quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Air France tem nova identidade gráfica

A Air France revelou ontem a nova identidade gráfica cuja substituição nos aviões será feita de forma progressiva para evitar custos extraordinários.

A integração do novo logótipo será feita ao ritmo de entrega dos novos aviões e nas operações de manutenção da frota ocasiões que se aproveitarão para pintar os aparelhos, diz uma nota da comapnhia aérea.

O novo logótipo foi criado pela agência Brandimage e lê-se numa só palavra e pretende transmitir uma imagem de companhia fiel à sua identidade nacional e aos valores que lhes estão ligados, diz um comunicado da empresa que cita François Brousse, director de comunicação da Air France.

O executivo acrescenta que ao mesmo tempo que transmite essa imagem de fidelidade nacional, a companhia, através da criação do grupo Air France-KLM, tornou-se também numa marca mundial dos quais mais de metade dos clientes são estrangeiros.

O novo logótipo, visto como “elegante e moderno” mantém as cores nacionais da bandeira francesa, o azul marinho, o branco e o vermelho e “traduz a evolução que a Air France teve ao longo dos últimos anos” e, graças à co-habitação entre o antigo e novo logótipo, permite assegurar uma transição progressiva aos olhos dos clientes, diz ainda o executivo citado no comunicado.

Fonte: PressTur (Portugal)

Israel lança novo ataque aéreo contra sul da Faixa de Gaza

A Força Aérea israelense atacou, na madrugada desta quinta-feira, uma posição do Hamas no sul da Faixa de Gaza, sem deixar feridos, informaram testemunhas e fontes palestinas de segurança.

Um helicóptero de assalto lançou dois mísseis contra o quartel-general dos serviços de segurança em Khan Yunis e causou danos materiais, acrescentaram.

Esse QG já havia sido atacado na ofensiva militar de 22 dias que Israel lançou em 27 de dezembro contra o Hamas, destacaram.

Interrogado pela AFP, um porta-voz militar não quis comentar o ataque aéreo.

Fonte: AFP via G1

Embraer quer vender mais aviões militares para a Índia

A Embraer espera vender mais aviões militares para a Índia, aproveitando o plano de modernização das forças de defesa do país. Em 2007, a companhia apresentou uma proposta para atender ao pedido do governo indiano de nove aviões multimissão.

"Estamos esperando uma resposta do governo indiano", disse Sérgio Bellato Alves, diretor de Marketing e Vendas da Embraer para a Ásia - Mercado de Defesa e Governo. O executivo participa, em Bangalore, da 7ª Exposição Internacional Aeroespacial e de Defesa - Aero India 2009.

Alves não quis revelar o valor estimado da possível encomenda. A Embraer já vendeu cinco jatos executivos Legacy 600 para o governo indiano, sendo quatro para a Força Aérea Indiana e um para a Força de Segurança das Fronteiras.

Cada jato vale cerca de US$ 20 milhões. O executivo disse que a empresa vê um bom progresso no programa de aviões militares para o governo indiano.

Sob o programa, a companhia brasileira entregará três jatos EMB 145 AEW&C (Alerta Aéreo Antecipado e Controle, na sigla em inglês), equipados com avançados sistemas eletrônicos que serão desenvolvidos pela Organização para Pesquisas e Desenvolvimento de Defesa (DRDO, na sigla em inglês) da Índia.

"Estamos na fase de desenho do programa, recebendo as especificações da DRDO para as modificações dos jatos", afirmou Alves. A entrega do primeiro jato EMB 145 para o governo indiano está programada para 2011.

"Há um mercado para o projeto (com a DRDO)", disse Alves. "Se formos bem sucedidos em fornecer à DRDO uma boa plataforma e a DRDO puder vir com um bom radar e um bom sistema de comando e controle, haverá espaço para o governo indiano exportar isso", afirmou o executivo. Além dos segmentos de defesa e de governo, a Embraer já está presente no mercado indiano de jatos executivos e comerciais. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Agência Estado

Robô da NASA será capaz de fazer rapel espacial

Axel Rover bem poderia ser o nome de um robô roqueiro. Mas é o mais recente modelo de robô explorador espacial, criado por engenheiros da NASA e do Instituto de Tecnologia da Califórnia. Ele será também o primeiro robô capaz de fazer rapel.

Protótipo do Axel Rover, escavando o solo para coleta de amostras durante um exercício de demonstração

Aonde ninguém jamais foi antes

O objetivo era construir um robô pequeno e versátil, capaz de subir ladeiras íngremes, andar sem problemas por terrenos altamente irregulares e entrar e sair de crateras profundas.

"O Axel aumenta nossa capacidade para explorar terrenos que não fomos capazes de explorar no passado, tais como as crateras profundas com escarpas quase verticais," afirma Issa A.D. Nesnas, coordenador do projeto.

"Além disso, como o Axel é relativamente leve, uma missão poderá levar vários Axels. Isto nos dará a oportunidade de sermos mais agressivos com o terreno que iremos explorar, ao mesmo tempo mantendo o risco da missão como um todo em níveis aceitáveis," diz Nesnas.

Sensores inerciais

O novo robô espacial tem apenas três motores, um para cada uma das duas rodas e um terceiro para controlar uma espécie de braço, que se estende a partir do centro do corpo cilíndrico.

O braço do Axel contém uma concha para coletar amostras do solo da Lua ou de outro planeta, mais provavelmente de Marte. Ele também possui duas câmeras digitais que capturam imagens 3D.

Como o braço é capaz de girar autonomamente, as câmeras podem capturar imagens panorâmicas, com cobertura de 360º.

O corpo cilíndrico do robô leva todo o seu "cérebro eletrônico", além dos sistemas de comunicação sem fios e de um sistema de sensores inerciais, que o tornam capaz de cumprir o trajeto autonomamente, quaisquer que sejam as característica do relevo.

Rapel espacial

Para descer ladeiras mais íngreme, o Axel possui um cabo que pode ser usado como âncora.

Lançado sobre uma pedra, por exemplo, o robô poderá fazer uma espécie de rapel espacial, descendo para explorar as profundezas de uma cratera sem o perigo de cair lá dentro ou de não conseguir mais sair.

Depois de fotografar o local e capturar amostras do terreno, o cabo é recolhido, içando o robô de volta para sua posição original.

Ainda não há previsão de quando o Axel será escalado para sua primeira missão.

Fonte: Inovação Tecnológica - Imagem: NASA/JPL

Mudanças na frota da Continental Airlines

Durante o último trimestre, a Continental Airlines quinta maior companhia aérea do mundo, deu continuidade ao seu programa de renovação de frota, iniciado em 1997. Nesses 12 anos, a companhia registrou um aumento de 36% em eficiência de combustível. Nos últimos meses de 2008, a empresa adicionou aeronaves mais modernas à sua frota, além de instalar winglets – componente aerodinâmico que diminui a pressão do ar nas asas dos aviões – em modelos que já possuía.

A empresa recebeu no último trimestre de 2008 dois Boeing 737-900ER e dois 737-800. Já as winglets foram instaladas em 14 Boeing 737-500, totalizando mais de 270 aeronaves que contam com o equipamento. Agora, toda a frota de 737-700, 800, 900 e 757-200, além de alguns modelos 727-300 e 500, possuem o equipamento. Essa peça diminui em até 5% o consumo e emissão de combustível.

No mesmo período, 12 aviões Boeing 737 antigos foram retirados da frota da Continental. Dois 737-500 foram vendidos para uma companhia de locações russa e duas 737-300 foram aposentadas. Além disso, a empresa devolveu três 737-500 e cinco 737-300 que estavam alugados, ao final dos contratos.

Novas datas de entrega

Como resultado de recentes reajustes sofridos pela Boeing, a Continental está agendada para receber 13 Boeing 737-900ER em 2009. além de 11 Boeing 737 e dois Boeing 777 em 2010. A companhia realizou, ainda, um acordo no qual alugaria quatro 757-300 adicionais da Boeing Capital Corporation e espera colocá-los em operação no primeiro semestre de 2010, após modificações necessárias para que os aviões entrem nos padrões da companhia.

Fonte: Brasilturis

A400M, projeto militar europeu, em risco

Os líderes europeus são desafiados a intervir, impedindo os crónicos adiamentos do maior projecto militar europeu, o avião de transporte pesado A400M. Em causa estão as ambições militares dos “27” e cerca de 30 mil empregos.

O alerta partiu de senadores franceses, que estão preocupados com os custos de novos adiamentos no projecto, orçado em 20 mil milhões de euros.

Os membros do Senado francês já mostraram a intenção de enviar um relatório de 90 páginas ao Presidente Nicolas Sarkozy, com a situação detalhada do programa liderado pela Airbus.

“Se queremos salvar o avião, os Governos têm de se envolver, para além dos Parlamentos. Pedimos ao Presidente que se empenhe neste dossier”, explica Josselin de Rohan, senadora do UMP.

O relatório aponta o dedo à EADS, parceira da Airbus, pelos atrasos, motivados pelo empenho noutro projecto: o do chamado Superjumbo, o A380. Por outro lado, desmente o argumento da empresa de que os atrasos estão relacionados, apenas, com o fornecedor de motores.

A EADS diz que o A400M está atrasado três a quatro anos e que a produção inicial deverá ser desacelerada, com uma maior partilha dos riscos do projecto.

O relatório não explica quanto custaria um novo adiamento, mas lembra que já foram gastos 5 mil milhões de euros no desenvolvimento do projecto por parte dos sete países da NATO que apostaram forte no A400M: França, Reino Unido, Alemanha, Espanha, Bélgica, Luxemburgo e Turquia.

E acabar com o projeto?

O presidente da Comissão Financeira do senado francês, o ex-ministro das Finanças Jean Arthuis, diz que seria “impensável” dar uma machadada no projecto, numa altura em que se dão apoios extra à banca e à indústria automóvel. Teria um “impacto desastroso ao nível social e económico”.

Londres já ameaçou abandonar o projecto do A400M a menos que seja apressada a entrega dos seus aviões, mas a França não parece disposta a abdicar de algumas das suas unidades em favor dos britânicos, numa altura em que se prepara para regressar ao comando da estrutura da NATO.

De acordo com uma fonte ligada ao projecto, está previsto no acordo que os Governos destes sete países podem cancelar as suas encomendas se os primeiros voos forem feitos mais do que 14 meses após a data prevista. O problema é que essa data nunca foi revelada, apesar de a Airbus já terá avançado publicamente que teria o aparelho a voar em Janeiro de 2008, o que não aconteceu.

O relatório contradiz o argumento da indústria de que o projecto se atrasou irremediavelmente com a recusa em equipar o A400M com os motores canadianos Pratt & Whitney, escolhidos pela Airbus.

Os britânicos da Rolls-Royce, em conjunto com os franceses da Safran e outras empresas espanholas e alemãs foram convidados a criar e produzir o maior motor de avião construído no Ocidente para preservar milhares de empregos, em detrimento da proposta da Pratt & Whitney.

A Airbus diz que o consórcio falhou na entrega de software para o motor, embora os construtores do motor neguem.

O relatório enumera também problemas noutros componentes básicos, considerados tão importantes como a questão dos motores. É citada a questão do Sistema de Gestão de Voo, o “cérebro” do avião, fornecido pelo grupo francês de electrónica militar Thales, bem como o sistema de GPS, fornecido pela Safran através da sua filial Sagem. Ambos têm de ser simplificados, diz o relatório.

De acordo com o Financial Times, os atrasos crónicos já motivaram desentendimentos entre os espanhóis na EADS (que até agora controlava o projecto do A400M) e a direcção da Airbus em Toulouse, que tomaram entretanto o rumo do projecto.

Fonte: Rádio Renascença (Portugal)

United transporta 6 milhões de passageiros no mês

A United Airlines transportou 4,220 milhões de passageiros em sua unidade principal e 1,806 milhão nas empresas regionais filiadas ao sistema United Express durante o mês de janeiro, somando 6,026 milhões passageiros. O índice de aproveitamento foi de 76,0% na unidade principal e de 68,8% no sistema regional, para um índice total de 75,2%.

O número de passageiros por quilômetro (RPK), incluindo vôos fretados, na unidade principal, totalizou 12.307.419,000. Já o número de assentos por quilômetro oferecidos (ASK), na unidade principal atingiu 16.185.584,000.

Fonte: InvestNews

Tam registra participação de 84,4% no mercado internacional

A Tam apresentou um crescimento de 11,8% em RPK doméstico (demanda) comparado ao mesmo período do ano anterior e um aumento de 13,8% em ASK doméstico (oferta). Em janeiro a demanda da indústria cresceu 9,6%, e a oferta 9,8%. A participação de mercado doméstico (RPK) foi de 49,5%, um crescimento de 1,0 p.p. quando comparado com mesmo período do ano anterior. O load factor doméstico da Tam atingiu 72,1% ficando 0,6 p.p. acima dos 71,5% de média do mercado.

No mercado internacional, a Tam obteve um crescimento de 16,0% em RPK comparado com o mesmo período de 2008, enquanto o crescimento de ASK foi de 18,9%. A participação de mercado da Tam no mês de janeiro foi de 84,4%, representando um crescimento de 17,4 p.p. comparado com mesmo período de 2008. O load factor internacional da Tam atingiu 77,9%, mantendo-se 4,1 p.p. acima da média do mercado que foi de 73,8%.

Fonte: Mercado & Eventos

GOL implementa ações e atinge 94% de pontualidade

Companhia melhora desempenho operacional e mantém eficiência no período do Carnaval

A GOL informa que melhorou significativamente seus índices de eficiência operacional. Entre os dias 14 de janeiro e 9 de fevereiro, a Companhia registrou redução acentuada em voos atrasados, aumentando a pontualidade de 68,3% para 94%. Esse desempenho é resultado de uma série de medidas que a GOL adotou em consonância com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Desde o dia 18 de janeiro, conforme agenda programada, os sistemas de check-in da GOL e da VARIG estão completamente integrados, o que permitiu a unificação dos processos e otimizou o fluxo de atendimento aos clientes nos balcões. A Companhia também investiu ainda mais na capacitação dos seus colaboradores de aeroportos e reformulou escalas de trabalho, além de aumentar o quadro com a contratação de novos atendentes e terceirizados em serviços de rampa e handling.

Em outra frente, a GOL realizou ajustes pontuais em sua malha aérea, sobretudo nos horários de voos que partiam simultaneamente e em conexões. Com isso, conseguiu adequar o tempo de permanência das aeronaves em solo e agilizar as operações.

As medidas foram acompanhadas de um reforço no monitoramento dos indicadores operacionais diários, com a participação de integrantes de todas as áreas envolvidas na operação. Com esse reforço, a Companhia espera obter maior eficácia nas suas ações tanto preventivas quanto corretivas.

Adicionalmente, a GOL anuncia que está em processo de implementação de totens para autoatendimento nos terminais que ocupa nos principais aeroportos brasileiros. A instalação da facilidade em Guarulhos (São Paulo) e no Galeão/Tom Jobim (Rio de Janeiro) está agendada para o dia 16 de fevereiro e deve agilizar o check-in, contribuindo para a redução de filas.

A Companhia também reformulou sua rede elétrica que alimenta as áreas envolvidas na operação erradicando possíveis panes, como as ocorridas em dezembro de 2008.

Ações para o Carnaval - A GOL implementou mudanças em seu plano de contingência para finais de semana e feriados prolongados. Para o Carnaval, a Companhia vai estipular novas escalas de plantão e reforço das equipes de terra, com o recrutamento de colaboradores de diversas bases. Além disso, alocará suporte adicional à Manutenção e à infraestrutura de TI, que serão acompanhadas em plantões ininterruptos. Durante todo o feriado, a GOL manterá três aeronaves reserva e tripulações nos aeroportos mais movimentados onde opera. E, seguindo com sua filosofia de oferecer o melhor serviço do mercado, a Companhia ressalta que não pratica overbooking, diretriz que sustenta desde o início de suas operações.

Com estas medidas, a GOL espera manter bons índices de eficiência operacional e reitera seu compromisso com a qualidade no atendimento aos seus clientes.

Perfil da GOL

A GOL, companhia aérea brasileira de baixo custo, oferece cerca de 800 voos diários para 49 destinos que conectam todas as mais importantes cidades do Brasil e os dez principais mercados internacionais na América do Sul. A Companhia opera uma frota jovem e moderna de Boeing 737 Next Generation, as aeronaves mais seguras e confortáveis da classe, com baixos custos com manutenção, combustível e treinamento, e altos índices de utilização e eficiência. O serviço da Companhia – com as marcas GOL, VARIG, GOLLOG, SMILES e Voe Fácil – oferece aos seus clientes a melhor relação custo-benefício do mercado.

Fonte: Portal Fator Brasil

Aeroporto de Ilhéus volta a operar sem restrições nesta sexta (13)

O Aeroporto Jorge Amado, em Ilhéus, deverá voltar a funcionar normalmente a partir desta sexta-feira (13) - pelo menos foi o que prometeu o ministro da Defesa, Nelson Jobim, ao governador Jaques Wagner.

A liberação acontece depois de quase 6 meses de restrição. Os obstáculos apontados pelos técnicos do DAC foram solucionados - o pavimento de um hotel que fica na cabeceira da pista chegou a ser demolido.

Segundo a assessoria de comunicação do governo, o Departamento de Aviação Civil (DAC) deverá emitir uma Nota Técnica de Aviação (NTA) nesta quinta, com novos parâmetros para orientar companhias aéreas e pilotos sobre o aeroporto. Agora, será permitida a aproximação por instrumento das aeronaves até 1.500 pés. A regra vale para vôos noturnos ou diurnos.

Fonte: correio24horas.globo.com - Foto: ilheusamado.com.br

Anac fechará 30 helipontos irregulares

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) vai fechar cerca de 30 helipontos, que estão em funcionamento ou em construção, na cidade de São Paulo devido a irregularidades em relação à legislação municipal. Além disso, em março a agência deve publicar uma resolução para que todos os helipontos irregulares, 40% de um total de 214, regularizem-se até julho de 2009.

Os 30 pontos correspondem a pedidos de autorização que não se adequaram de nenhum modo aos requisitos da Prefeitura e, portanto, não podem funcionar. A Anac não informou quantos deles estão efetivamente funcionando, quantos ainda estão em construção e quantos ainda não saíram do papel. Já em relação aos outros 85 helipontos com algum problema, haverá prazo para adaptação.

"A maioria das irregularidades é de fácil resolução. Alguns casos apresentam problemas de proximidade com outros helipontos, mas vamos tentar coordenar as operações de pousos e decolagens para que não seja necessário fechar nenhum deles", afirmou o diretor da Anac, Alexandre Gomes de Barros, durante um seminário nesta terça-feira para determinar como será feita a regularização.

São Paulo tem hoje a maior frota de helicópteros do mundo, 309 no total, equivalente a 26% de toda a frota nacional, que é de 1.194. Está à frente de Nova York, que possui cerca de 200 aeronaves deste tipo. Não bastassem os helicópteros registrados no município, a Anac ainda calcula que outras dezenas de aeronaves de várias localidades circulem diariamente na capital paulista.

O crescimento da frota, resultado de estabilização da economia brasileira até meados de 2008, também fez com que a cidade tivesse uma proliferação de helipontos. Pelos registros da Anac são 214, mas a Prefeitura estima que muitas "lajes de emergência" também são usadas para pousos e decolagens, fazendo o número subir para cerca de 270. A quantia é 50% maior que todos os helipontos registrados no Reino Unido.

"A situação dos helipontos é complexa", enfatizou o diretor da Anac. Se considerados todos os registrados pela agência, apenas 80 deles estão em conformidade com a legislação municipal e, segundo a arquiteta da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano Nádia Marzola, a maioria sequer entrou com o pedido de autorização na Prefeitura. "Além dos 80 que estão em ordem, temos apenas 50 processo em análise", explicou.

O "x" da questão

Barros admite que a até pouco tempo havia pouco ou quase nenhum relacionamento entre membros da Anac e da Prefeitura para cuidar da questão. Todos os proprietários de helipontos aprovados pela agência apenas fazem uma declaração que cumprem as normas municipais e não precisam apresentar nenhum documento.

Uma das mudanças que a Anac deve considerar ao elaborar as regras para regulamentação é justamente passar a exigir os documentos municipais antes da liberação do tráfego aéreo. À Prefeitura cabe analisar todos os aspectos da área onde o heliponto será instalado e seus impactos na região, enquanto a agência é responsável por analisar as normas técnicas de estrutura e sinalização desses helipontos para garantir a segurança.

A aprovação também passa por uma análise do Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo (SRPV-SP). Este órgão avalia a interferência que aquele heliponto causará no tráfego aéreo. Hoje, segundo o chefe do SRPV-SP, coronel Frederico Moretti, existe uma orientação para que na região de aproximação do Aeroporto de Congonhas, na zona sul, não seja construído mais nenhum heliponto. Essa região, que inclui a área da Avenida Paulista e da Avenida Luiz Carlos Berrini, é justamente a que concentra os locais para pousos e decolagens de helicópteros - cerca de 130.

De acordo com Moretti, a região tem um número aceitável para manter a segurança no voo tanto de helicópteros e aviões e, apesar do entendimento que o ideal é evitar novos helipontos nas proximidades do aeroporto, ele afirma que todos os pedidos são analisados.

O controle

Com tantos helicópteros assim voando pela cidade, fez-se necessário criar um controle específico para essas aeronaves. Desde 2004, todo piloto que entra no quadrilátero formando pelas Avenidas Paulista e Jaguaré, Ponte do Morumbi e o Aeroporto de Congonhas passa a ser orientado por um controlador de voo. A coordenação - única no mundo - é para compatibilizar o voo dessas aeronaves com os aviões em manobras de aproximação para o aeroporto.

Em 2003, quando o controle ainda não existia, o SRPV-SP registrou 79 situações de risco, nas quais helicópteros infringiam, continuamente, os valores de separação mínima com os aviões. De 2005 até hoje, esses números de ocorrências reduziram drasticamente para um ou dois casos. Por ano, é preciso coordenar no quadrilátero pelo menos 200.000 voos de aviões e 60.000 movimentos de helicópteros.

O reflexo no chão

Assim como carros, caminhões e ônibus, helicópteros também fazem barulho, e quem está no chão reclama. Para a integrante do Movimento Defenda São Paulo Márcia Vairolette, uma das opções para minimizar os transtornos de pousos e decolagens em áreas predominantemente residenciais seria eleger um heliponto para ser compartilhado por outras pessoas na mesma área.

"Seria escolhido um ponto que é menos residencial, onde o incômodo não seria muito grande", disse Márcia. Ela acredita, porém, que falta vontade política para fechar muitos helipontos, uma vez que eles servem a empresários e pessoas importantes.

O diretor de Segurança de Voo da Associação Brasileira de Pilotos de Helicópteros (Abraphe), Hoel Tadeu de Carvalho, contesta a solução. Para ele, eliminar vários pontos de pouso e decolagens apenas vai agravar o problema em outro lugar. "Alguns helipontos têm 2 ou 3 pousos por dia. Agora, se ele for fechado e essas operações mudarem para um ponto apenas, haverá muito mais barulho no outro lugar", explicou.

Carvalho afirmou que a Abraphe tem orientado os pilotos a fazerem determinadas manobras na hora de pousar ou decolar que diminuem o ruído causado pelos helicópteros, é o programa "voando amigavelmente". Além disso, a associação tem apoiado as iniciativas de autorregulamentação de alguns helipontos, em que são fixados horários ou número de operações.

Até março, a Anac deve definir como os helipontos irregulares devem agir para se adequarem. Nos casos em que nada for feito, o diretor da agência afirma que medidas drásticas, como o fechamento de mais locais, poderão ser tomadas.

Fonte: Camilla Rigi (Veja)

Minas comemora 86% de ocupação dos voos da Tap mas não quer Azul na Pampulha

O governo de Minas Gerais retoma em abril as campanhas de promoção em Portugal. Segundo Érica Drumond, secretária estadual de Turismo, os voos da Tap tiveram em 2008 uma ocupação média de 86% nas cinco frequências semanais.

"Vamos continuar intensificando nossas promoções junto ao mercado português e lembro que no ano passado fomos o estado que mais investiu naquele destino", destacou ela.

Já em relação ao interesse da Azul para operações em Belo Horizonte, a secretária disse que só há interesse se as operações acontecerem no aeroporto de Confins e não no da Pampulha como deseja a Azul.

Fonte: Mercado & Eventos

Total de passageiros transportados por aéreas sobe em janeiro

O número de passageiros transportados pelas companhias aéreas que operam no Brasil subiu em janeiro, na comparação ao mesmo mês de 2008. No mês passado, 4.934.126 pessoas viajaram de avião, o que significa taxa de ocupação de 71%, já que foram oferecidos 6.904.472 assentos. Em janeiro do ano passado, o número de viajantes foi de 4.500.154.

A ocupação da Varig e Gol ficou dentro da média (71%), já que 2.025.362 passageiros foram transportados, contra um total de 2.854.449 assentos oferecidos. Já a TAM teve ocupação de 72%, com 2.442.745 de passageiros e 3.388.714 assentos.

Com operações desde 15 de dezembro de 2008, em janeiro, a Azul teve ocupação de 59%, com 47.578 passageiros contra 80.541 assentos oferecidos.

A TAM aumentou sua participação no mercado doméstico de 48,55% em janeiro de 2008 para 49,51% no último mês. A Gol e Varig apareceram em segundo lugar, com 41,05% - o que mostra uma queda na comparação ao ano passado, quando era de 43,23%.

A Webjet aumentou sua participação de 1,53% para 4,33%. A Azul, por sua vez, ficou com 0,96% do mercado aéreo brasileiro.

Fonte: Invertia

Justiça suspende obras de ampliação do Aeroporto do Recife

A Justiça determinou a paralisação das obras de ampliação do Aeroporto Internacional do Recife, que faz parte do Plano de Aceleração Econômica (PAC) do governo federal. A decisão do desembargador federal Rogério Fialho Moreira, do Tribunal Regional Federal da 5ª Região.

A determinação atendeu a uma solicitação do Ministério Público Federal, que detectou problemas na licitação para a instalação dos fingers, que são as pontes que servem para levar os passageiros do terminal para dentro dos aviões. As obras estão orçadas em cerca de R$ 9 milhões.

Fonte: pe360graus.com

Governo e Marsans alcançam acordo para venda da Aerolíneas Argentinas

O grupo espanhol Marsans e o Governo argentino alcançaram ontem um princípio de acordo que resolve a situação da Aerolíneas Argentinas, informaram à Agência Efe fontes próximas à negociação.

Trata-se de um pré-acordo, já que nenhum documento foi assinado, embora isso possa acontecer nas próximas horas.

O princípio de acordo contempla que o Governo argentino assumirá um número aproximado de 40 aviões dos 61 contratados pela Marsans da Airbus em novembro, o que liberaria a favor do grupo espanhol 150 milhões de euros (US$ 193 milhões) da garantia oferecida à fabricante europeia.

Em novembro, a Marsans confirmou que comprou 61 aeronaves da Airbus, entre elas quatro A380, o maior avião comercial do mundo, por um valor de 6,1 bilhões de euros (US$ 7,8 bilhões).

As fontes consultadas pela Efe negaram que a operação se aproxime dos US$ 400 milhões, como informado pela imprensa argentina, e disseram "que se o Governo argentino fizer uma operação desse porte com a Airbus, é problema dele".

Entre outros aspectos que serão divulgados nos próximos dias, o princípio de acordo contempla a manutenção do code-share entre a Aerolíneas Argentinas e a Air Comet, companhia aérea do grupo espanhol.

Inclui também a permissão à Air Comet para voos da Argentina para a Espanha, e do território argentino a outros países, assim como uma possível manutenção conjunta dos aviões.

Em contrapartida, a Marsans se compromete a retirar o processo que tinha ajuizado contra o Estado argentino no Centro de Regras de Diferenças Relativas a Investimentos (Ciadi), por discordar do preço que o Governo queria pagar pela companhia aérea.

Fonte: EFE via G1

FedEx inaugura novo centro de operações na China

A FedEx Express deu início às operações do novo hub Ásia-Pacífico, localizado no Aeroporto Internacional de Baiyun, em Guangzhou, na China, que se tornou o maior da empresa fora dos Estados Unidos. O novo hub está localizado em Pearl River Delta, o maior centro de produção e comércio da região. O hub liga esse dinâmico centro de economia à rede global da FedEx, facilitando o desenvolvimento futuro de empresas, como as de tecnologia eletrônica, em regiões próximas.

O novo hub Ásia-Pacífico da FedEx representa U$ 150 milhões em capital de investimento e será o centro de operações da companhia na região pelos próximos 30 anos. O hub terá 136 voos semanais, entre aterrissagens e decolagens, oferecendo acesso a mais de 220 países e territórios atendidos pela FedEx. O primeiro voo a aterrissar no hub Asiático-Pacífico da FedEx veio de Indianápolis, depois de escala em Paris.

Em contrapartida, a companhia vai desativar a unidade em Subic Bay, nas Filipinas, porém manterá presença no país, onde Manila e Cebu continuarão a ser parte da rede FedEx AsiaOne.

Fonte: InvestNews

Low costs transportaram 149,5 milhões de passageiros em 2008

Segundo dados ontem difundidos pela Associação Europeia de Companhias Aéreas de Baixo Custo (European Low Fares Airline Association - ELFAA), as companhias low cost membros daquela entidade transportaram, em 2008, um total de 149,5 milhões de passageiros, mais 15,7% que no ano anterior.

De acordo com os mesmos dados, o load fator médio alcançado pelas companhias membro da ELFAA foi de 81,5%. A Associação sublinha que as transportadoras suas associadas operam com 612 aeronaves consideradas ambientalmente eficientes e que a idade média da frota ronda os 5,2 anos. No total, estas transportadoras aéreas empregam 23.306 pessoas.

John Hanlon, secretário-geral da ELFAA sublinha que os recentes dados demonstram que “o modelo de negócio low cost é robusto, mesmo em tempos de crise para a aviação”, uma vez que as companhias associadas continuam a crescer e a manter load factors elevados.

A ELFAA é constituída pelas companhias clickair, easyJet, flybe, Jet2.com, Myair.com, Norwegian, Ryanair, Sky Europe, Sverige Flyg, transavia.com e Wizz Air.

Fonte: Turisver (Portugal) - Imagem: omeuflash.blogspot.com

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Turista compra passagem para a Costa Rica e vai parar em Porto Rico

Atenção, internauta: Costa Rica não é Porto Rico. Ah, vá, dirá você, qual a novidade? Conheça, então, o caso da terapeuta holística Samantha Lazzaris, segundo notícia publicada na edição de hoje do jornal britânico "Telegraph".

Samantha decidiu passar um feriado na Costa Rica. Comprou a passagem em uma agência de turismo, pegou o avião e foi, foi, foi... até pousar.

Quando chegou, deixou o aeroporto e pegou um táxi. Só aí percebeu a confusão.

"Pedi ao motorista que me levasse ao hotel que eu havia reservado. Ele olhou com surpresa, riu e disse 'aqui não é Costa Rica, é Porto Rico'", disse ela ao "Telegraph". "Eu não acreditei nele. Estava chocada. Olhei ao redor no aeroporto, vi pôsteres de Porto Rico por todos os lados e pensei: 'O que vou fazer? Onde é Porto Rico? Onde estou?'".

Samantha gastou 800 libras em três vôos extras para conseguir chegar ao seu destino original, perdendo, além do dinheiro, quatro dias de sua folga.

O erro aparentemente foi do agente de turismo, que teria trocado o código do aeroporto - o de San José, capital da Costa Rica, é SJO, e o San Juan, capital de Porto Rico, é SJU.

NÃO CONFUNDA

Costa Rica

Capital: San José
Línguas: espanhol (oficial), inglês crioulo, espanhol crioulo
Religiões: católica, minoria protestante
Moeda: colón costarriquenho

Porto Rico

Capital: San Juan
Língua: espanhol
Religião: católica
Moeda: dólar

Fonte: UOL Notícias

Obras do aeroporto de Vitória devem ser retomadas em março

As obras de ampliação do aeroporto de Vitória devem ser retomadas no mês de março. O prefeito de Vitória, João Coser (PT), que participa do Encontro Nacional de prefeitos em Brasília, disse que o presidente Lula determinou que um novo processo de licitação seja aberto em março, para contratação de uma empresa que continuará a reforma e ampliação do terminal aéreo Eurico Salles.

As obras recomeçam na pista do aeroporto. "A determinação do presidente é que no mês de março se faça o processo de licitação da parte da pista e mais algumas áreas do aeroporto. 60% do aeroporto já devem estar contratados no mês de março. Me parece o melhor caminho, já é uma decisão pactuada com o Tribunal de Contas da União e agora é torcer para que as obras não apresentem nenhum problema e que seja contratada a melhor empresa", disse Coser em entrevista à Rádio CBN Vitória na manhã desta quarta-feira.

O cancelamento do contrato das obras de ampliação e modernização do Aeroporto de Vitória ocorreu devido ao impasse entre a Infraero, o Tribunal de Contas da União (TCU) e o consórcio de empresas responsável pelas obras.

Fonte: Gazeta On Line - Foto: es.gov.br

Dois aviões da RAF se chocam em pleno voo no País de Gales



Dois aviões Grob Tutor T.1 (G115), da RAF, University of Wales Air Squadron, se chocaram em pleno voo no sul do País de Gales, na Grã-Bretanha, nesta quarta-feira (11) por volta das 11 (hora local).

Os dois pilotos morreram.

O acidente ocorreu perto da cidade balneária de Porthcawl, no condado de Bridgend.

Uma testemunha disse à BBC do País de Gales ter visto dois aviões se chocando no ar e caindo no solo. Uma explosão teria ocorrido pouco depois.

"Eu estava no jardim pendurando roupas no varal quando ouvi o avião", disse Reena Callingham à BBC.

"Olhei para cima porque não conseguia vê-lo e achei que ele estava voando muito alto", disse ela.

"Aí, consegui ouvir outro avião e pude vê-lo também e então pensei comigo mesma que eu não sabia que eles voavam tão próximos um do outro."

"Fiquei observando os aviões por alguns minutos e o segundo avião bateu no primeiro."

"Simplesmente não consegui acreditar. Não houve uma explosão imediatamente, mas sim depois. Os dois aviões simplesmente caíram."

"Não conseguia falar e liguei para a polícia. Meu coração ainda está batendo muito rápido, foi um grande choque. Ainda dá para ver a fumaça, mas não sei exatamente onde eles estavam", disse ela.

Um parlamentar local, Jeff Tildesley, disse que os restos dos aviões caíram nas dunas da praia de Mawdlam.

Uma testemunha disse à BBC do País de Gales ter visto dois aviões se chocando no ar e caindo no solo. Uma explosão teria ocorrido pouco depois.

"Eu estava no jardim pendurando roupas no varal quando ouvi o avião", disse Reena Callingham à BBC.

"Olhei para cima porque não conseguia vê-lo e achei que ele estava voando muito alto", disse ela.

"Aí, consegui ouvir outro avião e pude vê-lo também e então pensei comigo mesma que eu não sabia que eles voavam tão próximos um do outro."

"Fiquei observando os aviões por alguns minutos e o segundo avião bateu no primeiro."

"Simplesmente não consegui acreditar. Não houve uma explosão imediatamente, mas sim depois. Os dois aviões simplesmente caíram."

"Não conseguia falar e liguei para a polícia. Meu coração ainda está batendo muito rápido, foi um grande choque. Ainda dá para ver a fumaça, mas não sei exatamente onde eles estavam", disse ela.

Um parlamentar local, Jeff Tildesley, disse que os restos dos aviões caíram nas dunas da praia de Mawdlam.

Fontes: BBC / Telegraph.co.uk

Aeroporto de Guarulhos tem video walls com paineis de 103 polegadas

Os aeroportos de Congonhas, na capital paulista, e Guarulhos, na Grande São Paulo, receberam a instalação de 21 TVs de plasma para exibição de propagandas e informações aos passageiros.

Os paineis foram montados sob a forma de video walls (unidos, eles formam uma única imagem) e têm resolução Full HD. Segundo a Panasonic, que forneceu os equipamentos, a ação demandou participação de profissionais japoneses e levou seis meses para ser concluída.

O Aeroporto Internacional de São Paulo recebeu 12 displays de 103 polegadas, cada um pesando 342 quilos e medindo 2,4 m x 1,8 m. Os quatro video walls estão localizados em cada asa do aeroporto e são formados por três telas posicionadas verticalmente lado a lado.

Já no Aeroporto de Congonhas, foram instaladas nove TVs de plasma com 65 polegadas e distribuídas em três video walls também na posição vertical. Um dos paineis apresenta informações sobre o check-in de uma companhia aérea, enquanto os demais exibem publicidade.

A logística da montagem contou com testes de resistências, já que cada video wall de Guarulhos pesa cerca de uma tonelada, teste de sinal e suporte de parede especial. Cada TV demorou aproximadamente cinco horas para ser instalada.

Fonte: WNews

Velocidade de avião definiu tragédia no Amazonas

Uma conjunção de fatores denominada estol causou o segundo maior acidente aéreo da história do Amazonas - a queda no sábado de um turboélice Bandeirante no Rio Manacapuru, no meio da viagem entre Coari e Manaus, que deixou 24 mortos. O termo aeronáutico significa que houve perda de sustentação provocada por uma queda brusca na velocidade da aeronave. Isso teria ocorrido por causa de três fatores: falha mecânica, chuva e erro humano. Excesso de peso e combustível adulterado, as primeiras hipóteses levantadas, estão descartadas. O detalhamento está no primeiro laudo da queda do PT-SEA, que será entregue amanhã por um perito para a Bradesco Seguros, responsável por segurar o turboélice.

A tragédia começou por uma pane mecânica na turbina esquerda do Bandeirante, por motivos que ainda precisam ser esclarecidos pela Aeronáutica - que ainda pode mandar para o exterior a caixa-preta com as últimas gravações de voz do bimotor. Essa pane não impediria que a aeronave continuasse até a pista, se não fossem os outros dois fatores: as péssimas condições meteorológicas na hora do acidente, um fato, e a possível falha do piloto, afirma o professor de gestão de riscos aéreos da Universidade Federal Fluminense (UFF), Gustavo Mello, contratado pela seguradora do avião para analisar e preparar auditoria sobre as causas do acidente.

Segundo Mello, cada avião tem uma velocidade específica para conseguir sua sustentabilidade no ar. A do Bandeirante é de 130 quilômetros por hora. Essa velocidade baixou com a pane na turbina e por conta do temporal. Por fim, uma curva feita pelo piloto para tentar chegar à pista em Manacapuru ou voltar a Coari também afetou a velocidade. O piloto chegou a dizer à torre que iria retornar.

O engenheiro frisou que uma eventual falha do piloto numa hora de pânico não é decisiva numa análise de seguro, quando em conjunto com outros fatores que causaram a queda. Mello esteve no local do acidente ontem, investigando em paralelo com os técnicos do Centro Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes (Ceripa). Segundo ele, o impacto da aeronave com a água foi absurdo. As pás da turbina direita, que estariam funcionando na hora do choque, estão totalmente empenadas e há um rombo no piso da aeronave feito por um tronco que está no fundo do rio?, afirmou. Segundo os investigadores, outra prova da velocidade final exagerada está no laudo cadavérico: 80% das vítimas morreram com o impacto, com o pescoço quebrado, e não afogadas.

Fonte: Agência Estado

ANA vai gerir o Aeroporto de Beja, em Portugal

A garantia que a ANA (Aeroportos de Portugal) vai administrar o aeroporto de Beja foi deixada pelo Governo ontem à noite aos acionistas da EDAB (Empresa de Desenvolvimento do Aeroporto de Beja)numa reunião que decorreu em Lisboa.

No final do encontro, Luís Serrano,representante de um dos acionistas da Empresa de Desenvolvimento do Aeroporto de Beja explicou na Rádio Pax que "o futuro da EDAB ainda vai ser analisado (...) para já faz sentido que seja a ANA a gerir o Aeroporto de Beja, até pela experiência que tem".

O Aeroporto de Beja deverá estar a operar no inicio do segundo semestre deste ano.

Fonte: Rádio Pax (Portugal)

Prefeitura e Governo vão reformar aeroporto de Araguaína (TO)

A prefeitura e o Governo do Estado preparam estudos para reforma e ampliação do aeroporto de Araguaína, no estado do Tocantins, com melhorias previstas no recapeamento do asfalto da pista principal, mudança de local dos hangares particulares, construção de uma pista de acesso para veículos de emergência e reestruturação/ampliação do terminal de embarque e desembarque de passageiro.

Uma empresa privada do ramo da aviação civil está fazendo levantamento do local para enviar o projeto e os custos da obra ao Governo Estadual, que abrirá licitação para início das obras. O projeto do terminal de embarque e desembarque já está pronto, tendo um custo inicial de R$ 1 milhão. O terminal terá uma área de aproximadamente 1.300 metros quadrados, tendo uma sala de passageiros com a capacidade para 80 pessoas, além de salas de atendimento para a Polícia Federal, Administração e Juizado da Infância e Juventude.

A última reforma realizada no aeroporto aconteceu em setembro de 2007, pelo Governo do Estado. Na ocasião, foi feita reforma do balizamento noturno, das torres de iluminação do pátio de aeronaves, entre outras alterações na estrutura. Naquele ano, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) apresentou um relatório apontando várias irregularidades, como rachaduras na pista de pouso e decolagem e a falta de placas de avisos de área restrita na cerca do aeroporto. O documento da Anac relatou ainda que os hangares e árvores impediam a visão da área de movimento das aeronaves.

Com a nova reforma do aeroporto, duas novas empresas aéreas deverão operar em Araguaína, entre elas, a Gol.

Fonte: Portal Stylo - Foto: blogdaclean.wordpress.com

Azul voará para Rio, Fortaleza, Manaus e Navegantes

A Azul Linhas Aéreas iniciará quatro novas rotas a partir de março e abril. Os novos destinos são Rio de Janeiro, Fortaleza, Manaus e Navegantes (SC). Atualmente a empresa oferece cinco destinos a partir de Campinas (SP): Curitiba, Vitória, Porto Alegre, Salvador e Recife.

O presidente da Azul, Pedro Janot, informou ontem que espera iniciar a rota para o Rio de Janeiro já pelo aeroporto Santos Dumont. A afirmação deve-se ao fato de a empresa ter entrado na última semana de janeiro com um mandado de segurança para obter o direito de operar no terminal. O pedido foi negado, mas a companhia recorreu da decisão.

O primeiro voo para a cidade está agendado para o dia 1º de abril, mas inicialmente pelo aeroporto do Galeão. "Esperamos ter uma posição favorável sobre esse tema já na próxima semana", disse hoje o executivo. Lucro O fundador e presidente do conselho administrativo da Azul, David Neeleman, afirmou hoje que, com o início da operação de novas rotas e o aumento da frota, o que garante ganhos de escala, a companhia deverá registrar lucro até o final do ano.

Segundo o executivo, a empresa transportou 11 mil pessoas em dezembro de 2008, seu primeiro mês de operação. Em janeiro o número subiu para 45 mil passageiros, o que garantiu uma taxa de ocupação de 59%. "Nossa estimativa para fevereiro é de um volume de 65 mil pessoas e uma taxa de ocupação mais alta do que a registrada no primeiro mês do ano", disse.

Tarifas

Apesar de afirmarem que a empresa não entraria em uma guerra de tarifas, os executivos da Azul anunciaram hoje o início de uma campanha batizada de Azul 25, que oferece 25% de desconto nas tarifas na hora da reserva. A única exigência é de que o cliente mencione a promoção para garantir o desconto.

Aviões

Janot informou que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deverá dar uma resposta na próxima semana ao pedido de financiamento da empresa.

Segundo o executivo, a companhia também pediu uma linha de empréstimo ao Banco do Brasil. Hoje, em entrevista coletiva à imprensa, ele preferiu não dar detalhes sobre os valores em negociação. No último dia 22 de janeiro, no Rio de Janeiro, o executivo contou que estava em fase final de negociação um empréstimo de valor equivalente a US$ 50 milhões com o BNDES para o financiamento de duas aeronaves da Embraer.

O diretor de marketing da companhia, Gianfranco Beting, disse ainda que o plano da empresa é encerrar este semestre com 12 aeronaves da Embraer, das quais cinco modelos 195 e sete modelos 190.

Atualmente, a empresa tem cinco aviões, e deve receber mais duas aeronaves nas próximas duas semanas. O executivo informou ainda que o plano de frota para o final do ano é flexível, podendo subir para até 16 aeronaves, ou mesmo se manter nas 12 previstas para até junho.

A Azul tem um contrato com a Embraer para compra firme de 36 aviões, mais 40 opções.

Fonte: Abril.com

Anac emitiu 67 autos de infrações no fim do ano

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) emitiu 67 autos de infração contra companhias aéreas e a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) durante a Operação Feliz 2009, efetuada entre 19 de dezembro e 7 de janeiro. O balanço final da operação foi divulgado hoje. Os autos ainda serão analisados pela Junta de Julgamento da Anac e as empresas poderão se defender. Se todos os autos forem julgados procedentes, as multas aplicadas somarão R$ 775 mil. Somente a Gol/Varig responde por 41 autos de infração. A TAM e a Infraero receberam 15 e 6, respectivamente. Completam a lista a OceanAir, Iberia e Webjet.

O atraso reiterado de voos foi a principal irregularidade constatada pelos inspetores da Anac, que compararam o horário de transporte aprovado pela agência e o horário de partida do avião. Houve 30 autuações por atrasos, sendo 93% delas impostas a Gol/Varig. Outras 14 foram geradas porque o passageiro foi impedido de embarcar num voo no qual havia confirmado reserva.

As demais infrações foram por problemas com bagagens (6), falhas na infraestrutura aeroportuária (5), cancelamento de voos sem justa causa (3), falha na identificação de passageiros (3), falha na informação a passageiros (2), atrasos superiores a 4 horas sem justa causa (2), descumprimento de embarque prioritário (1) e falha de segurança no acesso à área restrita (1).

Gol/Varig

Entre os dias 19 e 23 do mês passado, fiscais da Anac percorreram os principais aeroportos do País e verificaram que houve a unificação do sistema de check-in da Gol e da Varig. A Gol/Varig também apresentou alterações nos horários de voos para ampliar o tempo dos aviões no solo, a fim de evitar atrasos. As duas medidas haviam sido exigidas pela agência, em razão dos problemas ocorridos durante a Operação Feliz 2009.

Fonte: Agência Estado

Piloto acusado de jogar cocaína de avião continua preso

Um piloto preso ao jogar 40 quilos de cocaína pela janela de seu avião permanecerá preso. A ministra Ellen Gracie, do Supremo Tribunal Federal, negou pedido liminar em Habeas Corpus feito pelo piloto. No dia 1º de julho de 2007, ele foi preso em Marechal Rondon (PR), após ser flagrado jogando cocaína em uma fazenda em Rosário Oeste (MT).

Segundo a ministra, “nos termos dos artigos 5º, XLIII, da Constituição Federal, e 44, caput, da Lei 11.343/06, o crime de tráfico ilícito de drogas não admite a concessão de liberdade provisória”. Em sua decisão, ela cita precedentes do STF nesse sentido e acrescenta que “primariedade, bons antecedentes, residência fixa e profissão lícita são circunstâncias que, por si sós, não afastam a possibilidade da [prisão] preventiva”.

Ellen Gracie afirma ainda que as razões da decisão do Superior Tribunal de Justiça para manter a prisão do piloto “mostram-se relevantes e, num primeiro exame, sobrepõem-se aos argumentos lançados no [habeas corpus]”. O pedido ainda será julgado definitivamente pela 2ª Turma do Supremo.

A defesa alegou que o juiz da 5ª Vara da Justiça Federal em Mato Grosso transformou a prisão em flagrante em prisão preventiva sem a devida justificação exigida pelo artigo 312 do Código de Processo Penal. A decisão foi ratificada pelo STJ.

No Supremo, a defesa sustentou constrangimento ilegal em virtude de violação ao artigo 5º, inciso LXI, da Constituição Federal, segundo o qual “ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente”.

Fonte: Conjur

Exames detectam álcool no sangue de piloto de avião que caiu na Rússia

Os peritos confirmaram a presença de álcool no organismo do piloto do Boeing-737 que se despenhou em Perm a 14 de Setembro do ano passado, anunciou aos jornalistas Alexei Morozov, vice-presidente do Comité Estatal de Aviação da Rússia.

O aparelho da companhia aérea Aeroflot-Nord, que fazia o voo Moscovo-Perm, despenhou-se ao tentar fazer uma segunda aterragem no aeroporto daquela cidade russa dos Urais, tendo a catástrofe provocado a morte de 88 passageiros e tripulantes.

“Os resultados da peritagem de medicina legal mostraram a existência de álcool etílico no organismo do comandante da aeronave antes de falecer”, declarou Morozov.

“O regime de trabalho e de descanso do piloto, no período que antecedeu o acidente aéreo, contribuiu para a acumulação de cansaço e não corresponde às normas vigentes”, acrescentou.

Segundo Morozov, a perda de orientação espacial pela tripulação foi a causa directa da catástrofe.

“A perda de orientação espacial ocorreu durante o voo à noite, entre nuvens, com o piloto automático desligado”, explicou, acrescentando que para isso contribuiu também o nível insuficiente de preparação profissional da tripulação para pilotar aviões estrangeiros.

Esta não é a primeira vez que pilotos russos com álcool no sangue se sentam ao comando de aviões.

Em Dezembro passado, trezentos passageiros impediram que um avião da companhia aérea russa Aeroflot levantasse voo porque se convenceram que o piloto estava bêbado.

Quando o piloto Alexander Cheplevski deu as boas-vindas aos seus passageiros, que entraram em Moscovo no Boeing 767 da Aeroflot com destino a Nova Iorque, o pânico espalhou-se pela aeronave. As hesitações e o gaguejar do piloto enquanto falava, especialmente quando trocou o russo pelo inglês, convenceram os passageiros de que estaria bêbado e, por isso, não teria condições para pilotar o avião.

A companhia aérea viu-se obrigada a substituir a tripulação.

Fonte: Agência Lusa via AO Online (Portugal)

Sindicato informa que pilotos já denunciaram a Manaus Aerotáxi

O presidente do Sindicato dos Aeroviários do Amazonas, Jorge Negreiros, (Sindamaon) informou que a emprensa Manaus Aerotáxi foi denunciada pelos pilotos do estado por não fazer a manutenção periódica de seus aviões e por obrigar os comandantes das aeronave a viajar com passageiros acima da capacidade permitida. As informações são do Diário do Amazonas.

A empresa é dona do avião Bandeirante PT-SEA, que caiu no último sábado (7), no rio Manacapuru (a 68 quilômetros a oeste da capital), matando 24 pessoas, incluindo a tripulação. Segundo Negreiros, o comandante da aeronave, César Grieger, morto no acidente, denunciou a empresa por voar com sobrepeso.

O dirertor do Departamento Aeronáutico do município de Coari, Eufrázio Azevedo Filho, declarou ontem, que o avião Bandeirantes PT-SEA, quando ele saiu do município com destinho a Manaus.

Segundo ele, os proprietários de empresas de táxi aéreo "usam de amizade" como prefeito de Coari para burlar as recomendações de segurança.

Denúncias

Segundo Negreiros, por mês o Sindamazon registra cerca de 300 de núncias de irregularidades contra empresas de pequeno e médio porte que atuam na modalidade de táxi aéreo e transporte de passageiros. O sindicalista informou que as denúncias foram registradas no Ministério Público do Estado (MPE) e na Anac, em Brasília, no mês de outubro do ano passado.

Fonte: Portal Amazônia

Bombardier 'rouba' cérebros da Embraer

Em meados do ano passado, vários engenheiros da Embraer receberam uma ligação da canadense Bombardier. Do outro lado da linha, queriam saber se tinham interesse em se mudar para o Canadá para trabalhar em novos projetos da companhia. Meses depois, muitos deles estavam em Buenos Aires, onde a Bombardier alugou salas de um hotel para as entrevistas.

Nos próximos dias, um grupo de cerca de 50 ex-funcionários da Embraer desembarca em Montreal, onde fica a sede da companhia. A maioria fará parte da equipe que vai desenvolver o CSeries, nova família de jatos lançada em julho e concorrente direto do ERJ 190/195 da fabricante brasileira.

Não se trata de um grupo qualquer de engenheiros. Eles são estratégicos para a Bombardier, que lançou com atraso o jato regional para até 130 passageiros — a Embraer enxergou o filão há quase uma década e hoje colhe os lucros da decisão.

Os profissionais recrutados pelos canadenses acumularam experiência que poucos engenheiros aeronáuticos no mundo têm, pois estiveram envolvidos no projeto do avião de mesmo porte que revolucionou a aviação e a própria fabricante brasileira nos últimos anos.

A "missão" é cercada de discrição. Eles evitam falar do assunto por temer retaliação da Embraer. Segundo eles, quem deixa São José dos Campos para fazer avião em outro país é visto pela empresa — e até por ex-colegas — como traidor.

Como se trata de um setor com poucos concorrentes, tirar um time grande de profissionais de uma vez só não é das atitudes mais bem vistas. No passado, uma tentativa semelhante de recrutar engenheiros da Embraer chegou à Organização Mundial do Comércio (OMC), provocando conflito diplomático entre os dois países.

Por isso, desta vez o processo de seleção foi feito sem alarde. Esse é o segundo êxodo recente de engenheiros brasileiros para o Canadá. A fuga de cérebros da Embraer começou no ano passado, com outros 50 profissionais.

A fase atual do projeto do CSeries é minuciosa e também a que mais requer engenheiros. O avião está previsto para voar em 2013. O cliente inaugural deve ser a alemã Lufthansa, que encomendou 30 jatos, com opção de outros 30.

Boa parte da turma atual foi recomendada pela leva anterior. Em geral, a maior motivação não é salarial. Na Embraer, vários recebiam, em média, R$ 7 mil por mês, além de 13º salário e participação nos lucros.

Na Bombardier, os ganhos anuais ficam, no mínimo, em U$ 90 mil (ou R$ 17 mil mensais), mas esses dois últimos benefícios não existem por lá e o custo de vida é mais alto.

O que atrai é a oportunidade de experiência internacional, conhecimento profissional e fluência em inglês e francês. Acostumados ao rígido esquema de trabalho da Embraer, eles também sonham com carga horária mais flexível e estrutura menos hierárquica.

Fonte: Vermelho (com informações do O Estado de S.Paulo)

Anac conecta banco de dados com aeroportos para melhorar fiscalização

Dados sobre a documentação de aeronaves e pilotos poderão ser verificados antes da liberação do plano de voo em todos os aeroportos do País

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) pretende concluir em maio um projeto para interligar seus bancos de dados os aeroportos do País. O objetivo é melhorar a fiscalização das aeronaves particulares e dos pilotos.

Segundo o gerente geral de investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos da agência, Ricardo Senra, um sistema instalado nas salas de Serviço de Informação Aeronáutica (AIS) dos aeroportos vai permitir que a documentação dos pilotos, aviões e helicópteros sejam acessadas diretamente do banco de dados da Anac, antes de ser concedida autorização para decolagem.

No AIS, os pilotos de taxi aéreo e da aviação geral (aviões e helicópteros particulares e aviação agrícola) entregam seus planos de voo, que são conferidos pelos profissionais da agência. Com o sistema, por meio da matrícula da aeronave e do número de habilitação do piloto, será possível, imediatamente, verificar se existe algum problema antes de liberar o plano de voo.

Para decolar, os pilotos precisam estar com a habilitação em dia e a aeronave necessita de alguns documentos, como a inspeção anual de manutenção e o seguro aeronáutico.

Um levantamento feito pela agência apontou que em cerca de 25% dos acidentes registrados existia alguma irregularidade. Com o programa, batizado de Decolagem Certa, os pilotos serão obrigados a procurar a Anac para regularizar suas situações e de suas aeronaves.

O sistema já está funcionando em fase de testes nos aeroportos de Congonhas, Guarulhos e no Campo de Marte, responsáveis por 50% do tráfego aéreo nacional da aviação geral e táxi aéreo. A partir de maio, o projeto estará funcionando em todos os aeroportos do País.

Fonte: Computerworld com Agência Brasil

França pede a líderes europeus que solucionem impasse com Airbus

Um painel do Senado francês pediu aos líderes europeus que intervenham diretamente numa disputa relacionada a atrasos no maior projeto de ação militar para evitar danos à defesa da Europa e proteger 30 mil postos de trabalho.

Membros dos comitês de finanças e relações internacionais na Câmara Alta disseram que mandarão um relatório conjunto de 90 páginas, detalhando problemas e falta de supervisão na aeronave A400M, construída pela Airbus para o presidente Nicolas Sarkozy.

"Se queremos salvar este avião, os governos têm de se envolver, não parlamentares. Estamos pedindo ao presidente que aplique toda sua força neste dossiê", disse Josselin de Rohan, senadora do partido governista UMP, em uma coletiva.

Culpando os fabricantes de motores por atrasos de 3 anos, a EADS, ligada à Airbus, pediu uma renegociação de um contrato de 20 bilhões de euros para a construção de um avião para 7 nações da Otan, mas a Alemanha e a Grã-Bretanha já manifestaram insatisfaçãoinsatisfaçào com os atrasos.

Fonte: Reuters

TAM aumenta participação nos voos domesticos

A TAM aumentou sua participação nos voos domésticos para 49,5% em janeiro, superando em 1 ponto percentual a marca alcançada no mesmo período de 2008. Na comparação com o mês anterior, o market share da companhia cresceu 0,4 ponto percentual. A taxa de ocupação das aeronaves da companhia no mercado doméstico em janeiro foi de 72%, acima da média de 71% registrada pelo setor, de acordo com as estatísticas de tráfego aéreo divulgadas hoje pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

No último mês, o crescimento no volume de tráfego aéreo pelo conceito de passageiros por km transportados foi de 11,8%, muito superior ao aumento médio de 9,6% registrado pela aviação comercial brasileira.

No segmento das linhas internacionais operadas pelas companhias aéreas brasileiras, a TAM atingiu market share de 84,4% em janeiro deste ano, 17,4 pontos percentuais acima do obtido no mesmo período de 2008.

A taxa de ocupação dos vôos internacionais da companhia foi de 78% em janeiro, superando a média de 74% registrada pelo setor. A empresa elevou em 16% seu volume de tráfego aéreo, comparado a uma queda de 7,9% na média registrada pelo setor nesse segmento.

Com esses resultados, a companhia aérea manteve em janeiro a posição de liderança no mercado doméstico, conquistada em julho de 2003, e no segmento de linhas internacionais operadas por companhias aéreas brasileiras desde julho de 2006.

Fonte: Brasilturis

Força Aérea dos EUA compra 15 Boeing C-17

Fabricação da aeronave, que conta hoje com 190 pedidos somente dos Estados Unidos, já esteve ameaçada de paralisação

Segundo o Pentágono, a Força Aérea dos Estados Unidos fez um pedido de 15 Boeing C-17, aeronave de transporte militar da fabricante americana. Ao todo, os aviões vão custar US$ 2,9 bilhões de dólares. A data de entrega das aeronaves não foi especificada.

A Força Aérea dos EUA é a maior compradora do C-17, com pedidos totais de 190 aeronaves. A Boeing também vendeu seis exemplares para o Exército da Grã-Bretanha, quatro para o Exército do Canadá e outros quatro para o Exército da Austrália.

Há dois anos, a fabricante americana ameaçou paralisar a produção de seu avião de transporte de tropas, devido à falta de pedidos, mas novos financiamentos autorizados pelo Congresso dos EUA evitaram o fechamento da cadeia de produção.

O C-17, capaz de voar entre dois continentes e aterrissar em pistas curtas e pouco equipadas, é usado em missões militares e humanitárias. É equipado com motores Pratt & Whitney, tem 53 metros de comprimento e 51,81 metros de envergadura.

Fonte: Fernando Fischer - Imagem: Divulgação

Anac não inspecionou avião que caiu no AM e matou 24

O avião Bandeirante que caiu no último sábado no rio Manacapuru, próximo ao município de Manacapuru, no Amazonas, e deixou 24 mortos, não passou por inspeção da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) antes de decolar. A agência fiscaliza as aeronaves por amostragem, por falta de condições técnicas. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

O jornal afirma ainda que o avião estava com mais passageiros do que a capacidade máxima registrada na Anac. A Aeronáutico investiga se o excesso de pessoas tem relação com o acidente.

Entre os itens que passam pela fiscalização da agência, estão o número de passageiros e a documentação da aeronave e piloto. No aeroporto de Coari, diz a Folha, não há equipe fixa da Anac e a última inspeção foi feita em outubro de 2008.

A agência abriu um processo para investigar as condições de segurança operacional da empresa Manaus Aerotáxi. Contudo, a Anac já afirmou que não havia registro de acidentes envolvendo a empresa.

Fonte: Terra

Brasileiro sobrevive a pouso de avião no mar

O brasileiro Daniel Schroeder é um homem de sorte. Ele é um dos passageiros que sobreviveram ao pouso de um avião de pequeno porte no mar da Austrália, em Darwin, na sexta-feira. Todos os seis ocupantes da aeronave, incluindo o piloto, sobreviveram sem ferimentos.

Com problemas técnicos, o avião da empresa CSG desceu em um banco de areia localizado junto à costa. Os ocupantes conseguiram descer do bimotor e caminhar com segurança até a praia.

Schroeder, que é natural de Pomerode (SC), trabalha na empresa há mais de um ano. Ele atua na área de manutenção de redes de computadores em comunidades remotas do território australiano. No momento do acidente, os técnicos estavam a caminho de um trabalho em Maningrida, no extremo norte do país. Eles fariam manutenção de rotina nas redes de uma escola, de uma clínica e de uma unidade da Polícia.

Conforme o brasileiro, tudo foi muito rápido. Logo após partir do Aeroporto Internacional de Darwin, o grupo sentiu a queda de atitude e percebeu que uma das hélices havia parado de funcionar. O piloto Steve Bolle solicitou a todos que apertassem os cintos e fez contato com a torre avisando que faria um pouso de emergência no oceano.

"Eles tiveram muita sorte de o avião não ter batido em árvores situadas a cerca de 200 metros do acidente. Agradecemos a Steve Bolle pelo seu esforço", disse a mulher de Schroeder, Patricia Schroeder. O casal vive em Darwin.

Fonte: Patricia Schroeder, de Darwin (Austrália), para o vc repórter, do Terra

PM encontra vivos três ocupantes de avião que caiu em Minas

Aeronave estava com prefixo tampado

A Polícia Militar de Pará de Minas (MG) encontrou os três ocupantes de um avião bimotor que caiu por volta das 18h10 desta segunda-feira (9) em Pará de Minas (MG), município a cerca de 90 km de Belo Horizonte. Todos passaram bem e tiveram apenas arranhões, segundo Ricardo Carvalho, agente de Polícia Civil.

Após a aeronave cair os três ocupantes saíram do local. Eles não tiveram seus nomes revelados e a matrícula da aeronave não consta no registro da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). O inquérito aberto pela Polícia Civil é, por ora, para investigar o acidente aéreo. Entretanto, as condições do registro do aparelho, do piloto e dos ocupantes serão verificados.

No avião não foram encontradas armas ou drogas. O real motivo da saída dos ocupantes após a queda não foi revelado. O voo estava sendo realizado pois o proprietário pretendia vender a aeronave e o interessado realizava testes.

Segundo Carvalho, a pessoa que se identificou como piloto do bimotor relatou ter havido uma pane em um dos motores que aciona o trem de pouso da aeronave. Ele perdeu força e tentou arremeter próximo a um aeroclube, sem sucesso. Sobrevoou cerca de quadro quadras por cima das casas vizinhas ao local, passou em frente a um caminhão que atravessava a BR-352 e só foi parar em arbustos de um pasto descampado.

"Era para ter sido uma tragédia muito maior", disse o agente.

Análise preliminar feita pela perícia aponta que o aparelho ficou quase que completamente destruído. Foram encontrados rastros de sangue dentro dele. Os três ocupantes deverão ser ouvidos em inquérito aberto pela Polícia Civil, ainda sem data definida.

No último sábado (7), um acidente envolvendo um avião Bandeirante, que caiu no rio Manacapuru (AM) deixou 24 mortos e quatro sobreviventes.

Fonte: Aquidauana News - Foto: TVI Pará de Minas

Monomotor é encontrado abandonado ao lado de pista de pouso na região de Ourinhos

A polícia procura quem são os donos de um avião monomotor encontrado abandonado na zona rural de Fartura, na região de Ourinhos, a 342 km de São Paulo. De acordo com a aeronáutica, o certificado da aeronave havia sido suspenso. Além disso, a inspeção de segurança e o seguro aeronáutico do monomotor estavam vencidos.

O avião foi encontrado numa grama ao lado de uma pista de pouso, com o trem de pouso destruído provavelmente por não ter conseguido pousar na pista. Na aeronave não foram encontrados documentos dos proprietários.

Fonte: Bom Dia São Paulo (TV Globo)

Indenizações a famílias de mortos na queda do avião somam R$ 900 mil

A Manaus Taxi Aéreo, proprietária do Bandeirante que caiu no rio Manacapuru, no sábado (7), vai desembolsar cerca de R$ 900 mil em indenizações às famílias dos 22 passageiros e dois tripulantes que morreram no acidente. De acordo com informações do Blog do Holanda, o dinheiro já foi depositado pela empresa.

A nova tabela da Agência de Aviação Civil (Anac), atualizada em agosto do ano passado, aumentou os limites das indenizações decorrentes de responsabilidade civil das empresas que atuam no transporte aéreo de R$ 14.223,64 para R$ 40.950.

Apesar de o avião estar a serviço da Parintins Taxi Aéreo, empresa que alugou a aeronave para o grupo de pessoas que deixou Coari, no sábado, rumo a Manaus, num primeiro momento, os proprietários da aeronave (Manaus Taxi Aéreo) respondem solidariamente pelo acidente, inclusive pelas indenizações previstas em lei. Os inquéritos cível e criminal vão definir o papel da Parintins Táxi Aéreo no episódio.

Fonte: Portal Amazônia

Aeroporto de Macaé tem novo radar em operação

O Controle de Aproximação de Macaé (RJ) passou a contar com equipamentos de detecção (radar), rastreamento e visualização de última geração. O novo radar dá fluidez e segurança a todas as aeronaves que voam sobre a Bacia Petrolífera de Campos, região de grande importância estratégica para o País.

O equipamento eletrônico permite ao controlador de tráfego aéreo acompanhar, por meio de uma tela, o desenvolvimento do vôo das aeronaves. O novo sistema de Macaé é constituído de um radar primário (STAR 2000), um radar secundário (RSM 970S) e um sistema de tratamento e visualização (X-4000).

O aeroporto passou a contar com uma ferramenta de alta tecnologia para controlar e aumentar a velocidade do fluxo de chegadas e de partidas das aeronaves, sem prejuízo da segurança.

Em 2008, o Aeroporto de Macaé registrou uma movimentação de 387.436 passageiros em 6.037 vôos nacionais e internacionais.

Fonte: Mercado & Eventos - Foto: Romulo Campos