terça-feira, 26 de maio de 2009

Justiça do Trabalho bloqueia R$ 10 milhões em bens dos fundadores da BRA

Decisão quer garantir o pagamento da rescisão de 1,1 mil trabalhadores.

Empresa parou de voar em 2007 e está em recuperação judicial.


O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Brasília determinou o bloqueio de bens dos fundadores da BRA Transportes Aéreos como forma de garantia do pagamento dos direitos trabalhistas referentes à rescisão contratual de 1,1 mil trabalhadores. A empresa paralisou suas operações em novembro de 2007 e passa, desde então, por processo de recuperação judicial. A Procuradoria do Trabalho no DF foi notificada da decisão na segunda-feira (25).

De acordo com a sentença da juíza Audrey Choucair Vaz, os bens de Walter e Humberto Folegatti, sócios da BRA, ficarão indisponíveis até o limite de R$ 10 milhões.

O G1 entrou em contato com o escritório de Humberto Folegatti e foi informado de que ele está viajando. A secretária disse que tentaria entrar em contato com Folegatti e retornaria a ligação, mas ele não foi localizado. O atual presidente da BRA, Danilo Amaral, disse ao G1 que Humberto não é mais acionista nem administrador e o bloqueio não tem nehum efeito na companhia porque atinge bens pessoais.

"Nós como empresa estamos num plano de recuperação e devemos pagar as dívidas trabalhistas no prazo legal", exlicou Danilo Amaral. O prazo, segundo ele, é de um ano a partir da aprovação do plano de recuperação da BRA, assinado em novembro do ano passado.

Amaral informou também que a companhia voltou a voar em 7 de abril deste ano só para voos fretados. "Inclusive está com a delegação do time do Grêmio [que joga contra o time da Venezuela pela taça Libertadores na quarta-feira (27)] em Caracas ", explicou. Segundo ele, a empresa está esperando autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para voltar a operar vôos charter para comercializar pacotes no período de alta temporada.

Sentença

Entre os bens bloqueados estão empresas, imóveis e veículos. “O valor foi fixado a partir das declarações da empresa ao Ministério Público do Trabalho, no sentido de que sua dívida trabalhista era de aproximadamente R$ 8,5 milhões, o que obviamente não considerava multas pelo atraso no pagamento”, destaca trecho da decisão.

A juíza observou que a indisponibilidade dos bens é provisória, ficando limitada ao dia 30 de junho de 2010, prazo, segundo ela, hábil para a propositura de ações trabalhistas individuais.

“Após esse prazo, em relação ao eventual dinheiro obtido e depositado em juízo nesta ação, o valor remanescente, assim considerando como a sobra após os pedidos de reserva ou transferência por outras ações judiciais, será devolvido às rés [no caso os sócios da BRA]”, acrescentou a magistrada responsável pelo caso.

O bloqueio dos bens atende a uma ação cautelar protocolada pelos procuradores do Trabalho Alessandro Santos Miranda e Ludmila Reis Brito Lopes em novembro de 2007. Eles haviam ingressado com o pedido para evitar “danos irreparáveis” aos funcionários da BRA.

Apesar de bloquear os bens dos sócios da empresa, a juíza negou pedido de bloqueio de bens da própria BRA, como aviões e créditos junto a operadoras de cartões de crédito. “Se decretada a indisponibilidade dos bens da reclamada nesta ação cautelar [a BRA], estaria comprometido o plano de recuperação judicial, e consequentemente, a efetiva recuperação da empresa”, justificou.

Fonte: Diego Abreu (G1)

Aeronáutica investiga turbulência em voo da TAM

Forte turbulência durante voo Miami - São Paulo deixou 21 feridos.

Avião transportava 154 passageiros.


O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), do Comando da Aeronáutica, começou a investigar o incidente ocorrido com o vôo JJ 8095 (Miami – São Paulo) da TAM em que uma forte turbulência deixou 21 pessoas feridas na noite de segunda-feira (25). O avião, um Airbus A-330, transportava 154 passageiros.

Apesar dos transtornos causados aos passageiros, o consultor aeronáutico Jorge Barros, de 50 anos, disse ao G1 que em tese não havia como o piloto evitar a zona de turbulência. Isso porque o pouso estava marcado para um horário de pico e provavelmente deveriam ter poucas rotas alternativas, lembrou Barros. "É comum o piloto identificar o risco, mas não ter margem para o desvio", afirmou.

Ex-investigador de acidentes aéreos do Cenipa, Barros lembrou também que o cinto de segurança deve estar afivelado em pousos, decolagens e ao passar por áreas de turbulência. Pela experiência adquirida na análise de acidentes áereos, ele afirma categoricamente que o cinto não era usado pelos passageiros feridos lançados contra o teto da aeronave. "É óbvio pra mim que um passageiro que bateu com a cabeça no teto estava sem cinto", declarou.

Fonte: G1 - Foto: reprodução da TV Globo

Passageiro sofreu fraturas na perna e no ombro durante turbulência em voo

Homem de 59 anos passava por cirurgia no início da tarde desta terça.



O passageiro Francisco Celestino Garcia Junior, de 59 anos, sofreu fraturas no fêmur e no ombro esquerdo durante uma forte turbulência em um voo da TAM na noite de segunda-feira (25), de acordo com boletim médico divulgado pelo Hospital Albert Einstein, onde ele está internado. Por volta das 13h desta terça-feira (26), ele passava por cirurgia de correção da fratura na perna no hospital da Zona Sul de São Paulo.

A forte turbulência deixou 21 pessoas do voo JJ 8095, que vinha de Miami para São Paulo, feridas. Os passageiros passaram por momentos de pânico antes de aterrissarem no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo. O incidente aconteceu por volta das 19h desta segunda, meia hora antes do pouso, às 19h35.

Treze feridos foram liberados após serem atendidos no aeroporto e oito foram encaminhados para hospitais. Pelo menos dois ainda estavam internados no fim da manhã desta terça. Além do paciente do Albert Einstein, outro passageiro seguia internado no Hospital Oswaldo Cruz, também na Zona Sul. Ele passa bem, segundo a assessoria de imprensa do hospital.

O Hospital Geral de Guarulhos recebeu quatro feridos, mas todos já haviam deixado o local no início da tarde desta terça. Segundo a assessoria da instituição, uma das pacientes foi levada pela família para outra unidade de saúde na manhã desta terça, mas não havia confirmação do nome do hospital. Uma paciente com hematomas foi internada no Hospital Paulistano, mas recebeu alta às 9h desta terça. A TAM disse que deve divulgar uma nota ainda na tarde desta terça com a atualização do número de internados.

Fonte: G1

‘Achei que o avião ia cair’, conta vítima de turbulência em voo em SP

Airbus da TAM passou por forte zona turbulenta na segunda-feira.

Empresa disse que 21 pessoas ficaram feridas no voo.


Marilda Torres ficou ferida durante turbulência em voo da TAM - Foto: Rubens Cavallari (Folha Imagem)

Depois do susto por ter o rosto machucado em uma queda durante turbulência em um voo na noite desta segunda-feira (25), em São Paulo, a empresária Marilda Torres, de 56 anos, tomou duas decisões: não vai mais voar de TAM e quer processar a empresa. No Airbus A330-200, que levava 154 passageiros, 21 pessoas ficaram feridas. Pelo menos duas continuavam internadas até as 13h30 desta terça-feira (26).

“Vou entrar com o processo para reparar os danos. Será que o radar não viu [que viria zona turbulenta?]”, questionou a empresária, que tinha levantado para levar uma bandeja de comida até a cozinha, distante quatro fileiras de onde ela estava. “Eu subi para o teto e senti minhas pernas flutuando. Comecei a gritar. Foi uma coisa de outro mundo. Achei que o avião ia cair e tinha chegado a minha hora”, afirmou ela nesta terça, lembrando o momento em que caiu sentada.

Marilda teve cortes no supercílio e no nariz, além de ter ficado com o olho roxo. “Acho que uma mala caiu em cima de mim”. Ela precisou se arrastar até chegar ao assento. O marido da empresária estava sentado ao lado e não sofreu ferimentos. “Uma senhora foi até lá em cima. Chegou a amassar o teto”, relatou Marilda.

De acordo com ela, o aviso para afivelar o cinto só apareceu depois da primeira queda. “Se o comandante tivesse avisado eu não teria levantado”, disse. Entre os feridos, havia um homem que teve a prótese na perna deslocada. Ele ficou estirado no chão até o momento do pouso. "A mulher dele chorava e dizia que a prótese do quadril tinha se deslocado".

Direitos

Presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo, José Eduardo Tavolieri disse que, se o aviso para atar os cintos só foi dado depois da primeira perda de altitude, como dizem os passageiros, a TAM pode ser responsabilizada. “A empresa não conseguiu a tempo prever o problema”, justificou o advogado sobre a suposta situação. A assessoria de imprensa da companhia aérea foi procurada, mas, até as 14h30, não havia dado retorno.

Também advogado e passageiro do voo JJ-8095, Alexandre Aleixo, de 38 anos, confirmou que todos foram pegos de surpresa e havia muita gente sem cinto de segurança. “Foi muito inesperado. Num primeiro momento, você nem raciocina. Fica agarrado à cadeira e na expectativa”, contou.

De acordo com ele, a aeronave, que vinha de Miami e pousou no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, deu “dois trancos”. “O segundo foi violentíssimo”. Aleixo também viu o passageiro ferido estendido no chão. “O comandante pediu que aqueles que estivessem perto o segurassem. Se não fosse com as mãos, que fosse com os pés”.

Feridos em voo da TAM foram levados para hospitais - Foto: Lawrence Bodnar (Diário de SP/Ag. O Globo)

Fonte: G1

Empresário Nenê Constantino cumpre prisão domiciliar em SP, diz advogado

Fundador da Gol deixou o hospital Sírio-Libanês no domingo (24).

Ele responde a acusação de ter encomendado homicídio.



O empresário Nenê Constantino, um dos fundadores da companhia aérea Gol, cumpre prisão domiciliar em São Paulo, de acordo com seu advogado Hermano Camargo Júnior. Ele teve alta médica do hospital Sírio-Libanês na tarde de domingo (24).

Constantino, de 78 anos, conseguiu direito a prisão domiciliar na sexta-feira (22), segundo seu defensor. Ele é acusado de encomendar o assassinato de um líder comunitário.

O Ministério Público do Distrito Federal pediu a prisão preventiva de Nenê Constantino sob o argumento de que ele estaria subornando testemunhas de dois assassinatos, em que é apontado pela Polícia Civil como o mandante.

Fontes: G1 / Jornal Nacional (TV Globo)

Coreia do Norte se prepara para disparar outros mísseis, diz agência

Nesta segunda, país, disparou três mísseis de curto alcance.

Comunidade internacional condenou lançamento.

A Coreia do Norte está preparada para disparar outro míssil de curto alcance em sua costa oeste nesta terça (26) ou na quarta-feira (27), disse a agência de notícias Yonhap citando uma autoridade sul-coreana.

Nesta segunda-feira (25), o Estado comunista testou seu segundo dispositivo nuclear e disparou três mísseis de curto alcance, o que gerou condenação internacional.

"A Coreia do Norte declarou uma proibição para os barcos no litoral da província de Pyongan do Sul entre os dias 25 e 27 de maio. Parece que eles lançarão um míssil de curto alcance entre hoje e amanhã", disse uma autoridade que não teve o nome revelado, segundo a agência.

Coreia do Norte diz que governo dos EUA é hostil

País se diz preparado para ataque norte-americano.

Declaração ocorre após teste nuclear norte-coreano.

A Coreia do Norte disse nesta terça-feira (horário local) que o governo norte-americano do presidente Barack Obama continua hostil e declarou-se totalmente preparada para qualquer ataque dos Estados Unidos.

Os comentários, divulgados pela agência de notícias norte-coreana KCNA, vem depois do teste nuclear promovido pelo país comunista, que foi amplamente condenado pela comunidade internacional.

"Está claro que nada mudou na política hostil dos EUA contra a República Democrática Popular da Coreia (nome oficial da Coreia do Norte)... mesmo sob o novo governo dos Estados Unidos", disse a KCNA em artigo que critica a recente movimentação de caças norte-americanos.

"Nosso Exército e nosso povo está totalmente preparado para a batalha... contra qualquer tentativa dos EUA de um ataque preventivo."

Fonte: Reuters via G1

Agência Nacional de Aviação Civil tem 65 vagas em tecnologia

Oportunidades são para cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Salários chegam a R$ 9,5 mil.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) publicou, nesta segunda-feira (25/05), no Diário Oficial da União, edital com 365 vagas de nível médio e superior. Os salários chegam a 9,5 mil reais - clique aqui para ver o edital.

Para o cargo de Analista Administrativo, há 65 vagas destinadas a profissionais formados em tecnologia da informação, análise de sistemas, sistemas de informação e engenharia da computação. Os candidatos precisam pagar um taxa de inscrição de 100 reais.

Haverá prova objetiva e avaliação discursiva. Os testes acontecerão nas capitais dos 26 Estados e no Distrito Federal, com data prevista para 19/07. Os locais e os horários de realização das provas devem ser divulgados em 08/07.

Fonte: Computerworld

Enganação no Twitter: postagens não eram do astronauta e nem vinham do espaço

Mike Massimino é um astronauta que supostamente teria enviado, do ônibus espacial Atlantis, updates em tempo real via Twitter.

Seu perfil, @Astro_Mike, tem quase 350 mil seguidores. Ficou conhecido justamente por ser o astronauta que twittava do espaço.

O astronauta Mike Massimino usando um laptop a bordo do Atlantis na semana passada (21/05)

Acontece que não era ele quem postava as atualizações, e sim um funcionário da Nasa aqui da Terra mesmo - e nem eram em tempo real. Massimino mandava as informaçoes algumas vezes por dia, por email, e então elas eram repassadas para o Twitter. Isso significa que muitas vezes levava horas para as atualizações aparecerem na conta do Twitter, uma vez que e-mails eram transmitidos a partir do ônibus espacial apenas algumas vezes por dia.

A notícia é do TechCrunch e do Orlando Sentinel.

Fontes: Etan Horowitz (Orlando Sentinel) / Luciana van Deursen Loew (Blue Bus) - Fotos: NASA

Trip anuncia nova política de tarifas

A Trip lançou no último domingo (dia 24) uma nova política de tarifas, com o objetivo de oferecer mais opções ao passageiro na emissão de bilhetes. O benefício foi desenvolvido com base em cinco perfis distintos, estruturados com características específicas. A grande novidade é a tarifa “Achei!”, que oferece aos passageiros que se programam com antecedência a oportunidade de encontrar preços promocionais e outras facilidades.

“Nosso programa de tarifas é pioneiro na aviação regional e com esta implementação estamos dando um importante passo no segmento. Com a nova política, oferecemos a partir de agora tarifas a preços competitivos, com o objetivo de atrair mais clientes e oferecer ao público que viaja de ônibus e barco a oportunidade de encurtar distâncias utilizando os voos da Trip”, afirma o diretor de Vendas e Marketing da companhia, Evaristo Mascarenhas de Paula.

Além da “Achei!”, a nova política de tarifas conta com mais quatro categorias: Bronze, Prata, Outro e Diamante, direcionadas a executivos, turistas e demais passageiros que precisam ter liberdade para a reemitir passagens, remarcar voos ou solicitar reembolsos. Para consultar as regras completas é preciso entrar no site www.voetrip.com.br ou entrar em contato com a Central de Vendas da empresa no tel. 0300-789-8747 ou 3003-8747.

Fonte: Renê Castro (Panrotas)

Base dos EUA no Equador será fechada em setembro

No mapa, a localização da Base Aérea de Manta, no Equador
Imagem: stratfor.com - clique sobre o mapa para ampliá-lo

Promessa de campanha do presidente do Equador, Rafael Correa, o fechamento da base militar norte-americana, em Manta, será antecipado para setembro, conforme anúncio da chancelaria dos Estados Unidos. A decisão de não manter bases estrangeiras no país foi ratificada na atual Constituição, aprovada em referendo no ano passado. De acordo com matéria publicada no jornal cubano Granma, as operações militares da base serão tranferidas para território colombiano.

Um convênio entre os dois países permitiu a instalação da Base Área dos Estados Unidos por dez anos (a base se retiraria em novembro deste ano). Desde que assumiu a presidência, Correa foi incisivo não só em não renovar o contrato, como pediu a retirada da forças militares dos EUA do território equatoriano.

Com o argumento de ser utilizada no combate ao narcotráfico, a base tinha permissão para sobrevoar todo o território equatoriano. No entanto, ao longo destes anos foram várias as denúncias encaminhadas às organizações de direitos humanos e ao próprio governo do Equador sobre os mais variados desrespeitos e violações às pessoas próximas ao local.

Avião E-3 Sentry da Força Aérea dos EUA na Base de Manta
Foto: Dolores R. Ochoa (The Associated Press)
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Na última quinta (21), uma comissão formada por membros do Legislativo e representantes da Coalizão Sem Bases estiveram em Manta para averiguar algumas dessas denúncias. Segundo documentos elaborados pela Coalizão, as denúncias vão desde impactos ambientais causados pela ingerência dos Estados Unidos no local até casos de violação sexual às moradoras nativas, abuso contra trabalhadoras do sexo, e apropriação de barcos de pescadores.

O governo boliviano chegou a suspeitar que o local tenha sido usado para pelo Exército colombiano durante a operação que matou o número dois das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), no dia 1º de março do ano passado. O ataque foi promovido em território equatoriano.

O pretexto de luta antiterrorista e de combate ao narcotráfico é veemente criticado por diversas organizações. A Coalizão lembra ainda que persiste a presença militar estadunidense em bases em Honduras, El Salvador, Cuba, Aruba e Curaçao.

"Esta articulação nos mostra que é fundamental desenvolver uma estratégia articulada da América Latina e Caribe para conseguir a abolição das bases militares estrangeiras na região", afirmou em comunicado a Rede Mundial No Bases.

Fonte: O Vermelho Online

Falha num motor pode ter causado acidente aéreo

Técnicos da Aeronáutica investigam as causas da queda de um avião que deixou 14 mortos na Bahia. O Instituto Médico Legal de Salvador ainda trabalha na identificação das vítimas.

Os técnicos que trabalham nas investigações já deixaram o local do acidente. A hipótese de excesso de peso ainda não foi descartada, mas não é a mais provável, de acordo com o oficial da Aeronáutica.

Depois de duas horas e meia de voo, o avião já havia consumido metade do combustível e estava mais leve. Neste caso, a probabilidade de um acidente seria maior na decolagem.

A suspeita que tem merecido maior atenção dos investigadores é a de uma possível falha em um dos motores no momento em que a aeronave se aproximava da pista para pousar.

Só a perícia nos equipamentos irá descobrir. Os dois motores serão analisados no Centro de Tecnologia Aeroespacial, em São José dos Campos.

A caixa preta também será levada para São Paulo. A Agência Nacional de Aviação Civil informou que a manutenção do avião estava em dia.

Fonte: Zero Hora - Foto: João Souza (Agência A Tarde/AE)

Infraero vai cobrar apenas o acesso a e-mails em aeroportos

A Infraero (estatal que administra os aeroportos brasileiros) informou nesta segunda-feira (25) que o acesso à internet nos aeroportos brasileiros será parcialmente cobrado. A empresa diz que os usuários poderão acessar gratuitamente todos os sites do governo, noticiosos e de bancos. O acesso a provedores de e-mail, no entanto, será cobrado.

Em outubro de 2008, a Infraero havia dito que iria fornecer acesso gratuito à internet sem fio em 12 aeroportos do país até dezembro - Belém (PA), Brasília (DF), Confins (MG), Congonhas (SP), Curitiba (PR), Galeão (RJ), Guarulhos (SP), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Salvador (BA) e Santos Dumont (RJ). Alguns desses locais já têm internet sem fio, mas é necessário pagar para obter acesso a qualquer site.

Empresa informa que os usuários pagarão pelo acesso aos provedores de e-mail

A assessoria de imprensa da empresa afirma que, quando anunciou o acesso gratuito para dezembro, o plano de implantação do sistema sem fio não estava desenvolvido por completo. A cobrança do acesso a alguns sites, segundo o órgão, é uma forma de as operadoras obterem algum lucro. Não haverá limite de tempo para os usuários navegarem dos aeroportos.

De acordo com a Infraero, dos 12 aeroportos que vão ter acesso sem fio, 11 já estão com todas as antenas instaladas e prontas para funcionamento - o que deve ocorrer a partir da segunda quinzena de junho. O único onde há atrasos é o de Recife. Lá, as instalações devem começar em julho. A empresa informa que também está realizando levantamentos em outros 20 aeroportos para instalar a rede sem fio.

Sistema Padrão

A Infraero informa que está desenvolvendo, em colaboração com quatro provedores de acesso, um sistema padrão que será implantado em todos os aeroportos que administra. Ao abrir o computador portátil no aeroporto, o usuário será direcionado a uma página de autenticação, na qual terá que se identificar.

"O acesso anônimo estimularia a realização de atos ilícitos, o que poderia acarretar demandas e responsabilidades judiciais à Infraero", diz a empresa.

O órgão alega que o atraso na instalação da rede ocorreu por "adequações de ordem técnica" e por causa das chuvas em Santa Catarina, no final de 2008. A estatal diz que a empresa importadora, com sede no município de Itajaí, teve seu galpão inundado, o que atrasou a entrega dos equipamentos.

Fonte: Vitor Moreno (Folha Online) - Foto: reprodução

Uma nova era na história da aviação no Oriente Médio está prestes a decolar, afirma a flydubai

Chega a Dubai o primeiro dos cinquenta aviões Boeing 737-800 de última geração da flydubai

O Xeque Ahmed Bin Saeed Al Maktoum, presidente da flydubai, inaugurou hoje uma nova era na aviação do Oriente Médio, ao anunciar a chegada do primeiro dos cinquenta aviões Boeing 737-800 NG da flydubai.

A flydubai é a primeira transportadora aérea de baixo custo de Dubai, e pretende tornar as viagens mais descomplicadas, mais relaxantes e mais baratas.

O Xeque Ahmed afirmou: “Durante muitos anos, o governo de Dubai vem reconhecendo a necessidade de termos uma empresa de baixo custo para servir ao país. Hoje, graças à visão e liderança de Sua Alteza o Xeque Mohammed, estamos mais perto de atender a essa necessidade.

“Quando fizemos nosso histórico pedido de cinquenta aviões 737-800 NG à Boeing, em Farnborough (Reino Unido), no ano passado, dissemos que receberíamos a primeira aeronave em maio de 2009, e inauguraríamos os voos logo em seguida. Hoje estamos cumprindo essa promessa, com o anúncio da nossa primeira aeronave e já às vésperas de anunciar nosso primeiro voo, que deverá acontecer em 1.° de junho.

“Esse é um momento muito importante para a flydubai e para o desenvolvimento da aviação na região.”

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A cerimônia de apresentação exibiu a aeronave para uma multidão de convidados, oferecendo um vislumbre dos marcantes cores da empresa. Os tons de azul claro e laranja, escolhidos pessoalmente por Sua Alteza o Xeque Mohammed Bin Rashid Al Maktoum, vice-presidente dos Emirados Árabes Unidos e emir de Dubai, foram selecionados para refletir as cores e a costa de Dubai. O laranja representa o sol, as areias e o calor do povo de Dubai, enquanto o azul simboliza o infinito azul do céu e os reluzentes mares azuis que fazem a fama de Dubai.

A flydubai já anunciou quatro destinos: Beirute, Amã, Damasco e Alexandria, e fará novos anúncio em breve.

O modelo de negócios da flydubai é simples: os clientes pagam pelos serviços que querem ter. O valor da passagem inclui todas as taxas e uma generosa franquia de bagagem de 10kg. Daí em diante, os clientes podem escolher outros serviços, mediante tarifas adicionais.

A flydubai vai operar a partir do ampliado e modernizado terminal 2, localizado no setor norte do aeroporto internacional de Dubai.

Fonte: ME NewsWire - Fotos: divulgação

Números da British Airways voltam a entrar no vermelho

O balanço fiscal de 2008 apresentado pela British Airways mostra prejuizos de 406 milhões de euros, comparados aos 824 milhões positivos que foram atingidos pela empresa no ano anterior. Desta forma, a British volta ao vermelho, como aconteceu em 2001.

Diante desta situação, o presidente Martin Broughton recomenda cautela em um possível avanço quanto às negociações com a Ibéria já que as previsões para o presente exercício ainda se apresentam débeis. A negociação de momento está nas questões de capitalização entre os dois corpos jurídicos das companhias envolvidas. A empresa também decidiu que deixará de operar 16 aviões, além de estudar o congelamento salarial, suspensão de bônus aos diretores e a redução da jornada de trabalho.

O executivo da British afirmou que o processo de fusão com a Ibéria segue, porém necessitará de vários meses para o seu ajuste final. "Somos otimistas e esperançosos", declarou.

Fonte: Brasilturis

Executivos da Infraero podem responder por ocupação ilegal de aéreas do Galeão

Ocupação irregular

O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF/RJ) propôs ação de improbidade administrativa contra o ex-superintendente e o ex-gerente comercial da Infraero no Aeroporto do Galeão/Tom Jobim, Pedro Gilson Azambuja e Wellington Grizzi Nunes, e as empresas Localiza e Cafés Finos (Café Palheta). Os réus prorrogaram contratos de concessão de áreas do aeroporto sem licitação.

A Localiza firmou contrato para usar uma área comercial de dezembro de 1987 a dezembro de 2002. Apesar da extinção do prazo contratual, a área não foi retomada pela Infraero e continuou ocupada até outubro de 2004, quando Azambuja, Nunes e a empresa fizeram um termo aditivo de prorrogação.

- Essa prorrogação não apenas confere aparência de legalidade a uma ocupação irregular como impede a licitação da área entre novos interessados -, afirma o procurador da República Alexandre Ribeiro Chaves.

Segundo ele, a ilegalidade cometida também compromete o patrimônio público à medida que uma concorrência tende a garantir um preço melhor pela ocupação do espaço.

A Cafés Finos incorreu na mesma irregularidade. Embora seu contrato tenha expirado em julho de 2003, ela não devolveu a área à Infraero e continuou a ocupá-la ilegalmente. No mesmo mês de celebração do termo aditivo da Localiza, a Infraero renovou o contrato com a Cafés Finos, ignorando a ocupação irregular pela empresa. A ação tramita na 12ª Vara Federal do Rio de Janeiro.

Fonte: O Globo

NASA prepara a volta à Lua

A Nasa, a agência espacial americana, pretende retomar as missões tripuladas à Lua a partir de 2020. Mas, de certa forma, o retorno do homem ao satélite natural da Terra começa daqui a algumas semanas, com o lançamento (em data ainda não confirmada) das sondas Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO) e Luna Crater Observation and Sensing Satellite (LCROSS).

As duas naves serão lançadas a bordo de um foguete Atlas 5 e se separarão duas horas depois, seguindo cada uma destino diferente.

A LRO (acima) é uma sonda orbital, que nos próximos cinco anos mapeará a superfície lunar e procurará por locais adequados para futuros pousos.

À LCROSS (acima) caberá a parte mais espetacular da missão. Depois de três meses de viagem, a nave e o Centauro, o estágio superior do foguete Atlas, serão arremessados, um de cada vez, contra o solo lunar.

O objetivo é levantar uma nuvem de poeira e detritos que será analisada por instrumentos na Terra e por outras sondas em busca de sinais de água congelada nos polos lunares, o que será vital para estabelecer uma base na Lua.

Fonte: Zero Hora - Imagens: NASA

Infraero discutirá obras do aeroporto de Cuiabá (MT)

Diretores da Infraero devem estar em Cuiabá no início de junho para verificar “in loco” o andamento das obras de ampliação do aeroporto Marechal Rondon, consideradas de grande importância diante da possibilidade da Capital sediar uma das etapas da Copa do Mundo 2014.

A visita foi agendada durante a semana em uma audiência entre o deputado federal Wellington Fagundes (PR-MT) e os diretores da Infraero Sérgio Ramos e João Márcio Jordão. O projeto prevê a construção de uma nova ala de embarque e desembarque de passageiros, uma nova pista de pouso e decolagem de aeronaves e a construção de novas avenidas para facilitar o acesso ao aeroporto.

A ampliação e a reforma do aeroporto Marechal Rondon começaram há cerca de 10 anos, mas problemas registrados na licitação resultaram no atraso das obras.

Atualmente, cerca de 1,3 milhão de passageiros e 5 mil toneladas de cargas passam pelo aeroporto anualmente e a possibilidade de Cuiabá sediar uma das etapas da Copa do Mundo em 2014 confere ainda mais importância ao terminal. O projeto prevê a ampliação da capacidade do aeroporto para 3 milhões de passageiros ano.

Durante a visita, os diretores da Infraero estarão em contato com o governador Blairo Maggi e o vice-governador Silval Barbosa, além de autoridades e técnicos envolvidos no projeto.

Segundo Fagundes as reformas no aeroporto são importantes para a economia da cidade, pois geram emprego e renda a milhares de moradores. - Além das melhorias para o município, o término das obras também é necessário para melhor receber os visitantes durante a Copa do Mundo de 2014-, explica.

Fonte: Notícias 24 Horas /Foto: Secom (MT)/AL

TAM diz que 21 passageiros se feriram durante turbulência em avião

Inicialmente, informação era de que 13 haviam se ferido.

Problema ocorreu em voo que vinha de Miami para São Paulo.




Susto na hora do pouso. Passageiros que vinham dos Estados Unidos passaram por momentos de pânico antes de aterrissar.

A turbulência pegou de surpresa a tripulação e os 154 passageiros do voo 8095 da TAM, que vinha de Miami para São Paulo. O incidente aconteceu por volta das 19h desta segunda-feira (25), meia hora antes do pouso.

Inicialmente, a informação era de que 13 haviam se ferido, mas a empresa divulgou um novo número na madrugada desta terça-feira (26). Segundo a TAM, 21 se feriram. Treze foram liberadas após serem atendidas no aeroporto, oito foram encaminhadas para hospitais.

Uma pessoa que viajava a bordo do avião contou o que aconteceu. “O piloto deu o aviso do cinto. Na hora, o avião já deu uma caída muito feia. Quando ele caiu de uma vez, todo mundo bateu a cabeça em cima. Estragou a parte de cima. Na hora que ele parou de cair, as pessoas voltaram ao chão. Não sei dizer quanto tempo ele ficou caindo, mas a impressão é que foi a vida inteira, mas deve ter dado alguns segundos. Não sei dizer”, relatou o corretor de seguros Marcelo Garcia.

Fontes: G1 / Jornal da Globo

Avião com contrabando é apreendido após perseguição no ar

Depois de ser perseguido por um Super Tucano da Força Aérea Brasileira (FAB) durante 30 minutos, um avião carregado de materiais de informática contrabandeados foi apreendido na tarde desta segunda-feira (25) no aeroporto de Penápolis, Interior de São Paulo.

A aeronave, modelo EMB-721C Sertanejo, prefixo PT-RAO, sobrevoava a baixa altitude para fugir dos radares quando foi descoberto pelo sistema de controle do espaço aéreo da Força Aérea Brasileira (FAB). De acordo com a FAB, após não responder aos questionamentos sobre identificação, rota e matrícula do aparelho, o Sertanejo passou a ser perseguido por um Super Tucano, que o ameaçou com um disparo de advertência.



Após a perseguição, o piloto do Sertanejo desceu no aeroporto de Penápolis, onde o avião e a carga foram apreendidos pela Polícia Militar e Polícia Federal. No entanto, o piloto conseguiu fugir. Apesar disso, ele foi identificado, assim como também foi identificado o proprietário da aeronave.

De acordo com o delegado Rodney Loureiro dos Santos, havia na aeronave dezenas de notebooks, aparelho data-show, câmeras fotográficas, placas de computadores e outros equipamentos de informática, material avaliado em R$ 200 mil.

"Não podemos dar os nomes do piloto e do dono da aeronave porque pode atrapalhar nossas investigações", disse o delegado, que abriu um inquérito policial para apurar o crime de contrabando.

Fontes: Chico Siqueira (Terra/Agência Estado) / Bom Dia São Paulo (TV Globo) - Atualizado com o vídeo em 27/05/09 às 00:07 hs.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Concorrência pede novos esclarecimentos à TAP sobre compra da Groundforce

Operação ainda suscita dúvidas ao regulador

A Autoridade da Concorrência (AdC) não ficou satisfeita com a informação adicional cedida pela TAP relativamente à compra de 50,1 por cento da Groundforce e voltou a pedir esclarecimentos à transportadora aérea estatal.

A AdC já tinha pedido mais dados à TAP para poder deliberar sobre esta operação de concentração que faz da companhia de aviação a única accionista do operador de "handling".

Fonte do regulador avançou ao PÚBLICO que, embora a transportadora estatal já tenha disponibilizado a informação pedida, continuam a existir algumas dúvidas sobre a compra da Groundforce, o que originou nova solicitação.

Tanto a AdC como a TAP recusaram-se a explicar que tipo de esclarecimentos está em causa. Fonte oficial da companhia de aviação disse apenas que se trata de "dúvidas normais nestes processos".

A TAP, que já detinha 49,9 por cento da Groundforce, viu-se obrigada a ficar com o restante capital da empresa depois de ter terminado o prazo de um ano dado pelo consórcio bancário (formado por Banif, BIG e Banco Invest) para que encontrasse um investidor definitivo.

A proposta de aquisição entregue à AdC, em Março, implica que a TAP passe a adquirir temporariamente mais 50,1 por cento do operador de "handling", cedendo o controlo de gestão da Groundforce à sociedade portuguesa Europartners. Isto até que consiga encontrar um novo parceiro para a Groundforce.

Fonte: Raquel de Almeida Correia (Público - Portugal)

Nave espacial russa Soyuz é transportada para a plataforma de lançamento

Nave espacial russa Soyuz TMA-15 é transportada para a plataforma de lançamento do cosmódromo Baikonur, no Cazaquistão; a nave, que será lançada no dia 27 deste mês, levará um cosmonauta russo e dois astronautas (um belga e outro canadense) para a Estação Espacial Internacional.

Foto: Sergey Ponomarev (AP)

Anac divulga edital para concurso público com 365 vagas de níveis médio e superior

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) publicou hoje (25/05) o edital para a realização do concurso público que irá selecionar 365 servidores para a Agência, com nomeações previstas ainda para este ano. Serão 200 vagas para o cargo de Especialista em Regulação de Aviação Civil (nível superior), 65 para Analistas Administrativos (nível superior), 60 para Técnicos em Regulação de Aviação Civil (nível médio) e 40 para Técnicos Administrativos (nível médio).

Algumas vagas serão destinadas a pilotos, tanto de nível médio quanto de nível superior. O concurso foi autorizado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, em portarias publicadas nos dias 30 de março e 07 de maio no Diário Oficial da União.

As inscrições começam no dia 28 de maio e vão até 19 de junho e custam R$ 65 para os cargos de nível médio e R$ 100 para nível superior. As provas estão previstas para o dia 19 de julho, em todas as capitais brasileiras. No caso dos aprovados para o cargo de Especialista, haverá uma segunda etapa do concurso que será o curso de formação, em Brasília (DF), com 160 horas de duração.

A instituição organizadora é o Cespe (Centro de Seleção e de Promoção de Eventos, da Universidade de Brasília), que irá aplicar provas objetivas de conhecimentos básicos e específicos para todos os cargos e provas discursivas (exceto para o cargo de Técnico em Regulação). As vagas serão preenchidas no Distrito Federal e nos Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, e serão distribuídas conforme a classificação do candidato aprovado e a disponibilidade. Conforme estabelece a legislação, também há vagas destinadas a portadores de deficiência.

A remuneração para os cargos de nível superior (tanto para Especialistas em Regulação Civil quanto para Analistas Administrativos) é de R$ 9.552,00. Para Técnicos em Regulação de Aviação Civil a remuneração é de R$ 4.708,07 e para Técnicos Administrativos, R$ 4.689,07. Os valores correspondem à jornada de 40 horas semanais e já incluem as gratificações.

Os interessados podem acompanhar as informações sobre o concurso da Anacpela Internet, no site www.anac.gov.br/transparencia/concurso.asp ou do Cespe www.cespe.unb.br/concursos.

Fonte: Mercado & Eventos

Porto Murtinho (MS): cidade aguarda ansiosa conclusão do aeroporto

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Uma das obras mais esperadas pelos moradores de Porto Murtinho – simpático e hospitaleiro município sulmatogrossense na fronteira com o Paraguai e a 430 km de Campo Grande – está quase pronta para ser entregue. É o Aeroporto Internacional, um investimento de R$ 17 milhões que vai consolidar a região como um dos centros estratégicos do mapa de integração latino-americana no Brasil.

O aeroporto completa o mosaico de infraestrutura logística e viária de Porto Murtinho e com sua inauguração o município estará servido por quase todos os modais de transporte, pois já conta com rodovia asfaltada (a BR-267) e hidrovia (é um dos principais portos da hidrovia Paraguai-Paraná).

“Já tivemos uma ferrovia, mas este é outro sonho que pode ser realizado e já existem projeções para que esse investimento seja realizado”, sonha o deputado federal Vander Loubet (PT-MS), um dos responsáveis pela ação política que tornou viável a obtenção de recursos para a construção do aeroporto.
O dinheiro foi assegurado mediante gestões de Vander e do governador Zeca do PT junto à Agência Nacional de Aviação Civil e Infraero.

Lançada em 2006, último ano do segundo governo de Zeca, a obra teve seu projeto viabilizado e autorizado pela então diretora da Anac, Denise Abreu. Filha do ex-juiz de futebol da Fifa, Olten Aires de Abreu – que já apitou um jogo entre Olympia, de Assunción, e a seleção de Porto Murtinho, no Estádio Municipal da cidade -, Denise foi casada com o murtinhense Ademir Torres Abrão, médico oncologista e diretor clínico da Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Dotada de toda infraestrutura para uma obra de seu porte – poderá operar até com aviões Foker-100 -, o Aeroporto Internacional de Porto Murtinho terá pista de pouso e decolagem com 1.600m de comprimento, 30m de largura, 60m de escapes laterais a cada lado e mais 100m de escape em cada ponta, áreas de taxiamento e estacionamento de aeronaves de qualquer porte, além de completa estrutura de comunicações e apoio logístico-operacional para facilitar os contatos e manobras dos pilotos. O governo estadual entrou com 10% dos custos da obra.

Fonte: PantanalNews - Mapa: barcohotelcalypso.com.br

Saiba mais sobre o projeto de ampliação do Aeroporto de Goiânia

Concepção artística do novo Terminal de Passageiros

O novo Terminal de Passageiros terá uma área de aproximadamente 27.160 metros quadrados e capacidade de atendimento para 2,1 milhão de passageiros ao ano.

O projeto prevê a ampliação nas laterais do Terminal para crescimento espontâneo em módulos de até 12,5m, mantendo a concepção arquitetônica do projeto inicial. O complexo aeroportuário terá capacidade de atender três milhões de passageiros por ano e pode chegar até 12 milhões até 2014.

O novo Terminal será totalmente climatizado nos pavimentos operacionais com sistema geral de infra-estrutura de primeira geração para prédios inteligentes, galeria técnica, escadas rolantes, elevadores panorâmicos, quatro pontes de embarque e sistema informativo de vôos, entre outras novidades: terá quatro níveis principais: nível subsolo com 4120,00 m² (área de serviço), nível térreo com 12270 m² (check-in, área desembarque), nível intermediário com 1600,00(galeria técnica), nível superior com 9170,00 m² (praça de alimentação, lojas, embarque).

O prédio terá em seu subsolo uma subestação elétrica, central de ar condicionado, depósitos e sistemas de infra-estrutura. No térreo ficará o check-in, com 32 balcões para atendimento, balcões de venda e de reserva de passagens, saguão, desembarque, lojas comerciais e de atendimento a turismo. O térreo terá ainda sala de desembarque doméstico com 957,35 m², salas de embarque e desembarque remotos, pátios de movimentação de bagagens e salas para órgãos públicos e companhias aéreas.

O projeto original prevê ainda que o pavimento superior terá um aeroshopping com praça de alimentação e lojas, num total de 46 pontos comerciais. Também serão construídos um terraço panorâmico, salas VIP, sala de embarque doméstico com 1142,45 m², além de salas para administração da Infraero e para o Centro de Operações e afins.

Fonte: Infraero

Obras do Aeroporto de Goiânia serão retomadas

As obras que estavam em andamento

O presidente da Infraero, Cleonilson Nicácio Silva, anunciou que a rescisão do contrato com o consórcio construtor do novo Aeroporto de Goiânia será feita até o próximo dia 1º de junho. Com a rescisão, a Infraero poderá dar andamento aos procedimentos para a continuidade da obra. "Não teremos qualquer problema legal, tanto com os órgãos de controle interno quando de controle externo, para concluirmos o novo aeroporto", garantiu o presidente.

Serão quatro processos licitatórios para finalizar o empreendimento: dois para projetos executivos, sendo um que abrange o sistema de pistas e pátios; e outro para o terminal de passageiros. Posteriormente mais dois editais serão lançados para as obras propriamente ditas.

O projeto executivo para a infraestrutura do sistema de pistas e pátios deverá ser feito pelo Exército Brasileiro. O acordo será assinado no início de junho, com prazo de conclusão previsto para março de 2010. Já o edital para o projeto executivo do terminal de passageiros tem previsão de publicação até o próximo dia 30 de julho, e conclusão em maio de 2010.

A previsão para o reinício das obras, já descontados os prazos das licitações das mesmas, é outubro de 2010 e término em maio de 2012. "Replanejamos a retomada das obras respeitando todos os prazos médios que realmente ocorrem em outras obras. O novo aeroporto de Goiânia estará pronto dois anos antes do primeiro jogo da Copa do Mundo aqui em Goiânia, caso a cidade seja mesmo sede de jogos", afirmou Nicácio.

Com o novo aeroporto, a área do terminal de passageiros vai passar dos atuais 6 mil metros quadrados para 28 mil metros quadrados, e a capacidade de 600 mil passageiros por ano será de 2, 1 milhões, o que equipará o Santa Genoveva ao nível de conforto de grandes aeroportos, como os do Rio de Janeiro e São Paulo.

No total, serão investidos R$ 339 milhões oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Cerca de um terço deste valor já foi aplicado e 34% da obra realizada. As atividades foram paralisadas em novembro de 2006, por decisão do consórcio sob alegação de que as retenções cautelares de pagamento, determinadas pelo Tribunal de Contas da União, estavam causando desequilíbrio financeiro ao contrato.

Fonte: Mercado & Eventos - Fotos: Ominia Vincit Amor

Queda de avião no sul da Bahia foi o 47º acidente aéreo do país neste ano, diz Aeronáutica

O acidente aéreo que matou 15 pessoas, na noite de sexta-feira, no sul da Bahia, foi o 47º do ano, de acordo com a Aeronáutica. O número inclui um helicóptero que caiu na tarde de sexta-feira, também na Bahia, matando duas pessoas. A Aeronáutica, no entanto, não revela quantas pessoas morreram, neste ano, em acidentes aéreos.

Outros acidentes

Em março deste ano, pai e filha morreram quando o monomotor em que estavam, de prefixo PT-VFI, caiu no estacionamento principal do Shopping Flamboyant, em Goiânia, Goiás. Segundo informações da Polícia Militar, o pai, Kléber Barbosa da Silva, de 31 anos, roubou o avião do aeroclube de Luziânia, no entorno de Brasília, depois de agredir a mulher e sequestrar a filha de 5 anos. Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e um helicóptero da Polícia Militar passaram a monitorar Silva e tentaram interceptá-lo. Os pilotos fizeram contato, mas não houve resposta. Cerca de 40 minutos após decolar, ele jogou o avião no estacionamento do shopping. A aeronave caiu a 10 metros da entrada principal do shopping.

No último dia 10 de maio, três pessoas morreram na queda de um avião, usado por traficantes de drogas, no Mato Grosso. Policiais federais localizaram o monomotor na região de Cáceres, a 200 quilômetros de Cuiabá, na fronteira do Brasil com a Bolívia. As três vítimas estavam em meio aos destroços.

Em primeiro de maio, um piloto ficou ferido na queda de um avião de pequeno porte caiu próximo a Itambé, no Paraná. A aeronave decolou de uma pista particular, localizada em uma fazenda, e teria se chocado com a rede de transmissão de energia. Segundo informações dos bombeiros, o avião era usado na pulverização de lavouras. Um dia antes, duas pessoas ficaram feridas na queda de um avião em Taubaté, a 134 quilômetros da capital paulista. A aeronave, modelo Aero Boero, com capacidade para 4 passageiros, pertencia ao Aeroclube de Taubaté e estava sendo usada durante uma aula de voo.

No último dia 19 de abril, duas pessoas morreram na queda de uma aeronave na tarde este sábado em Lontras, no Vale do Itajaí, a 60 quilômetros de Blumenau, em Santa Catarinha. De acordo com testemunhas, o ultraleve estava fazendo manobras próximo ao aeroporto, quando caiu e explodiu no solo. Três dias antes, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, duas pessoas ficaram feridas após a queda de um helicóptero, durante uma aula de voo.

Fonte: Fabiana Parajara (O Globo)

Aeronáutica começa a analisar caixa-preta e motores do avião que caiu em Trancoso, na Bahia, e matou 14 pessoas

A Aeronáutica começa a analisar nesta segunda-feira a caixa-preta e os destroços do bimotor King Air que caiu na última sexta-feira em Trancoso, no Sul da Bahia, matando 14 pessoas - quatro crianças e um adulto - e atingindo três gerações da família do empresário Roger Wright , ex-sócio do Banco Garantia e dono da Arsenal Investimentos. A caixa-preta da aeronave foi encaminhada para Recife e os motores serão analisados pelo Centro Técnico da Aeronáutica em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, em São Paulo. Não está descartada a possibilidade de a caixa-preta ser remetida para análise no exterior.

Quatro funcionários da pista de pouso particular do condomínio Terravista, onde o empresário e sua família passariam o fim de semana, prestaram depoimento no sábado. O aeroporto funciona por comunicação de rádio. Eles viram as asas do avião balançarem pouco antes de a aeronave inclinar e cair, causando explosão. Para as quatro testemunhas que presenciaram o acidente, uma rajada de vento no momento do procedimento de pouso - o trem de pouso já havia sido acionado e travado - pode ter sido a causa da queda. Pouco antes, o piloto Jorge Lang Filho, 56 anos, havia entrado em contado com os operadores de pista e não havia relatado problemas. A Aeronáutica verificou as condições de iluminação da pista. Para os técnicos, não houve problemas por falta de sinalização. O piloto já havia pousado na pista particular outras vezes e o avião cuja manutenção deveria ter sido renovada no dia 14 de maio, estaria com a revisão em dia.

Os corpos estão sendo identificados pelo Instituto Médico Legal (IML) de Salvador, por meio de arcada dentária e, se necessário, será feito exame de DNA. O enterro só ocorrerá depois da liberação de todos os corpos. Nove já foram identificados.

- Quem vai apurar as causas do acidente é a Aeronáutica, que vai avaliar a caixa-preta e os destroços da aeronave, mas as testemunhas relatam que não havia qualquer problema no voo ou no procedimento de pouso até, a cerca de 150 metros da pista - disse no sábado o delegado Evy Paternostro, coordenador Regional da Polícia Civil da Bahia, da 23ª Coordenadoria de Arraial d'Ajuda, que colheu os depoimentos.

Pelo menos dois funcionários do aeroporto privado do condomínio estavam na pista no momento do acidente e ambos relataram que o comandante do avião se comunicou por rádio com os operadores de pista, obteve autorização de pouso e já havia acionado o trem de pouso, perto da cabeceira, quando perdeu altitude e, logo após, recuperou altitude correta. Em seguida, já mais perto da cabeceira, balançou as asas e inclinou para um dos lados. Segundos depois, diz a testemunha, foi ouvido o barulho da queda e avistado o clarão da explosão vindo da área, que é de mata fechada.

- Pouco antes do acidente havia chovido. Segundo Paternostro, não há torre de controle na pista do condomínio privado. A comunicação entre pilotos e operadores é por meio de rádio e a sinalização de pista é feita pelos operadores, que se encarregam também de estender um tapete para recepção dos moradores do condomínio, que é de alto luxo.

"Ele baixou o trem de pouso, travou e, na hora que estava se aproximando, de uma hora para outra balançou as asas, inclinou, como se fosse uma rajada de vento, e caiu", contou um dos funcionários, que avistava o pouso enquanto estendia o tapete.

O avião decolou do Aeroporto de Congonhas com número maior de passageiros do que o recomendado pela fabricante da aeronave. Para o comandante Carlos Camacho, diretor de segurança de voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, se isso ocorreu, a aeronave deixou Congonhas em situação "ilegal". Porém, o fato de ter quatro crianças a bordo, a mais do que o relatado em Congonhas e recomendado, não seria suficiente para, sozinho, ter provocado a queda.

Veja fotos do acidente

Fonte: O Globo / pe360graus / IBahia - Foto: divulgação

Tráfego de passageiros subiu 7,6 por cento nos aeroportos portugueses

O tráfego de passageiros nos aeroportos portugueses subiu 7,6 por cento no mês de Abril, face ao mesmo mês de 2008, mas ainda é insuficiente para equilibrar a perda acumulada desde o início do ano.

De acordo com dados da ANA -Aeroportos de Portugal, a que a Lusa teve acesso, "o tráfego de passageiros processados nos aeroportos geridos pela ANA registou no mês de Abril uma subida de 7,6 por cento relativamente ao mês homólogo de 2008".

No total, passaram pelos aeroportos portugueses no mês de Abril 2.109.064 passageiros, contra os 1.960.605 do mesmo mês do ano passado.

Para este resultado, indicou a empresa concessionária, "contribuíram as subidas registadas no Aeroporto de Lisboa (10,3 por cento), no Aeroporto Francisco Sá Carneiro (8,6 por cento) e nos Aeroportos dos Açores (13 por cento)".

O Aeroporto de Faro registou um decréscimo de 1,6 por cento, o que para a ANA realça "a quebra do mercado inglês, o principal emissor de tráfego para esta infra-estrutura".

Os resultados obtidos pela ANA neste período são inversos aos da tendência europeia. A média registada em Abril numa selecção de aeroportos europeus escolhidos pela ANA - Atenas, Berlim (Tegel), Copenhaga, Dublin, Helsínquia, Istambul, Oslo, Praga, Roma (Fiumicino), Estocolmo, Viena, Varsóvia e Zurique - foi de menos 6,6 por cento.

Apesar dos números positivos de Abril, em termos acumulados, no período de Janeiro a Abril, registou-se uma quebra de 5,9 por cento (face ao mesmo período do ano passado) no número de passageiros nos aeroportos geridos pela ANA.

De Janeiro a Abril deste ano passaram pelos aeroportos portugueses 6,4 milhões de passageiros, abaixo dos 6,79 milhões do mesmo período do ano passado. No mês de Março passado, em termos acumulados, verificou-se uma quebra de 11,3 por cento. Também em termos acumulados, de Janeiro a Abril a média verificada nos aeroportos europeus já citados foi de menos 8,5 por cento.

Fonte oficial da ANA explicou que os aeroportos europeus usados para comparar em termos médios foram escolhidos por terem as mesmas características do aeroporto de Lisboa.

Fonte: Público (Portugal)

OVNI atrasa pouso de avião no Aeroporto de Moscou

A imprensa da Rússia está informando um incidente curioso que aconteceu no sábado, dia 16 de maio de 2009 à tarde. Um vôo de Krasnoyarsk para Moscou teve que abortar uma aterrissagem e voltar a decolar devido ao radar ter captado a presença de um OVNI nos arredores da pista 25 do aeroporto de Moscou.

As autoridades responsáveis pela aviação estão estudando as imagens do radar, mas ainda não conseguiram identificar nem o tipo do pequeno objeto, nem o motivo da sua presença pairando no local.

Os ufólogos russos estão esperando as conclusões da investigação deste incidente. No passado já houveram outros casos deste tipo na Rússia.

Fonte: Allnewsweb.com

A concorrência que beneficia o passageiro

As companhias aéreas têm altos custos e baixas margens de lucro. No Brasil, elas agora veem a competição crescer. Ruim para elas, mas bom para os passageiros

Duas recentes mudanças podem significar uma verdadeira transformação no cenário da aviação brasileira – para melhor. Uma delas diz respeito à liberação do preço das passagens para o exterior, até então regulado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Para se ter uma ideia do efeito da medida, na semana passada alguns bilhetes para Roma ou Londres, vendidos por companhias estrangeiras, estavam 20% mais baratos. A TAM, a única das brasileiras que voa para fora da América do Sul, reagiu reduzindo em torno de 25% o valor de seus pacotes para os Estados Unidos.

A segunda mudança teve impacto nas rotas nacionais e se deve, principalmente, ao surgimento no Brasil de uma nova companhia, a Azul, fundada por David Neeleman, o mesmo que criou a americana JetBlue (veja a entrevista). Agressiva, a Azul deflagrou, nos últimos cinco meses, uma acirrada guerra de tarifas. Para fazerem frente à concorrente, a TAM e a Gol, que juntas respondem por quase 90% do setor, passaram a oferecer bilhetes com descontos de até 75%, algo raríssimo. Eles ocorreram justamente naquelas rotas em que a Azul atua – dez, até este momento –, incluindo a viagem entre Campinas, base das operações da Azul, e o Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, este um capítulo à parte nessa disputa.

Recém-aberto por decisão da Anac para voos além da ponte aérea, o Santos Dumont atrai as empresas menores, como OceanAir, Webjet e Trip, que, como a Azul, estão cobrando menos para voar. Juntas, elas já somam 11% do mercado, segundo um novo levantamento da Anac – o dobro do que tinham em 2008.

Preços liberados e mais empresas na briga apontam para um aumento de concorrência num mercado hoje dominado por um duopólio. É uma ótima notícia para quem viaja de avião. Sempre que a aviação se torna mais competitiva, uma redução nas tarifas ocorre rapidamente. A experiência internacional confirma isso e lança luz sobre o tipo de avanço que resulta de um cenário de maior competição. Depois que o governo americano decidiu liberar o preço das passagens dentro dos Estados Unidos, na década de 70, as tarifas caíram 30%, os voos sem escala cresceram 15% e os atrasos, antes uma praga, diminuíram drasticamente – ganhos que não se perderam, segundo conclui um estudo recente do respeitado National Bureau of Economic Research.

É curioso observar que a variação no valor das passagens, que costumava ser ínfima, se tornou significativa. Quem viaja hoje de Boston a Nova York, por exemplo, pode escolher entre dez companhias aéreas e encontrar passagens de 240 a 2 400 reais – uma diferença de dez vezes. Um detalhe relevante: os preços mais altos se referem aos bilhetes da primeira classe.

Para efeito de comparação, na ponte aérea Rio de Janeiro-São Paulo, rota atualmente explorada por três empresas, era possível achar, na semana passada, passagens entre 540 e 1 560 reais, uma diferença de três vezes que, definitivamente, não se justifica pelo serviço – sempre o mesmo, não importa o valor que se pague pelos bilhetes. "Para piorar o quadro, a oferta dos voos promocionais é muito mais baixa no Brasil do que nos Estados Unidos", diz Richard Lucht, especialista em negócios da aviação.

Diante desse cenário de atraso, cabe indagar quais são as reais chances de se repetir no mercado brasileiro algo como o que se passou nos Estados Unidos e em outros países em que o ambiente na aviação se tornou competitivo. Vale ponderar que o mercado americano chega a ser quinze vezes o tamanho do brasileiro, daí a competição lá ser infinitamente mais acentuada. Além disso, as tarifas dos voos nacionais já são liberadas no Brasil há oito anos, mas isso não se reverteu em preços exatamente baixos. Feitas essas ressalvas, existe um consenso entre os especialistas de que o contexto nunca foi tão favorável para um avanço na aviação brasileira.

Basicamente, dois fatores embasam o otimismo: a maciça ampliação do crédito – que facilita a expansão das empresas e abre chances para que mais gente viaje de avião – e a recente consolidação de uma numerosa classe C. São 43 milhões de pessoas que nunca voaram, mas estão ávidas por isso. Avalia o consultor André Castellini, da Bain & Company: "As condições nunca foram tão propícias para um salto de patamar na aviação do país".

Fala-se de um avanço necessário. Basta dizer que 30% dos voos que decolaram de aeroportos brasileiros em 2008 o fizeram com atraso. Os voos cancelados foram 5%, três vezes o índice observado nos Estados Unidos, onde a frota é quinze vezes a brasileira. Na ponte aérea Rio-São Paulo, a rota mais movimentada do país, esses problemas se agravam. O preço das passagens chega a ser 300% mais alto que em viagens de mesma distância entre grandes cidades do mundo, segundo um levantamento feito pelo professor Alessandro Oliveira, do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

As tarifas promocionais existem, mas não é fácil aproveitá-las. As empresas têm um sistema que se encarrega de avaliar, em tempo real, a procura por um determinado voo. Se ela é alta, o preço sobe. Ou seja: desconto só consegue mesmo o felizardo que comprar o bilhete no instante em que a promoção surgir ou quem vai viajar em dias e horários que ninguém mais quer. Com o programa de milhas, ocorre coisa parecida. As empresas não dizem quantos assentos reservam às milhas. Classificam essa informação como estratégica e a guardam a sete chaves. Mas quem viaja sabe: Milão no verão, nem pensar.

AEROPORTO LOTADO

Fila para embarque no Santos Dumont, na semana passada: o movimento aumentou com a liberação de novos voos

Melhorar a prestação de serviços e cobrar menos pelas passagens torna-se inadiável num cenário mais competitivo – e é um desafio. As empresas precisam preservar suas margens de lucro e, para tal, são forçadas a cortar gastos. A presença da Azul tende a complicar ainda mais o quadro por uma razão: ela tem dinheiro para investir e não está sob a pressão do lucro. "Se a Azul estivesse na liderança, não seria tão generosa nos preços. É uma estratégia de quem está atrás", diz José Efromovich, diretor-geral da OceanAir, que tenta ir no mesmo caminho.

Na TAM, que ocupa a dianteira, o presidente David Barioni reconhece estar debruçado sobre uma equação difícil: "Só podemos baixar os preços e investir em serviço se cortamos gastos – do contrário, o negócio se inviabiliza". Há duas semanas, a TAM demitiu 21 executivos, depois de ter cancelado a mudança de endereço de sua sede. Para se adequar à liberação das passagens internacionais, o esforço terá de ser redobrado. Sem a antiga proteção, a empresa passará a competir com gigantes estrangeiros que cobram até 40% menos do que ela pelo mesmo voo. A Gol também está se mexendo. Duas semanas atrás, anunciou a emissão de títulos de sua dívida para capitalizar-se. Ainda está sob o impacto da aquisição da Varig, que explica grande parte do prejuízo de 1,3 bilhão de reais acumulado pela Gol em 2008. "Este é o ano dos passageiros, e não das empresas", resume o presidente da Gol, Constantino Junior. Boa notícia. A lógica no Brasil costuma ser inversa.

Sempre que uma nova empresa aparece na aviação brasileira, recai sobre ela a desconfiança de que não vai vingar. Existe no Brasil algo a que o mercado se refere como a "maldição do terceiro lugar". Nos últimos oito anos, quatro empresas que estavam nessa posição desapareceram, uma após a outra – TransBrasil, Varig, Vasp e BRA.

Atualmente, quem está em terceiro é a Webjet, com exíguos 3,7% do mercado. Pouco atrás, a OceanAir, que surgiu em 2002 com a meta de dominar 15% do setor e patina hoje em 3%. "Não é fácil para uma empresa pequena fazer frente à escala das grandes. Foi preciso cortar muitos custos e reformular nosso negócio para torná-lo possível", conta José Efromovich, da OceanAir. Por tudo isso, é bem razoável refletir sobre as chances de a Azul prosperar. "Só vai conseguir isso no Brasil quem oferecer algo realmente novo no mercado", diz Victor Mizusaki, analista da Itaú Corretora. É essa a tentativa da Azul. Seu modelo se pretende semelhante ao de empresas low cost.

A ideia é fazer voos diretos entre cidades médias, incluindo as capitais, aonde hoje se chega apenas depois de muita escala. E vender passagens baratas, meta viável diante dos custos fixos bem mais baixos da Azul – atribuídos, em grande medida, aos jatos da Embraer, menores e algo como 30% mais econômicos. Não será fácil lucrar nas rotas menos movimentadas, como ambiciona Neeleman. "Sempre aparece alguém anunciando que vai voar para cidades menores e acaba no Santos Dumont", alfineta Barioni. Aconteceu com a própria Azul.

Prosperar na aviação não é fácil em lugar nenhum do mundo – situação que se agravou significativamente com a atual crise financeira. No Brasil, o crescimento do número de passageiros, que vinha ao ritmo de 10% ao ano, caiu para 2%. Somando-se a isso, as empresas brasileiras se prejudicaram com a alta do dólar, uma vez que 65% de seus custos são calculados na moeda. Num setor de margens já baixas – em bons anos elas giram em torno de 3%, um terço das alcançadas no setor imobiliário em plena crise –, elas ficaram ainda mais espremidas, quando não negativas.

No Brasil, restam alguns complicadores adicionais, como impostos 30% mais altos que nos países desenvolvidos, legislação trabalhista engessada e a infraestrutura maltratada dos aeroportos, que estão sob o comando da Infraero, órgão que tenta hoje deixar de ser um cabide de empregos para apadrinhados políticos para se tornar mais técnico. Isso é necessário sob todos os aspectos. Do ponto de vista dos negócios, se o número de brasileiros que viaja de avião triplicar nos próximos vinte anos, como previsto, faltarão aeroportos. Espera-se que até lá, no entanto, a aviação brasileira já tenha resolvido esse e outros nós.

"O serviço é caro e ruim"

O empresário David Neeleman, 49 anos, é crítico em relação aos concorrentes e avisa: "A guerra de preços está só começando". Ele concedeu a seguinte entrevista à editora Monica Weinberg.

Como o senhor vê o mercado brasileiro de aviação?

Ele é pouco competitivo e pouco inovador. Como não há concorrência, as pessoas acabam pagando caro por um serviço frequentemente ruim. Basta dizer que para viajar com a TAM ou a Gol é preciso enfrentar escalas e mais escalas até chegar ao destino final. Essas empresas só copiam umas às outras e não criam nada realmente novo que possa significar um salto para elas próprias – e para quem viaja de avião.

Cobrando tarifas tão baixas, o senhor está pagando para voar no Brasil?

Em alguns casos, sim. Não temos lucro nenhum com aqueles bilhetes de 39 reais. Ao contrário. Pagamos por eles. A Azul tinha duas alternativas: investir 5 milhões de reais em propaganda ou criar um fato novo no mercado. Optei pela segunda. Nenhuma outra estratégia de divulgação teria sido tão eficaz.

TAM e Gol também reduziram os preços de alguns voos. Qual é o limite da Azul nessa guerra?

Temos muito mais fôlego para bancar o prejuízo do que uma TAM. A diferença essencial entre nós, nesse caso, é que a TAM é dona de 50% do mercado e a Azul, de apenas 3,6%. Significa que o prejuízo deles incide sobre uma base infinitamente maior. Querem nos sufocar baixando preços, mas aviso que é perda de tempo.

Por que o senhor está tão confiante?

Começamos a Azul com 200 milhões de dólares – mais dinheiro do que qualquer outra empresa aérea no mundo. Podemos nos dar ao luxo de passar um bom período no Brasil sem lucrar. De onde saiu esse dinheiro, se preciso, virá mais. Inspiro segurança. Criei a JetBlue. Ninguém no Brasil tem um currículo parecido.

A crise atrapalha os planos da Azul no Brasil?

Ao contrário. Aposto que a crise abrirá oportunidades, como tradicionalmente ocorre com companhias low cost em tempos difíceis. Conseguimos crescer 30% no mês passado. São as empresas que vendem passagens caras, como TAM e Gol, que realmente sofrem.

Está mais difícil obter crédito?

As portas dos bancos estão, sem dúvida, mais fechadas. Conseguimos financiamento com o BNDES. É de interesse do governo brasileiro. Cada avião rende em impostos ao país 12 milhões de reais por ano. Infelizmente, certos políticos parecem não entender isso.

O senhor incluiria nesse rol o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, com quem a Azul teve recente embate?

Nós queríamos operar no Santos Dumont e o governador achava que, com mais voos ali, o aeroporto internacional da cidade ficaria às moscas. Nunca concordei com essa visão protecionista. Acho que há demanda para todos e que a livre concorrência se encarrega de melhorar o serviço. A Anac, felizmente, ficou do nosso lado e liberou os voos.

A política costuma atrapalhar na aviação?

Isso pode ocorrer tanto pelo excesso de interferência como pela ausência do estado. Dou um exemplo: a falta de um bom sistema de transporte público no Brasil, que ligue os aeroportos às cidades do entorno, atrapalha muito. Em Campinas, tivemos de disponibilizar ônibus até São Paulo.

Outras empresas no Brasil já tentaram – sem sucesso – explorar rotas entre cidades menores. Por que daria certo agora?

Primeiro, porque estamos usando os aviões certos, da Embraer, cuja tecnologia resulta numa operação de voo mais econômica. Outro ponto é que só agora a classe C brasileira se tornou tão numerosa. E, como ocorre em qualquer país em que a renda sobe, ela também vai querer viajar de avião.

Há muita gente da classe C nos voos da Azul?

Uma pesquisa interna mostra que 80% dos nossos passageiros jamais haviam pisado num avião antes. Os outros vêm das concorrentes. Num voo, reconheço os novatos de longe. Eles passam a viagem inteira com as mãos atracadas ao assento e entram no avião com roupa de festa. Precisamos atrair mais dessas pessoas.

O senhor tem uma ideia de como fazer isso?

Pretendo criar uma financeira para conceder crédito a quem não pode pagar a passagem à vista. Esse é um ponto em que o mercado brasileiro também precisa avançar.

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Fonte: Revista Veja

França negocia com Emirados Árabes venda de jatos de combate

A francesa Dassault negocia com os Emirados Árabes uma possível encomenda de seus jatos de combate Rafaele, disse a companhia neste sábado, no que seria a primeira venda do avião para uma comprador estrangeiro.

O jornal Le Parisien divulgou neste sábado que a França finalizava uma venda de 60 jatos Rafaele num negócio que valeria de 8 bilhões a 11 bilhões de dólares.

Segundo o jornal, o próprio presidente francês, Nicolas Sarkozy, apoiaria a transação numa visita que fará na segunda e na terça-feira a Abu Dhabi.

A Dassault não comentou as quantias e afirmou que um acordo pode sair neste ano.

"Há negociações, mas ainda vão demorar um pouco. Não estamos perto de finalizá-las", disse um porta-voz da companhia.

O Le Parisien publicou que o contrato sendo discutido pode ser de anos. Segundo o jornal, o Rafaele, desenvolvido anos atrás, teria que ser incrementado para convencer os compradores.

O gabinete de Sarkozy afirmou que os laços entre os governos, os fabricantes do Rafaele e a força aérea dos Emirados Árabes se tornaram mais fortes desde que o país árabe anunciou o seu interesse nos jatos no ano passado.

A França até agora não conseguiu encontrar um comprador internacional para o Rafaele, o mais sofisticado jato de combate francês, que tem ficado para trás em comparação com jatos mais baratos com menos tecnologias.

Fonte: Laure Bretton (Reuters) via Abril.com

Reforma do Aeroporto Eduardo Gomes (AM) fica pronta em 2013

O novo Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, que operará com duas pistas de pouso e um novo terminal de passageiros, deve ficar pronto até o ano de 2013. Essa é a expectativa da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que está investindo R$ 793,5 milhões para a ampliação do aeroporto que, há dois anos, vem operando com a capacidade operacional do terminal de passageiros completamente saturada. Mas as obras da reforma ainda estão na fase do projeto básico e só devem começar daqui a dois anos.

"O aeroporto está no limite de sua capacidade, que é de 1,7 milhão de passageiros por ano, mas, em 2007, chegou a atender 2,1 milhões e, em 2008, 1,85 milhão de passageiros. Ou seja, está muito além da nossa capacidade operacional. Essa modernização e renovação são necessárias porque já estrangulou o nosso terminal de passageiros para aquilo que foi projetado no espaço físico", afirmou o superintendente regional da Infraero, Afrânio Souza Mar.

Pelo projeto já existente, o Eduardo Gomes terá duas pistas de pouso. A atual vai ser ampliada dos atuais 2.700 metros de comprimento por 45 de largura, para 3 mil de comprimento por 45 de largura. "Com essa reforma da pista, vamos poder atender nossa aeronave crítica, que é o 747-400, mas em sua capacidade total de carga e passageiros que, atualmente, não podemos atender", garantiu Souza Mar. Quanto à nova pista, ela vai ter a mesma largura da atual, 45 metros, e o comprimento de 2,5 mil metros.

Pelo projeto de ampliação e reforma do terminal de passageiros, o novo Eduardo Gomes ganhará mais duas vagas para o embarque/desembarque de aeronaves, passando a operar com oito pontes para o de embarque e desembarque. Com isso, até os dois andares do terminal sofrerão alterações.

Atualmente, tanto o embarque quanto o desembarque são feitos no térreo, enquanto que o primeiro andar fica subutilizado, segundo a Infraero. Após a reforma o andar superior vai servir para o embarque e o térreo para o desembarque. "Essa nova concepção ampliará o terminal de passageiros em sua longitude. E para operar com um piso de embarque e outro de desembarque vamos criar um conector de embarque, que hoje não temos", explicou o superintendente regional da Infraero.

Fonte: Márcio Azevedo (A Crítica) - Foto: walterwpn

Atlantis levará uma semana para voltar à Flórida

A nave espacial Atlantis e seus sete astronautas pousaram neste domingo na Base Aérea de Edwards, na Califórnia, após missão de reparos ao telescópio Hubble.

A nave normalmente pousaria na Flórida, mas o mau tempo no local fez com que a NASA (agência espacial americana) ordenasse o pouso na Califórnia.

Levará cerca de uma semana para que a nave volte para o centro espacial Kennedy, na Flórida.

Com os reparos ao Hubble, cientistas acreditam que o telescópio ficará melhor do que nunca, e poderá produzir fotos do universo por mais cinco a dez anos.

Fonte: Angop - Foto: NASA