quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Em quase dois meses, mais de dez acidentes aéreos



Desde o início deste ano, foram registrados mais de dez acidentes aéreos no mundo. Quatro deles tiveram maior destaque. Dois foram nos EUA, um na Austrália e o outro no Brasil, em Manaus.

Fonte: Jornal Nacional (TV Globo) via G1

Cronologia dos acidentes aéreos desta década na Europa

25 julho 2000: um avião Concorde da companhia Air France com destino a Nova York cai nas proximidades do aeroporto de Roissy, em Paris. Todos os seus 114 ocupantes morrem no desastre.

8 outubro 2001: o choque entre um avião com 104 passageiros da companhia escandinava SAS com um pequeno avião particular na pista do aeroporto de Linate, em Milão (Itália), mata 118 pessoas.

1º julho 2002: um Boeing 757 de carga da empresa DHL e um Tupolev de passageiros da companhia Bashkirian se chocam no sul da Alemanha, matando 71 pessoas, 52 delas estudantes.

6 novembro 2002: vinte pessoas morrem quando um Fokker 50 da Luxair tenta aterrissar em meio a um denso nevoeiro em Luxemburgo, em voo que saiu de Berlim.

8 janeiro 2003: um avião RJ100 da Turkish Airlines se acidenta na aterrissagem após um voo entre Istambul e Diyarbakir, também na Turquia. De seus 80 ocupantes, 75 morrem.

6 de agosto de 2005: treze pessoas morrem, três desaparecem e 23 são resgatadas com vida na queda de um aparelho ATR72 da companhia tunisiana Tuninter em águas da Sicília (Itália).

14 agosto 2005: os 121 ocupantes de um Boeing 373 das linhas aéreas cipriotas Helios Airways morrem depois de o aparelho cair em Gramatiko, ao nordeste de Atenas, três horas após decolar do Chipre.

19 janeiro 2006: a queda de um aparelho Antonov An-24 mata 42 soldados eslovacos no nordeste da Hungria. Os militares retornavam de uma missão da Otan no Kosovo.

30 novembro 2007: um acidente durante a aterrissagem de um avião tipo MD83 da companhia AtlasJet mata 57 pessoas em Isparta, no centro da Turquia.

23 janeiro 2008: vinte militares poloneses morrem na queda de um avião de transporte que tentava aterrissar na cidade de Miroslawiec (oeste da Polônia).

23 julho 2008: quatro pessoas morrem na queda de um pequeno avião de turismo entre as localidades de Munster e Geschinen, na Suíça.

17 agosto 2008: dois pequenos aviões se chocam no centro da Inglaterra, matando cinco pessoas.

20 agosto 2008: a queda de um avião MD-82 da Spanair no aeroporto de Barajas (Madri) mata 154 pessoas e deixa 18 feridos.

25 fevereiro 2009: um Boeing 737 da companhia Turkish Airlines cai nas cercanias do aeroporto internacional de Schiphol, na Holanda. Dos 135 passageiros, nove morrem e 50 ficam feridos.

Fonte: EFE via Último Segundo

Foto de acidente aéreo na Holanda apareceu primeiro no Twitter, diz CNN

Rede social está entre os primeiros sites a noticiar a queda da aeronave.

CNN correu para confirmar informação após vê-la no serviço de 'microblog'.




A rede social Twitter, que permite a publicação de textos com até 140 caracteres, está entre os primeiros endereços da internet a divulgar o acidente com um avião de passageiros da Turkish Airlines, que caiu nesta quarta-feira (25) com 134 pessoas a bordo. De acordo com a CNN, um usuário da página foi responsável por publicar a primeira foto do acidente aéreo.

A queda foi próxima ao aeroporto internacional de Schiphol, a cerca de 20 km do centro de Amsterdã. Segundo autoridades holandesas, 9 pessoas morreram e 50 ficaram feridas.

Segundo a CNN, poucos momentos após o acidente a notícia já estava no site. “Essa é uma história que apareceu antes no Twitter e começou a ganhar desdobramentos a partir de lá. Testemunhas escreveram sobre o choque de ver o avião ‘mergulhar’ e também de ver pessoas saírem andando de dentro da fuselagem”, contou Errol Barnett, correspondente internacional do site colaborativo “iReport”, ligado à CNN.

Barnett disse que a primeira foto do avião, feita após a queda, foi divulgada também via Twitter. “Ela foi tirada por uma testemunha que dirigia pela estrada A-9, ao norte do local do acidente.”

Usuários do Twitter comentam queda do avião na Holanda

Fonte: G1 - Foto: Reprodução

Queda de avião sobre superfície fofa evitou tragédia maior na Holanda

Tentativa de pouso acabou com 9 mortos e 50 feridos em Amsterdã.

Aeronave caiu sobre área pantanosa, o que absorveu o impacto.



O ministro turco dos Transportes, Binali Yildirim, disse que o fato de o avião da Turkish Airlines ter caído em uma superfície macia e pantanosa evitou uma tragédia maior nesta quarta-feira (25) na Holanda.

O avião de passageiros da Turkish com 134 pessoas a bordo caiu em um campo próximo ao aeroporto internacional de Schiphol, a cerca de 20 km do centro de Amsterdã, matando 9 pessoas e ferindo 50, segundo as autoridades holandesas.

"O fato de que o avião pousou em uma superfície macia e de que não houve incêndio depois do impacto ajudou a manter baixo o número de vítimas fatais", disse o ministro. "Foi um milagre."

A informação sobre o fato de o solo macio ter amenizado o impacto foi confirmada por especialistas ouvidos pela Associated Press.

Equipes de resgate agem após queda de avião nesta quarta-feira (25) em Amsterdã. (Foto: AFP)

Fonte: G1 (com agências internacionais)

Japonês aposta na Jetbike como solução para o trânsito

Moto voadora criada por designer utilizaria tecnologia híbrida

Diretamente dos filmes de ficção científica, apresentamos a Jetbike

O trânsito tem tirado o sono de muita gente. É motivo de estresse para aqueles que devem enfrentá-lo diariamente para ir ao trabalho ou qualquer outra atividade. No entanto, os congestionamentos também têm feito a cabeça de muitos inventores trabalhar na busca de alternatvas. O designer japonês Norio Fujikawa, que desenvolveu o projeto intitulado de JetBike, que consiste em uma motocicleta voadora, é um deles.

Meio moto e meio avião, o veículo tem visual diferenciado. A parte central lembra a carenagem de uma moto, só que sem as rodas, que dão lugar a duas finas e longas asas. Segundo Norio, o projeto ainda se trata de um sonho distante, por não ter patrocínios para torná-lo realidade. No entanto, a JetBike mostra atributos suficientes para se tornar real, a começar pelo sistema de propulsão, que segundo o inventor, tem de ser algo que respeite o meio ambiente, como a tecnologia híbrida, por exemplo. E você, compraria uma motocicleta voadoar para fugir do trânsito?


Fonte: Ricardo Tadeu (Auto Esporte)

TAP investe na eficiência energética e ambiental

Primeiro de seis novos A320 poupa 8% ao ano

A TAP recebeu o primeiro de seis novos Airbus A320-214. As aeronaves serão entregues ao longo de 2009. Quatro dos novos aviões irão substituir progressivamente os Airbus A320-211, atualmente em serviço, e os outros dois destinam-se as novas rotas para Moscou, Varsóvia e Helsinque, no próximo mês de junho.

O Airbus A320-214, prefixo F-WWDQ

O novo avião proporcionará, face ao anterior modelo, um acréscimo médio de eficiência energética e ambiental de cerca de 8%, permitindo a redução das emissões anuais em 2200 toneladas de dióxido de carbono, CO2, que correspondem a uma poupança de combustível de aproximadamente 700 toneladas.

Estes ganhos de eficiência constituem uma das prioridades do programa de renovação e modernização da frota da TAP, que está alinhado com os “Princípios Orientadores” da empresa em matéria de meio ambiente, designadamente no que diz respeito à utilização de práticas e tecnologias eco-suficientes que conciliem o crescimento com a proteção do meio ambiente.

Além deste princípio, outros se destacam também nesse âmbito, nomeadamente: a integração das questões ambientais em todas as atividades desenvolvidas pela empresa; a promoção tanto da melhoria contínua do desempenho ambiental como da consciência ambiental dos trabalhadores e fornecedores e o respeito dos princípios fundamentais do “UN Global Compact”.

Após passagem pela unidade de manutenção e engenharia da Companhia, a nova aeronave entrará em operação no médio-curso neste mês de fevereiro.

A entrada dos novos aviões proporcionará ainda consideráveis benefícios, tanto ao serviço e conforto oferecidos a bordo aos passageiros, como no desempenho operacional e da manutenção, enquadrando-se, além do mais, na estratégia seguida pela TAP, que alia o desempenho econômico à responsabilidade assumida pela companhia para com a sociedade e o meio ambiente.

A TAP também participa nos seguintes programas de valorização/reciclagem de resíduos: Ecolub, reciclagem de óleo usado; Ecopilhas, reciclagem de pilhas e acumuladores usados e Programa + Valor, transformação dos resíduos orgânicos produzidos nos refeitórios e jardins em adubo e energia do biogás.

Mais sobre a TAP

A TAP é atualmente a companhia aérea com as melhores ligações entre o Brasil e a Europa, partindo de oito capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife, Fortaleza e Natal para Lisboa. A Companhia cobre atualmente 59 destinos em 26 países a nível mundial. Operando em média mais de 1.850 vôos por semana, a TAP dispõe de uma moderna frota de 53 aviões Airbus, aos quais acrescem mais 16 aviões ao serviço da PGA, adquirida em 2007, totalizando assim uma frota global de 69 aeronaves.

Fonte: Portugal Digital - Foto: : Jacques Panas

O massacre da Embraer foi morte anunciada

Por Élio Gaspari

Há uma semana, diante da notícia do massacre da Embraer, no qual foram destruídos quatro mil empregos, Lula indignou-se. Segundo a narrativa de sindicalistas que estavam com ele, Nosso Guia teria dito: “É um absurdo que uma empresa que recebeu recursos do BNDES ao longo dos últimos anos, ao primeiro sinal de problemas, promova este enorme corte, sem uma única conversa com alguém do governo, sem nos procurar.”

De duas uma: Lula está fazendo teatro (a melhor hipótese) ou disse a verdade, revelando que não tem ideia do que acontece no país e no seu governo. Pior: seus ministros do Trabalho, do Desenvolvimento e da Fazenda também não.

A informação de que a Embraer pretendia demitir quatro mil funcionários era pública desde dezembro do ano passado. Foi revelada pelo repórter Julio Ottoboni, referindo-se a um boletim interno da empresa. Ottoboni informou o tamanho da carnificina, “quatro mil funcionários”, e a época, o início de 2009. Lula e seus ministros podem dizer que não leem jornal, mas a informação constou da sinopse que a Radiobrás organiza diariamente.

Os sindicalistas de São José dos Campos sabiam do plano da Embraer e dizem que tentaram negociar com a empresa mecanismos semelhantes aos que têm protegido milhares de empregos. José Lopes Feijoó, da executiva da CUT, contou que a Embraer chegou a marcar um encontro com o ministro Guido Mantega, mas não apareceu. Discutiriam a qualidade dos sambas-enredo das escolas?

Quem diz que foi surpreendido ofende quem lhes dá crédito. Com o tempo vai-se saber quem conversou com quem. Por enquanto, fica a possibilidade de ter havido um acordo tácito: a Embraer faz o massacre, eu digo que não sabia, falo mal de seus diretores durante uma semana e depois voltamos às práticas de sempre.

Que práticas? Desde o tempo dos generais a Embraer é uma queridinha do palácio. Se o presidente precisa de um cenário para bombar os avanços tecnológicos de seu governo, marca um evento em São José dos Campos e aparece na foto ao lado de jatos, robôs e máquinas fantásticas. Quando o tucanato precisou bombar sua publicidade, os marqueteiros selecionaram um plantel de bem-sucedidos para ilustrar anúncios pelo Brasil afora. Na lista, o presidente da Embraer.

A intimidade do Planalto com a Embraer chegou ao apogeu em 2004, quando Nosso Guia encomendou o AeroLula à empresa europeia Airbus, ao preço de US$ 56,7 milhões. Presidindo um país onde funcionava a quarta maior fábrica de aviões do mundo, teria sido razoável encaminhar o pedido à Embraer. Empregaria 400 pessoas durante seis meses. Segundo o Planalto, o Airbus era essencial porque sua autonomia permitia voos diretos até Paris ou Nova York. Considerando que esses trajetos não são frequentes, ficava pelo menos a dúvida. Ela foi desfeita pela Embraer, que se apressou em respaldar a decisão, informando que não produzia o tipo de avião pedido, nem pretendia fazê-lo nos próximos cinco anos. Caso raro de empresa amparando uma preferência pelo concorrente.

George Bush e Henry Paulson, seu secretário do Tesouro, fizeram muitas besteiras, mas nunca lhes passou pela cabeça armar um jogo ao fim do qual pudessem dizer que não sabiam que o banco Lehman Brothers estava quebrado.

Fonte: Gazeta do Povo

TAP soma um quarto de todos os passageiros entre o Brasil e a Europa no 1º semestre de 2008

Um em cada quatro passageiros que viajou de avião entre o Brasil e a Europa no primeiro semestre de 2008 voou com a TAP, que foi a companhia líder, à frente da brasileira TAM e da francesa Air France, de acordo com os dados do Relatório Semestral do Transporte Aéreo da Autoridade Aeronáutica Brasileira (ANAC).

O Relatório indica que a TAP, que tem voos directos de oito cidades brasileiras para Lisboa e Porto, transportou 298.163 passageiros no sentido Brasil – Europa e 263.605 da Europa para o Brasil, o que lhe dá um total de 561.768 passageiros nos dois sentidos.

Os voos da TAP de São Paulo e Rio de Janeiro, para Lisboa e Porto, e ainda de Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Natal e Fortaleza para Lisboa, somaram, assim, 25,6% de todos os passageiros que viajaram nesse período do Brasil para a Europa, e no sentido inverso a companhia portuguesa atingiu 25,4% do total, o que lhe dá 25,5% do total de passageiros nos dois sentidos.

Os dados do Relatório, divulgado na sexta-feira, indicam que nos primeiros seis meses de 2008 as ligações aéreas do Brasil para a Europa somaram 1.165.742 passageiros e os voos da Europa para o Brasil, 1.037.488, o que dá um total de 2.203.230 nos dois sentidos.

A brasileira TAM, com voos para Alemanha, Espanha, França, Itália e Reino Unido, foi a segunda companhia com mais passageiros transportados nas ligações entre o Brasil e a Europa, com 436.914 passageiros, o que equivale a 19,8% do total deste mercado.

A TAM transportou 236.626 no sentido Brasil – Europa, o que equivale a 20,3% do movimento nesse sentido, e 200.288 da Europa para o Brasil, o que equivale a 19,3% deste total.

A francesa Air France foi a nº 3, com 174.130 passageiros no sentido Brasil – Europa (14,9% deste total) e 159.826 no sentido Europa – Brasil (15,4% deste total), o que dá uma quota de 15,2% do movimento nos dois sentidos, com um total de 333.956 passageiros.

A quarta maior foi a Iberia, com 229.242 passageiros, o que representa 10,4% do movimento nos dois sentidos, e a quinta foi a Lufthansa, com 169.432 passageiros e 7,7% do total do mercado.

A Iberia transportou 120.332 passageiros do Brasil para a Europa (10,3% do movimento neste sentido) e 108.910 da Europa para o Brasil (10,5% do mercado).

A Lufthansa, por sua vez, transportou 89.342 no sentido Brasil – Europa (7,7% deste total) e 80.090 no sentido Europa – Brasil (7,75% deste total). Depois vêm a KLM, com 95.710 passageiros nos dois sentidos (4,3% do total), Alitalia, com 92.813 (4,2% do total), VRG (que operava para Alemanha, Espanha, França, Itália e Reino Unido, com 84.804 (3,8% do total), British Airways, com 73.721 (3,3% do total), Air Europa, com 54.839 (2,5% do total), Swiss, com 39.110 (1,8% do total), Condor Flugdinst, com 28.337 (1,3% do total), e Ocean Air, que operou charters para operadores portugueses na Páscoa de 2008, com 2.558 (0,1% do total).

De acordo com estes dados, a Star Alliance, de que são membros a TAP, a TAM, a Lufthansa e a Swiss, foi a aliança líder nas ligações entre o Brasil e a Europa, com 1,2 milhões de passageiros nos dois sentidos, o que equivale a 54,8% do total do mercado.

Depois vem SkyTeam, a que pertencem Air France, KLM, Alitalia e Air Europa, com 577.318 passageiros, o que equivale a 26,2% do total, e a oneworld, a que pertencem Iberia e British Airways, ocupava a terceira posição, com 302.963 passageiros (13,8% do total).

Fonte: PressTur (Portugal)

Avanços na aviação evitam tragédias, dizem especialistas

O alto número de sobreviventes em recentes acidentes aéreos - um avião turco que caiu na Holanda nesta quarta-feira e a recente aterrissagem de um jato no rio Hudson, em Nova York - são uma prova de que o grau de segurança de aviões modernos aumentou muito, afirmam especialistas. As informações são da CNN.

O Boeing, originário de Istambul, caiu quando tentava aterrissar no aeroporto Schiphol em Amsterdã. Fotos do acidente mostraram que o avião quebrou em três pedaços. Segundo informações divulgadas pela emissora, a maioria dos feridos estava sentada na parte traseira do avião - a que mais sofreu danos. No entanto, segundo testemunhas, alguns passageiros simplesmente saíram do avião por meio de fissuras na fuselagem.

Segundo Kieran Daly, do serviço de Inteligência de Transporte Aéreo, a partir desses episódios pode-se concluir que atualmente é possível sobreviver a muitos acidentes aéreos. Daly afirmou que, em muitas quedas anteriores, as mortes eram causadas pelo fogo. Na década de 80, novas leis foram criadas, especialmente nos Estados Unidos, onde notou-se grandes avanços nos materiais utilizados para construir aviões, fazendo com que as aeronaves não queimem tão facilmente.

Segundo o especialista, as fotos do acidente em Amsterdã indicaram ausência de incêndio. Ele disse que, apesar da gravidade do impacto, o alto número de sobrevivência poderia se dever à falta de incêndio. Daly explicou que apesar dos acidentes nos Estados Unidos e Holanda terem muito pouco em comum, o baixo número de vítimas em ambos acidentes foi uma prova dos avanços técnicos na indústria da aviação.

"É uma homenagem a Boeing e a Airbus que seus aviões estejam tão seguros. A maioria dos acidentes é causado por motivos únicos, como batidas contra pássaros, que simplesmente não pode evitar", afirmou Daly à CNN. Ele disse também que a indústria da aviação turca tem um currículo em questões de segurança.

Outro especialista, Philip Butterworth-Hayes, afirmou que a segurança do Boeing 737, juntamente com as cinco pistas do Aeroporto Schiphol e seus sistemas de segurança avançados, teriam ajudado o piloto que tentou pousar o avião.

"O 737 é uma aeronave extremamente robusta", disse Butterworth-Hayes, diretor de Gestão do Tráfego Aéreo. Ele explicou também que tanto o acidente de Nova York como o de Amsterdã envolveram grandes impactos, mas as "fuselagens não ficaram espalhadas ".

Em um de seus programa, a CNN afirmou que em aviões mais antigos, os bancos teriam quebrado. Neste caso, entretanto, os passageiros teriam sido salvos pelos bancos e cintos de segurança.

Fonte: Terra

Queda de avião de empresa turca mata 9 pessoas e fere 50 na Holanda

Boeing 737 da Turkish Airlines vinha de Istambul e tentava pousar.

Alguns sobreviventes conseguiram sair andando dos destroços.





Um avião de passageiros da Turkish Airlines (Türk Hava Yollari - THY) com 135 pessoas a bordo caiu próximo ao aeroporto internacional de Schiphol, a cerca de 20 km do centro de Amsterdã, nesta quarta-feira (25), matando 9 pessoas e ferindo 50, segundo as autoridades holandesas.

Pelo menos 25 dos feridos - entre 128 passageiros e 7 tripulantes - estão em estado grave, de acordo com Michel Bezuijen, prefeito em exercício da cidade de Haarlemmermeer, onde fica o aeroporto - quinto maior da Europa em volume de passageiros.

De acordo com ele, os motivos do acidente ainda não estão claros. As condições meteorológicas no momento do desastre eram boas, com leve neblina.

Mais cedo, o ministro turco de Transportes, Binali Yildirim, e a empresa aérea chegaram a negar a existência de mortos no acidente.

Equipes de resgate agem após queda de avião nesta quarta-feira (25) em Amsterdã. (Foto: AFP)

Veja mais fotos do acidente

Candan Karlitekin, chairman da empresa, disse que havia 127 passageiros - inclusive um bebê de colo - e sete tripulantes a bordo. Inicialmente, o aeroporto havia informado que 135 pessoas estavam na aeronave.

A empresa divulgou a lista de passageiros do avião e informou que vai transportar os parentes de vítimas que estão na Turquia até a Holanda.

Não há informações sobre brasileiros a bordo.

Mapa mostra o local do acidente. (Foto: Arte G1)

Segundo Karlitekin, a aeronave não tinha problemas de manutenção.

O acidente ocorreu às 9h31 locais (6h31 de Brasília) desta quarta, durante uma tentativa de pouso, próximo ao aeroporto. O avião, um Boeing 737-800 (8F2), prefixo TC-JGE, voo TK 1951, vinha da cidade turca de Istambul e partiu-se em três pedaços. Os motores foram parar a cerca de 100 metros da fuselagem.

"A aeronave caiu em um campo fora do perímetro do aeroporto", disse uma autoridade de Schiphol. "Todas as operações de resgate estão a pleno vapor no momento."

Imagens da TV holandesa mostram o avião no solo, com a fuselagem rompida próximo à cauda e rachada perto da cabine dos pilotos. O avião não pegou fogo.

O sobrevivente Huseyin Sumer disse à rede CNN Turk por telefone: "O avião partiu em três pedaços. Nós estamos ligando para as pessoas para dizer que a situação não é muito grave, mas pode haver mortos na parte frontal do avião".

Outro sobrevivente disse à imprensa local que tudo aconteceu muito rápido, em cerca de dez segundos, e que a tripulação não teve tempo de alertar os passageiros sobre os problemas.

Bombeiros e cerca de 30 ambulâncias foram ao local para prestar socorro às vítimas. Cerca de 50 passageiros deixaram andando a aeronave logo depois da queda, com a ajuda das equipes de resgate.

Os feridos foram levados a hospital em Amsterdã e Haarlem.

A imprensa local disse que o piloto e o co-piloto estão entre os mortos, mas não há confirmação oficial. Quatro americanos que trabalhavam para a fabricante Boeing também estariam a bordo.

O tráfego aéreo chegou a ser paralisado no aeroporto por conta do acidente, mas já foi retomado.

Acidentes aéreos na Holanda

O acidente é o pior da história do país desde outubro de 1992 quando um avião de carga da El Al caiu sobre um bloco de prédios residenciais em um subúrbio de Amsterdã, matando 43 pessoas -39 delas no solo. O avião envolvido naquele acidente foi um Boeing 747 que caiu sobre os prédios, provocando um grande incêndio, depois de ter pane em dois motores logo após a decolagem.

Em dezembro de 1997, um Boeing-757 da Transavia caiu em um voo para as Ilhas Canárias. Havia 205 passageiros e 8 tripulantes a bordo, e vários ficaram feridos.

O acidente foi o 11º envolvendo areonaves da Turkish nos últimos dias, segundo o Instituto de Segurança do Transporte Aéreo NLR, em Amsterdãm. Nos anos 70, desastres envolvendo a companhia provocaram 608 mortes em dois anos.

Fontes: G1 (com agências internacionais) / ASN

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Pequeno avião cai na Alemanha. Os 4 ocupantes morrem

O avião particular Cirrus SR 22, prefixo D-EPDK, caiu nesta terça-feira (24) por volta das 16:00 (hora local) em Helserdeich, no estado de Schleswig-Holstein, na Alemanha.

Os quatro ocupantes morreram no acidente. Informações - ainda não confirmadas - falam em dois adultos e duas crianças.

As causas da queda da aeronave em uma fazenda ainda são desconhecidas.

O Cirrus 22 é dotado de um equipamento de emergência, um paraquedas para a aeronave, mas esse dispositivo não foi acionado.

Fontes: kn-online.de / ASN - Foto: Karsten Sörensen

Aeroportos têm movimento tranquilo na tarde desta terça

O movimento nos principais aeroportos do País estava tranquilo na manhã desta terça-feira (24), segundo o mais recente boletim da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária). Entre os 988 voos previstos para decolarem até as 13h, apenas 24 (ou 2,4%) estavam atrasados em mais de meia hora e outros 179 foram cancelados.

A situação é igualmente tranquilo nos aeroportos de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, e de Cumbica, em Guarulhos. Do total de 112 voos de Congonhas, 46 (ou 41,1%) foram cancelados, enquanto em Cumbica, 13(12,3%) partidas foram canceladas entre as 106 programadas. Em cada terminal havia apenas uma decolagem com atraso superior a meia hora.

Empresas aéreas

Entre as companhias, TAM possuía nove voos atrasados, enquanto a Gol apresentava sete com atraso, de um total de 376 e 300 previstos, respectivamente. Além disso, 50 decolagens programadas pela TAM foram canceladas, enquanto a Gol anunciou 34 cancelamentos. Na Azul, de um total de 20 voos previstos, nenhum estava atrasado ou tinha sido cancelado.

Fonte: Diário do Grande ABC

Cometa chega a 60 milhões de quilômetros da Terra

Aproximação máxima foi registrada nesta madrugada; planetário de SP terá palestra e observação

O cometa Lulin, descoberto em 2007, fez sua passagem mais próxima da Terra na madrugada de segunda para terça-feira, a uma distância de cerca de 60 milhões de quilômetros. Astrônomos de diversos países estão estudando o Lulin com o uso do telescópio espacial Swift, da Nasa, mas também pode-se tentar vê-lo aqui da Terra. Para isso, é preciso escapar da poluição luminosa das grandes cidades e, de preferência, usar de binóculos.

Copie este link e cole em seu navegador para ver o mapa do céu do hemisfério sul:

http://www.skymaps.com/skymaps/tesms0902-brp.pdf

O cometa é o ponto verde no centro desta imagem, feita em um parque nacional dos EUA. Os galhos das árvores estão vermelhos por causa da luz especial usada pelo fotógrafo (clique sobre a imagem para ampliá-la)

Atividades envolvendo o Lulin - que deve o nome ao observatório de Taiwan onde foi feita a foto do céu que o revelou - estão na programação brasileira do Ano Internacional da Astronomia, celebrado agora em 2009. No dia 26, o professor Oscar Matsuura, da USP, fará palestra no planetário de São Paulo sobre o assunto. A palestra será seguida por observações do cometa com telescópio, se o tempo ajudar.

Fonte: estadão.com.br - Foto: Bill Ingalls/Nasa

Demissões na Embraer refletem dificuldades da aviação mundial

As mais de 4.200 demissões anunciadas pela Embraer nesta semana - o maior corte de uma empresa brasileira na atual crise - são reflexo da dura realidade da aviação mundial. Mesmo antes da quebra do banco Lehman Brothers, em setembro, a sorte das companhias aéreas já tinha virado.

Depois de anos de crescimento vigoroso, as aéreas viram os lucros desaparecer no ano passado com a disparada do preço do petróleo, que chegou a quase US$ 150.

Segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês), as empresas aéreas perderam US$ 5 bilhões no ano passado. Nada menos que 31 companhias fecharam as portas. Com a escassez do crédito e a brusca retração da demanda a partir dos últimos meses do ano passado, as empresas, que projetavam expansões em 2009, tiveram de refazer os planos.

Só em janeiro, a Boeing registrou o cancelamento de 31 jatos modelo 787. A queda na procura fez a empresa anunciar a demissão de 4.500 funcionários "como parte do esforço para garantir competitividade e controle de custos em face de uma economia global em enfraquecimento".

Na época do anúncio das demissões, em janeiro, o presidente de aviação comercial da Boeing, Scott Carson, disse que a companhia estava adotando "medidas prudentes" diante do "ambiente econômico difícil''.

Além dos cortes na aviação comercial, o grupo Boeing já anunciou que planeja demitir outros 800 funcionários em sua divisão de Defesa. Na concorrente mais direta da Embraer, a canadense Bombardier, as demissões foram menores e afetaram 4,5% da força de trabalho, equivalente a 1.360 funcionários.

Para o ano fiscal 2009/10, a empresa estima que deve realizar menos entregas do que no ano fiscal de 2008/09, quando entregou 353 aeronaves. "A indústria está experimentando forte turbulência e antecipamos mais volatilidade no curto prazo", disse o presidente da Bombardier Aerospace, Guy Hachey, durante o anúncio das demissões, no início do mês.

Apesar de já ter sofrido ao menos 14 cancelamentos neste ano, a Airbus deve contar com uma ajuda governamental para atravessar a crise. O governo da França anunciou recentemente a liberação de US$ 6,4 bilhões para que os bancos do país financiem companhias aéreas que têm encomendas junto à fabricante europeia. O governo da Alemanha estuda fazer o mesmo.

Na quinta-feira, a Embraer reduziu em 28 jatos a sua previsão de entregas para este ano. A empresa passou a maior parte de 2008 preparando-se para entregar de 315 a 350 jatos. Em novembro, esse número foi reduzido para 270 e, na semana passada, para 242.

Fonte: Agência Estado via Diário do Grande ABC

Infraero abre concurso com vagas para diversos cargos

Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) lançou concurso público para formação de cadastro de reserva em 55 cargos de nível médio e superior em todo o país (veja lista abaixo). Os salários dos cargos de nível superior variam de R$ 2.484,18 a R$ 3.203,53. Para nível médio vão de R$ 1.029,50 a R$ 1.696,32.

O órgão tem outro concurso em andamento, cujas inscrições foram encerradas no dia 11, para cadastro na área de navegação aérea.

As inscrições devem ser feitas pelo site www.concursosfcc.com.br entre as 10h do dia 16 de março até as 14h do dia 3 de abril. As taxas são de R$ 51,37 para cargos de nível médio e R$ 66,37 para os cargos de nível superior.

A aplicação das provas está prevista para o dia 21 de junho, em todos os estados.

As provas para os cargos de ensino médio serão aplicadas no período da manhã, e para os de nível superior, no período da tarde.

Veja lista de cargos:

ENSINO SUPERIOR COMPLETO

-Administrador
-Advogado
-Analista de Sistemas - Arquitetura de Software
-Analista de Sistemas Banco de Dados e Administração de Dados
-Analista de Sistemas Desenvolvimento e Manutenção
-Analista de Sistemas - Gestão de TI
-Analista de Sistemas Rede e Suporte
-Analista de Sistemas Segurança de Informação
-Arquiteto
-Assistente Social
-Auditor
-Bibliotecário
-Biólogo
-Contador
-Economista
-Enfermeiro do Trabalho
-Engenheiro Agrônomo
-Engenheiro Ambiental
-Engenheiro Civil
-Engenharia Civil Estruturas
-Engenheiro Civil Hidrossanitário
-Engenheiro Civil Manutenção Predial
-Engenheiro Civil Orçamentação
-Engenheiro Civil Pavimentação
-Engenheiro de Infra-Estrutura Aeronáutica (Engenheiro Civil - Aeronáutica)
-Engenheiro de Segurança do Trabalho
-Engenheiro de Telecomunicações
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Fonte: G1

Conclusão do aeroporto de Vacaria está entre prioridades do governo gaúcho

Governo Gaúcho divulgou nesta segunda-feira investimentos no setor de infraestrutura

O governo do Estado definiu nesta segunda-feira prioridades para investimentos no setor de infraestrutura. Entre elas está a conclusão do aeroporto de Vacaria, nos Campos de Cima da Serra. O aeroporto é considerado importante para escoar a produção cítrica da região.

A duplicação da RS-118, na Região Metropolitana é outra prioridade. O governo está retomando as obras na rodovia que liga Viamão, Gravataí e Sapucaia do Sul, além de cruzar por rodovias como RS-040 e BR-116. Segundo o secretário de infraestrutura, Daniel Andrade, os trabalhos já estão em andamento.

O governo prevê ainda a recuperação de 1,3 mil quilômetros de estradas em 12 lotes. As licitações devem ocorrer no primeiro trimestre. O orçamento do Estado em 2009 vai destinar 413 milhões de reais para investimentos em infraestrutura.

Fonte: Rádio Gaúcha - Mapa: Raphael Lorenzeto de Abreu (Wikipédia)

Passagens aéreas ficam entre 20% e 30% mais baratas em março

Venda de pacotes estaria reagindo no início deste ano

Com o fim do Carnaval, o ano finalmente começa, certo? Errado. Para uma parcela da população, principalmente aposentados e casais sem filhos, é chegada a época de curtir as férias. Os veranistas de março são atraídos por praias mais tranquilas e preços convidativos. De olho nesse perfil de turista, a aviação costuma intensificar promoções para incentivar as viagens no período, cujas tarifas ficam entre 20% e 30% mais econômicas.

– Normalmente, acaba a alta estação e a ocupação (nos aviões) diminui. Para impulsionar as vendas, as companhias lançam promoções que incluem redução nos preços de até 30% – afirma Alessandro Vinícius Marques de Oliveira, diretor-executivo do Núcleo de Economia dos Transportes do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

Além disso, existe a expectativa de a recém-chegada Azul Linhas Aéreas Brasileiras ampliar a área de atuação – em janeiro era de 0,96% do mercado – e também impulsionar a queda de preços. Apesar de ainda incipiente, a companhia deve expandir a operação ao longo do ano, com a previsão de recebimento de uma aeronave por mês, garante Oliveira.

O crescimento da Azul esbarra na conquista de slots (permissões para pousos e decolagens) em aeroportos maiores, como Santos Dumont, no Rio, e Congonhas, em São Paulo. Por enquanto, a operação está restrita a poucas cidades – Porto Alegre, Curitiba, Recife, Vitória, Salvador e Campinas. Apesar de pequena, a Azul já mexe com o mercado.

As maiores companhias de aviação aérea no país ofereceram descontos para o período de Carnaval para vários trechos, com ofertas, em alguns casos, que chegaram a 90%. A Gol e TAM não dispunham ontem de porta-voz para falar sobre a concorrência na aviação.

A combinação do arranjo do mercado de aviação com o início da baixa temporada tende a beneficiar o consumidor. Para Carmen Marun, presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens do Rio Grande do Sul (Abav/RS), março é uma boa opção principalmente para os voos domésticos, mas se consegue preços acessíveis também para a Europa.

Venda de pacotes estaria reagindo no início deste ano

– Um formato já utilizado pelas companhias que pode voltar é a oferta de pacotes internacionais com dólar fixo, a cotações menores – lembra a presidente da Abav no Estado.

Depois de um período de queda nas vendas de pacotes aéreos – da segunda quinzena de outubro até o final de dezembro por conta da crise econômica mundial –, o início de 2009 está sendo de recuperação. Carem Scherer, representante da Flot Operadora Turística no Rio Grande do Sul, informa que neste ano não há um destino em especial, como em nos períodos anteriores. A escolha tem sido muito heterogênea, de Santa Catarina até Fernando de Noronha, afirma.

– Janeiro foi bom, fevereiro um pouco melhor e a nossa expectativa é de que março supere os anteriores (meses) – diz Carem, com a experiência de quem vende tanto para agências quanto diretamente ao cliente.

Em janeiro, a taxa de ocupação nos aviões no Brasil, medida pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), ficou em 71%. Um ponto abaixo do registrado no mesmo mês em 2008.

A presidente da Abav ressalta, no entanto, um ponto positivo em meio a crise. Pelas leis de mercado, se houver maior oferta do que demanda, as companhias vão reagir com promoções. O termômetro, afirma Carmen, é o percentual de desconto oferecido. Se os preços baixarem mais de 30%, é sinal de que os efeitos do abalo à economia chegaram com mais força.

Fonte: Dionara Melo (Pioneiro/ClicRBS)

Satélite criado para observar CO2 falha e cai no oceano

Cientistas esperavam que as informações que viriam do satélite ajudassem a aperfeiçoar os modelos do clima

Imagem da preparação da cápsula de proteção do Observatório Orbital de Carbono

O primeiro lançamento feito pela Nasa de um satélite para mapear as fontes de dióxido de carbono (CO2) na Terra fracassou nesta terça-feira devido a um problema no foguete enviado ao espaço.

O satélite Observatório Orbital de Carbono (OCO, na sigla em inglês) iria passar pelo menos dois anos monitorando locais-chave na superfície do planeta onde o CO2 está sendo emitido e absorvido.


Autoridades informaram que uma parte do foguete que cobre o satélite no topo do lançador não se separou como o previsto durante a missão, e o foguete, com o satélite, acabou caindo no Oceano Pacífico perto da Antártida.

A missão de US$ 270 milhões foi lançada em um foguete Taurus 40 - o menor atualmente em uso pela agência espacial dos Estados Unidos.

Este tipo de foguete já participou de oito missões e, incluindo este lançamento, falhou duas vezes. A Nasa vai iniciar uma investigação para determinar a causa do problema.

"As indicações iniciais são de que o veículo lançado não teve força suficiente para alcançar altitude orbital", disse John Brunschwyler, diretor do programa do Taurus da Orbital Sciences Corporation, a empresa que construiu o foguete.

Ele explicou que foi justamente o fato de a cobertura da área onde o satélite se encontrava não ter se separado que fez com que o foguete não pudesse alcançar a altitude necessária.

"Quanto há a separação, há um aumento de aceleração. Nós não tivemos esse pulo em aceleração. Como resultado direto de carregar o peso extra, não pudemos alcançar a órbita."

"Nossa equipe como um todo, num nível muito pessoal, está bastante chateada com os resultados", disse.

Cientistas esperavam que a missão OCO melhorasse os modelos climáticos da Terra e ajudasse os pesquisadores a determinar quanto dos gases do efeito estufa está sendo absorvido pelas florestas e oceanos.

Em janeiro, um satélite japonês, o Gosat, foi lançado de Tanegashima, no Japão, para monitorar esses gases.

Um outro satélite da Nasa, o Glory, também projetado para medir poluentes na atmosfera da Terra, seria lançado em um foguete Taurus 40, na Califórnia, em junho.

Mas a agência espacial americana afirmou que o Glory não será lançado até que a causa do fracasso do OCO seja investigada.

Fonte: BBC via estadão.com.br / AFP - Foto: NASA

Emirados encomendam 16 aviões militares aos EUA por US$ 2,9 bilhões

Os Emirados Árabes Unidos anunciaram nesta terça-feira uma encomenda de 16 aviões de transporte militar às construtoras americanas Boeing e Lockheed Martin por um valor total de 2,9 bilhões de dólares.

A Boeing fornecerá à força aérea do país quatro C-17, um avião de transporte gigante, como parte de um contrato de 4,8 bilhões de dirhams (1,3 bilhão de dólares), anunciou o general Obeid al-Ketbi, porta-voz do salão de armamento IDEX 2009 que acontece em Abu Dhabi.

Já a Lockheed Martin venderá 12 aviões de transporte C-130J por 5,9 bilhões de dirhams (1,6 bilhão de dólares).

Fonte: AFP

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Para ver cometa nesta noite, observador deve olhar para o leste; saiba mais

Pegue um binóculo, olhe para o leste - onde nasce o Sol - e procure por Saturno, que tem um brilho bastante proeminente no céu. Estas são as principais dicas dos astrônomos para observar o cometa Lulin, que poderá ser visto com brilho máximo na madrugada de hoje para amanhã.

É possível, porém improvável, que o cometa fique visível a olho nu, principalmente em locais muito iluminados - é melhor recorrer a binóculos ou lunetas de boa qualidade.

Clique sobre a imagem para ampliá-la

"De cidades grandes, provavelmente será muito difícil observá-lo a olho nu. Digo provavelmente porque as variações do brilho de um cometa não têm sua determinação com muita precisão. Pode ocorrer uma explosão repentina e o brilho aumentar muito, embora isto não seja muito comum", afirma Rundsthen Vasques de Nader, astrônomo do Observatório do Valongo, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

Lulin estará bem próximo de Saturno, na constelação de Leão - nessa época, o planeta fica visível por volta das 20h30, como um objeto vermelho-alaranjado, maior que as estrelas em volta e não que "pisca". No céu, a coloração do cometa deve ser de um branco esverdeado, devido a sua composição química: compostos de carbono e cianogênio, um gás tóxico.

O cometa atinge nesta terça-feira (24) a sua máxima aproximação da Terra, ficando a cerca de 60 milhões de km, bem próximo para os padrões astronômicos, menos de metade da distância entre a Terra e o Sol.

Lulin, que oficialmente se chama C/2007 N3, foi descoberto em 2008 por Quanzhi Ye, da Universidade Sun Yat-sen, em Guangzhou (China), com base em imagens produzidas no Observatório Lulin, em Taiwan - daí vem seu nome "popular".

Sua órbita, ao contrário do que ocorre na maioria dos cometas, é no sentido horário. Esta é a primeira passagem de Lulin perto do Sol, dizem astrônomos, porque ele ainda preserva a maior parte dos seus gases.

Fontes: Folha Online / Associated Press

Cometa "na contramão" será visível na Terra hoje

O cometa Lulin, esverdeado, rápido, vindo de longe, circulando no sentido oposto ao dos planetas e com duas caudas, poderá ser visto no céu com brilho máximo na madrugada de hoje para amanhã, com ajuda de binóculos. Vale a pena: ele não deve voltar por aqui nos próximos milhões de anos.

Já era possível ver o Lulin aumentando o seu brilho no céu havia alguns dias, mas ele atinge agora a sua aproximação máxima com a Terra. Estará a cerca de 60 milhões de quilômetros, menos de metade da distância entre a Terra e o Sol.

Para observar o astro errante no seu momento mais luminoso, será necessário estar em um lugar com céu limpo e longe das luzes da cidade. A Lua, pelo menos, deve colaborar: estará no fim da fase minguante e não ofuscará a observação.

Cometa Lulin poderá ser visto com ajuda de binóculos, nesta madrugada; ele estará a cerca de 60 milhões de km

Se as condições forem favoráveis, será possível ver o cometa a olho nu. Ter um binóculo à mão é recomendável. Mas é melhor não contar com o bom tempo: o Sol aparece hoje entre nuvens no país inteiro e pancadas de chuva podem acontecer. Na noite de hoje, o cometa aparecerá perto de Saturno.

Deixando poeira

Quando um cometa se aproxima do Sol, o calor vaporiza a sua crosta de gelo e poeira, que deixa um rastro conhecido como cauda. Segundo Daniela Lazzaro, pesquisadora do Observatório Nacional, a cauda nada mais é, portanto, do que "poeira deixada para trás".

O vento solar, que é uma corrente de partículas carregadas que o Sol emite, joga esses gases para fora de maneira perpendicular à órbita. Quem olha da Terra para o Lulin, então, vê duas caudas. Mas Tasso Napoleão, diretor da Rede de Astronomia Observacional, diz que, no caso de Lulin, é apenas "uma ilusão de ótica, uma questão de ângulo". "A cauda, na verdade, é uma só", completa.

O Lulin circula em sentido oposto ao dos planetas em torno do Sol. Como a Terra está indo na direção contrária à do cometa, a velocidade aparente do astro será alta. Estima-se que, todos os dias, ele esteja se deslocando cinco graus no horizonte. Isso significa que, se você esticar seu braço em direção ao céu e olhar para sua mão com os dedos juntos, o cometa percorrerá o espaço de três dedos, aproximadamente.

Quem observar o Lulin com bastante paciência, portanto, poderá percebê-lo se movendo em relação às estrelas.

Cometas podem voltar com frequências que variam de algumas dezenas até milhões de anos. Os cometas de período mais curto - como o Halley, que visita a Terra a cada 76 anos - vêm de um lugar chamado cinturão de Kuiper (pronuncia-se "kóiper"), a mesma região do planeta-anão Plutão.

Outros cometas, de período longo, como Lulin, vêm de uma região orbital bem mais distante: a Nuvem de Oort, a 50 mil unidades astronômicas (o mesmo que 50 mil vezes a distância entre a Terra e o Sol). Isso significa que, se a Terra estivesse a um metro do Sol, a Nuvem de Oort estaria a 50 quilômetros (o cinturão de Kuiper estaria a algumas dezenas de metros). Por isso, os cometas de lá, depois de passarem por aqui, demoram para voltar. O Lulin é um deles e leva milhões de anos para completar uma órbita.

O cometa foi visto pela primeira vez em julho de 2007, por observadores asiáticos.

A Nasa (agência espacial dos EUA) apontou o telescópio espacial Swift para o Lulin a fim de tentar entender melhor a sua composição química e encontrar mais pistas sobre a origem dos cometas e do Sistema Solar. Cometas são de grande interesse para isso, pois acredita-se que sua composição seja semelhante à de corpos que vagavam no espaço antes da formação dos planetas.


Fontes: Folha Online / G1 - Imagens: Jack Newton/Arquivo Pessoal

Como funciona um velocímetro em um avião?

Leia como funciona um velocímetro em um avião em:

http://viagem.hsw.uol.com.br/questao597.htm

Quando os aviões se cansam

Parte da fuselagem desaparece no ar e expõe um problema que os engenheiros aeronáuticos aprendem a prevenir: a fadiga dos materiais. A segurança da estrutura, para eles, está acima de tudo.

O Boeing 737 da Aloha Airlines decolou do aeroporto da cidade de Hilo, no arquipélago do Havaí, naquele 28 de abril de 1988, e tudo levava a crer que seria mais uma breve viagem de rotina até Honolulu, numa ilha próxima. Alguns dos noventa passageiros reclamaram um pouco da turbulência no início do voo, mas, minutos depois, olhavam já com impaciência o sinal luminoso que mandava manter os cintos de segurança atados. Santo mandamento. Pois, assim que o avião, com dezenove anos de uso, nivelou a 7 000 metros, a altitude prevista de voo, ouviu-se um forte estrondo e, subitamente, o teto da primeira classe desapareceu no ar deixando um rombo de 6 metros na fuselagem acima e ao lado da fileira de assentos. Quase no mesmo instante, uma comissária, de pé no corredor, foi sugada para fora. O número de vítimas poderia ter sido maior, não fosse a perícia do piloto em fazer um pouso de emergência num aeroporto próximo; todos os passageiros e o restante da tripulação se salvaram.

O acidente, por suas características, dramatizou um problema que há 36 anos vem tirando o sono dos responsáveis pela segurança do transporte aéreo. Em janeiro de 1954, de fato, um Havilland Comet, da família dos primeiros jatos comerciais, pertencente à hoje extinta companhia inglesa BOAC, explodiu no ar quando fazia a rota Roma-Londres. As investigações mostraram que o avião, embora não fosse idoso, apresentava sinais de desgaste por culpa da concepção falha do modelo e da inexistência de certos testes, hoje em dia obrigatórios.

O atestado de óbito do Comet registrou como causa da morte uma doença implacável, até então desconhecida, que recebeu o nome fadiga de materiais e passou a fazer parte do vocabulário dos engenheiros aeronáuticos. Significa que, submetidos a esforços variáveis durante muito tempo, metais, plásticos e alguns tipos de madeira podem se romper subitamente, mesmo que o esforço com que estejam arcando naquele momento seja suportável. No caso do velho Comet, o desgaste na fuselagem trincou a ponta de uma das janelas, o que desencadeou a tragédia. Nas décadas seguintes, cientistas e engenheiros se debruçaram sobre as pranchetas na tentativa de evitar a repetição desse problema. Mas como, evidentemente não é possível blindar um avião feito um tanque de guerra, porque ele não sairia do chão, acidentes causados por fadiga de materiais continuam a engrossar as estatísticas dos desastres aéreos. Mesmo porque, jatos como o Boeing 737,o 727 e o DC-9, este da McDonnell Douglas, todos em operação há mais de vinte anos, apropriados para viagens curtas e médias, envelhecem rápido: as freqüentes decolagens e pousos provocam mais estresse na estrutura do que nos wide-bodies, geralmente utilizados em percursos maiores. Nem estes, porém, estão imunes ao problema. No ano passado, uma falha na trava da porta de um Jumbo 747 da empresa americana United Airlines, com dezoito anos de uso, provocou um rombo de 12 metros na fuselagem e a morte de nove passageiros. No caso da havaiana Aloha Airlines, ficou provado que parte da carcaça do Boeing 737 não agüentou o dano da fadiga acumulada de 35 000 horas de vôo, o equivalente, para os materiais, a 90 000 decolagens.

Nos tempos pioneiros, as lendárias máquinas voadoras não ofereciam dores-de-cabeça desse tipo. Afinal, o que iria corresponder à fuselagem neles não passava de uma armação de madeira normalmente reforçada com fios de aço e cantoneiras. Naqueles mais pesados que o ar, que certamente não eram projetados para durar vinte ou trinta anos, piloto e motor ficavam desconfortavelmente assentados sobre a asa inferior. Mais aperfeiçoados, os aviões de madeira continuaram a existir até os primeiros tempos da Segunda Guerra Mundial, quando os caças soviéticos Lavotchkin La-5 e La-7, feitos com esse material, deram muito trabalho aos alemães. Mas, em geral, a partir da década de 30, com o desenvolvimento das chapas de alumínio, o metal tornou-se componente obrigatório do revestimento dos aviões.

Apareceram os bimotores e trimotores metálicos, como o Junker Ju-52, alemão, e os americanos Douglas DC-2 e DC-3 este último, o equipamento mais bem-sucedido da história da aviação, que ainda presta serviços em rincões perdidos do mundo.

Sob esse aspecto, não há novidades no ar. Os modernos aviões de transporte comercial, independente de tamanho, apresentam a mesma estrutura da época do inesquecível DC-3 e as ligas de alumínio continuam suportando a maior parte do esforço sobre a fuselagem. Embora sem a resistência do aço ou do titânio usados para reforçar lugares críticos, como o enquadramento das portas , tais ligas se moldam facilmente e possuem, no jargão dos engenheiros, maior tenacidade à fratura. Isso significa que a fuselagem constituída de uma pele de alumínio, mesmo afetada por uma trinca, demora mais para se romper. Depois da pele, vêm os ossos, por assim dizer. Formados de ligas longitudinais (as longarinas) e de anéis (as cavernas), naturalmente também em alumínio, dão estabilidade ao avião e distribuem a pressão pela fuselagem inteira. Por isso mesmo, as longarinas e as cavernas mais reforçadas ficam nas junções das asas, onde sempre é maior o esforço a que é submetido o material

Como um gigantesco brinquedo de montar, essa armação está presa por dezenas de milhares de rebites. Cerca de 90 000 deles entram por exemplo na construção do Brasília, o turboélice para trinta passageiros da Embraer. Com tanto metal, não há como impedir a fadiga e a corrosão à medida que as estruturas envelhecem. Os técnicos costumam dizer que tais problemas estão para as aeronaves como a arteriosclerose para o homem. Mas a geriatria aeronáutica é assim mesmo que se chama a técnica de prolongar a vida útil dos aviões , conhecendo os dados vitais e a ficha clínica dos aparelhos pode pelo menos prever e controlar o desenvolvimento dessas doenças da terceira idade. E acidentes como o da Aloha Airlines oferecem o consolo de multiplicar as pesquisas sobre o assunto numa época em que muitos modelos em operação se aproximam dos limites de longevidade. O engenheiro aeronáutico Antônio Carlos Vieira Victorazzo, da Embraer, que estuda e trabalha com estruturas de aeronaves, explica que, para cada projetista envolvido com a aerodinâmica de um aparelho, existem três outros preocupados com a carcaça. Eles passam centenas de horas estipulando as regras segundo as quais os futuros modelos poderão voar. Os projetos devem conter obrigatoriamente informações sobre a carga exata durante as manobras, sob rajadas de vento, nos pousos e decolagens e em velocidade máxima. Isso vale para cada parte da superfície do aparelho", explica Victorazzo. "Muitas vezes, componentes estruturais são testados até serem destruídos, para se ter certeza de que suportam o esforço em voo, assim como muitas chapas de metal tomam banhos de água salgada para se avaliar a proteção contra a corrosão."

Segurança nunca é demais. Para evitar riscos, não se fabrica um protótipo, mas vários, todos eles forçados nas provas em terra e no ar a dar tudo que podem. Para começar, os modelos são testados nos famosos túneis de vento, que fornecem, entre outras coisas. informações sobre a distribuição da pressão do ar em diferentes condições de voo. Além de analisar o desempenho das aeronaves em condições extremas de temperatura e em frequências de vibração, as quais provavelmente nunca serão experimentadas nas operações normais, simula-se o número de voos diários efetivamente cumpridos nas companhias aéreas. Essas informações se acumulam nos computadores e mais tarde farão parte do currículo das naves.

Na esteira das conferências e seminários que se seguiram ao desastre da Aloha, os fabricantes começaram a estudar até a influência da poluição e da chuva ácida sobre a fuselagem. E não foi propriamente surpresa descobrir que os jatos que operam nas proximidades de Tóquio e São Paulo precisam de uma faxina mais rigorosa. A poluição está despertando suspeitas ainda mais inquietantes: há quem alerte para a hipótese de maior corrosão e envelhecimento dos metais expostos à radiação ultravioleta, com o esgarçamento da proteção proporcionada pela camada de ozônio. Ao mesmo tempo pesquisam-se novos materiais especialmente resistentes que possam, no futuro, substituir com vantagem as estruturas metálicas convencionais. Compostos de fibras de carbono (material de mil e uma utilidades, empregado, por exemplo, em raquetes de tênis) ajudam a emagrecer o A 320 e constituem os flapes inteiriços, de quase 9 metros de comprimento, que a Embraer está fabricando para os novos jatos americanos MD11. Se fossem de metal, esses flapes teriam não apenas um número maior de chapas, como também de rebites, multiplicando, portanto, os pontos potenciais de fadiga.

Por trás de todos esses estudos, esconde-se um conceito adotado obrigatoriamente pelos fabricantes e considerado o grande responsável pela segurança de voo. Trata-se da tolerância a danos (fail safe, em inglês), uma espécie de versão aeronáutica do dito a união faz a força. Assim, cada pequenino rebite, cada pedaço da fuselagem de um elefantino 747 são dimensionados para suportar o dobro da pressão normalmente sofrida durante sua vida. Se qualquer peça desse jogo de armar entrar em pane por algum motivo, as outras não podem substituí-la, mas têm força suficiente para sustentar o avião no ar. Orgulham-se os engenheiros da Embraer de que o Brasília foi desenhado para fazer um pouso normal, mesmo com um rombo de 80 centímetros na fuselagem.

Fundamentais também para a segurança das aeronaves são as inspeções obrigatórias antes de cada viagem e as mais minuciosas, a intervalos regulares de horas de voo. De posse dos manuais da indústria, os inspetores das companhias aéreas sabem quais os pontos críticos e têm condições de apanhar com a ajuda de uma variedade de instrumentos, desde lupas a emissores acústicos, passando pelos raios X as trincas microscópicas que podem surgir na fuselagem. Se houver uma suspeita, usa-se um líquido penetrante, capaz de denunciar a falha por microscópica que seja. "Quando se obedece a todas as regras do jogo, os problemas diminuem sensivelmente", lembra o engenheiro Victorazzo. "E, quando estes aparecem, devem-se a controles deficientes e verificações mal feitas." Novamente tomando como exemplo o acidente havaiano de 1988: ficou provado que a Aloha havia passado a hora de trocar as juntas, contrariando as recomendações da Boeing.

No pior desastre com uma única aeronave na história da aviação, ocorrido em 12/08/1985, morreram 520 pessoas. As investigações mostraram que a caverna de pressão traseira do aparelho, um Jumbo 747 da Japan Airlines, se rompeu devido a um reparo mal feito. O ar pressurizado da cabine entrou na cauda, arrebentando partes da fuselagem e danificando o sistema hidráulico. Segundo o relatório, a inspeção falhou ao não detectar a fadiga do metal.

O Boeing 747 da JAL sem a cauda

Tragédias como essa não desestimulam os especialistas. Como diz o engenheiro Victorazzo, que de avião entende tudo, menos pilotar, os desastres provocados por falhas estruturais são poucos. "Nos meus anos de serviço na Embraer não tive de lidar com nenhum", relata. "A gente que trabalha com isso sabe as precauções com segurança que existem por trás de cada aeronave e fica tranquila", informa sem se dar sequer o trabalho de bater na madeira para evitar a má sorte.

Fonte: Revista Super Interessante (número 12, ano 10 - 1.990)

Embraer mira renovação da frota da Aerolineas Argentinas

A Embraer analisa participar da renovação da frota da Aerolineas Argentinas como medida para driblar a crise financeira que também afeta o setor de fabricação de aviões.

Em entrevista ao jornal argentino "Clarín", o novo vice-presidente da empresa para a América Latina, Luis Hamilton Lima, considerou que a região, e particularmente a Argentina, pode ser um dos maiores mercados para os aviões comerciais e até militares da empresa.

"O mundo está em um momento de inflexão e as empresas aéreas não estão fora disso. É óbvio que os diretores revisam a demanda em função das previsões de transporte de passageiros. Os anos de 2009 e 2010 serão de transição na economia mundial", disse.

Porém, Lima vê na crise uma "grande oportunidade" para a Embraer. Segundo ele, a firma conta com o produto ideal para um mercado em retração, já que pode "substituir aeronaves de maior porte e adequar a oferta de assentos à demanda.

"Em países como Argentina, Brasil e México, com grandes distâncias, as companhias aéreas não perderão tráfego doméstico", comentou o diretor da firma, que tem os Estados Unidos como seus maiores clientes - com 60% da produção.

"Neste contexto, a Argentina é muito importante porque a Aerolineas Argentinas deve renovar sua frota de aeronaves na transição ao Governo argentino. Há um potencial de substituição que podemos realizar", explicou.

O Governo argentino reconheceu que manteve contatos com a Embraer desde o ano passado. Ainda há a possibilidade de a firma brasileira abrir uma instalação para fabricar peças na província de Córdoba, no centro da Argentina, com ajuda do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

"A Embraer entra perfeitamente porque nossas aeronaves atendem uma faixa de mercado diferente à da Airbus. É uma faixa de 76 a 120 assentos. Em rotas de alta densidade é melhor um avião com maior capacidade, mas nossos aviões são complementares: permitem aumentar as freqüências onde a demanda é menor", apontou.

Fonte: EFE

Crise põe em risco projeto de ponta da Embraer

Não há momento bom para crise, mas este, que determinou as 4.200 demissões de funcionários feitas pela Embraer, não poderia ser pior para a empresa. A Embraer está batalhando parcerias internacionais para o desenvolvimento de um projeto militar ambicioso, o cargueiro e avião tanque C-390. O valor estimado da fase inicial do programa fica entre US$ 500 milhões e US$ 600 milhões.

O presidente da companhia, Frederico Curado, tinha a expectativa de anunciar os acordos ao longo do ano. Na sexta-feira, em São José dos Campos, um executivo ligado à vice-presidência para o mercado de defesa disse ao Estado que "a vida ficaria um pouco mais fácil" se o Comando da Aeronáutica confirmasse suas encomendas desse jato, "já anunciadas, mas não formalizadas".

Esse pacote é coisa de 22 unidades iniciais, ao custo de US$ 1,3 bilhão. A aviação militar precisa reforçar a frota de transporte rápido para atender ao conceito do Plano Estratégico de Defesa, apresentado em dezembro de 2008, que pretende ter Forças Armadas com grande poder de deslocamento.

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, revelou a expectativa de receber os aviões a partir de 2015. O C-390 voa a 850 km/hora e leva 19 toneladas de carga útil. Abriga 64 paraquedistas equipados para combate ou 84 soldados de infantaria convencional, além de um arranjo para a retirada de feridos ou doentes em zonas de alto risco.

Um pedido firme da aeronáutica ajudaria a ofensiva comercial da companhia no segmento da nova geração de transportadores médios, um mercado que envolve 700 aeronaves em 77 países e não menos de US$ 13 bilhões em novos negócios. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Agência Estado

Airbus reduz ritmo de produção

Com as incertezas geradas devido à crise econômica mundial a Airbus decidiu abrandar a partir de Outubro a produção dos aviões de médio curso A320 que passará de 36 para 34 aparelhos por mês.

A produção dos A330 e A340, que a empresa determinara em aumentar em dez aeronaves por mês até 2010 irá manter o nível actual de 8,5 aparelhos por mês renunciando assim ao aumento suplementar, previsto inicialmente.

Fonte: Opção Turismo (Portugal)

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Infraero registra atrasos em 5,5% do voos

A Infraero (estatal que administra os aeroportos no país) registrou, em balanço divulgado às 17h deste domingo, atrasos em 5,5% dos voos programados - o equivalente a 66 dos 1.193 programados a partir da 0h. Do total, 116 foram cancelados (9,7%).

O terminal com mais partidas em atraso era o de Guarulhos (Grande São Paulo), com 17 voos --o que representa 10,8% de um total de 158 voos previstos. Já o aeroporto de Congonhas (SP), apresentava dois voos atrasados de um total de 118.

Segundo informações da Infraero, o segundo aeroporto com maior número de atrasos era o de Galeão, no Rio de Janeiro. Aa estatal registrava atrasos em seis dos 107 voos programados até as 17h - 5,6% do total. Em Santos Dumont, também no Rio, havia apenas um voo atrasado de um total de 28.

No aeroporto internacional de Brasília, os passageiros encontravam três voos atrasados (3,5%) de um total de 85 programados.

A companhia aérea que mais registrava atrasos em seus voos programados era a TAM. De acordo com o balanço da Infraero, estavam atrasados 29 dos 519 voos programados até as 17h - o equivalente a 5,6% do total.

Fonte: Folha Online

Avião arremeteu por "indicação técnica no painel", diz TAM

Uma "indicação técnica no painel fez com que um avião arremetesse duas vezes na noite de sábado durante os procedimentos de aterrisagem em João Pessoa, na Paraíba, de acordo com a nota oficial divulgada neste domingo pela TAM.

A companhia informou que o pouso do voo JJ 3860 no Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto, na capital da Paraíba, ocorreu normalmente. Na nota, a TAM enfatizou que "a arremetida é um procedimento comum na aviação civil, realizado para garantir a segurança dos passageiros e tripulantes".

A aeronave foi encaminhada para manutenção, o que provocou o cancelamento do voo JJ 3861 (João Pessoa/ Recife/ Brasília), que seria feito com o mesmo equipamento. Os 117 passageiros receberam a assistência necessária e foram acomodados em outros voos da empresa, de acordo com a companhia aérea.

Fonte: Último Segundo (IG)

Avião da TAM tem problemas no trem de pouso ao aterrissar na Paraíba

Aeronave chegou a interditar pista antes de ser levada para pátio.

Passageiros com destino a Brasília foram acomodados em hotéis.


Avião apresenta problemas no trem de pouso na Paraíba

Um avião da TAM apresentou problemas no trem de pouso pouco antes de aterrissar no aeroporto Presidente Castro Pinto, em Bayeux (PB), na Região Metropolitana de João Pessoa, na tarde deste sábado (21).

A aeronave chegou a arremeter por duas vezes e, apenas na terceira tentativa de aterrissagem, o trem de pouso conseguiu ser ativado e o Airbus pousou.

O voo JJ 3860 partiu de Brasília com destino a João Pessoa e escala no Recife. Uma das pistas do aeroporto chegou a ser interditada para que fossem feitos reparos no avião. Segundo a Infraero, a aeronave foi depois rebocada para um pátio para manutenção.

Alguns passageiros que embarcariam na mesma aeronave com destino a Brasília foram de carro até o Recife para tentar pegar outro voo. Outros foram encaminhados a hotéis e devem ser embarcados em um voo para Brasília na madrugada de domingo (22).

Fonte: G1 / TV Cabo Branco - Foto: Reprodução (TV Cabo Branco)

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Nasa volta a adiar lançamento do ônibus espacial Discovery

Ônibus espacial Discovery na base de lançamento do Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral, Flórida

O lançamento do ônibus espacial Discovery para a Estação Espacial Internacional (ISS), inicialmente previsto para 12 de fevereiro, foi novamente adiado, mas desta vez para uma data indeterminada, anunciaram na noite de sexta-feira os responsáveis pela missão.

A decisão foi anunciada após uma reunião da equipe encarregada dos preparativos, que considerou que ainda há incertezas sobre o funcionamento das válvulas que regulam o fluxo de hidrogênio entre os motores da nave e o tanque externo, o que requer testes adicionais.

"Queremos estar seguros de que estamos prontos para proceder o voo", disse Bill Gersteinmaier, administrador adjunto da Nasa encarregado dos programas espaciais, acrescentando que até quarta-feira a Nasa saberá "sem dúvida o que é preciso fazer".

O lançamento havia sido adiado anteriormente por uma semana, para o dia 19 de fevereiro, e depois para o dia 22, tendo sido novamente postergado para não antes do dia 27.

Trata-se do primeiro lançamento de um ônibus espacial em 2009.

Fonte: AFP

Embraer entrega primeiro jato Embraer 170 para a Fuji Dream Airlines

Companhia aérea japonesa receberá outra aeronave do mesmo modelo este ano

A Embraer entregou hoje o primeiro jato Embraer 170 para a Fuji Dream Airlines, do Japão, uma empresa do Grupo Suzuyo. A companhia aérea encomendou também outro Embraer 170, cuja entrega está programada para este ano. “O início das entregas a um novo cliente é sempre um desafio para nós. No caso específico da Fuji Dream é mais do que isso, pois estamos participando do nascimento de uma nova companhia aérea em um mercado altamente competitivo e exigente como o doJapão”, afirmou Mauro Kern, vice-presidenteeExecutivo da Embraer para o Mercado de Aviação Comercial. “Temos orgulho de fazer parte desta iniciativa de negócios liderada por uma empresa aérea vibrante como a Fuji Dream.”

Este Embraer 170 da Fuji Dream acomoda confortavelmente 76 passageiros em classe única e operará a partir do Aeroporto Monte Fuji Shizuoka, no centro do Japão.

O Embraer 170, juntamente com o Embraer 175, o Embraer 190 e o Embraer 195,constituem a família dos E-Jets, que possuía 876 pedidos firmes e 810 opções em 31 de dezembro de 2008. Com mais de 500 aeronaves entregues, os E-Jets ultrapassaram 2,4 milhões de horas de vôo, transportando mais de 100 milhões de passageiros.

Perfil do Grupo Suzuyo - O Grupo Suzuyo iniciou suas atividades em 1801, no porto de Shimizu, localizado no centro do Japão. A companhia expandiu seus negócios, adaptando-se às mudanças, e agora possui mais de 130 empresas afiliadas. As atividades do grupo incluem uma malha logística que cobre o Japão, América do Norte, Europa e sudeste da Ásia, negociação e venda de energia, produtos alimentícios, construção e manutenção predial, bem como Tecnologia da Informação (TI), desenvolvimento regional, recursos humanos e outros serviços.

Como empresa-cidadã, o Grupo Suzuyo também está envolvido em atividades sociais e financia projetos de educação, cultura e bem-estar, incluindo a gestão de uma universidade científica e tecnológica e o patrocínio de um time de futebol profissional do Japão, o Shimizu S-Pulse.

A Fuji Dream Airlines foi criada em junho de 2008 para ser o braço de transporte aéreo do Grupo. Ao entrar no negócio de aviação, desenvolvendo a conveniência do Aeroporto Monte Fuji Shizuoka, o Grupo Suzuyo contribui para o desenvolvimento econômico de Shizuoka.

Sobre a Família Embraer 170/190 de E-Jets - A família Embraer 170/190 de E-Jets é composta por quatro jatos comerciais com 70 a 122 assentos, fruto de um projeto de engenharia avançado que apresenta desempenho destacado, grande economia operacional, baixo nível de emissão de poluentes e uma ampla cabine.

Os E-Jets têm velocidade de cruzeiro máxima de Mach 0,82, voam a uma altitude de até 12.497 metros (41.000 pés) e possuem alcance de 4.400 km (2.400 milhas náuticas). O alto grau de comunalidade entre as quatro aeronaves – Embraer 170, Embraer 175, Embraer 190 e Embraer 195 – resulta em excepcional redução nos custos de treinamento, manutenção e peças de reposição para os operadores. Outro destaque é o emprego da moderna tecnologia fly-by-wire, que aumenta a segurança operacional e reduz a carga de trabalho dos pilotos e o consumo de combustível.

A família de jatos Embraer 170/190 oferece conforto superior com o projeto da fuselagem em dupla-bolha, que inclui duas entradas principais para passageiros e duas portas de serviço, que minimizam o tempo de permanência em solo. Os E-Jets oferecem muito mais espaço ao passageiro que qualquer outra aeronave de tamanho equivalente.

Perfil

A Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A.) é uma Empresa líder na fabricação de jatos comerciais de até 120 assentos e uma das maiores exportadoras brasileiras. Com sede em São José dos Campos, no Estado de São Paulo, a Empresa mantém escritórios, instalações industriais e oficinas de serviços ao cliente no Brasil, Estados Unidos, França, Portugal, China e Cingapura. Fundada em 1969, a Embraer projeta, desenvolve, fabrica e vende aeronaves para os segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, e Defesa e Governo.

A Empresa também fornece suporte e serviços de pós-vendas a clientes em todo o mundo. Em 31 de janeiro de 2009, a Embraer contava com 21.362 empregados – número que não inclui empregados de suas subsidiárias não-integrais OGMA e HEAI. Em 31 de dezembro de 2008, a carteira de pedidos firmes da Embraer totalizava US$ 20,9 bilhões.

Fonte: Portal Fator Brasil - Foto: Divulgação

Nasa pede sugestões para o nome de mais um módulo da ISS

O Módulo 3 (clique sobre a imagem para ampliá-la)

A Nasa convidou ontem o público para que sugira o nome que será dado ao Módulo 3 da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) que vai abrigar, entre outras coisas, novos banheiros para o posto orbital.

A Nasa quer ideias antes de o módulo de conexão e sua cúpula irem ao espaço e serem instalados na ISS, um projeto de US$ 100 bilhões no qual participam 16 países. O prazo para o envio de sugestões vence em 20 de março e a Nasa anunciará o nome ganhador em abril.

"O nome deve refletir o espírito de prospecção e cooperação que representa a estação espacial, e há de seguir a tradição iniciada com o Módulo 1 - batizado de "Unity" - e o Módulo 2 chamado de "Harmony".

De acordo com o programa da Nasa a nave espacial Endeavour levará o Módulo 3 para a ISS durante uma missão em dezembro de 2009.

Quando a cúpula for colocada em uma das seis escotilhas do módulo, vai oferecer aos astronautas "uma vista espetacular da Terra e de seu lar no espaço", segundo a Nasa.

"As seis janelas retangulares da cúpula e uma janela circular no teto mostrarão um panorama sem igual em qualquer outra nave espacial", acrescentou.

"Além de oferecer um lugar excelente para a observação e fotografia da Terra, a cúpula conterá um posto de trabalho robótico de onde os astronautas poderão controlar o braço da nave", informou a agência espacial.

Uma vez que o módulo for instalado, os tripulantes da ISS vão transferir para ele muitos dos sistemas de controle ambiental e sustento da vida que agora estão divididos entre outras áreas do laboratório espacial.

Entre esses sistemas está o de geração de oxigênio, que leva a água da estação, a separa em hidrogênio que é expelido ao espaço, e oxigênio que retorna para a cabina para os tripulantes respirem.

O sistema de revitalização de atmosfera controla os níveis de dióxido de carbono na estação e mantém a temperatura e a pressão atmosférica em níveis cômodos.

Outro equipamento que irá para o Módulo 3 é o sistema de recuperação de água e o processador de urina, que levam a água da ducha e dos vasos da ISS, a purificam e separam todos os elementos tóxicos de modo que a água seja potável para os tripulantes.

Além disso, o módulo vai abrigar também o compartimento de resíduos e higiene, que dá aos tripulantes espaço para que se banhem e usem os sanitários de modo que a estação processe a maior parte da água usada a bordo para usá-la novamente.

Isto reduzirá substancialmente a necessidade de voos de reabastecimento.

Tradicionalmente a Nasa e seus parceiros de outros países deram nomes a cada parte habitável da ISS. O laboratório americano se chama "Destiny", o europeu "Columbus" e o japonês "Kibo".

Os compartimentos de despressurização se chamam "Quest" e "Pirs"; os dois módulos construídos pela Rússia se chamam "Zvezda" e "Zarya".

Fonte: EFE via G1 - Foto: NASA