segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

14,6% dos vôos atrasaram nos últimos 6 meses, diz Infraero

No mesmo período, cancelamentos ficaram abaixo dos 3%.

Referencial de atraso adotado pela empresa é de 30 minutos.


Pesquisa da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) constatou que 14,64% dos vôos atrasaram no último semestre deste ano. Os cancelamentos ficaram abaixo dos 3%. A média do mesmo período no ano passado, segundo a pesquisa, ficou em 29,49% em relação aos atrasos de vôos e 6,58% em relação aos cancelamentos de vôos. O referencial de atraso adotado nos aeroportos administrados pela Infraero é de 30 minutos, parâmetro adotado em maio deste ano. Um minuto além dos 30 regulamentares já é considerado atraso.

Os números em 2008 comprovam a manutenção de pontualidade em índices equivalentes a aeroportos de primeiro mundo. Dos 334,6 mil vôos de junho a novembro deste ano, 14,64% sofreram atraso e 2,47% foram cancelados. Em novembro, o porcentual de atrasos ficou em 16,57%, também abaixo do mesmo mês do ano passado, que ficou em 26,65%. Os atrasos em outubro deste ano marcaram 12,53%, e, em setembro, 10,51%, mês em que foi registrado o menor índice. O aeroporto Tom Jobim, no Rio de Janeiro, manteve o menor índice de atraso: 15,24%.

Fonte: Agência Estado

Fumaça e pânico em avião da Gol antes de escala em Confins

O desespero tomou conta dos 137 passageiros que, na madrugada de domingo, estavam a bordo do vôo 1629, da Gol Linhas Aéreas, que partiu de Porto Seguro (Bahia) com destino ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, com escala no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O avião decolou da cidade baiana por volta das 3h30 e, faltando apenas 15 minutos para o pouso na capital mineira, uma fumaça tóxica começou a sair das saídas de ar-condicionado. Os passageiros entraram em pânico, pois ninguém sabia o que estava ocorrendo. A primeira suspeita foi de que haveria um incêndio na aeronave.

O presidente da Federação das Associações, Pais e Alunos das Escolas Públicas de Minas Gerais (Fapaemg), Mário de Assis, de 48 anos, um dos passageiros, conta que, enquanto a fumaça se espalhava pela cabine de passageiros, houve muito medo a bordo. “Algumas pessoas choravam, havia os que rezavam, outros gritavam, principalmente as crianças, e vários, diante do susto e da falta de ar causada pela fumaça, desmaiaram. A tripulação estava assustada e, com voz trêmula, o piloto pediu que ficássemos calmos e com os cintos atados. Vi a morte de perto”, desabafa.

Ele e mais 10 professores de Belo Horizonte foram a Porto Seguro depois de participarem de ações de assistência social no Norte de Minas e no Vale do Jequitinhonha. Alguns integrantes do grupo perceberam que, quando a aeronave saiu de Porto Seguro, já havia um barulho estranho no sistema de ventilação. De acordo com Mário, depois da fumaça, as aeromoças começaram a distribuir lenços e papéis umedecidos para amenizar os efeitos da intoxicação. “Como não era caso de despressurização, as máscaras não foram liberadas e as pessoas tinham dificuldade para respirar. O pavor durou exatamente 15 minutos”, informa.

A professora Maria Pérola Macedo Gomes, de 53, conta que percebeu que havia algum problema no ar-condicionado. “A aeronave estava muito quente, parecia que o ar não estava ligado. De repente, a fumaça ficou muito forte e as pessoas ficaram sufocadas. O piloto avisou que pousaríamos, mas, pouco depois de começar a baixar a altitude do avião, ele voltou a subir. Só se via homens, mulheres e crianças chorando. A tripulação tentava nos tranqüilizar, mas não explicou o motivo do problema. Minha amiga, Cleunice Mendonça , angustiada, só falava na mãe e nos filhos. Tentei acalmá-la, porém, ela não resistiu e ficou desmaiada por cerca de 4 minutos.”

De acordo com Maria Pérola, os passageiros que desmaiaram receberam equipamentos de oxigênio, distribuídos pela tripulação. “Fiquei muito preocupada com minha amiga, porque ela sofre de pressão alta. Uma outra amiga, a Joana D’Arc, que estava na poltrona atrás da minha, é alérgica. Ela ficou inerte com os olhos arregalados, pensei até o pior”, revela.

MANUTENÇÃO

Depois do pouso, o piloto informou aos passageiros que o problema pode ter sido causado por um defeito no sistema de refrigeração. Assim que o avião aterrisou, equipes de resgate, com bombeiros e ambulâncias, estavam preparadas para socorrer as pessoas, pois o piloto já havia alertado a Central de Operações de Confins. Maria Pérola informou que médicos entraram rapidamente na aeronave, para atender quem havia passado mal.

Funcionários da Infraero confirmaram que as equipes de resgate foram acionadas porque havia a suspeita de problemas causados por fumaça na cabine. O defeito pode ter sido causado por um vazamento de óleo hidráulico. Ainda de acordo com os funcionários, o avião da Gol pousou em Confins às 5h34.

A Gol, em nota distribuída à imprensa, confirmou que o problema no avião ocorreu no sistema de ar-condicionado e, por essa razão, a aeronave permaneceu emBelo Horizonte para uma manutenção não programada. Os passageiros que seguiriam para São Paulo embarcaram em outro vôo, que pousou no Aeroporto de Guarulhos às 9h10.

Fonte: Jornal Estado de Minas

Para diretor da ExcelAire, culpa do acidente da Gol é dos controladores

O vice-presidente executivo da ExcelAire, David Rimmer, diz que não foi o transponder que causou o acidente de seu avião Legacy com a aeronave da Gol em setembro de 2006, causando 154 vítimas fatais. "O transponder é apenas uma distração da verdadeira causa do acidente, que foi causado pelo CTA (Controle de Trafego Aéreo) brasileiro, que colocou dois aviões em um curso de colisão por cerca de uma hora", disse Rimmer por meio da porta-voz da empresa, Lisa Hendrickson.

"Um fator foi a falha do CTA em reconhecer a falha do transponder providenciar uma separação adicional entre as duas aeronaves, como o exigido pelo regulamento de aviação internacional", diz a porta-voz. "Não temos provas de como o transponder foi desligado e nenhuma evidência que sugira que tenha sido desligado propositalmente ou inadvertidamente."

Anna Lepore, a mãe do piloto Joe Lepore, disse que não leu nada, não assistiu a nenhum filme ou animação do acidente e que seu filho está trabalhando, mas em casa não fala mais sobre o trabalho. "Ele disse que não vai falar mais nada para a gente porque quanto menos falar, melhor", contou, por telefone, Anna ao chegar da missa de domingo com o marido Anthony. "Espero que tudo termine bem para todos."

O advogado americano dos pilotos, Joel Weiss, não retornou às ligações da reportagem. José Carlos Dias, advogado de defesa no Brasil dos pilotos, também não foi localizado.

Famílias

Os familiares das vítimas não devem entrar com processo contra os pilotos norte-americanos Joe Lepore e Jan Paladino. O relatório que será divulgado na quarta-feira pela Aeronáutica esclarece que o transponder do Legacy foi desligado e entrou em stand by inadvertidamente. Caso estivesse em operação, o aparelho teria evitado o acidente, pois é ele que aciona o sistema anticolisão capaz de desviar o avião de outro alvo sólido que esteja próximo.

Para Jorge André Cavalcanti, um dos representantes das 154 vítimas fatais do acidente, buscar a Justiça americana com base no relatório da Aeronáutica pode ser constrangedor. "Já tivemos os indícios de que eles (a Justiça norte-americana) vão proteger os pilotos de qualquer forma. Um novo processo pode ser mais perda de tempo. Não acredito em algum efeito prático de uma ação", avaliou Cavalcanti.

O relatório da Aeronáutica também aponta falha de comunicação entre os controladores do Cindacta (Centro Integrado de Defesa Aérea e de Controle de Tráfego Aéreo) em Brasília e em São José dos Campos (SP), de onde o Legacy decolou. A investigação do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) foi detalhada em uma animação virtual que será apresentada na quarta-feira, com a reconstituição das duas aeronaves se chocando no ar sobre a Serra do Cachimbo (MT). Todos os ocupantes do Boeing morreram. O Legacy conseguiu pousar.

Fonte: Agência Estado

Parentes das vítimas da Gol criticam Aeronáutica

Familiares das vítimas da queda do Boeing da Gol, em 29 de setembro de 2006, questionaram a Aeronáutica no domingo pelo vazamento à imprensa do relatório final do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) sobre a tragédia. É o que conta a reportagem de Cássio Bruno e Henrique Gomes Batista na edição do GLOBO de segunda-feira. De acordo com Angelita de Marchi, presidente da Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Vôo 1907, o episódio demonstra o descaso dos militares com os parentes dos 154 mortos na colisão da aeronave com um Legacy.

- Isto é inadmissível, reforça o desrespeito que a Aeronáutica tem pelos parentes. Nós já estávamos reclamando do dia e da hora da divulgação do relatório para nós, na quarta-feira, às 13h, em Brasília. Precisamos trabalhar, pedimos para ser no fim de semana. Eles disseram que não podia, mas agora vemos que o relatório já estava pronto - disse Angelita, afirmando ter sido pega de surpresa com o noticiário do fim de semana.

Aeronáutica diz que relatório final será apresentado primeiro às famílias

Irmã do executivo Plínio Luiz da Siqueira, de 38 anos, que estava no vôo da Gol 1907, Juliana Siqueira, de 43, será um dos parentes dos mortos do acidente que vão participar da reunião.

- Espero que o relatório seja fiel, claro e verdadeiro sobre a culpa dos pilotos. Todos os familiares estão ansiosos para receber as informações - afirmou Juliana Siqueira.

No dia do acidente, Plínio Luiz voltava para casa, em Campinas, vindo de Manaus, para onde viajara a trabalho. A irmã dele disse esperar que os pilotos do Legacy, desta vez, sejam ouvidos sobre o caso.

- Se o transponder não estivesse desligado, era a chance de salvar aquelas vidas. O que nos deixa indignados é que eles foram embora (para os Estados Unidos) sem dar qualquer declaração. Nossa luta é que eles prestem esclarecimentos - revelou Juliana Siqueira.

O relatório aponta que os pilotos americanos Jam Paladino e Joe Lapore, comandantes do Legacy, desligaram acidentalmente o transponder - "localizador" da aeronave, que também tem a função de alertar sobre possíveis choques e que poderia, inclusive, alterar automaticamente a rota do avião. Esta é a principal novidade do relatório.

O resultado da investigação aponta ainda para diversas falhas dos controladores de vôo, que teriam errado na definição da altitude do vôo do Legacy, que partiu de São José dos Campos (SP) em direção a Manaus. O Boeing da Gol partiu de Manaus para Brasília. O relatório do Cenipa não objetiva a indicação de culpados, e sim a entender o acidente para criar formas de prevenção de outras tragédias.

Fonte: O Globo

Colisão entre dois aviões mata quatro pessoas nos EUA

Acidente na Flórida envolveu dois pequenos aviões.

Autoridades ainda não sabem o motivo da colisão.


Quatro pessoas morreram num choque entre dois pequenos aviões em Alligator Alley, nos pântanos Everglades, na Flórida, informou neste domingo (7) a edição digital do diário "The Miami Herald". Os restos das aeronaves, que desapareceram no sábado (6) à tarde, foram localizados neste domingo pela tripulação de um avião da Guarda Costeira americana.

As autoridades ainda não sabem o que levou as duas aeronaves a colidirem. Uma fonte oficial confirmou que todos os ocupantes dos dois aparelhos morreram no acidente. Os corpos das vítimas ainda não foram resgatados devido ao difícil acesso à região onde se encontram os destroços dos aviões, segundo as autoridades.

Um dos aparelhos era um Cessna 172R de 1979 tripulado por Stuart Brown, de 27 anos, instrutor de uma escola de vôo, que voava junto com um estudante.

O segundo avião era um Piper PA-44-180 Seminole, prefixo N118TP, da Airline Transport Professionals Corp. of USA, de 1997, com duas pessoas. O aparelho decolou de Fort Lauderdale, ao norte de Miami, na tarde de sábado, rumo ao aeroporto de Opa-locka, no condado de Miami-Dade, informou uma porta-voz da Administração Federal da Aviação.

Fontes: EFE / Sun Sentinel / ASN - Fotos: Joe Cavaretta

Avião leva nave Endeavour da Califórnia à Flórida

A nave Endeavour vai nesta segunda-feira (08), em um avião 747, à Flórida, procedente da Califórnia, onde aterrissou em 30 de novembro de volta de uma missão de 16 dias no espaço, informou neste domingo a Nasa (agência espacial americana).

O retorno da nave estava previsto para este domingo, mas se atrasou por problemas na instalação de um sistema na parte traseira da nave, informa a Nasa em seu site.

A nave voará no avião 747 da Nasa que foi modificado para essa viagem, em uma tarefa que terá um custo de US$ 1,8 milhão.

Fonte: EFE

Queda de tarifas internacionais é jogo de "marketing", diz especialista

O diretor de assuntos internacionais da Associação Brasileira das Agências de Viagens (Abav), Leonel Rossi, disse que, apesar da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ter editado uma resolução baixando gradualmente o preço mínimo das tarifas de vôos internacionais, o consumidor não deve esperar uma queda abrupta no valor das passagens.

"Ninguém vai perder, tomar prejuízos. A aplicação da tarifa é o marketing, nada vai acontecer fora do padrão razoável. Às vezes uma companhia pode oferecer um vôo para os Estados Unidos por US$ 400, mas só disponibiliza cinco assentos", disse.

A resolução da Anac autoriza as empresas a reduzirem em até 20% o valor mínimo cobrado nas tarifas internacionais a partir de 1º de janeiro. Esse percentual vai ser ampliado gradativamente até que, em janeiro de 2010, ele deixe de existir.

Uma resolução semelhante já foi completamente implementada pela Anac. Ela vale para os vôos internacionais com destinos na América do Sul. A nova resolução afeta os demais destinos fora do País.

Atualmente, um vôo para o Reino Unido, Itália ou França custa, no mínimo, US$ 869 (ida e volta). Nenhuma companhia pode ter tarifas menores. A resolução da Anac foi tratada pela Agência como um benefício para os consumidores. Apesar disso, ela não está sendo bem recebida por parte do setor aéreo nacional.

O presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Aeroviárias (Snea), José Márcio Mollo, disse que a entidade vai ingressar na justiça, na próxima semana, contra a resolução.

De acordo com ele, só é possível se acabar com o valor mínimo das passagens internacionais caso o governo ofereça condições de igualdade para as companhias áreas, que agora vão passar a concorrer com gigantes do setor internacional, como a American Airlines e Air France.

"Não somos contra o fim do valor mínimo, mas é preciso que exista uma concorrência justa. A carga tributária de nossas empresas é maior que das estrangeiras, o combustível aqui é mais caro que no exterior, e há uma enorme burocracia para a importação de peças", disse.

O sindicato teme pela saúde financeira das companhias brasileiras. Teme também a possibilidade de dumping, uma vez que as empresas estrangeiras podem baixar para além do razoável - por um certo período de tempo - o preço de suas tarifas, inviabilizando a operação das brasileiras em vôos internacionais.

Fazendo coro ao sindicato está a TAM, atualmente a única empresa nacional a operar vôos para fora da América do Sul. Em nota, a companhia criticou a carga tarifária brasileira: “A TAM entende que, para viabilizar a implementação da liberdade tarifária, é necessário haver condições de igualdade entre as empresas aéreas, principalmente em relação à carga tributária".

A idéia do Snea com a ação judicial é suspender o processo de liberdade tarifária para que, além um prazo maior para sua implementação, a questão tributária, do preço dos combustíveis e da burocracia para a importação de peças seja discutida.

Fonte: Último Segundo - IG

Aeroportos terão “espiões” contra abusos de empresas

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) fará a "Operação Feliz 2009" fora do alcance dos olhares dos passageiros. Funcionários da agência atuarão atrás do check-in observando o tamanho das filas, o controle de bagagem e os atrasos nos vôos. As empresas que fugirem das regras previstas na Lei de Aviação Civil poderão pagar multa.

A operação foi lançada pelo Ministério da Defesa que, em conjunto com a Aeronáutica, a Anac e a Infraero, definiram diretrizes para evitar transtornos nos aeroportos brasileiros, ainda sob a sombra da crise aérea que prejudicou as festas de fim de ano de 2006 e 2007. A Polícia Federal, a Receita Federal e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), entre outras órgãos, também se comprometeram a manter a normalidade nos guichês. Para o período que vai do Natal até o Réveillon, o aumento previsto nos aeroportos é de 8%.

Entre 20 de dezembro de 2007 e 7 de janeiro de 2008, os atrasos de 30 minutos chegaram a 26,76% e os cancelamentos somaram 6,8% dos vôos. No último semestre, os índices foram reduziram para 15% nos atrasos de 30 minutos e os cancelamentos foram de 3%.

TAM, Gol, WebJet e Ocean Air – que, juntas, são responsáveis por cerca de 98% dos vôos regulares domésticos - se comprometeram a não praticar overbooking (venda de passagens além da capacidade da aeronave) e aceitaram transportar passageiros das concorrentes quando estes perderem as viagens por vôos cancelados ou atrasados.

As companhias também se comprometeram a colocar de prontidão tripulações e aeronaves de reserva, equipes de manutenção e infraestrutura de atendimento ao público. A TAM, por exemplo, terá cinco aviões de reserva posicionados diariamente, distribuídos pelos aeroportos de Congonhas (SP), Cumbica (Guarulhos) e Tom Jobim (Galeão-RJ). A empresa também fechou acordos comerciais para fornecer alimentação, hospedagem e transporte aos passageiros, caso necessário.

Responsável pela coordenação das ações de fim de ano, o Ministério da Defesa avalia que, diferente do ano passado, houve adesão imediata e com antecedência das empresas aéreas. Porém, se ainda assim o passageiro for contrariado, pode procurar o Procon, serviço de atendimento ao consumidor, ou os postos da Anac. Segundo a assessoria da agência, postos de atendimento ao público estarão disponíveis nos aeroportos de Guarulhos (SP), Congonhas (SP), Galeão (RJ) e Brasília (DF), para responder a dúvidas e orientar os passageiros em casos de problemas.

De acordo com a assessora de Relações com o Usuário da Anac, Flávia Elena Pascual, quando um consumidor se sentir lesado, deverá recorrer primeiramente à própria empresa. “O usuário firmou um contrato com essa empresa. Ela tem a obrigação de atender seu cliente”, observa. Segundo Pascual, caso o problema não seja resolvido, qualquer um pode procurar a Anac pela internet (www.anac.gov.br) ou pelo telefone 61-3366-9303.

“É bom lembrar que a Anac não resolve problemas pontuais. A missão dela é fiscalizar e penalizar as empresas. A reclamação não será revertida em indenização ao passageiro. A denúncia servirá para a agência punir a empresa. Quem quiser indenização material deverá procurar o serviço de atendimento ao consumidor (Procon), e quem quiser indenização moral deve acionar o tribunal de pequenas causas”, explica a assessora.

Reformas

Os viajantes também devem sentir diferença na infraestrutura dos aeroportos. Ao todo, 19 foram reformados. Em Guarulhos, um elevador foi adaptado à escada de acesso ao edifício. Galeão, no Rio de Janeiro, ganhou reforma nos banheiros, polimento de piso e troca de forro. Em Cuiabá, as novidades são: novas rampas de acesso, escada rolante acessível aos cadeirantes, telefone para surdos e adaptações em banheiros e bebedouros.

No aeroporto de Confins, em Belo Horizonte, as obras de ampliação do estacionamento em mais 700 vagas já foram iniciadas. Usuários com deficiência ou com mobilidade reduzida terão balcões de check-in exclusivos. Além disso, o aeroporto adotou ilhas de conforto para o passageiro, cada uma com 16 tomadas para diferentes tipos de celulares, quatro pontos para notebooks, monitor de LCD e 16 cadeiras.

A Infraero comprou ainda 95 aparelhos de raio-X e 121 novos ônibus. A estatal também contratou este ano cerca de mil novos funcionários que já estão atuando em áreas que necessitavam de maior reforço. Outra novidade da empresa aos passageiros foi a compra de monitores LCD de até 52 polegadas, disponibilizados nos saguões de embarque e desembarque, com informações sobre vôos – todos ligados ao Sistema de Soluções Operacionais (SISO), que fará a troca automática de informações entre os aeroportos sobre a hora da decolagem dos aviões, previsão de chegada e o prefixo da aeronave.

Fonte: Último Segundo - IG

Qantas deve se manter sob controle australiano por segurança, diz ministro

A companhia aérea Qantas deve permanecer sob controle australiano por razões de segurança nacional, mesmo que a fusão com a britânica British Airways seja concretizada, indicou neste domingo (07) o ministro dos Transportes da Austrália, Anthony Albanese.

O ministro afirmou que é inevitável que as empresas do setor continuem se concentrando para fazer frente ao aumento dos preços do combustível e a queda do número de passageiros, mas esta tendência, acredita, deve ser equilibrada levando em consideração os interesses nacionais.

"Existem razões de segurança, principalmente pela localização da Austrália no globo, para possuir uma companhia aérea nacional", declarou Albanese à ABC (Australian Broadcasting Corporation).

A britânica British Airways anunciou na última terça-feira que estuda uma possível fusão com a Qantas Airways, como uma forma de enfrentar a crise financeira internacional. O negócio criaria uma gigante mundial do setor aéreo com valor de mercado calculado em 5,2 bilhões de dólares.

Fonte: France Presse

Gol estuda disputar a privatização do Galeão

Em meio à disputa quase feroz entre o governo do Rio de Janeiro, agora associado à prefeitura da cidade, e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) quanto à liberação do Aeroporto Santos Dumont para vôos de outras companhias aéreas, surge agora um dado novo.

Como a disputa, na ótica do governo estadual, tem como foco principal a necessidade de evitar o esvaziamento do aeroporto do Galeão, para permitir sua exploração pela iniciativa privada, a Gol, segundo seu diretor Tarcísio Gagioni, estuda a possibilidade formar um consórcio para administrar o aeroporto internacional do Rio de Janeiro. ­

É ponto pacífico que o país precisa melhorar sua infra-estrutura de vôo e a Gol, como operadora do setor, é bem consciente disso. E, mesmo esta não sendo sua atividade fim, que é o transporte de cargas e passageiros, não descartaria a possibilidade vir a administrar o Galeão ­ diz Gargioni.

O executivo nega qualquer veracidade nos rumores do mercado segundo os quais representantes da companhia e de sua concorrente TAM teriam tentado pressionar a direção da Anac, em reunião realizada há poucos dias, com o objetivo de bloquear o processo, já em curso, para redistribuição das freqüências de vôos (slots) do aeroporto de Congonhas, a partir de critérios de eficiência.

As duas empresas detêm 85% do total das concessões para pousos e decolagens no aeroporto paulista, o que praticamente inviabiliza vôos de outras empresas para a capital paulista, uma vez que o aeroporto de Guarulhos também tem operado acima da capacidade.

Fonte: Jornal do Brasil

domingo, 7 de dezembro de 2008

Avião cai e deixa dois feridos em Bagé

O monomotor pegou fogo e teve perda total

Avião pegou fogo e perda foi total

Por volta das 18h deste domingo, um avião pegou fogo ao tentar pousar no Aeroclube de Bagé, na Região da Campanha, no Rio Grande do Sul. O monomotor de instrução Aero Boero, de fabricação argentina, teve problemas no motor ao tocar na pista.

Dentro do avião estavam o instrutor de vôo Eduardo da Costa, 22 anos, e o aluno Fernando Augusto Potter, que estava realizando curso de piloto privado. Potter está internado na Unidade de Tratamento Intensivo da Santa Casa de Bagé, fraturou o maxilar, mas não corre risco de vida. Costa está em observação. Ainda não se sabe quem estava pilotando o avião.

Fonte: Marina Lopes (Zero Hora) - Foto: Francisco Bosco

Hidroavião com secretário amazonense cai; piloto morre

Um hidroavião Maule M-7-235, transportando cinco pessoas, caiu por volta das 7h30 (horário local) deste domingo (07) no Estado do Amazonas logo após a decolagem. O piloto da aeronave não resistiu aos ferimentos e morreu.



Segundo o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Antônio Dias dos Santos, além do piloto e do co-piloto estavam a bordo da aeronave o secretario da Segurança Pública do Estado, Francisco Sá Cavalcante, o diretor do Instituto de Ensino Integrado da Segurança Pública, coronel Francisco das Chagas Gomes Pereira e um aluno oficial da Polícia Militar.

O avião, de prefixo "PT-ONN", decolou de um hangar de uma marina que fica em Igarapé do Tarumã, em Manaus., em direção a Manacapuru, no interior do estado, a cerca de 80 km da capital. As autoridades iriam participar de cerimônias de entrega de alimentos arrecadados em uma campanha de Natal do governo estadual.

Poucos minutos depois, testemunhas dizem que ouviram um barulho estranho na aeronave quando, ainda em Igarapé, caiu a cerca de um metro da margem, batendo em algumas árvores.

Ainda de acordo com o comandante dos Bombeiros, o coronel Chagas ficou preso às ferragens e sofreu alguns ferimentos na testa e nas costas, mas passa bem. Exceto o piloto, os demais passageiros conseguiram sair de dentro da aeronave. As causas do acidente ainda não foram esclarecidas.

Essa mesma aeronave esteve envolvida em outro acidente em 05/09/2008: CLIQUE AQUI PARA LER.

Fontes: Folha Online / G1 / Clobonews - Atualizado às 00:41 hs de 08/12/08.

De Campinas, Azul bate preço de aéreas e tempo do ônibus

A nova companhia aérea brasileira, Azul, começou nesta semana a vender passagens para Porto Alegre e Salvador, ambas partindo de Campinas. Mesmo operando de um aeroporto a cerca de 90 km da capital, a empresa tem um plano para atrair paulistanos e visitantes com destino à cidade. Para atrair mais clientes do maior mercado do País, a Azul diz que implantará uma linha de ônibus entre o aeroporto de Viracopos e São Paulo.

O plano se mostra eficaz, em matéria de preço, em relação a demais aéreas, e em matéria de tempo de viagem, ao transporte rodoviário.

Uma comparação de preços feita pelo Terra com base em viagens para o feriado do Natal para os dois destinos operados pela Azul mostra que os preços da nova aérea são mais baratos quando comprados com o das concorrentes (Gol e TAM) saindo do aeroporto de Congonhas. Cabe ao consumidor avaliar a viagem "extra" de ônibus até Viracopos.

Para a comparação foram escolhidos apenas vôos diretos e com saída, do aeroporto de Congonhas, no caso de TAM e Gol, e de Viracopos, no caso da Azul, no dia 23 de dezembro e retorno no dia 28 de dezembro, com pesquisas feitas nos sites das companhias na tarde da última sexta-feira.

No caso da Azul, o valor da viagem para Porto Alegre ficou em R$ 129 por trecho. Na Gol, o valor ficou em R$ 329, para a ida, e em R$ 389, na volta. Já na TAM a viagem custa R$ 329,50 por trecho. Para que a tarifa da nova aérea não fosse a mais barata, o ônibus da capital paulista para Viracopos teria que sair por R$ 401. O tempo médio da viagem é estimado em 1h30.

No caso da viagem para a capital da Bahia, o preço da Azul é de R$ 219 por trecho, contra uma oferta de R$ 1.135 da Gol para a ida e de R$ 539 para a volta. No caso da TAM, o valor cobrado é de R$ 719,50 por trecho. Neste cenário, a tarifa da nova aérea só não seria vantajosa do ponto de vista financeiro se o ônibus custasse R$ 1.001. O tempo médio da viagem neste caso é estimado em 2h15.

Em ambas as comparações, vale lembrar que não estão incluídos os valores das taxas de embarque.

Na comparação com a viagem de ônibus, a opção mais barata de São Paulo para Porto Alegre é de R$ 144 (ônibus convencional) e para Salvador de R$ 243,26 (também convencional), ambas em cada trecho. A viagem, nos casos, dura 18 horas e 32 horas, respectivamente, mas é bom lembrar que na viagem rodoviária a taxa de embarque já está incluída no preço da passagem.

Planos

As operações começarão no dia 15 de dezembro, com duas freqüências diárias entre Campinas e as capitais do Rio Grande do Sul e Bahia. Em janeiro, a Azul vai expandir, a partir do dia 14, suas operações para Curitiba e Vitória.

Apesar de a idéia da linha ligando São Paulo ao aeroporto de Viracopos ainda não ter preço e itinerário definidos, o diretor executivo da Azul, David Neeleman, afirmou em entrevista ao jornal Gazeta Mercantil que o trajeto estará operacional até o início dos vôos da empresa.

"(Estes ônibus) sairão de São Paulo toda hora e chegarão a Campinas em uma hora. Ou seja, o mesmo tempo que você gastaria para chegar em Guarulhos. Os passageiros poderão fazer o check-in dentro do ônibus e embarcar no avião assim que chegarem no aeroporto", afirmou ele.

Procurada na última sexta-feira, a Azul informou que a implantação da linha ainda depende de questões regulatórias. No entanto, a empresa afirmou que a idéia de ter saídas de uma em uma hora está mantida e que a intenção é que o custo do serviço seja baixo, de forma a não dar lucro.

Inconvenientes

Além da 1h30 extra no tempo da viagem só na estrada, o ônibus da Azul ligando a capital paulista ao aeroporto de Viracopos pode trazer outro inconveniente para o passageiro.

Mesmo com as medidas recentemente implantadas, como a restrição da circulação no centro expandido e o rodízio de caminhões, São Paulo registrou, no mês de novembro, médias de 90 km de congestionamento, para as 9h, e de 140 km, no horário das 19h, por exemplo.

Fonte: Terra

Falta de infraestrutura no aeroporto de Ilhéus impede pouso de avião

A falta de infraestrutura do aeroporto de Ilhéus impossibilitou pela manhã, deste sábado (6), o pouso de um avião da TAM. A aeronave não pôde aterrissar devido à falta de visibilidade.

O aeroporto opera desde setembro sem a ajuda de instrumentos, com isso, pousos à noite ou com chuva são inviavéis no local. Com as fortes chuvas ocorridas no interior do Estado, os aviões têm que se deslocar diretamente para o aeroporto Luíz Eduardo Magalhães na capital.

Os passageiros que aguardavam no saguão o vôo proveniente de São Paulo, que teve a rota modificada, irão para Salvador em ônibus especializados pela empresa aérea TAM, segundo informação divulgada no site do IBahia.

Fonte: Correio da Bahia

Um 3º avião atrapalhou comunicação na tragédia da Gol

Não bastasse a sucessão de erros de pilotos e controladores, que foram derrubando cada uma das barreiras de segurança que poderiam evitar o segundo maior acidente da história da aviação civil brasileira, com 154 mortos, algumas raras coincidências e fatos inesperados contribuíram para a tragédia do Boeing da Gol, segundo relatório a ser apresentado na próxima semana pela Aeronáutica. Após desesperadas tentativas de falar com os controladores de Brasília, a última comunicação que os pilotos do Legacy procuraram fazer com o Cindacta-1 não foi ouvida pelos militares na capital federal porque uma outra aeronave que passava pela região acionou o botão de chamada no mesmo momento.

O problema é que, quando dois rádios acionam esse chamado ao mesmo tempo, nenhum dos dois fala e o receptor também não ouve ninguém. Depois disso, o Legacy não conseguiu mais chamar Brasília porque a freqüência de rádio que estava usando não alcançava mais o Cindacta-1. Na chamada anterior, o piloto do Legacy pediu a Brasília que repetisse as freqüências que deveria passar a usar. O piloto só conseguiu ouvir os três primeiros dígitos da seqüência numérica 123,32 MHz, sem conseguir entender os décimos e centésimos. Quando o Legacy pediu para que a freqüência fosse repetida, Brasília não conseguia mais ouvi-lo.

A Força Aérea Brasileira não busca culpados pelo acidente, mas os fatores que contribuíram para que acontecesse. O objetivo é emitir recomendações para evitar que outras tragédias aconteçam pelos mesmos erros cometidos. Em decorrência do choque do Gol com o Legacy, 65 novas orientações estão sendo encaminhadas a diferentes órgãos ligados à aviação civil, no Brasil e no exterior, para melhorar as condições de segurança dos vôos.

Fonte: jornal O Estado de S. Paulo

Infraero anuncia ampliação do Aeroporto de Ilhéus

Principal porta de entrada de turistas que visitam as praias do sul da Bahia, o Aeroporto Internacional de Ilhéus/Jorge Amado passará por reforma no valor de R$22 milhões.

Os recursos são fruto da parceria da Infraero e Governo do Estado. Ainda não há data inicial para o início das obras, mas a assessoria de comunicação da Infraero garante que os recursos já estão assegurados.

O Aeroporto de Ilhéus opera com nove vôos diários e até outubro registrou a passagem de 334.779 pessoas.

Fonte: Correio da Bahia - Foto: Carlos Doria

Relatório aponta falha de pilotos do Legacy e de controladores em acidente

Queda do Boeing da Gol matou 154 pessoas em 2006.

Piloto desligou equipamento que evitaria colisão, diz Aeronáutica.


Um relatório da Aeronáutica aponta que houve falha dos pilotos americanos do Legacy que bateu no ar com um avião da Gol, em 2006. O acidente matou 154 pessoas.



O documento, que será divulgado oficialmente na quarta-feira (10), indica ainda que houve falhas também dos controladores de vôo.

Depois de analisar os dados das caixas-pretas e de ouvir os pilotos norte-americanos no Brasil e nos Estados Unidos, a Aeronáutica concluiu que o transponder - equipamento que poderia ter acionado o sistema anti-colisão e assim evitado a tragédia - estava em perfeitas condições. Foi checado por um do pilotos que, sem perceber, desligou o equipamento.

Ouvidos em fevereiro por oficiais da Aeronáutica nos Estados Unidos, os pilotos do Legacy negaram que tivessem desligado o transponder.

O relatório, de 261 páginas, relaciona os fatores que contribuíram para o acidente. O documento aponta que os problemas começaram ainda na decolagem do Legacy, em São José dos Campos.

Segundo o relatório, o operador que monitorava o jato não foi preciso nas instruções de vôo e informou aos pilotos do Legacy, Joe Lepore e Jan Paladino, que eles deveriam voar a 37 mil pés até Manaus.

A altitude deveria ter sido modificada - reduzida para 36 mil pés, quando o avião passasse por Brasília, o que tiraria o Legacy da rota de colisão com o Boeing. Os controladores de vôo de Brasília não perceberam que o Legacy estava voando em altitude errada. E não fizeram qualquer alerta na passagem de serviço para o controle aéreo de Manaus.

O relatório informa ainda que o plano de vôo foi elaborado por uma empresa terceirizada, que havia pressa para a decolagem, já que os passageiros não queriam sobrevoar a Amazônia à noite, que um dos pilotos tinha apenas cinco horas de vôo nesse avião e que um deles ficou 16 minutos fora da cabine, momentos antes da colisão.

Famílias

A Aeronáutica distribuiu nota neste sábado (6) dizendo que vai apresentar às famílias o relatório no dia 10 de dezembro e que só depois disso vai divulgá-lo oficialmente.

Segundo o órgão, em reunião com os familiares em agosto, foram apresentados trechos da reconstituição do acidente e detalhes do progresso das investigações.

Veja a íntegra da nota da Aeronáutica

Com relação às matérias publicadas na imprensa sobre o RELATÓRIO FINAL DO ACIDENTE COM O VÔO 1907, o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER) esclarece que este documento será apresentado aos familiares das vítimas no dia 10 de dezembro de 2008, às 13h, no Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, em Brasília, conforme convite formulado na sexta-feira, ontem, dia 05/12. Somente após cumprir esse compromisso de informar primeiramente aos familiares, o conteúdo será apresentado à imprensa em geral.

Em complemento, este Centro confirma que o CENIPA realizou reunião com familiares das vítimas, no dia 09 de agosto de 2008. No encontro, os familiares viram trechos da reconstituição do acidente, a partir dos registros de dados e de voz das caixas-pretas das aeronaves envolvidas no acidente. Também receberam informações sobre os trabalhos realizados até aquele momento pela Comissão, porém foram informados que as conclusões seriam apresentadas no documento final.


Os principais pontos apresentados na reunião aos familiares, já disponibilizados à imprensa, foram os seguintes:

1) Não foram encontrados erros de projeto ou de integração nos equipamentos de comunicação, transponder e TCAS (anticolisão) da aeronave N600XL (Legacy);

2) Entre os dias 29 e 31 de janeiro, os dois pilotos americanos foram ouvidos, em entrevistas individuais, na sede do NTSB (National Transportation Safety Board), em Washington, nos Estados Unidos. Os pilotos ouviram as 2h de gravação do áudio registrado pela caixa-preta (CVR) da aeronave N600XL e responderam a um longo questionário elaborado pela Comissão de Investigação sobre o acidente;

3) Os pilotos disseram que não realizaram nenhuma ação intencional para a interrupção do funcionamento do transponder e, conseqüentemente, do sistema anticolisão da aeronave, assim como também não perceberam ou recordam de terem feito algo que pudesse ter ocasionado a interrupção, de forma acidental, do funcionamento dos referidos equipamentos;

4) Algumas normas e procedimentos não foram corretamente executados na ocorrência, o que levou a Comissão a analisar os motivos pelos quais isto ocorreu, com o objetivo de elaborar recomendações de segurança de vôo. As considerações serão prestadas no relatório final;

5) Não se encontrou no acidente indicação de influência de cobertura radar, por ineficiência ou deficiência de equipamentos de comunicação e vigilância no controle de tráfego aéreo;

6) Informações adicionais sobre a investigação técnica serão prestadas ao final dos trabalhos, com a conclusão do relatório final.

Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez
Chefe do CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA AERONÁUTICA


Fonte: G1 (Com informações do Jornal Hoje e do Jornal Nacional)

Governo do Rio reforça posição contra proposta da Anac de reabrir o Santos Dumont para novas rotas

Consenso sobre o assunto vira tema de uma carta assinada por diversos setores da sociedade, em seminário na Associação Comercial do Rio.

Durante o seminário "O Rio e seus aeroportos", promovido pela Secretaria de Transportes, na tarde do dia 12 de dezembro (quinta-feira), na Associação Comercial do Rio de Janeiro, ficou claro o alinhamento político do governo do Estado e da futura Prefeitura do Rio de Janeiro em favor da não abertura do aeroporto Santos Dumont para novas ligações diretas entre capitais, opondo-se a visão da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Segundo o secretário de Transportes, Julio Lopes, e o de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno, a visão estratégica do Estado para o desenvolvimento do Rio prioriza a revitalização do aeroporto Tom Jobim/Galeão através de sua consolidação como concentrador e distribuidor de rotas e vôos internacionais (hub).

. A estratégia de restringir os vôos do Santos Dumont e priorizar o Galeão foi uma decisão histórica, conjunta do Estado e da Prefeitura, que se uniram em torno da defesa de nossa economia. O que nós queremos é uma criar um entendimento para o uso racional e, especialmente de mercado para o Galeão – disse Julio Lopes.

O secretário Julio Bueno ressaltou a posição do Estado em favor da concorrência entre os aeroportos do Rio. Entretanto, relembrou que, no passado, quando os dois aeroportos funcionaram juntamente para vôos entre capitais houve um significativo esvaziamento do Galeão.

. O somatório de desejos individuais de algumas empresas necessariamente não representa interesses coletivos. O objetivo do Estado é fortalecer a posição do Rio no cenário nacional e internacional, aumentando a conectividade interna e externa a partir da consolidação do Galeão como hub – afirmou Bueno.

O diretor da Anac, Ronaldo Seroa da Mota, defendeu a abertura do Santos Dumont para novos vôos nacionais, alegando que o aeroporto possui capacidade adicional de um quarto comparada a que tem hoje o Galeão. Segundo ele, com a liberação do Santos Dumont, a participação das empresas no setor seria mais igualitária.

. O Rio de tem duas portas de entrada e isso é ótimo. Contudo, possui uma demanda reprimida por conta de um aeroporto ocioso. A concorrência entre os aeroportos será benéfica. O setor ficará mais dinâmico e as passagens mais baratas – disse Seroa.

De acordo com o subsecretário de Transportes, Delmo Pinho, para que o Galeão volte a ser um distribuidor de tráfego aéreo é necessário concentrar o maior número de vôos no aeroporto e não distribuí-los. Ele esclareceu que apesar do Galeão operar abaixo de sua capacidade, o aeroporto apresentou, nos últimos anos, um aumento qualitativo de conectividade.

. Em 2007 e 2008, depois da quebra da Varig, houve um aumento significativo do número de novas rotas internacionais no Galeão. Isto demonstra um ganho qualitativo e quantitativo. Este ano observa-se que cerca de 50% dos passageiros dos vôos internacionais do aeroporto tem origem ou destino em outros estados, o que reforça a vocação do Galeão como um grande distribuidor de rotas. Abrir o Santos Dumont é criar um concorrente dentro da própria casa – avaliou o subsecretário.

A secretária de Turismo, Esporte e Lazer, Márcia Lins, que também participou do evento, reforçou que o projeto de revitalização do Galeão é fundamental para as ações do Estado frente à candidatura para os Jogos Olímpicos e para sediar a Copa do Mundo de 2014.

. Temos viajado com o governador Sérgio Cabral para conseguirmos linhas internacionais para o Rio, mas encontramos grande dificuldade. Pode ser que daqui a cinco anos a abertura do Santos Dumont seja benéfica, mas no atual momento não nos ajuda. A visão do Estado é de ser indutor do desenvolvimento do Rio e, por isso, precisamos da revitalização do Tom Jobim – conclui Márcia Lins.

Também participaram do debate, representantes da Infraero, do setor de turismo (ABAV-RJ e Sindetur), dirigentes das principais companhias aéreas, representantes de concessionárias aeroportuárias, além de representantes do setor empresarial do Rio. Ao final do evento foi aprovada uma carta, que defende a manutenção do uso vigente dos dois aeroportos, visando à consolidação do Galeão como concentrador de vôos nacionais e internacionais.

Carta "O Rio e seus Aeroportos" - Tendo em vista os assuntos debatidos por ocasião no Seminário "O Rio e seus aeroportos: Um debate sobre as estratégias para o Santos Dumont e o Galeão", realizado na Associação Comercial do Rio de Janeiro, em 4 de dezembro de 2008, e as conclusões dele decorrentes, os signatários abaixo relacionados entendem como absolutamente relevante que sejam rigorosamente mantidas as atuais limitações e proibições operacionais impostas à Área de Controle Operacional (TMA) do Rio de Janeiro, estabelecidas pela Portaria Nº 187/DGAC, de 8 de março de 2005, bem como a realização de Audiência Pública relativa ao uso dos Aeroportos do Galeão e Santos Dumont, em conformidade com o Artigo 27, Capitulo III, da Lei nº. 11.182, de 27 de setembro de 2005.

Neste entendimento, as estratégias relativas ao uso dos aeroportos Galeão e Santos Dumont devem ser norteadas pelas seguintes diretrizes básicas:

1 – Consolidação do aeroporto do Galeão como concentrador de rotas e vôos internacionais (hub) pelo adensamento dos vôos nacionais com prioridade nas ligações com as capitais;

2 – Manutenção das restrições de uso do Aeroporto Santos Dumont;

3 – Melhorias e desenvolvimento das conexões urbanas do Galeão com a cidade do Rio de Janeiro, principalmente no que tange aos acessos.

4 – Adequação na concessão de novos vôos nacionais e internacionais à capacidade operacional das instalações dos Aeroportos Nacionais, visando à utilização da capacidade do Galeão.

Rio de Janeiro, 4 de dezembro de 2008

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO RIO DE JANEIRO ABAV/RJ - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGENTES DE VIAGENS CEA - COMITÊ DAS EMPRESAS AÉREAS CCG - COMITÊ DE CARGAS DO GALEÃO JURCAIB – JUNTA DOS REPRESENTANTES DAS COMPANHIAS AÉREAS INTERNACIONAIS DO BRASIL SINDETUR – SINDICATO DAS EMPRESAS DE TURISMO ACAP – ASSOCIAÇÃO DOS CONCESSIONÁRIOS AEROPORTUÁRIOS SINDICATO NACIONAL DAS EMPRESAS CONCESSIONÁRIAS EM AEROPORTOS.

Fonte: Revista Fator

BAA Jet é a primeira companhia da Ásia a comprar uma aeronave A318 Elite

A BAA Jet Management, de Hong Kong, recebeu a sua primeira aeronave Airbus A318 Elite, tornando-se a primeira companhia asiática a operar esse tipo de aeronave. A Airbus A318 Elite – a primeira a ser registrada na República Popular da China – está na cidade de Shenzen e a disposição para vôos charter VVIP.

“A A318 é a primeira aeronave da Ásia a oferecer aos clientes algo que outros jatos empresariais sofisticados não oferecem: muito mais conforto, espaço e facilidade de movimento na cabine”, afirmou o Diretor Executivo da BAA, Ricky Leung. “Por acomodar 18 passageiros, o modelo também pode transportar grupos empresariais maiores do que qualquer outro jato corporativo do mercado de charters VVP da região”, completa.

O modelo é o mais novo membro da família ACJ e oferece a mais ampla e mais alta cabine do segmento, além de todas as vantagens de um design moderno e elegante. “A Ásia tem sido um mercado importante para a Airbus há muito tempo, pois foi onde conquistamos a nossa primeira venda fora da Europa. Por isso é gratificante ver que a BAA está se tornando a primeira operadora da região a adquirir uma A318 Elite”, comenta o Diretor de Operações de Clientes da Airbus, John Leahy. “Quanto mais você tempo você voa, mais importante o conforto se torna, por isso esse modelo realmente tem muito a oferecer”, completa Leahy.

A A318 Elite é a aeronave mais acessível da Família A320, possui cabine criada em co-parceria com a Luftansa Technik e seu interior inclui diferentes zonas de assento em uma espaçosa área de estar, além de um prático escritório particular que se transforma em uma suíte. O modelo também apresenta estrutura e sistema robustos.

A Família ACJ da Airbus é pioneira em muitos aspectos: é a primeira com controles fly-by-wire, a primeira com manutenção centralizada para resolução de problemas de maneira mais rápida e eficiente, a primeira a oferecer funções de pouso automático categoria 3B e a primeira a utilizar amplamente fibra de carbono. Ela já recebeu mais de 100 encomendas e, atualmente, voa em todos os continentes do mundo, inclusive na Antártica, o que enfatiza a sua flexibilidade.

A BAA é uma das principais companhias de aviação da Ásia e oferece uma gama completa de serviços relacionados a jatos empresariais, como charter, gestão de frota, suporte a vôos e compra e venda de aeronaves. A companhia também opera três Airbus AJC e duas A350 Prestige.

Fonte: Airbus Industrie - Imagem: stephantimm.de

sábado, 6 de dezembro de 2008

Aeronave faz pouso forçado em Eldorado do Sul (RS)

Sete pessoas estavam a bordo do avião que tinha Porto Alegre como destino

Uma aeronave de pequeno porte da empresa Tasul - Táxi Aéreo Sul fez um pouso forçado às 17h35min desta quinta-feira (04) em Eldorado do Sul, junto a uma plantação de arroz, em uma área de assentamento. Inicialmente, informou-se que a aeronave havia descido no Aeroclube do município.

Sete pessoas estavam a bordo do avião: cinco passageiros (dois chilenos e três brasileiros), o piloto e o co-piloto. Os dois chilenos ficaram feridos, sendo que um deles foi retirado do local com maca e levado por uma ambulância. Os outros três foram retirados por um helicóptero e encaminhados a seus destinos.

O avião Cessna 402B, prefixo PT-JGH, saiu de Bagé por volta das 16h e tinha como destino Porto Alegre.

Segundo o gerente comercial da empresa, Eduardo Koch, a partir de agora vão ser apuradas as causas do acidente. Ele garantiu que o pouso de emergência aconteceu com segurança.

Fontes: Zero Hora / Rádio Gaúcha / RBS TV - Foto: Genaro Joner

Aeronáutica apresentará relatório para familiares de vítimas da Gol

O conteúdo do relatório será divulgado à imprensa depois de chegar aos parentes das vítimas

O Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, por meio de nota divulgada neste sábado, informou que o relatório final do acidente com o vôo 1907 será apresentado aos familiares das vítimas na próxima quarta-feira, às 13h, no Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, em Brasília.

De acordo com a nota, as famílias foram convidadas nessa sexta-feira, ontem, para participar da apresentação do documento. A Aeronáutica só vai divulgar o conteúdo do relatório à imprensa depois de cumprir o compromisso de dar as informações primeiro aos parentes das vítimas.

Segundo reportagem publicada pela Folha de S.Paulo, o relatório mostra que os pilotos do jato Legacy que colidiu com o Boeing da Gol, em setembro de 2006, manusearam o transponder de forma errada. A colisão causou a segunda maior tragédia da aviação brasileira, com a morte de 154 pessoas. Na nota, a Aeronáutica não confima e nem nega o conteúdo da reportagem e informa alguns pontos do relatório. De a acordo com a Aeronáutica, não foram encontrados erros de projeto ou de integração nos equipamentos de comunicação, transponder e TCAS (anticolisão) da aeronave N600XL (Legacy).

O relatório concluiu ainda, de acordo com a Aeronáutica, que, entre os dias 29 e 31 de janeiro, os dois pilotos americanos foram ouvidos, individualmente, na sede do NTSB — National Transportation Safety Board —, em Washington, nos Estados Unidos. Na ocasião, eles ouviram as duas horas de gravação do áudio registrado pela caixa-preta da aeronave N600XL e responderam a um longo questionário elaborado pela comissão de investigação do acidente.

No depoimento, os pilotos disseram que não realizaram nenhuma ação intencional para a interrupção do funcionamento do transponder e, conseqüentemente, do sistema anticolisão da aeronave, assim como também não perceberam ou recordam de terem feito algo que pudesse ter ocasionado a interrupção, de forma acidental, do funcionamento dos referidos equipamentos;

De acordo com a nota, assinada pelo chefe do Cenipa, brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, algumas normas e procedimentos não foram corretamente executados na ocorrência, o que levou a comissão a analisar os motivos pelos quais isto ocorreu, com o objetivo de elaborar recomendações de segurança de vôo.

O relatório concluiu ainda que não se encontrou, entre as causas do acidente, indicação de influência de cobertura radar, por ineficiência ou deficiência de equipamentos de comunicação, e vigilância no controle de tráfego aéreo.

Fonte: RADIOBRÁS

Conheça o MiG-29 Fulcrum

Foto ao lado: O rastreador infravermelho na frente da cabine do MiG-29 pode detectar o calor das turbinas de um jato voando à 10 Km., sem emitir sinais de radar.

Por muito tempo os especialistas julgaram que os aviões soviéticos não passavam de cópias inferiores aos seu rivais da OTAN. Com a entrada em cena do MiG29 "Fulcrum" tiveram de reformular seu julgamento.

Tendo voado pela primeira vez em 1977 e entrado em serviço 1983, o Mikoyan Gurevich MiG-29 foi o primeiro de uma nova geração de supercaças soviéticos.

Projetado para combater aviações como o General Dynamics F-16 Fighting Falcon, o "Fulcrum" introduziu novos padrões de manobrabilidade e performance.

Descoberta

Foi em 1986 que os ocidentais descobriram o MiG-29, quando seis deles fizeram uma visita de cortesia à Finlândia.

Embora o MiG-29, com sua dupla deriva e configuração bimotora, seja bem parecido com outros caças americanos como o F-14 TomCat, o F-15 Eagle e o F/A-18 Hornet, ele se diferencia por alguns detalhes. A aerodinâmica muito limpa, ele também é muito poente. Belyakov, projetista da MiG afirmou brincando, que se fosse necessário aliviar a fuselagem, seria o piloto o primeiro a ser retirado!

O "Fulcrum" tem um possante radar com alto desempenho de busca e um detector IV (Infravermelho) que incorpora um telêmetro laser.

Projetado para ser um caça ligeiro de superioridade aérea, o MiG-29 evoluiu até transformar-se num caça multifuncional de alto desempenho, capaz de atacar alvos em terra com a mesma eficiência do combate aéreo. Os mais recente MiG-29M são equipados com comandos de acionamento elétrico em uma nova cabine com telas de múltiplas funções. Seu radar é mais poderoso e seu rastreador IV integra uma câmera de TV e um telêmetro laser.

A - Cabine:

A cabine é um dos itens em que os MiGs não podem ser comparados aos seus rivais ocidentais. A visibilidade não é tão boa quanto a de um F-15 ou um F-16, embora seja bem melhor que a dos caças russos dos anos 60 e 70.

B - Combustível:

Originalmente o MiG-29 transportava até 4.300 litros de combustível, repartidos em 4 reservatórios na fuselagem e 2 nas asas. Mesmo assim, seu raio de ação era limitado. Seus dois possantes motores bebem combustível o que não permitia mais de 2 horas de vôo ao Fulcrum. As versões mais recentes levam muito mais combustível.

C - Propulsão:

O "Fulcrum" é impulsionado por duas turbinas Klimov/Sarksov RD-33. Embora emitam mais gases que suas equivalentes ocidentais, elas tem notável tolerância às variações de fluxo. Os pilotos podem reduzir ou acelerar violentamente o fluxo com ou sem pós-combustão, e sem com que isso cause instabilidade no vôo.

Armamento:

O míssil padrão de curto alcance é o R-73, batizado AA-11 "Archer" pela OTAN. Para combates a meia distancia, usa-se o R-29 (AA-10 "Alamo"), mais volumoso, tanto na versão guiada por radar como na automática, de infravermelho. E essas armas são consideradas mais eficientes do que suas rivais americanas AIM-9 Sidewinder e AIM-7Sparrow.

Ponto fraco:

Os computadores do Mig são mantidos em terra, de onde os controladores guiam os pilotos, enviando-lhes ordens em código. Assim os pilotos têm de voar com os olhos grudados nas mensagens do painel, em vez de esquadrinhar o espaço em busca do inimigo. Foi essa, aliás, a razão do fracasso do MiG-29 na Guerra do Golfo. As forças aliadas conseguiram destruir os controles em terra dos MiGs iraquianos, deixando os pilotos sem orientação. Depois, foi só abate-los um a um.

MiG Embarcado

Quando a Mikoyan foi consultada para estudar um caça apto a pousar no porta-aviões soviético Tbilissi (atualmente Almirante-Kuznetsov), ela criou uma versão modificada do "Fulcrum", o MiG-29K (K para Korabl, ou naval). Ele possuía todos avanços tecnológicos do MiG-29M, além de asas dobráveis, trem de pouso reforçado e um gancho retrátil.Embora seu rival Sukhoi Su-27M tenha sido o primeiro avião russo a descer num porta-aviões, o MiG foi o primeiro a decolar de um.

Finalmente, o escolhido foi o Sukhoi, embora o MiG permaneça como alternativa viável, não por seu desempenho multifuncional, mas porque, sendo menor, embarca com maior facilidade.

Fonte: Iron Eagles

Queda de Mig-29 mata piloto na Sibéria

Força Aérea suspendeu vôos dos caças Mig-29 até esclarecer o caso.

Aeronave concorre com o F-16, fabricado pelos EUA.

O Mikoyan Gurevich MiG-29 Fulcrum

Um piloto morreu hoje na queda de um caça Mig-29 na Sibéria, informou o Ministério de Situações de Emergência da Rússia.

O piloto, o coronel Valerian Kopariov, perdeu o controle do caça, que caiu pouco após a meia-noite (local) em uma área aberta a menos de 1 km de uma pequena aldeia, segundo a agência "Interfax".

O fiscal militar da região da Sibéria se deslocou à região para investigar as causas do acidente aéreo. A Força Aérea da Rússia anunciou a suspensão de todos os vôos dos caças Mig-29 até esclarecer o ocorrido.

Em meados de outubro outro Mig-29 caiu na Sibéria. O modelo, avião de guerra da quarta geração Y e um dos caças mais eficientes do mundo, é pilotado por apenas uma pessoa.

Desenvolvido há mais de 30 anos, o Mikoyan-29 foi lançado para concorrer com o F-16, fabricado pelos Estados Unidos.

Fonte: EFE - Foto: airforce-technology.com

Porta de helicóptero do Detran despenca durante vôo no Guará (DF)

Um helicóptero do Departamento de Trânsito (Detran) teve a porta traseira esquerda despencada na manhã desta sexta-feira (05) durante um vôo na região Guará 1.

De acordo com informações preliminares, o objeto teria caído por volta das 7h. Apesar da assessoria de imprensa do órgão não confirmar o endereço, testemunhas informaram que a peça foi arremessada no Conjunto Z da QE 2, próximo da casa 32.

Ninguém ficou ferido. O episódio já está em apuração e será investigado por técnicos da Aeronáutica.

O piloto do Detran foi impedido de falar com a imprensa para fornecer qualquer informação sobre o episódio. Ele informou que a aeronave estava em dia com as manutenções de rotina. Entretanto, a Aeronáutica ainda deverá confirmar a condição dos equipamentos.

Fonte: Correio Brasiliense

Pilotos do Legacy desligaram o transponder, conclui FAB

Relatório final da Aeronáutica, que não apontará culpados, será apresentado na quarta-feira

Se estivesse operando, o equipamento teria acionado o sistema anti-colisão capaz de desviar o avião de qualquer alvo


ELIANE CANTANHÊDE
COLUNISTA DA FOLHA

O relatório final da Aeronáutica sobre o acidente entre o Boeing da Gol e o jato Legacy, em 29 de setembro de 2006, com 154 mortos, tem 261 páginas e será apresentado na próxima quarta-feira, esclarecendo a principal e praticamente única dúvida que ainda persistia: o transponder do Legacy foi manuseado de forma errada pelos pilotos e entrou em "stand by" inadvertidamente.

Se estivesse operando normalmente, o equipamento teria evitado o acidente, porque é ele que aciona o TCAS, sistema anti-colisão capaz de desviar o avião de qualquer alvo sólido que esteja à frente, mesmo à revelia dos pilotos.

Seria a última chance de impedir o choque, depois de uma série de erros, desde displicência até falta de comunicação, que o relatório confirma tanto dos pilotos norte-americanos Joe Lepore e Jan Paladino, do Legacy, quanto dos controladores do Cindacta (Centro Integrado de Defesa Aérea e de Controle de Tráfego Aéreo) em Brasília e em São José dos Campos (SP), de onde o Legacy decolou para seu primeiro vôo.

A investigação, comandada pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), foi detalhada não só em texto, mas numa reconstituição, minuto a minuto, de tudo o que se passou com os dois aviões até que eles se chocassem em pleno ar, sobre a serra do Cachimbo, em Mato Grosso. Todos os ocupantes do Boeing morreram. O Legacy conseguiu pousar.

O trabalho tem mais de duas horas e foi todo feito com base nos dados das caixas-pretas e dos radares em terra. Já foi mostrado para representantes das famílias, que choraram durante a apresentação no Cenipa e ficaram com uma dúvida: quanto tempo seus parentes demoraram para morrer.

Do momento em que o Legacy cortou parte da asa direita do Boeing até que seus pedaços tocassem o solo, passou-se um minuto e quatro segundos. A caixa-preta parou de gravar os dados técnicos após os primeiros 55 segundos, quando o avião da Gol deu quase 12 voltas sobre si mesmo. Até o chão, foram mais nove segundos.

Com a força da gravidade, além da forte possibilidade de terem batido a cabeça, é improvável que as vítimas tenham sofrido ou tido consciência clara sobre a tragédia.

Um dado que a investigação desprezou foi a eventual existência de voz ou vozes na caixa-preta do Boeing. Conforme a Folha apurou, o Cenipa concluiu que reproduzir vozes seria um sofrimento a mais para as famílias e não contribuiria para as conclusões.

A "animação" é em cima de três telas, uma na vertical, à esquerda, com o mapa e a trajetória dos dois aviões. À direita, há duas telas, a de cima com a movimentação do Legacy e a de baixo, com a do Boeing. A qualquer dúvida, as imagens podem ser interrompidas e confrontadas com as dos radares do Cindacta. O Legacy estava monitorado por cinco desses radares.

A tela do Cindacta 1, de Brasília, mostra claramente que o círculo com uma cruz no meio, que indicava a conexão com o transponder do Legacy, se apaga. Na mesma tela, simultaneamente, pelo menos meia dúzia de outros símbolos assim estavam e continuaram ligados, inclusive de outros dois aviões.

O Legacy estava, àquela altura, a 55 minutos e 18 segundos do exato momento do choque com o Boeing, que vinha em sentido contrário, a partir de Manaus, e na mesma altitude, 37 mil pés. O transponder ficou fora do radar durante todo esse tempo e só foi reaparecer depois do acidente, quando Lepore questiona Paladino e os dois se dão conta de que estava em "stand by". O diálogo está na caixa-preta e é um dos dados mais relevantes do relatório.

O objetivo de conclusões técnicas de acidentes aeronáuticos não é punir e nem mesmo responsabilizar pessoas, mas identificar falhas e produzir recomendações que possam evitar novos acidentes.

Fonte: Folha de S.Paulo

Avião voa baixo e causa “alvoroço” em Naviraí e no PR

Um avião, aparentemente em dificuldades, deixou a população de três cidades “alvoroçada” por volta de 12 horas de hoje. A aeronave fez vôos rasantes em Naviraí, município distante 352 quilômetros de Campo Grande, Umuarama e Icaraíma, ambas no Paraná.

O taxista de Naviraí, Messias Rodrigues Gonçalves, conta que estava no ponto na rodoviária da cidade, quando viu o avião “fazer curvas radicais”. Ele conta que todas as pessoas pararam o que faziam foram para a rua ver o que havia acontecido. “Ninguém sabe até agora se caiu, se chegou ao destino”, relata.

Segundo testemunhas de Umuarama, Paraná, um avião a jato sobrevoou a cidade fazendo muita fumaça. Alguns quilômetros ao norte, em Icaraíma, policiais civis disseram ter visto o avião voando em círculos a grande altitude. Ainda conforme as testemunhas, “parecia uma aeronave comercial e soltava muita fumaça”. Em Porto Caiuá, distrito de Icaraíma, à margem do Rio Paraná, moradores descrevem uma cena bastante semelhante.

Em Mato Grosso do Sul, muitas pessoas ligaram para o Corpo de Bombeiros Naviraí perguntando se algum avião tinha caído, pois estavam certos de que, com toda aquela fumaça, a aeronave não seguiria por muito tempo. Porém, os Bombeiros do município não registraram nenhuma ocorrência de queda.

A assessoria de comunicação da Aeronáutica disse que, até o momento, não houve nenhum comunicado aeronave com problemas e que iria entrar em contato com os controladores de vôo para saber se informar sobre possíveis problemas na região.

Do aeroporto de Umuarama tivemos a informação de que aviões comerciais não costumam fazer contato com a torre de controle da cidade.

Fonte: Campo Grande News

Homologação de biocombustível de aviação deve sair em cinco anos, diz pesquisador

A homologação do biocombustível para aviação deve sair em cerca de cinco anos. A estimativa é do pesquisador e presidente da Tecnobio, Expedito Parente, qua participou nesta segunda-feira do seminário "Biocombustíveis - Energia do Século XXI", promovido pela Infoglobo no Hotel Copacabana Palace.

Parente, que é o inventor dos processos de elaboração do biodiesel e do bioquerosene de aviação no Brasil, contou que o biocombustível foi criado na década de 70 e que o primeiro vôo com o biocombustível ocorreu em 1984, com uma aeronave da Embraer, de São José dos Campos até Brasília.

- Para a utilização comercial do biocombustível é necessário essa homologação e as normatizações técnicas ainda - afirmou Parente. Segundo ele, a homologação é feita entre todos os agentes do setor aéreo, como fabricantes de turbinas, monatadoras de aviões e agências reguladoras. Parente avalia que é normal que essa homologação demore tantos anos a sair porque o combustível tem que ser muito testado para a utilização na aviação.

O combustível de aviação é um dos custos operacionais mais pesados das companhias aéreas comerciais. No último painel do seminário, Parente disse ainda que se deveriam incluir nos cálculos de custos dos investimentos em biocombustíveis os benefícios sociais e ambientais desses combustíveis.

- Este é o momento da mudança da era do petróleo para a era da energia solar, das pesquisas de cultivos e fontes alternativas de energia. Dos 500 milhões de miseráveis do mundo, 8% estão no Brasil. Antes de pensarmos no custo da pesquisa tecnológica (para os biocombustíveis), temos que pensar no custo de não produzirmos combustíveis alternativos. Todos os programas nesse campo têm que computar os efeitos climáticos e sociais que eles vão gerar - afirmou Parente.

Fonte: O Globo

Infraero conclui Estudo de Impacto Ambiental de Congonhas

Sinal verde para o Aeroporto de São Paulo/Congonhas. No próximo dia 8/12, segunda-feira, a Infraero entregará o Estudo e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RiMA) do aeroporto à Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) de São Paulo. O superintendente de Meio Ambiente e Energia da Infraero, Álvaro Valente, fará a entrega do documento à diretora técnica do Departamento de Controle da Qualidade Ambiental, Regina Barros, na sede da SVMA/SP.

Com o EIA/RIMA, a Infraero dá o passo mais importante para conquista do licenciamento do aeroporto. O estudo ambiental foi realizado pela empresa VPC e concluído em menos de 90 dias.

Valente destaca que é um fato histórico para o aeroporto, construído na década de 30. “Nós tivemos o privilégio de concluir o relatório em tempo recorde. Serão resolvidos vários problemas ambientais, o que permitirá o licenciamento do aeroporto”, afirma. Ele ressalta que a Infraero honrou o compromisso e entregou um trabalho de alto nível.

Estudos pioneiros

Na elaboração do EIA/RIMA do aeroporto de Congonhas, foram feitos estudos sobre ruídos, emissões de poluentes e impactos sociais e econômicos do aeroporto. Para a análise detalhada de poluentes no aeroporto, a Infraero iniciou parceria com a Faculdade de Saúde da Universidade de São Paulo (USP), visando ao desenvolvimento de estudos sobre nanopoluentes (poluição por nanopartículas). O trabalho, pioneiro nos aeroportos do País, permitirá analisar o impacto das emissões na saúde dos passageiros, usuários e funcionários do aeroporto de Congonhas.

A Infraero também realizará estudos de medição e monitoramento dos níveis de ruídos aeronáuticos, com a instalação de microfones em locais estratégicos do aeroporto, que possibilitarão a captura de ruídos em tempo real. A Superintendência de Meio Ambiente e Energia da Infraero também desenvolve esse tipo de monitoramento nos aeroportos de Brasília e Guarulhos.

Atualmente, a Infraero conta com 73% da sua rede de aeroportos licenciada e 27% em processo de licenciamento.

Fonte: Assessoria de Imprensa/Infraero - Foto: Arquivo

Aeroportos terão modelo de concessão

Iniciativa privada poderá explorar terminais por prazo determinado em troca de investimentos; Anac nega privatização

Modelo de concorrência ainda será definido; opções são maior lance ofertado ou menor tarifa aeroportuária a partir de um teto definido


ANDREZA MATAIS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA


O governo já decidiu que irá adotar o modelo de concessão para repassar à iniciativa privada o direito de explorar os principais aeroportos do país.

A expectativa da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), responsável por coordenar os estudos sobre o assunto, é que o primeiro edital para concessão de um terminal seja publicado no final de 2009. O período de exploração dependerá do tempo que o concessionário precisará para amortizar o investimento feito. Em outros setores a média é de 20 a 30 anos.

Estão em estudo dois modelos de concessão:

1) ganha quem oferecer o maior preço para explorar os serviços, ou

2) ganha quem cobrar a menor tarifa de serviços aeroportuários a partir de um teto definido pelo governo.

Esse último modelo tem, no momento, preferência entre os técnicos da Anac. A experiência de venda pelo maior preço foi adotada na Argentina, mas, segundo os técnicos, não foi bem-sucedida porque uma única empresa ganhou a concessão de todos os terminais.

Para Marcelo Guaranys, diretor da Anac, a proposta com maior força na agência hoje é que a concessão seja feita individualmente, e não em bloco, justamente para estimular a competição. Segundo ele, ainda não há definição sobre se o mesmo consórcio poderá comprar mais de um aeroporto. Além disso, a Infraero continuará existindo e nem todos os terminais do país serão oferecidos à iniciativa privada.

A saída para os aeroportos deficitários seria abrir PPPs (Parceria Público Privada). Nesse caso, o governo complementaria o valor das tarifas. Caso não haja interesse da iniciativa privada, a Anac considera que o valor a ser arrecadado com a concessão dos terminais mais lucrativos é suficiente para a Infraero manter os deficitários.

Se a opção for pela venda em bloco, esses terminais podem ser incluídos no pacote.
Para o atual presidente da Infraero, Sérgio Gaudenzi, dos 67 aeroportos, apenas dez são lucrativos. Ele pediu demissão no início da semana por discordar da decisão do governo de privatizar os terminais. A Anac recusa o termo privatização.

A agência espera apresentar sua sugestão de modelo de concessão ao governo até o primeiro trimestre de 2009. A decisão final, porém, será do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) é uma das maiores defensoras no governo da medida, que conta com o apoio do governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ).

O presidente Lula já editou decreto para incluir o aeroporto de São Gonçalo do Amarante, em Natal, no PND (Programa Nacional de Desestatização), o que permite a venda do terminal. O Conselho Nacional de Desestatização, presidido pelo ministro Miguel Jorge (Desenvolvimento, Indústria e Comércio), recomendou que outros dois aeroportos também sejam incluídos no plano: Galeão (RJ) e Viracopos (Campinas). O decreto para viabilizar a venda deles, porém, só devem ser editado quando o modelo de concessão for definido.

Fonte: Folha de S. Paulo

Avião da El Al faz pouso de emergência em Tel Aviv após ser detectado fogo a bordo

Nesta sexta-feira (05), um avião da empresa aérea El Al realizou uma aterrissagem de emergência no Aeroporto Internacional Ben Gurion, em Tel Aviv, Israel, na sequência de um incêndio a bordo.

A El Al informou que "uma falha de energia na cozinha da aeronave causou uma faísca. A tripulação desligou a eletricidade e o incêndio foi contido. O problema foi resolvido rapidamente e eficientemente, sem oferecer risco aos passageiros ou interromper o curso do vôo".

"Cerca de uma hora e meia antes da aterrissagem, começou a sair fumaça da cozinha na parte traseira da cabine", disse um passageiro. "O capitão tentou tranquilizar-nos. Foi assustador."

O Boeing 747-400 decolou de Newark, em New Jersey e havia centenas de passageiros a bordo.

Fonte: Zohar Blumenkrantz (Haaretz - Israel)

TAM lança website para iPhone

A TAM Linhas Aéreas acaba de lançar a versão beta de sua plataforma móvel para iPhone com uma interface que encaminha o usuário para os serviços de check-in on-line, consultas de horários de vôos, programa TAM Fidelidade, telefones úteis e outras facilidades oferecidas pela
companhia.

O website segue linha visual similar a do site principal, com navegação intuitiva e desenvolvido de acordo com o tamanho e características do aparelho da Apple.

A iniciativa faz parte dos esforços da companhia em oferecer serviços diferenciados de alta qualidade aos seus clientes, sendo a primeira empresa aérea brasileira a ter uma plataforma móvel para iPhone. Ao longo de 2009, novidades serão desenvolvidas e implementadas no website: www.tam.com.br .

Fonte: Brasilturis

CCJ aprova distância mínima entre poltronas de aviões

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou no último dia 25 a definição de espaço mínimo para poltronas em aeronaves comerciais. Pelo Projeto de Lei 5131/01, do ex-deputado Elias Murad, a largura da poltrona deve ser de 19 polegadas (48,2 cm), a distância livre entre o encosto de uma poltrona e outra deve ser de 34 polegadas (86,3 cm) e a distância entre o assento e a poltrona anterior deve ser de 15 polegadas (37,9 cm). Além disso, o projeto define em 30 graus a inclinação do encosto.

Os aviões mais usados no Brasil para transporte de passageiros, o Airbus 320 e o Boeing 737, têm espaçamento médio de 76 cm entre o encosto do assento e a poltrona da frente. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) está realizando um estudo sobre o espaço em aviões, que deve ser concluído em janeiro, mas ainda não há decisão sobre se as medidas se tornarão regra.

Tramitação

O projeto já foi aprovado na Comissão de Seguridade Social e Família, mas foi rejeitado pela Comissão de Viação e Transportes, que entendeu ser esse um assunto técnico que não deveria ser fixado em lei. O projeto seguirá agora para votação em Plenário, juntamente com outras três propostas que tratam do mesmo tema e tramitam em conjunto.

Dessas três propostas, o PL 4427/01, do deputado Abelardo Lupion (DEM-PR), foi rejeitado nas comissões de Seguridade e de Viação e Transportes. Já os PLs 2694/07 e 3363/08 seguirão para o Plenário apenas com o parecer favorável da CCJ.

O PL 2694/07, do deputado Alex Canziani (PTB-PR), obriga as aeronaves usadas em vôos comerciais a reservar pelo menos 10% de seus assentos para pessoas obesas ou de estatura elevada. E o PL 3363/08, do deputado Mendonça Prado (DEM-SE), reserva 20% dos assentos para obesos.

O relator na CCJ, deputado Geraldo Pudim (PMDB-RJ), apresentou parecer pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa das propostas. Caberá ao Plenário decidir pela aprovação ou rejeição desses projetos.

Fonte: Agência Câmara - Foto: Divulgação (Korean Air)

Companhia de Abu Dhabi confirma pedido de 51 aviões à Airbus

A companhia Etihad Airways, de Abu Dhabi, confirmou seu pedido de 51 aviões ao fabricante europeu Airbus, que totaliza cerca de 10 bilhões de euros a preço de catálogo, informou ontem um porta-voz do construtor.

Trata-se de 20 aviões de médio percurso A320, 25 de longa distância e média capacidade A350 e seis aviões gigantes A380, disse.

O pedido tinha sido antecipado em julho durante o salão aeronáutico de Farnborough, no Reino Unido, mas, até o mês passado, não havia sido inscrito de forma definitiva no livro de pedidos da Airbus.

A Etihad Airways já tinha transformado em firmes os pedidos de outros quatro A380 adiantados durante o salão britânico, afirmou.

Durante aquela feira, a companhia aérea de bandeira de Abu Dhabi anunciou também a compra de 45 aviões ao grande concorrente da Airbus, o fabricante americano Boeing, no valor de US$ 9,4 bilhões.

Fonte: EFE