defesa, representou contra o delegado, mas o processo foi trancado por uma decisão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região.

A defesa alega que o acusado sofre constrangimento ilegal porque foi condenado com base em provas ilegais. Argumenta, ainda, que é injusta a determinação do TRF-2 que decretou a perda dos seus bens, inclusive um imóvel que mora sua família. Vieira afirma que pelo fato de o imóvel ter sido adquirido em data anterior ao processo, não poderia ser tomado de sua família que corre o risco de não ter onde morar.

Assim, pede para que o STF reconheça como ilícita as provas, uma vez que todas “são frutos daquela ilegalidade ou das mesmas derivadas”. O relator do pedido é o ministro Marco Aurélio. Com informações da Assessoria de Imprensa do STF.

HC 99.619

Fonte: Conjur

Avião da GOL pousa em Curitiba após problemas no medidor de altitude

Voo de São Paulo para Joinville pousou em Curitiba para manutenção.

Sistema medidor de altitude apresentou imprecisão, diz companhia.

O músico Apollo Pacífico, 39 anos, ficou assustado após ser comunicado pelo piloto, durante um voo que ia de São Paulo para Joinville (SC), sobre problemas com o sistema para medição de altitude da aeronave. O voo 1380, que saiu do Aeroporto de Congonhas na terça-feira (30), mudou sua rota e pousou em Curitiba após imprecisão no equipamento. De acordo com o músico, o comandante comunicou os passageiros sobre a alteração.

“O voo saiu de São Paulo com mais de 40 minutos de atraso. Depois de 20 minutos de voo, o piloto comunicou pelo sistema de som da aeronave que estava com um problema no medidor de altitude e que iria direto para Florianópolis para manutenção. Dez minutos depois, ele mudou de ideia e disse que iria pousar de Curitiba. Ficamos apreensivos e estressados dentro do avião, sem saber o que poderia acontecer”, diz Pacífico, que mora em Joinville e estava em São Paulo a trabalho com a mulher.

Em nota enviada ao G1, a GOL afirma que a troca de destino final ocorreu para que a aeronave pudesse passar por uma manutenção não programada, de caráter preventivo. “A aeronave apresentou imprecisão em um dos três sistemas independentes para medição de altitude. Trata-se de um componente com função redundante, servindo apenas de apoio, para o caso de eventual pane dos demais dois sistemas, o que não ocorreu”, diz a nota.

A companhia destaca que o comandante da aeronave optou por comunicar o procedimento aos passageiros, reforçando a credibilidade da segurança operacional.

Fonte: G1

Boeing da Air France volta a Santo Domingo por um pequeno defeito

Um Boeing 777 da Air France que fazia o trajeto Santo Domingo-Paris teve de voltar na noite de quinta-feira (2) à capital dominicana em um procedimento de emergência depois de detectada uma falha em seu sistema de ar condicionado, informou a companhia aérea

"Foi detecado um problema no sistema de climatização e preferimos regressar para verificar", informou nesta sexta à AFP María de Velásquez, diretora de Relações Públicas da Air France em Santo Domingo.

O voo AF493 decolou às 21H20 local de quinta do Aeroporto Internacional das Américas, na cidade de Santo Domingo, e regressou 20 minutos depois pasra verificar o defeito.

"A falha não foi do motor (...), é um avião novo", destacou Velásquez, explicando que o Boeing 777 estará em funcionamento a partir desta mesma sexta.

Fonte: AFP via CGN

Gripe A: portugueses "expulsos" de avião por usarem máscara

Estudantes regressavam de viagem de finalistas a Palma de Maiorca com máscaras

Treze estudantes portugueses foram "convidados" a abandonar o avião, em Palma de Maiorca, por recusarem tirar as máscaras de proteção respiratórias por receio da Gripe A.

O pedido foi feito pelo comandante do avião, sendo que 12 dos 25 estudantes que faziam parte do grupo atenderam ao pedido e puderam viajar para Portugal no mesmo voo.

O grupo de 13 estudantes ficou retido em Palma de Maiorca, depois de terem tentado entrar no avião de máscara, alarmados pelos telefonemas de familiares a relatar casos de contágio de Gripe A nas Ilhas Baleares.

No entanto, segundo o Jornal de Notícias, a tripulação considerou que o uso das mascaras estava a alarmar os restantes passageiros e pediu-lhes que retirassem as máscaras. Perante a recusa de 13 estudantes o comandante "convidou-os" a abandonar o avião.

Segundo o organizador da viagem, a "Air Berlim", companhia onde viajavam os estudantes, já providenciou alojamento para esta noite e o regresso para este sábado, em voo equivalente.

Fonte: IOL Diário (Portugal)

Número de acidentes com aviões diminuiu em relação a 2008

A segurança aérea melhorou e ocorreram menos acidentes de avião desde o começo do ano, em comparação ao mesmo período de 2008, anunciou nesta sexta-feira a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA).

"Este ano ocorreram acidentes importantes, mas é preciso ter ciência de que a segurança é globalmente melhor este ano do que no ano anterior", indicou à AFP um porta-voz da IATA.

No total foram registrados 37 acidentes desde o começo do ano, contra 67 no mesmo período de 2008, entre eles 11 graves (contra 12 no ano passado).

O balanço as pessoas que morreram nos acidentes aéreos não se encontra disponível ainda, segundo o porta-voz, acrescentando que o mesmo só será estabelecido para o ano completo.

Duas grandes catástrofes aéreas ocorreram em apenas um mês. O Airbus A330 da Air France que voava entre o Rio de Janeiro e París desapareceu em 1o. de junho no Oceano Atlântico com 228 pessoas a bordo.

Na terça-feira, um Airbus A310 da Yemenia caiu no mar perto do litoral comorense com 153 passageiros e membros da tripulação. Apenas uma passageira de 12 anos, Bahia Bakari, foi encontrada com vida.

A IATA registrou no ano passado 109 acidentes, contra 100 em 2007. Os acidentes importantes aumentaram de 20 a 23 em um ano.

Fonte: AFP

França usará prospecção submarina se não encontrar caixas-pretas do voo 447

O secretário de Transportes francês, Dominique Bussereau, afirmou em entrevista nesta sexta-feira à emissora "RTL" que o governo francês irá se valer até de meios de prospecção submarinos para tentar encontrar as caixas-pretas do Airbus A330 da Air France, que caiu no dia 31 de maio deste ano com 228 pessoas a bordo.

Em entrevista realizada quinta-feira (2) em Paris para apresentar os resultados de um relatório preliminar das causas do acidente, Alain Bouillard, do Escritório francês de Investigação e Análise (BEA, na sigla em francês), afirmou que as buscas pelas caixas-pretas devem prosseguir até o dia 10 deste mês.

Hoje, entretanto, Bussereau afirmou que elas podem continuar além desta data. "Se não forem encontrados os meios clássicos até o dia 10 de julho, depois continuaremos com meios de prospecção submarinos", afirmou na entrevista que concedeu à emissora.

Isso ocorrerá, segundo ele, mesmo que as caixas tenham, de fato, deixado de emitir sinais. As caixas-pretas foram construídas para emitir sinais por cerca de 30 dias após a queda, prazo já vencido. "Esta perseverança se justifica para contar a verdade para as famílias, contar a verdade para o pessoal da Air France e também contar a verdade para cada um de nós que utiliza o transporte aéreo e quer saber o que aconteceu", explicou Bussereau.

As caixas-pretas são importantes para identificar os motivos do acidente. Os trabalhos são dificultados pela profundidade do local da queda do avião - estimada entre 3.000 metros e 3.500 metros - e pelo relevo de difícil acesso do oceano Atlântico na região da tragédia.

Segundo o relatório divulgado ontem, o Airbus da Air France não se partiu em voo. Segundo as investigações, o avião tocou a água inteiro, com muita velocidade.

A França é a responsável pelas investigações do acidente. Segundo Bouillard, as equipes de buscas francesas devem entrar na segunda fase de buscas entre os dias 14 e 20 de julho que deve se estender até o dia 20 de agosto. Nesta nova fase, serão usados robôs e sonares para localizar partes de Airbus A-330.

Fonte: Folha Online

Monomotor é interceptado pela FAB transportando cocaína em Rondônia

Um avião monomotor de matrícula boliviana foi identificado pela Aeronave-Radar da Força Aérea Brasileira (FAB) sobrevoando o município de Alta Floresta d'Oeste, no interior de Rondônia, sem autorização, na sexta-feira (3).

A aeronave foi interceptada por tráfego irregular, e após um tiro de aviso fez pouso forçado numa pista de terra.

Dentro do avião havia 166 quilos de pasta base de cocaína. A droga foi apreendida pela Polícia Federal. Os dois pilotos estão presos na cidade de Pimenta Bueno aguardando julgamento.

Fonte: TV Rondônia via O Globo

Voo 447: A330 estava inteiro ao cair no mar

O A 330 que realizava o voo 447 e se acidentou no dia 31 de maio atingiu ainda inteiro o mar e em "forte aceleração vertical", ou seja, não houve explosão nem incêndio antes da queda, afirma o Escritório de Investigações e Análises (BEA), o órgão responsável pelas investigações do acidente que causou a morte de 228 pessoas. Os especialistas da entidade, no entanto, não são capazes de concluir se houve despressurização durante o voo ou se os passageiros ainda estavam vivos no momento do choque.

A falha nos sensores de velocidade segue como principal pista para explicar a queda, mesmo que não haja certeza de que a pane seja a causa original da catástrofe.

As conclusões fazem parte do primeiro relatório apresentado publicamente pelo BEA, um mês depois da tragédia. As informações dadas frustraram as famílias. "Não sabemos se houve despressurização ou não, nem se no momento do impacto no mar as pessoas estavam vivas ou não. Só espero que essas questões não se prolonguem por anos", disse Christophe Noël-Guillot, coordenador da Associação pela Verdade, Auxílio e Defesa das Vítimas do Voo 447 (mais informações nesta página).

"O avião não foi destruído em voo. Parece ter atingido a superfície da água em linha de voo e com uma forte aceleração vertical", disse o responsável pelos trabalhos de investigação, Alain Bouillard, em entrevista ontem à tarde na sede do escritório do BEA, em Le Bourget, periferia de Paris.

A constatação vem do fato de que a parte de baixo do avião estava "muito danificada" e deformada em direção ao alto. As observações nos destroços recuperados também permitem aos investigadores concluir que o leme, encontrado ainda fixado ao avião, foi rompido em um movimento brusco de trás para a frente, o que deve significar que foi arrancado no momento do choque.

PITOT

O defeito nos sensores de velocidade - os chamados tubos de pitot -, apontado como uma das possíveis causas do acidente, é por enquanto o único elemento concreto de que os investigadores dispõem. Esse defeito, no entanto, ainda não pode ser apontado como a razão da tragédia. "O pitot é um dos primeiros elementos da cadeia eletrônica. É algo fortemente suspeito. Mas, hoje, o pitot é um dos elementos, não é a causa."

Conforme Bouillard, nenhum colete de salvamento foi encontrado cheio, dando a entender que os passageiros não estavam preparados para a queda.

TURBULÊNCIA

As 24 mensagens automáticas enviadas pela aeronave a partir das 2h10 (23h10 no horário de Brasília) indicam que, em decorrência da falha nos pitots, o piloto automático foi desativado e a aeronave passou a ser comandada manualmente, ao mesmo tempo em que enfrentava uma zona de turbulência. É a partir desse momento que sucessivos sistemas estruturais do avião começam a entrar em pane da mesma forma, de acordo com as mensagens.

Os testemunhos recolhidos com outros pilotos que efetuavam rotas semelhantes no mesmo horário apontam que todos, naquela região, tiveram dificuldades de comunicação com os controladores de Dacar e optaram por contornar a zona de turbulência. Não se sabe se o piloto do 447 tentou fazer o mesmo.

Fonte: Agência Estado via Último Segundo - IG

Ataque de avião americano mata pelo menos dez no Paquistão

Pelo menos dez insurgentes morreram em um novo ataque com mísseis supostamente lançados por aviões não-tripulados dos Estados Unidos na sexta-feira (3) em Waziristán do Sul, uma área fronteiriça com o Afeganistão.

Segundo o canal Geo TV, que cita fontes não identificadas, o míssil se chocou contra um campo de treinamento no município de Kokatkhel, feudo do líder talibã Baitulá Mehsud.

Um segundo míssil atingiu a região de Mantoi, mas segundo testemunhas não fez vítimas. Em 23 de junho, 65 pessoas que acompanhavam um funeral morreram em um ataque similar também em Waziristán do Sul.

Ataques com aviões não-tripulados dos EUA são frequentes em áreas tribais paquistanesas, especialmente em Waziristán, considerada refúgio de membros da rede terrorista Al Qaeda e onde o Exército paquistanês prepara uma grande ofensiva, segundo fontes militares.

Fonte: Band

Gaúchos lançam simulador de voo

A Anac acaba de homologar o primeiro dispositivo de treinamento de voo brasileiro, desenvolvido pela equipe da SBPA Simulators, empresa especializada em simuladores de aviação e incubada há um ano na Unitec.

Para ser homologado e então utilizado em instrução de voos, o dispositivo deve ter o tamanho exato dos painéis de controle de um avião e incluir software e hardware necessários para simular operações no solo ou no ar.

Sem concorrente no estado, mas disputando com nomes de peso nos mercados nacional e internacional, a companhia aposta na customização de seus produtos como diferenciação.

“Nossos concorrentes já têm a marca consolidada no mercado, porém a morosidade no suporte e manutenção dos equipamentos, além do preço elevado pelos serviços, desagrada os consumidores”, declara Luciano Mohr Zoppo, um dos sócios da SBPA Simulators.

Antes de se dedicar à incubada, Zoppo trabalhou por onze anos como responsável técnico dos simuladores de vôo da Faculdade de Ciências Aeronáuticas da PUC-RS enquanto o outro sócio, Adriano Oliveira, atuava na área de software de design, documentação e normas da aviação civil.

A empresa recentemente foi contemplada pelo programa Prime da Finep e receberá R$ 120 mil para desenvolver novos projetos. Em termos de faturamento, 50% da meta para 2009 já foi batida.

Agora, a SBPA Simulators foca no desenvolvimento e em pesquisas a fim de substituir a tecnologia importada por nacional. Entre os planos estão a fabricação de um simulador para jatos e helicópteros e o desenvolvimento de produtos, tanto para venda quanto para aluguel, no setor de simuladores para entretenimento eletrônico em temas como aviação, esportes e automobilismo.

Na carteira de clientes, nomes como TAM Linhas Aéreas, Escola Nacional de Vôo por Instrumento, Universidade Estácio de Sá, Westwings, Brigada Militar, Aeroclube de Caxias do Sul, PUC-RS e Escola de Aviação Congonhas.

Fonte: Baguete - Imagem: flysbpa.com.br