quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Nasa completa meio século de vida com a China fungando no cangote

Agência espacial americana iniciou suas operações há 50 anos.

Hoje, corre risco de perder nova corrida pela Lua para os chineses.


No dia 1° de outubro, exatos cinqüenta anos atrás, a famosa Nasa entrava em operação, com a missão de colocar os Estados Unidos à frente de uma competição ferrenha com a então União Soviética, pela conquista do espaço. Hoje, a agência espacial americana se vê às voltas com uma nova corrida. Só que desta vez o clima político entre os americanos não coloca essa questão como prioridade nacional, e a China, pouco a pouco, já começa a fungar no cangote dos Estados Unidos em matéria de exploração espacial.

Americanos e chineses travam nova corrida espacial

Comparar o tamanho dos programas espaciais chinês e americano é uma covardia. Enquanto a Nasa consome anualmente cerca de US$ 17 bilhões, fontes oficiais chinesas declaram um gasto de menos de US$ 2 bilhões por ano.

Embora fique longe da agência americana, é um valor bastante apreciável. Fica próximo do que o Japão gasta anualmente (US$ 2,5 bilhões), perde da ESA (a Agência Espacial Européia gasta US$ 4 bilhões por ano) e ganha bem da Rússia, que gasta cerca de US$ 1 bilhão.

Moral da história: mesmo somando os gastos desses países todos, China incluída, que são as principais potências espaciais do mundo, o valor não chega ao que a Nasa recebe todos os anos do governo americano.

Como então a agência ianque pode estar ameaçada, em termos de competição?

Duas basicamente são as razões.

A primeira é que um dólar nos EUA compra muito menos do que compra na China ou na Rússia. O custo da mão-de-obra e de equipamentos em solo americano é muito maior do que nos países do Oriente (exceção feita ao Japão).

O outro ponto, entretanto, é mais crítico. Trata-se da falta de foco dos investimentos da agência espacial americana. A Nasa hoje pulveriza muitos dos seus gastos numa infinidade de projetos diferentes. Alguns conseguem destaque especial - sobretudo as missões a Marte -, mas a maior parte das coisas que a agência faz não aparecem aos olhos do contribuinte.

Esse cenário, claro, faz a alegria dos cientistas e, do ponto de vista de gestão, é bastante interessante. Mas o que mobiliza as pessoas a apoiarem - ou renegarem - um programa espacial são as grandes questões. E é indiscutível que não há nada que chame mais a atenção nesse quesito do que missões tripuladas.

Sucessos do passado

Não foi à toa que o sucesso das missões Apollo, que levaram pela primeira vez homens à superfície da Lua, entre 1969 e 1972, marcaram a vitória americana na primeira corrida espacial. Até hoje, não houve imagem mais icônica da exploração do cosmos que as pegadas de Neil Armstrong e Buzz Aldrin sobre o solo lunar.

Ironicamente, uma segunda corrida espacial começa agora a se desenvolver, e mais uma vez o vencedor será o primeiro a colocar seus pés sobre a Lua. E aí a China entra como o adversário da Nasa.

Depois de sua terceira missão tripulada, conduzida no último fim de semana, os chineses começaram a anunciar abertamente planos para conduzir uma viagem com astronautas até a Lua lá pelo ano 2020 - mesmo objetivo anunciado pelo presidente americano George W. Bush após o acidente do ônibus espacial Columbia.

Em quem apostar as fichas?

Se for por orçamento, capacidade de realização, competência técnica e experiência no espaço, a Nasa é favoritíssima à vitória. Mas a China talvez tenha uma vantagem imbatível: não depende das idas e vindas da democracia para manter seus planos.

Os EUA estão às vésperas de uma eleição presidencial, e nenhum dos dois candidatos parece animado com o programa espacial. Francamente, eles têm coisas mais graves e urgentes com que se preocupar.

Parece quase uma certeza que haverá adiamentos nos atuais planos da Nasa - aposentar os ônibus espaciais em 2010 e começar a construir sua nova nave (uma versão futurista das mesmas Apollo que serviram tão bem no passado) para as jornadas lunares.

Recentemente, o administrador da agência espacial, Mike Griffin, atendendo a pedidos dos candidatos à Presidência dos EUA, pediu de seus comandados um estudo para a manutenção dos ônibus em operação por mais alguns anos. E no programa de governo do democrata Barack Obama há planos para adiar em cinco anos a meta de atingir a Lua.

Já a China não precisa se preocupar com essas coisas. Pode avançar, paulatinamente, rumo a seu objetivo. E tecnologia para isso aparentemente os chineses possuem.

Sua espaçonave, a Shenzhou, é baseada na Soyuz russa - que foi criada no auge da primeira corrida espacial, com o objetivo de servir de base justamente para um plano de conquista lunar tripulado soviético. Só que a versão chinesa é ainda mais sofisticada.

Restaria o desafio de desenvolver um módulo de pouso para descer na Lua e um método para impulsionar o conjunto (nave+módulo de pouso) rumo ao satélite natural da Terra.

Na época do programa Apollo, um único foguete (o Saturn V) fazia o serviço. Agora, a Nasa não cogita usar essa estratégia. O novo método de alcançar a Lua seria mais ou menos como lançar um foguete dentro do outro. O que chegasse ao espaço se acoplaria à nave, já em órbita, e a impulsionaria até a Lua. A arquitetura chinesa para a viagem lunar ainda não foi apresentada, mas não exigiria nada de outro planeta, na verdade.

A avaliação é do próprio administrador da Nasa, Mike Griffin. "Os chineses poderiam lançar uma missão ao redor da Lua com sua nave Shenzhou, assim como os Estados Unidos fizeram com sua inspiradora missão Apollo 8, em 1968", disse Griffin, em palestra recente. "A China poderia facilmente executar uma missão dessas com o planejado foguete Longa Marcha V, que está em desenvolvimento e rivaliza com as capacidades de qualquer foguete no mundo hoje. Eu não tenho dúvidas de que eles o terão pronto para uso na data planejada, ao redor de 2012."

"Estou apontando essas coisas, questões de capacidade de engenharia, porque acredito que é importante entender nossos competidores estratégicos, assim como nossos colaboradores. Estamos atualmente de frente para um 'Sputnik silecioso', em que muitos países estão disputando um novo patamar de inovações, enquanto nossas próprias vantagens começam a mostrar sinais de sério desgaste. Se você concorda comigo que nossa nação está de fato enfrentando um 'Sputnik silencioso', então a situação exige a questão: por que é preciso uma crise para obter a atenção da nossa nação?"

Não são as palavras de um homem à vontade com a situação da Nasa, e sua situação no contexto da política americana.

Além disso, a agência espacial americana parece estar perdendo as perspectivas de futuro.

Ilusões de grandeza

Para um programa espacial, o momento presente pode ser ilusório. Como cada missão, cada nova espaçonave, leva muitos anos para ser desenvolvida e chegar ao ponto em que vai ao espaço, a imagem do presente foi delineada no passado. O fato de que a Nasa tem hoje três robôs operando na superfície de Marte não diz nada sobre como a agência está bem de saúde, mas sim sobre como ela esteve bem no passado recente.

O futuro não parece tão brilhante. Após um misterioso conflito de interesses, a Nasa teve de adiar a missão escalada para ir ao planeta vermelho em 2011. Será a primeira janela de oportunidade (ocorre uma a cada dois anos, mais ou menos) desde 1993 que a Nasa não usa para despachar uma espaçonave para os arredores marcianos.

A missão de 2011 acabou escapando para 2013. E não há perspectiva de um projeto de retorno de amostras de Marte - o Santo Graal da pesquisa marciana, perdendo apenas para uma missão tripulada.

No campo tripulado, a Nasa se vê às voltas com um legítimo "mico" - o ônibus espacial. Para ter dinheiro para projetar o futuro (as naves que levarão os americanos de volta à Lua), a agência precisa aposentar os ônibus - a espaçonave de manutenção mais cara e complexa já criada. Só que, entre aposentar os ônibus e lançar o novo veículo, denominado Orion, serão precisos pelo menos quatro ou cinco anos. Ou seja, entre 2010 e 2015 a Nasa se tornará completamente dependente de parceiros internacionais para enviar gente ao espaço.

Daí a motivação de manter os ônibus em operação por mais tempo. Mas sem mais dinheiro no circuito, isso não reduzirá o "buraco" - apenas adiará o inevitável.

Diante do quadro que se configura no presente - e a não ser que a Casa Branca decida injetar mais dinheiro na Nasa no futuro próximo -, não é exagero dizer que a agência espacial americana chegou aos 50 anos sofrendo com uma bela crise da meia-idade.

Fonte: G1 - Imagem: Editoria de Arte (G1)

Carro voador poderá ser comprado em 2009

O Transition sai do chão, mas não atinge grandes velocidades

O sonho do homem de poder voar ainda não é possível, mas os carros que saem do chão no filmes futurísticos já poderão ser comprados em 2009. É isso mesmo. Durante o próximo ano, o Terrafugia Transition poderá ser visto e comprado como primeiro carro de série capaz de subir pelas alturas.

A ficha técnica da inovação conta com um motor à gasolina convencional, quatro rodas e duas asas nas laterais. Parecendo um avião de pequeno porte, o carro também tem uma hélice removível na parte traseira, que pode ser retirada quando o automóvel rodar em terra firme.

As asas, quando totalmente abertas, possuem uma envergadura total de nada menos que 8 metros. Ou seja, nada de tentar abri-las em um local pequeno.

Como não se trata de um Boeing ou coisa do tipo, o carro não atinge grandes marcas em sua velocidade. O Transition é capaz de alcançar a marca de 128 km/h, o que seria o suficiente para o vôo. No ar, os números melhoram e o veículo chega a seu máximo de 185 km/h. A autonomia da novidade no céu é boa, podendo percorrer até 740 km com apenas um tanqe cheio.

Podemos dizer que o preço do modelo será condizente com suas características: nas alturas. Por outro lado, ninguém deveria esperar um valor muito baixo. O carro voador poderá ser adquirido por pouco mais de R$ 370 000.

Fonte: FastDriver - Fotos: Divulgação

Herói do acidente aéreo com o time do Manchester United é homenageado

Na foto, Harry Gregg, que ajudou a retirar as pessoas dos destroços do acidente aéreo de Munique

O ex-goleiro do Manchester United, Harry Gregg, foi homenageado em uma cerimônia para heróis britânicos.

O homem de 76 anos envolvido no acidente aéreo em Munique em 1958 foi homenageado com um prêmio especial em reconhecimento ao seu ato de heroismo na cerimônia do Daily Mirror's Pride of Britain.

Gregg ajudou a retirar uma mulher grávida e sua filha e vários companheiros de equipe dos destroços da aeronave.

O desastre aéreo de Munique aconteceu em 6 de Fevereiro de 1958, quando o avião transportando jogadores de futebol do Manchester United voltava de um empate pela Copa Europeia, em Belgrado, e caiu em meio a uma nevasca após escala para reabastecimento da aeronave no aeroporto de Munique.

Vinte e três pessoas morreram, incluindo jogadores do United, funcionários do staff da equipe e jornalistas.

No 50 º aniversário do acidente aéreo no início deste ano, Gregg regressou à cena e se reuniu com Luckic Vera, a quem ele tinha resgatado, e o filho que ela levava em sua barriga na época.

Gregg recebeu seu prêmio da estrela de futebol Gary Lineker.

Leia mais sobre o acidente com a equipe do Manchester United: CLIQUE AQUI.

Fonte: BBC

Juiz indefere pedido de arresto de bens de 115 dos 175 acusados de levar fundo Aerus à crise

O juiz da 1a Vara Empresarial do Rio de Janeiro, Luiz Roberto Ayoub - responsável pelo processo de reestruturação da Varig -, excluiu os nomes de 115 dos 175 réus envolvidos no processo movido pelo Ministério Público contra ex-administradores do Instituto Aerus de Seguridade Social e contra administradores da Varig, da Transbrasil e da Interbrasil Star.

Segundo nota divulgada pelo Tribunal de Justiça do Estado, ao tomar a decisão, o juiz sustenta que o Ministério Público foi “omisso” na descrição completa e detalhada dos fatos, bem como na definição da conduta de cada um dos réus.

O juiz manteve, no entanto, o curso da ação movida pelo Ministério Público em relação aos outros 60 envolvidos no processo. Para evitar prejuízo às partes e o retardamento das decisões, o titular da 1a Vara Empresarial determinou o desmembramento do processo em tantos quantos forem necessários, desde que respeitado o limite de no máximo cinco, o número de réus por cada processo desmembrado.

No último dia 14 de agosto, o juiz Luiz Roberto Ayoub já havia indeferido pedido de liminar para tornar indisponíveis os bens dos acusados. Na ocasião, o magistrado enfatizou que a ausência de detalhamento da conduta de cada um dos réus prejudicaria, inclusive, a defesa no processo.

Fonte: Agência Brasil

Cargueiro "Jules Verne" termina com sucesso missão na ISS

O cargueiro espacial europeu "Jules Verne" terminou na segunda-feira (29) "com sucesso" sua missão de abastecimento da Estação Espacial Internacional (ISS) após se desintegrar ao entrar na atmosfera terrestre.

"Jules Verne" entrou na atmosfera a 120 quilômetros de altitude às 10h31 (Brasília) acima de uma zona totalmente desértica no Pacífico Sul e se desfez a 75 quilômetros de altura, explicou a Agência Espacial Européia (ESA, na sigla em inglês).

Os fragmentos da nave de carga caíram no oceano Pacífico 12 minutos mais tarde, explicou a ESA em comunicado. O veículo havia sido lançado em 9 de março pelo foguete europeu Ariane-5 e levava seis toneladas de mantimentos, roupas, peças de reposição e material para a ISS, onde permaneceu durante cinco meses.

A última parte da missão de "Jules Verne" antes de se separar da ISS, foi levar 2,5 toneladas de resíduos que havia em seu interior.

"Esta missão constitui um novo avanço excepcional em um ano rico em eventos para os programas dos vôos tripulaods da ESA", destacou a diretora de missões da agência Simonetta Di Pippo.

"A Europa deu um novo passo no desenvolvimento de uma capacidade que lhe permitirá pôr em órbita carga e astronautas e voltar para a Terra, e que contribuirá para definir o futuro dos vôos espaciais tripulados, desde a ISS até as futuras atividades de prospecção", comentou.

O sucessor de "Jules Verne" está sendo fabricado atualmente na fábrica da EADS Astrium em Bremen, na Alemanha.

Fonte: UOL - Imagem: Divulgação

Empresa privada faz lançamento de foguete bem-sucedido

O foguete carregou uma carga inútil de 165 quilos desenhada pela SpaceX para o lançamento

Essa foi a quarta tentativa da SpaceX

O recente esforço de um empresário da internet para fazer lançamentos espaciais se tornarem mais acessíveis se concretizou no domingo, 28, quando seu foguete comercial transportando uma carga simulada foi lançado para o espaço.

Essa foi a quarta tentativa da Space Exploration Technologies, ou SpaceX, de colocar seu foguete de duas fases, Falcon 1, em órbita.

"A quarta vez dá sorte", disse Elon Musk, multimilionário que fundou a SpaceX após fazer fortuna como co-fundador da PayPal Inc., sistema de pagamento online.

O foguete carregou uma carga inútil de 165 quilos desenhada pela SpaceX para o lançamento.

"Isso realmente significa muito", disse Musk à multidão de funcionários. "Há apenas alguns poucos países no mundo capazes de fazer isso. É geralmente algo que um país faz, não uma empresa. Nós fizemos."

Musk disse que a companhia continuará mandando foguetes para o espaço uma vez que, segundo ele, conseguiu resolver os problemas de design que impediam as naves de irem a órbita.

No mês passado a empresa perdeu três satélites do governo e cinzas humanas, incluindo os restos mortais do astronauta Gordon Cooper e do ator de Star Trek James Doohan, quando seu terceiro foguete se perdeu na rota para o espaço.

Fonte: AP - Foto: Divulgação

Base Aérea de Natal simula acidente no aeroporto

Treinamento de resgate marca início dos preparativos da maior simulação de guerra da América do Sul

Natal receberá em novembro 98 aeronaves e 1.700 militares, de cinco países estrangeiros, para a realização da maior simulação de guerra da América Latina: a 4ª Operação Cruzeiro do Sul (Cruzex). Os preparativos para o evento foram marcados ontem por uma simulação de acidente aéreo no aeroporto Augusto Severo, que serviu de conclusão para o Curso de Voluntariado de Emergência (CVE), no qual se formaram 73 militares da Base Aérea de Natal (Bant).

Durante cerca de 40 minutos, os alunos do CVE, com o auxílio do Corpo de Bombeiros, Samu Natal, Samu Metropolitano, Guarda Municipal, STTU e Polícia Militar, simularam o atendimento a 30 vítimas de um suposto acidente aéreo. “A atividade foi coroada de êxito”, avaliou o subcomandante da Bant, coronel Hélio Oliveira. Segundo ele, um dos destaques foi o fato de ter sido treinada a remoção das vítimas em pior estado, através de helicóptero, até o 16º Batalhão de Infantaria Motorizado, localizado na Hermes da Fonseca, bem próximo ao Hospital Walfredo Gurgel.

Ele lembrou que a diferença de tempo entre o transporte aéreo e o terrestre, via BR-101, pode ser o diferencial no socorro a vítimas de um acidente aéreo grave. O subcomandante também destacou a preparação dos alunos do CVE com vistas à Cruzex. Este será o segundo ano no qual a operação é realizada em Natal. “É um motivo de orgulho para todos nós da base e também para o povo potiguar, que tem um histórico de apoio à Força Aérea, desde a 2ª Guerra Mundial até os dias de hoje”, afirma.

Esta será a segunda edição da Cruzex realizada em Natal, a outra ocorreu há quatro anos e foi considerada um sucesso. Além desse êxito, pesaram em favor da capital potiguar os fatores climáticos, a localização da cidade e até mesmo a infra-estrutura, que permitem o melhor aproveitamento da simulação de guerra.

Para o comandante do 1º Esquadrão do 4º Grupo de Aviação, coronel Dias Gomes, o curso concluído pelos militares será fundamental não só quando da realização da Cruzex, mas também em caso de emergências. “O curso teve início no dia 22 e constou de diversas atividades. Está sendo concluído com esta simulação, na qual podemos avaliar diversos aspectos, dentre os quais o tempo de resposta”, indicou.

Segundo ele, é fundamental que a base conte com um bom número de voluntários de emergência, pois é impossível prever a quantidade de vítimas envolvidas em uma acidente aéreo real.

Cenário imita desastre real

Pessoas desmaiadas, vítimas com cortes profundos pelo corpo, sangue por todo o lado, fraturas expostas e mais de 100 pessoas correndo de um lado para o outro tentando agilizar o atendimento dos feridos, em meio ao fogo, à fumaça e às explosões. Esse era o cenário do exercício simulado na manhã de ontem, no aeroporto Augusto Severo. Eram 10h10 quando as sirenes dos carros de bombeiros começaram a soar, alertando aos alunos do Curso de Voluntário de Emergência de que um acidente envolvendo uma aeronave de porte médio, com cerca de 30 ocupantes, havia acontecido.

Logo depois, os bombeiros atearam fogo em uma estrutura que representava o exato local da queda do avião e os 73 participantes do CVE chegaram à área do desastre em dois ônibus. Ambulâncias, carros de bombeiros e um helicóptero deram apoio ao trabalho de remoção dos supostos feridos, todos eles militares voluntários. As “vítimas” gritavam, pedindo ajuda caídos em meio ao matagal que fica ao lado do aeroporto. De lá, eram transferidas pelos bombeiros para onde os alunos do CVE ajudavam os profissionais de emergência no atendimento.

Cinco lonas foram estendidas: uma cinza onde era feita uma rápida triagem, uma preta para onde seriam levados os mortos e outras três para os feridos, divididas segundo a gravidade, em verde, amarela e vermelha. Esta última recebia as vítimas em pior estado. Os médicos e socorristas do Samu orientavam os atendimentos, enquanto os figurantes que faziam as vezes dos acidentados pediam água, simulavam tremores, desmaios e gritavam o tempo todo, reclamando de cortes e fraturas.

Alguns foram retirados do local de ambulância e o caso mais grave levado de helicóptero. Os militares trabalharam ainda no isolamento da área, inclusive para o heliponto improvisado, e todos participantes levaram muito a sério a simulação. O curso é destinado a treinar e atualizar os militares que irão integrar o Plano de Emergência Aeronáutica em Aeródromo (PEAA) da Cruzex.

Fonte: Tribuna do Norte

Rússia coloca em órbita três satélites do sistema Glonass

Um foguete Proton partiu da base de Baikonur, no dia 25 de setembro, para colocar em órbita mais três satélites do sistema global de navegação Glonass.

Os novos veículos fazem parte do bloco Glonass-M, com o propósito de modernizar a constelação de satélites. Até o lançamento do dia 24 de setembro, o sistema contava com 16 satélites, sendo 14 operacionais, um fora de operação e um em fase de desligamento.

Para cobrir todo o território russo, pelo menos 18 satélites são necessários, enquanto a cobertura global requer 24 veículos. Os novos satélites Glonass-M, que deverão estar em pleno funcionamento dentro de 45 dias, têm sete anos de vida-útil, e vão operar a 19,1 mil quilômetros de altitude.

Fonte: MundoGeo

Justiça manda Gol exibir apólice de seguro para famílias

A juíza Jane Franco Martins Bertolini Serra, da 40ª Vara Cível do Foro Central de São Paulo, concedeu no dia 29 de setembro liminar em favor de parentes de uma das 154 vítimas do acidente com o Boeing da Gol, em setembro de 2006, determinando que a companhia apresente em juízo cópia de sua apólice de seguro. Com isso, os advogados pretendem mostrar que a empresa tem condições de pagar indenizações maiores do que as concedidas até agora pela Justiça brasileira.

Distribuído na última sexta-feira, o processo foi movido por um grupo de 13 familiares que, nos meses seguintes ao acidente, optou por ingressar com ação na Justiça dos Estados Unidos. Além da Gol, os alvos eram a Honeywell (fabricante do transponder do Legacy), a Embraer (fabricante do jato) e a ExcelAire (empresa de táxi aéreo que havia acabado de adquirir a aeronave). Além da rapidez, os parentes estavam interessados nos altos valores estipulados pelo Judiciário americano nesses casos.

Durante o processo, porém, a Gol encaminhou uma carta ao juiz do caso se comprometendo a indenizar as vítimas no Brasil. Diante disso, os parentes foram obrigados a elaborar um novo pedido de indenização por danos morais e materiais. "As empresas aéreas são obrigadas a fazer seguros de valores altíssimos para poderem operar sem correr riscos", explica uma das autoras da ação, Renata Sanches, do Suchodolski Advogados. "Só que, por desconhecimento, juízes no Brasil têm o hábito de conceder indenizações muito abaixo do que a companhia recebe."

Pagamentos

A Assessoria de Imprensa da Gol informou que das 91 famílias que procuraram a companhia, 76 haviam fechado acordo até ontem. Das 231 pessoas beneficiadas, 107 já receberam o valor acertado e as demais aguardam apenas homologação da Justiça. Sobre a nova liminar, a empresa disse que "cumpre decisões judiciais, mas preferia não se pronunciar sobre processos em andamento".

Fonte: jornal O Estado de S. Paulo

Webjet amplia sua malha com nova aeronave

A Webjet promove, a partir do dia 1º de outubro, mudanças na malha dos vôos que são operados em sete das 15 cidades onde atua. A empresa passou para mais de 70 vôos, graças à otimização de suas operações, em função do início da operação de sua oitava aeronave, um Boeing 737-300, com capacidade para 136 passageiros.

Além dos novos vôos, novas freqüências foram acrescentadas à malha atual. Entre as novidades, agora são três vôos diretos do Rio de Janeiro à Brasília de segunda a sexta-feira, além de dois vôos aos domingos. As outras cidades que também ganharão mais opções são Curitiba, Natal, Porto Alegre, Salvador e São Paulo (Guarulhos).

Fonte: Mercado & Eventos

Esquadrões da Base Aérea de Campo Grande terão reforço de quatro novos aviões

Além da aeronave C- 105 Amazonas que foi entregue no dia 29 de setembro pelo Ministro da Defesa Nelson Jobim, a BACG (Base Aérea de Campo Grande) receberá mais três até os primeiros meses de 2009. No final deste ano, o Esquadrão Onça que está sendo contemplado hoje receberá mais um avião do mesmo modelo.

Os outros dois similares, porém com instrumentos de vôos mais sofisticados, chegam no ano que vem e reforçarão o Esquadrão Pelicano. O C-105 é uma aeronave superpotente utilizada para missões de transporte logístico. A velocidade máxima deste avião é de 450 km/hora.

Com esta velocidade, o avião chega a qualquer país da América do Sul em 11 horas com a garantia de autonomia, ou seja, sem a necessidade de pouso. A aeronave transporta 68 passageiros ou 44 paraquedistas.

Fonte: Valdelice Bonifácio (Midiamax) - Foto: Alessandra Carvalho

Antenas holográficas vão melhorar aerodinâmica de aviões

Superfície de impedância ajustável, que permitirá a construção de antenas que lidam com as ondas eletromagnéticas como os hologramas lidam com a faixa visível do espectro.

Utilizando uma técnica de construção inspirada na forma como são fabricados os hologramas, engenheiros estão desenvolvendo um novo tipo de antena que irá deixar a fuselagem dos aviões mais limpa e aerodinâmica.

"Nós podemos potencialmente construir antenas que acompanham perfeitamente a superfície da aeronave, mas apresentando um desempenho igual ou melhor do que estas construídas com as técnicas atuais e que se sobressaem da fuselagem," diz o engenheiro Daniel Sievenpiper, dos Laboratórios HRL, onde está sendo feita a pesquisa.

Antenas de superfícies holográficas

O Dr. Sievenpiper e seus colegas estão construindo as antenas de superfícies holográficas utilizando materiais metálicos depositados sobre uma superfície. As estruturas têm desempenho similar ao de um objeto coberto com uma superfície de impedância.

As novas antenas superficiais trarão ganhos não apenas para a aerodinâmica, mas também para a segurança e para as comunicações. Por exemplo, se a cauda de um avião interfere com os sinais vindos de determinada direção, essa cauda poderá ser recoberta com as novas superfícies de impedância, tornando-se ela própria uma antena adicional.

As antenas holográficas são construídas na forma de células individuais. Os pesquisadores agora estão fazendo diversas simulações computadorizadas para avaliar a melhor forma de sua implementação prática, permitindo que as células sejam adequadamente posicionadas sobre a superfície de objetos de desenho complexo.

Fonte: Site Inovação Tecnológica - Imagem: HRL Laboratories

Passageiros dão mãozinha para funcionários empurrarem avião quebrado

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Aqueles que alguma vez utilizaram companhias aéreas de baixo custo sabem muito bem que podem passar por situações desconfortáveis: longas filas de espera e todos os apertados lugares ocupados, entre outras coisas.

Mas, na sexta-feira (26) a companhia aérea chinesa Shandong foi muito além. Uma avaria numa de suas aeronaves, um Canadair Regional Jet 700 (CRJ7) não conseguisse completar o taxi até o terminal de passageiros do Aeroporto Internacional Zhengzhou Xinzheng (CGO/ZHCC), na Província de Henan, na China.

O avião com 69 passageiros e sete tripulantes tinha voado de Guilin, no sul da China, para Zhengzhou e sofreu a avaria antes da chegada do ônibus que levaria os passageiros até ao terminal de desembarque.

O pessoal do aeroporto foi chamado para ajudar a empurrar o avião, mas o grupo era claramente insuficiente para cumprir tal desafio. Os funcionários convidaram então os tripulantes e alguns dos passageiros a ajudar na tarefa.

O grupo levou quase duas horas para empurrar o avião por 800 metros até uma faixa de segurança na lateral da pista.

Um dos trabalhadores do aeroporto, afirmou: "Graças a Deus foi só um avião de tamanho médio, de 20 toneladas. Se ele fosse um avião grande, nós não conseguiríamos."

O avião permaneceu estacionado na faixa lateral até a noite de sexta-feira (26) quando técnicos da empresa vieram para corrigir o problema.

Fontes: Daily Mail / Telegraph (Inglaterra)

Nota do Autor: O Aeroporto Internacional na China não tinha nenhum trator de pushback???

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Problema em ar-condicionado assusta passageiros da TAM


Quem estava no vôo reclamou do cheiro de fumaça dentro do avião.

Aeronave, que saiu de Paris, pousou na manhã desta terça (30) em SP.

O cheiro de fumaça dentro do avião assustou passageiros do vôo 8097 da TAM, que partiu de Paris com destino a São Paulo, na manhã desta terça-feira (30), de acordo com relato de pessoas que estavam no avião. Segundo a companhia aérea, houve uma pane no sistema de ar-condicionado da aeronave quatro horas antes da chegada ao destino. A empresa não deu detalhes do incidente.

De acordo com relato de uma passageira ouvida pela Rádio CBN, as pessoas que estavam no avião se sentiram incomodados com um cheiro estranho. A luz foi acesa e, de acordo com a passageira que se identificou apenas como Patrícia, as aeromoças começaram a abrir os bagageiros e com lanternas para procurar a origem da fumaça.

De acordo com os relatos, momentos depois o piloto se comunicou com os passageiros e informou que a fumaça vinha de um problema no ar-condicionado. O piloto teria dito que foi cogitado um pouso de emergência em Fortaleza, mas que isso não foi necessário. Patrícia acredita que todas as providências foram tomadas pela empresa, mas afirma que espera por mais segurança nos vôos.

A TAM afirmou em nota que o sistema auxiliar de ar-condicionado foi acionado e o avião prosseguiu até o aeroporto de Guarulhos, onde pousou normalmente. A companhia não se manifestou sobre o cheiro ou sobre a fumaça dentro da aeronave.

Fontes: G1 / Rádio CBN

Aeronave derruba muro e destelha casas em Teresina

Uma aeronave de grande porte provocou a queda de 26 metros de muros e destelhou casas do bairro.

A aterrissagem de um avião ontem à noite provocou a queda de 26 metros de muro do aeroporto Petrônio Portela, zona Norte de Teresina, e destelhou várias residências na região.

Com a força do vento, aliada à pressão da turbina, o muro não agüentou o choque e foi destruído, assustando os moradores do bairro aeroporto. O local mais afetado foi o da rua Parnaguá.

O líder de vistoria da Infraero, Luis Otávio Gomes, que analisava no momento os estragos, informou que a destruição do muro ocorreu em função da força do vento da turbina. Para evitar a presença de vândalos, a Infraero colocou vigias para pernoitar e proibiu o acesso as dependências do aeroporto.

As famílias que moram próximas ao aeroporto reclamaram da falta de segurança no local.

Fonte: cidadeverde.com

Três mortos em um acidente de avião na região central do Chile

O avião em foto tirada em 2003

Um acidente de avião na região central do Chile deixou um saldo de três mortos por volta das 18:00 hs. de domingo (29).

A aronave, um Cessna 172R Skyhawk II, prefixo CC-KAZ, registrada para o Club Aéreo de Los Andes, caiu na região montanhosa de Cerro El Roble Alto, nas cercanias da cidade de Curacaví, na região de Valparaíso, a uns 120 quilômetros de Santiago.

A Força Aérea chilena confirmou que a aeronave estava indo para um spa nas proximidades, em Santo Domingo e caiu por razões ainda desconhecidas.

Os mortos foram identificados como Juan Carametro Ferret (piloto do avião) e o casal Sergio Diaz e Graciela Weber.

Fonte: www.europapress.es - Foto: Antonio Beghello (JetPhotos)

Helicóptero da Polícia de Maryland (EUA) cai e mata quatro pessoas

O NTSB (National Transportation Safety Board) pesquisadores estão penteando o site do fim de semana indicar um acidente de helicóptero da polícia que matou quatro pessoas no domingo (29) em Capital Heights, Maryland (EUA).

A vítima sobrevivente do acidente aéreo foi identificada como Jordânia A. Wells, 18, de Waldorf. Wells está atualmente em tratamento no Hospital Prince George em Cheverly.

O helicóptero havia levantado vôo por volta das 11 hs de sábado (28) a partir do seu hangar na Base Aérea de Andrews.

O NTSB acredita que o helicóptero caiu no Walker Mill Regional Park, localizado no Capitol Heights / Ritchie, entre a meia-noite e meia-noite e meia de domingo (29), disse Keith Holloway, um porta-voz NTSB.

A agência, que investiga todos os acidentes aéreos, ainda não determinou o que causou o acidente.

Antes do acidente, no sábado a noite, o piloto do helicóptero contatou a torre e disse que estava com problemas. Poucos minutos depois, a torre perdeu contato de radar com o helicóptero, às 23:55 hs. Alguns minutos depois, caiu.

A aeronave era um Aerospatiale SA.365N-1 "Dauphin II", prefixo N92MD e estava incorporado à frota da polícia estadual desde junho de 1989, e foi o segundo helicóptero comprado da frota atual.

Fonte: Southern Maryland Newspapers - Foto: AP

Controladora de vôo dorme e deixa aviões esperando no ar

Aviões que pousariam na Grécia continuaram voando por quase uma hora.

Funcionária será suspensa por alguns dias, segundo a polícia.


Controladora de vôo admitiu ter dormido enquanto pilotos tentavam contato

Dois aviões que estavam prestes a pousar na ilha grega de Lesbos tiveram de ficar quase uma hora no ar porque a controladora de vôo não havia dado permissão para pouso: ela estava dormindo.

As autoridades disseram nesta segunda (29) que as aeronaves ficaram circulando sobre o mar até que a autorização para pousar fosse concedida.

Os pilotos tentaram se comunicar diversas vezes com a torre de controle, sem sucesso. Um avião era da Olympic Airlines, e outro da Slovakian Airlines.

"Eles chamaram a torre para pedir informações, mas ninguém respondeu", disse à Reuters um policial que não quis se identificar. "A controladora de vôo admitiu, depois, que havia dormido".

O serviço de controle secundário do aeroporto auxiliou os pilotos durante o pouso. Segundo a polícia, a controladora de vôo seria suspensa por alguns dias.

Fonte: Reuters - Foto: Bruno Domingos (Reuters)

Acidente da Gol: processo ainda longe do fim dois anos depois

Algumas famílias recorreram à justiça americana, acreditando que o julgamento seria mais rápido. Mas até agora ninguém foi condenado.



Na frente do Aeroporto Internacional do Recife, o outdoor lembra que ninguém foi condenado pelo acidente que matou 154 pessoas, entre elas oito pernambucanos.

Uma missa foi celebrada em memória das vítimas. A cerimônia foi marcada pela saudade e pela angústia de não saber quem foram os responsáveis pela queda do avião que bateu no jato de uma empresa americana de táxi aéreo. O relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), do Ministério da Defesa, ainda não foi concluído.

“A Gol está falando que recolheram todos os destroços da Amazônia. Mas o que a gente está vendo são os índios reclamando que tem vários destroços lá contaminando o meio ambiente”, afirma Anne Rickli, parente de uma vítima.

Os parentes dos pernambucanos que estavam no vôo 1907 da Gol recorreram à Justiça dos Estados Unidos, acreditando que o julgamento seria mais rápido. Mas até agora ninguém foi condenado. Um juiz americano disse que não cabe à corte norte-americana condenar ninguém por um acidente que aconteceu no território brasileiro.

Enquanto recorrem da decisão do juiz americano, quatro famílias decidiram processar a Gol. “Ela tinha que levar de um ponto ao outro os passageiros que estavam sendo transportados. Como aconteceu o acidente no transcurso, ela tem que ser responsável e pagar essas indenizações”, declara o advogado Alexandre Uchoa.

O Cenipa informou que o relatório só deve ser concluído no fim do ano. O documento está sendo revisado no exterior. Já a Gol comunicou que das 91 famílias que procuraram a companhia, 76 já fecharam acordos. Ao todo, 107 pessoas receberam indenização.

Fontes: G1 / Bom Dia Brasil (TV Globo)

Pára-quedista tem de usar equipamento reserva em apresentação a ministro

Pára-quedas principal falhou e militar acionou equipamento reserva.

Ele não teve ferimentos e disse que foi segundo susto em 22 anos.

Pára-quedista teve que acionar equipamento reserva

Um pára-quedista do Esquadrão Pelicano de Busca e Salvamento levou um susto durante uma apresentação em Campo Grande, nesta terça-feira (30). O pára-quedas principal falhou e ele teve que acionar o equipamento reserva, que abriu quando ele estava a 400 metros do chão.

O militar, de 39 anos, não sofreu ferimentos e disse à TV Morena que foi o segundo susto que levou em 22 anos de carreira.

A apresentação fez parte de uma solenidade realizada para receber o ministro da Defesa, Nelson Jobim. Ele está na capital de Mato Grosso do Sul para participar do lançamento da pedra fundamental na área onde deverá ser instalado o 3º Batalhão de Aviação do Exército (BAvEx).

A assessoria de imprensa do Comando Militar do Oeste informou que "não houve nada anormal" e que o pára-quedista agiu rapidamente ao verificar que o equipamento principal não abriu.

Fonte: G1

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Vôo 1907: familiares marcam 2 anos com protesto



Familiares e amigos de vítimas da tragédia com o vôo 1907 da Gol realizaram um protesto no aeroporto de Brasília para marcar os dois anos do acidente, ocorrido em 29 de setembro de 2006. O segundo maior acidente áereo brasileiro matou 154 pessoas. Carregando faixas com os dizeres "vôo 1907: dois anos de impunidade, as famílias continuam desamparadas, queremos justiça", os manifestantes distribuíram rosas brancas para as pessoas que circulavam pelo Aeroporto Juscelino Kubitschek.

O vôo 1907 da empresa aérea Gol saiu de Manaus e ia para Brasília quando se chocou no ar com o jato Legacy. Ao contrário do que aconteceu com o avião da Gol, o piloto Joe Lepore e co-piloto Jean Paladino conseguiram pousar o Legacy.

Os parentes reclamaram da impunidade e do fato de os dois pilotos americanos ainda não terem recebido nenhum tipo de punição. Para a funcionária pública Eulália Carvalho, que perdeu o marido no acidente, o governo brasileiro foi omisso ao permitir que os pilotos americanos retornassem aos Estados Unidos.

"Não sei por razões políticas ou diplomáticas, mas nos não pudemos contar com o apoio do governo. O governo abandonou 154 famílias e liberou os dois pilotos", disse Eulália.

Lepore e Paladino ficaram cerca de 10 semanas retidos no Brasil por conta das investigações à época do acidente. A Justiça liberou a volta dos pilotos aos Estados Unidos depois que eles assinaram um documento em que se comprometiam a voltar ao País quando forem requisitados.

Fonte: Terra - Vídeo: Globonews

Cargas evitam prejuízo maior a aéreas nacionais

Em 2007, atividade faturou 26,8% mais que no ano anterior.

Como um todo, setor aéreo brasileiro teve resultado ruim.


Apesar do mau resultado do setor aéreo brasileiro como um todo em 2007, o segmento de carga, especialmente o internacional, demonstrou forte expansão ante 2006. O aumento no movimento de importações no ano passado tem sustentado a expansão nessa atividade que, apenas no ano passado faturou 26,8% mais que no ano anterior, segundo dados do anuário estatístico da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A influência do dólar baixo em relação ao real foi o fator predominante para o resultado do segmento de cargas, uma vez que, na parte doméstica, houve retração nos negócios. A receita no transporte de cargas nacionais recuou 5,15% entre 2006 e 2007, para R$ 767 milhões.

Essa retração foi mais que compensada, porém, pelo resultado das operações de carga internacional, cuja receita aumentou 72% no período. O ganho total das empresas aéreas de carga com a atividade internacional pulou de R$ 572,8 milhões em 2006 para R$ 985,4 milhões no ano passado.

Resultado promissor

O resultado foi tão promissor que, desde o final do ano passado, apesar do aumento no custo dos combustíveis, empresas aéreas e mesmo governo, através da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), têm investido na ampliação de suas operações de carga.

Do lado das companhias aéreas, a TAM inaugurou um novo terminal de cargas no aeroporto de Manaus enquanto a ABSA, maior operadora nacional dedicada a cargas aéreas, sinaliza a compra de novos aviões. Do lado da Infraero, novos investimentos têm sido feitos nos principais aeroportos de carga da rede, como o próprio terminal de Manaus, além de Viracopos (Campinas), Galeão (Rio de Janeiro), entre outros.

A expansão na receita de cargas evitou que o prejuízo da indústria aérea fosse maior no ano passado, indicam os números da Anac. Isso porque, embora esse segmento tenha registrado expansão de 26,8%, houve queda de 4,7% na receita com passageiros e de 29,7% nos ganhos com fretamentos. No caso desses últimos, a retração é reflexo direto do fim das operações da BRA e da suspensão de alguns vôos deste tipo pela OceanAir.

Fonte: Valor OnLine

China acelera programa de aviões comerciais de grande porte

A China acelerou seu programa de aviões comerciais de grande porte, intensificando o investimento de companhias do setor aeronáutico em capacidade de produção.

A Chengdu Aircraft Industrial vai investir 600 milhões de yuan em um parque fabril aeronáutico na região. A unidade deve estar completada até 2010. No local, deverão ser fabricados o nariz e partes anteriores da fuselagem de aviões de grande porte.

Outra intenção da empresa é fabricar no local portas de embarque, saídas de emergência e portas de trens de pouso para o mercado doméstico e exportação.

As empresas Shenyang Aircraft e Xi´an Aircraft planejam investir, respectivamente, 3,6 bilhões de yuan e 6 bilhões de yuan em novas fábricas em suas regiões de origem.

Todas essas companhias são subsidiárias da estatal AVIC, que também detém participações nas companhias Shaanxi e Harbin - esta última em parceria com a brasileira Embraer. A AVIC é fruto da união das duas fabricantes do setor do país, a AVIC I e a AVIC II, que se uniram no início de setembro deste ano.

Fonte: Valor Online, com agências internacionais

Ajuizada no Brasil ação contra empresas dos EUA envolvidas no acidente da Gol

Acidente que ocorreu em setembro de 2006 deixou 154 mortos.

É a 1ª ação no país contra as empresas americanas, segundo advogado.


Dois anos depois do acidente do vôo 1907 da Gol, que matou 154 pessoas, foi ajuizada nesta segunda-feira (29) no Brasil a primeira ação contra as empresas norte-americanas envolvidas no acidente.

O advogado Leonardo Amarante entrou com a ação de indenização contra as empresas americanas envolvidas no acidente no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, representando a família de uma das vítimas do acidente. São réus no processo as empresas Honey Well, fabricante do transponder, Excell Air, dona da aeronave, além dos pilotos Jan Paul Paladino e Joseph Lepore e a própria Gol.

“Apenas uma família entrou no processo. Estamos em fase de negociação com a Gol, muitos parentes querem fechar o acordo, mas essa família não aceitou a proposta da empresa, por isso ajuizou a ação”, afirmou Amarante ao G1.

Segundo Amarante, é a primeira ação no Brasil que envolve as empresas norte-americanas, pois geralmente os processos eram apenas contra a Gol. “Havia uma certa impunidade em relação aos pilotos americanos, que estavam escapando de tudo. Agora, eles também vão ser atingidos como réus”, diz o advogado.

De acordo com Amarante, a Justiça norte-americana deve julgar um recurso até janeiro de 2009, que discutirá se o processo deve correr no Brasil ou nos EUA. “Almejamos que o processo seja julgado lá”, afirma.

Processo Criminal

O advogado considera positiva a decisão do juiz federal Murilo Mendes que decidiu dar continuidade ao processo criminal antes de ouvir os pilotos Jan Paul Paladino e Joseph Lepore. A decisão é baseada em uma alteração do Código de Processo Penal, que foi concluída em agosto.

“Essas reformas são positivas. Tudo que acontece no sentido de dar agilidade ao processo penal é valido. Essas mudanças ajudaram a destravar o processo que estava parado”, diz Amarante.

Acidente

No dia 29 de setembro de 2006, um Boeing da Gol, que fazia o vôo 1907, de Manaus para Brasília, se chocou em pleno ar com um jato Legacy que seguia de São Paulo rumo aos Estados Unidos.

O Boeing caiu em uma região de mata fechada no Norte de Mato Grosso. O acidente deixou 154 mortos - incluindo passageiros e tripulantes da aeronave. O Legacy conseguiu pousar em uma base aérea no Sul do Pará. Os sete ocupantes do jato sobreviveram.

Foi o segundo maior desastre aéreo do país em número de vítimas. Em julho do ano passado, mais um acidente chocou o Brasil. Durante pouso no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, um avião da TAM não conseguiu frear e bateu no prédio da TAM Express, causando a morte de 199 pessoas.

Fonte: G1

Nasa adia indefinidamente missão de reparos do telescópio Hubble

Satélite teve problemas de comunicação com o solo no fim de semana.

Agência espera conseguir conduzir a missão em fevereiro de 2009.


Na foto, o Telescópio Espacial Hubble em órbita da Terra

A Nasa convocou uma entrevista coletiva nesta segunda-feira (29) para comunicar o adiamento, sem prazo definido, da missão do ônibus espacial para reparar e atualizar, pela quarta vez, o venerável Telescópio Espacial Hubble.

A decisão veio depois da detecção de problemas, no fim de semana, para que o satélite transmitisse seus dados científicos para a Terra. Os astronautas que estavam treinando para a missão também estavam atrasados em seu cronograma, a despeito de o ônibus espacial Atlantis já estar na plataforma, para decolar no dia 14.

"É claro que o [vôo em] 14 de outubro está totalmente descartado", disse John Shannon, diretor do programa dos ônibus espaciais. "O adiamento é indefinido, mas a missão poderia ser conduzida em fevereiro próximo."

Com os problemas, aumentam os temores de que o Hubble esteja mesmo perdido. Sem missões de atualização a cada cinco ou seis anos, as peças que ajudam o satélite a ser apontado para os objetos que ele observa acabam falhando. E se o número de falhas crítico acontece antes de reparos, fica impossível controlar o satélite para que o ônibus espacial se encontre com ele.

Enquanto isso, a Nasa também corre contra o tempo para concluir a construção da Estação Espacial Internacional e aposentar a frota de ônibus espaciais até 2010, conforme diretriz estabelecida pelo presidente George W. Bush. Mas nem isso está garantido; a pedido dos candidatos à Casa Branca, a Nasa já estuda a hipótese de manter os veículos operando além da data-limite imposta pelo plano de Bush.

Fonte: G1 - Foto: NASA

Embraer adia entrega de 4 aviões

A Embraer vai adiar por prazo ainda não definido a entrega de quatro aviões, prevista para 2009. O impacto será muito pequeno para uma companhia cuja meta é vender cerca de 200 aviões no próximo ano, mas é um efeito concreto da crise financeira internacional em uma das maiores empresas brasileiras. Por enquanto, não há mudanças nas entregas de aeronaves previstas para este ano.

Segundo Antônio Luiz Pizarro Manso, vice-presidente executivo de relações com investidores da Embraer, o atraso ocorre a pedido dos clientes, que enfrentam problemas para financiar as aquisições no prazo, por conta da escassez de crédito no mercado externo. A empresa, que não divulga o valor das transações ou o nome dos clientes, informa que se tratam de jatos comerciais para diferentes destinos: dois para os EUA, um para a Austrália e um para a Europa.

" A Embraer não está imune a crise, mas preparada para enfrentá-la " , disse Manso. A empresa, segundo ele, mantém reservas expressivas em caixa para minimizar a necessidade de captação de recursos. Os adiamentos abrem espaço para atender novos clientes ou antecipar entregas previstas para 2010.

No ano passado, a Embraer entregou 169 jatos, o maior volume da história da empresa. A previsão está entre 195 e 200 aeronaves este ano e entre 195 e 205 em 2009. Esses dados não incluem o novo jato executivo da companhia, o Phenon. A Embraer deve entregar entre 10 e 15 jatos doe modelo este ano e entre 120 e 150 em 2009.

A Embraer exporta 97% do que produz e seus embarques têm impacto na balança comercial. De janeiro a agosto deste ano, a empresa embarcou US$ 3,5 bilhões, alta de 49% em relação a igual período do ano anterior.

Fonte: Raquel Landim (Valor Econômico)

Avião de premier francês evitou por pouco colisão com outra aeronave

O avião em que o primeiro-ministro francês François Fillon viajava no domingo teve que realizar uma manobra de urgência para evitar uma colisão com um avião de turismo, informou nesta segunda-feira a equipe do chefe de Governo.

O avião Falcon 900 do premier voava de Angers (oeste) ao aeroporto militar de Villacoublay, ao sul de Paris, quando evitou por muito pouco a colisão com um avião que estava fora de sua rota.

Fonte: France Presse

Embraer diz que aéreas enfrentam dificuldades de financiamento

Presidente diz que opções de financiamento de clientes estão escassas.

Companhia não recebeu nenhum pedido de cancelamento.


A Embraer, terceira maior fabricante de jatos comerciais do mundo, informou nesta segunda-feira (29) que as companhias aéreas estão enfrentando dificuldades de financiamento diante da crise mundial de crédito. Apesar disso, nenhuma empresa cancelou pedidos com a companhia brasileira.

"Vemos sinais de que as opções de financiamento dos clientes estão ficando escassas. Mas até agora não tivemos impacto direto", afirmou o presidente-executivo da Embraer, Fleury Curado, em entrevista à imprensa em Cingapura.

Os clientes dos fabricantes de aviões devem sofrer perdas de US$ 5,2 bilhões este ano, atingidos por preço alto dos combustíveis e pela economia global que está sendo arrastada pela crise financeira, informou a Associação Internacional de Transporte Aéreo neste mês.

Meta

"Se a crise continuar por mais tempo e com mais intensidade, então todos serão afetados. Mas teremos que esperar e ver", disse Curado, acrescentando que a Embraer continua firme na meta de entregar 195 a 200 jatos regiões em 2008.

A Embraer, líder mundial em produção de aviões regionais, também produz jatos executivos e aeronaves militares e compete diretamente com a canadense Bombardier.

"Temos visto menos impacto em nossos negócios com jatos executivos, uma vez que indivíduos e corporações nos quais temos focado têm acesso mais fácil a crédito, diferente das companhias aéreas", disse Curado.

Aerolineas Argentinas

O executivo afirmou que a companhia ainda está negociando a venda de aviões para a Aerolineas Argentinas e que ainda não houve um acordo.

"Estamos em discussões muito preliminares e não há comprometimentos ainda. Mas claro que nós adoraríamos vender aviões a eles", disse Curado.

A Embraer está buscando montar uma fábrica na Argentina e uma fonte próxima do Ministério do Planejamento da Argentina afirmou que, em troca, o governo do país comprará cerca de 25 aviões modelo 190 da Embraer para a Aerolineas e para a Austral.

Fonte: Reuters

Índios querem retirada dos destroços do Boeing da Gol da mata

Administrador da Funai em Colíder (MT) pede providências na região.

G1 foi ao local do acidente no ano passado.


O administrador executivo regional da Fundação Nacional dos Índios (Funai) em Colíder (MT), Megaron Txucarramae, fechou o local onde o Boeing da Gol caiu, em setembro de 2006, e reclamou que a empresa aérea não retirou os destroços da aeronave, na reserva Kapot/Jarina. Cento e cinqüenta e quatro pessoas morreram no acidente aéreo.

Após dois anos da tragédia, o índio afirmou ao G1 que vai refazer o pedido para a presidência nacional da fundação para que entre em contato com a Gol. "Já pedimos para tirar os destroços de lá. Aquilo polui a mata e a água dos córregos. Já pedimos para a Funai fazer isso. A Gol ainda não nos procurou", disse Megaron.

No ano passado, o cacique da aldeia Piaruçu, Bedjai Txucarramae, disse que o acesso ao local seria fechado e só seria reaberto para a retirada dos destroços.

A assessoria de imprensa da Gol informou ao G1, na noite de sexta-feira (26), que os destroços foram retirados, mas não falou sobre a data da remoção. Megaron, no entanto, disse que ninguém entrou na reserva indígena desde novembro do ano passado e que os destroços permanecem no local.

O índio disse que não volta à Reserva Kapot/Jarina desde novembro de 2007 e que o acesso ao local permanece proibido. "Não vamos fazer nenhuma celebração em memória aos mortos no acidente, como fizemos no ano passado."

Expedição de um ano

O G1 esteve no local do acidente da Gol no ano passado e acompanhou uma expedição com Marcos Antonio Marinho Silva, de 52 anos, marido da médica Ana Maria Caminha Maciel Silva, uma das 154 vítimas do vôo 1907.

Ele não participou da viagem organizada pela Aeronáutica, em que parentes sobrevoaram o local do acidente e nem da missa celebrada na Fazenda Jarinã, em Peixoto Azevedo (MT), que serviu de base estratégica para as operações de resgate dos corpos na mata.

Fonte: G1

Familiares de vítimas do acidente da Gol procuram ajuda psicológica

Boeing caiu em região de mata fechada, em MT, há dois anos.

Professora diz que filhos passaram a ter medo de andar de avião.


A queda do Boeing da Gol que fazia o vôo 1907, em 29 de setembro de 2006, marcou o início da crise aérea no país e mudou a vida de muitos brasileiros. A aeronave caiu em uma região de mata fechada no Norte de Mato Grosso, depois de bater em um jato Legacy. Cento e cinqüenta e quatro pessoas morreram. Parentes das vítimas contaram ao G1 o que fizeram para tentar se adaptar à rotina depois da tragédia.

Avião da Gol caiu em área de mata fechada, em setembro de 2006

O acidente provocou a perda de uma pessoa querida para a professora e psicóloga Ester Beyer, 45 anos. Ela perdeu o marido Hugo Otto Beyer, 49 anos. Acostumada, por razões profissionais, a fazer constantes vôos nacionais e internacionais, ela se viu diante de um novo desafio em sua vida quando teve de optar por continuar o trabalho ou se abater e ficar em casa.

“Eu e meu marido sempre tivemos uma vida profissional muito agitada, principalmente com viagens de avião. Com o acidente, tive receio de voar. Eu tive de escolher entre parar de trabalhar, pois não conseguiria fazê-lo sem os vôos, ou me adaptar à nova rotina”, disse Ester, que trabalha com música para bebês na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Ela disse ao G1 que optou por uma ajuda psicológica, até os dias atuais, para continuar a trabalhar e cuidar dos dois filhos, que também sofreram com a morte do pai. “Faço terapia intensiva até hoje, mas o problema maior ocorreu com meus filhos. A mais nova (Débora) tinha 11 anos quando tudo aconteceu. Ela não queria me deixar voar mais. Quando ela tinha 12 anos, aconteceu o acidente com o avião da TAM. Foi um drama”, afirmou Ester.

Rituais para perder medo de avião

A professora lembra que a solução imediata que encontrou para cuidar da filha foi levá-la junto com ela aos compromissos que demandavam deslocamento aéreo. “Ela passou a ter medo de avião e adotou alguns rituais para conseguir suportar o vôo. Quando tivemos de ir à Itália, por exemplo, minha filha colocava tampão nos ouvidos, fechava a janela, mascava chiclete e lia livros com frases positivas. Tudo isso para lidar com a situação”, afirmou Ester.

“O meu filho, Samuel, tem 20 anos hoje. Quando o acidente aconteceu, ele tinha 18. Naquela época, ele viajaria para a Alemanha, onde passaria um tempo. O pai antecipou o vôo para ficar um dia com ele, mas não teve oportunidade de fazer isso por conta do ocorrido. A cabeça de meu filho ficou bastante confusa”, lembrou a professora.

Ester disse que o filho só voou duas vezes após o acidente. “Ele foi até Brasília acompanhar de perto a investigação do caso. Foi e voltou. Depois disso, nunca mais entrou em um avião. Foi tudo muito traumático e ainda é. A perda é muito grande. Temos muita fé, nos apegamos em Jesus Cristo.”

Força na dor das famílias

É triste, porque as coisas não foram resolvidas por completo ainda. Não pensamos só em nós, em nossa família, pensamos no sistema aéreo como um todo. Outras famílias, que não sofreram perdas como nós, voam pelo país e outros países, assim como nós também não podemos deixar de viajar”, disse Neusa Felipetto Machado, 58 anos, viúva de Waldomiro Henrique Machado, 61 anos.

Neusa disse que cada dia que passa sente uma dor maior. “Cada minuto é mais angustiante que o outro. Sempre buscamos forças de um e de outro, em outras famílias que também sentem a mesma dor. Encontramos forças, neste dois anos, na esperança de um futuro melhor, mas a tristeza ainda é muito grande”.

Ela revelou ainda que o fato de ter três filhos também é uma das razões para ter coragem e enfrentar o dia-a-dia. “Os meus filhos são uma herança rica que meu marido deixou (Machado). Hoje, felizmente, tenho quatro netos. Um deles faz pouco tempo que nasceu. Isso nos dá uma alegria muito grande”, afirmou Neusa.

'Parece que foi ontem'

Angelita Rosicler de Marchi, presidente da Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Côo 1907, disse que teve muita dificuldade para voltar a ter uma rotina. "Parece que foi ontem. Muito tempo já passou, mas é muito difícil voltar a uma rotina normal, como era antes do acidente. Tudo parece muito claro em minha cabeça", disse.

Ela é viúva do executivo Plínio Luiz Siqueira Júnior e contou ao G1 que buscou apoio psicológico para superar a falta do marido. "Tem sido de muita importância para mim. Não vejo como parar com esse tratamento por enquanto. Tinha um relacionamento, um convívio muito bom com meu marido."

Fonte: G1 - Foto: Divulgação (Bombeiros de Sinop)

Acidente do vôo 1907 completa dois anos

Tragédia evidenciou problemas no controle de tráfego aéreo do país.

Jato Legacy e Boeing se chocaram em pleno vôo e 154 pessoas morreram.



Trem de pouso do Boeing da Gol, que caiu na mata

Em 29 de setembro de 2006, um Boeing da Gol, que fazia o vôo 1907, de Manaus para Brasília, se chocou em pleno ar com um jato Legacy que seguia de São Paulo rumo aos Estados Unidos. O acidente completa dois anos nesta segunda-feira.

O Boeing caiu em uma região de mata fechada no Norte de Mato Grosso. O acidente deixou 154 mortos - incluindo passageiros e tripulantes da aeronave. O Legacy conseguiu pousar em uma base aérea no Sul do Pará. Os sete ocupantes do jato sobreviveram.

A operação de resgate dos corpos das vítimas durou 49 dias. Foi o estopim para uma crise aérea.

Os pilotos do Legacy e quatro controladores de vôo do Cindacta-1 (Brasília) foram responsabilizados pelo acidente. Os seis são acusados de atentado contra a segurança de transporte aéreo, com agravante pelas mortes, conforme denúncia do Ministério Público aceita pela Justiça. Nos próximos meses, o juiz federal Murilo Mendes deve recomeçar a ouvir depoimentos do caso. Foi o segundo maior desastre aéreo do país em número de vítimas. Em julho do ano passado, mais um acidente chocou o Brasil. Durante pouso no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, um avião da TAM não conseguiu frear e bateu no prédio da TAM Express, causando a morte de 199 pessoas.

Veja reportagens sobre o acidente



Veja fotos da tragédia com o Boeing da Gol
Veja fotos feitas pelos bombeiros que participaram do resgate
Veja fotos da expedição ao local do acidente, um ano depois

Fonte: G1 - Foto: Divulgação (Bombeiros de Sinop)

Câmara de indenização do vôo JJ 3054 funcionará até dezembro

Famílias pediram prorrogação do atendimento, que acabaria em outubro.

Tempo para reunir documentos e término das investigações seriam razões.

Câmara de Indenização do vôo JJ 3054 da TAM teve o seu funcionamento estendido até o dia 19 de dezembro deste ano. Inicialmente, o atendimento seria suspenso em 23 de outubro, mas o prazo acabou sendo alterado a pedido dos familiares de vítimas do acidente da TAM. Entre os motivos apresentados estão o tempo necessário para reunir documentos e a espera pelo término das investigações, segundo a defensora pública Renata Tibyriçá.

"É uma prorrogação final", ressaltou Renata, que anunciou a nova data para as famílias neste domingo (28), em encontro realizado em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Instalada em abril, a Câmara é uma alternativa para a obtenção de indenização por danos morais e materiais sem a necessidade de entrar com ação na Justiça. De acordo com a defensora, até o momento, parentes de 60 vítimas procuraram a Câmara, que tem escritórios em Porto Alegre e na capital paulista. Os familiares de 25 protocolaram os pedidos. Desses, 10 já fecharam acordos e os demais estão em negociação.

Em 17 de julho do ano passado, o Airbus A320, proveniente de Porto Alegre, bateu contra um prédio da TAM Express após tentar aterrissar no Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. Morreram 199 pessoas.

Fonte: Agência Estado

Testemunha relembra maior acidente aéreo de Campina Grande

De longe, é possível ver uma imensa cortina de fumaça formada nos céus da cidade. As chamas atingem mais de 300 metros de altura. Minutos depois, dezenas de viaturas partem em alta velocidade e atravessam as ruas que dão acesso ao aeroporto Presidente João Suassuna, em Campina Grande, com as sirenes ligadas. A pista tem que ficar livre para não atrapalhar o socorro das vítimas. Tudo parece real. As equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Corpo de Bombeiros, PRF, polícias Civil e Militar correm contra o tempo para realizar o resgate das vítimas de uma tragédia aérea. Os feridos, alguns com fraturas expostas, são transportados para os hospitais da cidade. Os "mortos" são levados para UML.

Felizmente, tudo não passa de um exercício de emergência aeronáutica Completo realizado pela Infraero para aferir o plano de emergência do aeroporto. No exercício feito com o máximo de realismo e o emprego de técnicas usadas nas das produções cinematográficas, é simulado a queda de uma aeronave com 15 passageiros a bordo. Ao cair na pista do João Suassuna, o avião explode, provocando um grande incêndio, essa é a idéia.

Ficção e realidade fazem parte da história do aeroporto Presidente João Suassuna. Há 50 anos, aconteceu o maior acidente com a aeronave na cidade. A tragédia aconteceu em uma noite sombria de sexta-feira, 5 de setembro de 1958.

O avião de prefixo LDX do Lóide Aéreo Brasileiro caiu nas proximidades do Serrotão, a dez quilômetros do centro da cidade, matando 13 pessoas e deixando vários passageiros feridos. Entre os sobreviventes do maior acidente aéreo registrado em Campina Grande, estava o comediante cearense Renato Aragão, o Didi. Na época, Renato Aragão não era famoso. Ele era apenas um estudante de Direito que morava em Fortaleza e estudava em Recife.

O avião com 40 passageiros a bordo partiu do Rio de Janeiro. A chuva forte, neblina densa e iluminação precária foram apontados como fatores que contribuíram para a tragédia. Segundo apuraram as autoridades da época, o avião caiu após o piloto ter feito, sem sucesso, várias tentativas de pouso na pista do aeroporto João Suassuna.

Como estava chovendo, a pouca visibilidade atrapalhou o piloto. Após realizar algumas evoluções, a aeronave perdeu a altura, caindo sobre um roçado à margem esquerda da BR-230, no Serrotão. Entre os mortos, estavam o comandante e a telegrafista do avião, um médico, um arquiteto e um gerente do Banco do Brasil.

Resgate

O resgate das vítimas foi feito por policiais do Corpo de Bombeiros para os hospitais Pedro I, Pronto Socorro e Ipase. "Eu lembro que foi grande a correria na redação do jornal. As fotos eram terríveis", recordou o jornalista Joel Carlos, que na época trabalhava como repórter do Diário da Borborema.

Testemunha do acidente ajudou no socorro às vítimas

Aos 82 anos, o agricultor Francisco Basílio da Cunha, provavelmente a única testemunha viva do acidente com o LDX do Lóide Aéreo Brasileiro, revelou que no final tarde e começo da noite de 5 de setembro de 1958, ajudou os bombeiros a juntar os pedaços das vítimas da tragédia aérea. "Seu Chico" como é chamado o agricultor, tinha 32 anos no dia do acidente. Ele disse que naquele sombrio final de tarde, começo de noite, estava na roça com enxada na mão limpando mato, quando ouviu um forte estrondo.

O agricultor, que morava na fazenda Edson do Ó, localizada no Serrotão, saiu correndo e se deparou com os estragos. O avião, segundo ele, havia se partido em três partes com o impacto. Os passageiros atirados para fora, alguns despedaçados. Francisco foi uma das primeiras pessoas a se aproximar do local onde ocorreu a tragédia. Ao ver o avião despedaçado e os mortos e feridos, Francisco Basílio saiu correndo e foi chamar o seu pai, José Ribeiro da Cunha.

Minutos depois, chegou a guarnição do Corpo de Bombeiros, comandada pelo sargento José Rulfino. A cena era muito forte. Mesmo com a memória falhando devido o tempo, Francisco relembra as horas de horror. Francisco disse que ajudou os bombeiros a juntar os mortos. O pai dele também ajudou os bombeiros no trabalho de resgate.

Os feridos foram levados para os hospitais de Campina Grande em estado grave. Como o local era de difícil acesso, os bombeiros tiveram muita dificuldade para fazer o resgate.

Falando com dificuldade, Francisco Basílio, hoje aposentado, relembra que no dia da tragédia muitas pessoas se aproveitaram para saquear o avião carregando objetos pertencentes aos passageiros.

O agricultor, que tem cinco irmãos, sendo que apenas dois estão vivo, disse que passou toda a sua vida lembrando da tragédia. Casado pela segunda vez, pai de seis filhos, todos morando em São Paulo, Francisco Basílio não tem dúvida de que ele é uma das poucas testemunhas vivas do maior acidente aéreo ocorrido em Campina Grande. "Muitas pessoas que viram o acidente já morreram. Eu estou aqui, até quando Deus quiser", brincou.

A agricultora Maria José Gomes da Silva era criança no ano da tragédia. Ela conheceu Francisco Basílio anos depois e cresceu ouvindo as histórias de heroísmo do agricultor.

No local exato em que aconteceu o acidente foi construído um oratório e uma cruz onde muitas pessoas rezam e pagam promessa. O local foi batizado de "capela do avião". A agricultora Maria José dos Santos Oliveira, uma das mais antigas moradoras do Serrotão, é uma das pessoas que costuma rezar na capelinha construída no local da tragédia aérea.

Por: Severino Lopes (Diário da Borborema)

Fontes: Redação Clube FM / Fabio Remy

domingo, 28 de setembro de 2008

Missão tripulada chinesa retorna à Terra com sucesso

Nave aterrissou no domingo (28) na região autônoma da Mongólia Interior.

Astronautas terão que passar por período de isolamento.


O módulo de volta da nave Shenzhou 7 aterrissou, neste domingo (28), sem contratempos em uma pradaria da região autônoma chinesa da Mongólia Interior com seus três astronautas a bordo, completando assim com sucesso a terceira missão tripulada da China, segundo informou a televisão estatal chinesa "CFTV".

A televisão nacional, que acompanhou a viagem dos astronautas Zhai Zhigang, Liu Boming e Jing Haipeng desde que decolaram para o espaço, transmitiu as imagens do módulo caindo em pára-quedas e pousando com relativa suavidade por volta das 17h38 hora local (6h38 no horário de Brasília).

A aterrissagem, que segundo os responsáveis do programa espacial chinês tinha certo risco para os astronautas, foi observada com atenção pelo primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao.

Wen e outras autoridades presentes aplaudiram quando o módulo tocou terra e quando, 10 minutos depois, as equipes de resgate abriram a comporta e mostraram um dos astronautas, Liu Boming.

Ele e os outros dois astronautas terão que passar ainda um tempo no interior da nave até que se readaptem à gravidade.

Se tudo caminhar como o previsto, amanhã eles viajarão para Pequim, onde esperam uma recepção de heróis nacionais.

De qualquer forma, os três terão que passar um período de isolamento, que se calcula em pelo menos 15 dias.

A missão, que foi atrasada um ano para coincidir com os Jogos Olímpicos de Pequim, foi a primeira à qual os chineses alcançaram com sucesso uma atividade extraveicular, manobra que até agora só tinha sido realizada por missões americanas e russas.

As imagens do astronauta Zhai cumprimentando no sábado milhões de telespectadores chineses e ondeando uma bandeira chinesa no espaço entrarão para a história do país, que planeja mandar novas naves "Shenzhou" nos próximos anos.

Foto: EFE

Parentes prestam homenagem às vítimas de acidente da TAM em Porto Alegre

Inquérito sobre acidente aéreo deve ser concluído até o fim de outubro.

Manifestação foi na manhã deste domingo no Aeroporto Salgado Filho.



Parentes das vítimas do vôo da TAM fizeram uma manifestação no final da manhã deste domingo (28) no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre.

Reunidos desde sábado (27) no Hotel Embaixador, cerca de cem pessoas foram ao balcão de embarque da TAM conversar com passageiros e cobrar o esclarecimento do acidente que matou 199 pessoas em 17 de julho, em São Paulo.

O grupo carregava cartazes com fotos da vítimas e pedia maior comprometimento da TAM com os usuários.

Antes do manifesto, o grupo reuniu-se no Largo da Vida, uma rotatória próxima ao aeroporto, onde foi construído um memorial e plantadas árvores em homenagens aos mortos. Lá, deixaram rosas e fizeram orações.

Durante o encontro do final de semana, o delegado Antônio Carlos de Menezes Barbosa, da Polícia Civil de São Paulo, que investiga o acidente, informou aos familiares que pretende concluir o inquérito sobre o caso até o fim de outubro.

Fonte: G1 / ClicRBS / Globonews

Quase colisão entre dois aviões na Venezuela

Um acidente aéreo esteve a ponto de ocorrer na quinta-feira (25) quando uma aeronave da empresa aérea Aserca, em que viajavam 80 pessoas e uma outra particular, de menor porte, tentavam aterrissar no Aeroporto Carlos Manuel Piar (PZO/SVPR), em Puerto Ordaz, na Venezuela.

Segundo informou Elsida de Mogollón, uma das passageiras do vôo comercial, que partiu de Barcelona às 8:40 da manhã com destino a Puerto Ordaz, a aeronave descía para a aterrissagem quando o piloto se viu obrigado a fazer uma manobra brusca para subir novamente.

"Ao estabilizar o avião, os tripulantes informaram que quase nos chocamos com outro. Que a cauda do outro avião passou por debaixo do nosso avião. Tomados pelo pânico, a única coisa que fizemos foi entregar uma carta na Assistência ao Passageiro, da INAC -Instituto Nacional de Aeronáutica Civil- e nem nos pidiram desculpas",
relatou a nervosa passageira.

Também se pôde saber que no vôo da Aserca viajava David Concepción, ex-jogador do Los Tigres de Aragua e do time norte-americano da Grande Liga "Los Rojos de Cincinnati". Ele informou que que um grupo de passageiros se comunicou com o serviço de denúncias do INAC e o caso era desconhecido no departamento.

Fontes do aeroporto disseram que o incidente se deveu a falta de reciclagem das equipes de radioajuda e à ausência de um radar na estação.

Todavia, o diretor do Servicio Autónomo de Aeropuertos Regionales do estado (SAAR Bolívar), César Escobar, que disse ao chegar ao local vindo de uma viagem a Santa Elena de Uairén, expressou que a informação é "totalmente falsa".

"Ambos os aviões estavam aterrissando, se encontravam a 20 milhas náuticas do aeroporto, o que pode tratar-se de uma falha humana porque não havia comunicação entre as aeronaves", informou via telefone - seguindo os dados que lhe foram passados pelo aeroporto.

Em qualquer dos casos, este último, se soma as eventualidades que tem ocorrido no Aeroporto Carlos Manuel Piar nas últimas semanas. Cabe recordar que esta instituição conta com o certificado de qualidade ISO-9000, reconhecido mundialmente.

Fonte: Correo del Caroní (Venezuela)

DJ AM deixa o hospital após sobreviver a acidente aéreo

Músico está bem de saúde, mas ainda muito abatido por causa da morte dos demais tripulantes da aeronave

Menos de uma semana após se envolver num acidente aéreo que resultou na morte de quatro pessoas, o DJ AM deixou o hospital nesta sexta-feira, 26, nos EUA.

Apesar da alta, o músico ainda está muito abatido, em estado de choque por causa da morte dos companheiros. O outro sobrevivente, Travis Barker, ex-baterista do Blink 182, deverá deixar o hospital em duas semanas. As informações são do site X17online.

Policial explica como Travis Barker e DJ AM sobreviveram a acidente

O acidente de avião sofrido pelo ex-baterista do Blink 182, Travis Barker e seu amigo, DJ AM (Adam Godlstein) na última sexta-feiram, 19 de setembro, deixou muita gente surpresa. Isso porque a queda matou quatro pessoas e os dois fora os únicos sobreviventes, com queimaduras de segundo e terceiro grau.

O tenente Josh Shumpert, do departamento de polícia da Carolina do Sul, explicou à revista "People" como os dois escaparam da morte.

"Travis e Adam me disseram que eles rolaram para o lado direito do avião e que estavam pegando fogo. Quando cheguei ao local, eles já estavam do outro lado do rodovia", contou o policial, que disse também ter encontrado Travis bem desidatrado.

Já para os médicos que atenderam Travis e AM, a reação rápida salvou os músicos da morte. "Barker e AM gozam de boa saúde e não sofreram ferimentos graves. A expectativa é que eles tenham uma recuperação sem seqüelas", disse o doutor Fred Mullins, médico do centro de queimaduras Joseph M. Still.

O DJ AM teve 12% do seu corpo queimado, e Travis Barker sofreu queimaduras no torso e nos membros inferiores.

Fonte: EGO (G1)

Aéreas brasileiras tiveram perda de R$ 1,27 bilhão em 2007, diz Anac

Agência Nacional de Aviação Civil divulgou relatório na sexta.

No ano anterior, as empresas tinham perdido R$ 173 milhões.


As companhias aéreas brasileiras registraram perdas de R$ 1,27 bilhão em 2007, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). No ano anterior as empresas tinham perdido R$ 173 milhões. A agência divulgou nesta sexta-feira (26) o Anuário do Transporte Aéreo de 2007 – Dados Econômicos.

Segundo a nota à imprensa divulgada pela Anac, no segmento doméstico, o desempenho foi afetado pela política agressiva de tarifas, enquanto que no setor internacional o principal impacto foi causado pelo fim das operações do Grupo Varig.

O Anuário traz discriminados por empresa dados de despesas, receitas, oferta de assentos e ocupação, quilômetros voados, lucratividade, entre outros. Também podem ser encontradas no Anuário as demonstrações financeiras das empresas aéreas brasileiras.

Foram 23 as empresas regulares que encaminharam dados para o Anuário Econômico: Abaeté, ABSA, Air Minas, Cruiser, Gol, MasterTop, Mega, NHT, Nova Varig, OceanAir, Pantanal, Passaredo, Puma, Rico, Sete, SkyMaster, TAF, TAM, Team, Total, Trip, VarigLog e Webjet.

Ainda segundo a nota, até o fechamento do Anuário Econômico, a Anac não havia recebido qualquer informação da BRA e da Meta, bem como as Demonstrações Financeiras da Team.

Fonte: G1

Varig tem caixa negativo de R$ 2,7 milhões

A Varig, que permanece em recuperação judicial sob o nome de Flex, inicia o mês que vem com um caixa negativo de R$ 2,7 milhões, o que na teoria poderia significar sua falência. O resultado permanecerá no vermelho até julho de 2009, quando o caixa da empresa deverá estar com saldo negativo de R$ 28,6 milhões.

As projeções constam do último relatório sobre a recuperação judicial entregue no final de agosto, com dados de julho. A Flex não se pronuncia sobre o assunto.

De acordo com fontes do setor, porém, a Flex deverá ganhar uma sobrevida até dezembro, pois deve receber receitas extras de renegociações de apólices de seguros e de serviços prestados a outras empresas, por exemplo.

No relatório, a Flex informa que ainda tenta negociar uma dívida de R$ 814,5 milhões referentes a créditos de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) não repassados por diversos Estados brasileiros, além de cerca de R$ 48 milhões da VarigLog.

Há chances de a Flex receber até US$ 2,3 milhões até dezembro, conta uma fonte do setor aéreo. Desse total, US$ 1,5 milhão poderá ser obtido com a renegociação de apólices de seguros de aeronaves. A empresa estava pagando por seguros de aviões que não usava mais. Outros US$ 800 mil poderão ser obtidos com o pagamento de serviços prestados a outras empresas aéreas.

Conta não fecha

"A receita da empresa é absorvida e acaba ficando negativa por causa de outras despesas que a empresa tem, como o parcelamento de dívidas fiscais. A conta acaba não fechando", afirma uma fonte do setor aéreo.

De acordo com essa fonte, só de parcelamento de débitos fiscais a Flex gasta entre R$ 400 mil a R$ 600 mil por mês.

O Estado brasileiro que mais deve créditos de ICMS à Flex é São Paulo, com R$ 240,3 milhões. A segunda maior dívida era a do Rio de Janeiro, com R$ 198 milhões, mas o Estado fez o repasse desse valor para a companhia. O terceiro maior débito é do Estado do Amazonas, com R$ 69,5 milhões.

Fonte: Agência Estado