sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Pássaros já causaram 668 acidentes aéreos nos EUA

Acidentes envolvendo aves deixaram, ao todo, 54 feridos e um morto nos últimos 30 anos

Os pássaros, que nesta quinta-feira obrigaram um avião a fazer um pouso de emergência no Rio Hudson, em Nova York, causaram 668 acidentes aéreos nos Estados Unidos nas últimas três décadas, segundo dados da Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) do país.

Os registros da agência de aviação civil americana, que datam de 1978, indicam que nem todos os acidentes tiveram a mesma gravidade.

Em 140 casos, os aviões envolvidos não sofreram danos, ao passo que em 494 as avarias foram menores. Só em 34 vezes as aeronaves sofreram danos substanciais.

Os mais de 600 acidentes registrados envolvendo pássaros deixaram, ao todo, 54 feridos e um morto.

No ano passado, segundo os dados da FAA, cerca de 20 aviões foram atingidos por pombas, corujas, gaivotas e gansos.

Hoje, um Airbus 320 da companhia US Airways caiu no Rio Hudson depois que um bando de pássaros passou em frente ao avião minutos após a decolagem.

Fonte: EFE via Diário Catarinense - Imagem: Arquivo do Blog

Piloto do Airbus comunicou choque com ave logo após a decolagem

O piloto da companhia aérea US Airways comunicou um duplo ataque de pássaros menos de um minuto após a decolagem do avião que quinta-feira caiu no Rio Hudson com 155 ocupantes a bordo, segundo um porta-voz dos controladores aéreos.

O piloto do Airbus 320 encontrava-se a 1.500 pés de altitude quando informou que o aparelho tinha sido atingido por uma ave, 30 a 45 segundos após uma decolagem normal do aeroporto de LaGuardia, em Nova Iorque, adiantou o porta-voz da Associação Nacional dos Controladores de Tráfego Aéreo, Doug Church.

Este responsável disse que o piloto referiu que os pássaros tinham atingido os motores do aparelho e solicitou de imediato autorização para aterrissar.

Depois de amarar no Rio Hudson, o piloto certificou-se de que todos os passageiros tinham sido resgatados.

Fontes oficiais disseram que os 155 ocupantes do aparelho foram retirados e que, destes, um quebrou as duas pernas. Os paramédicos trataram 78 pessoas, a maioria relacionada com pequenos ferimentos.

O prefeito de Nova Iorque, Michael Bloomberg, um piloto experiente, disse que o piloto do Airbus A320 fez um "trabalho magistral ao amarar no rio e a assegurar-se que todas as pessoas conseguiam sair".

Fonte: Agência Lusa via Expresso.pt (Portugal)

Especialista afirma que piloto do Airbus fez pouso genial

O especialista em aviação comercial Ernesto Klotzel classificou o pouso do avião da companhia US Airways no rio Hudson como "genial". "É muito difícil pousar na água porque ela vira uma parede de concreto nessas situações. Tem que pousar em um ângulo certo e com controle absoluto. Não pode descer a asa primeiro, de bico, como se estivesse pousando (em uma pista)", disse. A equipe que resgatou a aeronave falou em "milagre", uma vez que todos os 155 ocupantes do vôo (150 passageiros e cinco tripulantes) escaparam ilesos.

A aeronave da US Airways, vôo 1549, caiu nesta tarde perto da Ilha de Manhattan, em Nova York. As causas do acidente ainda são desconhecidas. De acordo com a companhia, o Airbus A320 decolou do aeroporto de LaGuardia e viajava em direção a Charlotte, no Estado da Carolina do Norte.

Uma multidão se forma em frente e em toda sua extensão do rio Hudson no bairro de Chelsea para acompanhar o resgate. Além dos curiosos, muitos barcos, inclusive particulares, ajudaram no rastreamento por vítimas. A principal preocupação era a temperatura da água. Nevou por toda a manhã na cidade e a sensação térmica era de - 8° Celsius. O trânsito foi bloqueado para não prejudicar os trabalhos.

Klotzel acredita que o impacto do avião com a água não causou danos graves à fuselagem, porque, do contrário, a aeronave teria rapidamente afundado no rio. "O avião é fechado, só entra água se há algum dano. Uma aeronave pode boiar por anos", afirmou.

Segundo um porta-voz da Administração Federal da Aviação Civil dos Estados Unidos (FAA), uma testemunha disse que "muitos pássaros" passavam em frente à aeronave antes da queda. Klotzel afirmou que a presença de aves como gaivotas, pelicanos e albatrozes é comum próxima a rios. "Hoje em dia as empresas (que fabricam aeronaves) fazem testes com pássaros e é difícil que algum destrua totalmente a turbina, mas conforme o peso da ave pode provocar sérios danos", disse.

O especialista destacou que a aviação comercial dos Estados Unidos não registra mortes há 2 anos.

Fonte: Terra - Foto: Agências

"É incrível que todos estejamos vivos", diz passageiro

Passageiros que estavam no avião da US Airways que caiu no rio Hudson, em Nova York, nesta quinta-feira, elogiaram entusiasticamente o piloto da aeronave, que conseguiu pousar na água e ajudar no resgate de todas as outras 154 pessoas que estavam a bordo.

O piloto Chesley B. "Sully" Sullenberger III

Em depoimento à rede CNN, o passageiro Alberto Panero afirmou que, cerca de três minutos após a decolagem, ouviu-se um barulho alto e o avião começou a cheirar queimado.

"Parecia que o piloto ia voltar (para o aeroporto de LaGuardia), quando caímos na água. De algum modo, o avião não afundou totalmente, ficou flutuando, e fomos salvos", afirmou, contando que os momentos de pânico foram poucos, pois logo todos perceberam que as coisas ficariam bem. "É incrível que todos estejamos vivos."

Outro passageiro, Fred Baretta, disse que, ao ouvir o piloto pedir que todos se preparassem para um impacto, muitas pessoas começaram a rezar. "Foi muito impressionante", contou. "Foi um grande pouso."

O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, falou com o piloto por telefone. "Tivemos uma longa conversa e ele me disse que andou pelo avião duas vezes, após o pouso, para ter certeza de que todos tinham saído", afirmou Bloomberg. "Ele fez um trabalho maravilhoso ao pousar o avião no rio e ajudar a tirar todos de lá."

O governador David Patterson foi além e chamou o acontecimento de "milagre". "O que poderia ser uma tragédia pode ter se transformado em um dos dias mais espetaculares da história das agências de Nova York, por sua coordenação, pela grandeza dos funcionários, e por tudo que eles fizeram pelos passageiros, que vão voltar para suas famílias em segurança esta noite", afirmou.

Fonte: Último Segundo - Foto: Agências

Saiba mais sobre a companhia aérea US Airways

Criada em 1939 como uma companhia aérea de serviço postal, a US Airways tornou-se uma empresa destinada ao transporte de passageiros em 1949, ainda com o nome All American Airways. No ano em que completa 70 anos, um avião da companhia caiu, na tarde desta quinta-feira, no rio Hudson, perto da Ilha de Manhattan, em Nova York. Nenhum dos 155 ocupantes do vôo (150 passageiros e cinco tripulantes) ficou ferido.

Resultado da aliança e aquisição de diversas companhias do setor aéreo americano, apenas em 1997 a empresa passou a se chamar US Airways, quatro anos depois de anunciar uma aliança com a britânica British Airways.

Em 2006, a companhia empregava 35 mil empregados e possuía 3,8 mil vôos diários, servindo 239 destinos em 28 países. A empresa possui 8,2% do mercado aéreo doméstico dos Estados Unidos e não possui vôos para o Brasil.

No ano passado, a empresa manteve conversas com a também americana United Airlines sobre uma possível fusão, o que não se concretizou.

De acordo com o National Transportation Safety Board (órgão de segurança de vôo americano), o último incidente com uma aeronave comercial da US Airways ocorreu em 22 de março de 2008, quando uma parte da asa esquerda se soltou, atingindo uma janela. O avião, que ia de Orlando para Filadélfia com 174 passageiros e seis tripulantes, não teve danos graves e pousou normalmente.

Fonte: Terra

Amaragem é manobra difícil que exige tempo de preparação

A amaragem de um avião com rodas, como a que sucedeu hoje nos Estados Unidos, é "uma manobra difícil" que só é treinada em simulador e exige tempo de preparação dos tripulantes e passageiros, sustentou à agência Lusa o piloto João Roque.

Hoje, um Airbus A320, da companhia aérea norte-americana US Airways, fez um pouso de emergência no Rio Hudson, próximo do aeroporto de La Guardia, em Nova Iorque, e ficou a flutuar.

Em declarações à Agência Lusa, o piloto de linha aérea João Roque referiu que a amaragem de um avião com rodas, preparado para aterrar no solo, "é uma manobra difícil", cujo sucesso "depende das condições do mar", do "tempo de preparação" para a executar e colocar os coletes salva-vidas.

De acordo com João Roque, a manobra, que apenas é treinada num simulador e é usada numa "situação de emergência" de paragem de um ou dois motores do aparelho, exige "controlo da ansiedade" de tripulação e passageiros, para "evitar o pânico".

Sem apontar causas para o acidente ocorrido hoje em Nova Iorque, o piloto disse que o avião poderá ter perdido a potência nos dois motores, o que o privou de regressar à pista.

"É uma sorte que o avião tenha ficado inteiro [depois de amarar]", salientou, acrescentando, sem quantificar casos, que, "numa boa parte" destas situações, os aparelhos partem-se em contacto com a água.

João Roque explicou que os aviões, que amaram intactos, conseguem flutuar durante algum tempo devido a "bolsas de ar" dos compartimentos da cabina ou porões.

Fontes: Agência Lusa via Expresso.pt (Portugal)

Notas do Autor:

1) Amarar: pousar na água; amerissar.

2) O piloto do Airbus A320 era o Comandante Chesley B. "Sully" Sullenberger III.

Acidente em NY tira do ar banco de dados sobre desastres aéreos

A queda do Airbus A320 da US Airways no rio Hudson, em Nova York, tirou do ar um banco de dados online sobre desastres aéreos.

Mergulhadores nadam ao lado da fuselagem do avião no rio Hudson

Nenhum dos 155 ocupantes do vôo (150 passageiros e cinco tripulantes) ficou ferido. A equipe que resgatou a aeronave falou em "milagre". O acidente ainda não tem uma causa oficial.

De acordo com nota no site "Plane Crash Info" (http://www.planecrashinfo.com/), o alto volume de acessos gerado pelo acidente motivou um "corte temporário" no pleno acesso ao conteúdo. O site pede ainda que o internauta volte em outra oportunidade.

Uma multidão se forma em frente e em toda sua extensão do rio Hudson no bairro de Chelsea para acompanhar o resgate. Além dos curiosos, muitos barcos, inclusive particulares, ajudaram no rastreamento por vítimas. A principal preocupação era a temperatura da água. Nevou por toda a manhã na cidade e a sensação térmica era de - 8° Celsius. O trânsito foi bloqueado para não prejudicar os trabalhos.

Fonte: Terra - Foto: Reuters

STJ mantém veto a liberação de preços de passagens aéreas ao exterior

A liberação progressiva de preços para passagens aéreas em vôos fora da América do Sul foi barrada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Foi mantido ontem veto que impede a aplicação de resolução da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que pretendia liberar descontos no dia primeiro deste mês.

Contrárias à decisão, as empresas aéreas bloquearam a resolução da Anac na Justiça Federal, medida hoje referendada pelo ministro Hamilton Carvalhido, do STJ. Ele alegou que a Anac descumpriu o requisito legal de realização de audiência pública sobre o tema. Em vez disso, a agência reguladora fez uma consulta pública da resolução, medida considerada ilegal e que serviu de argumento para o veto do STJ.

Atualmente, bilhetes aéreos para países da América do Sul têm preços livres, mas por acordos internacionais, as passagens aéreas do Brasil para a Europa e os Estados Unidos, por exemplo, têm preços mínimos tabelados.

A proposta da Anac era começar a liberação em janeiro deste ano, com um desconto máximo de 20%, até que em 2010 os preços estivessem completamente livres. A agência sustentou que preços liberados são benéficos ao consumidor, aumentando a concorrência e a melhoria dos serviços prestados.

As empresas áreas brasileiras alegam não poder praticar preços baixos, principalmente porque a carga tributária local é maior: ao redor de 35% ante 15% na Europa e 7,5% nos Estados Unidos.

"A política de redução de preços é desejada por todos, mas esta política não exclui os outros interesses que também devem ser protegidos pela agência reguladora, sob pena de comprometimento de fundamentais interesses nacionais", justificou o ministro do STJ ao corroborar a argumentação das empresas e derrubar recurso da Anac. Carvalhido insistiu que as aéreas deveriam ter sido ouvidas pela Anac.

Fonte: Valor Online

Aviação agrícola quer entrar no combate à dengue

Habituados a combater pragas nas lavouras, empresas de aviação agrícola fizeram ao governo a proposta de formar uma frota de combate aéreo ao mosquito da dengue.

O sindicato nacional do segmento (Sindag) aguarda uma resposta do Ministério da Saúde sobre a proposta de testar neste verão o uso de aviões no combate ao mosquito Aedes aegypti.

Segundo o presidente da entidade, Júlio Kampf, a expectativa é de que a resposta venha ainda em tempo para que se faça os testes ainda em um eventual surto no começo de 2009. E começar em seguida adotar a técnica em larga escala.

A ideia é aplicar no Brasil uma técnica utilizada rotineiramente há mais de 30 anos na Hungria, nos Estados Unidos, em Cuba e na Colômbia. E que não é novidade por aqui.

Em 1975, o uso de aviões foi responsável pela extinção dos focos de mosquitos culex na região da Baixada Santista, em São Paulo. Na época, com três aplicações em quatro semanas, a estratégia acabou com um surto de encefalite que assolava municípios como Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe. Sem danos para o meio ambiente, alega o Sindag.

Basicamente, os aviões aplicariam por cima das casas o mesmo inseticida atualmente pulverizado por terra, em bombas acopladas sobre caminhonetes (os chamados fumacês) ou por equipamentos portáteis presos às costas de funcionários da Vigilância Sanitária.

A pulverização aérea atingiria mais facilmente as áreas nos fundos das propriedades, terrenos baldios com muro e pontos de banhado e áreas de águas paradas afastadas das vias públicas (onde os fumacês muitas vezes não alcançam).

Isso além do fator velocidade, já que, com o avião, os mosquitos não têm tempo de fugir da nuvem de produto (neste caso, imperceptível a olho nu).

A técnica também é defendida pelo Centro Brasileiro de Bioaeronáutica (CBB), em Ribeirão Preto.

A proposta agora é montar um grupo com biólogos, entomólogos (especialistas em insetos), médicos e até ecologistas, com técnicos do sindicato aeroagrícola e do Ministério da Saúde.

Fonte: Lurdete Ertel (Blog da Lurdete/ClicRBS) - Foto: AGROSOFT

Clínica especializada cuida de quem tem medo de andar de avião

A fila do check-in avança, o coração bate mais forte. O ato de afivelar os cintos gela as mãos e o acelerar da decolagem dá início à contagem regressiva para o fim da vida. Pode soar dramático, mas sensação parecida é sentida por 42% dos brasileiros, que sofrem da chamada aerofobia, e tem atraído pessoas até do exterior para a clínica Medo de Avião, aberta pela psicóloga Elvira Gross em agosto do ano passado em São Paulo.

Sessões em grupo de pessoas com o mesmo medo, relaxamento, conversa com piloto e até passeio na área de manutenção de aviões em Congonhas são atrativos da clínica, que tem ajudado na superação da fobia. O fim do tratamento é comemorado pelo grupo com uma viagem aérea. A psicóloga vai a tiracolo.

Engana-se quem acha que esse medo é particularidade de passageiros de primeira viagem. Elvira, especializada em comportamento cognitivo pelo Hospital das Clínicas, em São Paulo, e atuante há dez anos no tratamento de fobias, conta que, nos primeiros meses da Medo de Avião, viu de tudo: executivos que chegaram a pedir para sair da aeronave enquanto ela ainda taxiava até gente que desistiu de um intercâmbio na última hora.

Os últimos acidentes aéreos no Brasil - voos 1907 da Gol e 3054 da TAM - contribuíram para o surgimento de aerofóbicos. Mas a boa notícia é que esse medo tem cura. Das cerca de 50 pessoas que participaram dos grupos da clínica Medo de Avião no último semestre, só uma não perdeu o medo. "Por muitos anos trabalhei com fobia de direção, mas muitos reclamavam do medo de avião. Como no Brasil não tínhamos quase nenhuma clínica especializada e pouca bibliografia, decidi me especializar."

Além do tratamento ‘de choque’, a programação neurolinguística e a psicoterapia também são caminhos que levam à superação do medo de avião. Elvira diz que o tratamento em grupo é importante para as pessoas perceberem que há outros na mesma situação. "Tem executivo, escritor famoso que tem vergonha de falar sobre isso, mas aqui ficam à vontade. Há casos extremos de gente que embarcou a bagagem, mas não conseguiu fazer a viagem."

Dados estatísticos que comprovam a segurança do avião e o entendimento dos procedimentos de voo atrelados a técnicas de redução de ansiedade garantem a confiança dos pacientes. "A gente faz uma espécie de viagem virtual em grupo. Além do voo em si, trabalhamos desde a compra da passagem, na noite anterior ao voo, até a caminhada pelo finger (passarela entre a sala de embarque e a porta do avião), que muitos chamam de ‘corredor da morte’."

Estes foram alguns dos argumentos que levaram Elvira a batalhar a autorização com a empresa Gol e a Infraero para que os pacientes transitassem na área de manutenção do aeroporto e até conversassem com o piloto dentro de um avião parado. Ao criar o site da clínica (www.medodeavião.com.br), a psicóloga teve de flexibilizar o formato do tratamento de dois meses, já que pessoas do interior, Rio e até de Recife a procuraram. "Recebi um e-mail do exterior de uma pessoa desesperada que não conseguia voltar ao Brasil. Não pude ajudar, mas a orientei a procurar uma terapia ou um médico", conta Elvira.

Programação neurolinguística ajuda a superar o medo

As linhas que trabalham a mudança comportamental, como a programação neurolinguística e até o tratamento nos moldes da clínica Medo de Avião, são apontadas como caminhos para superar a aerofobia, de acordo com Renata Machado, professora de psicologia do desenvolvimento da Universidade Presbiteriana Mackenzie, também em São Paulo.

Na prática, estes tratamentos reprogramam a atitude das pessoas em relação ao medo. "Temos medo do que não conhecemos. O ar não é nosso ambiente, nele ficamos sem controle, à mercê da sorte. E o avião continua sendo parte do nosso imaginário."

Renata ressalta que é importante que as pessoas com medo de voar se familiarizem com o funcionamento do avião. "Até conversar com o piloto é importante, para ver que ele é humano, tem família e não quer que nada dê errado."

O presidente da Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística, Gilberto Craidy Cury, já atendeu muitas pessoas com aerofobia. "A neurolinguística pode parecer mágica para os que perdem o medo, mas a razão é simples. Tudo o que o cérebro aprendeu, ele pode aprender de outra forma. O que ele pode construir também pode desmontar."

Contatos: http://www.pnl.com.br/ e http://www.mackenzie.br/ (clínica psicológica/atendimento grátis).

Manual de segurança

- Se você sentir muita ansiedade, peça para algum amigo ou parente viajar com você.

- Informe-se sobre aspectos técnicos do avião. Há muitas pessoas que se sentem seguras ao saber o modelo da aeronave, como funciona. Se possível, até conversar com o piloto antes da viagem pode dar mais segurança.

- Conheça todos os passos do seu embarque. Procure deixar as malas prontas no dia anterior para não ficar apavorado. Há muitas pessoas que encontram uma forma de perder o voo.

- Chegue ao aeroporto mais cedo para começar a se ambientar com cheiros, barulho, pessoas.

- Vista roupas leves em viagens longas e evite usar metal para não apitar no raio X, o que pode aumentar a ansiedade.

- Busque distração no aeroporto. Compre livros, visite as lojas.

- É importante distrair o pensamento porque muitos aerofóbicos têm a sensação de que estão nos ‘finalmentes’, prestes a morrer, quando vão ao aeroporto.

- Ao chegar ao avião, converse com as comissárias sobre o seu medo. Isso ajuda a relaxar. Quando a aeronave estiver estabilizada, levante-se, movimente os pés. Desfrute do serviço de bordo.

- Leia, ouça música. E lembre-se: barulho no voo é sinal de que o avião está funcionando.

- Aerofóbicos tendem a achar que qualquer barulho é sinal de que o avião está caindo.

Fonte: Agência Estado

Airbus vai oferecer superjumbo para Obama

Aeronave poderia ser o novo avião presidencial dos EUA.

A380 é o maior avião do mundo, com capacidade para 840 passageiros.


O modelo Airbus A380, maior avião do mundo

A fabricante europeia de aviões Airbus está se preparando para oferecer ao presidente eleito dos EUA, Barack Obama, um superjumbo A380 para substituir o avião oficial da presidência americana - conhecido como Air Force One -, um modelo 747 fabricado pela concorrente americana Boeing. A informação foi publicada nesta quinta-feira (15) pelo jornal britânico "The Guardian".

O presidente-executivo da Airbus, Tom Enders, afirmou que o governo americana já estava pensando em trocar o avião presidencial “não era completamente absurdo” considerar a aeronave europeia como uma substituta. O modelo da Airbus pode carregar até 840 passageiros.

O modelo A380, que já recebeu 198 pedidos de 16 empresas aéresas diferentes, é o maior avião do mundo. No entanto, mesmo com seu tamanho, a Airbus diz que ele emite menos gases poluentes que o tradicional 747 - e a redução desse tipo de emissão é considerada uma das principais preocupações da campanha de Obama. O custo por unidade da aeronave é estimado entre US$ 317 milhões e US$ 337 milhões.

Concorrência

Enders, no entanto, ressaltou que ainda era "muito cedo para se especular" sobre a oferta e afirmou que a empresa está concentrada em vencer um contrato de US$ 40 bilhões com o Pentágono para fornecer os 179 aviões-tanque, onde enfrenta a Boeing.

Entre os fabricantes europeus de aeronaves, existe o temor que Obama possa favorecer a Boeing nessa disputa. A empresa americana possui seu quartel-general na mesma cidade onde o democrata construiu sua base política - Chicago - e detém grande poder de influência junto ao Congresso dos EUA.

Fonte: G1 - Foto: Reuters

Príncipe Harry fará curso para ser piloto militar de helicóptero

O príncipe Harry iniciou hoje a carreira como piloto militar após ter se inscrito em um curso de dois anos e meio de duração ministrado pela Força Aérea britânica (Royal Air Force) para poder dirigir um helicóptero.

A agência local de notícias "PA" informou que, se passar pelo curso, que começará na segunda-feira, o mais novo dos filhos do príncipe Charles pode chegar a pilotar um aparelho "Apache" ou um "Puma".

Harry, de 24 anos, já serviu durante dez semanas no Afeganistão no ano passado como membro das tropas britânicas ali deslocadas, uma experiência que, segundo afirmou, adoraria repetir.

Para fazer o curso, o príncipe passou por um processo de seleção que durou quatro semanas e entre cujas provas destacam as 13 horas de pilotagem em um avião leve.

Fonte: EFE via G1

Curtinhas

“Os principais aeroportos espanhóis reduziram tráfego em 2008”

A crise da indústria aérea e a diminuição da procura, especialmente no segundo semestre de 2008, também se reflectiu no número de passageiros dos principais aeroportos espanhóis: Madrid, Barcelona, Palma e Málaga.

“SAS perde 18,5 milhões de euros com a venda da AeBal”

SAS comunicou ontem a venda das Aerolíneas de Baleares (AeBal) ao grupo espanhol Proturin, com base em Palma de Maiorca. A venda da AeBal, da qual a SAS possui cem por cento das acções, é parte da estratégia do grupo escandinavo, e implica uma perca para a SAS de 200 milhões de coronas suecas (18,5 milhões de euros), segundo afirmou o porta-voz da empresa em Estocolmo.

“Ministério do Desenvolvimento investigará as actuações dos pilotos da Iberia”

O Ministério do Desenvolvimento da Espanha investigará se as actuações dos pilotos da Iberia durante as últimas semanas terão sido a causa dos atrasos e cancelamentos que geraram a confusão no aeroporto madrileno de Barajas desde o passado 4 de Dezembro, como afirma a companhia aérea.

“O conflito trabalhista seguiu a bordo dos aviões da nova Alitalia”

Alitalia descolou ontem como uma nova companhia aérea, com novos proprietários e um sócio estrangeiro, Air France KLM, e um operacional mais eficiente, no entanto, não conseguiu deixar para trás os problemas com os seus trabalhadores, que se mantém igual à etapa anterior da empresa, dificultando a operação da companhia aérea italiana, enquanto os seus responsáveis recebiam um último pedido da Lufthansa para parar o acordo com a Air France/KLM.

“China vai regular os descontos dos bilhetes de avião para evitar a concorrência desleal”

A China vai impor limites nos descontos aplicados pelas companhias aéreas, delimitando o preço mínimo a partir do qual os bilhetes de avião podem ser vendidos, para evitar a concorrência desleal entre as companhias aéreas nacionais. Este anúncio surge depois das companhias chinesas terem entrado numa guerra de descontos massivos para animar o mercado e atrair os clientes.

Fonte: Hosteltur (www.hosteltur.com)

"Tap começa a operar Brasil - Moscou em Junho”

A nova rota da Tap, que vai ligar Brasil e Moscovo com escala na ida e na volta em Lisboa, começará a ser operada no dia 10 de Junho.

“Air France lança promoção para agentes "Comece o ano a ganhar"”

A Air France KML lança a promoção "Comece o Ano Ganhando", exclusiva para agentes de viagem brasileiros. A cada bilhete de ida e volta em primeira ou executiva, vendidos da Air France e/ou da KLM, o agente emissor ganha um Multicash (vale-compras) no valor de cinquenta reais. Para cada bilhete de ida e volta em classe económica, ele recebe um vale-compras no valor de vinte reais. Os Multicash são válidos para compras nas lojas do Grupo Pão de Açúcar.

“Airbus promove lançamento oficial do A350 na França”

Com previsão de estar a operar dentro de quatro anos, foi lançada oficialmente ontem na França a construção da fábrica do novo A350 da Airbus. O CEO da companhia Tom Enders confirmou que a primeira aeronave estará pronta para descolar em 2013. Estima-se que o custo do projecto esteja próximo dos 10 bilhões de euros.

Fonte: Mercado e Eventos (www.mercadoeeventos.com.br)

"BAA relata primeira descida desde 2001"

Sete aeroportos da BAA Reino Unido receberam 145,82 milhões de passageiros no ano passado, menos 2,8 por cento do que em 2007, com Glasgow sentindo a maior queda de 6,8 por cento, com 8,14 milhões.

“Heathrow tornar-se-á um ’hub’ de classe mundial”

O proprietário da BAA Heathrow disse que o aeroporto passará a ser um ‘hub’ de classe mundial, na sequência da decisão do Governo de aprovar os planos para uma terceira pista.

Fonte: E-tid (www.e-tid.com)

Fonte geral: ambitur.pt

Azul atende a 11 mil passageiros no 1º mês

No primeiro mês de atuação no mercado nacional, a Azul Linhas Aéreas Brasileiras transportou um total de 11 mil passageiros e teve uma ocupação média de quase 50%. Os números são condizentes com os planos da empresa criada pelo norte-americano David Neeleman, que ocupa o cargo de presidente do conselho. Ontem, a companhia começou a operar mais duas frequências a partir de Campinas: Curitiba e Vitória.

A empresa solicitou à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) mais dois destinos para serem lançados nos próximos dois meses. A Azul pretende voar para Recife, capital de Pernambuco, e Rio de Janeiro, com pousos e decolagens no aeroporto do Galeão.

O presidente do conselho da Azul afirmou ontem, em Campinas, que solicitou o hotran (horário de transporte) para o Galeão, mas tem esperança de que o Aeroporto de Santos Dumont seja liberado para utilização de outras companhias que não operem apenas voos regionais e a ponte-aérea Rio-São Paulo. A Anac colocou em consulta pública no ano passado a revogação da portaria que restringe o uso do terminal central da capital fluminense. Uma audiência pública será realizada no próximo dia 22 para discutir a abertura. 'Os voos para o Rio devem começar em 12 de fevereiro. Podemos iniciar do Galeão e depois da abertura do Santos Dumont migrar de um aeroporto para o outro', comentou Neeleman.

O empresário disse que estão previstos seis voos diários entre Campinas e Rio de Janeiro. A operação de Recife deve ser iniciada em março e terá um voo diário.

O norte-americano que fundou a JetBlue destacou que o primeiro mês de operações da Azul Linhas Aéreas Brasileiras foi muito bom. 'Estamos felizes.' Ele acrescentou que a companhia faz um trabalho de 'treinamento dos passageiros para que descubram as vantagens de utilizar o Aeroporto Internacional de Viracopos e os serviços da Azul'. O executivo reforçou que para passageiros de grandes regiões econômicas do Interior paulista como Piracicaba, Sorocaba e Jundiaí é uma grande oportunidade usar o terminal campineiro. 'Os passageiros vão aprender e voltar sempre para Viracopos e voando com a Azul' .


Avião da estreante Azul na pista do aeroporto de Viracopos

Fonte: Adriana Leite (Agência Anhangüera/Cosmo Online) - Foto: Cedoc/RAC

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Veja fotos do acidente e do resgate dos passageiros


Fotos: Agências Internacionais / Reprodução de TV

Assista ao vídeo sobre o acidente em Nova York

Avião faz pouso forçado em rio em Nova York

A aeronave da US Airways tinha 155 pessoas a bordo.

Sobreviventes esperaram por socorro sobre asas do avião.


Um avião Airbus A320 da US Airways realizou um pouso forçado nas águas geladas do rio Hudson, em Manhattan, Nova York, na tarde desta quinta-feira (15). Sobreviventes foram vistos sobre as asas da aeronave, aguardando serem resgatados. Imagens de agências de notícias mostravam barcos já fazendo o resgate dos sobreviventes.

Segundo a agência Reuters, a aeronave levava 150 passageiros e cinco tripulantes a bordo e havia decolado do aeroporto de La Guardia com destino a Charlotte, na Carolina do Norte, realizando o voo 1549. Ele teria tentado retornar ao aeroporto após se chocar contra pássaros.

Um sobrevivente disse à CNN que achava que não havia vítimas, e que todas as pessoas a bordo sobreviveram. Segundo este sobrevivente, momentos antes de o avião se chocar contra o rio, o comandante do voo avisou aos passageiros para se prepararem para o impacto. Segundo a reportagem da CNN, os passageiros que eram resgatados chegavam a terra em boas condições.

“Estou certo de que todo mundo saiu”, disse o passageiro que se identificou como Alberto Panero. "É incrível que todos estejam vivos.”

Um outro passageiro disse ter ouvido um barulho semelhante ao de uma explosão logo após decolar. “O motor explodiu. Havia fogo em todos os lugares”, disse o passageiro Jeff Kolodjay, de Norwalk, Connecticut, à agência Reuters. “Algumes pessoas estavam sangrando durante o resgate. O impacto na água foi bastante forte. Foi assustador”, completou.

O avião da US Airways fez um pouso forçado no rio Hudson, na altura da rua 50 de Manhattan (Foto: Ilustração/G1)

Responsáveis pela segurança interna dos Estados Unidos descartaram qualquer possibilidade de o acidente ter sido causado por terroristas. “Não há nenhuma informação que indique que o incidente esteja relacionado com a segurança”, disse a porta-voz do Departamento de Segurança norte-americano, Laura Keehner. “Continuamos monitorando a situação, que até agora está focando no resgate.”

O departamento de aviação está investigando a possibilidade de uma colisão com um pássaro.

Segundo a BBC, a Administração Federal de Aviação (FAA, em inglês) confirmou que este é o voo 1549 que decolara pouco antes do aeroporto de La Guardia.

Sobreviventes de acidente de avião em rio de Nova York aguardam socorro sobre as asas da aeronave (Foto: Reuters)

Ainda não há informações sobre as causas do acidente.

Fontes: G1 / Terra / Agências Internacionais

Queda de helicóptero mata 13 militares no Afeganistão

Acidente foi provocado pelo mau tempo.

Importante general afegão está entre as vítimas.


Treze militares morreram nesta quinta-feira (15) em um acidente de helicóptero na província afegã de Herat, segundo autoridades militares do país.

O acidente foi provocado pelo mau tempo. Entre os mortos, está o general Fazl Ahmad Sayar, comandante das tropas do oeste do país.

O helicóptero voava da província de Farah e caiu no distrito de Adraskan, em Herat. Tratava-se de um Mi-17 de fabricação russa.

As forças de segurança afegãs dependem de aeronaves russas em mau estado de conservação, e vários acidentes foram registrados no passado.

Fontes: AFP / AP / BBC

Aviões militares se chocam e matam pelo menos 5 na Rússia

Acidente ocorreu nas pistas do aeroporto de Mahatchkala.

Todas as vítimas eram tripulantes.


Pelo menos cinco pessoas morreram e outra ficou gravemente ferida pela colisão de dois aviões militares de transporte Il-76 nas pistas do aeroporto de Mahatchkala, capital da república caucasiana russa do Daguestão.

Todas as vítimas faziam parte das tripulações destes aviões, que transportavam tropas e cuja colisão incendiou ambas, informou o Ministério do Interior da Rússia em comunicado.

Um dos aviões se preparava para decolar quando o segundo, que estava aterrissando, se desviou de sua trajetória devido a uma potente rajada de vento e bateu com uma de suas asas na primeira, de acordo com a nota oficial.

Equipes de socorro apagaram o incêndio e retiraram os soldados de dentro dos aviões, informou por seu a à agência "Interfax" um porta-voz do departamento de Polícia do aeroporto de Mahatchkala.

Fonte: EFE via G1

Piloto salta de avião em pane e salva-se ao cair sobre árvore na Argentina

Problema técnico na asa teria causado acidente próximo a Buenos Aires

Piloto de 19 anos conseguiu escapar, mas fraturou as duas pernas


Os destroços da aeronave

A vítima, a salvo, rumo ao hospital

Um jovem piloto conseguiu salvar sua vida nesta quarta-feira (14) ao saltar de seu avião momentos antes de ele cair e pegar fogo na Argentina. O piloto Fernando Vargas caiu sobre a copa de uma árvore a 25 metros de altura e fraturou as duas pernas, segundo os bombeiros.

"Ele se ejetou e salvou sua vida milagrosamente. Ficou pendurado da árvore a uns 25 metros de altura, mas logo o galho se quebrou e ele caiu no solo", disse o bombeiro Juan José Benítez a uma TV local.

O acidente ocorreu a 50 metros da área habitada da localidade de Ensenada, a 65 km de Buenos Aires.

A aeronave, um Cessna 180, prefixo LV-FLA, caiu por causa de falhas técnicas em uma asa, segundo análise preliminar dos bombeiros.

O avião havia partido de um aeródromo em Buenos Aires com o piloto e cinco passageiros, que saltaram de paraquedas antes do acidente.

Segundo eles, o piloto é um jovem de 19 anos e foi levado a um hospital próximo, mas ele está fora de perigo.

Fonte: AFP via G1 - Fotos: El Clarín

"Discovery" é instalada na plataforma de lançamento para missão à ISS

O ônibus espacial "Discovery" foi instalado ontem na plataforma de lançamento do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, de onde, em 12 de fevereiro, partirá em uma missão para o envio de provisões à Estação Espacial Internacional (ISS).

A nave foi colocada na plataforma às 15h16 (de Brasília), após ser levada lentamente por um gigantesco veículo a partir da unidade de montagem de veículos, a uma distância de quase 5,5 quilômetros, informou a Nasa, a agência espacial americana.

A missão STS-119, de 14 dias, dirigida pelo comandante Lee Archambault, carrega a bordo uma viga que será colocada no orbitador, além de uma série de novos painéis solares.

O ônibus espacial sendo levado lentamente para a Launch Pad 39A. Esse procedimento durou cerca de 6 horas - Clique sobre a imagem para ampliá-la

Os painéis aumentarão a provisão de energia que será necessária quando o grupo de ocupantes permanentes da ISS aumentar de três para seis este ano.

Os outros membros da tripulação são o piloto Tony Antonelli e os especialistas Joseph Acaba, John Phillips, Steve Swanson, Richard Arnold e Koichi Wakata, da Agência de Prospecção Aeroespacial do Japão.

Wakata permanecerá na ISS em substituição a Sandy Magnus, que chegou ao complexo em novembro como membro da missão STS-126.

O grupo realiza atualmente os testes para as quatro caminhadas espaciais que ocorrerão no decorrer da missão de 15 dias no Centro Espacial Johnson, em Houston, Texas.

Os astronautas chegarão ao Centro Espacial Kennedy em 19 de janeiro para revisar a nave, sua carga, as medidas de segurança e testar as roupas que serão utilizadas na missão.

Inicialmente, o lançamento está previsto para as 10h32 (de Brasília) de 12 de fevereiro.

Assista ao procedimento de "rolagem" da Discovery até a plataforma de lançamento:




Fonte: EFE - Foto: NASA

Militares investigam alvo aéreo encontrado na praia

O objeto encontrado em Icapuí é um alvo aéreo usado pelas forças armadas e não é produzido no Brasil.

Oficiais da Barreira do Inferno, no Rio Grande do Norte, foram à cidade buscar o objeto para estudá-lo.


Oficiais do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno, com sede em Parnamirim (RN), foram a Icapuí buscar o drone

O equipamento encontrado na praia do Icapuí já está identificado. Trata-se de um drone, um tipo de aeronave não-tripulada usada como alvo aéreo móvel pelas forças armadas. A hipótese, dada como a mais provável até então, foi levantada ontem por O Povo, que noticiou o caso na terça-feira com exclusividade. A certeza da identificação foi dada pela assessoria da EADS, o consórcio europeu que fabrica o objeto. Na manhã de ontem, cinco oficiais do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno, com sede em Parnamirim (RN), foram a Icapuí buscar o drone e levá-lo para ser analisado pelo órgão.

Os cinco homens chegaram em um veículo modelo Doblò. O inusitado é que o carro não tinha condições de transportar o equipamento, que mede cerca de 3 metros de comprimento. Um outro veículo, desta vez um caminhão, foi solicitado para ir do Rio Grande do Norte a Icapuí buscar o drone. Os homens da Força Aérea de Natal chegaram cedo à cidade de Icapuí e tiveram de esperar até que o caminhão chegasse, à tarde. Fardados, alguns portando coletes à prova de bala e pistolas, eles informaram que levariam o equipamento para ser estudado, mas não aceitaram ser identificados pela imprensa. O caminhão que levou o drone chegou por volta das 15h30min.

A assessoria da EADS, que fabrica o drone, afirmou que a empresa está investigando o caso a fim de saber para qual país o artefato encontrado foi vendido. Ainda falta ser esclarecido como o drone chegou à costa cearense e de que missão ele participava. É certo também que o UAV, ou Veículo Aéreo Não-tripulado (Unmanned Aerial Vehicle, em inglês), é movido por um tipo de controle remoto mais sofisticado. O modelo achado em Icapuí não carrega nenhum tipo de equipamento de observação.

Na praia de Barreiras, onde estava o drone, as histórias são muitas. Com o objeto exposto em um banco, não parava de chegar gente curiosa para tocar, observar, fotografar e saber mais. O equipamento foi encontrado no dia 24 de dezembro do ano passado. “No fim do ano, chamou muito a atenção, principalmente dos turistas que vieram pra cá. O pessoal que veio passar o Réveillon vinha bater foto. Era todo mundo animado”, conta o pescador Carlos Antônio Alves da Costa. Ele trabalha há 15 anos no mar e nunca tinha achado nada parecido.

Francisco Xavier, que mora perto de onde o drone estava exposto, disse que os pescadores chegaram até a cogitar usar o objeto como “enfeite” da praia. Pensaram em colocar pendurado em duas palhas de carnaúba para chamar a atenção dos turistas. Mas não colocaram a idéia em prática. A movimentação ontem, no distrito de Barreiras, em Icapuí, ficou por conta da presença dos militares. “Agora, acabou a novidade”, lamentou um pescador.

SAIBA MAIS

O Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI) é um órgão ligado à Força Aérea Brasileira e funciona como um centro tecnológico da Aeronáutica.

Lá, são feitas atividades de lançamento e rastreio de peças aeroespaciais, como lançamento de foguetes. Segundo o site oficial do órgão (www.clbi.cta.br), também é missão da Barreira do Inferno “executar os testes e experimentos de interesse da Aeronáutica, relacionados com a Política da Aeronáutica para Pesquisa e Desenvolvimento e com a Política Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais”.

EADS é a sigla em inglês do consórcio europeu responsável por fabricar o drone, usado pelas forças armadas, encontrado em Icapuí.

E-Mais

Quando os oficiais da Barreira do Inferno chegaram, eles tentaram impedir que as pessoas tocassem no drone, o que deixou alguns insatisfeitos. Era para evitar danos ao equipamento, alegaram os militares. “Se a gente quisesse, tinha feito o que quisesse com esse objeto”, citou um pescador.

Os militares ficaram esperando até as 15h30min, hora em que o caminhão chegou para transportar o drone. Enquanto isso, eles aguardavam embaixo de uma barraca, em frente ao banco onde o equipamento estava. Uns deitaram-se em redes. Outros jogavam sentados.

Logo que o drone foi encontrado, contam os pescadores, um estrangeiro que mora na praia de Barreiras havia corrido dali com o filho. Ele teria ficado com medo de que fosse uma bomba e disse que iria embora do lugar. Até ontem, ele ainda estava lá.

Fonte: Daniela Nogueira (O Povo) - Foto: Talita Rocha

China Southern prevê perdas no balanço de 2008

A companhia aérea China Southern, a maior do gigante asiático por tamanho de frota, anunciou hoje que prevê perdas no balanço de suas atividades em 2008, afetadas pela redução na demanda de passageiros e pela alta nos preços do petróleo durante o período.

Em comunicado à Bolsa de Valores de Xangai, citado hoje pela agência oficial de notícias Xinhua, a aérea chinesa recorda que registrou em 2007 um lucro líquido de 1,852 bilhão de iuanes (US$ 271 milhões), ou 0,42 iuanes por ação.

As empresas do setor aéreo chinês tiveram fortes obstáculos em 2008. A China Eastern, terceira maior companhia do gigante asiático, também já previu que deverá registrar "grandes" perdas por conta da queda na demanda, sem considerar os 6,200 bilhões de iuanes que a empresa perdeu em valor corrente de contratos de cobertura de combustíveis.

Fonte: InvestNews

NASA testa tecnologia de motor para aterrissagem de astronautas na Lua

Um motor de desenvolvimento de tecnologia que pode ajudar a NASA a levar astronautas de volta, com segurança, à superfície lunar completou com sucesso sua terceira rodada de testes. A meta desses testes é reduzir o risco e ter progresso na tecnologia para um motor de foguete robusto e confiável que poderia capacitar os Estados Unidos para a próxima aterrissagem na Lua.

Os testes conduzidos por Pratt & Whitney Rocketdyne em West Palm Beach, Fla., ajudaram a coletar dados sobre esse motor de conceito que poderá desempenhar um papel no próximo estágio da exploração humana da Lua. A maioria dos foguetes faz com que as espaçonaves viajem mais rápido. A meta do motor de descida de aterragem lunar é reduzir a velocidade do veículo de modo que os astronautas aterrem com segurança.

Fonte: NASA

Brasil é objeto do desejo de aéreas estrangeiras

As 37 companhias aéreas estrangeiras que atuam no País continuam a apostar em nosso mercado, e mesmo com a crise econômica internacional, apostam na recuperação de suas taxas de ocupação em 2009, que no final do ano passado, caíram mais de 10% por conta da oscilação do dólar e a corrida atual dos turistas para os roteiros regionais. Prova desta tendência, é entrada da israelense El Al, que ligará São Paulo a Tel Aviv, a partir de maio.

Apesar das dificuldades vividas pelo setor aéreo mundial, empresas como a American Airlines e a TAP de Portugal, líderes locais na emissão de passageiros para os Estados Unidos e a Europa, respectivamente, podem retomar facilidades como tarifas promocionais e formas diferenciadas de pagamento, após o fim da alta temporada. Companhias como a Air France KLM também prometem vantagens aos clientes, enquanto a Lufthansa reafirma atenção ao potencial regional.

Enquanto preparam-se para acirrar a disputa por clientes no Brasil, as aéreas de fora aguardam a gradual liberação de descontos tarifários proposta pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), mas que foi brecada por uma ação do Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (SNEA), responsável pela defesa das empresas nacionais, entre elas, a TAM Linhas Aéreas, que ontem confirmou a liderança absoluta nas rotas internacionais entre as brasileiras, ao divulgar deter 85,5% do market share. Há alguns anos, o cenário era outro, a Varig detinha mais de 75% do deste nicho, e com sua reestruturação, as estrangeiras tomaram o espaço, que a TAM tenta hoje recuperar.

De olho na decisão do imbróglio, a TAP crê que conseguirá recuperar a queda de ocupação registrada nesta temporada. "Na temporada passada, nossa taxa de ocupação era de mais de 75% no final do ano, mas depois da crise, ela caiu para a casa dos 70%, neste final de ano", calculou Mário Carvalho, diretor da TAP para o Brasil, que complementou que "Mesmo com a diminuição do ritmo, acreditamos que vamos crescer 10% no País este ano", disse.

Mesmo sem planos de aumentar o número de assentos, a empresa acredita que ao elevar a ocupação garantirá o avanço. Os negócios brasileiros são importantes para a TAP, aproximadamente 30% do volume total da companhia. Daqui, saem 64 vôos semanais com destino a Europa, de sete estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Ceará, Natal e o Distrito Federal. "Antes de ampliar as rotas, vamos nos consolidar nesses estados, pois acabamos de chegar a Belo Horizonte. O País, fora de Portugal, é nosso maior mercado", falou o diretor. A partir de Lisboa, a TAP que abrir voos para Varsóvia e Moscou, ainda na metade deste ano.

Em relação ao freio colocado à tentativa da Anac em flexibilizar os preços dos bilhetes, Carvalho explicou que o mercado brasileiro tem um peso grande e, apesar da situação atual não permitir maiores descontos nos bilhetes, considera ser positiva uma liberdade maior de preços. O executivo comentou que talvez a liberdade tarifária pudesse ser colocada em consulta pública.

Estados Unidos

Na ponta das conexões entre o Brasil e os Estados Unidos, a American Airlines também deseja consolidar as rotas que acaba de conquistar. "Iniciaremos voos definitivos para Belo Horizonte, e pretendemos estimular a ocupação das rotas para Salvador e Recife, que começamos em novembro do ano passado", falou Dílson Verçosa, representante-geral da American Airlines.

A companhia aérea, que reveza com a TAP a liderança em voos para o Brasil, mantém hoje 69 frequências para terras norte-americanas e garante ser líder destas ligações com a América Latina.

Verçosa revelou que os voos da alta temporada anterior a crise, saiam com mais de 90% da lotação preenchida e que hoje, essa ocupação total está na casa dos 70%, mas disse que, por outro lado, as novas rotas estão enchendo até 76% das aeronaves. Ele salientou que a maioria das pessoas não têm cancelado os bilhetes comprados com antecedência, antes da turbulência econômica.

"Dentro do que é possível, estamos estudando alternativas como milhagens adicionais e outras vantagens para garantir os negócios", avaliou o executivo da American. Segundo ele, os negócios estão sendo afetados pela crise, mas começam a surgir alternativas, como o mercado de lazer norte-americano, que começou a reduzir tarifas de hotéis e parques para atrair mais demanda.

Para o representante da American Airlines, as companhias começarão a ajustar as tarifas assim que terminar a alta temporada. Ele considerou que a "liberação é sempre positiva para o mercado", e que não necessariamente o setor se tornará agressivo por conta disso. A American voa no Brasil para cidades como Salvador, Recife, Belo Horizonte e os aeroportos internacionais de São Paulo e do Rio de Janeiro.

Israelense

Atenta ao potencial do mercado brasileiro, a companhia israelense El Al, escolheu o País como seu primeiro destino na América do Sul. "Queremos elevar a demanda local de 30 mil para 50 mil passageiros", comentou Priscila Golczewski, diretora de marketing da El Al. Apesar da instabilidade política que vive seu país, a empresa tem planos de incrementar as atividades na região. "Começaremos com três frequências semanais, de São Paulo que será nosso hub (centro do distribuição de voos), na região", falou a diretora. A companhia israelense voa hoje para Europa, América do Norte, Ásia e Oriente Médio.

Outra empresa que tenta estimular as viagens internacionais é a Air France KLM, que anunciou que até o final da alta temporada oferecerá condições especiais para o parcelamento de passagens por cartão de crédito em emissões realizadas por aqui para os cerca de 250 destinos oferecidos pela empresa.

Já a Lufthansa, continua com os olhos abertos para oportunidades na América Latina. Ano passado, integrou seu programa de passageiros frequentes com a TAM Linhas Aéreas. Bernd Hoffmann, diretor para a América Latina, comenta que "a ideia é crescer na América Latina e no Brasil".

As companhias aéreas estrangeiras aumentaram a disputa pelas rotas brasileiras, interessadas no aumento do número de passageiros em voos para o exterior, que cresceu mais de 25% em 2008, na comparação com o ano anterior, no embarque das concorrentes brasileiras TAM e Gol. Na outra ponta, o transporte no mercado doméstico avançou pouco mais de 7%.

Prova de que o céu brasileiro chama a atenção das estrangeiras é que ontem a israelense El Al anunciou sua entrada no mercado nacional, e passará a ligar São Paulo a Tel Aviv, a partir de maio. É a primeira ação da companhia aérea em território sul-americano. Antes, ela só operava para os mercados dos Estados Unidos e para a Europa.

Apesar das dificuldades vividas pelo setor aéreo mundial, a American Airlines e a portuguesa TAP , líderes locais no embarque de passageiros para os Estados Unidos e a Europa, anunciam planos de retomar ofertas como tarifas promocionais e formas diferenciadas de pagamento, após o fim da alta temporada. Companhias como a Air France KLM também prometem vantagens aos clientes, enquanto a Lufthansa reafirma atenção ao potencial do mercado brasileiro.

Mário Carvalho, diretor da TAP para o Brasil, diz que "vivemos um momento diferenciado por conta do cenário conturbado da economia mundial", mas ainda assim acredita que a empresa deverá crescer 10% no País este ano.

Fonte: DCI

TAM aumenta e GOL diminui participação no mercado em 2008

A TAM ficou com 50,30% de participação nos voos domésticos e a GOL obteve 42,46%, de acordo com a Anac

Dados divulgados pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) nesta quarta-feira (14) apontam que a empresa GOL diminuiu a participação no total de passageiros transportados no mercado doméstico no ano de 2008, em relação a 2007. A TAM, ao contrário, apresentou aumento.

No caso da TAM, que ficou em primeiro lugar, a participação passou de 48,83% para 50,30%, em um ano, o que representa um aumento de 1,47 ponto percentual. Já a segunda colocada, a GOL, oscilou de 43,01% para 42,46% (-0,55 p.p.) no mesmo período analisado.

Outras companhias

A OceanAir registrou alta de 0,37 p.p. no período em questão, passando de 2,42% para 2,79%, resultado que a colocou na terceira colocação.

A Webjet, por sua vez, teve acréscimo de 1,69 p.p. na participação, entre 2007 e o ano que se encerrou, passando de 0,77% para 2,46%.

Em seguida, ficou a Trip, que passou de 0,47% para 1,13%, um aumento de 0,66 ponto percentual. Tal resultado levou-a ao quinto lugar na participação do total de passageiros transportados no mercado doméstico.

Desembarques internacionais

Levando em conta as viagens internacionais realizadas em 2008, nota-se que a empresa TAM também manteve a liderança do mercado, com 75,24% de participação. Em relação ao ano anterior (67,49%), houve alta de 7,75 pontos percentuais.

Já a Gol atingiu 23,87%, ficando com o segundo lugar. A companhia registrou queda de 3,39 pontos percentuais em relação a 2007 (27,26%).

A Oceanair, por sua vez, ficou com a terceira posição e 0,59% do mercado, aumento de 0,38 ponto percentual na comparação com um ano antes (0,21%).

Análise mensal

Já na análise mensal, a GOL também diminuiu a participação no total de passageiros transportados no mercado doméstico, entre dezembro de 2007 e o mesmo mês de 2008, e a TAM, por sua vez, novamente apresentou aumento.

A TAM aparece em primeiro lugar, com a participação passando de 48,48% para 49,11%, o que representa um aumento de 0,63 ponto percentual. Já a segunda colocada, a GOL, oscilou de 44,65% para 42,42% (-2,23 p.p.) no mesmo período analisado.

Considerando as viagens internacionais, nota-se que a empresa TAM também manteve a liderança do mercado, com 85,52% de participação. Já a GOL atingiu 14,08%, ficando com o segundo lugar.

Fonte: InfoMoney