sexta-feira, 20 de junho de 2008

Dois pilotos de avião de treino morrem em queda na Hungria

Os dois pilotos de um avião Aero L39 Albatros de fabricação eslovaca, pertencente a Força Aérea da Hungria (Magyar Légierő) morreram hoje (20) devido à queda do aparelho em Fehergyarmat, no leste da Hungria, informaram as autoridades.

Um porta-voz do Escritório de Catástrofes húngaro, disse à agência "MTI" que o avião realizava um vôo de treino quando caiu, por causa ainda desconhecidas.

O ministro da Defesa húngaro, Imre Szekeres, interrompeu sua viagem oficial na Eslovênia e foi para o local do acidente.

Uma testemunha viu que o avião de fabricação tcheca voava muito baixo, e depois caiu.

Fontes: G1 / EFE / ASN - Foto: RMF

Helicóptero das Forças Armadas da Espanha a serviço da UEFOR cai na Bósnia-Herzegovina

O MBB BO-105 da Forças Armadas da Espanha

Um helicóptero MBB Bo 105 pertencente às Forças Armadas da Espanha, a serviço das Forças da União Européia (EUFOR) na Bósnia-Herzegovina, caiu nesta quinta-feira (19) em uma área arborizada próximo a Travnik, a 100 km a noroeste de Sarajevo, na Bósnia-Herzegovina.

Os dois pilotos espanhóis e dois soldados alemães morreram na queda.

O helicóptero do tipo BO-105 atendia uma chamada de emergência. Os trabalhos de resgate na região montanhosa e quase inacessível têm sido extremamente difíceis.

Mapa apontando o local do acidente

Minas dificultadam resgate

A operação de resgate também foi prejudicada pelo fato de a área estar repleta de minas relativas a guerra da Bósnia, relatou uma rádio espanhola.

Os dois mortos eram soldados do exército, segundo o ministro da Defesa Franz Josef Jung, da Brigada Zweibrücken. Os pilotos espanhóis, de acordo com o Ministério da Defesa em Madri, eram um sargento e um tenente coronel.

Fonte: FAZ.net - Foto e imagem: dpa

Helicóptero cai em Quebec, no Canadá

Pedaços do helicóptero foram recuperados pelos investigadores

Um acidente com o helicóptero Eurocopter EC120B, prefixo C-GHNI, ocorrido quinta-feira (19) pela manhã, em Grand Lac à l'Épaule, Laurentides Faunic Reserve, em Quebec, no canadá, custou a vida do advogado Jacques Côté, de 56 anos.

Ele estava acompanhado pelo piloto. A queda ocorreu por volta das 09:30 (hora local) na Reserva de Vida Selvagem Laurentians. O acidente ocorreu na altura do km 95 ao Rota 175, na zona do lago Ombros.

De acordo com Ann Mathieu, do Surete du Québec, o piloto tentou aterrissar o helicóptero durante uma violenta tempestade, mas a aeronave caiu no lago. Testemunhas foram capazes de ajudar os dois homens. No entanto, o passageiro morreu no hospital do Menino Jesus, em Quebec. O piloto sobreviveu com pequenas lesões.

O Gabinete de Segurança dos Transportes irá realizar um inquérito sobre se a aeronave experimentou uma avaria mecânica.

Fonte: Rádio Canadá - Foto: Erick Labbé (Le Soleil)

Vítimas de acidente da Gol cobram agilidade em processo judicial

A presidente da Associação que representa as famílias das vítimas do acidente com o Boeing da Gol esteve em Sinop para cobrar agilidade no andamento do processo que apura as responsabilidades pelo acidente. Ela entregou um abaixo-assinado que pede também mais transparência e punição dos culpados.

A mulher que procurou a Justiça Federal, em Sinop, esta semana, trouxe nas mãos o anseio de milhares de brasileiros. Angelina de Marchi é presidente da Associação das Vítimas de Acidente com o Boeing da Gol em setembro de 2006. Ela contou que conseguiu juntar em todos os cantos do Brasil, 12 mil assinaturas.

Essas assinaturas foram entregues em mãos à Justiça Federal de Mato Grosso, em Sinop. O objetivo é mostrar que não são apenas 154 pessoas que pedem por justiça, mas sim, uma nação inteira. Angelina perdeu o marido no acidente e disse que as famílias das vítimas estão desapontadas com a decisão da justiça para que os pilotos do jato Legacy pudessem ser ouvidos nos Estados Unidos.

Para a Associação, a única forma deles serem realmente punidos seria se apresentando à justiça brasileira e serem interrogados no Brasil. "Eles teriam que contar cara a cara que ficaram uma hora com o principal equipamento desligado por mais de uma hora e hora nada fizeram. Vai ser muito difícil conviver com a ausência dos nosssos entes queridos e com a falta de justiça. Se isso acontecer a gente passa a desacreditar em nosso país e nós somos brasileiros e não queremos isso", disse.

Fonte: A Notícia (MT)

Varig apresenta nova aeronave de sua frota

A Varig informou, nesta quarta-feira (18), recebeu mais um Boeing 737-700 Next Generation (NG). A aeronave é a quarta do modelo na frota da empresa e realizará vôos entre os destinos domésticos da companhia, informou a aérea.

Aérea mostrou uma imagem do novo Boeing 737-700 NG de sua frota (Clique sobre a imagem para vê-la em tamanho maior)

Prosseguimos com a modernização da frota, para oferecer ao cliente que viaja a negócios ou a lazer o melhor serviço disponível no mercado", diz Murilo Barbosa, diretor de Marketing da Varig.

Segundo a companhia, além de proporcionar conforto aos clientes, a aeronave apresenta baixos custos operacionais e de manutenção, economizando 7,1% a mais de combustível no consumo litros/hora.

Atualmente, a frota da aérea é composta, de acordo com a própria empresa, por 34 aeronaves, todas fabricadas pela Boeing.

Fonte: Invertia - Foto: Divulgação

Northwest Airlines anuncia que irá reduzir capacidade em até 9,5% no quarto trimestre

A Northwest Airlines, que recentemente aprovou uma fusão com a Delta Airlines, anunciou que irá reduzir sua capacidade entre 8,5% e 9,5% no quarto trimestre deste ano. Essa é mais uma medida da companhia para tentar enfrentar os altos preços do petróleo e o consequente aumento em seus custos operacionais.

Essa redução já contempla o corte de capacidade anunciado em abril. Assim, no total, incluindo suas operações regionais, a companhia deverá reduzir entre 7% e 8% a sua capacidade. Apenas nos vôos regionais o corte será de 3% e, nos internacionais, de 4%.

Outra medida que a Northwest deverá adotar é aumentar o incentivo às aposentadorias voluntárias de empregados, para reduzir seus gastos com pessoal. Além disso, irá retirar 14 aviões 747 e outros modelos de fuselagem estreita fabricados pela européia Airbus de sua frota. Ela também vai reduzir sua frota de DC-9s dos atuais 94 aviões para 61 aparelhos até o final do ano e acelerar o processo de retirada de operação de três aeronaves cargueiras.

Fonte: Valor Online

Czech Airlines renova frota

A frota da Czech Airlines está a passar por uma melhor optimização com o objectivo de reforçar a posição da Czech Airlines como uma companhia continental europeia.

Deste modo, a companhia aérea checa vai adquirir dois novos A319 que serão utilizados maioritariamente nas rotas europeias. O primeiro será incorporado na frota em 2009 e o segundo em 2010, altura em que a companhia aérea terá uma frota de médio curso composta por 18 A320 e 17 Boeing 737.

Os dois Airbus A319, cada um com capacidade para 135 passageiros, serão adquiridos pela Czech Airlines através de leasing operacional e terão cabines mais espaçosas e mais espaço para a bagagem acima das cadeiras. Outra nova característica serão os sistemas de entretenimento a bordo que permitirão, entre outros, dar informação actualizada do voo.

Fonte: Opção Turismo

TACV: Companhia desmente informações de dívidas e arresto

O Boeing 757 " Imigranti" da TACV (Cabo Verde Airlines) encontra-se desde o dia 5 de Junho em Frankfurt para se sujeitar ao Check 5C (revisão geral) que as aeronaves desse porte são obrigadas a fazer periodicamente, garante a directora adjunta da TACV, em comunicado de imprensa.

Laura Mariano, desmente assim a informação vinda a público de que o avião está em situação de arresto em Frankfurt por alegadas dívidas da TACV.

De acordo com a direcção da TACV, a revisão geral, no caso concreto é feito de 18 em 18 meses devidamente acompanhado por um engenheiro e um inspector da manutenção de Aviões da Companhia e a Lufthansa, companhia de bandeira Alemã é a empresa que presta este tipo de serviço à TACV.

Entretanto, a directora adjunta esclarece que o citado Boeing 757 não regressou ontem, 16 de Junho a Cabo Verde como previsto devido a um problema no sistema de combustível do avião que requeria um último teste por parte dos técnicos da Lufthansa. Em Franckfurt encontram-se os comandantes Samuel Makonen e Raul Martins que o mais tardar esta tarde estarão de regresso ao país.

Laura Mariano aponta a TACV como uma companhia bom - pagador e um cumpridor fiel para desmentir as notícias sobre alegadas situações de descalabro financeiro da TACV, afirmando que todas as dívidas da empresa para com outras companhias aéreas, e destas para com a TACV, são facturadas e liquidadas por via da IATA Clearing House, uma Câmara de Compensação através da qual aquela organização aeronáutica internacional intermedeia as transacções e os pagamentos devidos por prestações de serviços entre os seus membros.

Segundo a directora adjunta, em comunicado de imprensa, depois de proceder ao acerto de contas entre as companhias, a ICH notifica os devedores que têm um prazo de não mais de uma semana para procederem à liquidação das facturas e caso houver atraso no pagamento ou acumulação em numero de três, têm como consequência a exclusão automática da companhia no seio da IATA Clearing House.

Laura Mariano explica ainda que os problemas ocorridos nas Ilhas Canárias com um voo da TACV operado por um aparelho alugado à companhia espanhola LTE tem a ver com divergências na interpretação do contrato estabelecido entre as partes que obrigaram a negociações de ultima hora para se ultrapassar o impasse.

Fonte: Expresso das Ilhas (18/06/2008)

Piloto americano condenado a 7 anos de prisão em Marrocos

Um piloto norte-americano foi condenado por um tribunal marroquino a sete anos de prisão e a pagar uma multa de cerca de mil euros por tráfico de droga, soube-se de fonte judicial terça-feira em Rabat.

Wilson James Douglas foi condenado pelo tribunal de primeira instância de Soul Larbaâ do Gharb, na região de Kénitra (40 quilómetros a norte de Rabat).

O cidadão norte-americano foi detido em Maio passado pela Gendarmaria Real depois da aterragem da sua aeronave bimotor numa estrada não classificada a cerca de 11 quilómetros de Souk Larbaâ para recuperar drogas.

James Douglas pilotava um Cessna 337 que, depois da sua aterrissagem, foi imediatamente aproximado por quatro veículos que fugiram após a presença de gendarmes, abondando no local uma viatura. A aeronave e a viatura foram apreendidas.

A torre de controle de Sevilha (sul da Espanha) assinalou que o piloto norte- americano entregou um plano de voo local na região de Málaga.

Fonte: Panapress (Rabat - 18/06/2008)

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Williams retoma parceria com Saudi Arabian Arlines

Sauditas financiaram o início da equipe comandada por Williams e Head

Alan Jones, em Long Beach-1978

Keke Rosberg, campeão da F-1 em 1982

Alan Jones, campeão da F-1 em 1980

Keke Rosberg, nas ruas de Mônaco, em 1982

Clay Regazzoni, no GP da Inglaterra em 1979

Uma das mais tradicionais escuderias da F-1, a Williams voltará às origens no ano que vem. Pelo menos no patrocínio de seus carros.

A equipe inglesa, nove vezes campeã do Mundial de Construtores, correrá sob patrocínio da Saudi Arabian Arlines, ou Saudia, empresa aérea saudita que bancou o início de sua trajetória na categoria.

Em 1977, os sauditas financiaram o início da aventura de Frank Williams e Patrick Head com equipe própria.

Na esteira, trouxeram outros patrocinadores árabes, como os grupos Albilad (da família de Osama Bin Laden) e TAG.

A parceria entre Saudia e Williams foi até o fim da temporada de 1984. Àquela altura, o time já havia conquistado dois Mundiais de Construtores (80 e 81) e dois Mundiais de Pilotos (Alan Jones, em 80, e Keke Rosberg, em 82).

Fonte: Tazio.com - Fotos: Williams

Trip compra 5 aviões da Embraer por US$ 167,5 milhões

Aeronaves devem ser entregues em 2009 e são parte de plano de expansão.

Companhia anunciou planos de abrir seu capital entre 2010 e 2011.


A Trip Linhas Aéreas, controlada pelos grupos Caprioli e Águia Branca, anunciou nesta quinta-feira (19) a compra de cinco jatos da fabricante brasileira Embraer, modelo Embraer 175, por US$ 167,5 milhões. Segundo a companhia aérea, o negócio faz parte do seu plano de expansão e prevê a opção de aquisição de outras dez aeronaves.

A Trip informou que escolheu os aviões da fabricante brasileira pela relação custo operacional e conforto, além de considerar o desempenho em pistas curtas e a capacidade de assentos. Os jatos Embraer 175 da Trip terão 86 assentos e serão configurados em classe única e devem ser entregues no início do ano que vem.

Abertura de capital

Ao anunciar a compra das aeronaves, o presidente da companhia aérea Trip, José Mário Caprioli dos Santos, afirmou que tem planos de abrir o capital da empresa entre 2010 e 2011. No entanto, ele ressaltou que antes do IPO, a empresa precisar "crescer e ganhar musculatura".

A previsão da empresa é alcançar uma receita bruta de R$ 290 milhões este ano, ante R$ 117 milhões registrado no ano passado e um lucro líquido de R$ 20 milhões, revertendo o resultado negativo de R$ 8,9 milhões obtido em 2007.

O presidente da Trip afirmou que a companhia já conta hoje com uma estrutura de governança corporativa e que é a única empresa da aviação regional brasileira a contar com um conselho de administração. "Não posso precisar ainda qual será a data, mas a nossa meta é para 2010 e 2011", disse.

Fonte: Agência Estado

China usará 'disco voador' para ajudar na segurança

Veículo movido a metanol é capaz de voar a 80 km/h.

Aparelho será usado para fotografias aéreas e estudos geológicos.


O disco voador chinês, capaz de atingir a velocidade de 80 km/h

Após 12 anos de desenvolvimento, a empresa chinesa Harbin Smart apresentou no início da semana um veículo - em forma de disco voador - que deverá ser utilizado no país asiático para fazer fotografias aéreas, estudos geológicos e monitoramento de segurança.

Movido a metanol, a aeronave não-tripulada pesa 10 kg e tem 1,2 metro de diâmetro. De acordo com a Harbin Smart, o disco atinge 80 km/h, é capaz de subir a 900 metros e tem autonomia de vôo de 40 minutos.

Segundo o presidente da empresa, Wang Zhongxin, o desenvolvimento do disco voador custou US$ 4,1 milhões (cerca de R$ 6,5 milhões).

Fonte: G1 - Foto: Reprodução

Boeing sai da pista na África do Sul

O Aeroporto Internacional de Durban (KZN), na África do Sul, foi fechado netsa quarta-feira (18) após o Boeing 737-236A, prefixo ZS-OKD ter saído da pista durante a aterrissagem.

O vôo da Comair Ltd / British Airways chegava de Joanesburgo com 87 passageiros e seis tripulantes a bordo quando o incidente ocorreu.

O porta-voz da ACSA (Airports Company of South Africa), Colin Naidoo informou: "Na aterrissagem, o avião saiu da pista. Conseguimos retirar os passageiros para um local seguro e os paramédicos estão prestando atendimento a eles", disse Naidoo.

Até o momento, disse ele, nenhuma grandes lesão foi relatada.

"O aeroporto está oficialmente fechado devido ao local onde a aeronave se encontra sobre a pista. Uma vez que se tenha sido retirada, e [a área] declarada segura, o aeroporto será reaberto," disse Naidoo.

As más condições meteorológicas - acreditam - podem ter sido a causa do incidente.

Outros vôos internacionais programados para pouso em Durban tiveram que regressar, disse Naidoo

Fonte: News24.com (África do Sul) - Foto: Kevin Vlietman (ASN)

AEROPORTO REABERTO

O Aeroporto Internacional de Durban foi reaberto na quarta-feira à tarde, horas depois de uma aeronave sair da pista durante a aterrissagem, informou a empresa Comair Limited.

A gerente de comunicações, Glenda Zvenyika, disse que o aeroporto foi fechado por algumas horas após o incidente.

O vôo 6203 da British Airways, operado pela Comair, vinha de Joanesburgo com 87 passageiros e seis tripulantes a bordo quando o incidente ocorreu.

Mulher levada para o hospital

O porta-voz do serviço 911, Chris Botha, disse que uma passageira foi levada para o Hospital Kingsway.

"Ela teve dor em seus ouvidos, mas eu acho que foi apenas em razão do choque. Ela está em condição estável", disse ele.

O Boeing foi retirado da pista levado para uma inspeção.

Danos menores

A Comair informou que os danos no avião pareciam ser pequenos, mas que a Autoridade da Aviação Civil (CAA) iria investigar mais detalhadamente.

"Um relatório completo será apresentado pelos engenheiros da aeronave, uma vez que uma inspeção detalhada está sendo conduzida", disse Zvenyika.

A Comair informou que a tripulação havia sido colocada em um hotel até que eles pudessem voltar para Joanesburgo, enquanto os passageiros foram realocados em outros vôos a partir do aeroporto.

Fonte: News24.com (África do Sul) - Foto: Johann Jansen Van Rensburg (Blog ECR.co.za)

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Piloto morre em queda de avião em Massachusetts, EUA

O piloto Mark Conway, de 43 anos, morreu nesta quarta-feira (18) pela manhã, quando o avião que pilotava, o de Havilland Canada DHC-6 Twin Otter 100, prefixo N656WA, caiu no Aeroporto Municipal Hyannis-Barnstable (HYA), em Hyannis, Massachusetts, EUA.

Conway era a única pessoa a bordo do vôo 6601, da empresa Wiggins Airways caiu logo após decolar às 10:03 (hora local), informou Jim Peters, porta-voz da FAA (Federal Aviation Administration).

O avião estava decolando na pista 24, quando o acidente ocorreu. A causa está sob investigação.

No passado mês de dezembro passado, Conway foi contratado pela Wiggins Airways para fazer esse vôo duas vezes por dia para a ilha transportando pacotes da UPS e Federal Express, informou Jim Thomforde, presidente e CEO da Wiggins Airways, por telefone.

"Foi um acontecimento trágico," disse Thomforde. "Ele vinha fazendo um excelente trabalho para nós."

O avião estava bem abaixo da sua capacidade de carga, com apenas um pouco mais de 200 quilos a bordo, disse Thomforde.

O avião caiu de nariz no final da pista, ficando bastante danificado.

Assista a reportagem sobre o acidente:



Investigadores da FAA e da NTSB (National Transportation Safety Board) foram para o local do acidente iniciar as investigações.

É o primeiro acidente da empresa desde 1989, disse Thomforde. "Temos uma segurança excelente", disse ele.

Este não foi o primeiro acidente de Conway.

Em 2002, Conway estava voando sua própria aeronave Piper Cherokee 140 quando foi obrigado a fazer uma aterrissagem de emergência numa pista curta do Aeroporto Nantucket. O avião ficou bastante danificado, mas Conway sofreu apenas um entorse no punho.

Fontes: Cape Code Times / ASN - Foto: Steve Heaslip (Cape Cod Times)

Dois morrem em queda de ultraleve na República Tcheca

Um Ultraleve caiu em Krásno, no Distrito de Sokolov, na região Karlovy Vary, na República Tcheca, na terça-feira (17) matando dois homens com idades entre 52 e 54 anos.

"A aeronave começou a se incendiar imediatamente após o impacto. O piloto e o passageiro morreram no local", informou o porta-voz da polícia de Sokolov, Andrea Kávová.

O acidente ocorreu pouco depois de 16 horas. De acordo com testemunhas que presenciaram o acidente, o ultraleves caiu em queda livre. Após o impacto com o solo houve uma explosão seguida de um incêndio.

"Os bombeiros chegaram logo após a queda, no entanto, não foi possível salvar os ocupantes", explicou Kávová.

Fonte: TN.cz - Foto: Jan Kostík (HZS Praha)

Piloto morre em acidente em Ohio, EUA

O local do acidente aéreo em West Carrollton, Ohio

O piloto Leonard Notek morreu e sua namorada Nikki Romero, se feriu e foi hospitalizada.

O piloto da Frontier Airlines morreu nesta terça-feira (17) por volta das 10:35 (hora local) quando o avião particular, o monomotor Helton Lark 95, caiu em West Carrollton, Ohio.

O avião havia decolado de Dayton's Moraine Airpark, de acordo com um porta-voz da Ohio Highway Patrol.

Testemunhas disseram que o avião começou falhar pouco depois da decolagem.

Nikki Romero, namorada de Notek e única passageira do avião, foi levado de helicóptero para o Miami Valley Hospital, informou a mãe de Notek, Linda Notek, de Beavercreek, em Ohio.

Notek começou a voar pela Frontier Airlines a cerca de um ano atrás, disse Linda Notek.

Ela disse que seu filho era instrutor de vôo e um piloto muito consciencioso, que sempre fazia minuciosa checagem de segurança antes de cada vôo. Ela disse que seu filho estava voando para Reno para visitar um amigo.

"Lenny era um bom piloto", disse ela. "Eu acredito que ele fez tudo o que podia."

Linda Notek disse que o filho começou a aprender a voar quando tinha 14 anos e ganhou a sua licença de piloto comercial no início da década de 1990, em Greeley.

Fonte: Denverpost.com - Foto: Dayton Daily News

Aviões de abastecimento: Força Aérea dos EUA estudará sentença do GAO

A Força Aérea dos Estados Unidos anunciou em comunicado a intenção de estudar a decisão do Tribunal de Contas dos Estados Unidos - GAO (Government Accountability Office) de questionar o megacontrato de compra de aviões de abastecimento.

O órgão deu razão ao construtor aeronáutico Boeing na disputa pelo gordo contrato que havia sido concedido, antes, pela Força Aérea americana ao grupo formado por EADS e Northrop Grumman.

A nota do GAO diz que "nossa revisão da documentação nos leva a concluir que a Força Aérea cometeu uma série de erros significativos que podem ter afetado o resultado da licitação que envolveu a Boeing e a Northrop Grumman".

A decisão foi publicada pelo representante do GAO Norman Dicks, congressista democrata pelo Estado de Washington (noroeste).

O grupo europeu EADS chegou a expressar hoje "decepção" com a sentença do GAO: "apesar de nossa decepção, é importante reconhecer que o anúncio diz respeito a uma avaliação do processo de seleção, não se referindo a nossos méritos", reagiu o presidente executivo da EADS, Louis Gallois, em declaração lida por seu porta-voz.

"Apoiamos nosso sócio Northrop Grumman e continuamos convencidos de que o KC-45 é o aparelho que melhor responde às especificações das missões da Força Aérea dos Estados Unidos, como ficou demonstrado nas últimas quatro licitações ganhas por nosso avião abastecedor", acrescentou Gallois.

Fonte: AFP

Tribunal de Contas dos EUA dá razão a Boeing sobre aviões de abastecimento

O Tribunal de Contas dos Estados Unidos (GAO) deu razão ao construtor aeronáutico Boeing que disputa um gordo contrato de compra de aviões de abastecimento concedido pela Força Aérea ao grupo formado por EADS e Northrop Grumman, segundo um comunicado do GAO (Government Accountability Office).

"Nossa revisão da documentação nos lleva a concluir que a Força Aérea cometeu uma série de erros significativos que podem ter afetado o resultado da licitação que envolveu a Boeing e a Northrop Grumman", diz a nota.

A decisão foi publicada pelo representante do GAO Norman Dicks, congressista democrata pelo Estado de Washington (noroeste).

Fonte: France Presse

Operação antichuva do exército russo bombardeia casa com saco de cimento

Aviões iam pulverizar nuvens para garantir bom tempo em feriado nacional.

Saco de cimento, um dos ingredientes, acabou atingindo casa em Moscou.


Mulher de guarda-chuva passa em frente ao Kremlin, na Rússia, em dia chuvoso

Foram 25 quilos de puro cimento vindos direto do céu de Moscou. O “alvo”? Uma casa de subúrbio. O resultado? Um buraco de cerca de 1 metro de diâmetro no telhado. O responsável? Aviões do exército russo que pulverizavam nuvens com uma mistura especial para evitar que houvesse chuva durante o “Dia da Rússia”, comemorado em 12 de junho.

Segundo a polícia russa, o cimento deveria ter sido pulverizado para “temperar” as nuvens e garantir o bom tempo, permitindo que os feriados fossem comemorados sem chuva. A mistura “antichuva” inclui nitrogênio líquido, além de outras substâncias.

Um porta-voz da Força Aérea Russa se recusou a comentar. O “Dia da Rússia” marca a independência do país, depois do fim da União Soviética. Especialistas em previsão do tempo dizem que este é o primeiro caso de fracasso da pulverização do cimento em 20 anos.

A dona da casa atingida não ficou machucada, mas recusou indenização de cerca de US$ 2 mil (50 mil rublos) oferecida pela Força Aérea. Ela disse que vai processar o exército por prejuízos e danos morais.

Fontes: G1 / Reuters

EUA têm prejuízo de US$ 13 milhões com sumiço de motores para helicópteros

Quatro motores de helicóptero do Exército dos Estados Unidos avaliados em US$ 13,2 milhões desapareceram em algum ponto da fronteira entre Afeganistão e Paquistão, informou hoje à Agência Efe um porta-voz militar americano.

O capitão Christian Patterson explicou que os motores estavam sendo levados da base militar de Bagram, 60 quilômetros ao norte de Cabul, ao estado americano da Carolina do Norte.

Segundo a fonte, não se sabe se os motores desapareceram em território afegão ou paquistanês.

O comando militar americano iniciou uma investigação para esclarecer o ocorrido.

A base militar de Bagram é a mais importante dos EUA em território afegão.

Os EUA mantêm 27 mil militares no Afeganistão, cerca de 15 mil dentro da Força de Assistência à Segurança no Afeganistão (Isaf) da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e 12 mil sob comando direto de Washington.

Fonte: EFE

Má fluência em inglês causa 10 incidentes em 5 anos, diz FAB

O Brasil registrou dez incidentes de tráfego aéreo de 2003 a 2007 em razão de falhas de comunicação em inglês entre pilotos e controladores de vôos -apenas 350 dos 3.052 que atuam no país e realizam provas atingiram o nível de fluência na língua exigida pela Oaci (Organização de Aviação Civil Internacional), segundo a FAB (Força Aérea Brasileira).

Para o diretor-geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo, tenente-brigadeiro Ramon Borges Cardoso, a ocorrência de um incidente a cada seis meses, em média, mostra que o risco de acidentes é baixo. "Esse risco é ínfimo. Provavelmente, não irão acontecer [acidentes]. A nossa situação é de completa segurança." Dos incidentes, três foram considerados graves.

Um acordo com a Oaci previa que todos os países tinham de aperfeiçoar até 2007 o treinamento em inglês de controladores e pilotos. Dos 190 países, apenas 52 cumpriram o prazo, segundo Cardoso. O Brasil e outros países pediram prorrogação do prazo e terão de cumprir a meta até 2011.

Fonte: Folha de S.Paulo

Nasa divulga imagens de futuros trajes espaciais para volta à Lua

Companhia de Houston fechou contrato de US$ 180 milhões para produzi-las.

Novos trajes terão de ser mais compactos e confiáveis para retorno lunar.



Ilustração da próxima geração de trajes espaciais para retorno à Lua

Com a merecida aposentadoria dos ônibus espaciais, para dar lugar a uma nova nave, os famosos trajes espaciais da Nasa também receberão uma atualização. E a agência espacial americana acaba de contratar uma empresa de Houston, no Texas, para realizar o serviço.

A Oceaneering International Inc. foi escolhida para um contrato de US$ 180 milhões que envolverá a criação de trajes mais robustos e confortáveis para as futuras missões do Projeto Constellation, que envolve a criação do veículo Orion, em substituição aos ônibus espaciais, e futuras missões à Lua.

Os novos trajes devem estar prontos para a primeira missão tripulada da Orion, em 2015, e mostrarão toda a sua versatilidade a partir de 2020, quando começarem as missões tripuladas à Lua, conforme plano delineado pelo presidente George W. Bush.

Os atuais trajes espaciais foram criados especificamente para os ônibus espaciais americanos e são mais volumosos, em razão do espaço extra que essas naves possuem. A próxima geração de trajes, por ter de servir à Orion (que é uma cápsula e tem menos espaço), terá de ser mais compacta.

Fonte: G1 - Foto: NASA

Azul Linhas Aéreas obtém autorização da Anac

A Azul Linhas Aéreas, fundada pelo empresário americano David Neeleman, existe oficialmente como uma companhia aérea brasileira. Ontem, a empresa obteve a autorização para funcionamento jurídico com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

O documento emitido pelo órgão regulador aprova a composição societária e o plano de negócios da nova companhia aérea. Neeleman, que é naturalizado americano mas nascido no Brasil, terá 80% do capital votante da empresa e 20% do capital total, de forma a obedecer a legislação brasileira.

Agora, a Azul poderá dar início ao processo de obtenção de um outro documento fundamental: o Certificado de Homologação de Empresa Aérea (Cheta), que autoriza a operação dos vôos.

A empresa precisa ter toda a documentação pronta até dezembro para cumprir seu plano de começar a voar em janeiro de 2009 com os primeiros três Embraer 195 que receberá - a encomenda total é de 76 aeronaves. A Anac estima que o Cheta leve, em média, nove meses para ser concedido.

Fonte: Roberta Campassi (Valor Econômico)

Novo Boeing 777-300 (773) da TAM

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Fotografado no Aeroporto Paine Field (PAE/KPAE), no Condado de Everett, no Estado de Washington, nos Estados Unidos. Esse local é a "casa" da Boeing, onde ela fabrica os modelos 747, 767, 777 e 787. Ao fundo vê-se um B747 "Beluga".

Fonte: Fórum FSIM-BR

Brasil e Ucrânia lançarão satélite japonês "de graça"

O lançamento do foguete Cyclone-4 (imagem ao lado) que vai inaugurar a empresa binacional espacial do Brasil e da Ucrânia vai levar praticamente de graça ao espaço um satélite japonês experimental, o Nano-Jasmine. A missão, que deve partir desde o Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, está marcada para 2010.

Como o primeiro lançamento do modelo ucraniano será apenas de qualificação (prova de viabilidade), a empresa Alcântara-Cyclone não pode ainda vender o serviço. A viagem, porém, está aberta para países que quiserem arriscar uma carona, porque o foguete é capaz de carregar mais de um satélite.

"Esse primeiro lançamento não pode ser comercial, mas podemos lançar, obviamente, cargas e satélites", diz o ex-ministro da Ciência e Tecnologia Roberto Amaral, diretor-geral da Alcântara-Cyclone.

"Nós abrimos uma oportunidade para a Agência Espacial Brasileira -se ela quiser ela poderá indicar satélites-- e já fomos procurados pela Universidade de Tóquio. A importância disso é que as obras aqui ainda nem começaram, e uma universidade já está apostando no sucesso do nosso lançamento."

Segundo Amaral, os japoneses contribuirão apenas com uma ajuda de custo. "O custo do lançamento é nosso", afirma. "O que eles vão pagar é uma adaptação que tem que ser feita na área de carga do foguete."

O Nano-Jasmine, na verdade, é também um satélite de "qualificação", que testará tecnologias para o Jasmine, um telescópio orbital com visão de infravermelho que os japoneses querem lançar no futuro.

A carona foi confirmada no início do mês em reunião que a diretoria da empresa realizou em Kiev, na Ucrânia. No encontro foi redigida também uma solicitação aos governos brasileiro e ucraniano para aumento no capital inicial de investimento.

Com isso, os US$ 105 milhões que deveriam ser injetados na Alcântara-Cyclone até 2010 podem subir para US$ 375 milhões. Despesas e lucros serão todos divididos pela metade entre os dois países.

Segundo Amaral, a proposta tem apoio do ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, que também foi a Kiev. A justificativa para o alto investimento, diz Amaral, é a perspectiva de lucro. A empresa projeta que o mercado de satélites do porte que o Cyclone-4 põe no espaço movimentará cerca de US$ 13 bilhões nos próximos dez anos.

A Alcântara-Cyclone, diz, pode abocanhar 30% disso. O que permitirá à empresa oferecer preços mais competitivos é que foguetes lançados de perto da linha do Equador entram em órbita sem gastar muito combustível.

Fonte: Folha Online - Imagem: SDO Yuzhnoye

Maiores construtoras de aviões da China se unem para criar gigante do setor

As duas maiores construtoras estatais chinesas de aviões se fundirão em julho para dar lugar a um novo gigante do setor, informou nesta quarta-feira a imprensa chinesa. A fusão unirá a AVIC I e a AVIC II, até agora produtoras de aparelhos militares, helicópteros e aviões comerciais de pequeno e médio porte (menos de 150 passageiros).

O anúncio da união, que formará a futura Corporação Industrial da Aviação da China (Caic, na sigla em inglês), permitiu que as ações de algumas de suas filiais ganhassem ontem o máximo permitido por dia (10%) na Bolsa de Valores de Xangai, mesmo com a tendência de baixa do mercado.

As duas companhias estatais tinham sido separadas em 1999, durante a última reestruturação do setor, com a esperança de que competindo entre elas alcançassem mais avanços tecnológicos.

Agora, espera-se que sua reunificação lhes permita ganhar competitividade internacional na fabricação de aparelhos para uso militar e civil.

Fonte: EFE

Festa no céu da Cidade Azul


Em sua 66ª. edição, a tradicional festa aviatória do Aeroclube de Rio Claro abre um dos maiores festivais aéreos do Brasil e neste ano ocorrerá no feriado do dia 24 de junho, aniversário da cidade.

Como ocorre há 66 anos, o Aeroclube de Rio Claro já esta com tudo pronto para a tão esperada festa aviatória.

Diversos pilotos de shows aéreos devem se reunir na terça-feira - dia 24, aniversário de Rio Claro a partir das 9h da manhã no Aeroclube para proporcionar à população Rio-clarense um verdadeiro show de ousadia e arrojo.

A exemplo de outros anos, é esperado um público de aproximadamente 30.000 pessoas ao longo do dia, dentro das dependências do Aeroclube e nas avenidas que margeiam o local.

"A Festa Aviatória de Rio Claro é considerada como um dos 10 Shows Aéreos mais importantes do Brasil e com certeza entre os 5 mais tradicionais do país" afirma o presidente do Aeroclube Jonas López.

Segurança

Devido a grandiosidade do evento, por medida de segurança, algumas avenidas no entorno do Aeroclube serão interditadas sendo alterados os fluxos de veículos na região.

Na segunda-feira, véspera do evento, com a presença de autoridades da ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil, será realizado no Aeroclube um exercício de emergência aérea, onde será simulado um acidente e todos os sistemas de emergência da cidade serão acionados para, desta forma, as autoridades checarem se todas as medidas de segurança foram tomadas e se tudo está pronto para garantir a segurança da população e dos pilotos. Além do mais, apenas pilotos com vasta experiência em Shows Aéreos estão sendo convidados a participar garantindo assim belas manobras com muita segurança.

As Atrações

Grandes atrações já estão confirmadas.

O Brasilian Wing Walker Show, sucesso absoluto no ano passado se apresenta na terça, dia 24. Trata-se de um avião de duas asas que faz acrobacias no céu com uma mulher em pé, na asa do avião.

Os balões também devem voar na 3a. feira, sempre pela manhã e/ou no fim do dia. Serão 3 balões que devem comparecer a cidade para festejar os 181 anos de Rio Claro e marcar a abertura do 2º. Open Brasil de Balonismo que logo em seguida a Festa Aviatória.

Um show a parte fica por conta da passagem razante de uma aeronave Douglas DC-3. Considerado um clássico da aviação, o bimotor de passageiros PP-VBN é um C- 47B-20-DK, fabricado pela Douglas Aircraft Corporation, Long Beach, Califórnia, USA. O número de série é 26921/15476. Em 23 de dezembro de 1943 foi entregue á USAAF (United States Army Air Force) com o prefixo 43 - 49660. Participou da II Guerra Mundial e, em 7 de maio de 1945, foi transferido para a Força Aérea Brasileira, onde recebeu a matricula 2017. Aqui prestou inestimáveis serviços á FAB. Desativado, passou por uma remodelação completa para uso civil nas oficinas da Motortec no Rio de Janeiro. Por fim foi adquirido pela Votec Transportes Aéreos em 10 de outubro de 1978, baseado em Belém do Pará. Em 27 de julho de 1986 foi vendido á Royal Táxi Aéreo de Belém (Equipaer Indústria Aeronáutica).

Em outubro de 1986 orgulhosamente ficou exposto no aeroporto de Congonhas, São Paulo, durante toda semana da ASA ainda nas cores básicas da Votec. Durante um período de 1988 a 1989 atuou na "Aero Beni", Bolívia. Continuava nas cores básicas tendo recebido apenas uma inscrição com o nome Aero Beni. Retornou a Belém e ficou estacionado por anos, parado no aeroporto Val - de - Cães. Em janeiro de 1996 foi visto todo branco, quando iniciou sua viagem ao Sul do Brasil, por ter sido adquirido pela Wee Air, uma empresa do grupo Malwee de Jaraguá do Sul, SantaCatarina.
Eis a história PP- VBN que com seus 65 anos, voa garbosamente para deleite e alegria dos aficionados do DC-3 e fará algumas passagens para brindar os Rio-clarenses.

A outra novidade será uma seqüência de acrobacias feitas por um planador que será rebocado ao céu por um avião especial, e descerá fazendo acrobacias silenciosas ( uma vez que o planador não tem motor ) ao som de músicas clássicas.

A Embraer também fará parte dessa grande festa, enviando um avião a jato surpresa para fazer passagens baixas pela cidade. Com certeza será uma chance única de ver um produto feito no Brasil e sucesso no mundo todo.

O clube Delta de aeromodelismo deverá participar também, com exibições de arrojo e perícia de seus pilotos e seus aeromodelos durante todo o dia do evento, assim como os shows de paraquedismo, que deverão ocorrer no período na manhã.

A grande novidade deste ano será a presença da Esquadrilha OI.

Considerada a segunda melhor esquadrilha de demonstração aérea do Brasil - perde apenas para a Esquadrilha da Fumaça - a Esquadrilha Oi se apresentará em Rio Claro com 3 aviões NA T-6, os antigos aviões da Esquadrilha da Fumaça e, com o inconfundível ronco de seus motores e a trilha de fumaça que deixará no céu, prometem um show com muita adrenalina para o público presente.

Estarão se apresentando no aniversário de Rio Claro as duas melhores esquadrilhas do Brasil.

A Esquadrilha da Fumaça

"Os embaixadores do Brasil no céu"
14 de maio de 1952. A "Esquadrilha da Fumaça" realiza sua primeira exibição oficial.

Desde então, milhares de pessoas têm tido a oportunidade de travar um emocionante e inesquecível contato com a perícia dos pilotos e com a competente equipe de mecânicos que os assessora, e despertam, por isso, o reconhecimento, a admiração e o respeito pela Força Aérea Brasileira.

Atualmente, com mais de 3000 demonstrações realizadas no Brasil e no exterior, cruza os céus a "Esquadrilha da Fumaça". Aeronaves pilotadas por uma equipe cujo destemor e orgulho são resultantes não só da confiança mútua desenvolvida ao longo dos treinamentos, como também, da certeza de estarem representando a Instituição que prima pela eficiência na defesa da soberania do espaço aéreo de nossa pátria.

A apresentação de Rio Claro será a última da agenda, antes da tournée que a Esquadrilha da Fumaça deve fazer pela Europa, e por isso deve ser muito especial, podendo ser visto pelo público presente a mesma apresentação que será exibida nesta tournée.

Fonte: Canal Rio Claro

Estudantes desenvolvem o 1° engenho espacial 100% suíço

O SwissCube (imagem ao lado) voará com Vega, que pode colocar em órbita vários CubeSats ao mesmo tempo que satélites de 300 à 2000 kilos.

Nome: SwissCube. Dimensões: 10x10x10cm. Peso: um kg. O primeiro engenho espacial 100% suíço será concebido e construído por estudantes.

O vôo está previsto para o início de 2009, com o novo foguete europeu Vega.

"Genial", disse Muriel Noca em 7 de junho ao descobrir a lista dos ClubSats, escolhida pela Agência Espacial Européia para o vôo inaugural de Vega. A escolha não era fácil. Dos 22 iniciamente escolhidos, só sobraram nove.

Ex-colaboradora do prestigioso Jet Propulsion Latoratory de Pasadena, na Califórnia (de onde sai quase tudo que a NASA envia ao espaço), Muriel Noca dirige, a partir do Space Center da Escola Politécnica Federal de Lausanne (EPFL), o grupo de estudantes que concebe e constrói esse primeiro satélite inteiramente suíço.

No total, 35 deles devem trabalhar no projeto SwissCube. Alguns ficaram um semestre, outros continuam a trabalhar como engenheiros depois de formados.

"De verdade"

O que há em comum entre eles? "Eles estão aqui, pois são bons", resume Muriel Noca. "No início também houve a paixão, o sonho e uma uma certa excitação misturada com o orgulho de saber que um dia estaremos nas alturas".

Trabalhar nos pequenos satélites também é a oportunidade de se iniciar profissionalmente em uma área considerada de futuro.

Essa é a idéia de base do programa CubeSats, lançado em 2000 por dois universitários dos Estados Unidos: permitir a jovens talentos experimentar as exigências do setor espacial. Outra experiência é aprender a gerir colaborações complexas com outras universidades e o setor privado.

SwissCube não foge à regra: além da Escola Politécnica Federal de Lausanne, o projeto envolve a Universidade de Neuchâtel, quatro universidades de ciências aplicadas (HES, na sigla em francês) e uma parte da indústria aeroespacial suíça, dentre elas, Oerlikon e Ruag.

Luz celeste

A missão do pequeno cubo é fotografar o "airglow", uma espécie de coroa luminosa produzida pelas moléculas da alta atmosfera atingidas pelos raios do sol.

Essas fotos deverão ser transmitidas à Terra. O satélite começará por usar um código morse. "Fizemos da maneira mais simples e mais barata possível, explica Sylvain Decastel, da HES de Fribourg. Ele emitirá apenas o código "s-w-i-s-s-c-u-b-e e a" e a temperatura. Todos os satellites têm esse tipo de sinalização para assegurar os cientistas que continuam operacionais. Se o sinal é captado, é possível então captar os mais complexos ».

Estes seriam as fotos, que não devem ser muito "pesadas", pois o satélite tem apenas duas antenas de recepção no solo, em Fribourg e na Escola Politécnica. Na velocidade em que o satélite passará haverá pouco tempo para transmitir as fotos à cada revolução.

Posteriormente essas imagens serão comparadas aos modelos matemáticos da "airglow" para tentar compreender se as cores celestes verdes ou alaranjadas variam de intensidade conforme a hora, a posição, a altitude e o ângulo de observação.

"Baixo custo"

Os conhecimentos adquiridos poderão ser preciosos, por exemplo, para desenvolver sistemas de posicionamento de baixo custo para satélites.

"Atualmente, os grandes satélites são munidos dos chamados 'star-trackers', que lêem a posição das estrelas para saber onde o satélite se encontra. Mas esses sistemas são complexos e caros", explica Nicolas Steiner, da HES de Yverdon (oeste).

Em uma época onde os programas espaciais privados está em franca expansão, sistemas confiáveis e mais baratos teriam rapidamente um bom mercado.

Para baixar os custos, SwissCube não utiliza componentes fabricados somente para o espaço, mas sim encontrados no comércio geral. Eles serão testados para verificar sua resistência aos raios cósmicos, capazes de danificar o sistema interno do aparelho. A missão está prevista para durar quatro meses.

"Alguns de nossos circuitos integrados custam apenas algumas dezenas de francos, enquanto a mesma peça qualificada de 'espacial' pode custar até 35 mil dólares", afirma Sylvain Decastel. "Portanto, se quisermos um SwissCube qualificado de espacial, ele teria um preço inacessível para nós".

Reta final

O dia do lançamento ainda não está programado, mas deve ocorrer no início de 2009. A equipe de SwissCube está sob pressão. Atualmente, os componentes são testados sob efeito dos raios solares e à temperatura em uma câmara de vácuo. No espaço, o SwissCube terá um crepúsculo e, a cada 90 minutos, variações de temperatura de 40 graus centígrados negativos e 60 positivos.

Mesmo com ajuda de jarras de café, os jovens construtores de satélites farão o possível para entregar sua máquina no prazo. Angústia do lançamento? Noémie Pétignat, da HES de St-Imier (oeste), que trabalhou no programa informático do vôo, acha que sim. Como os outros, ela sabe que, quando for lançado, o SwissCube terá vida própria e nada poderá ser feito em caso de pane. "Sabemos que não poderemos mudar nada, mas esperamos que funcione."

Fonte: Marc-André Miserez (swissinfo) - Foto: ESA

Museu da TAM terá Bandeirantes e Fokker 100

Asas de um Sonho fecha em julho para reabrir com acervo ampliado

O Museu Asas de um Sonho, mantido pela TAM em seu centro tecnológico de São Carlos, no interior do estado de São Paulo, vai passar por reformas e ampliação, e em razão disso estará fechado por quatro meses a partir do dia 1 de julho.

A reabertura acontecerá no final do segundo semestre, com muitas novidades para os visitantes, a principal delas com a exposição de duas aeronaves importantes na trajetória da TAM: um Bandeirante (Embraer 110) que voou na frota da companhia na década de 70 e um Fokker 100, modelo incorporado à frota da companhia aérea em 1990 e responsável por uma nova era na aviação regional brasileira. O último destes equipamentos está deixando a frota da empresa neste mês.

Haverá também , a inauguração de um auditório com capacidade para até 300 pessoas e que será utilizado para palestras, eventos culturais, atrações musicais e outros eventos.

Aberto ao público em novembro de 2006, o Museu Asas de um Sonho conta a história da aviação, homenageando seus criadores, construtores, mecânicos, heróis e pilotos. Com gestão da EDUCTAM - Educação Assistência e Cultura, uma associação sem fins lucrativos fundada pela TAM no ano de 1991, funciona em caráter experimental desde sua inauguração.

Site: http://www.museuasasdeumsonho.com.br

Fonte: Brasilturis

Copa Airlines recebe 7º Boeing 737-800

A Copa Airlines acaba de receber uma aeronave Boeing 737-800, o sétimo de seus aviões da série 800. A frota da companhia aérea conta agora com 27 aeronaves Boeing 737 Next Generation e 13 jatos da Embraer.

O Boeing 737-800 é o maior avião da frota da Copa. Apresenta capacidade para 160 passageiros - 16 na classe executiva e 144 na cabina principal. A aeronave tem amplo espaço interno, com grandes compartimentos superiores, assentos reclináveis com apoio para cabeça, além de um sistema de entretenimento com 12 canais de áudio e vídeo.

"O Boeing 737 permite aumentar nossa capacidade e alcance, sem contar que itens de avançada tecnologia, como as aletas winglets, nos ajudam a economizar combustível e reduzir os níveis de ruído nos aeroportos", comenta Pedro Heilbron, presidente executivo da Copa Airlines.

Fonte: Mercado & Eventos

Varig fecha acordo para receber dois Boeing de empresa leasing

A Varig informou nesta segunda-feira (16) que assinou um contrato com a Genesis Lease Limited para o arrendamento de dois Boeing 737-700 Next Generation por um período de sete anos. A companhia afirmou que as aeronaves devem ser incorporadas à frota até o final de julho.

De acordo com a Varig, que pertence à Gol Linhas Aéreas, a encomenda faz parte do plano de modernização da frota, que prevê a substituição das aeronaves por modelos Boeing 737.

A companhia também informou que os novos aviões foram configurados com o maior espaçamento entre poltronas do mercado doméstico brasileiro.

A Varig oferece 140 vôos diários para 14 destinos no Brasil. Também realiza vôos diários para cinco destinos internacionais: Buenos Aires, Bogotá, Caracas, Santiago e Paris. Atualmente, a frota da Varig é composta por 31 aeronaves Boeing.

Fonte: Folha Online

British Airways negocia receber 12 aviões 777-300ERs para compensar atraso da Boeing com os 787s

A britânica British Airways (BA) negocia com a Boeing receber 12 aeronaves 777-300ER para operar temporariamente enquanto não recebe os 787 Dreamliners que adquiriu da fabricante. Com os sucessivos atrasos no projeto do novo avião da Boeing, a BA, assim como outras empresas aéreas, buscam alternativas para não modificar seus planos de expansão de malha por conta da demora prevista na entrega dos 787s.

No total, a British Airways tem pedidos para 24 unidades do novo avião da Boeing, entre versões 787-8 e 787-9. Eles deveriam começar a ser entregues em 2010 mas, no momento, a fabricante afirma que o atraso médio na entrega é de 20 meses. A companhia britânica não confirma qual é a nova data de recebimento firmada com a Boeing.

Os 777-300ERs que farão a ponte na operação da BA enquanto os 787s não são entregues devem começar a ser utilizados em 2010. Embora não dê detalhes sobre a negociação com a Boeing, a companhia britânica afirma que continua discutindo com a Boeing sobre as opções.

A britânica é uma das maiores operadoras do modelo 777 em todo o mundo, com 42 aeronaves em operação, entre as versões 777-200 e 777-200ER. A companhia vem avaliando há algum tempo as opções no mercado para a adoção de um novo avião médio de longo alcance e grande capacidade. Entre os candidatos estão o próprio 777-300ER e os Airbus A350-900 e A350-1000. Essa avaliação, porém, só deve ser concluída no fim deste ano.

A BA ainda tem um pedido de longo prazo para 25 aeronaves desse tipo com a Boeing e não está claro se o acordo em negociação seria realmente apenas uma ponte para o atraso no 787 ou a antecipação das compras dos 777-300ERs em avaliação.

Fontes: Valor Online / Agências Internacionais

Representante das vítimas do Vôo 1907 vai a Sinop

A presidente da Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Vôo 1907, Angelita Rosicler de Marchi, esteve segunda-feira (16) em Sinop e se reuniu com o juiz federal substituto da Vara Única da Justiça Federal (JF) do município, Murilo Mendes, para conhecer melhor o andamento do processo que investiga a causa da queda do Boeing 737, na região de Peixoto de Azevedo, em 29 de setembro de 2006, quando 154 pessoas morreram.

Em entrevista, Angelita disse que a ida a Sinop foi motivada por dois fatores. O primeiro, para ter um contato mais próximo com o juiz. “É importante para ele saber nosso real interesse no processo. É claro que como perdemos nossos entes queridos, temos interesse, mas não vamos aguardar e ver o que vai dar. Estamos acompanhando de perto todos os fatos para ver o que acontece e precisávamos colocar exatamente isso ao juiz. Temos muito interesse e estamos à disposição para ajudar no que pudermos”.

O segundo foi a entrega de um abaixo-assinado contendo 12 mil assinaturas de pessoas de todo o Brasil pedindo clareza e justiça no julgamento do caso. “Toda a população brasileira apóia nosso pedido por justiça. O número de assinaturas é considerável levando em consideração o curto período de campanha. Foi uma resposta muito positiva da população, que mostra que ela espera que a justiça funcione, que traga respostas a esse acidente que foi uma tragédia sem proporção”.

Angelita disse que a partir da visita entende melhor a decisão do magistrado de permitir que os pilotos do jato executivo Legacy, Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, sejam ouvidos nos Estados Unidos. “Sentimos o juiz muito aberto, muito próximo a nós. Ele se colocou a disposição para nos deixar sempre informados a tudo que acontece. Claro que entendemos que ele tem que ser imparcial em todas as decisões que vai tomar, sempre levando em consideração o que a lei manda, e esperamos que seja assim. Mas essa decisão dele foi o principal fator que motivou o abaixo-assinado e nossa vinda até Sinop. Fomos [familiares] pegos de surpresa com a decisão. Ficamos frustrados com essa virada de procedimento. Primeiro, eles seriam julgados a revelia porque não viriam ao Brasil e, de repente, o juiz mudou essa decisão, então isso foi frustrante para os familiares”.

Ela disse ainda que, mesmo entendendo a decisão, vê a justiça brasileira como falha. “Claro que continuamos com o pensamento de que nossa justiça é falha, quando abre precedentes para que os pilotos possam responder nos Estados Unidos baseando-se em uma questão moral, estamos falando do assassinato de 154 pessoas e não de uma ofensa moral. Então, isso foi complicado de aceitarmos. Mas entendemos, ou procuramos entender, que existem regras a serem seguidas e que são baseadas na lei e não há nada que se possa fazer para mudar isso. Na verdade, gostaríamos que eles respondessem na justiça brasileira pela obrigação que eles têm, já que o fato foi aqui. Como não é possível esperamos que a justiça realmente seja feita”.

Fonte: Diário de Cuiabá

Surge a terceira maior companhia aérea inglesa

Fusão entre a Thomsonfly e a Choice Airways fará decolar nova empresa

O nome será Thomson Airways, começará a operar oficialmente dia primeiro de maio do próximo ano, inicialmente com frota de 65 aviões e será a terceira maior empresa aérea do Reino Unido.

Resultado da fusão entre a Thomsonfly e a First Choice Airways, a nova companhia já iniciou o processo operacional de plano conjunto, tanto que os pilotos das duas empresas já começaram a voar juntos. O processo de integração deverá ser acelerado nos próximos meses.

Oitenta destinos estarão nas rotas da Thomson Airways que terá operações em 21 aeroportos do Reino Unido. Será também a primeira a voar com o Boeing 787 Dreamliner, aumentando as rotas de longo alcance.

Fonte: Brasilturis

Relato de advogado a CPI aponta "poder" da Gol na Infraero

Segundo Roberto Teixeira, estatal concedeu para a empresa aérea espaço em aeroporto sem licitação e em apenas dois dias

Em nota, companhia afirma que contrato para utilização de hangar em Congonhas (São Paulo) segue as normas da "legislação vigente"

HUDSON CORRÊA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O advogado Roberto Teixeira -compadre de Lula e envolvido no caso VarigLog- afirmou em 2006 que a Gol teve "poder e trânsito" na Infraero para assinar sem licitação -e em apenas dois dias- contrato de concessão de uma área em Congonhas. Sem licitação, a Gol recebeu no fim de 2005, por R$ 5,6 milhões a serem pagos à estatal em 60 meses, o direito ao uso de um hangar no aeroporto.

A concessão, porém, foi suspensa pela Justiça Federal em fevereiro de 2006 devido a uma ação da BRA Transportes Aéreos. A empresa, que parou de operar em novembro de 2007, questionou a ausência de licitação. A decisão final na ação judicial, de cerca de 4.000 páginas, deve sair neste mês.

A Infraero pediu, em março passado, que a ação seja julgada a seu favor para abertura de licitação. "Não há motivo plausível para a inutilização de parte do hangar que gera prejuízo diário ao aeroporto de Congonhas, que sofre com a falta de espaço físico", diz a estatal.

A declaração de Teixeira ocorreu em abril de 2006 em depoimento de cinco horas à CPI dos Bingos, do Senado.

Um ano após as afirmações à CPI, o advogado participou de reunião no gabinete de Lula com o dono da Gol, Constantino de Oliveira. No encontro, o empresário comunicou a Lula a compra da Varig.

Em 2006, à CPI dos Bingos, Teixeira disse: "esse contrato que [a Gol] fez com a Infraero foi realizado em dois dias [...]. Todos os despachos foram feitos em dois dias [...]. Imagino que quem consegue isso tem o maior trânsito". Afirmou também: "Quem tem poderes dentro [da Infraero] é a Gol, são outras empresas".
Teixeira era advogado da Transbrasil, empresa que perdeu o direito ao hangar de Congonhas por decisão judicial. Com o hangar livre, a Infraero assinou o contrato de concessão com a Gol.

Briga judicial

A Ocean Air entrou na Justiça para suspender o negócio. Dias depois, Infraero e Gol romperam o contrato. Mas, em janeiro de 2006, também sem licitação, a Infraero assinava novo contrato com a Gol, esse no valor de R$ 3.486.025,80. O hangar passou a ser dividido com a Ocean Air, sob contrato no valor de R$ 2.773.855,20, e com a Target (R$ 855 mil).

Com o acordo, a Ocean Air desistiu da briga contra a Gol. A Transbrasil, cujo advogado era Teixeira, tentou sem sucesso manter a ação judicial.

O caso, porém, não se encerrou. Em fevereiro de 2006, a BRA entrou com ação para suspender o novo contrato da Gol. A BRA alegou à época que tinha 6% do mercado, contra 0,5% da Ocean Air, mas ficou sem espaço em Congonhas. Por conta dessa ação da BRA, a Justiça suspendeu a concessão.

"A Gol informa que o contrato para o uso do hangar no aeroporto de Congonhas, como todos os demais contratos da companhia, são pactuados em conformidade com a legislação vigente, respeitando as normais comerciais da aviação", informou a empresa por nota.

A Infraero, no processo judicial, diz que seguiu critérios técnicos na escolha das empresas para concessão do hangar. Procurada às 11h de quinta-feira, a assessoria da Infraero informou às 18h de sexta que tinha respostas sobre o caso, mas que, para repassá-las, precisaria de autorização do diretor comercial, o que não ocorreu até a conclusão desta edição.

Teixeira não respondeu o pedido de informação sobre suas declarações. O advogado da Ocean Air não telefonou de volta para a reportagem.

Fonte: Jornal Folha de S.Paulo (15/06/2008)

Avião da Trip escapa de colisão em MT

Fato consta de um relatório sobre a precariedade no controle do espaço aéreo de MT divulgado pela Folha de S. Paulo. ‘Vácuos’ na comunicação permanecem

Espaço físico da torre de Cuiabá, com mosquito e rato, é criticado no documento

Por falta de comunicação, um avião da empresa Trip que decolou de Cuiabá para Rondonópolis quase colidiu com uma aeronave prefixo PT-KDS, um monomotor, no dia 28 de novembro do ano passado. A informação consta de um relatório elaborado por controladores de vôo que foi divulgado no domingo pelo jornal Folha de S. Paulo. Na ocasião, o controlador escreveu que o episódio foi “extremamente grave”, porque os aviões estavam na mesma altitude e separados por menos de duas milhas náuticas, o equivalente a 3.704 metros. Disse ainda que o sistema anticolisão do avião da Trip disparou, evitando o acidente. Conforme o controlador responsável, decolagens sem comunicação em aeródromos vizinhos a Cuiabá ocorrem com freqüência.

Partindo da Capital, a Trip decola em Mato Grosso para os municípios de Alta Floresta, Rondonópolis e Sinop. A reportagem tentou contato com a empresa, sem sucesso.

Piloto da empresa de táxi-aéreo Abelha, Sérgio Mateus Júnior disse que os vôos que apresentam mais dificuldades de comunicação são os que têm origem na região norte de Mato Grosso com destino a Cuiabá. Segundo ele, os pilotos acabam sendo obrigados a voar com altitude abaixo de 14 mil pés, o chamado vôo visual, porque não conseguem entrar em contato com o centro de controle amazônico e operar por instrumento.

“Na maioria das vezes, a gente não consegue (contato com o centro de controle amazônico). Às vezes, a gente ouve, chama, chama, mas não conseguimos falar”, explicou. A alternativa, conforme o piloto, é continuar na mesma altitude até um ponto em que o contato funcione. A situação acontece principalmente quando o roteiro inclui os municípios de Aripuanã, Cotriguaçu e Juína.

Esta área, assim como a região de Peixoto de Azevedo, onde aconteceu o choque entre o jato Legacy e um Boeing da Gol, em 29 de setembro de 2006, quando morreram 154 pessoas, ganhou o apelido de “buraco negro”, exatamente por causa da dificuldade de contato via rádio e de monitoramento por radar. “Na área de Sinop e Sorriso não é possível fazer contato com o ACC-BS (centro de controle de Brasília), nem com o ACC-Amazônico (Manaus)”, traz trecho do relatório publicado pela Folha.

Quase dois anos depois do acidente que foi o estopim da crise aérea brasileira, para o proprietário da empresa de táxi-aéreo Abelha, Hélio Vicente, a situação atual é a mesma de antes do choque no Nortão, já que os vôos visuais deixaram de ser controlados por radar, para diminuir a sobrecarga de trabalho dos controladores. A mudança afetou principalmente as aeronaves pequenas.

A reportagem nacional traz ainda a denúncia de más condições de trabalho na sala de controle aéreo de Cuiabá, que teria a presença de mosquitos e ratos sob os consoles de trabalho. No local, ninguém aceitou falar com o Diário, que tentou contato com a Força Aérea Brasileira em Brasília (DF), mas até o fechamento da edição não obteve resposta.

Fonte: Ana Paula Bortoloni (Especial para o Diário de Cuiabá) - Foto: Geraldo Tavares (DC)

Major reclama de aumento do tráfego no país

Com o comando do Cindacta-2 (Curitiba) reunido em 13 de maio passado, o major Carlos Gomes, chefe do centro de controle local, se queixou do aumento do tráfego aéreo e fez um desabafo, relatado em ata: "O [major disse que o] setor foi assumido baseado nas informações passadas pelo ACC-BS [centro de Brasília], hoje se percebe que o movimento é maior do que o previsto e que se soubesse disso não teria assumido o setor".

O documento, classificado como confidencial pela FAB, registra uma reunião convocada para analisar um Ricea (Relatório de Incidente no Controle do Espaço Aéreo) e analisar a conduta de dois controladores envolvidos no episódio. Eles orientavam o tráfego aéreo quando houve uma quase-colisão entre um avião da FAB e outro da companhia portuguesa TAP.

O tenente-coronel Norival Floriano Junior, comandante do Cindacta-2, disse que o "planejamento deficiente dos controladores foi determinante". Mas logo em seguida o comando decidiu, por unanimidade, absolver os controladores.

Dados da Infraero mostram que aumentou em 15% o movimento nos aeroportos brasileiros entre 2005 e 2007, quando foram contabilizados 110,6 milhões de passageiros.

Em nota, a FAB diz que a afirmação do major Gomes "não indica a ultrapassagem do limite previsto".

Fonte: Jornal Folha de S.Paulo (15/06/2008)

FAB nega que controle seja inseguro

A FAB nega que o espaço aéreo brasileiro seja inseguro e atribuiu as falhas apontadas nos documentos reservados aos quais a Folha teve acesso a questões pontuais.

Segundo a Aeronáutica, uma prova da segurança do espaço aéreo brasileiro foi a eleição em 2007 do Brasil para o primeiro grupo do conselho da OACI (Organização de Aviação Civil Internacional, uma espécie de ONU dos sistemas aéreos nacionais do mundo).

Em nota oficial, a FAB listou os esforços que alega fazer para melhorar a infra-estrutura do controle aéreo.

Entre eles, citou a contratação de 220 controladores da reserva, civis e militares, e a formação de outros 305 nos últimos dois anos. Também relacionou a inauguração do Laboratório de Simulação de Controle de Tráfego Aéreo, com capacidade de treinamento para 768 profissionais por ano.

A FAB afirmou que, desde o caos aéreo que teve seu apogeu em 2007, passou a pagar cursos de idiomas e de formação de instrutores e monitores.

Segundo a Aeronáutica, foram modernizadas as torres de controle dos aeroportos de Congonhas e do Galeão, com a "integração de sistemas e a redução de equipamentos na sala de controle".

Outra medida tomada pela FAB, segundo a nota, foi a implementação do Programa de Garantia da Qualidade no Controle no Espaço Aéreo, com o objetivo de verificar se os serviços prestados atendem a lei em em vigor.

A Aeronáutica citou ainda a evolução dos sistemas de 17 radares, a implantação de equipamentos novos em Campo Grande e a modernização do ACC (Centro de Controle de Área) de Curitiba.

Ao comentar os incidentes citados pela Folha, disse, por exemplo, que as comunicações "são afetadas por fenômenos meteorológicos, interferências, posição e altitude da aeronave, bem como tipo de equipamento utilizado a bordo".

Fonte: Jornal Folha de S.Paulo (15/06/2008)

Relatórios mostram que caos aéreo continua

Folha teve acesso a 60 documentos feitos desde o 2º semestre de 2007 que apontam falhas no sistema de tráfego aéreo

Registros de quase-colisões estão em relatórios de perigo, livros de ocorrências e imagens de telas dos radares da Aeronáutica


ALAN GRIPP
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA


O governo decretou o fim do caos aéreo, mas a aparente tranqüilidade nos aeroportos escamoteia o fato de que graves falhas no controle do tráfego de aviões continuam acontecendo. Essas falhas, centrais para a crise que engolfou o setor a partir do choque de um jato Legacy com um Boeing da Gol em setembro de 2006, são relatadas em 60 documentos e relatórios confidenciais confeccionados a partir do segundo semestre de 2007 aos quais a Folha teve acesso.

Os registros de quase-colisões estão em relatórios de perigo, reportes de incidentes, livros de ocorrências e imagens de telas dos radares nos Cindactas (Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo). Muitos deles foram feitos em 2008.

Em 25 de janeiro, um Boeing da Gol e um Airbus da TAM entraram em rota de colisão ao iniciaram procedimento de descida em São Paulo. De acordo com o informe de incidentes 02/2008, ao atingirem o nível de vôo 365 (36.500 pés, ou 11,12 km), o risco de um choque fez disparar o sistema anticolisão das aeronaves.

O registro do incidente revela que o controlador tinha como assistente um estagiário, que, em seu relatório, disse não ter acompanhado as instruções do companheiro. O controlador alegou que o comandante da Gol, que seguia para Guarulhos vindo de Lima, confundiu a posição determinada por ele.

Situações como esta podem se dar por falhas de pilotos, controladores ou problemas técnicos, estes relatados em grande quantidade pelos controladores nos livros de ocorrência. Por falta de comunicação, um avião da companhia Trip, que acabara de decolar de Cuiabá rumo a Rondonópolis (MT), quase se chocou com a aeronave prefixo PT-KDS. O incidente aconteceu em 28 de novembro do ano passado.

No livro, o controlador diz que o episódio foi "extremamente grave", pois os aviões se encontravam na mesma altitude e separados por "menos de 2 milhas (milhas náuticas, o equivalente a 3.704 metros)". Nesse caso, o sistema anticolisão do avião da Trip disparou, evitando o acidente. O controlador afirma que acontecem com freqüência "decolagens sem comunicação em aeródromos vizinhos" a Cuiabá.

Em 20 de março deste ano, outra quase-colisão. Desta vez, um Boeing-737 da Gol, que se aproximava de Belo Horizonte vindo de São Paulo foi autorizado a iniciar a descida, "sem restrição", passando do nível 360 (36 mil pés) para o 200 (20 mil pés). Entre os dois níveis, porém, havia um outro 737 da Varig, que informou ao controle ter recebido "resolution", o alerta do sistema anticolisão.

Nesse caso, o controlador responsável reconheceu o erro e o atribuiu ao fato de estar detido no trabalho. O informe de incidente não revela o motivo da prisão. Quando estão presos, os controladores trabalham normalmente, mas permanecem aquartelados depois do expediente. "Acredito que por estar detido na unidade e preocupado com a minha família que está sem assistência meu nível de atenção está baixo", relatou ele.

Falhas nos radares também podem induzir os controladores a erros. Os arquivos da Aeronáutica guardam dezenas de relatos de casos assim. No Cindacta-4 (Manaus), é comum o aparecimento nas telas dos radares dos chamados alvos falsos -quando surgem registros de aviões que não existem.

Também são comuns a duplicação de alvos, o que pode levar o controlador orientar uma aeronave sem saber a real posição em que ela se encontra.

Os controladores registram ainda a existência de zonas cegas, onde não é possível o monitoramento por radar ou contato via rádio. O livro de ocorrência do centro de controle de Cuiabá registra, no dia 18 de dezembro de 2007: "Na área de Sinop e Sorriso (MT) não é possível fazer contato com o ACC-BS (centro de controle de Brasília), nem com o ACC-Amazônico (Manaus)."

A região é a mesma onde aconteceu o acidente com o Boeing da Gol. À época, apesar das negativas da Aeronáutica, vários controladores relatavam problemas na comunicação.

Os livros de ocorrência contêm relatos de defeitos em equipamentos vitais, como TFs (redes telefônicas para coordenação do controle aéreo) e do ILS (Instrument Landing System), sistema para orientação precisa do pouso.

Os controladores, em alguns centros, reclamam ainda de más condições de trabalho. Em Cuiabá, os livros trazem queixas da grande quantidade de mosquitos nas salas de controle e até da presença de ratos sob os consoles de trabalho.

Procurada pela Folha, a Ifatca (Federação Internacional das Associações dos Controladores de Tráfego Aéreo), que realizou ano passado uma inspeção no Cindacta-1 (Brasília), fez duras críticas ao controle aéreo brasileiro, que classificou de "frágil".

"Se nada significativo for feito pelo Brasil e pelas autoridades responsáveis, o próximo acidente está "planejado". Nós só não podemos dizer quando e onde irá acontecer", disse Christoph Gilgen, 45, representante da Ifatca na Suíça.

Fonte: Jornal Folha de S.Paulo (15/06/2008)

A verdadeira história da aproximação

Publicada nas edições de sábado de Zero Hora e Diário Catarinense, reportagem de Fábio Schaffner mostra os bastidores da descoberta de uma etnia indígena exótica e enigmática pela Funai, em 30 de abril.

Reportagem traz os bastidores da descoberta de tribos isoladas pela Funai

Fazia meia hora que o monomotor cruzava o céu da Amazônia naquele abafado fim de tarde de quarta-feira, dia 30 de abril. De repente, ao longe na mata, uma estranha movimentação chamou a atenção dos quatro homens a bordo. Mulheres e crianças fugiam, embrenhando-se na floresta.

- Aqui, aqui, aqui - gritou o sertanista José Carlos dos Reis Meirelles, agitando as mãos no banco traseiro do avião.

A reportagem completa você confere aqui.

Fonte: Diário de Brasília - Foto: DC