terça-feira, 15 de julho de 2008

Nasa: foguete alternativo para ir à Lua

Concepção artística dos foguetes

Enquanto milhares de cientistas da Nasa trabalham a todo vapor para concluir os foguetes Ares, que devem levar novamente o homem à Lua, cientistas dissidentes trabalham em projeto paralelo que afirmam ser mais seguro, mais barato e mais fácil de construir que o Ares.

O plano alternativo, chamado de Júpiter, também é uma criação dos funcionários do Centro de Vôo Espacial Marshall e de outras instalações da Nasa, está sendo desenvolvido nas horas vagas e com ajuda de colegas aposentados.

De acordo com a agência de notícias AP, um dos administradores do Ares declarou que Júpiter não passa de um plano com poucas chance de funcionar. O porta-voz dos dissidentes, Ross Tierney, disse que 57 voluntários trabalham no projeto.

Os idealizadores do Júpiter disseram que o projeto economizaria 19 bilhões de dólares para ser desenvolvido e outros 16 bilhões de dólares para funcionar. A Nasa já gastou 7 bilhões com o projeto Ares e em 2015 pretende iniciar os primeiros testes de vôo.

Fonte: Veja Online - Imagens: AP

Aérea paga por não proporcionar volta ao mundo a cliente

A 13ª Câmara Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais condenou a Varig a ressarcir um cliente que ficou impedido de usufruir de um bilhete chamado "volta ao mudo na Star Alliance". A empresa foi obrigada a devolver o dinheiro pago pelo consumidor na aquisição da passagem.

Segundo o processo, o bilhete dava direito ao cliente de viajar para qualquer lugar do mundo, via companhias aéreas que integram a Star Alliance. Contudo, pouco depois de adquirir a passagem , em abril de 2006, a Varig entrou em processo de recuperação judicial e todas suas rotas internacionais foram canceladas.

Outras medidas referentes ao processo de recuperação da Varig também impediram que o consumidor trocasse a passagem nas demais aéreas que faziam parte da aliança.

Em primeira instância, o consumidor havia ganhado direito de receber indenização de R$ 15 mil por danos morais, mas a Varig recorreu e a Justiça mineira revisou a decisão e optou pelo ressarcimento apenas do valor pago no bilhete.

Fonte: Terra

Reforma no aeroporto de Piracicaba

Obras para esta semana Ordem de serviço do Daesp teve início ontem; são cerca de R$ 1,5 milhão aplicados no espaço

FELIPE RODRIGUES
Da Gazeta de Piracicaba
felipe.rodrigues@gazetadepiracicaba.com.br

O calendário oficial de obras para melhorias do aeroporto estadual Pedro Morganti teve início ontem. Sérgio Augusto de Arruda Camargo, o superintendente do Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp), garante que, embora não houvesse movimentação na área nesta segunda-feira (14), a reforma começa nos próximos dias: "Demos a ordem de serviço para hoje (ontem) e ainda nesta semana a empresa realiza os primeiros trabalhos".

O objetivo é dotar o aeroporto estadual com a infra-estrutura adequada a sua operação e segurança. Para isso, Camargo destaca que a reforma trabalhará em três frentes. A primeira terá como foco a parte lateral da área, com o recapeamento das ruas de acesso aos hangares. A segunda frente está relacionada à pavimentação da pista de rolamento (taxiway); e a terceira prevê a reformulação do sistema de drenagem e a sinalização da pista de pouso e decolagem.

Ao custo de R$ 1,5 milhão, Camargo enumera que as obras vão possibilitar a eliminação das restrições operacionais existentes, aumentar a capacidade operacional da pista de pouso (uso da taxiway para movimentação) e, ainda, restabelecer as operações noturnas suspensas. A estimativa é de que os serviços sejam finalizados em fevereiro de 2009.

A reforma chega em boa hora. O aeroporto chegou a ficar interditado por dez dias pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em março, devido à falta de segurança. Conforme noticiado em primeira mão pela Gazeta de Piracicaba, entre os motivos da interdição estavam problemas como os eucaliptos nas proximidades da pista, além da entrada de capivaras e demais animais na pista.

Os vôos diurnos já foram liberados depois de algumas obras em caráter emergencial, mas esta nova reformulação busca com que o aeroporto volte a operar de forma integral. "Dentro deste tipo de empreitada, estamos realizando o necessário para que o espaço volte a funcionar com toda a sua capacidade", relata Camargo. A reforma não vai interferir no funcionamento normal do aeroporto.

Ainda este mês, o Daesp conclui os serviços do fechamento da área patrimonial do aeroporto com alambrado padrão ICAO (Organização de Aviação Civil Internacional). Iniciada em janeiro de 2008, a obra, que custou cerca de R$ 177 mil, tem como objetivo garantir a segurança física e operacional do aeroporto, impedindo incursões de pessoas, veículos e animais nas áreas restritas.

CARACTERÍSTICAS

O aeroporto de Piracicaba é um dos locais de lazer da população, principalmente aos domingos. Nele funciona uma das mais ativas escolas de pára-quedismo do interior do Estado e que atrai saltadores de várias regiões. Também funciona no local uma escola de piloto, mantida pelo Aeroclube. A pista tem 1200 de comprimento por 300 metros, asfaltada, com balizamento noturno e farol rotativo - o que permite o seu funcionamento 24 horas/dia - comporta aviões de pequeno e médio portes, como Fokker 50, Leajet, Senida, Baron, Sitation e Bandeirantes.

NÚMERO

8 meses é o tempo estimado para realização das reformas no aeroporto

Fonte: Gazeta de Piracicaba - Foto: DAESP (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo)

Quase um choque de aviões em NY

Dois aviões de passageiros, um Boeing-757 da Delta e e um Bombardier-CRJ9 da Conair, se cruzaram na noite desta sexta-feira (11), no espaço aéreo do Aeroporto Internacional John Kennedy, de Nova Iorque, no segundo incidente de características bem semelhantes ocorrido em menos de uma semana.

Segundo a Administração Federal de Aviação Civil dos Estados Unidos, os dois aparelhos quase se chocaram no cruzamento de manobras.

O incidente começou quando o piloto do avião da Delta Air Lines decidiu não aterrissar e arremeteu, em razão do grande congestionamento no terminal aéreo, Um vôo da Comair, estava pronto para decolar a partir de uma pista próxima.

Um fato similar ocorreu no último sábado, quando um Boeing-737 da Cayman Airways aterrissava no aeroporto nova-iorquino, e praticamente no mesmo instante levantava vôo um Boeing-767 da LAN rumo a Santiago. Ambos os aviões estiveram a ponto de se chocar, segundo testemunhos de controladores aéreos.

A Administração Federal de Aviação Civil dos EUA, porém, informou que não qualificou nenhum dos incidentes como uma "quase colisão", porque em nenhum momento foram violadas as normas sobre distâncias que devem separar os aparelhos em vôo.

Fonte: Brasilturis

Acidente da TAM: 121 famílias ainda não receberam indenização

A TAM fechou apenas 78 acordos com os familiares das 199 vítimas do acidente com o Airbus, há quase um ano, em 17 de julho de 2007. Os dados foram divulgados em balanço da companhia do último dia 8 de julho. Mas, por meio de sua assessoria de imprensa, a TAM não confirmou se cada acordo se refere a uma vítima diferente. Isso porque, o direito à indenização é individual e é bastante comum existir mais de um parente cobrando o dinheiro.

Como a empresa não explicou como fez essa conta, não é possível estabelecer o número exato de famílias que já receberam indenização por danos materiais e/ou morais.

- Em acidentes aéreos recentes ocorridos nos Estados Unidos, nas Filipinas e na Rússia, a maioria das indenizações já havia sido paga um ano e meio após o acidente - compara o advogado Rubem Seidl, que defende familiares de 14 vítimas do acidente aéreo (parte desse grupo já fechou acordo).

- Em relação as 199 vítimas, 78 é muito pouco um ano depois - diz.

O baixo número de acordos pode ser explicado, em parte, por algumas opções feitas pela TAM. Nesse período, a empresa tem exigido de familiares das vítimas o registro em cartório do pagamento da indenização, uma forma de garantia legal de quitação do acordo. A exigência de escritura pública já trouxe uma conseqüência. No ano passado, um familiar que havia recebido a reparação de danos da empresa sofreu uma tentativa de extorsão, levada à polícia de São Paulo. Por cautela, o familiar passou um tempo no exterior.

- É uma situação desconfortável para a família. Por isso, muitos têm falado nisso e estamos discutindo essa questão internamente - afirma a advogada Vanessa Bispo, da Câmara de Indenização criada especialmente para o caso.

Segundo os parâmetros de indenização por dano moral estabelecidos para o caso por órgãos governamentais, a referência de indenização familiar por dano moral é de 1.500 salários-mínimos, cerca de R$ 622 mil. O dano material está fora dessa regra, pois é calculado a partir da expectativa de vida média (72 anos) e do salário da vítima.

Outro fator que pesou contra a agilidade no fechamento dos acordos foi a demora da TAM em aderir à Câmara de Indenização, local em que existe a mediação de representantes do governo. Dos 78 acordos já fechados, apenas três foram nessa esfera.

A câmara começou a funcionar em abril, nove meses após o acidente. Neste mês, segundo informação passada pela TAM aos parentes, 75 familiares haviam entrado na Justiça, sendo 70 deles nos Estados Unidos. Hoje, o número de ações judiciais gira em torno de 80.

- Inicialmente, a TAM não teve interesse em criar a câmara, pois já estava fazendo acordos. Fizemos reuniões para organizar e explicar como funcionaria - diz a defensora pública Renata Tibiriçá.

Em resposta às questões do Diário de S.Paulo sobre o assunto, a assessoria de imprensa da TAM negou que haja exigência de escritura pública dos acordos fechados e afirmou que "a Câmara de Indenização é um fórum opcional para as indenizações."

TAM afirma que cumpre acordo

A TAM Linhas Aéreas afirmou que vem cumprindo "rigorosamente" o termo de compromisso firmado pela empresa com órgãos governamentais, como o Ministério Público Estadual e a Defensoria, para atender aos familiares das vítimas do acidente aéreo. A companhia se refere a acordo estabelecido em setembro de 2007 para a assistência aos familiares. Esse documento formalizou o pagamento de uma série de despesas de familiares, inclusive a viabilização da participação deles em reuniões com as autoridades que investigam o desastre.

A empresa confirmou a suspensão do pagamento dessas despesas para familiares que entraram na Justiça. Diz que a atitude também está respaldada no acordo de setembro.

"Conforme estipulado no termo de compromisso, o pagamento dessas despesas não será mais devido aos familiares 'que porventura proponham medidas judiciais contra a TAM'. Estes familiares mantêm, entretanto, benefícios de assistência médica, psicológica e psiquiátrica, além do direito à informação", diz a TAM.

A empresa contabiliza, até 8 de julho, a emissão de 4.075 passagens aéreas a familiares, o pagamento de R$ 12,4 milhões em despesas gerais e a concessão, por um período de até dois anos, de 633 planos de saúde a cônjuges, filhos, pais e irmãos das 199 vítimas da tragédia.

De acordo com balanço comparativo divulgado no seu site, a TAM considera que respondeu acima do padrão adotado internacionalmente em casos de tragédias aéreas.

Em relação ao inquérito policial, a companhia afirmou que não se manifestará "até a conclusão das investigações por parte das autoridades".

Fontes: O Globo / Diário de S.Paulo

Missa homenageia vítimas de acidente da TAM em Pelotas

Líder católica foi lembrada em celebração

Missa lotou a Catedral São Francisco de Paula, em Pelotas

Uma missa rezada no final da tarde de sábado (12), na Catedral São Francisco de Paula, em Pelotas, homenageou as vítimas do acidente do vôo 3054 da TAM, um ano atrás. A morte da líder comunitária Remy Victória Möller foi uma das mais lembradas por centenas de amigos e parentes, que lotaram a igreja.

Remy foi uma das fundadoras da comunidade católica São Francisco de Assis, que atende cerca de 6 mil pessoas nos bairros mais carentes de Pelotas.

A missa de ontem também homenageou outros pelotenses mortos na tragédia. Entre eles, a irmã de Remy, Deolinda Magali Victória da Fonseca; a voluntária da ONG Aldeias Infantis, Carmem Luisa Victória da Fonseca; o engenheiro Fernando Antônio Laruque de Oliveira; e a geógrafa Vanda Ueda.

Fonte: Rodrigo Santos (Zero Hora) - Foto:Marcel Ávila

Piloto conserta avião

Insólito: Aeronave regressou a Lisboa depois de tripulação reparar avaria

Uma avaria no avião da TAP que fez no sábado (11) a ligação entre Bissau e Lisboa teve de ser reparada pelos próprios pilotos. O Airbus A310 teve um problema junto ao reactor esquerdo e devido à falta de meios no aeroporto de Bissau tiveram de ser os próprios pilotos a resolver o caso.

Piloto-mecânico repara avaria perante o olhar dos funcionários do aeroporto de Bissau

O voo TP204 acabou por sair da Guiné-Bissau com três horas de atraso, tempo que demorou a avaria a ser reparada, chegando a Lisboa já perto da meia-noite. Um dos passageiros contou ao CM como tudo aconteceu e tirou as fotografias que hoje publicamos. A TAP confirmou o sucedido.

De acordo com o passageiro, que solicitou o anonimato, o sucedido deixou-o assustado. "Da sala do aeroporto, víamos os pilotos a entrar e a sair para dentro do reactor. A reparação durou três horas e só fomos informados do que se passava já dentro do avião. O comandante pediu desculpa pelo atraso e disse que tinha sido motivado por uma pequena avaria técnica. Uma pequena avaria que demorou três horas a reparar e naquelas condições... O avião vinha cheio e confesso que vínhamos um bocado assustados na viagem", contou.

Vítor Mesquita, técnico de manutenção de aeronaves e secretário--geral do Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos SITAVA), não ficousurpreendido. "Os pilotos têm formação que lhes permite fazer muita coisa, mas tenho a certeza de que não mexem na parte mecânica. Só pode ter sido uma questão de mau contacto e a informação não chegava ao cockpit, sucede em países quentes e húmidos. Se o piloto trouxe o avião é porque não havia risco. Hoje em dia não se brinca e fica tudo registado." Quanto à chave de fendas, que através da foto vemos o piloto usar, terá sido para abrir os "fechos rápidos do reactor". "Às vezes até usamos moedas de 5 cêntimos", disse.

TAP GARANTE QUE "TRIPULAÇÃO ESTÁ HABILITADA A RESOLVER ESTES CASOS"

A TAP confirmou ontem ao CM que foram os pilotos que repararam o problema técnico detectado em Bissau. De acordo com Isabel Palma, Relações Públicas da companhia , "a segurança nunca esteve em questão". "Efectivamente, houve uma situação pontual que aconteceu em Bissau. A tripulação técnica está habilitada a resolver estes casos e, em estreita colaboração com o centro de manutenção em Lisboa, o problema ficou resolvido", afirmou a porta-voz, revelando que "a TAP não tem pessoal de manutenção próprio em Bissau". Isabel Palma não revelou qual foi concretamente a avaria: "Foi uma situação isolada, a que eu nem chamo avaria. Se fosse grave, impeditiva, seria diferente. A segurança é prioritária."

ESPECIALISTA ESTRANHA A SITUAÇÃO

Sousa Monteiro, comandante sénior reformado da TAP, estranha a situação. "Qualquer avaria num reactor de um avião, após detectada e registada na caderneta técnica, carece de alguém legalmente certificado que, depois de solucionada a avaria, volte a considerar o avião apto para o próximo voo. Estas funções estão cometidas a quem possui Licença de Técnico de Manutenção de Aeronaves e não aos pilotos", disse ao CM.

NOTAS

FALTA DE MEIOS

A falta de meios no aeroporto de Bissau já tinha provocado um problema com um avião da TAP em Fevereiro. O voo teve de regressar a Lisboa quando estava a cerca de hora e meia de Bissau, devido a uma avaria que o impedia de descolar. Na altura, a TAP confirmou que "a avaria não poderia ser resolvida em Bissau com os recursos de manutenção existentes".

QUATRO HORAS À ESPERA

Em Maio, um avião da TAP que se preparava para descolar da Terceira sofreu avaria e os passageiros ficaram 4 horas no avião.

SUSTO EM LUANDA

Um avião da TAP com 262 pessoas a bordo teve de aterrar de emergência em Luanda, em Abril de 2007, com problemas nos sensores de combustível 50 minutos após descolar.

Fonte: Correio da Manhã (Portugal)

Bombardier desafia Boeing e Airbus e lança aviões 'verdes'

O fabricante canadense de aviões Bombardier anunciou, neste domingo (13), em Farnborough (Grã-Bretanha), o lançamento em 2013 de uma série de aviões "verdes", menos poluentes, com os quais pretende competir com os gigantes Boeing e Airbus.

Graças a um novo motor e a novos materiais, "esses aviões revolucionários emitirão 20% a menos de gás carbônico", economizarão "até 20% de combustível" e reduzirão em 15% os custos de exploração, em comparação com aparelhos de tamanho similar", disse o presidente da companhia, Pierre Baudouin, em coletiva de imprensa.

"É um grande dia para a Bombardier", afirmou.

Com a utilização dos mais recentes aplicativos em tecnologia de sistemas e em aerodinâmica, a série de aviões CSeries "vai revolucionar as características econômicas do mercado comercial de aviões de 100 a 149 assentos", acrescentou.

Baudouin já anunciou a assinatura com a companhia alemã Lufthansa de uma carta de intenções para a compra de 60 unidades, incluindo 30 opções.

"O valor aproximado de cada avião será de 46,7 milhões de dólares. As discussões com um certo número de empresas aéreas no mundo inteiro estão avançando bem", adiantou Baudoin.

Potenciais clientes podem ser a China Southern, Shanghai Airlines, ILFC e Qatar Airways, segundo os analistas.

CSeries com fileiras de cinco lugares respondem aos requisitos do próximo quarto de século, explicou o presidente do departamento comercial da empresa (Bombardier Avions Commerciaux), Gary Scott.

Os birreatores de 110 a 130 assentos são "os aparelhos com corredor único mais ecológicos de sua categoria", afirmou.

A Bombardier garantiu que essa série lhe permitirá ganhar "metade" do mercado de aviões de 100 a 149 lugares, estimado pelo grupo em 6.300 aparelhos que representam 250 bilhões de dólares no período de 20 anos.

Hoje, Airbus e Boeing dominam esse mercado: a companhia americana, com os B737-600 e 700 (110-130 assentos); e a européia, com o A319 (125 lugares). Esses são aparelhos são, porém, considerados antigos.

O anúncio da nova série da Bombardier chega, contudo, quatro anos depois do lançamento do concorrente brasileiro Embraer de um avião de 108 a 118 para completar sua gama E170/190, em 2004.

Fonte: AFP

Embraer anuncia venda de três aviões executivos por mais de US$ 96 milhões

A Embraer anunciou hoje na Farnborough Air Show, feira aeronáutica londrina, a venda de três aviões executivos por US$ 96,81 milhões.

No segundo dia da feira, a Embraer informou que a empresa grega K2 SmartJets assinou um contrato para a aquisição de duas aeronaves Legacy 600 (com capacidade para até 14 passageiros) no valor de US$ 53,86 milhões.

A primeira entrega acontecerá em 2009, disse a Embraer.

Por outro lado, a Embraer também assinou um contrato para a venda de uma unidade do modelo Lineage 1000 (com capacidade para até 19 passageiros) ao Grupo Al Habtoor, dos Emirados Árabes Unidos, por US$ 42,95 milhões.

A companhia brasileira administrou esta operação de compra através da empresa internacional de serviços de vôos de luxo Royal Jet, com sede em Abu Dhabi, que representou o Grupo Al Habtoor.

A Embraer já tinha anunciado ontem a venda de 22 aviões do modelo 190 às companhias aéreas Aeroméxico, NIKI e NAS por US$ 825 milhões.

A Farnborough Air Show, feira bienal que este ano realiza sua 46ª edição, começou na última segunda marcada pela rivalidade entre a Boeing e a Airbus, assim como pela pressão sobre o setor aeronáutico por causa da escalada do preço do petróleo.

O evento, uma das grandes vitrines da indústria da aviação, reunirá até domingo 1.500 expositores de 35 países.

Fonte: EFE

Irã anuncia fabricação de aviões de combate e novos exercícios militares

País fará aeronaves não-detectáveis por radar, diz comandante da Força Aérea.

Ele disse que, se for atacado, o Irã 'cortará as mãos' dos inimigos.


O Exército iraniano anunciou nesta terça-feira (15) a fabricação de aviões de combate com tecnologia avançada e que a força aérea do país realizará "em breve" manobras similares às feitas na semana passada pelos Guardiões da Revolução Islâmica (tropa de elite do regime dos aiatolás) no Golfo Pérsico.

O anúncio foi feito pelo comandante da Força Aérea iraniana, general-de-brigada Ahmad Mighani, que não divulgou detalhes sobre os novos aviões de combate e que se limitou a destacar que "não podem ser detectados por radares".

"A força aérea do Exército goza agora de uma grande capacidade militar e a fabricação deste tipo de aviões aumentará ainda mais esta capacidade", declarou Mighani, que também não disse se o Irã testará a nova aeronave nos próximos exercícios, cuja data não foi revelada, informa a agência Mehr.

O Irã, envolvido em uma polêmica com o Ocidente por causa de suas atividades nucleares, anunciou em agosto do ano passado ter testado com sucesso um caça-bombardeiro batizado de Azarakhsh, o primeiro deste tipo de fabricação nacional.

Mighani se referiu aos exercícios militares dos Guardiões da Revolução Islâmica, que na semana passada testaram nove mísseis de médio e longo alcance, assim como aviões não tripulados para missões de combate e reconhecimento, entre outros materiais militares.

"Os exercícios dos Guardiões mostraram aos inimigos a potência e a capacidade desta força militar (...), nós também mostraremos aos inimigos que cortaremos suas mãos se pensarem em atacar o Irã", declarou Mighani, segundo a Mehr.

Os Guardiões da Revolução Islâmica, a espinha dorsal do regime islâmico iraniano, atuam de forma independente do Exército regular e têm suas próprias forças aérea, naval e terrestre, mas são considerados uma organização terrorista pelos Estados Unidos.

Esta tropa de elite, composta por 350 mil homens e cujo comandante é o líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, também possui grandes instituições econômicas ativas no Irã nos setores da construção e da indústria petrolífera.

Fonte: EFE

Bombardier anuncia fabricação de novo avião para enfrentar Embraer

O grupo canadense Bombardier, terceiro fabricante aeronáutico do mundo, confirmou hoje que sua fábrica de Querétaro (noroeste da Cidade do México) se ocupará da montagem elétrica de seu novo avião, o CSeries, com o qual pretende medir forças com a Embraer.

"Por enquanto, a Querétaro se encarregará do arnês elétrico do CSeries", declarou à Agência Efe o presidente e executivo-chefe de Bombardier, Pierre Beaudoin, durante o segundo dia da Farnborough Air Show, feira aeronáutica londrina.

A empresa canadense surpreendeu o setor este domingo ao anunciar um programa para construir um novo avião, o CSeries, um aparelho de curto percurso, muito eficiente e com capacidade para até 130 passageiros.

Segundo os analistas, a Bombardier pretende desafiar os aviões menores da Airbus e da Boeing com esta aeronave, que não será uma realidade até 2013, assim como alguns modelos de seu grande rival, a Embraer.

A companhia canadense já anunciara em maio um investimento de US$ 250 milhões em uma segunda planta em Querétaro para a fabricação da estrutura do Learjet 85, uma aeronave da nova geração que entrará em funcionamento em 2012.

Atualmente, a Bombardier mantém em Querétaro um complexo onde são fabricadas estruturas como fuselagens, caudas e outras partes de avião.

Fonte: EFE

Aeromoça francesa ganha viagem ao espaço em promoção

Mathilde Epron encontrou o código premiado em uma embalagem de chocolate.

Surpresa, ela pensou que seria levada a um parque temático.


Uma aeromoça francesa ganhou um sorteio de uma viagem ao espaço, e poderá usufruir do prêmio a partir de 2010, quando começar o projeto da Virgin Galactic de vôos sem gravidade a 100 quilômetros de altura sobre a Terra.

O jornal "Le Parisien" informou nesta terça-feira (15) que a premiada é Mathilde Epron, uma aeromoça de 32 anos que vive em Bry-sur-Marne, e que deve o prêmio a uma barra de chocolate que continha o código premiado na embalagem.

A primeira surpreendida pela natureza do prêmio foi a própria interessada, que, em declarações ao jornal, disse que primeiro pensou que fosse uma viagem a um parque temático como o Futuroscope ou o Space Mountain.

A aeromoça só ficou totalmente consciente de que o destino da viagem era realmente o espaço quando, ao voltar de um vôo a Cuba, recebeu um e-mail da empresa Nestlé, organizadora do sorteio, que tem outro prêmio do mesmo tipo a ser sorteado.

"É um presente improvável" e, "para alguém que trabalha na aviação, é realmente um sonho", destaca Mathilde Epron, que diz que primeiro jogou no lixo a embalagem de chocolate onde tinha visto a inscrição de um concurso, e depois pegou de volta e se inscreveu no sorteio pela internet.

A aeromoça deve voar junto com o marido, e para isso os dois devem fazer exames médicos e ter um treinamento de quatro dias para astronautas em Oklahoma City, cidade americana onde está implantada a empresa organizadora das futuras visitas espaciais para turistas.

Trata-se de vôos de duas horas e meia que serão vendidos a cerca de US$ 240.450, e permitirão ficar em órbita durante alguns minutos a aproximadamente 100 quilômetros da Terra no avião espacial XP.

Fonte: EFE

Airbus vende 20 aviões para Tunisair e Catar Airways por US$ 2,261 bilhões

O consórcio europeu Airbus anunciou hoje a venda de 20 aviões para as companhias aéreas Tunisair e Catar Airways por um valor total de US$ 2,261 bilhões.

No segundo dia da Feira Aeronáutica de Farnborough (cerca de 50 km ao sul de Londres), a Airbus assinou com a Tunisair um contrato para o pedido de 16 aeronaves por um valor de US$ 1,9 bilhão.

Segundo o acordo, a empresa tunisiana comprará três A350-800, três A330-200 e dez A320 para modernizar e ampliar sua frota.

O grupo europeu chegou também a um acordo com a Catar Airways para a venda de quatro A321 por US$ 361,2 milhões.

Fonte: EFE

Um ano depois, pertences de vítimas de acidente da TAM aguardam retirada

Recuperados, objetos estão à disposição das famílias em delegacia de SP.

Para parentes, identificar objetos é experiência dolorosa.


Mais de 30 caixas de papelão com pertences de vítimas do acidente do Airbus A320 da TAM, que matou 199 pessoas e deixou 15 feridos em julho do ano passado, ainda estão no 14º Distrito de Polícia, em Pinheiros na Zona Sul, à espera das famílias. E pode ser que esses objetos nunca sejam retirados.

Brinquedos, roupas e até celulares ainda não foram identificados e retirados por parentes de vítimas

Para muitos parentes, procurar os objetos é como remexer em lembranças dolorosas e não cicatrizadas. O delegado responsável pelas investigações, Antônio Carlos Barbosa, acredita que muitos parentes tenham dificuldade em buscar objetos dos entes queridos. "Muitas famílias não querem ver (os objetos). As caixas ficarão com a gente até o inquérito ser concluído”, disse o policial.

Em 31 caixas, estão objetos não-identificados e, em outras dez, os pertences cujos proprietários foram relacionados. Todos os objetos estão catalogados em sacos plásticos e ainda têm cheiro de queimado. Entre os pertences, estão roupas, acessórios como luvas, cintos, gorros e bonés, chaves, pentes e brinquedos de plástico intactos.

Para recuperar os pertences, que foram higienizados, a empresa norte-americana BMS Cat - a mesma que trabalhou nos escombros do World Trade Center - garimpou os destroços durante sete meses em um galpão alugado em Embu, na Grande São Paulo. O trabalho terminou em fevereiro passado e foi disponibilizado às famílias em março.

'Coração na boca'

A TAM enviou aos parentes das vítimas CDs com as imagens dos objetos para a identificação. O delegado lembra que, de início, muitas famílias retiraram os pertences, mas ao passar dos meses o número de procuras reduziu-se gradualmente.

Parentes receberam CD com fotos dos itens garimpados por empresa. Objetos estão guardados em caixas na delegacia

Ana Behs, madrasta de Rebeca Haddad, de 14 anos, que estava no vôo 3054, relata como foi doloroso procurar objetos da adolescente no catálogo remetido aos parentes. “Cada vez que virávamos a próxima página o coração vinha na boca. Foi emocionalmente muito complicado” relembra ela, às vésperas de o acidente completar um ano na próxima quinta-feira (17).

Foram identificadas camisetas do Grêmio – a jovem levava na mala uma coleção delas – que a família buscou em São Paulo. Até mesmo o destino de tais lembranças é difícil de ser resolvido. “[(As camisetas] estão aqui, mas não sabemos o que fazer com elas.” A família de Rebeca Haddad recebeu um segundo CD relativo aos pertences, mas Ana Behs diz que, até agora, não teve coragem de examiná-lo.

Investigações

Um ano após o acidente da aeronave da TAM próximo ao Aeroporto de Congonhas, os relatórios da Aeronáutica e do Instituto de Criminalística (IC), que apuram as causas da tragédia, ainda não ficaram prontos.

Entretanto, investigações acompanhadas pelo Ministério Público de São Paulo apontam que a pista escorregadia do aeroporto e o pouso com um dos reversos (freio aerodinâmico do motor) inoperante podem ter levado o piloto a cometer um equívoco na hora da aterrissagem.

“Dentre os vários fatores que contribuíram [para o acidente], um deles seria o equívoco do posicionamento do manete de aceleração, levando em consideração o sistema inseguro que naquela oportunidade se apresentava”, diz o promotor criminal Mário Luiz Sarrubbo, que vê indício de culpa grave em “sete a dez pessoas”.

O grupo, composto por servidores federais da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Infraero (estatal que administra aeroportos), além de funcionários da TAM, pode ser denunciado à Justiça por homicídio culposo (sem intenção), combinado ao crime de atentado contra a segurança de transporte aéreo, cuja pena varia de um ano e meio a quatro anos de prisão.

Fonte: G1 - Foto: Silvia Ribeiro (G1)

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Um ano após tragédia da TAM, problemas em Congonhas persistem

Um ano após o acidente com o vôo 3054 da TAM, o Aeroporto de Congonhas ainda vive o risco de operar aviões grandes, como o airbus A320 e o Boeing 737-800, em uma pista pequena, de 1.941 metros, numa área cercada de prédios. Para o diretor de segurança de vôo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Carlos Camacho, no aeroporto é difícil lidar com falhas simples. Segundo ele, a cada mil pousos de aviões grandes com problemas, em Congonhas, um pode acabar em acidente. Em Guarulhos, esse risco cai para uma possibilidade a cada um milhão de descidas, porque a pista é maior - tem 3.700 metros. As falhas simples nos aviões geralmente estão ligadas aos sistemas de freio.

Ações prometidas pelo governo federal, como encerrar as conexões e limitar o destino das viagens a 1.500 quilômetros, também foram deixadas de lado. E estas práticas voltaram a fazer parte da rotina do aeroporto.

Outro problema é a inexistência da área de escape nas duas pistas - a principal e a auxiliar. O que foi feito em Congonhas é a chamada "área de segurança de final de pista", ou seja, a faixa de pouso foi encurtada, e o trecho excedente fica reservado para uma emergência. A área de segurança obriga o piloto a calcular o pouso numa pista menor, e a diminuir o peso no avião. Mas uma área de escape verdadeira tem um piso de areia, grama ou poroso.

As mudanças em Congonhas foram a diminuição dos pousos e decolagens de 48 para 34 por hora, e a proibição da descida com o reverso (sistema que ajuda a frear) travado. Segundo o Ministério da Defesa, o movimento do aeroporto caiu 18% no primeiro semestre.

A construção de uma terceira pista no Aeroporto de Guarulhos foi descartada, porque ficaria com 1.500 metros - menor que a de Congonhas. O terceiro aeroporto de São Paulo está previsto para depois de 2020, em local ainda indefinido. O Ministério da Defesa diz que o Aeroporto de Viracopos, em Campinas, será expandido até 2015, com uma segunda pista.

- A desvantagem é a distância até lá - ressalta o consultor em aeroportos Oswaldo Sansone.

Fonte: Gabriel Batista (Diário de S. Paulo)

Avião de pequeno porte cai na Bolívia

Um avião Cessna, prefixo CP-2452 caiu no sábado (12) ao realizar uma aterrissagem forçada em Zaragoza, na Bolívia.

A aeronave partiu de Villamontes com destino ao Aeroporto El Trompillo, em Santa Cruz e sofreu o acidente às 19:00 (hora local), de acordo com os informes preliminares da polícia.

O piloto Franz Rubín de Celis, 33 anos, de Cochabamba, licencia de aviador nº 003773, viajava em companhia de Lucía Aguirre Castedo, de 21 anos, com quem não tem parentesco. Ambos saíram ilesos do acidente.

Fontes extra-oficiais revelaram que o piloto é capitão da Força Aérea.

O Cessna, que caiu no Parque Industrial da cidade, foi levado para o Aeroporto El Trompillo para que se realizem os reparos necessários. A aeronave teve a estrutura de suas asas partida.

Fontes: El Mundo / El Nuevo Día

Sobreviventes de acidente da TAM preparam livro

A idéia da obra surgiu ao se notar a mudança na forma de ver a vida dos dois sobreviventes

Eu Sobrevivi. Esse deverá ser o título do livro que está sendo escrito por quatro sobreviventes do vôo 3054 da TAM, entre eles um frentista que trabalhava nas imediações no Aeroporto de Congonhas e um caminhoneiro que passava pelo local no momento do acidente, e que será lançado este ano. A maior tragédia da aviação civil brasileira completa um ano na quinta-feira. O Airbus A320 varou a pista principal e atingiu um prédio próximo do aeroporto, matando 199 pessoas. Foram 187 vítimas a bordo e 12 em solo.

Os coordenadores do trabalho são os advogados José Carlos Elias e Roberto Elias. "A idéia é que os leitores possam entender o que eles passaram e a maneira como mudaram a forma de lidar com a vida. É uma reflexão para a paz, para se reduzir a violência", afirma o advogado José Carlos Elias.

Segundo ele, esse texto será publicado em vários idiomas. "É uma história que não interessa apenas aos brasileiros, mas tem caráter universal." A idéia da obra surgiu justamente ao se notar a mudança na forma de ver a vida dos sobreviventes do maior acidente aéreo da história do País. Depois de uma experiência de vida tão complexa, os que sobreviveram contam como aquela noite chuvosa e fria na capital paulista mudou para sempre a maneira de encarar a vida e a morte.

Fonte: Marici Capitelli (Jornal da Tarde)

Respeito a norma da Anac evitaria acidente da TAM, diz delegado

Norma proibia pouso com reverso inoperante em pista molhada em Congonhas.

Para perito criminal, faltou plano de segurança para liberar pista sem ranhuras.

O delegado Antonio Carlos Barbosa, responsável pelas investigações que apuram as causas do acidente do Airbus A320 da TAM que matou 199 pessoas e feriu 15 em julho do ano passado, acredita que se uma norma da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) tivesse sido obedecida o acidente poderia ter sido evitado.



A norma, que segundo o delegado foi usada pela Anac para liberar o uso da pista do Aeroporto de Congonhas perante a Justiça, proibia o pouso com reverso inoperante em pista molhada no aeroporto. Entretanto, a agência informa que a norma passou a valer juridicamente somente em março deste ano.

O policial diz, entretanto, que foi realizada uma reunião para discutir a norma, que também foi publicada no site da Anac antes da tragédia. "(Antes do acidente), a Anac já alertava que uma aeronave poderia varar a pista de Congonhas." Barbosa afirma ainda que a companhia aérea tinha conhecimento de que não poderia operar com o reverso travado.

Balanço do caso

As declarações foram dadas nesta segunda-feira (14) quando a polícia reuniu a imprensa para fazer um balanço sobre as investigações do caso. Em linha com a Promotoria, Barbosa afirma, sem citar nomes, que deve responsabilizar ao final das investigações entre sete e dez pessoas por lesão corporal e homicídio culposo (sem intenção). O policial vê indícios de negligência e imprudência no caso. De acordo com o promotor Mario Sarrubo, podem ser denunciados servidores da Anac e da Infraero, que administra aeroportos brasileiros, além de funcionários da TAM.

Conforme o G1 havia adiantado, o delegado reiterou que um fator determinante para o acidente foi o fato de um dos manetes ter permanecido na posição de aceleração na hora da aterrissagem. Ele preferiu não apontar, contudo, se foi erro humano ou falha mecânica.

Por sua vez, o perito Antônio Nogueira, responsável pelo laudo, reforçou que não foi detectada falha mecânica no sistema de manetes da aeronave, que determina a potência dos motores. "O procedimento adotado pelo piloto naquele dia tem a ver até com a parte psicológica dele", sugeriu o perito.

Apesar de a gravação do áudio da cabine de comando da aeronave revelar a fala "desacelera, desacelera", dados da caixa preta mostram que o comando para desaceleração não foi acionado. Após o acidente a Airbus, fabricante da aeronave, passou a instalar um dispositivo sonoro nos aviões para alertar os pilotos quanto à posição das manetes, afirmou o delegado. "Por que não fez isso antes?", questionou Barbosa.

Condições da pista

O pouso no Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, também poderia ter evitado o acidente nas proporções do que houve em Congonhas, porque em Cumbica a pista é mais longa – a menor tem 3 km.

O delegado apontou ainda que dois funcionários da Infraero inspecionaram a pista, interditada às 17h01 no dia do acidente, em apenas 12 minutos. Ele ressaltou que os funcionários não possuíam equipamentos para medir o coeficiente de atrito da pista, que foi liberada às 17h20. "A pista contribuiu para o acidente", reiterou.

A pista foi liberada no dia 29 de junho, após reforma, sem o chamado grooving, ranhuras que aumentam a aderência da pista. A autorização foi da área jurídica da Anac, sob a anuência da antiga diretoria da agência, acrescenta o delegado. Questionado, o perito do IC disse acreditar que faltou um plano de segurança em Congonhas em razão da liberação da pista sem as ranhuras.

Procurada, a TAM informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não iria se manifestar sobre o caso até que ele esteja totalmente concluído pelas autoridades responsáveis. Com relação ao possível oferecimento de denúncia contra funcionários da Anac por parte do MP, a agência respondeu que não comentaria a informação porque não havia sido oficialmente notificada.

Fontes: G1 / SPTV (TV Globo)

Embraer anuncia venda de 22 aviões em feira britânica

A brasileira Embraer, quarta maior fabricante mundial de aviões, anunciou hoje a venda de 22 aeronaves do modelo 190 às companhias aéreas Aeroméxico, NIKI e NAS por um total de US$ 825 milhões.

A Embraer fez o anúncio na Feira Aeronáutica de Farnborough, um salão bienal inaugurado hoje e aberto até o próximo domingo nesse aeroporto situado cerca de 50 quilômetros ao sul de Londres, e que neste ano chega a sua 46ª edição, comemorando seus 60 anos de realização.

A fabricante brasileira, líder no mercado de aeronaves para vôos regionais, anunciou ter assinado um contrato com a Aeroméxico para a venda de 12 Embraer 190 (aviões de curto alcance com capacidade máxima para mais de 100 passageiros).

"A Embraer e a Aeroméxico compartilham uma história de aliança comercial bem-sucedida, e temos certeza que este novo acordo fortalecerá ainda mais nossas boas relações", afirmou Mauro Kern, vice-presidente executivo da empresa brasileira.

As 12 aeronaves, que pretendem modernizar a frota da linha aérea mexicana, estão avaliadas em US$ 450 milhões.

A Embraer também chegou a um acordo com a companhia aérea austríaca NIKI, do ex-tricampeão mundial de Formula 1 Niki Lauda, para a venda de cinco aeronaves 190, por US$ 187,5 milhões, cada uma com 112 poltronas.

O valor poderá dobrar caso a Lauda faça a opção de compra para adquirir outras cinco aeronaves do mesmo modelo, enquanto que as primeiras entregas estão previstas para a primeira metade do próximo ano.

"Operar uma companhia aérea em um contexto tão desafiador como o que temos hoje em dia requer escolher os melhores aviões para cumprir sua missão", comentou Lauda.

Além disso, Mauro Kern disse que a companhia aérea saudita NAS (National Air Service) confirmou sua opção de compra de cinco Embraer 190 em virtude de um contrato divulgado em novembro de 2007 na feira aeronáutica de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

Além disso, a NAS, cuja compra tem valor de US$ 187,5 milhões, tem o direito de adquirir futuramente outras 12 aeronaves do mesmo modelo.

A Embraer lembrou que foram entregues mais de 97 aviões no primeiro semestre de 2008, 59% a mais que no mesmo período do ano anterior (61), batendo seu recorde semestral de vendas.

Apesar da hegemonia de Boeing e Airbus no mercado de grandes aviões, a Embraer conseguiu chamar a atenção do evento com seus anúncios de novas vendas, assim como sua principal concorrente, a canadense Bombardier, que neste domingo apresentou um projeto para a construção de um novo avião, o CSeries.

O salão, uma das grandes mostras da indústria da aviação, recebe até o dia 20 de julho cerca de 1.500 expositores representando 35 países.

Fonte: EFE

Helicóptero cai na Hungria

Um helicóptero Mil Mi-34, prefixo YR-XFC, com quatro ocupantes se acidentou durante o vôo ao chocar-se contra uma linha de energia elétrica e cair no rio Danúbio, em Magyarkimle, na Hungria, no sábado (12).

Os quatro ocupantes escaparam com vida.

Fonte: ASN - Foto: MTI

Emprego: a importância do técnico em mecânica de aeronaves

Com o mercado da aviação em alta, as empresas investem em novos equipamentos. A procura pelo profissional capacitado para cuidar da manutenção dos aviões é cada vez maior.



Fonte: MGTV 1ª Edição (TV Globo)

Companhia aérea de Abu Dhabi Etihad Airways encomenda 45 aviões da Boeing

A companhia de Abu Dhabi, Etihad Airways, anunciou nesta segunda-feira que fez uma encomenda com a americana Boeing, de 45 aviões de longa distância 787 Dreamliner e 10 aeronaves 777, no valor de US$ 9,4 bilhões no preço do catálogo, no Salão de Farnborough.

Os primeiros aviões modelo 787-9 devem ser entregues em 2015, e os 777-300ER a partir de 2011, destacaram os dirigentes da Etihad, em entrevista à imprensa.

A companhia Etihad Airways, propriedade do governo de Abu Dhabi, lançada em 2003, transportou mais de 4,6 milhões de passageiros em 2007.

"O diretor da Etihad James Hogan indicou que seu grupo deve registrar lucro em 2010", apesar de estar sofrendo com os altos preços do petróleo, como outras companhias.

O primeiro 787, longa distância mais econômico em combustível, deve ser entregue no próximo ano, depois de vários atrasos no programa da Boeing.

Esta encomenda já estava incluída na contagem do site da Boeing, mas o construtor ainda não tinha revelado o nome da companhia, destacou o grupo americano em um comunicado.

Fonte: France Press

Boeing anuncia venda de 50 aviões 737-800 para empresa de Dubai

Valor do negócio é estimado em US$ 3,74 bilhões.

Operação foi fechada no início de feira aérea no Reino Unido.


A Boeing fechou nesta segunda-feira (14) a venda de 50 aeronaves 737-800 NG à FlyDubai. A preços de tabela, o contrato tem valor de US$ 3,74 bilhões. Além disso, a companhia de Dubai terá o direito de, no futuro, substituir o pedido por modelos 737-900ER, caso seja de seu interesse.

Esse é o primeiro grande contrato firmado no Airshow de Farnborough, no Reino Unido, uma das principais feiras aéreas do mundo, iniciada nesta segunda.

Adaptação

"O 737 NG é idealmente adaptado à nossa missão de trazer opções de viagem acessível, eficiente e flexível para e a partir de Dubai para os cerca de 2 bilhões de habitantes de nossa região", disse o presidente do conselho da FlyDubai, xeque Ahmed bin Saeed Al-Maktoum.

A FlyDubai será o primeiro passo para um novo grupo de passageiros que buscam destinos turísticos de alta demanda nos estados do Golfo (Pérsico) e países vizinhos, ao mesmo tempo que oferecem conexões com todas as partes do globo, afirmou o executivo da recém-criada companhia de baixo custo.

Criada em março pelo governo do Dubai, a companhia tem construído sua operação em uma malha de vôos flexível, com alto grau de interação com clientes, especialmente no momento de reserva de vôos e configuração do serviço a ser prestado. A FlyDubai será operada como uma companhia totalmente independente da Emirates Airlines.

Fonte: Valor OnLine

Maior cargueiro 2 turbinas do mundo faz vôo inaugural

A Boeing realizou o primeiro vôo de seu novo avião, que, quando em operação, será o maior cargueiro com duas turbinas do mundo. O 777 Freighter levantou vôo a partir da sede da fabricante, em Everett, nos Estados Unidos.

O plano era que o avião pousasse nas dependências da Boeing no Estado de Seattle, mas problemas de telemetria impediram que isto acontecesse.

O 777 Freighter é baseado no projeto do 777-200LR Worldliner. A Boeing promete que o novo modelo terá maior autonomia de vôo e será o maior avião cargueiro com duas turbinas do mundo. Ele terá capacidade para decolar com até 347,4 toneladas de peso total e autonomia de vôo de 9.045 km.

Segundo a empresa, o avião fará sua estréia no último bimestre deste ano, em vôo da Air France.

Fonte: Invertia - Fotos: Reuteus

MPF manda parar obras no Aeroporto de Fortaleza

O Ministério Público Federal no Ceará (MPF-CE) ajuizou ação cautelar de improbidade administrativa contra ex-presidentes da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) José Carlos Pereira e Carlos Wilson Rocha de Queiroz Campos após receber denúncias do superfaturamento de quatro milhões reais nas obras do Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza. Segundo auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU), isso significa um total de 47,16% acima do valor com base em cinco serviços analisados.

O MPF solicita a paralisação das obras, a proibição de novos pagamentos dos serviços, a indisponibilidade dos bens e valores e a quebra dos sigilos bancário e fiscal dos acusados. Também há solicitação de suspensão do repasse dos recursos públicos para as obras de expansão da infra-estrutura do aeroporto até o julgamento da ação.

As obras do Aeroporto Internacional Pinto Martins foram iniciadas em dezembro de 2004 e ainda não foram concluídas. A finalidade das obras era a construção de vias de acesso e de um terminal de cargas, reforço do pátio de aeronaves e pista de taxiamento para o aeroporto. A data para finalização estava prevista para 26 de novembro de 2006.

Fonte: Panrotas - Foto: Ceará Agora

Aeroporto de Uberaba é reinaugurado com dobro da capacidade operacional

O Aeroporto de Uberaba em 1957

O Aeroporto Mário de Almeida Franco, em Uberaba (MG), a 550 quilômetros de Belo Horizonte, foi reinaugurado nesta segunda (14), depois de 19 meses do início das obras que ampliaram sua área de 975 metros quadrados para dois mil metros quadrados.

Segundo a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), administradora do aeroporto, as obras de ampliação do terminal de passageiros e do setor administrativo, de reforma das salas de embarque e desembarque, de modernização das áreas de check-in e de navegação aérea, e de construção de um segundo piso dotado de auditório e a implantação de um elevador de acesso à torre de controle, custaram cerca de R$ 6 milhões.

De acordo com a Infraero, além de propiciar mais conforto aos usuários, a revitalização vai praticamente dobrar a capacidade operacional do aeroporto, que estava preste a atingir seu limite máximo, que era de 130 mil passageiros anuais.

Em 2007, entre embarques e desembarques, 90 mil usuários circularam pelo local. Somente nos cinco primeiros meses deste ano, o fluxo de passageiros já chegou aos 38 mil.

Com a ampliação, o aeroporto será capaz de receber até 200 mil passageiros por ano. Atualmente, segundo a estatal, operam no aeroporto as empresas aéreas Trip, OceanAir e AirMinas.

A cerimônia de inauguração, realizada esta manhã, contou com a presença do ministro da Defesa, Nelson Jobim, do presidente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), Sergio Gaudenzi, do comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, e de um representante da secretaria estadual de Transportes e Obras Públicas de Minas Gerais.

Fonte: Agência Brasil - Foto: Fundação Cultural de Uberaba

Northwest demite 2,5 mil funciónários

A crise do petróleo tem acertado em cheio nas companhias aéreas americanas, que estão cortando custos onde podem, incluindo rotas não rentáveis e funcionários.

A Northwest anunciou o corte de 2,5 mil empregos e a criação de uma taxa de US$ 15 pela primeira mala despachada, o que já está sendo praticado também por outras companhias. Antes, apenas a segunda mala tinha uma taxa, de US$ 25.

Fonte: Panrotas

Britânicos acusados de complô para derrubar aviões se declaram culpados

Três dos oito britânicos acusados de conspirar em 2006 para derrubar aviões comerciais se declararam hoje culpados diante do tribunal de Woolwich, sul de Londres.

Os três, junto com outros dois acusados, se declararam culpados de conspirar para causar explosões e para provocar alteração da ordem pública ao divulgar vídeos nos quais ameaçavam com a realização ataques suicidas.

A admissão de culpabilidade foi conhecida durante o julgamento que aconteceu no tribunal de Woolwich contra os oito acusados de complô descoberto em agosto de 2006.

Os três que admitiram a acusação de conspirar para causar explosões e alterar a ordem pública são Abdullah Ahmed Ali (de 27 anos), Assad Sarwar (de 28) e Tanvir Hussain (de 27), enquanto os outros dois que reconheceram a segunda acusação são Ibrahim Savant (de 27 anos) e Umar Islam (de 30).

O júri, integrado por 12 pessoas, terá de decidir se os outros cinco acusados do complô para tentar explodir aviões são culpados e também se os três que não admitiram causar moléstias públicas são culpados por esta acusação.

Além disso, o júri deverá decidir se os oito são culpados de conspirar para assassinar - acusação negada por todos.

Segundo a Polícia, o complô consistia em fabricar bombas que alguns dos acusados levariam a bordo de aviões de passageiros do aeroporto londrino de Heathrow para o Canadá e, principalmente, para os Estados Unidos.

Fonte: EFE

Avião de controle remoto permite vigilância sem risco

Aparelho pode ser empregado na luta contra o tráfico de drogas.

'Carcará' pesa dois quilos e tem menos de um metro e meio de envergadura.



Ele parece um pássaro, talvez um urubu. Mas pode ser uma arma em defesa da segurança pública. Contra o tráfico de drogas, por exemplo.

Câmeras de vigilância estão em todas as partes. Agora, elas também voam. De longe, a câmera de vídeo de uma pequena aeronave é parecida com um pássaro, e por isto ganhou o apelido de 'Carcará'.

Com dois quilos de peso e menos de um metro e meio de envergadura, o 'Carcará' foi criado por dois jovens empreendedores brasileiros.

O aparelho segue os princípios dos aviões de brinquedo controlados por rádio, mas é muito mais sofisticado. Ele captura imagens, que são mostradas em tempo real por um programa de computador.

O avião até fala. Em inglês, ele diz “perigo: baixa altitude”. A Marinha brasileira já está usando o Carcará para operações táticas.

Sem arriscar vidas

Esta tecnologia, que vem sendo utilizada na ocupação do Iraque, permite vigiar e filmar quaisquer objetivos sem pôr vidas em risco, já que o avião não tem tripulação.

A Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro assistiu a demonstrações no exterior e agora vai conhecer o Carcará, em apresentação marcada para esta semana.

“Você pode usar um aparelho desse para acompanhar o tráfico de drogas. Por exemplo, para acompanhar a entrada e saída dos locais em que se acredita que haja concentração de drogas. Se eu acredito que existe um cativeiro em alguma região, eu posso usar um aparelho desse para cobrir uma grande área. Com isso, você consegue melhorar a sua capacidade de vigilância reduzindo seu custo. E isso é uma tendência”, explica Hélio Moura, professor de Gestão de Segurança.

Autonomia

Um dos modelos pode voar durante uma hora e meia, num raio de oito quilômetros. Chega a 3.000 metros de altura, e tem velocidade máxima de 75 quilômetros por hora.

Ele funciona assim: satélites enviam sinais a uma das três antenas que o aparelho carrega. O avião sabe então em que lugar está. A segunda antena se comunica com o programa de controle que, em terra, transmite ao avião a direção desejada.

Uma vez no ar, a aeronave segue as ordens pelo programa. E a terceira antena cuida do envio das imagens capturadas pela câmera. “Esse avião tem uma câmera que gira 360 graus, ela é retrátil. E com essa câmera você consegue clicar num alvo, e ele segue automaticamente esse alvo”, esclarece o empresário Gabriel Klabin.

O uso desta tecnologia não se limita à segurança pública e à defesa. Ela serve também para planejamento de trânsito, monitoramento ambiental e pesquisas agrícolas.

Fontes: G1 / Fantástico (TV Globo)

Conheça os 8 aeroportos mais perigosos do mundo

Pista pequena, cidade perto da área de aterrissagem, obstáculos próximos da zona de aproximação e regiões onde ventos cruzados são comuns podem transformar o pouso ou a decolagem em um desafio até para os pilotos mais experientes. Conheça alguns aeroportos que reúnem essas características.

Gibraltar
Gibraltar (Reino Unido) - Em Gibraltar, além de uma avenida que cruza a pista, há um morro que dificulta a decolagem

A cerca de 500 m do centro da cidade, parte da pista do aeroporto de Gibraltar foi construída sobre um aterro durante a Segunda Guerra Mundial para uso militar. Hoje, recebe vôos comerciais de Portugal e do Reino Unido. Em um dia bom, os ventos que passam pela face rochosa de 400 m que fica em um dos lados do terminal fazem o avião balançar um pouco. Sem falar da avenida que cruza a pista e tem o trânsito interrompido nos poucos e decolagens.

Funchal, Ilha da Madeira, Portugal

Portugal - Com parte da pista construída sobre colunas, o aeroporto da Ilha da Madeira e foi escolhido como uma das "100 Obras de Engenharia Civil do Século XX"

Portugal - Parte da pista, que tem 2.700, é construída sobre cerca de 180 colunas de 70 m cada

Portugal - Construído em uma encosta, o aeroporto da Ilha da Madeira tem um morro de um lado e o mar do outro

De um lado, o oceano; de outro, uma montanha. Assim é a curta pista do aeroporto Funchal, na Ilha da Madeira, em Portugal. São pouco mais de 2.700 m construídos sobre cerca de 180 colunas, cada uma com 70 m de altura. Em 2004, o aeroporto inaugurado em junho de 1964 ganhou o Prêmio Mundial de Engenharia de Estruturas e foi escolhido como uma das "100 Obras de Engenharia Civil do Século XX".

Barra, Escócia

Escócia - Foto de 1957 mostra passageiros embarcando no aeroporto de Barra, onde a pista é uma praia

O aeroporto de Barra, na Escócia, é um dos dois aeroportos do mundo que recebem vôos comerciais usando uma praia como pista (o outro fica em Fraser Island, na Austrália). Não há asfalto e nem luzes na pista para auxiliar a aterrissagem (exceto quando moradores deixam os faróis do carro acesos no estacionamento). Na torre de controle há uma luz que avisa quando um vôo está chegando e um sinal que avisa para os pedestres ficarem atentos à biruta.

Lukla, Nepal

Localizado a mais de 2.700 m acima do nível do mar, o aeroporto de Lukla, no Nepal, tem uma pista de apenas 527 m de comprimento, 20 m de largura e uma inclinação de 11 graus, além de uma enorme montanha que se eleva a 900 m em uma de suas cabeceiras. Por isso apenas helicópteros e aviões de pequeno porte podem aterrissar lá. Apesar das pequenas dimensões, Lukla é bastante movimentado por se o início da jornada ao monte Everest.

Courchevel, França

Assim como em Lukla, o aeroporto de Courchevel tem a pista inclinada, mas, neste caso, são 18,5 graus. Construído em uma área de esqui nos Alpes Franceses, ele foi usado na abertura do filme 007 - O Amanhã Nunca Morre. Segundo o The Times, "aterrissar no Courchevel dá medo, mas o pior é decolar, já que a visão de dentro do avião é prejudicada por causa da inclinação da pista." Não há vôos comerciais até ele.

St. Martin, Antilhas Holandesas

Antilhas Holandesas (Holanda) - No aeroporto de St. Martin, grandes aviões passam a poucos metros dos banhistas

O aeroporto de St. Martin é famoso pelas aterrissagens de grandes aviões em sua pista curta (cerca de 2.180 m). Com uma das cabeceiras localizadas a poucos metros da praia, é comum que banhistas se agrupem para acompanhar a chegada das aeronaves, que passam a pouco mais de 20 m de suas cabeças. Aberto em 1942 para fins militares, o Aeroporto Internacional Princesa Juliana começou a receber vôos civis no ano seguinte, em 1943.

Kai Tak, Hong Kong, China

Hong Kong (China) - No acidente, ocorrido em 1997, um Boeing da China Airlines atravessou a pista e acabou no mar

Hong Kong (China) - Equipes de resgate retiram da água o avião que se acidentou no antigo aeroporto de Hong Kong

Hong Kong (China) - Depois do acidente, o aeroporto Kai Tak foi aposentado

Fechado em 1998, o antigo Aeroporto Internacional de Hong Kong (conhecido como Kai Tak) reunia duas características que tornam um aeroporto perigoso: zona urbana próxima a uma das cabeceiras da pista e obstáculos dificultando a decolagem e/ou aproximação. O obstáculo, no caso, é um morro. Em 1997, avião da China Airlines aterrissou com muita velocidade, atravessou a pista e acabou no mar. Deu lugar ao Chek Lap Kok Airport.

Saba, Antilhas Holandesas

O fator de perigo deste aeroporto é o local onde a pista foi construída: uma ponta rochosa da ilha que avança para o mar. Por isso, ambas as cabeceiras terminam com desfiladeiros de rochas que terminam no oceano. Ou seja, não há área de escape. Na pista, há um X que indica que o aeroporto está fechado para a aviação comercial. Saba fica perto de St. Martin. Inclusive é possível ver o Aeroporto Juancho E. Yrausquin de alguns pontos da ilha.

Redação Terra - Fotos: Divulgação / AFP / Getty Images / Flickr

Jornal inglês publica lista de aeroportos perigosos

No aeroporto de St. Martin, grandes aviões passam a poucos metros dos banhistas

Nesta semana, o jornal britânico The Times publicou uma lista com alguns dos mais perigosos aeroportos do mundo. São pistas geralmente construídas em locais com uma geografia particular, como montanhas e ilhas, ou em grandes cidades, onde a zona urbana fica muito próxima da área de pouso e decolagem de grandes aviões. Chegar nesses aeroportos é, para a maioria dos passageiros, um momento de apreensão. Pilotos afirmam o contrário, afinal, eles estão preparados para enfrentar esse tipo de situação, mas dizem que obstáculos perto da pista podem ser, sim, um fator de risco.

Outras características que tornariam um aeroporto "assustador" são contornadas pelos profissionais e pelo uso adequado dos equipamentos. Para o piloto amador e escritor Ivan Sant'Anna, autor dos livros Caixa Preta - que conta a história de três acidentes históricos da aviação brasileira - e Plano de Ataque - sobre os atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos -, não há problemas maiores em uma das características às vezes relacionada ao risco em pousos e decolagens: o tamanho da pista. Ele ressalta, no entanto, que, pistas de tamanho reduzido devem ser utilizadas por aviões de tamanho apropriado.

Sant'Anna chama atenção para aeroportos que têm obstáculos próximos. "Obstáculos nas cabeceiras e morros próximos da pista são elementos que tornam a decolagem e a aterrissagem perigosas. É o caso do Santos Dumont, no Rio de Janeiro, onde a ponte Rio-Niterói exerce um certo perigo para o aeroporto", explica. Além da ponte, Sant'Anna chama a atenção para as barcas que fazem a travessia na Baía da Guanabara. "Elas ficam muito próximas da cabeceira da pista, e um dia podem ser atingidas".

A opinião de Sant'Anna é compartilhada pelo piloto aposentado Flavio Costa. O comandante, que voou por empresas como Varig, TAM, Cruzeiro e Vasp, diz que, em locais em que a geografia é marcada por morros ou montanhas, há muitos ventos cruzados, e isso é um fator de risco na hora de qualquer pouso e decolagem. Ele explica também que essas elevações influenciam o ângulo e a velocidade de chegada ou de saída do avião.

Costa citou uma situação vivida por ele em 1995, quando trouxe de volta ao Brasil a equipe do Grêmio, que acabara de conquistar a Taça Libertadores em Medelin, na Colômbia. "Em Medelin, o aeroporto (Olaya Herrera) só funciona durante o dia, mas naquela oportunidade recebemos uma autorização especial para decolar durante a madrugada, por volta das 2h30. A aeronave foi preparada por uma equipe local, que acabou abusando da carga", conta.

O ex-piloto explicou que, com excesso de peso, o avião teve dificuldade para atingir a velocidade mínima para levantar vôo. E não só isso: depois de estar no ar, teve dificuldade para fazer uma curva à direita necessária para evitar o choque nas montanhas. "Na cabeceira da pista, eu não enxergava nada. Só sabia que teria de virar algumas milhas após a decolagem, mas o avião sequer saía do chão. Foi a pior decolagem da minha vida".

Localizado a mais de 1,5 mil metros acima do nível do mar, o Olaya Herrera é apenas um dos aeroportos construídos em meio a montanhas. Alguns, como o nepalês de Lukla, o francês de Courchevel e o argentino de Bariloche, estão encravados nas próprias encostas montanhosas e ainda têm a pista inclinada. Mas o pior mesmo são os obstáculos que obrigam o piloto a fazer curvas fechadas para pousar, como no terminal Kai Tak, em Hong Kong, fechado em 1998.

Neste aeroporto, um ano antes, um Boeing 747 da China Airlines tocou o solo com velocidade superior à recomendada e, depois de cruzar os mais de 3,3 mil metros de pista, acabou no mar. "Eu tinha acabado de pousar e, quando vi, o avião está com a barriga dentro d'água". Costa, que também vôou por empresas da China e da Indonésia, explica que no antigo aeroporto de Hong Kong, a aproximação era feita próxima a um morro, e antes da aterrissagem a aeronave passava muito próxima de um movimentado bairro residencial.

Para Costa, apesar de assustador, o fato de um avião voar baixo sobre casas, ruas ou até mesmo sobre as cabeças das pessoas - como é o caso do Aeroporto Internacional Princesa Juliana, em St. Martin, nas Antilhas Holandesas, onde a cabeceira da pista fica a poucos metros de uma praia - não representa perigo. "Todo o pouso é calculado. O piloto sabe exatamente onde a aeronave vai tocar a pista. Mas quando o avião chega muito baixo, como no caso de St. Martin, provavelmente é erro do piloto", explica.

Para ele, o perigo maior do aeroporto famoso por reunir turistas na cabeceira da pista está na decolagem, que geralmente é realizada para o outro lado. "Em St. Martin, as decolagens são orientadas para um morro. Nessa hora, com o avião pesado, se o motor não corresponder, o risco é grande".

Fonte: Terra - Foto: Divulgação

Família recebe pertences de vítima de acidente da TAM

Parentes de Michelle Leite, de 26 anos, pedem justiça.

Corpo de comissária nunca foi encontrado.



O acidente com o Airbus A320 da TAM, em 17 de julho do ano passado, matou 187 pessoas que estavam na aeronave e mais 12, em terra. O corpo da comissária Michelle Leite nunca foi encontrado. Morta aos 26 anos, ela teve um sepultamento simbólico dois meses depois do acidente.

No sábado passado (12), a mãe, a tia e as irmãs foram à delegacia para saber do andamento das investigações e buscar as últimas lembranças de Michelle: objetos pessoais que estavam entre os destroços do avião.

Elas levaram um urso de pelúcia que pertenceria à vítima. “A gente só espera justiça mesmo, porque ela a gente não vai ter mais”, diz Mara Aparecida do Amaral, tia de Michelle.

Informada pelo Fantástico sobre as primeiras conclusões da polícia, a TAM preferiu não gravar entrevista. No relatório da empresa sobre assistência às famílias das vítimas, consta que 155 parentes receberam adiantamento de indenizações e 78 acordos finais já foram pagos.

A polícia de São Paulo aguarda o resultado de mais laudos para concluir o inquérito, o que deve acontecer daqui a dois meses.

Fontes: G1 / Fantástico (TV Globo)

Governo estudou criar um Proar para salvar Varig

A Varig era um problema em busca de uma solução desde o início do governo Lula. De 2003 até a venda ao fundo Matlin Patterson, por meio da VarigLog, em leilão judicial em julho de 2006, foram muitas as propostas de solução para a companhia discutidas no governo: fusão com a TAM, intervenção, liquidação extrajudicial, estatização e recuperação judicial. Antes da entrada de Roberto Teixeira, compadre do presidente Lula, no caso Varig - como advogado do fundo americano interessado em comprar a empresa -, a proposta que mais ganhou força no governo foi a do chamado "Proar".

Uma adaptação do Proer, programa de socorro ao sistema financeiro, para o setor aéreo, o Proar chegou muito perto de ser implementado no fim de 2004. Mas as razões que levaram o governo a abandonar a proposta nunca foram bem explicadas. O Proar nasceu no Ministério da Fazenda, como uma idéia do então procurador-geral da Fazenda, Manoel Felipe Rego Brandão - o mesmo procurador afastado por se opor à idéia da não sucessão de dívidas da Varig. A idéia era criar um regime especial temporário que permitisse que a Varig pudesse ser liquidada e a parte boa vendida ao setor privado, garantindo a continuidade das operações e da marca. Foram cerca de três meses de reuniões entre Casa Civil, Fazenda e Defesa, até que se chegou a uma proposta que previa a venda da Varig à TAM e à Gol, por US$ 1 bilhão.

As duas companhias deveriam montar uma terceira empresa para adquirir a parte boa da Varig, em sociedade. A TAM ficaria com as linhas internacionais de longo curso e a Gol, com o mercado doméstico. O dinheiro pago pelas duas empresas estava carimbado: US$ 350 milhões iria para o pagamento das dívidas trabalhistas. O fundo de pensão Aerus receberia outros US$ 350 milhões. E os US$ 300 milhões restantes cobririam o passivo de milhas Smiles e de passagens já pagas e ainda não usadas.

"As duas companhias iam pagar um preço justo pela Varig", lembra um alto executivo do setor envolvido nas negociações. O preço, explica, embutia o valor da marca Varig e também a proteção do regime especial contra a sucessão de dívidas. "A MP tinha tudo para funcionar, como funcionou com os bancos no Brasil, e lá fora com a Swissair e com o Bear Sterns. O que fizeram com o Bear Sterns também foi um Proer." A MP não resolvia uma questão que tampouco foi resolvida com a "solução de mercado" e a venda para o fundo Matlin Patterson. As dívidas com a União, de mais de R$ 5 bilhões, seriam pagas com a ação de defasagem tarifária que a Varig move contra o governo.

A proposta do Proar era defendida pelos então ministros da Fazenda, Antonio Palocci, da Casa Civil, José Dirceu, e da Defesa, José Viegas. Uma medida provisória determinando a liquidação da companhia chegou a ser escrita e ficou muito próxima de ser assinada. Mas, com a saída de Viegas, em novembro de 2004, a proposta perdeu força. Seu substituto, o vice-presidente e novo ministro da Defesa, José Alencar, preferia falar em "solução de mercado". O governo passou então a defender a inclusão do setor aéreo na Lei de Recuperação Judicial, o que ocorreu em junho de 2005. Logo surgiram as propostas da TAP, defendida por Alencar, e do Matlin Patterson.

Fonte: jornal O Estado de S. Paulo