terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Rússia planeja 39 lançamentos espaciais em 2009, quatro tripulados

Foto: Lançamento do foguete Soyuz TMA levando a bordo a expedição 18 da ISS no Centro Espacial de Baykonur, Cazaquistão

A Rússia deve lançar 39 foguetes espaciais em 2009 - 12 a mais que no ano anterior -, declarou nesta segunda-feira o diretor da Roskosmos, a agência espacial russa, Anatoli Perminov.

"Estabelecemos para o ano que vem uma quantidade recorde de lançamentos e planejamos lançar 39 (foguetes), mais da metade deles com satélites comerciais e civis", declarou Perminov, citado pela agência de notícias Ria Novosti.

O diretor indicou ainda que a Roskosmos prevê quatro missões espaciais tripuladas para 2009.

Em 2008, a Rússia lançou 27 foguetes espaciais - um a mais que em 2006.

A partir de 2010, a Rússia será a única potência espacial capaz de enviar missões tripuladas para a Estação Espacial Internacional (ISS), já que os três ônibus espaciais americanos serão aposentados pela Nasa daqui a um ano e seu substituto, a cápsula Orion, só deve ficar pronta em 2015.

Fonte: AFP

Viagem sem transtornos ainda é realidade distante

A funcionária pública Amanda Nascimento chegou ao aeroporto de Brasília, onde pegaria um avião para Salvador, quando, ao fazer o check-in, recebeu a informação de que seu vôo já estava lotado e ela não poderia embarcar. A situação, conhecida como overbooking, ocorreu porque uma aeronave, vinda do Sudeste brasileiro, havia atrasado e a companhia aérea remanejou alguns passageiros para o vôo de Amanda, que foi obrigada a embarcar em outro avião, que, por sua vez, atrasou três horas.

Chegando à capital baiana, onde sua mãe a esperava para irem ao município de Euclides da Cunha, a 315 quilômetros de Salvador, Amanda teve outra surpresa: sua mala não apareceu na esteira de bagagens. Havia sido extraviada.

Os fatos parecem a sinopse de alguma comédia ou um drama cinematográfico, mas aconteceram na quarta-feira, 24 de dezembro, e podem ocorrer com qualquer pessoa que viaja de avião pelo País, principalmente após 29 de setembro de 2006, quando um Boeing 737-800 da Gol caiu na Amazônia, após colidir com um jato Legacy, dando início à crise aérea no Brasil.

Descaso

“O que mais revolta é o descaso. Paguei caro. Não ganhei a passagem”, ressaltou Amanda. Revoltada, a servidora pública dirigiu-se aos funcionários da companhia e ouviu que nada poderiam fazer. “A bagagem só pode considerada extraviada após 30 dias. Antes, temos 24 horas para entregar a mala onde a senhora estiver. Se não, faremos o depósito do auxílio emergencial”, afirmou uma supervisora da companhia aérea que não quis ser identificada.

A supervisora disse não saber o valor do auxílio e que o responsável pelo setor de bagagens estava de folga. Somente após muita insistência de Amanda, um funcionário foi convocado para entregar-lhe R$ 100. “Só vai dar para comprar umas roupas”, lamentou a funcionária pública, que disse ter na mala objetos e roupas que valeriam R$ 1,2 mil.

Amanda registrou o caso na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que poderá abrir processo administrativo contra a empresa. “Além disso, denunciarei a companhia ao Procon e à Justiça por danos morais e materiais”, anunciou.

Direitos

Pela legislação brasileira, as companhias aéreas só têm de indenizar os passageiros que tiverem malas extraviadas depois de 30 dias da perda. Para reforçar a garantia de seus direitos, o viajante pode, antes do embarque, declarar o valor que atribui à sua bagagem. O mesmo montante deverá ser restituído em caso de extravio. Entretanto, não podem ser incluídos na declaração jóias, equipamentos eletrônicos e dinheiro.

No caso de o vôo ser cancelado ou ocorrer atraso maior do que quatro horas, o passageiro tem direito a reembolso do valor da passagem, reacomodação em outro avião de qualquer companhia e a garantia de refeição, hospedagem, transporte em solo e uso de telefone e internet.

Essa foi a situação do industriário italiano Marco Ballurio, que também chegou a Salvador na véspera de Natal. Da capital, ele embarcaria em outro avião para Barreiras, a 857 km. Contudo, ao chegar ao saguão do aeroporto, foi informado de que o vôo para o interior baiano havia sido cancelado. Como só haveria outro vôo dois dias depois, a companhia custeou a viagem por terra. “Vou processar a companhia. Por causa deles, terei de passar a noite de Natal em um ônibus”.

Mala

No dia 25, a mala de Amanda foi localizada. Havia sido recolhida por outro passageiro. Como a data era feriado, a bagagem só foi devolvida no dia 26. “Mesmo tendo recuperado minhas coisas, vou abrir o processo judicial”, disse a servidora.

Fonte: A Tarde Online

Empresas aéreas bloqueiam descontos por meio de liminar

As passagens aéreas do Brasil para o exterior não poderão mais ter até 20% de desconto a partir de 1º de janeiro, como determina a Resolução 61 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), publicada no dia 20 de novembro. Na tarde do último dia 24 – véspera de Natal –, o Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea) conseguiu do desembargador federal Jirair Meguerian, durante o plantão no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, a suspensão da vigência da portaria. A decisão eliminou a possibilidade de qualquer desconto nas tarifas dos vôos internacionais, pelo menos até que nova decisão judicial seja tomada.

O Snea já tentara, sem sucesso, suspender o início dos descontos na 9ª Vara do Distrito Federal. Em seguida, entrou com agravo de instrumento para contestar a decisão no TRF, sendo atendido pelo desembargador, em despacho dado na tarde do dia 24. O argumento formal apresentado pelas empresas áreas é de que o ato da Anac não foi precedido pela realização de audiência pública, conforme determina a lei que criou a agência, como explica o advogado Flávio Shegering Ribeiro:

– O principal é deixar claro que o sindicato insurgiu-se contra esta resolução pela forma como ela foi feita. Não se discute o mérito em si, porque a discussão deve ser feita na audiência pública. O ato da Anac é ilegal porque não seguiu o preceito da lei que a criou, que determina a realização de audiência pública. Quando a Anac emite uma decisão dessa forma, está legislando e quem pode fazer isto é só o Congresso.

A audiência, para Ribeiro, poderia fazer com que a Anac repensasse a forma de seu ato, alterasse ou até que não emitisse a Resolução 61, se tivesse subsídios para convencê-la que isto seria prejudicial à sociedade brasileira.

– À primeira vista, pode parecer que a resolução é benéfica, porque haveria descontos. Pode ser que sim, mas pode ser também que as empresas estrangeiras passem a praticar preços aviltantes, abaixo do custo (dumping), e fazer com que empresas brasileiras deixem de operar mercados internacionais, impedindo o país de gerar divisas e empregos – especula Ribeiro.

Assessores da diretoria da Anac comunicaram que a Agência só se manifestará após ter sido oficialmente informada sobre a decisão

Fonte: JB Online

Prefeito de Campinas sugere a Lula construção de complexo comercial em torno do aeroporto de Viracopos

O prefeito reeleito de Campinas (SP), Hélio de Oliveira Campos (PDT), esteve reunido na manhã desta segunda-feira com o presidente Lula, discutindo sobre a ampliação do Aeroporto de Viracopos (foto), que deve ganhar uma segunda pista de pouso e decolagem até o final de 2009.

De acordo com Campos, depois do dia 10 de janeiro, o presidente Lula e os ministros Nelson Jobim (Defesa), Dilma Rousseff (Casa Civil) e Alfredo Nascimento (Transporte) devem ir a Campinas para conhecer os planos da prefeitura de usar os cerca de 20 milhões de metros quadrados em torno do aeroporto de Viracopos para a construção de um complexo comercial com rede de hotéis, postos de armazenagem de carga e até mesmo área residencial. O governo federal seria um dos financiadores do projeto.

Segundo o prefeito, o potencial construtivo desta área é de R$ 5 bilhões e atrairia investimentos para a região, inclusive para a construção de um trem-bala ligando Campinas a São Paulo. “Com o Brasil saindo na frente na implantação do trem rápido, outros países como a Argentina e o Uruguai, que estão na fila da construção do trem rápido, poderão contar com esse conhecimento adquirido. E isso significa verba, royalties, para municípios, estados e governo federal”, observou Campos.

O presidente Lula reiterou ao prefeito a importância da licitação para construção do trem-bala estar pronto até o final do primeiro semestre de 2009. Segundo Campos, investidores coreanos e japoneses estão interessados no projeto.

Fonte: Último Segundo - IG - Foto: O Globo

Copa 2014: MT e MS investem R$ 1 bi e MS R$ 500 milhões

Para atrair os jogos da Copa 2014 o poder público das capitais Campo Grande (MS) e Cuiabá (MT) correm atrás do atraso para arrumar a casa e garantir vencer a disputa para uma deles sediar a mais importante competição de futebol do mundo.

De um lado, o governador de Mato Grosso, Blairo Maggi (PR) promete R$ 1 bilhão e mais investimentos da iniciativa privada para conseguir que Cuiabá seja a sede da Copa 2014. De outro, André Puccinelli (PMDB), anunciou hoje que Campo Grande terá até março R$ 500 milhões para garantir a infra-estrutura necessária para ganhar a disputa com Cuiabá. “Enquanto lá o dinheiro é do governo federal, aqui são recursos próprios do governo estadual”.

A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) já tem quatro locais que receberão os jogos da Copa 2014. Além do Rio de Janeiro e São Paulo, Amazônia e o Pantanal serão sedes do torneio. A organização vai escolher as 12 cidades para receber os jogos da competição.

Entre as dezoito capitais que concorrem, estão Cuiabá e Campo Grande, que fazem parte do ecossistema do Pantanal. Mato Grosso do Sul chegou a cogitar antes do assunto vir à tona a mudança do nome para Estado do Pantanal, mas o projeto do governo estadual, na época do Zeca do PT, não emplacou.

O prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho (PMDB) aposta na infra-estrutura para vencer a disputa com Cuiabá.

Mesmo tendo a melhoria no transporte como desafio até 2014, ele disse hoje que Campo Grande conta com um aeroporto que passará por reformas no valor de R$ 250 milhões e ainda, os aeroportos Santa Mônica e Pedro Teruel poderão ser usados na Copa de 2014. O governador de Mato Grosso do Sul deverá apresentar o projeto de investimentos daqui a pouco na Governadoria.

Fonte: Jacqueline Lopes e Valdelice Bonifácio (Midiamax)

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Aeroporto de Brasília tem maior número de atrasos

O Aeroporto Internacional Presidente Juscelino Kubitschek, em Brasília, acumulou o maior número de atrasos superiores a 30 minutos no País, da zero às 20 horas de hoje. Balanço da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) aponta que 27 vôos partiram fora do horário previsto, o equivalente a 18,6% dos 145 programados para o intervalo. Outros cinco vôos foram cancelados (3,4%).

O Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão aparece em segundo lugar. Lá, 22 dos 145 vôos atrasaram - 15,2% do total. Nenhum foi cancelado. O Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, contabilizou 19 atrasos (10%) e 6 cancelamentos (3,2%) em 190 vôos. Em Congonhas, na zona sul da capital paulista, de 220 vôos, 15 atrasaram (6,8%) e 30 foram suspensos (13,6%). No Aeroporto Internacional de Recife, em Pernambuco, 17 dos 67 vôos sofreram atrasos e apenas 1 foi cancelado. Em todo os aeroportos brasileiros, incluindo os dados citados acima, a Infraero registrou 208 atrasos (12,1%) e 98 cancelamentos (5,7%) em 1.716 vôos.

Fonte: Agência Estado

Câmara de Évora aprova compra de terreno para Parque Aeronáutico

A Câmara Municipal de Évora (Portugal) anunciou hoje ter aprovado a compra de um terreno destinado ao Parque de Indústria Aeronáutica da cidade, onde serão construídas duas fábricas pela empresa brasileira Embraer.

Trata-se, segundo a autarquia, de uma área total de 107 hectares, próximo do aeródromo municipal, que vão ser adquiridos à Fundação Eugénio de Almeida.

Além de permitir "a breve trecho" avançar com a construção das fábricas da Embraer, o município garante que está também "assegurada uma considerável quantidade de terreno para outros projectos de índole aeronáutica que terão desenvolvimento no futuro".

A autarquia alentejana garante ser um "terreno dotado de todas as condições essenciais ao desenvolvimento de projectos desta natureza", visto ter já área loteada prevista em Plano Director Municipal, Estudo de Impacto Ambiental e estar localizada junto ao aeródromo "com todos os benefícios técnicos que daí advêm".

O presidente da Câmara Municipal de Évora, José Ernesto Oliveira, considera que o investimento da empresa brasileira de aeronáutica Embraer, cujos contratos já foram aprovados pelo Governo, constitui o "ponto de partida" para a criação de um "cluster" aeronáutico na cidade.

O Conselho de Ministros aprovou, em Setembro, os contratos de investimento da Embraer em Évora, que estão avaliados em 170 milhões de euros e que projectam a criação de 570 postos de trabalho.

O Governo espera que no final de 2009 "os projectos possam estar em desenvolvimento no terreno".

"Encaramos este investimento como ponto de partida para a constituição de um ´cluster´ aeronáutico em Évora, sobre o qual a cidade alimenta uma forte expectativa em ver concretizado", declarou José Ernesto Oliveira.

O autarca socialista de Évora manifestou-se também convicto de que este "investimento âncora" constitua um "factor de atracção de outros investimentos para a cidade e região alentejana".

"Estamos a trabalhar, em conjunto com os técnicos da Embraer, em todos os procedimentos inerentes ao licenciamento das duas fábricas, a instalar numa área de 30 hectares no parque industrial aeronáutico de Évora, junto ao aeródromo da cidade", garantiu.

Os contratos de investimento destinam-se à instalação de duas unidades industriais na região de Évora.

Uma fábrica de produção de estruturas metálicas para produção de aeronaves e outra para a produção de materiais compósitos, mais leves e mais resistentes.

Os investimentos da Embraer em Portugal foram anunciados durante a última cimeira da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), na presença do Presidente do Brasil, Lula da Silva, e do primeiro-ministro, José Sócrates.

A Embraer é a segunda maior empresa exportadora do Brasil e no seu sector de produção já construiu mais de quatro mil aviões, que operam em cerca de 70 países de cinco continentes.

Fonte: Agência Lusa (Portugal)

Vem recebe certificação da Airbus para reparo do Rudder do A310

Nas fotos acima, o leme danificado do Airbus A310 da Air Transat (empresa de vôos charter canadense) em 06 de março de 2005 após decolagem do Aeroporto de Cuba (clique sobre a imagem para ampliá-la)

A Vem Manutenção & Engenharia foi selecionada pela Airbus como única oficina autorizada na América Latina para realizar reparo do leme da frota Airbus A310. A capacidade técnica da Vem foi fator determinante para a seleção e certificação da empresa. Outro ponto que somou positivamente foi a "Sala Branca" (câmara com controle ambiental: temperatura, umidade relativa do ar e de partículas em suspensão), que a Vem possui, com capacidade para comportar um leme de A310 e que atende a todas as normas de controle da Airbus.

O curso foi realizado de 20 a 31 de outubro nas instalações da Airbus, em Stade, na Alemanha. A Vem enviou uma equipe com três integrantes (técnicos/engenheiros), da Área de Estruturas Compostas, para o treinamento e multiplicação do treinamento na empresa. O curso foi focado nos aspectos teóricos e práticos da construção e reparo dos lemes da frota A310, incluindo pontos chaves do processo tais como a indução de delaminações e descolamentos, em função da presença de umidade, defeitos, estes, que reduzem a integridade estrutural destes componentes.

Fonte: Mercado & Eventos

Helicóptero a serviço da Petrobras tem princípio de incêndio em Macaé

Apesar do acidente, ninguém ficou ferido.

Aeronave apresentou problemas quando se preparava para decolar.


Um helicóptero que presta serviço para a Petrobras teve um princípio de incêndio na manhã desta segunda-feira (29) quando se preparava para decolar do Aeroporto de Macaé, na Região Norte Fluminense. Além do piloto, a aeronave transportava sete funcionários. Segundo a estatal, apesar do susto, ninguém ficou ferido.

A Petrobras informou, ainda, que os funcionários foram retirados da aeronave e que as chamas foram controladas rapidamente. O helicóptero pretendia transportar os empregados até as plataformas da estatal.

A Infraero declarou que fará uma avaliação técnica para determinar as causas do acidente. Nesse momento, técnicos do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes (SERIPA) da Aeronáutica estão no local.

Fonte: G1

Viagens aéreas: Veja quais são seus direitos

Por Rizzatto Nunes*

O noticiário dos últimos dias mostrou que estamos em plena "temporada" de atrasos nas viagens por avião, além de outros problemas correlatos. Por isso, hoje apresento quais são os direitos envolvidos e o que fazer para protegê-los.

Você está com a passagem, mas não te deixam entrar! O overbooking.

Começo por um problema comum: A companhia aérea não deixa o passageiro - que está com a passagem na mão! - embarcar.

Essa prática das empresas aéreas chamada de overbooking é a venda de maior número de passagens do que de assentos. Ela viola as garantias do Código de Defesa do Consumidor, plenamente aplicáveis às relações entre passageiro e companhia aérea.

Por ser conduta enganosa e abusiva, ela é ilegal. Se você passar por isso, saiba que tem direito a pleitear indenização pelos prejuízos sofridos.

Atraso no embarque

- Tolerância

Infelizmente a lei, que é de um período muito diferente do atual (O Código Brasileiro de Aeronáutica - CBA, de 1986), estabelece que o direito do consumidor só tem início a partir de 4 horas de atraso em relação ao horário marcado. Essa tolerância legal para os tempos atuais, em que os usuários do sistema de transporte aéreo deles se utilizam porque precisam ganhar tempo em suas atividades, parece-me que mereceria diminuição. De todo modo, é o que está em vigor e é o que o Poder Judiciário tem reconhecido.

Mas, superadas as 4 horas, surgem os direitos que a seguir explicito.

- Embarque

A companhia aérea tem a obrigação de embarcar o passageiro em outro vôo para o mesmo destino ou restituir o valor do bilhete imediatamente ao passageiro, caso este assim o deseje. Se no outro vôo da própria companhia aérea ou da outra só existir lugar em classe superior à adquirida pelo passageiro, este deve ser embarcado sem pagar nenhum acréscimo.

- Atraso

Se o atraso ocorrer na escala do avião, valem os mesmos direitos ao passageiro, após as 4 horas de interrupção.

- Alimentação, hospedagem e indenização

As companhias aéreas são responsáveis por dar e garantir, à suas próprias expensas, alimentação e hospedagem aos passageiros, incluindo transporte para ida e volta de hotel.

Nesses casos, tais despesas minimizam, mas não excluem a responsabilidade civil, através de pagamento da indenização, que pode ser pleiteada pelo passageiro que foi prejudicado.

E não importa o motivo do atraso. Pode ser por falha mecânica, fechamento do aeroporto por causa de nevoeiro ou chuvas ou, ainda, problemas com conexão etc. A responsabilidade da companhia aérea, depois das 4 horas, é objetiva, sendo, pois, irrelevante o motivo.

Indenização tarifada

O passageiro vítima do atraso tem direito a uma indenização fixada em 150 OTNs nos vôos nacionais, cujo valor está acima dos cinco mil e quinhentos reais. O Poder Judiciário tem condenado as companhias aéreas a fazer esse pagamento em vários processos.

No caso dos vôos internacionais, há uma enorme discussão judicial a respeito de qual seria a indenização tarifada, em função do conflito existente entre Tratados Internacionais, a Código Brasileiro de Aeronáutica e o Código de Defesa do Consumidor.

Há decisões fixando a indenização em 332 DES-Depósitos Especiais de Saque (em torno dos hum mil reais); outras fixando naquelas mesmas 150 OTNs; e também é possível encontrar decisão livre da desvinculação, fixando quantia em torno dos cinco mil reais. (Como a discussão jurídica é de alta complexidade, para quem tiver interesse em conhecê-la por completo, indico meu site abaixo, no qual as decisões estão publicadas).

Além desse valor, o consumidor pode pleitear o gasto que eventualmente teve com hospedagem, alimentação, transportes com ônibus, táxi etc.

Produza e guarde as provas

Se você for vítima do atraso, é fundamental que produza e guarde as provas das ocorrências, para poder fazer o pleito extrajudicial ou judicialmente. Você deve, pois:

a) guardar tickets de embarque ou qualquer outro documento entregue e que mostre o horário marcado para o embarque e a horário real em que o mesmo tenha ocorrido;
b) guardar tickets da mudança de horários, mudança de vôo ou de companhia aérea;
c) tirar fotos dos painéis do aeroporto que indiquem o atraso;
d) imprimir e guardar material publicado na internet relativo ao assunto e de preferência se foi produzido pela própria companhia aérea ou pela Infraero;
e) comprar e guardar jornais e revistas que apresentem o atraso;
f) anotar o nome, endereço e telefone dos demais passageiros e de outras pessoas que estejam no aeroporto, que poderão testemunhar o atraso;
g) anotar o nome, endereço e telefone do agente de viagem que estiver presente para que ele testemunhe;
h) pedir no hotel declaração da hospedagem ou recibo, no caso da companhia aérea ter oferecido a hospedagem;
i) guardar o recibo de pagamento do hotel, caso tenha se hospedado diretamente;
j) guardar notas fiscais da alimentação feita;
l) guardar recibos de pagamentos do táxi ou outro tipo de transporte utilizado.

Chegue cedo ao aeroporto

Tome bastante cuidado para não perder o horário de embarque, pois há muitos vôos que saem no horário. Leve em consideração as condições de trafego para chegada no aeroporto, assim como local para estacionar, caso não vá de táxi ou de carona. Faça o mesmo nos embarques em outros países.

Pergunte à agência de turismo ou companhia aérea quanto tempo antes do embarque você deve chegar no aeroporto. A regra geral é esta: Apresente-se ao balcão da companhia aérea 1 hora antes do horário do vôo nacional e 2 horas antes do horário do vôo internacional. Desde a crise de 2006/2007 eu aconselho que se chegue ao menos 1 hora e meia antes no embarque nacional e 3 horas no internacional.

Não se esqueça que, em épocas de temporada (feriados, férias etc.) o atendimento fica piorado, com longas filas nos guichês. Leve isso em consideração e cheque mais cedo ainda.

No caso dos vôos charter, leia no contrato a exigência da companhia aérea. De todo modo, chegue com 2 horas de antecedência.

Vá portando documentos originais

Tenha em mãos o documento de identidade original (RG ou outro equivalente com foto) para apresentar ao balcão da companhia aérea. Nas viagens internacionais, leve, naturalmente, o passaporte (em alguns países do Mercosul, por exemplo Argentina e Chile, só é preciso apresentar a identidade original. Cheque quais são esses países com a agência de turismo). Não se esqueça de checar o prazo de validade no passaporte e o visto válido quando exigido.

* Rizzatto Nunes é mestre e doutor em Filosofia do Direito e livre-docente em Direito do Consumidor pela PUC/SP. É desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo. Autor de diversos livros, lançou recentemente o "Bê-a-bá do Consumidor" (Editora Método). Coordena um site voltado ao Direito do Consumidor e à Defesa da Cidadania, no qual tem seu blog: www.beabadoconsumidor.com.br

Fonte: Terra Magazine - Imagem: rotas.xl.pt

Nova Alitalia começa a voar em 13 de janeiro

Empresa garante passagens adquiridas anteriormente

Fácil não será, até porque o ano foi dificilímo. Mas, como tentativa válida, a A Nova Alitalia, controlada pelo consórcio de empresários italianos desde o início de dezembro, está lançando nesta semana uma ofensiva publicitária para reverter os números negativos enfrentados nesta fase de transição.

Hoje, a última página dos principais jornais italianos destaca "a nova partida" da companhia, anunciando a data oficial . "Em 13 de janeiro, da união da Alitalia e da AirOne, nasce a sua companhia aérea", afirma o texto, reiterando que a empresa possui "os valores da melhor tradição aeronáutica italiana".

A campanha indica que o novo programa de vôos estará disponível aos clientes a partir de 13 de janeiro garantindo ainda que as passagens já compradas continuam válidas para todas as conexões da Alitalia e AirOne, assim como as milhas acumuladas em programas de fidelidade.

Um dos objetivos imediatos é o de aumentar a taxa de ocupação. Segundo a Entidade Nacional da Aviação Civil italiana (Enac), a ocupação média dos vôos da Alitalia é atualmente de 40%, enquanto o índice registrado pelas demais companhias é de 70%. A própria Alitalia chegou a registrar no passado ocupação média de 76%.

Mesmo sem ainda completar a negociação de uma eventual parceria com um sócio estrangeiro, a CAI adianta que o plano continua e poderá ser divulgado antes mesmo da data de 13 de janeiro quando será a decolagem oficial da Nova Alitalia.

Fonte: Agência Estado

Governo de Santa Catarina irá assinar ordem de serviço do Aeroporto de Jaguaruna

Maquete do Aeroporto de Jaguaruna

Está confirmada a vinda do governador catarinense, Luiz Henrique da Silveira (PMDB), a Tubarão até o dia 20 de janeiro. Na oportunidade, ele assinará a ordem de serviço para a continuidade de uma das obras mais importantes para o sul do estado: a segunda etapa do Aeroporto Regional Sul Humberto Ghizzo Bortoluzzi, em Jaguaruna.

A data foi confirmada neste fim de semana, pelo deputado Edson Bez de Oliveira (PMDB), ao presidente da Associação Empresarial de Tubarão (Acit), Eduardo Silvério Nunes. A maior expectativa está nas novidades que o governador promete trazer à região. Edinho assegurou boas novas quanto à possível inclusão do terminal de cargas, parte removida do projeto da segunda etapa. Mas nada está confirmado. Há possibilidade, inclusive, de uma ordem de serviço paralela, em outra oportunidade, para a construção do terminal.

A ordem de serviço para o início da segunda etapa será dada à construtora Espaço Aberto, de Florianópolis, vencedora da licitação. O orçamento de R$ 6,1 milhões para o empreendimento, cujos valores estão aprovados na peça orçamentária do estado para o próximo ano, diz respeito à construção do terminal de passageiros e núcleo de proteção ao vôo; subestação, abastecimento de água e tratamento de esgoto.

O acesso para o empreendimento - através da BR-101 - será feito pelo governo federal e custará R$ 15,842 milhões. Estes recursos já foram sancionados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e fazem parte do Sistema Rodoviário Federal do Plano Nacional de Viação. Agora, o próximo passo é oficializar o convênio, para que o governo do estado então licite e execute a obra. Inclusive, esta oficialização é uma das surpresas que Luiz henrique também poderá trazer para Tubarão, até o dia 20 de janeiro.

Fonte: Rádio Difusora AM 910 (com a colaboração do Jornal Notisul)

Infraero registra atrasos em 9,5% dos vôos programados

O movimento nos principais aeroportos brasileiros era intenso na manhã desta segunda-feira e, entre as 0h e às 12h de hoje, a Infraero (estatal que administra os aeroportos) registrava atrasos superiores a mais de meia hora em 9,5% das decolagens agendadas.

Segundo a estatal, dos 878 vôos programados, 83 (9,5%) tiveram atrasos superiores a 30 minutos. Outros 51 (5,8%) vôos foram cancelados em todo o país, informou a Infraero.

A Gol, companhia que registrou o maior índice de atrasos na última semana, contabilizava atrasos em 29 (11,1%) dos 261 vôos programados até às 12h de hoje. Já a Varig teve atrasos em 10 das 65 decolagens programadas.

O nível aceitável pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) é de atrasos em 20% dos vôos, no máximo.

O aeroporto Tom Jobim, no Rio, era o que registrava um dos maiores índices de atraso. Dos 79 vôos programados entre as 0h e às 12h, 14 (17,7%) tiveram atrasos de mais de meia hora. Já o aeroporto Santos Dumont, também no Rio, não tinha atrasos registrados, mas teve três vôos cancelados (de 33 agendados).

O aeroporto de Guarulhos (SP) registrava atrasos em nove (8,7%) das 104 decolagens programadas até às 12h. Já o aeroporto de Congonhas (SP) registrou atrasos em apenas três dos 100 vôos programados até as 12h de hoje.

Fonte: Folha Online

Faixa de Gaza: bombardeios já mataram 310 e feriram mais de 1.400

Israel declara fronteira com a Faixa de Gaza 'zona militar fechada'.

Medida indica que o país prepara um ataque por terra à região palestina.

Três dias de bombardeios já mataram 310 e feriram mais de 1.400.



A área de fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza foi declarada "zona militar fechada" pelo Exército de Israel, informou um porta-voz militar israelense nesta segunda-feira (29).

Com isso, as estradas de uma área distante entre 2 km e 4 km da fronteira ficam fechadas para os civis que não tenham salvo-condutos militares, e só moradores da região podem transitar por lá. Jornalistas também são banidos.

A justificativa é que militantes palestinos podem retaliar, lançando foguetes, os ataques israelenses ao território ocorridos desde sábado. Esse tipo de medida costuma prenunciar o lançamento de operações terrestres. O Exército de Israel concentra tropas na fronteira desde o início da ofensiva aérea.

As operações aéreas israelenses em Gaza já mataram mais de 310 pessoas e deixaram ao menos 1.400 feridos, segundo Muauiya Hasanein, chefe dos serviços médicos palestinos. A Agência da ONU para refugiados disse que 51 dos mortos são civis, em uma estimativa conservadora.

Ao mesmo tempo, segundo testemunhas, os bombardeios a alvos do Hamas na Faixa de Gaza continuaram nesta segunda, matando pelo menos sete palestinos, sendo seis crianças, segundo fontes médicas.

Um ataque na cidade de Jabaliyah, na zona norte do território palestino, matou quatro meninas, com idades entre um e 12 anos, da mesma família, que morava perto de uma mesquita que foi alvo dos ataques.

Outros dois menores faleceram em uma ação em Rafah, sul da Faixa de Gaza. O sétimo morto era um ativista do Hamas.

Um avião israelense bombardeou a Universidade Islâmica de Gaza, um dos redutos do Hamas, sem deixar vítimas, disseram testemunhas. Aviões de guerra bombardearam a sede do Ministério do Interior em Gaza, segundo fonte palestina.

Por outro lado, o lançamento de um foguete palestino matou um homem insraelense na cidade de Ashkelon, no sul de Israel, segundo autoridades locais. No sábado, uma mulher morreu e quatro pessoas ficaram feridas na queda de foguete sobre casa em Netivot.

Na Cisjordânia, um palestino feriu a facadas quatro israelenses no assentamento de Modin Illit.

Entenda o confronto entre Israel e palestinos na Faixa de Gaza

'Guerra sem trégua'

O ministro israelense da Defesa, Ehud Barak, disse ao Parlamento nesta segunda-feira que Israel está comprometida em uma guerra "sem trégua" contra o Hamas na Faixa de Gaza.

Não temos nada contra os habitantes de Gaza, mas estamos comprometidos em uma guerra total contra o Hamas e seus aliados", declarou Ehud Barak.

"A contenção que temos observado é uma fonte de força. Lutamos com uma vantagem moral. Eles disparam contra civis deliberadamente. Nós encurralamos os terroristas e evitamos, na medida do possível, atingir civis quando a gente do Hamas atua e se esconde intencionalmente em meio à população", acrescentou.

Já o negociador chefe palestino, Ahmed Qurie, disse que o processo de paz patrocinado pelos EUA está suspenso por causa das ofensivas em Gaza. "Não há negociações e não há maneira de haver negociações enquanto estivermos sendo atacados", disse a jornalistas.

A operação "Chumbo endurecido" é a mais violenta pelo menos desde a ocupação israelense dos territórios palestinos, em 1967.

A tensão cresce na região desde o fim, em 19 de dezembro, da trégua de seis meses entre Israel e o Hamas na região. O frágil cessar-fogo foi rompido unilateralmente pelo Hamas. Nos dias seguintes, houve ataques com foguetes palestinos a Israel, seguidos de ameaças de reação israelense, até o ataque iniciado no dia 27.

O enviado especial da ONU para o Oriente Médio, Robert Serry, disse à AFP que Israel permitiu, neste domingo, a passagem de 21 caminhões com utensílios médicos e grãos para a população de 1,5 milhão de pessoas do empobrecido território palestino.

Fonte: G1 (com agências internacionais)

Imagens mostram balão próximo a avião no céu de SP

Flagrante foi feito por volta das 7h30 desta segunda (29).

Apesar da proximidade, nada aconteceu.




Imagens registradas por volta das 7h30 desta segunda-feira (29) mostram o momento em que um balão passa bem perto de um avião nas proximidades do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo.

O balão carregava uma espécie de estandarte. Apesar do susto, nada aconteceu. A torre de controle de Cumbica alertou os comandantes dos aviões que se aproximavam sobre o balão e recomendou cuidado. Os comandantes fizeram pequenas alterações de curso para evitar problemas.

Segundo a Infraero, o vento forte também ajudou a afastar o balão rapidamente.

Fontes: G1 / Globonews (atualizado às 16:47 hs.)

Saiba mais sobre o BD-5 usado por James Bond

Imagens do BD-5

O Bede BD-5J "Acrostar" Microjet em sequências do filme "007 Contra Octopussy"

O piloto dublê Corkey Fornof ao lado do BD-5J

Acrostar do James Bond em exposição

Diagrama do BD-5

Imagens: aerospaceweb.org

Vídeo do History Channel



Vídeo: YouTube

Avião do 007 é atração na Praia Grande (SP)

O microjato original utilizado pelo personagem James Bond no filme "007 Contra Octopussy" está preso em um poste na Avenida Presidente Kennedy, na altura do Bairro Aviação, em Praia Grande.

A aeronave está no centro da nova rotatória construída em frente ao antigo campo de pouso de aviões, onde por anos funcionou o Aeroclube de Santos, posteriormente Aeroclube de Praia Grande.

A atração foi fixada pela Prefeitura no loteamento, cujo nome proveio da existência de um aeroclube. O equipamento é um dos menores do mundo, modelo BD-5.

A aeronave, nas cores vermelha e branca, série 001-AKA, tem o prefixo PP­ZVG e mede em torno de 5 metros de comprimento por 3,6 metros de altura (na cauda), pesando cerca de 190 quilos. A colocação do avião, que tem espaço apenas para o piloto, exigiu uso de guindaste.

O jato foi doado ao Município pela Construtora Camapuã, empresa responsável pelo calçamento com bloquetes coloridos. A instalação do jato famoso será um dos destaques da cerimônia de inauguração da obra de reurbanização na via, que acontece na próxima quarta-feira, às 11 horas.

Fonte: A Tribuna On-line

Nova Alitalia lança publicidade para reconquistar clientes

A Nova Alitalia, controlada por um consórcio de empresários italianos desde o início do mês de dezembro, lança nesta semana uma ofensiva publicitária para reverter os números negativos que a companhia enfrenta.

A companhia aérea comprou a última página dos principais jornais italianos desta segunda-feira, em uma campanha que destaca "a nova partida" da companhia.

"Em 13 de janeiro, da união da Alitalia e da AirOne, nasce a sua companhia aérea", afirma o texto, reiterando que a empresa possui "os valores da melhor tradição aeronáutica italiana".

A campanha esclarece que o novo programa de vôos estará disponível aos clientes a partir de 13 de janeiro e garante que as passagens já compradas continuam válidas para todas as conexões Alitalia e AirOne, assim como as milhas acumuladas em programas de fidelidade.

A publicidade faz parte do plano de resgate da companhia aérea italiana, que já anunciou também a venda de aviões e o corte de funcionários como medidas para se tornar mais competitiva.

Enfrentando sérias dificuldades financeiras, a Alitalia foi vendida para um consórcio de empresários italianos denominado CAI no início de dezembro e ainda negocia uma eventual parceria com um sócio estrangeiro.

Logo após a assinatura da compra, o administrador da CAI, Rocco Sabelli, anunciou que o plano para a nova Alitalia é de "desenvolvimento sustentável", acrescentando que "é melhor menos aviões cheios do que muitos aviões vazios".

Segundo a Entidade Nacional da Aviação Civil italiana (Enac), a ocupação média dos vôos da Alitalia é atualmente de 40%, enquanto o índice registrado pelas demais companhias é de 70%. A própria Alitalia chegou a registrar no passado ocupação média de 76%.

Fonte: ANSA

China produzirá primeiros helicópteros civis de capital misto

A Companhia de Fabricação de Aviões Hiller(China), Limitada, empresa de capital mista formada pela Companhia Limitada de Aviação Chahaer de Zhangjiakou de Hebei e a Hiller Aircraft Corporation dos EUA, produzirá no final de 2009 os primeiros helicópteros civis, segundo a agência de Notícias Xinhua informou ontem.

Informa-se que a Companhia de Fabricação de Aviões Hiller(China), Limitada, formou-se em 2007 e absorveu investimento total de US$80 milhões para introduzir o projeto de fabricação de Helicóptero Hiller UH-12. A produção é prevista para 200 helicópteros por ano.

A série de Helicópteros Hiller UH-12 está com qualidade boa e múltiplos usos.

Fonte: CRI - China Radio International

domingo, 28 de dezembro de 2008

Gol responde por 48,1% dos vôos atrasados no país

Dos 1.340 vôos programados, 166 partiram após o horário.

Do total, 80 decolagens com atraso eram da Gol.

A companhia aérea Gol é responsável por 48,1% dos vôos que registram atrasos superiores a 30 minutos neste domingo (28), segundo balanço da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) divulgado às 19h.

Dos 1.340 vôos programados até as 19h deste domingo em todo o país, 166 atrasaram, o que representa 12,4% do total. Segundo a Infraero, 80 decolagens em atraso eram da Gol.

No Aeroporto Internacional de Brasília, dos 102 vôos marcados, 18 partiram com atraso, o que representa 17,6% do total. Quatro vôos foram cancelados, o equivalente a 3,9%.

No Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), dos 57 vôos programados, 14 decolaram com atraso (24,6%) e um foi cancelado (1,8%).

Em São Paulo, no Aeroporto de Congonhas, dos 146 vôos programados, 2 sofreram atrasos (1,4%). Outros 20 foram cancelados (13,7%). No Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, 39 vôos tiveram atrasos (20,1%) e oito foram cancelados (4,1%) entre as 194 partidas previstas.

No Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, dos 121 vôos previstos, 14 sofreram atrasos (11,6%) e não foram registrados cancelamentos. No Aeroporto Santos Dumont, dos 37 vôos que estavam programados, nenhum registrou atraso e um foi suspenso (2,7%).

Fonte: G1

Jatos israelenses bombardearam cerca de 40 túneis ao sul de Gaza

Sobe para 296 os palestinos mortos nos ataques de Israel

Jatos israelenses bombardearam cerca de 40 túneis no sul da Faixa de Gaza, no segundo dia de intensos ataques aéreos para tentar forçar o Hamas a por um fim ao lançamento de foguetes por militantes palestinos contra alvos em Israel. Segundo as autoridades palestinas e os médicos da região, os ataques já mataram pelo menos 296 pessoas e mais de 700 estão feridas.

Nos limites da Faixa de Gaza, tanques israelenses estão posicionados para adentrar o território, onde vivem 1,5 milhão de palestinos. O governo alertou que poderá iniciar operações militares por terra se os disparos com foguetes por militantes palestinos não cessarem. O gabinete de Israel também aprovou a convocação de 6,5 mil reservistas.

Em entrevista à "BBC", o ministro da defesa de Israel, Ehud Barak, disse que uma invasão do Exército no território palestino poderia ser iniciada "se o (grupo militante palestino) Hamas não mudar seu comportamento".

Israel diz que os túneis bombardeados na área próxima à cidade de Rafah eram usados para contrabandear armas ao território palestino. Os palestinos dizem que eles eram usados para trazer suprimentos do Egito.

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) pediu hoje que se permita a entrada de ajuda humanitária à Faixa de Gaza, em particular de equipamentos e material médico para atender aos feridos em decorrência da ofensiva militar de Israel.

Segundo o depoimento de uma das colaboradoras do CICV na zona das hostilidades, "as pessoas em Gaza têm medo de sair à rua, enquanto os hospitais estão lotados e não podem atender à magnitude nem ao tipo de ferimentos que estão se apresentando".

O CICV lembrou que a grande quantidade de feridos põe sob uma extrema pressão os hospitais, que, antes da ofensiva israelense, tinham problemas para funcionar devido à falta de material e equipamentos médicos. Soma-se a isso que as reservas de remédios já se esgotaram devido às dificuldades dos últimos meses para a entrada desses produtos em território palestino.

Ataques

Entre outros alvos dos ataques israelenses deste domingo (28) estiveram o quartel-general das forças de segurança do Hamas, a sede de um canal de TV de propriedade do grupo islâmico e uma mesquita.

Em resposta aos ataques israelenses, militantes palestinos dispararam 80 foguetes contra Israel, segundo serviços de emergência, matando um israelense na cidade de Netivot, 20 km ao leste da Faixa de Gaza.

'Massacre'

Se o número de mortos for confirmado na Faixa de Gaza, o dia de sábado terá sido o mais sangrento na história do território palestino. O líder do Hamas em Gaza, Ismail Haniyeh, acusou Israel de ter promovido "um massacre" e convocou uma nova intifada, ou levante, contra Israel.

Um greve geral foi convocada nos territórios palestinos enquanto moradores da cidade de Gaza se preparam para realizar funerais.

O secretário-geral do Hezbollah xiita libanês, Hassan Nasrallah, convocou neste domingo o povo egípcio a tomar as ruas "aos milhões" para forçar seu governo a abrir a passagem de Rafah, na fronteira com a Faixa de Gaza. "Que o povo (egípcio) saia aos milhões às ruas", disse Nasrallah, no discurso transmitido em um telão para milhares de pessoas reunidas em um local que pertence ao partido xiita, no subúrbio do sul de Beirute.

O Conselho de Segurança da ONU fez um apelo pelo fim imediato da violência na Faixa de Gaza. Em uma sessão de emergência, o Conselho pediu que os dois lados envolvidos no conflito se empenhem para resolver a crise no território palestino, onde vivem um 1,5 milhão de pessoas, a grande maioria delas em situação precária, com escassez de alimentos, remédios e combustível.

A embaixadora de Israel na ONU, Gabriela Shalev, disse que Israel estava agindo para "proteger seus cidadãos de ataques terroristas". "Nenhum país iria permitir os contínuos ataques com foguetes contra sua população civil sem tomar as ações necessárias para impedir isso", disse ela.

O governo americano culpou o Hamas pela nova onde de violência na região. "Nós condenamos de forma veemente os ataques repetidos com foguetes e tiros de morteiro contra Israel e consideramos o Hamas responsável por romper o cessar-fogo e pela retomada da violência. O cessar-fogo deve ser restaurado imediatamente e respeitado em sua integridade", diz um comunicado da secretária de Estado americana, Condoleezza Rice.

'Tempo para luta'

O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, advertiu no sábado que a ofensiva israelense contra o Hamas na Faixa de Gaza "pode demorar algum tempo".

"Há um tempo para trégua e um tempo para a luta, e agora é o momento da luta", disse o premiê em uma coletiva em Tel Aviv. "Todos nós estamos preparados para encarar o fardo e as dores que são parte inseparável desta situação."

Os ataques com caças F-16, que também teriam deixado centenas de feridos, são os mais intensos realizados por Israel em meses e se seguem ao fim, neste mês, do acordo de cessar-fogo entre o governo israelense e o Hamas.

Imagens exibidas pela TV mostraram cenas de caos nas ruas da Faixa de Gaza e pessoas ensangüentadas sendo levadas para hospitais. Funcionários do principal hospital de Gaza disseram que as salas de cirurgia estão superlotadas, que os remédios estão acabando e que não há cirurgiões suficientes.

Fontes médicas em Gaza disseram ainda que a maioria das vítimas dos ataques são policiais ligados ao Hamas, mas haveria também mulheres e crianças.

Olmert e a chanceler israelense, Tzipi Livni, enfatizaram que as forças israelenses estão procurando minimizar o número de vítimas entre os civis - "muito embora isso seja difícil", disse Livni. "Nós atacamos apenas alvos que são parte de organizações ligadas ao Hamas", afirmou Olmert.

Alvos

Os bombardeios de sábado atingiram várias áreas na Faixa de Gaza, visando os locais mais povoados: a Cidade de Gaza, Khan Younis e Rafah.

Em um comunicado, as forças armadas israelenses disseram que os ataques tiveram como alvo membros do Hamas responsáveis por operações de "terror", além de campos de treinamento de militantes e depósitos de armas. A maioria das vítimas teriam sido atingidas na Cidade de Gaza e, entre os mortos, acredita-se que esteja Tawfik Jaber, diretor da polícia da Faixa.

Antes da coletiva, Livni disse que não havia outra alternativa a não ser lançar os ataques. "Nós estamos fazendo o que temos que fazer para defender nossos cidadãos", disse.

O acordo de cessar-fogo de seis meses entre Israel e o Hamas expirou no dia 19 deste mês. O Hamas culpou Israel pela não renovação do tratado, dizendo que o governo israelense não cumpriu a promessa de levantar o bloqueio à Faixa de Gaza.

Com o bloqueio, Israel permite a entrada de poucos itens na Faixa de Gaza, tornando a vida muito difícil para os palestinos. O governo israelense diz que ele é necessário para isolar e pressionar o Hamas.

Israel disse que chegou a começar a levantar as restrições, mas voltou atrás ao ver que os palestinos não estavam cumprindo o que prometeram, parar com os disparos de foguetes contra alvos israelenses e abandonar o contrabando de armas.

Reações

Na Cisjordânia, o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas - cuja facção política, o Fatah, foi afastada do governo da Faixa de Gaza pelo Hamas em 2007 - condenou os ataques e pediu calma.

O presidente da Liga Árabe, Amr Moussa, disse que os ataques israelenses foram assustadores e convocou uma reunião de emergência da organização para discutir a escalada da violência. A reunião deve ser realizada neste domingo, no Cairo.

"Agora estamos lidando com uma situação muito perigosa e real, uma grande tragédia humana. Haverá muitas vítimas em Gaza e os árabes precisam assumir uma posição", disse Moussa.

Por sua vez, o governo dos Estados Unidos manteve a posição de que Israel tem o direito de se defender, mas pediu que o país faça tudo o possível para preservar a vida de inocentes.

Fonte: UOL Notícias (com agências internacionais)

Vostok: Quando o homem chegou aos céus

Faça uma viagem no tempo e conheça a história dos primeiros homens e mulheres a se aventurarem além das fronteiras do nosso planeta.

por Marcelo Conforto de Alencar Moreira

Neste artigo, que hora se inicia, vamos abordar o início dos programas espaciais tripulados. Vamos fazer uma viagem pela história, guerra fria, drama, derrotas e vitórias. Vamos ter a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre os homens e espaçonaves, que, na segunda metade do século XX, finalmente capacitaram o ser humano a abandonar a superfície do planeta que habitamos há milênios.

Ao final da segunda guerra mundial, as principais potências (EUA e URSS) acabaram por fazer uma “partilha” com os cientistas e técnicos alemães responsáveis pelas armas secretas mais avançadas do 3º Reich. Entre elas, as mortíferas V-2, que semearam a morte entre os ingleses até o final da guerra na Europa. É sabido que os americanos acabaram por ficar com a “parte do leão”, isto é, a equipe comandada por Wherner von Braun, Güenther Wendt e outros, mas os Soviéticos também contaram com os préstimos de Helmut Gröttrup e outros cientistas.

Ao contrário do programa espacial americano, a estrutura do programa espacial soviético era puramente militar (portanto, secreta) e baseada em equipes de projeto, que competiam não apenas no campo técnico, mas também no político. O programa era chefiado por Sergei Korolev (foto), cujo cargo era o de Projetista-Chefe. Sob Korolev, a URSS, desenvolveu a partir da V-2, toda uma série de mísseis balísticos. De 1953 a 1957 foi desenvolvido o R-7, considerado o primeiro míssil balístico intercontinental, que possuía dois estágios e era extremamente confiável. Com a adição de um terceiro estágio, chegou-se à conclusão que ele seria capaz de lançar uma carga de até 5 toneladas em órbita terrestre.

O projeto do que seria a primeira espaçonave tripulada da história foi iniciado na primavera de 1957. Após cerca de um ano de intensas pesquisas nos mais variados campos (física de reentrada, escudos térmicos, sistemas de navegação, e muitos outros), os planos iniciais do que se tornaria a Vostok foram divulgados. Por terem optado por uma trajetória de reentrada balística, a mais estável forma possível seria a esfera, por sua simetria. Com a colocação do centro de massa (pela distribuição interna dos equipamentos) na parte de trás, a espaçonave naturalmente assumiria a atitude correta na reentrada. A simplicidade do design e da instrumentação era uma das suas principais características.

A construção da Vostok era um esforço do qual participavam 123 diferentes organizações e 36 fábricas para os mais variados componentes, tanto da espaçonave, quanto do lançador e do sistema de apoio à vida (incluído o traje espacial), ficando a direção do projeto por conta do próprio Korolev.

A arquitetura da Vostok era tão eficiente que serviu de base não só para a série subsequente de espaçonaves soviéticas, a Voskhod, como também para uma série de satélites espiões e de reconhecimento fotográfico (Zenit) que continuaram em uso por mais de 30 anos.

Na sua configuração básica, era composta por dois módulos: o de reentrada, de forma esférica, que continha no seu interior o cosmonauta e o de serviço, que possuía todos os tanques de combustível, foguetes de manobra e retrofoguetes (utilizados para a reentrada). A Vostok também foi a primeira espaçonave onde o conceito de redundância de sistemas foi empregado para aumentar a segurança. Ao contrário de sua contrapartida americana, a Mercury, o cosmonauta ficava acomodado num assento ejetável e fazia parte do programa da missão que, após a abertura dos pára-quedas principais, o cosmonauta se ejetasse da espaçonave e pousasse com o seu próprio pára-quedas.

A instrumentação era extremamente simplificada, sem giroscópios ou instrumentos que indicassem a atitude (o equivalente da 8-Ball americana), não possuía capacidade de mudança orbital, apenas movimentação sobre os próprios eixos e o alinhamento para a reentrada era automático, efetuado pelo Sistema de Guia. Em casos excepcionais, o alinhamento poderia ser feito manualmente através de uma janela localizada entre os pés do cosmonauta e um engenhoso sistema óptico.

Depois de diversos e extensos testes, o primeiro vôo tripulado da história aconteceu em 12 de Abril de 1961 quando Yuri Gagarin, a bordo da Vostok I, foi lançado do Cosmódromo de Baikonur. Diversos fatos ocorridos durante a missão contribuíram para o aparecimento de superstições que perduram até hoje no programa espacial russo. Uma delas é que os técnicos colocam moedas nos trilhos para serem achatadas pelo transportador do foguete até a plataforma de lançamento.

Outra tradição que começou com Gagarin foi que, durante o transporte até a plataforma de lançamento, este sentiu uma forte vontade de urinar e prontamente abriu o traje espacial e “aliviou-se” nas rodas do ônibus (foto). Hoje em dia, todo astronauta que é lançado de Baikonur é obrigado a repetir o gesto, sob pena de trazer má sorte à missão.

O histórico vôo de Gagarin foi inteiramente automatizado. Inclusive, este teve os controles lacrados e só poderia assumir o comando em caso de emergência. Ao ser colocado no interior da cápsula, houve problemas com um dos parafusos que fechariam a escotilha, que necessitou ser trocada à última hora. Com o estabelecimento das comunicações e a contagem regressiva, ao lançar-se a Vostok I, Gagarin exclamou: “Poyekhali! (Lá vamos nós)”.

A tensão atingiu níveis intensos no centro de controle pois as comunicações foram perdidas por mais de 20 minutos logo após o lançamento. Korolev, que supervisionava o lançamento pessoalmente, chamava Gagarin com a voz cada vez mais embargada e somente quando a Vostok I já encontrava-se em órbita ouviu-se do cosmonauta: “Tudo está bem, vejo a Terra e as nuvens claramente”.

Gagarin (foto) completou uma volta em torno da Terra e ao iniciar a reentrada, o módulo de serviço ficou preso por um cabo ao módulo de comando e, por alguns minutos, a espaçonave girou perigosamente fora do alinhamento e do correto posicionamento do escudo térmico. Somente após o cabo se romper devido aos estresses da reentrada é que a cápsula pôde se orientar corretamente.

Ao pousar perto da base aérea de Engels, estava terminado o primeiro vôo espacial da história e a União Soviética dava mais um importante passo na corrida espacial. Yuri Gagarin nunca voltaria ao espaço, pois viria a falecer pouco tempo depois, num acidente ocorrido durante um vôo de treinamento em um caça MiG 15.

A Vostok II foi tripulada por Gherman Titov e sofreu os mesmos problemas na reentrada que a Vostok I. As Vostok III e IV, tripuladas por Andrian Nykolaiev e Pavel Popovich foram lançadas com um dia de intervalo e executaram experiências de manobra e aproximação. As espaçonaves chegaram a se avistar mutuamente, mas devido à falta de capacidade de manobra, não puderam executar uma maior aproximação nem tampouco tentar um acoplamento.

As Vostok V e VI também efetuaram um vôo conjunto, tripuladas por Valery Bykowsky e Valentina Tereshkova (foto), a primeira mulher a ir ao espaço. A essa altura, os vôos já duravam até 5 dias, tendo a Vostok V sofrido os mesmos problemas de reentrada (falha na separação do módulo de serviço) que as missões anteriores.

As missões seguintes foram canceladas em favor da Voskhod, uma versao da Vostok para três ocupantes e para o desenvolvimento da Soyuz, que seria a espaçonave lunar soviética. Diversos especialistas argumentam que o nivel de tensão, intriga política e a competição predatória existente entre as equipes de projeto acabaram por minar o programa espacial soviético, facilitando aos americanos não só equipararem-se, mas, ao final, chegar à Lua com grande antecedência. Mas à essa época (1961), a corrida espacial encontrava-se a todo vapor e os soviéticos gozavam de ampla vantagem.

Depois de milênios contemplando os céus e imaginando o que haveria lá em cima, através de enormes conquistas da ciência e da engenharia, finalmente o Homem deixava a superfície do planeta azul e dava os primeiros passos na conquista do espaço.

Fonte: Contato Radar

Opinião: Em Gaza, sofre quem não merece

Se é possível mobilizar tropas contra terroristas e piratas, então o mundo deveria estar em condições de contribuir com muito mais que apenas palavras bonitas, comenta Peter Philipp*.

Nenhum país do mundo admitiria ser constantemente atacado por mísseis sem reagir. É por isso que Israel apela para a compreensão internacional e usa os novos ataques com mísseis Kassam da Faixa de Gaza como justificativa para sua intensa operação militar contra o Hamas. Este – assim como outros grupos ativos na Faixa de Gaza – "vinga-se" novamente atirando mísseis no sul de Israel.

Se não acontecer um milagre, este será o cenário perfeito para mais uma escalada da violência, com conseqüências imprevisíveis. Também será a prova final, por mais que absolutamente desnecessária, de que a promessa de negociar uma solução de paz até o fim de 2008, feita em Annapolis em novembro de 2007, era uma promessa vazia.

Caso este fim de ano traga uma nova guerra declarada, isso certamente terá a ver com muito mais que apenas com mísseis recentes. Israel e Hamas retornam aos tempos em que ambos apelavam à violência devido à falta de conceitos sensatos, apesar de já estar comprovado há tempos que a violência só gera mais violência e que o círculo vicioso é praticamente impossível de se quebrar.

Agora, Israel comete o erro capital de achar que pode eliminar o Hamas com uma operação militar. Extamente como há dois anos e meio, quando achou que podia fazer o mesmo com o Hisbolá. Pelo contrário, os ataques maciços no Líbano deram ao Hisbolá responsabilidade de governo, e algo semelhante deverá acontecer com o Hamas na Palestina. O Hamas já governa desde que venceu as eleições de janeiro de 2006 e um grande ataque israelense jogará de vez os palestinos nos braços da organização.

No entanto, o grande erro do Hamas e dos frustrados e, em todos os sentidos, sofridos palestinos é acreditar que a postura irredutível do Hamas traga solução ou redenção. A rejeição veemente ao direito de existência de Israel não pode ser base para a paz. Até o antigo líder da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Iasser Arafat, teve que reconhecê-lo após décadas de luta armada contra Israel.

O Acordo de Oslo e a autonomia palestina foram conseqüências disso. Israel perdeu essa chance ao diluir a implementação do acordo. Ou, por exemplo, ao construir cada vez mais colônias em territórios ocupados, destruindo a esperança que os palestinos haviam depositado no acordo.

Nem mesmo a decisão unilateral de Israel de se retirar da Faixa de Gaza pôde mudar isso: esta passou de um território "ocupado" a um território "sitiado" sob bloqueio estrito. Especialmente depois que o Hamas assumiu o controle de Gaza em 2006.

Como sempre, sofre quem não merece. Não os ideólogos, nem os que atiram mísseis, mas em primeiro lugar a população civil, mulheres, crianças e idosos. Mais uma vez, serão eles os que mais sofrerão. Pois bombas não podem discernir.

O mundo não deveria continuar apenas olhando sem agir. Se é possível mobilizar tropas contra terroristas e piratas, então o mundo deveria estar em condições de contribuir com mais que apenas palavras bonitas.

* Peter Philipp é chefe da equipe de correspondentes da Deutsche Welle e especialista em Oriente Médio.

Fontes: UOL / Deutsche Welle

Israel ataca Gaza pelo 2º dia; mortos passam de 280

Israel destruiu num ataque aéreo neste domingo a principal instalação de segurança do Hamas em Gaza e está posicionado para uma possível invasão do território, depois de matar mais de 280 palestinos em 24 horas de uma ofensiva contra a região.



Líderes israelenses afirmaram que a ação é uma resposta aos ataques quase diários com foguetes na região de fronteira, que se intensificaram após o Hamas, grupo islâmico no controle da Faixa de Gaza, suspender há uma semana um cessar-fogo de seis meses.

Apesar dos ataques aéreos, militantes dispararam cerca de 80 foguetes para o lado israelense, segundo os serviços de emergência. Num desses ataques, dois foguetes atingiram Ashdod, há 30 quilômetros de distância de Gaza. Não houve mortos, de acordo com a polícia.

Tanques israelenses na fronteira do território palestino estão posicionados para entrar na área, marcada pela pobreza e onde vivem 1,5 milhão de pessoas. O premiê de Israel, Ehud Olmert, e seu gabinete aprovaram o chamado de 6.500 reservistas, segundo autoridades.

"Israel vai continuar a campanha até termos um novo ambiente de segurança no sul, quando a população da região não mais viver sob o terror e o medo de constantes ataques a foguete", disse Mark Regev, porta-voz de Olmert.

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas pediu que os ataques e a violência sejam suspensos.

Mantendo a pressão sobre o Hamas, depois de um dos dias mais sangrentos para os palestiinos em 60 anos de conflito, aviões israelenses atingiram a principal instalação de segurança do grupo em Gaza, matando pelo menos quatro guardas, de acordo com uma autoridade médica.

Mais de 280 mortos

O número de palestinos mortos subiu para 286 desde sábado, quando Israel inicou os ataques aéreos contra alvos do Hamas. Mais de 700 palestinos ficaram feridos.

"Os palestinos nunca viram um massacre tão terrível", declarou o líder do Hamas, Ismail Haniyeh. O grupo jurou vingança, incluindo atentatos suicidas contra "cafés e ruas" de Israel.

No sábado, um israelense foi morto por foguete disparado da Faixa de Gaza.

Analistas militares israelenses afirmam que a ofensiva do país não parece ter como objetivo retomar a Faixa de Gaza ou destruir o governo do Hamas, algo que seria muito ambicioso e arriscado antes da eleição parlamentar de 10 de fevereiro.

Para eles, Israel planeja forçar o Hamas a uma nova trégua, que impediria a longo prazo o ataque com foguetes de Gaza contra os israelenses.

O governo do presidente norte-americano, George W. Bush, nas suas últimas semanas, colocou sobre o Hamas o ônus de evitar mais violência.

Grupos de ajuda humanitária disseram temer que a operação de Israel leve a uma crise na Faixa de Gaza.

O Brasil divulgou na noite de sábado nota, por meio do Ministério das Relações Exteriores, afirmando que acompanhou "com apreensão" a intensificação do lançamento de foguetes do Hamas contra o sul de Israel e recebeu "com grande preocupação" a notícia do ataque aéreo israelense.

"O Brasil deplora a reação desproporcional israelense, bem como o lançamento de foguetes contra o sul de Israel", acrescenta a nota. "O governo brasileiro conclama as partes a se absterem de novos atos de violência e estende sua solidariedade aos familiares das vítimas dos bombardeios desta manhã (de sábado)."

Fontes: UOL / Reuters

Sobe para 13,4% o índice de vôos em atraso no País

Segundo balanço das 13 horas da Infraero, outros 24 vôos foram cancelados, representando 3,1% do total

O balanço da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) das 13 horas registrou um total de 104 vôos atrasados, ou 13,4% de 777 decolagens previstas, nos principais aeroportos do País neste domingo, 28. Outros 24 vôos foram cancelados, representando 3,1% do total, segundo a Infraero.

Veja Também: Confira a situação dos aeroportos no site da Infraero

O Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, apresentava um vôo com horário alterado, entre os 63 programados, e oito cancelamentos. Em Guarulhos, no Aeroporto Internacional de Cumbica, dos 124 vôos marcados, 28 estavam com atrasos de mais de meia hora e três foram cancelados.

Fonte: Solange Spigliatti (estadao.com.br)

DJ AM processa empresa de aviões

Adam Goldstein e Travis Barker, ex-baterista do Blink 182, sobreviveram a acidente aéreo no último mês de setembro; quatro pessoas morreram

Travis Barker e DJ AM, únicos sobreviventes de acidente aéreo em setembro: DJ processa companhia de aviões e pilotos

Adam Goldstein, conhecido como DJ AM, abriu um processo contra a companhia que fabrica o jato Learjet. Adam e Travis Barker, ex-baterista do Blink 182, foram os únicos sobreviventes de um acidente aéreo com um avião da empresa no último dia 20 de setembro. Saiba mais.

O DJ também está movendo uma ação contra os dois pilotos do avião, mortos na colisão da aeronave com uma cerca durante o processo de decolagem. Segundo AM, pode ter havido negligência dos profissionais. Ainda não se sabe a causa do acidente, mas especialistas acreditam que um defeito nos pneus do jato também pode ter sido determinante na colisão.

De acordo com o site britânico NME, Barker também move ações em nome de Chris Baker, seu assistente, e Charles Still, seu guarda-costas, mortos no acidente.

Barker e AM se apresentarão juntos na próxima quarta-feira, 31, sob o nome TRVSDJAM, em uma festa na cidade de Los Angeles, Estados Unidos.

Fonte: Revista Rolling Stone - Foto: Reprodução/MySpace

Famílias das vítimas do vôo 93 de 11 de setembro pedem terreno para construção de memorial

As famílias das vítimas do vôo 93 da United Airlines que colidiu contra um campo em Shanksville, na Pennsylvania em 11 de setembro de 2001, após os passageiros tentarem dominar os seqüestradores, estão em uma disputa pelo domínio do local com p proprietário com a proposta de construção de um memorial às vítimas.

A Svonavec Inc., empresa que é proprietária da pedreira instalada no local, rejeitou uma oferta de US$ 250 mil do National Parks Service, bem como uma oferta de US$ 750 mil das famílias.

As famílias querem que a administração Bush aproveite o terreno antes de seu último dia no cargo.

O local da queda do avião

O secretário-tesoureiro da empresa, Mike Svonavec, disse que as ofertas foram rejeitadas, porque ele e os seus parceiros não acharam justa a avaliação sobre o valor da terra.

As famílias acusam a Svonavec de estabelecer um valor de US$ 10 milhões como preço da terra, o que a Svonavec nega.

O campo foi utilizado para a mineração de carvão antes de ter sido restaurado para prados e árvores, isso antes dos ataques de 11/09, relatou o Washington Post.

As famílias disseram terreno deve ser adquirido para o memorial no próximo ano, e a obra vai ser concluída até o 10 º aniversário do 11/09 em 2011.

Fonte: David Goodhue - AHN

Melhorias no Afonso Pena são discutidas há dez anos

Ampliar a atual ou construir nova pista? Falta de consenso entre governo, especialistas e Infraero empaca obras e liberação de recursos.

Permitir a circulação de aviões de grande porte e aumentar a carga que sai do Paraná pelo Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, depende de melhorias em infra-estrutura. Para resolver o problema, há pelo menos dez anos discute-se a ampliação da pista principal - hoje com 2.215 metros - ou a construção de uma terceira pista no aeroporto. Mas as idas e vindas nas opiniões de especialistas, do governo e da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) sobre qual a melhor opção adiam a decisão e, até agora, nada saiu do papel.

O último capítulo aconteceu em maio deste ano, quando O Estado noticiou que o superintendente de Planejamento e Gestão da Infraero, Eduardo Ballarin, reuniu-se com o Conselho Temático de Infra-Estrutura da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). Na ocasião, foi retomada a discussão sobre a construção da terceira pista, pois chegou-se ao consenso de que a simples ampliação da pista - que seria de cerca de 300 metros - já não seria suficiente.

Segundo informações da própria Infraero, divulgadas em 2004, para operar aviões cargueiros de grande porte e com carga plena, seria necessário uma pista de três mil metros. No entanto, até o primeiro semestre deste ano, o projeto para angariar recursos, que viriam do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), previa apenas a ampliação da pista principal (para 2.560 metros) e do terminal de cargas do aeroporto, ambas as obras com previsão de conclusão em 2009 (veja quadro).

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Estudo da Fiep apontou que a construção da nova pista, com investimento estimado em R$ 200 milhões, ampliaria em 100% a capacidade operacional do aeroporto, incrementando as exportações. Esta semana, a Infraero informou, por meio de sua assessoria de imprensa local, que a parte sobre a ampliação da pista foi retirada do PAC, pelo menos por enquanto, até que o grupo de trabalho da Fiep apresente o resultado final das pesquisas. Já a ampliação do terminal de cargas está em fase de assinatura de contrato para início das obras.

De acordo com a Fiep, a terceira pista propiciaria ainda a transformação do Afonso Pena em hub regional (concentrador no recebimento de aeronaves). Em conseqüência disso, além da redução de custos logísticos, o percurso rodoviário de cargas poderia ser diminuído em até 400 quilômetros e a malha aérea, mais bem distribuída, desafogando os aeroportos de São Paulo. A reportagem de O Estado não conseguiu entrar em contato com representantes da Fiep para saber a quantas anda o estudo.

Se o objetivo da Infraero é transformar a região de Curitiba em um dos pontos fundamentais de importação e exportação via aérea, conforme anunciado várias vezes nos últimos anos, permanece a incógnita sobre a justificativa para o não andamento das obras até o momento.

Sem força política, falhas perduram

Falta de força e interesse políticos é a explicação do diretor regional da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC), Walmor Weiss, para a demora dos projetos do Aeroporto Afonso Pena começarem a andar. "Como resultado, temos um aeroporto internacional com pista regional."

A expectativa em 2009 é fazer um trabalho conjunto entre as entidades interessadas nas melhorias do aeroporto para movimentar as obras. "O aeroporto melhorou muito para o usuário, está mais bem organizado e eficiente. Mas o fundamental, que é a pista, continua na mesma", avalia. Informações de pilotos dão conta que, ultimamente, nas decolagens, os aviões têm jogado muita sujeira na pista, o que seria ocasionado pelas laterais, que não estão devidamente mantidas. Além disso, durante chuvas intensas, a pista tem sido interditada, o que demonstraria que o sistema de escoamento não é dos melhores.

A Infraero rebate as informações, afirmando que o Afonso Pena atende a todas as normas e que o problema da sujeira pode acontecer em qualquer aeroporto. Em relação às chuvas, a Infraero informa que não há problemas na pista e que o grooving (ranhuras que auxiliam na drenagem da água) dá a estabilidade necessária. Resta saber se, mesmo depois de implantadas, as melhorias serão suficientes para contornar a constante dor de cabeça do Afonso Pena, que é o fechamento, principalmente para pousos, ocasionado pelas fortes neblinas.

A instalação do sistema de ILS categoria 2, com aproximação de precisão, melhorou em cerca de 30% o índice de pousos e decolagens, mas, para o vice-diretor da faculdade de Ciências Aeronáuticas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Hildebrando Hoffmann, isso não tem resolvido os problemas do dia-a-dia do aeroporto.

Aeroshopping, cinema e garagens

Os impasses no Afonso Pena não se restringem à pista. Em janeiro de 2004, O Estado noticiou o superintendente da Infraero no aeroporto à época, Nilo Sérgio Reinehr, anunciando que três projetos estavam prontos, esperando só contratação das construtoras. O Estado apurou ainda que o investimento nas obras girava em torno de R$ 90 milhões. Nos projetos estavam a aplicação do conceito de aeroshopping, a instalação de duas salas de cinema e a construção de um edifício-garagem. Estacionamento com áreas cobertas e salas de cinema são itens que muita gente nem ouviu mais falar. A informação do aeroporto é que esses são projetos da sede da Infraero, em Brasília, que não respondeu os questionamentos da reportagem sobre o assunto.

Nestes cinco anos, o Afonso Pena modificou a disposição das lojas, atendendo ao conceito que a Infraero denomina de aeroshopping, que prevê a reformulação do espaço comercial e transforma o local em um espaço de lazer. Antes, qualquer loja podia ocupar qualquer lugar do terminal. Hoje, as locadoras de veículos e casas de câmbio estão dispostas no andar térreo, as lojas de produtos no primeiro andar e, as de serviço, no segundo.

Fonte: Paraná Online - Fotos: Anderson Tozato / Arquivo