sábado, 14 de junho de 2008

Overbooking : Tribunal de Justiça de Rondônia mantém condenação da TAM a indenizar criança de 6 anos por danos morais

Os membros da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Rondônia mantiveram a decisão do juízo da 5ª Vara Cível de Porto Velho , que condenou a TAM Linhas Aéreas a indenizar em R$ 6 mil, por danos morais, o menor P.H.A.L.A, em função do reconhecimento da prática de overbooking que o impediu de passar o dia de natal do ano de 2006 com o seu pai e avós paternos em Belo Horizonte/MG. O overbooking consiste na venda de passagens aéreas além da capacidade da aeronave.

A TAM interpôs recurso de apelação da decisão proferida pelo Juízo da 5ª Vara Cível. A empresa negou a ocorrência do overbooking, atribuindo a impossibilidade de viagem da criança à situação caótica gerada a parir da crise aérea que se instalou no País após a trágica queda do avião da Gol no ano de 2006.

Negou a ocorrência do dano moral ponderando que a responsabilidade pelo ocorrido não poderia lhe ser imputada, mas, sim, à União.

Pugnou pelo prequestionamento do artigo 178 da Constituição Federal, que remeteria a regulamentação do transporte aéreo a um regime legal específico, referindo-se ao Código Brasileiro de Aeronáutica como preponderante sobre o Código de Defesa do Consumidor.

Nesse passo, sustentou a inexistência de previsão para indenização por danos morais na aludida codificação, pelo que não seria devida a reparação ao menor, “além de inexistir, no processo, provas que embasassem a sua condenação”.

Afirmou, ainda, ser “absurdo o valor arbitrado, sendo inconcebível que uma criança de seis anos, como o apelado, possa ser merecedor de reparação de tamanha monta, já que o mesmo não tem discernimento sobre o que dano moral venha a ser”.

O Ministério Público opinou pela manutenção da decisão.
“A tese exposta no recurso não prospera”, concluiu o desembargador Péricles Moreira Chagas, relator do da apelação da TAM no Tribunal de Justiça.

Segundo o magistrado, os advogados da criança apresentaram prova testemunhal “que demonstra à saciedade a ocorrência do overbooking”.

Murilo Curvelo de Matos, policial federal que trabalhava no aeroporto internacional Jorge Teixeira nos dias dos fatos, pode afirmar com relevante precisão que "constatou a proibição de embarque de diversos passageiros da empresa ré, inclusive do menor”.

O desembargador anotou que “o overbooking é prática usual entre as empresas de transporte aéreo de passageiros, no entanto a empresa, dando causa a tal situação, em face do contido nas normas do Código de Defesa do Consumidor, deve ser compelida a indenizar, uma vez que há evidente descumprimento do contrato celebrado entre a empresa e o passageiro consumidor”.

De acordo com o magistrado, “não obstante tenha a apelante providenciado hospedagem para os apelados e acomodação no vôo do dia seguinte, não conseguiu justificar suficientemente o motivo de tê-los preterido no embarque, pois, como é crível dos autos, o motivo foi oriundo pela venda de passagens além do limite da capacidade da aeronave, realizada no interesse exclusivo da empresa aérea em detrimento do direito do consumidor”.

Para Moreira Chagas, ao optar por vender passagens além da sua capacidade de acomodação na aeronave, a TAM”agiu com culpa, além do que não se preocupou com a qualidade do atendimento que seria dispensado aos consumidores. Assim, deve agora compensá-los do dano causado”.

”Oportuno frisar que é inequívoca a situação de dissabor experimentada pelo menor, de não passar as festas de fim de ano com seu pai e avós paternos, fato este que lhe causou angústia, desconforto, tudo ocorrido em decorrência da atitude negligente da apelante”, anotou o desembargador.

CONFIRA A ÍNTEGRA DA DECISÃO

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE RONDÔNIA
Tribunal de Justiça
1ª Câmara Cível

Data de distribuição : 10/03/2008
Data de julgamento : 29/04/2008

100.001.2007.009653-7 Apelação Cível
Origem : 00120070096537 Porto Velho/RO (5ª Vara Cível)
Apelante : TAM Linhas Aéreas S/A
Advogados : Alexandra Araújo Lobo de Marigny Monteiro (OAB/SP 117.589) e
Marcelo Estebanez Martins (OAB/RO 3.208)
Apelado : P. H. A. L. A. representado por sua mãe K. de A. L.
Advogados : Bernardo Augusto Galindo Coutinho (OAB/RO 2.991) e
Sally Anne Bowmer Beça Coutinho (OAB/RO 2.980)
Relator : Desembargador Moreira Chagas
Revisor : Desembargador Kiyochi Mori

RELATÓRIO

A TAM Linhas Aéreas S/A interpõe recurso de apelação da decisão proferida pelo Juízo da 5ª Vara Cível da Comarca de Porto Velho que a condenou ao pagamento de indenização de R$6.000,00 (seis mil reais) por danos morais em favor do menor apelado, em função do reconhecimento da prática de overbooking que o impediu de passar o dia de natal do ano de 2006, com o seu pai e avós paternos em Belo Horizonte/MG.

Em suas razões, a apelante nega a ocorrência do overbooking, atribuindo a impossibilidade de viagem do apelado à situação caótica gerada a parir da crise aérea que se instalou no País após a trágica queda do avião da Gol no ano de 2006.

Nega a ocorrência do dano moral ponderando que a responsabilidade pelo ocorrido não poderia lhe ser imputada, mas, sim, à União, nos termos do art. 256 da Constituição Federal.

Pugna pelo prequestionamento do art. 178 da Carta Magna, que remeteria a regulamentação do transporte aéreo a um regime legal específico, referindo-se ao Código Brasileiro de Aeronáutica como preponderante sobre o Código de Defesa do Consumidor.

Nesse passo, sustenta a inexistência de previsão para indenização por danos morais na aludida codificação, pelo que não seria devida a reparação ao apelado, além de inexistir, nos autos, provas que embasassem a sua condenação.

Afirma, ainda, ser absurdo o valor arbitrado, sendo inconcebível que uma criança de seis anos, como o apelado, possa ser merecedor de reparação de tamanha monta, já que o mesmo não tem discernimento sobre o que dano moral venha a ser.

Por fim, requer o específico provimento do apelo para se julgar improcedente o pedido inicial, invertendo-se o ônus da sucumbência.

Em contra-razões o recorrido pugna pelo não-provimento do apelo (fls. 111/122).

O Ministério Público opina pela manutenção da decisão em sua exata medida (fls. 127/131).

Eis o relatório.

VOTO

DESEMBARGADOR MOREIRA CHAGAS

Trata-se de recurso de apelação em que a recorrente pretende modificar a sentença que lhe lançou condenação no valor de R$6.000,00 (seis mil reais), pelos danos morais causados ao apelado, que foi impedido de encontrar seu pai e avós paternos para a festa natalina de 2006, por não conseguir embarcar em vôo para a capital mineira, dada a ocorrência de overbooking.

O ponto controvertido da demanda se assenta justamente na ocorrência do overbooking.

Enquanto o apelado aduz, em sua exordial, que sofreu amarguras com essa prática, de outra mão a recorrente nega sua ocorrência.

Diz a recorrente que o apelado não embarcou devido à crise aérea que se instalou no País a partir do chamado "apagão aéreo", após a queda do avião da Gol Linhas Aéreas, em 29/9/2006.

A tese recursal não prospera.

O apelado trouxe ao feito prova testemunhal que demonstra à saciedade a ocorrência do overbooking, prática que consiste na venda de passagens aéreas além da capacidade da aeronave.

MURILO CURVELO DE MATOS, policial federal que trabalhava no aeroporto internacional Jorge Teixeira nos dias dos fatos, pode afirmar com relevante precisão que "[...] constatou a proibição de embarque de diversos passageiros da empresa ré, inclusive do menor ora mencionado na inicial [...]".

Tivesse a apelante outro motivo para impedir a viagem do apelado, deveria ter demonstrado tal fato, de maneira cabal, por ser obrigação processual que o Código de Ritos lhe impõe, a teor do disposto no art. 333, inciso II.

Poderia ela ter produzido provas testemunhais indicando servidores da infraero, ou ter juntado aos autos documentos produzidos pela referida Empresa Pública que fundamentasse sua tese nesse sentido.

Entretanto, a prova documental trazida (fls. 43/58) não guarda nenhuma relação com os fatos aqui discutidos.

Assim, torna-se cabal a ocorrência do overbooking, sobretudo porque, tivesse sido outro o motivo do não-embarque do apelado, a recorrente certamente, não teria lhe entregue crédito (em voucher), no valor de R$300,00 (trezentos reais), como forma de amainar o prejuízo causado.

Aliás, convém destacar que este documento encontra-se juntado aos autos à fl. 20, e, consigna em seu bojo que o credito entregue ao apelado decorre de overbooking .

O overbooking é prática usual entre as empresas de transporte aéreo de passageiros, no entanto a empresa, dando causa a tal situação, em face do contido nas normas do Código de Defesa do Consumidor, deve ser compelida a indenizar, uma vez que há evidente descumprimento do contrato celebrado entre a empresa e o passageiro consumidor.

Não obstante tenha a apelante providenciado hospedagem para os apelados e acomodação no vôo do dia seguinte, não conseguiu justificar suficientemente o motivo de tê-los preterido no embarque, pois, como é crível dos autos, o motivo foi oriundo pela venda de passagens além do limite da capacidade da aeronave, realizada no interesse exclusivo da empresa aérea em detrimento do direito do consumidor.

A apelante, ao optar por vender passagens além da sua capacidade de acomodação na aeronave, agiu com culpa, além do que não se preocupou com a qualidade do atendimento que seria dispensado aos consumidores. Assim, deve agora compensá-los do dano causado.

Oportuno frisar que é inequívoca a situação de dissabor experimentada pelo menor, de não passar as festas de fim de ano com seu pai e avós paternos, fato este que lhe causou angústia, desconforto, tudo ocorrido em decorrência da atitude negligente da apelante.

Em adição, a aplicação do CDC ao caso deve preponderar.

Não tem aplicação o Código Brasileiro de Aeronáutica, porquanto, tratando-se de relação de consumo, consubstanciada por meio do contrato de transporte aéreo firmado entre as partes, é de se aplicar a legislação consumerista, especial e posterior à norma invocada pela apelante.

Cabe destacar que a existência de regras próprias da aviação - Convenção de Varsóvia ou Código Brasileiro de Aeronáutica - não afasta a incidência do Código de Defesa do Consumidor, em especial no que diz com a limitação do dever de indenizar

Nesse sentido, trago à baila a ementa abaixo transcrita:

Dano moral. overbooking. Código de Defesa do Consumidor. Aplicabilidade. Responsabilidade objetiva. Quantum indenizatório. Circunstâncias especiais que justificaram condenação superior. Recurso não provido.

Resta configurado o dano moral na conduta da empresa que coloca à venda número de passagens superior à capacidade da aeronave, prática como esta conhecida como overbooking.

Tratando-se de relação de consumo, consubstanciada por meio do contrato de transporte aéreo firmado entre as partes, é de se aplicar a legislação consumerista, especial e posterior ao Código Brasileiro de Aeronáutica.

Os danos morais devem ser arbitrados de acordo com as circunstâncias do caso concreto, justificando uma condenação elevada o fato de o apelado ter perdido parte de um congresso profissional em razão de ter sido impedido de iniciar sua viagem (100.001.2003.022201-9, Apelação Cível, Relatora Juíza Tânia Mara Guirro, Julgamento em 1/11/2006).

No mesmo sentido, segue jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça:

TRANSPORTE AÉREO. Overbooking. Indenização.

O impedimento de vôo por causa de overbooking é causa de dano extrapatrimonial que deve ser indenizado. Recurso conhecido e provido em parte (REsp. n. 481.931/MA, Rel. Ministro RUY ROSADO DE AGUIAR, QUARTA TURMA, julgado em 17/6/2003, DJ 15/12/2003 p. 316).

CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. ATRASO DE VÔO (24 HORAS). EXCESSO DE LOTAÇÃO NO VÔO (OVERBOOKING). DANO MORAL. VALOR. CONVENÇÃO DE VARSÓVIA. CDC. PREVALÊNCIA.

I. Inobstante a infraestrutura dos modernos aeroportos ou a disponibilização de hotéis e transporte adequados, tal não se revela suficiente para elidir o dano moral quando o atraso no vôo se configura excessivo, a gerar pesado desconforto e aflição ao passageiro, extrapolando a situação de mera vicissitude, plenamente suportável.

II. Diversamente do atraso de vôo decorrente de razões de segurança, que, ainda assim, quando muito longo, gera direito à indenização por danos morais, a prática de overbooking, constituída pela venda de passagens além do limite da capacidade da aeronave, que é feita no interesse exclusivo da empresa aérea em detrimento do direito do consumidor, exige sanção pecuniária maior, sem, contudo, chegar-se a excesso que venha a produzir enriquecimento sem causa.

III. Recurso especial em parte conhecido e parcialmente provido (REsp. n. 211.604/SC, Rel. Ministro ALDIR PASSARINHO JUNIOR, QUARTA TURMA, julgado em 25/3/2003, DJ 23/6/2003, p. 372).

Para arrematar, a bem sedimentada aplicação do CDC ao caso, a teor dos arestos trazidos à baila, não implica em qualquer afronta aos dispositivos constitucionais prequestionados, notadamente porque a legislação consumerista se harmoniza com o preceito estabelecido no art. 178 da Lei Maior.

Quanto ao valor da indenização, este se mostrou justo e razoável, não merecendo reparo.

O fato de o autor ser menor, não lhe suprime a defesa de seus direitos imateriais, notadamente pelo que estabelece os arts. 17 e 18 do Estatuto da Criança e do Adolescente.

Art. 17. O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, idéias e crenças, dos espaços e objetos pessoais.

Art. 18. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor. (destaques não originais)

De maneira convergente o Superior Tribunal de Justiça já enfrentou questão quanto ao valor da indenização nos casos de overbooking, estabelecendo que a quantia arbitrada, nestes autos, foi condizente com o dissabor experimentado.

Responsabilidade civil. Transporte aéreo. Overbooking. Indenização fixada em R$6.000,00 em virtude da demora na viagem de retorno ao Brasil, por prática de overbooking pela empresa-ré. Recurso conhecido em parte e provido (STJ. REsp. n. 488.715/SP, Rel. Min. Ruy Rosado de Aguiar, 4ª T., j. em 24/6/2003, DJ 25/8/2003, p. 320).

Isso posto, conheço do recurso por ser próprio e tempestivo, mas nego-lhe provimento para manter inalterada a decisão de primeiro grau por seus próprios fundamentos.

É como voto.

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE RONDÔNIA
Tribunal de Justiça
1ª Câmara Cível

Data de distribuição : 10/03/2008
Data de julgamento : 29/04/2008

100.001.2007.009653-7 Apelação Cível
Origem : 00120070096537 Porto Velho/RO (5ª Vara Cível)
Apelante : TAM Linhas Aéreas S/A
Advogados : Alexandra Araújo Lobo de Marigny Monteiro (OAB/SP 117.589) e
Marcelo Estebanez Martins (OAB/RO 3.208)
Apelado : P. H. A. L. A. representado por sua mãe K. de A. L.
Advogados : Bernardo Augusto Galindo Coutinho (OAB/RO 2.991) e
Sally Anne Bowmer Beça Coutinho (OAB/RO 2.980)
Relator : Desembargador Moreira Chagas
Revisor : Desembargador Kiyochi Mori

EMENTA

Responsabilidade civil. Overbooking. Dano moral. Caracterização. Indenização. Menor impúbere. Possibilidade. Dignidade. Estatuto da Criança e do Adolescente.

É devida a indenização por danos morais a menor que foi privado dos festejos de fim de ano com seu pai, em função de a empresa aérea contrata para seu transporte ter praticado o chamado overbooking.

O fato de ser incapaz não lhe retira o direito à indenização na medida em que o Estatuto da Criança e do Adolescente assegura proteção à sua dignidade, pondo-o a salvo de qualquer situação vexatória e constrangedora.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Desembargadores da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, na conformidade da ata de julgamentos e das notas taquigráficas, em, POR UNANIMIDADE, NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR.

100.001.2007.009653-7 Apelação Cível

Os Desembargadores Kiyochi Mori e Gabriel Marques de Carvalho acompanharam o voto do Relator.

Porto Velho, 29 de abril de 2008.

DESEMBARGADOR MOREIRA CHAGAS
RELATOR

Autor: Rondônia Jurídico
Fonte:
Rondônia Jurídico

Familiares de vítimas da TAM se reúnem em São Paulo

Familiares das vítimas do acidente com um avião Airbus A-320 da TAM, vôo JJ-3054, no julho do ano passado, realizam mais um encontro neste fim de semana, em São Paulo. Amanhã, os delegados Aldo Galiano, Antonio Carlos de Menezes Barbosa, o superintendente do Instituto de Criminalística, Celso Perioli, e o perito do inquérito do acidente, Antonio Nogueira, prestarão informações sobre o andamento das investigações aos familiares.

O brigadeiro Kersul, responsável pelas investigações do Centro de Investigação e Prevenção de Acidente (Cenipa), também falará sobre as prováveis conclusões do relatório. Ainda no sábado, os familiares estarão reunidos com o criminalista Eduardo César Leite, advogado contratado pelas famílias, para avaliar aspectos legais das investigações.

Um ato ecumênico em homenagem às vítimas encerra, à noite, as atividades da Associação das Famílias e Amigos das Vítimas do Vôo TAM (Afavitam), no auditório do Quality Suite Congonhas, na zona sul da capital paulista. No domingo, os familiares deixarão o hotel se dirigindo ao local do acidente, onde, às 16 horas, serão depositadas flores e gravadas 199 estrelas para lembrar as vítimas da tragédia.

Fonte: Agência Estado

Aterrissagem de Airbus na Base de Monte Real, em Portugal, assusta população

A aterragem de um avião comercial Airbus 31o na Base Aérea de Monte Real (BA5) assustou os moradores das localidades dos arredores da base, que não estão habituadas a ver aviões tão pesados a aterrar na pista.

Testemunhas no local estranharam a aterragem do avião naquela pista militar, receando que se tivesse tratado de um desvio de rota por alguma razão de segurança, mas segundo a NAV não se trata de um voo civil.

Nas imediações da base aérea não se registou qualquer movimento anormal.

O avião aterrou a meio da tarde na pista, transportando a bordo técnicos da empresa Airbus, conhecida pelo fabrico da maioria dos aviões comerciais utilizados nas companhias aéreas internacionais.

A aeronave foi fretada pela Força Aérea Espanhola que já tinha como destino a BA 5, afirmou fonte oficial da Navegação Aérea de Portugal (NAV).

Segundo fonte do Gabinete de Relações Públicas da Força Aérea Portuguesa (FAP), o avião comercial aterrou na base, transportando a bordo um grupo de técnicos da empresa que está a desenvolver uma plataforma de reabastecimento de aeronaves durante os voos. “O objectivo é a troca de informações entre os técnicos portugueses e os da Airbus sobre o projecto que está a ser desenvolvido pela empresa. A aterragem estava programada”, sustentou o porta-voz da FAP.

Fonte: Diário de Leiria (Portugal)

Avião Airbus A310 avistado na região serve para abastecer caças em voo

O voo a baixa altitude de um avião Airbus A310, ao início da tarde de hoje na região de Leiria, está integrado nas actividades de uma reunião que está a decorrer em Monte Real, explicou ao Região de Leiria, António Seabra, relações públicas do Estado Maior da Força Aérea.

De acordo com este responsável, Portugal, através da Força Aérea, está a participar num projecto que integra o consórcio EADS/CASA. E o avião que foi avistado ao início da tarde nos céus da região, motivando a curiosidade de quem testemunhou a situação, é usado para o abastecimento, em voo, de aeronaves de caça.

António Seabra compreende que a aeronave tenha causado algum espanto, atendendo ao facto de não ser comum a presença deste tipo de aviões em Monte Real.

De facto, de acordo com o número de Janeiro e Fevereiro da revista da especialidade, Mais Alto, a empresa espanhola EADS-CASA está a desenvolver um sistema “boom” (sistema para reabastecer em voo aeronaves do tipo dos F-16) a integrar em aeronaves Airbus. Este sistema ARBS (Advanced Refuling Boom System) está a ser desenvolvido num A310 e tem algumas capacidades ímpares comparativamente a outros já integrados em aeronaves reabastecedoras.

A Força Aérea Portuguesa está a colaborar directamente no desenvolvimento deste projecto.

Fonte: Região de Leiria (Portugal)

Empresa de turismo espacial quer reservar uma Soyuz inteira

Sergey Brin, co-fundador do Google, fez um investimento de US$5 mi e deve ocupar próximo vôo da Soyuz

Presidente da Space Adventures apresenta planos da empresa

A Space Adventures, companhia do estado norte-americano de Virginia que vende passagens para turistas ricos irem a bordo dos foguetes russos Soyuz para a Estação Espacial Internacional (ISS), planeja comprar um vôo Soyuz inteiro em 2011, com a opção de comprar ainda mais.

Um novo investidor deve ocupar um dos dois assentos disponíveis no vôo de 2011 da Space Adventures: Sergey Brin, co-fundador do Google. Ele fez um investimento de US$5 milhões (R$ 8.2 milhões) na companhia, que vai servir como depósito em um vôo futuro.

"Eu acredito muito na exploração e desenvolvimento comercial da fronteira espacial, e espero com ansiedade a possibilidade de ir ao espaço", disse Brin, que é presidente de tecnologia no Google.

Sua companhia é a patrocinadora do Prêmio Lunar Google X, uma competição de US$ 25 milhões (R$ 42 milhões) para aterrissar uma nave sem astronautas na Lua.

A Space Adventures, única companhia que leva turistas ao espaço, já levou cinco até agora. No entanto, sua capacidade de seguir proporcionando essas experiências orbitais tem sido objeto de especulação. Em abril, Vitaly Lopota, presidente da Energia, companhia russa de naves espaciais, disse não ser fã do turismo espacial e que seu país apenas levava astronautas privados para suprir problemas financeiros.

"Nós construímos a ISS não para os turistas espaciais, mas para servir às necessidades das pessoas da Terra", disse.

Anatoly Perminov, líder da Agência Espacial Russa, disse repetidas vezes que os assentos para turistas poderiam desaparecer em 2010, quando o tamanho da equipe da estação vai se expandir de três para seis pessoas.

A Space Adventures tem assentos reservados para vôos para a ISS em outubro desse ano e abril de 2009. Clientes pagaram de US$ 20 (R$ 33) a 40 milhões (R$ 66 milhões) por suas viagens. A companhia não informou quanto vai custar o vôo particular.

No passado, o espaço da Space Adventures era um assento nos vôos da Soyuz que, de outro modo, permaneceria vago. Para a missão Soyuz privada, a Space Adventures vai agendar dois assentos do total de três do foguete, com um comandante russo ficando no outro. A missão vai ser marcada de maneira a não interferir com os vôos oficiais de astronautas, disse a empresa.

Mais importante, disse Tom Jones, que era astronauta e agora é consultor da companhia, é que os passageiros vão ter mais controle sobre seu vôo e não vão simplesmente pegar carona em um vôo patrocinado pelo governo. Eles poderão, por exemplo, ter mais liberdade para conduzir seus próprios experimentos.

"Do ponto de vista do passageiro, você não seria um fardo no vôo para a ISS", disse. "É um passo em direção a uma indústria de vôos espaciais mais madura."

Eric Anderson, chefe executivo da Space Adventures, disse que o acordo significa "que nós nos tornamos uma companhia de missões espaciais, não simplesmente vendedores de assentos." Missões futuras poderiam levar turistas para outros destinos como estações espaciais privadas, afirmou.

Fonte: O Estado de S.Paulo - Foto: Reuters

IPAAM identifica pista de pouso clandestina no Amazonas

Fiscais do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) identificaram dia 11 uma pista de pouso clandestina no município de Novo Aripuanã.

“Recebemos denúncia de desmatamento ilegal na área e montamos uma operação para averiguar. Durante um sobrevôo, nossos fiscais avistaram a pista e desceram até lá para identificar os responsáveis”, disse o diretor-presidente do Ipaam, Neliton Marques.

A operação foi deflagrada no dia 2 e foi encerrada ontem com a autuação do responsável pela pista.

“Nossos fiscais encontraram uma pista com 80 metros de largura e 1000 metros de comprimento, que foi aberta pelos proprietários de um hotel de selva chamado ´Pousada da Aldeia’”, explica a gerente de fiscalização do Ipaam, Wanderléia Nascimento.

O hotel está localizado na margem esquerda do rio Acari e pista na outra margem.

De acordo dos fiscais do Ipaam, a pista servia para que aviões de pequeno porte levassem hóspedes para a o hotel de selva. Um dos sócios da “Pousada Aldeia”, Ageu Eloy dos Santos, empresário radicado em Porto Velho , foi multado em R$ 27,3 mil reais por desmatar sem licença ambiental cerca de oito hectares de floresta.

“Além da multa, embargamos a pista e vamos informar o caso aos órgãos responsáveis pela aviação civil no Estado”, diz Wanderléia Nascimento.

A descoberta da pista levou o Ipaam a intensificar a fiscalização em Novo Aripuanã com objetivo de saber se existem outros casos.

“O desmatamento é grave, mas no caso de pistas clandestinas é preciso ter atenção, pois existe a preocupação também com a prática de outros crimes”, analisa Neliton Marques.

Fonte: Portal Amazônia

Agência Espacial Européia anuncia o lançamento do satélite Goce

O satélite Goce (sigla em inglês de Explorador da Circulação Oceanica e da Gravidade), da Agência Espacial Européia (ESA), foi projetado para proporcionar modelos únicos do campo gravitacional terrestre e do geóide, na escala global e com uma precisão e resolução espacial sem precedentes. O lançamento já está marcado para o dia 10 de setembro, a bordo de um foguete russo do tipo Rockot.

Tecnologias de ponta

Depois do lançamento com sucesso em 2002, do Envisat, o maior satélite de observação da Terra jamais construído, a ESA começou a desenvolver as missões Earth Explorer para proporcionar, a um baixo custo, uma resposta rápida a temas científicos importantes, usando tecnologias de ponta. O Goce é o primeiro satélite desta nova série.

Gravimetria

O Goce melhorará significativamente o conhecimento da física da Terra e a investigação do clima. Uma melhor compreensão do campo gravitacional terrestre permitirá entender melhor como funciona o planeta, e alem disso terá importantes derivações, tais como um maior conhecimento da circulação do oceano e da variação do nível do mar.

Leia mais sobre: GNSS

Fonte: MundoGeo

TAM confirma três novas rotas internacionais e descarta compra de Airbus gigante

A TAM Linhas Aéreas detalhou nesta quarta-feira (11) as três novas rotas internacionais que opera a partir deste ano e afirmou que mantém seu plano de aquisição de aeronaves, que não inclui o gigante Airbus-A380.

Paulo Castello Branco, vice-presidente de Planejamento da Companhia, afirmou que a empresa começa a operar a rota Rio-Miami a partir de 15 de setembro e, São Paulo-Lima, em outubro. A terceira rota, Rio-Nova York, terá início até dezembro, sem data confirmada.

O executivo também afirmou que a empresa não modificou o seu planejamento para aquisição de aeronaves de maior porte. De final de julho a final de outubro a empresa receberá quatro Boeing 777--300ER e vai utilizar dois deles na rota para Frankfurt e dois para Londres. Outros quatro do mesmo modelo chegam a partir de 2011

A empresa também prevê receber mais dois Airbus-A330 no final deste ano.

Sobre o Airbus-A380, Castello Branco negou negociação para aquisição do gigante e disse que "em um futuro, é um avião que pode interessar", descartando a possibilidade de discutir o assunto neste momento.

As companhias aéreas TAM e a Air Canada anunciaram nesta quarta-feira um acordo operacional de compartilhamento de vôos (code-share) e dos programas de milhagem, que passará a valer até o final do ano.

De acordo com Castello Branco, o objetivo é ampliar em 20 mil o número de passageiros que fazem a rota entre Brasil e Canadá por ano. Atualmente, são 73 mil por ano.

Fonte: Folha Online

Vietnam Airlines entra no BSP Portugal

A Vietnam Airlines anunciou na quinta-feira (12) a sua entrada no BSP Portugal, dando assim continuidade ao processo de consolidação da sua presença no mercado nacional.

Actualmente a operar com mais de 40 aviões, incluindo 10 aparelhos Boeing 777 de última geração, a Vietnam Airlines assinou em Dezembro um contrato para a compra de cinco aparelhos Boeing 787, com entrega prevista para 2009 ou 2010. Ano em que a companhia espera atingir uma frota de 70-75 aparelhos.

A Vietnam Airlines tem feito grandes investimentos na expansão de rotas, operando em 16 destinos domésticos e 26 destinos internacionais, dos quais se destacam alguns destinos europeus, nomeadamente três voos semanais Hanoi/Frankfurt, dois voos semanais Ho Chi Minh City/Frankfurt, três voos semanais Hanoi/Paris e três voos semanais Ho Chi Minh City/Paris.

Estão disponíveis nos CRS tarifas especiais Net para venda em Portugal para viagens via Europa, com especial destaque para destinos como Hanoi e Ho Chi Minh City - Vietname, Phnom Penh - Camboja, Vientiane - Laos, Manila - Filipinas, Sidney - Austrália, entre muitos mais destinos no Extremo Oriente.

Com as duas portas de entrada no Vietname, Hanoi e Ho Chi Minh City, os operadores turísticos e agentes de viagens portugueses poderão programar circuitos turísticos no Vietnam com maior qualidade.

Fonte: Turisver (Portugal)

Nasa lança telescópio para rastrear o cosmo

A Nasa lançou nesta quarta-feira (11) o telescópio espacial Glast (Gamma-ray Large Area Space Telescope, ou o "grande telescópio espacial de raios gama", em português). O artefato tem como missão rastrear explosões cósmicas, buracos negros e estrelas com campos magnéticos potentes.

O telescópio deixou a Terra acoplado em um foguete Delta II, que decolou pouco depois das 12h da base da Força Aérea dos EUA em Cabo Canaveral, na Flórida. A previsão era que ele atingisse o espaço 75 minutos depois da decolagem.

O equipamento, que custou 690 milhões de dólares, fará fotos de alta resolução utilizando raios gama. Esses raios possuem alta intensidade de energia e por isso são ideais para explorar locais distantes. O telescópio é, segundo a Nasa, um passo importante no estudo do cosmo.

Fonte: Veja Online - Foto: NASA

MAIS INFORMAÇÕES


Boeing vê nas algas o futuro da aviação

A Boeing acredita no potencial dos biocombustíveis produzidos a partir de algas como alternativa viável ao tradicional combustível de jacto.

A maior fabricante de jactos comerciais do mundo juntou-se à Algal Biomass Organization, entidade que tem como objectivo promover os biocombustíveis produzidos a partir da biomassa de microalgas.

«Nos últimos dois anos passámos de cépticos das algas para proponentes», afirmou o perito ambiental da Boeing, Dave Dagget, citado pela Wired.

As preocupações das fabricantes de aviões são partilhadas pelas transportadoras aéreas, cuja existência está ameaçada pelo preço cada vez mais elevado do barril de combustível de jacto.

A Virgin Atlantic foi a primeira companhia aérea a testar os biocombustíveis num dos seus Boeing 747, que realizou um voo sem passageiros entre Londres e Amesterdão parcialmente movido a óleo de coco e babaçu.

A holandesa KLM Royal Dutch Airlines também já anunciou que planeia testar combustíveis produzidos a partir de algas pela empresa AlgaeLinke, esperando utilizá-los em 50 aviões da sua frota já em 2010.

Fonte: Ciberia (Portugal) - Foto: Flickr user edwinsail

Cronologia de acidentes aéreos na África desde 1996

Um avião de passageiros explodiu nesta terça-feira (10) após aterrissar no aeroporto de Cartum, no Sudão, matando ao menos cem pessoas, de acordo com emissoras de TV sudanesas. Segundo informações iniciais, cerca de 200 passageiros estavam a bordo.

Confira cronologia de outros acidentes aéreos ocorridos na África:

2008

15 de abril: uma aeronave DC-9 da Hewa Bora Airways cai após abortar sua decolagem de Goma, no leste da República Democrática do Congo. Ao menos 40 pessoas são mortas e outras 50 ficam seriamente feridas.

2007

4 de outubro: uma aeronave Antonov 26 cai em um barro residencial em Kinshasa, no Congo, provocando a morte de ao menos 25 pessoas.

7 de setembro: um incêndio em uma aeronave Antonov 12 mata oito pessoas na República Democrática do Congo.

26 de agosto: 14 pessoas morrem quando uma Antonov 12 cai na região leste de Katanga, no Congo. A máquina estaria voando com 3 toneladas além da capacidade recomendada.

5 de maio: 114 pessoas são mortas a bordo de um Boeing 737 da Kenya Airways, após a queda do avião durante sua decolagem sob chuva torrencial em Douala, República dos Camarões.

2006

3 de agosto: uma Antonov 28 se choca contra uma montanha no leste do Congo, os 14 passageiros e os três tripulantes ucranianos morrem.

7 de julho: cinco pessoas morrem quando uma Antonov se choca contra uma montanha no leste do Congo.

27 de abril: um avião de carga que transportava equipamento de telecomunicações cai no leste do Congo e oito passageiros morrem, além dos tripulantes.

2005

10 de dezembro: uma aeronave nigeriana DC-9 com 110 passageiros a bordo faz aterrissagem mal sucedida. Apenas quatro pessoas sobreviveram.

22 de outubro: um Boeing 737 da companhia nigeriana Bellview Arlines com 111 passageiros e seis membros da tripulação cai ao norte de Lagos logo após decolar. Todas as pessoas que estavam a bordo foram mortas.

4 de outubro: uma Antonov 12 que transportava 100 militares congoleses cai no leste do Congo. Dois soldados morrem e cinco ficam feridos com gravidade.

5 de setembro: um avião de carga atinge uma palmeira quando tenta aterrissar na cidade de Isori, no leste do Congo, ao todo, sete pessoas morrem em conseqüência do acidente.

25 de maio: uma Antonov cai logo após decolagem nas proximidades de Bunyakiri, uma vila no leste do Congo e 26 pessoas morrem.

5 de maio: uma Antonov 26 atinge uma copa de uma árvore durante sua aterrissagem na cidade de Kisangani e bate no chão, matando 10 das 11 pessoas que estavam a bordo.

2003

25 de dezembro: um Boeing 727 a Beirute se choca com um edifício na República do Benin (África ocidental) após a decolagem e mergulha no oceano Atlântico, matando 111 passageiros e tripulantes. Vinte e dois sobreviveram.

29 de novembro: um avião militar cai em um mercado na cidade de Boende e mata 13 pessoas que estavam fora da aeronave, além de 20 dos 24 que eram transportados.

8 de julho: um Boeing 737 cai logo após decolar no Sudão. 104 passageiros e 11 membros da tripulação morrem. Uma criança sobrevive.

8 de maio: a porta traseira de um avião de carga abre a 10 mil metros de altura e mais de cem pessoas morrem em decorrência do acidente.

6 de março: um Boeing 737-200 cai logo após decolar, no aeroporto de Tamanrasset, na Argélia, e mata 103 pessoas.

2002

4 de maio: uma aeronave da EAS Airlines cai no norte da Nigéria, matando ao menos 148 pessoas: 75 passageiros e 73 pessoas que estavam em terra.

2001

14 de dezembro: seis pessoas, incluindo rebeldes, morrem quando uma aeronave LET 410 cai no noroeste do Congo.

23 de agosto: uma aeronave Antonov 28, de propriedade da Agefreco Air, perde poder e cai no leste do Congo. Quatro pessoas morrem.

2000

12 de agosto: um avião carregando 21 pessoas e seis tripulantes cai após apresentar problemas técnicos da cidade de Tshikapapa. 13 corpos são recuperados da carcaça do avião e outros nunca foram encontrados.

20 de abril: seis ruandeses e quatro russos morrem quando o avião em que estavam cai no sul do Congo.

30 de janeiro: um Airbus A-310 da Kenya Airways cai no oceano logo após decolar da Costa do Marfim, matando 169 das 179 pessoas que estavam a bordo.

1999

8 de fevereiro: um avião privado alugado pelo Exército para levar suprimentos ao noroeste do Congo cai logo após a decolagem. As oito pessoas a bordo morrem.

1997

12 de setembro: um avião com 20 pessoas que iam para um encontro religioso cai nas montanhas Minembwe. Todos a bordo morrem.

6 de junho: um avião de passageiros cai na cidade Irumi, no noroeste do Congo e as 30 pessoas a bordo morrem.

1996

23 de novembro: um boeing 767 da Ethiopian Airlines cai no oceano perto das ilhas Comores (África oriental) e deixa 125 mortos.

8 de janeiro: uma Antonov 32 cai após a decolagem do aeroporto de Kinshasa, passando por uma rua movimentada e termina por atingir uma feira livre. Ao todo, 300 pessoas morrem.

Fonte: Folha Online / Agências Internacionais - Arte Folha Online

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Sobreviventes de acidente de avião no Chile cogitaram comer piloto

Condutor morreu dois dias depois do acidente ocorrido no sábado

Os nove sobreviventes de um acidente de avião ocorrido no sábado na Cordilheira dos Andes, no sul do Chile, consideraram canibalismo para sobreviver durante os cinco dias em que ficaram presos nas montanhas, segundo declarações à imprensa.

"Pensamos no piloto, não sei como dizer isso, em nos alimentarmos dele", disse Miguel Almonacid, um dos sobreviventes, ainda chocado.

O piloto Nelson Bahamondes foi a única vítima fatal do acidente. Ele sobreviveu ao impacto inicial, mas acabou morrendo de hemorragia por causa de um ferimento na cabeça, dois dias depois do acidente.

"Nós pensamos sobre isso (em comer o corpo do piloto), mas algumas pessoas não concordaram porque a situação já era tão extrema", completou Almonacid.

Os sobreviventes também contaram que o piloto, mesmo ferido, teria tentado passar instruções para o grupo. "Apesar de estar seriamente ferido, nos orientava a sair do lugar", contou um outro sobrevivente, Víctor Suazo.

O avião Cesna 208 bateu em uma montanha na Patagônia, perto da cidade de La Junta, dez minutos antes da hora prevista para aterrissagem.

Os sobreviventes passaram cinco dias dentro da fuselagem quebrada do avião, enfrentando temperaturas abaixo de zero, neve e tempestade.

Eles contaram à imprensa que comeram biscoitos, leite em pó e grama, que beberam água deixada pela neve derretida para sobreviver e que fizeram fogueiras com suas roupas para tolerar o frio.

Os sobreviventes começaram a ser resgatados na quarta-feira, depois de serem vistos por um helicóptero da Força Aérea. Devido às condições climáticas, o corpo do piloto ainda não havia sido resgatado na quinta-feira.

A revelação de que os sobreviventes consideraram comer o corpo do piloto morto fez lembrar o famoso caso do avião que caiu nos Andes em 1972, também no Chile.

Os sobreviventes comeram os corpos dos que haviam morrido para permanecerem vivos. O filme Vivos, de 1993, foi baseado na luta de 72 dias do grupo para sobreviver.

Fonte: G1

Brasil tem 182 aeroportos e aeródromos com problemas de segurança, diz Anac, sem divulgar quais são

Um total de 182 aeródromos e aeroportos de pequeno e médio porte no país tem problemas de segurança. O número foi divulgado nesta quinta-feira por Alexandre Barros, diretor de infra-estrutura aeroportuária da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), durante uma audiência pública na Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados. A Anac não divulga, no entanto, a lista dos aeroportos com problemas.

No final de março deste ano, a Anac havia divulgado que 175 aeródromos apresentavam problemas. De lá para cá, 20 regularizaram sua situação enquanto outros 27 entraram para a lista. No entanto, Barros destacou que estes números são alterados constantemente. "A lista é compilada quase que diariamente."

Os problemas são divididos em duas categorias: atos ilícitos e segurança operacional. No último grupo são incluídos problemas como buracos na pista de pouso, cerca danificada, permitindo a entrada de animais de grande porte na pista, ou ausência de equipamento contra incêndio ou pessoal treinado para utilizá-lo. Em termos de segurança contra ações de indivíduos que ameacem causar danos a aeronaves são avaliados basicamente os sistemas de inspeção de passageiros, como o equipamento de raio-X.

Segundo a agência reguladora, grande parte dos aeródromos que fazem parte da lista não tem trânsito regular de passageiros: são usados para transporte agropecuário, medicamentos ou transporte de pacientes, em regiões remotas, como a região amazônica. O problema apontado pelo diretor da Anac é que, nestes casos, um aeródromo fechado traz um grande prejuízo para a população local.

"Se esse aeroporto ou aeródromo que está localizado em uma comunidade de difícil acesso, onde só se possa chegar utilizando barcos, navios ou rodovias em mau estado de conservação, precisar ser fechado, a comunidade ficará sem acesso", disse Barros.

A Anac notificou os administradores dos aeroportos com problemas e determinou o fechamento de 30 deles, que apresentaram risco iminente de acidente.

Segundo Barros, 42 aeródromos foram notificados em janeiro por apresentarem problemas de segurança contra atos ilícitos e têm até o próximo dia 15 para se regularizar, caso contrário podem sofrer mais restrições em seu funcionamento - além das que já foram exigidas para o período de adequação -, receber multas ou serem fechados. "11 destes aeródromos já se adequaram e outros 14 estão em processo de adequação. O restante ainda não se manifestou", afirmou o diretor da Anac.

No caso de problemas na segurança operacional, o prazo para regularização é de dois meses, contados a partir do dia em que a fiscalização foi feita.

"Um item que eu considero preocupante é que 75% desses aeródromos são administrados por Estados ou municípios", disse Barros na comissão da Câmara. Segundo ele, 5% são administrados pela Infraero "e a maioria já se adequou", e os demais são administrados por particulares ou pelo comando da aeronáutica.

Lista "sigilosa"

Mesmo divulgando os números de aeródromos e aeroportos com problemas, a Anac manteve a decisão de não divulgar os nomes dos aeroportos, alegando questões de segurança. "Divulgar quais aeroportos têm problemas seria entregar o ouro ao bandido e permitir que pessoas mal-intencionadas testassem a segurança do aeródromo", destacou. O representante da Anac fez questão de dizer, no entanto, que "não existe risco contra a segurança pessoal dos usuários".

Diante da insistência dos deputados presentes à reunião da comissão para que a informação fosse divulgada, Barros prometeu entregar uma lista aos integrantes da comissão, em caráter sigiloso. Para o deputado Vinícius Carvalho (PTdoB-RJ), a não-divulgação fere o Código de Defesa do Consumidor. Vital do Rego Filho (PMDB-PB), presidente da comissão, lembrou que os diretores da agência poderiam ser processados pela omissão. Todos concordaram em receber a lista sigilosa.

A maior parte dos aeródromos com problemas está localizada em regiões de fronteira. Na primeira lista, divulgada em março, eram 60 na região Sul, 46 na região Norte, 28 na região Nordeste, 26 na Sudeste e 15 na Centro-Oeste. 62% deles só operavam com aviação geral, ou seja, sem trânsito regular de passageiros. Dos que tinham aviação regular, 31 estavam na região Norte.

"Nós passamos a ser mais diligentes nas inspeções ao detectar a necessidade de fiscalizar os aeródromos mais constantemente, por conta dos problemas de segurança que ocorreram e também das denúncias que recebemos por meio de usuários, promotoria pública dos Estados e também por meio da ouvidoria da Anac", ressaltou Barros.

Fonte: UOL Notícias

Northrop admite erros do Pentágono na licitação de aviões-tanque

O Pentágono cometeu muitos erros "menores" na avaliação de dois candidatos na licitação para renovar sua frota de aviões-tanque, reconheceu nesta quinta-feira, a empresa que levou o contrato, a Northrop Grumman, sócia da européia EADS.

"A Força Aérea americana descobriu cinco erros no cálculo do custo mais provável do ciclo de vida (do programa), o que implica um leve ajuste dos custos operacionais dos dois aparelhos", declara o grupo de defesa americano, em nota enviada à AFP por e-mail.

Essas "inexatidões menores" ficaram em evidência durante a revisão do processo de avaliação realizada a pedido do GAO (Government Accountability Office, o braço investigativo do Congresso americano), dentro do recurso apresentado pela Boeing, o outro grupo que havia feito uma oferta.

A Northrop ressaltou que "esses erros menores não devem ter nenhum impacto sobre a decisão do GAO", que se pronunciará até 19 de junho.

A Força Aérea americana alegou nesta quinta-feira "não estar autorizada a comentar as informações relativas às ofertas dos candidatos, sua avaliação ou a escolha final", afirmando que "o processo de seleção foi realizado rigorosamente de acordo com os critérios de competitividade e capacidade", e que "se mantém fiel à sua decisão".

Em 29 de fevereiro, a Força Aérea americana escolheu a EADS, fabricante do Airbus, e a Northrop para que lhe fornecessem 179 aviões de abastecimento, em um contrato de 35 bilhões de dólares, um dos maiores já assinados pelo Pentágono nos últimos anos.

Em 11 de março, a Boeing apresentou um recurso ao GAO, questionando a atribuição do contrato por "irregularidades no desenvolvimento da licitação e na avaliação das ofertas".

Foto: France Presse

Jornalista alemão faz denuncia falsa de bomba em avião para não perder vôo

Fingindo ser terrorista muçulmano, alemão ligou e disse que iria explodir aeronave.

Aeroporto precisou ser isolado por conta de ameaça terrorista falsa.



O aeroporto da cidade de Verona, na Itália, ficou fechado por várias horas na quarta-feira (11) depois que um jornalista alemão, que estava atrasado e não queria perder seu vôo, ligou para dizer que havia uma bomba na aeronave onde iria embarcar rumo a Viena, na Áustria.

O alemão, de 27, iria para a Áustria para acompanhar a Eurocopa de 2008. Pela confusão que causou, foi denunciado por interrupção de serviço público e por causar distúrbios colocando a população em alerta.

O jornalista chegou ao balcão da companhia Air Dolomiti quando o vôo 8074 com destino a Viena com 22 passageiros já tinha fechado as portas e se preparava para levantar vôo.

Poucos minutos depois a Polícia recebeu uma ligação de um suposto fundamentalista islâmico anunciando que haveria uma bomba nesse vôo. Imediatamente, o avião, que ainda não tinha decolado, foi levado a uma zona isolada e o aeroporto foi fechado, enquanto autoridades revistavam a aeronave.

Logo depois, o alemão se apresentou de novo novamente ao balcão da Air Dolomiti afirmando que tinha recebido informações de que o avião ainda estava nas pistas e sairia com atraso.

Segundo informaram autoridades locais, isso levantou suspeitas, já que o serviço de informação do aeroporto ainda não tinha feito menção sobre o atraso do vôo. Os agentes descobriram que o número do telefone celular do alemão era o mesmo que o da ligação do suposto fundamentalista islâmico.

Fontes: G1 / EFE - Foto: navashika.com

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Helicóptero se acidenta em pouso de emergência na Polônia

Por volta das 17:20 (hora local) da quarta-feira (11), um helicóptero Eurocopter EC 120, particular, prefixo SP-CTA, se acidentou ao realizar uma aterrissagem de emergência em Słoneczna st, Dzięgielów, próximo a Cieszyn, na Polônia.

Além do piloto estavam a bordo mais dois homens.

Como resultado da aterrissagem forçada, o helicóptero ficou danificado.

A Comissão Nacional de Investigação de Acidentes Aéreos está cuidando das investigações.

Fonte: slaska.policja.gov.pl

Acidente com Mirage 2000 na França

Um Mirage 2000 N

Na quarta-feira, 11 de junho de 2008, às 15:15 (hora local), durante uma missão de formação, uma aeronave Dassault Mirage 2000N, da força de dissuasão nuclear da Força Aérea Francesa, da esquadra 2/4 "La Fayette", estacionada ao sul da base aérea 116 de LUXEUIL (70-Haute-Saone), caiu sobre o território de Laurenan, perto de Merdrignac (22-Cotes d'Armor), a oeste de Rennes, na França, sem causar danos a terceiros.

A tripulação, composta de um piloto e um navegador da Força Aérea, foi ejetada depois de ter certeza que a aeronave cairia numa área desabitada.

A aeronave não transportava armas.

A operação de busca e salvamento foi imediatamente ativada e os dois tripulantes foram resgatados ilesos. Eles foram transferidos para um hospital perto do Centro de Controle de Testes.

Uma investigação está sendo conduzida pelo "Bureau enquêtes accidents Défense - air", para determinar as circunstâncias desse acidente, e estabelecer, se for o caso, recomendações de segurança.

Fontes: Sirpa ar / ASN

Corpo de piloto de avião acidentado no Chile será resgatado nesta quinta

Avião havia desaparecido com dez pessoas a bordo e foi encontrado nesta quarta-feira.

O piloto Nelson Bahamonde Rojas foi o único a morrer no acidente.



Se as condições climáticas permitirem, os chilenos preparam nesta quinta-feira (12) o resgate do corpo do piloto Nelson Bahamonde Rojas, o único morto no acidente com um avião na região de La Junta, sul do Chile, informa o jornal local "El Mercurio".

Os restos mortais do piloto serão levados a Puerto Montt, sua cidade natal. Os noves sobreviventes do acidente foram resgatados nesta quarta-feira (11) e levados para a mesma cidade. Ele sobreviveram por cinco dias com pouca comida e passando frio.

O pequeno avião que havia desaparecido com dez pessoas a bordo foi encontrado nesta quarta-feira na região de Aisén.

O subsecretário do Interior chileno, Felipe Harboe, disse no palácio presidencial que a aeronave, um Cessna, foi avistada pouco depois das 12h de um helicóptero da Força Aérea e, minutos depois, de um aparelho da polícia.

Fontes: G1 / Bom Dia Brasil

Dados do Acidente

Status: Preliminar
Data: 07/06/2008
Tipo: Cessna 208B Grand Caravan
Operador: Patagonia Airlines
Registro/Prefixo: CC-CTR
C/n / msn: 208B-1137
Primeiro Vôo: 2005
Motores: 1 Pratt & Whitney Canada PT6A-114A
Tripulação: Fatalidades: 1 / Ocupantes: 1
Passengers: Fatalidades: 0 / Ocupantes: 9
Total: Fatalidades: 1 / Ocupantes: 10
Danos à Aeronave: perda total
Local do acidente: a 18 km (11.3 mls) de La Junta (Chile)
Fase: em vôo
Natureza do vôo: Transporte Doméstico de Passageiros
Aeroporto de Partida: Aeroporto Puerto Montt-Marcel Marchant SCPF), Chile
Aeroporto de Destino: Aeroporto de La Junta (SCLJ), Chile

Fonte: ASN

Após rebaixamento, Plutão batiza nova classe de corpos celestes: plutóides

Planetas anões na região agora receberão denominação em homenagem ao ex-planeta.

Plutão foi 'rebaixado' após decisão da União Astronômica Mundial em 2006.


Ilustração da Nasa mostra Plutão e sua lua Caronte

Ele foi rebaixado ao deixar de ser planeta, mas Plutão agora vai dar nome à nova classe de corpos celestes de seu tipo. Os "planetas anões" como ele passarão a se chamar "plutóides".

Plutão deixou de ser considerado um planeta em agosto de 2006 durante reunião da União Astronômica Mundial. Mais tarde, em junho de 2007, os astrônomos descobriram que ele sequer era o maior dos planetas anões. O vizinho Éris (antigamente apelidado de "Xena") é maior que ele.

Agora, os astrônomos aprovaram uma compensação a tanto rebaixamento e resolveram chamar toda essa categoria de "plutóides". A definição diz que plutóides são corpos celestes em órbita do Sol, mais distantes que Netuno, que têm massa suficiente para sua gravidade criar uma forma quase esférica e que não conseguiram limpar a vizinhança em torno de sua órbita.

Com isso, o planeta anão Ceres não terá direito à nova nomenclatura, uma vez que ele fica no cinturão de asteróides entre Marte e Júpiter - os cientistas acreditam que ele é o único de seu tipo. Até agora, apenas Plutão e Éris preenchem esses requisitos. Os especialistas acreditam que mais plutóides serão encontrados no futuro.

Fonte: G1 - Foto: Nasa

Aeroporto Lisboa está sem combustível

Aeroportos de Portugal suspendeu o abastecimento de combustíveis aos aviões no aeroporto da Portela, mas a medida não levou ao cancelamento de qualquer ligação aérea até ao momento, disse à Lusa fonte da empresa.

«Não estamos a ter capacidade para reabastecer qualquer avião à excepção dos de emergência, militares e de Estado», disse à agência Lusa o porta- voz da ANA, Rui Oliveira, sublinhando não haver até ao momento registo do cancelamento de qualquer voo.

O responsável da empresa lembrou que as companhias aéreas foram alertadas segunda-feira para esta situação, consequência da paralisação dos transportadores que está a impedir o abastecimento de combustível ao aeroporto da capital, e por isso estão a abastecer em outros aeroportos.

É o caso dos aviões da TAP que estão a abastecer nos pontos de origem, no caso do médio curso, e a fazer escalas técnicas em aeroportos como o do Porto ou Funchal no caso das ligações de longo curso, segundo disse à Lusa fonte da transportadora nacional.

«No médio curso a TAP opta por fazer abastecimentos no exterior, no longo curso a avaliação e a escolha dos locais de abastecimento é feita caso a caso», disse à Lusa, Isabel Palma do gabinete de comunicação da TAP.

A responsável apontou o caso de dois voos que partiram hoje de manhã para Brasília e Rio de Janeiro, Brasil, e abasteceram no Porto, apontando ainda o caso de outra ligação com S. Salvador, cujo abastecimento está previsto para o Funchal «por se localizar na sua rota».

Admitindo que esta situação esteja a causar atrasos nas ligações aéreas, a responsável da TAP afirmou, no entanto, que nenhuma ligação foi cancelada até ao momento.

O aeroporto de Lisboa, onde a TAP tem a sua base operacional, é abastecido diariamente por cerca de 60 camiões cisterna, a partir de Aveiras, e tem reservas para três dias.

Na noite de terça-feira, chegaram ao aeroporto apenas 12 camiões cisterna, o que segundo Rui Oliveira deu apenas para repor as reservas.

Segundo o porta-voz da ANA, não há quaisquer problemas de abastecimento nos aeroportos do Porto e Faro.

Fontes: Diário Digital / Agência Lusa (Portugal)

Aves ameaçam segurança de vôos em Brasília

Só este ano foram 11 colisões entre pássaros e aeronaves. Infraero e Ibama instalam redes para apanhar animais que proliferam nas faixas gramadas às margens da segunda pista

A disputa por espaço entre aves e aviões na região do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek levou a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) a uma solução emergencial para evitar acidentes aéreos. Na manhã desta segunda-feira (09/06), duas redes de náilon foram instaladas nas proximidades da segunda pista. Elas servirão para apanhar carcarás, quero-queros e curicacas e, dessa maneira, controlar a população de aves, que cresceu na região nos últimos seis meses.

Inaugurada há três anos, a segunda pista para pousos e decolagens ocupa uma área de 230 hectares, mede pouco mais de 3km e, nas laterais, tem duas faixas de proteção com cerca de 150m cobertos por grama. Pelo menos uma centena de carcarás, quero-queros e curicacas está vivendo nessas faixas verdes. Só este ano, foram registradas 11 colisões entre os pássaros e as aeronaves que chegam ou partem do Aeroporto JK. “Nos últimos seis meses, a população aumentou, o que nos obrigou a tomar uma medida de controle”, relata José Roberto Cantarino, coordenador de Prevenção de Emergência, Salvamento e Combate a Incêndio da Infraero na região Centro-Oeste.

Até agora, as colisões entre aves e aviões provocaram apenas prejuízos econômicos e transtornos às companhias aéreas e aos passageiros. São fuselagens amassadas e atrasos nas chegadas e partidas por conta do susto. Mas o temor é que as ocorrências cheguem ao extremo de provocar acidentes aéreos com vítimas. “Dependendo do tamanho do animal e da altura em que a aeronave estiver voando, o impacto pode ser igual ao de uma tonelada”, explica Cantarino. Em julho do ano passado, no espaço aéreo do estado de São Paulo, um urubu foi capaz de quebrar o pára-brisa de um avião. Os estilhaços atingiram o piloto e o deixaram cego. Segundo Cantarino, a hipótese de aves derrubarem um avião só se daria no caso de duas delas impedirem o funcionamento das turbinas.

As aves que forem apanhadas pelas redes instaladas no Aeroporto JK serão colocadas em caixas especiais e levadas para o Centro de Estudos de Animais Silvestres (Cetas), localizado na Floresta Nacional. Ali, técnicos do Instituto Brasileiro de Meio-Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) decidirão onde elas serão libertadas. “É a primeira vez que esse tipo de controle está sendo feito em Brasília, estamos agindo como parceiros da Infraero”, afirma o chefe de Fiscalização do Ibama-DF, Ênio Cardoso. Na manhã de ontem, os técnicos do Ibama prestaram ajuda para explicar como as redes deveriam ser instaladas. A partir de hoje, os funcionários da Infraero passarão pelo local de hora em hora para monitorar se alguma ave foi apanhada.

Ângela Mouro, coordenadora de Meio-Ambiente da Infraero Regional Centro-Oeste, reconhece que retirar as aves de um ambiente para soltá-las em outro é uma medida polêmica. Mas ressalta que a iniciativa foi adotada devido ao risco de acidente. “Faremos um plano de manejo especial para pensar em outras maneiras de afastar essas aves”, afirma ela. “Mas, paralelamente a isso, as redes se tornaram necessárias porque o número de colisões aumentou muito”, explica.

Apesar de conflitos entre aves e aviões serem comuns em aeroportos do mundo inteiro, o JK não havia vivido essa situação antes da construção da segunda pista. A hipótese mais provável é que a grama plantada nas faixas de segurança tenha aumentado a quantidade de insetos na área, o que atraiu as aves. Como parte das ações para afastar os animais, a Infraero também providenciou a retirada de árvores frutíferas da área e tem feito aparas periódicas na grama.

Fonte: Correio Brasiliense

Varig moderniza sua frota

A Varig incorporou duas novas aeronaves Boeing 737-700 Next Generation a sua frota. As aeronaves serão utilizadas nos vôos entre o Rio de Janeiro (Santos Dumont) e São Paulo (Congonhas).

Elas fazem parte do plano de renovação e modernização da frota da Varig, que encerrará o ano com modelos de nova geração. As aeronaves apresentam baixos custos operacionais, economizando 7,1% de combustível no consumo litros/hora.

Os Boeing 737-700 da Varig estão configurados com 130 assentos e possuem o maior espaço entre assentos do mercado doméstico brasileiro.

Fonte: Mercado & Eventos

Ultraleve faz pouso de emergência em estrada no Paraná

Piloto pretendia pousar em Apucarana, mas não localizou aeroporto.

Segundo testemunhas, vários veículos tiveram de desviar da aeronave.

Piloto de ultraleve fez pouco emergência no meio da rua

Alguns motoristas de Rolândia, no norte do Paraná, levaram um susto na noite de segunda-feira (9). Eles tiveram de dividir espaço na rua com um ultraleve. O piloto saiu de Cascavel, parou em Campo Mourão e pretendia pousar em Apucarana, mas não localizou o aeroporto.

Como já estava escurecendo e é proibido voar de ultraleve depois do pôr-do-sol, o piloto fez um pouso de emergência no meio da rua. O piloto não ficou ferido.

Segundo testemunhas, vários veículos tiveram de desviar da aeronave.

Na tarde de terça-feira (10), a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou o piloto a voar para Aracaju (SE).

Fonte: G1 - Foto: Reprodução (TV Paranaense)

Boeing 727 é abandonado em aeroporto do Vietnã

O avião abandonado no aeroporto

Autoridades do Vietnã afirmaram que um Boeing 727 foi abandonado no aeroporto de Noi Bai, na capital, Hanói.

O avião veio da cidade de Siem Reap, no Camboja, no final de 2007 e, até o momento, ninguém retirou a aeronave.

Uma autoridade do aeroporto vietnamita disse à BBC que uma companhia aérea baseada no Camboja pode ser a dona do Boeing.

O avião tem uma bandeira do Camboja em sua fuselagem, que também traz o nome de uma companhia aérea chamada Air Dream, mas as autoridades não têm informações sobre esta companhia.

De acordo com a autoridade ouvida pela BBC, se ninguém resgatar o avião, o Boeing será enviado para o ferro velho.

Mais cedo, uma outra autoridade de segurança do aeroporto Noi Bai disse ao Serviço Mundial da BBC que o avião poderia pertencer à companhia aérea cambojana Royal Khmer, que está falida.

Inicialmente foi dada uma permissão ao avião para permanecer no aeroporto enquanto um serviço de manutenção era feito na aeronave. Mas estes consertos não foram feitos.

O jornal on-line vietnamita VietnamNet relatou que os proprietários do avião podem não ter o dinheiro para pagar as taxas de permanência da aeronave no aeroporto.

Fonte: BBC Brasil - Foto: VietnamNet

Avião que pegou fogo no Sudão foi rejeitado por aeroviários argentinos

Aerolíneas Argentinas pretendia incorporar a aeronave à sua frota.

Inspeção técnica verificou 'grave problema de corrosão' no aparelho.

Clique na foto para ampliá-la

O sindicato de pilotos da Aerolíneas Argentinas, integrante do grupo espanhol Marsans, afirmou nesta quarta-feira (11) que no ano passado rejeitou a incorporação à sua frota do avião que se incendiou no Sudão.

O presidente da Associação de Pilotos de Linhas Aéreas (APLA), Jorge Pérez Tamayo, disse que a aeronave acidentada e incendiada - um Airbus 310 de número de série 548, indicou o dirigente sindical - "tinha um grave problema de corrosão".

Air India

Segundo Pérez Tamayo, um representante de seu sindicato e outro da Associação do Pessoal Técnico Aeronáutico (APTA) revisaram, em setembro do ano passado, esse e outro aparelho, que na época faziam parte da frota da Air India e que pertenciam às Linhas Aéreas Sudanesas.

"Esse avião e outro seriam alugados pela Marsans para integrar a frota da Aerolíneas Argentinas, e tanto a APTA como a APLA se negaram a isso, pois os aviões estavam em condições de manutenção muito ruins e achamos que não estavam em condições de voar", disse o sindicalista.

Pérez Tamayo explicou que os pilotos e os técnicos da Aerolíneas Argentinas podem se recusar a operar um aparelho que não cumpre os requisitos mínimos de segurança.

"À medida que vão funcionando, os aviões têm sérios problemas de corrosão, de oxidação. Não é que o avião seja velho, pois este era dos anos 90, mas não foi bem cuidado e mantido, não mudaram placas que estavam corroídas", disse o titular da APTA.

A Aerolíneas Argentinas reconheceu em comunicado ter iniciado procedimentos em janeiro de 2007 para alugar o aparelho que se incendiou na aterrissagem nesta terça-feira, mas esclareceu que "as conversas com o locatário não foram além da assinatura de uma carta de intenção para esta aeronave".

Mortos

A Autoridade de Aviação Civil sudanesa informou hoje que o número oficial de mortos no acidente envolvendo o avião das Linhas Aéreas Sudanesas em Cartum chegou a 30, enquanto 25 passageiros da aeronave continuam desaparecidos.

As primeiras investigações indicam que a água da chuva que caiu na terça e se acumulou sobre as pistas do aeroporto pode ter causado o acidente.

"Parece que os freios do avião não funcionaram corretamente pela água acumulada na pista, que fez com que (o avião) se desviasse e se incendiasse", explicou um porta-voz da Autoridade de Aviação Civil sudanesa, que acrescentou que foi criado um comitê especial para realizar a investigação.

O aparelho procedia da Síria e Amã (Jordânia) e tinha feito escala no aeroporto de Porto Sudão, situado no Mar Vermelho, antes de se dirigir para a capital sudanesa, onde as más condições meteorológicas atrasaram em vários minutos seu pouso.

Fonte: EFE - Foto: Konstantin von Wedelstaedt (JetPhotos)

Avião desaparecido é achado no sul do Chile com nove sobreviventes

Cessna havia sumido no sábado com dez pessoas a bordo.

Helicóptero da Força Aérea localizou a aeronave quatro dias depois.

Um pequeno avião Cessna 208 da companhia Patagônia Airlines, pequena companhia aérea regional que havia desaparecido no sábado no sul do Chile com dez pessoas a bordo foi encontrado nesta quarta-feira (11) na região de Aisén com nove sobreviventes, informaram fontes oficiais.

O subsecretário do Interior chileno, Felipe Harboe, disse no palácio presidencial que a aeronave, um Cessna, foi avistada pouco depois das 12h de um helicóptero da Força Aérea, e minutos depois de um aparelho dos Carabineiros.

A única vítima fatal, segundo Harboe, seria o piloto do avião, identificado como Nelson Bahamonde, e os sobreviventes apresentam ferimentos de diversas gravidades.

Fonte: EFE

Instrutora da Força Aérea do Paquistão morre em queda de avião

Um T-37 Tweet americano semelhante ao que caiu no Paquistão

O piloto de um avião Cessna T-37 da Força Aérea do Paquistão (PAF - Pakistan Air Force) morreu na queda da aeronave próximo a Mardan , no Paquistão.

O acidente que vitimou a mulher, instrutora de pilotos em formação, ocorreu na quarta-feira (11).

Testemunhas oculares disseram que o avião pegou fogo durante um vôo rotineiro e mergulhou de nariz na área da Aldeia Garhi. Os destroços do avião foram encontrados dispersos por uma vasta área.

Fontes: thenews.com.pk / ASN - Foto: WonYong

Avião cai logo após decolagem na Noruega

Ninguém ficou gravemente ferido na queda do Cessna 172

O avião foi periciado por militares

Um avião Reims/Cessna F172P, prefixo LN-ALZ, registrado para o Clube Aéreo Hedmark Flyklubb, caiu no Aeródromo Reinsvoll, em Melbourne, na Noruega nesta quarta-feira (11).

O avião caiu a 200 metros ao sul da pista. Os três ocupantes escaparam sãos e salvos.

Tanto o piloto e como os passageiros saíram do avião logo após terem atingido o chão.

O avião teve problemas de flutuabilidade logo após a decolagem e não se sabe qual foi a causa do problema no avião. De acordo com um comunicado à imprensa o avião Cessna 172 e foi contratado por militares por ocasião do evento Mjøsa 2008.

O piloto informou que foi surpreendido pelas más condições climáticas pouco depois da decolagem. As fortes pancadas de chuva foram apontadas por ele como a possível causa da perda do controle do avião.

Fontes: nrk.no / ASN - Fotos: Leif Arne Moasveen

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Avião da Varig decola após problema em turbina

Vôo seguiria de Fernando de Noronha para Recife na terça-feira (10).

Segundo a Infraero, companhia aére arcou com custos adicionais.

Avião decolou com atraso depois de problemas nas turbinas

Um avião que sairia de Fernando de Noronha para Recife, na terça-feira (10), teve problemas nas turbinas e decolou apenas nesta quarta-feira (11).

Segundo a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), o problema foi resolvido e o vôo decolou por volta das 17h desta quarta-feira para seu destino.

Ainda de acordo com a Infraero, a Varig, empresa responsável pelo vôo, arcou com os custos adicionais de hospedagem dos passageiros. A Infraero não soube informar o número de passageiros afetados. O G1 entrou em contato com a Varig, mas a empresa ainda não se manifestou.

Fonte: G1 - Foto: Marcelo Jorge Loureiro (JC - Imagem/AE)

DADOS DA AERONAVE

BOEING 737-3M8
Prefixo: PP-VQO
Avião de 2 Motores a jato/turbo fan
Peso Máximo de Decolagem: 61234 - Kg
Número Máximo de Passageiros: 136

Fonte: ANAC

Denise Abreu reafirma que foi pressionada no caso Varig

Ex-diretora da Anac presta depoimento em comissão do Senado.

Principal alvo das acusações de Denise é a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.

No Congresso Nacional, a ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Denise Abreu, reafirmou nesta quarta-feira (11) claramente e de forma enfática as denúncias de que teria sofrido pressão do governo no processo de venda da Varig.

“A pergunta é: houve ou não houve pressão? Já relatei as reuniões. Teve ingerência, sim, com os questionamentos no que diz respeito a mim porque estava requisitando Imposto de Renda, origem de capital. Se consubstanciava numa forma de estar determinando o caminho que a agência reguladora deve seguir”, disse.

“O que é pressão? Vamos ficar naquele jogo de palavras - dossiê e banco de dados, pressão ou não. Recebo como uma forma de pressionar uma agência reguladora a tomar uma decisão”, completou a ex-diretora.

Denise Abreu se referia ao caso do vazamento de dados do Sistema de Suprimento de Fundos (Suprim) com os gastos com cartões corporativos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e da ex-primeira-dama Ruth Cardoso por um servidor da Casa Civil. O governo mantém que fazia uma banco de dados, enquanto a oposição no Congresso afirma que as informações foramaram um dossiê.

Ordem direta

Após mais de seis horas de depoimento à Comissão de Serviços e Infra-Estrutura do Senado ela disse, mais uma vez, que não recebeu ordem direta de ninguém.

“Não recebi ordem, ninguém disse: faça isso ou faça aquilo, até porque não tenho perfil para receber ordem, muito menos uma agência reguladora, que é órgão de estado”, disse a ex-diretora.

Denise Abreu respondia a uma pergunta do senador Álvaro Dias (PSDB-PR). Ele se referia a reportagem publicada no G1 nesta quarta, em que ela negara ter recebido ordem direta da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.

Suspeitas

Mais cedo, Denise Abreu levantou suspeitas sobre o parecer da Anac que, em 23 de junho de 2006, aprovou a venda da VarigLog para a Volo do Brasil, negociação que ocorreu em janeiro de 2006.

Ela relatou que saiu da reunião, no Ministério da Defesa, em que o parecer da agência foi aprovado para, segundo ela, “não interferir” no caso. Ela contou que foi chamada de volta por volta das 23h. “Tomei a cautela de sair. Disse para o Milton [Zuanazzi, presidente da Anac à época]: quando tudo estiver pronto você me chama de volta porque não quero interferir nesse parecer, será um desgaste a mais. Eu já tinha imaginando que todo o meu trabalho teria sido jogado no lixo, que eu não entendia mais nada de direito”, declarou.

No foco das denúncias que fez contra a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, a ex-diretora dissera, em entrevista, que houve pressão da Casa Civil para que a agência reguladora dispensasse a análise da declaração do Imposto de Renda e a verificação da origem do dinheiro dos sócios e a participação de cada um.

A pressão, segundo ela, seria para que fosse aceita a venda da VarigLog, e posteriormente da Varig, para o fundo norte-americano Matlin Patterson e três sócios brasileiros. “O parecer [de junho] derrubava toda a argumentação do próprio procurador-geral da Anac que, em abril, determinava que era preciso averiguar a entrada de capital estrangeiro e o imposto de renda”, declarou.

Na explanação, Denise Abreu ressaltou que a verificação era indispensável, calcando-se em sua experiência sobre o tema. “Não há como verificar o limite de capital estrangeiro definido em legislação nacional sem apurar a entrada do capital. É impossível. Por interpretação da legislação, as medidas administrativas teriam que ser essas”, afirmou.

Pressão

Denise Abreu voltou a falar sobre as pressões que teria sofrido durante todo o processo de transferência acionária da empresa. Ela citou um parecer da Procuradoria da Fazenda Nacional referendando que não haveria “sucessão tributária de nenhuma ordem”, ou seja, que as dívidas da companhia não seriam passadas aos compradores.

Denise Abreu mencionou, em sua fala, o nome do advogado Roberto Teixeira, amigo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva - citado em suas denúncias anteriores à imprensa - e da filha dele, Valeska Teixeira.

“Havia uma pressão exercida sobre a área de segurança operacional para que toda documentação apresentada pelo escritório Teixeira Martins fosse agilizada. Como se a Anac não tivesse nada para fazer”, afirmou.

A ex-diretora acrescentou que o escritório de advocacia de Roberto Teixeira chegou a retirar uma ação na Justiça que contestava as exigências para que houvesse agilidade na votação sobre a transferência acionária.

Bode expiatório

A ex-diretora da Anac disse que foi transformada em "bode expiatório" para mascarar problemas no sistema aéreo brasileiro.

"Fui transformada em bode expiatório para blindar problemas gravíssimos que existiam no sistema", disse, ressaltando que estava refutando qualquer tentativa de reavivar os momentos em que, segundo ela, teria sido responsabilizada pela crise.

Na audiência pública, a ex-diretora disse que o governo arquitetou a saída da diretoria da agência reguladora. "Demorei a compreender as verdadeiras razões que levaram o governo a arquitetar a renúncia de todos os diretores da Anac. Primeiro tentaram me convencer que seria uma trama da Aeronáutica. Creio que não é verdade", declarou Denise, ressaltando que sempre teve relacionamento respeitoso com a Aeronáutica. Ela fez um elogio público ao comandante da Aeronáutica, Juniti Saito.

A ex-diretora também afirmou que demorou nove meses para tomar a decisão de falar sobre o caso. E faz várias menções aos familiares. "Gestei nove meses a decisão de falar e me preparei para trazer à tona as informações sobre o caso VarigLog", afirmou, ressaltando que acompanhou, durante esse período, problemas de saúde dos pais.

Dossiê falso

Em sua explanação inicial, Denise Abreu refutou as acusações de que teria contas no exterior. Disse que é falso o dossiê que teria sido elaborado em agosto de 2007 e chegou à casa da mãe dela em novembro, dois meses e meio após a renúncia dela.

A ex-diretora confirmou ter procurado parlamentares para relatar o caso. "Sempre estive decidida a falar sobre o tumulto do caso VarigLog. Procurei sim o senadores Sérgio Guerra e Tasso Jereissati. Esse dossiê era falso, relatava a existência de contas bancárias no Uruguai com remessa de dinheiro a Luxemburgo e a existência de dois cartões de crédito. Jamais tive essas contas nem esses cartões".

Fonte: G1 - Foto: Reprodução

Dono do Google paga US$ 5 milhões por reserva em vôo espacial

Sergey Brin diz acreditar na exploração das fronteiras do espaço.

Valor será creditado do custo do vôo, que pode ultrapassar os US$ 35 milhões.

Sergey Brin, na foto, fundou o Google junto com Larry Page

O co-fundador do Google Sergey Brin quer viajar para o espaço e pagou US$ 5 milhões para reservar um lugar no futuro vôo espacial orbital com a Space Adventures, afirmou a empresa de turismo espacial nesta quarta-feira (11).

A companhia afirmou que está criando Círculo de Exploradores de Missão Orbital (Orbital Mission Explorers Circle) formado por membros que irão contribuir cada um com US$ 5 milhões para pagar pelo lançamento da primeira missão privada da empresa para a Estação Espacial Internacional.

O valor será creditado ao custo do vôo espacial futuro, que pode custar US$ 35 milhões ou mais, segundo o presidente-executivo da Space Adventures, Eric Anderson. O pagamento dá aos membros a prioridade de lugar na missão.

"Acredito muito no desenvolvimento comercial e de exploração da fronteira espacial e estou indo atrás da possibilidade de chegar ao espaço", afirmou Brin em comunicado.

Anteriormente, a Space Adventures comprou assentos das missões russas para a Estação Espacial Internacional para seus clientes, mas Anderson afirmou que irá agora construir seu próprio foguete para missões inteiramente privadas que podem começar por volta de 2011.

Fonte: Reuters - Foto: Divulgação

Ultraleve cai na República TCheca

Um Ultraleve com dois ocupantes caiu na terça-feira (10), por volta das 18 horas (hora local) perto do aeroporto em Oldrichov, próximo a Tachov, Distrito de Plzen, na República Tcheca.

O Ultraleve - com um homem e uma mulher a bordo - caiu dentro de uma floresta. No local, bombeiros e um helicóptero afetuaram os serviços de emergência. Enquanto a mulher conseguia andar com apenas ferimentos leves, o homem apresentava ferimentos mais sérios.

Para o local do acidente foram imediatamente enviados um helicóptero de combate a incêndio e profissionais de resgate da unidade de Tachova. O acidente ocorreu no noroeste do aeroporto Lesíku Oldřichov. O piloto foi transportado para o hospital por via aérea ", disse o porta-voz dos bombeiros da região, Ladislav Marešová Pilsen.

Fontes: tn.nova.cz / ASN - Foto: tn.cz

Choque aéreo em Portugal faz três feridos

Alpiarça. Um dos aviões conseguiu aterrar em segurança

Agricultores dizem ter visto aviões a fazer acrobacias no ar

Um choque entre dois aviões ligeiros provocou três feridos na terça-feira (10) numa herdade (fazenda, quinta) localizada na lezíria (terra baixa e alagadiça) a seis quilómetros da vila de Alpiarça, no Distrito de Santarém. O acidente deu-se cerca as 18.46 e resultou no despenhamento num campo lavrado de um dos aparelhos, onde viajavam os três feridos, enquanto a outra aeronave conseguiu fazer uma aterragem de emergência a cerca de um quilómetro, escapando ilesos os seus dois tripulantes.

Os três feridos ligeiros são o piloto do avião que se despenhou, José João Sardinheiro, de 47 anos de idade, o seu filho, ainda criança, e um outro homem. Os três foram recolhidos pelos bombeiros perto das casas da herdade do Mouchão do Inglês, a cerca de uma centena de metros do avião que se incendiou e ficou transformado num monte de cinzas.

"Quando chegámos ao local e vimos o estado do avião, pensámos que não iriamos encontrar sobreviventes", disse ao DN um dos bombeiros que primeiro chegou ao local. Os voluntários ficaram espantados quando viram os três tripulantes do aparelho, que conseguiram afastar-se do avião em chamas pelo próprio pé.

Localização da Vila de Alpiarça, no Distrito de Santarém

Segundo o coordenador distrital de Santarém do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil Joaquim Chambel, a aeronave, que transportava as três pessoas que ficaram feridas, ficou "totalmente destruída" e provocou um pequeno incêndio que foi rapidamente extinto pelos bombeiros de Alpiarça, Almeirim e Chamusca.

Elementos do aeródromo de Santarém chegaram rapidamente ao local e também eles deram conta da sua satisfação pelo facto de todos os tripulantes terem escapado com ferimentos ligeiros. "Foi só chapa batida", comentou um dos elementos do aeródromo, também ele piloto, e que sublinhou ao DN que "José João Sardinheiro é um piloto muito experiente, e isto são acidentes que acontecem, mas com muito menos frequência do que com os nossos automóveis".

O avião levantou voo do aeródromo de Santarém, localizado na outra margem do rio Tejo, a 12 quilómetros do local do acidente. O outro avião envolvido no acidente pertence a um piloto de um aeródromo do norte do País. Esta aeronave aterrou em segurança num campo a cerca de um quilómetro de distância, nesta planície também pertencente à Herdade do Mochão do Inglês, estando os dois elementos em segurança, mas em "estado de choque".

Joaquim Chambel garantiu que não são ainda conhecidas as causas do acidente, mas o DN soube no local que alguns trabalhadores agrícolas foram testemunhas do acidente e disseram aos bombeiros ter visto os dois aviões a fazer acrobacias, ao passarem uma pela outra chocaram no ar.

Os feridos receberam assistência médica no local da equipa da Viatura Médica de Emergência e Reanimação do Hospital de Santarém.

Fonte: Diário de Notícias (Portugal) - Foto: João Baptista (DN) - Mapa: '''Rei-artur''' (Wikipédia) - Obs: Matéria editada e complementada pelo Autor