quinta-feira, 2 de julho de 2009

Aeronáutica divulga áudio de contato de controle aéreo do Brasil com Senegal

Franceses alegavam que Brasil não avisou país africano sobre o voo 447.

Acidente no dia 31 de maio na rota Rio–Paris deixou 228 mortos.




A Aeronáutica negou nesta quinta-feira (2) a informação das autoridades francesas de que o Brasil não teria avisado o controle aéreo do Senegal sobre saída do voo 447 da Air France, que caiu no Oceano Atlântico no dia 31 de maio, quando fazia a rota Rio de Janeiro–Paris.

Segundo a Aeronáutica, às 22h35 o controle do Brasil informou ao controle do Senegal que o avião passaria por uma posição virtual chamada tasil e que entraria no espaço aéreo daquele país às 23h20.

O relatório da comissão de investigação do governo francês divulgado nesta quinta diz que o Brasil não fez a transferência do voo do controle aéreo brasileiro para o controle aéreo do Senegal. Segundo o investigador-chefe francês, Alain Bouillard, o controlador brasileiro realizou a coordenação, mas não a transferência. Os dois procedimentos são obrigatórios.

"O controlador do centro de controle Atlântico coordenou a transferência do voo com o controlador de Dacar e lhe transmitiu os elementos do voo, mas ultrapassando o ponto Tavil não houve uma transferência oficial, ou seja, não houve contato entre o avião e Dacar, e Dacar não informou o Atlântico de que não tinha havido contato, e o Atlântico não ligou para Dacar para saber se ele tinha feito contato com o avião", detalhou.

A aeronáutica divulgou a gravação da conversa entre as duas torres. Os controladores falam em inglês e usam códigos internacionais.

Fonte: G1 (com informações do Jornal Nacional)

Famosa por ligar Rio e SP pelos ares, ponte aérea faz 50 anos

Rota já existia, mas foi regularizada em 6 de julho de 1959.

Viagem de 40 minutos é muito procurada por executivos e artistas.

Avião Avro 748 da Varig fez a ponte aérea. Foto em Congonhas em 1974 - Foto: Fernando Tibiriçá/Divulgação

“Embora sem redução de tarifas, mas com grande afluência do público, iniciou-se ontem a ‘ponte aérea’ entre São Paulo e Rio”. Assim começou a reportagem de 7 de julho de 1959 do extinto jornal Folha da Tarde, um dos veículos de imprensa a noticiar as operações regulares ligando as duas cidades. Em 2009, a ponte aérea faz 50 anos.

Mais precisamente, em 6 de julho. Nesta data, há meio século, uma segunda-feira, um avião saiu do Aeroporto Santos Dumont (Rio) e outro do Aeroporto de Congonhas (São Paulo) para marcar o início dos voos, que passaram a ter intervalos de 30 minutos. A rota já existia, mas sem regularidade.

Veja galeria de fotos de aviões e personagens da ponte aérea

Aos 81 anos, Harro Fouquet dedicou a vida ao setor aéreo e cuida com muito “ciúme” dos documentos da época. Nunca foi piloto. Trabalhava nos bastidores. Começou em 1948 e aposentou-se pela Varig em 1993 como diretor de planejamento. Ele lembra que os aviões eram mais confortáveis do que os atuais. “Como tinha muita viagem de negócios na hora do almoço, serviam dois sanduíches, maçãs e até garrafas de vinho em caixinhas de papelão”.

Mas o lanche durante o trajeto que podia levar uma hora e hoje é feito em 40 minutos nem sempre foi farto. Diz a reportagem da Folha da Tarde: “quanto ao serviço de bordo, foram cortadas as comodidades julgadas supérfluas para uma viagem curta. A aeromoça continua a servir os passageiros, mas estes, agora, têm direito somente a café e refrigerantes”.

Rotina no ar

Os atores Paulo Goulart e Nicete Bruno em Congonhas e indo para o Rio - Foto: Carolina Iskandarian (G1)

Duzentas e vinte milhas náuticas ou 365 km separam, pelos ares, Rio e São Paulo. A chance de chegar a um dos destinos bem rápido faz a ponte aérea ser muito procurada por executivos e artistas. De carro, a viagem leva cinco horas.

Estar na sala de embarque dos dois terminais é mais do que rotina para o casal de atores Paulo Goulart e Nicete Bruno. “Já tenho tantas horas de voo que poderia ser comissário [de bordo]. Nossa vida está nas duas cidades”, brinca Goulart. Ele diz estar acostumado a passar horas por semana na ponte área por causa dos compromissos profissionais.

“Já fiz novela em São Paulo e peça no Rio”. Apesar da correria, ele lembra os bons tempos do L-188 Electra, um dos aviões que marcaram esse trajeto. “Os fumantes sentem saudade da época em que podiam fumar no avião.” E no Electra podia. Para Nicete Bruno, tantos anos de ponte aérea exterminaram o temor de voar. “Hoje não tenho mais medo”, conta, rindo. Do passado de glamour na aviação, ela se recorda do serviço de bordo. "Era extraordinário, mas não sou saudosista. Guardo tudo na memória”.

O rei da ponte aérea

Por 17 anos, o Electra fez a ponte área e foi o avião mais famoso nessa rota - Foto: Fernando Tibiriçá/ Divulgação

A ponte aérea com este nome foi criada a partir da junção de três empresas em forma de “pool”. Cruzeiro do Sul, Varig e Vasp se uniram em 1959 para competir com o Consórcio Real, companhia aérea que detinha a maior fatia na rota. Harro Fouquet explica que a Real programava os voos com intervalos que iam, no mínimo, de uma hora. Isso deixava “buracos” em alguns períodos do dia.

“Pelo pool, juntando as três, a ponte aérea foi operada de meia em meia hora. Antes, eram horários completamente salteados”, explica o pesquisador. A Real funcionou de 1946 a 1961, quando foi incorporada à Varig. Na década de 1970, a Varig também comprou a Cruzeiro do Sul, tornando-se uma das maiores companhias aéreas na época.

A ponte aérea teve aviões modelo Avro, Convair, Scandia, mas quem ganhou fama mesmo foi o Electra. Conhecido como o “príncipe da ponte aérea”, operou a rota Rio-São Paulo entre 1975 e 1992. A viagem levava entre 50 e 55 minutos. Nesses 17 anos, “realizou mais de 500 mil viagens, o equivalente a 5 mil voltas ao redor da terra”.

É o que diz o “Certificado do voo de despedida” do avião, que Fouquet guarda em casa. Ele participou desta viagem final em 6 de janeiro de 1992. “Teve um voo saindo do Rio e outro de São Paulo. O comandante chorou”, lembra o ex-funcionário da Varig. O certificado aponta ainda o avião como “campeão absoluto de eficiência e pontualidade” e como “símbolo da ponte aérea”.

“O Electra marcou pelo conforto. Na cauda [nos fundos], tinha uma espécie de sala onde aconteciam conversas muito animadas”, diz Fouquet. Nessa saleta, os passageiros se sentavam para beber e fumar. “Era uma confraternização muito grande. Todos nós éramos clientes”, relata o ator Paulo Goulart.

Rota executiva

Hoje aposentados, a aeromoça Helena e o comandante Tibiriçá trabalharam na ponte aérea - Foto: Carolina Iskandarian (G1)

Com o pouso derradeiro do Electra, os jatos passaram a dominar a rota Rio-São Paulo, ainda bastante utilizada. “Ela liga as duas cidades mais importantes do país. Foi um facilitador dos negócios”, diz Harro Fouquet. Quem sente saudades dos passageiros engravatados, que pegavam a ponte aérea a trabalho, é a ex-aeromoça da Varig Helena Tibiriçá, de 51 anos.

“A maioria já conhecia o serviço de bordo e, às vezes, a gente encontrava o passageiro na ida e na volta”, diz a ex-comissária, que fez parte do grupo de funcionários demitidos com a crise da empresa em 2006. “Nos fins de semana, eram turistas que viajavam na ponte aérea. Pediam coisas que a gente não tinha”, lembra Helena, que "ficou na ponte" entre 1985 e 1988. Para ela, o Electra, era “o mais espaçoso”, mas algo a incomodava. “Aquela fumaça dos passageiros que fumavam era horrível”, brinca.

Helena casou-se há mais de 20 anos com o comandante Fernando Tibiriçá, de 63 anos, que também fazia a ponte aérea. Mas essa nem era a viagem preferida dele. “Não fazia questão de voar. A performance é limitada nos dois aeroportos e o voo era muito na ponta do lápis. Tinha que levar em conta o peso do avião, o combustível”, conta Tibiriçá, referindo-se às pistas ainda curtas do Santos Dumont e de Congonhas.

Hoje aposentado após 36 anos de profissão, o piloto diz que sempre gostou de fazer voos panorâmicos em pontos turísticos do Brasil para mostrar aos passageiros. E fazia isso antes de pousar quando chegava ao Rio de Janeiro. “Eu passava por Copacabana. Todo mundo adorava. Hoje nem dá, o tráfego aéreo é muito intenso”.

Aos pés de gente famosa

Intenso mesmo é o fluxo de personalidades que passaram pela flanela do engraxate Percival Figueiredo, de 59 anos. Há 45 anos, ele trabalha em Congonhas e jura ter estado aos pés de Pelé, de Jânio Quadros, de Roberto Carlos, do ex-governador de São Paulo Adhemar de Barros e até do presidente Lula. “Mas depois que ele se elegeu nunca mais veio aqui”, comentou Figueiredo.

Impossível saber quantos sapatos ele lustrou de executivos vindos da ponte aérea, mas de algumas histórias curiosas o engraxate se lembra. “Aqui já teve muito tiroteio. Era mulher chegando no desembarque com o amante e o marido dando o flagra. Era tiro para todo o lado”, diz, rindo.

Caçando artistas

Zé Congonhas fotografa artistas no aeroporto há 20 anos - Foto: Carolina Iskandarian (G1)

Sabendo que a ponte aérea funciona como imã de artistas, o pernambucano Zé Congonhas bate ponto no aeroporto quase todos os dias. O apelido dado ao pernambucano Irineu Bernardo da Silva, 50, partiu de um cantor, que o via com a câmera na mão toda vez que desembarcava em São Paulo.

Zé Congonhas é zelador, mas gosta mesmo é de tirar fotos de celebridades. E sabe que na ponte aérea não poderia estar melhor “abastecido”. “Eu me sinto realizado estando próximo dos artistas”, conta ele, que dá plantão no aeroporto há 20 anos. Calcula ter tirado cinco mil fotos. Atores, atrizes, modelos e políticos estão no acervo do zelador, que separa os famosos por categorias.

“Tem o ‘artista celular’, que é aquele que me vê e finge que está falando ao telefone só para eu desistir. Tem também o ‘artista me engana que eu gosto’, que diz que está apressado para voar e não pode tirar foto, mas fica esperando horas na sala VIP”, relata o pernambucano, que conta ter visto “de tudo”. “Vi um artista chegando tão bêbado que nem conseguia subir a escada rolante”, afirma ele, sem revelar o nome do cantor.

Fonte: Carolina Iskandarian (G1)

Jornalistas questionam neutralidade da investigação francesa sobre o voo 447

Investigador defendeu-se lembrando do caso do Concorde em 2000.

Entrevista para divulgar relatório preliminar foi marcada pela cautela.


Jornalistas franceses e estrangeiros questionaram a neutralidade do BEA (Escritório de investigações e análises, na sigla em francês), órgão do governo francês que investiga o acidente do voo 447, durante entrevista nesta quinta-feira (2) na França.

A entrevista divulgou o relatório preliminar sobre a queda do avião, que mostrou que ele não explodiu no ar e foi destruído no impacto com a água. As causas do acidente continuam desconhecidas.

O questionamento da parcialidade do órgão francês ocorre porque a investigação envolve duas das maiores empresas francesas, a Air France e a Airbus.

Alain Bouillard, investigador-chefe da BEA, assegurou que o órgão “é e continuará sendo neutro” e lembrou que o órgão já realizou a investigação sobre o acidente do Concorde, em 2000, no qual a Air France também estava implicada. Na época, Bouillard propôs a suspensão da licença de voo do Concorde, que ficou no chão por mais de um ano.

Ele afirmou que atualmente não vê razões para fazer o mesmo com o Airbus 330, e acrescentou que as duas empresas colaboram com a investigação, fornecendo todas as informações necessárias.

Entrevista concorrida

Os jornalistas lotaram o auditório do BEA em Le Bourget, cidadezinha ao lado de Paris onde foi realizada a apresentação do relatório

Muitos dos jornalistas tiveram que se sentar no chão porque não havia cadeiras suficientes, e os cinegrafistas se acotovelaram para conseguir os melhores ângulos de gravação.

Apesar da insistência dos repórteres, que pediam informações mais claras sobre causas e responsáveis do acidente, Alain Bouillard se manteve cauteloso nas respostas. O que mais se ouviu foi “ainda não temos elementos para responder a essa pergunta”.

Fonte: Kênya Zanatta (especial para o G1)

Famílias de vítimas do voo 447 exigem respostas da Air France

Representante pediu divulgação das mensagens automáticas pré-acidente.

Investigadores franceses divulgaram 1º relatório sobre a queda do Airbus.

A associação de defesa das famílias de vítimas do voo AF 447 exigiu nesta quinta-feira (2) da Air France informações sobre as mensagens automáticas transmitidas pelo avião antes do acidente, "para conhecer os fatos que saem do domínio público".

Em uma carta aberta, a Associação para a Verdade, Ajuda e Defesa das Vítimas do AF447 formulou "certo número de perguntas às quais gostaria de ter respostas" para "compreender melhor" e ser tranquilizada "quanto à transparência total da investigação e à boa fé da Air France no tocante a esse assunto".

O presidente da associação, Christophe Guillot-Noel, pediu explicações sobre as mensagens automáticas destinadas à manutenção da Air France (Acars), "a explicação factual e completa sobre cada uma das informações recebidas" e a divulgação "da sequência inteira das mensagens".

A íntegra das mensagens Acars não foi divulgada pelo Escritório de Investigações e Análises (BEA), encarregado do inquérito administrativo. O site Eurocockpit (www.eurocockpit.com) diz ter tido acesso às mensagens e afirma que elas evidenciam o fato de o congelamento dos tubos pitot ter tido responsabilidade pelo acidente.

O BEA divulgou na quinta-feira, num primeiro relatório, que os tubos foram "um dos elementos" responsáveis pela catástrofe do Airbus A330 que desapareceu sobre o Atlântico no dia 31 de maio com 228 pessoas a bordo, mas não sua causa.

Christophe Guillot-Noel questionou também "os procedimentos empregados pela Air France para voos em célula tempestuosa" e, especialmente, perguntou sobre a possibilidade dos pilotos evitarem essas massas de nuvens.

"Nossas perguntas requerem apenas respostas factuais e não pedem à Air France nenhuma interpretação quanto às causas ou outra interpretação dos fatos", diz ele na carta endereçada ao diretor-geral, Pierre-Henri Gourgeon.

O advogado das famílias, Sylvain Maier, disse à Reuters que vários familiares de vítimas foram à sede do BEA em Le Bourget na tarde da quinta-feira.

Em comunicado no qual disse ter acompanhado com especial atenção o primeiro relatório do BEA, a Air France afirmou que "ainda é primordial que se encontrem os registros de voo - as caixas pretas - que permitiriam conhecer as causas deste acidente".

Fonte: Reuters via G1

Airbus da Air France não foi destruído durante o voo, diz relatório francês

Avião tocou na água com forte aceleração vertical, diz relatório da BEA.

Buscas acústicas de caixas-pretas do voo 447 são estendidas até dia 10.




O relatório da BEA (Escritório de investigações e análises, na sigla em francês), órgão do governo francês que investiga o acidente do voo 447, informa que o Airbus A330 da Air France que caiu sobre o Oceano Atlântico com 228 a bordo não foi destruído no ar.

Mas os investigadores franceses disseram que ainda estão "longe" de descobrir o que provocou a queda da aeronave.

A busca pelas caixas-pretas, que podem ajudar a esclarecer o acidente, foi estendida até o próximo dia 10.

Autoridades francesas divulgaram nesta quinta-feira (2) o relatório preliminar sobre o acidente, que matou 228 pessoas que partiram do Rio de Janeiro rumo a Paris em 31 de maio.

A apresentação do relatório, em entrevista no aeroporto de Le Bourget, próximo a Paris, ficou a cargo de Alain Bouillard, chefe dos investigadores. Ele listou uma série de fatos estabelecidos até agora, mas que não permitem determinar a causa do acidente.

Alain Bouillard, que chefia as investigações francesas sobre o acidente do voo 447, dá entrevista nesta quinta-feira (2) próximo a Paris

Leia a íntegra do relatório no site da BEA (em .pdf - em francês)

Segundo a BEA, os dados disponíveis e a análise visual dos 640 elementos encontrados pelas equipes de busca até o dia 26 de junho mostram que o avião parece ter tocado a superfície da água no Oceano Atlântico ainda inteiro, em posição de voo (ou seja, "de barriga", com a parte inferior da fuselagem, com uma forte aceleração vertical.

"O avião estava inteiro no momento do impacto", disse Bouillard. A aeronave foi destruída pelo impacto com a água. Mas os dados ainda não são suficientes para dizer como foi a queda do avião nem a velocidade da queda.

O leme, por exemplo, ainda estava fixado na sua estrutura, e as deformações dos pedaços de estrutura demonstram que eles se quebraram num movimento para a frente, com uma leve torção para a esquerda. As prateleiras e as bandejas estão comprimidas na parte inferior dos dois armários de rodinhas. Tudo isso indica que aconteceu uma violenta colisão com o oceano.

O relatório também mostra que os coletes salvavidas encontrados entre os destroços não estavam inflados, o que indica que os passageiros não estavam preparados para uma tentativa de aterrissagem de emergência. Ele acrescentou que não foram encontrados traços de incêndio ou vestígios de explosivos.

Todos os destroços serão enviados à França até o próximo mês.

Caixas-pretas

A BEA também informou que as buscas acústicas pelas caixas-pretas do avião devem prosseguir até 10 de julho.

As caixas-pretas estão conectadas a balizas que emitem sinais de rádio e acústicos por pelo menos 30 dias (que venceram em 30 de junho no acidente do voo 447). Mas a BEA acredita que os sinais possam ter uma "sobrevida" após esse prazo.

A zona atual de buscas tem 28 mil quilômetros quadrados, e cerca de 60% dela já foi varrida. A cada vez que um eco é registrado, robôs mergulhadores descem até o fundo do mar para verificar.

Depois de 10 de julho, expirados os sinais de rádio e acústicos, as buscas prosseguirão por mais um mês, por sondagem com sonar e veículos submarinos, feitas a partir do navio francês "Pourquoi pas?", em uma área mais restrita, que ainda não foi delimitada.

O submarino Nautile vai continuar sendo usado nas buscas. O fato de que o fundo do oceano é muito acidentado na área em que o acidente aconteceu pode dificultar as pesquisas.

Bouillard afirmou que ainda tem esperança de encontrar os artefatos, que são essenciais para explicar o acidente, pois registram os diálogos da tripulação e os contatos automáticos e verbais entre o avião e os centros de controle de tráfego aéreo.

"Na segunda fase, nós gostaríamos de encontrar ao menos uma peça que confirme que estamos na área correta para continuar a procurar os outros elementos do avião", disse. A sequência da investigação vai depender dos resultados encontrados até 15 de agosto.

Veja como é o relevo do local das buscas

Falta de informações

Questionado por vários jornalistas, o investigador reiterou que ainda faltam muitas informações sobre o acidente -por exemplo, os dados das necrópsias dos corpos das 51 vítimas recuperados até agora, aos quais os investigadores franceses ainda não tiveram acesso.

Bouillard também evitou comentar a decisão do governo brasileiro de suspender as buscas. Mas ele fez questão de elogiar o trabalho do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), dizendo que os brasileiros deram uma grande contribuição para a análise dos destroços.

Ele disse que a BEA ainda está "muito longe" de descobrir as causas da queda do Airbus e previu que a investigação ainda deve "ir longe". Segundo ele, essa investigação é um dos maiores desafios da agência.

Bouillard ressaltou várias vezes que é muito difícil investigar sem acesso às caixas-pretas e a testemunhos diretos. As únicas informações de que o BEA dispõe, além da análise dos destroços, são as mensagens não-vocais entre o avião e o solo (Acars). Mas essas informações têm parâmetros muito diferentes das transmitidas pelas caixas-pretas.

Outro complicador é o fato de essas mensagens não serem necessariamente recebidas na ordem cronológica em que foram emitidas.

Bouillard também explicou que, com as informações atualmente disponíveis, não se pode dizer se o Airbus tentou evitar a zona de turbulência, como fizeram outras aeronaves que passaram pelo mesmo ponto naquela noite.

Sensores de velocidade

Questionado sobre o papel no acidente do suposto defeito nos tubos de Pitot, sensores de velocidade do Airbus, Bouillard respondeu que eles foram apenas mais um elemento. "É um dos fatores, mas não é o único. É um elemento, mas não é a causa", disse.

"Nós suspeitamos delas, mas ainda não estabelecemos uma relação direta entre as incoerências das medidas de velocidade e um mau funcionamento das sondas", disse.

Duas semanas depois do acidente, a Air France trocou todos os sensores de seus aviões Airbus A330 e A340 por modelos mais modernos, segundo o sindicato que representa os pilotos da empresa.

Contato

O relatório também destaca que não houve transferência do voo do controle aéreo brasileiro para o controle aéreo do Senegal. Segundo Bouillard, o controlador brasileiro realizou a coordenação, mas não a transferência. Os dois procedimentos são obrigatórios.

"O controlador do centro de controle Atlântico coordenou a transferência do voo com o controlador de Dacar e lhe transmitiu os elementos do voo, mas ultrapassando o ponto Tavil não houve uma transferência oficial, ou seja, não houve contato entre o avião e Dacar, e Dacar não informou o Atlântico de que não tinha havido contato, e o Atlântico não ligou para Dacar para saber se ele tinha feito contato com o avião", detalhou.

Sobre o fato de o plano de voo não ter sido enviado ao centro de controle senegalês, Bouillard afirmou que isso não é tão importante porque foi remediado no primeiro contato entre Atlântico e Dacar. "O mais preocupante é a falta de contato entre o avião e os centros de controle", disse.

Ele afirmou que a falta de transferência oficial do voo de um centro de controle para o outro pode ter provocado um atraso de uma ou duas horas no lançamento do alerta e, consequentemente, no início das operações de busca.

Segundo o protocolo estabelecido entre os dois centros de controle, se o avião não contatar o centro depois de três minutos passados da hora estimada de passagem, é necessário tomar medidas.

"Estamos tentando descobrir por que houve um intervalo tão grande entre a última comunicação com o avião e o lançamento do alerta", disse. Segundo ele, esse é um dos principais eixos da investigação.

Bouillard também ressaltou que as perdas de contato entre Dacar e os aviões que atravessam a área onde o avião caiu são comuns. Outros aviões também tiveram dificuldades para contatar o centro de controle naquela mesma noite.

"Estamos investigando essa dificuldade de contato para talvez pedir que o sistema seja melhorado", disse. Mas ele ressaltou que não acredita que isso possa ter causado o acidente.

Através do gestor do satélite, o BEA comprovou que o avião tentou contatar Dacar três vezes.

A Força Aérea Brasileira (FAB) garantiu que a transferência Brasil-Dacar foi realizada e que as transcrições do procedimento foram inclusive enviadas ao BEA.

"O BEA fez uma intepretação preliminar de que talvez o Brasil não tivesse feito a passagem do controle aéreo para Dacar, mas isso foi feito sim", disse à agência Reuters por telefone o tenente-coronel Henry Munhoz, porta-voz da FAB.

"Temos a transcrição disso, que inclusive foi mandada ao BEA. Temos a informação de que Dacar recebeu essa transferência", acrescentou.

De acordo com o tenente-coronel, o alerta de emergência foi dado por Madri depois que controladores da Espanha perceberam que o avião não tinha entrado em seu espaço aéreo, como estava previsto. O avião tinha que passar por Dacar antes de chegar ao espaço espanhol.

Airbus

Segundo os investigadores, apesar do acidente, não há dados disponíveis que indiquem a necessidade de manter a frota de aviões Airbus A330 no solo.

"A informação disponível hoje não indica nenhuma necessidade nesse sentido", disse Philip Swan, conselheiro do BEA, em entrevista coletiva.

"Eles já voaram 10 milhões de horas e há 600 deles voando", disse ele. "Para mim, não há nenhum problema", acrescentou Bouillard.

Air France

Em comunicado no qual disse ter acompanhado com especial atenção o primeiro relatório do BEA, a Air France afirmou que "ainda é primordial que se encontrem os registros de voo - as caixas pretas - que permitiriam conhecer as causas deste acidente".

Fonte: Kênya Zanatta (especial para o G1 - com agências internacionais) - Foto: AP

Passageiro nu obriga avião a desviar rota nos EUA

Um passageiro que decidiu tirar as roupas e vagar pelo corredor do avião com 148 passageiros obrigou que um voo (705) que fazia a rota de Charlotte para Los Angeles desviasse para o aeroporto de Albuquerque, no Novo México.

Um porta-voz do aeroporto de Albuquerque identificou hoje o homem como Keith Wright, de 50 anos, que tirou toda a roupa em um dos últimos assentos do avião da linha aérea US Airways.

Segundo ele, Wright se recusou a se vestir quando um dos comissários pediu que ele pelo menos se cobrisse com uma manta.

Perante a recusa em atender ao pedido, agentes policiais que estavam entre os passageiros ajudaram a controlá-lo e o algemaram (foto acima).

"Tivemos que dominá-lo e colocar algemas não só nos punhos, mas também nos tornozelos", assinalou à rede de televisão de Los Angeles "KCBS" o agente Matt McGinnis, que sofreu alguns ferimentos no incidente, ocorrido na terça-feira.

O homem foi entregue ao FBI (polícia federal americana) e o voo continuou para Los Angeles sem maiores problemas.

Assista a reportagem (em inglês):



Fonte: EFE via G1 / Daily News - Foto: Daily News/Arquivo

Garota que sobreviveu a acidente aéreo no Oceano Índico chega à França

Baya, única dos 153 a bordo que escapou, vai continuar tratamento.

Ela reencontrou o pai e foi informada de que sua mãe morreu na queda.




A menina que sobreviveu ao acidente do avião da companhia Yemenia Airway que na terça-feira caiu quando se prepara para aterrissar nas Ilhas Comores chegou nesta quinta-feira (2) à França para ser hospitalizada e continuar com seu tratamento médico.

A garota Baya Bakari, de 14 anos, chegou pouco depois das 8h locais (3h de Brasília) ao aeroporto de Le Bourget, ao norte de Paris, no avião do secretário francês de Cooperação.

Segundo as autoridades, Baya, que quase não sabe nadar, ela teria ficado pelo menos dez horas à deriva no Oceano Índico até ser resgatada por um barco.

Kassim Bakari com sua filha Baya, única sobrevivente do acidente do Airbus no Oceano Índico na terça-feira, após a chegada dela a Paris nesta quinta (2)

Um jornalista da "France Info" que fez viajou no mesmo avião contou que Bakari, que fraturou uma clavícula no acidente, dormiu durante a viagem e parecia desorientada.

"Eu sinto algo entre alívio e tristeza. Eu estou feliz por ver minha filha, mas sua mãe não voltou", disse o pai, Kassim Bakari, depois de reencontrar a filha.

Buscas

Aeronaves militares da França e dos EUA continuavam a sobrevoar o local do acidente na quinta-feira para localizar destroços, que podem estar a até 500 metros de profundidade na água.

Funcionários do resgate suspeitam que muitos dos mortos no acidente permanecem presos dentro da aeronave e dizem que os esforços de busca devem se concentrar em encontrar os restos do avião.

"Tudo nos leva a crer que os corpos das vítimas permanecem dentro (do avião). Em dois dias nós não encontramos um corpo, nenhuma grande peça de destroço ou malas flutuando na água", disse o membro do centro de desastre Ibrahim Abdourazak à Reuters.

As causas do acidente ainda são desconhecidas, disseram as autoridades.

O ministério francês da Defesa negou na quarta-feira relatos da companhia estatal de que a caixa-preta do avião havia sido recuperada.

A aeronave, que fazia o trecho final de uma viagem iniciada em Paris e Marselha, foi o segundo Airbus a cair no mar em um mês.

O primeiro avião, um Airbus A330 da Air France, caiu em 31 de maio no oceano Atlântico durante um voo entre o Rio de Janeiro e Paris.

A companhia aérea iemenita disse que havia 75 passageiros de Comores a bordo, além de 65 franceses, um palestino e um canadense. A tripulação era composta por seis iemenitas, dois marroquinos, um indonésio, um etíope e um filipino.

Fonte: G1, com agências internacionais - Foto: AFP

Presidente da Air France se encontra pela 1ª vez com parentes de vítimas brasileiras

Pierre-Henri Gourgeon também participou de uma missa.

Segundo ele, empresa já adiantou R$48 mil do seguro por passageiro




Pela primeira vez, o presidente da Air France, Pierre-Henri Gourgeon, se encontrou com parentes das vítimas brasileiras do acidente com o voo 447, no Rio de Janeiro. Em entrevista ao Jornal da Globo, ele disse que as buscas às caixas-prestas do Airbus A330 continuam. Pierre-Henri também participou de uma missa de um mês da tragédia.

Esta foi a primeira visita do presidente ao Brasil depois do acidente. Segundo ele, a empresa já adiantou R$48 mil do seguro por passageiro e as seguradoras vão cuidar da negociação das indenizações. Pierre-Henri Gourgeon elogiou o trabalho das Forças Armadas brasileiras no resgate do voo 447.

O presidente da Air France disse, ainda, que o interesse para as investigações agora está concentrado no fundo do mar, onde estão as caixas-pretas, e a França continuará as buscas com submarinos e sonares.

Causa de acidente pode não ser descoberta

Pierre-Henri informou que o primeiro relatório dos investigadores franceses será divulgado nos próximos dias. Mas adiantou que o documento não vai apresentar uma conclusão sobre a causa do acidente, que provocou a morte de 228 pessoas. De acordo com ele, se as caixas-pretas não forem encontradas, o mistério poderá durar para sempre.

Ele confirmou que os detectores externos de velocidade dos aviões Airbus foram todos trocados. Mas, segundo ele, isto já estava previsto antes da tragédia. Um defeito provocado pelo congelamento desses sensores é uma das hipóteses para o acidente.

Pierre-Henri disse, ainda, que, depois da queda do avião, a empresa recomendou a todos os pilotos que redobrem a atenção com as condições meteorológicos aos sobrevoar o Oceano Atlântico, na rota entre o Brasil e a África entre o Brasil e a Europa. Para ele, o mau tempo também é uma das hipóteses para o acidente.

Fonte: G1, com informações do Jornal da Globo

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Começa amanhã a maior feira de aviação civil da América Latina

Flagrante da montagem de estande, registrado na manhã desta quarta-feira, 1º, no aeroporto de São José dos Campos

Começa nesta quinta-feira, 2, em São José dos Campos, a maior feira de aviação civil da América Latina. Voltado à área de negócios, o evento é organizado pela Trade Fair e acontecerá no Centro Técnico Aeroespacial (CTA), até este domingo, 5.

A 12ª Expo Aero Brasil – Feira Internacional de Aeronáutica e Defesa deve receber visitantes de várias partes do mundo para acompanhar o que há de novidade em negócios serviços ligados às áreas de aviação executiva, agrícola, militar, aerodesportiva, taxi aéreo, manutenção, carga aérea, forças armadas, infra-estrutura, seguros, serviços aeronáuticos, defesa, entre outros.

O repórter fotográfico Lucaz Lacaz Ruiz esteve no aeroporto internacional de São José dos Campos e checou que já está quase tudo pronto para a feira. Ele apurou, ainda, que diversas aeronaves já chegaram ao pátio onde o evento será realizado.

Várias aeronaves chegaram ao aeroporto de São José dos Campos nesta manhã

Com horário de funcionamento das 10 às 18 horas, a feira é aberta ao público em geral, ao custo de R$ 30 por convite. Além de fechar negócios na área de aviação, os visitantes terão acesso a exposição estática e voos de performance com as aeronaves expostas.

Os organizadores esperam receber empresários e representantes do trade, indústrias, bancos, seguradoras, empresas de leasing, prestadoras de serviços, companhias aéreas nacionais, internacionais, regionais, cargo e charter, empresas de táxi aéreo, manutenção, pilotos, proprietários de aeronaves e aero-desportistas.

Atualmente, o Brasil é dono do quinto mercado aeroespacial do mundo, com faturamento anual de US$ 20 bilhões, com atuação em vários segmentos nos setores de aviação civil, militar e de defesa.

12 anos

Em seu 12º ano, a Expo Aero Brasil teve início em 1997, na cidade de Sorocaba (SP) e, após 10 edições, foi transferida para São José dos Campos, cidade que sedia as maiores indústrias aeronáuticas e de defesa.

Na edição do ano passado, o evento contou com a participação de 172 empresas expositoras, mais de 400 empresas de 18 países, contabilizando mais de US$ 30 milhões de dólares em intenções de compras.

A Expo Aero Brasil está entre as 10 maiores feiras de aviação civil do mundo, sendo a única a reunir expositores de todos os segmentos aeronáuticos, com a participação das mais importantes empresas nacionais e internacionais do setor.

Veja como chegar:

Mapa de acesso: reprodução do site oficial - clique no mapa para ampliá-lo

Outras informações podem ser acessadas no site:

http://www.expoaerobrasil.com.br/

Fonte: AgoraVale - Lucas Lacaz Ruiz (A13)

Petrobras reajusta querosene de aviação em 12,2%

O aumento deve impactar de forma negativa o setor aéreo, segundo corretora

A Petrobras anunciou o aumento de 12,23% do querosene de aviação (QAV) a partir desta quarta-feira (01/07). Após as quedas do início do ano, essa é a segunda alta do combustível. Apesar do reajuste, o preço do produto ainda acumula uma queda de 16,72% no primeiro semestre.

Após quatro meses de quedas consecutivas (janeiro a abril), acumulando 24,8% de desvalorização, o querosene de aviação sofreu seu primeiro ajuste em maio deste ano, quando a Petrobras elevou o preço em 6,2%. No mês seguinte, o QAV caiu novamente, com variação de -1,34%.

De acordo com a avaliação da corretora Link Investimentos, o aumento do combustível é bastante negativo para o setor aéreo, uma vez que a variação do petróleo é um dos principais fatores analisados pelos investidores. Só no mês de maio, o barril do tipo brent, negociado em Londres, apresentou variação positiva de 32%. Enquanto o barril do tipo WTI, negociado em Nova York, aumentou 29%.

Para a corretora, essa alta chega em um momento de fraca demanda e de perspectivas pouco animadoras. Por isso, a Link manteve a recomendação de neutro tanto para as ações preferenciais da Gol (GOLL4, sem direito a voto) quanto para as da TAM (TAMM4, sem direito a voto).

Fonte: Portal Exame

Aeroporto de Macapá ganhará 2 pontes de embarque

A Infraero lançou em Março o edital para a contratação da cobertura do novo terminal de passageiros do Aeroporto Internacional de Macapá (AP). Essa etapa da obra tem prazo de conclusão marcado para dezembro deste ano. A iniciativa faz parte do cronograma de retomada das obras do novo Aeroporto de Macapá, anunciado pelo presidente da empresa, Cleonilson Nicácio Silva, quando esteve reunido com o governador do Estado, Waldez Góes.

Aeroporto Internacional de Macapá (MCP/SBMQ)

O presidente anunciou também a decisão de agregar duas pontes de embarque e desembarque, após concluir os projetos executivos e de infra-estrutura. A ação tem o objetivo de realizar a nova licitação da obra com o projeto executivo pronto, eliminando possíveis atrasos por indefinição de projeto.

Ampliação

Já o atual terminal de passageiros receberá, ainda este ano, melhorias nas áreas operacionais. As estruturas removíveis, de sistema construtivo industrializado, serão utilizadas para ampliar em 1.300 metros quadrados as área de embarque e desembarque. “Garantiremos mais conforto aos passageiros até a conclusão da obra”, assegurou o diretor de Operações da Infraero, Márcio Jordão.

A próxima licitação, para o restante da obra, será publicada em julho de 2010. “Cumpriremos, conforme planejado, o cronograma de retomada das obras, garantindo para dezembro de 2011 a conclusão do novo Aeroporto Internacional de Macapá”, afirmou o diretor de Engenharia, Paulo Sérgio Ramos Pinto. O diretor de Engenharia anunciou também o início das negociações com o Batalhão de Engenharia de Construção do Exército (BEC), para a viabilização das obras de pátio, vias de acesso internas e estacionamento de veículos.

O diretor Comercial, Fernando Nicácio, deu início à avaliação das necessidades comerciais do atual e do novo Terminal de Passageiros de Macapá. Do encontro participaram também os superintendentes da Regional do Norte, Washington Santana, e do Aeroporto de Macapá, Manoel Campos.

Fonte: Assessoria de Imprensa/Infraero via Fórum Contato Radar - Foto: aeroportobrasil

Reiniciados os voos diretos entre Los Angeles e Havana

Os voos comerciais diretos entre a cidade americana de Los Angeles e a capital cubana Havana foram retomados nesta terça-feira e terão uma frequência semanal, confirmou à AFP o ministério do Turismo cubano.

Esses voos charters, operados pela Cuba Travel Services e Havanatur, estavam suspensos há alguns anos e foram retomados depois que o governo de Barack Obama aboliu as restrições de viagem para os cubanos residentes nos Estados Unidos, impostas pela administração anterior de George W. Bush.

Entre Cuba e Estados Unidos havia comunicação aérea a partir de Miami, Los Angeles e Nova York. Segundo confirmou o Aeroporto José Martí de Havana, os voo de Nova York se mantém suspensos. De Miami, Flórida, onde vive a maior parte da comunidade cubana, atualmente são feitos 14 voo semanais.

Cuba e Estados Unidos mantêm desde 1994 um acordo migratório mediante o qual 20.000 cubanos recebem vistos anualmente para imigrar para os Estados Unidos. As reuniões anuais para verificar seu andamento foram suspensas em 2003, mas os dois países anunciaram que estão discutindo suas agendas para uma retomada em breve.

Fonte: AFP

Frota de aeronaves no Brasil atinge 12.178 unidades ao fim de junho

A frota de aeronaves registradas no Brasil atingiu 12.178 unidades no fim do primeiro semestre, uma alta de 18,5% em dez anos, já que em dezembro de 1999 havia 10.274 aeronaves registradas no país. O número, divulgado hoje pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), inclui os jatos das companhias aéreas; os aviões e helicópteros particulares; táxi-aéreo; aeronaves usadas na agricultura, em escolas de aviação e em reportagens; balões e um dirigível.

O crescimento mais significativo aconteceu entre os helicópteros nos últimos dez anos. Existem atualmente no país 1.255 aeronaves deste tipo registradas no Brasil, 59% a mais que no fim de 1999.

No mesmo período, a frota das companhias aéreas que fazem transporte regular de passageiros e carga passou de 435 para 554 aeronaves, um crescimento de 27%.

Fonte: Valor Online via O Globo

Anac autoriza criação de mais duas empresas aéreas regionais

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) informou que concedeu a duas novas empresas brasileiras a autorização de funcionamento jurídico e disse que elas se preparam para lançar operações aéreas regionais de passageiros e cargas. São elas a Sol Linhas Aéreas, com sede em Cascavel (PR), e a Nordeste Aviação Regional Linhas Aéreas, de Caruaru (PE).

A autorização de funcionamento jurídico é o primeiro passo para criar uma companhia aérea. Agora, as duas empresas estão em fase de obtenção do Cheta (Certificado de Homologação de Empresa de Transporte Aéreo), que avalia requisitos operacionais como certificação das aeronaves, treinamento da tripulação e da equipe em solo, plano de segurança, voo de teste.

A última etapa será o contrato de concessão, que permitirá que as empresas iniciem a comercialização de serviços. Oito empresas aéreas brasileiras fazem prioritariamente rotas regionais (ou seja, ligações com cidades menores): Air Minas, Meta, NHT, Pantanal, Passaredo, Rico, Team e Trip. Em maio de 2009, essas companhias foram responsáveis por 1,89% do total do mercado doméstico. O percentual, segundo a Anac, embora pequeno, vem crescendo. Em maio de 2008 era de 1,44%.

Frota

A Anac informou hoje que a frota registrada no Brasil encerrou o primeiro semestre de 2009 com um total de 12.178 aeronaves, incluindo desde os jatos das grandes companhias aéreas, os aviões e helicópteros particulares, táxi aéreo, as aeronaves usadas na agricultura, em escolas de aviação, em reportagens e vários outros usos, até balões e um dirigível.

O número é 18,5% maior ao registrado há quase dez anos, em dezembro de 1999, com um acréscimo de 1.904 aeronaves.

Segundo a Anac, considerando apenas os helicópteros, o aumento foi 59%. São 1.255 helicópteros no país atualmente.

A frota das companhias aéreas que fazem transporte regular de passageiros e carga passou de 435 para 554 aeronaves na mesma comparação, um aumento de 27%.

Concessão

A agência informou também que, até o fim deste mês, entregará ao Ministério da Defesa a proposta do modelo brasileiro de concessão de aeroportos à iniciativa privada. Para isso, a Anac realizou em dezembro de 2008 um seminário internacional com acadêmicos, empresários e outros profissionais do setor, além de ter enviado missões a países como Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, França, Canadá, Austrália, Chile e outros para conhecer a estrutura de seus aeroportos administrados por companhias privadas.

O papel da Anac é definir as regras de concessão, base para que o governo possa decidir pela concessão de alguns aeroportos - novos ou já em operação -, para a gestão por empresa privada por tempo determinado. A Anac informou que o modelo a ser proposto por ela será flexível, de modo a contemplar concessão individual ou por grupos, pelo maior valor de outorga ou menores tarifas, de acordo com o que o governo federal julgar mais conveniente em cada caso.

Fonte: Folha Online

Delta inicia hoje voo entre São Paulo e Los Angeles

A Delta Air Lines inaugura hoje os voos sem escala entre São Paulo (Aeroporto de Guarulhos) e Los Angeles, no Estado da Califórnia, Estados Unidos. A frequência é de três vezes por semana. O voo Los Angeles-São Paulo (DL 233) partiu ontem, às 21h, hora local, e tem previsão de aterrissar no Brasil às 13h20. Já o inaugural São Paulo-Los Angeles (DL234) será às 22h15, chegando a LA às 7h30 da quinta-feira, 2 de julho. O SP-LAX sai às segundas, quartas e sextas-feiras. O retorno é às terças, quintas e domingos.

A companhia, que é a única a voar para os cinco continentes em todo o mundo, oferece voos entre Atlanta e São Paulo há mais de dez anos e continua a estender suas operações com voos sem escala entre Atlanta e as cidades do Rio de Janeiro, Manaus, Recife e Fortaleza, além de voos diretos entre Nova York (no Aeroporto John F. Kennedy) e São Paulo.

“Após o anúncio sobre o voo entre Brasília e Atlanta, nós continuamos a apostar no mercado brasileiro de aviação com esta nova rota entre São Paulo e Los Angeles. A expansão da Delta Air Lines é significativa para a região, estreitando os laços econômicos e encurtando distâncias, tanto para a América do Norte como para o oriente. Esta rota reflete o crescimento e a importância de investir no País”, afirma Luiz Teixeira, diretor regional de Assuntos Governamentais da Delta do Brasil.

O novo voo Los Angeles-São Paulo será operado com um Boeing 767-300ER, que conta com 181 assentos na classe econômica e 36 na classe Business Elite.

Confira a seguir como fica a malha da companhia, tendo dezembro como referência:

Manaus-Atlanta: três voos semanais (perderá uma frequência semanal, já que hoje tem quatro voos, que irá para Brasília)

Brasília-Atlanta: três voos semanais (a partir de 18 de dezembro)

Recife-Atlanta: dois voos semanais (hoje são três, mas perderá um para Brasília. O destino deixará de ser operado em parte de agosto e setembro e novembro, retornando na Semana do Saco Cheio, em outubro, e a partir de dezembro continuamente. Essa ligação começou como Recife-Fortaleza-Atlanta-Recife-Fortaleza, mas a partir de hoje será direta a partir de cada cidade)

Fortaleza-Atlanta: dois voos semanais (hoje são três, mas perderá um para Brasília. O destino deixará de ser operado em parte de agosto e setembro e novembro, retornando na Semana do Saco Cheio, em outubro, e a partir de dezembro continuamente. Essa ligação começou como Recife-Fortaleza-Atlanta-Recife-Fortaleza, mas a partir de hoje será direta a partir de cada cidade)

Rio-Atlanta: sete voos semanais

São Paulo-Atlanta: sete voos semanais

São Paulo-Los Angeles: três voos semanais (será operado até 16 de agosto, volta na Semana do Saco Cheio, em otubro, para novamente e retorna em 14 de dezembro definitivamente)

São Paulo-Nova York: seis voos semanais

Segundo o vice-presidente da Delta Air Lines para a América Latina, Christophe Didier, essas adaptações estão sendo feitas devido ao cenário econômico mundial, mas o plano de longo prazo da Delta para o Brasil não muda. A companhia quer mais voos, incluindo São Paulo e Rio de Janeiro e aposta no Nordeste, apesar de sua forte sazonalidade.

“A ocupação está melhorando na alta temporada, mas a baixa preocupa no Nordeste, por isso a necessidade dessas medidas. A partir de dezembro a malha estará completa, com nossas 33 frequências. O Brasil está respondendo muito bem e nossos planos são de longo prazo”, disse Christophe. Sobre Manaus, ele disse que há um mix maior de passageiros (executivos, fluxo para a Ásia, turistas) e o voo vem crescendo em ritmo lento, mas constante.

O VP da Delta também anima-se com a integração das malhas da Delta e da Northwest, o que melhora a oferta de destinos da Delta para a Ásia. “São 35 voo por dia dos EUA para Tóquio e de lá para diversas cidades asiáticas”, conta Christophe Didier. “Ir de São Paulo para a Ásia está bem mais fácil”.

Além de São Paulo-Los Angeles, a Delta inaugura hoje outra rota para a cidade californiana. É a Sydney-Los Angeles.

Fonte: Panrotas

AeroLogic inicia suas operações

A AeroLogic, empresa de carga aérea parceira da DHL Express e da Lufthansa Cargo, iniciou oficialmente suas atividades em 19 de junho de 2009. Com a entrega de seu primeiro avião Boeing 777F, começará a servir novas rotas entre a Europa e a África assim que receber o Air Operator Certificate (AOC) do departamento de aviação civil alemão (LBA), e transportará a carga aérea dos clientes de suas empresas irmãs.

A AeroLogic foi criada para oferecer serviços de transporte aéreo altamente confiáveis e eficientes na rota comercial Europa-Ásia, que deve crescer cerca de 5% ao ano a médio prazo. Inicialmente, a empresa aérea deverá servir as rotas expressas Leipzig – Bahrain – Cingapura – Delhi – Leipzig nos dias úteis e as rotas de carga aérea Leipzig – Tashkent – Hong Kong – Tashkent – Leipzig nos fins de semana. A partir de 2010, a empresa deverá expandir gradualmente sua malha aérea a fim de oferecer novos voos diretos para várias das grandes metrópoles asiáticas.

A AeroLogic operará oito cargueiros B777F novos em folha em sistema de leasing, sendo que os quatro primeiros deverão ser entregues este ano. Graças às suas modernas turbinas e as que reduzem o consumo de combustível e danos ao meio ambiente, o B777F é o avião de grande porte e de longa distância mais moderno da atualidade. Sua capacidade máxima de transporte pago é de 103 toneladas e ele tem alcance acima de 9000 km, o que permite voos nonstop da base natal da AeroLogic em Leipzig, Alemanha, para mercados-chave emergentes asiáticos, reduzindo, portanto, o tempo de viagem das remessas.

“A nova empresa aérea tem um forte compromisso com ambas as parceiras no sentido de ampliar os serviços oferecidos aos seus clientes e de estabelecer uma nova aliança global forte na indústria,” disse Wolfgang Mayrhuber, presidente da Deutsche Lufthansa AG. “Considerando a irrefreável recuperação do mercado, o fortalecimento de rotas comerciais vitais por meio da economia resultante do uso compartilhado do mais moderno cargueiro da atualidade é um investimento inteligente,” disse Frank Appel, presidente da Deutsche Post DHL. “Estamos disponibilizando aos nossos clientes o espaço de carga aérea mais eficiente do mercado, ao mesmo tempo em que provamos que levamos a sério nosso constante compromisso com o meio ambiente, que já virou marca registrada do grupo e que é totalmente alinhado à nossa estratégia GoGreen e ao objetivo anunciado de reduzir em 30% as emissões de carbono até 2020,” acrescentou Appel.

Os espaços de carga aérea serão comercializadas individualmente pelas duas parceiras. Além das rotas Europa – Ásia, em breve serão servidas também as rotas Lufthansa Cargo entre a Europa e a América do Norte. O primeiro voo comercial da AeroLogic ocorreu ontem, 29 de junho de 2009.

Fonte: Aviação Brasil

Companhias aéreas têm prejuízo de US$ 3 bi

Fraca demanda por viagens e volumes de carga reduzidos são as causas do revés, segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo

Aumento no preço do petróleo pode gerar ainda mais prejuízos


Segundo informação divulgada pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) nesta terça-feira (30), as companhias aéreas mundiais perderam mais de 3 bilhões de dólares no primeiro trimestre de 2009. O valor está dentro da estimativa de prejuízo anual de 9 bilhões de dólares.

Ainda de acordo com a IATA, a fraca demanda por viagens e os volumes de cargas mais reduzidos pela recessão global afetaram as receitas das principais transportadoras.

Para os próximos meses, a associação prevê um aperto ainda maior no fluxo de capital, devido ao aumento de 30% nos preços do petróleo e do combustível de aviação, ocorrido no início de março.

A IATA, que representa mais de 200 companhias aéreas, informou ainda que as empresas que estão tentando reduzir voos para cortar custos durante a crise ainda não conseguiram se organizar para cortar capacidade em linha com a demanda decrescente por transporte aéreo.

Fonte: Reuters via Fernando Fischer (Avião Revue)

Aérea estreia voos entre Campinas e Belo Horizonte por R$ 39

A Azul anunciou que começou a vender nesta quarta-feira passagens para sua nova rota, que liga Campinas (SP) a Belo Horizonte (MG). Os voos começarão em 10 de agosto, com preço promocional de R$ 39 por trecho para viagens de ida e volta.

A capital mineira terá viagens a todas as 12 outras cidades que já fazem parte da malha aérea da companhia. Serão oito frequências por dia entre Campinas e Belo Horizonte. As passagens com preços promocionais devem ser compradas até o dia 10 de julho, com embarque de 10 de agosto a 31 de outubro.

Voos entre belo Horizonte e Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Marigá, Navegantes e Campo Grande são vendidos com tarifas a partir de R$ 69 por trecho, em viagens de ida e volta.

Da capital mineira para Salvador, Manaus, Recife, Fortaleza ou Maceió, a Azul também vai começar a operar com tarifas reduzidas e os bilhetes variam a partir de R$ 99 (por trecho para viagens de ida e volta). Também com conexão feita em Campinas.

Os voos partirão de Campinas para Belo Horizonte todos os dias às 6h20, 9h30, 14h20 e 17h30. De Belo Horizonte para Campinas os horários de partida são às 7h55, 11h05, 15h55 e 19h05.

Fonte: Terra

GOL Anuncia Parceria com Bradesco e Banco do Brasil e Cria o Cartão de Crédito SMILES

Os cartões de crédito que compartilharão a marca SMILES serão o mais novo canal para acúmulo e utilização de milhas do maior programa da milhagem da América Latina

A GOL Linhas Aéreas Inteligentes S.A., a maior companhia aérea de baixo custo e baixa tarifa da América Latina, anuncia que sua controlada VRG Linhas Aéreas S.A. concluiu uma parceria com Banco Bradesco S.A. e Banco do Brasil S.A. (“Instituições Financeiras”), por meio de um Acordo Operacional (“Acordo Operacional”) para emissão e administração de cartões de crédito no formato “Co-Branded”.

Por meio dessa parceria, as Instituições Financeiras poderão emitir a seus clientes cartões de crédito com a marca. O SMILES atualmente, possui mais de 6,2 milhões de clientes, é o maior da América Latina e vem registrando até 100 mil novos cadastramentos por mês.

Como parte do acordo, inicialmente a GOL receberá aproximadamente R$252,0 milhões, relativos à compra de milhas do programa SMILES, direito de acesso e de utilização do cadastro pelas Instituições Financeiras e participação no faturamento registrados nos cartões emitidos. Desse total, aproximadamente 60% serão recebidos até 31 de julho de 2009, 22% até 31 de janeiro de 2010 e 18% parcelado em mensalidades a serem pagas durante 5 anos.

Com as novas parcerias e venda de pacotes de milhas para instituições financeiras e redes varejistas, o SMILES, ativo advindo da aquisição da VRG, terá seu potencial econômico melhor explorado. O mercado brasileiro de programas de fidelidade é estimado em R$ 1,2 bilhão por ano e o objetivo da Companhia é que o SMILES corrobore com seu crescimento ao mesmo tempo em que também aumenta sua participação.

Fonte: PR Newswire Brasil

Nasa consegue superar vazamento em ônibus espacial

Durante duas tentativas de lançamento realizadas em junho, uma quantia significante de hidrogênio escapou

Homens trabalhando no reparo do tanque de combustível em 24/06/09

Um teste de abastecimento do ônibus espacial Endeavour não encontrou nenhum vazamento preocupante do gás hidrogênio, e abriu caminho para o lançamento dentro de dez dias, para uma missão já atrasada à Estação Espacial Internacional (ISS), diz a Nasa.

No mês passado, um vazamento potencialmente perigoso impediu a partida da nave.

No início da manhã desta quarta-feira, 1º, controladores de voo encheram o tanque externo de combustível para ver se os reparos feitos haviam tapado os vazamentos. Nenhum vazamento anormal foi registrado durante o teste, que durou três horas, e os resultados preliminares indicam que o reparo foi bem-sucedido, afirmou a porta-voz Candrea Thomas.

Isso significa que a Nasa poderá tentar realizar o lançamento em 11 de julho. O Endeavour tem a missão de entregar à ISS a terceira e última parte de um laboratório espacial criado pelo Japão.

Durante duas tentativas de lançamento realizadas em meados de junho, uma quantia significante de hidrogênio escapou do tanque de combustível, a partir de uma placa que se liga a uma linha de escoamento. Especialistas acreditam que um erro no posicionamento da placa, de menos de 1º, causou a falha.

Fonte: Associated Press via Estadão.com.br - Foto: NASA

Nasa divulga mapa mais completo da Terra

Uma das imagens capturadas pelo radiômetro Aster, a bordo do satélite artificial Terra

A Nasa, em parceria com o Japão, publicou hoje o mapa topográfico digital mais completo da Terra

O Himalaia

O mapa cobre 99% da superfície do planeta e poderá ser baixado gratuitamente pela internet.

Segundo a agência espacial americana, a novidade foi criada a partir de 1,3 milhão de imagens captadas por satélites.

A Nasa e o Ministério da Economia japonês disponibilizaram os dados aos internautas, que poderão consultar as zonas da Terra que quiserem, explicou à Agência Efe Steve Cole, da sede da agência espacial em Washington.

"Este conjunto único de dados globais servirá a usuários e pesquisadores em uma grande variedade de campos que requerem informação sobre a elevação de terreno", explicou Woody Turner, cientista do programa Aster, da Nasa.

Entre as atividades que poderiam ser beneficiadas estão a engenharia, prospecção energética, conservação dos recursos naturais, gestão do meio ambiente, desenho de obras públicas e planejamento urbanístico.

Até então, a Nasa contava com informação topográfica de 80% da Terra, mas com muitas lacunas em algumas superfícies.

Fontes: EFE via Último Segundo / BBC via O Globo - Imagens: NASA

Temendo cortes, Nasa oferece plano barato para retorno à Lua

Plano recicla componentes do ônibus espacial no lugar de criar dois novos modelos de foguete, os Ares I e V

Como um vendedor de carros tentando empurrar um modelo de luxo que o cliente não tem mais como pagar, a Nasa está tirando da gaveta uma proposta de um retorno mais barato à Lua.

Não será tão potente, e o design é um pouco ultrapassado. Oficialmente, a agência espacial segue firme no plano de 4 anos para gastar US$ 35 bilhões para construir novos foguetes e levar astronautas para Lua nos próximos dez anos. Mas um alto administrador da Nasa está oferecendo uma alternativa de US$ 6,6 bilhões.

A opção barata não é tão potente quanto os foguetes Ares I, para transportar astronautas, e Ares V, para carga, mas o plano econômico ainda é capaz de chegar à Lua.


Vídeo da apresentação do conceito do foguete mais barato para levar o homem à Lua

O novo modelo pede que os veículos lunares voem em algo de aparência muito familiar - o sistema do ônibus espacial, com seu gigantesco tanque de combustível cor de laranja e dois foguetes de combustível sólido, menos o ônibus propriamente dito. Esse foguete carregaria dois tipos de veículo, um deles um cargueiro, o outro, uma cápsula com astronautas ao estilo Apollo.

Esses novos veículos poderiam ir à Lua e à Estação Espacial Internacional (ISS).

O que é mais notável é a fonte da ideia: o gerente do programa de ônibus espaciais, John Shannon. Ele a apresentou, recentemente, a um comitê encarregado de revisar os planos de viagens espaciais da Nasa.

Isso mostra que as altas figuras da Nasa, uma agência cheia de engenheiros acostumados a fazer planos de contingência, temem que seu plano favorito para a Lua está em apuros, dizem especialistas.

Shannon diz que gosta da arquitetura atual, baseada nos novos modelos Ares. Mas disse, "acho que os números do custo vão nos trazer problemas". Então, ao longo dos últimos três anos, ele e um punhado de outros mexeram com a ideia do ônibus espacial sem ônibus, um conceito que circula pela Nasa há décadas.

A equipe de Shannon fez todo o trabalho com autorização da Nasa, e não tem conexão com um outro grupo, que criou uma alternativa não-autorizada e anônima ao Ares, temendo punições.

"O que eu estava fazendo não era uma ruptura com a Nasa", disse ele. "Não me importa qual lançador vamos usar, só quero voltar para a Lua".

Isso tudo acontece enquanto o novo programa lunar da Nasa, chamado Constellation - bem como todo o programa de voos espaciais tripulados - é duramente criticado por um comitê independente, convocado pelo presidente Barack Obama.

A primeira reação do comitê à proposta de Shannon foi positiva. "Ótimo, muito bem feito", disse o presidente do comitê, Norman Augustine, um executivo da indústria aeroespacial.

O plano de Shannon usaria a mesma cápsula tripulada Órion projetada para voar com o foguete Ares I. O único veículo totalmente novo seria a nave de carga. Além de reutilizar material já construído para os foguetes do ônibus espacial, a arquitetura proposta por Shannon também economizaria ao evitar que o Centro Espacial Kennedy tenha de ser reformado para acomodar as novas tecnologias necessárias para lançar o Ares.

No lado negativo, o foguete de Shannon - chamado Veículo de Lançamento Pesado Derivado do Ônibus Espacial - só seria capaz de levar dois astronautas a cada viagem, em vez dos três ou quatro previstos no programa original. Isso poderia levar a um encolhimento da base lunar que a Nasa pretende estabelecer.

Fonte: Associated Press via Estadão.com.br

Tribunal aceita pedido da TAP para travar saneamento da Air Macau

O Tribunal Judicial de Base de Macau diferiu a providência cautelar movida pela TAP para travar a reestruturação financeira da sua participada Air Macau.

"O tribunal aceitou a providência cautelar e agora vamos trabalhar para encontrar uma solução para todo o processo, mas o objectivo da Air Macau reduzir e voltar a aumentar o capital social está, pelo menos por agora, suspenso", explicou à Lusa Carlos Pimentel, representante da transportadora aérea portuguesa.

Em Abril, a Air Macau aprovou a redução do capital de 400 milhões de patacas (perto 40 milhões de euros) para um milhão de patacas, de modo a fazer face a prejuízos de 500 milhões de patacas. Ou seja, os 80 milhões de patacas detidos pela TAP valeriam, após a operação, apenas 200 mil patacas.

Carlos Pimentel garantiu que a companhia de aviação nacional, sócia maioritária da SEAP (que detém 20 por cento da Air Macau), "não vai alimentar uma empresa que não quer mudar a sua estratégia para voltar a ser viável" porque "não é uma associação de beneficência".

"Começaram a trabalhar para colmatar os prejuízos do passado, mas, só nos primeiros cinco meses de 2009, as perdas já são de cerca de 150 milhões de patacas (cerca de 15 milhões de euros)", disse.

Recorde-se que a TAP tem manifestado, nos últimos anos, vontade de alienar a sua participação na Air Macau. No entanto, as negociações de venda estabelecidas no passado não resultaram em acordo.

Fonte: Raquel de Almeida Correia (Público - Portugal)

Garota que sobreviveu a queda de avião no Oceano Índico volta para a França

Baya Bakari, de 14 anos, embarcou para Paris na noite desta quarta.

Ela foi resgatada após ficar mais de dez horas à deriva e recupera-se.


Ambulância leva Baya Bakari, por enquanto a única sobrevivente do acidente com o Airbus da Yemenia Airlines, para embarcar em avião nesta quarta-feira (1º) em Moroni, capital das Ilhas Comores. A franco-comorense Bakari, que passou mais de 10 horas à deriva no Oceano Índico antes de ser resgatada, já embarcou rumo à França, onde mora sua família. A garota, de 14 anos, teve queimaduras no joelho e fraturou a clavícula. Ela perdeu a mãe no acidente.

Fonte: G1, com agências internacionais - Foto: Reuters

Busca por sobreviventes da queda de Airbus no Índico segue sem sucesso

Empresa iemenita dona do avião anuncia indenização de 20 mil euros.

Clique na imagem para ver o infográfico

As buscas por corpos e possíveis sobreviventes da queda do Airbus A310 próximo às Ilhas Comores seguiu sem resultados nesta quarta-feira (1º).

A companhia dona do avião acidentado na véspera, a Yemenia, anunciou indenizações de pelo menos 20 mil euros (cerca de R$ 54,7 mil) para as famílias de cada vítima. O prazo para o pagamento não foi divulgado.

As autoridades comorenses receberam ajuda de França, EUA e do vizinho Madagascar, que enviaram barcos, aviões, helicópteros e pessoal para procurar os 152 passageiros ainda desaparecidos.

Fonte: G1, com agências internacionais

Familiares de vítimas do acidente da Gol pedem indenização a pilotos do Legacy

Um grupo composto por cinco famílias de vítimas do acidente aéreo da Gol, ocorrido em 29 de setembro de 2006 em Peixoto de Azevedo (MT), entrou ontem com ação indenizatória contra os pilotos do jato Legacy e contra as empresas envolvidas no acidente.

De acordo com Luiz Roberto de Arruda Sampaio, advogado das famílias, a ação não foi movida em grupo, e sim por cada família. Ele estima que as indenizações totalizem R$ 15 milhões. As cinco famílias também aguardam na Justiça o resultado do pedido de indenização contra a Gol.

Segundo o advogado, o pedido de indenização acarretará em uma "ampla investigação com produção de provas tanto no Brasil como no exterior".

As empresas que foram acionadas ou participam do funcionamento do sistema de monitoramento aéreo da Amazônia - que apresentou falhas na ocasião do acidente - ou são fabricantes de peças das aeronaves. São elas: ExcelAir Service, Honeywell International, Aviation Commnunication & Surveillance System, Lockheed Martin Corporation, Raytheon Company e Amazon Technologies Company.

Ainda de acordo com Sampaio, as famílias já haviam processado as empresas e os pilotos do Legacy nos Estados Unidos, mas não foram atendidas pela Justiça norte-americana.

Fonte: UOL Notícias

Mais 21 corpos do voo AF 447 foram identificados, diz PF; total chega a 35

Em nota divulgada nesta quarta-feira (1º), a PF (Polícia Federal) confirma a identificação de mais 21 corpos das vítimas do acidente com o voo 447 da Air France, ocorrido na noite do último dia 31 de maio. Com estes, são agora 35 os corpos identificados, dos 51 que foram encontrados pelas equipes de resgate.

Os peritos da Polícia Federal e o IML de Pernambuco, com o apoio de odontolegistas da Paraíba e auxiliares de legistas do Ceará, afirmaram que entre os identificados quatro são brasileiros e 17 estrangeiros. Dos brasileiros, são dois homens e duas mulheres e entre os estrangeiros, seis são do sexo masculino e 11 do feminino.

As 21 identificações, confirmadas ontem, foram suportadas por meio da análise de impressões digitais, da arcada dentária e também por meio de exames de DNA. Foram cinco vítimas identificadas apenas por exames odontológicos, oito identificadas por meio da análise do DNA, duas pela arcada dentária e impressões digitais e seis pela arcada dentária e DNA.

Conforme acordado, as famílias das vítimas brasileiras e as embaixadas dos respectivos estrangeiros foram avisadas previamente, antes da divulgação à imprensa. Por solicitação dos familiares, a identificação das vítimas não será divulgada.

Até o momento, a Força Tarefa identificou 35 vítimas dos 51 corpos encontrados. A Polícia Federal e a SDS (Secretaria de Defesa Social) em Pernambuco continuarão suas atividades até o fim das identificações.

Fonte: UOL Notícias

Acidente com Airbus da Air France completa um mês sem nenhuma conclusão sobre causa

O acidente com o Airbus 330 da companhia Air France completa um mês sem qualquer conclusão sobre o que levou a aeronave com 228 pessoas a bordo a cair no oceano Atlântico e sem qualquer vestígio das caixas-pretas. As buscas brasileiras foram encerradas e o prazo para que as caixas-pretas emitam sinais acabaria na terça (30). Sem os dados da gravação no cockpit as causa do acidente podem ficar desconhecidas para sempre.

Pai de Nelson Marinho segura foto do filho com a família. Vítima do acidente era engenheiro especializado em mecânica de engrenagens

Muitas hipóteses foram levantadas: falha humana, falha elétrica, falha nos indicadores de altitude e velocidade (congelamento dos tubos de pitot) das aeronaves, tempestades e nuvens gigantes e até deslocamento de carga. Mas, na opinião do especialista em segurança de voo Roberto Peterka, "com as informações que temos hoje, não dá para afirmar nada, não dá para descartar ou aceitar qualquer hipótese, porque todas elas são válidas".

"Provavelmente foi uma associação de eventos. Um conjunto de fatores abruptos e graves. Presumo que os tripulantes não tiveram tempo de resolver os problemas, que foram se acumulando e crescendo de forma muito rápida", analisa.

Peterka diz que a possibilidade de uma falha humana também deve ser sempre considerada, mas que ela pode ter acontecido em qualquer ponto, do treinamento à manutenção. Segundo ele, é importante saber quem estava no controle da aeronave na hora do acidente, se era o copiloto ou o comandante, porque pode ter havido um erro de cálculo no desvio da rota ou um erro na hora de mexer nos radares.

O comandante Carlos Camacho, diretor de segurança de voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), concorda e diz que a falta de experiência pode ter levado à queda. "O clima era atípico, mas a outra aeronave que vinha na mesma rota, logo atrás, desviou e seguiu viagem sem problemas. Não sabemos quantos graus o avião desviou, mas pode ter havido um erro de cálculo", ressalta. Ele defende que o treinamento dos pilotos deve ser melhorado e intensificado e situações adversas devem ser mais trabalhadas nos simuladores de voo.

Além do voo AF 447, que sofreu o acidente, passou pela mesma rota, 20 minutos depois, o voo AF 459 (São Paulo-Paris). Em entrevista ao jornal francês "Le Figaro", o comandante de voo do 459 explica que, ao entrar na chamada Zona de Convergência Intertropical, aumentou a sensibilidade do radar da aeronave, o que deixa as leituras sobre as nuvens mais confiáveis. "Essa manipulação nos permitiu evitar uma grande massa de nuvens que não poderíamos ter identificado com o radar em modo automático", diz.

Um dos copilotos acrescenta que "essa massa nebulosa era difícil de detectar, porque não havia raios", mas a informação do radar fez com que a equipe decidisse contornar a região com um desvio de 126 quilômetros. Segundo o comandante, "nem todos fazem tal manobra".

O comandante de bordo afirma ainda que não houve nenhum contato por rádio com o voo AF 447. "Tentamos em vão contato pela frequência de emergência, mas não nos preocupamos muito com isso. Sempre pode acontecer problemas com o rádio de um avião. Esperávamos que um outro avião mais próximo conseguisse contato", conta.

Camacho explica que a região do acidente é sabidamente uma "zona negra", ou seja, existe ali uma espécie de ponto cego no espaço aéreo, que faz com que haja uma falha de comunicação do sistema de rádio, o que deixa a torre e as aeronaves sem comunicação.

"Todo mundo sabe e todo mundo voa por ali normalmente. É uma região que nenhum radar detecta. E isso pode ter colaborado para o acidente", afirma, ressaltando que o quadro deve ser revertido com a adoção do Automatic Dependent Surveillance-Broadcast (ADS-B) pelo Brasil, novo sistema que vai mapear o espaço aéreo por satélite e monitorar a posição exata dos aviões. "Aí sim o controle do tráfego será seguro e o espaço aéreo estará 100% coberto", diz.

Petarka diz que os radares realmente não alcançam aquela região, mas isso não chega a afetar a comunicação e não deve ter influenciado no acidente.

A queda do avião levou a Air France a trocar os sensores externos por modelos de nova geração em todas as suas aeronaves. Já a Airbus atualizou o manual para os pilotos e divulgou novos procedimentos no caso de discrepâncias de velocidade.

Na opinião de Peterka, a principal consequência do acidente na aviação mundial, nesse momento, é o fato de mais de 300 aviões Airbus estarem em pleno funcionamento sem que ninguém sabia com certeza se a queda não foi provocada por um problema técnico.

Fonte: Fabiana Uchinaka (UOL Notícias)

França desmente que sinal localizado no Índico seja caixa-preta do Airbus A310

Autoridades contradisseram informação dada mais cedo.

Avião caiu na terça-feira com 153 a bordo próximo às Ilhas Comores
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O secretário francês de Cooperação, Alain Joyandet, afirmou nesta quarta-feira (1) que o sinal sonoro localizado por aviões franceses no local do acidente do Airbus A310 da empresa Yemenia corresponde às balizas de emergência e não às balizas das caixas pretas.

"Quero dizer que o Transall (o avião militar francês que rastreia a zona) que recebeu o sinal sonoro não localizou, ao contrário do que se disse esta manhã, as balizas das caixas pretas e sim as balizas de emergência. Pode haver uma confusão", declarou Alain Joyandet à imprensa em Moroni.

"São centenas de metros de água nesse local, por isso é bastante complicado recuperar a caixa", acrescentou.

Moradores da praia de Galawa, na costa das Ilhas Comores, observam equipes de resgate que buscam nesta quarta-feira (1) destroços do Airbus que caiu na véspera com 153 a bordo

Informações dadas pela manhã afirmavam que uma caixa-preta do Airbus A310 havia sido localizada e que as operações de recuperação da peça e de busca por possíveis sobreviventes tinham sido iniciadas.

Dos 142 passageiros e 11 tripulantes que estavam a bordo da aeronave, até o momento apenas uma adolescente de 14 anos foi encontrada com vida.

Os passageiros do avião, muito deles em viagem a Comores para as férias de verão, embarcaram na segunda-feira em um Airbus A330-200 da Yemenia, que viajou entre entre Paris, Marselha e Sanaa, capital do Iêmen, antes da troca da aeronave.

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Sem pedido de ajuda

O piloto do avião não enviou nenhum sinal de pedido de socorro ao aeroporto de Moroni, capital de Comores, de acordo com Hassan al Huti, diretor de manutenção da Yemenia.

Al Huti explicou, em entrevista coletiva em Sanaa, capital do Iêmen, que os controladores de voo do aeroporto de Moroni comunicaram às autoridades do país que em nenhum momento receberam pedidos de socorro, "o que confirma que o avião não sofreu nenhuma falha técnica antes da tragédia".

Al Huti assegurou que o avião passou por uma revisão geral em maio e que, desde então, tinha efetuado 211 horas de voo. Além disso, explicou que os aviões da companhia aérea são submetidos a um sistema regular de vigilância da União Europeia.

O vice-presidente de Aviação Civil do Iêmen, Mohammed Abdel-Rahman Abdel Qadir, confirmou que, segundo a lista definitiva, viajavam 75 comorenses no avião, 65 franceses, um canadense e um palestino, além dos onze tripulantes - seis iemenitas, dois marroquinos, uma indonésia, uma filipina e um etíope.

Abdel Qadir afirmou que o Iêmen mandará uma equipe de mergulhadores das forças especiais para ajudar nos trabalhos de resgate. Ele disse ainda que, por enquanto, não tem nenhuma informação sobre o resgate de novos corpos.

Na mesma entrevista coletiva, o diretor de Aviação Civil iemenita, Abdel Jaleq al-Qadi, acusou as autoridades francesas de lançarem uma campanha de desprestígio contra seu país, porque "o Iêmen é um país pequeno, que não tem voz no mundo".

A Yemenia Airway "é uma companhia que opera de acordo a padrões internacionais, o avião acidentado estava em bom estado técnico, não tinha absolutamente nenhuma imperfeição", disse al-Qadi.

Protestos

Comorenses expatriados tentaram bloquear nesta quarta um voo que decolaria de Paris com destino ao Iêmen, informou a agência Reuters. Segundo a reportagem, cerca de 60 pessoas que deveriam embarcar não conseguiream fazer o check in, apesar do avião ter decolado.

Em 31 de maio, um outro Airbus, modelo A330, que partiu do Rio de Janeiro em direção a Paris, caiu sobre o Oceano Atlântico, matando 228 pessoas.

Fonte: Do G1, com agências internacionais - Foto: AP